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Dadaísmo

A “antiarte”
Introdução:

Origem:
O dadaísmo tem origem na palavra dada que foi acidentalmente
descoberta por Hugo Ball e por Tristan Tzara num dicionário
alemão-francês. Dada tem um significado numa linguagem
infantil de “cavalo de madeira”. Este nome foi escolhido pois não
fazia sentido tal como a arte que perdeu o seu sentido graças á
irracionalidade da guerra.

Principais representantes:
-Marcel Duchamp
-Tristan Tzara
-Hugo Ball
-Man Ray

Man Ray:
Emanuel Radnitzky foi um pintor nascido a 27 de agosto de 1890
nos Estados Unidos da América na cidade de Filadélfia. Man Ray
foi uma importante figura do dadaísmo em Nova York e mais
tarde do surrealismo em Paris.
Man Ray conheceu Marcel Duchamp em 1915 e fundaram um
grupo dadá em Nova York e em 1921 Man Ray entrou em
contacto com o surrealismo. Trabalhou como fotografo para
poder financiar as suas pinturas e desenvolveu a radiografia ou
fotograma em que criava imagens abstratas sem um uso de
camara, mas com a exposição à luz de objetos previamente
dispersos sobre o papel fotográfico. Man Ray morreu em
Novembro de 1976
O objeto indestrutível:
Originalmente chamado objeto da destruição, foi criado ente
1922-1923 pois Man Ray tinha um metrónomo que ativava
sempre que começava a pintar e dependendo da velocidade do
metrónomo era a velocidade com que ele pintava e se o
metrónomo parasse ele sabia que já estava a pintar durante
demasiado tempo. Sempre que Man Ray se repetia ou não
gostava da sua pintura ele destruía um metrónomo.
Man Ray achou que um pintor necessita de uma audiência então
com um clipe prendeu uma fota de um olho ao braço do
metrónomo assim dava a ilusão que estava a ser observado. Man
Ray disse que um dia não aceitou o veredicto do metrónomo e
continuou a pintar, ele já não aguentava o silêncio enquanto
pintava então como o objeto tinha o nome de objeto de
destruição Man Ray destrui-o.
Em 1933 Man Ray decidiu recriar o objeto, com o nome de
objeto para ser destruído, como em 1932 Man Ray tinha sido
deixado pela sua amante de 3 anos a modelo Lee Miller, então
enquanto recriava a obra foi utilizado uma foto do olho de Lee
Miller, esta nova versão do objeto foi publicada em forma de
desenho e com este veio uma frase que revelava a sua dor.
Quando Man Ray fugiu de Paris graças á invasão da Alemanha
em 1940 o objeto para ser destruído foi perdido e em 1945 Man
Ray recriou o objeto para a exibição na galeria de Julien Levy em
Nova York desta vez foi chamado de objeto perdido ou “Lost
object”, mas acidentalmente expuseram-no com o nome de
“Last Object” ou o último objeto. Man Ray escreveu que o seu
maior desejo é que enquanto o último objeto estava ativado
pegava num martelo e com uma só batida destruía-o.
Em 1958 Man Ray decidiu refazer o objeto mais uma vez desta
vez dando-lhe o título de objeto indestrutível.
Em 1965 Man Ray colaborou com o artista Francês Daniel Spoerri
e fizeram uma edição com 100 réplicas do objeto indestrutível
que foram distribuídos por todo o mundo.
Em 1970 Man Ray autorizou a criação de uma edição com 40
esculturas em que olho de Miller foi substituído com uma
imagem dupla de um olho que quando o braço do metrónomo
causa a impressão de que o olho pisca.
Foram feitos mais 100 objetos por Mario Amaya com o propósito
de serem exibidos no cento cultural de Nova York em 1974.

Eu escolhi esta obra pois enquanto estudava várias obras do


dadaísmo deparei-me com Man Ray e o objeto indestrutível e a
sua origem e história captaram o meu interesse

O porquê de este objeto pode ser considerado:


Esta obra é considerada arte pois esta é uma expressão pois para
uma obra ser considerada expressão não basta olhar para o
exterior mas temos de olhar para o interior e sentir o objeto,
com este objeto Man Ray representa a sua dor a dor que sentiu
quando foi deixado pela sua ex-amante de 3 anos e utilizou uma
foto do olho de Lee Miller neste objeto, e representa também a
sua tristeza e a sua saudade e por esta razão e pelo apego á sua
ex-amante Man Ray refez a mesma obra várias vezes
ironicamente esta obra ere um metrónomo e sempre que ele se
repetia um metrónomo era destruído por ele mas este era
especial pois relembrava-o de Lee Miller, e sabendo isto nós
também sentimos uma certa tristeza e sentimos também um
fragmento da sua dor.

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