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DADAÍSMO

Alunas: Isabelle Nogueira Nº 27


Lo-Ruama Rodrigues Nº 32
DADAÍSMO:
• O nome do movimento deriva de um termo inglês infantil:
dadá (brinquedo, cavalo de pau).
• O movimento do dadaísmo formou-se em 1916, em Zurique
no café (Cabaret Voltaire), por jovens franceses e alemães.
O movimento então se inicia como uma negação ao
envolvimento com a guerra.
• Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem,
o caos.
• Possuía como característica principal a ruptura com as
formas de arte tradicionais.
• O fim do movimento foi por volta de 1921.
CARACTERÍSTICAS:
• Elementos mecânicos;
• Desejo de romper o limite entre as varias modalidades
artísticas;
• Irreverência artística;
• Protesto contra a loucura da guerra, o capitalismo e o
consumismo;
• Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
• Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano,
sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.) na
composição das obras de artes plásticas;
• Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação
aos acontecimentos políticos do mundo.
PINTURA
• A pintura dadaísta foi um dos grandes
mistérios da história da arte do século XX.
• Não hesitaram em anular as formas, técnicas
e temas da pintura, tal como tinham sido
entendidos até aquele momento.
• Representavam artefatos de aparência mais
poética do que mecânica.
• Os títulos escolhidos jamais tinham qualquer
relação com o objeto central do quadro.
• Os pintores expressavam sua repulsa em
relação à sociedade, que com a mecanização
estava causando a destruição do mundo.
• Tratava-se da reunião de materiais
aparentemente escolhidos ao acaso, nos
quais sempre se podiam ler textos
elaborados com recortes de jornais de
diferente feição gráfica.
ESCULTURA
• A escultura dadaísta nasceu sob a
influência de um forte espírito
iconoclasta.
• os dadaístas se dedicaram por completo
à experimentação, improvisação e
desordem.
• Os ready mades de Marcel Duchamp
não pretendiam outra coisa que não de
sacralizar os conceitos de arte e artista,
expondo objetos do dia-a-dia como
esculturas.
• Apareceram também, como na pintura,
os primeiros antimecanismos, máquinas
construídas com os elementos mais
estapafúrdios e com o único objetivo de
serem expostas para desconcertar e
provocar o público.
ARQUITETURA
• Tendência artística antiburguesa.
• As construções dadaístas
contavam com uma subversão
radical à cultura tradicional.
• A arquitetura do dadaísmo é
bastante peculiar e assimila
elementos futurísticos, com grande
efeito visual.
• Algumas obras arquitetônicas que
se enquadram nesse movimento
são os Lofts Reversíveis de Mitaka,
em Tóquio, no Japão; o Hotel
Marquês de Riscal em El Ciego, na
Espanha; A Casa Dançante em
Praga, na República Tcheca; e o
Walt Disney Concert Hall em Los
Angeles, nos Estados Unidos.
FOTOGRAFIA E CINEMA
• Os dadaístas foram sem dúvida
os primeiros a incorporar o cinema
e a fotografia à sua expressão
plástica.
• Fizeram isso de uma maneira
totalmente experimental e guiados
por uma espontaneidade inata.
• Foi exatamente Man Ray o
inventor da conhecida técnica do
raio grama.
• Apesar de seu caráter totalmente
experimental, as obras assim
concebidas conseguiram se
manter no topo da modernidade
tempo suficiente para passar a
fazer parte dos anais da história
da fotografia e do cinema
PRINCIPAIS ARTISTAS:
Entre os principais artistas desse
movimento, podemos citar:
• Tristan Tzara: Escritor francês de
origem romena (1896-1963). É
considerado o principal articulador do
movimento estético revolucionário
Dadaísmo, que tem por objetivo
detonar os valores artísticos da cultura
ocidental da época. Nasce em
Moinesti, na Romênia, mas é educado
na França, onde começa a teorizar
sobre o dadaísmo ainda durante a I
Guerra Mundial.
PARA FAZER UM POEMA DADAÍSTA - Tristan Tzara

"Pegue um jornal.
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo que você deseja dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam
esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do
saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original de uma sensibilidade
graciosa, e ainda que incompreendido do público."
• François Picabia (1879-1953),
pintor e escritor francês.
Envolveu-se sucessivamente
com os principais movimentos
estéticos do início do século
XX, como cubismo, surrealismo
e dadaísmo. Colaborou com
Tristan Tzara na revista Dada.
Formas e cores tornaram-se a
seguir mais discretas, até que
por volta de 1916 o artista se
concentrou nos engenhos
mecânicos do dadaísmo, de
índole satírica. Depois de 1927,
abandonou a abstração pura
que praticara por anos e criou
pinturas baseadas na figura
humana, com a superposição
de formas lineares e
transparentes.
• Marcel Duchamp (1887-1968), pintor
e escultor francês. O
experimentalismo e a provocação o
conduziram a ideias radicais em arte,
antes do surgimento do grupo
Dadaísmo. Criou os ready-mades,
objetos escolhidos ao acaso, e que,
após leve intervenção e receberem
um título, adquiriam a condição de
objeto de arte.
• Max Ernest (1891-1976), pintor alemão, adepto do irracional e do onírico
e do inconsciente, esteve envolvido em outros movimentos artísticos,
criando técnicas em pintura e escultura. No Dadaímo contribuiu com
colagens e fotomontagens, composições que sugerem a múltipla
identidade dos objetos por ele escolhidos para tema. Inventou técnicas
como a decalcomania e o frottage, que consiste em aplicar uma folha de
papel sobre uma superfície rugosa, como a madeira de veios salientes, e
esfregar um lápis de cor ou grafita, de modo que o papel adquira o
aspecto da superfície posta debaixo dele. Como o artista não tinha
controle sobre o quadro que estava criando, o frottage também era
considerado um método que dava acesso ao inconsciente.
• Man Ray (1890-1976, americano.
Trancava-se horas a fio no
laboratório fotográfico para
pesquisar, reconstruir e testar
métodos em busca de
aperfeiçoamento. Tentando
enquadrar a fotografia na categoria
de arte, escreve, em 1937, o livro
Fotografia não é Arte? Fazia,
assim, uma provocação
tipicamente dadaísta à sociedade
da época.

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