Estudou na Universidade Harvard e no Magdalen College da Universidade Oxford, onde ele era aluno do Rupert Cross e Rhodes Scholar. Depois estudou na Harvard Law School e posteriormente actuo como assistente do renomado juiz Learned Hand da Corte de Apelo dos Estados Unidos. O juiz Hand mais tarde diria que Dworkin foi o melhor de seus estagiarios e Dworkin lembraria de Hand como um mentor que muito o influenciara. Trabalhando depois em Sullivan and Cromwell, um importante escritório de advocacia de New York, Dworkin trabalhou como professor de Direito da Universidade Yale, sendo titular da Catedra de teoria do direito Wesley N. Hohfeld. Em 1969, Dworkin foi indicado para a Cadeira de Teoria Geral do Direito em Oxford como sucessor de H.L.A. Hart e foi eleito companheiro em Oxford. Depois de se aposentar de Oxford, Dworkin assumiu a catedra Quain de Filosofia do direito em University College London, assumindo em seguida a catedra Bentham de Teoria do direito - uma posição que ele ainda mantem. Ele tambem e Frank Henry Sommer Professor de Direito em New York University School of Law e professor de Filosofia em Universidade de Nova Iorque (NYU), onde ele tern ensinado desde o final dos anos 1970. Obras de Ronald Dworkin Taking Rights Seriously (1977); A Matter of Principle; Law's Empire (1986); A Bill of Rights for Britain (1990); Life's Dominion (1993); Freedom's Law (1996); Sovereign Virtue: The Theory and Practice of Equality (2000); Justice in Robes (2006). 2
Resenha do livro Domínio da Vida
O livro Domínio da Vida aborda as duas questões mais discutidas da era moderna, o aborto e a eutanásia, de vários paradigmas diferentes: políticos, sociais, morais, filosóficos, jurídicos e ate mesmo pessoais. Traz argumentos de ambos os lados da questão, os que são contra e os que são a favor, e uma serie de questionamentos constitucionais, alem de exemplos de casos e suas respectivas decisões judiciais. Basicamente se alicerça na tradição jurídica dos Estados Unidos, melhor conhecida pelo autor, mas ao decorrer do livro percebe-se que os questionamentos e seus respectivos argumentos são os mesmos para praticamente toda a humanidade. O autor trabalha com questões fundamentais como: autonomia, interesses fundamentais, equidade, ética, legislação e outras mais pessoais como: o que o individuo pensa de si mesmo e da sociedade, e que valor atribui a própria vida e a seus direitos. Baseia-se na questão se o Estado tem o direito ou não de proibir o aborto e a eutanásia e quais os fundamentos para tanto. O livro não e uma tentativa de mudar a opinião de ninguém, mas, segundo o autor, e uma tentativa de elucidar questões aparentemente inconciliáveis e abrir espaço para uma discussão digna e proveitosa para ambos os lados. Observação: "se os argumentos do livro fossem bem fundados, poderiam permitir, ainda que sem expectativas exageradas, aumentar nossas esperanças de que os norte-americanos e os povos de outros países nos quais se preza a liberdade cheguem a uma solução colectiva para a controvérsia política, e que tal solução possa ser aceita com dignidade por todas as diferentes facções”.