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CONDENAÇÃO AFASTADA
A pretensão de ressarcimento pelo dano causado ao erário público não pode ser mantida se
é baseada em ato de improbidade no qual não se identifica a presença do elemento
subjetivo consistente no dolo. Sua ausência afasta a condenação e, consequentemente, a
obrigação de ressarcir os cofres públicos.
STJ
Com esse entendimento, a 1ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça deu provimento a recurso
especial para reformar acordão do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região que manteve o
dever de indenizar de réu funcionário da Caixa
Econômica Feeral que foi condenado por
improbidade, ainda que sem comprovação de dolo.
Portanto, não poderia ter sido condenado com base no artigo 9º, uma vez que a
jurisprudência das cortes superiores é pacífica ao determinar que a conduta dolosa é
indispensável à sua configuração.
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16/10/2020 ConJur - Sem dolo, ordem de ressarcimento por improbidade não subsiste
“No caso presente, o ressarcimento ao erário tem como causa de pedir a ocorrência de um
ato de improbidade administrativa, inocorrente na hipótese, à míngua do elemento
subjetivo”, concluiu o relator, ministro Gurgel de Faria. Ele destacou que nada impede que
a Caixa busque o ressarcimento pelas vias adequadas.
REsp 1.634.627
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