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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Atitudes com pacientes:...................................................................................................................4

Atitudes com crianças ou pacientes portadores de doenças mentais...............................................5

Atitudes com os familiares:.............................................................................................................5

OS PONTOS CHAVES DA MORALIDADE................................................................................6

Os princípios da ética médica..........................................................................................................7

Conclusão........................................................................................................................................8

Bibliografia......................................................................................................................................9

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Introdução
Moral pode-se definir como um conjunto de regras de conduta consideradas válidas,
estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo. A
moral tem por essência, criar comportamento humano regido por regras e valores morais, que se
encontram gravadas nas nossas consciências.

Moral ou moralidade é o sentido de conduta que diferencia intenções, decisões e acções entre
aquelas que são boas (ou justas) e más (ou erradas). Um código moral de conduta é um sistema
coerente de ditados morais (de acordo com uma filosofia, cultura ou religião).

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1. Atitudes positivas no diálogo com os seus colegas, outros

profissionais de saúde, pacientes ou crianças portadoras de


doenças mentais e familiares acompanhantes .

Atitudes entre colegas:

A convivência deve ser considerada como um bom período de treino para o comportamento a ter
com os colegas no ambiente de trabalho dos futuros técnicos de medicina. O objectivo comum de
alunos e professores é ter o maior número possível de estudantes. Graduados com bom
aproveitamento. Desde já é importante ter uma atitude de colaboração: por ex., compartilhar
apontamentos, ajudar a responder às dúvidas dos colegas, ajudar os que por doença ou outra
razão têm faltado as aulas.

Dar apoio psicológico em caso de problemas familiares ou sociais. Evitar desprezar os colegas se
o seu aproveitamento for fraco, evitar fazer julgamentos sobre assuntos privados.

Manter uma atitude positiva e aberta a nível de comunicação verbal e não-verbal (cumprimentar,
sorrir)

Estar disponível para ouvir os colegas caso alguém deseje comunicar ou partilhar alguma
angústia ou preocupação. O docente pode enriquecer a discussão de acordo com os seus
sentimentos e a sua experiência prática de convivência com os alunos.

Atitudes com os outros profissionais de saúde:

Atitudes de respeito param a instituição e as autoridades: pontualidade, cumprimento das


normas, resposta atempada aos pedidos, disciplina. O cumprimento das orientações deve ser
inteligente e crítico. O funcionário deve procurar a maneira melhor para cumprir, mas se achar
que a orientação não é correcta ou não adequada ao contexto de trabalho deve ter a coragem de
exprimir sinceramente as suas objecções e dúvidas.

É importante facilitar sempre o fluxo das informações. Por exemplo, o responsável das consultas
externas ou de uma enfermaria deve manter um contacto contínuo com o responsável da
farmácia para saber se há falta/ excesso de medicamentos em st forma a orientar a prescrição de
medicamentos de acordo com o caso e com os recursos medicamentosos existentes.

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Evitar formular crítica à pessoa que ocupou o cargo que actualmente ocupamos. Durante as
actividades de estágio, o aluno poderá observar diferentes comportamentos entre profissionais de
saúde, que nem sempre respondem aos critérios e exemplos citados.

Atitudes com pacientes:


Esta atitude torna-se ainda mais importante para os utentes de uma classe social mais humilde,
que têm dificuldade de acesso aos serviços de saúde, e que não falam Português. Aliás, estes
doentes, com maior vulnerabilidade (particularmente face ao risco de doenças como malária,
infecções respiratórias, tuberculose, diarreias e patologias relacionadas a défices nutricionais),
deveriam ser tratados com maior atenção.

Para o caso das parturientes, e pacientes nas clínicas de ITS e SIDA, os clínicos devem evitar
juízos sobre o comportamento sexual dos utentes.

É necessário ter tempo para ouvir as queixas dos pacientes (sintomas) e fazer pelo menos um
breve exame objectivo. A linguagem não-verbal é importante: por exemplo, falar com o doente
olhando nos seus olhos. Por outro lado, é necessário resistir às pressões que o doente pode fazer
de por exemplo receber antibióticos ou “muitos medicamentos”, quando não é necessário.

Muitas vezes há muitos doentes na bicha e não há tempo para um atendimento de boa qualidade,
outras vezes, a preocupação do clínico é de acabar o mais cedo possível, por exemplo antes de
meio-dia, esta atitude deve ser evitada.

Pedir dinheiro de forma ilegal (fora das normas do MISAU) ou presentes aos doentes é crime e
quando isso acontece o profissional de saúde deve ser denunciado e reprimido. Explicações aos
doentes. Qualquer doente em regime de internamento e consultas externas deve receber uma
explicação acerca do diagnóstico e das razões pelas quais o clínico prescreve determinadas
análises laboratoriais e/ou tratamentos /medicamentos em linguagem simples e clara que pode
compreender. É importante explicar bem a dosagem e os horários para a toma dos medicamentos
e pedir ao doente que repita (para avaliar o seu entendimento), caso verifique que o doente não
entendeu correctamente o procedimento, deve repeti-lo sem mostrar aborrecimento.

Caso o paciente tenha uma idade em que não consiga entender claramente as explicações, o TM
deve transmitir a informação aos pais ou acompanhantes.

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O técnico de medicina deverá demonstrar maior sensibilidade perante os doentes graves,
portadores de sintomatologias dolorosas e mortais. Deverá usar todos os recursos disponíveis
para aliviar a dor e dar apoio psicológico e emocional a estes doentes.

Atitudes com crianças ou pacientes portadores de doenças mentais


Crianças e pessoas com problemas mentais (seja por doença ou por idade avançada) são
extremamente vulneráveis e devem ser tratadas com maior cuidado. Frequentemente têm medo
do clínico e dificuldades em compreender o que clínico está a fazer e porquê. Por isso é
extremamente importante seguir as seguintes recomendações:

 Sempre falar com eles em tom de voz calma e amigável, e sempre demostrando
simpatia.
 Explicar sempre cada intervenção que pretender realizar em linguagem simples
 Falar com os pacientes e não apenas com acompanhantes
 Sempre quando possível permita que os acompanhantes permaneçam com eles
(principalmente se a técnica for invasiva ou dolorosa)

Atitudes com os familiares:


A maior parte dos familiares são mães acompanhantes. É importante que mães e filhos recebam
todos os cuidados disponíveis na US. Por exemplo, se trazem os seus filhos à consulta, devem
receber palestras de educação para saúde, consultas pré-natais ou de planeamento familiar
conforme o caso e a oportunidade. A criança será avaliada também em relação ao seu
crescimento e estado nutricional. Mãe e criança deverão receber tratamentos preventivos (e.g.
vacinações, vitamina A) de acordo com o calendário e as normas do MISAU.

Aos familiares de doentes graves e crianças, devem ser permitidos, dentro do possível e das
normas existentes, a ficarem ao lado de seus familiares internados nas enfermarias das Unidades
Sanitárias. Quando o doente encontra-se numa situação terminal e não há mais recursos médicos
eficazes para sua condição, é importante informar aos familiares, os quais poderão decidir se
levam o familiares e as suas tradições

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2. OS PONTOS CHAVES DA MORALIDADE
Moral pode-se definir como um conjunto de regras de conduta consideradas válidas,
estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo. A
moral tem por essência, criar comportamento humano regido por regras e valores morais, que se
encontram gravadas nas nossas consciências.

Moral ou moralidade é o sentido de conduta que diferencia intenções, decisões e acções entre
aquelas que são boas (ou justas) e más (ou erradas). Um código moral de conduta é um sistema
coerente de ditados morais (de acordo com uma filosofia, cultura ou religião).

A moralidade é adquirida pela educação, pela tradição e pelo quotidiano. Portanto, a moral
regulamenta as relações mútuas entre os indivíduos e entre estes e a comunidade. A moral ao ser
adoptada manifesta-se naturalmente nos indivíduos, através de atitudes que estão subjacentes aos
valores.

Os pontos chaves são: Individuais/Pessoais atitudes positivais no diálogo com os seus colegas,
outros profissionais de saúde, pacientes e familiares.

Atitudes com os familiares, a maior parte dos familiares são mães acompanhantes. É importante
que mães e filhos recebam todos os cuidados disponíveis na US.

Atitude com pacientes esta atitude torna-se ainda mais importante para os utentes de uma classe
social mais humilde, que têm dificuldade de acesso aos serviços de saúde, e que não falam
Português.

Atitudes com os outros profissionais de saúde atitudes de respeito param a instituição e as


autoridades: pontualidade, cumprimento das normas, resposta atempada aos pedidos, disciplina.
Atitude entre colegas a convivência deve ser considerada como um bom período de treino para o
comportamento a ter com os colegas no ambiente de trabalho dos futuros técnicos de medicina

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3. Os princípios da ética médica
No período histórico actual, seis princípios são geralmente considerados fundamentais na ética
médica:

Autonomia (direito do doente a decidir sobre si), o que significa, para o profissional de saúde,
respeitar o juízo do doente em relação às decisões sobre a sua saúde (mesmo se o profissional de
saúde não concordar com a decisão do paciente)

Beneficência, significa que o profissional de saúde, deve fazer sempre o seu melhor para a
saúde do doente. Esse princípio deu origem a normas exigindo que os riscos duma intervenção
médica sejam razoáveis à luz dos benefícios esperados. Segundo este princípio, as acções dos
profissionais da saúde devem ser de acordo com melhor interesse do paciente (de acordo com
este princípio, o valor supremo é a saúde do doente).

Não maleficência, significa evitar provocar danos ao doente, mesmo se as intenções forem
boas, por exemplo através dos efeitos indesejados dos medicamentos usados.

Justiça (equidade), implica procurar que todos os indivíduos tenham o mesmo acesso aos
cuidados de saúde, de acordo com as necessidades para as condições de saúde que apresentam. O
que significa que indivíduos mais vulneráveis devem ter um acesso privilegiado.

Dignidade, significa que o profissional de saúde, deve tratar os doentes com respeito e evitar
práticas que possam ser percebidas como humilhantes. A sua privacidade deve ser respeitada
perante outros utentes dos serviços de saúde (segredo profissional). O profissional de saúde
deve-se abster de qualquer juízo perante a conduta moral passada ou presente do doente, que
tenha prejudicado a sua própria saúde.

Veracidade (honestidade), significa que o profissional de saúde deve ser sincero com os
doentes, ao explicá-los sobre a doença que têm bem como sobre o tratamento necessário. O
doente deve ser informado sobre o seu estado de saúde, a gravidade da sua doença, a eficácia dos
medicamentos prescritos e os seus potenciais efeitos colaterais.

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Conclusão
Chegando ao fim deste trabalho conclui No período histórico actual, seis princípios são
geralmente considerados fundamentais na ética médica: Autonomia Beneficência, Não
Maleficência, Justiça, Dignidade, Veracidade.

Autonomia (direito do doente a decidir sobre si), o que significa, para o profissional de saúde,
respeitar o juízo do doente em relação às decisões sobre a sua saúde (mesmo se o profissional de
saúde não concordar com a decisão do paciente)

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Bibliografia
Landmann, J. (1985) Ética Médica sem Máscaras. Ed. Guanabara, p. 26-27.

Cruz, S. Jus Derectum (directum), Coimbra, 1971, apud Ferraz Jr., Tercio Sampaio, "Introdução
ao Estudo do Direito", Atlas, 1988.

David, R. Os Grandes Sistemas do Direito Contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 2a. Ed.
1993.

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INSTITUTO POLITÉCNICO BOA ESPERANÇA DE NAMPULA

Disciplina: Ética e Deontologia profissional

Exercícios

Docente:

Faruki Jamal

Discente:

Estanislão Celestino Estanislão Nº8

Turma: TMG6

Nampula, Maio de 2020


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