NÁGILA MARIA LABELLA TELLES TÉCIO ARAÚJO DOS SANTOS DISCIPLINA: PSICODIAGNÓSTICO 5º TERMO NOTURNO PROFª: GABRIELA CAMPOS MEMORIAL AULA 12 CAPÍTULOS: 12 E 13 INTEGRAÇÃO DOS DADOS COLETADOS, DIAGNÓSTICO E DEVOLUTIVA A aula de hoje veio nos despontar a prática da avaliação psicológica a partir de uma abordagem multimétodo que pode ser utilizada várias fontes e pode ser utilizada a um contexto clínico. A professora se preocupou em evidenciar o cuidado em reproduzir e integrar dados coletados no momento do processo de avaliação onde pode ser revelada uma indicação de aspecto dos dados nos documentos psicológicos em especial no laudo ou relatório psicológico realçando aspectos de sua estrutura e redação. Na aula de hoje falamos um pouco sobre a descrição da demanda, levantamento da história clínica, procedimentos, análise, conclusão e indicações terapêuticas, assim sendo vou falar um pouco de cada uma delas. Descrição da Demanda Para explanar a demanda é preciso que o psicólogo motive determinadas linhas de busca (investigação), no entanto essas buscas dependem de como foi laborado o levantamento da história do paciente. Na maior parte das vezes em uma única vez da sessão não é satisfatório para o levantamento pleno de todos os dados coletados, sugere- se que o psicólogo destine duas ou três sessões para as entrevistas iniciais. É importante que o psicólogo possa se respaldar no conhecimento científico e se qualificar sempre. Levantamentos da história clínica No momento do levantamento da história clínica de um paciente, é comum o psicólogo aproveitar roteiros repassados por seus docentes de graduação e com o passar do tempo, tendo certeza do que está fazendo ele poderá conter ou eliminar questões precisas na ocasião. É de se ressaltar também no registro da queixa, o psicólogo se preocupar em ver, em chamar as pessoas que perpetram na convivência do paciente, como por exemplo: pais, avós, entrar em contato com o setor escolar e de saúde se for o caso. Sendo capaz até mesmo de dinâmicar com álbuns, reforçando até mesmo uma visão mais ampla do caso. Procedimentos Depois da identificação e a descrição da demanda vem o item procedimentos em que precisam ser expostos os recursos e os instrumentos, técnicas usadas para coletar os dados, números de sessões, pessoas ouvidas, e neste sentido sempre se baseando em um referencial para que tenha certificação do (CRP). Análise A sessão de análise é um laudo psicológico e precisa ser relatado, de maneira objetiva, clara e precisa, fundamentando-se em teorias. Possui vários termos de acordo com as especialidades como a professora Gabi nos mostrou em seu slide: Análise Cognitiva, Neuropsicológica, Análise Motora, Análise Social e Análise do Comportamento, como a pessoa age no mundo como ela se comporta. Conclusão / Indicações Terapêuticas Depois que se fez toda a avaliação do paciente do processo psicodiagnóstico, o psicólogo necessita continuamente ressaltar que as conclusões necessitam permanecer incluídas à demanda inicial apresentada pelo paciente, com base teórica e não somente no conhecimento profissional. É de se ressaltar também que depois a conclusão há a vinheta de sugestões terapêuticas, onde menciona-se a relevância de proporcionar sugestões e projetos de intervenção que aprimorem a complexidade das variáveis abarcadas no caso relatado no texto. Ao término da aula 12 assistimos a um vídeo “A fúria de uma criança” e a professora nos permitiu a responder a três questões relacionadas ao tema da aula presente. E baseado no vídeo assistido ela nos colocou que somente se deve colocar informações relevantes e necessárias no documento final e que também só se pode apresentar diagnostico nosológico se for necessário a demanda (usar código internacional de doença) CFP 007/2003. Devolução das informações do psicodiagnóstico No período da devolução das informações é importante para o processo psicodiagnóstico, engloba basicamente todos os períodos vivenciados durante as fases antecedentes, agregando-os, disseminando um fechamento e abrindo portas para novos direcionamentos (des-fechar) quando se faz o encerramento, se abre para um novo para um outro, sendo capaz de especificar percursos que motivem as transformações nas vidas dos envolvidos. A intenção preferencial do psicodiagnóstico não é tão-somente descobrir um quadro nosológico exposto na pessoa em que está sendo avaliado, porém sim observar a percepção cautelosa do seu modo geral, aceitar e conhecer suas forças, os acontecimentos e os conhecimentos. É relevante leva em conta a história, a conduta da pessoa em que está sendo avaliado situando-o a partir da dinâmica familiar, econômica, cultural, institucional e social em que o avaliado está interposto, envolvendo uma avaliação abrangente da realidade. A ideia não é eliminar o diagnóstico clássico, mas reconhecer suas limitações para descrever as forças psicodinâmicas responsáveis pela psicopatologia do indivíduo, ao invés de buscar sintomas para enquadrar o avaliando em uma síndrome, busca a compreensão e a descrição dinâmica da personalidade, os indicadores não servem para rotular, mas para guiar o indivíduo e o profissional. A devolução das informações vem caracterizar como uma fonte de informação verbal, especificada e dosificada, em meio o psicólogo e a pessoa que está sendo avaliada, seus pais e outros envolvidos, acerca dos dados alcançados no psicodiagnóstico. A devolução das informações do psicodiagnóstico carece indicar opções com base na abrangência psicodinâmica, ancorada no ponto de vista sociofamiliar, cultural e econômica dos seus avaliando, as sugestões terapêuticas devem referenciar locais pertos e recursos financeiros acessíveis, se o psicólogo perceber que a pessoa não tem condições sempre ter um contato ao seu dispor como: clínica escola, uma rede de apoio para que possa indicar e/ou encaminhar. Ao término desta aula 13 a professora Gabi nos passou um vídeo “Normalidade” e nos passou a seguinte pergunta: “O que o conceito de normalidade tem a ver com o psicodiagnóstico”?