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CYPECAD

versão 2002
Tradução e Adaptação: Top – Informática, Lda.
II CYPECAD

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© CYPE Ingenieros, S.A. - 2002


1ª Edição (Julho)

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CYPECAD III

Índice geral

Índice geral ..................................................................III 2.3.1.3. Editar Plantas.........................................28


Apresentação ........................................................... XIII 2.3.1.4. Editar Grupos.........................................28
2.3.1.5. Unir Grupos ...........................................28
CYPECAD Manual do utilizador............................. 15
2.3.1.6. Dividir Grupo..........................................28
1. Conceitos prévios ............................................... 17
2.3.2. Pilares, paredes e arranques .......................28
1.1. Esquema de introdução e resolução de
2.3.2.1. Novo Pilar...............................................28
estruturas................................................................... 17
2.3.2.2. Nova Parede ..........................................30
1.2. Janela principal do programa ............................ 18
2.3.2.3. Novo Arranque.......................................31
2. Tarefa Entrada de Pilares ................................... 19
2.3.2.4. Editar......................................................31
2.1. Menu Ficheiro, Geral, Zoom e Ajuda ................. 19
2.3.2.5. Mover .....................................................32
2.1.1. Importar........................................................ 19
2.3.2.6. Apagar....................................................32
2.1.1.1. Obras antigas........................................ 19
2.3.2.7. Deslocar .................................................32
2.1.1.2. Obra antiga fundação ........................... 20
2.3.2.8. Ajustar ....................................................32
2.1.1.3. Importação ficheiro ASCII ..................... 20
2.3.2.9. Copiar Pilar ............................................32
2.2. Menu Obra.......................................................... 20
2.3.2.10. Procurar Pilar/Parede ..........................32
2.2.1. Dados gerais................................................ 20
2.3.2.11. Alterar Referência ................................32
2.2.2. Tabelas de armadura e opções de
2.3.2.12. Modificar Ângulo..................................32
cálculo.................................................................... 22
2.3.2.13. Modificar Início e Fim...........................33
2.2.2.1. Tabelas de Armadura............................ 23
2.3.2.14. Vinculação Exterior, Coeficientes
2.2.2.2. Opções de Cálculo ............................... 25
de Encastramento e de Encurvadura ................33
2.2.3. Importar/Exportar......................................... 26
2.3.2.15. Cargas Horizontais ..............................33
2.3. Menu Introdução ................................................ 27
2.3.2.16. Cargas na Cabeça de Pilar..................33
2.3.1. Plantas e Grupos ......................................... 27
2.3.2.17. Dimensionar.........................................33
2.3.1.1. Novas Plantas ....................................... 27
2.3.3. Contornos.....................................................34
2.3.1.2. Apagar Plantas ...................................... 27
2.3.4. Linhas de Referência....................................35
IV CYPECAD

2.3.4.1. Introduzir linha horizontal/vertical ......... 35 3.2.3.7. Coeficientes de fluência - flecha


activa ...................................................................40
2.3.4.2. Alterar Linha .......................................... 36
3.2.3.8. Coeficientes de fluência de flecha
2.3.4.3. Mover Linha ........................................... 36
total a prazo infinito.............................................40
2.3.4.4. Apagar Linha ......................................... 36
3.2.3.9. Opções para vigas metálicas ................40
2.4. Menu Vistas/Cotas.............................................. 36
3.2.3.10. Limites de flecha em vigas ..................40
2.4.1. Modificar Cotas ............................................ 36
3.2.3.11. Verificação à fendilhação.....................41
2.4.2. Cotas Visíveis ............................................... 36
3.2.4. Opções de lajes............................................41

3. Tarefa Entrada de Vigas ......................................37 3.2.4.1. Quantidades mínimas de armadura


negativa de lajes alveoladas...............................41
3.1. Menus Ficheiro, Geral, Zoom e Ajuda ............... 37
3.2.4.2. Armadura em lajes habituais .................41
3.2. Menu Obra .......................................................... 37
3.2.4.3. Quantidades mínimas de armadura
3.2.1. Dados gerais ................................................ 37 negativa de lajes alveoladas...............................41
3.2.2. Opções gerais.............................................. 38 3.2.4.4. Armaduras usuais em lajes
3.2.2.1. Opções gerais de desenho................... 38 alveoladas ...........................................................41

3.2.2.2. Coeficientes de redistribuição de 3.2.4.5. Momentos mínimos a cobrir com


momentos negativos.......................................... 38 armadura em lajes ..............................................41

3.2.2.3. Coeficientes redutores de rigidez à 3.2.4.6. Coeficiente redutor de rigidez à


torção.................................................................. 38 flexão em lajes de vigotas...................................41

3.2.3. Opções de vigas .......................................... 38 3.2.4.7. Coeficientes de fluência – flecha


activa da laje de vigotas .....................................41
3.2.3.1. Momentos Mínimos a cobrir com
armadura em vigas............................................. 38 3.2.4.8. Coeficientes de fluência de flecha
total a prazo infinito da laje de vigotas ...............41
3.2.3.2. Armaduras longitudinais de vigas......... 38
3.2.4.9. Coeficientes de fluência – flecha
3.2.3.3. Envolventes de esforço transverso....... 39 activa da laje alveolada.......................................42
3.2.3.4. Armadura de esforço transverso, 3.2.4.10. Coeficientes de fluência de flecha
pele e torção....................................................... 39 total a prazo infinito da laje alveolada ................42
3.2.3.5. Selecção de estribos............................. 40 3.2.4.11. Limites de flecha em vigotas ...............42
3.2.3.6. Consideração de armadura de 3.2.4.12. Limites de flecha em lajes
torção em vigas .................................................. 40 alveoladas ...........................................................42
CYPECAD V

3.2.4.13. Dimensionamento de vigotas 3.5.2. Introduzir muro .............................................52


JOIST.................................................................. 42
3.5.2.1. Impulsos de muros ................................53
3.3. Menu Grupos...................................................... 42
3.5.2.2. Sapatas de muros .................................55
3.3.1. Desníveis/Lajes inclinadas........................... 42
3.5.3. Ajustar...........................................................56
3.3.1.1. Horizontal .............................................. 42
3.5.4. Eliminar .........................................................56
3.3.1.2. Inclinado................................................ 43
3.5.5. Prolongar vigas ............................................57
3.3.2. Corte do edifício........................................... 44
3.5.6. Atribuir vigas.................................................57
3.3.2.1. Acrescentar corte .................................. 45
3.5.7. Editar.............................................................57
3.3.2.2. Apagar corte.......................................... 45
3.5.8. Deslocar........................................................57
3.3.2.3. Editar corte ............................................ 45
3.5.9. Informação....................................................58
3.3.3. Copiar de outro grupo ................................. 45
3.5.10. Articular/Desconectar .................................58
3.3.4. Recarregar grupo......................................... 45
3.5.11. Consolas curtas..........................................58
3.3.5. Consultar cotas das plantas ........................ 45
3.5.11.1. Introduzir/editar consolas curtas .........59
3.3.6. Referências .................................................. 45
3.5.11.2. Apagar consolas curtas.......................60
3.3.7. Secções ....................................................... 46
3.5.11.3. Informação de consolas curtas ...........60
3.3.9. Vista 3D Grupo............................................. 47
3.5.12. Momentos mínimos....................................60
3.3.10. Vista 3D Edifício ......................................... 47
3.5.13. Dividir viga ..................................................60
3.3.11. Informação de Superfície de Grupo.......... 47
3.5.14. Encastramento ...........................................61
3.3.12. Contornos .................................................. 48
3.5.15. Transições ..................................................61
3.4. Menu Cargas ...................................................... 48
3.5.16. Pórticos.......................................................61
3.4.1. Cargas.......................................................... 48
3.5.16.1. Gerar pórticos ......................................61
3.4.2. Cargas em Grupos ...................................... 49
3.5.16.2. Ver pórticos..........................................61
3.4.3. Visíveis (cargas)........................................... 49
3.5.16.3. Unir dois pórticos.................................61
3.5. Menu Vigas/Muros ............................................. 49
3.5.16.4. Dividir um pórtico.................................62
3.5.1. Introduzir viga .............................................. 49
3.5.16.5. Modificar nº de pórtico ........................62
3.5.1.1. Selecção................................................ 49
3.5.16.6. Igualar pórticos ....................................62
3.5.1.2. Introdução ............................................. 51
3.5.17. Vigas inclinadas..........................................62
VI CYPECAD

3.5.18. Fazer viga comum ..................................... 64 3.6.2.2. Gerar zonas maciças .............................76
3.6. Menu Lajes.......................................................... 64 3.6.2.3. Introduzir zonas maciças.......................76
3.6.1. Gestão Lajes ................................................ 64 3.6.2.4. Mover cantos..........................................76
3.6.1.1. Abertura ................................................. 65 3.6.2.5. Eliminar um maciço ...............................76
3.6.1.2. Laje de Vigotas ...................................... 65 3.6.2.6. Eliminar maciços de uma laje................77
3.6.1.3. Entrada na viga ..................................... 69 3.6.2.7. Eliminar todos os maciços ....................77
3.6.1.4. Introduzir/Eliminar vigota dupla ............ 69 3.6.3. Armadura base .............................................77
3.6.1.5. Laje Maciça............................................ 69 3.6.4. Igualar armaduras ........................................77
3.6.1.6. Laje Fungiforme Aligeirada ................... 69 3.6.5. Armaduras pré-determinadas ......................79
3.6.1.7. Lajes Alveoladas.................................... 70 3.6.5.1. Introduzir armaduras pré-
determinadas ......................................................79
3.6.1.8. Laje de Fundação.................................. 71
3.6.5.2. Eliminar armaduras pré-
3.6.1.9. Introduzir Laje........................................ 72
determinadas ......................................................79
3.6.1.10. Modificar Ponto de Passagem ............ 72
3.6.5.3. Voltar a gerar varões..............................79
3.6.1.11. Modificar Disposição........................... 72
3.7. Menu Fundação ..................................................79
3.6.1.12. Dados de Laje ..................................... 72
3.7.1. Características principais dos
3.6.1.13. Copiar laje ........................................... 74 elementos de fundação..........................................80

3.6.1.14. Pormenorizar caixotões ...................... 75 3.7.2. Condições e actuações prévias ao


dimensionamento da fundação com sapatas
3.6.1.15. Momentos mínimos............................. 75 isoladas...................................................................80
3.6.1.16. Ambiente ............................................. 75 3.7.3. Placas de amarração....................................80
3.6.1.17. Coeficiente de encastramento ............ 75 3.7.3.1. Editar ......................................................81
3.6.1.18. Processo construtivo........................... 75 3.7.3.2. Gerar ......................................................81
3.6.1.19. Introduzir vigota dupla ........................ 75 3.7.3.3. Apagar....................................................81
3.6.1.20. Eliminar vigota dupla........................... 75 3.7.4. Elementos de fundação ...............................81
3.6.1.21. Rotular lajes......................................... 75 3.7.4.1. Nova sapata ...........................................81
3.6.2. Maciços de pilares ....................................... 76 3.7.4.2. Novo maciço de encabeçamento
3.6.2.1. Configuração de geração de de estacas ...........................................................82
maciços de pilares ............................................. 76 3.7.4.3. Editar ......................................................83
CYPECAD VII

3.7.4.4. Apagar ................................................... 83 3.8.9. Permitir introduzir armaduras em lajes


maciças e fungiformes aligeiradas sem
3.7.4.5. Rodar..................................................... 84
calcular ...................................................................89
3.7.4.6. Mover..................................................... 84
4. Tarefa Resultados ............................................... 90
3.7.4.7. Unir ........................................................ 84
4.1. Menus Arquivo, Geral, Zoom e Obra..................90
3.7.4.8. Igualar.................................................... 84
4.2. Menu Obra ..........................................................90
3.7.4.9. Informação ............................................ 85
4.3. Menu Grupos ......................................................91
3.7.5. Vigas de equilíbrio e lintéis.......................... 85
4.4. Menu Cargas.......................................................91
3.7.5.1. Introduzir viga........................................ 85
4.4.1. Cargas nos grupos.......................................91
3.7.5.2. Editar viga com cálculo......................... 86
4.4.2. Visíveis ..........................................................91
3.7.5.3. Apagar viga ........................................... 86
4.5. Menu Envolventes...............................................91
3.7.5.4. Equilibrar extremos ............................... 86
4.5.1. Envolventes de vigas....................................91
3.7.6. Gerar sapatas e vigas .................................. 86
4.5.2. Envolventes de vigotas ................................92
3.7.7. Dimensionar................................................. 87
4.5.3. Envolventes de lajes alveoladas ..................92
3.7.8. Erros de verificação ..................................... 87
4.5.4. Desenhar malha ...........................................92
3.7.9. Eliminar sobreposições ............................... 88
4.5.5. Desenhar quantidades .................................92
3.8. Menu Calcular .................................................... 88
4.5.6. Deslocamentos em nós ...............................92
3.8.1. Calcular obra (inclusivo fundação) ............. 88
4.5.7. Esforços em nós...........................................93
3.8.2. Calcular obra (sem dimensionar
fundação) ............................................................... 88 4.5.8. Deslocamentos máximos.............................93
3.8.3. Rearmar pórticos com alterações ............... 88 4.5.9. Levantamentos e tensões excessivas
em lajes de fundação .............................................93
3.8.4. Rearmar todos os pórticos .......................... 88
4.5.10. Esforços pilares e paredes.........................94
3.8.5. Rearmar pilares............................................ 88
4.5.10.1. Pilares ..................................................94
3.8.6. Verificar geometria do grupo actual ............ 89
4.5.10.2. Paredes................................................95
3.8.7. Verificar geometria do grupo actual e
superiores .............................................................. 89 4.5.11. Deslocamentos de pilares..........................96
3.8.8. Verificar geometria de todos os grupos...... 89 4.5.12. Máxima distorção de pilares ......................96
4.5.13. Modelo 3D ..................................................97
VIII CYPECAD

4.5.14. Esforços em muros.................................... 98 4.7.3.3. Rearmar consolas curtas .....................116


4.6. Menu Vigas ......................................................... 98 4.8. Menu Lajes de Vigotas......................................116
4.6.1. Erros de Vigas.............................................. 98 4.8.1. Ver vigotas ..................................................116
4.6.1.1. Relação de erros de Vigas .................... 99 4.8.2. Igualar vigotas ............................................117
4.6.1.2. Erros relativos a estribos..................... 101 4.8.3. Modificar posição .......................................117
4.6.1.3. Erros relativos a vigas de fundação.... 102 4.8.4. Erros de vigotas..........................................117
4.6.1.4. Erros relativos a armaduras em 4.8.5. Informação de vigotas ................................119
geral.................................................................. 103
4.8.6. Atribuir vigotas ............................................119
4.6.1.5. Erros relativos a armaduras de
4.8.7. Ver armaduras ............................................121
negativos .......................................................... 104
4.8.8. Igualar .........................................................121
4.6.1.6. Erros relativos a armaduras de
positivos............................................................ 105 4.8.9. Modificar armaduras...................................121
4.6.1.7. Outros erros......................................... 106 4.8.10. Ocultar armadura......................................122
4.6.2. Cores de erros ........................................... 107 4.8.11. Introduzir armaduras ................................122
4.6.3. Informação ................................................. 107 4.8.12. Armadura actual .......................................122
4.7. Menu Armaduras .............................................. 107 4.8.13. Apagar armaduras....................................123
4.7.1. Pilares......................................................... 107 4.8.14. Altera uma secção ....................................123
4.7.1.1. No caso de pilar de betão................... 108 4.8.15. Altera secções ..........................................123
4.7.1.2. Caso: pilar metálico............................. 109 4.8.16. Rotular armaduras ....................................123
4.7.1.3. Quadro de pilares................................ 109 4.8.17. Dados de laje............................................123
4.7.2. Vigas/muros ............................................... 110 4.9. Menu Lajes Maciças/Fungiformes
Aligeiradas................................................................123
4.7.2.1. Edição de armadura de vigas de
betão................................................................. 110 4.9.1. Ver armaduras ............................................123
4.7.2.2. Edição de vigas metálicas .................. 114 4.9.2. . Modificar armaduras.................................125
4.7.2.3. Armadura de muros de betão............. 114 4.9.2.1. Modificar diâmetro e separação..........125
4.7.3. Consolas curtas ......................................... 115 4.9.2.2. Mover armadura e texto.......................126
4.7.3.1. Comprovar consolas curtas ................ 115 4.9.2.3. Modificar agrupamento........................126
4.7.3.2. Editar consolas curtas......................... 115 4.9.2.4. Modificar banda de distribuição ..........126
CYPECAD IX

4.9.2.5. Desfazer conjunto ............................... 126 5. Tarefa Isovalores ............................................... 131


4.9.2.6. Modificar extremos.............................. 126 5.1. Hipóteses e plantas ..........................................132
4.9.2.7. Colocar armadura ............................... 126 5.1.1. Deslocamentos...........................................132
4.9.2.8. Apagar armadura ................................ 126 5.1.2. Esforços......................................................132
4.9.2.9. Modificar patilhas ................................ 126 5.1.3. Quantidades ...............................................132
4.9.2.10. Introduzir linhas de flexão ................. 127 5.2. Menus Arquivo, Geral, Zoom e Ajuda ..............132
4.9.2.11. Apagar linhas de flexão .................... 127 5.3. Menu Cargas.....................................................132
4.9.2.12. Armadura de punçoamento.............. 127 5.3.1. Cargas nos grupos.....................................132
4.9.3. Armadura base, igualar armaduras, 5.3.2. Visíveis ........................................................133
armaduras pré-determinadas, dados de laje
5.4. Menu Janela......................................................133
e rotular lajes........................................................ 127
4.9.4. Guardar cópia da armadura de todos 6. Listagens e Desenhos ....................................... 134
os grupos ............................................................. 128
6.1. Listagens da obra .............................................134
4.9.5. Recuperar cópia da armadura de todos
os grupos ............................................................. 128 6.2. Desenhos da obra ............................................138

4.9.6. Copiar armadura de outro grupo .............. 128 7. Aplicação de lajes inclinadas ........................... 140
4.10. Menu Lajes alveoladas................................... 128 7.1. Conceitos prévios .............................................140
4.10.1. Ver lajes.................................................... 128 7.2. Casos ................................................................140
4.10.2. Erros de lajes ........................................... 129 7.3. Processo de criação e introdução de uma
4.10.3. Informação de lajes ................................. 129 laje inclinada ............................................................142

4.10.4. Modificar lajes .......................................... 129 7.4. Outros aspectos a ter em conta .......................143

4.10.5. Modificar armaduras................................ 129 7.5. Exemplos ..........................................................143

4.10.6. Modificar diâmetros ................................. 130 8. Perguntas e Respostas ..................................... 151


4.10.7. Introduzir armaduras ............................... 130 8.1. Advertências......................................................151
4.10.8. Apagar armaduras ................................... 130 8.2. Ambientes .........................................................151
4.10.9. Mover armaduras..................................... 130 8.3. Cargas ...............................................................151
4.10.10. Dados de laje ......................................... 130 8.4. Fundação ..........................................................153
4.11. Menu Fundação ............................................. 130 8.5. Conselhos .........................................................154
X CYPECAD

8.6. Desníveis........................................................... 154 2.1. Planta de Implantação de Pilares .....................184


8.7. DXF ................................................................... 156 2.2. Planta de secção do alçado do edifício............184
8.8. Escadas ............................................................ 156 2.3. Tabela de pisos .................................................184
8.9. Generalidades .................................................. 157 2.4. Plantas de pisos ................................................185
8.10. Mensagens ..................................................... 157 2.5. Máscara DXF .....................................................185
8.11. Muros do tipo vinculação exterior .................. 158
3. Introdução de Dados .......................................... 186
8.12. Muros de alvenaria ......................................... 159
3.1. Criação da obra.................................................186
8.13. Muros de cave ou betão................................. 159
3.2. Dados gerais .....................................................186
8.15. Opções de cálculo.......................................... 160
3.2.1. Norma e materiais ......................................186
8.16. Lajes................................................................ 161
3.2.2. Vento e sismo .............................................187
8.17. Pilares ............................................................. 161
3.2.3. Conjunto de cargas especiais....................187
8.18. Lajes alveoladas ............................................. 164
3.2.4. Combinações..............................................188
8.19. Desenhos........................................................ 165
3.2.5. Coeficientes de encurvadura .....................188
8.20. Pórticos ........................................................... 167
3.3. Definição de plantas/grupos de plantas...........188
8.21. Lajes fungiformes aligeiradas e Lajes
3.4. Importação de máscaras DXF ..........................190
maciças (de laje ou de fundação)........................... 168
3.5. Introdução de pilares ........................................191
8.22. Sismo .............................................................. 172
3.6. Introdução do grupo 1. Primeira planta............196
8.23. Som................................................................. 173
3.6.1. Vigas ...........................................................196
8.24. Tabelas de armadura ..................................... 174
3.6.2. Lajes............................................................201
8.25. Lajes de vigotas pré-fabricadas ..................... 175
3.6.3. Cargas.........................................................203
8.26. Vento............................................................... 176
3.7. Introdução do grupo 2. Segunda e terceira
8.27. Vigas de betão................................................ 176
planta........................................................................205
8.28. Vigas metálicas............................................... 178
3.7.1. Vigas ...........................................................205
CYPECAD Exemplo prático.....................................181 3.7.2. Lajes............................................................208
3.7.3. Cargas.........................................................208
1. Introdução ...........................................................183
3.8. Introdução do grupo 3. Cobertura....................208
2. Organização de Dados........................................184
3.9. Introdução grupo 4. Cobertura superior...........209
CYPECAD XI

3.10. Introdução grupo 0. Fundação ...................... 209 5.3.2. Revisão de secções ...................................218
3.10.1. Sapatas .................................................... 209 5.4. Fundação ..........................................................219
3.10.2. Vigas Equilíbrio e lintéis........................... 211 5.4.1. Dimensionamento ......................................219
5.4.2. Revisão de erros.........................................220
4. Cálculo ................................................................ 213
5.4.3. Sobreposições de sapatas ........................220
5. Revisão de resultados ........................................ 214
5.4.4. Consulta de resultados ..............................221
5.1. Pilares ............................................................... 214
6. Modificações de armaduras ............................... 222
5.1.1. Deslocamentos (só com acções
horizontais) .......................................................... 214 6.1. Pilares................................................................222
5.1.2. Revisão de esforços .................................. 214 6.2. Vigas..................................................................223
5.1.3. Revisão de secções................................... 215 6.3 Lajes de vigotas .................................................225
5.2. Vigas ................................................................. 215 6.4. Fundação ..........................................................227
5.2.1. Revisão de esforços .................................. 215
7. Retoque de textos prévio à obtenção de
5.2.2. Revisão de secções................................... 217 desenhos................................................................. 230
5.3. Lajes de vigotas................................................ 218
8. Obtenção de desenhos e listagens.................... 231
5.3.1. Revisão de esforços .................................. 218
XII CYPECAD
CYPECAD XIII

Apresentação

CYPECAD é o software para o projecto de edifícios de betão armado e metálicos que permite a
análise espacial, dimensionamento de todos os elementos estruturais, edição das armaduras e secções e
obtenção dos desenhos de construção da estrutura.
Realiza o cálculo de estruturas tridimensionais formadas por pilares e lajes, incluindo a fundação, e o
dimensionamento automático dos elementos de betão armado e metálicos.
Com CYPECAD o utilizador tem na sua mão uma ferramenta precisa e eficaz para resolver todos os
aspectos relativos ao cálculo da sua estrutura de betão de qualquer tipo. Está adaptado às últimas normas
espanholas e de numerosos países.
Apresenta-se em duas versões:
1. Completa. Dispõe de todas as possibilidades do programa. Sem limitação alguma no número de
pilares, pisos, metros quadrados de lajes, etc.
2. Limitada. Podem-se calcular estruturas com um máximo de trinta pilares, quatro grupos ou tipos
de piso diferentes, cinco pisos no total e cem metros lineares de muros.
Com CYPECAD terá sempre o controle total do projecto. Sem riscos..
XIV CYPECAD
CYPECAD
Manual do utilizador
16 CYPECAD
Manual do utilizador 17

1. Conceitos prévios
1.1. Esquema de introdução e Pode organizar os dados como se indica neste manual
ou seguir o seu próprio método. O importante é ter
resolução de estruturas toda a informação descrita no manual, de uma forma
A organização prévia de dados é muito importante para ordenada e eficaz para si.
uma rápida e eficaz introdução da estrutura. No
• Dados gerais. Cria-se uma obra nova atribuindo-
exemplo prático do manual descreve-se uma forma de
lhe um nome; indica-se a norma a utilizar, os
organização de dados.

Fig. 1.1
18 CYPECAD

materiais que se vão utilizar e o tipo de controle de • Correcção de erros. Chegado este momento, terá
execução. de corrigir erros dos elementos resistentes, que
não impliquem alterações de armaduras.
• Definição de pisos. Aqui descrevem-se os pisos
que a estrutura tem, a sua organização em grupos, • Preparação de resultados. Este passo é o passo
as alturas totais entre estes e as sobrecargas e prévio à saída de desenhos. Aqui é onde se podem
revestimentos e paredes que suportam. igualar armaduras de lajes, agrupar pilares ou
qualquer modificação manual de armaduras que o
• Introdução de pilares, paredes e arranques.
utilizador considerar oportuna. Também se
Descreve-se a geometria dos pilares, paredes e
poderão corrigir posições de textos que possam
arranques, e a sua posição na estrutura.
sair sobrepostos nos desenhos.
• Introdução de vigas e muros. Introduzem-se os
• Saída de desenhos e listagens. Este é o passo
muros e vigas que vão suportar as lajes.
final e com ele consegue-se a saída em papel ou
• Introdução de lajes e fundação. Introduzem-se as para ficheiro de desenho ou de texto, da
lajes a utilizar na estrutura e o tipo de fundação da informação gerada pelo programa, referentes à
obra. estrutura introduzida, calculada e revista.

• Colocação de cargas especiais. Trata-se de


colocar cargas não consideradas até ao momento,
como as de paredes exteriores. Recorde que já se 1.2. Janela principal do programa
consideraram sobrecargas e revestimento e A descrição da janela principal do programa, módulos
paredes divisórias na definição de pisos e que não editores e selecção de elementos na janela de trabalho
terá de as introduzir de novo neste capítulo. Os encontra-se pormenorizada no capítulo Generalidades
pesos próprios dos elementos resistentes nos programas de introdução gráfica de dados do
introduzidos, como os pilares, paredes, muros, Manual de Generalidades.
vigas e lajes, também não terá de os introduzir
aqui, pois o programa já os terá em conta.
• Cálculo da estrutura. Nos capítulos anteriores
introduziram-se todos os dados da estrutura. A
partir daqui procede-se ao cálculo da estrutura.
• Identificação e correcção de erros. Depois do
cálculo procede-se à análise das mensagens e
erros que o programa fornece, relacionados com
os elementos resistentes da estrutura. Terá de
corrigir todos aqueles que implicarem
modificações de dimensões.
• Recálculo da estrutura. O passo seguinte
consiste em calcular de novo a estrutura depois de
corrigir as dimensões que tiver considerado
necessárias no capítulo anterior.
Manual do utilizador 19

2. Tarefa Entrada de Pilares

Fig. 2.1

2.1. Menu Ficheiro, Geral, Zoom e 2.1.1. Importar


Ajuda 2.1.1.1. Obras antigas
As opções destes menus estão pormenorizadas no As obras gravadas com versões anteriores à 96, devem
capítulo Opções comuns do Manual de ler-se com versões anteriores à 2002. Para as restantes,
Generalidades. No entanto, algumas opções são não é necessário nenhum processo especial.
particulares deste programa e por isso pormenorizam-
se a seguir:
20 CYPECAD

2.1.1.2. Obra antiga fundação 2.2. Menu Obra


Permite importar ficheiros com extensão CIM (ficheiros
de fundação de versões anteriores). Destes ficheiros 2.2.1. Dados gerais
são importadas as distintas acções simples de carga,
os esforços nos arranques para cada acção simples
(os quais vão para Cargas na cabeça do pilar), as
secções dos pilares no arranque, sapatas, vigas de
fundação, lintéis, etc.
Não se importa o critério de armadura por sismo de
vigas de fundação, tensões diferentes em sapatas e
betão diferente em pilares.
Ao importar um ficheiro de fundação, cria-se uma obra
nova neste programa com o mesmo nome que a
original (a qual não se apaga até que se apague a obra
já criada neste programa). Depois de importar deve
calcular a obra.

2.1.1.3. Importação ficheiro ASCII


É possível importar ficheiros de texto em colunas ou
delimitados por vírgulas, de forma que se pode gerar a
fundação a partir desses ficheiros exportados por uma Fig. 2.2
folha de cálculo ou por outros programas.
Permite indicar para a obra actual o nome, descrição,
Actualmente são importáveis ficheiros .ASC cujo norma de cálculo, materiais a utilizar, acções
formato é definido na realidade por três ficheiros: horizontais, nível de redução das acções, coeficientes
barras.asc, nós.asc e reac.asc. Destes ficheiros são de encurvadura em pilares e modificação de tabelas de
importadas as distintas acções simples de carga, os armadura e opções.
esforços nos arranques para cada acção simples e as
secções dos pilares no arranque. Se criar um novo ficheiro, este diálogo aparecerá
apenas com alguns dados por defeito. Todos os
Ao utilizar estas opções abrir-se-á uma onde será quadros com uma seta no lado direito podem ser
pedido o nome da obra que quer criar. A seguir deverá abertos. Faça clique sobre eles e aparecerá uma lista
seleccionar numa nova janela a directoria onde se na qual poderá seleccionar os dados. Descrevem-se a
encontram os ficheiros a importar. Depois da seguir os pontos que aparecem na janela Dados Obra.
importação deverá calcular a obra.
• Chave. Aqui especifica-se o nome do ficheiro de
obra (com um máximo de oito caracteres
alfanuméricos).
Manual do utilizador 21

• Descrição. Aqui indica-se a descrição completa da • Aços Laminados. Permite a escolha do tipo de
obra. Pode introduzir o tipo de texto que desejar. aço no caso de se introduzirem vigas ou pilares
metálicos. À direita deste campo encontra-se o
• Norma. Poderá escolher a norma com a qual se botão Opções de placas de amarração, que
calculará a obra. acede às opções correspondentes.
• Betão Vigas/Lajes. Permite a escolha do tipo de • Por Planta. Permite definir diferente betão em
betão para as vigas e lajes. pilares e muros por piso. Mas só aparece quando
• Betão de fundação. Permite a escolha do tipo de se tiver definido previamente os grupos de pisos da
betão para a fundação, seja qual for o tipo (laje, estrutura. Prima esta opção e abrir-se-á um diálogo
sapatas isoladas, etc.). À direita deste campo onde pode observar um esquema do alçado com
encontra-se o botão Dados de Obra de fundação, os pisos introduzidos e modificar o betão para
onde aparecem os campos referentes à tensão cada piso.
admissível do terreno e se quer ou não considerar • Opções. É possível definir o mesmo aço para
as combinações com vento e sismo. todos os elementos da estrutura ou definir
• Betão Pilares. Permite a escolha do tipo de betão diferentes aços. Esta opção também serve para
para os pilares. Pode ser diferente por piso. modificar tabelas de armadura e opções de
cálculo. Nas distintas pastas faça clique sobre o
• Betão Muros. Permite a escolha do tipo de betão material que deseja alterar e seleccione o novo
para os muros. Pode ser diferente por piso. material. Os ícones que pode ver à direita de cada
À direita do campo Betão Muros encontra-se o pasta representam as tabelas de armadura e as
botão Dados de Muros de Alvenaria no qual se opções de cálculo correspondentes a cada um
definirá o Módulo de elasticidade, Módulo de deles. Estes ícones explicam-se no capítulo
elasticidade transversal, Peso específico, Tabelas de armadura e opções de cálculo deste
Tensão de cálculo em compressão, Tensão de manual.
cálculo em tracção e a consideração Rigidez ao • Vento. Premindo este botão da janela Dados
esforço transverso, que impede na prática que os Gerais selecciona-se a norma de vento. Uma vez
muros de alvenaria resistam à tracção (produzida seleccionada, abrir-se-á um ecrã que pede os
por acções horizontais e por ligação com lajes dados do vento da norma correspondente. Uma
superiores no caso de muros apoiados na laje). vez introduzidos os dados de vento, se estiverem
Depois de cálculo, o programa avisará no caso de definidos os pisos, aparece o botão Consultar
se ter superado a tensão admissível do muro de cargas que mostra a carga horizontal (em KN) que
alvenaria em compressão ou em tracção. o programa aplica no centro geométrico de cada
• Aço em Varões. Para a escolha do tipo de aço, e piso.
para toda a estrutura ou diferenciado para cada • Sismo. Marcando este botão selecciona-se a
tipo de elemento construtivo, prima Opções. norma de sismo. Uma vez seleccionada, aparecerá
• Aços Enformados. Permite a escolha do tipo de um ecrã onde se pedem os dados do sismo da
aço no caso de se introduzirem pilares metálicos norma correspondente.
enformados.
22 CYPECAD

• Critério de armadura por ductilidade. Só aparece 2.2.2. Tabelas de armadura e opções de


se anteriormente tiver activado o cálculo com cálculo
sismo. Este critério depende da norma de betão
seleccionada. Esta opção dispõe do botão de
ajuda Info, que contém explicações para
seleccionar o critério de armadura, dependendo do
tipo de estrutura.
• Conjuntos de cargas especiais. Permite criar ou
modificar conjuntos de cargas especiais, aos quais
se indica a hipótese simples de carga à qual se
devem associar.
• Betão, Perfis Enformados, Perfis Laminados,
Deslocamentos, Tensão do Terreno, Equilíbrio
Fundações e Betão Vigas de equilíbrio. Aqui
seleccionam-se os níveis de redução das acções
para cada um dos elementos enumerados no título
deste ponto. Se deseja uma informação mais
ampla a este respeito, consulte CYPECAD -
Memória de Cálculo.
• Coeficientes de encurvadura. Estes podem ser
iguais ou diferentes em cada piso. Os botões Por
Planta ver-se-ão quando estiverem introduzidos os
dados de Plantas/Grupos. Para mais informação a
este respeito, consulte CYPECAD - Memória de
Cálculo.
Fig. 2.3

Quando prime Opções entra num ecrã onde pode


escolher distintos tipos de aço para os elementos
referenciados.
Podem-se editar, modificar ou acrescentar tabelas de
armadura e as opções de cálculo, que dispõem de
informação ou ajuda on line no programa. Os ícones
que pode ver à direita dos tipos de aço representam as
tabelas de armadura ( ) e as opções de cálculo
( ), correspondentes a cada uma das posições dos
aços. Se deixar o cursor uns instantes sobre qualquer
um deles, aparece uma legenda indicando a que
corresponde.
Manual do utilizador 23

O botão Restaurar tabelas por defeito, na parte As tabelas de armadura são ficheiros cuja gestão em
inferior da janela Tipos de aço em varões permite bibliotecas tem um funcionamento comum em todos os
restaurar as tabelas de armadura originais ou programas de CYPE Ingenieros, pelo que este capítulo
predefinidas, no caso de as ter modificado. Depois de desenvolve-se no capítulo com o mesmo nome do
restaurar as tabelas por defeito, no caso de estas Manual de Generalidades. A edição de armaduras
serem diferentes das modificadas pelo utilizador, o dentro de uma tabela é parecida em todos os tipos de
programa detecta e perguntará pelas tabelas a elementos, quer sejam pilares, vigas, etc. Pormenoriza-
conservar, devendo-se seleccionar no diálogo que se se a seguir o funcionamento da tabela de armadura de
abre a opção Substituir a tabela da obra pela tabela pilares e aspectos a ter em conta noutro tipo de
tipo, se quiser recuperar as tabelas originais. tabelas.
Em qualquer caso, conservar-se-ão as tabelas que o
utilizador tiver acrescentado às predefinidas.
Tabelas de armadura para pilares
Aqui é possível consultar e modificar tanto a armadura
2.2.2.1. Tabelas de Armadura longitudinal como a transversal, e tanto em pilares
rectangulares como em circulares.
Na zona inferior esquerda do diálogo pode ver um
esquema da armadura actual, que é o que tem um
campo da linha com o número em cor inversa.
• Coluna Armadura: No campo Nº numeram-se as
sequências de armadura por secção de menor a
maior. No campo Cantos + Face X + Face Y
indica-se a armadura nos cantos, nas faces X e nas
faces Y. Exemplo: uma armadura 4∅20 + 2∅16 +
2∅12 indica que existem quatro varões de 20 nos
cantos, dois varões de 16 nas face X (um de cada
lado) e dois varões de 12 na face Y (um de cada
lado). As linhas de armadura simétrica identificam-
se por ter o fundo de cor azul. O campo Secç.
indica a secção de aço em cm2.
• Coluna Maior. No campo De indica-se a dimensão
mínima do lado maior para a sequência de
armadura definida. No campo A indica-se a
dimensão máxima do lado maior para a sequência
de armadura definida. O campo Sep é a separação
dos varões para a dimensão mínima e para a
dimensão máxima. Quando não se cumprem as
Fig. 2.4 separações mínimas, ver-se-á este campo com
fundo de cor vermelha.
24 CYPECAD

• Coluna Menor. Os campos são os mesmos dos


da coluna Maior.
• Novo. Cria uma nova armadura previamente
especificada na coluna Armadura. Os varões de
canto desenham-se em cor azul. Os de lado maior
vêem-se em verde e o lado menor em magenta.
Se tiverem o mesmo diâmetro desenham-se a azul.
A armadura definida colocar-se-á na posição da
tabela correspondente à sua área de aço.
• Modificar. Permite modificar os dados de uma
armadura, seleccionada previamente na coluna
Armadura.
• Apagar. Elimina a armadura seleccionada.
• Seleccionado. Se activar esta casa poderá teclar
umas dimensões de pilar. Ao introduzi-las
automaticamente aparecerão as sequências das
armaduras definidas para essas dimensões com
fundo verde.
• Pilares circulares. Tudo o que foi descrito até ao
momento serve igualmente para os pilares de
secção circular (com alguma simplificação). Para
Fig. 2.5
visualizar a tabela destes pilares, marque sobre o
ícone que os representa. - Novo Tipo. Permite abrir uma nova janela
onde definir uma tipologia diferente de
• Disposição de estribos. Permite modificar a
estribos. Ao mesmo tempo deverá indicar os
disposição de estribos. Na coluna Número de
intervalos (das dimensões maior e menor das
Varões aparece a relação de todas as armaduras
faces do pilar) de utilização de cada tipologia
longitudinais definidas. Ao seleccionar uma delas
de estribo.
ver-se-ão à direita as diferentes disposições
definidas (Fig. 2.5). - Guarda Modificações. Grava as últimas
modificações realizadas.
- Apaga Tipo. Elimina a tipologia de estribos
que seleccionar.
- Ícones de tipologia de estribos. Permitem
introduzir estribos fechados rectangulares,
rodados, ramos, e também apagar se
estiverem introduzidos.
Manual do utilizador 25

O primeiro ícone indica que é possível • Porta-estribos. Este tipo de armadura de


introduzir um estribo quadrado. Marque-o e montagem utiliza-se quando se armam as vigas in
prima sobre os varões para o introduzir. Faça situ.
clique sobre um deles e mova o cursor.
Observará as diferentes possibilidades.
Quando visualizar o que lhe interessa, prima Tabelas de armadura para lajes maciças
para o fixar.
Na primeira coluna especificam-se diferentes
O segundo ícone indica a possibilidade de armaduras base. A primeira linha aparece vazia, o que
introduzir um ramo em dois varões. indica que não está definida armadura base.
O terceiro indica a possibilidade de introduzir A segunda coluna especifica distintas sequências de
um estribo rodado. armadura de reforço para quando não existir
armadura base ou para cada armadura base definida.
Por último, o quarto permite eliminar qualquer
dos estribos introduzidos, marcando o ícone e
a seguir um dos varões pelos quais passa o
estribo. 2.2.2.2. Opções de Cálculo
As opções de cálculo têm informação on line no
Quando só houver uma solução possível de programa, mas existem algumas que é necessário
estribo ou ramo, ao premir sobre o ícone pormenorizar aqui:
desenhar-se-á automaticamente sobre a
secção do pilar. É possível que não possa ver
todos os ícones descritos aqui. Isso depende
Opções para as armaduras de montagem
do número de varões longitudinais e da sua
disposição. Por exemplo, se não tiver disposto • Montagem contínua no tramo. Se seleccionar
varões nas faces X e Y, não poderá introduzir esta casa as vigas calcular-se-ão com montagem
o estribo rodado (o terceiro ícone). Se não contínua em todo o tramo.
houver varões nas faces sem estribos, não
poderá introduzir ramos. Se por todos os • Nos Extremos. Permite indicar se a armadura de
varões passar um estribo ou um ramo, não montagem se amarrará em patilha ou não e a
terá nenhum ícone (apenas será possível forma na qual esta armadura trabalha (o gráfico de
apagar). cor magenta indica o diagrama de capacidades
mecânicas absorvida pela armadura de
montagem).
Tabelas de armadura de montagem • Nos Nós intermédios. Igual ao caso anterior, mas
em vãos intermédios.
Existem dois tipos:
• Armadura porta-estribos. Se seleccionar esta
• Contínua. É a tabela de armadura correspondente
casa as vigas calcular-se-ão com montagem porta-
à armadura de montagem (superior). Chama-se
estribos. Quando se armam as vigas in situ, isto é,
‘armadura de montagem’ aquela que vai contínua
no seu lugar definitivo de colocação, é possível não
pela parte superior da viga de apoio a apoio.
colocar a armadura de montagem habitual.
26 CYPECAD

É possível utilizar uma armadura porta-estribos Comprimentos mínimos de lajes fungiformes


que, se desejar considerar a armadura de aligeiradas e maciças.
montagem como não colaborante, permite uma
Definem-se os comprimentos mínimos dos varões
poupança de quantidade de aço na zona de apoio
destes tipos de laje entre pontos de máximo momento
das vigas, dado que a armadura de montagem nos
negativo. Além disso, estes comprimentos aplicam-se
apoios não cobre nenhuma capacidade mecânica.
apenas se se colocarem linhas de flexão ou se activar a
Pode ver que o comprimento de emendas com
opção Pormenorizar Armadura Base em Desenhos.
armaduras negativas e o comprimento mínimo
para uma armadura porta-estribos são definíveis.
Além disso, têm a sua própria tabela de armadura,
como a montagem de tipo contínuo. Critério de ordenação de lajes

• Unir armadura de montagem superior em Esta opção serve para configurar a numeração que o
consolas. Se a armadura de montagem de uma programa aplica às lajes. Funciona de forma similar à
consola for igual à do tramo adjacente, esta opção opção Critério de ordenação de pórticos.
permite que se unam ambos os tramos.

Critério de numeração de lajes.


Critério de numeração de vigas Com esta opção configura-se o nome da laje. Podem-
A numeração atribuída surgirá nos desenhos de vigas. se escolher duas opções:

• Não numerar: As vigas não são numeradas. • Numerar lajes em cada grupo. Pergunta-se o
prefixo.
• Numeração por grupos: Atribui-se um prefixo e o
programa numera por grupos: Ex.: grupo • Incluir o número do grupo na numeração.
1(v101,v102 ...) grupo 2 (v201,v202 ...). Numera as lajes maciças de toda a obra indicando
o prefixo, o número de grupo, separação e o
• Numeração consecutiva da obra: Também com número de laje. Pede-se o prefixo e separação
um prefixo sem ter em conta o grupo de pisos ao (caracter separador). Por exemplo, ‘L01-001’, onde
qual pertence a viga. L é o prefixo; 01 o número de grupo; o caracter : é
a separação e 001é o número de laje.
• Numeração alfanumérica dos tramos: numera os
tramos de cada pórtico. Exemplo: a, b, c, d, ..., ou
então t1, t2, ..., ou qualquer outra forma
alfanumérica. Não tem em conta o grupo de pisos 2.2.3. Importar/Exportar
nem o número de pórtico, apenas o número de Permite criar os chamados Ficheiros de Intercâmbio.
vão. Os ficheiros de intercâmbio são simplesmente ficheiros
de texto onde se indicam as principais características
da obra, de forma que seja possível passar de uma
Ângulo de vigas para alinhamento. aplicação para outra de forma simples, assim como
capturá-los com outro tipo de programas.
Esta opção indica o ângulo entre vigas a partir do qual
se considerarão dois pórticos diferentes.
Manual do utilizador 27

O ficheiro gera-se em formato ASCII, que pode ser lido • Para introduzir valores diferentes de sobrecargas
pela maioria dos editores de texto. Da mesma forma, é no mesmo piso, introduza aqui o valor mínimo da
possível modificar este ficheiro de intercâmbio para ser carga, e nas zonas concretas acrescente a
lido e interpretado por CYPECAD posteriormente. diferença com cargas superficiais locais.
Existe um botão denominado Ajuda, que lhe dará • A redução de sobrecargas em altura não é possível
informação do formato utilizado nestes ficheiros. automaticamente. Em todo o caso, em duplicados
da obra pode jogar com as sobrecargas nas lajes
para obter as armaduras de pilares em cada piso.
2.3. Menu Introdução • Se desejar introduzir alternância de sobrecargas
2.3.1. Plantas e Grupos consulte previamente o capítulo Perguntas e
Respostas.
2.3.1.1. Novas Plantas
• A altura do piso define-se entre faces superiores de
lajes.
• Se já houver pisos introduzidos, abre-se
previamente uma janela na qual se mostra o
esquema de pisos e uma linha descontínua
vermelha com uma seta indicando onde se vão
introduzir os novos pisos. Se deslocar o cursor
pelo esquema de pisos e marcar com poderá
mudar o nível de introdução. Na janela seguinte
perguntar-se-á como são as plantas que vai
introduzir: Independentes (cada piso um grupo).
Agrupadas entre si (os pisos introduzidos
formarão um grupo). e Agrupadas Abaixo.

Fig. 2.6

Permite introduzir pisos. Deverá indicar o número de 2.3.1.2. Apagar Plantas


plantas, e sobre cada uma delas o nome, sobrecarga e Permite eliminar as plantas introduzidas. Se marcar na
revestimentos e paredes divisórias superficiais. opção Apagar Plantas mostra-se uma janela na qual
pode ver um esquema das plantas definidas
Deve ter em conta os seguintes aspectos: anteriormente, à esquerda, e um menu à direita, no
• Os revestimentos e paredes divisórias superficiais qual se mostram os nomes das plantas. Para apagar
incluem pavimentos, tectos falsos e paredes, uma ou várias plantas, active as casas à esquerda do
nunca o peso próprio de lajes nem de pilares nem nome e prima Aceitar.
de vigas, uma vez que o programa os calcula
automaticamente.
• Deve tratar-se a neve também como uma
sobrecarga.
28 CYPECAD

2.3.1.3. Editar Plantas Como contrapartida, isto encarece a obra,


especialmente no caso de existirem acções horizontais
em edifícios altos. Nestes casos, não convém incluir
mais de 3 ou 4 pisos num grupo (o limite admitido pelo
programa é de 5 pisos por grupo).

2.3.1.6. Dividir Grupo


Esta opção aparece quando existe um grupo com dois
ou mais pisos, com a qual será possível dividi-lo em
vários grupos.

2.3.2. Pilares, paredes e arranques


2.3.2.1. Novo Pilar

Fig. 2.7

Com esta opção poderá consultar e modificar as


alturas entre plantas. No esquema de plantas indicar-
se-á com uma chaveta as plantas que estiverem
agrupadas.
A cota do plano de fundação introduz-se com sinal
negativo se existir uma parte enterrada.

2.3.1.4. Editar Grupos


Pode consultar e modificar os valores da sobrecarga e
dos revestimentos mais paredes divisórias de cada
grupo.

2.3.1.5. Unir Grupos


Fig. 2.8
Com Unir Grupos será possível unir grupos de pisos
contíguos. A vantagem de agrupar plantas é que se Permite introduzir novos pilares no ecrã. Premindo
pode introduzir só uma e, portanto a saída de Novo Pilar abrir-se-á uma janela, na qual deve indicar
resultados é só uma, a envolvente desfavorável de as características do pilar a introduzir.
todas elas.
Manual do utilizador 29

• Grupo inicial e final. Indica-se o grupo inicial e o • Ângulo. O ângulo é definido pela face X do pilar
grupo final do pilar através de dois menus em relação ao eixo x (horizontal), sendo o sentido
desdobráveis. Premindo sobre estes, aparecem as positivo o anti-horário. Indica-se em graus
possíveis escolhas. Prima sobre a desejada e a sexagesimais. O seu valor varia entre -90° e +90°.
mesma ficará seleccionada. No caso de não ser
possível arrancar ou terminar um pilar num • Sem vinculação exterior ou com vinculação
determinado piso, é porque existem plantas exterior. A ligação indica que o pilar está inter-
agrupadas nesse arranque ou cabeça. Se o actuando com outro elemento da estrutura, e
desejar fazer tem de desagrupar a planta desse portanto, transmitem-se acções entre si. Quando
grupo e deixá-la só num grupo. No caso de pilares um pilar nasce sobre outro elemento da estrutura
apoiados, deve-se incluir um pormenor construtivo (viga, laje, muro ou laje de fundação) deve-se
nos desenhos. Se o pilar apoiado ficar perto do indicar Sem Vinculação exterior. No caso
pilar adjacente, deve-se comprovar se a viga se contrário assinalar-se-á Com Vinculação exterior.
comporta como consola curta. Se for assim, deve • Desnível e altura de apoio. Estas duas opções só
calcular a armadura horizontal suplementar. E se a aparecem quando se tiver seleccionado vinculação
viga, pelas suas dimensões, fica viga parede. exterior aos pilares. Em tal caso, é possível indicar
Devem-se considerar como pouco encastradas, um Desnível de apoio (positivo ou negativo) em
com um coeficiente de encastramento entre 0.1 e relação à cota geral. Mas deve ter em conta que o
0.2. desnível não tem efeito no cálculo da estrutura e só
• Esquema de pisos da estrutura. Composto por se terá em conta face ao cálculo e medição da
um pórtico de três pilares e tantos pisos quantos se armadura longitudinal do pilar, pelo que não é
tiverem indicado. O pilar central deste pórtico aconselhável utilizar no caso de haver acções
corresponde ao que se vai introduzir. Se houver horizontais, nem quando existam desníveis
pisos agrupados, os mesmos distinguir-se-ão por importantes, onde a rigidez real do pilar seja muito
uma chaveta que os abarca. O esquema é diferente da calculada. Ao mesmo tempo, pode-se
interactivo com os dois menus desdobráveis para indicar a Altura de apoio (altura estimada da
seleccionar o grupo inicial e o final. Também pode sapata), que permite calcular e desenhar os
marcar no esquema para modificar o grupo inicial arranques no tipo de desenho Pormenorização de
ou final do pilar. Por exemplo, para modificar o pilares.
grupo final, em primeiro lugar tem de marcar o • Quadros de dimensões por piso. Aqui indicam-se
extremo final do pilar. Automaticamente este as dimensões e tipo de pilar a introduzir. O
mudará para cor verde. Movendo o cursor, verá programa, por defeito, coloca um pilar de betão de
que o grupo final vai mudando conforme a posição 0.3x0.3m. Se desejar mudar esta dimensão terá
do cursor. Faça clique de novo onde deseja que simplesmente de premir no quadro com e
termine o pilar. escrever a dimensão desejada. Esta dimensão
• Referência. Nome que o pilar tem nos desenhos e pode variar entre 0.15 m e 10 m. Se desejar mudar
listagens do programa. Não pode haver duas de um tipo de pilar para outro, faça clique no
referências iguais numa mesma obra. A referência quadrado que está à esquerda das dimensões.
pode ter até 5 caracteres alfanuméricos. Abrir-se-á uma janela na qual se pode escolher
30 CYPECAD

entre pilar Quadrado, Circular, Metálico Vertical e janela Introdução de Parede. Esta janela utiliza-se
Metálico Horizontal. para definir geometricamente a parede que se vai criar.

Fig. 2.9

• Perfis Metálicos. Quando se selecciona um pilar


metálico, o programa por defeito colocará o
primeiro perfil da biblioteca por defeito. Se desejar
mudá-lo, prima o botão que descreve o perfil. Abrir-
se-á o diálogo Edição de peça metálica. Para
mais informação, consulte o ponto Biblioteca de
Perfis Metálicos do Manual de Generalidades.
• Coeficientes de Encurvadura. Nesta janela
introduzir-se-á o coeficiente de encurvadura para
cada um dos pisos. É um coeficiente multiplicador
do coeficiente que se tiver introduzido na janela de
Dados Gerais.
• Coeficientes de Encastramento. Permite Fig. 2.10
modificar o coeficiente de encastramento ou
rigidez da união horizontal entre a cabeça ou pé do A janela compõe-se de uma área de trabalho, um
pilar com o da viga ou laje que intersectar. Ao grupo de ícones para criar, apagar, mover para outros
seleccionar este botão, aparece uma janela na qual ecrãs já definidos e sair do diálogo, o nome do ecrã,
se pode definir os coeficientes de encastramento dois menus para a definição do grupo inicial e final da
na cabeça e pé do pilar no piso seleccionado. Na parede (De e Até), situados na zona superior da janela
cabeça do último piso o valor é um coeficiente e uma série de botões na parte direita, cujo
multiplicador do que há por defeito na obra (0.3) e funcionamento se explica a seguir.
oscila entre 0 e 1. • Introduzir Lado. Premindo Intr.Lado, este ficará
activado e poder-se-á desenhar na área de
trabalho. Fazendo clique com nesta área o
2.3.2.2. Nova Parede programa introduzirá o primeiro vértice do lado. Ao
Permite introduzir novas paredes de betão armado no deslocar o rato e fazer clique de novo pedir-se-á a
ecrã gráfico. Premindo Nova Parede abrir-se-á a janela distância X e Y em relação ao vértice mais próximo.
Editar Parede, sempre e quando se tiver definido tipos Também é possível introduzir os vértices com
de paredes. Se premir a tecla Definir Tipos, abrir-se-á Intr.Vértice e, a seguir, Intr.Lado, marcando nos
a janela Introdução de Parede,. No caso de não se ter vértices já introduzidos. Uma vez introduzidas as
definido nenhuma parede, abre-se directamente a cotas, abre-se a janela Edição Dimensões
Parede, na qual deve indicar a espessura da
Manual do utilizador 31

parede medida a partir do eixo de introdução do • Nova. Se marcar sobre este botão, o programa
lado até à face direita (Dim.Dir.) e do eixo até à gravará os dados da parede, voltando a janela ao
face esquerda (Dim.Esq.). Para identificar o lado estado inicial para começar com uma nova
direito e esquerdo numa parede, consulte o introdução. Se não aparecer o botão Nova é
esquema de ajuda que se mostra na janela. A porque os dados não foram correctamente
espessura total da parede não pode exceder 0.50 introduzidos. Por exemplo, é possível que não se
m. Não é possível aumentar nem diminuir o tenha indicado o nome da parede ou que se tenha
comprimento do lado em cada piso, apenas se definido um vértice e não se tenha utilizado.
podem alterar espessuras.
• Dim.Lado. Marcando com sobre o botão fica
2.3.2.3. Novo Arranque
activado. Seleccionando um dos lados da parede
com o rato poderá consultar e modificar as suas Os arranques são na realidade pilares com altura 0 e
dimensões. servem para poder calcular uma fundação sem
necessidade de introduzir a estrutura superior e,
• Apagar Lado. Activando este botão o programa portanto, sem necessidade de definir nenhum grupo de
apagará o lado que seleccionar na janela de plantas. Uma vez introduzidos os arranques em planta,
trabalho. deve introduzir a carga que transmitem à fundação,
com a opção Pilares > Carga na cabeça do pilar.
• Deslocar Vértice. Marcando sobre um vértice com
depois de activar este botão, pode mudar a
sua posição ao deslocar o cursor e voltar a marcar.
O programa pedirá as cotas deste último ponto 2.3.2.4. Editar
marcado em relação ao vértice mais próximo. Editar (Pilar). Permite modificar os dados atribuídos a
pilares introduzidos. Ao seleccionar a opção e marcar
• Apagar Vértice. Com a opção activada, apagará um pilar, visualiza-se a janela Editar Pilar, de igual
os vértices conforme os vá seleccionando com funcionamento ao da janela Novo Pilar que se explicou
. anteriormente. Além disso aparece o ponto fixo do pilar
e a sua coordenada absoluta.
• Alterar Cota. Com a opção activada podem-se
modificar os valores das cotas que se Editar (Parede). Permite modificar os dados atribuídos
seleccionarem com . a paredes de betão introduzidas. Nesta janela escolhe-
se o tipo de parede entre todas as que se tiverem
• Ponto Inserção. Permite marcar qualquer ponto
definido na janela anterior. Para tal, deve fazer clique
do ecrã que será o ponto de referência para a
no menu desdobrável que se encontra na parte
introdução da parede na planta, as cotas serão em
superior da janela. Pode indicar uma referência que
relação a este ponto de inserção. O ponto de
será a que aparece nos desenhos e nas listagens, e
inserção representa-se com duas setas de cor
modificar o ângulo de introdução (de -90°a +90°). Se
vermelha. O programa entende como ponto de
premir Definir Tipos, o programa voltará à janela
inserção de uma parede o primeiro ponto
Introdução de Paredes, na qual se poderão definir
introduzido na definição da mesma, apesar de este
novos tipos ou modificar os existentes. As paredes que
não pertencer a nenhum dos lados.
tiverem dimensões diferentes por piso serão de cor
preta e azul ciano. As restantes serão a vermelho.
32 CYPECAD

2.3.2.5. Mover Deslocar pilar em relação ao nó é possível especificar


Esta opção permite deslocar o ponto de inserção de um deslocamento, em metros, em X e Y do ponto fixo
um pilar ou parede. Para tal, seleccione a opção e, a do pilar relativamente ao nó da malha ao qual está
seguir, marque o pilar que deseja mover. Para realizar o associado.
deslocamento, prima sobre o pilar que vai mover. A
seguir pode actuar de três formas:
2.3.2.9. Copiar Pilar
• Marcando sobre a Janela de Trabalho com o
Permite copiar os dados de um pilar para outros.
cursor. O programa pedir-lhe-á a cota em relação
ao pilar mais próximo. Seleccionada a opção, marque um pilar e na janela
indique os dados a copiar. Prima Aceitar e aparecerá a
• Fixando um deslocamento, para o que deve utilizar
vermelho o pilar marcado (e os que tiverem os
as opções de deslocamentos em relação ao último
mesmos dados). A amarelo verá os pilares com dados
ponto marcado.
diferentes. Vá marcando os pilares aos quais deseja
• Introduzindo as novas coordenadas através do atribuir os novos dados.
teclado ou da calculadora (coordenada X + ↵;
coordenada Y + ↵).
2.3.2.10. Procurar Pilar/Parede
Permite a rápida localização de um pilar e/ou parede
2.3.2.6. Apagar introduzidos. Em Referência do Pilar tecle a referência
Seleccione a opção e marque o pilar ou parede que ou prima sobre a lista de referências o pilar
deseja eliminar. Se eliminar paredes, na tarefa seleccionado, que ficará marcado a vermelho.
Introdução de vigas observará que fica desenhada
uma viga onde estava a parede. Deve seleccionar
Apagar Viga e eliminar todas estas vigas. 2.3.2.11. Alterar Referência
Permite mudar a referência dos pilares e paredes.
Seleccionada a opção, marque com o cursor o pilar. A
2.3.2.7. Deslocar
seguir indique na janela que aparece a nova referência.
Permite deslocar o ponto fixo do pilar e da parede Se desejar continuar a modificar as referências, active a
relativamente ao nó da malha ao qual está associado. opção Numerar consecutivamente.

2.3.2.8. Ajustar 2.3.2.12. Modificar Ângulo


Permite mudar a disposição do pilar em relação ao seu Permite mudar e consultar o ângulo dos pilares. O
ponto fixo. As paredes não se podem ajustar. Depois ângulo é definido pela face x do pilar em relação ao
de seleccionar esta opção, coloque o cursor num eixo x (horizontal), sendo o sentido positivo o anti-
quadrante, sobre uma linha de malha ou na intersecção horário.
da linha horizontal e vertical da malha do pilar que
deseja ajustar. Assim poderá fixar os cantos, as faces Prima Atribuir e a seguir marque os pilares que deseja
ou o eixo do pilar, respectivamente. No diálogo que tenham esse ângulo.
Manual do utilizador 33

2.3.2.13. Modificar Início e Fim a seta. A seta apontando da esquerda para a direita
Permite mudar o grupo de pisos onde começam ou indica o sentido positivo do eixo geral ou local do pilar.
terminam os pilares. Na janela, abra os quadros Grupo Cota, De/Até a. Se a carga for do tipo pontual deve
Inicial e Grupo Final, ou então só um deles, indicar a altura ou cota de aplicação da carga. Se a
seleccione-os e prima Atribuir. Marque a seguir com carga for linear deve indicar a altura do ponto de
cada um dos pilares. Para verificar as aplicação origem e final da carga.
modificações, prima Consultar e seleccione um dos
pilares. Alterar Cargas Especiais. Permite criar ou modificar
conjuntos de cargas especiais, aos quais se indica a
acção simples de carga à qual se devem associar.
2.3.2.14. Vinculação Exterior, Coeficientes de
Encastramento e de Encurvadura
2.3.2.16. Cargas na Cabeça de Pilar
Veja no ponto Novo Pilar.
Permite introduzir cargas (axiais, momentos,
transversos e torsores) na cabeça de pilar do último
piso. Seleccione a opção e a seguir um pilar. Visualizar-
2.3.2.15. Cargas Horizontais
se-á uma janela onde aparece um esquema. As cargas
Permite introduzir cargas pontuais ou uniformes são referentes a eixos globais da estrutura e o critério
horizontais nos pilares. Seleccione a opção e a seguir de sinais é o que se indica na legenda.
um pilar. Visualizar-se-á uma janela onde aparece um
esquema do pilar com a cota inicial e final. Modificar Cargas Especiais. Permite atribuir a origem
ou acção simples à qual se associará a carga. Para a
Direcção carga. Permite indicar a direcção da atribuir a uma acção diferente de permanente deverá
carga. Esta direcção pode ser segundo os eixos acrescentar conjuntos de carga especiais com esta
globais ou gerais da estrutura ou segundo os eixos opção.
locais do pilar (tem-se em conta o ângulo de rotação
do pilar).
2.3.2.17. Dimensionar
Tipo Carga. Permite introduzir uma carga de tipo
linear ou pontual. Quando a estrutura estiver calculada, pode consultar,
verificar e modificar os resultados de pilares e paredes.
CCE. Permite atribuir a origem ou acção simples à qual
se associará a carga. Para a atribuir a uma acção • Dimensionar Parede. Utiliza-se para o caso de
diferente de permanente, deverá acrescentar conjuntos uma parede de betão já calculada. O seu
de carga especiais em Alterar Cargas Especiais. funcionamento é análogo ao explicado na opção
Armaduras > Vigas/Muros, da tarefa Resultados.
Valor. Permite indicar o valor da carga em KN, se for Se uma parede tiver mais de um lado, deve-se
uma carga pontual, ou então em KN/m, no caso de ser fazer a consulta de cada um deles. Deve aumentar
distribuída. as secções no caso de aparecer em Estado e
símbolo Proibido, ou ícones informando de
Sentido Carga. Definida a direcção da carga com
diferentes erros: compressão oblíqua, quantidade
Ícone Direcção Carga deve indicar o sentido premindo
excessiva, etc.
34 CYPECAD

• Dimensionar Pilar. Esta opção é a mesma que a


opção Pilares do Menu Armaduras da tarefa
Resultados.

2.3.3. Contornos

Fig. 2.11

Em condições normais que a armadura cumpra


para um factor de cumprimento maior ou igual a
90%, ficaria dentro de uns resultados razoáveis
para considerar o cálculo correcto. Se os pontos Fig. 2.12
onde é necessário reforço estiverem situados no
As opções de Contornos utilizam-se para ter
encontro com a laje ou com o perímetro, e esse
perímetros e linhas de referência para a introdução de
reforço for de armadura transversal, poder-se-ia
pilares e vigas quando não se dispõe de uma máscara
desprezar e considerar bons os resultados do
DXF. Neste caso devem-se introduzir os contornos
cálculo.
antes dos pilares.
• Novo Contorno. Permite criar uma poli-linha que
será o citado contorno. Ao premir esta opção
! Se num primeiro cálculo perante acções verticais, todos deverá atribuir um nome e premir Aceitar. Marque
os lados da parede cumprem e num segundo cálculo com com na planta de pilares os pontos que
acções horizontais algum dos lados da parede não
cumpre, seria conveniente rigidificar mais os outros
formarão os vértices do contorno. Com fecha-
pilares, uma vez que ao aumentar a espessura dos lados se o contorno.
da parede esta torna-se mais rígida, com o que se
descarregariam os pilares e voltaria a repetir-se o
Para o ajudar, leia a Linha de Mensagens da parte
problema. inferior do ecrã.
Quando premir para fechar poderá escolher
entre deixar o contorno aberto, premindo Aberto,
Manual do utilizador 35

ou unir o primeiro e o último ponto marcados, fixe-o, também com , na nova posição. Para
premindo Fechado. A seguir verá de novo o cancelar um vértice seleccionado, prima .
diálogo Contornos.
• Apagar Vértice. Esta opção serve para eliminar
À medida que se criam novos contornos, estes um vértice. Prima depois de colocar o cursor
mostrar-se-ão no diálogo. Pode atribuir a cada um sobre o vértice que deseja apagar.
uma cor diferente. Para isso, coloque o cursor
sobre a coluna Cor e prima Abrir-se-á a Paleta
de Cores, na qual pode seleccionar qualquer uma
delas.
2.3.4. Linhas de Referência

Para que a cor fique atribuída, faça duplo clique


sobre ela. Também a pode atribuir fazendo um só
clique e, a seguir, premindo Aceitar.
Na coluna Grupos seleccione os grupos nos quais
deseja visualizar o contorno.
Também no diálogo Contornos pode editar o
nome do contorno e modificá-lo. Para que um
contorno se encontre activo sobre a Área de
Trabalho, deve ter a marca de verificação visível à
sua esquerda no diálogo Contornos.
• Apagar Contornos. Permite seleccionar um
contorno já introduzido. Ao premir confirma a
eliminação.
• Novo Vértice. Permite introduzir um vértice entre
Fig. 2.13
outros dois previamente criados. Para isso,
coloque o cursor sobre a linha que une os dois Esta é a opção para introduzir as linhas de referência,
vértices entre os quais deseja inserir um terceiro. horizontais e verticais a partir das quais se cotarão
Se deslocar o rato, o cursor arrastará as duas todos os elementos da obra (pilares, aberturas, vigas,
linhas que unem o novo vértice. Para o fixar na etc.) no tipo de desenho Planta Estrutural.
posição desejada prima .

• Fragmentar. Com esta opção pode cortar as


2.3.4.1. Introduzir linha horizontal/vertical
linhas de contorno. Desta forma pode manter fixo
um dos lados da linha fragmentada e inserir um Ao introduzi-las, pede-se a cota em relação ao ponto
vértice no outro. cotado mais próximo e a referência com a qual se
deseja que apareça no desenho da planta estrutural.
• Deslocar Vértice. Utiliza-se esta opção para Se já se tiver introduzido alguma linha de referência na
trasladar a posição de um vértice. Para realizar esta janela de trabalho, aparecerão uns botões para Alterar
operação prima para seleccionar o vértice; Linha, Mover Linha e Apagar Linha.
36 CYPECAD

2.3.4.2. Alterar Linha


Premindo este botão e marcando numa das linhas,
poderá mudar o nome e os grupos nos quais é visível a
linha seleccionada.

2.3.4.3. Mover Linha


Pode mudar a posição da linha seleccionando uma
nova localização.

2.3.4.4. Apagar Linha


Elimina a linha que seleccionar.

2.4. Menu Vistas/Cotas


2.4.1. Modificar Cotas
Com esta opção activada, poderá editar e modificar
qualquer cota premindo sobre ela com .

2.4.2. Cotas Visíveis


Se premir nesta opção desaparecem as cotas da área
de trabalho. Voltando a premir sobre ela aparecem de
novo.
Manual do utilizador 37

3. Tarefa Entrada de Vigas

Fig. 3.1

3.1. Menus Ficheiro, Geral, Zoom e 3.2. Menu Obra


Ajuda 3.2.1. Dados gerais
As opções destes menus explicam-se em Opções É a mesma opção que se descreveu no ponto Menu
Comuns do Manual de Generalidades . Obra > Dados Gerais da tarefa Entrada de pilares.
38 CYPECAD

3.2.2. Opções gerais 3.2.2.2. Coeficientes de redistribuição de


3.2.2.1. Opções gerais de desenho momentos negativos
Recomendamos que se aplique 15% de redistribuição
• Mínima diferença de comprimento de vigotas. de negativos para vigas e 25% para lajes de vigotas.
Esta opção serve para realizar o arredondamento Para mais informação sobre este aspecto, pode
dos comprimentos de vigotas ao desenhar a consultar a norma EHE.
planta. Se introduzir 0 como valor, no desenho
reflectir-se-ão os comprimentos reais das vigotas.
• Ajuste do comprimento de vigotas. Se introduzir 3.2.2.3. Coeficientes redutores de rigidez à torção
um valor de 10 cm, por exemplo, na opção anterior Ao calcular o termo da rigidez à torção dos elementos
e tiver uma vigota de 3.18 m, poderá seleccionar: de uma estrutura, é conveniente afectá-los com um
Mais Próxima: aparecerá no desenho 3.20 m. coeficiente redutor do obtido para a secção bruta, uma
Defeito: 3.10 m. Excesso: 3.20 m. Se o valor vez que no betão armado, ao passar do estado sem
introduzido for de 5 cm, terá como possibilidades: fendilhar ao fendilhado, reduz-se essa rigidez. Esta
Mais Próxima: 3.20 m. Defeito: 3.15 m. Excesso: janela permite atribuir diferentes coeficientes em função
3.20 m do tipo de elemento.
• Mínimo comprimento de vigotas. Nesta opção
indique o comprimento mínimo que deseja
desenhar na planta. Isto é, se tiver uma vigota de 3.2.3. Opções de vigas
15 cm e tiver introduzido como mínimo 3.2.3.1. Momentos Mínimos a cobrir com
comprimento 20 cm, a vigota não se desenhará. armadura em vigas
Isto é útil para lajes triangulares. Com esta opção pode atribuir os valores por defeito de
• Mínima separação entre bordo de viga e eixo momentos mínimos positivos e negativos para todas as
das vigotas. Com esta utilidade poderá desenhar vigas de uma obra. Esta modificação terá efeito para as
as vigotas paralelas à viga e que estiverem muito obras posteriores, mas não afectará a obra em curso
próximas dela. Se tiver introduzido um valor de 5 ou as obras já criadas, a não ser que utilize a opção do
cm, as vigotas cujo eixo estiver a 5 cm ou menos menu Vigas/muros > Momentos Mínimos. Pode
da face da viga não se terão em conta considerar ou não estes valores. Neste diálogo aparece
(Recomendável). o botão Info que fornece valores recomendáveis. Por
defeito, o programa não atribui momentos mínimos a
• Saída de textos. Esta opção serve para fixar as vigas.
unidades de medida dos diferentes textos que
constituem o desenho da planta.
• Desenho de Eixos de Pilares. Seleccione com o 3.2.3.2. Armaduras longitudinais de vigas
cursor o tipo de desenho que deseja para o Coeficientes para multiplicar os esforços. Com esta
desenho dos eixos dos pilares na planta. opção pode aplicar uns coeficientes para multiplicar os
esforços positivos e negativos para a armadura de
vigas.
Manual do utilizador 39

Comprimentos mínimos de armadura. Pode introduzir Diagrama Descontínuo. Tem em conta a variação do
uns valores mínimos (em percentagens do vão da viga) esforço transverso ao longo de toda a viga.
para os comprimentos dos varões. Recomenda-se, sobretudo no caso de pilares apoiados
sobre vigas.
Comprimento máximo de armadura negativa.
Quando o comprimento dos varões negativos de Diagrama Contínuo. Traça o diagrama tendo em conta
reforço superar o comprimento aqui indicado, apenas os valores extremos.
aumentar-se-á a quantidade mecânica da armadura de
montagem, e aparecerá em Erros de vigas a
mensagem ‘Armadura de montagem colaborante’. 3.2.3.4. Armadura de esforço transverso, pele e
Consideração de arm. montagem para separação de torção
varões. O cálculo da largura de viga necessária para Nesta opção aparece um diálogo com três tarefas:
que caibam os varões pode-se calcular de duas formas Esforço transverso, Pele e Torção
distintas:
Esforço transverso. Estabelece-se a distância em
• Somente arm. montagem da viga mais função da altura útil, a partir da qual se calcula o
desfavorável. No cálculo da largura de viga reforço com estribos para absorver o esforço
necessária tem-se em conta apenas a armadura de transverso. Segundo o regulamento português, deve-se
montagem mais desfavorável (por largura absorver 100% do esforço transverso com estribos.
necessária). Informa-se também neste ecrã que no caso de pilares
apoiados, a verificação é desde o bordo do apoio.
• Arm. montagem das duas vigas que chegam ao Recorda-se que no caso destas cargas pontuais
pilar. No cálculo da largura de viga necessária tem- importantes estarem situadas a uma distância menor
se em conta as armaduras de montagem das duas ou igual a uma altura útil do apoio, produz-se uma
vigas. situação de consola curta que terá de ser armada
Separação de varões da armadura superior. Pode manualmente ou com o programa Consolas Curtas do
especificar de duas formas: grupo Elementos Estruturais. Nestes casos, também
se informará desse facto, como um erro da viga.
• Tamanho máximo do inerte. Permite especificar o
tamanho máximo do inerte No caso de utilizar a norma italiana, poder-se-á optar
por reforçar esforço transverso com armadura de pele,
• Diâmetro máximo do vibrador. Permite além dos estribos.
especificar o tamanho máximo do vibrador.
Pele. Quando a altura da viga superar a dimensão que
se indica, dispor-se-á armadura de pele com um
diâmetro mínimo e uma separação máxima que
3.2.3.3. Envolventes de esforço transverso
também se indicam. Podem-se indicar valores
Seleccione o grafismo com o qual deseja ver o diferentes para vigas normais e de fundação.
diagrama de esforços transversos no ecrã e nas
listagens. O grafismo seleccionado aparecerá a Torção. Neste ecrã informa-se que, para absorver a
amarelo. torção, utiliza estribos e armadura de pele. No caso de
ser necessária a armadura de pele por torção, utiliza os
diâmetros disponíveis na tabela de armadura de pele e
40 CYPECAD

estabelecem-se umas separações mínima e máxima Não se armará à torção nas secções onde se poderia
desta armadura. considerar um efeito secundário e, portanto, em vigas
de pouca largura não se aplicarão as separações
mínimas por torção.
3.2.3.5. Selecção de estribos
Esta opção permite escolher os critérios para os
estribos de vigas, quer apoiem em pilares, quer se 3.2.3.7. Coeficientes de fluência - flecha activa
apoiem noutras vigas. Pode escolher entre: faces Esta opção permite modificar os coeficientes globais de
interiores, eixos ou faces exteriores. fluência da acção de peso próprio e da sobrecarga.
Estes coeficientes são função das distintas
percentagens de carga que se considerarem em cada
3.2.3.6. Consideração de armadura de torção em acção e dos coeficientes de fluência instantânea e
vigas diferida que se atribuírem a essas percentagens. Se
Os momentos torsores de cálculo Td obtidos nas vigas desejar mais informação a este respeito, prima o botão
devem-se verificar com a máxima torção de rotura por Ajuda ou consulte CYPECAD - Memória de Cálculo.
compressão do betão Tu. Este valor não se deve
superar, pois a secção seria insuficiente. Esta opção
permite considerar que o betão resiste parte do torsor 3.2.3.8. Coeficientes de fluência de flecha total a
que se deveria absorver com armadura. prazo infinito
Esta opção é útil quando se têm vigas de pouca Permite estabelecer os coeficientes de fluência em
largura, pois enquanto existir momento torsor, por vigas de betão a prazo infinito para as acções de peso
pequeno que seja, o programa armará à torção próprio e sobrecarga. Estes coeficientes influem no
colocando estribos com a separação que a norma dita, cálculo da flecha total a prazo infinito. No caso de vigas
com o que se obtêm estribos muito juntos. Portanto, metálicas, o coeficiente de fluência é 1.
para uma largura de viga pequena, isto daria lugar a
separações menores que os mínimos indicados nas
tabelas de armadura. 3.2.3.9. Opções para vigas metálicas
Como norma geral, deve-se armar sempre à torção, Permite verificar ou não o bambeamento da aba inferior
isto é, com K = 0. Se fizer deste modo, Td será maior das vigas metálicas. O resultado variará em função de
que K ⋅ Tu = 0. se a viga está sob laje ou não.

Se não desejar armar totalmente à torção, indique


K = 1 e, sempre que Td < K ⋅ Tu = 1 ⋅ Tu, não se armará 3.2.3.10. Limites de flecha em vigas
à torção. No entanto, esta decisão compete sempre ao
Permite estabelecer as flechas (de vigas de betão e
utilizador. Quando o critério deste for desprezar a
metálicas) absolutas e relativas, instantâneas, totais,
armadura de torção, por os valores do torsor serem
etc. As vigas que superarem estas flechas, aparecerão
pequenos, é possível actuar neste sentido, atribuindo a
a vermelho e na opção Erros (de vigas) mostrar-se-á o
K um valor pequeno. Por exemplo, se K = 0.10, supõe
grau de incumprimento.
que Td é menor que 10% de Tu.
Manual do utilizador 41

3.2.3.11. Verificação à fendilhação 3.2.4.5. Momentos mínimos a cobrir com


Verifica-se a fendilhação nas vigas. Previamente tem de armadura em lajes
se definir a abertura limite de fendas. Com esta opção pode atribuir os valores por defeito de
momentos mínimos positivos e/ou negativos para as
vigotas das lajes de vigotas pré-fabricadas de uma
3.2.4. Opções de lajes obra.
3.2.4.1. Quantidades mínimas de armadura Esta alteração terá efeito para as obras posteriores,
negativa de lajes alveoladas mas não afectará a obra em curso ou as obras já
Para a correcta utilização desta opção pode consultar a criadas, a não ser que utilize a opção Lajes > Gestão
norma correspondente. Pode modificar os valores por de lajes > Momentos mínimos.
defeito destas opções, segundo o seu próprio critério. Pode considerar ou não estes valores, Neste diálogo
É importante que recorde que estes são valores aparece o botão Info que fornece valores
mínimos. Se, para o cálculo, for necessário mais, recomendáveis também para lajes de vigotas pré-
armar-se-á mais ou com mais comprimento. fabricadas.
Por defeito, o programa atribui momentos mínimos
positivos de PL2/16 em vãos isolados e intermédios e
3.2.4.2. Armadura em lajes habituais de PL2/12 em vãos extremos.
Permite modificar os comprimentos mínimos dos
negativos de lajes de vigotas pré-fabricadas.
3.2.4.6. Coeficiente redutor de rigidez à flexão em
lajes de vigotas
3.2.4.3. Quantidades mínimas de armadura É possível modificar este coeficiente. Em versões
negativa de lajes alveoladas anteriores, este coeficiente não era modificável e
Pode estabelecer o momento mínimo que deve internamente tinha o valor que aqui aparece por
absorver a armadura negativa no extremo do defeito, que é 1.
alinhamento e nos apoios intermédios.
Se a laje tiver atribuído coeficiente de encastramento 0
e sem camada de compressão, não se aplica este 3.2.4.7. Coeficientes de fluência – flecha activa da
momento mínimo. Se estiver encastrado, mas não tiver laje de vigotas
camada de compressão, não se aplica momento Opção análoga à das vigas de betão.
mínimo no caso do extremo do alinhamento.

3.2.4.8. Coeficientes de fluência de flecha total a


3.2.4.4. Armaduras usuais em lajes alveoladas prazo infinito da laje de vigotas
Permite modificar os comprimentos mínimos dos Opção análoga ao caso de vigas de betão.
negativos de lajes alveoladas.
42 CYPECAD

3.2.4.9. Coeficientes de fluência – flecha activa da


laje alveolada
Opção análoga ao caso de vigas de betão.

3.2.4.10. Coeficientes de fluência de flecha total a


prazo infinito da laje alveolada
Opção análoga à das vigas de betão.

3.2.4.11. Limites de flecha em vigotas


Opção análoga à das vigas de betão.

3.2.4.12. Limites de flecha em lajes alveoladas


Opção análoga à das vigas de betão.
Fig. 3.2

3.2.4.13. Dimensionamento de vigotas JOIST Descreve-se aqui o funcionamento da opção, mas


pode ampliar a teoria e prática sobre lajes inclinadas
Aqui dispõe de três opções, com as quais se escolhe
consultando o capítulo Aplicação de lajes inclinadas.
que depois do dimensionamento sejam iguais:
Pode acrescentar um plano, indicando o nome e tipo.
• Todas as barras
O tipo pode ser algum dos seguintes:
• Cordão superior e inferior iguais e diagonais iguais
• Só são iguais as diagonais.

3.3. Menu Grupos


3.3.1. Desníveis/Lajes inclinadas
Define e atribui a lajes de planos inclinados e de níveis
horizontais distintos dentro do mesmo piso.
Fig. 3.3
Em primeiro lugar, introduza todos os elementos em
piso, na sua projecção horizontal para posteriormente
introduzir os planos inclinados e atribuí-los a lajes e
vigas.
3.3.1.1. Horizontal
Pode-se alterar de nível uma, várias ou todas as lajes
do mesmo piso.
Manual do utilizador 43

A viga que pertencer a lajes de distinto nível, tomará a Dispor de um DXF da planta é muito útil, pois desta
altura que tinha antes de aplicar o desnível mais o forma poderá capturar eixos de pilares, cantos, faces
desnível entre ambas as lajes. de vigas, etc., para a designação dos pontos em
planta.
Por exemplo, uma viga rasa à qual chegam duas lajes
de altura 27, uma delas com desnível 30 cm, terá uma Em qualquer caso, se tiver introduzido vigas, o cursor
altura de 57 cm e estará nivelada pela face superior da do rato desenha-se com ponto vermelho quando se
laje de maior cota e pela face inferior da laje de menor encontra sobre a face de uma viga ou sobre o seu eixo
cota. central e em cor preta em caso contrário.
A forma de introduzir distintos níveis, é como se explica Com Editar deverá introduzir os dados que se pedem.
a seguir. Inicialmente estará sempre o plano base que A única diferença é que a situação dos pontos define-
é o plano horizontal que tem a cota definida para esse se analiticamente. Uma vez introduzidos os dados, o
piso e que coincide com a face superior da laje programa coloca graficamente os pontos e os dados
introduzida. Depois, definem-se planos horizontais com em plante como se o tivesse feito através da definição
a distância em relação ao plano base. A seguir, atribui- em planta.
se cada plano à laje que se desejar.

3.3.1.2. Inclinado
Tem 3 possibilidades: 3 pontos com desnível, Recta
horizontal com pendente e Máxima pendente.

Fig. 3.5

• 3 pontos com desnível. Seleccione três pontos


em planta e introduza a cota relativa (desnível) de
Fig. 3.4 cada um em relação à cota da planta actual.
Em cada uma delas pode criar o plano analiticamente • Recta horizontal com pendente. Seleccione dois
(botão Editar) ou graficamente em planta (botão pontos em planta (a direcção de máxima pendente
Definir em planta). Uma vez definido o plano, deverá será perpendicular à linha que une ambos os
atribuí-lo a uma laje previamente introduzida. pontos), introduza uma única cota para ambos e a
tangente da pendente.
Com Definir em planta fecha-se a janela e mostra-se a
planta à espera que indique pontos graficamente e • Máxima pendente. Deve seleccionar dois pontos
outros dados, como cotas relativas em relação à planta que formem a recta de máxima pendente.
actual, pendentes, etc. Introduzirá o desnível do primeiro ponto
44 CYPECAD

introduzido em relação à planta actual se existir e a momento de atribuir um plano inclinado a uma laje,
tangente da pendente. o programa obrigará a fazê-lo.
Cada plano definido terá uma cor diferente. • Vista 3D Grupo: Mostra-se uma vista 3D do grupo
Expliquemos o resto das colunas e opções. que se está a visualizar, onde se poderão ver os
desníveis e planos inclinados aplicados (Fig. 3.6)
• Nome: Pode-se alterar o nome do plano depois de
criado.
• Tipo: Uma vez definido um novo plano de alguma
das três formas descritas, pode alterar o tipo de
definição premindo o menu da coluna Tipo.
• Cor: Indica a cor com que se desenha a laje à qual
se atribui esse nível.
• Dados: Indica a distância do plano definido, se for
horizontal em relação ao plano base. Esta distância
pode ser negativa (plano por baixo da base) ou
positiva (plano por cima da base). No caso de
plano inclinado, aparece o botão Editar. Ao premir
este botão fechar-se-á o diálogo e ver-se-ão em
planta os pontos de definição e os seus dados;
também se mostra uma janela com os dados
analíticos. Fig. 3.6

• Editar plano em planta. Se colocar o cursor do • Vista 3D Edifício: Análoga à opção anterior, mas
rato sobre um ponto de definição, este mudará para todo o edifício (Fig. 3.7).
para cor amarela, o que indica que o pode mover
• Atribuir plano automaticamente a vigas. Faz com
para outra posição. Se colocar sobre um texto de
que, se tiver atribuído manualmente algum plano
cota ou pendente, pode modificar o valor teclando
inclinado a uma viga e tiver uma laje com outro
directamente o novo. Depois prima Aceitar.
plano de inclinação, o programa encontra essa
• Editar plano analiticamente. Pode modificar na incongruência e mostre as vigas afectadas em
janela os valores do plano. Ao terminar prima vermelho. Desta forma pode atribuir a essas vigas
Aceitar. o plano inclinado da laje encostada, simplesmente
premindo sobre elas.
• Atribuir. Depois da definição de plano, poderá
atribuí-lo às lajes previamente introduzidas. Se o
plano for inclinado, desenha-se uma seta de cor
azul sobre o plano indicando a linha de máxima
3.3.2. Corte do edifício
pendente em sentido descendente, isto é, a Permite realizar cortes verticais sobre a estrutura para a
jusante. A direcção das nervuras da laje deve ser visualização em alçado desses cortes, tanto no ecrã
sempre paralela à linha de máxima pendente ou como no desenho.
perpendicular a esta. Se não o fizer assim, no
Manual do utilizador 45

3.3.2.3. Editar corte


Só aparece se antes tiver acrescentado um corte.
Premindo sobre algum corte, este volta a gerar-se e
pode, a seguir, mudar a visualização de grupos.
Neste ecrã podem-se ver os mesmos ícones e com a
mesma utilidade que os descritos no ponto anterior
para as vistas 3D.

3.3.3. Copiar de outro grupo


Copia os dados do grupo de pisos que seleccionar,
sobre o grupo onde estiver situado neste momento.
Pode-se ver a verde o grupo destino e a vermelho o
grupo origem (que selecciona movendo o cursor do
rato sobre o gráfico de grupos).
Fig. 3.7

3.3.4. Recarregar grupo


3.3.2.1. Acrescentar corte
Recupera os dados da última gravação, perder-se-ão
Introduz-se uma linha de corte em qualquer grupo de as alterações realizadas desde então. O programa
pisos e aparecerá automaticamente uma janela com o pede a confirmação da opção quando a selecciona e
corte do edifício produzido pelo plano vertical que antes de a executar.
contém a linha introduzida. Pode armazenar tantos
cortes quantos quiser, dando-lhes um nome.
Posteriormente, ao realizar os desenhos de planta,
poderá premir o botão Cortes do edifício, o que 3.3.5. Consultar cotas das plantas
permitirá activar os cortes a visualizar dentro de umas Permite consultar as cotas relativas e absolutas de
legendas (cujo tamanho é configurável pelo utilizador) cada piso.
junto a esse desenho de planta.

3.3.6. Referências
3.3.2.2. Apagar corte Permite modificar a posição da referência (em cor
Só aparece se antes tiver definido um corte. Elimina os azul). Quando estiver activada a opção Modificar
cortes sobre os quais premir. Posição, prima Aceitar e poderá mudar de lugar as
referências. Coloque o cursor próximo do elemento
cuja referência deseje mover e prima . Fixe a nova
posição premindo de novo .

• Modificar Referências de Apoios e Pórticos.


Permite modificar o texto das referências de apoios
46 CYPECAD

e pórticos. Active esta opção e escreva as novas • Introduzir Linhas de Cotas. Estas linhas permitem
referências. Se premir Aceitar e marcar um apoio, cotar a situação relativa entre os distintos
substituirá a sua referência pela indicada na janela. elementos. Ao mesmo tempo, estas linhas de cotas
O apoio seguinte que seleccionar, tomará a são complementares das cotas que se podem
referência seguinte. fazer com a opção Introdução > Linhas de
Referência. Não é necessário introduzir os eixos
• Recuperar Posições Automáticas. Permite
de implantação com a opção Linhas de
restaurar as posições originais das referências.
Referência, apesar de o programa avisar disso ao
• Referências Visíveis. Aqui pode activar ou desenhar o Desenho Estrutural. Isto é, é suficiente
desactivar os textos que não deseja que apareçam. a introdução de linhas de cotas que cotem toda a
estrutura na opção Secções.
• Voltar a gerar Referências de Apoios (e
Pórticos. Permite voltar a numerar as referências • Modificar. Permite mover as linhas de secção e de
de apoios e pórticos a partir da referência base que cotas.
indicar.
• Apagar. Afecta ambos os tipos de linhas, de
secção ou de cotas.

3.3.7. Secções
Permite introduzir linhas em qualquer direcção para o
desenho das secções do piso e linhas de cotas.
• Introduzir Secções. Permite introduzir uma linha
no plano de piso, atravessando a laje na parte
onde se deseja efectuar um corte que representa
uma mudança de cota numa laje ou qualquer
secção que interesse representar.
Antes da introdução da linha que secciona a laje,
existe a possibilidade da secção se abater na
mesma linha seccionadora, quer seja com traço
contínuo ou descontínuo, ou então fora do piso.
Para isso, seleccione em Secção Actual as
opções Fora do desenho e No ângulo do corte.
Depois prime-se em Introduzir Secções. A seguir
prime-se o ponto inicial e depois o ponto final da
linha. Leve o rato para fora dos limites do piso,
enquanto se visualiza uma linha de traço
descontínuo associada ao cursor do rato e que
representa a secção abatida. Volta-se a marcar
onde se desejar que fique fixada.
Manual do utilizador 47

Fig. 3.8

3.3.9. Vista 3D Grupo


Aparece uma vista 3D do grupo que se está a 3.3.11. Informação de Superfície de Grupo
visualizar. Cada elemento construtivo (pilar, viga, laje
Esta opção fornece informação sobre a superfície total,
de vigotas, etc.) aparece com cores diferentes, cuja
a de lajes e a de vigas do grupo onde se encontra. Na
tonalidade muda ao rodar a vista da estrutura
superfície de grupos não se contabiliza a superfície
ocupada em planta por pilares nem por vigas. Na
superfície de vigas também não se contabiliza a
3.3.10. Vista 3D Edifício superfície em planta de pilares. Só na superfície total se
De forma análoga, mostra-se uma vista completa de contabiliza a superfície em planta ocupada por pilares.
todo o edifício (Fig. 3.8).
48 CYPECAD

3.3.12. Contornos ! Considerações


- Não se tem em conta a excentricidade das cargas
introduzidas pelo utilizador nas vigas. Só em vigas de
Esta opção permite tornar visíveis os contornos fundação se considera essa excentricidade.
definidos na opção Introdução > Contornos. Pode - As cargas negativas devem ter sinal negativo.
- Como não é possível introduzir cargas triangulares
tornar visível um contorno só em determinados grupos
directamente, deve introduzir cargas lineares em tramos
de pisos. Poderá activar ou desactivar dos grupos com diferente valor.
desejados o contorno seleccionado previamente.

3.4. Menu Cargas Nova. Uma vez seleccionado o tipo de carga, o valor, e
a sua natureza, permite fechar o diálogo e passar à
3.4.1. Cargas introdução da carga na área de trabalho.
Para introduzir as cargas, seleccione esta opção e
abrir-se-á o diálogo Cargas. Os tipos de carga que se Editar. Uma vez seleccionado o tipo de carga, permite
podem introduzir são: passar à consulta ou à modificação do valor e natureza
da carga na Área de Trabalho. Se premir perto da
• Concentradas: Active o tipo, introduza o valor, carga obterá informação acerca da mesma.
indique o conjunto de cargas especiais ao qual
pertencerá a carga que está a definir, prima Nova e Atribuir. Uma vez seleccionado um tipo de carga, o
marque um ponto. valor, e a sua natureza, pode modificar as cargas
previamente introduzidas na área de trabalho copiando
• Lineares: Active o tipo, introduza o valor, indique o os dados da carga inicial para as seleccionadas.
conjunto de cargas especiais ao qual pertencerá a
carga que está a definir, prima Nova e marque dois Apagar. Permite eliminar as cargas previamente
pontos, que serão os extremos. introduzidas na área de trabalho. Nas cargas
superficiais elimina-se o vértice mais próximo do
• Superficiais: Depois de activar, introduzir o valor e cursor. Quando a carga superficial ficar reduzida a um
indicar o conjunto de cargas especiais ao qual triângulo, ao eliminar um vértice, eliminar-se-á
pertencerá a carga que está a definir, prima Nova e completamente.
marque com os vértices. Quando tiver
Deslocar. Serve para modificar a posição das cargas
introduzido o último ponto, prima para fechar a
previamente introduzidas na área de trabalho. Se a
superfície. O primeiro e último ponto unir-se-ão.
carga for de tipo pontual, coloque o cursor próximo
dela e translade-a para a nova posição, fazendo clique
com quando se encontrar no lugar desejado. Se a
carga for linear, coloque o cursor próximo de um
extremo e prima ; a seguir, leve-a para a sua nova
posição e fixe-a aí fazendo clique com . Se tratar de
uma carga superficial, prima próximo de um vértice
para o situar no ponto desejado.
Manual do utilizador 49

Modificar Conjunto de Cargas Especiais. Com esta 3.5. Menu Vigas/Muros


opção podem-se criar novos conjuntos de cargas
especiais. Prima o botão Info para obter mais 3.5.1. Introduzir viga
informação da opção.

! O programa não comprova o punçoamento/esforço


transverso justamente sob cargas pontuais ou lineares
colocadas em lajes maciças ou fungiformes aligeiradas.
Se a carga for pontual sobre a laje for muito importante, é
conveniente, para que se realize a análise de
punçoamento/esforço transverso, em vez de colocar a
carga isoladamente, introduzir um arranque sem
vinculação exterior e com a carga introduzida na Opção
Cargas em cabeça de pilar.

3.4.2. Cargas em Grupos


Esta opção permite visualizar no ecrã as sobrecargas e
os revestimentos e paredes divisórias que se
associaram aos grupos de pisos na tarefa Entrada de
Pilares.

3.4.3. Visíveis (cargas)


Esta opção permite tornar visíveis as cargas especiais
introduzidos, isto é, as cargas que não são as do ponto Fig. 3.9
anterior. Isto pode ser útil quando a visualização das
cargas introduzidas dificultar a introdução de dados ou Com esta opção selecciona-se e dimensiona-se uma
a análise de resultados. viga determinada e introduz-se posteriormente no
grupo de pisos desejado. Na introdução de uma viga
Em qualquer caso, as cargas introduzidas ter-se-ão há portanto, dois processos a realizar, Selecção e
sempre em conta no cálculo, sejam visíveis ou não. Introdução.

3.5.1.1. Selecção
Ao seleccionar a opção Vigas/Muros > Introduzir
viga, abre-se a janela onde aparecem os possíveis
tipos de vigas a utilizar. Na zona central do diálogo
50 CYPECAD

existe um esquema da viga seleccionada. Fazendo resistências características são diferentes. O betão
clique sobre as dimensões, poderá modificá-la (as da parte comprimida superior tem a resistência
dimensões indicam-se em m). que se especificou em Dados obra: B25, B30,...,
mas o tacão (zona traccionada pré-comprimida)
Se deseja introduzir uma nova viga com os dados de
faz-se com betão de maior resistência (B30 ou
outra previamente introduzida no ecrã, prima Copiar de
superior), por ser pré-fabricado.
Viga. A seguir prima sobre a viga que deseja
copiar e abrir-se-á novamente o diálogo Viga Actual Este dado especifica-se na tabela Famílias. Na
com os dados da viga seleccionada. subtabela Tipos deve indicar a resistência
característica do betão do tacão à descompressão
Viga abaixo da laje permite colocar a viga com a laje na bancada de fabrico. Este dado serve para
apoiando sobre a sua face superior. Esta posição comprovar se o tacão é capaz de suportar as
implica um aumento da rigidez dos pilares do tramo tensões às quais a armadura de compressão o
inferior e diminuindo os do tramo superior. submete.
A tipologia de vigas é a seguinte: O número de abobadilhas serve para definir a
• Rasas ou embebidas. Rectangulares e com geometria da secção da viga (rectangular, com
abobadilha rebaixada. forma de T ou L invertida).

• Vigas altas. Em T e rectangulares, com saliência O cálculo das quantidades necessárias para as
acima, abaixo, ou ambos. No caso da viga alta com armaduras realiza-se da mesma forma. A diferença
camada colaborante, têm-se em conta as abas no está no limite elástico da armadura do tacão, que é
que se refere à rigidez da viga, mas apenas a alma superior ao das restantes armaduras da viga.
para efeitos de armadura. Isto permite dispor menor secção de aço no tacão
• Pré-fabricadas. Rebaixadas ou rectangulares. As e conseguir vigas de menor alma, além das
características destas vigas pré-fabricadas vantagens que supõe utilizar pré-fabricados,
definem-se com o ícone superior direito quando quanto à rapidez e limpeza de execução da obra.
estão seleccionadas. A secção de aço de pré-esforçado que se dispõe
• Pré-esforçadas. Com abas ou rectangulares. As no tacão, especifica-se no campo Secç (Secção
características das vigas pré-esforçadas definem-se de Armadura Activa em mm2) dentro da tabela
premindo o botão que aparece no canto superior Tipos, que, por sua vez, se encontra dentro da
direito da janela. A janela Viga Actual não tabela Famílias. Este dado é fornecido pelo
aparecerá se não existir nenhuma família de vigas fabricante dos produtos pré-esforçados.
pré-esforçadas definidas. E abrir-se-á a janela A parte superior da viga arma-se com o aço
Biblioteca de Vigas Pré-esforçadas. passivo especificado em Dados Obra.
Se premir o botão Info, abrir-se-á um gráfico No tacão pré-fabricado dispõem-se estribos
representando os dados que o programa necessita verticais que servem para absorver o esforço
para a definição das vigas pré-esforçadas: transverso, cujo diâmetro e separação são dados
Pode-se dizer que a viga pré-fabricada é uma viga que se devem indicar, além de suportar as
mista composta por duas secções de betão cujas armaduras superiores.
Manual do utilizador 51

Os resultados apresentam-se da mesma forma que fechar consolas de vigotas, com largura 0, para
para as restantes vigas. A diferença está nas delimitar laje maciça ou de fundação.
armaduras de positivos, que não se representam.
Apenas aparece a nota do tipo de viga pré- • Viga de fundação. Rectangular, em L ou T e viga
esforçada que é capaz de aguentar as solicitações. rasa de fundação (para as lajes de fundação). As
lajes de fundação apenas poderão estar rodeadas
Estas vigas não são como as vigas pré-esforçadas por vigas de fundação ou por lintel não estrutural
tipo duplo T, que se podem colocar por baixo dos de largura 0. Outras características a definir são:
tabuleiros das pontes.
- Tensão Admissível. Deve indicar a tensão
• Apoios sobre muro. Existem os seguintes: admissível do terreno em KN/m2.
- Apoio móvel: translacional no plano - Módulo de Winkler. Deve indicar o módulo de
horizontal. Permite a rotação simulando apoios Winkler do terreno em KN/m3.
sobre alvenaria de bloco de betão ou de tijolo.
• Viga metálica. Quando se selecciona uma viga
- Apoio fixo: intranslacional no plano horizontal. metálica, o programa em princípio coloca o
Permite a rotação simulando a cabeça de um primeiro perfil da biblioteca por defeito. Se deseja
muro de cave. alterá-lo, prima no botão que descreve o perfil.
Abrir-se-á o diálogo Edição de peça metálica.
- Encastramento: restringe todos os graus de
Para mais informação, consulte o capítulo
liberdade, simulando apoios em muros muito
Biblioteca de Perfis Metálicos do Manual de
rígidos.
Generalidades.
Ao utilizar este tipo de apoio, se os muros
coincidirem no seu traçado com pilares deverá
desligá-los dos pilares com a opção Vigas/Muros 3.5.1.2. Introdução
> Articular /Desconectar, para que o movimento Uma vez seleccionada a viga, introduzem-se os pontos
vertical dos pilares não se encontre impedido pelo extremos da mesma, fazendo clique com para
apoio. cada ponto na Área de Trabalho. O ponto de arranque
No entanto, a desconexão do muro com o pilar só e o ponto final da viga visualizam-se como um pequeno
é efectiva em lajes de vigotas pré-fabricadas, pois círculo vermelho.
no caso de lajes fungiformes aligeiradas ou de Por outro lado desenha-se, enquanto se introduz, a
lajes maciças é possível que parte da carga dos largura da viga seleccionada. Se introduzir a viga entre
pilares dos pisos superiores se bifurque até ao pilares, tomar-se-ão os eixos de pilares para fazer o
apoio e não baixe toda a carga através do pilar. eixo da viga.
Se encontrar este problema, o aconselhável é Quando a viga se introduz num pilar parede, o cursor
eliminar o apoio e introduzi-lo com a opção não captura o eixo, mas o ponto marcado sobre a
Introduzir Muro. secção do pilar parede, sempre que estiver a mais de
• Lintel não estrutural ou limite. Com largura a 30 cm do eixo. Se não se fizer clique sobre um pilar, o
especificar e com largura 0. Com largura para ponto será o que se marcar sobre a área de trabalho.
52 CYPECAD

Também pode fazer clique sobre uma viga previamente 3.5.2. Introduzir muro
introduzida.
Num alinhamento de pilares pode introduzir as vigas
marcando apenas dois pontos (pilares extremos).
Sempre que os pilares não estiverem exactamente
alinhados, é recomendável introduzir as vigas vão a
vão, para assegurar a conexão com todos eles.
Pode introduzir também uma viga apoiada noutra.
Neste caso tomar-se-ão como pontos extremos os
eixos das vigas.
Se introduzir uma viga apoiada sobre vigas em
consola, tomar-se-ão como pontos inicial e final os
extremos das consolas. Isto é, o eixo da nova viga será
a linha que une os pontos extremos das consolas.
Pode introduzir os pontos inicial e final de uma viga de
três formas:
• Fazendo clique com no local desejado da área
de trabalho.
• Escrevendo as coordenadas com o teclado ou
com a calculadora do ecrã (coordenada X + ↵;
coordenada Y + ↵).

• Fixando um deslocamento, para o qual deve


utilizar as opções de deslocamentos relativamente Fig. 3.10
ao último ponto marcado. Estas opções activam-se As opções são as seguintes:
marcando a ferramenta que está na barra de
ferramentas. • Referência. É necessário colocá-la. Será o nome
do muro que aparecerá nos desenhos.
Deve introduzir as vigas curvas através de tramos
rectos de 0.25 metros de comprimento mínimo. Cada • Tipo de Muro. O muro a introduzir pode ter
vez que se introduz um segmento pode-se mover o diferente tipologia:
extremo com a ordem Deslocar. - Muro de Cave de Betão Armado. Ao escolher
A opção Introdução contínua permite realizar inserção este elemento o programa dimensionará
de vigas de forma mais rápida, uma vez que cada depois do cálculo a armadura necessária para
ponto marcado é o fim de uma viga e o início da cobrir os esforços calculados na secção de
seguinte. betão. Não se comprovam ao derrube.
Transmitem carga ao elemento onde apoiam.
Manual do utilizador 53

- Muro de alvenaria. Deve definir as suas 3.5.2.1. Impulsos de muros


características gerais na opção Dados Obra. Premindo o botão Sem impulsos abre-se o diálogo
Além disso, depois do cálculo o programa Impulsos das terras nos muros.
avisará no caso de se ter superado a tensão
admissível do muro de alvenaria à compressão
ou à tracção (10% da compressão).Transmitem
carga ao elemento onde apoiam.
• De/Até. Deve indicar o grupo de pisos onde
arranca e termina o muro a introduzir. Deve ter em
conta que uma vez introduzido no ecrã não poderá
modificar o seu grupo de pisos inicial ou final.
Deverá apagá-lo e introduzi-lo a seguir com os
dados novos.
• Dimensões. Para cada piso será necessário
especificar a espessura do muro medido desde o
eixo de introdução. Por isso tem dimensão
esquerda e direita. Fig. 3.11
Os conceitos do lado esquerdo e do lado direito Se não aparecer este diálogo é porque já existem
referem-se à ordem de introdução do muro. Se impulsos definidos na obra e a tecla Sem impulsos
observar desde o ponto inicial introduzido ao final antes mencionada terá outro texto (Com impulsos à
do muro, será lado esquerdo o que fica à esquerda direita, Com impulsos à esquerda, ou Com impulsos
do muro, e lado direito, o contrário. de ambos os lados). Se este for o caso, aparecerá o
As espessuras admitidas para o muro de betão diálogo Edição de impulsos do muro, que pode ver
armado serão entre 10 e 99 cm. Para o muro de mais à frente.
alvenaria estarão entre 5 e 200 cm. Se não aparecer nenhuma linha na tabela, prima o
A definição de dimensões esquerda e direita ícone . Os impulsos de terreno definem-se comuns
permite, por exemplo, que um muro que tenha para todos os muros de uma mesma obra, isto é, pode-
diferente espessura em cada piso, fica ajustado a se atribuir um mesmo impulso a vários muros. Desta
uma face. forma, o impulso só se define uma vez. Também
podem existir muros com distintos impulsos. Para isso
Suponha por exemplo que tem duas caves. Na terá de acrescentar várias linhas à tabela premindo o
cave inferior o muro é de 30 cm e na superior é de
ícone . Terá de atribuir nomes distintos a cada
25. Neste caso, na cave inferior pôr-se-ia como
impulso.
dimensão do lado esquerdo 0 e dimensão do lado
direito 30. Na cave superior pôr-se-ia dimensão do Para cada tipo de impulso pode definir uma ou duas
lado esquerdo 0 e do lado direito 25. Desta forma situações para que na primeira situação se ponha o
fixa-se a face esquerda. maciço terroso (como acção permanente) e na
segunda se ponha o maciço terroso mais a situação
54 CYPECAD

variável (como acção variável, por exemplo, o nível • Carga. Permite especificar a natureza da carga. A
freático). atribuição das cargas pode-se realizar em qualquer
grupo de cargas especiais.
Na prática, o que o programa faz é subtrair os impulsos
da situação 2 dos da situação 1 (sempre 2>1) e esse • Modificar cargas especiais. Abre um diálogo que
impulso na realidade é o que considera para a situação permite criar ou modificar conjuntos de cargas
2. especiais aos quais se indica a acção simples de
carga à qual se devem associar.
Premindo sobre o esquema do muro, acede ao diálogo
de Edição de Situação do muro. • Edição de um terreno. Ao premir esta tecla
aparece o diálogo Edição de um terreno. Neste
diálogo há duas partes:

Fig. 3.13

- Cargas. Definem-se aqui as possíveis cargas


que pode haver sobre o terreno que contém o
muro e que influam no impulso sobre este.
Fig. 3.12 Trata-se de uma tabela na qual se vão
Neste diálogo atribui-se a natureza da carga do colocando estas cargas.
impulso (permanente, sobrecarga, sobrecarga - Terreno (À direita). Aparecem três casas que
separada, etc.), definem-se as características do se podem activar ou não.
terreno que origina o impulso e podem-se acrescentar
cargas que actuem sobre o terreno que contém o - Com Maciço terroso. Se encher com
muro. As partes deste diálogo são: terras deverá indicar-se a cota, ângulo de
talude, densidade aparente, densidade
Manual do utilizador 55

submersa, ângulo de atrito interno do terreno e • Mudança de sentido do impulso. Permite


evacuação de águas por drenagem. Cada um modificar o sentido do impulso.
destes campos dispõe de um botão de ajuda.
• Diagrama de Pressões. Abre um esquema com o
- Com Rocha. Se escavar em rocha não se diagrama de variação de impulsos sobre o muro.
considerarão impulsos até onde termina o
estrato. • Definir impulsos. Abre o diálogo Impulsos das
terras em muros.
- Com Nível Freático. Se escavar abaixo do
nível freático, deverá indicar-se. 3.5.2.2. Sapatas de muros
A fundação dos muros define-se com as opções
Quando tiver definido todas as características das disponíveis na parte inferior do diálogo da Fig. 3.191.
cargas actuantes e as do terreno que suporta o muro,
prima Aceitar. Irão aparecendo os diálogos anteriores Há quatro modos de definir a fundação de um muro.
em ordem inversa, à medida que os aceita. Passará
pelo diálogo Edição de situação do muro e pelo • Com vigas de Fundação. Quando escolher
diálogo Impulso das Terras em Muros. Prima Aceitar esta opção o programa colocará automaticamente
neste último, e aparecerá o diálogo Edição de no arranque do muro uma viga de fundação com
impulsos do muro, onde pode indicar: as dimensões indicadas.
Quando o muro descansar sobre uma laje de
fundação deverá escolher este tipo de viga, sem
consolas (consolas 0) e com a altura, módulo de
Winkler e tensão da laje de fundação. Quando o
muro descansar sobre uma laje de fundação,
seleccione viga de fundação (primeiro ícone
começando pela esquerda), sem consolas e com a
altura, módulo de Winkler e tensão da laje de
fundação:
Consola. Deve indicar as dimensões das consolas
da viga de fundação em metros.
Altura. Deve indicar a altura da viga de fundação
em metros.
Tensão Admissível. Deve indicar a tensão
admissível do terreno em KN/m2.
Fig. 3.14
Módulo de Winkler. Deve indicar o módulo de
• Com Impulsos à esquerda ou à direita. Permite winkler do terreno em KN/m3
especificar o sentido do impulso, e ao mesmo
tempo seleccionar o tipo de impulso da biblioteca. • Sapata contínua com módulo de Winkler. É
similar à opção anterior, com a diferença que
56 CYPECAD

apenas se coloca armadura inferior, transversal e Para ajustar um extremo prima sobre ele e sobre a
longitudinal. Não se coloca armadura superior nem face que deseja ajustar. Para ajustar os dois extremos
estribos. Deverá indicar também o módulo de ao mesmo tempo, isto é, toda a viga, faça clique no
Winkler. Este tipo de sapata é adequado quando a centro da mesma e na face correspondente. Também
restante fundação é por vigas ou lajes de pode realizar o ajuste em eixos. Para tal, deve operar,
fundação, isto é, quando toda a fundação é como no caso anterior, mantendo o cursor dentro da
flutuante. viga.
Se vai ajustar para uma Máscara DXF ou contorno,
• Com Vinculação Exterior. É a opção por
deverá seleccionar previamente a opção Capturas
defeito no diálogo Introduzir muro e a adequada
em DXF, na barra de ferramentas e, dentro do menu
na maioria dos casos, uma vez que se utiliza
que se abre, escolher Mais próximo. Feito isto, a
quando a restante fundação é por sapatas isoladas
opção Ajustar ajustará em linhas de DXF e não em
(todos os pilares, muros e paredes devem ter
faces ou eixos de pilares, até que não desactive as
atribuído com vinculação exterior). Deve activar a
capturas.
casa Sapata para calcular a sapata do muro e deve
indicar a sua geometria (apenas consola exterior, Premindo aparece, se tiver definido anteriormente
com consola interior e consola exterior ou só lajes inclinadas, uma opção que permite ajustar as
consola interior) vigas em intersecção de lajes inclinadas ou em linha de
máxima pendente.
• Sem Vinculação Exterior. Se desejar apoiar
O ajuste em intersecção de planos é necessário
um muro numa laje, deve indicar as consolas da
quando se deseja que o eixo da viga de separação de
viga de apoio a partir da face do muro e também a
duas lajes, sendo pelo menos uma dela inclinada,
sua altura.
coincida com a intersecção dos planos dessas lajes. A
Se o muro se colocar num pano de laje de vigotas intersecção desenha-se com uma linha de traço
, é conveniente que a viga abaixo do muro tenha contínuo em cor magenta se não tiver sobre ela
ligação com as vigas perimetrais da laje nenhum eixo de viga e de traço descontínuo em cor
acrescentando vigas em prolongamento dessa magenta se coincidir com o eixo de uma viga.
viga abaixo do muro na direcção das vigotas. Se
Também se pode ajustar alinha de máxima pendente,
desejar apoiar um muro sobre uma laje de
com o que se desenhará uma linha contínua de cor
fundação, terá de pôr-lhe uma viga de fundação
magenta sobre as vigas pertencentes a lajes inclinadas
(Modo 1) com a mesma altura da laje de fundação,
cuja direcção não seja paralela com a linha de máxima
mesmas consolas de valor 0 e tensão admissível e
pendente. Esta linha passa justamente pelo centro da
mesmo módulo de Winkler que para a laje de
viga (quanto a largura e comprimento). Igualmente para
fundação.
ajustar a viga, prime-se sobre ela.

3.5.3. Ajustar 3.5.4. Eliminar


Esta opção permite ajustar uma face da viga a uma
Com esta opção poderá eliminar qualquer viga ou
face do pilar, parede, Máscara DXF, contorno, linha de
muro introduzido. Se a viga se encontrar dividida por
máxima pendente e intersecção de lajes inclinadas.
Manual do utilizador 57

outra (por exemplo, no caso de uma viga na qual apoia 3.5.6. Atribuir vigas
outro elemento), apenas se apaga o troço indicado. Quando selecciona esta opção, aparece o seguinte
Quando apagar uma viga que divide duas lajes, deve diálogo, Se não aparecer, prima sobre a área de
seleccionar a laje que deseja conservar.
trabalho.
Nestes casos aparecerá a seguinte mensagem:
Esta opção permite copiar as características da última
Seleccione a laje que deseja conservar. Prima
viga que se introduziu ou da que seleccionar em Viga
sobre a laje que deseja manter. Para eliminar um muro Actual para vigas anteriormente introduzidas, sem
marque directamente com o cursor. Mudará de cor necessidade de as eliminar previamente. Esta opção
para indicar que está seleccionado e abrir-se-á um não está disponível para muros.
diálogo que permite eliminar o muro completo (ou o
troço seleccionado em todos os grupos de pisos se Quando premir Atribuir marcar-se-ão em cor vermelha
este for tocado por outros muros ou vigas). O todas as vigas que tiverem as mesmas características
programa não permite deixar um muro dividido em dois da seleccionada em Viga Actual. Seleccione a viga
tramos independentes. com e mudará para o tipo de viga que estiver
seleccionado nesse momento como Viga Actual. Tem
duas possibilidades:
3.5.5. Prolongar vigas • Manter a face seleccionada. Ajusta a nova viga à
Se seleccionar esta opção poderá deslocar o extremo face mais próxima da posição do cursor, da viga
de uma viga, mas não de um muro. Antes de prolongar anteriormente introduzida. Se desejar que o ajuste
uma viga deve verificar se o tipo que se aplicará à nova se realize ao eixo da viga que se vai modificar,
viga é a Viga Actual ou a própria Viga a Prolongar. deve posicionar o cursor dentro dessa viga
Para o comprovar, depois de premir Prolongar, • Segundo ajuste da viga. Faz com que a nova viga
aparecerá o quadro de diálogo. Se não aparecer, prima tenha o mesmo ajuste da viga substituída,
na área de trabalho. Neste diálogo pode escolher a independentemente de onde posicione o cursor ao
forma de prolongar a viga. Se premir Viga actual, realizar a modificação.
aparecerá o diálogo Viga Actual, onde poderá
seleccionar o tipo de viga que se vai atribuir ao tramo
de viga que prolongará a seguir. 3.5.7. Editar
Para prolongar uma viga é conveniente realizar primeiro Com esta opção podem-se editar e modificar as
o ajuste da mesma, para que este se mantenha. Uma características das vigas e muros. Nos muros não se
vez escolhida a opção desejada, para prolongar a viga poderá modificar o grupo de pisos inicial ou final.
coloque o cursor próximo da viga e prima .A
seguir, fixe o ponto até onde levará a viga.
3.5.8. Deslocar
Com esta opção pode mover o extremo de uma viga ou
toda ela. Na Linha de Mensagens poderá ver o último
deslocamento seleccionado. O que aparece como
actual é de 5 cm. Pode modificá-lo premindo e
58 CYPECAD

escrevendo o novo valor do deslocamento (em metros) 3.5.10. Articular/Desconectar


no diálogo que se abre. Por um lado, com esta opção pode introduzir uma
Para deslocar a viga prima no extremo ou no articulação viga-pilar (na face de pilar ou parede) ou
centro da viga e coloque o cursor no lado onde deseja viga-viga. Para introduzir a articulação seleccione com
aplicar o deslocamento. o cursor o extremo da viga e desenhar-se-á o símbolo
de uma rótula. Para eliminar a articulação ou
desconexão introduzida marque de novo o extremo e o
desenho desaparecerá.
3.5.9. Informação
Oferece informação sobre as características de uma Ao utilizar um tipo de apoio que simule muros, e se
viga ou muro introduzido. Seleccione com a viga coincidirem no seu traçado com pilares deverá desligá-
ou escreva o seu número. Ao fazê-lo marcar-se-á a los dos pilares, para que o movimento vertical dos
vermelho e o resto das vigas que forem iguais à viga pilares não se encontre impedido pelo apoio.
seleccionada marcar-se-ão a rosa. No entanto, a desconexão do muro com o pilar só é
A seguir abrir-se-á uma janela na qual se informa sobre efectiva em lajes de vigotas pré-fabricadas, pois no
as características da secção (número de viga, tipo, caso de lajes fungiformes aligeiradas ou de lajes
dimensões, momentos mínimos atribuídos, etc.). maciças é possível que parte da carga dos pilares dos
pisos superiores se bifurque até ao apoio e não baixe
Se tiver introduzido um desnível na laje adjacente em toda a carga através do pilar.
relação à cota do piso ou se tiver modificado a altura
da viga, igualmente em relação ao piso, indicar-se-á a Se encontrar este problema, o aconselhável é eliminar
diferença de cota da face superior da viga em relação à o apoio e introduzir o muro com a opção Introduzir
altura ou cota definida para o piso. Muro.

Se premir ver-se-á a informação da viga seguinte à


actual. Se já tiver calculado a estrutura e escolher uma 3.5.11. Consolas curtas
viga também poderá ver informação sobre as flechas
instantâneas, totais e activas, dependendo das que Permitem apoiar de forma indirecta uma viga sobre um
queira consultar. Também poderá consultar o seu valor pilar, para materializar juntas de dilatação, por exemplo.
em centímetros e a relação flecha/vão. Não se deve utilizar para o apoio de pilares.

Se superar alguma limitação definida em Opções, Para introduzir a consola deverá seguir os seguintes
aparecerá a vermelho. Se a viga estiver encostada a passos:
um ou vários panos inclinados, mostram-se os nomes 1. Introduzir uma viga convencional até à face do
dos planos inclinados correspondentes. Se escolher pilar. É obrigatório que, para gerar a consola curta,
um muro poderá consultar os dados introduzidos mas se introduza previamente uma viga.
não modificá-los.
Manual do utilizador 59

3. Premir sobre a face do pilar ou pilares em questão.

Fig. 3.15

2. Seleccionar a consola, escolhendo tipo, geometria Fig. 3.17


(aqui especifica-se também a dimensão da área de
apoio e localização). No centro da área desse apoio (pode ter um
neoprene), o programa colocará internamente um
apoio fixo de forma que a viga seja contínua até ao pilar
e só transmita esforço axial à consola. A viga desliga-se
automaticamente na face do pilar. Não transmite
esforço transverso nem momento.

3.5.11.1. Introduzir/editar consolas curtas


Aparece a janela de edição de consola curta, a qual
contém os seguintes pontos:
• Tipo. Nos ícones deverá seleccionar o tipo de
consola (Trapezoidal ou Rectangular).
• Materiais. Considera-se automaticamente o betão
e aço definido para pilares nos dados gerais da
obra.
• Geometria. Pré-dimensionamento das cotas da
consola curta e da localização e superfície do
elemento que apoia na consola.

Fig. 3.16 • Armadura. Para editar a armadura, quer seja


resultado do cálculo, quer seja para comprovar
60 CYPECAD

uma armadura disposta pelo utilizador. Se o 3.5.12. Momentos mínimos


utilizador definir uma armadura, é necessário que a Se seleccionar esta opção abrir-se-á um diálogo onde
seguir seleccione a opção Verificação. poderá atribuir às vigas uns momentos mínimos a
• Verificação. Permite verificar que a geometria do cobrir (negativos e positivos).
elemento e as armaduras dispostas cumprem A atribuição de coeficientes pode-se realizar de três
todas as limitações. Respeita a armadura formas.
introduzida, não a redimensiona. As comprovações
efectuadas incluem as da norma correspondente, • Não fazer comprovação. No caso de modificar os
critérios de diversos autores e outros critérios coeficientes atribuídos por defeito na opção Obra
próprios e não têm em conta as opções de cálculo > Opções de vigas > Momentos mínimos a
do utilizador. cobrir com armaduras em vigas da tarefa
Entrada de Vigas poderá indicar que não se
• Dimensionamento. Cálculo de esforços, realize comprovação.
comprovação de geometria e dimensionamento
das armaduras. Calcula automaticamente as • Comprovar com coeficientes de obra. No caso
armaduras que cumpram todas as limitações de modificar os coeficientes da opção Obra
estabelecidas, segundo a norma e próprias do >Opções de vigas > Momentos Mínimos a
utilizador. No entanto, pode acontecer que o cobrir com armaduras em vigas da tarefa
dimensionamento não seja possível. Nesse caso, o Entrada de vigas, estas modificações não
programa mostrará uma mensagem de erro para afectarão a obra em curso, apesar de os gravar e
modificar a geometria do elemento. os atribuir por defeito para futuras obras. Com esta
opção poderá indicar que se apliquem esses
• Pormenorização e Vista 3D. Estas duas opções coeficientes à obra em curso.
permitem ver a geometria e a pormenorização da
armadura do elemento. Para mais informação, • Comprovar com coeficientes. Realizar a
consulte o capítulo Generalidades nos Editores comprovação com os coeficientes que se
do Manual de Generalidades. indicarem na terceira opção.
Os momentos mínimos podem-se definir para todas as
vigas do grupo actual utilizando Atribuir Todas; se
3.5.11.2. Apagar consolas curtas premir Atribuir poderá defini-los apenas para algumas
Elimina a consola que premir. delas.
Os momentos mínimos podem ser diferentes para cada
viga. Para comprovar os momentos mínimos atribuídos
3.5.11.3. Informação de consolas curtas
prima Informação.
Mostra juntamente com a geometria da consola, a
referência do pórtico sobre o qual se encontra e a do
pilar.
3.5.13. Dividir viga
Permite seleccionar uma viga e decompô-la em várias,
pelos pontos nos quais liga a outra viga. Desta forma
Manual do utilizador 61

pode introduzir diferentes coeficientes de 3.5.16. Pórticos


encastramento da laje com as faces da viga. Ao seleccionar esta opção abre-se um diálogo com
uma série de opções que permitem gerar, consultar e
realizar modificações nos alinhamentos de pórticos.
3.5.14. Encastramento
É possível articular total ou parcialmente nervuras de
lajes fungiformes aligeiradas ou de lajes maciças nas 3.5.16.1. Gerar pórticos
faces das vigas que se indicarem. Introduza o Antes do cálculo, o programa cria automaticamente os
coeficiente de encastramento (0 = Articulado, 1 = alinhamentos de vigas, isto é, os pórticos que
Encastrado, ou valores intermédios), e com o botão posteriormente se desenharão. A ordem que se segue
Atribuir prima sobre as faces das vigas que desejar para a geração de pórticos é de baixo para cima e da
(prima dentro das vigas se quiser atribuir os dois esquerda para a direita. No entanto, se o utilizador
lados). Com o botão Consultar pode, a seguir, premir desejar outra ordem, dividir armaduras, unir, ou igualar
sobre as faces das vigas e o programa devolverá o pórticos, deve executar esta opção previamente.
valor de encastramento da laje na face de viga.
Se entre duas vigas existir uma diferença maior que
35°, valor que se pode modificar na opção Obra >
Dados gerais > Opções, Opções para vigas >
3.5.15. Transições
Ângulo de vigas para alinhamento, o programa gera
Ao seleccionar esta opção, se premir abre-se uma dois alinhamentos diferentes e portanto a armadura
janela na qual se indicam as diferentes possibilidades divide-se. Se, depois de calcular, executar Gerar, Unir
para resolver a transição de secção (largura) no ou Dividir, perderá os dados de cálculo nesse piso.
encontro de duas vigas com um pilar.
3.5.16.2. Ver pórticos
Em primeiro lugar pode ver a transição do lado
Serve para consultar a numeração dos alinhamentos ou
esquerdo. Se desejar mudar o tipo de transição, prima
pórticos. Depois de seleccionar a opção faça clique
sobre a célula correspondente. A seguir, mostrar-
perto de uma viga e obterá informação do alinhamento.
se-á a transição do lado direito. Prima sobre o tipo Na linha de mensagens indicar-se-á o número do
de transição desejada. Finalmente prima sobre o pilar alinhamento marcado. Se a obra ainda não tiver sido
para tornar efectiva a transição. calculada, deve executar a opção Gerar previamente.
Os conceitos de lado esquerdo e lado direito referem-
se à ordem de introdução da viga. Se observar desde o
ponto inicial ao final da viga, será lado esquerdo o que 3.5.16.3. Unir dois pórticos
fica à esquerda da viga e lado direito, o contrário. Esta opção serve para agrupar alinhamentos diferentes
num só para uma armadura contínua.
A selecção de uma transição ou outra não influi no
cálculo das vigas. Deve-se seleccionar com o único Para a executar deve indicar dois pontos: um do
objectivo de facilitar a duplicação de armaduras na primeiro alinhamento, que se marca fazendo clique
mudança de secção. perto dele, e um do segundo alinhamento.
62 CYPECAD

3.5.16.4. Dividir um pórtico 3.5.17. Vigas inclinadas


Com esta opção pode fragmentar um alinhamento
(para dividir a armadura, não se perde continuidade).
Para tal, deve indicar um ponto próximo do pilar do
alinhamento que deseja dividir.
Se, depois de criar alinhamentos e de os unir ou dividir,
realizar alguma mudança nas vigas (introduzir, apagar,
etc.), voltam-se a gerar os alinhamentos
automaticamente. O modo como se realizarem os
alinhamentos não influi no cálculo. A única diferença
consiste em que a armadura de negativos será
contínua ou em patilha.

3.5.16.5. Modificar nº de pórtico


Pode modificar o número de alinhamento ou pórtico
que o programa aplicou automaticamente, segundo o
critério anteriormente especificado. Para isso, escreva
no diálogo o novo número de alinhamento que deseja
aplicar e marque o alinhamento ao qual deseja atribuir
esse número.
3.5.16.6. Igualar pórticos
Podem-se seleccionar os pórticos que deseja que
sejam iguais em armaduras antes do cálculo. Apenas
se poderão igualar os pórticos que tiverem o mesmo Fig. 3.18
número de vãos e aos quais chegue o mesmo número
de vigotas ou nervuras. Previamente devem-se gerar Com esta opção pode introduzir vigas inclinadas.
alinhamentos.
Consulte o capítulo Vigas Inclinadas de CYPECAD -
Memória de Cálculo para informação sobre o seu
funcionamento no cálculo.
• Largura. Deve-se indicar a largura em cm.
• Altura. A altura também se indica em centímetros.
• GPI e GPF. Grupo de pisos onde arranca e
termina a viga. Deve ter em conta que nos grupos
onde arrancarem ou terminarem as vigas
inclinadas não pode haver agrupamento de pisos,
seguindo o mesmo conceito que se observa para
Manual do utilizador 63

os pilares, segundo o qual nunca pode existir • Deslocar Extremos. Permite mudar a localização
agrupamento no piso onde começa ou termina um dos extremos de uma viga já introduzida.
pilar, visto que seria impossível saber em que piso
termina ou começa o pilar ou a viga. • Modificar (Viga). Com esta opção pode modificar
os dados introduzidos. Para mudar um dado de
• Criar Carga. Permite associar uma carga sobre a uma viga previamente introduzida, deve introduzir
viga inclinada. os novos dados no menu de Edição de Viga
Inclinada , a seguir premir Modificar e
• Tipo: Permite indicar um tipo de carga. Na parte
seguidamente sobre a viga inclinada. Pode
inferior da janela mostra-se para cada tipo um
seleccionar várias vigas inclinadas, uma atrás de
esquema.
outra, para atribuir os dados introduzidos no
• CCE: Permite atribuir a origem ou acção simples à diálogo mencionado em várias vigas.
qual se associará a carga. Para a atribuir a uma Mudará o grafismo das vigas para indicar que
acção diferente da permanente, deverá acrescentar foram seleccionadas. Depois de terminar a
conjuntos de carga especiais na opção Modificar selecção, prima e abrir-se-á um diálogo onde
conjunto de cargas especiais.
se indica o total de vigas seleccionadas. Prima
• Valor: Permite indicar o valor da carga em KN se Modificar.
for uma carga pontual ou então em KN/m, no caso
• Apagar. Permite eliminar uma viga seguindo o
de ser distribuída.
mesmo procedimento da opção anterior.
• L1 e L2: Permite indicar o ponto de aplicação
• Actual. Com Actual é possível marcar uma viga
origem e final da carga diferente do tipo 1. Esta
introduzida que os seus dados apareçam no menu
distância mede-se em verdadeira magnitude (não
Edição de Viga Inclinada. Isto permite introduzir
projectando na horizontal) à origem da viga.
vigas com os mesmos dados.
• ÂNG: Ângulo que a carga forma com o eixo
• Info. Premindo este botão obtém-se informação
vertical da estrutura. Como referência, uma carga
sobre qualquer viga. Faça clique sobre a viga
com um ângulo 0°, indica que tem a direcção e
desejada ou escreva o número que lhe
sentido da gravidade; uma carga com ângulo 90° corresponde. Poderá conhecer o GPI e o GPF da
indica que é horizontal e tem o mesmo sentido que viga, a altura em metros e a largura pela altura da
a ordem de introdução da viga que vai introduzir no viga em centímetros.
ecrã.
Se a estrutura tiver sido calculada também se pode
• Eliminar Carga. Permite eliminar uma carga obter informação sobre a armadura: armadura
seleccionada previamente. superior, armadura inferior e estribos. A armadura
• Criar (Viga). Prima Criar para introduzir uma viga. de vigas inclinadas também se desenhará nos
Marque o primeiro ponto e o programa passará do desenhos de vigas do grupo que corresponder
GPI ao seguinte grupo GPF e poderá marcar o final com o grupo inicial da viga inclinada. Esta
da viga. A viga inclinada pode ter como ponto armadura será contínua sem que exista nenhuma
inicial e final um pilar ou outra viga horizontal. pormenorização de negativos.
64 CYPECAD

Além disso, depois do cálculo pode imprimir ou


criar um ficheiro de texto com informação adicional
do resultado do cálculo das vigas inclinadas 3.6. Menu Lajes
(envolventes de esforços e armadura) com a 3.6.1. Gestão Lajes
opção Esforços e Armaduras de Vigas
Inclinadas dentro de Listagens.
• Armaduras. Se premir este botão e a seguir
seleccionar com uma viga inclinada, poderá
editar no ecrã a armadura da viga inclinada. No
caso de edição de vigas inclinadas, não se
poderão consultar flechas nem áreas. Os erros de
vigas inclinadas mostrar-se-ão na informação de
erros que aparece depois de terminar o cálculo.

3.5.18. Fazer viga comum


Esta opção permite atribuir a uma viga anteriormente
introduzida num grupo de pisos, a propriedade de
existir noutro grupo. É o caso, por exemplo, da viga de
bordadura de uma laje horizontal da qual arranca
também uma laje inclinada.
A viga que pertence a ambas chama-se viga comum.
Só se introduz a viga num dos grupos. No momento
em que, depois de seleccionar esta opção premir sobre
uma viga, será pedido Seleccione grupo comum.
Depois de o fazer automaticamente, criar-se-á a viga
também nesse grupo.
O eixo deste tipo de viga desenha-se com traço ponto- Fig. 3.19
traço. Para desfazer uma viga comum, deverá eliminá-
la primeiro no grupo de pisos associado e, a seguir, se Permite definir os tipos de lajes num contorno fechado
for o caso, no grupo onde se introduziu. delimitado por vigas ou muros.

As armaduras envolventes devem consultar-se no Na zona superior esquerda pode ver os cinco tipos de
grupo onde se introduziu a viga. lajes que é possível introduzir. Pode-se utilizar todas ou
apenas algumas delas, conforme o tipo de licença dos
Pode tornar uma viga comum de apenas metade do seus programas. Ao activar cada tipo mostrar-se-ão as
seu comprimento, seleccionando um extremo ou outro opções respectivas.
da viga. Cada metade pode ser comum com grupos
diferentes. À direita aparece uma lista com as lajes do tipo
seleccionado que se vão utilizar na obra. Dependendo
Manual do utilizador 65

do tipo de laje seleccionado, os botões que aparecem informação). Uma das opções da biblioteca neste caso
junto à lista podem ser diferentes. Por baixo dos tipos de laje de vigotas de betão é Importar de bibliotecas
de lajes, aparece a sua disposição e algumas antigas, o que permite converter os ficheiros de laje de
características que as definem. vigotas pré-fabricadas da versão 2000 ou anterior, para
a versão actual. Ao seleccionar uma ou várias lajes
antigas, será perguntado se deseja incorporar na
3.6.1.1. Abertura biblioteca actual, apenas na obra ou ambas opções. Ao
Não é um tipo de laje propriamente dito, mas se tiver importar já não aparece a tabela Referência-
introduzido lajes na planta, seleccionando esta opção e Momentos.
a seguir Introduzir Laje, prima sobre uma laje Ao criar ou editar um tipo de laje de vigotas de betão,
introduzida e esta será eliminada. Aparecerá um sinal deverá indicar os seguintes dados:
que indica a existência de uma abertura.

3.6.1.2. Laje de Vigotas


Pode introduzir vários tipos diferentes de lajes de
vigotas, que pode ver na figura seguinte:

Fig. 3.21

• Referência. Aqui deve indicar uma descrição para


este tipo de laje.
Fig. 3.20
• Espessura de camada de compressão.
3.6.1.2.1. Laje de vigotas de betão. Este tipo de laje Espessura da camada de compressão sobre
equivale a Laje de vigotas pré-fabricadas de versões abobadilhas.
anteriores. Pode criar, copiar, apagar, etc., tipos de
lajes genéricas, onde não se sabe a priori o tipo de laje • Altura da abobadilha. Altura da abobadilha.
que se colocará na obra, embora seja conveniente
• Entre-eixo. Distância entre eixos de vigotas.
determinar pelo menos se será de vigotas pré-fabricada
armada ou pré-esforçada para o cálculo da flecha. • Largura da nervura. Deve-se indicar a largura
Estes tipos de laje gerem-se através da Biblioteca mínima da vigota.
(consulte o capítulo Gestão de biblioteca de
elementos do Manual de Generalidades para mais
66 CYPECAD

• Incremento da largura da nervura. Este 3.6.1.2.2. Laje de vigotas pré-esforçadas. Trata-se de


incremento refere-se exclusivamente a se deve ter vigotas pré-fabricadas cujas fichas ou autorizações
em conta a espessura das paredes da peça de foram fornecidas pelos fabricantes. CYPE Ingenieros
aligeiramento no cálculo das rigidezes e momento não assume nenhuma responsabilidade em relação
de fissuração necessários para o cálculo da flecha. aos dados destas fichas, pelo que se recomenda ao
O comum é ter em conta, apenas com abobadilhas utilizador a sua comprovação antes de as utilizar. No
de betão. entanto, seguiram-se alguns controles lógicos dos
dados introduzidos. Por outro lado, no caso do
• Volume de betão. Em função dos dados utilizador desejar introduzir os dados das fichas de
introduzidos anteriormente, o programa calcula o algum fabricante, deve fornecer-nos essa informação
volume de betão por metro quadrado. No entanto, para a sua inclusão no programa. Os dados a
o utilizador pode modificá-lo activando esta casa e seleccionar são os seguintes:
introduzindo o valor que corresponder.
• Tipo de abobadilha. Pode escolher entre colocar
a abobadilha de Betão, Cerâmica, de Poliestireno,
ou Genérica. Em função de todos os dados até
aqui introduzidos, o programa calcula o peso total
da laje por metro quadrado (volume de betão mais
o peso das abobadilhas). No caso de abobadilha
Genérica, não é possível determinar o peso, pelo
que o utilizador deverá fornecer o valor.
• Comprovação de flecha. Em função de se a laje a
colocar é pré-fabricada armada ou pré-esforçada,
deverá escolher aqui o tipo, uma vez que o
programa realiza o cálculo de flecha de forma
diferente num caso ou noutro, visto que a inércia
Fig. 3.22
fendilhada em ambos os casos é muito diferente
(pode inclusive dar-se o caso de a inércia • Referência (opcional). A introduzir só no caso de
fendilhada ser praticamente igual à bruta, devido desejar uma referência diferentes à que o
ao efeito do pré-esforçado, pelo que deverá programa fornece, que é o nome de Família mais o
consultar com o fabricante a relação rigidez nome de Laje.
fendilhada/bruta).
• Família. Aqui selecciona-se o fabricante. Às vezes
o mesmo fabricante possui vigotas com várias
famílias (diferentes qualidades de aço de positivos,
! Nota: Na versão portuguesa, não está disponível lajes de entre-eixo, etc.).
vigotas armadas.
• Laje. Em função da família anteriormente
seleccionada aqui escolhe-se uma laje entre a série
disponível, com variação em alturas e em tipos de
abobadilha.
Manual do utilizador 67

Com os dados anteriormente seleccionados, obtém-se Momento de fissura. Para o cálculo de flecha
um tipo de laje cujas características se resumem como pelo método de Branson.
informação para o utilizador: Betão vigota, Betão
Rigidez total. Da secção composta vigota-
obra, Aço pré-fabricado, etc.
betão, utiliza-se para formar a matriz de
• Ficha da laje. Tanto para vigota simples como rigidez.
para vigota dupla e tripla, esta opção mostra a
Rigidez de fissura. Para o cálculo de flecha
ficha de características técnicas da laje. Os
pelo método de Branson.
conteúdos da ficha de características tomaram-se
das autorizações de utilização dos fabricantes. Esforço transverso último. Esforço
Existem alguns dados que se fornecem e que transverso último resistido pela secção total.
convém esclarecer: Pode haver vários valores, por exemplo, em
função do tipo de elemento pré-fabricado.

3.6.1.2.3. Lajes de vigotas in situ. Trata-se de vigotas


montadas totalmente em obra. Armam-se de forma
análoga às vigas de betão. Neste tipo é possível atribuir
armadura base de positivos com a opção Lajes >
Armadura base. Ao criar ou editar um tipo de laje de
vigotas de betão in situ, deverá indicar os seguintes
dados:
• Referência. Aqui deve indicar uma descrição para
este tipo de laje.
• Abobadilha. Escolhe-se o tipo de abobadilha:
(betão, cerâmica, etc.) e as suas características
(dimensões, peso, etc.). Pode criar, copiar, apagar,
etc., tipos de abobadilha. As abobadilhas gerem-se
através de biblioteca (consulte o capítulo Gestão
de biblioteca de elementos do Manual de
Generalidades para mais informação).
Fig. 3.23
• Espessura camada de compressão. Espessura
- Flexão positiva da laje. Os dados referem-se da camada de compressão sobre abobadilhas.
ao centro de vão:
• Entre-eixos. Distância entre eixos de vigotas.
Tipo de vigota. Nome determinado de vigota.
Momento último. É o máximo momento
resistido (último).
68 CYPECAD

• Entre-eixos. Distância entre eixos de vigotas.


• Série de perfis. Só se escolhe a série e não uma
concreta dentro da série. Por exemplo, escolhe-se
a série IPE, mas não a IPE 300. Isto tem a
vantagem de que o programa calcula a vigota
necessária por motivos resistentes de forma
automática, sempre e quando as vigotas se
calculem isostáticas entre apoios (o programa
coloca automaticamente a laje com coeficiente de
encastramento 0 e isto não se pode modificar).

Fig. 3.24

3.6.2.1.4. Lajes de vigotas metálicas. Trata-se de


vigotas metálicas de tipo T ou duplo T laminadas. Ao
criar ou editar um tipo de laje de vigotas deste tipo,
deverá indicar os seguintes dados: Fig. 3.25
• Referência (opcional). A introduzir só no caso de
desejar uma referência diferente à que o programa
fornece, que é o nome da série de perfis mais o 3.6.2.1.5. Lajes de vigotas JOIST. Trata-se de vigotas
entre-eixos, por exemplo: ‘INP, Entre-eixos 65’. metálicas de elemento pré-fabricado que se apoiam
simplesmente (isostáticas). Ao criar ou editar um tipo
• Abobadilha. Escolhe-se o tipo de abobadilha: de laje de vigotas deste tipo, deverá indicar os
betão, cerâmica, etc. e as suas características seguintes dados:
(dimensões, peso, etc.). Pode criar, copiar, apagar,
etc., tipos de abobadilha. As abobadilhas gerem-se • Referência (opcional). A introduzir só no caso de
através de biblioteca (consulte o capítulo Gestão desejar uma referência diferente à que o programa
de biblioteca de elementos do Manual de fornece, que é o nome da série de perfis mais o
Generalidades para mais informação). entre-eixos.

• Espessura camada de compressão. Espessura • Tipo de vigota JOIST. Seleccione o tipo de vigota.
da camada de compressão sobre abobadilhas. Cada um dos cordões será formado por um ou
dois perfis iguais, segundo o tipo seleccionado,
Manual do utilizador 69

enquanto que as diagonais serão constituídas por ou perpendicular à viga a indicar, ou segundo a
um só perfil, sendo todos eles da mesma série que direcção de dois pontos que marcar).
se selecciona a seguir.
• Série de perfis. A série de perfis deve ser de aço
laminado ou enformado. Só se escolhe a série e
3.6.1.3. Entrada na viga
não um perfil dentro da série de igual forma que no Parte da vigota que se introduz na viga.
caso de vigotas metálicas (ver caso anterior).
• Altura total da treliça. De face superior do cordão 3.6.1.4. Introduzir/Eliminar vigota dupla
inferior a face inferior (na distância entre eixos de
Pode seleccionar introduzir todas as vigotas da laje
cordões).
como simples, duplas ou triplas. Com as opções
• Paço da treliça. Os ângulos do elemento pré- Introduzir vigota dupla e Eliminar vigota dupla pode
fabricado devem estar compreendidos entre 30° e modificar o número de vigotas introduzidas numa zona
60°. da laje.

• Entre-eixos. Distância entre eixos de vigotas.


• Espessura da laje superior. Espessura da 3.6.1.5. Laje Maciça
camada de betão (não colaborante) sobre o Descrição. Antes de introduzir a laje no piso deve
cordão superior. indicar a Altura em centímetros.
Introdução. Deve escolher a Disposição da armadura
(direcção).

3.6.1.6. Laje Fungiforme Aligeirada


Descrição. Se activar Laje Fungiforme Aligeirada e
não tiver seleccionado outra laje fungiforme aligeirada
para a obra em curso, abrir-se-á automaticamente a
biblioteca para que possa fazer a selecção do tipo a
introduzir na obra.
Posteriormente pode acrescentar mais tipos com o
botão Copiar da Biblioteca. O botão Copiar para a
Biblioteca permite acrescentar o tipo de laje da
biblioteca da obra para a biblioteca principal do
programa. Ao criar ou editar um tipo de laje fungiforme
Fig. 3.26 aligeirada, deverá indicar os seguintes dados:
Introdução. Uma vez escolhido um tipo de laje, deve- • Referência. Aqui deve indicar uma descrição para
se definir a Entrada na viga se existir (só tem efeitos este tipo de laje.
em termos de desenhos) e a sua Disposição (paralela
70 CYPECAD

• Tipo de Laje. Deverá especificar se trata de uma


laje com Caixotão Perdido ou Caixotão
Recuperável.
• Peso Próprio. Deverá introduzir o peso próprio da
laje (zona aligeirada unicamente) que se deverá
calcular como soma do peso do volume de betão
mais o peso do caixotão.
• Nº de Peças. Indique seleccionando o grafismo
correspondente ao número de peças por caixotão.
Os lados dos maciços de pilares mover-se-ão em
incrementos por excesso do número de peças
indicado.
• Entre-eixos. O entre-eixos poderá ser igual ou
diferente para as duas direcções ortogonais da
grelha.
• Dimensões. Deverá indicar as dimensões na
secção da laje que se indica.
• Volume de Betão. O programa calcula o volume
de betão em função das dimensões introduzidas.

Fig. 3.27

Introdução. Uma vez seleccionado da Biblioteca deve-


se definir a Disposição da armadura (paralela ou
perpendicular à viga e indicar, ou segundo a direcção
de dois pontos que marque.

3.6.1.7. Lajes Alveoladas


São lajes pré-frabricadas pré-esforçadas com
aligeiramentos (alvéolos).
Descrição. Se activar Lajes Alveoladas e não tiver
seleccionado outra laje alveolada previamente, abrir-se-
à a biblioteca geral, onde se encontra a biblioteca da
CYPE, para que possa fazer a selecção da série ou
séries a introduzir na obra.
Manual do utilizador 71

Poder-se-á consultar esta biblioteca e utilizá-la como Introdução. Uma vez seleccionado da Biblioteca,
exemplo, após o que será necessário criar a biblioteca deve-se definir a Disposição (paralela ou perpendicular
adequada, de acordo com os pavimentos disponíveis à viga a indicar, ou segundo a direcção de dois pontos
no mercado Português. que marcar). Também deverá indicar o Ambiente,
Coeficiente de encastramento e Processo
Também se encontra a biblioteca do utilizador, onde
Construtivo.
pode criar novos fabricantes e as séries de lajes
alveoladas que desejar. Não se poderá fazer isto daqui, Eliminar. Elimina a série seleccionada.
mas sim com o botão Manutenção da Biblioteca
Copiar da Biblioteca. Permite acrescentar mais séries
Se no diálogo anterior abrir algum dos fornecedores, de lajes alveoladas a utilizar na obra.
marcando no símbolo + que cada um tem à esquerda,
Manutenção da Biblioteca. Permite consultar a
poderá seleccionar uma laje determinada.
biblioteca de fabricantes de lajes alveoladas. Se abrir a
Além disso, se marcar uma laje concreta de um biblioteca do utilizador, aparecerá o botão , à
fornecedor determinado, aparece o botão à esquerda da lista de lajes.
esquerda da lista de lajes alveoladas. Se premir este
Premindo este botão, abrir-se-ão os diálogos
botão, editará a laje alveolada que tiver marcado na
correspondentes para definir lajes alveoladas novas.
lista. Para conhecer o processo de cálculo das lajes
alveoladas, prima o botão Info.

Fig. 3.29

3.6.1.8. Laje de Fundação


Fig. 3.28 Descrição. Deve introduzir a Altura em centímetros, a
Tensão Admissível e o Módulo de Winkler do terreno.
72 CYPECAD

Consulte CYPECAD – Memória de Cálculo para mais Também pode introduzir uma Abertura sobre uma laje
informação. previamente introduzida na planta de estrutura.
Introdução. Antes de introduzir a laje na planta deve
indicar a Disposição da armadura. Os passos a seguir
para introduzir a laje são os seguintes, mas antes disso 3.6.1.10. Modificar Ponto de Passagem
deve ter em conta que não é necessário definir um Se desejar mudar o ponto de passagem de uma laje
grupo de pisos adicional para incluir a fundação: seleccione esta opção e marque a laje. A seguir
marque com o rato no novo ponto por onde deseja que
• Quando definir os pilares atribua-lhes Sem passe a vigota ou a nervura. Esta opção é útil para
vinculação exterior, dado que se apoiarão sobre a mover as nervuras no caso de existirem pequenas
laje ou viga de fundação. aberturas que atravessem a laje. Desta forma pode-se
• No ecrã seleccione Ir a grupo e prima sobre o conseguir que a abertura coincida com as abobadilhas.
grupo denominado Fundação. Recorde que as vigotas de lajes contíguas podem
admitir um desalinhamento de 0.20 m mantendo
• Neste grupo defina o contorno da laje com o
continuidade umas com as outras. Este último valor é
elemento viga de fundação rasa (de largura
opcional.
aproximadamente 40 cm ou então com viga de
bordadura limite (largura 0), seleccionando-os em
Viga actual. Ou então introduza os muros de cave.
3.6.1.11. Modificar Disposição
• Introduza a laje. Com esta opção pode modificar a posição das vigotas
• Não é necessário que atribua uma armadura base. ou nervuras de uma laje. Seleccione com o rato a laje e
O programa já o faz por si em função da altura indique a nova direcção das vigotas ou nervuras. Ao
atribuída à laje. mudar a disposição de uma laje, mantém-se como
ponto de passagem o que se marcou quando se
• Se a laje tiver cargas superficiais e lineares, introduziu a laje.
introduza-as com a opção Cargas, dado que em
Dados de Grupos, não é possível atribuir
revestimentos mais paredes divisórias superficiais 3.6.1.12. Dados de Laje
ou de utilização ao grupo de fundação.
Seleccione esta opção e a seguir mostra-se o número
de malha da laje, que é independente do número da
laje, o que permite copiar as armaduras de uma malha
3.6.1.9. Introduzir Laje de um grupo de pisos noutro diferente.
Depois de escolher o tipo de laje a introduzir,
seleccione esta opção. Marque um ponto do interior da Depois, se premir sobre uma laje introduzida na
laje. Dependendo da disposição das vigotas, ou das planta, mostrar-se-á um diálogo com as suas
nervuras numa laje fungiforme aligeirada, deve marcar características.
uma viga ou dois pontos de passagem (lugar por onde
passa a vigota, nervura ou armadura).
Manual do utilizador 73

3.6.1.12.1. Dados de laje de vigotas. • Momentos mínimos (excepto em vigotas


metálicas e JOIST). Do mesmo modo que em
• Mais dados. Mostra as características da laje. Não
vigas, podem-se aplicar Momentos mínimos,
é possível fazer nenhuma modificação dentro desta
Positivos e Negativos. A tabela de momentos
janela, visto que é apenas um ecrã de consulta. Se
mínimos que se mostra expõe os momentos
desejar fazer alguma modificação, deve
mínimos atribuídos com a opção correspondente
seleccionar a opção Editar do diálogo Lajes.
dentro do diálogo Lajes.
• Entrada Vigotas. Parte da vigota que se introduz
• Modificar momentos mínimos (excepto em
na viga.
vigotas metálicas e JOIST). Abre o diálogo
• Desnível ou plano. Aparece a casa Desnível sem Momentos mínimos de lajes, no qual se podem
não tiver definido nenhuma laje inclinada sobre a alterar os valores a aplicar.
laje e Plano no caso contrário.
• Ambiente (só em vigotas pré-esforçadas). Permite
Na casa Desnível pode modificar a cota do plano modificar para a laje consultada o tipo de ambiente
horizontal da laje. No caso de Plano, só se mostra atribuído com a opção correspondente dentro do
a título informativo o nome do plano inclinado diálogo Lajes.
atribuído com a opção Grupos > Desníveis/lajes
inclinadas.
3.6.1.12.2. Dados de laje fungiforme aligeirada (zona
• Coeficiente de Encastramento (excepto em aligeirada)
vigotas metálicas e JOIST). Permite encastrar
parcialmente as vigotas aos eixos das vigas • Desnível, Coeficiente de Encastramento e
perimetrais. O valor 0 indica vigotas articuladas. O Outros Dados. Como em Dados de laje de
valor 1 indica vigotas unidas rigidamente à viga. vigotas.
Aceitam-se valores intermédios.
• Armadura Base. Mostra-se a armadura base
• Maciçado. Quando for preciso uma armadura de atribuída na opção Armadura Base.
compressão na zona de negativos, retirar-se-ão as
abobadilhas até ao ponto onde deixe de ser
necessário. Isto será indicado na planta por uma 3.6.1.12.3. Dados de laje fungiforme aligeirada
linha de maciçado das vigotas (em cor azul). O (maciços de pilares)
maciçado pode fazer-se de várias formas:
• Saliência. Permite uma saliência inferior do maciço
- Por Vigota. Aplica o maciçado necessário de pilares.
para cada vigota.
• Armadura Base. Mostra-se a armadura base por
- Máximo Vigotas. Considera a vigota que defeito ou atribuída na opção Armadura Base.
necessita de maior maciçado e aplica-o a
todas as adjacentes.
- Máximo Pano. Realiza o maciçado de todo o
pano tomando a vigota que necessita do
máximo maciçado.
74 CYPECAD

3.6.1.12.4. Dados de laje maciça • Ambiente. Permite modificar para a laje consultada
o tipo de ambiente atribuído com a opção
correspondente dentro do diálogo Lajes.

3.6.1.12.6. Dados de laje de fundação


• Altura, Desnível, Coeficiente de Encastramento,
e Armadura Base da laje de fundação. Permite
modificar a altura da laje, o desnível em relação à
cota à qual se tiver introduzido o piso em Dados
de Laje, o coeficiente de encastramento com o
eixo da viga onde apoia, e finalmente a armadura
base atribuída por defeito em função da altura ou
então atribuída manualmente pelo utilizador na
Fig. 3.30 opção Armadura Base.

• Altura. Permite modificar a altura da laje. • Tensão Admissível e Módulo de Winkler. Pode
modificar o módulo de Winkler e a tensão
• Desnível, Coeficiente de Encastramento e admissível do terreno atribuída inicialmente quando
Armadura Base. Igual a Dados de laje fungiforme se introduziu a laje.
aligeirada.

3.6.1.13. Copiar laje


3.6.1.12.5. Dados de laje alveolada. Com esta opção pode reproduzir os dados de uma laje
• Desnível e Coeficiente de encastramento. Igual a noutra laje. Desta forma pode conseguir que as vigotas
Dados de laje de vigotas. e nervuras estejam alinhadas e que haja continuidade
na armadura. Para copiar uma laje, em primeiro lugar
• Mais dados. Mostra as características da laje. Não seleccione-a com . A seguir, indique para que lajes
é possível dentro desta janela fazer nenhuma vai copiar os dados da laje seleccionada. Se desejar
modificação, visto que é apenas um ecrã de mudar a laje a copiar, prima e repita os passos
consulta. anteriores.
• Momentos mínimos. Da mesma forma que em Atenção: É muito importante que ao copiar lajes
vigas, podem-se aplicar Momentos Mínimos, inclinadas com pendente diferente se desactive a
Positivos e Negativos. A tabela de momentos opção Plano.
mínimos que se mostra expõe os momentos
mínimos atribuídos com a opção correspondente
dentro do diálogo Lajes.
! É recomendável, por lógica estrutural, introduzir uma laje
• Modificar momentos mínimos. Abre o diálogo
e copiar o resto, uma vez que ao introduzi-las todas
Momentos mínimos de lajes, no qual se podem manualmente, pode haver uma pequena diferença no
alterar os valores a aplicar.
Manual do utilizador 75

alinhamento das nervuras (maior de 20 cm) que, apesar coeficiente de encastramento diferente de 0 em vigotas
de não ser detectável à vista, pode impedir a continuidade metálicas ou vigotas JOIST.
na laje.
Além disso, se se trata de uma laje em consola, o
elemento resistente é a vigota, pelo que é fundamental
que se copiem as vigotas da laje contígua à consola. 3.6.1.18. Processo construtivo
Permite atribuir o processo construtivo para o correcto
cálculo das lajes com lajes alveoladas.

Ao premir sobre a laje tipo aparece uma janela,


diferente em função de se a laje é de vigotas pré- 3.6.1.19. Introduzir vigota dupla
fabricadas, fungiforme aligeirada, etc., a qual permite Este botão aparecerá quando houver uma laje de
seleccionar os dados a copiar, como pode ser o Plano, vigotas pré-fabricadas na planta. Coloque o cursor à
Coeficiente de Encastramento, etc. direita de uma vigota, e próximo dela. Prima para a
duplicar. As vigotas devem-se introduzir da esquerda
para a direita, já que CYPECAD desenha o pano
3.6.1.14. Pormenorizar caixotões seguindo este critério.
Este botão aparecerá quando houver uma laje
fungiforme aligeirada na planta. Ao activá-lo, mostrará o
desenho real das nervuras. 3.6.1.20. Eliminar vigota dupla
Com esta opção pode seleccionar uma vigota dupla e
eliminá-la.
3.6.1.15. Momentos mínimos
Esta opção é idêntica à que se utiliza para vigas, mas
aplicada a lajes de vigotas pré-fabricadas ou lajes 3.6.1.21. Rotular lajes
alveoladas.
Esta opção facilita o agrupamento de panos para a
medição e para o desenho em panos com laje de
vigotas pré-fabricadas ou laje maciça. Também permite
3.6.1.16. Ambiente modificar a posição da referência de qualquer tipo de
Permite atribuir à laje de vigotas pré-fabricadas ou laje.
alveoladas, o tipo de ambiente onde se localiza a obra.
• Atribuir. Tendo seleccionado previamente Séries
Lajes, permite atribuir a cada pano um nome
constituído por três caracteres. Indique o nome e,
3.6.1.17. Coeficiente de encastramento
depois de premir Atribuir, marque os panos que
Permite encastrar parcialmente as vigotas de laje de terão o mesmo nome. Se desejar mudar de nome
vigotas pré-fabricadas ou lajes alveoladas nas faces prima e continue a atribuir. Se seleccionar Nº
das vigas perimetrais. O valor 0 indica barras
Lajes poderá atribuir igualmente a numeração que
articuladas. O valor 1 indica barras unidas rigidamente
desejar a lajes fungiformes aligeiradas ou a lajes
à viga. Aceitam-se valores intermédios, como
maciças. Se continuar a premir sobre outros
encastramentos parciais. Não é possível atribuir um
76 CYPECAD

panos, o programa numerará sequencialmente a existir outro pilar dentro do ângulo de visão,
partir do número indicado. considerar-se-á este.
• Eliminar. Permite eliminar uma atribuição. • Comprimento máximo em relação à altura do
maciço. Comprimento da face do pilar ao bordo
• Ver. Com esta opção pode eliminar o diálogo e perimetral de maciço máxima.
observar a atribuição.
• Modificar posição. Utiliza-se para mudar a
posição do texto das séries de lajes ou a referência 3.6.2.2. Gerar zonas maciças
em lajes fungiformes aligeiradas e lajes maciças. Cria automaticamente todos os maciços de pilares do
piso segundo a configuração antes mencionada.
Apenas gera maciços de pilares novos nos pilares que
3.6.2. Maciços de pilares não os tiverem.
Opção aplicável apenas a lajes fungiformes aligeiradas. Isto quer dizer que se modificar as dimensões dos já
gerados, com esta opção não se restaurarão as suas
dimensões originais, a não ser que os elimine
3.6.2.1. Configuração de geração de maciços de previamente.
pilares
É possível especificar, para a geração automática de
maciços, os seguintes parâmetros: 3.6.2.3. Introduzir zonas maciças
Permite introduzir o maciço de um pilar fazendo clique
• Ângulo de visão. Passando por cada centro de
com sobre ele. Se, em vez de marcar um pilar, fizer
pilar, o programa lança duas vistas perpendiculares
e com as direcções da malha. Com cada vista clique noutro ponto do pano, pode-se maciçar uma
estabelece-se o ângulo de visão cujo valor é zona da laje. Para tal deve marcar dois cantos.
fornecido nesta opção. Se outro pilar ficar dentro do
ângulo de visão, estabelecer-se-á como vão de
cálculo a distância a esse pilar. Se existirem vários 3.6.2.4. Mover cantos
pilares, considerar-se-á o mais próximo. Se não Seleccione com o canto de um maciço de pilares e
existir nenhum pilar dentro do ângulo, o maciço poderá mover os dois lados do mesmo. Para fixar a
dimensionar-se-á com o comprimento mínimo. posição prima . Para cancelar prima .
• Comprimento de maciçado em relação ao vão
entre pilares. O maciço mede-se da face do pilar
ao bordo perimetral de maciço e esse comprimento 3.6.2.5. Eliminar um maciço
calcula-se como uma percentagem da distância Faça clique sobre o maciço de pilares que deseja
entre o pilar considerado e o pilar mais próximo que eliminar. Recorde que se houver dois ou mais maciços
fica dentro do ângulo de visão. de pilares unidos, apagar-se-ão todos. Se um maciço
de pilares estiver dividido por uma viga, marque cada
• Comprimento mínimo em relação à altura do uma das superfícies do maciço de pilares.
maciço. Comprimento da face do pilar ao bordo
perimetral de maciço mínimo. No caso de não
Manual do utilizador 77

3.6.2.6. Eliminar maciços de uma laje 3.6.4. Igualar armaduras


Permite eliminar todos os maciços de pilares de um Para unificar a armadura obtida depois do cálculo pode
pano simultaneamente. Entende-se por pano um realizar diferentes operações de igualação da armadura
contorno fechado delimitado por vigas. da laje fungiforme aligeirada ou de laje maciça.
Seleccione a opção no menu e abrir-se-á um diálogo.
Em primeiro lugar, no quadro Opções deve seleccionar
3.6.2.7. Eliminar todos os maciços
as armaduras que deseja igualar. Indique, activando os
Elimina todos os maciços de pilares do piso actual. botões correspondentes, o tipo de varão que deseja
igualar: longitudinal ou transversal, superior ou inferior.

3.6.3. Armadura base A seguir, seleccione no quadro Modo Entrada a


maneira como deseja realizar a igualação: por linhas ou
Com esta opção podem-se definir armaduras de base por rectângulos.
ou de montagem para maciços de pilares, laje
fungiforme aligeirada e laje maciça (de piso ou
fundação) e laje de vigotas in situ.
Para definir as armaduras de montagem active
Armadura Base e faça clique com dentro de um
pano. Abrir-se-á uma nova janela. Na coluna
Armaduras, à direita, active as que lhe interessarem.
Com os botões pode copiar estas armaduras para a
armadura longitudinal ou transversal, superior ou
inferior. A seguir prima Atribuir e assinale com o cursor
os restantes panos onde deseja aplicar a montagem
definida.
No caso dos maciços de pilares, a armadura mínima
que se pode dispor para a armadura de montagem
superior é de 2-10 por quadrícula.
Por este motivo, quando na lista de armaduras se
selecciona um valor inferior, 2-8, não aparecem os Fig. 3.31
botões que permitem atribui-lo à montagem superior.
• Igualar por linhas. Prima o botão Introduzir e
Para as lajes de fundação, é fundamental colocar percorra com o cursor sobre a planta, desde o
armadura base em função da altura. primeiro até ao último varão que deseja igualar.
Por conseguinte, o programa atribuirá por defeito uma Todos os varões capturados por esta linha igualar-
armadura base em função da altura, e não estarão se-ão quando seleccionar Rearmar Lajes.
disponíveis armaduras base inferiores às permitidas na A linha de captura desenhar-se-á a vermelho se
norma em função da altura da laje de fundação igualarem os varões superiores (negativos) ou a
seleccionada. azul, se se igualarem os varões inferiores
78 CYPECAD

(positivos). Mudando a armadura a visualizar, comprimento que deseja atribuir movendo com o
poderá terminar de atribuir as linhas de igualação cursor as linhas paralelas à principal.
ao resto dos varões. Se desejar introduzir uma
linha de igualação com qualquer ângulo • Modificar posição. Move as linhas de igualação
indistintamente, desactive a casa Introduzir de um rectângulo.
Linhas de Igualação com direcção da laje + 0°. • Mover rectângulo. Permite mudar de posição um
Se desejar fixar um ângulo determinado, active a rectângulo. Para tal, seleccione-o com o cursor e
casa anterior e indique o ângulo a aplicar. Se desloque-o até à sua nova localização, que se fixa
desejar realizar a igualação com uns premindo .
Comprimentos mínimos em ambos os lados da
linha, active as casas correspondentes e introduza • Prolongar extremos. Esta opção permite alongar
o comprimento em centímetros. ou encurtar a posição dos extremos de linhas e
rectângulos. Para a executar, prima o botão e faça
Se preferir marcar esses comprimentos sobre a clique sobre o extremo que deseja modificar. Fixe a
planta, desactive as casas Comprimentos e prima nova posição premindo de novo .
Introduzir. Marque os dois pontos extremos da
linha e, seguidamente, fixe com o cursor o • Igualar sobre pilares. Esta opção facilita a
comprimento esquerdo e direito. igualação de negativos em pilares. Basicamente
utiliza-se para uniformizar a armadura nos maciços
• Igualar por Rectângulo. Permite igualar todos os de pilares. Permite introduzir umas cotas a partir do
varões capturados pelo rectângulo que desenhar. eixo do pilar para poder igualar automaticamente
Para tal, depois de activar a opção Igualar por os negativos sobre pilares, tanto em comprimento
Rectângulo, prima Introduzir e assinale o canto como em faixa, em sentido longitudinal, transversal
inferior esquerdo e o canto superior direito do ou em ambos.
rectângulo.
O comprimento da armadura indica-se com a linha
Como no caso anterior, pode aplicar qualquer vermelha dos ícones e a linha de igualação indica-
ângulo para o rectângulo desenhado. Depois de se com uma linha azul. Se o pilar estiver apoiado
introduzir as linhas ou rectângulos pode modificá- (sobre laje de piso ou de fundação) igualar-se-á a
los executando as opções do diálogo Igualar armadura inferior.
armaduras.
• Rearmar lajes. Esta opção permite, uma vez
• Modificar extremos. Permite rodar, sempre que introduzidas todas as linhas de igualação, obter a
tiver desactivado a opção Introdução Linhas de armadura unificada. Esta igualação realiza-se sobre
Igualação com direcção da laje, e prolongar um a envolvente mecânica dos varões seccionados
extremo de uma linha ou rectângulo, mantendo o pela linha de igualação. Se voltar a calcular a
outro fixo. estrutura, as linhas de igualação mantêm-se.
• Modificar comprimentos. Utiliza-se para mudar os • Ver todas. Prima este botão e desenhar-se-ão na
comprimentos mínimos das linhas ou rectângulos. planta todas as linhas de igualação introduzidas,
Se as opções de Comprimentos mínimos independentemente da armadura seleccionada em
estiverem activadas e definidas, alteram-se para Opções (nesta janela). As linhas superiores
novos comprimentos. Se não estiverem, fixe o
Manual do utilizador 79

desenham-se em vermelho e as inferiores, em 3.6.5.1. Introduzir armaduras pré-determinadas


azul. Deve indicar a posição da armadura (superior ou
• Eliminar. Executando esta opção, pode eliminar as inferior), a qualidade do aço e o seu controle, o
linhas ou rectângulos de igualação indicados. Para diâmetro dos varões e a separação entre eles.
isso, em Opções deve seleccionar a armadura na Feito isto, prima Aceitar e indique no ecrã o ponto
qual se introduziram essas linhas. inicial do primeiro varão e o ponto final, com o que terá
Coloque o cursor dentro da laje onde se encontra indicado o comprimento e posição do primeiro varão.
a linha ou rectângulo de igualação que vai eliminar Indique o segundo ponto da largura da faixa de
e prima . distribuição.
• Limpar. Elimina as linhas ou rectângulos de
igualação que não estejam em contacto com lajes
de vigotas pré-fabricadas. 3.6.5.2. Eliminar armaduras pré-determinadas
Elimina o grupo pré-determinado de varões que indicar.

3.6.5. Armaduras pré-determinadas


3.6.5.3. Voltar a gerar varões
Com esta opção podem-se introduzir armaduras de
reforço para lajes fungiformes aligeiradas ou maciças Se tiver introduzido armaduras pré-determinadas e uma
em qualquer direcção, podendo indicar um tipo de aço alteração no desenho da planta obriga a uma
distinto do seleccionado para a armadura principal da modificação desta armadura, utilizando esta opção o
laje. programa volta a desenhar os varões alongando-os,
amarrando-os em patilha, etc., se essa operação for
CYPECAD descontará da armadura de cálculo a possível.
armadura pré-determinada, de tal forma que a cada
armadura calculada será subtraída a capacidade
mecânica média da armadura pré-determinada
introduzida (multiplicada pelo entre-eixo se se tratar de 3.7. Menu Fundação
uma laje fungiforme aligeirada). O cálculo da fundação por sapatas e estacas realiza-se
de forma integrada com o resto da estrutura.
As opções deste menu só estarão disponíveis se no
! Chamamos ‘capacidade mecânica média da armadura
grupo de pisos no qual o utilizador se encontra,
predeterminada’ à capacidade mecânica total da existirem pilares que arranquem nesse grupo e, além
armadura predeterminada introduzida dividida pela largura disso, estejam definidos com vinculação exterior.
da zona onde se introduziu essa armadura.
Normalmente a fundação definir-se-á no Grupo de
pisos 0, pelo que deverá descer até ao grupo
fundação.
80 CYPECAD

3.7.1. Características principais dos 3.7.2. Condições e actuações prévias ao


elementos de fundação dimensionamento da fundação com
Algumas das características da fundação são: sapatas isoladas
• Sapatas e maciços de encabeçamento de As condições e actuações prévias à introdução de
estacas com vários pilares. Tanto no caso de sapatas e maciços de encabeçamento de estacas são:
sapatas como de maciços de encabeçamento de • Vinculação exterior. Os pilares, paredes e muros
pilares, pode haver vários pilares e paredes deverão ser definidos com vinculação exterior.
fundados numa única sapata ou maciço de
encabeçamento de estacas, embora deve • Vigas de equilíbrio. Se deseja anular os
assegurar-se que o elemento de fundação momentos sobre o eixo de sapata ou maciço de
calculado é rígido. encabeçamento de estacas, deverá levar vigas de
equilíbrio na direcção dos momento actuantes. Isto
• Posição livre de pilares. A posição desses pilares é conveniente em sapatas excêntricas, de canto, e
e paredes é totalmente livre, em relação ao eixo da em sapatas ou maciços de encabeçamento de
sapata ou maciço de encabeçamento de estacas. estacas que são fundação de uma estrutura
• Número de pilares ilimitado por sapata ou submetida a cargas horizontais.
maciço de encabeçamento de estacas. Não • Cálculo da estrutura. Deve calcular a estrutura
existe nenhuma limitação no número nem posição completa para que o programa obtenha os
de pilares e paredes por sapata ou maciço. esforços em arranques de pilares.
• Sapata sob o muro com redimensionamento • Fundação em vários níveis. Crie um grupo de
automático. A sapata contínua sob o muro é pisos adicional. A altura deste grupo define-se
dimensionada automaticamente. No caso de existir desde a face superior da fundação a cota inferior, à
um muro de cave com sapata com consola interior face superior da fundação a cota superior. A altura
mas sem consola exterior será necessário seguinte vai desde a face superior da fundação a
introduzir vigas de equilíbrio desde o muro aos cota superior à face superior da primeira laje. Ao
pilares interiores para centrar a carga. definir os pilares do nível superior, seleccione o
• Vigas de equilíbrio. Tudo isto completa-se com a novo grupo como grupo de pisos inicial e
introdução de vigas de equilíbrio que anulam os introduza-o com vinculação exterior.
momentos transmitidos pelos pilares, paredes e
muros transladados ao eixo da sapata ou maciço
de encabeçamento de estacas. Centram a carga 3.7.3. Placas de amarração
em sapatas de todo o tipo, não apenas em sapatas Recorde que para dimensionar correctamente a placa
de canto ou excêntricas. de amarração com algumas das opções que se
comentam a seguir, é necessário ter calculado a
• Placas de amarração. Cálculo de placa de
estrutura. Se não se tiver calculado, não se passarão os
amarração para qualquer disposição de pilar
esforços para as placas de amarração.
metálico e para qualquer tipo de material.
Manual do utilizador 81

3.7.3.1. Editar 3.7.4. Elementos de fundação

Fig. 3.33

Ao seleccionar esta opção do menu Fundação


aparece outro menu, com opções para introduzir,
calcular e manipular sapatas e maciços para estacas.
Fig. 3.32

Permite calcular a placa de amarração ou verificá-la


3.7.4.1. Nova sapata
com especificações próprias do utilizador. Uma vez
seleccionada uma placa determinada, aparece o editor Poderá introduzir sapatas de betão armado ou de
das placas de amarração. betão em massa realizando a selecção no menu que se
abre. Poderão ser sapatas para ou para vários pilares.
O manuseamento deste editor explica-se no ponto No botão Selecção de tipo poderá escolher o tipo de
Edição de Placas de Amarração do Manual de sapata, de altura constante ou piramidal, e em cada
Generalidades. tipo se é quadrada, rectangular, etc.

3.7.3.2. Gerar
Aparece quando existe algum pilar metálico ou
arranque metálico sem placa de amarração. Gerar-se-
Fig. 3.34
ão as placas de amarração no arranque dos pilares
metálicos que não têm placa definida. • Sapatas de um só pilar. Aproximando o cursor do
Estas placas não estarão calculadas antes de calcular a rato de um pilar ou parede, redesenha-se a
amarelo. Se colocar justamente sobre um pilar,
obra juntamente coma fundação, ou então prima a
verá que o cursor do rato adopta a forma de dois
opção Fundação > Dimensionar.
quadrados concêntricos. Se premir nesse
momento, colocar-se-á uma sapata de fundação
com o pilar. Se colocar fora do pilar com o cursor
3.7.3.3. Apagar
do rato enquanto continua seleccionado, poderá
Elimina a placa de amarração do pilar ou arranque que introduzir uma sapata de canto ou excêntrica.
se selecciona marcando com .
82 CYPECAD

A forma do cursor indica em que direcção a sapata somatório das coordenadas x de todos os pilares
vai ser excêntrica ou em que sentido vai estar dividido pelo número de pilares da sapata
colocada a de canto. A forma variará se o mover à combinada; e cuja coordenada será o somatório
volta do pilar sempre que este esteja a amarelo. das coordenadas e de todos os pilares dividido
pelo número de pilares. Posteriormente poderá
Se afastar o cursor do pilar, este deixará de estar
mover o ponto de inserção e a sapata juntamente
seleccionado e o cursor não terá forma de sapata.
com a opção Mover. Desta forma a sapata tomará
O pilar tomará a cor inicial e não poderá introduzir
uma posição relativa aos pilares distinta da inicial.
uma sapata.
Como ângulo da sapata, tomar-se-á por defeito o
O ângulo por defeito da sapata será o mesmo que ângulo do primeiro pilar que se introduziu.
o do pilar. Para colocar debaixo de uma parede,
actue da mesma forma que com um pilar.
3.7.4.2. Novo maciço de encabeçamento de
Se for uma sapata que engloba mais de uma
estacas
parede ou paredes e pilares, introduz-se como se
indica no ponto seguinte (Sapatas de múltiplos
pilares).
Quando se trata de uma sapata contínua sob o
muro, não se introduz com esta opção, mas sim do Fig. 3.35
diálogo de introdução do muro. Com o botão Selecção de tipo poderá seleccionar o
tipo de maciço de encabeçamento de estacas (1
estaca, 2 estacas, etc.). Com o botão Selecção de
estaca poderá realizar a selecção de tipo de estacas
! Recorde que se quiser introduzir sapatas piramidais, deve para a obra. Para mais informação, consulte o ponto
activar a opção correspondente em Obra > Dados Obra
Maciços de encabeçamento de estacas do Manual
> Opções > Fundação > Opções de sapatas contínuas e
isoladas > Gerais > Tipo por defeito de sapata. de Generalidades.
É possível atribuir um maciço de encabeçamento de
estacas a uma ou a vários pilares, da mesma forma que
no caso das sapatas.
• Sapatas de múltiplos pilares. Poderá marcar
vários pilares com , ou então realizando a • Maciço de encabeçamento de estacas de um só
selecção através da janela. Quando terminar a pilar. Depois de ter premido Aceitar, verá que
selecção de todos os pilares para a mesma sapata, aproximando o cursor do rato a um pilar, este
faça clique com . O cursor do rato adoptará a redesenha-se a amarelo, indicando qual seria o
forma do tipo de sapata a introduzir e aparecerá o pilar sob o qual se vai colocar maciço de
ponto de inserção da sapata (simbolizado por um encabeçamento de estacas se premir .
pequeno círculo vermelho com uma cruz). • Maciço de encabeçamento de estacas de
Prima para introduzir a sapata. A origem de múltiplos pilares. Se desejar colocar um maciço
coordenadas numa sapata combinada será o seu comum a vários pilares, seleccione-os todos com
ponto de inserção, cuja coordenada x será o uma janela. Nesta janela poderá abrir premindo
Manual do utilizador 83

com sem posicionar o cursor em cima de elemento de fundação automaticamente ou verificá-lo


nenhum pilar. Depois, movendo o rato poderá com especificações próprias do utilizador. Com a
alterar o tamanho da janela. Se premir de novo verificação, o utilizador poderá colocar umas
, ficarão seleccionados todos os pilares que geometrias e armaduras determinadas e o editor
ficarem dentro da janela. Neste caso considerar-se- poderá verificar se com essas especificações o
á como origem de coordenadas do maciço o seu elemento de fundação cumpre ou não.
ponto de inserção, cuja coordenada x será o Se desejar informação sobre o manuseamento dos
somatório das coordenadas x de todos os pilares editores destes elementos de fundação, consulte os
dividido pelo número de pilares do maciço pontos Sapatas e Maciços de encabeçamento de
combinado, e cuja coordenada y será o somatório estacas do Manual de Generalidades.
das coordenadas e de todos os pilares dividido
pelo número de pilares. Posteriormente poderá
mover o ponto de inserção com a opção Mover.
3.7.4.4. Apagar
Permite eliminar a sapata ou maciço de
3.7.4.3. Editar encabeçamento de estacas previamente introduzido no
ecrã.
Esta opção activa o editor de sapatas ou maciços de
encabeçamento de estacas, segundo o elemento que
seleccionar. Estes editores permitem calcular o

Fig. 3.36
84 CYPECAD

Fig. 3.37

3.7.4.5. Rodar 3.7.4.7. Unir


Permite rodar a sapata ou maciço de encabeçamento Permite unir sapatas entre si ou, o que é o mesmo,
de estacas em relação ao seu eixo central. As atribuir uma única sapata a todos os pilares que
possibilidades são: cheguem às sapatas seleccionadas. Não é aplicável a
maciços. A selecção faz-se com e para acabar
• Introdução manual. Indique o ângulo
prime-se .
analiticamente.
Não é aplicável a maciços de encabeçamento de
• Introdução dois pontos. Seleccione dois pontos
estacas.
no ecrã que definam o vector director e prima
sobre o elemento de fundação.
• Ângulo do pilar. Prime-se sobre o elemento de 3.7.4.8. Igualar
fundação e esta considera automaticamente o Permite igualar geometria, tipologia e armaduras entre
ângulo do pilar que chega a ela. No caso de sapatas ou entre maciços.
chegarem vários pilares, considerar-se-á o ângulo
do primeiro que se introduziu. Em primeiro lugar prime-se com sobre o elemento
de fundação tipo e a seguir sobre os outros elementos
a igualar.
3.7.4.6. Mover Não iguala o ângulo.
Permite mudar a posição de uma sapata ou de um
maciço de encabeçamento de estacas.
Manual do utilizador 85

3.7.4.9. Informação 3.7.5.1. Introduzir viga


Mostra informação sobre os materiais utilizados
(incluída a tensão admissível do terreno), geometria e
resultados de cálculo.

3.7.5. Vigas de equilíbrio e lintéis


Esta opção do menu Fundação, utiliza-se para
introduzir vigas de equilíbrio e lintéis. Pode colocar
vigas de equilíbrio que equilibram a carga de qualquer
tipo de sapata ou maciço com um pilar ou com
múltiplos pilares e paredes. Além disso, funcionam
todas as vigas de equilíbrio que cheguem a qualquer
sapata ou maciço.
As vigas de equilíbrio podem realizar o equilíbrio num
dos seus extremos ou nos dois. No entanto, aconselha-
se utilizar o equilíbrio convenientemente, isto é, só no
extremo que for necessário. Fig. 3.38
Em sapatas com pilar de equilíbrio, recomenda-se Permite introduzir:
utilizar os lintéis em vez de vigas de equilíbrio.
Entre uma sapata excêntrica e outra interior, será lintéis
sempre necessário equilibrar a carga da excêntrica
através de uma viga de equilíbrio. vigas de equilíbrio
A utilização correcta da viga de equilíbrio consiste em
realizar o equilíbrio apenas no extremo da viga que está vigas com equilíbrio automático nos extremos
em contacto coma sapata excêntrica. Se o fizer nos
dois extremos, na viga de equilíbrio podem aparecer Esta última é a opção por defeito e aconselhável.
momentos positivos, devido a que no extremo da viga Permite que, introduzidas as sapatas (de canto,
em contacto com a sapata interior, anula-se o momento excêntricas, de equilíbrio, etc.), o programa coloque
que o pilar transmite a essa sapata interior. equilíbrio só no extremo da viga onde houver um pilar
Introduzindo as vigas com equilíbrio automático nos (ou centro geométrico de um grupo de pilares)
extremos, o programa detecta todos estes casos. excêntrico sobre a sapata (excêntrico na direcção da
viga).
Em relação ao caso de viga de equilíbrio ou lintel, basta
deixar a primeira da tabela, pois quando o programa
dimensionar a fundação, considerará a primeira viga ou
lintel da tabela que cumpra.
86 CYPECAD

No caso de seleccionar uma viga de equilíbrio, existem 3.7.5.4. Equilibrar extremos


duas opções que permitem indicar que a viga de Permite, ao premir sobre um extremo de uma viga de
equilíbrio a colocar equilibra a carga do extremo e/ou equilíbrio, activar ou desactivar a actuação do equilíbrio
da origem. Pelo menos deve seleccionar uma das duas nesse extremo.
opções, pois se não quiser equilibrar em nenhum lado,
tem de colocar um lintel. A origem e o extremo de uma Se a viga de equilíbrio equilibrar a carga num extremo
viga de equilíbrio depende exclusivamente da ordem determinado, aparecerá uma seta circular que indica
de introdução. que o equilíbrio está activado. Se não aparecer esta
seta, o equilíbrio nesse extremo não estará activado.
Uma vez seleccionada uma viga, lintel, ou viga com
equilíbrio automático, prima no primeiro pilar e
volte a marcar no segundo pilar.
3.7.6. Gerar sapatas e vigas
No caso de vigas de equilíbrio, uma vez introduzidas, Esta opção criará as sapatas e vigas de acordo com os
poderá observar que na sua união com as sapatas ou parâmetros que se determinarem. Devem-se fixar os
maciços há umas setas circulares. Estas setas indicam parâmetros que se utilizarão posteriormente para gerar
que no extremo onde se desenham, a viga está a as vigas de equilíbrio e as sapatas. Uma consola será
equilibrar a carga da sapata ou maciço na direcção do igual a 0 se nessa direcção existir pilar enfrentado num
eixo longitudinal da viga de equilíbrio. Este equilíbrio sentido e no outro não. Depois de gerar a fundação,
pode-se alterar posteriormente com a opção Fundação poderá modificar as sapatas e as vigas que não
> Vigas de equilíbrio e lintéis > Equilibrar extremos. estiverem como deseja.
Os dados que se pedem são os seguintes:
3.7.5.2. Editar viga com cálculo • Distância (D) e ângulo (A) de visão. O pilar
Depois do dimensionamento geral (opção Fundação > enfrentado cujo eixo diste do eixo do pilar de
Dimensionar), pode modificar o resultado de viga geração uma quantidade menor a D e o ângulo
obtido. que estes formam encontra-se compreendido em
A, ter-se-á em conta para a geração de vigas de
Se deseja informação sobre o manuseamento deste equilíbrio.
editor, consulte o ponto Vigas de equilíbrio e lintéis
do Manual de Generalidades. • Separação máxima entre eixos de pilares para
formar sapata. Se os eixos dos dois pilares
distarem entre si menor do valor colocado neste
3.7.5.3. Apagar viga campo, gerar-se-á uma sapata combinada destes
Permite eliminar uma viga de equilíbrio ou lintel pilares. O valor por defeito é 1 m, embora se
existente. permita colocar um valor máximo de 3 m.

! Para introduzir sapatas piramidais, deve activar a opção


correspondente em Obra > Dados obra > Opções >
Fundação > Opções de sapatas contínuas e isoladas >
Gerais > Tipo por defeito de sapata.
Manual do utilizador 87

3.7.7. Dimensionar Se premir sobre algum poderá consultar as


comprovações efectuadas e o incumprimento delas, se
for o caso.
Vejamos alguns problemas que podem surgir depois
do dimensionamento:
• Sapatas contínuas com armaduras
aparentemente excessivas. Dado que se aplicam
quantidades mínimas de lajes em função das
dimensões, podem ficar muito armadas.
• Não foi possível dimensionar algumas vigas de
equilíbrio. Um dos motivos é que a sua obra tem a
tabela de vigas de equilíbrio da versão 99.1 (ou
anteriores). Nessa versão existia desde a VC.T-1 à
Fig. 3.39 VC.T-8, onde se vai aumentando a armadura
Calcula e dimensiona simultaneamente a fundação por superior da primeira à última, mas a armadura
sapatas, maciços de encabeçamento de estacas, inferior, não.
placas de amarração, vigas de equilíbrio e lintéis. As VC.T resistem a momentos negativos
Ao executar esta opção, mostrar-se-ão os erros ou perfeitamente, O problema surge quando na
avisos, depois do que deve seleccionar a opção Erros versão 2002 se dimensiona também para
de verificação. Dado que pode haver vários níveis de momentos positivos (se aparecerem) nas vigas de
fundação, também é possível seleccionar os grupos de equilíbrio. Nesse caso a armadura inferior pode
pisos nos quais deseja calcular a fundação. não ser suficiente.

Existem também três opções de dimensionamento com Por isso, acrescentamos as VC.S (armadura
Ajuda, que dão informação sobre o seu simétrica inferior-superior), onde se aumenta
funcionamento. igualmente a armadura inferior. Além das vigas de
equilíbrio com armadura simétrica, também
Deve calcular a estrutura completa para obter os diferenciamos as VC.T em Vc.T-1 (iguais às da
esforços em arranques de pilares e assim poder versão 99.1), VC.T-1-1 (com o mesmo diâmetro de
dimensionar a fundação correctamente. estribo mas com separação de 20 cm em vez de
30 cm) e as VC.T-1.2 (com estribo de 10 a 20). Isto
é devido ao novo tratamento do esforço transverso
3.7.8. Erros de verificação na norma EHE. Edite as tabelas de armadura e
Depois do dimensionamento, se premir esta opção, seleccione a tabela por defeito.
mostra-se no ecrã a preto, os elementos de fundação • Aviso de comprovação: ‘Produzem-se
que não apresentam nenhum problema e a vermelho levantamentos na sapata para alguma
os que apresentam. combinação de esforços’. É só um aviso. Não é
necessário fazer nada adicional. Mostra-se quando
o diagrama de tensões triangular não ocupa toda a
88 CYPECAD

base da sapata. Neste caso podem aparecer 3.8. Menu Calcular


tracções na face superior, pelo peso da sapata em
consola. Se fosse necessário, colocar-se-ia uma 3.8.1. Calcular obra (inclusivo fundação)
armadura superior. Permite efectuar o cálculo da estrutura e da fundação
juntamente.
• Aparece armadura superior nas sapatas.
Quando existem momento negativos na sapata Uma vez realizado, pode aparecer uma informação na
podem aparecer tracções na face superior. O qual se mostram os erros que se produziram durante o
motivo pelo qual aparecem momentos negativos mesmo.
podem ser:
O cálculo não se detém por nenhum motivo se a
- A sapata tem levantamento. Nesse caso, o resolução da estrutura for possível.
peso da sapata em consola origina momentos
negativos.
- A sapata é comum a vários pilares. 3.8.2. Calcular obra (sem dimensionar
fundação)
- A viga de equilíbrio que chega à sapata, em
vez de ir até ao pilar, chega até um ponto É igual à opção anterior, mas não calcula a fundação
anterior da sapata. Nesse caso deve absorver- por sapatas e vigas de equilíbrio e lintéis.
se o momento negativo que a viga de equilíbrio
transmite, com malha superior.
3.8.3. Rearmar pórticos com alterações
• As sapatas saem dimensionadas com altura
excessiva. Uma das razões pode ser que o Está disponível com a obra calculada. Serve para
programa comprova que a sapata tenha altura recalcular a armadura das vigas cuja secção tenha sido
suficiente para poder amarrar os arranques de modificada.
pilares. O problema agrava-se quando existe
sismo, uma vez que os comprimentos de
amarração aumentam. Reveja as opções de 3.8.4. Rearmar todos os pórticos
arranques. Está disponível com a obra calculada. Utilizar-se-á, por
exemplo, se modificarem secções de vigas, opções ou
tabelas de armadura para obter as novas armaduras
3.7.9. Eliminar sobreposições com os esforços do último cálculo.
Depois do dimensionamento conjunto da fundação, no
caso em que se sobreponham várias sapatas, o
programa avisará, com o que pode optar por utilizar 3.8.5. Rearmar pilares
esta opção ou então modificar a disposição dos Está disponível com a obra calculada. Utiliza-se, por
elementos de fundação. exemplo, se modificarem opções ou tabelas de
armadura para obter as novas armaduras com os
No caso de eliminar sobreposições automaticamente, o
esforços do último cálculo.
programa colocará sapata comum a vários pilares.
Manual do utilizador 89

3.8.6. Verificar geometria do grupo actual


Realiza a geração de barras do grupo actual. A sua
utilização evita erros de cálculo antes de realizar o
cálculo geral da estrutura.

3.8.7. Verificar geometria do grupo actual e


superiores
Realiza a geração de varões do grupo actual de pisos e
superiores. A sua utilização previne erros de cálculo
antes de realizar o cálculo geral da estrutura.

3.8.8. Verificar geometria de todos os


grupos
Realiza a geração de barras de todos os grupos. A sua
utilização evita erros de cálculo antes de realizar o
cálculo geral da estrutura.

3.8.9. Permitir introduzir armaduras em


lajes maciças e fungiformes aligeiradas
sem calcular
Com esta opção geram-se todos os dados necessários
para poder introduzir, com a geometria actual da obra,
armaduras em lajes maciças e em lajes fungiformes
aligeiradas, sem ter de fazer um cálculo completo.
Ao fazê-lo, perdem-se as armaduras anteriores se
existirem. Terminado o processo, pode introduzir a
armadura que desejar.
90 CYPECAD

4. Tarefa Resultados

Fig. 4.1

4.1. Menus Arquivo, Geral, Zoom e 4.2. Menu Obra


Obra O Menu Obra é exactamente o mesmo que se
As opções destes menus são explicadas no ponto descreve na tarefa Entrada de Vigas.
Barra de menus superiores do Manual de
Generalidades.
Manual do utilizador 91

4.3. Menu Grupos Se o programa mostrar uma combinação (por exemplo,


permanente+sobrecarga+vento) ou uma envolvente,
Este menu aparece também na tarefa Entrada de os esforços são majorados pelos coeficientes
Vigas, mas neste caso (tarefa Resultados) tem só correspondentes.
quatro opções, com a mesma utilidade que as
correspondentes da tarefa Entrada de Vigas. Se quiser
consultá-las, veja os pontos correspondentes.
4.5.1. Envolventes de vigas

4.4. Menu Cargas


Este menu está também na tarefa Entrada de Vigas,
mas neste caso só tem duas opções (Cargas nos
grupos e visíveis) e tem a mesma utilidade da que
aparece na tarefa Entrada de Vigas.

4.4.1. Cargas nos grupos


Esta opção permite visualizar no ecrã as sobrecargas e
revestimentos mais paredes divisórias que se
associarão aos grupos de pisos quando estes se
criarem.

Fig. 4.2
4.4.2. Visíveis Permite consultar no ecrã as envolventes de esforços
Esta opção permite tornar visíveis as cargas especiais nas vigas (e portanto são esforços majorados a partir
introduzidas, isto é, as cargas que não são as do ponto de combinações de acções simples).
anterior. Isto pode ser útil quando a visualização das
Ao ver envolventes aparecerão dois gráficos, um
cargas introduzidas dificultar a introdução de dados ou
superior e outro inferior. Se tiver calculado a obra com
a análise de resultados.
sismo, aparecem dois tipos de envolventes, as ‘não
Em qualquer caso, as cargas introduzidas ter-se-ão sísmicas’ e as ‘sísmicas’. Seleccione um tipo de gráfico
sempre em conta no cálculo, sejam visíveis ou não. e prima Aceitar.
Faça clique com no alinhamento para obter os
diagramas. Na representação dos diagramas aparece
4.5. Menu Envolventes um círculo na origem. É a referência para conhecer os
Deve ter em conta que sempre que o programa mostre valores positivos e negativos e evitar confusões. Se
esforços agrupados por acções (permanente, realizar alguma modificação no piso depois de ter
sobrecarga, etc.), os esforços estão sem majorar calculado, perder-se-á a informação das envolventes e
(característicos ou de serviço). a opção não estará activa.
92 CYPECAD

• Momentos. Permite a consulta das envolventes de 4.5.4. Desenhar malha


momentos flectores. Permite, uma vez calculada a estrutura, consultar a
• Transversos. Permite a consulta das envolventes malha gerada em panos com laje fungiforme aligeirada
de esforços transversos. e laje maciça. Para tal, deve marcar cada pano que
desejar consultar.
• Torção. Permite a consulta das envolventes de
momentos torsores. Recorde que no caso de laje fungiforme aligeirada
divide a distância entre eixos em 3; por exemplo, 80/3
• Envolventes Não sísmicas e Envolventes = 26.66 cm e no caso da laje maciça, é cada 25 cm.
Sísmicas. Se tiver calculado a obra com sismo, há
dois tipos de envolventes, as ‘não sísmicas’ e as
‘sísmicas’.
4.5.5. Desenhar quantidades
• Consultar Valores. Permite conhecer o valor Com esta opção pode consultar as quantidades
analítico de qualquer ponto seleccionado do mecânicas da armadura de cada alinhamento da
gráfico seleccionado. Se a viga for inclinada, malha. Podem-se seleccionar os alinhamentos
aparece a X Real e a X Projectado. superiores ou inferiores e na direcção longitudinal ou
transversal; além disso, pode escolher a escala de
• Mostrar Máximos. Mostra os máximos relativos do
representação.
gráfico seleccionado.
Prima Aceitar na janela Quantidades de armaduras e
• Escala. Permite modificar a escala de
seleccione um alinhamento, para que se desenhem as
apresentação no ecrã quando o gráfico ficar
quantidades. Para as eliminar do ecrã, prima sobre
excessivamente grande para o ver completo.
o alinhamento.

4.5.2. Envolventes de vigotas


4.5.6. Deslocamentos em nós
Permite consultar no ecrã as envolventes de esforços
Com esta opção podem-se consultar por acções
nas vigotas (e portanto são esforços majorados a partir
simples (e portanto sem majorar) os deslocamentos em
de combinações de acções simples). O funcionamento
mm e rotações em radianos (x 1000) de qualquer nó de
desta opção é idêntico ao de Envolventes de vigas.
uma malha nos panos com laje fungiforme aligeirada e
laje maciça.

4.5.3. Envolventes de lajes alveoladas Ao premir num ponto mostra-se um diálogo com as
coordenadas em metros do nó seleccionado e os
Da mesma forma que as envolventes em vigas,
valores dos deslocamentos por acções.
oferece-se o gráfico de esforços para cada banda
discretizada. A acção 1 corresponde à permanente, a acção 2
correspondente à sobrecarga, as seguintes (se as
houver) ao sismo (2) e vento (4).
Quando houver mais de 6 acções, poder-se-ão
visualizar no ecrã avançando ou retrocedendo a barra
Manual do utilizador 93

de deslocamento. Quando houver mais de um piso por Esta opção é análoga à anterior, com a diferença que
grupo, aparecerão todos os pisos. aqui mostram-se os deslocamentos máximos em mm
do pano com laje fungiforme aligeirada ou laje maciça
seleccionado. Assinala-se com um círculo de cor
4.5.7. Esforços em nós verde.
Com esta opção podem-se consultar por acções
simples (e portanto sem majorar) os esforços e
quantidades de armadura de qualquer nó de uma 4.5.9. Levantamentos e tensões excessivas
malha nos panos com laje fungiforme aligeirada e laje em lajes de fundação
maciça.
No diálogo mostram-se as coordenadas em metros do
nó seleccionado e os valores dos esforços por acções
por metro de largura da laje e as quantidades
mecânicas de armadura. A acção 1 corresponde à
permanente, a acção 2 correspondente à sobrecarga,
as seguintes (se as houver) ao sismo (2) e vento (4).
Quando houver mais de 6 acções, poder-se-ão
visualizar no ecrã avançando ou retrocedendo a barra
de deslocamento. Quando houver mais de um piso por
grupo, aparecerão todos os pisos, com os esforços
desfavoráveis destacados a amarelo.

4.5.8. Deslocamentos máximos

Fig. 4.4

Em ambos os casos, ao seleccionar esta opção


aparecerão os pontos que tiverem este problema (se
for o caso) fechados em círculos vermelhos. Para
conhecer o valor do levantamento ou da tensão
marque com cursor sobre eles e aparecerá o valor
analítico.
Em relação ao levantamento, deve ter em conta que na
análise que se efectua, realiza-se uma discretização da
laje em forma de grelha, que se resolve por métodos
matriciais.
Cria-se uma malha, em cujos nós de cruzamento de
Fig. 4.3 barras se coloca uma mola cuja constante é o produto
94 CYPECAD

do coeficiente de Winkler pela sua área de influência ou Para conhecer os esforços sobre um alinhamento
tributária. Se produzir um deslocamento vertical vertical de pilares seleccione esta opção e a seguir
absoluto para cima de alguns nós, o programa avisa. marque com sobre algum pilar no ecrã. Ao fazê-lo,
abrir-se-á uma janela onde pode encontrar um desenho
Se isto acontecesse, as molas estariam a actuar à
esquemático do alinhamento do pilar em alçado, a azul
tracção nesses pontos. Dá-se a circunstância de que
e a transição por cada laje a vermelho.
uma mola trabalha tanto à compressão como à
tracção. Mas, ao contrário, o terreno de fundação não Se premir sobre qualquer ponto de qualquer tramo,
pode trabalhar à tracção. O terreno não pode tirar da poderá obter analiticamente os esforços em função da
laje. Por isso, se esta circunstância acontecer, o acção simples seleccionada (e, portanto, sem majorar),
resultado do cálculo não é exacto. como por exemplo as de carga permanente,
sobrecarga, etc. Também pode visualizar o gráfico de
A solução pode ser dar mais rigidez à laje, aumentando
esforços activando a casa correspondente, sempre
a altura.
para cada acção simples seleccionada. E
inclusivamente, pode modificar a cor e a escala de
forma independente para cada esforço.
4.5.10. Esforços pilares e paredes
• Desfavoráveis Arranques. Estes referem-se aos
4.5.10.1. Pilares
esforços desfavoráveis (todos os que deram lugar
à armadura máxima, e com fundo vermelho a
combinação desfavorável de entre as
desfavoráveis), no arranque em fundação.
Se premir este botão abrir-se-á uma nova janela, na
qual verá desenhada a secção do pilar (com a sua
armadura longitudinal) com uma linha azul que
representa a paralela ao eixo neutro (que varia em
função do esforço desfavorável seleccionado)
passando pelo eixo do pilar.
Também se apresentam três gráficos cujos valores
se referem a uma secção perpendicular à linha
neutra, nas quais se reflectem a deformação
unitária das fibras extremas para cada combinação
desfavorável, a tensão de cálculo no betão e a
tensão de cálculo no aço. Poderá obter mais
informação premindo o botão Info deste diálogo.
Além disso, desenha-se um esquema no qual se
apresentam três eixos: o eixo vertical cota o
esforço axial N, o eixo horizontal representa o
momento em X, Mx e o eixo ligeiramente inclinado
Fig. 4.5 cota o momento em Y, My.
Manual do utilizador 95

• Desfavoráveis Tramo. Se desejar consultar os 4.5.10.2. Paredes


esforços desfavoráveis de um tramo, prima com o
cursor sobre o piso que deseja ver no gráfico que
representa o alinhamento vertical do pilar e abrir-
se-á um novo ecrã que indica a referência do pilar
seleccionado, em tramo ou piso requerido, e as
combinações desfavoráveis (todas as que deram
lugar à armadura máxima, e com fundo vermelho a
combinação desfavorável entre as desfavoráveis),
com os seus gráficos de deformação, tensão no
betão e tensão no aço.
Se tiver seleccionado um piso que não é o último,
as combinações desfavoráveis também podem
estar no pé do tramo superior. Além disso, se for o
caso, mostrar-se-ão as combinações desfavoráveis
incrementadas pela aplicação de excentricidade
acidental e de encurvadura fora da tabela de
Esforços.

Fig. 4.6

Ao seleccionar esta opção deve premir com sobre


o lado da parede que deseja consultar. Se uma parede
se compõe de mais de um lado, a consulta faz-se do
lado seleccionado.
Na parte superior direita do diálogo há dois menus.
Dependendo do seleccionado no primeiro, activam-se
as opções do segundo. Pode consultar a discretização
realizada, deslocamentos, esforços, tensões e tensões
principais.
Mais abaixo encontra-se a Hipótese Vista e por baixo
encontram-se as escalas de cores e valores
consultados.
Com Info pode consultar o sinal dos esforços.
96 CYPECAD

4.5.11. Deslocamentos de pilares


Prima sobre um pilar e abrir-se-á uma janela com os
deslocamentos máximos deste.
Estes deslocamentos são combinações de acções
simples mas sem aplicar majoração.

4.5.12. Máxima distorção de pilares


Permite conhecer os deslocamentos máximos relativos
entre pisos.
Não têm de coincidir com os deslocamentos máximos
consultados com a opção anterior, uma vez que no
caso de sismo dinâmico pode haver um ou vários
modos de vibração nos quais a estrutura se deforme
sinusoidalmente e portanto os deslocamentos relativos
entre pisos sejam maiores que os absolutos que se
poderiam produzir, por exemplo, perante o modo
fundamental de vibração.
Manual do utilizador 97

4.5.13. Modelo 3D

Fig. 4.7

Poderá obter uma vista 3D da última obra calculada. Ao Nelas representa-se sempre a estrutura em
activar esta opção aparece uma janela na qual se vê o esquema. Dentro destas janelas há uns
esquema gerado pelo programa durante o cálculo. rectângulos de cor amarela aos quais se pode
Compõe-se das seguintes partes: modificar as dimensões que definem o espaço de
visualização da janela central.
• Janela Central . Representa-se a estrutura em três
dimensões. É possível realizar rotações da • Limites. Ao premi-la aparece um diálogo no qual
estrutura representada. Pode-se mudar a se define o espaço de visualização da janela
visualização entre Esquema e Alámbrico. central. Apresentam-se as coordenadas da origem
e final da diagonal do prisma do espaço
• Vistas Laterais. No lateral direito há quatro janelas representado.
que correspondem às vistas XYZ, XZ, YZ e XY.
98 CYPECAD

• Sel. Interior. Com esta opção activada apenas se • Momento de Rigidez à Torção. Rigidez torcional
representarão os elementos que ficarem do elemento.
completamente dentro do espaço de visualização.
Se estiver desactivada representar-se-ão também • Área de Secção. Área bruta ou completa da
os que estiverem dentro apenas em parte. secção.

• Consulta de Dados. Premindo sobre uma das • Área Equivalente para Corte X e Corte Y. Áreas
barras discretizadas aparecem os dados que foram consideradas para o cálculo da deformação ao
necessários para o cálculo. Por exemplo, no caso esforço transverso.
de um pilar pode-se observar:
• Tipo. Rectangular, circular, etc. (Rectangular neste 4.5.14. Esforços em muros
caso).
Ao marcar num muro tendo seleccionada esta opção,
• Coordenadas. Origem e final da barra. mostra-se o muro em toda a sua altura. O
manuseamento deste quadro de diálogo é exactamente
• Coeficiente de Encastramento. Nos extremos da igual ao que aparece com paredes.
barra. Modificável com as opções do programa.
• Módulo de Elasticidade de Poisson.
Características do material. 4.6. Menu Vigas
• Peso Origem, Extremo e Específico. Peso nos 4.6.1. Erros de Vigas
extremos e densidade do material.
• Multiplicadores de rigidez (à Flexão, Torção e
Axial). Modificável com as opções do programa.
• Ângulo. Do eixo local x da barra em relação ao
eixo global X.
• Deformação ao Transverso. Tem-se sempre em
conta.
• Parâmetros Calculados.
L: comprimento da barra (segundo o seu eixo local
Z).
C: coseno do ângulo que formam o eixo local x e o Fig. 4.8
eixo global X.
Utiliza-se para consultar o estado das vigas depois de
S: seno do ângulo descrito antes. calcular. As vigas com problemas desenhar-se-ão por
defeito com o contorno a vermelho ou amarelo.
• Momentos de Inércia. Em x, y (eixos locais,
contidos na secção transversal).
Manual do utilizador 99

Quando se selecciona esta opção, pode-se ler no ecrã 4.6.1.1. Relação de erros de Vigas
a seguinte mensagem: ‘Indique a viga da qual deseja Compressão oblíqua transverso. Esta mensagem
informação’. indica que a secção de betão é insuficiente e que há
Seleccione uma viga a vermelho e descrever-se-á o rotura por compressão oblíqua. Por isso, apesar de a
erro. No diálogo informa-se sobre o número de viga armadura longitudinal e transversal ser calculada pelo
(Viga n) e o tipo, os erros que se devem corrigir, a programa, o betão rompe por compressão.
dimensão actual e a dimensão recomendada. No Solução. Aumentar a secção transversal da viga,
diálogo existem duas possibilidades (três se se tratar largura ou altura.
de uma viga metálica):
Patilha por compressão. Isto pode acontecer nos
• Corrigir. Substitui as dimensões pelas apoios (internos extremos), quando a secção for
recomendadas e fecha o diálogo. Se em vez de reduzida e o momento de cálculo for maior que o
premir Corrigir premir os botões e , as momento limite, com o que se torna necessária a
vigas introduzidas pelo utilizador irão sendo armadura inferior trabalhando à compressão.
substituídas pelas propostas. Como o comprimento de amarração é insuficiente,
• Cancelar. Com esta opção anula-se o valor devido à dimensão do pilar, é necessário, ou aumentar
introduzido e não se realiza a correcção. Estas o pilar ou tomar outras medidas. Em apoios
operações podem-se realizar, tanto avançando intermédios não se deve cortar a armadura, mas torná-
como retrocedendo para percorrer as vigas. O la contínua (ao máximo), corrigindo o desenho.
programa não se detém nas vigas que não Solução. Aumentar a altura da viga para diminuir a
necessitam de correcção. secção necessária de armadura ou então aumentar a
• Dimensionar. Só aparece quando se está a largura do pilar.
consultar uma viga metálica. Permite substituir a Armadura compressão superior, inferior. Quando o
viga actual por outra qualquer, mostrando-se uma valor do momento M é maior que o momento limite
verificação imediata do resultado da alteração. Mlim, que é o que esgota a capacidade de tensões do
Aparece um diálogo com o quociente (%) entre a betão para a profundidade limite, a armadura colabora,
tensão de cálculo e a de comparação e, por outro trabalhando à compressão. Isto sucede porque,
lado, a flecha de cálculo e de comparação. Essa certamente se dispôs uma secção reduzida.
tensão será igual ao aproveitamento pelo limite Logicamente, em rotura, haveria uma falha frágil ou
elástico. repentina, ao ter esgotado a capacidade resistente do
betão.
Solução. Embora não seja um erro, deveria aumentar-
se a altura da viga.
! Não se esqueça de rearmar as vigas de betão (com a Superação de limites de flecha. Trata-se de uma
opção Calcular, Rearmar Pórticos com Alteraçõ es), se mensagem de aviso sobre a deformação da viga por
modificar secções, e se existirem acções horizontais razões de funcionalidade e estética. Dentro da
(vento ou sismo, por exemplo) é conveniente calcular de superação dos limites de flecha podem aparecer três
novo a estrutura.
mensagens diferentes: ‘Limite de flecha instantânea’,
100 CYPECAD

‘Limite de flecha total a prazo infinito’ e ‘ Limite de a altura da viga. Se a torção for necessária para o
flecha activa’, em função das que tiver activadas em equilíbrio da estrutura, terá de adoptar esta solução,
Opções e os seus valores máximos absolutos e excepto no caso de consolas que não têm
relativos. continuidade das nervuras com as nervuras do pano
anterior, mas prevê-se que se maciçará pelo menos a
A largura recomendada é apenas uma possível
primeira fila de abobadilhas para transmitir as
solução. Sobretudo no caso de apoios, o aumento de
compressões que se originam por flexão na face
peso próprio da viga penalizará ainda mais a flecha,
inferior da laje contígua e a armadura de negativos da
pelo que deve aumentar a altura ou utilizar a opção
consola. Amarrar-se-á pelo menos a maior das
Armaduras para aumentar a armadura até encaixar a
dimensões seguintes (o programa não faz isto
deformação aos valores adequados.
automaticamente, deve o utilizador realizá-lo): uma vez
Solução. Aumentar a altura da viga, aumentar a e meia a dimensão da consola, um metro e o
armadura de montagem superior ou então aumentar a comprimento de amarração calculada. Além disso
altura. deve-se colocar um pormenor construtivo para o efeito
nos desenhos.
Necessárias abobadilhas rebaixadas. Em vigas pré-
esforçadas quando a secção de betão não for Compressão oblíqua. Esta mensagem aparece
suficiente para absorver a compressão e for necessária quando a verificação conjunta de torsor mais
uma secção maior. transverso rompe por compressão oblíqua o betão.

Solução. Deve-se aumentar a altura ou a largura da Solução. Igual ao caso anterior.


viga.
Impossível armar à torção. Devido ao tipo de viga (por
Torção excessiva. Aparece quando, por torção, a exemplo, pré-fabricada ou pré-esforçada) não dispor
armadura de pele a colocar em tabelas tem uma de armadura de montagem superior e estribos
separação menor que a mínima definida em Opções > fechados, não é possível armar correctamente à torção.
Armadura de Transverso. Também pode ser devido à Também quando devido à largura escassa da viga, só
armadura longitudinal necessária por torção, que se tem um varão de montagem ou positivos.
reparte nas faces da viga, não encaixar nas tabelas de
Solução. Evitar a torção modificando o modelo
armadura disponíveis para essa secção de viga.
estrutural.
Solução. Aumentar a altura da viga.
Viga pré-esforçada fora da tabela. Quando não
Compressão oblíqua: torção. Quando o valor do houver suficientes tipos definidos na família das vigas
momento torsor supera o torsor de rotura por pré-esforçadas.
compressão oblíqua do betão, a secção é insuficiente e
Solução. Ampliar a tabela de vigas pré-esforçadas.
deve-se aumentar.
Secção insuficiente por punçoamento. Para a norma
Solução. Estudar o diagrama de torsores ao longo da
EH-91. Verifica-se a secção de punçoamento (de forma
viga, e se esta der um salto importante nos bordos de
análoga à de como se realiza em sapatas, mas tendo
apoio mas na zona maciça (maciços de pilares em lajes
em vista a segurança ao calcular apenas a secção de
fungiformes aligeiradas ou zonas de laje maciça) não
punçoamento na direcção da viga), e se a tensão for
será previsível nenhum problema. Se não existirem
maior que 3 fcv, a secção é insuficiente.
zonas maciças, será necessário aumentar a largura ou
Manual do utilizador 101

Solução. Aumentar a dimensão do pilar, a altura da Solução. Embora não seja um erro, se quiser evitar,
viga, etc. deveria aumentar-se a altura ou largura da viga ou
então modificar as tabelas de armadura ampliando as
Armadura manual de consola curta. Quando o pilar
sequências de varões que considerar oportunas para
apoiado sobre uma viga ficar a menos de uma altura
as larguras e alturas seleccionadas. No outro caso,
útil do pilar de apoio mais próximo, terá de colocar uma
rever o critério de armadura.
armadura horizontal suplementar (a acrescentar em
algum pormenor) por se tratar na realidade de uma Estribos excessivos ou impossíveis. Os estribos não
consola curta. são válidos, nem com 16 mm com separações de 1
centímetro.
Solução. O utilizador deve calcular esta armadura
horizontal através do programa Consolas Curtas e Solução. Deve-se aumentar a altura ou largura da viga.
acrescentar um pormenor nos desenhos.
Necessário reforço ao punçoamento. Só para a
Erro norma metálica. Na realidade engloba outras norma EH-91. Verifica-se se a meia altura útil da face
mensagens de erro por incumprimento da norma de do pilar, a tensão está em 2 e 3 fcv. Neste caso é
aço seleccionada (como pode ser para a norma EA-95 necessário reforçar com armadura.
o ‘bambeamento ou enfunamento dos banzos’,
Solução. Aumentar a dimensão do pilar, a altura da
‘esbeltez excessiva’, etc.).
viga, etc.
Tensão excessiva. Aparece quando a tensão de
Os elementos pré-fabricados não cabem na secção
comparação do aço supera a tensão admissível.
da viga. Devido à escassa largura ou altura da viga não
há espaço suficiente para colocar o número de
elementos pré-fabricados mínimo que se especificou
4.6.1.2. Erros relativos a estribos em Características de Vigas Pré-fabricadas. Na
Estribos de 16 mm Sep.S. Neste caso indica-se que o descrição de características das vigas pré-fabricadas
diâmetro máximo de estribos é 16 mm com separação incorporou-se um campo novo que é a largura do
S (em cm), necessária para absorver o esforço elemento pré-fabricado, o qual influi na distribuição das
(normalmente transverso). mesmas na secção da viga. O erro consiste em que a
Solução. Aumentar a altura ou a largura da viga. largura dos elementos pré-fabricados mais duas vezes
o recobrimento lateral é maior que a largura da viga.
Estribos fora da tabela. Dados os esforços de cálculo,
não se encontra nas tabelas de estribos uma Solução. Aumentar a largura ou altura da viga.
combinação destes para a largura e altura da viga e Os estribos não cabem na secção da viga. Devido à
que tenha uma secção maior ou igual à necessária. escassa largura ou altura da viga, não há espaço
CYPECAD procura uma solução para este problema, suficiente para colocar o estribo com os raios de
que consiste em calcular e colocar a armadura dobragem adequados.
necessária independentemente da que tiver definida
nas tabelas de armadura. Também pode acontecer ter Solução. Aumentar a largura ou altura da viga.
colocado um critério de armadura por ductilidade ao Os estribos das abas não cabem na secção da viga.
aplicar o sismo NCSE-94 não adequado. Devido à escassa altura da aba (em vigas que a
102 CYPECAD

tenham) não há espaço suficiente para colocar o Compressão oblíqua por rasante união aba-alma. Na
estribo com os raios de dobragem adequados. norma EHE. Aparece quando em vigas em ‘T’ a rasante
a resistir é superior à de rotura por compressão oblíqua
Solução. Aumentar a altura da aba.
na união aba-alma.
Separação estribos. Mostra-se quando não é possível
Estribos abertos, necessitam de ser fechados por
respeitar a separação mínima entre estribos.
torção. Em vigas pré-esforçadas podem-se colocar
Não se colocaram estribos numa zona necessária estribos abertos ou fechados. Se colocar estribos
para o cálculo. Este erro avisa-nos que há zonas do abertos e houver esforços de torção, terá este erro. Por
vão que não estão estribadas e necessitam de estar. defeito são fechados, mas pode alterar nas opções
Produz-se no caso de ter eliminado no editor de para armaduras de estribosl.
armadura de vigas alguma zona de estribos.
Diâmetro de estribo maior que largura/10. Na norma
Adicionados ramos para cumprir distância entre NB-1-2000 limita-se o diâmetro máximo do estribo. Se o
varões atados. Na norma CIRSOC com sismo e critério calculado for maior, então aparece este aviso.
de armadura por ductilidade, produz-se quando há
varões longitudinais intermédios sem atar a uma
distância maior que 30 vezes o ∅ do estribo. 4.6.1.3. Erros relativos a vigas de fundação
Treliça muito pequena. Quando o comprimento da Não há equilíbrio. Verifica-se em vigas de fundação.
treliça, devido a tramos pequenos da viga, é inferior Se na secção transversal calcular a resultante de
aos seguintes valores: 2 vezes a altura da viga e 0.15 tensões e ficar fora de largura da viga, não há
vezes o vão. equilíbrio.

Necessária armadura em X nos extremos da viga. Na Solução. Aumentar a largura da viga de fundação.
norma CIRSOC com sismo e critério de armadura por Necessita-se de armadura de ligação nas abas. Em
ductilidade, na zona de corte 3 e zonas sísmicas 3 ou vigas rasas com abobadilha rebaixada quando a
4, emite-se uma mensagem de aviso, para que coloque secção de betão da aba for insuficiente para absorver o
de forma manual armaduras em ‘X’ nos extremos. esforço transverso.
Zona de corte 3. Na norma CIRSOC com sismo e Solução. O utilizador deve calcular estes estribos da
critério de armadura por ductilidade, na zona de corte 3 aba ou então aumentar a largura ou a altura da viga.
nos extremos de vigas, coloca-se um reforço lateral nas
faces de apoio como armadura de pele. Tensão média maior que a admissível e tensão >
1.25 x tensão admissível. Verifica-se em vigas de
Transverso > 200 em verificação de fendilhação por fundação. Conhecidos os deslocamentos nos nós para
esforço transverso. Na norma EHE, aparece quando cada combinação, calcula-se as tensões multiplicando
se superam os valores da Tabela 49.3. pelo coeficiente de Winkler: Calcula-se a tensão nos
São necessários estribos por torção. Em vigas pré- bordos a partir do deslocamento vertical, mais o
esforçadas ou pré-fabricadas, quando existe torsor que produto da rotação da secção pela distância do eixo
não é possível absorver com o betão, o programa avisa introduzido em cada bordo verificando-se que não se
que dispôs estribos que resistem a esse excesso de supera 1.25 vezes a tensão admissível pelo terreno.
torção. Solução. Aumentar a largura da viga de fundação.
Manual do utilizador 103

4.6.1.4. Erros relativos a armaduras em geral ou a largura da viga. Poderia ser conveniente se a
Armadura de montagem superior fora da tabela. quantidade total de aço na viga fosse importante.
Dados os esforços de cálculo, não se encontra uma Armadura de pele fora da tabela. Dados os esforços
combinação de armaduras para a largura e altura da de cálculo, não se encontra uma combinação de
viga que tenha uma secção maior ou igual à armaduras para a largura e altura da viga que tenha
necessária. CYPECAD procura uma solução para este uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD
problema, que consiste em calcular e colocar a procura uma solução para este problema, que consiste
armadura necessária independentemente da que tiver em calcular e colocar a armadura necessária
definida nas tabelas de armadura. independentemente da que tiver definida nas tabelas
Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar- de armadura.
se a altura ou largura da viga ou então modificar as Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar-
tabelas de armadura ampliando as sequências de se a altura ou largura da viga ou então modificar as
varões que considerar oportunas para as larguras e tabelas de armadura ampliando as sequências de
alturas seleccionadas. varões que considerar oportunas para as larguras e
Patilha de armadura de montagem superior. Indica alturas seleccionadas.
que o comprimento vertical da patilha é superior à Armadura de montagem superior excessiva. Aparece
altura da viga. O texto do erro completa-se com o valor quando se superam 900 varões de armadura
em centímetros do excesso de patilha superior que longitudinal.
cabe na altura da viga.
Ao colocar a patilha geram-se segmentos de
Solução. Apesar de não ser um erro, deveria aumentar- comprimento insuficiente. Este erro ocorre quando a
se a altura da viga, embora por defeito o programa dimensão da patilha normalizada (comprimento do
coloque dupla patilha (em ‘U’). Por último pode optar prolongamento recto vertical em concreto) não cabe na
por substituir as armaduras calculadas por outras altura da viga descontando recobrimentos e o diâmetro
equivalentes com diâmetros mais pequenos, embora do estribo disposto.
deva calcular os comprimentos de amarração
necessários. Solução. Aumentar a altura da viga.

Arm. montagem superior colaborante. Quando um Alinhamento incorrecto: Dividir o pilar. Esta
negativo superar o comprimento máximo em mensagem pode aparecer quando o programa estima
percentagem indicada em Obra >Opções de vigas > que o encontro de dois tramos de vigas num pilar que
Armaduras longitudinais de vigas (por defeito 49% do no princípio estão como alinhamento contínuo, não é
vão) aumentou-se a quantidade mecânica da possível.
montagem para que o reforço de negativos seja mais
Solução. Dividir alinhamento no pilar com a opção
curto.
Dividir um Pórtico do menu Pórticos.
Solução. Não é um erro, apenas um aviso de que a
A armadura de montagem não cabe na secção útil.
armadura de montagem tem uma capacidade
Isto ocorre quando o número de camadas de armadura
mecânica superior à geométrica mínima pelo motivo
cumprindo a separação mínima vertical suporia colocar
explicado. Analise se é conveniente aumentar a altura
varões numa profundidade superior a meia altura útil.
104 CYPECAD

Solução. Aumentar a altura da viga. Divisão de varão dentro de zona de confinamento.


Quando se utiliza a opção de amarrar os positivos junto
A armadura de pele não cabe na secção útil. Isto
a zonas de confinamento, se por motivos do
acontece quando o número de camadas de armadura
comprimento máximo de um varão (por defeito 12 m),
não cumpre a separação mínima vertical.
se têm de produzir as emendas dentro das zonas de
Solução. Aumentar a altura da viga. confinamento, aparecerá esta mensagem. Fica ao
critério do utilizador modificar manualmente a armadura
Diâmetro de montagem em cantos por sismo inferior da viga para que as emendas não se produzam nessas
ao mínimo. Em função da norma sísmica limita-se o zonas de confinamento.
diâmetro mínimo dos varões dos cantos com sismo e
critério de armadura por ductilidade. Desnível que necessita de pormenor construtivo de
continuidade de varões. Em vigas que sofrem
Diâmetro em apoio superior ao máximo. Na norma longitudinalmente um desnível (mudança de cota), é
CIRSOC com sismo e critério de armadura por necessário colocar o pormenor construtivo que indica
ductilidade, se os diâmetros dos varões superarem os os estribos adicionais da viga de mudança de cota que
que se indicam na tabela 5 desta norma, avisa-se proporciona continuidade da armadura longitudinal da
desse facto. viga em questão, em ambos os lados do desnível.
Armadura de montagem em mais de uma camada. Comprimento do varão maior que o comprimento
Quando a armadura de montagem não cabe na largura máximo. Quando, por algum motivo, o programa não
da secção da viga, o programa coloca esta armadura possa dividir o varão e resultem comprimentos maiores
noutra camada e aparece este erro. Normalmente de 12 m.
aparecerá em vigas de largura muito pequena e ficará
ao critério do utilizador evitar esta situação ou não.
Se forem muitas as armaduras que se colocam numa 4.6.1.5. Erros relativos a armaduras de negativos
segunda ou mais camadas inferiores, o braço Patilha de armadura superior. Indica que o
mecânico diminui sensivelmente. Fica ao critério do comprimento vertical da patilha é superior à altura da
utilizador permitir que isto aconteça. viga. O texto do erro completa-se com o valor em
centímetros do excesso de patilha superior que cabe
Deve ter em conta que o braço mecânico que o
na altura da viga (Fig. 3.285).
programa utiliza para o cálculo em todas as armaduras
é o da primeira camada. Não seria muito recomendável Solução. Apesar de não ser um erro, deveria aumentar-
que esta diminuição fosse maior que 10%, sobretudo se a altura da viga, embora por defeito o programa
em vigas rasas. coloque dupla patilha (em ‘U’). Por último pode optar
por substituir as armaduras calculadas por outras
Solução. Aumentar a largura da viga para que caibam
equivalentes com diâmetros mais pequenos, embora
as armaduras.
deva calcular os comprimentos de amarração
Patilha de armadura de pele. Quando é necessário necessários
amarrar a armadura de pele devido ao esforço torsor
Armadura superior fora da tabela. Dados os esforços
ao qual uma viga pode estar submetida e o
de cálculo, não se encontra uma combinação de
comprimento de amarração torna necessária a patilha,
armaduras para a largura e altura da viga e que tenha
aparece esta mensagem de aviso.
uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD
Manual do utilizador 105

procura uma solução para este problema, que consiste Solução. Aumentar a largura da viga para que caibam
em calcular e colocar a armadura necessária as armaduras sem uma diminuição importante do
independentemente da que tiver definida nas tabelas braço mecânico.
de armadura.
A área da armadura superior colocada é menor que
Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar- a necessária. Quando a secção de aço colocada for
se a altura ou largura da viga ou então modificar as menor que a necessária, aparece este erro. Isto pode
tabelas de armadura ampliando as sequências de acontecer quando se diminui manualmente a armadura
varões que considerar oportunas para as larguras e que aparece com o cálculo.
alturas seleccionadas
Solução. Colocar uma armadura de igual ou maior
Fendilhação em armadura superior (Esq.) ou (Dir). quantidade que a calcular.
Mostra-se quando o programa modifica a armadura
para que se cumpra que a abertura de fendilhação não
supere a abertura limite definida em Obra >Opções de 4.6.1.6. Erros relativos a armaduras de positivos
vigas > Verificação à fendilhação. Armadura inferior fora da tabela. Dados os esforços
Armadura de negativos excessiva. Aparece quando de cálculo, não se encontra uma combinação de
se superam 900 varões de armadura longitudinal. armaduras para a largura e altura da viga que tenha
uma secção maior ou igual à necessária. CYPECAD
A armadura de negativos não cabe na secção útil. procura uma solução para este problema, que consiste
Isto acontece quando o número de camadas de em calcular e colocar a armadura necessária
armadura cumprindo a separação mínima vertical independentemente da que tiver definida nas tabelas
suporia colocar varões a uma profundidade superior a de armadura.
meia altura útil.
Solução. Embora não seja um erro deveria aumentar-
Solução. Aumentar a altura da viga se a altura ou largura da viga ou então modificar as
Armadura de negativo em mais de uma camada. tabelas de armadura ampliando as sequências de
Quando a armadura de negativos não cabe na secção varões que considerar oportunas para as larguras e
útil, aparecerá esta mensagem e o programa colocará alturas seleccionadas.
os negativos que não caibam na secção numa camada Patilha de armadura inferior. Indica que o
inferior. Se forem muitos os negativos que se colocam comprimento vertical da patilha é superior à altura da
numa segunda ou mais camadas inferiores, o braço viga. O texto do erro completa-se com o valor em
mecânico diminui sensivelmente. Fica ao critério do centímetros do excesso de patilha superior que cabe
utilizador permitir que isto aconteça. Deve-se ter em na altura da viga.
conta que o braço mecânico que o programa utiliza
para o cálculo em todas as armaduras é o da primeira Solução. Apesar de não ser um erro, deveria aumentar-
camada. Não seria muito recomendável que esta se a altura da viga, embora por defeito o programa
diminuição fosse maior que 10%, sobretudo em vigas coloque dupla patilha (em ‘U’). Por último pode optar
rasas. por substituir as armaduras calculadas por outras
equivalentes com diâmetros mais pequenos, embora
deva calcular os comprimentos de amarração
necessários.
106 CYPECAD

Comp. amarr. arm. inf. > 1/2 Apoio. Quando, devido diâmetro mínimo dos varões dos cantos com sismo e
aos diagramas de esforços (positivos em zonas de critério de armadura por ductilidade.
apoios, acções horizontais), se necessita de armadura
Armadura de positivos em mais de uma camada.
de compressão inferior, ou simplesmente pelo
Quando a armadura de positivos não cabe na secção
comprimento de amarração mínima da armadura se
útil, aparecerá esta mensagem e o programa colocará
supera a face oposta do apoio (> 1/2 apoio), aparece
os positivos que não couberem na secção numa
esta mensagem. Nos desenhos cota-se esse
camada superior.
comprimento.
Se forem muitos os positivos que se colocam numa
Solução. Aumentar a altura da viga, aumentar a
segunda ou mais camadas superiores, o braço
dimensão dos pilares, ou então pode optar por
mecânico diminui sensivelmente. Fica ao critério do
substituir as armaduras calculadas por outras
utilizador permitir que isto aconteça.
equivalentes com diâmetros mais pequenos que têm
menor comprimento de amarração. Deverá calcular os Deve ter em conta que o braço mecânico que o
comprimentos de amarração necessários e verificar se programa utiliza para o cálculo em todas as armaduras
os varões cabem na largura da viga. é o da primeira camada. Não seria muito recomendável
que esta diminuição fosse maior que 10%, sobretudo
Fendilhação em armadura inferior. Mostra-se quando
em vigas rasas.
o programa modifica a armadura para que se cumpra
que a abertura de fendilhação não supere a abertura Solução. Aumentar a largura da viga para que caibam
limite definida em Obra >Opções de vigas > as armaduras sem uma diminuição importante do
Verificação à fendilhação. braço mecânico.
Armadura de ligação com diâmetro maior que 10 A área da armadura inferior colocada é menor que a
mm. Na norma NB-1, aparece quando o diâmetro dos necessária. Quando a secção de aço colocada for
grampos é maior que 10 mm, o que é um problema menor que a necessária, aparece este erro. Isto pode
leve. acontecer quando se diminui manualmente a armadura
que aparece com o cálculo.
Impossível colocar armadura de ligação. Na norma
NB-1, aparece quando o diâmetro dos grampos é Solução. Colocar uma armadura de igual ou maior
maior que 16 mm, o que não é admissível. quantidade que a calculada.
Armadura de positivos excessiva. Aparece quando se
superam 900 varões de armadura longitudinal.
4.6.1.7. Outros erros
A armadura de positivos não cabe na secção útil. Podem aparecer outros erros referentes às quantidades
Isto acontece quando o número de camadas de geométricas máximas admissíveis, os quais se emitem
armadura cumprindo a separação mínima vertical quando numa viga se superarem os limites
suporia colocar varões a uma profundidade superior a estabelecidos noutras normas diferentes da espanhola.
meia altura útil.
A armadura disposta pode ser superior ou inferior e,
Solução. Aumentar a altura da viga além disso, pode-se encontrar em compressão ou em
Diâmetro de positivos em cantos por sismo inferior tracção. A sua posição na viga pode ser à esquerda
ao mínimo. Em função da norma sísmica limita-se o
Manual do utilizador 107

(Esq) ou à direita (Dir), ou também numa zona 4.7. Menu Armaduras


intermédia, em cujo caso não se indica nada.
4.7.1. Pilares
Quando se verificar a quantidade total soma da
superior e da inferior (A sup + A inf) indicar-se-á Total.

4.6.2. Cores de erros


Neste diálogo pode-se mudar a cor com a que
aparecem as vigas com erros. Só se pode modificar a
cor das vigas cujos erros se classificaram como
importantes (cor vermelha) na opção Atribuição de
cores para erros. Também se pode modificar a cor
das vigas quando se corrigiu o erro.

4.6.3. Informação
Trata-se da mesma opção descrita em Vigas/Muros >
Informação.

Fig. 4.9

Permite a consulta das armaduras, erros e esforços que


os distintos tramos de pilares podem ter, depois de ter
calculado a estrutura. Se tratar-se de pilares metálicos,
obtém-se o seu dimensionamento. Seleccionada esta
opção, marque sobre um pilar qualquer e abrir-se-á a
janela Edição de dimensões e armadura de pilares.
Esta janela só se abre quando a obra está calculada.
Se não tiver sido calculada, abre-se Editar Pilar.
Os dados desta janela são os seguintes:
• Referência. Indica a referência do pilar cujos
dados tem no ecrã. Pode-se passar de um pilar
para outro, premindo os botões de avanço e
retrocesso ou então escrevendo directamente a
referência requerida no lugar que a actual ocupa.
• Coluna de alteração de Tipo de Pilar. Permite
modificar o tipo de secção de betão (de
rectangular para circular, ou vice-versa), e de
108 CYPECAD

secção (de betão para metálica ou vice-versa). Esta (último piso) isto será frequente, excepto se
operação executa-se premindo à direita do número necessitar de se amarrar em patilha.
que indica o piso no qual se encontra um pilar.
• Coluna de Tipo e Desenho de Estribos. Mostra-
• Redimensionar. Realiza um novo cálculo ou um se o diâmetro e separação do estribo (ambos são
redimensionamento do pilar metálico ou de betão, função da armadura longitudinal disposta). À direita
a partir dos esforços de cálculo sobre o pilar da coluna de separação dos estribos pode ver uma
consultado. casa que, ao ser activada mostrará uma secção do
pilar, com a sua armadura longitudinal e
transversal.
4.7.1.1. No caso de pilar de betão • Coluna de Estado. Nesta coluna pode aparecer
• Coluna de Dimensões do Pilar. Indica as um botão no caso do pilar actual apresentar algum
dimensões em X e Y do pilar em metros. Nos tipo de erro. Premindo sobre o botão, obtém-se a
pilares circulares indica-se o diâmetro; para pilares informação do erro. Qualquer destes erros obrigam
metálicos indica-se a série e o perfil. Também se a um redimensionamento da secção de betão:
podem modificar as dimensões, com o que as
armaduras são recalculadas de forma imediata a - Qe. Quantidade excessiva. A quantidade
partir dos esforços obtidos do cálculo nas secções mecânica em pilares está limitada. Estes
que se modificarem. calores dependem da norma de cálculo.

Avisa-se se a secção de betão for insuficiente. - Ea. Esbelteza excessiva. A esbelteza também
Nestes casos aparece ao lado o símbolo de está limitada. Igualmente, o valor limite
atenção e não é possível mudar de pilar até se depende da norma. Np. Não é um pilar. Limita-
modificar a secção ou a armadura. se a dimensão máxima de um pilar a 5 vezes a
sua dimensão mínima. Este pilar deveria ser
• Colunas de Armaduras longitudinais. Mostra a introduzido como parede e não como pilar.
armadura nos cantos, na face X e Y (número e
diâmetro) e permite modificar a armadura obtida - Eft. Estribos fora da tabela. Coloca-se
depois do cálculo. Se modificar a armadura unicamente um estribo fechado perimetral.
resultado do cálculo para uma quantidade Reveja a tabela de armaduras de pilares e a
mecânica menor, o programa avisará que a nova disposição de estribos, criando os tipos
armadura não cumpre ou que as novas necessários para a armadura e dimensões dos
deformações não são admissíveis. pilares existentes.

• Coluna de amarrações. Existe um botão por piso - Ww. Quantidade volumétrica de estribos. No
com o qual se podem modificar os valores dos caso de sismo com ductilidade muito alta, a
comprimentos de arranque/amarração dos varões. quantidade volumétrica de confinamento está
Se premir no botão, aparecerá um menu onde se limitada. Essa quantidade é a relação entre a
especifica o comprimento de amarração dos quantidade mecânica de estribos e a de betão,
varões de canto, da face X e da face Y. Se em por metro de comprimento de pilar.
algum dos campos se especificar Não Amarrado,
significa que o comprimento de amarração não
excede a altura da viga. No último tramo de pilares
Manual do utilizador 109

4.7.1.2. Caso: pilar metálico Além disso, se for o caso, mostrar-se-ão as


• Coluna de Perfil Seleccionado. Se o pilar combinações desfavoráveis incrementadas pela
consultado for metálico, pode ver na primeira aplicação de excentricidade acidental e de encurvadura
coluna o tipo de perfil seleccionado na introdução. fora da tabela.

• Coluna de Perfil Calculado. Mostra o perfil • Coluna de Agrupamento de Pilares. Indica os


redimensionado pelo programa, que pode alterar. pilares que são do mesmo grupo que o
seleccionado, isto é, que têm as mesmas
• Diagramas. Para cada piso e para cada armaduras e dimensões. O primeiro pilar da tabela
combinação de esforços seleccionada observará tem a referência a Azul. É o pilar tipo do
como se desenha,. Na parte inferior esquerda do agrupamento e qualquer alteração que se realize
ecrã, os gráficos que representam: nele afectará todos os outros pilares do seu grupo.
Ao seleccionar um pilar tipo, aparece uma
- A deformação unitária das fibras extremas
mensagem que avisa desse facto. Se se realizar
da secção para cada combinação
alguma modificação sobre um pilar não tipo, este
desfavorável. Os valores negativos
desaparecerá do agrupamento.
representam tracção e os positivos
compressão. Recorde que para a norma • Dados do pilar. Premindo este botão obtém:
espanhola limita-se o alargamento do aço em ângulo, vinculação, desnível no arranque e altura
10% ao considerar que se alcança a rotura por da fundação.
excesso de deformação plástica. Ao contrário,
o encurtamento máximo do betão fixa-se em
3.5% quando a secção está submetida à 4.7.1.3. Quadro de pilares
flexão, e em 2% quanto toda ela está à
Permite realizar agrupamentos de pilares, igualando
compressão simples.
geometria, armadura ou ambas. Ao activar este botão
- A tensão de cálculo no betão (em MPa). aparece um diálogo que contém uma janela com todos
Dado que ao betão não se supõe resistência à os pilares da obra. Na parte debaixo irão aparecendo
tracção, neste gráfico só se representam mensagens informativas do que se tem de fazer a cada
compressões. momento. No caso de existir algum pilar não
dimensionado (armadura manual), este mostra-se a
- A tensão de cálculo no aço (em MPa).Os vermelho. Ao entrar na janela Quadro de pilares,
valores positivos indicam compressão e os marca-se com um círculo de cor amarela o pilar que
valores negativos tracção. estiver seleccionado nesse momento na janela Edição
• Tabelas de Esforços. Mostra todas as de dimensões e armadura de pilares. Se premir
combinações desfavoráveis (todas as que deram sobre outro pilar, como que fica como pilar
lugar à armadura máxima e com fundo vermelho a seleccionado rodeado do círculo amarelo, e se sair da
combinação desfavorável de entre as janela Quadro de pilares para voltar à anterior Edição
desfavoráveis). Se tiver seleccionado um piso que de dimensões e armadura de pilares,
não é o último, as combinações desfavoráveis automaticamente mostra-se nesta última o pilar
também podem estar no pé do tramo superior. seleccionado.
110 CYPECAD

também não cumpre. Isto é porque P1 tem menos


armadura num piso determinado que P2 no primeiro
caso e que P2 tem menos armadura que P1 noutro
piso no segundo caso. Por isso, para poder agrupar
estes dois pilares, em vez de realizar o agrupamento
para todos os pisos simultaneamente, deverá fazê-lo
piso a piso e na ordem apropriada.

4.7.2. Vigas/muros
Com esta opção é possível consultar e modificar a
armadura obtida para as vigas de betão, metálicas e
muros.

4.7.2.1. Edição de armadura de vigas de betão


Seleccione um alinhamento (pórtico). No ecrã poderá
ver um esquema da armadura do pórtico seleccionado.
Se ao premir sobre um pórtico não se abrir o diálogo
com a armadura, pode ser que a estrutura não esteja
calculada. Também é possível que se tenha introduzido
alguma alteração depois do cálculo de forma que se
Fig. 4.10 tenham perdido os resultados. Na zona superior
existem quatro botões dos elementos a editar:
Na parte superior, o botão Ver Tipo serve para
Armadura Longitudinal, Estribos, Pré-fabricados e
visualizar as armaduras do pilar seleccionado (só
Maciçado. Com cada um destes elementos poder-se-
consulta). Ao activar Copiar Pilar tendo um
ão realizar as seguintes operações: Acrescentar
agrupamento de pilares seleccionado e marcar sobre
armadura, Apagar, Igualar, Editar, Unir e Dividir. Na
outro pilar, atribuirá as armaduras do agrupamento a
parte superior direita do diálogo tem informação do
este pilar e informará se cumpre ou não. No menu
Grupo (pode mudar de grupo colocando o seu número
Igualar poderá seleccionar todos os grupos de pisos
correspondente), do número de Pórtico e do Tramo.
ou só um para trabalhar. Pode acontecer que quando
tenta agrupar dois pilares P1 e P2, por exemplo,
copiando os dados de P1 sobre P2, o programa avise
que o pilar P2 não cumpre e, se o fizer ao contrário,
isto é, copiando os dados de P2 para P1, este último
Manual do utilizador 111

Fig. 4.11

Também dispõe dos botões:


Restaurar os dados gravados. Permite recuperar
os últimos dados gravados, se tiver realizado
Recolocar. Gera de novo o pórtico com as
modificações na armadura e não deseja conservá-los,
alterações introduzidas verificando-se de forma
mas sim recuperar os dados anteriores.
automática as quantidades das armaduras, mudando
os varões para cor verde se a quantidade colocada for
maior ou igual à de cálculo, e para cor vermelha se a Configuração do editor de armadura de vigas.
quantidade colocada for menor que a de cálculo. Mas Tem as seguintes opções:
esta verificação só se realiza nos pontos extremos e
• Armadura. É possível escolher os tipos de
centrais da viga, não em pontos intermédios.
armadura a visualizar no ecrã para uma
modificação ou consulta mais cómoda. Pode
Gravar. Grava as alterações introduzidas. consultar: armadura superior, armadura inferior,
armadura de pele, intervalos de estribos, secções
112 CYPECAD

das vigas e zonas de confinamento (só quando se aço de negativos for distinto do de montagem,
calcula com sismo e se monta toda a armadura in ao marcar o primeiro ponto o programa
situ, aparecendo neste caso linhas de cor azul perguntará que tipo de varão é.
verticais).
- Zona interior. É a zona compreendida dentro
• Comprimento de emenda. O comprimento de do pórtico, rectângulo imaginário que envolve
amarração pode-se multiplicar por um factor que o pórtico. Introduzir-se-á armadura de pele
escolher. marcando os dois eixos do tramo. Para
introduzir grampos, um dos pontos marcados
• Recolocação automática. Opcionalmente as deve estar no apoio, e o outro fora deste.
modificações efectuadas na armadura reflectir-se-
ão instantaneamente na colocação dos varões - Zona inferior. É a zona compreendida por
dentro do pórtico. baixo do tramo inferior do pórtico. Pode-se
introduzir armadura de positivos. Quando
acrescentar varões, marque o primeiro ponto
Armadura Longitudinal. Se premir este ícone,
numa destas zonas e movendo o cursor para a
poderá realizar as seguintes operações com a
direita ou para a esquerda e marcando o
armadura longitudinal.
segundo ponto, introduzir-se-á o varão. Limita-
se a introdução de varões ao comprimento
Acrescentar. Se premir , abre-se o diálogo máximo de varão que se tiver definido na obra.
Armadura actual no qual pode definir a
configuração por defeito dos varões a introduzir (Nº Apagar. Uma vez seleccionada a opção
de varões, diâmetro, se tem patilha e o valor da marque sobre os varões a eliminar na
mesma, assim como que tipo de varão é positivo, pormenorização.
negativo, de montagem ...). Como se disse
anteriormente, neste diálogo poderá deixar
definidos todos os tipos de armaduras e Igualar. Seleccionando esta opção pode-se
dependendo onde marcar (acima do pórtico, no marcar o varão tipo para o atribuir a outros, ao
pórtico ou debaixo do mesmo) introduzirá marcar um varão aparece o diálogo Igualar
negativos, pele, positivos, etc. Quando neste armadura, no qual se poderão seleccionar os
diálogo seleccionar armadura de ‘negativos’ ou ‘de elementos a igualar (Nº de varões, diâmetro,
montagem’ aparece a casa ‘Por defeito coloca-se comprimento de patilha ou forçar patilha). Da
esta armadura’, que pode activar para qualquer dos armadura seleccionada podem-se fazer as
dois casos. O programa divide o pórtico em três modificações oportunas de tal forma que pode
zonas, Superior, Interior e Inferior. atribuir ao resto dos varões a armadura do seu
agrado. Depois de ter premido Aceitar, marque
- Zona superior. A zona superior é o rectângulo com o rato os varões a igualar.
imaginário que abarca todo o comprimento do
pórtico e encontra-se situado acima do tramo
mais alto do pórtico. Se no negativo e no de Editar. Conforme marque sobre o número de
montagem se tiver definido o mesmo tipo de varões, o diâmetro, o comprimento ou a posição
aço, será sempre considerado o varão a editará uma coisa ou outra. Quando modificar a
introduzir como negativo. Se, ao contrário, o cota de um varão, este move-se mantendo o seu
Manual do utilizador 113

comprimento. Colocando o cursor próximo de um


extremo do segmento horizontal o varão a editar, Apagar. Deve premir sobre a zona de estribos
marca-se com um quadradinho de cor rosa e o a eliminar.
cursor altera-se para o de premir. Se fizer clique
poderá alongar e encurtar o varão sem modificar a Editar. Marca-se a zona a editar e aparece o
posição do outro extremo. Também poderá diálogo no qual se pode modificar diâmetros,
acrescentar patilha deslocando o cursor para baixo separação, etc. A primeira célula indica o número
ou para cima dependendo do tipo de varão que se de estribos paralelos juntos. A segunda célula
editar. Para cada uma destas opções, o cursor indica o número de estribos por plano de armadura.
mudará indicando a direcção do movimento e A terceira, o número de ramos paralelos juntos. A
mudando para o sinal de proibido quando não se quarta célula o número de ramos por plano de
puder superar um ponto. Se o extremo armadura. A quinta célula indica o diâmetro dos
seleccionado tiver patilha, esta poder-se-á deslocar. estribos. E por último a sexta, a separação dos
estribos em metros. Colocando o cursor no ponto
Unir. Poder-se-ão unir os varões que forem do de divisão de duas zonas de estribos, marca-se
mesmo tipo (positivos, negativos, pele e com um quadradinho de cor magenta e o cursor
montagem), que tiverem o mesmo diâmetro e que muda para o de premir. Se marcar com o rato
pertençam a distintos tramos no caso de montagem poderá alongar ou encurtar a zona de estribos.
e positivos. O programa não permitirá unir dois
varões cujo comprimento resultante for maior que o Unir. Só poderá unir as zonas de estribos que
máximo definido na obra. forem contíguas.

Dividir. Ao marcar o varão que deseja dividir, Dividir. Marcando um ponto de uma zona
aparecerá um diálogo que pede a distância do estribada, pede-se a cota em relação ao extremo
ponto de divisão ao extremo esquerdo do varão. Ao mais próximo da zona de estribos.
premir Aceitar, o programa prolongará os varões
resultantes para cada lado do ponto de divisão ou
corte, um comprimento igual à metade do Áreas
comprimento de emenda. Permite conhecer a secção em centímetros quadrados,
em vários pontos representativos à distância x que se
Estribos apresentar, da armadura necessária e da armadura real
disposta. Se modificar o diâmetro das barras ou o seu
Se premir este ícone, poderá realizar as seguintes número, nesta janela actualiza-se o valor da armadura
operações com os estribos das vigas. realmente disposta. No caso de estribos, a área de
cálculo corresponde à armadura disposta ao finalizar o
Acrescentar. Só se poderá acrescentar cálculo e é a realmente necessária. E a área real
estribos em zonas onde não haja estribos ou que corresponde à armadura realmente disposta, que será
tenham sido eliminados previamente. igual à de cálculo se o utilizador não modificar os
estribos, ou a armadura que este tiver.
114 CYPECAD

Flechas
Seleccione esta opção e a seguir coloque-se sobre um
tramo de vigas. Aparecerá um diálogo onde se mostra
o valor da flecha. O valor da flecha muda em tempo
real cada vez que se modificarem as armaduras, de
forma que se podem encaixar as flechas nos valores
desejados.

Pré-esforçadas
Permite premir sobre uma viga pré-esforçada e mudar
de série e de tipo dentro da série.

4.7.2.2. Edição de vigas metálicas


Permite-se a consulta do perfil introduzido e os
parâmetros de flecha.

4.7.2.3. Armadura de muros de betão


Fig. 4.12
O diálogo compõe-se de um esquema no qual se
mostra o muro em toda a sua altura. O piso consultado • Selecção. Como já se explicou, permite mudar de
está em cor cian. Para mudar de piso pode actuar de piso de consulta.
duas formas: através do menu Selecção ou marcando
• Redimensionar ao modificar espessuras. Se tiver
no esquema com o rato no piso onde deseja ver a
esta opção activada, o programa rearmará e
armadura.
verificará a secção de betão com os esforços
Como pode observar, se colocar o cursor num piso do calculados cada vez que modificar as espessuras.
esquema, aparece um quadro informativo com as
• Lado Esquerdo/Lado Direito. Permite modificar
armaduras do tramo.
as espessuras do muro, diâmetros, separação da
armadura vertical e horizontal para cada lado do
muro, amarrações e arranques. Se colocar uma
armadura de quantidade menor à necessária, o
programa avisa desse facto. Em relação aos
comprimentos de amarração e arranque, estes são
recalculados se modificar-se a armadura vertical,
aplicando-se sempre comprimentos mínimos de
amarração ou arranque em função do diâmetro e
separação da armadura vertical.
Manual do utilizador 115

Quando existir uma alteração importante da com um código de erro que, depois de premido,
secção do muro, de forma que a armadura se deva abrirá um diálogo informativo.
amarrar em patilha, ou no último piso, as
amarrações calculam-se com os esforços na • Factor de Cumprimento. Mostra a percentagem
cabeça do muro. Se o rótulo da espessura do de área do tramo consultado na qual cumpre a
muro se desenhar a vermelho, indica que a armadura. Se o calculado for inferior a 100%, no
secção de betão é insuficiente. Da mesma forma, esquema do muro aparecerão umas zonas
se os rótulos de algumas das armaduras se marcadas com uns quadrados vermelhos que
desenharem a vermelho, então essas armaduras indicam que são necessários reforços pontuais.
são insuficientes para absorver a totalidade dos • Redimensionar. Permite rearmar e verificar
esforços e calcula-se uma armadura de reforço novamente o muro se se realizarem modificações
suplementar pontualmente onde fizer falta. nas espessuras ou no factor de cumprimento
• Armadura Transversal. Permite modificar a exigido.
armadura transversal do muro; também avisa se • Listagens. Lista as armaduras, estado, factor de
colocar uma armadura de quantidade menor que a cumprimento e esforços desfavoráveis.
necessária. Como no ponto anterior, no caso da
armadura ou a secção serem insuficientes, o texto • Factor de Cumprimento (Exigido). Permite
aparece a vermelho. modificar o factor de cumprimento. Se o alterar,
deverá a seguir redimensionar o muro com o botão
• Atribuir. Permite copiar espessura, armadura ou correspondente, e indicar-se-á novamente um
ambos, do tramo que se está a editar para outros factor de cumprimento calculado.
tramos de muro. Ao premir Aceitar neste diálogo,
aparecem a azul cian todos os tramos que forem
iguais à atribuição. A seguir, marque com o rato os
4.7.3. Consolas curtas
pisos aos quais deseja atribuir as características do
tramo seleccionado (o tramo marcado muda para 4.7.3.1. Comprovar consolas curtas
amarelo). Para finalizar a atribuição, prima Depois de calcular a estrutura e premir sobre esta
Terminar Atribuição. opção, mostram-se a vermelho todas as consolas que
tiveram problemas no dimensionamento. Premindo
• Ver Reforços. No caso de serem necessários sobre um consola (dimensionada correctamente ou
reforços pontuais de armadura, fazendo duplo não), pode-se obter uma listagem das comprovações
clique sobre um dos quadrados vermelhos no efectuadas.
alçado do muro, pode consultar os reforços de
armadura necessários no ponto consultado.
Quando tiver acabado, prima Terminar Ver
4.7.3.2. Editar consolas curtas
Reforços.
Acede ao editor de consolas explicado quando se falou
• Estado. Pode aparecer o símbolo de proibido da opção Vigas/Muros > Consolas curtas >
quando a secção de betão falhar por compressão Introduzir consolas curtas.
oblíqua. Se aparecer o símbolo de advertência
(menos grave que o anterior), mostra-se um botão
116 CYPECAD

4.7.3.3. Rearmar consolas curtas - O perfil nas lajes de vigotas metálicas e JOIST.
Volta a calcular as armaduras de todas as consolas da - O diâmetro e comprimento da armadura
obra com os esforços do último cálculo realizado. inferior nas lajes de vigotas ‘in situ’.
• Esforços transversos(daN/m) visíveis. Esta
opção combina-se com Ver esforços em todos os
4.8. Menu Lajes de Vigotas tipos de vigotas. Se esta última estiver activada,
4.8.1. Ver vigotas visualiza-se o valor do esforço transverso majorado
por metro de largura no bordo de apoio. Se não
estiver, visualizam-se:
- O tipo de elemento pré-fabricado em vigotas
pré-fabricadas armadas.
- O diâmetro e separação da armadura de
transverso nas lajes de vigotas in situ.
• Varões de armadura inferior de lajes in situ.
Permite ver os reforços de armadura inferior de
vigotas in situ. Esta opção não está disponível se
activar Ver esforços em todos os tipos de
vigotas.
• Ver esforços em todos os tipos de vigotas. Se
activar a opção, mostrar-se-ão os momentos
positivos e esforços transversos em vez do tipo de
vigota (sempre e quando se activarem as opções
Momentos(daN.m/m )/Tipos visíveis ou Esforços
Transversos(daN/m) visíveis.
• Ver agrupados. Activada a opção, só se mostra
um dos esforços/tipo de vigota do grupo (vigotas
iguais).
• Separador de Grupos de Momentos. Permite
escolher a forma que tem o separador do grupo de
Fig. 4.13 momento/tipo de vigota igualados.
• Momentos(daN.m/m)/Tipos visíveis. Esta opção • Sentido Rótulos. Indica-se a orientação do texto
combina-se com Ver esforços em todos os tipos dos tipos de vigotas.
de vigotas. Se esta última estiver activada,
visualizam-se os momentos flectores majorados • Remarcar Tipo de Vigotas (só no desenho).
por metro de largura. Se não estiver, visualizam-se: Opcionalmente permite fechar num círculo o tipo
de vigota.
- O tipo de vigota nas lajes pré-esforçadas.
Manual do utilizador 117

4.8.2. Igualar vigotas A seguir, para mudar a posição, marque com o cursor
As vigotas agrupam-se de maneira que todas as que sobre a laje. Quando se encontrar sobre as vigotas
fazem parte de um grupo cumpram a seguinte onde deseja rotular, prima de novo.
expressão: À medida que se percorre a laje com o cursor, muda o
(Momento máximo do grupo – Momento mínimo do aspecto das duas vigotas entre as quais ficará o
grupo) < (%) * Momento máximo do grupo momento ao fazer clique com .

Sendo % a percentagem indicada pelo utilizador.


Uma vez conhecidas as vigotas que fazem parte de 4.8.4. Erros de vigotas
cada grupo, realiza-se a igualação das distintas
combinações de cada uma. A igualação das
combinações realiza-se em cada um dos pontos nos
quais se discretizou a vigota, segundo o que o
utilizador tenha seleccionado e segundo o tipo de
esforço:
• Momentos flectores:
- Se o utilizador tiver seleccionado igualar os
Fig. 4.14
momentos flectores ao momento máximo,
tomar-se-á para cada ponto o máximo valor As vigotas que tiverem erros de flecha, esforço
entre todas as combinações de cada uma das transverso, ou que tiverem problemas de algum tipo,
vigotas que formam o grupo. destacam-se a vermelho. Para conhecer o erro
concreto, deve premir sobre a vigota e o programa
- Se o utilizador tiver seleccionado igualar os
dará a informação.
momentos flectores ao momento médio,
tomar-se-á para cada ponto o valor médio Os erros de vigotas podem ser os seguintes:
entre todas as combinações de cada uma das
vigotas que formam o grupo. • Em positivos.

• Esforço transverso: - Limites de flecha. Quando se supera a flecha


instantânea (de permanente, de sobrecarga ou
Considerar-se-á para cada ponto o máximo valor a total), total a prazo finito ou activa.
do esforço transverso entre todas as combinações Aconselha-se aumentar a altura da laje.
de cada uma das vigotas que formam o grupo.
- Momento positivo em apoio de vigota.
4.8.3. Modificar posição Articule a laje ou estude a continuidade da
Permite mudar de lugar na laje o rótulo do momento armadura inferior. Consulte CYPECAD –
positivo/tipo de vigota. Antes de executar esta opção Memória de Cálculo para mais informação.
deve executar a opção Igualar vigotas. - Altura da laje insuficiente para suportar a
flexão. Aconselha-se aumentar a altura da laje.
118 CYPECAD

- Não se encontra nenhuma vigota para excessiva secção em cm2 no apoio da vigota
cobrir o momento positivo máximo. Em (o programa dimensiona o negativo na zona da
vigotas armadas ou pré-esforçadas. vigota, entre faces de vigas, com o momento e
Aconselha-se aumentar a altura da laje. no apoio, isto é, dentro da vigga, com a
secção de aço necessária). Aconselha-se
- A largura da nervura não permite a
aumentar a altura da laje.
armadura por compatibilidade com a
separação de varões e o recobrimento. Em - Armadura de negativos fora da tabela. Em
vigotas in situ. A armadura de positivos não vigotas in situ e de betão genéricas. A
cabe na largura da nervura. Aconselha-se armadura de negativos definida na tabela de
aumentar a altura da laje. armadura não é suficiente, mas o programa
calcula a armadura necessária. Aconselha-se
- Não existe nenhum perfil na série que
aumentar a altura em vez de modificar a tabela
cumpra com a geometria da laje e da
de armaduras.
abobadilha. Isto acontece em vigotas
metálicas provavelmente por ter introduzido - A armadura não está definida na laje. Não
um entre-eixo excessivo em relação à largura se calcula flecha. Ao modificar a armadura de
da abobadilha, de tal forma que não é possível negativos para uma que não se encontra na
apoiá-la nas abas do perfil. ficha, o programa logicamente não pode
calcular a flecha.
- Não se encontrou nenhum perfil na série
que cumpra. Em vigotas metálicas e JOIST. - Secção insuficiente por momento negativo.
Aconselha-se aumentar a altura da laje.
- Maciço maior que duas vezes a altura. Em
• Em negativos. vigotas de betão genéricas e in situ.
Aconselha-se aumentar a altura.
- Secção insuficiente por momento negativo.
A zona comprimida não resiste às - Maciço maior que 20% do vão livre. Idem ao
compressões produzidas pelo momento caso anterior.
negativo. Nem mesmo colocando maciço se
- Não se dimensionam extremos encastrados
resolve o problema. Aconselha-se aumentar a
ou em continuidade neste tipo de vigotas.
altura da laje.
Em vigotas metálicas e JOIST. Embora as lajes
- Momento negativo excessivo. Não se se articulem automaticamente nos bordos.
dimensiona armadura de negativos devido ao Consulte CYPECAD – Memória de Cálculo
excessivo momento flector na vigota (o para mais informação.
programa dimensiona o negativo na zona da
• Esforço transverso
vigota, entre faces de vigas, com o momento e
no apoio, isto é, dentro da viga, com a secção - O esforço transverso de cálculo não pode ser
de aço necessária). Aconselha-se aumentar a resistido. O esforço transverso não pode ser
altura da laje. resistido pela secção de betão. Aconselha-se
aumentar a altura da laje.
- Área necessária de negativos. Não se
dimensiona a armadura de negativos devido à
Manual do utilizador 119

4.8.5. Informação de vigotas Em vigotas pré-fabricadas pré-esforçadas


Mostra-se a flecha das vigotas. É análoga à opção
Informação de vigas.

4.8.6. Atribuir vigotas Fig. 4.16


Permite modificar os positivos de vigotas calculados.
Permite modificar o tipo de vigota dentro da série.
Em todos os casos que se explicam a seguir o botão
Seleccionar fecha a janela e permite tornar actual a
vigota sobre a qual premir.
Em vigotas in situ
Para atribuir a vigota actual, prima o botão Atribuir e
marque sobre a primeira e a última vigota a atribuir.
Comprovará como as seleccionadas mudam para cor
amarela.
Em vigotas de betão genéricas

Fig. 4.15

Permite introduzir o momento flector e os esforços


transversos extremos sobre a vigota que seleccionar
para, por exemplo, igualar manualmente distintos
momentos e esforços transversos de vigotas.

Fig. 4.17

Permite modificar a armadura de positivos e de reforço


ao esforço transverso. Não é permitido que a
modificação de comprimentos de varões façam com
que estes saiam de faces livres ou exteriores das vigas.
Podem especificar-se até dois reforços de armadura
longitudinal.
120 CYPECAD

Na armadura ao esforço transverso, o comprimento da Em vigotas JOIST


zona de armadura converte-se num número de varões
em função da separação.

Em vigotas metálicas

Fig. 4.18

Permite modificar o perfil dentro da série. Fig. 4.19

Permite modificar o perfil dentro da série, tanto para


cada um dos cordões, como para as diagonais.
Manual do utilizador 121

4.8.7. Ver armaduras • Ver marca de dobragem de varões. Só no caso


de lajes inclinadas. O ponto de dobragem marca-
se com uma linha perpendicular ao eixo do varão.

4.8.8. Igualar
Esta opção não iguala comprimentos de negativos de
varões de diferente diâmetro.
Ao terminar a igualação ver-se-ão em cor azul os
negativos que aparecerão no desenho, e em cor
magenta, os que não se desenham. Pode eliminá-los
do ecrã desactivando Ver Ocultas, em Ver armaduras.
• Igualar ao comprimento máximo. O programa
detecta os máximos relativos dos comprimentos de
negativos como se se tratasse de um gráfico e
Fig. 4.20 estabelece um intervalo à esquerda e à direita de
Com esta opção configurará os dados de negativos de cada máximo relativo. Este intervalo é o indicado
vigotas que deseja ver no ecrã e no desenho. em Critério para igualar. A seguir todos os
negativos que estiverem dentro do intervalo são
• Armaduras. Permite consultar no ecrã os igualados ao máximo deles.
resultados obtidos da armadura de negativos.
• Igualar ao comprimento médio. É o mesmo que o
• Rótulos. Pode-se modificar o tipo de rótulos dos caso anterior, mas calcula-se a média aritmética do
negativos, tanto no ecrã como nos desenhos. intervalo e esse é o valor médio.
Premindo sobre o gráfico abre-se um novo diálogo
onde se pode escolher o tipo de rótulo, e inclusive • Critério para igualar. Permite escolher o tipo de
pode cotar ou não as patilhas quando estas intervalo para a igualação.
existirem. • Tamanho seta. Pode-se especificar o tamanho da
• Ver ocultas. Depois de efectuar uma igualação de seta que delimitará as vigotas com armaduras
negativos mostram-se em cor azul os que iguais. Este valor é dado em centímetros à escala
aparecerão nos desenhos e em cor magenta os real, e desenhar-se-á à escala quando se obtiver o
igualados e que não aparecerão nos desenhos. desenho.
Esta opção permite ver no ecrã os de cor magenta,
isto é, os que não sairão.
4.8.9. Modificar armaduras
• Ver pormenor de dobragem de varões. Só no
Esta opção permite modificar o número, diâmetro e
caso de lajes inclinadas. Desenha-se junto ao
comprimentos dos varões.
varão um esquema de dobragem.
Depois de seleccionar os varões que deseja modificar,
abre-se uma janela na qual, dependendo das
122 CYPECAD

características do negativo seleccionado, deve indicar Se desejar modificar este desenho, ao premir esta
os diferentes valores. Os comprimentos calculam-se opção, poderá seleccionar ou não os negativos a
sempre do eixo da viga mais próximo ao extremo livre aparecer no desenho.
da armadura, excepto no caso da patilha, na qual se
indica o comprimento duplicado.
Em vez de modificar os dados manualmente, pode 4.8.11. Introduzir armaduras
utilizar a opção Copiar e marcar um dos negativos tipo. Com esta opção introduzem-se os negativos. A
A seguir abre-se o diálogo Modificar armaduras, onde primeira vez que o faça abrir-se-á a janela Armadura
se lêem os dados do negativo seleccionado. Ao premir actual, na qual poderá escolher os diâmetros a
Aceitar, os dados dos negativos seleccionados serão introduzir. Se não aparece a janela Armadura actual,
substituídos pelos dados do negativo actual em prima .
Modificar armaduras. Se seleccionar um grupo de
negativos poderá ver os dados desses negativos, mas Prima Comp. Def., abrir-se-á um diálogo no qual pode
se seleccionar vários grupos com negativos diferentes, predefinir os comprimentos e a dimensão da patilha. A
aparecerão os dados que tinha antes da selecção. seguir deve marcar com o primeiro ponto do
negativo e, outra vez com o segundo ponto do
mesmo. Deve colocar o cursor sobre a vigota na qual
deseja desenhar o negativo.
Depois de marcar o negativo sobre a vigota, abre-se
uma janela na qual deve indicar o comprimento do
negativo. Se for em patilha, pedirá um extremo e a
patilha para o negativo contínuo pedirá os dois
extremos.
Esta janela também dá como dado o comprimento
entre-eixos, isto é, quando existe um negativo contínuo
num vão, devido ao comprimento de amarração ou
porque a vigota não tem momento positivo, obtém-se
informação sobre a distâncias entre-eixos de vigas.
Fig. 4.21
Por último, obtém-se o comprimento total do negativo,
como soma dos dois primeiros valores. Se definir estes
valores e os activar, cada vez que introduzir um novo
4.8.10. Ocultar armadura negativo ou negativos desenhar-se-ão com estes
Quando iguala negativos, o programa coloca valores.
automaticamente os negativos que vai rotular no
desenho. Em cor azul aparecem os negativos que se
vão rotular e em cor magenta mostrar-se-ão os que
4.8.12. Armadura actual
não se rotularão.
Ao seleccionar esta opção aparece uma janela que
contém a tabela de armadura definida. O cálculo da
Manual do utilizador 123

armadura da laje realiza-se com a tabela de armadura 4.8.15. Altera secções


actual. Pode-se modificar dois ou mais varões
Se, por exemplo, tiver definido como primeira armadura simultaneamente. Coloque o cursor na área de trabalho
1φ8 + 1φ8 (dois grupos) e, de acordo com o cálculo, só e prima . Seleccione os diâmetros que lhe
é necessária a primeira camada, como resultado interessam.
desenhar-se-á 1φ8. No entanto, se como primeira linha A seguir, prima Aceitar. Seleccione os varões que
de armadura se indicar 2φ8 (um grupo), apesar de não deseja modificar fazendo clique com perto deles.
ser necessária esta secção de aço, obterá como
resultado 2φ8. A armadura que seleccionar aqui será a
de defeito se utilizar a opção Introduzir armaduras.
4.8.16. Rotular armaduras
Permite escolher o tipo de rótulo para os negativos da
4.8.13. Apagar armaduras laje. Pode cotar patilhas e/ou mostrar comprimentos.
Uma vez escolhido o tipo de rótulo de negativos de
Esta utilidade serve para eliminar varões que não se
vigotas e as opções desejadas, quando premir Aceitar,
deseja manter.
poderá marcar um negativo ou abrir uma janela para
seleccionar todos ou alguns negativos do piso que está
a visualizar, para atribuir o tipo de rótulo seleccionado.
4.8.14. Altera uma secção
Esta modificação afecta os desenhos e não o que
Permite modificar o diâmetro de um negativo. Depois
visualiza no ecrã. Se calcular depois, estas
de seleccionar a opção, prima enquanto o cursor
modificações não terão efeito. Se quiser que estas
se encontra na área de trabalho. A seguir abrir-se-á a alterações sejam permanentes e para todos os pisos,
tabela de armadura, na qual poderá seleccionar terá de os fazer na opção Ver armaduras.
qualquer delas como actual. Ao modificar uma secção
podem apresentar-se dois casos:
O negativo seleccionado tem mais de uma camada (um 4.8.17. Dados de laje
grupo) de negativos, com o que estes serão Esta opção é exactamente a mesma que a sua
substituídos pelo negativo indicado na tabela. Isto homónima da tarefa Entrada de Vigas.
depende de onde se colocar o cursor, pois modificar-
se-á o varão mais próximo deste.
Se houver um único negativo, modificar-se-á pelo 4.9. Menu Lajes Maciças/Fungiformes
seleccionado como actual.
Aligeiradas
Em ambos os casos os comprimentos não se
modificam. 4.9.1. Ver armaduras
Com esta opção pode seleccionar o tipo de armadura
de lajes fungiformes aligeiradas ou lajes maciças que
deseja visualizar no ecrã.
124 CYPECAD

Fig. 4.22

• Armadura Base, de Reforço e Pré-determinada. • Cores. Cada diâmetro tem atribuída uma cor
Poderá consultar armadura base, de reforço, pré- diferente para facilitar a leitura dos varões no ecrã.
determinada para armaduras longitudinais ou Se desejar, pode modificar esta cor fazendo duplo
transversais, superiores ou inferiores activando as clique sobre a mesma e seleccionando, a seguir,
casas correspondentes. uma cor distinta na paleta de cores que se abre.
Deve saber que se tiver introduzido armadura base • Armadura de Punçoamento e Transverso. Para a
nas lajes e tiver activado a opção geral armadura ao punçoamento e transverso,
Pormenorizar Armadura Base em Desenhos em desenham-se uns círculos que indicam os varões
Opções de armaduras para lajes maciças, a verticais a dispor, tanto na zona maciça do betão
armadura base não tem um tratamento como tal, como nas nervuras da laje fungiforme aligeirada.
mas sim como primeira armadura da armadura de Quando se superar a tensão máxima, ver-se-á uma
reforço. linha a vermelho e o rótulo: ‘Secção insuficiente’.
Manual do utilizador 125

• Posição. Mostra todas as cotas necessárias (a 4.9.2.1. Modificar diâmetro e separação


cinzento) para a perfeita implantação da armadura. Inicialmente deve-se seleccionar a armadura a
• Comprimento. Comprimento total do varão modificar: Longitudinal superior ou inferior, ou
(inclusive patilha, se existir). Transversal superior ou inferior. Depois selecciona-
se a Tarefa adequada de acordo como tipo de laje que
• Diâmetro. Diâmetro dos varões. se está a utilizar, laje de fundação, lajes normais ou
fungiformes aligeiradas. Depois de feitas estas
• Cotar patilhas. Comprimento das patilhas.
selecções, existem três modos de modificar a armadura
• Comprimento de distribuição de armadura de de ecrã.
lajes. Valor da largura em que se distribui um
• Modificar 1 diâmetro. Com esta opção pode-se
agrupamento de armadura de laje maciça.
modificar de um agrupamento só um varão, se
• Detalhe de dobragem de varões. Só no caso de estiver a modificar uma laje maciça, e os
lajes inclinadas. Desenha-se junto ao varão um parâmetros modificáveis são o diâmetro e/ou a
esquema de dobragem. separação. Se estiver a modificar uma laje
fungiforme aligeirada, os parâmetros modificáveis
• Comprimentos parciais de dobragem. Só no são o diâmetro e/ou o número de varões. Uma vez
caso de lajes inclinadas. Pormenoriza-se o seleccionados os parâmetros, prime-se em Aceitar
comprimento do varão em ambos os lados do e a seguir marca-se com o varão a modificar.
ponto de dobragem.
• Modificar 2 diâmetros. Com esta opção podem-
• Marca de ponto de dobragem. Só no caso de se modificar os dois varões de um agrupamento de
lajes inclinadas. O ponto de dobragem marca-se armaduras. Os parâmetros modificáveis são os
com uma linha perpendicular ao eixo do varão. mesmos que no caso anterior, só que neste caso
• Acrescentar texto R.S. e R.I. Desta forma podem-se modificar dois varões. Uma vez
acrescentam-se estas siglas (reforço superior e seleccionados os parâmetros prima Aceitar e a
reforço inferior) junto à armadura de que se trate. seguir marque com , o par de varões ou
agrupamento a modificar.
• Linhas de flexão. Mostram-se as linhas de flexão
introduzidas com a opção Lajes • Modificação por tabela. Com esta opção, quando
Maciças/Fungiformes aligeiradas > Modificar se prime Aceitar, aparecerá a tabela de armaduras
armadura > Introduzir linhas de flexão. do tipo de laje correspondente na parte esquerda
do ecrã. Premindo uma das armaduras da tabela e
depois premindo sobre o piso as armaduras ou
agrupamentos de armaduras com , atribui-se a
4.9.2. . Modificar armaduras
estes a armadura marcada na tabela.
Com esta opção podem-se realizar as modificações
nas armaduras obtidas do cálculo em lajes fungiformes Esta opção dá uma maior velocidade na hora de
aligeiradas, lajes maciças e lajes de fundação. modificar armadura. Além disso, como as
armaduras aparecem ordenadas de menor a maior
Em primeiro lugar, selecciona-se o tipo de armadura: secção, é fácil colocar uma armadura maior que a
longitudinal, transversal, superior ou inferior. A seguir do piso sem se enganar. A tabela de armaduras
executam-se as restantes opções.
126 CYPECAD

que aparece é configurável, no sentido que se 4.9.2.6. Modificar extremos


pode indicar o número de linhas e de colunas que Com esta opção podem-se prolongar ou encurtar os
terá. Para isto prime-se sobre a tecla Configurar extremos de um varão seleccionado.
tabela. Por defeito, coloca-se uma só coluna e 50
linhas. Para tal, prima sobre o extremo de um varão e volte a
premir sobre a nova posição do extremo.

4.9.2.2. Mover armadura e texto


Opção que permite mover o desenho dos varões e o 4.9.2.7. Colocar armadura
rótulo das armaduras de fungiforme aligeirada ou laje Esta utilidade serve para introduzir um novo varão com
maciça que estiverem agrupadas, para outra posição o diâmetro que seleccionar na tabela (a configuração
que indicar. Depois de seleccionar esta opção prima da tabela é a mesma que a realizada na opção Lajes
sobre a armadura a mover e depois prima sobre a Maciças/Fungiformes aligeiradas > Modificar
posição final. Armadura > Modificar Diâmetro/Separação >
Configurar tabela).
Para isso marcam-se com o cursor os dois extremos do
4.9.2.3. Modificar agrupamento novo varão.
Com esta opção pode mudar simultaneamente o
diâmetro e o comprimento de um grupo de varões ou
nervuras de laje fungiforme aligeirada e laje maciça. Na 4.9.2.8. Apagar armadura
zona inferior da janela pode-se observar um esquema Permite eliminar o varão que previamente se
da armadura seleccionada, que muda conforme se seleccionou com o rato.
modificam os dados da zona superior.

4.9.2.9. Modificar patilhas


4.9.2.4. Modificar banda de distribuição
Permite mudar os comprimentos das patilhas.
Chama-se banda de distribuição à zona que Seleccione nesta janela a dimensão da patilha e a
compreende armaduras igualadas. Pode ampliá-la ou posição da armadura a modificar. Prima Aceitar, a
reduzi-la, seleccionando um dos bordos (que aparece seguir seleccione na Área de Trabalho os varões a
a vermelho ao seleccioná-lo) e movê-lo para uma nova modificar.
posição.
As opções desta janela são:
• Fixa. Permite especificar uma dimensão.
4.9.2.5. Desfazer conjunto
Premindo sobre o agrupamento, mostram-se todos os • Altura – ‘X’. Pode indicar uma quantidade X e a
varões. patilha terá uma dimensão igual à altura da laje
menos a quantidade de X.
• Todos os Varões Seleccionados. Se seleccionar
esta opção, colocar-se-á patilha em todos os
Manual do utilizador 127

varões que seleccionar a seguir, embora não 4.9.2.12. Armadura de punçoamento


cheguem ao bordo da laje ou aberturas. Quando a estrutura estiver calculada e aparecerem
• Próximas do Bordo ‘X’. Se seleccionar esta varões de reforço ao punçoamento ou esforço
opção, colocar-se-á a patilha indicada em todos os transverso em lajes bi-direccionais, é possível modificar
varões que seleccionar a seguir e cujo extremo o resultado do cálculo. Em primeiro lugar define-se
estiver a menos de X cm do bordo da laje. grupo de varões: um grupo consiste em vários varões
consecutivos do mesmo diâmetro unidos por uma linha
• Primeiro Reforço. Se seleccionar esta opção, descontínua.
colocar-se-á a patilha indicada em todos os varões
de primeiro reforço (o varão mais comprido se Podem-se realizar as seguintes opções:
houver vários) que seleccionar a seguir. • Modificar Diâmetro um Varão. Permite indicar um
• Segundo Reforço. Se seleccionar esta opção, novo diâmetro para um varão. Se for um varão
colocar-se-á a patilha indicada em todos os varões pertencente a um grupo, este desagrupa-se.
de segundo reforço (o varão mais curto se houver • Modificar Diâmetro Grupo. Permite indicar um
vários) que seleccionar a seguir. novo diâmetro para um grupo.
• Apagar um Varão. Permite eliminar um único
4.9.2.10. Introduzir linhas de flexão varão solto ou um pertencente a um grupo.
Permite introduzir, através de dois pontos extremos, • Apagar Grupo. Permite eliminar um grupo
umas linhas de esforços negativos segundo as completo.
direcções de apoios.
• Acrescentar um Varão a um Grupo. Permite
Estas linhas consideram-se como se fossem pontos de introduzir um varão solto num grupo de varões.
máximos momentos negativos, calculando os Mas apenas é possível acrescentar varões soltos
comprimentos de reforço de momentos negativos, de onde previamente se tenham eliminado.
acordo com uns mínimos em percentagens da
distância entre linhas (comprimento de vão) e • Acrescentar Grupo. Indica-se o diâmetro e a
emendando os positivos, se isso fosse possível nessas separação dos varões do grupo e a seguir deve
linhas. indicar no ecrã o ponto inicial e final do grupo.
• Adicionar Varões Soltos. Permite introduzir um
varão solto.
! É RECOMENDÁVEL fazer esta introdução antes do cálculo
pois, se se fizer posteriormente, as emendas serão
construtivas (30 cm) e não se recalcularão. 4.9.3. Armadura base, igualar armaduras,
armaduras pré-determinadas, dados de
laje e rotular lajes
Estas opções são exactamente as mesmas que as suas
4.9.2.11. Apagar linhas de flexão
homónimas da Tarefa Entrada de Vigas.
Executando esta opção pode eliminar as linhas
introduzidas com a utilidade anterior.
128 CYPECAD

4.9.4. Guardar cópia da armadura de todos 4.10. Menu Lajes alveoladas


os grupos As opções deste menu só estarão activas quando se
Esta opção permite guardar uma cópia das armaduras introduzirem lajes alveoladas.
de todos os grupos. Isto é útil por exemplo, quando se
deve introduzir uma abertura na laje, não prevista no
cálculo e não se deseja perder os resultados de 4.10.1. Ver lajes
armaduras de cálculo. Neste caso guardam-se primeiro
as armaduras, realiza-se a abertura e a seguir
restauram-se as armaduras.

4.9.5. Recuperar cópia da armadura de


todos os grupos
Esta opção permite recuperar a armadura copiada
com a opção anterior. Se a nova geometria de piso for
diferente, só se restauram as armaduras na zona onde
existir laje. Nas aberturas corta-se a armadura, mas não
se dispõe patilha.

4.9.6. Copiar armadura de outro grupo


Permite copiar as armaduras de um grupo de pisos
para outro. Deve colocar-se previamente no grupo
destino. Se o piso destino tiver diferente geometria da Fig. 4.23
do piso tipo, então só se copiam as armaduras na zona Com esta opção configurará os dados das lajes que
onde existir laje. Nas aberturas corta-se a armadura, desejamos ver no ecrã e seleccionará os rótulos das
mas não se dispõe patilha. armaduras nos desenhos e no ecrã.
Deve haver coincidência no ângulo e no ponto de • Dados de lajes. Activando esta casa poderá
passagem da malha; por isso é conveniente que ao consultar no ecrã os resultados obtidos de lajes
definir um grupo de pisos se copie sempre o imediato alveoladas depois do cálculo.
anterior.
• Sem Largura. Permite ocultar a dimensão da
largura da secção transversal da laje.

! Não esqueça de rever os varões cortados: pôr patilhas,


• Largura de todas as lajes. Permite mostrar a
etc. dimensão da largura da secção transversal da laje
alveolada, tanto das peças completas como das de
menor largura (quando não cabe uma peça de
largura completa ou standard).
Manual do utilizador 129

• Largura de lajes especiais. Permite mostrar • Ver marca de dobragem de barras. Só no caso
apenas a dimensão da largura da secção de lajes inclinadas. O ponto de dobragem marca-
transversal da laje alveolada especial, isto é, as de se com uma linha perpendicular ao eixo do varão.
menor largura que as standard.
• Referência. Mostra o tipo de laje alveolada
escolhido entre a série que cumpre com os 4.10.2. Erros de lajes
esforços de cálculo. As lajes que tiverem erros de flecha, de esforço
transverso, ou que tiverem problemas de algum tipo
• Comprimento. Mostra a dimensão longitudinal da destacam-se a cor vermelha. Para conhecer o erro
peça (incluindo a entrega na viga). concreto, deve premir sobre a laje e CYPECAD dará a
• Comprimentos lajes biseladas. Mostra a informação.
dimensão longitudinal da peça quando a sua
terminação é inclinada (incluindo a entrega na
viga). 4.10.3. Informação de lajes
• Armaduras. Permite consultar no ecrã os Mostra-se a flecha das lajes. É idêntico à opção
resultados obtidos da armadura passiva superior Informação de vigas.
que se dispõe na camada de compressão. Se não
existir camada de compressão, só se dispõe esta
armadura em apoios intermédios. Em extremos 4.10.4. Modificar lajes
não. Permite modificar os tipos de lajes antes ou depois do
• Rotular. Pode-se modificar o tipo de rótulos da cálculo.
armadura passiva, tanto no ecrã como nos Prima sobre uma laje alveolada e mostrar-se-á um
desenhos. Premindo sobre o gráfico, abre-se um diálogo no qual aparecem todos os tipos de lajes da
novo diálogo onde se pode escolher o tipo de série. Seleccione o que deseja introduzir e prima sobre
rótulos e inclusive, dá-se a possibilidade de cotar a laje a modificar. Esta marcar-se-á a amarelo Ao
ou não as patilhas quando estas existirem. mover o cursor, ir-se-ão marcando o resto das lajes.
Quando voltar a premir com do rato, ficarão
• Número Total de Varões no Grupo. Activada
mostra o número de varões total disposto em cada modificadas.
grupo de armaduras passivas.
• Distribuição. Activada mostra uma linha que 4.10.5. Modificar armaduras
indica o comprimento onde se disporá o grupo de
Esta opção permite alterar separação, diâmetro e
armaduras passivas.
comprimentos dos varões. Também permite
• Ver pormenor de dobragem de varões. Só no acrescentar ou tirar camadas de armadura.
caso de lajes inclinadas. Desenha-se junto ao
Depois de seleccionar os varões que deseja modificar,
varão um esquema de dobragem.
abre-se uma janela na qual, dependendo das
características do varão negativo seleccionado, deve
indicar os diferentes valores.
130 CYPECAD

Os comprimentos contam-se sempre a partir do eixo da 4.10.8. Apagar armaduras


viga mais próximo ao extremo livre da armadura, Permite eliminar armaduras.
excepto no caso da patilha, na qual se indica o
comprimento duplicado.
Em vez de modificar os dados manualmente, pode 4.10.9. Mover armaduras
utilizar a opção Copiar e marcar um dos varões Permite deslocar a armadura de um grupo de nervuras
negativos tipo. A seguir abre-se o diálogo Modificar de uma nervura a outra. Isto pode ser útil para deslocar
Armaduras, onde se lêem os dados do varão negativo o rótulo da armadura, se a posição automática se
seleccionado. Ao premir Aceitar, os dados dos varões sobrepõe a outro texto.
negativos seleccionados serão substituídos pelos
dados do varão negativo actual em Modificar
Armaduras. Se seleccionar um grupo de varões
negativos, poderá ver os dados desses negativos, mas 4.10.10. Dados de laje
se seleccionar vários grupos com varões negativos É exactamente a mesma opção que a sua homónima
diferentes, aparecerão os dados que tinha antes da da tarefa Entrada de vigas.
selecção.

4.11. Menu Fundação


4.10.6. Modificar diâmetros Trata-se exactamente do mesmo menu que aparece na
Ao activar esta opção aparece o diálogo Armadura tarefa Entrada de Vigas.
actual, no qual poderá seleccionar uma armadura da
tabela de flexão negativa da própria laje, ou uma
armadura manual (inexistente na tabela). Uma vez
seleccionada, deverá simplesmente ir marcando os
varões de armaduras a modificar.

4.10.7. Introduzir armaduras


Ao seleccionar esta opção, aparece o diálogo
Armadura actual. Se não aparecer, prima . Com o
botão Comp Defeito, pode definir os comprimentos
fixos dos varões a introduzir. Prima Aceitar e marque
na planta, numa zona onde previamente se tenha
eliminado armaduras, de onde a onde vai a armadura a
introduzir. Uma vez introduzido, aparece o diálogo
Comp. Varões, no qual confirmará ou modificará os
comprimentos dos varões introduzidos.
Manual do utilizador 131

5. Tarefa Isovalores

Fig. 5.1

Nesta tarefa pode-se ver a representação gráfica em Esses diagramas fazem referência à hipótese simples
planta, por meio de cores, dos diagramas de seleccionada em cada momento. Aparecem duas
deslocamentos, esforços e quantidades em lajes janelas: Hipótese e plantas e Legenda.
fungiformes aligeiradas, lajes maciças e lajes de
fundação.
132 CYPECAD

5.1. Hipóteses e plantas 5.1.4. Selecção de hipóteses e


Contém vários pontos, onde pode seleccionar: plantas
Os outros pontos permitem seleccionar a hipótese a
consultar e a planta no caso de estar situado num
5.1.1. Deslocamentos grupo com vários pisos.
• Deslocamento Z. Deslocamento vertical. Unidades
em mm. Os valores negativos representam descida
vertical. 5.1.5. Legenda
• Rotação X. Rotação à volta do eixo X da malha. Mostra para cada cor o valor calculado, as unidades de
• Rotação Y. Rotação à volta do eixo Y da malha. medida e os valores mínimos e máximos da parte do
piso visualizado em cada momento. Isto quer dizer que
se realizar um zoom sobre uma parte do piso,
aparecerão os valores correspondentes só a essa parte
5.1.2. Esforços visualizada.
• Esforço transverso X. Esforço transverso na
direcção do eixo X da malha.
• Esforço transverso Y. Esforço transverso na 5.2. Menus Arquivo, Geral, Zoom e
direcção do eixo Y da malha. Ajuda
• Momento X. Momento flector na direcção do eixo As opções destes menus estão explicadas em Opções
X da malha. comuns do Manual de Generalidades.
• Momento Y. Momento flector na direcção do eixo
Y da malha.
5.3. Menu Cargas
• Momento XY. Momento torsor, no plano do piso.
Este menu aparece também na tarefa Entrada de
5.1.3. Quantidades Vigas, mas na tarefa Resultados tem apenas duas
• Momento X positivo. Quantidade mecânica opções (Cargas nos grupos e Visíveis) e tem a
devida ao momento flector X positivo da malha. mesma utilidade que a de Entrada de Vigas.

• Momento Y positivo. Quantidade mecânica


devida ao momento flector Y positivo da malha. 5.3.1. Cargas nos grupos
• Momento X negativo. Quantidade mecânica Esta opção permite visualizar no ecrã as sobrecargas e
devida ao momento flector X negativo da malha. revestimentos mais paredes divisórias que se
associarão aos grupos de pisos quando estes se
• Momento Y negativo. Quantidade mecânica criarem.
devida ao momento flector Y negativo da malha.
Manual do utilizador 133

5.3.2. Visíveis
Esta opção permite tornar visíveis as cargas especiais
introduzidas, isto é, as cargas que não são as do ponto
anterior. Isto pode ser útil quando a visualização das
cargas introduzidas dificultar a introdução de dados ou
a análise de resultados. Em qualquer caso, as cargas
introduzidas ter-se-ão sempre em conta no cálculo,
sejam visíveis ou não.

5.4. Menu Janela


Podem consultar-se os isovalores em várias janelas
simultaneamente, de forma que se possa ver, por
exemplo, em várias janelas os valores de
deslocamentos de piso para a acção de carga
permanente e para a sobrecarga. De igual forma,
podem-se obter janelas correspondentes a diferentes
pisos. A definição de janelas conversa-se, mesmo que
passe para outra tarefa, mas não se conserva se sair do
programa.
134 CYPECAD

6. Listagens e Desenhos
6.1. Listagens da obra Nenhum, com esta opção acrescenta à selecção.
Uma vez realizada a selecção, prima Imprimir e
Para configurar e compor as listagens consulte o ponto abrir-se-á um diálogo onde pode especificar o
Opções Comuns do Manual de Generalidades. periférico e desenho, escalas, etc.
As listagens que se podem imprimir são as seguintes: No caso da estrutura ter sido calculada com sismo,
• Listagens dados de obra. Permite obter o poder-se-ia listar as envolventes não sísmicos e as
documento de todos os dados introduzidos. sísmicas.

• Combinações utilizadas no cálculo. Para as A seguir, premindo o botão Configuração acederá


normas de cálculo de betão, aço, tensão sobre o à edição de textos, escalas, etc.
terreno, etc., mostram-se as combinações e os • Listagem de envolventes de vigotas. Permite
seus correspondentes coeficientes de combinação desenhar as envolventes de momentos, esforços
que se aplicam às diferentes acções. transversos e torsores de cada um dos pórticos de
• Listagens de fundação. Descrição, medição e vigotas. Mostra-se também junto a cada grupo de
comprovação de: Elementos de fundação (sapatas envolventes um esquema do piso e a vigota em
e maciços de encabeçamento de estacas), sapatas questão a vermelho. Pode-se seleccionar o grupo
contínuas, vigas de equilíbrio, lintéis e placas de de pisos a listar.
amarração. • Listagem de armaduras de vigas. Esta opção
• Listagem de consolas curtas. As listagens permite imprimir ou criar um ficheiro de texto com
imprimem os capítulo de descrição, medição e as armaduras, as flechas, os esforços e as
comprovação. quantidades das vigas. Se não deseja listar todos
os pórticos não seleccione nenhum grupo, prima
• Listagem de envolventes de vigas. Permite Aceitar, seleccione os pórticos a listar, prima e
desenhar as envolventes de momentos, esforços no diálogo que se abre prima Listar.
transversos e torsores dos alinhamentos de vigas.
• Medição de vigas. Esta opção permite imprimir ou
Em Tudo, fazendo duplo clique desenhar-se-ão criar um ficheiro de texto com a medição Por
todos os pórticos do grupo seleccionado. pórticos, e opcionalmente, mais pormenorizado
Com duplo clique em Nenhum não se desenhará Por vãos.
nenhum dos pórticos do grupo seleccionado. • Medição de vigotas. Permite obter a medição de
Em Selecção fechar-se-á o diálogo. Marque com metros lineares das vigotas. Aqui não se mede a
sobre o alinhamento, faça clique com armadura de positivos das lajes in situ. Pode
quando terminar a selecção. Se previamente tinha escolher o grupo ou grupos de pisos que deseja
seleccionado Tudo, com esta opção subtrai da listar.
selecção. Se previamente tinha seleccionado
Manual do utilizador 135

• Medição de armaduras de laje. Permite obter a - EXT.:TO (%d)/TE (%d)/RO (%s)/RE (%s)/DO
medição de armaduras de vigotas, em metros (%d)/DE (%d)/So (%d)/SE (%d)
lineares e em peso (incluso perdas). Medem-se os
- TIPO:TI (%d)/SE (%d)/A1 (%d)/C1 (%d)/A2
negativos, os positivos e reforços ao esforço
(%d)/C2 (%d) (No caso de viga metálica
transverso de vigotas in situ (no reforço ao esforço
coloca-se TI 8/PE %s (sendo %s o nome do
transverso mede-se o comprimento total ou
perfil metálico).
desenvolvimento da escada).
- PRE.:FA (%s)/TI (%s) ARM.SUP:NUM:%d
• Medição de lajes alveoladas. Dispõe de três
%d/FI %d/PI %d/LR %d/PD %d/DL %d
opções: Com Lajes alveoladas pode obter para
cada piso, e para cada série de laje introduzida, - ARM.MON:NUM:%d %d/FI %d/LR %d/PD
referência da laje calculada, largura (inclusive %d/DL %d
larguras especiais), comprimento, número de
peças iguais, medição total, em metros lineares, de - ARM.MON.ALAS:NUM:%d %d/FI %d/PI %d/LR
peças por piso e o total do grupo de pisos; em %d/PD %d/DL %d
Lajes, igual ao anterior, mas também se agrupa a - ARM.PELE:NUM:%d %d/FI %d/PI %d/LR
medição por cada laje incluída no piso; com %d/PD %d/DL %d
Resumo Obra não se especifica a medição por
pisos. Só por família de laje introduzida e o total da - GRAMPO:%d/FI1 %d/SE1 %d/LR1 %d ss
obra. %d/FI2 %d/SE2 %d/LR2 %d

• Medição de armaduras de lajes alveoladas. - ARM.INF:NUM:%d %d/FI %d/PI %d/LR %d/PD


Obtém-se para cada piso, e para cada tipo de aço %d/DL %d
passivo utilizado uma tabela, onde para cada - EST:NUM %d
diâmetro utilizado se mostram comprimentos e
pesos (incluindo perdas). - NE %d/CE %d/NR %d/CR %d/FI %d/SE %d/DL
%d/LC %d
• Listagem etiquetas. Com esta opção pode obter
pelo periférico de desenho que especificar, as - CEL.:NO %d/NI %d/LI %d/ND %d/LD %d
etiquetas para a armadura das vigas. A selecção - MAC.:MI %d/MD %d
realiza-se da mesma forma que na opção anterior
Listagem Envolventes. - FINV (Fim viga)

• Listagem intercâmbio. Com esta opção de


listagem podem-se criar ficheiros com os dados de Notas:
todas as vigas num formato especial. Poderá,
através de um programa criado por si, pegar em %d: Variável numérica.
dados deste ficheiro e utilizá-los para partes de
%s: Variável alfanumérica.
fabricação, etiquetas, etc. O formato é o seguinte:
Os comprimentos expressam-se em centímetros.
- GENE:NG (%d)/PL (%d)/NT (%d)/L1 (%d)/L2
(%d)/L3 (%d) O comprimento da patilha é só o vertical.
136 CYPECAD

A origem de um tramo é a face vertical exterior Dados do tipo de viga (TIPO):


esquerda da viga no caso do extremo esquerdo, e é o
TI %d: Código de tipo de viga: 1-Rasa, 2-Viga alta, 3-
eixo do nó em tramos intermédios.
Pré-fabricada, 4-Pré-esforçada, 5-Viga alta para cima, 6-
Rasa Abas, 7-Cab.Colaborante, 8-Metálica (neste caso
coloca-se TI 8/PE %s (sendo %s o nome do perfil
Dados gerais da viga (GENE):
metálico), 9-De fundação.
NG %d: Número de ordem do grupo de pisos actual.
SE %d: Série da viga. Actualmente não existem séries,
PL %d: Número de pisos que tem o grupo de pisos pelo que o valor é 0.
actual, no caso de se realizar a listagem por grupos. Se
A1 %d: Largura da alma.
a listagem se fizer por pisos, representa o número de
piso actual. C1 %d: Altura total.
NP %d: Número de pórtico actual. A2 %d: Largura total (só em secções em T).
NT %d: Número do tramo do pórtico actual. C2 %s: Altura na largura máxima (só em secções em
T).
L1 %d: Comprimento entre faces exteriores.
L2 %d: Comprimento entre eixos de nós.
Dados de vigas pré-esforçadas (PRE):
L3 %d: Comprimento entre faces interiores.
FA %s: Família da viga pré-esforçada.
TI %s: Tipo dentro da família da viga pré-esforçada.
Dados Extremos Viga (EXT):
TO %d: Tipos de nó origem: 8 Pilar, 6 Apoio, 0 Consola.
Armadura superior (ARM.SUP):
TE %d: Tipos de nó extremo: 8 Pilar, 6 Apoio, 0
Consola. NUM %d: Número de agrupamentos de armadura.
Haverá tantas linhas como agrupamentos.
RI %d: Referência do nó origem.
%d: Número de varões.
RE %d: Referência do nó extremo.
FI %d: Diâmetro dos varões.
DO %d: Dimensão do nó origem.
PI %d: Comprimento da pata esquerda
DE %d: Dimensão do nó extremo.
LR %d: Comprimento da parte recta.
SO %d: Prolongamento do nó origem.
PD %d: Comprimento da pata direita.
SE %d: Prolongamento do nó extremo.
DL %d: Comprimento entre a origem do tramo e o
extremo esquerdo do varão.
Manual do utilizador 137

Armadura de montagem (ARM.MON): NR %d: Número de ramos agrupados.


Igual à Armadura superior. CR %d: Quantidade de ramos.
Armadura de montagem de abas (MON.ABAS): FI %d: Diâmetro.
Igual à Armadura superior. SE %d: Separação em cm.
Armadura de pele (ARM.PELE): DL %d: Comprimento entre a origem do tramo e o
extremo esquerdo do intervalo de estribos.
Igual à Armadura superior.
LC %d: Comprimento do intervalo de estribos.
Armadura com grampos (GRAMPO):
%d: Número de varões no extremo origem.
Elementos Pré-fabricados (CEL.):
FL1 %d: Diâmetro dos varões no extremo origem.
NO %d: Número de elementos pré-fabricados base.
SE1 %d: Separação vertical dos varões no extremo
origem. NI %d: Número de elementos pré-fabricados de reforço
no extremo esquerdo.
LR1 %d: Comprimento recto dos varões no extremo
origem. LI %d: Comprimento do reforço esquerdo.
%d: Número de varões no extremo final. ND %d: Número de elementos pré-fabricados de
reforço no extremo direito.
FL1 %d: Diâmetro dos varões no extremo final.
LD %d: Comprimento do reforço direito.
SE1 %d: Separação vertical dos varões no extremo
final.
LR1 %d: Comprimento recto dos varões no extremo Maciços (MAC.):
final.
MI %d: comprimento do maciço esquerdo.
MD %d: Comprimento do maciço direito.
Armadura inferior (ARM.INF):
Igual à Armadura superior.
Controle de finalização de dados de viga (FINV):
Fim.
Armadura com estribos (EST.):
NUM:%d: Número de zonas diferentes ou intervalos de
Nota Final
estribos.
Se não houver dados significativos de alguma linha,
NE %d: Número de estribos agrupados.
esta não se tira.
CE %d: Quantidade de estribos.
138 CYPECAD

• Listagem armadura lajes. A armadura 6.2. Desenhos da obra


pormenoriza-se por pórticos cada 25 centímetros
no caso de laje maciça e 1/3 do entre-eixo no caso Para configurar e compor os desenhos consulte o
de lajes fungiformes aligeiradas. Os pórticos ponto Opções comuns do Manual de Generalidades.
identificam-se através de coordenadas. Os tipos de desenhos que o programa gera, e que
• Deslocamentos em nós de lajes maciças e pode escolher com Tipo de Desenho, são os que se
fungiformes aligeiradas. Permite obter os mostram a seguir. Pode modificar a configuração
deslocamentos e rotações em nós de lajes maciças original de qualquer deles:
ou fungiformes aligeiradas. • Pormenorização de pilares e paredes. Permite
• Esforços em nós de lajes maciças e fungiformes desenhar a pormenorização de pilares e paredes.
aligeiradas. Permite obter os esforços em nós de Com a opção Pormenor em cada pilar aparece a
lajes maciças ou fungiformes aligeiradas. tabela de pormenorização junto a cada pilar.
• Superfícies e volumes. Permite obter a medição Com Pormenor de pilares do desenho a tabela
das superfícies de lajes, vigas, vigas de bordo e de pormenorização aparece no canto superior
muros, as superfícies laterais para cofragens e os direito do desenho com todos os pilares
volumes de betão. desenhados (um por cada piso). Pode-se obter o
resumo de medição de aço. Também pode
• Quantidades de obra. Obtém-se uma listagem de
desenhar aqui a placa de amarração dos pilares
quantidades da obra.
metálicos como na Planta de lajes do tipo
• Esforços e armadura de pilares, paredes e Pormenor fundação.
muros. Permite enviar para impressora ou para
• Planta de lajes. Em Tipo Desenho (junto ao botão
ficheiro de texto os dados de materiais e resultados
Configurar), pode escolher entre um dos tipos de
de armaduras, esforços e medição destes
desenho de planta definidos.
elementos construtivos.
Para desenhar uma laje de vigotas pré-fabricadas,
• Cargas horizontais de vento. Mostra-se para
deve seleccionar Planta de elementos
cada direcção X e Y em cada piso a carga
estruturais.
horizontal aplicada no seu centro geométrico.
Para desenhar uma laje fungiforme aligeirada, laje
• Coeficientes de participação. Permite obter o
maciça, ou laje de fundação, deverá acrescentar
documento dos resultados de sismo calculados.
cinco desenhos de piso na janela Selecção de
• Efeitos de segunda ordem. Obtém-se a listagem Desenhos, cada um deles com um tipo de
da análise de estabilidade global da estrutura. desenho de piso distinto: Planta de elementos
estruturais, Armadura longitudinal inferior,
• Esforços e armaduras de vigas inclinadas. Armadura transversal inferior, Armadura
Permite enviar para impressora ou obter um longitudinal superior e Armadura transversal
ficheiro de texto com informação do resultado de superior.
cálculo das vigas inclinadas (envolventes de
esforços e armadura). Para realizar desenhos de fundações isoladas
(sapatas, maciços de encabeçamento de estacas,
Manual do utilizador 139

vigas de fundação e lintéis), deve seleccionar os • Acções em fundação. Este desenho permite
tipos Fundação e Pormenor de fundação. desenhar os pilares de paredes com os seus
arranques e esforços por acções simples (sem
Com o botão Configurar pode aceder a
majorar) e segundo eixos globais da estrutura.
subdivisões: Armadura de vigotas pré-fabricadas,
Armadura de lajes maciças, etc., as quais, por sua Não esqueça que isto são acções sobre fundação
vez, contêm diferentes elementos cuja verificação e não reacções.
se pode modificar, assim como o tamanho, se for
um texto, e a espessura da caneta. No caso de paredes, os esforços são referentes ao
centro geométrico da parede. O botão Editar
• Pormenorização de vigas. Se no pórtico houver Posição dá passagem a um editor de posição dos
pilares apoiados, no desenho do pórtico coloca-se quadros de esforços de arranques de cada pilar e
uma nota no pé que diz: ‘Px: PILAR OU MURO de cada parede de betão para evitar que esses
APOIADO, VER ARRANQUES EM quadros se sobreponham. Prima este botão e
PORMENORIZAÇÃO DE PILARES OU ALÇADO DE abrir-se-á uma janela. Faça clique com o cursor
MUROS’. sobre um quadro e volte a fazer clique na sua nova
posição.
• Planta estrutural. Permite obter os desenhos
estruturais dos pisos. Os elementos cotam-se em • Alçado muros. Neste desenho desenha-se um
relação às Linhas de Referência que terá definido alçado e uma secção de cada pórtico de muro,
em Entrada de Pilares > Introdução . A especificando secções, armadura, etc. Se o muro
configuração da altura de textos e espessuras de tiver sapata contínua, desenha-se também a
caneta é comum à que estiver seleccionada para armadura desta.
os desenhos de piso tipo Planta de lajes (mesmo
quando tenha modificado o nome). • Planta de cargas. Permite realizar um desenho de
piso com as cargas especiais que tiver introduzido,
• Quadro de pilares. Apresenta a secção além de um quadro de cargas onde se especifica a
transversal do pilar, com a sua armadura simbologia utilizada e o valor dos revestimentos
longitudinal e estribos. mais paredes divisórias e da sobrecarga atribuídos
a todo o piso.
Em Rotular comprimento de varões indica-se o
comprimento de varões longitudinais. • Desenho de consolas curtas. Desenha a
geometria cotada no alçado e perfil da consola,
Com Rotular comprimento de estribos mostra-se
armaduras principais e estribos, medição,
comprimento do desenvolvimento do estribo
referência do pórtico e pilar onde se encontra.
fechado e os ramos (incluído a dobragem).
Em Pormenor de Estribos desenha-se de forma
separada, sob a secção transversal do pilar, e
estribo fechado e os ramos.
Com Placa de amarração desenha-se a placa de
amarração de pilares metálicos. Opcionalmente, se
premir o botão Placa de amarração poderá incluir
a vista 3D da placa e o pormenor.
140 CYPECAD

7. Aplicação de lajes inclinadas

7.1. Conceitos prévios A seguir explicam-se alguns casos particulares que é


conveniente ter em conta e finalmente desenvolvem-se
Para introduzir uma laje inclinada deve-se desenhar a vários exemplos.
sua projecção horizontal. Essa projecção poderá ser
sobre um grupo superior (até cima) ou ao contrário,
dependendo de se se encontra em algum dos casos
que se explicarão mais à frente. 7.2. Casos
Vejamos alguns casos típicos que se podem
Fundamental é o conhecimento exacto do alçado do
apresentar:
edifício para uma adequada definição de grupos de
pisos. Caso 1. Não existe laje horizontal nas vigas de bordo
da laje inclinada. Neste caso define-se um grupo ao
nível do pilar mais baixo da cobertura e dão-se cotas
positivas aos planos inclinados (Fig. 7.1).

Fig. 7.1
Manual do utilizador 141

A definição de um dos planos inclinados é a da figura comuns (Viga comum) e por isso só se devem
seguinte (Fig. 7.2). introduzir uma vez, por exemplo, no grupo inferior e
antes de passar ao superior atribui-se a propriedade de
serem comuns, com o que automaticamente se criarão
no grupo superior (Fig. 7.4).

Fig. 7.2

Caso 2. Existe laje horizontal num só extremo da laje Fig. 7.4


inclinada. Ao projectar verticalmente até baixo sobre o Consulte a opção Vigas/Muros > Fazer viga comum
grupo de pisos onde termina o pilar mais baixo da para mais informação.
cobertura, existe sobreposição com uma laje horizontal
(Fig. 7.3). Este é o grupo 1 com as vigas comuns representadas
com linha ponto-traço.
No grupo superior aparecem automaticamente as vigas
comuns. As cotas dos planos são negativas neste caso
(Fig. 7.5).

Fig. 7.3

Neste caso deve definir um grupo de pisos para a laje


horizontal e outro mais acima para a inclinada, ao nível
da sua cota mais alta. Todas as cotas dos planos
inclinados no segundo grupo serão negativas. No
entanto, as vigas de bordo de ambos os grupos são
142 CYPECAD

Caso 4. Existem vigas que projectadas verticalmente


produziriam sobreposição. Ao projectar verticalmente
até baixo sobre o grupo de pisos onde termina o pilar
mais baixo da cobertura, existe sobreposição de vigas
ou de lajes. Neste caso deve definir um grupo de pisos
ao nível de cada viga ou laje que produzam essa
sobreposição (Fig. 7.7).

Fig. 7.5

Caso 3. Existem lajes horizontais em ambos os


extremos da laje inclinada. Este poderia ser o caso de
uma rampa, onde existem várias vigas comuns Fig. 7.7
correspondentes aos extremos. Terá de definir um
grupo intermédio para a rampa entre lajes, colocado a
meia altura entre os pisos horizontais (Fig. 7.6).
7.3. Processo de criação e introdução
de uma laje inclinada
É importante não começar uma etapa antes de se ter
completado a anterior, e o processo resumido seria:
• Definir adequadamente os grupos de pisos. Em
função de algum dos casos anteriores. É muito
importante um desenho do alçado do edifício com
todas as cotas.
• Introduzir todas as lajes horizontais, excepto as
inclinadas.
• Atribuir as vigas comuns. Se as houver.

Fig. 7.6 • Introduzir todas as lajes que vão ser inclinadas.


Recorda-se que é aconselhável dispor de um DXF
Manual do utilizador 143

onde estejam traçadas as linhas de corte dos - Não se pode fazer viga comum com cabeça
diferentes planos inclinados. As vigas de de muro.
separação ou transição destes planos introduzir-se-
ão ajustando o eixo sobre essa linha de corte do • Desenhos. A obtenção de desenhos realiza-se
DXF. com Arquivo > Imprimir > Desenhos da obra >
Planta de Lajes. Nesse desenho o valor da
• Criar todos os planos inclinados. tangente à pendente escreve-se juntamente com o
texto do desnível num ponto da laje inclinada.
• Atribuir os planos inclinados. Também é possível desenhar o esquema de piso.
• A introdução de dados de lajes inclinadas realiza- Na configuração de desenhos, em Outros aparece
se com a opção Grupos > Desníveis/lajes Esquema de planta (se existirem lajes inclinadas),
inclinadas. Consulte esse ponto para mais onde pode indicar o tamanho da legenda do
informação. esquema de piso. Nesse esquema desenham-se
os pilares, eixos de vigas e flechas de pendentes.

7.4. Outros aspectos a ter em conta


7.5. Exemplos
• Projecção horizontal de vigas. Quando se atribui
um plano inclinado a uma viga, o programa Exemplo 1. Trata-se de uma cobertura com uma
projecta verticalmente o eixo da viga ou a face, vertente de dupla pendente (cobertura mansarda). Ao
dependendo de se o ajuste prévio é ao eixo de viga projectar a cobertura verticalmente para baixo sobre
ou à face. Uma vez feita esta projecção, desenha- um plano horizontal ao nível do ponto mais baixo da
se a largura da viga em projecção de forma que se cobertura, acontece que existe sobreposição dessa
vê sempre a face superior da viga com linha cobertura com a laje debaixo da cobertura. Este
contínua. Assim, a viga rincão aparentemente tem exemplo encontra-se contemplado no caso 1
uma largura maior e com a viga laró passa-se anteriormente exposto. Por isso, terá de definir a
justamente o contrário. cobertura num grupo ao nível da cumeeira (Fig. 7.8).

• Rotação das vigas Se quiser que nas vigas de


eixo longitudinal, como as de arranque da vertente,
cumeeira, etc., a sua secção transversal rode com
o mesmo ângulo que a vertente encostada, terá de
as definir como rasas. Definidas como vigas altas,
não rodam. Pode acontecer que o encontro entre
dois planos inclinados não coincida com a laró ou
com a rincão. Nesse caso a viga não roda, embora
seja plana, e além disso, fica com a altura
suficiente para apanhar as duas lajes
• Limitações. No que respeita à relação das lajes
inclinadas e os muros existem algumas limitações:
- Não se pode encostar laje inclinada ao muro. Fig. 7.8
144 CYPECAD

A definição de pisos é a seguinte (Fig. 7.9). O grupo abaixo da cobertura é da forma seguinte, onde
se vê a atribuição de vigas comuns às lajes horizontais
a às inclinadas. Utiliza-se a opção Fazer viga comum e
selecciona-se como grupo comum o de cobertura
(grupo 3). Na figura seguinte aparecem com o eixo a
ponto-traço (Fig. 7.10).

Fig. 7.9

Fig. 7.10
Manual do utilizador 145

No grupo cobertura aparecem automaticamente as


vigas comuns com o grupo inferior, com o que é
necessário definir novamente estas vigas. A cobertura
inclinada, embora tenha várias pendentes, pode definir-
se num único grupo de pisos. Deve-se introduzir agora
as restantes vigas e lajes da cobertura.
Dado que se definiu o piso em cobertura, todas as
cotas dos planos inclinados serão negativas. Vejamos
como seriam os planos 1 e 2. Os 3 e 4 seriam
simétricos destes (Figs. 7.11 e 7.12).

Fig. 7.12

Exemplo2. Nesta cobertura colocou-se um par de


janelas (águas-furtadas), mas só as aberturas na
cobertura para simplificar. A cobertura com inclinação
apoia-se lateralmente sobre umas vigas de altura
paralelas à fachada (Fig. 7.13).

Fig. 7.11

Fig. 7.13
146 CYPECAD

A cobertura em consola não se define em consola


como tal, mas constrói-se no grupo abaixo da
cobertura uma consola horizontal para apoio de
formação de pendente com tabiques e tijolos finos.
A definição de pisos é a seguinte.

Fig. 7.15

Dado que se definiu o piso em cumeeira, todas as


cotas dos planos inclinados serão negativas. Vejamos
como seria o plano 1. O plano 2 é simétrico.
Fig. 7.14

No grupo 1 define-se a cobertura base.


A seguir atribuem-se as vigas comuns às lajes
horizontais e às inclinadas. Utiliza-se a opção Fazer
viga comum e selecciona-se como grupo comum o de
cobertura (grupo 2). Mostra-se como eixo a ponto-
traço.
No grupo cobertura aparecem automaticamente as
vigas comuns com o grupo inferior, com o que não é
necessário definir novamente estas vigas. Completam-
se as restantes vigas e lajes da cobertura e introduzem-
se as cargas lineares que a janela (águas-furtadas)
transmite às vigas que formam a abertura na cobertura.

Fig. 7.16
Manual do utilizador 147

Fig. 7.17

Exemplo 3. Estabelece-se uma rampa de descida à Na parede de pilares introduzem-se uns pilares
cave para garagem. independentes para suster a rampa. Estes pilares irão
desde o grupo 0 até ao grupo 1 (o patamar intermédio).
No grupo 1 introduz-se a rampa. Esta define-se com
laje maciça e umas vigas rasas ente pilares.
No extremo superior da rampa, torna-se comum a viga
com o grupo 2. Definem-se três desenhos. Dois deles
inclinados para as rectas e um horizontal para a curva.

Fig. 7.18

Criar-se-á um grupo de pisos intermédio entre a


fundação e a primeira laje para construir a rampa, a
meia altura entre ambos os grupos, por exemplo.
148 CYPECAD

Fig. 7.21

Fig. 7.19

! Atenção, recorda-se que:


Não se pode encostar laje inclinada a muro.
Não se pode tornar viga comum com cabeça de muro.
É preferível fazer as curvas com plano horizontal.

Fig. 7.20

No grupo 2 fica a abertura da rampa na laje. Aparece


também a viga comum com o grupo 1.
Manual do utilizador 149

Exemplo 4. Estabelece-se uma rampa de acesso


entre lajes de aparcamentos.

Fig. 7.22

Introduz-se um grupo de pisos intermédio para No grupo superior fica a abertura da rampa na laje.
cada rampa entre pisos. Esta define-se com laje Aparece também a viga comum com o grupo da
maciça e umas vigas rasas entre pilares. No rampa.
extremo inferior da rampa introduz-se uma viga
comum com o grupo inferior. No extremo superior
tornar-se-á comum a viga com o grupo superior.
Definem-se cinco planos. Três deles inclinados ! Recorde que: é preferível fazer as curvas com plano
para as rectas e dois horizontais para as curvas. horizontal.
150 CYPECAD

Fig. 7.23

Fig. 7.24
Manual do utilizador 151

8. Perguntas e Respostas
8.1. Advertências 8.3. Cargas
A hipótese de diafragma rígido conserva-se ao Para estacaria
introduzir vigas, embora não exista laje Se não vai calcular a estacaria com o programa e
É frequente querer calcular plantas de estruturas sem quiser obter os esforços que os pilares transmitem,
laje. pode obtê-los no desenho de Acções em Fundação.
Obtêm-se sem majorar, por acções simples e
Deve-se ter em conta que se introduzir vigas ligando as
referentes a eixos globais da estrutura.
cabeças dos pilares quando actuarem as cargas
horizontais, estas distribuir-se-ão a todos os pilares
ligados por vigas de forma que não se produz
Alternância de sobrecargas
deslocamento relativo entre eles, o que é incorrecto.
Teoricamente não é necessário considerar a
Conserva-se a hipótese de diafragma rígido por piso alternância da sobrecarga, se esta não superar nem
(ver CYPECAD - Memória de Cálculo), calculando-se 2 KN/m2 nem a terça parte da carga total. Em
3 graus de liberdade. Se quiser realizar o cálculo de um construção, se não se superarem estas, geralmente
piso sem laje, deverá eliminar todas as vigas e não é necessário tê-la em conta.
introduzir vigas inclinadas, que se calculam com 6
graus de liberdade, podendo haver deslocamento Se for necessário realizar a alternância, deve ter em
relativo entre pilares. conta que, de um ponto de vista teórico, o número de
combinações a calcular num edifício dispararia, se
fizesse de uma forma ortodoxa.

8.2. Ambientes Como é mais comum calcular pórticos e lajes de forma


independente, mas não o edifício na sua globalidade,
Diferentes numa estrutura
limitamo-nos a aplicar a alternância de forma
Quando temos uma estrutura num ambiente e parte incorrecta, já que as cargas se transmitem às lajes e
dela fica vista (consolas, platibandas, etc.) é mais vigas de forma conjunta e o seu trabalho é solidário ao
prático calcular com um único tipo de betão e deformarem-se.
revestimento e aplicar nas zonas vistas um tratamento
ou protecção anti-carbonatação, que pode ser desde Por isso, é uma decisão do utilizador quadricular o piso
um simples revestimento com rebocos de argamassa de um edifício como um tabuleiro de xadrez, e carregar
ou similares, até à aplicação de pinturas anti- os quadros conforme corresponder. Como exemplo, o
carbonatação. Podem-se consultar empresas esquema teórico seria:
especializadas.
152 CYPECAD

Fig. 8.1
Fig. 8.3
Quatro hipóteses simples de sobrecarga; 1,2,3,4. No
Prima agora Modificar Conjunto de Cargas
entanto, na nossa opinião, pode-se considerar
Especiais. Na janela que se abre acrescente dois
suficientemente segura a prática de carregar e
conjuntos mais de cargas (premindo duas vezes no
descarregar vãos completos como um tabuleiro de
xadrez, com apenas duas acções simples de ícone ). Altere a natureza dos conjuntos 2 e 3, tal
sobrecarga. como se indica na figura seguinte.

Fig. 8.2

Assim, a forma prática de o fazer com o programa seria Fig. 8.4


a seguinte:
Quando aceitar o diálogo anterior, aparecerá de novo o
Vá a Cargas > Cargas. Abrir-se-á o diálogo seguinte. diálogo da fig. 8.3 no campo Cargas, seleccione Carga
Superficial. Coloque no campo seguinte o seu valor
nas unidades indicadas e no campo Conjunto de
cargas especiais, mude o valor para 2. Prima Aceitar
e o diálogo da Fig. 8.3 tomará o aspecto da seguinte
Manual do utilizador 153

(Fig. 8.5). Introduza a carga nos panos designados tiver introduzido nos panos [2]. Se você desse algum
como [1] na Fig. 8.2. valor, estaria a duplicar cargas.

Sobrecargas. independentes
Em Manutenção de Combinações, não deixe
nenhuma combinação com várias sobrecargas ao
mesmo tempo.

Superficiais em aberturas
Só se aplicam onde existe laje ou vigas.

Fig. 8.5 8.4. Fundação


Mude agora a atribuição da sobrecarga no campo Aviso ao atar as sapatas com vigas de fundação ou
Conjunto de cargas especiais pelo valor 3, e lintéis entre pilares com fundação a distinto nível
introduza a carga nos panos designados como [2] na A introdução de uma viga de fundação, desde a sapata
Fig. 8.2. de um pilar que arranque no nível superior de fundação
até um pilar ou muro cuja fundação está mais abaixo,
induz esforços neste pilar ou muro que não podem ser
tidos em conta, como são esforços axiais e momentos,
devido ao facto de a fundação por sapatas se calcular a
posteriori. Isto é, primeiro calcula-se a estrutura
superior e, uma vez obtidos os esforços nos arranques,
calcula-se a fundação.
Teria de realizar um cálculo iterativo. Por isso, o
programa, embora avise e permita continuar com o
dimensionamento da fundação, não tem em conta essa
viga de fundação. De qualquer forma, se desejar, pode
realizar construtivamente o que se mostra no pormenor
Fig. 8.6 construtivo CSZ007 para poder desprezar os esforços
induzidos. E de forma prática, pode introduzir no
Tenha a precaução de anular o valor da sobrecarga no programa um arranque de pilar no grupo de fundação
grupo correspondente, pois o programa encarrega-se superior, próximo do pilar ou muro em que se coloca
de gerar automaticamente combinações nas quais se fundação inferiormente, como se tratasse de uma junta
somam todas as cargas atribuídas a sobrecargas, isto de dilatação. Então, como extremo final da viga de
é, a que tiver introduzido nos panos [1] com as que fundação, seleccione este arranque.
154 CYPECAD

Logicamente, deve retocar o desenho de planta para 8.5. Conselhos


que não apareça esse arranque. Também deve retocar
o pormenor da viga de fundação quanto ao Precauções a adoptar depois do cálculo
comprimento, uma vez que na realidade se construirá CYPECAD é uma ferramenta de trabalho e como tal
até ao elemento em que se coloca fundação deve ser controlada por um técnico responsável. Às
inferiormente. vezes o utilizador vê-se obrigado, por considerações
arquitectónicas e de utilização, a forçar os desenhos
estruturais. É, por isso, necessário antes de rever as
Efeito de equilíbrio da sapata de um muro em armaduras, consultar todas as envolventes de vigas e
relação a outra perpendicular vigotas (ou em lajes fungiformes aligeiradas e lajes
maciças, as quantidades), assim como os esforços em
Quando até um muro de cave chega outro muro de
pilares, para constatar que o comportamento desses
cave perpendicularmente (ou com um ângulo de ±15°
elementos responde ao esperado ou que, ao contrário,
em relação à perpendicular e além disso, com um
devido a rigidezes relativas e à disposição, encontram-
comprimento 5m), a sapata contínua deste último, pelo
se a trabalhar de forma anómala.
que se refere ao cálculo e dimensionamento da sapata
contínua do primeiro, actua como se tratasse de uma Daí a importância do pré-dimensionamento dos
viga de fundação. elementos. Não há outro procedimento senão uma
revisão. A consulta de envolventes de vigas e vigotas
Assim, suponha que tem um muro com um momento
desenhadas em planta é de grande ajuda e permite
de derrube total M. À sua sapata chegam dois muros
visualizar graficamente esse comportamento.
nas laterais e 3 vigas de fundação. O programa distribui
o momento total M entre 5 elementos (3 vigas + 2
muros) para um primeiro dimensionamento, com o que
resulta para cada viga de fundação e muro 8.6. Desníveis
perpendicular uma distribuição de M/5. dimensiona-se Introdução e limite aconselhável
a sapata do muro e com esse momento dimensionam-
Quando se introduz um desnível (positivo ou negativo)
se as vigas.
numa laje, este estabelece-se em relação à cota à qual
A seguir, na segunda iteração distribui-se o momento M se introduziu o piso em Novas Plantas. Por outro lado,
em função da rigidez real de cada viga de fundação, este desnível só se estabelece para efeitos de desenho
considerando-se a sapata contínua dos muros como e para a divisão da armadura de vigotas, vigas,
uma viga de 40 x 100. Volta-se a dimensionar. nervuras fungiformes aligeiradas, etc.
Este é o motivo pelo qual numa determinada estrutura Para efeitos de cálculo, todas as lajes do piso
pode parecer que as vigas de fundação não actuam ou encontram-se à mesma cota. Uma forma de introduzir
que, se não as puser, o resultado da sapata contínua um desnível é premir Lajes > Dados de Lajes e premir
dos muros é o mesmo. sobre a laje concreta e no diálogo que se apresenta
indicar o desnível em centímetros Positivo ou
Negativo. Dado que todo o piso se calcula ao mesmo
nível na viga de transição, aparecem na realidade uns
torsores iguais ao momento de encastramento da laje
na viga que não são tidos em conta no cálculo.
Manual do utilizador 155

Por esse motivo deve-se ser prudente e não colocar um possuírem reserva suficiente para que, além de resistir
desnível maior que invalide a hipótese de diafragma ao esforço transverso próprio da viga mais a
rígido, dado que não se calcula a flexão transversal na suspensão da laje inferior, com o momento M e
viga de mudança de cota. calculando a flexão com a altura b, resistam às
tracções que origina, não acontecerá nada, mas se não
for assim, pode-se fendilhar longitudinalmente a viga
Quando existem desníveis entre lajes, a viga de no plano vertical.
mudança de cota está bem armada?
Se consultamos os pormenores construtivos de que
A flexão longitudinal segundo o eixo, sim. A flexão CYPECAD dispõe, por exemplo, para lajes fungiformes
transversal, não, uma vez que não se realiza essa aligeiradas temos dois casos: EHR 525 (Desnível
comprovação. Logo, é muito importante que, segundo menor que a altura da laje), EHR 526, 527 (Desnível
o caso, se realize uma comprovação manual, pois pode maior que a altura da laje).
produzir-se uma fendilhação longitudinal da viga
intermédia. Se tiver a precaução de colocar os reforços adicionais
que se indicam, poderá resolver construtivamente o
Em Dados de Lajes podem-se definir desníveis entre pormenor do encontro. A experiência de CYPE
lajes para efeitos de desenho e pormenorização de Ingenieros a projectar estruturas assim o confirma,
armaduras de lajes e vigas, já que para efeitos de quando nos movemos em intervalos de espessuras
cálculo se considera tudo no desenho do piso sensivelmente iguais para todos os elementos que
horizontal, o que é válido se o desnível for pequeno, confluem na mudança de cota. Mas se a largura da
pois noutro caso não valeria a suposição feita, e viga for menor que a laje h, necessitará de uma
deveria definir um grupo intermédio para o desnível. armadura maior, que se deve calcular e indicar tal
Por outro lado, este desnível só se estabelece para como se mostra no pormenor, e assegurar que as
efeitos de desenho e para a divisão da armadura de amarrações e emendas são suficientes.
vigotas, nervuras fungiformes aligeiradas, etc. Para Evidentemente, tal como se disse anteriormente,
efeitos de cálculo todas as lajes do piso encontram-se calcula-se viga e laje no mesmo plano, pelo que a
à mesma cota. O erro consiste por um lado, em não discretização realizada não reflecte de forma adequada
definir o que significa se o desnível for pequeno e, por a realidade física. Por isso, indica-se a sua validade
outro, que não se calcula a secção transversal. para pequenos desníveis, valor difícil de definir, mas
Vejamos o seguinte exemplo: A viga pode-se introduzir que nos atreveríamos a indicar como valores menores
rasa, mas ao definir o desnível converte-se em viga alta, na altura da laje e, preferivelmente, que não superem
igual à soma do desnível mais a altura da laje. Suposto os 2/3 da altura aproximadamente.
um diagrama de momentos com um momento M Podemos adoptar outra precaução adicional prévia ao
calculado na laje na direcção transversal, a viga estará cálculo, que seria articular os bordos da laje em
submetida ao momento M, sendo a sua altura a largura contacto com a viga, em ambos os lados, o que é
da viga. muito aconselhável em geral. Neste caso o problema
A armadura das nervuras transversais amarra-se desta minimiza-se, pois basta amarrar as armaduras das
forma, na zona compreendida entre ambas as lajes, a nervuras nas vigas com uns esforços desprezáveis.
única armadura que pode resistir à flexão transversal
são precisamente os estribos. Se esses estribos
156 CYPECAD

Outro assunto que se deve ter em conta no momento


do cálculo são os apoios, quer sejam pilares, muros ou
Modificar tipo de letra
paredes.
Na janela Configuração de periféricos introduza o
Quando introduzimos um desnível num piso (p. ex., o i) nome do tipo de letra (sem extensão).
de um pilar P2 cujas alturas livres são hi e hi+1, o pilar
P1 passa a ter umas alturas diferentes h’i e h’i+1, que
se terão em conta tanto na matriz de rigidez da Depois de importar aparece um desenho minúsculo
estrutura, como no dimensionamento de pilares. no bordo do ecrã e os zoom ficam muito lentos
Por outro lado, e tal como já dissemos, a laje calcula-se O desenho tem o seu ponto de origem muito afastado
como um único plano, o que unido à hipótese de da origem de coordenadas ou tem uns limites muito
diafragma rígido, nos deve fazer meditar sobre o seu grandes.
comportamento perante acções horizontais. Se os
Comprove as coordenadas da origem do seu desenho
desníveis que introduzimos não forem pequenos, o
deslocando o cursor do rato até ao canto esquerdo
monolitismo da laje perante acções horizontais e
inferior do desenho e leia as coordenadas deste na
dependendo da posição do desnível, pode não estar
activação de coordenadas.
assegurado, além de não se considerar as flexões
transversais locais que se podem produzir na viga de Logo, com a opção Transformação dê-lhe a translação
mudança de cota. necessária para levar a origem do seu desenho à
origem das coordenadas.
Por isso, recomendamos que se tenha sempre em
conta e se medite sobre a possível influência nos
resultados no modelo de cálculo do programa, como
uma aproximação ao fenómeno real físico, com as Pequenos deslocamentos quando se importar
correcções que em cada caso se devam realizar Se importar um DXF, dado que o programa tem na sua
normalmente. versão actual uma precisão máxima de 1 mm, no
momento de exportar para DXF no seu programa de
Quando introduzirmos desníveis, mas não exista uma desenho, assegure-se de que a precisão máxima seja
viga comum de mudança de cota e fiquem zonas de de 3 decimais.
laje independentes, o tratamento que o programa faz é
correcto e, por outro lado, também são os resultados
de cálculo e armadura dos elementos.
8.8. Escadas
Calcular
8.7. DXF No programa Escadas calculam-se de forma
independente. Ou faça-o manualmente.
Capturar arcos para introdução de vigas
Não é possível. As reacções nos apoios introduzem-se como cargas
lineares em CYPECAD.
Podem-se introduzir segmentos de vigas (25 cm
mínimo) e ir ajustando o arco deslocando o extremo
livre do segmento que se vai introduzindo.
Manual do utilizador 157

8.9. Generalidades Se o problema for uma viga tente eliminá-la e introduzi-


la de novo. Se for o lado de um maciço de pilares faça-
Como levar as tabelas de armadura, biblioteca de o um pouco maior.
perfis, opções de cálculo, combinações,
configuração de desenhos, formatos e periféricos
de um computador para outro
Desníveis incorrectos
Instale no segundo computador alguma das versões do
Resolve-se alterando a ordem de introdução de vigas,
programa para que se crie a estrutura de directorias
isto é, primeiro introduz-se a viga que separa as lajes a
necessárias.
cota distinta e depois introduz-se o resto dos apoios
A seguir, do primeiro computador copie as seguintes para contornar as aberturas que existirem.
directorias:
\usr\cype\config
O número de modos a analisar não pode superar o
\usr\cype\CYPECAD número de graus de liberdade independentes para
efeitos de deslocamento horizontal (3 por cada piso,
\usr\cype\CYPECAD etc.)
\usr\cype\reticula Normalmente ocorre por ter definido apoios fixos em
vez de apoios móveis, simbolizados pelo carrito, para
\usr\cype\planos simular os muros de alvenaria.
Também por supor que nos pisos com muro de cave
se deslocam horizontalmente, quando na realidade não
8.10. Mensagens o fazem. Portanto, esse piso tem 0 graus de liberdade.
Aviso. Esta estrutura é um mecanismo. Reveja os
dados introduzidos.
O programa pode mostrar este erro excepcionalmente, O pilar com referência Px, tem no grupo x graus de
durante o processo de cálculo, quando alguma das liberdade vinculados, que não estão vinculados nos
barras da estrutura não se encontrar vinculada grupos inferiores, devido às vigas que o intersectam
correctamente nos seus extremos; isto é, quando não Desligue os pilares dos muros ou apoios com a opção
for estável, como por exemplo, uma consola que no Vigas /Muros > Articular/Desconectar.
arranque está articulada em vez de encastrada.
Contudo, a resolução do problema é rápida visto que o
programa mostra as coordenadas x,y,z do nó Erro. Não é possível a igualação dos pórticos
conflituoso.
Só se poderão igualar os pórticos que tiverem o
Assim, vá ao grupo de pisos segundo a coordenada z mesmo número de vãos e aos que chegue o mesmo
fornecida, mas tendo em conta que a coordenada z número de vigotas ou nervuras.
coincidirá com a cota do ponto médio da altura da laje
que tem o mecanismo. A seguir procure o nó de
coordenadas x,y que o programa lhe forneceu. Tente
modificar a geometria do elemento que contém esse nó
da estrutura.
158 CYPECAD

A dimensão mínima do tamanho de um texto é de Pode localizar os nós em questão. O programa fornece
0.1 mm’ as coordenadas na mensagem de erro. Por exemplo,
Isto é devido a que se tenta desenhar as cotas da pode localizar os nós, uma vez terminado o cálculo,
estrutura num tamanho de papel pequeno, ou a escala movendo o cursor até localizar a coordenada na linha
pequena. de estado do ecrã. O nó pode ser uma consola
excessiva, um pilar apoiado sem apoio, etc. Rectifique
o desenho.
A tabela de armadura da obra não existe
Perante esta situação, tem as seguintes possibilidades:
Stop. Não podem ficar combinações por definir
• Manter a tabela da obra como Tabela Tipo. A Por três motivos:
tabela da obra passa à biblioteca para se poder
utilizar com outras obras e deve-se dar um nome, • Quando existem acções simples cuja combinação
ficando finalmente seleccionada. não está contemplada na tabela de combinações
por defeito. Na maioria dos casos, definiram-se
• Substituir a tabela da obra pela Tabela Tipo. A duas acções de permanente. Por isso, pode criar a
tabela da obra perde-se e substitui-se pela de combinação ou simplificar as acções (1 de
defeito da biblioteca. permanente apenas).
• Converter a tabela da obra numa Tabela • Também pode ser porque instalou uma nova
Especial. A tabela da obra não fica disponível para versão do programa, conservando as combinações
outras obras. da anterior. Neste caso, instale de novo sem
conservar os ficheiros de combinações.

Os pilares ou paredes com referências Px, foram • Introduziram-se cargas especiais com atribuição
introduzidos com vinculação exterior à estrutura e de sobrecarga separada, etc. Neste caso, só tem
nascem numa viga de fundação ou numa laje de premir em menu Obra - Dados gerais e ao
apoiada sobre o terreno Aceitar para fechar o diálogo, escolher as
combinações.
Alterar na tarefa Introdução de pilares a vinculação
dos pilares mencionados para Sem vinculação
exterior.
8.11. Muros do tipo vinculação
exterior
Os pontos seguintes têm uns deslocamentos
Armadura do lintel
excessivos devidos a um incorrecto desenho
estrutural Dois varões de 12 superiormente, dois de 12
inferiormente e estribo de 6 a 20.
O programa calcula os deslocamentos de todos os nós
da estrutura. Se houver nós cujo deslocamento vertical
seja excessivo, o programa avisará depois do cálculo
na informação correspondente. Desligar de pilar
Utilize a opção Articular/Desconectar. Esta opção só é
efectiva em lajes de vigotas pré-fabricadas.
Manual do utilizador 159

Transmitem carga à laje inferior? A seguir prima para o ‘Impulso de muro 1’ no ícone que
Não. É necessário calcular a reacção manualmente e representa o muro e atribua-lhe o maciço terroso até ao
introduzi-la como carga linear no piso inferior. ‘Nível-0’. Depois seleccione o ‘Impulso de muro 2’ e
faça o mesmo, mas com maciço terroso até ao ‘Nível-
1’.
8.12. Muros de alvenaria Por último, na janela Edição de impulsos do muro
Onde consultar a armadura? atribua ao primeiro muro o ‘Impulso de muro 1’ onde,
além de seleccionar o impulso à esquerda ou à direita,
Vá ao grupo de início ou arranque do muro e edite com pode escolher da biblioteca de impulsos criada o
a opção Vigas/Muros. ‘Impulso de muro 1’ no menu que se abre. Edite o
muro que vai até ao ‘Nível-1’ e atribua-lhe o ‘Impulso de
muro-2’.
Como introduzir correctamente apoiado sobre viga
de laje, pois o programa adverte que se sobrepõe
com a viga do grupo inferior De onde arrancar os pilares
Elimine a viga de apoio. Introduza conjuntamente o Se os pilares vão ter igual ou menor espessura que o
muro de alvenaria com a viga de apoio. Introduza muro, podem arrancar directamente sobre o muro. Se
ambos ao mesmo tempo, com a opção Vigas/muros > vão ter igual ou maior espessura que o muro, podem
Introduzir Muro. arrancar da sapata do muro.

8.13. Muros de cave ou betão Existe um pilar muito perto que cai sobre a sapata
Comprovação ao derrube do muro. O programa tem em conta a carga do pilar
sobre a sapata?
Não se realiza.
O programa tem em conta a carga se a utilizar. Não a
tem em conta se a utilizou, mas terá de seguir estas
Definir diferentes alturas de terrenos (impulsos) para instruções.
a mesma altura de muros, mesmos impulsos para No piso do muro de cave aumente o pilar para que
muros com diferentes cotas, ou combinação de parte dele fique embebido no muro. O processo seria:
ambos Apagar o muro, aumentar o pilar, e finalmente introduzir
Deve criar vários tipos de impulso na biblioteca e de novo o muro.
atribuí-los convenientemente na janela Edição de
impulsos do muro.
Colocam-se maciços de pilares sobre o muro
Por exemplo, tem um muro que vai do ‘Nível-2’ ao
quando existe laje fungiforme aligeirada?
‘Nível-0’ e outro que vai do ‘Nível-2’ ao ‘Nível-1’. Deve
definir dois tipos de impulso na janela Impulsos das Não é necessário. Pode-se maciçar a primeira linha de
terras em muros: o de por defeito, ao qual pode caixotões.
chamar ‘Impulso de muro 1’; e outro chamando-lhe
‘Impulso de muro 2’.
160 CYPECAD

Não é possível calcular quando o muro apoia sobre Disposição de ficheiros e directorias
laje de fundação (apesar de ter definido o muro sem • chave.c3e. Ficheiro de dados gerais, tabelas e
vinculação exterior) dados de pilares.
O que acontece é que seleccionou o quarto ícone, que
é viga de laje, em vez do primeiro, que é viga de • chave.dat. Directoria com dados de pisos e alguns
fundação. resultados.
• chave.res. Directoria com resultado de cálculos.
Necessário para obter desenhos.
Depois de calcular saem muitos erros em vigas,
pilares insuficientes, etc. • chave.tmp. Directoria com resultado de cálculos.
Necessário para rearmar pilares.
Se fundeou o muro sobre sapata contínua e colocou os
pilares com vinculação exterior, produzem-se
assentamentos diferentes devido a que, no primeiro
caso, o muro desce verticalmente ao supor-se apoiado Guardar todos os resultados
sobre um elemento (viga de fundação), que por sua Com a opção Arquivo > Gestão Ficheiros > Enviar >
vez apoia sobre molas (leito elástico), e ao contrário, Só comprimir obra e deixando activada a casa
aos pilares com vinculação exterior fixa-se o movimento Ficheiros associados, cria-se um ficheiro chave.cyp
vertical. que contém todos os dados e resultados de cálculo.

Na viga de fundação do muro sobre a laje sai a Que resultados não se copiam ao fazer um
mensagem de erro ‘Compressão oblíqua: torção’ duplicado?
Não será previsível problema nenhum, uma vez que se Copia-se tudo excepto o ficheiro chave.tmp que
trata de zonas maciças. contém os resultados temporários de cálculo, que
permitem consultar os esforços de pilares e poder
realizar o seu redimensionamento. Este ficheiro não se
copia devido ao seu tamanho (pode chegar a medir
8.14. Obras vários megas). No entanto, obter-se-ão os desenhos
Cópia de segurança sem problema.
Realize uma cópia de segurança da obra em curso
depois de cada sessão de trabalho. Esta cópia pode-se
realizar simplesmente duplicando o ficheiro de obra 8.15. Opções de cálculo
com outro nome. Para isso em Arquivo > Abrir, faça
Gravam-se com a obra?
clique sobre a obra para a seleccionar (sem chegar a
abri-la). Prima Copiar e na janela que se abre mude o Sim, são incluídas.
nome de obra e a unidade de disco.
É recomendável realizar o duplicado no disco duro
(mais fiável que as disquetes) e, se a obra estiver
terminada, realizar outra cópia em disquete.
Manual do utilizador 161

8.16. Lajes terreno). Recorde finalmente que não deve


‘misturar’ pilares no mesmo cálculo com diferente
Estabelecer continuidade tipo de vinculação em fundação.
Introduza uma laje e as seguintes com a opção Lajes
> Gestão Lajes > Copiar Lajes. Faça clique sobre a • Prima Lajes, defina o tipo de laje necessário, se
laje tipo e seguir sobre as aberturas onde deseja não existisse previamente o que necessita, e
colocar as lajes. introduza as lajes no seu lugar.
• Uma vez introduzidas as lajes, prima outra vez
Lajes e, a seguir, Gestão Lajes > Dados de Laje.
Alveoladas Marque sobre uma laje. Na janela que se abre
Vamos explicar um método de cálculo que deixa do coloque um coeficiente de encastramento de valor
lado da segurança o cálculo de lajes alveoladas, como 0. Faça o mesmo com as restantes lajes ou copie-
podem ser as térreas. Para introduzir uma estrutura as da anterior. Desta forma, as lajes são calculadas
com um grupo de pisos com este tipo de laje, siga os como tramos isostáticos com toda a carga, o que,
seguintes passos: repetimos, fica do lado da segurança.
• Em Editar Grupos deve introduzir os Na realidade basta que o negativo da laje seja
revestimentos e paredes divisórias e a sobrecarga, mínimo, ¼ do momento flector positivo do vão,
como se tratasse do estado final de cargas da que é a forma na qual o programa calcula o
estrutura, sem ter em conta o processo construtivo. negativo no extremo de vigota.
• No momento de introduzir a geometria deste tipo • Uma vez realizado o cálculo da estrutura, o
de laje, prima a opção Introduzir Muro; seleccione programa avisará se se ultrapassaram as tensões
Muro de Alvenaria e indique as suas dimensões. admissíveis de compressão ou de tracção (estas
Finalmente, coma fundação escolha Sapata últimas supõem-se 10% em relação às anteriores)
Contínua ou então Com vinculação exterior. definidas em Dados Obra, no muro de alvenaria.
Se os muros de alvenaria coincidirem no seu
traçado com os pilares da estrutura, deve ter em
conta que, dados que os pilares e muros de 8.17. Pilares
alvenaria trabalham solidariamente, parte da carga Axiais negativos ou reduzidos
do pilar vai-se bifurcar pelo apoio. Se não deseja Pode acontecer que veja alguma vez, por exemplo com
que isto aconteça, deverá calcular a laje térrea a opção Armaduras > Pilares, axiais em pilares com
num ficheiro de obra à parte. sinal negativo. Pois bem, pode haver vários motivos
Se calcular o apoio com sapata contínua, deverá para isso:
atribuir Sem vinculação exterior aos pilares da
• Introduziu apoio simples, apoio duplo, ou
estrutura, com o que estes descansarão sobre as
encastramento que intersecta pilares. Recorde que
vigas de fundação dos apoios directamente ou
se algum elemento deste tipo tocar em pilar, o
então poderá definir lajes de fundação
movimento vertical do pilar fica impedido nesse
rectangulares (cujas dimensões deverá calcular
ponto, e por isso, nos pisos inferiores podem-se
previamente em função da carga que preveja para
o pilar para que não supere a tensão admissível do
162 CYPECAD

produzir esforços axiais negativos, uma vez que a pode-se observar a tracção à qual está submetido
estrutura parte deste ponto. o pilar.
• Existem impulsos horizontais de vento ou sismo.
Já sabe que se introduzir estas acções, pode haver
combinações de cálculo nas quais alguns pilares
cheguem a estar traccionados. E pode acontecer
também que as combinações mais desfavoráveis
(as que mais armadura proporcionam ao pilar),
para estes pilares sejam aquelas nas quais esteja a
actuar o vento ou o sismo.
• Pilar apoiado. Se na sua estrutura tiver introduzido Fig. 8.7
pilares apoiados, podem aparecer axiais negativos
quando o pilar parte das lajes superiores, porque a Dimensões mínimas aconselháveis
rigidez destas é superior. Aconselha-se um mínimo de 30 x 30.
Deveria verificar se não se produzem estados mais
desfavoráveis durante o processo construtivo em
relação ao estado final, com o qual está a calcular Podem estar embebidos ou ligados a paredes?
a estrutura. Não. Mas poderá fazê-lo entre pilares e muros.

E comentamos isto porque em função de como


fizer a cofragem dos pisos durante a construção, Podem-se sobrepor secções transversais de pilares
os esforços em pilares (apoiados em altura?
fundamentalmente) e vigas poderão variar
A secção transversal não se pode sobrepor nem tocar
sensivelmente em relação ao estado final. Isto é,
em cantos ou arestas.
pilares que no fim vão estar traccionados, no
processo construtivo podem-se comprimir, e as
vigas que cheguem a eles podem trabalhar
também de forma totalmente distinta. Modificar diâmetro de estribo em função da
armadura longitudinal
• Combinação de vãos compridos com vãos curtos. Edite a tabela de pilares, prima no botão Diâmetros
Devido a uma combinação específica de vãos, utilizados e modifique o estribo mínimo para cada
pode acontecer que a laje, ao deformar-se, dê diâmetro longitudinal.
lugar a que existam deslocamentos no sentido
contrário ao da gravidade, que atirem os pilares
para cima, até ao ponto em que apareçam axiais Percentagem a colocar para obter armadura
negativos. simétrica a 4 faces
Nestas duas estruturas, os pilares referenciados A percentagem é de 300%.
como ‘P1’ são elementos que estão traccionados
quando as vigas estão submetidas a uma carga
uniforme distribuída. Na estrutura da esquerda
Manual do utilizador 163

Inclui-se amarração em comprimentos de varão? cumprir e estiver antes doutra teoricamente melhor, o
Sim, inclui-se a amarração. programa selecciona a primeira.

Por que é que se considera pouco encastrado na Ocasionalmente resultam axiais maiores ou iguais
cabeça do último piso em pilares de pisos superiores em vez de inferiores
É usual que as amarrações do pilar não se dobrem em Deve ter em conta que quando consulta os esforços de
patilha dentro da viga, mas que se cortem e se deixem um pilar no ecrã (com a opção Armadura > Pilares, na
sem dobrar, pelo que não se pode supor um nó tarefa Resultados, por exemplo), está a obter os
totalmente rígido. esforços desfavoráveis desse pilar.
Recorde que os esforços desfavoráveis são os mais
desfavoráveis para um pilar, os que proporcionam mais
Coeficiente de encastramento a colocar em armadura de todas as combinações que, segundo a
metálicas norma, se podem fazer a partir das distintas hipóteses
Pode considerar-se um coeficiente de encastramento simples. Por isso, pode acontecer que a combinação
de 0.1 na cabeça e na base. mais desfavorável para o pilar inferior seja uma cujo
esforço axial seja inferior ao do pilar superior mas que,
ao contrário, os momentos flectores sejam superiores
Calcular encontro com a laje em metálicas no piso inferior, o que é muito desfavorável para o pilar.
Realize um segundo cálculo com pilares de betão de Pode acontecer também que veja o axial de um tramo
dimensão envolvente à da placa de amarração, tendo de um pilar idêntico ao axial do tramo superior. Mas
em conta que se considera metade da consola da você sabe que o programa calcula os esforços para
placa para o cálculo ao punçoamento. cada pilar no pé do seu tramo, na cabeça do seu tramo
e no pé do tramo superior (porque nesta secção, a
armadura que pode trabalhar é a que vem do tramo
Pilar livre num piso com armadura diferente e inferior, isto é, a armadura de amarração).
dividida em cada tramo.
Para o tramo superior, os esforços desfavoráveis
Isto acontece porque os esforços obtêm-se na cabeça
podem estar no seu pé. Consequentemente, os axiais
e base para cada tramo, o que pode originar que se os
para ambos os tramos de pilares são iguais. Além disso
momentos forem bastante diferentes em ambos os
poderá comprovar o explicado, obtendo a listagem de
tramos, a armadura também o seja. Iguale a armadura
esforços de pilares na opção Listagens da obra. Nesta
de ambos os tramos com a opção Armadura > Pilares
listagem poderá comprovar que os esforços axiais vão
(na tarefa Resultados) se não deseja que isto
aumentando conforme desce de piso. Estes esforços,
aconteça.
como sabe, são expressados por acções simples. E, se
fizer manualmente todas as combinações que a norma
dita, encontrará, neste caso que estamos a explicar,
Sai mais armadura na direcção perpendicular à que
que a combinação mais desfavorável é a que o
está o momento maior
programa apresenta, na qual se obtém uma armadura
O programa procura a primeira armadura que cumpra maior ou igual neste pilar inferior em relação ao
esses esforços e essa secção. Se essa armadura superior.
164 CYPECAD

Depois de calcular sai um perfil menor que o - \usr\cype\alveopla.n0x\chave (chave: directoria


introduzido originalmente com ‘chave’ do fabricante; n0x: extensão
Se deseja evitar isto, reveja a opção em Dados Obra > correspondente à norma de betão).
Opções > Opções de Pilares > Disposição de Perfis - \usr\cype\alveopla.nxx\chave.fbr (ficheiro com
Metálicos. ‘chave’ do fabricante).
Muito importante: A chave não é, em princípio, o
nome que pode ver que representa o fabricante
8.18. Lajes alveoladas dentro do programa, mas o texto que introduziu no
Como copiar um fabricante de laje alveolada com os campo ‘Chave’ (embora possa coincidir) e que,
seus tipos de laje incluídos de um computador para uma vez criado o fabricante, já não pode ver no
outro. programa. Por isso, se não se lembra da chave
Em primeiro lugar, deve ter presente a norma de betão que atribuiu ao fabricante, pode deduzi-la por
que seleccionou quando criou o fabricante. Se utilizou eliminação em relação aos fabricantes que o
a norma EHE (Espanha), a extensão dos ficheiros que programa instala.
deve copiar para uma disquetes é ‘.n09’. Se utilizou • Supondo que tenha utilizado a norma EHE
outra norma, tome nota da extensão correspondente (Espanha) e que a chave do fabricante seja, por
no seu caso: exemplo, ‘plapresa’, deve copiar:
EH-91 (Espanha): .................................. .n01 - \usr\cype\alveopla.n09\plapresa (directoria)
REBAP (Portugal): ................................. .n02 - \usr\cype\alveopla.n09\plapresa.fbr (ficheiro).
CIRSOC (Argentina): ............................. .n03 • No computador de destino deve criar um novo
Dec. Min. 14 Fevereiro 1982 (Itália): ..... .n04 fabricante com a mesma chave. Para isso, entre
em CYPECAD, execute a sequência Lajes >
NB-1 (Brasil): ......................................... .n05 Gestão Lajes > Lajes Alveoladas > Manutenção
de Biblioteca > Utilizador e prima o botão Mais.
ACI-318-95 : …………………………….. .n06
Ao fazê-lo, será pedida a Chave, que deve ser a
ACI-318-95 (Chile): ................................ .n07 mesma e os restantes dados que poderão ser
diferentes, como nome de fabricante, etc.
NTCRC (México D.F.): ........................... .n08
• Copie esta directoria e este ficheiro no computador
EHE-98 (Espanha): ............................... .n09
de destino e na mesma rota que o original:
\usr\cype\alveopla.n0x (n0x: extensão
correspondente à norma de betão). No exemplo
Deve seguir estes passos na ordem que se indica: que estamos a ver deve copiar na directoria:
• Copie numa disquete no Explorador de Windows o \usr\cype\alveopla.n09.
seguinte: • Nessa mesma directoria deve criar um ficheiro com
o nome actualiz.act com o Bloco de Notas de
Windows ou então duplicando qualquer outro
ficheiro dessa directoria e mudando-lhe o nome,
Manual do utilizador 165

pois é indiferente o conteúdo do ficheiro, apenas


deve existir.
Agora já poderá aceder ao fabricante e utilizar os seus
tipos de laje.

8.19. Desenhos Fig. 8.8


Mudar ‘L’ por parênteses nas armaduras Neste tipo de casos com pilares parede ou quando o
Prima Pormenorização Armaduras, abrir-se-á um eixo da viga está muito separado do eixo do pilar,
diálogo onde poderá mudar em Comprimento o devido ao ajuste realizado, é conveniente dividir o
prefixo por defeito ‘L=’, pelo prefixo ‘(‘ e como sufixo alinhamento para não ter a armadura com varões
coloque ‘)’. contínuos. O resultado seria como se observa na figura
seguinte.

As cargas no desenho de cargas à fundação estão


majoradas?
Não. Sempre que apareçam esforços divididos em
acções simples de permanente, sobrecarga, etc., estão
sem majorar.

Vãos de vigas (Cota real – Cota desenho) em Fig. 8.9


desenhos de piso Se não houver ajustes nas vigas, a cota introduzida
Em muitas ocasiões a dimensão introduzida em eixos coincide com a cota do desenho de vigas.
de pilares não coincide com a cota que se observa nos
desenhos. A explicação é simples. No desenho (Fig.
8.8), pode ver dois pilares com secções diferentes às
dos quais se ajustaram vigas, também de diferentes
larguras. Ao definir os pilares introduziu-se uma
distância em eixos L entre eles. Veja como se calcula o Fig. 8.10
vão da viga central num caso extremo como este.
Deve ter cuidado quando se apresentam casos como o
Os pontos 1, 2, 3 e 4 são os pontos de corte do eixo da da Fig. 8.8, porque as diferenças de cotas podem ser
viga com as faces dos pilares. importantes.

Calcula-se o ponto médio e obtêm-se os pontos 5 e 6:


a distância L, que é a união de 5 e 6, é o vão da viga.
Logo, o vão da viga é maior que a cota introduzida.
166 CYPECAD

Pré-determinar ou escolher um tamanho concreto quando coincide com o apoio um máximo relativo no
quando se têm vários num formato diagrama de momentos negativos. Imagine um pórtico
Entre no ecrã onde tem definidos os tamanhos e faça com vários apoios.
duplo clique no tamanho desejado. Comprove Seguramente, o pórtico apoiar-se-á mais ou menos nos
visualmente que fica marcado com cor vermelha. apoios em função da rigidez relativa de todas estas
vigas, com o que o diagrama de momentos se
levantará nos apoios que tendem a suportar o pórtico
Modificar cores da plotter de estudo e descerá onde esse pórtico tender a
O programa não controla as cores directamente. suportar algum desses apoios.
Seleccione uma paleta sem cores na plotter.
Se coincidir um apoio com um máximo relativo de
momento, com valor negativo, então desenhar-se-á.
Além disso, nesse apoio o programa realizará o corte
Aparecem uns ‘P’ no texto da armadura
de armadura de montagem ou contínua superior e
Em primeiro lugar deve saber que a letra ‘P’ aparece inferior.
nos textos de armadura quando se activa a casa
Pormenorização de Armaduras das plantas de lajes,
desenhos de vigas ou pormenorização de pilares. A
B99 em referências de apoios
letra, acompanhada de um número, é uma marca de
posição que referencia o varão ou varões sobre as O programa numera consecutivamente a referência de
quais se situa em relação a uma tabela que o programa apoios sem ter em conta a mudança de grupo de
coloca no canto superior direito do desenho. pisos, isto é, no primeiro grupo de pisos pode numerar
desde o B00 ao B40, no segundo grupo do B41 ao
Assim e como exemplo, num desenho de vigas, um B70, etc. Mas se existir um total de apoios maior que
texto como o seguinte, 4P5Ø20(720) indica que 99, então repetir-se-á a referência B99 que é a última
existem 4 varões de diâmetro 20 mm na posição 5 e de possível para uma letra e dois dígitos.
720 cm de comprimento.
Neste caso pode recriar a referência de apoios grupo a
Se procurar na tabela de pormenorização a posição 5, grupo de pisos, para que não se esgotem. Para isso,
esta indica o número de varões nessa posição, o siga os seguintes passos:
comprimento de patilha (se a tiver), o comprimento
recto, o total de cada varão, o comprimento total do • Vá ao grupo 1.
grupo, e finalmente, o peso do grupo. Não obstante, se • Prima Grupos > Referências.
não quiser realizar esta pormenorização, não active a
casa Pormenorização Armaduras. Mesmo que não a • Com o cursor na Área de Trabalho prima , com
active, poderá igualmente obter o resumo da medição. o que se abrirá um diálogo.
• Seleccione Referência Base de Apoios e coloque
‘B00’.
Não se desenham no desenho de vigas alguns
apoios • Prima o botão Regenerar Refs. Apoios.
Os apoios desenham-se com um sombreado na edição • Vá ao grupo 2.
de armaduras de vigas no ecrã e no desenho de vigas
Manual do utilizador 167

• Prima Grupos > Referências. Desactivo os comprimentos de varões e em alguns


continua-se a marcar no quadro de pilares
• Com o cursor do rato na Área de Trabalho prima
Quando houver armadura de transição, o programa
, com o que se abrirá um diálogo.
introduz automaticamente os comprimentos dos varões
• Seleccione Referência Base de Apoios e coloque para poder distinguir quais são os varões de armadura
‘B00’. de transição.

• Prima o botão Regenerar Refs. Apoios.


E assim sucessivamente grupo a grupo de pisos. Não se desenham todos os pórticos na
pormenorização de vigas
Finalmente rearme as vigas com a opção Calcular >
Não é que não se desenhem todos os pórticos, mas
Rearmar todos os Pórticos.
sim que o programa agrupa pórticos depois do cálculo,
se esses forem iguais em geometria e em armaduras.
Por isso, verá que no desenho de alguns pórticos está
Caracteres estranhos a referência de vários deles.
Deve ter instalado no painel de Controle de Windows o
driver da sua impressora ou outro, cuja compatibilidade
o serviço técnico da sua impressora garanta. Diâmetro incorrecto no seu programa de desenho
Averigúe o código ASCII do símbolo do diâmetro no
seu programa de desenho e especifique-o em
Armaduras curtas não esperadas no quadro de Configuração de DXF.
pilares
Esta é uma armadura de amarração que se coloca na
cabeça de alguns pilares, onde no piso superior a sua Não se imprimem textos dos desenhos ao desenhar
secção se vê reduzida numa proporção determinada e em plotter ou impressora com orientação horizontal
que dá lugar a que alguns dos varões do pilar se (ou vertical)
devam amarrar em patilha e se coloquem umas
Deve ter instalado no Painel de Controle de Windows o
emendas para a armadura superior.
driver correcto e actualizado do seu periférico. Se não o
A citada relação encontra-se na opção Obra >Dados puder fazer, rode a orientação de desenho, isto é, se
gerais > Opções > Disposição de Varões Verticais estava a desenhar na horizontal, mude para vertical e
> Transições por alteração de dimensões, onde vice-versa.
pode aumentá-la (até ao valor 1, ângulo de transição
45°) para evitar esta armadura e que as armaduras se
dupliquem. Além disso, pode ver perfeitamente a 8.20. Pórticos
disposição desta armadura de transição se desenhar o
desenho Pormenorização de Pilares. Dividir armaduras
Siga o seguinte processo:
• Execute Vigas/muros > Pórticos > Gerar
Pórticos > Dividir Pórticos.
168 CYPECAD

• Faça clique no pilar ou apoio onde se pretende geração automática. Deve premir sobre o que
efectuar a divisão (só de armadura). O cursor do quiser que seja o 2.
rato toma a forma de uma tesoura.
• Quando tiver terminado de atribuir números de
alinhamento, prima . Abrir-se-á o diálogo
Pórticos novamente. Prima então sobre Ver
Igualar armaduras
Pórticos e vá marcando sobre os pórticos para
Siga o seguinte processo: verificar os números de alinhamento.
• Execute Vigas/muros > Pórticos > Gerar Desta forma, quando gerar as pormenorizações de
Pórticos > Igualar Pórticos. armaduras de vigas, sairão numerados como tiver
• Seleccione os pórticos a igualar. seleccionado. Esta opção deve-se efectuar antes do
cálculo. Se fizesse depois, perder-se-iam os resultados
• Calcule de novo a obra. do cálculo.
Também se pode modificar a ordem de numeração de
pórticos com as Opções de vigas.
Identificar pelo seu número
• Execute Vigas/muros > Pórticos > Ver Pórticos.
• Tecle o número do pórtico e prima ↵. 8.21. Lajes fungiformes aligeiradas e
Lajes maciças (de laje ou de
Modificar numeração fundação)
A numeração dos pórticos de vigas que CYPECAD Armadura base considerada em maciços de pilares
realiza segue esta ordem: começa a numerar os (só fungiformes aligeiradas)
pórticos horizontais de baixo para cima e depois • Dois varões de 8 inferiormente entre nervuras (2
numera os verticais, da esquerda para a direita. Se para cada caixotão).
desejar alterar a numeração destes pórticos, deve
realizar os seguintes passos: • Dois varões de 10 superiormente entre nervuras (2
para cada caixotão).
• Execute Vigas/muros > Pórticos > Gerar
Pórticos.
• Execute Vigas/muros > Pórticos > Mudar nº de Diminuir reforços (só lajes fungiformes aligeiradas)
pórtico. Se for em negativos, coloque maior armadura base em
maciços de pilares, ou então aumente a altura da laje.
• Agora o programa espera que se atribua o
alinhamento número 1, e destaca a vermelho o
alinhamento que é actualmente o 1. Prima então
Medir armadura base
sobre o alinhamento que desejar.
A armadura base (que se tem em conta na altura de
• Já atribuiu o primeiro alinhamento. O programa armar a laje), não se mede quando é uma armadura
destaca qual é o segundo, segundo o critério de base como tal, isto é, quando é uma armadura que se
supõe existir em todos os pontos ao longo das
Manual do utilizador 169

nervuras. Assim, não se mede a armadura base dos


maciços de pilares, nem das lajes fungiformes
aligeiradas, nem das lajes maciças, quando não estiver
seleccionada a opção Pormenorizar Armadura Base
em Desenhos, de laje fungiforme aligeirada ou maciça.
Se se seleccionar a opção que acabamos de citar, a
armadura base mede-se.
Mas deve-se ter em conta que não é uma armadura
Fig. 8.12
base como tal, mas uma armadura que, como mínimo,
tem essa armadura base seleccionada e, portanto, nos H: Altura total
pontos onde não faça falta armadura, o programa não R: recobrimento
a colocará, na zona de negativos. Em positivos p ≥ 10φ, 15 cm
colocará sempre.
A separação da armadura será em função do cálculo
Recorde que é importante a selecção da armadura que o programa realizar.
base para obter umas armaduras e quantidades
Propomos além disso, outra solução no caso de ser
razoáveis.
necessário o reforço do betão com armadura
transversal por punçoamento ou transverso (se não se
chegar à rotura da capacidade resistente do betão)
Reforço ao punçoamento e ao esforço transverso
Aqui mostra-se o pormenor da armadura de Esta solução consistiria em introduzir, antes ou depois
punçoamento, no caso de serem necessários os do cálculo da estrutura, quando visualizar no ecrã que
reforços de punçoamento segundo o programa. é necessário reforçar com armadura transversal, umas
vigas ou cruzetas, rasas em princípio, colocadas
ortogonalmente sobre o pilar.
Estas vigas poderiam ter uma largura de 30 cm,
independentemente da dimensão do pilar, e um
comprimento igual ao do maciço de pilares (1/6 do vão
para cada lado do pilar), no caso da laje ser fungiforme
aligeirada, e cuja armadura longitudinal da cruzeta
serve como armadura de montagem do maciço de
pilares. Se a laje for maciça, as recomendações são as
mesmas.
Introduzidas estas vigas, e devido à forma em que se
discretiza a estrutura, o esforço transverso concentra-
se sobre elas descarregando-se do resto da zona
maciçada. Assim, o programa arma consequentemente
Fig. 8.11 as vigas com o esforço transverso correspondente.
Deve-se incluir um pormenor deste tipo nos desenhos
de estrutura.
170 CYPECAD

Mas, atenção: a introdução das cruzetas não impede com armadura transversal, que o programa dispõe,
que o betão atinja a rotura devido ao esforço porque o betão não resiste ao esforço transverso.
transverso. Se a secção de betão se romper sem a
introdução de cruzetas, fá-lo-á igualmente com elas, • Esforço Transverso. Deve observar no ecrã se
excepto se forem cruzetas com saliência, o que poderá não aparece nenhum pilar com os sucessivos
ser uma solução par o problema da rotura da perímetros de esforço transverso rotulados com
capacidade resistente do betão. INSUF.
O programa verifica, em superfícies paralelas à de
punçoamento, a uma distância de 0.75 vezes a
Tem-se em conta a armadura base no cálculo? altura útil, se a tensão no betão não supera o valor
Sim. Em cada nervura desenha-se a armadura limite. Se o betão não resistir, o programa não
correspondente ao total de quantidade calculada arma ao esforço transverso, uma vez que a secção
menos a quantidade da armadura base. não é válida, tendo de se aumentar a altura da laje,
o tamanho do pilar ou a resistência do betão.
Outro motivo pelo qual aparece a secção
Articular em vigas insuficiente é que se calculou a armadura e a
Utilize a opção Encastramento bordo com valor 0. separação a dispor é menor que a distância
Articula-se em relação à face da viga. mínima entre varões. De todas as formas, embora
a secção não seja suficiente, pode ser necessário
reforçar com armadura transversal. O programa
Verificações mínimas a realizar desenha a armadura necessária.
Punçoamento e esforço transverso. Deve activar • Transverso em nervuras (apenas fungiformes
previamente na opção Vistas armadura a casa aligeiradas). Deve activar na opção Vistas
Armaduras de Punçoamento e Esforço Transverso. Armadura a casa Armaduras de Punçoamento e
• Punçoamento. Em primeiro lugar, e como Esforço Transverso. Comprova as nervuras para
verificação mais importante, deve observar no ecrã que o betão não supere o valor limite de
se não aparece nenhum pilar com o perímetro de compressão oblíqua. Se superar, aparece INSUF.
punçoamento marcado com uma linha vermelha e Como nos casos anteriores, pode ser necessário
uma legenda: INSUF. armar ao esforço transverso com a armadura que o
programa dispõe.
Recorde que o perímetro de punçoamento
estabelece-se a meia altura útil da face do pilar, • A flecha activa. De forma prática pode seguir
parede ou bordo de vigas. Se a tensão nesse estes passos:
perímetro superar a tensão limite, este perímetro - Visualize os deslocamentos instantâneos por
aparecerá a vermelho. acções simples, o que se obtém premindo a opção
Neste caso deve aumentar a altura da laje, o Envolventes > Deslocamentos Máximos em
tamanho do pilar ou a resistência do betão. Se não Lajes Maciças.
aparecerem secções em cor vermelha, pode - Some os deslocamentos da acção 1
acontecer que, embora o betão cumpra a tensão (permanente) com a acção 2 (sobrecarga), os
máxima de punçoamento, seja necessário reforçar
Manual do utilizador 171

quais vêm dados em mm na coluna Deslocamento Quando considerar aberturas no cálculo


Z. O sinal negativo indica um deslocamento no (fungiformes aligeiradas
sentido da gravidade. Quando interceptarem nervuras.
- Verifique se os deslocamentos dos pilares
próximos são pequenos, ou se for o caso, subtraia
o valor médio no ponto de estudo. Para isso, prima O peso refere-se só à zona aligeirada? (Fungiformes
Envolventes > Deslocamentos de Pilares. aligeiradas)
Sim, o programa tem em conta de forma automática o
A soma destes deslocamentos constitui a flecha peso dos elementos maciços de betão.
instantânea. A flecha total, na nossa opinião, seria
a anterior multiplicada por um valor entre 2.5 e 3,
conforme o processo de construção. Se a laje for
Aumenta a quantidade da armadura base em função
excessivamente flexível, a solução pode ser
da altura e material
aumentar a altura da laje e a secção dos pilares.
Isto é por quantidades geométricas ou mecânicas
mínimas.
Excessiva armadura longitudinal (fungiformes
aligeiradas)
Comprimento excessivo de patilhas da armadura
Deveria verificar que não obtém, depois de calcular,
uma armadura em positivos (armadura inferior) O comprimento da patilha é função do diâmetro da
excessiva. Seria difícil de betonar e, certamente, não se armadura resultante do cálculo.
cumpririam recobrimentos mínimos em nervuras de laje
fungiforme aligeirada quando resultassem mais de
duas barras de ∅ 25 mm, ou produzir-se-iam partes Resultado inesperado em armaduras
ocas. Pode ser por vários motivos:
• Pormenorizou armadura base nos desenhos
Tensões máximas superiores à admissível (lajes de • Há pilares incorrectamente vinculados.
fundação)
• A altura de laje é insuficiente.
Para isso utilize a opção Envolventes > Tensões
excessivas em lajes de fundação. Se houver vento, a • O valor de revestimentos mais paredes divisórias
tensão admissível do terreno pode-se supor ou de utilização é incorrecto.
multiplicável por 1.25 e se houver sismo, por 1.50.

Calcular uma laje de fundação independente (sem a


Levantamento do terreno (lajes de fundação) estrutura superior)
Vá a Envolventes > Levantamento em lajes de Siga os seguintes passos:
Fundação.
• Defina uma nova obra.
• Coloque arranques
172 CYPECAD

• Para introduzir as cargas de pilares prima a opção 8.22. Sismo


Pilares > Cargas na cabeça do pilar, onde se
introduzem sem majorar axiais, momentos e Modos de vibração a considerar segundo a norma
esforços transversos. NCSE-94 (análise dinâmica)
Deve considerar que a estrutura se pode calcular com
suficiente aproximação segundo três modos de
Resultado inesperado em pilares (lajes de fundação) vibração por piso (duas translações e uma rotação). Se
a estrutura tiver ‘n’ pisos, aconselhamos seleccionar 3⋅n
Normalmente a utilização de laje de fundação aumenta
modos distintos de vibração, com um limite de 30
os esforços no primeiro piso pelas rotações que se
modos (embora normalmente apenas sejam
produzem no arranque dos pilares.
representativos os primeiros).

Definir sem vigas (lajes ou lajes de fundação)


Recomendações de cálculo
Com viga de bordo de largura 0 (viga de bordo limite).
Siga os passos:
• Calcule a estrutura exclusivamente às cargas
Ponto de passagem (lajes ou lajes de fundação) gravíticas (sem sismo nem vento).
Numa laje a origem da malha situa-se no centro • Verifique os pilares e redimensione até que
geométrico da laje. Esse centro geométrico calcula-se desapareçam as mensagens de quantidade
como o centro do rectângulo envolvente das faces excessiva e inclusive as armaduras de 25,
exteriores e vértices das vigas que limitam a laje, sendo aumentando secções.
um dos lados do rectângulo a face exterior da viga que
se selecciona no momento de introduzir a laje para • Calcule agora com sismo e/ou vento.
estabelecer a direcção da laje. • Volte a comprovar os pilares e a redimensionar
pilares. Mas atenção, se algum pilar falhar, é
conveniente aumentá-lo e a todos os outros, pois
Consola de laje se não se tornar mais rígido, num cálculo posterior
Em relação ao consola de laje com pano interior de voltaria a falhar.
vigotas paralelas à fachada, para conhecer a armadura
• Volte a calcular a estrutura e a comprovar os
da viga sem os efeitos de torção que, na realidade, não
pilares.
se produzem, se realizar a amarração dos negativos e
o maciço da forma que se descreve nos pormenores
construtivos, duplique a obra e substitua a laje por uma
carga linear equivalente sobre a viga. Posteriormente, Aumento excessivo da armadura
acrescente a laje no desenho. Rigidifique a estrutura colocando mais pilares ou
paredes. Coloque também vigas altas.
Manual do utilizador 173

Lajes bidireccionais e sismo ac>0.16 muito alta a estruturas de laje maciça ou fungiformes
As lajes maciças e fungiformes aligeiradas podem ter, aligeiradas opcionalmente.
nos seus perímetros de fachada e aberturas, vigas de É especialmente importante seleccionar o critério de
bordo que não têm a mesma consideração que as armadura por ductilidade adequada no caso dos
vigas rasas nas lajes de vigotas pré-fabricadas. Por pilares. E, falando destes últimos, definitivamente os
isso, a lajes maciças e fungiformes aligeiradas não elementos mais importantes, deve-se rever se arma
estão proscritas em zonas de sismicidade ac > 0.16. com a tabela de armadura para ac>0.16. Esta tabela
Em nenhuma parte da norma se diz que não se podem contempla armadura simétrica a quatro faces e impede
utilizar quando existe essa sismicidade. O que se diz é que os varões longitudinais estejam a maior separação
que as lajes maciças e fungiformes aligeiradas serão que 15 cm.
tratadas para o cálculo de esforços e deslocamentos Também é muito importante assegurar-se que em
como de ductilidade baixa (um=2), o que induzirá na pilares se seleccionou a opção de emendar metade do
estrutura maiores deslocamentos e esforços que a tramo.
consideração de ductilidade alta (um=3) ou ductilidade
muito alta (um=4), uma vez que a ductilidade divide a Considerar uma estrutura como de ductilidade baixa
aceleração básica para obter a aceleração de cálculo. para o cálculo de esforços é mais desfavorável que a
considerar de ductilidade alta ou muito alta. Por isso,
Por isso, não se pode descartar a laje maciça ou não é necessário aplicar nenhum critério de armadura
fungiforme aligeirada, porque se calcula com por ductilidade.
ductilidade baixa, uma vez que, precisamente, isto é
mais desfavorável para a estrutura. É como submetê-la Mas, mesmo assim, se quiser aplicar critério de
a maior acção horizontal. armadura para maior ductilidade pode-se fazer, com o
que estrutura fica ainda mais segura.
Continuando com este tema, se quiser dotar a estrutura
de maior ductilidade, mesmo quando já se calcular A norma também diz que não se utilizarão vigas rasas
desfavoravelmente com ductilidade baixa, o programa com ac>0.16 mas, evidentemente, isto é de aplicação
permite realizar a armadura de pilares e vigas para que em lajes de vigotas pré-fabricadas e não em lajes
a estrutura seja mais dúctil, independentemente da maciças ou fungiformes aligeiradas. Isto é, estas não
ductilidade seleccionada para o cálculo de esforços. são lajes propriamente de vigas, com o que não faz
sentido a restrição de não utilização de vigas rasas. Em
Este critério de ductilidade de armadura (aumento da todo o caso, recorde que é conveniente seguir as
quantidade de armadura longitudinal e transversal, de prescrições de desenho sísmico.
comprimentos de amarração, diminuição da separação
de estribos, etc.) selecciona-se no ecrã Obra >Dados
gerais > Critério de armadura por ductilidade, que é
uma janela à parte de onde se seleccionam os dados 8.23. Som
de sismo NCSE-94, incluindo o coeficiente de É possível desactivar?
ductilidade para o cálculo de esforços. Precisamente, Coloque a variável de ambiente de utilizador
ambas as ductilidades vão separadas (a de cálculo de NO_SONIDO_CYPE com valor 1.
esforços e a de critério de armadura por ductilidade)
para poder atribuir ductilidade de armadura alta ou
174 CYPECAD

panv0100.n02 armadura vertical paredes


8.24. Tabelas de armadura
Eliminar alguns diâmetros vscr0100.n02 vigas com arm. montagem, superior rectas

Siga os passos: vssr0100.n02 vigas sem arm. montagem, superior rectas

• Vá a Obra > Dados gerais > Opções. vscp0100.n02 vigas com arm. montagem, superior em
patilha
• Seleccione a tabela de armadura a modificar.
vssp0100.n02 vigas sem montagem, superior em patilha
• Faça clique em Diâmetros utilizados e desactive vinf0100.n02 armadura inferior para vigas
os diâmetros correspondentes.
mo010100.n02 armaduras de montagem
mp010100.n02 armaduras porta-estribos
Eliminar tabelas adicionadas pelo utilizador
piel0100.n02 armadura de pele
Do programa não se pode. Faça-o do Explorador de
Windows. estr0100.n02 estribos para vigas

Os ficheiros das tabelas de armaduras do programa punz0100.n02 armadura de punçoamento


estão na directoria c:\usr\cype\config. Conforme a loss0100.n02 armadura superior lajes maciças
norma, têm uma extensão diferente. No caso de
Portugal a extensão dos ficheiros é ‘n02’. losi0100.n02 armadura inferior lajes maciças
rets0100.n02 armadura superior fungiforme aligeirada
reti0100.n02 armadura inferior fungiforme aligeirada
Relação de arquivos das tabelas de armadura
Os ficheiros das tabelas de armaduras do programa abas0100.n02 armadura superior maciços de pilares
estão na directoria c:\usr\cype\config. Têm, conforme a abai0100.n02 armadura inferior maciços de pilares
norma, uma extensão diferente. No caso da portuguesa
unis0100.n02 lajes de vigotas pré-fabricadas
a extensão dos ficheiros é “n02”.
ap010100.n02 armadura para pilares
panh0100.n02 armadura horizontal paredes Explicação dos sufixos de um ficheiro de exemplo.

Fig. 8.13
Manual do utilizador 175

Quando se cria uma biblioteca especial e se acrescenta Unidades em que os esforços transversos de vigotas
à biblioteca geral do programa, aumenta-se os dois estão visíveis no ecrã
últimos contadores num número. Em daN por metro de largura de laje e majorado.
Na versão 2002 criou-se um novo tipo de tabelas de
armadura, cujo formato vai substituir o dos ficheiros
comentados anteriormente. Neste formato, a tabela não Dar continuidade entre lajes com vigotas simples e
está num ficheiro à parte, mas o utilizador ao criar as outras com vigotas duplas
suas próprias tabelas de armadura, geram-se esses Não é possível.
ficheiros, que são os seguintes:
Tbmenpri.tab Armadura principal de
Definir consola de vigotas
consolas curtas
Com viga de bordo de 15 centímetros de largura.
Tbmenest.tab Estribos de consolas
curtas
Tbvgcort.tab Esforço transverso de O varão negativo de uma vigota dupla é para cada
vigotas in situ uma?
Não, é para as duas.
Tbvgsitu.tab Positivos de vigotas in situ
Tbvcentr.tab Vigas de fundação
Como obter no ecrã ou em desenhos o tipo de vigota
Tbvatado.tab Lintéis ou armadura ‘in situ’ em vez do momento flector
Tbzapais.tab Armadura inferior e • Vá a Tarefa Resultados.
superior das sapatas
• Prima Vigotas > Ver vigotas.
isoladas e contínuas.
Tbpilot.bin Tabela de estacas de • Active a casa Ver esforços em todos os tipos de
maciços vigotas.

Em que unidades estão os momentos flectores


8.25. Lajes de vigotas pré-fabricadas positivos de vigotas
Largura de abobadilhas rebaixadas Deve saber que o programa mostra sempre os
Vá a Vigas/Muros > Introdução viga, seleccione a viga momentos flectores positivos de forma analítica em
tipo pré-fabricada e prima o ícone correspondente a decaNewton (daN), por metro de largura da laje, e
Vigas pré-fabricadas, com o que verá as suas majorado.
características.

Linhas azuis em vigotas


Maciço da laje de vigotas pré-fabricadas por rotura à
compressão do betão em zona de momentos negativos.
176 CYPECAD

colocar-se-á um, mas se fizerem falta dois, colocar-se-ão


dois do mesmo comprimento.
Aparecem quatro varões de negativos por vigota
Deve dar continuidade às lajes adjacentes com a opção
Gestão Lajes > Copiar Lajes, pois de contrário não
haverá continuidade (para o cálculo admite-se um 8.26. Vento
desalinhamento de 20 cm para dar continuidade, mas Larguras de faixa que o programa considera em
para a armadura não se admite nenhuma) e aparecerá partes independentes em planta
um negativo (ou dois) para cada vigota. O programa distribui a carga total de vento
proporcionalmente em função da largura de cada zona
livre.
Porque não muda a representação de negativos?
Consulte a Memória de Cálculo do programa.
Mudará nos desenhos, não no ecrã.

Porque é que o momento que aparece sobre as 8.27. Vigas de betão


vigotas não coincide com o momento que sai em Armaduras de pele
envolventes Quando a viga superar 60 centímetros de altura, coloca-
O momento que sai sobre cada vigota é referente na se armadura de pele. Se tiver altura menor, então é
realidade ao momento por metro de largura da laje armadura à torção.
(embora se desenhe sobre cada uma das vigotas) e o
que se obtém em envolventes é referente a cada vigota.
Se multiplicar o primeiro pelo entre-eixo, obtém-se o Definir estribos duplos
segundo
Edite a tabela de estribos e coloque 2x1.

Onde existe uma carga de tapamento paralela á


Descrição de opções de colaboração de armadura de
vigota sai muito momento
montagem
Coloque dupla vigota.
Para nós extremos ou intermédios, define-se a
colaboração ou não da armadura de montagem. Se
optar por armadura colaborante, deve-se escolher o
Colocar dois varões do mesmo comprimento em diagrama de tracções ou de capacidade mecânica no
negativos qual se deseja que a armadura de montagem trabalhe (a
Para que o programa coloque os dois varões do mesmo magenta) em função da colocação e do ponto em que
comprimento, deve eliminar da tabela de armaduras se supõe que começa a colaborar.
anteriores os escalões de armadura do tipo 1φ12 + 1φ12
( isto é, um varão mais outro) e substituí-los por 2φ12 (o A armadura de montagem é a superior ou a inferior?
programa interpreta que devem ser dois varões iguais). A superior contínua entre apoios.
Isto não quer dizer que se existir o escalão 2φ12, se
coloquem sempre dois varões. Se só faz falta um,
Manual do utilizador 177

Simetria de estribos Sai com estribos muito próximos (pouca separação)


Vá a Obra > Dados gerais > Opções > Opções para Se tratar de uma laje fungiforme aligeirada, a distância
armadura de estribos > Disposição de Estribos. mínima é 0.5⋅d. Também se tiver aplicado critério de
armadura por ductilidade com sismo.

Divididos em tramos em vigas onde teoricamente


deve sair contínuo Sai com estribos muito próximos (pouca separação)
Se a viga for de mais de 12 metros, o programa tem de Se tratar de uma laje fungiforme aligeirada, a distância
dividir a armadura obrigatoriamente. Noutro caso divide- mínima é 0.5 d. Também se aplicou critério de armadura
se a armadura onde há máximos de momentos por ductilidade com sismo.
negativos (produzido por pilares apoiados, apoios ou
lajes).
É neste ponto onde se amarra os positivos e se realiza o A armadura divide-se inexplicavelmente
reforço de negativos. Vários motivos:
• Porque há uma alteração nas dimensões da viga.
O programa coloca 4 varões de montagem em vigas a • Porque há um máximo na envolvente de momentos
partir de 45 centímetros de largura negativos (positivos em vigas de fundação) nesse
Para essa largura, o estribo mínimo são dois estribos ponto e realiza um corte a amarração de varões de
segundo a tabela de armadura. Por isso o programa montagem superior e inferior. Equivale a um ponto
coloca quatro varões longitudinais de armadura de de apoio. Pode dar-se num pórtico comprido que
montagem. passa através de outras vigas ou numa laje
fungiforme aligeirada ou em laje maciça, quando a
viga está próxima de algum apoio. Se consultar a
A cota distinta envolvente deste pórtico, verá um diagrama
Vá à opção do menu Grupos > Desníveis/lajes sinusoidal que realiza os cortes nos máximos antes
inclinadas. A seguir, crie um novo desenho com o indicados.
desnível e atribua-o às vigas com saliência que desejar.

Coeficiente de sobrecarga para flecha


Resultado inesperado Achamos que não se deve inclui a totalidade da
Vários motivos: sobrecarga para a flecha activa pois, se alguma vez
actuar, é por um período de tempo tão curto que não
• Altura de laje insuficiente. pode afectar a flecha de forma imediata.
• Valor incorrecto de revestimentos mais paredes Se falamos da sobrecarga, existe uma fracção da
divisórios ou de sobrecarga. mesma que normalmente actua sempre (parte quase-
permanente), como são as instalações fixas, móveis.
• Existência de sismo ou vento.
178 CYPECAD

Se consultar o anexo da EHE (ENV 1992 experimental), Emenda com outra inexistente
para vivendas o coeficiente é 0.30, o que está em Na realidade trata-se de uma viga fictícia que o
consonância com a nossa hipótese de considerar 25% programa cria no encontro de uma parede ou muro com
(0.25) da sobrecarga que produz flecha diferida, uma a laje, e por isso não se localiza pelo seu número. Não
vez que é uma carga constante no tempo. se podem emendar.
Por outra parte, a experiência demonstra que para obter
a parte devida à flecha instantânea, dificilmente se
alcança o valor da sobrecarga total (2 KN/m2). Na nossa Depois de modificar as referências de vigas não se
opinião, deveríamos antes estimá-la para a sobrecarga modificam nos desenhos
frequente, que o ENV considera como 0.5 e que nós É necessário calcular novamente (ou rearmar pórticos).
aplicamos como 50% (0.50), valor no qual coincidimos
plenamente.
‘T’ rasa. Necessidade de laje encostada
Existem estudos que demonstram que não se deve
ultrapassar os 0.80 KN/m2 em vivendas, de forma É lógico. É necessário laje. Se não se tiver laje, coloque
estatística. 50% de 2 é 1 KN/m2, o que já é mais que viga alta em ‘T’.
razoável. Em resumo, só 50% da sobrecarga realmente
aparece e produz flecha instantânea e só 25%
permanece e produz flecha diferida, e este é o nosso Ao calcular uma consola dá problemas de torção.
posicionamento nos valores por defeito. Substitua a consola pela sua carga linear e coloque o
pormenor EHU115.

Localizar por número


Siga os passos seguintes: Prima Vigas/Muros > 8.28. Vigas metálicas
Informação. A seguir tecle o número no teclado
Flecha
numérico do computador e prima ↵.
A flecha activa em vigas metálicas calcula-se da
seguinte forma:
Armaduras e flechas superiores nas lajes e vigas do • Não se considera a flecha instantânea devida à
último grupo de plantas (com igual carga) carga permanente da laje nem de pavimentos, mas
É evidente que o grau de encastramento da última laje apenas a devida, a paredes e sobrecarga.
não é o mesmo que o dos pisos inferiores. Na prática,
F_activa=flecha instantânea permanente
produz-se um encastramento parcial das lajes e vigas
*%paredes referente permanente total + flecha
nos pilares no seu último tramo, o que resulta em
instantânea de sobrecarga.
maiores deformações e armaduras em vigas e lajes.
• Não se consideram flechas diferidas, pois não tem
Não é possível prolongar
sentido numa viga metálica.
O prolongamento mínimo tem de ser um comprimento
de 25 cm. Nota: a percentagem de paredes referente à
permanente total define-se em Opções > Coeficientes
de fluência-flecha activa. Por defeito, é 30%.
Manual do utilizador 179

Exemplo:
Flecha instantânea de permanente = 0.937 cm. Vigas metálicas que não cumprem inexplicavelmente
Flecha instantânea de sobrecarga = 0.363 cm. Muitas vezes quando existe um pequeno torsor e perfis
duplo T, ou qualquer perfil que não seja fechado, a viga
Percentagem de paredes = 30%. não cumpre por culpa do torsor.
F_activa = 0.937 * 0.3 + 0.363 = 0.644 cm. Tem de se comprovar se esse torsor é real ou não.
No cálculo da flecha activa de vigas metálicas, só afecta O torsor estaria produzido pelo produto do esforço
a percentagem de paredes. Não afectam os coeficientes transverso que a laje (ou outra viga) transmite ao bordo
de fluência introduzidos na opção Opções > da aba multiplicado pela distância à alma. Se a viga
Coeficientes de fluência-flecha activa. Também não metálica estiver embebida na laje, ou se a viga estiver
influem os coeficientes de fluência a prazo infinito que se sob a laje, essa torção não existe realmente, visto que a
colocarem em Opções > Coeficientes de fluência de laje não termina no bordo da aba. Só terminaria no
flecha total a prazo infinito. Por isso, a flecha total a bordo da aba quando o perfil fosse fechado e estivesse
prazo infinito em vigas metálicas coincide com a flecha ao nível da laje ou da outra viga.
instantânea total devida à permanente mais sobrecarga.
Aumentar a viga metálica não soluciona o problema,
Consideramos que a limitação da flecha activa relativa pois a distância à alma incrementa-se. A solução
de L/400 é boa, como no caso de vigas de betão, uma consiste em substituir o perfil duplo T por outro fechado
vez que a flecha que se tem de limitar é a que danifica de inércia equivalente e, se cumprir, assunto encerrado.
os tabiques. Pode-se dizer o mesmo do limite absoluto
de flecha de 1 cm, que é específico da EHE.
De todas as formas, podem-se estabelecer em Opções Aparecem diagramas estranhos
> Limite de flecha em vigas outros limites para flecha Se estiver a calcular parte da fundação sobre leito
(por exemplo, L/500 para a flecha total segundo norma elástico (sapatas contínuas, vigas de fundação, etc.),
metálica, embora seja muito restritiva), etc. pode ser devido a assentamentos diferenciais.
180 CYPECAD
Manual do utilizador 181

CYPECAD
Exemplo prático
182 CYPECAD
Manual do utilizador 183

1. Introdução
Descreve-se a seguir um exemplo prático de iniciação Existe um exemplo prático mais avançado, publicado
para o utilizador, cujo objectivo é: por CYPE Ingenieros com o título Curso Prático
CYPECAD, que pode estudar depois de ter assimulado
• Oferecer um guia no processo de organização de este exemplo.
dados de uma estrutura.
Os ficheiros deste exemplo prático estão incluídos no
• Facilitar a sua introdução no programa. programa. Para aceder a ele, antes de realizar o
• Analisar os resultados. primeiro cálculo siga estes passos para instalar o DXF
que servirá de planilha para a introdução de dados:
• Obter a saída de desenhos e listagens necessárias.
• Entre no programa.
Neste exemplo a estrutura é de betão armado na sua
totalidade, composta por pilares, vigas e lajes de • Prima Arquivo > Gestão arquivos. Abre-se a
vigotas pré-fabricadas. janela Selecção de Ficheiro.
• Prima o botão Exemplos.
A seguir, já pode abrir (embora não deva fazê-lo de
momento) o arquivo de obra disponível na rota: \CYPE
Ingenieros\Exemplos\CYPECAD.

Fig. 1.1

Fig. 1.2
184 CYPECAD

2. Organização de Dados
2.1. Planta de Implantação de Pilares 2.2. Planta de secção do alçado do
É conveniente criar uma planta deste tipo, onde devem edifício
estar reflectidos: Este desenho deve incluir:
• O nível de arranque e final em cada pórtico vertical • Numeração das distintas plantas.
de pilar, parede e muro.
• Identificação dos grupos de plantas.
• As suas respectivas secções, pré-dimensionadas
em altura. • Indicação de cargas de sobrecargas; cargas de
revestimentos e paredes divisórias.
• Ângulos.
• Alturas relativas entre faces superiores de lajes
• Pontos fixos consecutivas.

! Designa-se ponto fixo de um pilar a esquina, ponto médio 2.3. Tabela de pisos
da face ou do eixo, a partir do qual pode crescer em
A partir desse desenho poderia realizar, de acordo com
secção transversal. Este ponto define-se com o objectivo
de impedir que se ultrapassem os limites estabelecidos
o exemplo que se está a seguir, esta tabela:
para o edifício e de não invadir aberturas. Além disso,
deve conhecer as faces que têm o crescimento impedido.

Revestimentos e paredes
Grupo Nome grupo Piso Nome piso Altura Cota Sobrecarga
divisórias

4 Cobertura 5 Cobertura 3.00 13.75 1 2


superior superior
3 Cobertura 4 Cobertura 2.85 10.75 1.5 2.5
2 3 3º planta 2.85 7.90
2º e 3º planta 2 2
2 2º planta 2.85 5.05
1 1º planta 1 1º planta 3.10 2.20 2 2
0 Fundação -0.90
Exemplo Prático 185

2.4. Plantas de pisos Utilizar um DXF como uma máscara para introdução de
pilares é vantajoso em relação à introdução por
Convém estudar previamente o tipo de laje, altura, coordenadas ou outros métodos (cotação relativa,
materiais, cargas de tapamento e escadas, linhas de referência e contornos) para a introdução de
sobrecargas, sobrecargas localizadas, etc., direcção de pilares. Também o será para a introdução de vigas de
vigas e vigotas, para aumentar o rendimento na contorno do edifício e aberturas de escadas, pátios,
introdução de dados. elevadores, etc.
Antes de exportar para DXF do seu programa de CAD,
assegure-se de que a unidade de desenho seja o metro
2.5. Máscara DXF o número de decimais 3.
Apesar de não ser absolutamente necessário, se
dispuser de um DXF onde estejam definidas as plantas
e os pilares, depois de estarem desenhados os
contornos destes elementos, pontos fixos de pilares,
etc., a introdução da geometria do edifício será muito
mais rápida.

! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões


do rato:
indica que deve premir o botão esquerdo.
indica que deve premir o botão direito.
186 CYPECAD

3. Introdução de Dados
3.1. Criação da obra Com o botão Opções é possível aceder às tabelas de
armadura e a várias opções de cálculo que podem ser
Siga este processo para criar a obra: personalizadas pelo utilizador.
• Prima sobre Arquivo > Novo. Na janela que se Neste exemplo dimensionar-se-ão os pilares com
abre introduza o nome para a obra e prima Aceitar. armadura simétrica em quatro faces e haverá
continuidade de varões. Para isso siga estes passos:

Fig. 3.1

• Prima Aceitar.

3.2. Dados gerais


Depois de aceitar o diálogo anterior, aparecerá janela
Dados Gerais, que permite indicar o nome, descrição,
normas de cálculo, materiais a utilizar, acções
horizontais, nível de redução das acções, coeficientes
de encurvadura em pilares e modificação de tabelas de
armadura e opções de cálculo.
Fig. 3.2

• Prima Opções.
3.2.1. Norma e materiais
• Prima o ícone Disposição de varões verticais.
Pode escolher a norma de cálculo de betão, aço
laminado e aço enformado. Pode escolher também o
tipo de betão para cada elemento da estrutura, assim
como o nível de minoração da resistência. Também é
possível escolher o tipo de aço.
Deve deixar os dados de normas e materiais que Fig. 3.3
aparecem por defeito. Abre-se uma nova janela.
Exemplo Prático 187

• Agora deverá atribuir a tensão admissível do


terreno. Prima o ícone Dados de obra de
fundação na janela Dados Gerais.
• Na janela que se abre introduza uma tensão
admissível de 0.25 Mpa.

Fig. 3.4

• Prima sobre Critérios de simetria. Na janela que


aparece introduza o valor ‘300’.

Fig. 3.7

3.2.2. Vento e sismo


Fig. 3.5 Na nossa opinião, num primeiro cálculo deve
• Prima sobre Critérios de continuidade. Na janela dimensionar-se a estrutura para acções verticais
que se abre, em ‘O número de varões nas faces exclusivamente e realizar pelo menos o ajuste dos
deve ser maior ou igual ao do piso superior’ pilares. Num segundo cálculo introduzir-se-iam os
seleccione a opção Aplicar desde o penúltimo. esforços horizontais, se houver, e posteriormente
realizar-se-ia o ajuste de todos os elementos
resistentes. Se tem experiência, pré-dimensione para
realizar apenas um cálculo.
Neste exemplo prático não se introduzirão acções
horizontais.

3.2.3. Conjunto de cargas especiais


Como se vão introduzir cargas lineares de sobrecarga,
Fig. 3.6 para atribuir a natureza desta sobrecarga siga estes
passos:
188 CYPECAD

• Prima no botão Conjunto de cargas especiais. Prima cada um dos botões, Deslocamentos e Tensão
do Terreno e aceite directamente, uma vez que não há
• No diálogo que se abre prima sobre o botão nenhum grupo de combinações que escolher neste
Acrescentar. Verá um 2 em Conjunto cargas caso.
especiais com a natureza da sobrecarga.

3.2.5. Coeficientes de encurvadura


Deixe os coeficientes que aparecem por defeito.
Recorde que se a estrutura se calcular à carga vertical
o valor 1 fica do lado da segurança; se existirem
acções horizontais, esse valor é também
suficientemente seguro sempre e quando se activar o
cálculo com efeitos de segunda ordem (consulte a
Memória de Cálculo para mais informação).

Fig. 3.8 3.3. Definição de plantas/grupos de


Prima Aceitar. plantas
Indica-se a seguir a sequência para a definição de
plantas e grupos de plantas.
3.2.4. Combinações
Prima em cada um dos botões Betão, Perfis • Prima a opção Introdução > Plantas/Grupos.
Enformados, Perfis Laminados, Equilíbrio Fundação • Prima Novas Plantas do diálogo que se abre.
e Betão Vigas Fundação e seleccione ‘R.S.A. (E.L.U.)’
para a combinação das acções.

Fig. 3.10

• Seleccione Independentes e prima Aceitar.

Fig. 3.9
Fig. 3.11
Exemplo Prático 189

• Introduza cinco plantas e prima ↵. Complete o


diálogo com os dados da Fig. 14 e prima Aceitar.

Fig. 3.12

• Prima Aceitar. Abre-se a janela Plantas e Grupos Fig. 3.14


agora com mais opções.
• Prima Aceitar. Na janela que se abre pode
seleccionar qualquer das opções, uma vez que
ainda não se introduziu a geometria dos pisos.

Fig. 3.13

• A seguir agrupe a segunda e terceira planta. Prima Fig. 3.15


Unir Grupos. Abre-se uma janela para agrupar os
pisos citados. • Prima Aceitar e voltará ao diálogo Plantas e
Grupos.
• Mova o cursor até que apareça na parte inferior da
janela ‘Unir: Segunda planta com Terceira • Prima Editar Plantas e introduza o valor ‘-0.90’
planta’. Nesse momento prima . como Cota da Planta de Fundação. O programa
calculará as cotas de cada planta.
190 CYPECAD

3.4. Importação de máscaras DXF


Como se comentou, é mais cómodo utilizar um ficheiro
DXF que sirva de máscara para introduzir a geometria.
Para importar o ficheiro DXF siga estes passos:
• Seleccione o ícone Editar máscaras DXF da barra
de ferramentas.

Fig. 3.16

• Prima Editar Grupos e mude o nome ‘PISOS 2 E


3’ por ‘Segunda e Terceira planta’.

Fig. 3.18

• Prima o ícone Acrescentar e procure o ficheiro


\CYPEIngenieros\Exemplos\CYPECAD\planta_tipo.
dxf. Seleccione-o e prima Abrir.

Fig. 3.17
Exemplo Prático 191

! Para mais informação sobre o manuseamento de


máscaras DXF consulte o Manual de Generalidades.

3.5. Introdução de pilares


O seguinte passo será introduzir os pilares.
Prima a opção Introdução > Pilares, paredes e
arranques na Barra de Menus Superior. Abrir-se-á o
seguinte diálogo.

Fig. 3.19

Voltará ao ecrã Selecção de DXF.

Fig. 3.21

Prima Novo Pilar. No princípio vai introduzir todos os


pilares com a mesma dimensão desde a ‘Fundação’
até ao ‘Último piso’. Deixe portanto todos os dados que
se propõem.

Prima Aceitar e, em seguida, active o Zoom na


Linha de Estado. Faça um zoom sobre o primeiro pilar
do DXF.

Fig. 3.20

Neste exemplo criou-se um DXF (com um programa


CAD) para a planta tipo.
Numa obra real o habitual é ter um DXF por cada planta
(coincidentes em posição, isto é, sobrepostas). Com a
opção Gestão de Layers pode activar e desactivar as
layers e textos das layers, modificar cores e outras
opções.
192 CYPECAD

Fig. 3.24
Fig. 3.22 Situe-se sobre a esquina inferior esquerda do pilar,
uma vez que esta será o seu ponto fixo (marcado no
DXF com um círculo de cor vermelha). Observe que
quando passa por uma intersecção de duas linhas
aparece uma cruz, que indica o ponto onde existe uma
intersecção.

Fig. 3.23

Prima na Barra de Menus Superior sobre Capturas


para DXF.
Fig. 3.25
Como o primeiro pilar que se vai introduzir é de
esquina, o ponto fixo será a esquina inferior esquerda. Prima então sobre a esquina inferior esquerda. Terá
Para isso, deve premir no diálogo Selecção de capturado a esquina do pilar representado na máscara
Capturas > botão Intersecção > Aceitar.
Exemplo Prático 193

DXF. Mas, observará que a posição do pilar introduzido No diálogo Editar Pilar pode ver no canto superior
não coincide com a do pilar da máscara. direito o ‘Ponto Fixo’, que contém um esquema do
pilar em cor verde. Prima sobre o canto inferior
esquerdo do pilar. Passará a ser de cor vermelha.

Fig. 3.26

Para ajustar o pilar à esquina prima . Abrir-se-á a


janela Novo Pilar. Prima Cancelar e abrir-se-á diálogo
Pilares.

Fig. 3.28

Prima Aceitar.

Prima o ícone Janela Completa na Linha de Estado


e voltará a ter uma vista completa da planta.
Faça zoom sobre o pilar situado à direita do último
introduzido. Prima . Prima Novo Pilar na janela
Pilares. Abre-se a janela Novo Pilar. Prima Aceitar.

! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões


do rato:
indica que deve premir o botão esquerdo.
.Indica que deve premir o botão direito.
Fig. 3.27

Prima Editar e a seguir prima sobre o pilar de esquina.


194 CYPECAD

Fig. 3.29

Neste caso deverá capturar o canto inferior direito e


posteriormente realizar o ajuste correspondente na
janela Editar.

Fig. 3.30

Fig. 3.31
Exemplo Prático 195

Fig. 3.32

Introduza os restantes pilares capturando sempre o Tendo em conta que a numeração de pilares será da
ponto fixo, que aparecerá fechado num círculo no DXF. esquerda para a direita e de baixo para cima, prima o
Se introduzir um pilar central que não tenha impedido o botão Atribuir e faça clique sobre os pilares P1, P3, P5,
crescimento em nenhuma direcção, pode capturar o P8, P9 P10, que devem ficar marcados em cor
eixo do pilar e não necessitará de ajustar depois. Todos vermelha.
introduzidos deve ter o aspecto da Fig. 3.34.
Para terminar a introdução de pilares prima na tarefa
Agora vai modificar o início e o final nos pilares. inferior Entrada de Vigas.
Seleccione a janela Pilares > Modificar Início e Fim.
Na janela Selecção de Grupos desactive a opção
‘Grupo Inicial’ e, em ‘Grupo Final’, seleccione
Cobertura.
196 CYPECAD

Fig. 3.34

Prima Vigas/Muros > Introduzir viga. Abre-se a janela


Viga Actual.
Seleccione uma viga rasa premindo o ícone superior da
Fig. 3.33
coluna de ícones da esquerda .
A seguir, prima sobre a cota que representa a largura
3.6. Introdução do grupo 1. Primeira da viga e poderá modificá-la para 0.30.
planta
Encontra-se situado no nível do Grupo 1, que é a
Primeira planta. Em primeiro lugar, active a visibilidade
das referências dos elementos.

3.6.1. Vigas
A seguir realizar-se-á a introdução de vigas.
Prima Grupos > Referências visíveis. Abre-se uma
janela na qual deve activar as casas ‘Visíveis’,
‘Pilares’, ‘Dimensões/Nome vigas’ e desactivar o
resto.
Exemplo Prático 197

Prima Aceitar e, a seguir sobre o pilar P1. Ao capturar


o centro do pilar o cursor muda para uma bola de cor
vermelha.
Prima sobre o pilar P5.
Depois de introduzir esta viga deverá realizar o ajuste
da face esquerda à linha da fachada desenhada no
DXF. Para isso, active a captura em DXF seleccionando
exclusivamente Mais próximo (Fig. 3.35).

! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões


do rato:
indica que deve premir o botão esquerdo.
.Indica que deve premir o botão direito.

Fig. 3.35
198 CYPECAD

Fig. 3.36

fixa, que por ser de fachada, está deslocada 5 cm em


relação à face do pilar.
Geralmente, se prevê que uma determinada viga possa
aumentar ou diminuir de largura e se pretende manter
fixa uma face depois de realizar a sua introdução, é
necessário realizar o seu ajuste (a linha de DXF, face
Fig. 3.37
do pilar, etc.).
Seleccione Vigas/Muros > Ajustar.
Coloque o cursor do rato sobre a face esquerda da
viga e prima .
! Atenção: O cursor do rato deve encontrar-se fora da
A viga desloca-se automaticamente para que a sua face largura da viga, mas próximo a da sua face esquerda,
coincida com a linha do DXF (Fig. 3.36). uma vez que ao contrário, se colocar o ponteiro do rato
dentro da largura da viga, ajusta-se o eixo da viga à linha
Este ajuste, além de deslocar a face da viga até de DXF.
coincidir com o DXF, permite estabelecer a sua face
Exemplo Prático 199

Fig. 3.38

Introduza agora o resto das vigas da planta: • Viga P4-P10, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de
faces externas (direita) dos dois vãos à linha de
• Viga P5-P8 (do pilar P5 até ao pilar P8). Pode
DXF.
utilizar a opção Vigas/Muros > Prolongar viga
para aumentar o extremo da viga P1-P5 ou então • Viga P1-P2, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de
introduzi-la nova com Vigas/Muros > Introduzir faces externas (inferior) dos 3 vãos á linha de DXF.
viga e ajustá-la a seguir à linha do DXF com a
opção Vigas/Muros > Ajustar, como se fez • Viga P3-P4, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de
anteriormente com a viga P1-P5. Devem ajustar-se faces externas (inferior) dos três vãos à linha de
cada um dos vãos introduzidos; neste caso. Só o DXF.
segundo pois o primeiro ajustou-se anteriormente. • Viga P5-P7, rasa de largura 0.50 m. Não se ajusta,
• Viga P8-P10, rasa de largura 0.40 m. Ajuste da pelo que o programa conserva fixo o eixo
face externa à linha de DXF. Neste caso longitudinal no caso d modificar a sua largura.
introduzem-se os dois extremos finais do pórtico
uma vez que o pilar P9 está alinhado com os
pilares P8 e P10.
200 CYPECAD

• Viga P3-(P67-P7), rasa de largura 0.25 m. A partir


do pilar P3 é perpendicular à viga (P6-P7).
Pode utilizar para isso a opção Ortogonal On/Off
da barra de ferramentas ou introduzir o segundo
extremo da viga grosso modo e realizar a seguir o
ajuste à linha de DXF.
• Viga rasa de largura 0.25 m fechando
interiormente a abertura do elevador. Da mesma
forma que no caso anterior, introduz-se
aproximadamente e ajusta-se a seguir.
• Viga rasa de largura 0.25 m fechando pela direita
a abertura do elevador. Da mesma forma que no
caso anterior, introduz-se aproximadamente e
ajusta-se a seguir.

Prima o ícone Editar máscaras de DXF na barra de


ferramentas. Na janela que se abre desactive a casa da
coluna Visível. O aspecto que deve obter é o da Fig.
3.40.

Fig. 3.39

A viga que acaba de introduzir tem um tramo, o P6-P7,


que limita a abertura de escada mas a sua face não
coincide exactamente com a abertura.
O que se deve fazer em obra (deve retocar e reflectir no
plano) é maciçar desde a face da viga até ao bordo da
abertura.
Não faz sentido deslocar neste caso a viga para que a
sua face coincida com a abertura de escada (dado que
é muito o que teria de deslocar), uma vez que então o
eixo da viga não passaria pelos pilares.
• Viga P2-P6, rasa de largura 0.30 m. Ajustes de
face externa (direita) à linha de DXF que delimita a
abertura de escada.
Fig. 3.40
Exemplo Prático 201

Observe que as vigas rasas não têm esquina. Terão


automaticamente quando se encostar uma laje.
No caso de chegarem à mesma viga duas lajes com
esquinas distintas, a viga rasa tomará a maior.
Visto que existem mudanças importantes de secções
de vigas no mesmo pórtico, é conveniente dividir a
armadura nessas mudanças de secção.
Prima Vigas/Muros > Pórticos > Gerar pórticos. A
seguir prima Vigas/Muros > Pórticos > Dividir
pórtico.
Coloque o cursor sobre o pilar P2 e prima (Fig.
3.41). Faça o mesmo sobre o P3.

Fig. 3.42

• Prima o ícone Novo.

Fig. 3.41 • Na janela que se abre introduza os dados da Fig.


3.43.

3.6.2. Lajes
Para introduzir as lajes siga estes passos: ! Os programas de CYPE Ingenieros só utilizam dois botões
• Prima Lajes > Gestão Lajes. do rato:
indica que deve premir o botão esquerdo.
• Na janela que se abre seleccione Laje de vigotas. .Indica que deve premir o botão direito.
Abre-se uma nova janela onde deve escolher o
tipo. Seleccione Lajes de vigotas de betão.
202 CYPECAD

Fig. 3.43

• A seguir prima Aceitar duas vezes até voltar à


janela Lajes.
Em relação à direcção das vigotas, por defeito está
seleccionado o ícone de disposição que representa a Fig. 3.44
vigota paralela à viga. Deixe-o assim.
As restantes lajes copiarão do que se acaba de
• Prima Introduzir Laje. Neste momento fechar-se-á introduzir para que exista continuidade de vigotas. Para
a janela para que prima um recinto fechado por isso volte à janela Lajes premindo .
vigas.
Seleccione Copiar Lajes. Prima a laje introduzida
• Prima então na abertura formada pelos pilares P1- anteriormente. Abre-se uma nova janela onde pode
P2-P5-P6. escolher os dados a copiar. Aceite tal como está a
• Agora é necessário estabelecer a orientação das selecção proposta.
vigotas. Prima sobre a viga P1-P5. A lajes foi
introduzida.

Fig. 3.45
Exemplo Prático 203

A seguir prima sobre as aberturas para introduzir as


lajes que se vêem na seguinte figura.

Fig. 3.47

• Prima Nova, com o que se fechará a janela para


que introduza os extremos da carga linear.
• Marque sobre o pilar P1 e a seguir sobre o P8.
Não é necessário afinar muito a introdução, uma
vez que numa carga linear sobre uma viga não se
tem a excentricidade em relação ao seu eixo. O
que é importante é que a carga não saia fora da
Fig. 3.46 planta, uma vez que neste caso são será tida em
Para introduzir uma abertura onde já está uma laje, conta.
seleccione na janela Lajes > Abertura > Introduzir • Introduza as cargas P8-P10, P10-P14 e P4-P1.
Laje.

3.6.3. Cargas
Para introduzir as cargas lineares siga este processo:
• Prima Cargas > Cargas.
• Introduza em primeiro lugar as cargas das paredes
de contorno. Para isso, na janela que se abre
seleccione carga linear de valor 7 KN/m. Em
Conjunto de cargas esp., deve aparecer o valor 1,
que indica que a natureza da carga é de acção
permanente.
204 CYPECAD

• Complete as restantes cargas que vê na Fig. 3.49.


Para introduzir as cargas que a escada transmite à
sobrecarga, seleccione na janela Cargas > Conjunto
de cargas esp. > valor 2, que indica que a natureza da
carga é de sobrecarga.

Fig. 3.48 Fig. 3.50


• Prima para voltar à janela Cargas e Introduza agora duas cargas lineares (em cor branca)
seleccionar uma carga linear de valor 12 KN/m, sobre os apoios de escada.
correspondente à carga de acção permanente que
a escada transmite em ambos os apoios.

Fig. 3.51

Fig. 3.49
Exemplo Prático 205

! Pode acontecer que, se não tiver seguido exactamente a Dado que este grupo é muito parecido com o anterior,
ordem de introdução de vigas e lajes descrito, ao subir de pode-se copiar e efectuar as alterações necessárias.
grupo de plantas o programa pergunte pela esquina da
viga que separa a abertura da escada com a abertura do Prima Grupos > Copiar de outro grupo. Na janela
elevador. Neste caso, se a viga ficar dividida em dois que se abre coloque o cursor do rato sobre o primeiro
tramos, resulta que se definiu como raso e, no entanto, grupo. Verá em Grupo seleccionado um botão com o
não tem laje encostada em nenhum lado. Isto não tem texto ‘1. Primeira planta. Prima sobre esta planta
importância. Introduza neste caso como esquina da viga a ou então prima Aceitar (Fig. 3.52).
mesma que se definiu para a laje. Desta forma, na
realidade continua a ser rasa. Active o DXF seguindo o processo contrário ao
explicado anteriormente para o desactivar. Desactive a
visibilidade das cargas premindo Cargas > Visíveis.

Terminado o primeiro grupo será necessário passar ao


seguinte. Para isso prima o ícone Subir grupo da
barra de ferramentas.

3.7. Introdução do grupo 2. Segunda


e terceira planta

Fig. 3.53

3.7.1. Vigas
As vigas P1-P5-P8 e P8-P9-P10 não devem estar
ajustadas à linha de DXF como no grupo inferior, uma
vez que agora não coincidem com fachadas, pelo que
deverá proceder ao seu ajuste aos eixos de pilares.
Fig. 3.52 Para isso:
206 CYPECAD

• Desactive todas as capturas em DXF (na barra de


ferramentas).
• Seleccione a opção Ajustar de Vigas/Muros e, a
seguir, prima sobre o eixo longitudinal da viga no
centro do seu vão, com o que o seu eixo se
ajustará ao eixo dos pilares onde apoia.
Se não se colocar sobre o centro do vão, isto é, se
se aproximar de um dos extremos, só se ajustará
esse extremo, mas a seguir pode fazer o mesmo
sobre o outro.
Realize esta operação em todos os tramos citados.
É necessário ter em conta que o ajuste a pilares
(quer seja em eixos ou na face destes) só é
possível se previamente se tiverem desactivado as
capturas em DXF. Fig. 3.54

Introduzir-se-ão agora as seguintes vigas: • Ajuste de face externa à linha de DXF.


• Viga paralela à fachada oeste, rasa de largura 0.25
m.

! Quando a união de várias vigas não se produz num pilar,


introduza segmentos de viga mais curtos no princípio; a
seguir, ajustam-se, continua-se com o prolongamento
dos extremos e finalmente, recortam-se os extremos.

Fig. 3.55

• Viga de bordo não estrutural paralela à fachada


norte de largura 0.10 m. Ajuste posterior (Fig. 3.56).
Exemplo Prático 207

• Prolongamento destas duas vigas com a opção


Vigas/Muros > Prolongar viga até onde são
necessárias.

Fig. 3.58

• Recorte de vigas com a opção Vigas/Muros >


Eliminar.

Fig. 3.56

Fig. 3.59

• A seguir prolongue vigas e recorte até obter o que


se mostra na Fig. 3.60.

Fig. 3.57
208 CYPECAD

Fig. 3.60 Fig. 3.61

3.7.2. Lajes 3.8. Introdução do grupo 3. Cobertura


Introduza as lajes copiando-as das anteriormente A cobertura é muito parecida com o grupo anterior.
introduzidas para conservar a continuidade de vigotas,
tal como se explicou anteriormente. Copie o grupo inferior. A seguir, deve modificar as
cargas lineares.
As cargas de paredes de contorno exterior modificam-
3.7.3. Cargas se de valor 7 para 4 KN/m, correspondentes à
As cargas lineares de paredes de contorno da fachada platibanda. Isto pode-se fazer com a opção Cargas >
norte e oeste mudam de posição. Cargas > Editar.

Utilize para mover as cargas a opção Cargas > Como o lanço das escadas termina ao chegar às
Cargas > Deslocar de tal forma que obtenha a paredes de contorno da cobertura superior, mova as
disposição da Fig. 3.61. cargas do lanço com a opção Cargas > Cargas >
Deslocar.
Prima o ícone Subir grupo da barra de ferramentas.
Exemplo Prático 209

Fig. 3.62

As cargas das paredes de contorno da cobertura


superior são lineares de 6 KN/m. Fig. 3.63

As cargas que a escada transmite diminuem-se, dado


que só se produz entrega e eliminam-se da viga de
equilíbrio.
3.10. Introdução grupo 0. Fundação
Aumentam-se as cargas sobre o perímetro do elevador
3.10.1. Sapatas
correspondentes ao peso da maquinaria, laje onde se A seguir, introduzir-se-á a fundação por sapatas
apoia e muros onde por sua vez se apoia a laje (Fig. isoladas. Prima o ícone Ir a grupo da barra de
3.62). Esta laje deve calcular-se num ficheiro à parte. ferramentas e na janela que se abre seleccione
Fundação. A ordem de introdução de dados é:
Prima o ícone Subir grupo da barra de ferramentas. primeiro as sapatas e depois as vigas de fundação e
lintéis.
Seleccione Fundação > Elementos de fundação >
3.9. Introdução grupo 4. Cobertura Novo. Na janela que se abre deve estar seleccionado
superior Elementos de um só pilar.
Introduza a geometria da cobertura superior, que é a
que se mostra na figura seguinte. Não há cargas
lineares.
210 CYPECAD

Fig. 3.66

Para introduzir uma sapata excêntrica sobre o pilar P2,


coloque o cursor da seguinte forma. Assim obtém a
sapata excêntrica.

Fig. 3.64

Prima Aceitar. Introduza uma sapata de canto no pilar


P1. Para isso, aproxime o cursor do rato do pilar e Fig. 3.67
mova-o à volta. Verificará que o cursor muda de forma
indicando qual será o tipo de sapata se premisse nesse
momento . Desta forma, se coloca sobre o
quadrante superior direito dos eixos do pilar P1, a
forma do cursor representa uma sapata com o pilar
situado no canto inferior esquerdo.

Fig. 3.68

Para introduzir uma sapata de equilíbrio sobre o pilar


P6, deverá colocar-se por cima do pilar. Na Fig. 3.69
mostra-se a forma que o cursor deve ter, dois
quadrados concêntricos, e a sapata já introduzida.

Fig. 3.65

Prima e a sapata será introduzida.

Fig. 3.69
Exemplo Prático 211

Agora introduzir-se-á uma sapata de canto combinada


dos pilares P3-P4. Para isso, prima e na janela
que se abre seleccione Elementos de múltiplos
pilares.

Fig. 3.72

Introduza as restantes sapatas até obter o que aparece


na figura seguinte.
Fig. 3.70

Prima Aceitar. Seleccione com a janela os pilares P3 e


P4 ou então sobre um e depois sobre o outro. Os
pilares seleccionados devem ver-se em cor amarela.
A seguir prima . Aparecerá uma cruz e um círculo
indicando qual é o ponto de inserção da sapata. Mova
o cursor até ver que muda a sapata de canto.

Fig. 3.71

Prima e introduzir-se-á a sapata em questão.


Fig. 3.73

3.10.2. Vigas Equilíbrio e lintéis


Depois de introduzir as sapatas passa-se a fazer o
mesmo com as vigas de equilíbrio e lintéis. Segue-se
esta ordem para que, uma vez introduzidas as sapatas
(de canto, excêntricas, de equilíbrio, etc.), o programa
212 CYPECAD

coloque automaticamente equilíbrio de viga só no


extremo da viga onde há um pilar excêntrico sobe a
sapata (excêntrico na direcção da viga).
Prima Fundação > Vigas Equilíbrio e Lintéis >
Introduzir viga.
Na janela que se abre por defeito, está seleccionado o
ícone da viga com equilíbrio automático nos extremos.
Deixe assim.

Fig. 3.75

Fig. 3.74

Não é necessário escolher nada. Nos menus que se


abrem mostram-se as vigas de fundação e lintéis que
existem nas tabelas. CYPECAD encarregar-se-á de
dimensionar a que for necessária partindo da mínima
que existir na tabela. Portanto, prima Aceitar.
Introduza a primeira viga desde o pilar P1 ao P5. Pode
observar que aparece o símbolo do equilíbrio só no
extremo inferior da viga, que é o único onde é
necessário. Agora introduza as restantes vigas como se
mostra na Fig. 3.76.

Fig. 3.76
Exemplo Prático 213

4. Cálculo
Uma vez introduzidos todos os dados, procede-se ao Posteriormente, como se verá mais à frente, poder-se-á
cálculo da estrutura. dimensionar só a fundação com a estrutura superior já
introduzida.
Se não tiver completado a introdução de dados que se
seguir até este ponto, abra a obra deste exemplo Depois do cálculo pode aparecer uma informação no
disponível em \CYPE Ingenieros\Exemplos\CYPECAD. ecrã na qual se mostram os erros que se produziram
durante o mesmo. Para comprovar resultados prima
Prima Calcular > Calcular obra (Sem dimensionar
em primeiro lugar sobre a tarefa Resultados.
fundação).
O motivo de não calcular a fundação, de momento,
deve-se a que normalmente é necessário, depois do
primeiro cálculo, rectificar as secções de pilares, vigas,
etc., pelo que se deve realizar pelo menos um novo
cálculo da estrutura.
214 CYPECAD

5. Revisão de resultados
5.1. Pilares
É recomendável verificar em primeiro lugar os pilares.

5.1.1. Deslocamentos (só com acções


horizontais)
Embora não seja o caso nesta obra, recorde (tal como
se explica na Memória de Cálculo) que se existirem
esforços horizontais, é necessário activar o cálculo com
efeitos de segunda ordem (deixar em 1 o coeficiente
para multiplicar os deslocamentos).
Terminado o cálculo, deverá rever se o coeficiente de
estabilidade global é maior que 1.20. Nesse caso deve-
se rigidificar mais a estrutura nessa direcção, uma vez
que a estrutura é muito deformável e pouco estável
nessa direcção. Se for menor que 1.1, o seu efeito será
pequeno e praticamente desprezável.
Fig. 5.1

Seria recomendável comprovar, se não todos, pelo


5.1.2. Revisão de esforços menos alguns dos pilares da estrutura.
Pode consultar axiais, momentos, esforços transversos
e torsores por acções simples em qualquer cota do A carga axial no arranque fornecida pelo programa
pilar, analítica e graficamente. deve ser aproximada à calculada manualmente com
aproximações, uma vez que a área tributária a estimar
Também pode consultar os esforços desfavoráveis pode ser diferente da real, devido à hiperestaticidade
(combinação de acções simples que dão lugar à da estrutura em geral e das lajes em particular.
máxima armadura) em qualquer tramo.
Prima Envolventes > Esforços Pilares e Paredes.
Prima sobre um pilar, por exemplo o P6.
! Deve ter em conta que o programa fornece os esforços
por acções simples e, portanto, sem majorar e
independentes para acção permanente, sobrecarga, etc.
Exemplo Prático 215

5.1.3. Revisão de secções Ao modificar a secção de um pilar nesta janela, os


Seleccione a opção Armaduras > Pilares. A seguir pilares rearmar-se-ão utilizando todas as combinações
prima sobre o primeiro pilar. Abrir-se-á a janela de acções simples pertencentes ao cálculo realizado.
Dimensionamento de pilares. Como neste caso o pilar Se as modificações em secções forem importantes, ou
P1 é o pilar tipo do agrupamento, aparece uma se forem de pouca importância mas existirem esforços
mensagem informativa prévia que deve ler com horizontais de vento e/ou sismo, é necessário voltar a
atenção. calcular a estrutura com as novas secções, pois
proporcionam inércias diferentes.
Percorra todos os pilares com os botões de avanço
junto ao ponto Referência, até ao P10 e verifique
que não aparecem mensagens de erro.

Fig. 5.2
! A linha de esforços em cor vermelha não indica nenhum
tipo de incumprimento. Consulte os botões Info para mais
informação.

Se existirem acções horizontais é recomendável


aumentar a secção de pilares quando aparecem
armaduras de diâmetro maior que 16 mm. Desta forma,
depois do cálculo posterior com acções horizontais
evita-se que saiam armaduras de 25 mm.

5.2. Vigas
5.2.1. Revisão de esforços
É conveniente rever pelo menos as envolventes de
momentos flectores de todas as vigas da estrutura de
Fig. 5.3 forma gráfica.
No fim da linha de informação de pilar por planta pode Coloque-se no grupo 1. Desactive a visibilidade dos
aparecer um botão no caso do pilar actual não cumprir, negativos premindo Vigotas > Ver armaduras e
apresentando algum tipo de erro. desactivando nesta janela a casa Armaduras.
Premindo sobre o botão, obtém-se informação mais
pormenorizada desse erro. Qualquer destes erros
obrigam a um redimensionamento da secção de betão.
216 CYPECAD

mais o momento central corresponde ao momento


isostático, de forma aproximada.

! Tenha em conta que estas envolventes estão majoradas e


que, como se disse anteriormente ao falar de esforços
em pilares, a área tributária que o utilizador considerar
nos seus cálculos manuais só pode ser uma aproximação
do caso real, devido à hiperestaticidade da laje. Além
disso, tenha em conta que o momento isostático Q x L2 /
8 é para cargas lineares mas, no entanto, o que na
realidade as vigotas transmitem às vigas são cargas
pontuais.

Fig. 5.4

Prima Envolventes > Envolventes de Vigas. Na janela


que se abre active as casas de momentos negativos e
positivos.

Fig. 5.5

Prima sobre uma viga (Fig. 5.6).


Fig. 5.6
Deve continuar a consultar as restantes vigas em todas
as plantas. Se o desenho de alguma envolvente não for
coerente, é conveniente comprovar que nesse vão se
cumpre que a semi soma dos momentos nos extremos
Exemplo Prático 217

5.2.2. Revisão de secções Seleccione Segundo ajuste da viga e prima Viga


As vigas que tiverem algum problema de armadura, actual. Na nova janela seleccione uma viga rasa de
flecha, etc. ou que tiverem de ser destacadas por largura 0.45.
algum motivo, desenhar-se-ão a vermelho. Deverá premir os dois tramos de vigas que formam o
Para conhecer o motivo do erro ou aviso, prima sobre pórtico completo.
Vigas > Erros de Vigas e a seguir prima sobre a viga a
vermelho. No nosso exemplo uma delas é a viga P9-
P10.

Fig. 5.7

Esta viga tem um problema de flecha. Num caso assim


se só tem este problema, pode optar-se por editar a
armadura da viga e aumentá-la ou então aumentar a
largura da viga. Neste caso optemos pela segunda Fig. 5.9
solução.
Agora, dado que houve alterações de secção, para que
Seleccione a tarefa Entrada de Vigas. Prima se rearmem as vigas, prima Calcular > Rearmar
Vigas/Muros > Atribuir vigas. pórticos com alterações. Ao fazê-lo, verá uma
mensagem de advertência que deve ler atentamente.
Prima Sim. Seleccione a tarefa Resultados e comprove
que flecha tem agora.

Fig. 5.8
218 CYPECAD

5.3. Lajes de vigotas 5.3.2. Revisão de secções


As vigotas que tiverem algum problema de esforço
5.3.1. Revisão de esforços
transverso, flecha, etc., ou que tiverem de ser
É conveniente rever algumas envolventes de momentos destacadas por algum motivo, desenhar-se-ão em cor
flectores de vigotas. vermelha.
Prima Envolventes > Envolventes de Vigotas. Na Para conhecer o motivo do erro ou aviso, prima sobre
janela que se abre active só as casas de momentos Vigotas > Erros de vigotas e, a seguir, prima sobre
negativos e positivos. Prima sobre uma vigota. alguma vigota a vermelho.

Fig. 5.11

A flecha nesta vigota e noutras adjacentes ultrapassa


os limites impostos. As soluções dos problemas de
flecha são variadas. Neste caso, escolhemos colocar
dupla vigota em todas as vigotas de um só tramo. Para
isso siga os passos seguintes:
Prima a tarefa Entrada de Vigas. Active Lajes >
Gestão Lajes. Na janela que se abre seleccione
Introduzir Vigota Dupla.
A janela anterior fecha-se e agora deve premir da
direita para a esquerda sequencialmente sobre as
vigotas da laje superior direita.
Fig. 5.10

Deve continuar a consultar as restantes vigotas em


todas as plantas e, se o desenho de alguma envolvente
não for coerente, é conveniente realizar a mesma
comprovação que se comentou no caso de vigas.
Exemplo Prático 219

Fig. 5.12

Calcule de novo a estrutura. Prima a tarefa Resultados.


Active Vigotas > Informação de vigotas. Fig. 5.13

Prima sobre a vigota que antes tinha problema de


flecha. Poderá comprovar que o problema fica
resolvido. 5.4. Fundação
5.4.1. Dimensionamento
Em primeiro lugar é necessário calcular a fundação se
não se fez antes. Mas como passo prévio, atribuirá uma
altura mínima de 1 m para todas as sapatas. Para isso:
• Vá ao grupo 0 (fundação).
• Prima Obra > Dados gerais.
• Prima o botão Opções.
• Prima sobre a tarefa Fundação.
• Prima o ícone Opções de sapatas contínuas e
isoladas.
• Prima Opções de sapatas isoladas.
220 CYPECAD

Fig. 5.15

5.4.2. Revisão de erros


Prima Fundação > Erros de verificação.
Mostrar-se-ão no ecrã em cor preta os elementos de
fundação que não apresentam nenhum problema de
Fig. 5.14 dimensionamento e em cor vermelha os que
apresentam. Em qualquer caso, se premir sobre algum
• Feche todas as janelas até que possa activar a dos desenhados a vermelho mostra-se uma mensagem
opção seguinte. com as comprovações efectuadas e os erros de
• Prima Fundação > Dimensionar. dimensionamento ou de comprovação, se existirem.

• Aparece a janela da figura seguinte. Active o Prima, por exemplo, sobre a sapata do pilar P6.
mesmo que se pode observar nela (observe que
deve activar Dimensionamento interactivo).
5.4.3. Sobreposições de sapatas
Embota não aconteça neste exemplo, no caso de
produzir sobreposições de sapatas, a opção Fundação
> Eliminar sobreposições cria automaticamente
sapatas combinadas nas que se emendam. Também é
conveniente fazê-las combinadas manualmente se a
distância entre elas for inferior a 50 cm, uma vez que ao
escavar não se sustentarão as paredes do terreno.
Exemplo Prático 221

Fig. 5.16

5.4.4. Consulta de resultados


• Para obter informação rápida de dados de entrada
e resultados de sapatas, siga os passos que se
explicam:Prima Fundação > Elementos de
fundação > Informação. Aparece uma janela com
opções de informação a mostrar.
• Prima sobre a sapata do pilar P6.

Fig. 5.17
222 CYPECAD

6. Modificações de armaduras

Depois da revisão de esforços, secções, etc., é o


momento de realizar o retoque de armaduras.

6.1. Pilares
Procedemos agora à igualação das armaduras de
pilares.
Prima Armaduras > Pilares. A seguir prima sobre um
pilar. Na janela Edição de dimensões e armadura de
pilares prima o botão Quadro de pilares.
Suponha que quer igualar os pilares P1, P5, P8, P9 e
P10.
Prima por exemplo sobre o P8. Esse pilar marca-se
com um círculo amarelo, o que indica que é o pilar
seleccionado.

Fig. 6.1

Prima agora o botão Copiar pilar. A seguir prima sobre


o P10. Aparece uma janela de advertência.

Fig. 6.2

Isto significa que pelo menos numa planta a armadura


do pilar P10 é maior que a do pilar P8 (ou de qualquer
Exemplo Prático 223

outro do seu grupo), pelo que a armadura do pilar P8 igualação planta a planta, seleccionando-as no
não é suficiente para o P10. À pergunta responda Sim. submenu situado junto a Igualar.
Desta forma desfaz-se a igualação e procederá a
Prima sobre o pilar P7 para o seleccionar e prima o
realizá-la ao contrário.
botão Copiar pilar. Seleccione os pilares P2 e P4.
Prima o botão Copiar pilar para terminar com esta
O novo agrupamento foi realizado.
tentativa de igualação. Prima sobre o pilar P10 para o
seleccionar. Para sair do quadro de pilares prima Terminar. Saia da
a janela Edição de dimensões e armadura de pilares
premindo Aceitar.

Fig. 6.3

Prima o botão Copiar pilar. Prima sobre o P1 e P3. O


Fig. 6.4
novo agrupamento foi realizado (Fig. 6.4).
Prima o botão Copiar pilar para terminar com esta
igualação.
6.2. Vigas
Se esta igualação também não tiver sido possível e se No grupo 1 observe que a viga P9-P10 tem um
tiver aparecido outra vez a mensagem de advertência problema de flecha que com um pouco de armadura
anterior, uma das formas de proceder é realizar a adicional se pode solucionar.
224 CYPECAD

Prima Armaduras > Vigas/Muros e, a seguir, sobre a


viga mencionada. Abre-se o editor de armadura de
vigas.

Fig. 6.5

Esta operação servirá para modificar a armadura


Prima o ícone Flechas e a seguir coloque o cursor longitudinal.
do rato sobre a viga P9-P10. Mostra-se a sua flecha
actual; neste caso falta a flecha activa (aparece em cor Prima sobre o símbolo de diâmetro da armadura de
vermelha). montagem superior da viga P9-P10 e mude-a para
varões de diâmetro 16.

Prima o ícone Armadura longitudinal e, a seguir,

o ícone Editar.
Exemplo Prático 225

Prima Vigotas > Igualar vigotas. Abre-se uma janela


com a percentagem de diferença para a igualação e
critério de considerar o valor máximo ou o valor médio.
Considere o valor médio e uma percentagem de 50%.
Isto deve-se a que nas vigotas que passam por pilares,
ao ser maior a rigidez de apoio, aumenta-se muito o
negativo e reduz-se igualmente o positivo.
Essa é a realidade, mas os critérios construtivos
devem-se impor sobre os valores teóricos do cálculo.

Fig. 6.8
Fig. 6.6
Prima Aceitar e a igualação será efectuada.
Consulte novamente a flecha para comprovar que a
flecha cumpre os limites.

Prima o ícone Recolocar para que o programa


comprove a nova armadura.
Como se viu, a consulta da armadura de vigas permite
corrigir alguns erros de vigas sem ter de modificar a
secção, como por exemplo a flecha, se esta não for
excessiva.
Se o erro da viga for unicamente a flecha, pode optar
por aumentar a armadura de montagem ou a inferior
contínua até a encaixar flecha.
A flecha recalcula-se automaticamente ao indicar a
nova armadura.

6.3 Lajes de vigotas


É conveniente igualar momentos (ou armadura), uma
vez que o cálculo proporcionar de forma individual os
positivos de cada uma das vigotas. Fig. 6.9
226 CYPECAD

Realize agora a igualação nos grupos de planta Os varões em cor magenta são varões igualados com
restantes. Tudo o que se disse para positivos, aplica-se outros e que não aparecerão nos desenhos.
em negativos.
Para desactivar a visualização dos varões ocultos,
Active a visualização de negativos com Vigotas > Ver prima Vigotas > Ver armaduras e desactive a casa
armaduras. Prima Vigotas > Igualar armaduras. Ver ocultas.
Abre-se uma janela com a percentagem de diferença
para a igualação. Só se igualam comprimentos, não
capacidades mecânicas, pelo que não se podem
igualar diâmetros de varão diferentes por nervura Como
critério, considere a igualação média.

Fig. 6.12

Fig. 6.10 Se não for suficiente a igualação realizada, pode utilizar


outra opção, que permite copiar armaduras de outras
Prima Aceitar e a igualação será efectuada. seguindo os passos que se indicam a seguir:
• Prima Vigotas > Modificar armaduras.
• Seleccione a armadura a modificar. Esta marca-se
em cor branca e abre-se uma janela com a
descrição da armadura.

Fig. 6.11
Exemplo Prático 227

Fig. 6.13

• Prima o botão Copiar.


• Prima sobre a armadura tipo. Voltará a abrir-se Fig. 6.15
outra janela com a sua descrição.

6.4. Fundação
Coloque-se em primeiro lugar no grupo 0.
Quando as sapatas apresentam pequenas diferenças
em dimensões (arredondamento a múltiplos de 25 cm)
é conveniente agrupá-las, o que se faz com a opção
Fundação > Elementos de fundação > Igualar.
Neste exemplo não é necessário fazê-lo, uma vez que
não existem duas sapatas exactamente do mesmo tipo.
No entanto, pode-se aumentar a dimensão das sapatas
para que as suas dimensões totais em planta sejam
múltiplo de 25 cm. Pode fazer isto de duas formas:
Fig. 6.14
Primeira opção:
• Prima Aceitar.
• Prima Fundação > Elementos de fundação >
• Realizadas todas as modificações necessárias, Editar.
prima de novo Vigotas > Igualar armaduras.
• Prima sobre a sapata do pilar P6. Abre-se a janela
seguinte.
228 CYPECAD

Segunda opção:
Tem a vantagem de se realizar automaticamente sobre
todas as sapatas ao mesmo tempo.
• Prima Obra > Dados gerais.
• Prima o botão Opções.
• Prima sobre o submenu Fundação.
• Prima o ícone Opções de sapatas contínuas e
isoladas.
• Prima Opções de sapatas isoladas.
• Na janela que se abriu introduza o valor 25 na casa
Incremento de largura.

Fig. 6.16

• Prima Geometria. Aparecem as dimensões da


sapata.
• Altere as dimensões do que se mostra na seguinte
figura.

Fig. 6.17

• A seguir, para recalcular a armadura prima


Fig. 6.18
Dimensionamento > Rearmar.
• Dimensione de novo a fundação (activando
Feito isto, a seguir realizar-se-ia o mesmo com as
Dimensionamento iterativo).
restantes sapatas.
Exemplo Prático 229

Fig. 6.19

Também é aconselhável a igualação de vigas de Repita esta operação sobre todas as vigas que desejar
fundação (e lintéis, se existirem). Embora actualmente para obter a igualação.
não existe uma opção que realize isto, pode fazê-lo
manualmente. Por exemplo, para igualar todas as vigas
da mesma esquina, mas com diferente armadura:
• Seleccione Fundação > Vigas Equilíbrio e
Lintéis > Editar viga com cálculo.
• Prima sobre uma viga VC.T-3, por exemplo a que
une o P6 ao P2. Abre-se a janela Edição viga de
equilíbrio.
• Prima o botão Selecção.
• Na nova janela aparece um submenu onde pode
escolher outra viga de fundação das disponíveis na
tabela. No nosso caso a VC.T-6.

Fig. 6.20
230 CYPECAD

7. Retoque de textos prévio à obtenção de desenhos

Para evitar que os textos se escrevam sobrepostos nos


desenhos, pode modificar a posição dos mesmos.
Também deve evitar que se sobreponham textos com
armaduras, etc., pelo que previamente deve activar a
visualização de todas as armaduras da planta. A seguir
deve seguir os passos:
• Prima Grupos > Referências.
• Prima . Aparece a janela Referências pilares,
apoios e pórticos.
A casa Modificar Posição permite mudar qualquer dos
textos que estejam visíveis. Mas previamente deve
activar a visualização destas referências. Fig. 7.2
• Prima o botão Referências visíveis e active todas • Prima o mova cada um dos textos sobrepostos ou
as casas. em geral sobre todos os que deseja mover.

Fig. 7.3

Por último, comentar que a posição dos textos é


modificável também no momento em que se realizam
os desenhos.
Fig. 7.1

• Aceite todas as janelas.


Exemplo Prático 231

8. Obtenção de desenhos e listagens.


Para terminar, será necessário obter os resultados em
desenhos e listagens. A forma de obter ambos e os
resultados que se obtêm, está amplamente exposta
nos pontos Desenhos da obra e Listagens da obra de
CYPECAD - Manual do Utilizador.

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