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Este procedimento já foi realizado e pode ser visualizado no arquivo Lançamento da cisterna
- passo 0.prj.
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No croqui, você poderá inserir as paredes de acordo com a arquitetura disponível. O
lançamento deve ficar equivalente ao mostrado abaixo:
Feito isto, devemos inserir o contorno da abertura de inspeção. Como a abertura está
localizada na borda da cisterna, serão utilizadas barras. Caso a abertura estivesse localizada
no centro da laje, seria necessário utilizar a ferramenta Lançamento - Lajes - Adicionar
abertura (módulo adicional Aberturas em lajes e vigas, botão ). Assim:
Acesse a ferramenta Lançamento - Barras e nós - Barra (botão ).
Confirme a largura 0.0 da barra com Enter.
Contorne a abertura com as barras. Perceba que as paredes serão divididas no ponto de
encontro com a barra. O lançamento deve ser equivalente ao mostrado abaixo:
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Neste ponto, o seu arquivo deve ser equivalente ao arquivo Lançamento de cisterna - passo
2.prj
Passo 3 - Lançamento de empuxo
O último passo do lançamento é inserir os carregamentos de empuxo do solo. Para isso:
Abra o pavimento Topo cisterna
Dê um duplo clique em uma das paredes do reservatório
Na guia Empuxo, clique em Lançar. Os valores padrão serão mantidos. Confirme
em OK. Para mais informações sobre o lançamento do empuxo, recomendo a leitura do
artigo Como lançar o empuxo de solo em paredes de contenção?. A janela de empuxo deve
apresentar os valores inicial e final do empuxo na parede, como mostrado abaixo:
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Exemplo: Lançamento de reservatório com duas câmaras
Tomando como base a imagem acima, é possível perceber que haverá dois níveis de água
distintos no reservatório. Nesse sentido, é necessário informar ao programa essa diferença nos
carregamentos. Para isso:
Acesse o pavimento inferior do reservatório, onde foram lançadas as lajes de fundo
Dê um duplo clique sobre uma das lajes
Na janela que se abre, acesse as propriedades do reservatório por meio do botão ...
Perceba que nessa janela apenas uma câmara é exibida. Nesse caso, a câmara a é referente ao
reservatório mais alto, configurando uma lâmina d'água de 280cm de altura. Para adicionar a
câmara referente ao reservatório mais baixo:
Clique no botão +
Na janela que se abre, defina a elevação do nível d'água. No caso desse exemplo, o
reservatório inferior está 140cm abaixo do nível do pavimento. Assim, deve ser atribuída
uma elevação de -140cm.
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Perceba que o programa já define a altura e nível da câmara de acordo com as propriedades
do projeto
Confirme todas as janelas em Ok.
Agora que já possuímos as duas câmaras criadas, basta atribuir cada uma delas às lajes de
fundo. Para isso, dê um duplo clique sobre uma das lajes e, na janela de lançamento altere o
item Reservatório para a sua respectiva câmara, como mostrado abaixo. Faça o mesmo para
as demais.
Conforme explicado no artigo Como criar um novo grupo de ações no Eberick?, o Eberick
considera todos os carregamentos de água na mesma ação. Em linhas gerais, isso significa
que o programa irá considerar combinações com o carregamento de água e sem o
carregamento de água. De modo geral, essa combinação é válida, mas devem ser feitas
ressalvas para casos específicos.
É importante notar que nem sempre a situação mais crítica de cálculo será aquela onde agem
todos os carregamentos de água. Isso ocorre em paredes internas de reservatórios com várias
câmaras, por exemplo. Como a parede possui carregamento de água de ambos os lados, ao
considerar sua ação simultânea, há um efeito favorável dos carregamentos, uma vez que cada
um age em uma direção diferente. Para deixar o projetista ciente dessa situação, é emitido
o Aviso 31 - Parede sujeita a carregamentos de água em sentidos opostos.
Quando isso ocorre, é interessante, portanto, que o usuário verifique as paredes para
determinar se o dimensionamento realizado pelo programa é adequado, ou se é necessário
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prever algum reforço. Para isso, é necessário avaliar combinações adicionais, para as quais
cada câmara será considerada cheia ou vazia. No caso do exemplo acima, teríamos duas novas
situações de carga, conforme mostrado na imagem abaixo:
Analisando essas duas situações adicionais, você obterá novas disposições de armadura, de
modo que pode adotar a mais robusta.
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As opções de edição dos chanfros estão disponíveis no menu Estrutura - Configurações -
Projeto - Detalhamento - Lajes, acessando o botão Reservatórios.
Nesta janela é possível optar pela utilização de chanfros em três situações distintas:
Paredes: Habilita a utilização de chanfros entre duas paredes de reservatório;
Paredes e laje de fundo: Habilita a utilização de chanfros entre uma parede de
reservatório e uma laje de reservatório;
Paredes de contenção: Habilita a utilização de chanfro entre duas paredes de contenção.
A opção Comprimento do chanfro define o comprimento dos trechos horizontal e vertical
do chanfro no detalhamento.
As armaduras dos chanfros possuem apenas função construtiva e devem limitar a fissuração
da região. Estas armaduras não são dimensionadas pelo programa, sendo assim, as
características destas armaduras podem ser definidas livremente pelo usuário.
Bitola: Define o diâmetro utilizado pela armadura;
Espaçamento: Define o espaçamento horizontal e vertical entre as armaduras
construtivas;
Comprimento dos ganchos: Define o comprimento do trecho reto de ancoragem desta
armadura.
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Como lanço uma caixa d'água no Eberick?
Aqui considero que a caixa d'água se apoia de maneira uniforme sobre uma região da laje.
Caso haja algum outro mecanismo de apoio, o lançamento de cargas proposto neste artigo
pode não ser válido. Desta maneira, o primeiro passo é definir qual o carregamento que será
adotado.
Este carregamento depende basicamente de dois fatores: o volume da caixa d'água e a sua
área de contato. Quanto maior a caixa d'água, maior será a força aplicada sobre a laje. Todavia,
como este carregamento é dividido pela área de contato da caixa d'água, quanto maior suas
dimensões em planta, mais bem distribuído será este carregamento, de modo que a carga por
área será reduzida.
Utilizando a imagem acima como referência, obtemos que a carga aplicada F é equivalente
ao peso do volume de água contido na caixa. Assim, o valor de F pode ser calculado
multiplicando o volume da caixa d'água V pelo peso específico da água ρA.
Tendo definido o valor da força, deve-se considerar que ela será aplicada em uma área
equivalente à da caixa d'água. Assim, podemos dizer que a pressão exercida por este elemento
é equivalente a:
Tendo definido os valores a serem inseridos no modelo, acesse o pavimento do projeto onde
a caixa d'água se apoiará. A carga pode se apoiar sobre a laje de duas maneiras diferentes:
sobre uma área específica da laje, ou sobre a laje toda, como uma carga adicional. A escolha
entre um ou outro modelo fica a cargo do projetista.
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Lançamento de um carregamento em área
Neste método, é definida uma área sobre a qual é apoiada a caixa d'água. Esta área deve ser
equivalente à superfície de contato da caixa d'água e deve estar posicionada no local
adequado. Este tipo de lançamento é interessante quando a laje de apoio apresenta uma área
muito maior do que a área da caixa d'água, ou quando você sabe onde a caixa d'água será
posicionada.
Para inserir a carga, acesse o menu Modelo - Cargas - Por área (botão ).
Na janela que se abre, selecione a opção Água para Carga
Insira o valor da carga calculado anteriormente
Em Lançar, selecione a opção definindo uma área.
Confirme em Ok.
No croqui, selecione dois pontos que definem os retângulo onde a caixa d'água se apoiará
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Em Lançar, selecione a opção selecionando lajes.
Confirme em Ok.
Selecione a laje para aplicar a carga
Confirme com Enter.
Conforme destacado anteriormente, caso a caixa d'água se apoie de outra maneira, este
lançamento pode não ser válido. Neste caso, recomendo a leitura do artigo Como insiro cargas
em lajes?, que fornece outras alternativas de carregamento.
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Figura 2 - Corte esquemático representando a diferença entre altura da parede e nível d'água (elevação)
Caso o reservatório já esteja lançado, o procedimento para alteração da altura do nível d’água
é o mesmo, bastando para isso acessar qualquer um dos elementos do grupo reservatório,
clicar sobre o botão e alterar a altura da câmara.
Para verificar o peso da água aplicado sobre a laje de fundo, após concluído o lançamento de
todos os elementos do reservatório, basta dar um duplo-clique sobre a laje de fundo e
identificar o valor de Carga extra lançado automaticamente pelo programa.
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Figura 5 - Diálogo da laje de fundo (indicando a carga extra referente à água)
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Figura 8 - Exportando o croqui do pavimento "Nível 1"
Repita o procedimento para o “Nível 2”, salvando-o sob o nome de “Nível 2”. Tendo gerado
os dois arquivos “.crq”, basta importá-los novamente para os seus respectivos níveis
intermediários, os quais criamos no passo anterior. Logo, clique com o botão direito no croqui
do nível intermediário de altura 100 cm do pavimento “Topo” e então em “Importar croqui”.
Neste momento, o lançamento está quase finalizado, sendo que a última medida que deve ser
tomada é verificar se todos os elementos estão atribuídos ao mesmo reservatório, pois é
possível que novos reservatórios tenham sido criados para conter estes elementos. É
importante notar neste momento que, caso o reservatório possua câmaras diferentes, cada
elemento deverá ser atribuído a sua respectiva câmara.
Para fazer isto, basta acessar o croqui do pavimento e, com um duplo clique, selecionar um
dos elementos do reservatório. Neste caso, acessamos o croqui do nível intermediário de
altura 200 cm, selecionamos uma das paredes e na janela de edição e verificamos que estava
atribuída para o RES3. Logo, selecionamos o RES1 no campo “Reservatório”, que é o mesmo
reservatório atribuído para as paredes no pavimento Topo.
Neste artigo será mostrado quais são as principais situações que impedem a criação de
continuidade em paredes de reservatório/contenção e o que fazer para corrigir essas situações
Em algumas situações de projeto pode ser emitido o erro L38 (A parede não possui
continuidade) impedindo o processamento da estrutura. As principais situações que
ocasionam esse erro são:
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quais está lançada com apenas um nome, o que pode ser feito através de um duplo clique
sobre a parede no croqui renomeando-a através do item nome da janela de lançamento:
Para corrigir essa situação pode-se editar as coordenadas do nó da parede para um valor
coincidente em todos os níveis, o que pode ser feito através da janela “Nó”, vista na figura
acima.
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Figura 4 – Em destaque o reservatório ao qual pertence a parede
É importante enfatizar que uma parede de reservatório deve preferencialmente ser copiada de
um nível superior para um nível inferior. Caso copie a parede de “baixo” para “cima”, ou seja,
de um nível inferior para um nível superior o programa automaticamente definirá um nome
de reservatório diferente para a parede que foi copiada para o nível superior e desse modo
será necessário acessar a janela de lançamento da parede para modificar o nome do
reservatório ao qual pertence.
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Para este lançamento, deve-se primeiramente criar um projeto com dois pavimentos, em que
serão lançados a tampa e o fundo do reservatório. Para o lançamento da laje de fundo da
câmara da direita (câmara mais rasa) sugere-se a inserção de um nível intermediário. Para
saber mais sobre como inserir um nível intermediário no projeto, recomenda-se o
artigo Lançamento de níveis intermediários .
Para o modelo do exemplo, utilizou-se de um arquivo em que havia 4 pilares lançados, que
servirão de apoio para as paredes, conforme exibido na figura:
Para saber mais sobre como definir o nível de água em um reservatório sugere-se o
artigo Definindo o nível d'água no reservatório .
O projeto de reservatórios com mais de uma câmara requer uma análise especial feita pelo
usuário, já que o programa considera a atuação simultânea da água nas duas câmaras, ou seja,
não efetua automaticamente a verificação da condição de uma câmara vazia e a outra cheia.
Esta verificação de dimensionamento e o detalhamento das armaduras adicionais deve ser
feita pelo usuário.
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Assim, pode-se lançar as paredes do pilar P1 ao P2, do P2 ao P4, do P4 ao P3 e do P3 ao P1,
obtendo-se o modelo abaixo:
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Adicionar laje. Para o exemplo, será adotada uma espessura de 20 cm para esta laje. Com
isso, tem-se o seguinte lançamento no nível intermediário:
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Para finalizar o lançamento do reservatório com duas câmaras, basta lançar as lajes de tampa
destas câmaras. Para isso, deve-se acessar o croqui do pavimento com a tampa do reservatório,
executar o comando Elementos – Reservatórios – Adicionar laje e lançar uma laje para cada
câmara.
Definindo vínculos
Os vínculos adotados para reservatórios no Eberick podem ser do tipo parede x parede, parede
x laje e laje x laje, conforme a conveniência de cada estrutura.
Para o presente exemplo, as ligações “parede x parede” e “parede x laje do fundo” serão
engastadas, enquanto que a ligação “parede x laje de tampa” será rotulada. No Eberick, tanto
as paredes quanto as lajes apoiadas no solo, por default, já estão engastadas, por isso não será
necessário engastar a laje de fundo da cisterna às paredes. A laje de tampa, também por
default, já está liberada, assim também não será necessário alterar sua vinculação.
As vinculações adotadas neste lançamento foram definidas apenas como exemplo. Assim, é
importante lembrar que os vínculos adotados para os elementos do reservatório ficam à cargo
do usuário.
Com isso, tem-se o lançamento do reservatório com duas câmaras finalizado, podendo-se
visualizar o modelo criado através do pórtico 3D:
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Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará disponível
em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do artigo.
Assim, foram definidos dois pavimentos - "Bordo" e "Fundo" - com variação de altura de 180
cm entre eles, conforme demonstrado na imagem abaixo:
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No campo "Reservatório", deve-se criar um reservatório específico para as paredes que serão
lançadas. Vale reforçar que o nível da lâmina d'água e o detalhamento dos elementos é
definido/agrupado pelo reservatório.
Definindo o nível d'água
Ao clicar no item [+], é definido o nome do reservatório e a qual pavimento ele pertence.
Sempre deve-se selecionar o pavimento de topo, ou seja, o pavimento Bordo no caso desse
exemplo.
Na câmara d'água, é possível definir qual a elevação do nível d'água com relação ao nível do
pavimento de topo.
Na imagem acima, o nível +10 cm tem apenas função didática de demonstrar como seria a
elevação com valores positivos, uma vez que obter uma elevação de nível d'água acima do
topo da parede enquadraria-se em uma situação bem específica de projeto.
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Lançando as paredes no croqui
Após definir os níveis de água e solo, basta clicar em "Ok" para voltar para o croqui e iniciar
a inserção das paredes com base na arquitetura das piscina. É possível que, após o lançamento,
a orientação da parede - seta de indicação do sentido do esforço do empuxo - fique invertida.
Nesse caso, é necessário acessar o comando Lançamento - Paredes e reservatórios -
Inverter orientação (botão ), selecionar as paredes a serem invertidas e teclar "Enter" para
confirmar.
Na imagem acima, a parede PAR1 foi invertida pois a seta não representava o orientação
correta do esforço do empuxo do solo. É muito importante ter em mente para onde a seta deve
apontar e, para isso, basta observar o exemplo da imagem abaixo.
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Após a copia das paredes para os demais pavimentos da edificação, o lançamento da piscina
estará similar ao do arquivo Etapa 2 - Paredes.
Inserção da laje de fundo
Finalizada a cópia das paredes para o pavimento Fundo, resta apenas inserir a laje que apoiará
o reservatório. Para isso, executa-se o comando Lançamento - Paredes e reservatórios -
Laje de reservatório (botão ):
Na janela Laje do reservatório, é necessário marcar Laje apoiada no solo caso a piscina
não apresente outros elementos de fundação, como sapatas ou blocos. Os valores dos
coeficientes de recalque e deslocamento dependem do tipo do solo e devem ser obtidos de
acordo com o estudo geotécnico do local, ficando por responsabilidade do projetista obter
esses valores. Após definir as informações acima, é só realizar o lançamento da laje na região
interna às paredes.
Após a inserção da laje, existe a opção de engastá-la nas paredes utilizando o comando
Elementos>Lajes>Engastar. Ao executar o comando, será necessário selecionar todas as
paredes nas quais a laje será engastada, e após isso pressionar o botão Enter. Não é obrigatório
realizar o engaste, ficando a cargo do projetista determinar a sua necessidade.
Com isto, o lançamento do reservatório está finalizado e deve estar similar ao do projeto Etapa
3 - Lançamento final, como demonstrado na imagem abaixo:
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Lançamento de piscina com prainha
No presente artigo, será demonstrado o procedimento completo de como realizar o
lançamento de uma piscina com variação do nível do fundo, formando uma prainha.
Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará disponível
em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do artigo.
Identificação dos níveis e criação dos pavimentos
Ao observarmos a arquitetura da piscina presente o arquivo Etapa 1 - Arquitetura, é possível
identificar 3 níveis diferentes:
Nível 0 cm : Bordo da piscina
Nível -35 cm : Prainha
Nível -160 cm : Fundo
Assim, o nível superior e o inferior são inseridos como pavimentos, enquanto os níveis que
encontram-se entre eles são inseridos como níveis intermediários do pavimento de topo.
Logo, o arquivo de projeto é definido da seguinte maneira:
Após criar os pavimentos, inserimos o nível intermediário que definirá a laje da prainha. Vale
reforçar que a altura do nível intermediário relaciona-se com o nível inferior. Assim, com
altura de 125 cm, o nível do pavimento estará em -35 cm.
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Inserção das paredes
O procedimento para inserção das paredes é realizar o lançamento de todas as paredes que
farão parte do reservatório no pavimento de topo, mesmo que essas paredes não estejam
contidas nesse nível. Após o lançamento de todo reservatório, será realizada a remoção das
paredes nos níveis onde elas não são comportadas.
Assim, abre-se o croqui do pavimento "Bordo" e inicia-se a inserção de todas as paredes do
projeto, mesmo que essas paredes não estejam contidas no pavimento em que estamos
lançando. Para isso, utiliza-se o comando Lançamento - Paredes e reservatórios - Parede
de reservatório (botão ):
É possível identificar na imagem acima que as paredes estão com o sentido invertido, uma
vez que as setas apontam para dentro do reservatório e indicam a direção da força de empuxo
do solo. Assim, inverte-se a orientação das paredes por meio do comando Lançamento -
Paredes e reservatórios - Inverter orientação (botão ).
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Nesse momento, basta realizar a cópia das paredes para os demais pavimentos por meio do
comando "Elementos>Reservatórios>Paredes>Copiar para outros pavimentos". É necessário
marcar o pavimento de topo - "Bordo" neste exemplo - para que a parede seja copiada para o
nível intermediário.
Após a copia das paredes para os demais pavimentos da edificação, o lançamento da piscina
estará similar ao do arquivo Etapa 2 - Paredes.
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Deve-se marcar o mesmo reservatório no qual foram lançadas as paredes, no item '1' da
imagem acima. Note que no item '2', a carga extra devido a altura de água sobre a laje já está
configurada, pois depende da altura da água acima do nível -35 cm. No caso de piscinas
apoiadas diferentemente sobre o solo, é necessário marcar o item Laje apoiada no solo, em
'3'.
Após clicar em Ok, é realizada a inserção da laje. Como se trata de um nível intermediário, é
necessário executar o comando Modelo - Lajes - Engastar todas (botão ), pois o
engastamento automático não é realizado em níveis intermediários.
Note que a carga extra referente ao nível da água foi adotada automaticamente, pois é
determinada pela lâmina da água atribuída a câmara do reservatório RES1.
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Ao final da inserção das lajes, o lançamento estará similar ao do arquivo Etapa 3 - Lajes,
demonstrado na imagem abaixo:
No croqui do pavimento Topo, as paredes que dividem a prainha e a piscina são removidas,
conforme apresentado na imagem abaixo:
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Após a remoção das paredes, o lançamento do reservatório está finalizado, e deve estar similar
ao do projeto da Etapa 4 - Lançamento final, como demonstrado na imagem abaixo:
Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará disponível
em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do artigo.
Identificação dos níveis e criação dos pavimentos
Ao observarmos a arquitetura da piscina presente o arquivo Etapa 1 - Arquitetura, é possível
identificar 5 níveis diferentes:
Nível 0 cm : Bordo da piscina
Nível -20 cm : Bordo invisível
Nível -45 cm : Bordo da calha
Nível -90 cm : Fundo da calha
Nível -180 cm : Fundo
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Assim, o nível superior e o inferior são inseridos como pavimentos, enquanto os níveis que
encontram-se entre eles são inseridos como níveis intermediários do pavimento de topo.
Logo, o arquivo de projeto é definido da seguinte maneira:
Após a criação dos pavimentos, são inseridos os níveis intermediários em acordo com a
identificação dos níveis obtidos pela observação da arquitetura.
Inserindo as paredes
Definindo o reservatório
Para realizar o lançamento das paredes, iniciamos sempre pelo nível do topo. Para esse
reservatório, é necessário observar que, devido a variação do nível d'água entre as duas lajes,
é necessário criar duas câmaras.
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Nesse caso, acessa-se o croqui Bordo e o comando Lançamento - Paredes e reservatórios
- Parede de reservatório (botão ).
Acessa-se a janela de reservatório onde será adicionada uma nova câmara para a lâmina d'água
no nível -45 cm.
Também é necessário corrigir a altura da lâmina da câmara a, que estava com o altura total
do reservatório.
Após a cópia das paredes para os demais pavimentos da edificação, o lançamento da piscina
estará similar ao do arquivo Etapa 2 - Paredes.
Inserindo as lajes
Para realizar o lançamento das lajes do reservatório, basta acessar o croqui do pavimento
correspondente ao nível da laje. No nível intermediário Croqui altura (90), executa-se o
comando Lançamento - Paredes e reservatórios - Laje de reservatório (botão ). É
importante nesta etapa, selecionar a câmara "b", correspondente a calha do reservatório.
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Após selecionar a câmara correspondente a altura correta da lâmina d'água, é possível realizar
a inserção da laje:
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Removendo as paredes
Para finalizar o lançamento da piscina, basta remover as paredes dos pavimentos onde elas
não devem estar presentes. A imagem abaixo demonstra todos ons níveis do projeto,
destacando as paredes que devem ser removidas de cada nível.
Nessa etapa, o lançamento estará similar ao arquivo Etapa 3 - Arquivo final, como na imagem
abaixo:
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Para o lançamento de qualquer tipo de reservatório, é necessário seguir os seguintes passos:
Identificar todas as alturas onde serão criados os níveis intermediários do reservatório,
segundo a arquitetura da piscina;
Verificar níveis em que serão necessário trabalhar com elevações nos elementos devido a
proximidade das alturas e criar os dois pavimentos e os níveis intermediários;
Lançar todas as paredes que farão parte do reservatório no pavimento de topo, ou nível
superior do reservatório, mesmo que essa parede não esteja presente neste nível;
Copiar as paredes para todos os níveis do projeto;
Inserir as lajes de fundo apoiadas ou não no solo;
Remover as paredes dos níveis onde elas não estão presentes na arquitetura.
Para que você possa acompanhar o processo de lançamento dos reservatório, estará disponível
em cada etapa um arquivo exemplo com o lançamento na fase atual do artigo.
Por meio da imagem acima, podemos identificar os seguintes níveis e sua altura com relação
ao fundo da piscina:
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Com isso, identificamos que a altura total entre o pavimento Topo e o
pavimento Fundo resulta em 180cm.
Após a criação dos pavimentos, são inseridos os níveis intermediários em acordo com a
identificação dos níveis obtidos pela observação da arquitetura. Note que como os
níveis Bordo piscina (-45 cm) e Divisão SPA-Piscina (-55 cm) encontram-se próximos,
com a variação de altura de apenas 10 cm, é criado apenas um nível intermediário. Como o
nível adotado foi -45 cm, a laje e as paredes lançadas para a Divisão SPA-Piscina serão
inseridas com elevação de -10 cm.
Inserindo as paredes
A maneira recomendada para realizar o lançamento das paredes é inserir todas as paredes do
projeto no nível de topo, copiá-las para todos os níveis e depois disso remove-las dos
pavimentos onde elas não serão necessárias.
A inserção da piscina sempre será realizada a partir no pavimento “Topo” e somente após
todas as paredes terem sido lançadas nesse pavimento, podemos copiá-las para os demais
níveis. Assim, acessamos o croqui do pavimento “Topo” e realizamos o lançamento das
seguintes paredes:
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Utiliza-se o comando Lançamento - Paredes e reservatórios - Copiar para outros
pavimentos (botão ) para copiar as paredes para outros níveis, mantém-se os
pavimento Fundo e Topo selecionados para também inseri-las nos níveis intermediários
do Topo.
Nessa etapa, o lançamento estará similar ao arquivo Etapa 2 - Inserção das paredes, como na
imagem abaixo:
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Inserindo as lajes dos fundos
A próxima etapa de lançamento é realizar inserção das lajes nos níveis correspondentes,
utilizando elevações em pontos onde não foram criados os níveis intermediários. Por meio da
imagem da arquitetura, é possível visualizar que os níveis intermediários onde serão inseridas
lajes são:
-45 cm – Divisão da piscina (Croqui 160 com elevação –10);
-75 cm – Prainha e Assento SPA (Croqui 130);
-95 cm – Assento piscina (Croqui 110);
-120 cm – SPA ( Croqui 85);
-205 cm – Fundo da piscina.
Assim, acessamos os níveis citados acima e realizamo a inserção das lajes apoiadas no
solo. Para o lançamento da laje "Assento SPA no nível "Croqui 130", é necessário a utilização
de duas vigas para possibilitar a inserção da laje:
Para o lançamento da laje Divisão da piscina no nível Croqui 130, é necessário informar a
elevação de -10 cm, para nivelá-la de acordo com a arquitetura.
Nessa etapa, o lançamento estará similar ao arquivo Etapa 3 - Inserção das lajes, como na
imagem abaixo:
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Removendo as paredes dos níveis indesejados
Para finalizar o lançamento do reservatório, basta realizar a remoção das paredes nos níveis
onde elas não são necessárias. A imagem abaixo demonstra todas
Após a remoção das seções das paredes, deve-se ajustar a elevação das paredes da laje Divisão
da piscina, para nivelar com a arquitetura. Assim, no Croqui 130, a elevação das paredes
que se apoiam sobre a laje da divisão, é definida como -10 cm. Nessa etapa, o lançamento
estará similar ao arquivo Etapa 4 - Arquivo final, como na imagem abaixo:
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O que são coeficientes de recalque do solo?
Para representar este apoio, o Eberick utiliza um modelo de análise proposto por Winkler em
1987. No modelo de Winkler, o solo é caracterizado como uma série de molas elásticas
lineares desconectadas, de tal modo que as deformações ocorrem somente onde o
carregamento existe. Um exemplo de modelo adotado para reservatório enterrado é mostrado
abaixo:
Para esta análise, é assumido que a pressão p e o deslocamento δ de cada ponto estão
relacionados por um módulo de reação, ou coeficiente de recalque (horizontal ou vertical),
denominado Kh e Kv.
Isto significa que, para coeficientes diferentes, haverá comportamentos diferentes. Desta
maneira, torna-se imprescindível determiná-lo com exatidão. O método mais indicado para a
obtenção dos coeficientes de recalque vertical e horizontal do solo é através de ensaios
efetuados com o solo disponível, como por exemplo o ensaio de placa. Através desse ensaio
obtêm-se valores que poderão ser utilizados para simular, com maior confiabilidade, o
comportamento da estrutura.
Na falta desse ensaios, ou mesmo para a confirmação da ordem de grandeza esperada para a
resistência dos solos, podem ser utilizadas tabelas de valores típicos ou correlações empíricas.
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No próximo artigo da série, Como determinar o coeficiente de recalque vertical?, mostrarei
como utilizar essas tabelas.
Ainda em tempo, cabe destacar que o Eberick apresenta estes coeficientes em duas unidades
diferentes, tf/m³ e tf/m. A primeira delas é utilizada para elementos de laje, de modo que
exprime a pressão criada ao deslocar uma área de um metro quadrado de solo por um metro
(m² x m = m³). A segunda delas é utilizada para fundações e representa a força criada ao
mover uma área de solo correspondente à área da fundação por um metro. Isto significa que
o segundo valor pode ser obtido a partir do primeiro, multiplicando-o pela área da fundação.
Conforme destacado no artigo anterior desta série, nem sempre o projetista dispõe de ensaios
que determinem pontualmente os coeficientes de recalque vertical do solo. Por conta disso, é
interessante que disponha de tabelas que forneçam uma correlação com os dados do solo que
são conhecidos. Abaixo serão listadas algumas maneiras de calcular este coeficiente.
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Ainda é possível utilizar o coeficiente edométrico E0 do solo para determinar seu Kv. Para
estabelecer esta relação, você pode calcular o valor do coeficiente por meio da equação
proposta por Rausch (1959), onde F é a área da fundação, em cm² e f, um coeficiente
adimensional, que depende da superfície da fundação, tomado com o valor de 0,4.
(kgf/cm²)
Fonte: Alonso (1943), Teixeira e Godoy (1996)
A partir dos valores de tensão média admissível é possível obter o valor de Kv por correlação,
utilizando a tabela abaixo:
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Fonte: Morrison (1993)
Uma vez determinado o coeficiente de recalque vertical, você pode passar ao coeficiente
horizontal Kh, cálculo que será abordado no próximo artigo da série, Como determinar o
coeficiente de recalque horizontal?
Referências Bibliográficas
Alonso, U. R. (1943). Exercícios de Fundações, São Paulo: Edgard Blucher.
Godoy, N. S.; Teixeira, A. T. (1996). Análise, projeto e execução de fundações rasas. Ed.
Pini, São Paulo.
GUIDI, Carlo Cestelli. Geotecnica e tecnica delle fondazioni.
Morrison, Nelson. Interacción suelo-estructuras: semiespaço de winkler. Barcelona:
Universidad Politécnica de Cataluña, 1993.
Wilhelm Ernst & Sohn. Béton-Kalender. Berlin (1962).
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Como determinar o coeficiente de recalque horizontal?
Bem como para o coeficiente de recalque vertical, o coeficiente de recalque horizontal pode
ser obtido por meio de tabelas que correlacionam o tipo de solo com seu valor. Para a
obtenção do coeficiente de recalque horizontal você pode utilizar o método recomendado por
Teng (1962), a partir das correlações empíricas dadas por Terzaghi (1955). Estas correlações
são diferentes para solos arenosos e argilosos.
Solos arenosos
Para solos arenosos, você pode utilizar a equação destacada abaixo, para a qual z representa
a profundidade da fundação e B a largura ou diâmetro do tubulão
Já o valor de k1 (em kgf/cm³) pode ser definido com base na tabela abaixo:
Solos argilosos
Já, para solos argilosos, a correlação encontrada é a mostrada abaixo. Conforme destacado
anteriormente, B representa a largura ou diâmetro do tubulão:
No caso de solos argilosos, os valores de k1 podem ser determinados de acordo com a tabela
abaixo
Coeficiente de Poisson
Além destes métodos, é possível utilizar o coeficiente de Poisson ν do solo para correlacionar
os coeficientes verticais e horizontais do solo. Para determinar este valor, você pode
referenciar à tabela abaixo:
Com este artigo, finalizamos a série de artigos. Os procedimentos indicados acima são alguns
exemplos de metodologia para a obtenção dos parâmetros do solo. Existem ainda diversas
outras maneiras de se obter os coeficientes de recalque vertical e horizontal, tais como os
métodos advindos dos ensaios do solo.
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