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Índice
Conteúdo Página
1.Introdução .................................................................................................................. 1
1.1.Objectivos ............................................................................................................... 1
1.Introdução
De acordo com as teorias locacionais, podem-se distinguir forças que actuam na concentração
espacial das actividades económicas e forças que agem no sentido de dispersá-las.
Existem dois grupos de factores que influenciam na decisão de localização de uma indústria:
factores regionais e factores aglomerativos ou desaglomerativos.
Desta forma, é possível afirmar que existem forças que actuam tanto no sentido da concentração
quanto da dispersão produtiva. Tais forças revelam-se presentes simultaneamente nas regiões, e
em cada local a predominância de uma força sobre a outra irá depender da magnitude de seus
efeitos sobre a decisão locacional dos agentes. Pretende-se portanto com o presente trabalho
debruçar acerca dos padrões de dispersão ou aglomeração específicas das actividades
económicas.
1.1.Objectivos
Geral
Específicos
1.2.Metodologia
2.0.Patrões de aglomeração
As economias de aglomeração podem ser definidas como os ganhos económicos advindos da
concentração geográfica das actividades produtivas. Tais ganhos podem se manifestar de
diferentes formas: através da difusão local do conhecimento, da redução dos custos logísticos, do
surgimento de actividades complementares, do adensamento do mercado de trabalho, entre outros
(FUJITA, 2002, p.43).
Entretanto, as forças aglomerativas podem se comportar como uma parábola, atingindo um ponto
de máximo, e a partir de então proporcionando deseconomias de aglomeração. Como as
actividades industriais são, sobretudo, urbanas, tais movimentos estão essencialmente ligados ao
processo de expansão populacional e económica das cidades.
De modo geral, os salários mais elevados estão associados a maiores níveis de capital humano,
exigidos por actividades mais especializadas e mercados de trabalho mais densos, mas maiores
níveis educacionais, por sua vez, relacionam-se positivamente com altos níveis de
desenvolvimento económico, que, por sua vez, estão associados a outros factores que em geral
levam a salários mais elevados, como um maior grau de tecnologia e estoque de capital físico per
capita (CAVALCANTE, 2002, p.79).
Outro factor de influência que pode ser considerado é o diferencial de custo de vida e bem-estar
entre grandes centros urbanos e cidades menores. Nessa visão, as empresas pagariam salários
maiores para compensar o trabalhador pelos custos elevados de se morar em um grande centro,
como os aluguéis elevados e as necessidades de transporte, além de recompensá-lo pela redução
da qualidade de vida decorrente, por exemplo, de maior poluição, violência e congestionamentos.
HADDAD (2001, p.54) propuseram uma subdivisão das economias de aglomeração em duas
categorias: as economias de especialização/localização, conhecidas também como Marshall-
Arrow-Romer (MAR); e as economias de urbanização/diversificação, ou de Jacobs. Ambas são
economias externas à firma; porém, enquanto as economias de especialização são aquelas
relacionadas às economias internas à aglomeração de uma mesma indústria, proporcionadas por
aumentos na escala produtiva e pelas transferências de conhecimento (spillovers informacionais)
dentro de uma indústria ou indústrias correlatas, as economias de urbanização referem-se aos
ganhos pela transferência de conhecimento entre diferentes indústrias, atestando que não é a
especialização e sim a diversificação que contribui positivamente para a produtividade da
economia local.
CAVALCANTE (2003, p.55), explica que entre as possíveis desvantagens das aglomerações de
empresas, podemos mencionar as seguintes:
Gargalos em bens públicos: Pode-se verificar com o passar do tempo uma infra-
estrutura saturada. Com um sistema de transporte sobrecarregado, por exemplo.
Elevação de preços: Devido a especulação imobiliária e de terras pode provocar pressão
inflacionária, podendo inclusive, estimular o surgimento de bolhas imobiliárias.
Todos esses factores podem levar a uma deseconomia de aglomeração. Isso ocorre após a
concentração industrial atingir seu pico e na sequência entrar em declínio.
economia global sem reflectir sobre a importância de cidades que movimentam o mundo, tais
como São Paulo, Nova Iorque e Londres.
Cada agente em um mercado de bens, bens ou serviços possui conhecimento incompleto sobre a
maioria dos factores que afectam os preços nesse mercado. Por exemplo, nenhum agente tem
informações completas sobre os orçamentos, preferências, recursos ou tecnologias de outros
agentes, para não mencionar seus planos para o futuro e vários outros factores que afectam os
preços nesses mercados (COSTA, 2002, p.43).
Os preços de mercado são o resultado da descoberta de preços, em que cada agente que participa
do mercado faz uso de seu conhecimento actual e planeja decidir sobre os preços e as quantidades
em que opta por transacções. Pode-se dizer que os preços e quantidades de transacções
resultantes reflectem o estado actual de conhecimento dos agentes actualmente no mercado,
mesmo que nenhum agente individual comande informações sobre todo o conjunto de tais
conhecimentos.
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3.0.Considerações finais
A aglomeração em si pode atrair para a sua proximidade actividades subsidiárias que reduzem o
custo de transporte dos insumos, matérias-primas e instrumentos. Isso, além de permitir uma
maior organização do comércio, pode gerar sinergias entre os diversos segmentos da cadeia
produtiva proporcionando economias pecuniárias de insumos. Marshall frisa que há também
economias proporcionadas pela acumulação de experiência dos trabalhadores no mercado local,
aumentando a capacitação da força de trabalho e a sua produtividade.
4.0.Referências bibliográficas
CAVALCANTE, L. R (2003). A era da indústria: a economia baiana na segunda metade do
século XX. Salvador: FIEB.