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Didáctica de Matemática I
Guia Tutorial
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Índice
1 Introdução ...........................................................................................................................2
1 Introdução
Seja bem-vindo a disciplina de Didáctica de Matemática I. Este guia tutorial foi concebido para
servir de texto básico para estudantes do curso de Licenciatura em Ensino de Matemática do
Centro de Ensino á Distância da Universidade Católica de Moçambique, e também para preconizar
um ambiente de aprendizagem e ensaio de técnicas, estratégias e procedimentos diversos de
ensino nas suas várias formas alternativas, capacitando assim o futuro professor para a realização
da nobre tarefa de ensinar.
A disciplina Didáctica de Matemática I, tem como objectivo, Proporcionar ao estudante meios
cientificos e didácticos, auxiliares e complementares, para que possa leccionar ou aprender
conteúdos sobre Didáctica de Matemática I que serão ferramentas essenciais para apoio a
disciplinas específicas do curso.
O Material de apoio base é o Módulo da Disciplina mas deve ser enriquecido pelas bibliografias
que serão recomendadas e por outras que abordam os conteúdos das unidades relacionadas.
3 Conteúdos a abordar
O curso adopta métodos inovadores centrados na aprendizagem do estudante. Isto significa que
a responsabilidade pelo processo de aprendizagem é do estudante. Quanto ao tutor, ele passa a
ser, sobretudo, um gestor/mediador/facilitador de situações de aprendizagem.
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5 Desempenho esperado
No fim da disciplina, espera-se que o estudante desenvolva bases científicas sobre as técnicas e
resultados associados à Didáctica de Matemática I básicas que estão no módulo.
6 Formas de Avaliação
O estudante deverá realizar todas actividades propostas para auto - avaliação. Pois constitui uma
avaliação de carácter formativo e no final do ano o estudante será submetido a um exame com
um peso de 100%. A resolução das actividades podem ser subsidiadas pelo módulo ou outras
bibliografias recomendadas e relacionadas.
7 Actividades a realizar
Os exercícios de autoavaliação abaixo descritos, são actividades que visam desenvolver o estudo
individual do estudante e garantir o desenvolvimento formativo. As actividades que serão
classificadas (Somativas), serão indicadas pelo tutor durante as sessões.
expressa (b +a)2
7. Qual a melhor forma de promover a aprendizagem?
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12. Coloque algumas pedras de gelo com um pouco de água em um copo. Insira um
termómetro nessa mistura, deixando-a exposta à temperatura ambiente. Meça a variação
da temperatura a cada cinco minutos, registando os dados em uma tabela. Com essas
informações, construa um gráfico indicando os pares ordenados e a variação da
temperatura em função do tempo.
13. Construir um triângulo rectângulo cujos catetos tenham valores iguais a 3 cm e 6 cm. Achar
a área do quadrado que pode ser construído com a medida da hipotenusa.
15. Construir um triângulo rectângulo isósceles com hipotenusa igual a 4 cm. Achar a área do
quadrado construído a partir da medida de um dos catetos.
2. Nas nossas escolas são dadas ênfase algumas vias de acesso ao conjunto Z, como sendo:
temperatura abaixo de zero; profundidade de mares para introduzir o conceito de número
negativo (…).
3. Tem sido muito difícil convencer o aluno que a multiplicação de dois números negativos
resulta num número positivo. Explica como iria convencer o seu aluno da 8ª classe que (-
2).(-4)=(+8)
4. Procure explicar a origem do estudo do logaritmo. Mostrando todos os pormenores.
5. A partir dos conhecimentos adquiridos sobre logaritmos, explique como levaria os teus
alunos à reconstrução da tabela dos logaritmos de base 2 e 10.
6. É feita uma comparação entre o tamanho de duas esferas e a conclusão é de que o raio da
esfera menor é um terço do raio da maior. A partir dessa informação, faça também a
comparação dos volumes dessas duas esferas.
7. A altura de um cone é a metade da altura de um determinado cilindro. Na condição de o
raio da base desse cone ser o quádruplo do raio da base do cilindro, escreva uma expressão
matemática comparando os volumes desses dois sólidos.
8. O volume de um recipiente com formato cónico tem 30% do seu volume ocupado por
água. O volume dessa água é transferido para um outro recipiente, com o formato
cilíndrico ocupando metade do seu volume. Na condição dos dois recipientes terem alturas
iguais, escreva a expressão matemática comparando os respectivos raios desses sólidos.
9. Procure a História do surgimento da trigonometria. Explique como levar os teus alunos a
compreensão dos conceitos trigonométricos a partir da sua história.
10. Um escultor, em um dos seus ensaios, transforma um cone de massa de modelar em um
cilindro. Na condição de a base permanecer a mesma e sabendo que a altura do cone era
igual a 10 cm, então qual deverá ser a altura do cilindro?
11. Em um copo cilíndrico com altura de 5 cm e com o raio da base igual a 2 cm são colocados
sete cubos de gelo com aresta igual a 2 cm. A partir dessa informação, analise se, após o
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derretimento do gelo, sobrará ou faltará espaço para a água contida no copo. Mostre os
cálculos. Como levaria o teu aluno a compreensão do conceito de volume a partir desta
questão?
12. Calcule o volume de uma esfera com diâmetro igual a 12 cm, considerando o valor do PI
igual a 3,1. A partir desse resultado, imagine que esse volume corresponda também ao
volume de vinte bolinhas de gude totalmente iguais. Qual deverá ser o valor aproximado
do raio dessas bolinhas?
13. Imagine uma caixa cúbica preenchida com 27 bolinhas iguais e com raio igual a 2 cm. Faça
um desenho e analise a medida possível para a aresta desse cubo. Calcule o volume
aproximado dos espaços não ocupados pelas bolinhas (considere PI igual a 3,14).
14. Calcular o valor de x2 - 3x para x = 4.
15. Um cliente comprou num dia 2,3 metros de fazenda. No dia seguinte comprou mais 1,5
metros da mesma fazenda. Quantos metros de fazenda comprou no total?
8. Sessões Presenciais/Síncronas
Nesta sessão inaugural, o tutor faz a apresentação do Guia de Estudo, os objectivos gerais da
disciplina, a metodologia a ser usada, as formas de avaliação, os resultados de aprendizagem
esperados, orienta o debate dos conteúdos das primeiras unidades do módulo, as actividades de
auto - avaliação, trabalhos teóricos ou práticos a serem realizados e define com os estudantes as
estratégias de interacção. O seu papel centra-se na motivação, mediação, orientação e promoção
de um contexto de aprendizagem conducente a formação da comunidade de aprendizagem.
Nesta sessão, o tutor movido pela orientação de fazer com que o estudante assuma o seu processo
de aprendizagem de forma activa, concentra-se em esclarecer dúvidas, dar feedback das
actividades até então realizadas, monitorar actividades práticas e fornecer as directrizes na
preparação para o exame.
Neste período, o tutor faz o acompanhamento, que consiste em atender pelo telefone, internet
ou fisicamente os estudantes, dar feedback, reforçar o processo de auto aprendizagem. Nesta
fase, o tutor esclarece dúvidas, direciona conteúdos, promove o diálogo problematizador,
modera, acompanha as discussões nos grupos de estudo e actualiza o conteúdo pedagógico.
8.4 Recursos
As disciplinas são ministradas com o emprego de recursos que propiciem ao estudante a devida
autonomia e o desenvolvimento de sua capacidade de iniciativa. Assim sendo, dispõem-se os
seguintes recursos de aprendizagem: Guias de estudo, Conteúdo Básico de Referência (Módulo),
Bibliografias básicas e complementares e objectos de aprendizagem (Textos de apoio, PowerPoint,
Prezi, entre outros).
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Também são usados suportes tecnológicos como recursos audiovisuais (projector multimídia, tela
interativa, Tablet, data-show e CD).
9 Sessão de Exames
10 Bibliografias Recomendadas
Luckesi, C.C. (2002), Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez,.
Nheze. I. C. & João, Rafael. Matemática 10ª classe, 2ª edição, Diname e autores, S/A de
Edição.
Pais, L. C. (2003), Didática da matemática: Uma análise da influência francesa. Autêntica
Editora 2a. Edição.
Pillet, Nelson (2000); Psicologia Educacional, Editora Ática, 17ª Edição, São Paulo
Pozo, J. I. (1998), Teorias Cognitivas da aprendizagem. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.
Polya, G., A arte de resolver problemas. Primeira reimpressão. Tradução e adaptação de
Heitor Lisboa de Araújo.
Rio de janeiro: Interciências, 1986. 179 p. mática, Editorial Sintesis, Madrid – Espanha
(capítulo 2, p. 59-104).
Skemp, R.R.: 1989, Mathematics in the primary school, Routledge, Londres – Grã Bretanha.