Curso de História 2o período. Prof. Luís A. Groppo Bronislaw Malinowski (1884- 1942) Polonês naturalizado britânico; Domina Antropologia de 1922 (ano de publicação de Argonautas do Pacífico Ocidental) à sua morte; Radicalizou a Etnografia ao aprofundar a convivência com outro povo durante anos e cortar, enquanto isto, laços com sua sociedade natal. Bronislaw Malinowski em sua casa nas Ilhas Trobriand Fonte: http://www.vanderbilt.edu/AnS/Anthro/Anth206/malinowski1.JPG Suas pesquisas de campo se estendem de 1914 a 1920, na Austrália, Nova Guiné e Ilhas Trobriand (em que fica durante dois anos, entre 1914-1915 e 1917-1918); Mostra os trobriandeses como uma sociedade tão humana quanto a nossa, não como um “estágio inferior” de cultura. Seus costumes têm significação e coerência no conjunto de sua cultura, mesmo totalmente diferentes dos nossos. Malinowski conversa com os trobriandeses. Fonte: http://www.vanderbilt.edu/AnS/Anthro/Anth206/malinowski2.JPG Mapa com as Ilhas Trobriand. Fonte: http://www.vanderbilt.edu/AnS/Anthro/Anth101/newguineatrobriands.jpg Malinwoski observa colares de uma trobriandesa. Fonte: http://www.vanderbilt.edu/AnS/Anthro/Anth206/malinowskifondle.JPG Malinowski cria a “observação participante” em que o antropólogo, para além de recolher dados diretamente no campo (como já fazia Franz Boas), também convive com o “objeto” da pesquisa, convivendo com seu dia-a-dia, conhecendo sua mentalidade, seus sentimentos e até mesmo pensando na língua dos pesquisados. Etnografia se torna monografia cheia de experiências humanas vivas, em que percebemos seres humanos agindo e sentindo, para além da descrição abstrata e sofisticada de sistemas sociais. Fonte: F. Laplantine. Aprender Antropologia. 12ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2000, cap. 4.