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VADE-MÉCUM NAVAL

Marinha do Brasil

PLANO DE CARREIRA
DE PRAÇAS DA
MARINHA

DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E


DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA
Rio de Janeiro – 2008
PORTARIA No 342/MB, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2007.

2
PORTARIA No 342/MB, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2007.

MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL

Portaria no 342/MB, de 17 de dezembro de 2007.

Aprovação do Plano de Carreira de Praças da Marinha.

O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe


conferem os art. 4o e 19o, da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999,
combinados com o art. 5o, do Decreto no 4.034, de 26 de novembro de 2001,
resolve:

Art. 1o Aprovar o Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM) que a


esta acompanha.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na presente data.

Art. 3o Revoga-se a Portaria no 184/MB, de 28 de julho de 2005.

JULIO SOARES DE MOURA NETO


Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha
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ÍNDICE

CAPÍTULO 1 – ORGANIZAÇÃO
1.1 – Propósito ........................................................................................................... 9
1.2 – Organização Hierárquica .................................................................................... 9
1.3 – Constituição dos Corpos e Quadros de Carreira ......................................10
1.4 – Especialidades das Praças do CPA .................................................................. 11
1.5 – Especialidades das Praças do CPFN ............................................................... 12
1.6 – Especialidades das Praças do CAP ................................................................. 12
1.7 – Subespecialidades das Praças .......................................................................... 13
1.8 – Escala de Antiguidade ...................................................................................... 13
1.9 – Menção Pessoal da Praça ................................................................................ 15

CAPÍTULO 2 – PREPARO E EMPREGO DAS PRAÇAS


2.1 – Propósito ......................................................................................................... 17
2.2 – Formação das Praças ....................................................................................... 17
2.3 – Classificação dos Cursos ................................................................................. 18
2.4 – Cursos de Formação ........................................................................................ 18
2.5 – Cursos de Formação de Marinheiros (C-FMN) ............................................. 18
2.6 – Cursos de Formação de Soldados (C-FSD) .................................................... 19
2.7 – Cursos de Formação de Cabos (C-FCB) ......................................................... 19
2.8 – Cursos de Formação de Sargentos (C-FSG) ................................................... 20
2.9 – Cursos de Carreira........... ................................................................................ 20
2.10 – Cursos de Especialização (C-Espc) ................................................................ 21
2.11 – Curso Especial de Habilitação para promoção a Sargentos
(C-Esp-HabSO) .......... .................................................................................... 22
2.12 – Cursos de Aperfeiçoamento (C-Ap) ............................................................... 24
2.13 – Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial
(C-Esp-HabSO) ........... ................................................................................... 25
2.14 – Cursos Complementares ................................................................................. 26
2.15 – Cursos de Subespecialização (C-Subespc) ..................................................... 26
2.16 – Curso de Qualificação Técnica Especial (C-QTE) .......................................... 27
2.17 – Cursos Especiais (C-Esp) ............................................................................... 28
2.18 – Cursos Expeditos (C-Exp) .............................................................................. 28
2.19 – Cursos Extraordinários (C-Ext) ....................................................................... 28
2.20 – Equivalência de Cursos .................................................................................... 28
2.21 – Vagas para os Cursos ....................................................................................... 28
2.22 – Matrícula ......................................................................................................... 29
2.23 – Estágios ............................................................................................................ 29
2.24 – Quadro Sinóptico dos Cursos e Estágios ........................................................ 31
2.25 – Requalificação da Praça ................................................................................... 35
2.26 – Filosofia de Emprego ....................................................................................... 35
2.27 – Emprego das Praças quanto aos Círculos ....................................................... 35
2.28 – Cargos Militares .............................................................................................. 36
CAPÍTULO 3 – CARREIRA DE PRAÇAS
3.1 – Propósito ......................................................................................................... 38
3.2 – Filosofia da Carreira de Praças ........................................................................ 38
3.3 – Planos de Carreira dos Quadros ...................................................................... 38

5
3.4 – Ingresso na Carreira ......................................................................................... 39
3.5 – Compromissos de Tempo de Serviço .............................................................. 41
3.6 – Promoções ....................................................................................................... 43
3.7 – Condições Básicas para Promoção .................................................................. 44
3.8 – Quadros de Acesso .......................................................................................... 44
3.9 – Recurso ............................................................................................................ 45
3.10 – Interstícios ....................................................................................................... 46
3.11 – Aptidão Física ................................................................................................. 47
3.12 – Condições Peculiares de Acesso ...................................................................... 47
3.13 – Conceito Profissional e Moral ........................................................................ 49
3.14 – Comportamento ............................................................................................... 50
3.15 – Processamento das Promoções ........................................................................ 51
3.16 – Transferências entre Corpos e Quadros .......................................................... 54
3.17 – Tempos ............................................................................................................ 55
3.18 – Interrupção da Carreira .................................................................................... 57
3.19 – Exclusão do SAM ............................................................................................ 57
3.20 – Licenciamento do SAM ................................................................................... 58
3.21 – Exclusão a Bem da Disciplina ......................................................................... 59
3.22 – Transferência para a Reserva Remunerada ..................................................... 60
3.23 – Reforma ........................................................................................................... 61
3.24 – Exclusão do Quadro por Declaração de Praça Especial .................................. 62
3.25 – Exclusão do Corpo ou Quadro por Conclusão de Curso de Formação ............... 62
3.26 – Reinclusão de Praça na Carreira ...................................................................... 62

CAPÍTULO 4 – PLANEJAMENTO CORRENTE DAS CARREIRAS DE PRAÇAS

4.1 – Propósito ......................................................................................................... 63


4.2 – Documento de Planejamento Corrente ............................................................ 63
4.3 – Fluxo de Carreira ............................................................................................. 64
4.4 – Efetivos ............................................................................................................ 65
4.5 – Planejamento da Promoção Obrigatória .......................................................... 65

CAPÍTULO 5 – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

5.1 – Disposições Finais .......................................................................................... 67


5.2 – Disposições Transitórias ................................................................................. 67
5.3 – Casos Omissos ................................................................................................ 69

RELAÇÃO DE ANEXOS

ANEXO A – Plano de Carreira do Quadro de Praças da Armada ................................ 71


ANEXO B – Plano de Carreira do Quadro de Praças Fuzileiros Navais ......................................74
ANEXO C – Plano de Carreira do Quadro de Músicos .............................................. 79
ANEXO D – Plano de Carreira do Quadro Auxiliar de Praças .................................... 81
ANEXO E – Plano de Carreira do Quadro Auxiliar Técnico de Praças ....................... 85
ANEXO F – Plano de Carreira do Quadro Técnico de Praças ..................................... 88
ANEXO G – Plano de Carreira dos Quadros Especiais de Praças .............................. 91

6
INTRODUÇÃO
1 – PROPÓSITO
O Plano de Carreira de Praças da Marinha (PCPM) tem o propósito básico
de orientar as ações de preparo e emprego das praças, visando ao atendimento
das necessidades do Serviço Naval.
2 – DESCRIÇÃO
O PCPM é um documento normativo e de planejamento aprovado pelo
Comandante da Marinha (CM), conforme estabelecido pelo parágrafo único do
art. 59 da Lei n° 6.880, de 9 de dezembro de 1980 – Estatuto dos Militares (EM) –
e pelo art. 5° do Decreto n° 4.034, de 26 de novembro de 2001, que dispõe sobre
as promoções de praças da Marinha (RPPM).
O PCPM constitui-se em uma das publicações básicas do Sistema de
Planejamento de Pessoal (SPP) e consolida-se como documento normativo de
orientação profissional ao estabelecer diretrizes para a administração da carreira
de praças dos diversos Corpos e Quadros, fixar condições de acesso seletivo,
gradual e sucessivo e, ainda, assegurar fluxos de carreira regulares, equilibrados
e contínuos. As diretrizes do PCPM são expressas em termos de conceitos e
normas que decorrem de uma vasta e diversificada legislação.
As normas estabelecidas pelo PCPM aplicam-se às praças de carreira. Não
faz parte da abrangência do PCPM estabelecer prescrições sobre a situação das
praças que prestam o Serviço Militar Inicial (SMI) e das praças da Reserva de 2ª
Classe da Marinha (RM2), quando convocadas ou designadas para o Serviço
Ativo da Marinha (SAM) em conformidade com a Lei do Serviço Militar.
O PCPM está dividido em cinco capítulos e sete anexos. Os capítulos têm
os seguintes propósitos:

CAPÍTULO PROPÓSITO

Apresentar a organização hierárquica, a constituição dos Corpos


1
e Quadros e a escala de antiguidade das praças de carreira.

Estabelecer normas gerais sobre o preparo e o emprego de


2
praças.

Estabelecer normas gerais sobre o desenvolvimento da carreira


3
de praças, desde o ingresso até a exclusão do SAM.

Estabelecer os principais conceitos e normas para o


4
planejamento corrente das carreiras de praças da Marinha.

5 Estabelecer as disposições finais e transitórias.

Os anexos deste documento detalham os planos de carreira dos diversos


Quadros de praças da Marinha.

7
3 – LEGISLAÇÃO PERTINENTE
A seguinte legislação fundamenta este Plano:

DOC. EPÍGRAFE EM ENTA

1 Lei Complementar no 97, Dispõe sobre as normas gerais para a


de 9 de junho de 1999. organização, o preparo e o emprego das
Forças Armadas.

2 Lei no 6.880, de 9 de Estatuto dos Militares (EM).


dezembro de 1980.

3 Lei no 9.519, de 26 de Dispõe sobre a reestruturação dos Corpos


novembro de 1997. e Quadros de Oficiais e Praças da Marinha
(LRCQ).

4 Lei no 11.279, de 9 de Dispõe sobre o ensino na Marinha.


fevereiro de 2006.

5 Decreto no 4.034, 26 de Dispõe sobre as promoções de praças da


novembro de 2001. Marinha e dá outras providências (RPPM).

6 Decreto no 5.154, de 23 Regulamenta o § 2o do art. 36 e os arts. 39


de julho de 2004. a 41 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, e dá outras
providências. (Educação Profissional).

7 Portaria no 327, de 11 Dispõe sobre a constituição e a organização


de dezembro de 2007, dos Corpos e Quadros de praças e
do Comandante da estabelece as normas gerais para o ingresso
Marinha. de praças no Serviço Ativo da Marinha
(SAM), e dá outras providências.

4 – RECOMENDAÇÃO

O PCPM deve ser do conhecimento de todos os militares, especialmente


daqueles que possuem responsabilidades funcionais com respeito à administração
das carreiras das praças. Sem prejuízo do compromisso com a natureza normativa
deste Plano, em sua elaboração, optou-se por uma abordagem didática, de modo
que, além de proporcionar um amplo entendimento técnico das diversas carreiras,
despertasse, também, o interesse das praças pela sua leitura.

5 – SUBSTITUIÇÃO
Este Plano substitui o PCPM-6a revisão, aprovado pela Portaria no 184/MB,
de 28 de julho de 2005, do Comandante da Marinha.

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CAPÍTULO 1
ORGANIZAÇÃO

1.1 - PROPÓSITO

Este capítulo tem o propósito de apresentar a organização hierárquica, a


constituição dos Corpos e Quadros e as escalas de antiguidade das praças de
carreira da Marinha.

1.2 – ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA

1.2.1 – Ordenação Hierárquica

A ordenação hierárquica das praças se faz por círculos; dentro de um mesmo


círculo, por graduações e, dentro de uma mesma graduação, pela antiguidade na
graduação.

1.2.2 – Círculos Hierárquicos

Círculos Hierárquicos são âmbitos de convivência entre praças da mesma


categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em
ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.

1.2.3 – Graduação

Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido por autoridade


competente. O acesso às graduações iniciais de carreira é feito mediante nomeação
e, às graduações subseqüentes, é feito mediante promoção.

1.2.4 – Escalas Hierárquicas

Escalas Hierárquicas são seqüências de graus hierárquicos fixadas no EM


e na legislação específica sobre os Corpos e Quadros de oficiais e de praças da
Marinha.

1.2.5 – Círculos e Escalas Hierárquicas

Os círculos e as escalas hierárquicas das praças de carreira e das praças


especiais que estão em formação são apresentados na tabela seguinte.

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CÍRCULOS ESCALAS

Praças Graduadas

Suboficial (SO)

Primeiro- Sargento (1oSG)


Círculo de Suboficiais e Sargentos
Segundo- Sargento (2oSG)

Terceiro- Sargento (3oSG)

Cabo (CB)
Círculo de Cabos, Marinheiros e Soldados
Marinheiro (MN) e Soldado (SD)

Alunos de Escola ou Centro de


Freqüentam o Círculo dos SO e SG
Formação de Sargentos (AFSG)

Grumetes (GR)**
Freqüentam o Círculo dos CB, MN e SD
Aprendizes- Marinheiros (AM)

* As praças especiais a que se refere este Plano são os alunos que estão realizando
cursos de formação para o ingresso nos Corpos e Quadros de carreira de praças.
** O grau hierárquico de GR é previsto na legislação que trata da remuneração dos
militares.

1.3 – CONSTITUIÇÃO DOS CORPOS E QUADROS DE CARREIRA

1.3.1 – Organização das Praças

As praças de carreira são distribuídas por Corpos; dentro de um mesmo


Corpo, por Quadros e, dentro de um mesmo Quadro, pelas respectivas escalas
hierárquicas.

1.3.2 – Corpos

Corpos são conjuntos de praças do SAM que exercem atividades afins.

1.3.3 – Quadros

Quadros são subconjuntos dos Corpos, constituídos de praças de carreira,


ordenadas hierarquicamente em uma mesma seqüência de graduações. A
seqüência de graduações de cada Quadro define o perfil de carreira das praças
que o compõem.

1.3.4 – Corpos e Quadros de Carreira

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Os Corpos e Quadros de praças e as respectivas escalas hierárquicas são
compostos de acordo com a seguinte tabela:
TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DAS PRAÇAS

CORPOS QUADROS ESCALAS

Corpo de Quadro de Praças da Armada (QPA) de MN até SO


Praças da
Armada
(CPA) Quadro Especial de Praças da Armada (QEPA) de CB até 2oSG

Corpo de Quadro de Praças Fuzileiros Navais (QPFN) de SD até SO


Praças
Fuzileiros Quadro de Músicos (QMU) de 3oSG até SO
Navais
(CPFN) Quadro Especial de Fuzileiros Navais (QEFN) de CB até 2oSG

Quadro Auxiliar de Praças (QAP) de MN até SO


Corpo
Auxiliar de Quadro Auxiliar Técnico de Praças (QATP) de CB até SO
Praças Quadro Técnico de Praças (QTP) de 3oSG até SO
(CAP)
Quadro Especial Auxiliar de Praças (QEAP) de CB até 2oSG

1.4 – ESPECIALIDADES DAS PRAÇAS DO CPA


As praças do CPA ocupam cargos relativos ao preparo e à aplicação do
Poder Naval, tendo como principais atribuições o guarnecimento dos navios e/
ou aeronaves componentes do Poder Naval, para a execução de tarefas
necessárias à manutenção e operação de equipamentos e sistemas, à conservação
de compartimentos e para o atendimento de serviços gerais e específicos de
bordo. Além disto, as praças do CPA podem ser designadas para o exercício de
funções técnicas ou administrativas, de acordo com as necessidades da MB.
As praças do CPA são distribuídas pelas seguintes Especialidades:
DISTRIBUIÇÃO DAS PRAÇAS DO CPA POR ESPECIALIDADADES

Armamento (AM) Comunicações Interiores (CI) Máquinas (MA)

Arrumador (AR) Comunicações Navais (CN) Manobras e Reparos (MR)

Artífice de Mecânica (MC) Cozinheiro (CO) Mergulho (MG)

Artífice de Metalurgia (MT) Direção de Tiro (DT) Motores (MO)

Aviação (AV) Eletricidade (EL) Operador de Radar (OR)

Caldeiras (CA) Eletrônica (ET) Operador de Sonar (OS)

Carpintaria (CP) Hidrografia e Navegação (HN) Sinais (SI)

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1.5 – ESPECIALIDADES DAS PRAÇAS DO CPFN
As praças do CPFN ocupam cargos relativos ao preparo e à aplicação do
Poder Naval, em especial nas operações anfíbias. A principal atribuição das praças
do CPFN é guarnecer as unidades de fuzileiros navais e as aeronaves componentes
do Poder Naval e executar as tarefas necessárias à manutenção e operação dos
meios anfíbios. Além disto, essas praças poderão ser designadas para o exercício
de funções técnicas ou administrativas, de acordo com as necessidades da MB.
As praças do CPFN são distribuídas pelas seguintes Especialidades:

DISTRIBUIÇÃO DAS PRAÇAS DO CPFN POR ESPECIALIDADADES

Artilharia (AT) Escrita (ES)

Aviação (AV) Eletrônica (ET)

Comunicações Navais (CN) Infantaria (IF)

Corneta- Tambor (CT) Motores e Máquinas (MO)

Enfermagem (EF) Música (MU)

Engenharia (EG) -
1.6 – ESPECIALIDADES DAS PRAÇAS DO CAP
As praças do CAP ocupam cargos relativos às áreas de administração, de
informática, de saúde e de manutenção e reparo dos meios existentes, exercendo,
nas OM operativas ou nas OM prestadoras de serviços, os cargos previstos nas
Tabelas de Lotação (TL) para as suas especialidades.
As praças do CAP são distribuídas pelas seguintes Especialidades:
DISTRIBUIÇÃO DE PRAÇAS DO CAP POR ESPECIALIDADES

Administração (AD) Escrita (ES) Motores (MS)

Administração Hospitalar (AH) Estatística (AE) Nutrição e Dietética (ND)

Barbeiro (BA)* Estruturas Navais (EN) Paiol (PL)

Contabilidade (CL) Faroleiro (FR) Patologia Clínica (PC)

Desenho de Arquitetura (DA) Geodésia e Cartografia (GC) Processamento de Dados (PD)

Desenho Mecânico (DM) Gráfica (GR) Prótese Dentária (PT)

Edificações (ED) Higiene Dental (HD) Química (QI)

Educação Física (EP) Marcenaria (NA) Radiologia Médica (RM)

Eletrônica (EO) Mecânica (MI) Reabilitação (RB)

Eletrotécnica (TE) Metalurgia (ML) Secretariado (SC)

Enfermagem (EF) Meteorologia (ME) Telecomunicações (TC)


* Os CB-BA após o C-Ap usarão a sigla de AD.

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1.7 – SUBESPECIALIDADES DAS PRAÇAS

O quadro abaixo apresenta as subespecialidades possíveis para as seguintes


especialidades:

DISTRIBUIÇÃO DE PRAÇAS ESPECIALISTAS POR


SUBESPECIALIDADES

ESPECIALIDADES SUBESPECIALIDADES

AM, AR, CI, CN, CO, DT, EF,


EL, ES, ET, MA, MO, MR, OR, Submarino (SB)
O S e PL

Armamento de Aviação (VA)

Aviônica (VN)

Controle Aéreo (CV)

Estrutura e Metalurgia de Aviação (SV)

Hidráulica de Aviação (HV)


AV
Manobra e Equipagem de Aviação (RV)

Manobras e Equipamentos de Apoio de


Aviação (EV)

Motores de Aviação (MV)

Operação de Sensores de Aviação (VS)

1.8 – ESCALA DE ANTIGUIDADE

1.8.1 – Definição

A escala de antiguidade é a ordenação das praças das diversas graduações,


Corpos e Quadros em ordem decrescente de antiguidade.

1.8.2 – Antiguidade Inicial

A ordem hierárquica de colocação das praças nas graduações iniciais dos


diversos Corpos e Quadros resulta da ordem de classificação em curso de
formação.

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1.8.3 – Escalas Numéricas

As escalas numéricas são constituídas pelas praças da escala de antiguidade


que ocupam vagas no efetivo distribuído para cada graduação, Corpo ou Quadro.
As praças são numeradas na escala até o limite do efetivo distribuído anualmente
pelo CM. Em cada graduação, a praça numerada mais antiga é o número um da
escala.

1.8.4 – Antiguidade na Graduação

A antiguidade em cada graduação é contada a partir da data fixada no ato


da respectiva nomeação ou promoção, ressalvados os casos de desconto de
tempo não computável, de acordo com o EM.

Quando houver empate, a antiguidade será estabelecida:

a) entre praças do mesmo Corpo ou Quadro, pela posição nas respectivas


escalas numéricas;

b) nos demais casos, pela antiguidade na graduação anterior;

c) se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, às


graduações anteriores, até a data da nomeação;

d) se a igualdade persistir na data de nomeação, será mais antiga a praça


que obteve melhor classificação no curso de formação; e

e) no caso de mesma classificação no curso de formação, recorre-se à data


de nascimento para definir a precedência, sendo a praça de maior idade
considerada a mais antiga.

1.8.5 – Situações das Praças nas Escalas de Antiguidade

As praças estão em uma das seguintes situações nas escalas de antiguidade


do Corpo ou Quadro a que pertencem:

a) situação normal, quando constante da escala numérica; ou


b) situações especiais.

1.8.6 – Situações Especiais

As situações especiais são definidas no EM de acordo o estabelecido na


tabela seguinte.

14
DEFINIÇÕES DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS

SITUAÇÃO ABREV. DEFINIÇÃO

· Situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar


vaga na escala de antiguidade de seu Corpo ou
Agregado AG Quadro, nela permanecendo sem número.
· Neste caso, a abreviatura AG é registrada no lugar
do número que competiria ao militar.

· Excedente é a situação transitória a que,


automaticamente, passa o militar que:
- tendo cessado o motivo que determinou sua
agregação, reverta ao respectivo Corpo ou Quadro,
estando qualquer destes com seu efetivo completo;
- tendo cessado o motivo que determinou sua reforma
por incapacidade definitiva, retorne ao respectivo
Corpo ou Quadro, estando qualquer destes com seu
efetivo completo;
- aguarda a colocação a que faz jus na escala
Excedente EX hierárquica, após haver sido transferido de Corpo ou
Quadro, estando os mesmos com seu efetivo
completo;
- é promovido por bravura, sem haver vaga;
- é promovido indevidamente; e
- sendo o mais moderno da respectiva escala
hierárquica, ultrapasse o efetivo de seu Corpo ou
Quadro, em virtude de promoção de outro militar em
ressarcimento de preterição.
· Neste caso, a abreviatura EX é registrada no lugar
do número que competiria ao militar.

1.8.7 – Publicação das Escalas de Antiguidade


As escalas de antiguidade são divulgadas periodicamente nas edições
eletrônicas do Boletim de Praças dos Corpos e Quadros da Marinha (BPCQM) e do
Boletim das Praças dos Quadros do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais (BPFN).

1.9 – MENÇÃO PESSOAL DA PRAÇA


As praças serão mencionadas em documentos oficiais pelas siglas de seus
graus hierárquicos, da Especialidade e, quando for o caso, da Subespecialidade,
seguidas pelo Número de Identificação Pessoal (NIP) e NOME, apresentados em
caixa alta.

15
Exemplos:

GRAD. ESPC SUBESPC NIP NOM E

SO MO SB - 88.8888.88- ANTÔNIO CARLOS

3 oS G ES - - 99.9999.99 - JOÃO LUÍS

SO AV CV - 55.5555.55 - PEDRO LIMA

3oSG- FN MO - - 77.7777.77 - JOSÉ LUIS

16
CAPÍTULO 2
PREPARO E EMPREGO DAS PRAÇAS

2.1 – PROPÓSITO

Este capítulo tem o propósito de estabelecer normas gerais sobre o preparo


e o emprego das praças de carreira.

2.2 – FORMAÇÃO DAS PRAÇAS

2.2.1 – Interesse Profissional

A todas as praças é exigível o interesse profissional, entendido como o


contínuo aprimoramento dos conhecimentos sobre assuntos relacionados direta
e indiretamente com as respectivas qualificações, de forma a manterem-se
atualizadas com a evolução tecnológica dos equipamentos, sistemas e técnicas
operacionais.
O interesse profissional concretiza-se não apenas com as conquistas de
qualificações técnicas mais aprimoradas e conhecimentos atualizados, mas,
também, disponibilizando permanentemente suas capacitações profissionais em
benefício do serviço naval.

2.2.2 – Perfil de Formação

O perfil de formação das praças é de natureza operacional e fundamenta-se


na especialização técnica. Nas graduações mais elevadas, há a exigência da
capacidade de controle e supervisão de atividades operacionais, onde ganha
relevo a gestão de pessoal e a liderança.
O aprimoramento da qualificação técnica das praças é obtido por cursos de
carreira e, complementarmente, por uma série de cursos que compõem o conjunto
das necessidades operacionais e de serviços gerais e especializados da Marinha.
A formação marinheira faz parte do perfil profissional das praças e se
caracteriza pelo desenvolvimento do pendor para as lides do mar e pela convicção
de que sem a intimidade com o ambiente marítimo, especialmente o naval, a praça
não conseguirá guarnecer com eficiência e eficácia os sistemas operativos
disponíveis nos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais.

2.2.3 – Obtenção da Especialidade Militar

A especialidade militar é obtida e aferida por meio de cursos e estágios.


Esta especialidade obedece a um processo de ensino contínuo e progressivo,
constantemente atualizado e aprimorado, estendendo-se por meio de sucessivas
fases de estudos e práticas.

17
2.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS

Os cursos de praças são classificados em cursos de formação, de carreira e


complementares, de acordo com a seguinte tabela:

CLASSIFICAÇÃO DOS CURSOS

Curso de Formação de Marinheiros (C- FMN)

Cursos de Curso de Formação de Soldados (C- FSD)


Formação Curso de Formação de Cabos (C- FCB)

Curso de Formação de Sargentos (C- FSG)

Cursos de Especialização (C- Espc)

Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento


Cursos de (C- Esp- HabSG)
Carreira Cursos de Aperfeiçoamento (C- Ap)

Curso Especial de Habilitação para Promoção a Suboficial


(C- Esp- HabSO)

Cursos de Subespecialização (C- Subespc)

Cursos de Qualificação Técnica Especial (C- QTE)


Cursos
Cursos Especiais (C- Esp), exceto os de carreira
Complementares
Cursos Expeditos (C- Exp)

Cursos Extraordinários (C- Ext)

2.4 – CURSOS DE FORMAÇÃO

Os Cursos de Formação de praças são destinados à formação militar-naval


básica e ao preparo de militares para o exercício das funções peculiares às
graduações iniciais da carreira dos diversos Quadros.

2.5 – CURSO DE FORMAÇÃO DE MARINHEIROS (C-FMN)

2.5.1 – Destinação do C-FMN

O C-FMN é destinado ao preparo da praça para o ingresso na carreira do


QPA e do QAP.

18
2.5.2 – Condição para Matrícula no C-FMN
A condição para o candidato matricular-se no C-FMN é ter sido aprovado
no concurso público de admissão e estar classificado dentro das vagas fixadas
em edital.

2.5.3 – Grau Hierárquico do Aluno do Curso


O C-FMN é realizado normalmente por praças especiais que, no início do
curso, possuem o grau hierárquico de Aprendiz-Marinheiro (AM), sendo
declarados, ainda durante o curso, praças especiais no grau hierárquico de Grumete.

2.6 – CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS (C-FSD)

2.6.1 – Destinação do C-FSD


O C-FSD é destinado ao preparo da praça para o ingresso na carreira do QPFN.

2.6.2 – Condição para Matrícula no C-FSD

A condição para o candidato matricular-se no C-FSD é ter sido aprovado


no concurso público de admissão e estar classificado dentro das vagas fixadas
em edital.

2.6.3 – Grau Hierárquico do Aluno do Curso

O C-FSD é realizado normalmente por RC-FN. O curso pode ser realizado


por praça da graduação de SD, caso o candidato já esteja incorporado na
graduação de SD ou de MN.

2.7 – CURSO DE FORMAÇÃO DE CABOS (C-FCB)


2.7.1 – Destinação do C-FCB

O C-FCB é destinado ao preparo da praça para o ingresso na carreira do QATP.

2.7.2 – Condição para Matrícula no C-FCB

A condição para o candidato matricular-se no C-FCB é ter sido aprovado


no concurso público de admissão e estar classificado dentro das vagas fixadas
em edital.

2.7.3 – Grau Hierárquico do Aluno do Curso

O C-FCB é realizado normalmente por praças especiais do grau hierárquico


de Grumete. O curso pode ser realizado por praça das graduações de MN, SD ou
CB, caso o candidato já tenha uma graduação ou já esteja incorporado.

19
2.8 – CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS (C-FSG)
2.8.1 – Destinação do C-FSG
O C-FSG é destinado ao preparo da praça para o ingresso no QTP ou no
QMU, cuja graduação inicial é 3°SG..

2.8.2 – Condição para Matrícula no C-FSG

A condição para o candidato matricular-se no C-FSG é ter sido aprovado


no concurso público de admissão e estar classificado dentro das vagas fixadas
em edital.

2.8.3 – Grau Hierárquico do Aluno do Curso

O C-FSG é realizado normalmente por praças especiais que tenham sido


incorporadas como AFSG. O curso pode ser realizado por praça das graduações
de MN, SD, CB ou 3°SG, caso o candidato já tenha uma graduação ou já esteja
incorporado.

2.9 – CURSOS DE CARREIRA

2.9.1 – Definição

Os cursos de carreira são estruturados e aplicados para propiciarem a


obtenção progressiva da qualificação requerida ao exercício dos cargos previstos
nas TL. A aprovação nesses cursos é um dos requisitos que permite o acesso às
graduações superiores.

2.9.2 – Normas Gerais sobre os Cursos de Carreira

São estabelecidas as seguintes normas gerais para os cursos de carreira:


a) a indicação e a designação das praças para os diversos cursos de carreira
visam a atender aos interesses da Marinha;
b)determinados cursos de carreira possuem processo seletivo próprio, que
selecionam as praças em condições de realizá-los;
c) a matrícula nos cursos de carreira só pode ser efetivada se a praça tiver
alcançado os índices requeridos de condicionamento físico, conforme normas
específicas;
d)a aprovação nos cursos de carreira deve ser alcançada em uma única
oportunidade, excetuando-se os seguintes casos:
I - para o C-Esp-HabSG e o C-Ap será concedida uma nova oportunidade
na ocorência de reprovação no curso. A praça reprovada poderá requerer ao
DPMM/CPesFN, no ano subseqüente ao da reprovação, nova oportunidade de
matrícula no referido curso. A realização do curso será condicionada a uma
avaliação pela CPP e à disponibilização de vaga; e

20
II - inadaptação da praça às atividades dos C-Espc de Aviação (AV) e
Mergulho (MG), quando poderá ser concedida à praça inabilitada nova matrícula
em C-Espc.
e) o controle administrativo dos cursos de carreira, principalmente no que
se refere ao cancelamento e ao trancamento de matrícula, é estabelecido em
normas específicas;
f) o trancamento de matrícula, efetuada a pedido ou ex officio, pode ocorrer
uma única vez, não sendo considerado reprovação; e
g)o trancamento de matrícula é válido por, no máximo, dois anos. Após
haver cessado o motivo da interrupção, a praça será matriculada na próxima
turma.

2.10 – CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO (C-Espc)

2.10.1 – Destinação dos C-Espc

Os C-Espc são destinados a habilitar as praças para o cumprimento de


tarefas profissionais que exijam o domínio de conhecimentos e técnicas
específicas.

2.10.2 – Aquisição da Especialização

A especialização pode ser adquirida por meio de:

a) C-Espc, ministrados pela Marinha;


b) Cursos Profissionais Técnicos de Nível Médio (C-EPT), ministrados em
instituições de ensino extra-Marinha; ou
c) Cursos da Educação Profissional de Formação Inicial e Continuada de
Trabalhadores (C-FIC), ministrados em instituições de ensino extra-Marinha, de
acordo com as normas previstas na Lei n° 9.394, de 20DEZ1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional.

2.10.3 – Seleção para os Cursos de Especialização

A seleção dos MN para os C-Espc é realizada durante o 3° ou 4° ano da


graduação e, do 3° ao 6° ano de efetivo serviço, para os SD-FN, dentre aqueles,
com parecer favorável das CPP, que preencham os requisitos para inscrição e
matrícula nos cursos estabelecidos neste plano.
O direcionamento dos MN e SD-FN para realização dos C-Espc tem como base:
a) o interesse do serviço;
b) o desempenho na carreira;
c) as aptidões;
d) as prioridades apresentadas pelas praças nos Questionários de Opções
de Especialidades (QOE);
e) o resultado da prova de conhecimentos profissionais para o QPFN; e

21
f) as vagas estabelecidas pela DPMM e pelo CPesFN, devidamente
ratificadas quando da promulgação do Plano Corrente.
Para os C-Espc que prevêem uma subespecialização, os SD-FN deverão ser
selecionados do 3° até o 5° ano de efetivo serviço, de modo que o curso de
subespecialização seja realizado em tempo hábil que permita aos militares
participarem do processo seletivo ao C-Esp-HabSG.
2.10.4 – Questionários de Opções de Especialidades
Para subsidiar o processo de seleção para matrícula nos C-Espc, os MN
deverão preencher os QOE no início do 3° ano da graduação e os SD-FN, do 3°
ao 6° ano da graduação.
2.10.5 – Realização dos Cursos de Especialização
Os MN selecionados realizam os C-Espc durante o 4° ou 5° ano da graduação
e os SD-FN, do 4° ao 7° ano de efetivo serviço, exceto aqueles SD-FN cuja
especialidade requeira subespecialização.
2.10.6 – Praças Especializadas
São consideradas especializadas as praças que:
a) tenham concluído, com aproveitamento, os respectivos C-Espc, a contar
da data de conclusão desses cursos;
b) tenham seus C-EPT ou C-FIC, de interesse da Administração Naval,
oficialmente reconhecidos pela MB; ou
c) tenham ingressado na carreira como CB, mediante o atendimento do
requisito de conclusão de curso de educação profissional a que se refere a alínea
b do inciso 2.10.2, a contar da data do ato de nomeação.

2.11 – CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A


SARGENTO
(C-Esp-HabSG)
2.11.1 – Destinação do C-Esp-HabSG
O C-Esp-HabSG é destinado ao revigoramento da formação militar-naval
dos Cabos, de modo a prepará-los para o exercício das futuras funções, com
relevo à da liderança.
A conclusão deste curso é requisito para matrícula nos C-Ap.
2.11.2 – Processo Seletivo para o C-Esp-HabSG
É realizado, anualmente, para todos os CB que estejam incluídos nas faixas
fixadas no Plano Corrente.
2.11.3 – Fases do Processo Seletivo
O processo seletivo para o C-Esp-HabSG é constituído das seguintes fases:
a) inscrição;

22
b) avaliação e quantificação do perfil de carreira;
c) parecer favorável da Comissão de Promoções de Praças (CPP);
d) prova única objetiva de conhecimentos militares-navais; e
e) prova de expressão escrita (para praças do CFN).

As fases previstas nas alíneas b a d são eliminatórias. Assim, é imprescindível


que o inscrito alcance sucesso ou os índices mínimos previstos em normas
específicas, estabelecidas pelo DGPM e CGCFN.

2.11.4 – Dispensa de Provas

Estarão dispensados das provas de conhecimentos militares-navais os CB


que, além de satisfazerem às condições fixadas para matrícula, tenham concluído
o C-Espc ou C-FCB com média global igual ou superior a nove e obtido a
seguinte classificação:

a) primeiro colocado em turma de até vinte alunos;


b) primeiro e segundo colocados em turma de 21 a trinta alunos; e
c) primeiro, segundo e terceiro colocados em turma superior a trinta alunos.

2.11.5 – Parâmetros para Análise do Perfil de Carreira

Na composição da avaliação e quantificação do perfil de carreira, devem


ser considerados os seguintes parâmetros:
a) tempo de embarque ou tropa (CPA e CPFN, exceto CT e MU);
b) dias de mar ou de manobra e exercício (CPA e CPFN, exceto CT e MU);
c) tempo de efetivo exercício em função técnica (CPFN – CT e MU, CAP e
praças com C-QTE);
d) comportamento (CPA, CPFN e CAP);
e) aptidão média para a carreira (CPA, CPFN e CAP);
f) desempenho no Teste de Aptidão Física (TAF) (CPA, CPFN e CAP);
g) pendor para acesso à graduação superior (CPA, CPFN e CAP); e
h) desempenho em estágio de tiro (CPFN).

2.11.6 – Limite de Tempo para Aprovação no Processo Seletivo

Os CB poderão participar dos processos seletivos ao C-Esp-HabSG após a


conclusão do Estágio Inicial (EI) ou Estágio de Aplicação (EA), com avaliação
final satisfatória, e antes do 9° ano de efetivo serviço.
Excepcionalmente, para os CB do CPFN que cursarem o C-Espc no 7° ano
de efetivo serviço, será permitido participar do processo seletivo ao C-Esp-HabSG
antes de completarem nove anos e seis meses de efetivo serviço.
Os CB que não forem aprovados nos processos seletivos ao C-Esp-HabSG,
caso sejam voluntários e seja do interesse da Administração Naval, poderão
requerer sua permanência no SAM e adquirir estabilidade, concedida pelo DPMM

23
ou CPesFN, conforme o caso, desde que possuam os requisitos para engajar e
reengajar conforme previsto no inciso 3.5.7. Caso não possuam tais requisitos
ou não haja interesse do serviço, serão licenciados do SAM ex officio até o final
do 9° ano de efetivo serviço.
O processo seletivo será estabelecido por normas do DGPM e do CGCFN.

2.11.7 – Condições para Matrícula no C-Esp-HabSG


Para serem matriculados no C-Esp-HabSG, os CB devem preencher os
seguintes requisitos:
a) aprovação no processo seletivo;
b) atender aos requisitos previstos em normas específicas;
c) avaliação final satisfatória no EA referente ao C-Espc ou no EA do C-
Subespc, para os CB do QPA, QPFN e QAP que cursaram subespecialização;
d) aprovação no EI referente ao C-FCB, para os CB do QATP; e
e) ter concluído o ensino médio.
Os CB que ainda não registraram em seus assentamentos a conclusão do
ensino médio deverão apresentar o certificado de conclusão até a data da
matrícula, na forma estabelecida em normas específicas.

2.11.8 – Realização do Curso


Os CB aprovados no processo seletivo realizam o C-Esp-HabSG:
a) a partir do 5° ano da graduação de CB, se praças do QPA, QAP e QATP; e
b) a partir do 6° ano da graduação de CB, se praças do QPFN.

2.12 – CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO (C-Ap)

2.12.1 – Destinação dos C-Ap


Os C-Ap são destinados à atualização e ampliação de conhecimentos
necessários ao desempenho de cargos e ao exercício de funções próprias das
graduações do círculo de SO e SG.

2.12.2 – Matrícula nos C-Ap


As praças que concluírem o C-Esp-HabSG são matriculadas nos C-Ap, de
acordo com os números de vagas fixados anualmente no Plano Corrente, por
especialidades e subespecialidades.

2.12.3 – Praças Dispensadas dos C-Ap

Ficam dispensadas de realizar os C-Ap:


a) as praças que ingressaram na carreira com o C-EPT; e
b) as praças especializadas com C-FIC, que comprovarem ter concluído, até
a data de realização do C-Ap, o C-EPT nas mesmas qualificações pelas quais
ingressaram na carreira.

24
2.12.4 – Realização dos C-Ap
As praças realizam os C-Ap correspondentes às suas especialidades,
observadas as seguintes exceções:
a) as praças subespecializadas realizam o C-Ap com ênfase nas áreas de
conhecimento das respectivas subespecialidades exceto as praças
subespecializadas em Submarino, que farão o C-Ap em suas especialidades;
b) as praças especializadas em BA realizam o C-Ap em AD; e
c) as praças que ingressam nos Quadros do CAP, mediante processo seletivo
em que lhes for exigido como requisito à conclusão do C-FIC, nas especialidades
de EO, GR, MI, ML, MS, NA, QI e TE, realizam o C-Ap de acordo com as suas
especialidades.

2.12.5 – Praças Aperfeiçoadas

São consideradas aperfeiçoadas as praças que tenham:

a) concluído, com aproveitamento, os respectivos C-Ap;


b) ingressado no QATP mediante concurso público em que tenha sido
exigido como requisito a conclusão do C-EPT, a contar da data de conclusão do
C-Esp-HabSG; e
c) se especializado no C-FIC e apresentado à DPMM, via DEnsM, antes da
matrícula no C-Ap, diploma de conclusão do C-EPT, realizado em organizações
extra-MB, em área profissional na qual ingressaram no QATP, a contar da data de
conclusão do C-Esp-HabSG.

2.13 – CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A


SUBOFICIAL (C-Esp-HabSO)

2.13.1 – Destinação do C-Esp-HabSO

O C-Esp-HabSO é destinado ao revigoramento da formação militar-naval


dos 1°SG, de modo a prepará-los para o exercício de liderança em funções futuras.
A conclusão deste curso é requisito para a promoção a SO.

2.13.2 – Modalidade de Ensino do C-Esp-HabSO

O C-Esp-HabSO pode ser desenvolvido e aplicado na modalidade de ensino


a distância, com prazo máximo de duração fixado de acordo com as Normas para
os Cursos e Estágios do Sistema de Ensino Naval estabelecidas pela DGPM.
Para tal, cabe ao Centro de Instrução supervisionar a execução do curso, devendo
estabelecer as instruções complementares necessárias.
Nos casos de praças do CPFN, cabe ao CPesFN estabelecer as instruções
para realização do curso, observando, no que couber, as normas estabelecidas
pelo CGCFN.

25
2.13.3 – Inscrição no C-Esp-HabSO
Os 1°SG são selecionados e inscritos no curso, automaticamente, pela
DPMM ou CPesFN, de acordo com as vagas estabelecidas no Plano Corrente,
desde que preencham os requisitos estabelecidos para matrícula.
2.13.4 – Matrícula no C-Esp-HabSO
Os inscritos são matriculados no C-Esp-HabSO, em ordem de antigüidade,
mediante Ordem de Serviço do Centro de Instrução que administra o curso.

2.14 – CURSOS COMPLEMENTARES


Cursos complementares são os destinados ao preparo das praças para o
exercício de determinadas atividades que requerem conhecimentos técnico-
profissionais não abordados ou adquiridos de forma superficial nos cursos de
carreira. São considerados como cursos complementares:
a) de Subespecialização (C-Subespc);
b) de Qualificação Técnica Especial (C-QTE);
c) Especiais (C-Esp), exceto os Cursos Especiais de Habilitação para
Promoção;
d) Expeditos (C-Exp); e
e) Extraordinários (C-Ext).

2.15 – CURSOS DE SUBESPECIALIZAÇÃO (C-Subespc)


2.15.1 – Destinação dos C-Subespc
Os C-Subespc são destinados ao preparo das praças especialmente
selecionadas para o exercício de atividades especiais nas áreas de aviação naval
e de submarinos.

2.15.2 – Indicação da Praça para os C-Subespc


Durante a realização do C-Espc, os MN e os SD-FN podem ser indicados
para realizar um dos C-Subespc estabelecidos para os seus Corpos, mediante
processo seletivo, que tem como base:

a) o interesse do serviço;
b) as aptidões;
c) as prioridades apresentadas pelas praças nos Questionários de Opções
de Subespecialidades (QOS); e
d) os exames complementares específicos para cada C-Subespc.

2.15.3 – Realização dos Cursos de Subespc

As praças podem realizar os C-Subespc, normalmente, em seqüência aos


C-Espc. Neste caso, após o C-Subespc, realizam o EA referente aos dois cursos

26
realizados. Em caso de não aprovação no C-Subespc, as praças realizam o EA
referente ao C-Espc concluído, podendo, posteriormente, requerer ao DPMM ou
ao CPesFN, conforme o caso, inscrição no processo seletivo para a realização do
mesmo ou de outro C-Subespc.
2.15.4 – Subespecialidade de Submarinos (SB)
Podem realizar o C-Subespc de SB, na forma estabelecida no inciso anterior,
os MN do CPA indicados para os C-Espc de AM, AR, CI, CN, CO, DT, EL, ET, MA,
MO, MR, OR e OS; e os MN do CAP indicados para os C-Espc de EF, ES e PL.
Os 3°SG e CB, voluntários, do sexo masculino, das especialidades acima
mencionadas, também podem realizar o C-Subespc de SB.
2.15.5 – Subespecialidades de Aviação (AV)
As praças do CPA, da especialidade de AV, realizam um dos seguintes C-
Subespc: CV, EV, HV, MV, RV, SV, VA, VN ou VS.
As praças do CPFN, da especialidade de AV, realizam um dos seguintes C-
Subespc: MV, RV, SV ou VN.

2.15.6 – Praças Subespecializadas

As praças são consideradas subespecializadas após concluírem, com


aproveitamento, o C-Subespc e receberem avaliação final satisfatória no EA.

2.16 – CURSOS DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECIAL (C-QTE)

2.16.1 – Destinação dos C-QTE

Os C-QTE são destinados à qualificação dos 3°SG e 2°SG para o exercício


de funções técnicas especiais, objetivando o seu emprego em atividades de
manutenção e reparo de alto escalão e em atividades de ensino.

2.16.2 – Criação dos C-QTE

Os C-QTE são criados e organizados por ato do DGPM ou do CGCFN,


depois de ouvidas a DEnsM e a DPMM ou o CPesFN.

2.16.3 – Realização dos C-QTE

Os C-QTE podem ser realizados na MB ou em organizações civis ou


militares, nacionais ou estrangeiras, extra-MB.
As praças do CPA e do CAP, das especialidades de interesse da
Administração Naval, podem realizar o C-QTE a partir da graduação de 3°SG, até
o último ano da graduação de 2°SG e, as do CPFN, a partir da data da conclusão
do EA do C-Ap, até o último ano da graduação de 2°SG.
Ao término do curso, realizam o EA correspondente ao curso.

27
2.17 – CURSOS ESPECIAIS (C-Esp)

2.17.1 – Destinação dos C-Esp

Os C-Esp são de natureza permanente, regulados por instruções específicas,


e destinados à preparação do pessoal para serviços que exijam qualificação
especial não conferida pelos C-Espc, C-Subespc e C-Ap.

2.17.2 – Realização dos C-Esp

Os C-Esp podem ser realizados em organizações da MB ou extra-MB.

2.17.3 – Criação dos C-Esp

Os cursos especiais são criados e organizados por ato do DGPM ou do


CGCFN, mediante proposta encaminhada à DEnsM, via DPMM ou CPesFN,
pelos órgãos diretamente subordinados aos Órgãos de Direção Setorial e ao
Estado-Maior da Armada.

2.18 – CURSOS EXPEDITOS (C-Exp)

Os C-Exp, normalmente de curta duração, visam ao atendimento da


necessidade eventual e transitória de preparação de pessoal para áreas de interesse
específico da MB, gerada pela constante evolução e aprimoramento de técnicas
e equipamentos. Os C-Exp suplementam a qualificação técnico-profissional das
praças, conforme a necessidade ocasional do serviço naval.

2.19 – CURSOS EXTRAORDINÁRIOS (C-Ext)

Os C-Ext são cursos de natureza transitória destinados ao aprimoramento


técnico do pessoal, visando a preencher, na época considerada, lacunas deixadas
pelos demais cursos previstos.

2.20 – EQUIVALÊNCIA DE CURSOS

Os C-Esp e os C-Ext, realizados no estrangeiro, podem ser considerados


equivalentes aos cursos de carreira, por decisão do DGPM ou do CGCFN,
mediante proposta do DPMM ou CPesFN, assessorados pela DEnsM.

2.21 – VAGAS PARA OS CURSOS

O número de vagas disponíveis para os diversos cursos do Sistema de


Ensino Naval é distribuído pelos Corpos, Quadros, especialidades e
subespecialidades, de modo a atender às necessidades do serviço e à qualificação
das praças de carreira.

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2.22 – MATRÍCULA
2.22.1 – Matrícula
Matrícula é o ato de admissão da praça no curso ou no estágio, de acordo
com as condições estipuladas neste Plano, nos Regulamentos, Normas e
Regimentos Internos dos estabelecimentos de ensino e demais dispositivos legais
pertinentes.
2.22.2 – Requisitos Básicos para Inscrição em Processo Seletivo e Matrícula
A praça deve satisfazer aos seguintes requisitos básicos, por ocasião da
inscrição em processo seletivo ou da matrícula em cursos e Estágio de Habilitação
a Sargento (Est-HabSG), exceto C-Exp:
a) ter sido selecionada para o curso ou estágio;
b) estar apta em inspeção de saúde;
c) ter sido aprovada no último TAF anual, imediatamente anterior ao curso
ou estágio a ser realizado;
d) não estar definitivamente impedida de acesso, de acordo com o
estabelecido no RPPM;
e) ter nota de Aptidão Média para a Carreira (AMC) igual ou superior a três (3);
f) ter comportamento igual ou superior a setenta (70) pontos; e
g) ter parecer favorável da CPP, para os C-Espc, C-Esp-HabSG e Est-HabSG.
2.22.3 – Requisitos Específicos para Matrícula
Além dos requisitos básicos, as normas que disciplinam o processo seletivo
e o funcionamento dos cursos podem estabelecer requisitos específicos, conforme
a natureza de cada curso, a serem satisfeitos pelas praças por ocasião da matrícula,
observada a competência normativa da DEnsM.

2.23 – ESTÁGIOS
2.23.1 – Finalidades dos Estágios

As praças recém-cursadas cumprem Estágios com as seguintes finalidades:


a) complementação prática dos C-FMN, C-FSD, C-FCB, C-Espc, C-Subespc,
C-Esp-HabSG, C-Ap, C-QTE e C-Esp, podendo ser diferenciada de acordo com a
OM em que o estagiário estiver servindo;
b) avaliação de desempenho e adaptação à carreira naval; e
c) verificação do processo ensino-aprendizagem.

2.23.2 – Classificação dos Estágios

Os estágios são classificados em:


a) Estágio Inicial (EI);
b) Estágio de Aplicação (EA); e
c) Estágio de Habilitação a Sargento (Est-HabSG)

29
2.23.3 – Destinação do EI
O EI destina-se à avaliação do desempenho das praças ao longo do primeiro
ano de serviço, com o propósito de manter no SAM apenas aquelas praças
perfeitamente adaptadas à carreira naval. A conclusão do EI com avaliação final
satisfatória é requisito para a concessão do engajamento.
2.23.4 – Realização do EI
O EI é realizado pelos MN, SD-FN, CB e 3°SG (exceto CB e 3° SG do CPFN),
logo após a sua nomeação, observadas as seguintes normas:
a) o EI tem a duração de até um ano;
b) as praças do CPA e CAP realizam o EI nas OM onde estiverem servindo; e
c) as praças do CPFN realizam o EI nas OM da Força de Fuzileiros da
Esquadra (FFE), nos Grupamentos de Fuzileiros Navais (GptFN), no Batalhão de
Operações Ribeirinhas (BtlOpRib) e na Companhia de Polícia do Batalhão Naval
(CiaPolBtlNav).
2.23.5 – Destinação do EA
O EA destina-se à avaliação do desempenho das praças:
a) após a conclusão dos C-Espc, C-Subespc, C-Ap, C-Esp-HabSG (para as
praças dispensadas do C-Ap), C-QTE, C-Ext e do C-Esp; e
b) dos MN que forem considerados especializados, por possuírem C-EPT
ou C-FIC, ministrados em instituições de ensino extra-Marinha, no exercício das
atividades relativas à habilitação profissional obtida.
2.23.6 – Normas para Realização dos EA
Na realização dos EA, as seguintes normas devem ser observadas:
a) o EA tem a duração de até um ano;
b) o EA é realizado em OM que possua na sua TL cargos ou funções
correspondentes à qualificação exigida e à graduação igual ou superior à do
estagiário; e
c) o EA pode se referir a mais de um curso, caso eles tenham sido realizados
em seqüência.

2.23.7 – Destinação do Est-HabSG


O Est-HabSG se destina a preparar os CB dos Quadros Especiais para a
promoção a 3°SG.

2.23.8 – Realização do Est-HabSG

Os CB do QEPA, QEFN e do QEAP são selecionados para o Est-HabSG no


17° ano da graduação e realizam o estágio a partir do 18° ano da graduação.
A conclusão do Est-HabSG é um dos requisitos exigidos para a promoção
à graduação de 3°SG.

30
2.24 – QUADRO SINÓTICO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

Os cursos de carreira, os estágios, os requisitos exigidos e os elementos de planejamento são detalhados no quadro a seguir:

DETALHAM ENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

CURSO OU ESTÁGIO REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO ELEMENTOS DE PLANEJAMENTO

- Aprovação e classificação em Concurso


Cursos de Formação - As vagas são fixadas em Plano Corrente
Público.

- Todas as praças ao concluírem Curso de Formação


EI Conclusão do Curso de Formação
fazem o EI, exceto C- FSG, para ingresso no QMU.

31
- A distribuição de vagas por especialidades é fixada
- Avaliação Final Satisfatória no EI;
anualmente em Plano Corrente.
- parecer favorável da CPP; e
- A seleção dos MN para os C- Espc é realizada durante
- ter os requisitos previstos para a matrícula.
o 3° ou 4° ano da graduação e do 3° ao 6° ano de
- O EA pode se referir a mais de um curso,
C- Espc efetivo serviço para os SD- FN.
caso eles tenham sido realizados em
- Os MN realizam o C- Espc no 4° ou 5° ano da
seqüência.
graduação e os SD- FN do 4° ao 7° ano de efetivo
serviço.
- O EA deve ser realizado após a conclusão
- A aprovação no C- Espc é requisito para a promoção da
dos respectivos cursos.
praça à graduação de CB.
DETALHAM ENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

CURSO OU ESTÁGIO REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO ELEMENTOS DE PLANEJAMENTO

- O EA pode se referir a mais de um curso, caso eles


EA dos C- Espc - Conclusão de C- Espc.
tenham sido realizados em seqüência.

EA do C- EPT - Na forma estabelecida na alínea b do - O EA deve ser realizado após o MN ter sido
e do C- FIC inciso 2.23.5. considerado especializado e transferido para o CAP.

- As praças especializadas em AV realizam os C- Subespc


- Conclusão do C- Espc de AV. de acordo com os números de vagas fixadas em Plano

32
C- Subespc Corrente.

- Conclusão dos C- Espc das Especialidades - CB e 3°SG voluntários podem realizar o C- Subespc de
constantes das TL de submarinos. SB.

- O EA deve ser realizado após a conclusão dos


respectivos cursos.
EA dos C- Subespc - Conclusão do C- Subespc.
- Se o C- Subespc foi realizado após o C- Espc, o EA
será referente aos dois cursos.
DETALHAM ENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

CURSO OU ESTÁGIO REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO ELEMENTOS DE PLANEJAMENTO

- Os CB poderão participar dos processos seletivos para


o C- Esp- HabSG a partir da data de promoção a CB e da
aprovação no EA, EI ou C- Subespc, antes do 9o ano de
efetivo serviço.
- Excepcionalmente, para os CB do CPFN que cursarem
- Aprovação em EI ou EA;
o C- Espc. no 7° ano de efetivo serviço, será permitido
- Ter concluído o curso do ensino médio;
participarem do processo seletivo ao C- Esp- HabSG antes
C- Esp- HabSG - Ter os requisitos previstos para matrícula; e

33
de completarem nove anos e seis meses de efetivo
- Aprovação no processo seletivo para o C-
serviço.
Esp- HabSG.
- Os CB realizam o curso a partir do 5° ou 6° ano da
graduação.
- O C- Esp- HabSG é requisito exigido para a promoção à
graduação de 3°SG para as praças que ingressaram na
carreira nas graduações de MN, SD- FN e CB.

- O EA do C- Esp- HabSG deve ser realizado após a


EA do C- Esp- HabSG - Conclusão do C- Esp- HabSG.
conclusão do curso.

- O curso é realizado na graduação de CB ou 3°SG.


- Aprovação no C- Esp- HabSG; e
C- Ap - A distribuição de vagas é fixada anualmente em Plano
- Ter os requisitos previstos para matrícula.
Corrente.
DETALHAM ENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

CURSO OU ESTÁGIO REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO ELEMENTOS DE PLANEJAMENTO

- O EA dos C- Ap deve ser realizado após a conclusão


EA dos C- Ap - Conclusão dos C- Ap.
dos respectivos cursos.

- As praças do CPA e do CAP, das especialidades de


interesse da Administração Naval, podem realizar o C-
- Ter concluído o C- Ap; e
QTE a partir da graduação de 3°SG, até o último ano da
C- QTE - Ter os requisitos previstos para matrícula
graduação de 2°SG, e as do CPFN, a partir da data da
nos cursos.
conclusão do EA do C- Ap, até o último ano da

34
graduação de 2°SG.

- O EA dos C- QTE deve ser realizado após a conclusão


EA do C- QTE - Conclusão do C- QTE.
do curso.

- Os 1°SG podem realizar o C- Esp- HabSO a partir da


- Ter os requisitos previstos para matrícula promoção a essa graduação.
C- Esp- HabSO
no curso. - O número de vagas é fixado anualmente em Plano
Corrente.

- Os CB do QEPA, QEFN e do QEAP realizam o Est-


- Ter sido selecionado para o Est- HabSG.
HabSG a partir do 18° ano da graduação.
Est- HabSG - Ter os requisitos previstos para matrícula
- A conclusão do Est- HabSG é um dos requisitos exigidos
no estágio.
para a promoção à graduação de 3°SG.
2.25 – REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA
2.25.1 – Ato de Requalificação
Requalificação é o ato facultado à Administração Naval que permite o
reaproveitamento da praça que, embora esteja apta para o SAM, por força de
recomendações médicas emanadas de Inspeção de Saúde (IS), fique impedida,
por um período de tempo indefinido, de exercer as tarefas inerentes à sua
especialidade. A requalificação processa-se por interesse do serviço ou mediante
requerimento do interessado encaminhado por sua OM ao DGPM/CGCFN, via
DPMM/CPesFN, que dependerá do seu deferimento.
2.25.2 – Regras para a Requalificação
A requalificação da praça obedece às seguintes regras:
a) a requalificação processa-se quando satisfeitas as condições para a
nova especialidade, no nível de especialização ou de aperfeiçoamento, mediante
realização de C-Esp, regulamentado pelo DGPM/CGCFN;
b) o processo de requalificação é iniciado mediante requerimento do
interessado, encaminhado por sua OM ao DGPM/CGCFN, via DPMM/CPesFN;
c) a requalificação pode ser feita para outra especialidade, ainda que de
outro Corpo, que tenha alguma correlação com a especialidade original. Ex.: HN
e ME ou AV-SV e MT;
d) quando não houver a correlação de que trata a alínea anterior, a
requalificação pode ser feita para a especialidade de AD, após a realização do
Curso Especial de Administração (C-Esp-AD), regulamentado pelo DGPM;
e) a praça requalificada exerce atividades compatíveis com a sua graduação
e nova especialidade, sendo que a avaliação periódica da Aptidão para a Carreira
(AC) deve ser feita de acordo com o desempenho na nova especialidade; e
f) a requalificação, quando autorizada, é processada e poderá acarretar
modificação na escala hierárquica no Quadro de destino.
2.26 – FILOSOFIA DE EMPREGO
As praças da Marinha são agrupadas em diversos Corpos e Quadros, em
função de uma filosofia de emprego específica que leva em consideração, além dos
círculos e das graduações, os perfis de formação detalhados em especialidades.
O dimensionamento quantitativo de praças de cada Corpo e Quadro, dentro do
efetivo global aprovado em lei, é efetuado pela integração das TL que compatibilizam
as exigências do serviço com as graduações e as qualificações requeridas.
2.27 – EMPREGO DAS PRAÇAS QUANTO AOS CÍRCULOS
2.27.1 – Emprego dos Suboficiais e Sargentos
Os SO e SG auxiliam ou complementam as atividades dos oficiais, quer no
adestramento e no emprego de meios, quer na instrução e na administração. No
exercício das atividades mencionadas e no comando dos subordinados, os SO e
os SG devem impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional

35
e técnica. Devem, ainda, assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das
ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes
estiverem diretamente subordinadas e garantir a manutenção do moral e da coesão
em todas as circunstâncias.

2.27.2 – Emprego dos Cabos, Marinheiros e Soldados

Os CB, MN e SD-FN são, essencialmente, elementos de execução de


serviços que contribuam para o cumprimento das tarefas atribuídas às OM a que
pertencem, com a responsabilidade pela parte que lhes couber.

2.28 – CARGOS MILITARES

2.28.1 – Cargo Militar

Cargo militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades


cometidos a um militar em serviço ativo. O cargo militar é o que se encontra
especificado nas TL da Marinha ou previsto, caracterizado e definido como tal
em outras disposições legais.

2.28.2 – Tabelas de Lotação

É o documento que representa a determinação de necessidades


quantitativas e qualitativas de pessoal militar e civil de uma OM, visando ao
cumprimento de suas atribuições regulamentares. As TL são a base para o
planejamento da Função Logística Recursos Humanos na Marinha.

2.28.3 – Preenchimento de Cargos Existentes nas TL

Os cargos de praças previstos nas TL são preenchidos por praças de


carreira que satisfaçam aos requisitos de graduação e de qualificação exigidos
para o seu desempenho. As faltas eventualmente existentes nas TL podem ter
seu preenchimento temporário por praças do Corpo de Praças da Reserva da
Marinha (CPRM), conforme previsto no Regulamento da Reserva da Marinha.

2.28.4 – Preenchimento de Cargos Operativos

Tendo em vista as peculiaridades de emprego, e de acordo com o disposto


no parágrafo único do art. 16, combinado com o § 1o, do art. 9o, da LRCQ, os
cargos operativos são ocupados, apenas, por praças do sexo masculino.

2.28.5 – Emprego de Praças do CAP e do CPFN em OM Operativas

As praças do CAP e as do CPFN especializadas em CT e MU, quando


servindo em navios ou em OM subordinadas, direta ou indiretamente, ao Comando

36
de Operações Navais, podem exercer atividades relativas à aplicação do Poder
Naval. Para garantir um número mínimo de praças do CAP e do CPFN que pode
ser empregado na aplicação do Poder Naval, o CM, quando necessário, fixará,
mediante proposta da DGPM e do CGCFN, os percentuais dos cargos e funções
que serão ocupados, exclusivamente, por praças do sexo masculino.
2.28.6 – Cargos Vinculados a Cursos
As praças que realizam C-QTE ou C-Ext, ao término dos respectivos cursos,
exercem cargos que requeiram as qualificações adquiridas, por um período estabelecido
no ato de designação, normalmente o dobro ou o triplo do tempo de curso.

37
CAPÍTULO 3
CARREIRA DAS PRAÇAS

3.1 – PROPÓSITO

Este capítulo tem o propósito de estabelecer normas gerais sobre o


desenvolvimento da carreira, desde o ingresso até a exclusão da praça do SAM.

3.2 – FILOSOFIA DA CARREIRA DE PRAÇAS

A filosofia da carreira das praças tem como base os Corpos e Quadros, as


graduações, os cargos e os cursos de carreira. Os Corpos e Quadros agrupam as
carreiras das praças de acordo com as suas naturezas e especificidades. Os
graus hierárquicos definem os níveis hierárquicos das praças caracterizados
pelas diversas graduações e círculos. A promoção significa a ascensão à
graduação superior e depende do atendimento de requisitos próprios. Os cargos
propiciam as funções exercidas pelas praças e inserem-se nas TL. Os cursos de
carreira preparam as praças para o exercício de cargos atinentes à graduação em
que se encontram e às graduações subseqüentes. Os cursos complementares
desenvolvem e aprofundam os conhecimentos das praças em áreas específicas
de interesse do serviço.
A carreira de praças é privativa dos brasileiros que ingressaram nos Corpos
e Quadros previstos no art. 1.3 deste Plano.
A carreira das praças prevê transferências compulsórias de praças entre
Corpos e Quadros e, também, transferências a pedido, mediante requerimento,
que serão atendidas caso concorram para o interesse do serviço.

3.3 – PLANOS DE CARREIRA DOS QUADROS

3.3.1 – Organização dos Planos de Carreira dos Quadros

Os planos de carreira estão organizados por Quadros e estão descritos nos


Anexos A a G.
Cada plano é constituído de um cronograma e de informações referentes
aos requisitos para o acesso às graduações. Também fazem parte dos planos o
interstício de planejamento e as informações referentes ao planejamento da
carreira, tais como: os períodos de realização dos cursos de carreira e a
obrigatoriedade do embarque ou tropa.

3.3.2 – Desenvolvimento da Carreira

A carreira é planejada de modo a se desenvolver na forma indicada a seguir,


onde o sentido vertical indica o acesso na hierarquia mediante incorporação,
declaração, nomeação e promoção; e o sentido horizontal indica as transferências
entre Quadros programadas de acordo com este Plano.

38
3.4 – INGRESSO NA CARREIRA
3.4.1 – Início da Carreira
A carreira é privativa das praças que ingressaram nos Quadros do CPA,
CPFN e CAP. A carreira inicia-se com a matrícula nos cursos de formação e
obedece às diversas seqüências de graduações, constituindo as escalas
hierárquicas de cada Quadro.
3.4.2 – Formas de Ingresso na Carreira
O ingresso na carreira de praças é facultado a todos os brasileiros que
satisfaçam as condições estabelecidas no art. 6o do RPPM, mediante matrícula e
incorporação nos cursos de formação e nomeação.
3.4.3 – Habilitações Exigidas para o Ingresso
Para ingresso nos Quadros abaixo especificados, exige-se que os candidatos
tenham as seguintes habilitações mínimas:
HABILITAÇÕES M ÍNIM AS EXIGIDAS PARA O INGRESSO

EDUCAÇÃO
Quadro Formação M ilitar-Naval
Bás ica de Níve l Profis s ional

QPA e QAP Fundamental completo - C- FMN

Q PFN Fundamental completo - C - FSD

QATP Médio completo Diploma de C- EPT C - FC B

QTP Médio completo Diploma de C- EPT C - FSG

QMU Médio completo -

39
3.4.4 – Matrícula nos Cursos de Formação

Os candidatos aprovados e classificados nos concursos de admissão são


matriculados em um dos cursos de formação a que se referem os art. 2.4 a 2.8
deste Plano.

3.4.5 – Incorporação

Os matriculados nos termos do inciso anterior são incorporados, a contar


da data da matrícula, como praça especial, ou, no caso de já possuírem graduação,
como praça graduada, às Escolas ou aos Centros de Instruções em que os cursos
de formação são realizados, de acordo com a seguinte tabela:

M ATRÍCULA E INCORPORAÇÃO DOS CANDIDATOS

INCORPORADOS COMO PRAÇA


MATRICULADOS NO
ESPECIAL GRADUADA

C - FSG AFSG
Na graduação que a praça já possuir,
C - FC B GR respeitada a graduação inicial de
carreira do Quadro de destino.
C- FMN AM

RC- FN ou na graduação de SD- FN,


C - FSD -
se já tiver concluído o SMI.
3.4.6 – Nomeação de Praças
As praças que concluírem com aproveitamento os cursos de formação são
nomeadas por portarias da DPMM ou do CPesFN, conforme for o caso:
a) 3oSG de carreira do QTP ou do QMU, das especialidades pelas quais
concorreram ao ingresso;
b) CB de carreira do QATP, das especialidades pelas quais concorreram ao
ingresso;
c) MN de carreira do QPA; ou
d) SD-FN de carreira do QPFN.
3.4.7 – Colocação das Praças na Graduação Inicial

A ordem hierárquica de colocação das praças nas graduações iniciais a que


se refere o inciso anterior resulta da ordem de classificação no respectivo curso
de formação.

40
3.4.8 – Condições para nomeação
Para ser nomeada, a praça deve satisfazer às condições estabelecidas no § 1o
do art. 6o do RPPM e assinar o Termo de Compromisso de Tempo de Serviço Inicial.

3.5 – COMPROMISSOS DE TEMPO DE SERVIÇO


3.5.1 – Compromissos de Tempo de Serviço
Compromissos de Tempo de Serviço são as obrigações que a praça assume,
voluntariamente, de permanecer no SAM, por um período de tempo variável. Os
compromissos são classificados em:
a) compromisso inicial;
b) compromissos decorrentes das prorrogações do tempo de serviço; e
c) compromissos de cursos ou estágios.
3.5.2 – Compromisso Inicial
O compromisso inicial, formalizado antes da nomeação, é o primeiro
compromisso que a praça assume, voluntariamente, de permanecer no SAM, por
um período de dois anos, contados a partir da data de sua nomeação.
3.5.3 – Compromissos Decorrentes das Prorrogações do Tempo de Serviço
Às praças sem estabilidade que concluírem o tempo de serviço a que
estiverem obrigadas podem, desde que o requeiram, ser concedida prorrogação
desse tempo, uma ou mais vezes, como engajadas ou reengajadas, segundo as
conveniências do serviço.
3.5.4 – Engajamento
Engajamento é a primeira prorrogação voluntária do tempo de serviço, uma
vez terminado o tempo de compromisso inicial, contado a partir do dia imediato
ao que terminar o compromisso inicial.
3.5.5 – Reengajamento
Reengajamento é a prorrogação voluntária do tempo de serviço, uma vez
terminado o engajamento ou o reengajamento anterior, contado a partir do dia
imediato ao que terminar o compromisso anterior. Assim, podem ser concedidos
sucessivos reengajamentos a uma mesma praça, obedecidas às condições e
requisitos que regulam a concessão.
3.5.6 – Concessão do Engajamento e dos Reengajamentos
O engajamento e os reengajamentos podem ser concedidos, pela autoridade
competente, às praças de qualquer graduação que o requeiram, dentro das
exigências estabelecidas neste Plano e das condições e prazos fixados pelos
DGPM e CGCFN.

3.5.7 – Requisitos para Engajar ou Reengajar

41
Para engajar ou reengajar, a praça deve apresentar requerimento nos três
últimos meses que antecedem à data do término do compromisso em vigor e
possuir os seguintes requisitos:
a) comportamento igual ou superior a setenta (70) pontos;
b) AMC igual ou superior a três (3) pontos;
c) para os MN - terem sido selecionados para o C-Espc, durante o 3o ou 4o
ano da graduação ou terem sido considerados especializados, conforme alínea b
do inciso 2.10.6;
d) para os SD-FN - terem sido selecionados para o C-Espc, do 3o até o 6o
ano da graduação;
e) para os CB do CPA e do CAP – terem sido aprovados em processo
seletivo para o C-Esp-HabSG antes do 9 o ano de efetivo serviço e,
excepcionalmente, para os CB do CPFN que cursaram o C-Espc no 7o ano de
efetivo serviço, terem sido aprovados em processo seletivo até 9 anos e seis
meses de efetivo serviço, levando em consideração, na contagem desse tempo,
aquele prestado anteriormente às Forças Armadas (art. 136 do EM);
f) ter alcançado os índices mínimos exigidos pelo TAF; e
g) não ter sido considerada definitivamente incapaz para o SAM.
3.5.8 – Aquisição da Estabilidade
Nos casos em que a praça ainda não tenha adquirido a estabilidade, a
concessão do reengajamento que lhe permita completar dez anos de efetivo
serviço fica condicionada ao cumprimento dos requisitos constantes do inciso
3.5.7 e ao interesse do serviço.
Exceção ao parágrafo anterior poderá ocorrer para os CB que, mesmo não
selecionados para o C-Esp-HabSG, por não terem sido aprovados em processo
seletivo, em todas as oportunidades, conforme alínea e do inciso 3.5.7, sejam
voluntários e haja interesse da Administração Naval na sua permanência no
SAM, quando poderão requerê-la e adquirir estabilidade, concedida pelo DPMM
ou CPesFN, conforme o caso, desde que possuam os demais requisitos previstos
no inciso 3.5.7 e haja interesse da Administração Naval.
3.5.9 – Compromisso de Cursos ou Estágios
O compromisso de cursos ou estágios é a obrigação que a praça assume,
voluntariamente, de permanecer no SAM por um determinado período de tempo,
para realizar cursos ou estágios, por conta da União. O compromisso de curso ou
estágio, de duração superior a seis meses, realizado no estrangeiro, por conta da
União, será obrigatoriamente de três anos.

3.5.10 – Compromisso de Praças Matriculadas em Cursos


Compromisso de Curso é o compromisso de dois anos que a praça assume
por ocasião da matrícula no C-Espc, C-Subespc, C-Esp-HabSG e C-Ap, a contar
do término do respectivo curso. Os compromissos referentes aos C-Esp e C-QTE
são regulados por instrução específica. Ficará automaticamente sem efeito o

42
compromisso de que trata este item, caso a praça tenha a sua matrícula cancelada
ou trancada, passando então a prevalecer o compromisso anteriormente assumido.
3.5.11 – Obrigatoriedade do Compromisso de Tempo
Nenhuma praça sem estabilidade servirá sem compromisso de tempo de
serviço a não ser pelo período necessário à efetivação da sua exclusão do SAM,
ressalvados os casos previstos em lei.

3.6 – PROMOÇÕES
3.6.1 – Ato de Promoção
Promoção é o ato de acesso na hierarquia militar que tem como finalidade
básica o preenchimento, seletivo, gradual e sucessivo, das vagas relativas à
graduação superior.
3.6.2 – Critérios de Promoção
As promoções são efetuadas pelos critérios de:
a) antiguidade; e
b) merecimento.
As promoções ainda podem ser efetuadas por bravura e “post mortem”.
Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de
preterição.
3.6.3 – Promoção por Antiguidade
Promoção por antiguidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica
de uma praça sobre as demais de igual graduação, dentro do mesmo Corpo ou
Quadro.
3.6.4 – Promoção por Merecimento
Promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de
qualidades e atributos que distinguem e realçam o valor da praça entre seus
pares, avaliadas no decurso da carreira e no desempenho de cargos e em comissões
exercidas.
3.6.5 – Promoção por Bravura
Promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de
coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do
dever, representem feitos indispensáveis ou úteis às operações militares, pelos
resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanado. A promoção é
efetivada em conformidade com o art. 29 do Decreto no 4034/2001.
3.6.6 – Promoção Post Mortem
Promoção “post mortem” é aquela que visa a expressar o reconhecimento
da Pátria à praça falecida no cumprimento do dever ou em conseqüência disto,

43
ou reconhecer o direito da praça a quem cabia a promoção, não efetivada por
motivo do óbito. A promoção é efetivada em conformidade com o art. 30 do
Decreto no 4034/2001.
3.6.7 – Promoção em Ressarcimento de Preterição
Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser
reconhecido à praça preterida o direito à promoção a que fazia jus. Neste caso, a
promoção será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou de merecimento,
recebendo o número que lhe competia na escala hierárquica como se houvesse
sido promovida na época devida. A promoção é efetivada em conformidade com
os art. 32 e 33 do Decreto no 4034/2001.

3.7 – CONDIÇÕES BÁSICAS PARA PROMOÇÃO


3.7.1 – Requisitos para Promoção
Para ser promovida pelos critérios de antiguidade e merecimento, a praça
precisa ser incluída em Quadro de Acesso. Para o ingresso em Quadro de Acesso,
é necessário que a praça satisfaça os seguintes requisitos essenciais:
a) condições de acesso;
b) conceito profissional e conceito moral; e
c) comportamento.
3.7.2 – Condições de Acesso
São condições de acesso:
a) interstício;
b) aptidão física; e
c) condições peculiares a cada graduação dos diferentes Corpos e Quadros.
3.8 – QUADROS DE ACESSO
3.8.1 – Definição
Quadros de Acesso são relações de praças de cada Corpo ou Quadro,
organizados por graduações, para as promoções por antigüidade e merecimento.
3.8.2 – Quadro de Acesso por Antiguidade (QAA)
O QAA é a relação das praças habilitadas ao acesso, relacionadas ou
dispostas em ordem decrescente de antiguidade.
3.8.3 – Quadro de Acesso por Merecimento (QAM)
O QAM é a relação das praças habilitadas ao acesso e resultante da
apreciação do mérito e das qualidades exigidas para a promoção, que devem
considerar, além de outros requisitos peculiares a cada Corpo ou Quadro:
a) a eficiência revelada no desempenho de cargos e em comissões;
b) a potencialidade para o desempenho de cargos ou funções mais elevados;

44
c) capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisão;
d) resultados dos cursos regulamentares realizados; e
e) realce da praça entre seus pares.
3.8.4 – Organização dos Quadros de Acesso
Os Quadros de Acesso para os diversos Quadros são organizados pelas
CPP, observadas as disposições previstas no RPPM, e mais as seguintes normas:
a) os Quadros de Acesso são organizados por Corpos, Quadros e
graduações em que houver praças em condições de acesso, para cada data de
promoção, até noventa dias antes das datas de promoções;
b) os QAA são constituídos por um número de praças cujo limite máximo é
igual a duas vezes e meia o número de vagas previstas para a promoção;
c) na faixa das praças que concorrem às promoções por antigüidade, são
incluídas as praças que estiverem com os interstícios completos e as que forem
completar os interstícios até a data das promoções, observado o limite máximo
estabelecido na alínea anterior;
d) desde que possuam os demais requisitos, as praças matriculadas em
cursos exigidos como requisito para a promoção, que estejam com conclusão
prevista para data anterior à da promoção, podem ser incluídas em Quadro de
Acesso; e
e) no caso da alínea anterior, as praças que não concluíram o curso com
aproveitamento são excluídas pelas CPP do Quadro de Acesso em que estiverem
incluídas e não serão promovidas.
3.8.5 – Exclusão da Praça do Quadro de Acesso
A praça é excluída do Quadro de Acesso se incidir em qualquer uma das
situações previstas no § 3o do art. 36 e no art. 37 do RPPM.
3.8.6 – Faixas de Promoções
As faixas das praças que concorrem aos QAA e QAM, organizados pelas
CPP para cada data de promoção, no respectivo Quadro, serão constituídas por um
número de praças que completarem o interstício até a data da promoção, tendo
como limite máximo duas vezes e meia o número de vagas previstas para a promoção.
3.8.7 – Praças Agregadas e Excedentes nos Quadros de Acesso
As praças agregadas concorrerão à formação dos Quadros de Acesso e
integrarão os mesmos sem ocupar vaga. As praças excedentes integrarão os
mesmos Quadros de Acesso como se numeradas estivessem.
3.9 – RECURSO
3.9.1 – Apresentação de Recurso
A praça que se julgar prejudicada, em conseqüência de composição de
Quadro de Acesso, em seu direito de promoção, ou que tiver sido indicada para
integrar a quota compulsória, pode impetrar recurso ao DPMM ou ao CPesFN.

45
3.9.2 – Prazo para Apresentação de Recurso
De acordo com o art. 51 do EM e art. 31 do RPPM, a praça tem o prazo de
quinze dias corridos para apresentar o recurso que decorra de inclusão em quota
compulsória ou de composição de Quadros de Acesso, a contar da data do
recebimento da notificação do ato.
3.9.3 – Prazos para Solução de Recurso
O recurso referente à composição de Quadro de Acesso e à promoção deve
ser solucionado no prazo de sessenta dias, contados a partir da data de seu
recebimento.
O recurso referente à inclusão na quota compulsória deve ser solucionado
no prazo de vinte dias, contados a partir da data do seu recebimento.

3.10 – INTERSTÍCIOS
3.10.1 – Definição
Interstício é a condição de acesso representada pelo tempo mínimo de
permanência em cada uma das graduações dos diversos Corpos e Quadros, em
efetivo serviço.
3.10.2 – Interstícios de Planejamento
Os interstícios de planejamento são fixados de modo que as praças, em
condições normais, possam alcançar a última graduação da hierarquia de seu
Quadro, entre o 25o e o 28o ano de tempo de carreira, contado a partir da data de
sua nomeação.
3.10.3 – Fixação dos Interstícios de Planejamento

São fixados, em anos, os seguintes interstícios de planejamento para as


graduações dos diversos Corpos e Quadros:

INTERSTÍCIOS DE PLANEJAM ENTO

CPA C PFN CAP


GRAD.
QPA QEPA QPFN QMU QEPFN QAP QATP QTP QEAP

1°SG 4 - 5 8 - 4 6 8 -

2°SG 4 - 5,5 8 - 4 6 8 -

3°SG 5 5 6 9 5 5 7 9 5

CB 8 18 6,5 - 18 8 7 - 18

MN/SD 5 5 4 - 4 5 - - 5

TOTAL 26 28 27 25 27 26 26 25 28

46
3.10.4 – Reajuste dos Interstícios
Os interstícios acima fixados podem ser reajustados, anualmente, a critério
do CM, para atender às necessidades do serviço ou para possibilitar a adequação
do fluxo de carreira.
3.11 – APTIDÃO FÍSICA

3.11.1 – Avaliação da Aptidão Física

A aptidão física é avaliada por intermédio de inspeções de saúde periódicas


e testes de aptidão física, realizada de acordo com normas específicas aprovadas
pelo DGPM.

3.11.2 – Dispensa do Requisito de Aptidão Física

Para os efeitos de inclusão em Quadro de Acesso e promoção, é considerada


como possuidora da condição de acesso de aptidão física a praça que:

a) comprovadamente, por Atestado de Origem (AO), Inquérito Sanitário de


Origem (ISO) ou Ficha de Evacuação (FE), estiver afastada do exercício de suas
funções ou impossibilitada de se submeter ao teste de aptidão física, em
conseqüência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço, combate,
na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constituídos, da lei e da ordem, ou
de moléstia adquirida no exercício de qualquer função militar; e
b) estiver em gozo de Licença-Maternidade ou apresentar, à OM em que
serve, documento emitido por médico especialista em Ginecologia-Obstetrícia
que ateste a sua gestação.

3.12 – CONDIÇÕES PECULIARES DE ACESSO

3.12.1 – Condições Peculiares

São condições peculiares de acesso a cada Corpo e Quadro:

a) cursos e estágios realizados de acordo com as disposições previstas


neste Plano;
b) tempo de embarque, condição exigida para o acesso na carreira das
praças do CPA;
c) tempo de tropa, condição exigida para o acesso na carreira das praças do
CPFN, exceto para as praças das especialidades de CT e MU; e
d) tempo de exercício de função técnica, condição exigida para o acesso na
carreira dos SG que concluírem o C-QTE, das praças do CAP e do CPFN das
especialidades de CT e MU.

3.12.2 – Cursos e Estágios Exigidos para as Promoções

47
São exigidos os seguintes cursos e/ou estágios para as promoções às
graduações dos seguintes Quadros:

CURSOS E ESTÁGIOS EXIGIDOS PARA AS PROM OÇÕES

CURSO OU ESTÁGIO PROMOÇÃO A QUADROS

C- Espc / C- FIC CB QPA, QPFN e QAP

C- Esp- HabSG 3 oS G QPA, QPFN, QAP e QATP

Est- HabSG 3 oS G QEPA, QEFN e QEAP

EA do C- Ap / C- EPT 2 oS G Todos os Quadros, exceto os


C- Esp- HabSO SO Especiais.

3.12.3 – Fixação dos Tempos Mínimos de Embarque para as Promoções


São fixados os seguintes tempos mínimos de embarque para as promoções
de praças do CPA:

TEM POS M ÍNIM OS DE EM BARQUE FIXADOS PARA AS PROM OÇÕES

GRAD. ESPECIALIDADES TEMPO DE EMBARQUE

MN - - Um ano na carreira.

CB Todas - Um ano na graduação.

AV, AR, CO, MR, SI, CP, - Um ano como SG ou possuir “Medalha
1o S G
MT, MC, CN e MG. Mérito Marinheiro” com uma âncora.

AM, EL, CI, MO, ET, DT, - Dois anos como SG ou possuir “Medalha
1oS G
OR, OS, HN, CA e MA. Mérito Marinheiro” com duas âncoras.
3.12.4 – Fixação dos Tempos Mínimos de Tropa para as Promoções
São fixados os seguintes tempos mínimos de tropa para as praças do CPFN:

TEM POS M ÍNIM OS DE TROPA FIXADOS PARA AS PROM OÇÕES

GRAD. TEMPO DE TROPA

SD- FN - Um ano na graduação.

- Um ano na graduação, sendo em unidades da FFE, para os


CB
especializados em IF, AT, EG e CN.

- Dois anos na graduação, sendo, no mínimo, um ano em unidades


da FFE, para os especializados em IF, AT, EG e CN.
3 oS G
- Para os especializados em MO e ET, é deduzido deste requisito
o tempo em que servirem, como SG, no CRepSupEspCFN.

48
TEM POS M ÍNIM OS DE TROPA FIXADOS PARA AS PROM OÇÕES

GRAD. TEMPO DE TROPA

- Três anos na graduação de 2oSG, sendo, no mínimo, dois anos


em unidades da FFE, para os especializados em IF, AT, EG e
CN.
2 oS G - Os 2°SG com C- QTE estão dispensados do requisito de tempo
de tropa, devendo cumprir tempo de Função Técnica.
- Para os especializados em MO e ET, é deduzido deste requisito
o tempo que servirem no CRepSupEspCFN como SG.

- Seis anos na graduação de 1o ou 2°SG, sendo, no mínimo, três


anos em unidades da FFE, para os especializados em IF, AT, EG
e CN.
1 oS G - Os 1°SG com o C- QTE estão dispensados do requisito de
tempo de tropa, devendo cumprir tempo de Função Técnica.
- Para os especializados em MO e ET, é deduzido deste requisito
o tempo que servirem no CRepSupEspCFN como SG.

3.12.5 – Fixação dos Tempos Mínimos de Função Técnica para as Promoções

São fixados os seguintes tempos mínimos de função técnica para as


promoções de praças habilitadas nos cursos especificados:

TEM POS M ÍNIM OS DE FUNÇÃO TÉCNICA PARA AS PROM OÇÕES

QEPA/QEF-
QPA Q PFN QAP QATP QTP
N/QEAP
GRAD. QMU
C- Esp- C- Esp-
C- QTE C- QTE C- EPT C- Espc
c/C- Ap c/C- Ap

1oSG 3 anos 4 anos 4 anos 3 anos 3 anos 4 anos

2 oS G 2 anos 4 anos 3 anos 4 anos 4 anos

3 oS G 4 anos 2 anos 4 anos 4 anos

CB 4 anos 2 anos

3.13 – CONCEITO PROFISSIONAL E MORAL

3.13.1 – Conceito Profissional

Conceito profissional é a soma dos atributos inerentes à aptidão para o


exercício da função militar, avaliada à vista das obrigações e dos deveres militares
constantes do EM.

49
3.13.2 – Conceito Moral
Conceito moral é a soma dos atributos inerentes ao caráter do indivíduo e
a sua conduta como militar e cidadão, avaliadas à vista das obrigações e dos
deveres militares constantes do EM.
3.13.3 – Avaliações Regulamentares das Praças
As avaliações regulamentares das praças, relativas ao desempenho nas
funções que lhes forem cometidas, ao conceito profissional e ao conceito moral,
são efetuadas por meio de:
a) Escala de Avaliação de Desempenho (EAD); e
b) Folha de Informação de Suboficiais e Sargentos (FIS).
As avaliações relativas ao desempenho nas funções, ao conceito
profissional e ao conceito moral são expressas por meio de pontuação, de acordo
com normas específicas da DGPM.
3.13.4 – Períodos de Avaliação da AC
As notas da Aptidão para a Carreira (AC) são atribuídas:
a) semestralmente, iniciando-se em 1o de janeiro e em 1o de julho, e
terminando em 30 de junho e 31 de dezembro, respectivamente; e
b) a qualquer tempo, sempre que o comportamento ou a AC forem requisitos
para decisões administrativas relacionadas com a carreira das praças.
3.13.5 – Aptidão Média para a Carreira
A AMC é computada, semestralmente, levando-se em consideração os graus
de AC desde o ingresso até a promoção a 3oSG. As praças iniciam novo cômputo
de AMC a partir da promoção a 3oSG.
3.13.6 – AMC para Ingresso em Quadros de Acesso
Para o ingresso nos Quadros de Acesso, as praças das graduações abaixo
devem ter, no mínimo, as seguintes AMC:

AM C M ÍNIM A EXIGIDA PARA INGRESSO EM QUADRO DE ACESSO

MN / SD CB 3 oS G 2 oS G 1oSG

3,0 3,0 3,0 3,0 3,5

3.14 – COMPORTAMENTO
3.14.1 – Cômputo do Comportamento
O comportamento das praças é decorrente de sua conduta ante a lei e a
ordem constituídas, particularmente na observância da disciplina, da doutrina,
dos deveres e da ética militares.

50
O cômputo do comportamento obedece a uma escala decrescente de cem a
zero, mediante conversão de punições disciplinares e condenações por crime ou
contravenção penal em pontos perdidos, que são deduzidos da pontuação máxima
de cem pontos.
Cada semestre sem punições corresponderá à recuperação de dez (10) pontos
anteriormente perdidos, salvo quando o número de pontos anteriormente
perdidos for inferior a dez, quando a recuperação será igual a este valor.
Quando o total de pontos perdidos for superior a cem, a pontuação será
negativa. O comportamento é computado:
a) semestralmente, iniciando-se em 1o de janeiro e em 1o de julho, e
terminando em 30 de junho e 31 de dezembro, respectivamente; e
b) a qualquer tempo, sempre que o comportamento for requisito para
decisões administrativas relacionadas com a carreira.
As praças iniciam novo cômputo de comportamento a partir da promoção a
3oSG.
3.14.2 – Notas de Comportamento para o Ingresso em Quadros de Acesso
Para o ingresso nos Quadros de Acesso, as praças das graduações abaixo
mencionadas devem ter notas de comportamento igual ou superior às seguintes
notas:
NOTAS M ÍNIM AS DE COM PORTAM ENTO PARA PROM OÇÃO
DAS PRAÇAS DO CPA, CPFN E CAP

MN / SD CB 3 oS G 2 oS G 1o S G

CPA/CPFN/CAP 70 80 85 90 95

3.14.3 – Transcrição de Penas nos Assentamentos da Praça


As praças estão sujeitas às legislações militar e comum, no que tange aos
crimes, contravenções penais e disciplinares. A transcrição de sentenças judiciais
e de penas disciplinares nos seus assentamentos, bem como o cômputo e
recuperação dos pontos perdidos do comportamento, são feitos de acordo com
o que dispõe o Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM) e normas
pertinentes baixadas pela DGPM.
3.14.4 – Praça Classificada no Baixo Comportamento
Para os efeitos de acesso, inscrição em processos seletivos e matrícula em
cursos, as praças do CPA, CPFN e CAP são classificadas no baixo comportamento,
quando tiver nota de comportamento menor do que setenta (70) pontos.
3.15 – PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES
3.15.1 – Processamento das Promoções
As promoções são processadas pela DPMM e pelo CPesFN, auxiliados
pelas respectivas CPP.

51
3.15.2 – Datas das Promoções
As promoções das praças e as datas limites para abertura de vagas para as
respectivas promoções são fixadas no RPPM, de acordo com a seguinte tabela:

DATAS DAS PROM OÇÕES VAGAS ABERTAS ATÉ

11 de junho 10 de maio

13 de dezembro 10 de novembro

3.15.3 – Vagas Consideradas para as Promoções

Nos diferentes Quadros, as vagas a serem consideradas para as promoções


são provenientes de:
a) promoção à graduação superior;
b) agregação;
c) exclusão do SAM;
d) transferência de Corpo ou Quadro, que implique a saída da praça da
escala numérica em que se encontrava;
e) falecimento; e
f) aumento de efetivo.

3.15.4 – Datas de Abertura das Vagas


As vagas são consideradas abertas:

a) na data da assinatura do ato que promove, agrega, exclui do SAM ou


transfere a praça do Corpo ou Quadro;
b) na data oficial do óbito; e
c) como dispuser o ato, no caso de aumento de efetivo distribuído.

3.15.5 – Vagas Decorrentes de Promoções


Cada vaga aberta em determinada graduação acarreta vaga nas graduações
inferiores, sendo esta seqüência interrompida na graduação em que houver seu
preenchimento por excedente, ressalvado o caso de vaga aberta em decorrência
da aplicação da quota compulsória.

3.15.6 – Vagas Previstas

São, também, consideradas as vagas que resultarem das transferências ex


officio para a reserva remunerada, já prevista para o período entre as datas limites
para abertura e a data da promoção, inclusive, bem como as decorrentes de quota
compulsória. Estas vagas devem ser consideradas abertas na data em que a
praça incidir em caso de transferência ex officio para a reserva remunerada, em
conformidade com o EM.

52
3.15.7 – Preenchimento de Vagas por Promoção
O preenchimento de vagas por promoção é realizado de acordo com os
seguintes critérios e quotas:

PREENCHIM ENTO DE VAGAS POR PROM OÇÃO

PROMOÇÃO CRITÉRIO QUOTA

de MN ou de SD a CB
único de antiguidade ---
d e C B a 3 oS G

uma vaga por


d e 3 oS G a 2 oS G antiguidade e duas por
merecimento

uma vaga por


antiguidade
de 2oSG a 1oSG antiguidade e três por
ou merecimento
merecimento

uma vaga por


d e 1o S G a S O antiguidade e cinco por
merecimento

3.15.8 – Normas para o Processamento das Promoções


No processamento das promoções, as seguintes normas devem ser
observadas:
a) a praça que figurar nos Quadros de Acesso é promovida por merecimento
ou por antigüidade, observada sua classificação e o disposto no inciso anterior;
b) sempre que houver vagas a preencher simultaneamente, as promoções
são processadas sucessivamente, uma a uma, respeitadas as quotas de
merecimento e antigüidade;
c) a praça à qual couber a promoção por antigüidade e figurar no QAM é
promovida, obrigatoriamente, por merecimento na quota de antigüidade, sem
prejuízo das futuras quotas de merecimento;
d) a promoção em ressarcimento de preterição não é considerada no cômputo
das quotas de que trata o inciso anterior, recebendo a praça o número que lhe
competir na escala hierárquica, como se tivesse sido promovida na época
oportuna;
e) quando a próxima vaga a preencher for na quota de merecimento e não
houver praça no QAM, o processo é interrompido até que nas próximas promoções
haja praça no QAM em condições de preencher aquela vaga (descontinuidade
de quota);
f) a praça que, por ocasião da promoção, esteja agregada em virtude de ter
sido empossada em cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva,

53
ainda que da administração indireta, somente é promovida pelo critério de
antigüidade; e
g) não preenche vaga a praça que, estando agregada, venha a ser promovida
e continue na mesma situação. Nesse caso, não ocupa a quota de antigüidade ou
merecimento.

3.16 – TRANSFERÊNCIAS ENTRE CORPOS E QUADROS


3.16.1 – Motivo de Transferência entre Corpos e Quadros
A transferência da praça é procedida na razão das necessidades do serviço,
a critério da Administração Naval, e condicionada ao preenchimento dos requisitos
existentes e à capacidade de a praça atender ao emprego previsto no Corpo ou
Quadro de destino, em função da qualificação e da proficiência demonstrada na
carreira. As transferências são efetuadas ex officio ou a pedido.
3.16.2 – Transferências Processadas ex officio
A transferência ex officio, de praças entre Corpos e Quadros, ocorre nos
seguintes casos:

CASOS DE TRANSFERÊNCIA EX OFFICIO DE CORPOS E QUADROS

QUADRO DE
PRAÇAS A SEREM TRANSFERIDAS
ORIGEM DESTINO

Os MN do QPA que forem selecionados para os C-


QPA QAP
Espc relativos às Especialidades pertinentes ao CAP.

Os CB promovidos a esta graduação até 1998, QPA QEPA


inclusive, não aprovados no processo seletivo para o
C- Esp- HabSG em todas as oportunidades, mas que QAP QEAP
satisfizerem, à época da seleção, os requisitos
previstos. Q PFN QEFN

As praças que forem requalificadas serão transferidas


para o Corpo ou Quadro atinente à nova --- ---
especialidade.

A critério da Administração Naval, excepcionalmente, podem ser efetuadas


outras transferências ex officio de praças entre Corpos e Quadros, além das
acima mencionadas, dependendo do interesse do serviço e da qualificação
apresentada pela praça.
3.16.3 – Transferência a Pedido
A praça que preencher os requisitos abaixo poderá requerer ao DPMM ou
CPesFN a sua transferência de Corpo e Quadro:
a) ter especialidade correlata no Corpo e Quadro de destino;

54
b) quando não houver a correlação de que trata a alínea anterior, a
transferência pode ser feita para a especialidade em AD, após a realização do C-
Esp-AD, regulamentado pela DGPM;
c) não estar impedida definitivamente de acesso no Quadro em que se
encontra;
d) estar em condições de atender, ou de vir a atender, os requisitos de
acesso correspondentes à sua antigüidade, relativas ao Corpo e Quadro a que se
destina; e
e) não ter sido transferida anteriormente de Corpo ou Quadro.
3.16.4 – Posicionamento da Praça no Corpo ou Quadro de Destino
A praça transferida é posicionada no Corpo ou Quadro de destino de acordo
com a sua antiguidade na carreira, em relação às antiguidades das praças do
Corpo e Quadro de destino. Quando ocorrer empate, o posicionamento é definido
em função das antiguidades nas graduações anteriores, tendo como último fator
de desempate as notas de classificação nos cursos de formação que determinaram
a ordem de colocação das praças nas graduações iniciais de carreira.
3.16.5 – Requisito de Carreira do Novo Quadro
Após a transferência, a praça estará sujeita ao cumprimento dos requisitos
de carreira, previstos neste Plano, para o novo Corpo ou Quadro.
São computados, no novo Corpo ou Quadro, todos os dados de carreira
obtidos no Corpo ou Quadro de origem.

3.17 – TEMPOS
3.17.1 – Tempo de Carreira
Tempo de carreira é o período de tempo, computado dia a dia, entre a data da
nomeação como praça de carreira e a data limite estabelecida para a contagem ou a
data do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, ressalvados
os casos de desconto de tempo não computável de acordo com o EM.
3.17.2 – Tempo de Efetivo Serviço
Tempo de efetivo serviço é o período de tempo, computado dia a dia, entre
a data de ingresso e a data limite estabelecida para a contagem ou a data do
desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal
intervalo de tempo seja parcelado. Ao tempo de efetivo serviço, apurado e
totalizado em dias, é aplicado o divisor 365 para a correspondente obtenção dos
anos de efetivo serviço.
3.17.3 – Anos de Serviço
Anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a
que se refere o inciso anterior, com os seguintes acréscimos de tempo de serviço:

a) público federal;

55
b) computável durante o período matriculado como aluno de órgão de
formação da reserva; e
c) passado pelo militar em guarnições especiais, na vigência da Lei no 5.774,
de 23 de dezembro de 1971.
3.17.4 – Tempos não Computáveis
Não é computável para efeito algum, salvo para fins de indicação para a
quota compulsória, o tempo:
a) que ultrapassar de um ano, contínuo ou não, em LTSPF;
b) decorrido em LTIP ou LAC;
c) passado como desertor;
d) decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto,
cargo ou função por sentença transitada em julgado; e
e) decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença
transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional
de pena, quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computado
apenas para fins de indicação para a quota compulsória e o que dele exceder, para
todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.
3.17.5 – Tempo de Embarque
É o período de tempo, em números de dias, que o militar permanece no
desempenho de funções específicas em:
a) Comando de Força Naval ou Aeronaval;
b) Comando de Força Naval ou Aeronaval estrangeira;
c) Grupamento de Navios Hidroceanográficos;
d) Grupamento de Mergulhadores de Combate;
e) Navio ou Unidade Aérea da Marinha;
f) Navio ou Unidade Aérea estrangeira;
g) Unidades Aéreas do Exército ou Aeronáutica;
h) Embarcações pertencentes à MB discriminadas na DGPM-313;
i) Navio Mercante a serviço da Marinha, quando integrante de sua tripulação
ou sob regime de destaque por interesse da Marinha; e
j) Grupos de Recebimento de Meios Operativos.
3.17.6 – Tempo de Tropa
É o período de tempo, em número de dias, que o militar permanece no
desempenho de funções específicas em:
a) Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra ComFFE;
b) Unidades da FFE;
c) Grupamentos de Fuzileiros Navais;
d) Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais;
e) Unidades Operativas de Fuzileiros Navais estrangeiras;
f) Força de Paz de Organismo Internacional reconhecido pelo Brasil (ONU,
OEA, etc.);

56
g) Batalhão de Operações Ribeirinhas;
h) Companhia de Polícia do Batalhão Naval;
i) Missão de Observador Militar de Organismos Internacionais;
j) Missão de Assistência à Remoção de Minas; e
k) Destacamentos de Segurança de Embaixadas do Brasil.
3.17.7 – Tempo de Função Técnica
É o período de tempo, em número de dias, que o militar permanece no
desempenho de funções técnicas, entendida como sendo aquelas, constantes
das TL, relacionadas à qualificação recebida, tais como:
a) manutenção e reparos de alto escalão e de ensino que exijam qualificação
técnica especial;
b) exercício das especialidades de CT e MU;
c) serviços industriais ou de manutenção e reparo;
d) operação e manutenção dos auxílios à navegação; e
e) caráter técnico ou administrativo, para as praças do CAP.
3.17.8 – Equivalência de Tempos
Os tempos de embarque, de tropa e de exercício de função técnica são
considerados equivalentes entre si, para os efeitos de cumprimento de requisitos
de carreira.

3.18 – INTERRUPÇÃO DA CARREIRA

A carreira da praça é interrompida em decorrência dos seguintes motivos:

a) exclusão do SAM;
b) declaração de praça especial, em decorrência de matrícula em Cursos de
Formação de Oficiais; ou
c) incidência em uma das situações previstas no EM em que o tempo de
serviço não será contado para efeito algum.

3.19 – EXCLUSÃO DO SAM

A exclusão da praça do SAM decorre dos seguintes motivos, conforme


previsto no EM:
a) licenciamento do SAM;
b) a bem da disciplina;
c) deserção;
d) transferência para a inatividade, mediante transferência para reserva
remunerada ou reforma;
e) falecimento;
f) extravio; e
g) desincorporação.

57
3.20 – LICENCIAMENTO DO SAM

3.20.1 – Licenciamento Voluntário


O licenciamento voluntário é um direito assegurado no EM, observadas as
condições impostas na legislação e regulamentação específicas.
3.20.2 – Licenciamento a Pedido
Às praças engajadas ou reengajadas, com mais da metade do tempo de
serviço a que se tiverem obrigadas, é facultado o licenciamento, a critério da
DPMM/CPesFN, desde que o requeiram e não haja prejuízo para o serviço. Não
são amparadas por este inciso as praças que concluírem cursos com
aproveitamento e das quais se exigiu, previamente, o compromisso de
permanecerem no SAM por determinado tempo.
3.20.3 – Licenciamento ex officio
O licenciamento ex officio é feito na forma prevista no EM, na legislação
que trata do serviço militar e nos regulamentos específicos da MB:
a) por conclusão de tempo de serviço;
b) por conveniência do serviço;
c) a bem da disciplina;
d) por ser empossada em cargo ou emprego público permanente, estranho
à sua carreira;
e) por se candidatar a cargo eletivo de natureza pública; e
f) licenciamento decorrente de matrícula em outras Forças.
3.20.4 – Licenciamento por Conclusão de Tempo de Serviço
O licenciamento do SAM ex officio, por conclusão do tempo de serviço,
ocorre quando a praça, sem estabilidade, ao final do tempo a que se obrigou, não
requer o engajamento ou o reengajamento, nos prazos estabelecidos para a
apresentação do requerimento, ou quando, tendo-o feito, tiver seu requerimento
indeferido.
3.20.5 – Licenciamento por Conveniência do Serviço
São licenciadas do SAM ex officio, por conveniência do serviço, as praças
sem estabilidade assegurada, consideradas incapazes de atender aos requisitos
de conceito profissional. São consideradas incapazes de atender aos requisitos
de conceito profissional as praças:

a) inabilitadas em EI ou EA referente a curso de carreira;


b) que não obtiverem parecer favorável da CPP para matrícula no C-Espc;
c) que não forem matriculadas no C-Espc para o qual foram selecionadas,
por terem deixado de preencher algum dos requisitos, ou que, após matriculadas,
desistirem do curso;
d) inabilitadas em C-Espc;

58
e) que ingressaram na carreira, como 3oSG, quando não selecionadas pela
CPP para inclusão no QAM ou QAA para promoção a 2oSG; e
f) com duas avaliações consecutivas deficientes em EAD ou FIS.
3.20.6 – Licenciamento a Bem da Disciplina
O licenciamento ex officio a bem da disciplina, aplicável às praças com
menos de dez anos de tempo de efetivo serviço, ocorre:
a) por condenação irrecorrível resultante da prática do crime comum ou
militar de caráter doloso;
b) pela prática de ato contra a moral pública, pundonor militar ou falta
grave, que, na forma da lei ou de regulamentos militares, caracterize o seu autor
como indigno de pertencer à MB;
c) pela prática contumaz de faltas que tornem a praça já classificada no
baixo comportamento, inconveniente à disciplina e não indicada à permanência
no SAM; ou
d) quando forem punidas disciplinarmente, no espaço de um ano, com
trinta ou mais dias de prisão rigorosa.
3.20.7 – Proposta de Licenciamento a Bem da Disciplina
O Comandante da praça que incidir em qualquer uma das situações previstas
no inciso anterior deve encaminhar à DPMM ou ao CPesFN, conforme o caso, a
proposta de licenciamento ex officio a bem da disciplina. A proposta de
licenciamento deve conter o extrato das punições sofridas pela praça e outras
informações julgadas necessárias à análise da proposta.
3.20.8 – Licenciamento por Posse em Cargo ou Emprego Público
As praças empossadas em cargos ou emprego público permanente, estranho
à sua carreira, são licenciadas ex officio, desligadas e transferidas para a reserva
não remunerada, com as obrigações estabelecidas na legislação que trata do
serviço militar, a contar da data da posse.
3.20.9 – Licenciamento por Candidatura a Cargo Eletivo
As praças alistáveis eleitoralmente, com menos de dez anos de tempo de
efetivo serviço, que se candidatarem a cargo eletivo de natureza pública, são
licenciadas ex officio, transferidas para reserva não remunerada e desligadas das
OM a que estiverem vinculadas, a contar da data do registro de suas candidaturas.
3.20.10 – Licenciamento Decorrente de Matrícula em outras Forças
A praça que for matriculada em Escola ou Órgão de Formação de Oficiais ou
de graduados de outra Força é licenciada do SAM ex officio, desligada e transferida
para a outra Força, a contar da data de sua matrícula no referido curso.
3.21 – EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA
A exclusão a bem da disciplina é aplicada ex officio à praça com estabilidade
assegurada quando assim se pronunciarem o Conselho Permanente de Justiça,

59
em tempo de paz; ou o Tribunal Especial, em tempo de guerra, pelos motivos
especificados no EM; ou quando incidir nos casos que motivarem o julgamento
pelo Conselho de Disciplina, previsto no EM, no qual for considerada culpada.
3.22 – TRANSFERÊNCIA PARAA RESERVA REMUNERADA
3.22.1 – Transferência para a Reserva Remunerada
A transferência para a reserva remunerada é o motivo de exclusão do SAM
pelo qual a praça é transferida para a inatividade.
3.22.2 – Efetivação da Transferência para a Reserva Remunerada
A transferência para a reserva remunerada se efetiva:
a) a pedido, para a praça que contar mais de trinta anos de serviço; e
b) ex officio, quando a praça incidir em qualquer um dos casos previstos no
EM para sua transferência.
3.22.3 – Idades-limites de Permanência na Carreira
O EM fixa as seguintes idades-limites de permanência de praças na carreira,
determinando a sua transferência para a reserva remunerada ex officio:
IDADES-LIM ITES DE PERM ANÊNCIA DA PRAÇA NA CARREIRA

CB 3 oS G 2 oS G 1oSG SO

48 49 50 52 54

3.22.4 – Quota Compulsória (QC)


A QC é o caso de transferência para a reserva remunerada, ex officio, que se
destina a assegurar a renovação, o equilíbrio, a regularidade de acesso e a
adequação dos efetivos dos diferentes Corpos, Quadros e Especialidades das
praças. A QC pode ser aplicada nas graduações de 2oSG a SO, para praças que
tenham mais de vinte anos de efetivo serviço e que tenham pleiteado sua
transferência para a reserva remunerada mediante inclusão voluntária na QC.
3.22.5 – Abertura de Voluntariado para a QC
Quando a aplicação da QC for necessária, a DPMM e o CPesFN divulgarão
os números de vagas a serem abertas, as graduações, os Corpos, os Quadros e
as Especialidades das praças em que a QC será aplicada, abrindo o processo de
voluntariado e fixando os prazos para apresentação dos requerimentos de
transferência para a reserva mediante inclusão voluntária na QC.
3.22.6 – Condições para Requerer a Inclusão na QC
Podem apresentar requerimento de transferência para a reserva remunerada,
mediante inclusão voluntária na QC, os SO, 1oSG e 2oSG, que:
a) contarem mais de vinte anos de tempo de efetivo serviço;

60
b) não tiverem compromisso de tempo de serviço relativo a curso ou estágio
realizado por conta da MB, cujo término esteja previsto a ocorrer em data posterior
a 11 de maio do ano em que a transferência para a reserva será processada;
c) pertencerem aos Corpos, Quadros e Especialidades fixados no ato de
abertura de voluntariado para integrar a QC;
d) não estarem realizando curso ou estágio por conta da União, que implique
compromisso de permanência no SAM por prazo determinado, mesmo que não
venha a concluí-lo com aproveitamento; e
e) não terem sido movimentados entre sedes, com ônus para a MB, nos
últimos vinte e quatro meses.
3.22.7 – Indicação de Praças para Integrar a QC
A indicação de praças para integrarem a QC obedece às prescrições
estabelecidas no art. 46 do RPPM. Os voluntários têm precedência na sua
indicação e, entre eles, os mais idosos têm prioridade. Quando não houver
voluntários em número suficiente para atingir o número de vagas da QC fixada, a
indicação se fará ex officio. Para serem indicados ex officio para integrarem a QC,
as praças devem preencher os seguintes requisitos básicos:

REQUISITOS BÁSICOS PARA INDICAÇÃO EX OFFICIO PARA


INTEGRAR A QC

REQUISITOS 2 oS G 1o S G SO

TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO > 20 anos > 25 anos > 28 anos

INTERSTÍCIO Completo Completo ---

3.22.8 – Processamento da Transferência para a Reserva pela QC

A praça abrangida pela QC é agregada para aguardar transferência para a


reserva, até o dia 11 de maio do ano em que a vaga deve ser aberta, e é transferida
para a reserva remunerada ex officio, de acordo com as disposições previstas no
EM e no RPPM.

3.23 – REFORMA

A passagem à situação de inatividade, mediante reforma, na forma


estabelecida no EM, é aplicada à praça que:

a) for julgada incapaz, definitivamente, para o SAM;


b) estiver agregada por mais de dois (2) anos por ter sido julgada incapaz,
temporariamente, mediante homologação de Junta Superior de Saúde, ainda que
se trate de moléstia curável;
c) for condenada à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por
sentença transitada em julgado; e

61
d) sendo praça com estabilidade assegurada, for indicada para tal, em
julgamento de Conselho de Disciplina.

3.24 – EXCLUSÃO DO QUADRO POR DECLARAÇÃO DE PRAÇA


ESPECIAL

A praça de qualquer graduação que, em decorrência de matrícula em cursos


de formação ou de graduação de oficiais da Marinha, for declarada praça especial,
será excluída do Quadro a que pertence, por ato da DPMM ou do CPesFN,
conforme o caso, a partir da data da declaração.

3.25 – EXCLUSÃO DO CORPO OU QUADRO POR CONCLUSÃO DE


CURSO DE FORMAÇÃO

A praça que, em decorrência de conclusão de novo Curso de Formação de


praças, for nomeada praça de carreira de outro Quadro, será excluída do Quadro
a que pertencia, por ato da DPMM ou do CPesFN, conforme o caso, na data de
sua nomeação.

3.26 – REINCLUSÃO DE PRAÇA NA CARREIRA

3.26.1 – Reinclusão de Praça Excluída do SAM

A praça excluída por deserção ou extravio que for reincluída no SAM será
reincluída no Quadro a que pertencia por ocasião de seu desligamento,
observadas, quando da definição do seu posicionamento na escala hierárquica,
as disposições previstas no EM no que se referem às situações especiais e aos
tempos não computáveis para efeito algum.

3.26.2 – Reinclusão de Praça Especial

A praça excluída do Quadro por ter sido declarada praça especial, caso não
conclua o curso de formação onde foi matriculada, poderá ser reincluída no
Quadro do qual foi excluída, mediante requerimento à DPMM ou ao CPesFN, na
graduação que possuía por ocasião da exclusão, e posicionada na escala
hierárquica em função do tempo do exercício naquela graduação, não sendo
computado para este fim o tempo em que esteve afastada da carreira.

62
CAPÍTULO 4
PLANEJAMENTO CORRENTE DAS CARREIRAS DE PRAÇAS

4.1 – PROPÓSITO
Este capítulo tem o propósito de estabelecer os principais conceitos e
normas para o planejamento corrente das carreiras de praças da Marinha.

4.2 – DOCUMENTO DE PLANEJAMENTO CORRENTE


4.2.1 – Plano Corrente de Praças (PCP)
O PCP é um documento constitutivo do SPP, que complementa o PCPM e
busca compatibilizar as necessidades de praças da Marinha com o efetivo
disponível para distribuição. Tem como propósito:
a) atender às necessidades da Marinha, relativas a cada Corpo ou Quadro,
por graduação e na quantidade e qualificação requeridas pelo serviço, conforme
estabelecidas em TL; e
b) estabelecer fluxos de carreira previsíveis e controláveis, com ascensão
hierárquica contínua e gradual, coerentes com o previsto nos respectivos Planos
de Carreira.
4.2.2 – Atividades de Planejamento
O PCP consolida as necessidades e o processo de obtenção de pessoal,
considerando o fluxo de carreira e a distribuição dos efetivos de praças, afetos a
cada Corpo e Quadro.
4.2.3 – Determinação de Necessidades
A determinação de necessidades de pessoal é um processo contínuo de
planejamento elaborado com base nas TL, considerando, dentre outros fatores,
as orientações do DGPM e do mais elevado nível da Marinha, em conformidade
com o SPP. Representa um planejamento de curto e médio prazo, cujos valores
são revistos anualmente, durante a confecção do PCP.
4.2.4 – Obtenção de Pessoal
O PCP contempla as ações atinentes à obtenção de pessoal que vão desde
o recrutamento inicial até a promoção à última graduação da carreira de cada
Corpo ou Quadro, abrangendo toda a formação do militar no transcorrer da
carreira. Neste segmento são detalhados os cursos, os números de vagas, as
faixas concorrentes para cada evento e outros assuntos correlatos.
4.2.5 – Elaboração do PCP
O PCP é elaborado anualmente pelo DGPM, ouvido o CGCFN, sendo
considerado como ano-base aquele em que ocorrerá a execução.
Após ser apreciado pelo Conselho de Planejamento de Pessoal (COPLAPE),
o PCP é encaminhado para aprovação do CM, sendo posteriormente promulgado

63
pelo DGPM. As alterações, a fim de atender às necessidades do serviço, são
efetivadas pelo DGPM.
4.2.6 – Conteúdo do PCP
O PCP detalha as ações a serem executadas no ano-base e as ações
planejadas para os anos subseqüentes. Contém:
a) a fixação de vagas para os cursos a serem realizados no ano de sua
execução e o planejamento de vagas para o ano seguinte ao da execução;
b) a determinação de necessidades para os anos subseqüentes;
c) o fluxo de carreira; e
d) a distribuição dos efetivos e o ajuste dos interstícios pelos Corpos,
Quadros e pelas graduações.
4.3 – FLUXO DE CARREIRA
4.3.1 – Fluxos Ideais de Carreira
Os fluxos ideais de carreira de praças são dimensionados por dois
instrumentos inter-relacionados:
a) as Curvas-Padrão (CP), que apresentam os perfis de carreira dos Corpos
ou Quadros a partir das necessidades de praças nas diversas graduações, das
taxas de administração e das evasões previsíveis; e
b) os Índices de Possibilidade de Acesso (IPA), que indicam a variação
percentual planejada para a distribuição de efetivos entre postos consecutivos,
sendo empregados para aferir o atendimento do fluxo de carreira planejado.
4.3.2 – Análise do Fluxo de Carreira
A análise, em conjunto, da CP e do IPA, provê elementos para o
estabelecimento de medidas corretivas da carreira, como o remanejamento de
cargos entre as graduações e de medidas de caráter conjuntural, como a fixação
de efetivos. Levando em consideração os efeitos das ações de gerenciamento
disponíveis, podem ser definidos parâmetros de carreira como:
a) recrutamento inicial;
b) interstícios a serem adotados;
c) distribuição de efetivos;
d) número de promoções;
e) necessidade da aplicação de quota compulsória;
f) faixas para compor o processo de escolha; e
g) previsão de faltas ou excessos de praças.
4.3.3 – Planejamento do Ingresso
O estabelecimento dos quantitativos de pessoal para ingresso nas carreiras
dos diversos Corpos e Quadros da Marinha fundamenta-se em cálculos que
levam em conta, como principais fatores, os efetivos fixados pela LRCQ, os
interstícios das graduações, os fluxos de carreira e os índices históricos de evasão.

64
4.4 – EFETIVOS

4.4.1 – Efetivos Máximos Fixados


O efetivo do Corpo de Praças da Marinha, fixado pela LRCQ, é de 51.800
militares, assim distribuídos:

LIM ITES DE EFETIVOS FIXADOS PARA AS PRAÇAS

CORPO LIMITE DE EFETIVO

CPA e CAP 36.800

C PFN 15.000

4.4.2 – Efetivos dos Corpos e Quadros


O dimensionamento quantitativo de praças de cada Corpo e Quadro, dentro
do efetivo global fixado na LRCQ, é obtido pela integração das TL que
compatibilizam as exigências do serviço com os postos e as qualificações
requeridas.
4.4.3 – Distribuição Anual dos Efetivos

Os efetivos de praças mencionados no inciso 4.4.1 são distribuídos,


anualmente, pelo CM, por Corpos, Quadros e graduações, de acordo com as
necessidades do serviço e de forma a atender o fluxo de carreira.

4.4.4 – Proposta de Distribuição dos Efetivos

A proposta de distribuição dos efetivos para cada ano deve ser encaminhada
ao CM pelo DPMM e pelo CPesFN, via DGPM e CGCFN, respectivamente, salvo
disposição em contrário, até o dia 1o de dezembro do ano anterior ao ano-base, de
modo que o ato de distribuição dos efetivos possa ser publicado até o dia 15 de
janeiro do ano base.

4.4.5 – Efetivos de Referência

Os efetivos distribuídos são os efetivos de referência para fim de promoção


e aplicação da quota compulsória prevista no EM.

4.5 – PLANEJAMENTO DA PROMOÇÃO OBRIGATÓRIA

4.5.1 – Número de Vagas para Promoção Obrigatória

A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos


diferentes Corpos e Quadros haverá, anual e obrigatoriamente, um número mínimo

65
fixado de vagas à promoção, nas proporções dos efetivos distribuídos, abaixo
indicadas:

NÚM ERO M ÍNIM O DE VAGAS À PROM OÇÃO OBRIGATÓRIA

GRADUAÇÃO PROPORÇÃO DOS EFETIVOS

SO 1/5

1o S G 1/8

2 oS G 1/15

Essas proporções podem ser aumentadas pelo DGPM ou CGCFN, conforme


o caso, quando julgado necessário.

4.5.2 – Planejamento do Número de Vagas à Promoção Obrigatória

Anualmente, até o dia 31 de janeiro, a DPMM e o CPesFN encaminham ao


DGPM e ao CGCFN, respectivamente, o estudo relativo à proposta de ajuste das
proporções dos efetivos das graduações de 2oSG a SO dos diversos Quadros
para a fixação do número de vagas para promoção obrigatória.

4.5.3 – Fixação do Número de Vagas para Promoção Obrigatória

As proporções que determinam o número de vagas para promoção


obrigatória, para as graduações de 2oSG a SO, são fixadas, para cada ano base,
até o dia 1o de março do ano seguinte, por meio de Portaria do DGPM, para as
praças do CPA e CAP, e por Portaria do CGCFN, para as praças do CPFN. Uma
vez fixado o número de vagas para a promoção obrigatória, a QC deve ser aplicada
na forma estabelecida no RPPM.

4.5.4 – Abertura das Vagas Decorrentes da Quota Compulsória

As vagas decorrentes da aplicação direta da quota compulsória serão


abertas até o dia 10 de maio do ano subseqüente ao ano-base, ocasião em que as
praças abrangidas pela quota já devem estar agregadas para aguardar a
transferência ex officio para a reserva remunerada, de acordo com o RPPM.

66
CAPÍTULO 5
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

5.1 – DISPOSIÇÕES FINAIS


5.1.1 – Inscrição para Concurso de Admissão ao AA e AFN
A inscrição de praças para o concurso de admissão ao Quadro Auxiliar da
Armada (AA) e ao Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais (AFN) é condicionada
ao parecer favorável das respectivas CPP. As praças podem realizar o concurso
para o QOAA e o QOAFN após completarem três anos na graduação de 3oSG,
desde que possuam curso superior em área de interesse da Administração Naval,
exceto quanto às praças do QMU, que só poderão realizar o concurso após
completarem cinco anos na graduação de 3oSG. Às praças que não possuírem
curso superior, ou este não seja de interesse da Administração Naval, será
concedida a inscrição, desde que possuam 18 anos de efetivo serviço na época
do concurso.
5.1.2 – Concursos para Cargos Públicos
A praça pode se inscrever em concurso para o exercício de cargo ou emprego
público permanente estranho à sua carreira, observadas as normas específicas
estabelecidas pelo DGPM. Caso venha a ser nomeada para o cargo, deve participar
à sua OM a data prevista para a posse, para que possa ser licenciada do SAM, na
forma prevista no EM.
5.1.3 – Concurso para Admissão ao QMU
As praças do SAM e do serviço ativo das demais Forças Armadas, até a
graduação de 3oSG, inclusive, e os(as) candidatos(as) civis que estejam quites com
as suas obrigações para com o Serviço Militar e que preencham as condições
estabelecidas, podem candidatar-se para o concurso de seleção ao C-FSG para o
ingresso no QMU. Cabe ao CGCFN estabelecer as normas relativas a esses concursos.
5.1.4 – Criação e Extinção de Quadros e Especialidades
Compete ao CM criar ou extinguir Quadros, Especialidades ou Subes-
pecialidades de praças, mediante proposta apresentada pelo DGPM, ouvido,
quando for o caso, o CGCFN.
5.2 – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
5.2.1 – C-Ap para os 1o e 2oSG do CPFN
Os 1 o ou 2 oSG do CPFN, não aperfeiçoados, que concluíram com
aproveitamento o então C-FSG até 1995, inclusive, após cessados os motivos
que os impediram, podem realizar os C-Ap, devendo, por ocasião da matrícula,
satisfazer os seguintes requisitos básicos:
a) terem sido aprovados no último TAF anual, imediatamente anterior ao
curso a ser realizado;

67
b) estarem aptos em inspeção de saúde;
c) não estarem presos, mesmo que a prisão tenha ocorrido preventivamente
ou em flagrante delito;
d) não estarem definitivamente impedidos de acesso de acordo com o
estabelecido no dispositivo que regulamenta as promoções de praças na MB;
e) terem AMC igual ou superior a três (3);
f) terem comportamento superior a setenta (70) pontos; e
g) serem avaliados pela CPP por ocasião da seleção para o curso.
Além dos requisitos acima citados, as normas que disciplinam o processo
seletivo e o funcionamento dos C-Ap para estes militares podem estabelecer requisitos
específicos, a serem satisfeitos por ocasião da matrícula ou no decorrer do curso,
observada a competência normativa da DEnsM. As normas sobre o C-Ap
mencionadas neste inciso, a serem aplicadas aos 1o e 2oSG do CPFN enquadrados na
presente situação, são estabelecidas pelo CGCFN em instruções específicas.
5.2.2 – Dispensa do Tempo de Embarque ou de Tropa para Praças do CPFN
Para os efeitos de promoção de praças do CPFN, ficam estabelecidas as
seguintes normas referentes ao cômputo dos tempos de embarque ou tropa:
a) para promoção não será exigido o requisito de tempo de tropa para as
praças de Fuzileiros Navais originárias da extinta especialidade de AF do CPFN,
transferidas para os QE do CPFN, como SG; e
b) para as praças do CPFN promovidas a 2oSG até 31DEZ2000, os tempos
de embarque e de tropa cumpridos como 3oSG serão computados, para efeito de
carreira, como sendo cumpridos como 2oSG.
5.2.3 – Transferência de CB para os Quadros Especiais
As praças promovidas à graduação de CB até 1998, inclusive, não aprovadas
em processo seletivo ao C-Esp-HabSG, serão transferidas ex officio para os QEPA,
QEAP e QEFN na data de criação desses Quadros.
5.2.4 – Nova Oportunidade para as praças reprovadas no Concurso de
Admissão ao Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento, em
2007 (CA-HSG/2007)
Os Cabos pertencentes ao QPA, QAP e QATP que fizeram o Concurso de
Admissão ao Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento em 2007
(CA-HSG/2007), pela última vez, poderão realizar um novo exame em 2008. Os
Cabos que não conseguirem sua aprovação nesse novo exame poderão, caso
preencham os requisitos estabelecidos no inciso 3.5.7 deste Plano, exceto alíneas
c, d e e, prorrogar seu tempo de serviço e adquirir estabilidade, não podendo, no
entanto, realizar novos exames, permanecendo na graduação.

5.2.5 – Nova Oportunidade para as praças reprovadas no Curso Especial


de Habilitação para Promoção a Sargento (C-Esp-HabSG) e no Curso de
Aperfeiçoamento (C-Ap).

68
Às praças reprovadas no C-Esp-HabSG e C-Ap caberá a realização da
matrícula no próximo curso ou curso equivalente em período tão breve quanto
possível. No entanto, a realização da matrícula será condicionada a uma nova
avaliação pela CPP e à disponibilidade de vaga. Não haverá retroação de
antigüidade e nem efeitos financeiros retroativos decorrentes da aplicação desta
Disposição Transitória.
5.2.6 – Quadros em Extinção
Os seguintes Quadros entram em extinção progressiva pelos motivos a
seguir especificados:

QUADROS COM EXTINÇÃO PROGRAM ADA

QUADROS MOTIVOS

Extinção progressiva, a ser concluída


em 2024, tendo em vista que, de
acordo com decisão da Administração
QEPA, QEFN e QEAP Naval, as transferências de CB para
os Quadros Especiais estão limitadas
aos CB que foram promovidos a esta
graduação até o ano de 1998.

Extinção progressiva, a ser concluída


no ano de 2028, tendo em vista que a
QTP partir do mês de dezembro de 1998
foi suspensa a admissão de praças no
CAP, na graduação de 3oSG.

5.3 – CASOS OMISSOS


Os casos omissos serão submetidos à decisão do CM, ouvidos o DGPM
ou o CGCFN, quando couber.

69
70
71
Anexo A

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE


PRAÇAS DA ARM ADA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA·

TERCEIRO- SARGENTO

Para Promoção: Interstício de planejamento: 5 anos;


- Interstício completo; - Pode realizar o C- QTE;
- Aptidão física: apto em inspeção de - Realiza o EA referente ao C- QTE
saúde e TAF; após a conclusão do curso;
- Aptidão Média para Carreira =3 - Pode realizar o C- Subespc de SB,
pontos; dependendo das especialidades
- Comportamento = 85 pontos; e estipuladas em Plano Corrente;
- Aprovação no EA referente ao C- - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C-
Ap. Ext;
- Pode cumprir tempo de embarque
ou tropa na graduação;
- Pode cumprir tempo de função
técnica; e
- Pode realizar o concurso para
ingresso no Quadro de Oficiais
Auxiliares da Armada (AA) após
completar três anos na graduação,
desde que possua curso superior em
área de interesse da Administração
Naval.

SEGUNDO- SARGENTO

Para Promoção: - Interstício de planejamento: 4 anos;


- Interstício completo; - Pode realizar C- QTE, C- Exp, C-
- Aptidão física: apto em inspeção de Esp e C- Ext;
saúde e TAF; - Realiza o EA referente ao C- QTE
- Aptidão Média para Carreira =3 após a conclusão do curso;
pontos; e - Pode cumprir tempo de embarque
- Comportamento = 90 pontos. ou tropa;
- Pode cumprir tempo de função
técnica; e
- Pode realizar o concurso para
ingresso no AA, desde que possua 18
anos de efetivo serviço ou curso
superior em área de interesse da
Administração Naval.

72
Anexo A

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE


PRAÇAS DA ARM ADA

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

PRIMEIRO- SARGENTO

Para Promoção: - Interstício de planejamento: 4 anos;


- Interstício completo; - Pode realizar o C- Esp- HabSO a
- Aptidão física: apto em inspeção de partir do primeiro ano da graduação;
saúde e TAF; - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C-
- Aptidão Média para a Carreira =3,5 Ext;
pontos; - Pode cumprir tempo de embarque
- Comportamento = 95 pontos; ou tropa; e
- Aprovação no C- Esp- HabSO; - Pode realizar o concurso para
- Função Técnica: 3 anos para o ingresso no AA, desde que possua 18
militar com C- QTE; e anos de efetivo serviço.
- Embarque:a) 1 ano como SG ou
possuir “Medalha de Mérito
Marinheiro”, com uma âncora, para os
especializados em AV, AR, CO, MR,
SI, CP, MT, MC, CN e MG; e b) 2
anos como SG ou possuir “Medalha
de Mérito Marinheiro”, com 2
âncoras, para os especializados em
AM, EL, CI, MO, ET, DT, OR, OS,
HN, CA e MA.

SUBOFICIAL

- Pode cumprir tempo de embarque,


tropa ou função técnica; e
- Pode realizar o concurso para
ingresso no AA, desde que possua
menos de 45 anos de idade em 01 de
janeiro do ano da inscrição.

73
Anexo B

74
Anexo B
PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE PRAÇAS DE FUZILEIROS
NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

SOLDADO FUZILEIRO NAVAL

Para re alizar o C-Es pc: - Interstício de planejamento: 4 anos;


- Conclusão do EI; e - Aprovação em - Realiza o EI no 1o ano da graduação;
processo seletivo. - Seleção para o C- Espc a partir do 3o
até o 6o ano de efetivo serviço;
Para Promoção: - Realiza o C- Espc a partir do 4o até o
- Interstício completo; 7o ano de efetivo serviço;
- Aptidão física: apto em inspeção de - Pode ser selecionado para C- Subespc
saúde e TAF; durante o C- Espc;
- Aptidão Média para Carreira =3 - Se selecionado, realiza o C- Subespc
pontos; logo após a conclusão do C- Espc;
- Comportamento = 70 pontos; - Realiza o EA do C- Espc a partir da
- Aprovação no C- Espc; e conclusão do curso; e
- Tempo de Tropa: 1 ano. - Pode realizar C- Exp.

CABO

Para re alizar o C-Es p-HabSG: - Interstício de planejamento:


- Aprovação no EA referente ao C- - 6 anos e 6 meses;
Espc; e - Realiza o EA após o C- Espc;
- Aprovação em processo seletivo. - Se realizou o C- Subespc subseqüente
ao C- Espc, inicia o EA referente aos
Para Promoção: dois cursos após a conclusão do C-
- Interstício completo; Subespc;
- Aptidão física: apto em inspeção de - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C- Ext;
saúde e TAF; Pode participar do processo seletivo ao
- Aptidão Média para Carreira =3 C- Esp- HabSG antes do 9° ano de
pontos; efetivo serviço;
- Comportamento = 80 pontos; - Excepcionalmente, para os CB que
- Aprovação no C- Esp- HabSG; e cursaram o C- Espc no 7° ano de efetivo
- Tempo de tropa = 1 ano na carreira, serviço, será permitido participarem do
exceto para os especializados em CT, processo seletivo ao C- Esp- HabSG
sendo em Unidades da FFE para os antes de completarem nove anos e seis
especializados em IF, AT, EG e CN. meses.
- Realiza o C- Esp- HabSG a partir do 5°
ano da graduação ou após, dependendo
da aprovação no processo seletivo;
- É matriculado no C- Ap em seqüência
ao C- Esp- HabSG; e
- Cumpre um ano de embarque ou tropa
na graduação.

75
Anexo B

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE PRAÇAS DE FUZILEIROS


NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

TERCEIRO- SARGENTO

Para Promoção: - Interstício de planejamento: 6 anos;


- Interstício completo; - Realiza o EA referente ao C- Ap logo
- Aptidão física: apto em inspeção de após o término do curso;
saúde e TAF; - Pode ser selecionado para o C- QTE a
- Aptidão Média para Carreira =3 partir do término do EA do C- Ap;
pontos; - Pode cumprir tempo de função técnica
- Comportamento = 85 pontos; para aquele que realizou C- QTE;
- Aprovação no EA referente ao C- Ap; - Realiza o EA referente ao C- QTE logo
e após o seu término;
- Tempo de embarque ou tropa na - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C- Ext;
graduação =2 anos, exceto para os - Cumpre tempo de embarque ou tropa
especializados em CT, sendo no mínimo conforme exigido para promoção; e
1 ano em Unidades da FFE para os - Pode realizar o concurso de admissão
especializados em IF, AT, EG e CN. ao Curso de Formação de Oficiais
Para os especializados em MO e ET, Auxiliares de Fuzileiros Navais (AFN)
será deduzido deste requisito o tempo de após completar três anos na graduação,
serviço no CRepSupEspCFN como SG. desde que possua curso superior em
área de interesse da Administração
Naval.

76
Anexo B

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE PRAÇAS DE FUZILEIROS


NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

SEGUNDO- SARGENTO

Para Promoção: - Interstício de planejamento: 5 anos e 6


- Interstício completo; meses;
- Aptidão física: apto em inspeção de - Pode realizar C- QTE, C- Exp, C- Esp e
saúde e TAF; C- Ext;
- Aptidão Média para Carreira =3 - O C- QTE deverá estar concluído até o
pontos; último ano da graduação;
- Comportamento = 90 pontos; - Realiza o EA referente ao C- QTE logo
- Tempo de tropa = 3 anos na após o término do curso;
graduação, exceto para os especializados - Cumpre tempo de embarque ou tropa
em CT, sendo no mínimo 2 anos em conforme exigido para promoção;
Unidades da FFE para os especializados - Pode cumprir tempo de função técnica;
em IF, AT, EG e CN. Os 2oSG com e
QTE poderão cumprir embarque ou - Pode realizar o concurso de admissão
tropa, de acordo com o previsto nas TL ao Curso de Formação de Oficiais
ou conforme as necessidades do serviço. Auxiliares de Fuzileiros Navais (AFN),
Neste caso, o tempo na comissão será desde que possua 18 anos de efetivo
considerado como de Função Técnica. serviço.
Para os especializados em MO e ET,
será deduzido deste requisito o tempo de
serviço no CRepSupEspCFN como SG;
e
- Tempo de função técnica: 2 anos para
os 2oSG com QTE.

77
Anexo B

PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE PRAÇAS DE FUZILEIROS


NAVAIS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

PRIMEIRO- SARGENTO

Para Promoção: - Interstício de planejamento: 5 anos;


- Interstício completo; - Aptidão física: - Pode realizar o C- Esp- HabSO a partir
apto em inspeção de saúde e TAF; do 1o ano da graduação;
- Aptidão Média para Carreira =3,5 - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C- Ext;
pontos; - Comportamento = 95 pontos; - Cumpre tempo de embarque, tropa ou
- Aprovação no C- Esp- HabSO; função técnica conforme exigido para
- Tempo de tropa = 6 anos na promoção; e
graduação de 1o ou 2oSG, exceto para - Pode realizar o concurso de admissão
os especializados em CT, sendo no ao Curso de Formação de Oficiais
mínimo 3 anos em Unidades da FFE Auxiliares de Fuzileiros Navais (AFN),
para os especializados em IF, AT, EG e desde que possua 18 anos de efetivo
CN. Os 1oSG com QTE poderão serviço.
cumprir embarque ou tropa, de acordo
com o previsto nas TL ou conforme as
necessidades do serviço. Neste caso, o
tempo na comissão será considerado
como de Função Técnica. Para os
especializados em MO e ET, será
deduzido deste requisito o tempo de
serviço no CRepSupEspCFN como SG;
e
- Tempo de função técnica = 4 anos
como 1oSG com QTE.

SUBOFICIAL

- Pode cumprir tempo de embarque,


tropa ou função técnica; e
- Pode realizar o concurso de admissão
ao Curso de Formação de Oficiais
Auxiliares de Fuzileiros Navais (AFN),
desde que possua menos de 45 anos de
idade em 1o de janeiro no ano da
inscrição.

78
Anexo C

79
Anexo C

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO DE M ÚSICOS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

TERCEIRO- SARGENTO

Para Promoção: Interstício de planejamento: 9 anos;


- Interstício completo; - Realiza o EA referente ao C- Ap logo após o
- Aptidão física: apto em inspeção de término do curso;
saúde e TAF; - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C- Ext após
- Ap tid ão Méd ia p ara C arreira = 3 término do EA; e
pontos; - Pode realizar o concurso de admissão ao
- Comportamento = 85 pontos; Curso de Formação de Oficiais Auxiliares de
- Aprovação no EA referente ao C- Ap; Fuzileiros Navais (AFN), após completar cinco
e anos na graduação, desde que possua curso
- Cumprir 4 anos de função técnica. superior em área de interesse da Administração
Naval.

SEGUNDO- SARGENTO

Para Promoção: Interstício de planejamento: 8 anos;


- Interstício completo; - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C- Ext; e
- Aptidão física: apto em inspeção de - Pode realizar o concurso de admissão ao
saúde e TAF; Curso de Formação de Oficiais Auxiliares de
- Ap tid ão Méd ia p ara C arreira = 3 Fuzileiros Navais (AFN), desde que possua
pontos; curso superior em área de interesse da
- Comportamento = 90 pontos; e Administração Naval.
- Cumprir 4 anos de função técnica.

PRIMEIRO- SARGENTO

Para Promoção: Interstício de planejamento: 8 anos;


- Interstício completo; - Realiza o C- Esp- HabSO a partir do primeiro
- Aptidão física: apto em inspeção de ano da graduação;
saúde e TAF; - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C- Ext; e
- Aptidão Média para Carreira = 3,5 - Pode realizar o concurso de admissão ao Curso
pontos; de Formação de Oficiais Auxiliares de Fuzileiros
- Comportamento = 95 pontos; N avais (AFN ), desde que possua 18 anos de
- Aprovação no C- Esp- HabSO; e efetivo serviço.
- Cumprir 4 anos de função técnica.

SUBOFICIAL

- Pode realizar o concurso de admissão ao Curso


de Formação de Oficiais Auxiliares de Fuzileiros
Navais (AFN), desde que possua menos de 45
a no s d e id a d e e m 1 o d e j a ne ir o d o a no d a
inscrição.

80
Anexo D

81
Anexo D
DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO
AUXILIAR DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

MARINHEIRO

- Para realizar o C- Espc: - Interstício de planejamento: 5 anos;


* Conclusão do EI. - Realiza o EI no 1º ano da graduação;
- Seleção para o C- Espc no 3º ou 4º
- Para Promoção: ano da graduação;
* Interstício completo; - Ingresso no Quadro mediante
* Aptidão física: apto em inspeção de transferência do QPA;
saúde e TAF; - Realiza o C- Espc no 4º ou 5º ano da
* Aptidão Média para Carreira =3 graduação;
pontos; - Pode ser selecionado para C-
* Comportamento = 70 pontos; Subespc durante o C- Espc;
* Aprovação no C- Espc; - Se selecionado para o C- Subespc,
* Embarque: 1 ano. realiza este curso em seqüência ao C-
Espc;
- É considerado Marinheiro
Especializado ao término do C- Espc
ou após ter o C- EPT ou C- FIC
reconhecido oficialmente pela MB;
- Realiza o EA do C- Espc a partir da
conclusão do curso;
- Realiza o EA do C- EPT ou C- FIC
no exercício das atividades relativas à
habilitação profissional obtida;
- Pode realizar C- Exp; e
- Cumpre tempo de embarque nos
períodos em que não esteja realizando
cursos.

CABO

- Para realizar o C- Esp- HabSG: - Para Promoção:


* Aprovação no EA referente ao C- * Interstício completo;
Espc; * Aptidão física: apto em inspeção de
* Avaliação final satisfatória no EA saúde e TAF;
referente ao C- EPT ou C- FIC; e * Aptidão Média para Carreira =3
* Aprovação em processo seletivo. pontos;
* Comportamento = 80 pontos;
* Aprovação no C- Esp- HabSG; e
* Tempo de exercício de função
técnica: = 2 anos.

82
Anexo D

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO


AUXILIAR DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

TERCEIRO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 5 anos;


* Interstício completo; - Pode realizar o C- QTE;
* Aptidão física: apto em inspeção de - Realiza o EA referente ao C- QTE
saúde e TAF; logo após o seu término;
* Aptidão Média para Carreira =3 - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C-
pontos; Ext;
* Comportamento = 85 pontos; - As praças das Espc EF, ES e PL
* Tempo de exercício de função podem realizar o C- Subespc de SB;
técnica = 2 anos; e - Cumpre 2 anos de função técnica,
* Aprovação no EA referente ao C- embarcado ou não; e
Ap. - Pode realizar o concurso para o
ingresso no Quadro de Oficiais
Auxiliares da Armada (AA), após
completar três anos na graduação,
desde que possua curso superior em
área de interesse da Administração
Naval.

SEGUNDO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 4 anos;


* Interstício completo; - Pode realizar C- QTE, C- Exp, C- Esp
* Aptidão física: apto em inspeção de e C- Ext;
saúde e TAF; - Realiza o EA referente ao C- QTE
* Aptidão Média para Carreira =3 logo após o seu término;
pontos; - Cumpre 3 anos de função técnica,
* Comportamento = 90 pontos; e embarcado ou não; e
* Tempo de exercício de função - Pode realizar o concurso para o
técnica = 3 anos. ingresso no AA, desde que possua 18
anos de efetivo serviço.

83
Anexo D

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO


AUXILIAR DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

PRIMEIRO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 4 anos;


* Interstício completo; - Pode realizar o C- Esp- HabSO a
* Aptidão física: apto em inspeção de partir do primeiro ano da graduação;
saúde e TAF; - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C-
* Aptidão Média para Carreira = 3,5 Ext;
pontos; - Cumpre 3 anos de função técnica,
* Comportamento = 95 pontos; embarcado ou não; e
* Aprovação no C- Esp- HabSO; e - Pode realizar o concurso para o
* Tempo de exercício de função ingresso no AA, desde que possua 18
técnica = 3 anos. anos de efetivo serviço.

SUBOFICIAL

- Pode realizar o concurso para o


ingresso no AA, desde que possua
menos de 45 anos de idade em 1º de
janeiro do ano da inscrição.

84
Anexo E

85
Anexo E

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO


AUXILIAR TÉCNICO DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

CABO

- Para realizar o C- Esp- HabSG: Interstício de planejamento: 7 anos;


* Aprovação no EI; eAprovação em - Pode realizar o C- Subespc de SB,
processo seletivo. se praça EF do sexo masculino;
- Realiza o EA após o C- Subespc;
Para Promoção: - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C-
* Interstício completo; Ext;
* Aptidão física: apto em inspeção de - Pode participar do processo seletivo
saúde e TAF; ao C- Esp- HabSG, observada a faixa
* Aptidão Média para Carreira = 3 estabelecida em Plano Corrente;
pontos; - Realiza o C- Esp- HabSG a partir do
* Comportamento = 80 pontos; 5° ano da graduação;
* Aprovação no C- Esp- HabSG; e - Realiza o EA do C- Esp- HabSG
* Tempo de exercício de função após a conclusão do curso;
técnica = 4 anos. - É considerado aperfeiçoado a contar
da data do término do C- Esp- HabSG;
e
- Deve cumprir tempo de função
técnica, embarcado ou não.

TERCEIRO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 7 anos;


* Interstício completo; - Pode realizar C- QTE, C- Exp, C-
* Aptidão física: apto em inspeção de Esp e C- Ext;
saúde e TAF; - Realiza o EA referente ao C- QTE
* Aptidão Média para Carreira = 3 após a conclusão do curso;
pontos; - Pode realizar o C- Subespc de SB,
* Comportamento = 85 pontos; e se praça EF do sexo masculino;
* Tempo de exercício de função - Deve cumprir tempo de função
técnica = 4 anos. técnica, embarcado ou não; e
- Pode realizar o concurso para o
ingresso no Quadro de Oficiais
Auxiliares da Armada (AA) após
completar 3 anos na graduação, desde
que possua curso superior em área de
interesse da Administração Naval.

86
Anexo E

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO


AUXILIAR TÉCNICO DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

SEGUNDO- SARGENTO

- Para Promoção: Interstício de planejamento: 6 anos;


* Interstício completo; - Pode realizar C- QTE, C- Exp, C-
* Aptidão física: apto em inspeção de Esp e C- Ext;
saúde e TAF; - Realiza o EA referente ao C- QTE
* Aptidão Média para Carreira =3 após a conclusão do curso;
pontos; - Deve cumprir tempo de função
* Comportamento = 90 pontos; e técnica, embarcado ou não; e
* Tempo de exercício de função - Pode realizar o concurso para o
técnica = 4 anos. ingresso no AA, desde que possua 18
anos de efetivo serviço ou curso
superior em área de interesse da
Administração Naval.

PRIMEIRO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 6 anos;


* Interstício completo; - Pode realizar o C- Esp- HabSO a
* Aptidão física: apto em inspeção de partir do 1º ano da graduação;
* saúde e TAF; - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C-
* Aptidão Média para Carreira = 3,5 Ext;
pontos; - Deve cumprir tempo de função
* Comportamento = 95 pontos; técnica, embarcado ou não; e
* Aprovação no C- Esp- HabSO; e - Pode realizar o concurso para o
* Tempo de exercício de função ingresso no AA, desde que possua 18
técnica = 3 anos. anos de efetivo serviço.

SUBOFICIAL

- Pode realizar o concurso para o


ingresso no AA, desde que possua
menos de 45 anos de idade em 1º de
janeiro do ano da inscrição.

87
Anexo F

88
Anexo F

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO


TÉCNICO DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

TERCEIRO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 9 anos;


* Interstício completo; - Realiza o EI no 1° ano da
* Aptidão física: apto em inspeção de graduação;
saúde e TAF; - Pode realizar C- QTE, C- Exp, C-
* Aptidão Média para Carreira = 3 Esp e C- Ext a partir do término do
pontos; EI;Realiza o EA referente ao C- QTE
* Comportamento = 85 pontos; após a conclusão do curso;
* Aprovação no EI referente ao C- - Deve cumprir tempo de função
FSG; e técnica, embarcado ou não;
* Tempo de exercício de função - Pode embarcar, de acordo com a TL
técnica = 4 anos. de sua especialidade; e
- Pode realizar o concurso para o
ingresso no Quadro de Oficiais
Auxiliares da Armada (AA), após
completar 3 anos na graduação e
desde que possua curso superior em
área de interesse da Administração
Naval.

SEGUNDO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 8 anos;


* Interstício completo; - Pode realizar C- QTE, C- Exp, C-
* Aptidão física: apto em inspeção de Esp e C- Ext;
saúde e TAF; - Realiza o EA referente ao C- QTE
* Aptidão Média para Carreira = 3 após a conclusão do curso;
pontos; - Deve cumprir tempo de função
* Comportamento = 90 pontos; e técnica, embarcado ou não;
* Tempo de exercício de função - Pode embarcar de acordo com a TL
técnica = 4 anos. de sua especialidade; e
- Pode realizar o concurso para o
ingresso no AA, desde que possua 18
anos de efetivo serviço ou curso
superior em área de interesse da
Administração Naval.

89
Anexo F

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DO QUADRO


TÉCNICO DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

PRIMEIRO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 8 anos;


* Interstício completo; - Realiza o C- Esp- HabSO a partir do
* Aptidão física: apto em inspeção de 1º ano da graduação;
saúde e TAF; - Pode realizar C- Exp, C- Esp e C-
* Aptidão Média para Carreira = 3,5 Ext;
pontos; - Deve cumprir tempo de função
* Comportamento = 95 pontos; técnica, embarcado ou não; e
* Aprovação no C- Esp- HabSO; e - Pode realizar o concurso para o
* Tempo de exercício de função ingresso no AA, desde que possua 18
técnica = 4 anos. anos de efetivo serviço.

SUBOFICIAL

- Pode realizar o concurso para o


ingresso no AA, desde que possua
menos de 45 anos de idade em 1º de
janeiro do ano da inscrição.

90
Anexo G

91
Anexo G

DETALHAM ENTO DO PLANO DE CARREIRA DOS QUADROS


ESPECIAIS DE PRAÇAS

CONDIÇÕES E REQUISITOS PLANEJAMENTO DA CARREIRA

CABO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 18 anos;


* Interstício completo; - Cumpre tempo de embarque, tropa
* Aptidão física: apto em inspeção de ou de função técnica; e
saúde e TAF; - Realiza o Est- HabSG no 18° ano da
* Aptidão Média para Carreira > 3 graduação.
pontos;
* Comportamento > 80 pontos;
* Aprovação no Est- HabSG; e
* Tempo de embarque, tropa ou
função técnica na graduação > 2 anos.

TERCEIRO- SARGENTO

- Para Promoção: - Interstício de planejamento: 5 anos.


* Interstício completo;
* Aptidão física: apto em inspeção de
saúde e TAF;
* Aptidão Média para Carreira > 3
pontos; e
* Comportamento > 85 pontos.

SEGUNDO- SARGENTO

92

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