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D I S C I P L I N A Psicologia da Educação

A formação da identidade: alteridade


e estigma

Autora

Vera Lúcia do Amaral

aula

06
Governo Federal Revisoras de Língua Portuguesa
Presidente da República Janaina Tomaz Capistrano
Luiz Inácio Lula da Silva Sandra Cristinne Xavier da Câmara
Ministro da Educação
Fernando Haddad Revisora Tipográfica
Secretário de Educação a Distância – SEED Nouraide Queiroz
Carlos Eduardo Bielschowsky
Ilustradora
Carolina Costa
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Editoração de Imagens
Reitor
José Ivonildo do Rêgo Adauto Harley
Carolina Costa
Vice-Reitora
Ângela Maria Paiva Cruz Diagramadores
Secretária de Educação a Distância Bruno de Souza Melo
Vera Lúcia do Amaral Dimetrius de Carvalho Ferreira
Secretaria de Educação a Distância- SEDIS Ivana Lima
Johann Jean Evangelista de Melo
Coordenadora da Produção dos Materiais
Marta Maria Castanho Almeida Pernambuco Adaptação para Módulo Matemático
André Quintiliano Bezerra da Silva
Coordenador de Edição Kalinne Rayana Cavalcanti Pereira
Ary Sergio Braga Olinisky Thaísa Maria Simplício Lemos
Projeto Gráfico Imagens Utilizadas
Ivana Lima Banco de Imagens Sedis
Revisores de Estrutura e Linguagem (Secretaria de Educação a Distância) - UFRN
Eugenio Tavares Borges Fotografias - Adauto Harley
Jânio Gustavo Barbosa Stock.XCHG - www.sxc.hu
Thalyta Mabel Nobre Barbosa

Revisora das Normas da ABNT


Verônica Pinheiro da Silva

Divisão de Serviços Técnicos


Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”

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Apresentação

N
esta aula, vamos discutir como temos consciência de que nós somos nós mesmos,
ou seja, como construímos a nossa própria identidade. Vamos analisar quais os
fatores importantes nessa construção e como, em determinadas fases da vida,
percebemos que mudamos, apesar de continuarmos os mesmos.

Objetivos

1 Discutir o conceito de identidade e como ela é construída.

Observar as crises de identidade e as fases da vida.


2
Conhecer o conceito de alteridade e sua importância na
3 constituição do sujeito e da sociedade.

Aula 06  Psicologia da Educação 


Como reconhecemos
as pessoas?

Atividade 1
Vamos começar analisando as imagens a seguir. Mesmo sem conhecer
as pessoas retratadas, você seria capaz de dizer que tipo de pessoas
elas são? Considere aspectos como: que idade têm, a que classe social
pertencem, em que trabalham.
sua resposta

2 Aula 06  Psicologia da Educação


Mesmo sem nunca termos conhecido as pessoas dessas fotos, já fomos capazes de
fazer uma série de inferências sobre elas, nos comportando como se já soubéssemos quem
são. É assim que agimos, na maioria das vezes, com as pessoas que encontramos pela
primeira vez. Mesmo antes de entabularmos algum tipo de conversa, observamos uma série
de informações que nos identifica a pessoa. Imagine que você vai começar a falar de política
e observa que seu interlocutor traz uma estrela vermelha no peito. Só por esse “detalhe”,
você já tem uma idéia da opção política da pessoa, e pode fazer você mudar o rumo da
conversa. Esses “detalhes” nos fazem conhecer o outro. Mas, será que o conhecemos de
fato? Será que sabemos quem ele é?

Atividade 2
Escolha alguns de seus amigos e faça a eles uma pergunta
1 incrivelmente simples: quem é você? Anote a seguir as respostas.

Agora, faça a você mesmo esta pergunta: quem sou eu?


2

1.
sua resposta

2.

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Provavelmente, apesar de simples, essas perguntas não foram respondidas com muita
facilidade, pois saber quem somos é um desafio, uma vez que, apesar de sermos os mesmos,
somos também diferentes porque mudamos com o tempo.

A Psicologia construiu o conceito de identidade justamente para compreender como


se dá esse processo no qual o sujeito se identifica como único e assim se apresenta às
outras pessoas, apesar de saber que ao longo da vida foi se modificando, mudando opiniões,
refazendo conceitos, modificando posturas frente ao mundo.

A construção da identidade

O
conceito de identidade agrupa uma série de noções, como a de permanência, de
manutenção de referências que não mudam com o tempo, por exemplo, seu nome,
suas relações de parentesco, sua nacionalidade. Apesar de saber que mudei com o
passar do tempo, sei que sou o mesmo que era ontem, ou seja, tenho dentro de mim um
auto-reconhecimento a partir de aspectos fundamentais de minha história de vida. Assim,
quando penso em quem eu sou, esse meu “eu” tem uma constância ao longo do tempo.
Tem também uma unidade, ou seja, sei que sou uma única pessoa e que mesmo mudando
não me transformei em outra. A identidade, então, é essa consciência do reconhecimento
individual que permite a distinção do “eu”.

Mas, essa distinção do “eu” permite também que possamos distinguir o “outro”. No
momento em que delimito a minha identidade, estou também admitindo que existem as
identidades das outras pessoas. É, pois, em relação a esse outro que nos constituímos e nos
tornamos únicos. A identidade é definida pela relação do indivíduo, na relação com outros
indivíduos, isto é, cada indivíduo se completa e se efetiva no relacionamento com os que
estão à sua volta, em seu convívio. “Eu passo a ser alguém quando descubro o outro e a falta
de tal reconhecimento não me permitiria saber quem eu sou, pois não teria elementos de
comparação que permitissem ao meu eu destacar-se dos outros eus” (BOCK, 1999, p. 204).

Esse processo de diferenciação do meu “eu” com os outros “eus” se inicia na relação
mãe-filho. Num primeiro momento, a criança não consegue fazer essa diferenciação, mas
com o tempo começa a compreender que não é uma extensão de sua mãe. A partir daí, os
valores vão sendo construídos conforme a relação mãe-filho, daí a importância dessa fase
da vida na constituição do sujeito.

A partir da mãe, a criança, no seu processo de desenvolvimento e diferenciação,


busca outras pessoas com quem possa se identificar, pessoas que lhes são significativas
e que sirvam de modelo para a construção de sua identidade individual, auxiliando na
definição de quem ela deseja ser no futuro. A presença de figuras que lhe possibilitem
identificações positivas e fortes é, pois, fundamental até a adolescência, e continua a ser
importante pelo resto das nossas vidas.

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O que somos na vida adulta é a fusão de uma série de identificações: a mãe ou o
pai, aquele professor ou professora que nos marcou, um amigo ou amiga especial, um
personagem de algum livro que tenhamos lido, um líder político ou religioso. Por que,
mesmo adultos, muitas vezes dizemos: “quando eu crescer quero ser como fulano”?
Porque de alguma forma aquele fulano nos parece uma boa imagem para identificação,
e como continuo adquirindo experiências ao longo de minha vida, posso ir modificando
o meu modelo, incorporando elementos à minha identidade. A identidade, pois, não
é algo fixo e imutável, mas está em permanente transformação. Por isso, mudamos,
porém continuamos os mesmos.

Atividade 3
Vamos fazer um exercício de retorno ao passado. Ainda que você não duvide
de que sempre foi o mesmo, procure lembrar-se de todas as mudanças que
ocorreram em você até agora. Liste as mais importantes.

sua resposta

Um dos primeiros teóricos da Psicologia a estudar os processos de formação da identidade


foi Erik Erikson (1972). Para ele, identidade é uma concepção de si mesmo, composta de
valores, crenças e metas com os quais o indivíduo está solidamente comprometido. A sua
formação receberia influência de fatores: a) intrapessoais, representados pelas capacidades
inata e adquirida do indivíduo; b) interpessoais, representados pelas identificações;
c) culturais, representados pelos valores sociais a que uma pessoa está exposta, tanto no
âmbito global quanto comunitários.

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As crises de identidade

A
identidade, como estamos vendo, não é algo fixo, mas está em permanente
construção e transição. Nesse processo permanente de mudança, vamos
incorporando os aspectos de nossas vivências para formar o que somos em um
dado momento. Isso constitui nossa história.

Ocorre que em alguns momentos esse processo de mudança não é vivenciado com
tranqüilidade. Algumas vezes, ele pode ser angustiante, doloroso e confuso. São as chamadas
crises de identidade, momentos importantes do desenvolvimento, quando a pessoa pode
redefinir seu modo de ser e de estar no mundo.

A crise de identidade mais evidente é aquela vivida na adolescência. Como vimos em


aula anterior, essa é uma fase da vida de profundas mudanças fisiológicas e psicológicas.
A puberdade marca uma enorme explosão hormonal, acompanhada de uma fase de
crescimento orgânico acelerado. Paralelamente, há o aspecto cultural de introdução do
jovem nas responsabilidades da vida adulta. Como todas essas mudanças se dão de uma
maneira muito rápida, o adolescente pode se sentir confuso e ansioso, vivenciando essa fase
como um momento doloroso.

Mas, existem outros momentos que se caracterizam também por mudanças de postura
frente à vida, os quais podem ser vividos como crise. O momento em que se conclui um curso
superior, por exemplo, marca para o sujeito a necessidade de assumir uma profissão e cuidar
de si próprio do ponto de vista financeiro. É também o momento de assumir a constituição
de uma nova família, com a escolha do(a) parceiro(a) e o planejamento de filhos. Todas essas
mudanças podem ser vividas com ansiedade e, assim, caracterizar uma crise.

Outro momento muitas vezes vivido com dificuldades ocorre por volta dos 40 anos
de idade, desencadeado não por mudanças fisiológicas ou cognitivas, mas por um novo
conjunto de mudanças que vão depender se a pessoa casou-se e teve ou não filhos; se a
carreira estagnou ou decolou; se ainda vive com os pais ou se sente algum declínio físico.
Para muitos adultos, o acúmulo dessas e de outras mudanças leva a um novo período de
dúvidas: a percepção do envelhecimento, da proximidade da fase adulta dos filhos (quando
for o caso) e a competição com pessoas mais jovens no mercado do trabalho, o que pode
deflagrar a chamada “crise da meia-idade”.

É importante ressaltar que em Psicologia o conceito de crise não é necessariamente


negativo, ao contrário, é um momento de inflexão o qual oportuniza rever e reavaliar a
trajetória de vida. Dessa forma, crise é a oportunidade de se refazer caminhos, que pode
e deve ser aproveitada nesse sentido. Portanto, as crises de identidade devem constituir
momentos especiais a serem aproveitados para reavaliar e corrigir os rumos que
se tem dado à vida.

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Identidade e alteridade
Retomemos a questão da importância do outro na formação da identidade individual
para discutirmos um outro conceito: a alteridade.

Laing (1986, p.78) ratifica essa posição quando diz: “não podemos fazer o relato fiel de
‘uma pessoa’ sem falar do seu relacionamento com os outros.” Então, a forma como vemos
e nos relacionamos com o outro é também importante.

O conceito de alteridade foi formulado por Emanuel Lévinas (1906-1995). Para ele, a
alteridade baseia-se na constante constatação das diferenças que estabeleço entre eu e o outro
e consiste em conferir ao outro uma existência como sujeito, de modo que ele não se constitua
num objeto para mim. A partir do momento em que atribuo esse significado ao outro, que lhe
confiro alteridade, será possível conviver com o diferente, reconhecendo que ele tem direitos
iguais aos meus, através da constatação e do respeito às diferenças individuais, culturais, sociais,
resultando em uma convivência harmônica e na cooperação para o bem-estar comum.

Uma pessoa que constitua a sua identidade desrespeitando o direito do outro, sendo
intolerante e incapaz de manter uma convivência, passando por cima da máxima “tratar o outro
como gostaria de ser tratado”, cria um confronto com a alteridade, gerando preconceitos,
discriminação, segregacionismo e estigmas.

Figura 1 – Superar o preconceito é restaurar a alteridade

Assim, alteridade é ser capaz de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos
seus direitos e, sobretudo, da sua diferença. Quanto menos alteridade existe nas relações
pessoais e sociais, mais conflitos ocorrem. Infelizmente, ainda é relativamente comum na
relação professor-aluno a postura colonizadora, que parte do princípio de que o professor
tem o conhecimento e o aluno nada sabe. Essa é a grande crítica do pedagogo brasileiro
Paulo Freire, quando repudia a chamada “educação bancária” e a postura anti-dialógica
de muitos dos educadores brasileiros, que desprezam todo o saber prévio dosalunos
e ensinam “depositando” informações.

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A questão do estigma

E
m parágrafos anteriores falamos sobre como a falta de alteridade nas relações geram
preconceito e estigma. O que é estigma? Esta é uma palavra de origem grega, que
significava os sinais corporais com os quais se procurava evidenciar alguma coisa de
extraordinário ou mau sobre o status moral de quem os apresentava. Para Goffman (1982,
p. 11), “os sinais eram feitos com cortes ou fogo no corpo e avisavam que o portador era
um escravo, criminoso  ou traidor – uma pessoa marcada, ritualmente poluída, que devia ser
evitada, especialmente em lugares públicos.” Na Era Cristã, o estigma se expressa através
de sinais corporais os quais indicam que o indivíduo tem a graça divina, ou simplesmente
identificava um distúrbio físico.

Na atualidade, o termo reveste-se de um atributo depreciativo imputado ao outro por


aqueles que se consideram “normais”. Em casos como raça, religião, ideologia, classe
social, o estigma expressa-se por uma postura não apenas de animosidade, mas sobretudo
por uma postura ideológica valorativa de quem se considera superior ou normal. O outro é
categorizado como não natural, como fora do comum.

Goffman (1982) mostra-nos como a sociedade estabelece meios que categorizam


as pessoas de acordo com atributos que ela reconhece como válidos para que sejamos
identificados como “normais”. Se temos alguma característica considerada incomum ou
anti-natural, então, imputam-nos um “estigma”.

Atividade 4
Esta pode ser uma provocação, mas responda com toda a sinceridade:
você contrataria como empregado um ex-presidiário ou um egresso
de um hospital psiquiátrico?
sua resposta

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Muito provavelmente você respondeu “não”. Porque ser ex-presidiário ou egresso
interno de uma instituição psiquiátrica confere ao sujeito um atributo negativo para a maioria
das pessoas. A conseqüência é que esses sujeitos têm como destino a exclusão e a falta de
oportunidades. Estão marcados, estigmatizados. O mesmo poderia acontecer com negros,
homossexuais, prostitutas, portadores do vírus HIV. O estigma revela toda a dificuldade que
temos em lidar com o diferente e essa dificuldade vai se perpetuando ao longo das gerações
por intermédio da educação familiar, escola, meios de comunicação.

Um dos filmes mais comoventes na abordagem


da estigmatização de portadores de HIV é “Filadelfia”,
dirigido por Milos Forman em 1999. Nesse filme, um
advogado de sucesso, interpretado por Tom Hanks, é
demitido de seu trabalho quando se suspeita de que ele
está contaminado pelo vírus. A sua luta por encontrar
um advogado que o ajude a processar a empresa mostra
claramente a questão.

Vale salientar que a pressão cultural e social pode ser tão forte, constante e marcante
para os sujeitos estigmatizados que o atributo negativo pode vir a ser internalizado, ao ponto
de constituir-se em aspecto importante de sua auto-imagem e de sua auto-estima. Bock
(1999) chama atenção para situações semelhantes ao processo de estigmatização que podem
acontecer ao longo da vida, como, por exemplo, professores que repetem para o aluno que ele
não vai aprender, que é “cabeça-dura”, que é “burro”. Tais comentários, muitas vezes feitos
sem que se note o que se está dizendo, podem ser internalizados como uma experiência
marcante para o aluno, que passará a ver a si próprio como possuidor daqueles atributos.

Sempre que a possibilidade do estigma se faz presente, isto é, quando o indivíduo se


encontra numa situação na qual sua aceitação social não é plena, estamos diante de uma
situação de perda da alteridade. Mas, isso pode ser ainda mais paradoxal, porque ao mesmo
tempo em que a sociedade estigmatiza, cobra do sujeito estigmatizado que se comporte de
modo a não demonstrar que a estigmatização lhe é uma carga. Como ressalta Goffman:

[...] ele é aconselhado a corresponder naturalmente, aceitando com naturalidade


a si mesmo e aos outros, uma aceitação de si mesmo que nós fomos os primeiros
a lhe dar. Assim, permite-se que uma aceitação-fantasma forneça a base para uma
normalidade-fantasma. (1982, p.133).

Aula 06  Psicologia da Educação 9


Um exemplo disso é quando, sem nos darmos conta da estigmatização, dizemos frases
como: “ele é um negro que conhece o seu lugar” ou “ele é gay, mas é gente boa”.

Por fim, é importante lembrar que o preconceito e a estigmatização se inserem no


contexto histórico-social. Por mais que individualmente nos recusemos a ver o outro como
um ser diferente, despossuído de dignidade, isso não faz com que o estigma desapareça.
Assim, enquanto professores devemos estar atentos à formação das novas gerações.

Resumo
Nesta aula, discutimos o conceito de identidade e como ela se constrói ao longo
da vida. Observamos que essa construção nem sempre se dá com tranqüilidade
e que algumas vezes pode ser vivida como uma crise. Vimos como a alteridade
é importante no relacionamento interpessoal e na organização da sociedade.
Por último, vimos o conceito de estigma, como uma perda da alteridade, e as
conseqüências da estigmatização.

Auto-avaliação
Defina identidade e cite os fatores que interferem em sua construção.
1

Defina alteridade e a diferencie de identidade?


2
À luz da discussão sobre estigma, faça uma análise pessoal da importância
3 desse conceito.

Referências
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva,
1999.

10 Aula 06  Psicologia da Educação


ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes,


1986.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro:


Zahar, 1982.

LAING, Ronald D. O eu e os outros: o relacionamento interpessoal. Petrópolis: Vozes, 1986.

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Anotações

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