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ECONOMIA POLÍTICA I

1.ª Turma - Exame Final – 17 de Fevereiro de 2019

Responda às questões na última folha deste enunciado, preenchendo completamente, a


caneta, UM CÍRCULO, e um SÓ círculo, para cada resposta.
Duas (ou mais) opções de resposta à mesma pergunta levarão à sua anulação, qualquer
que seja a anotação que as acompanhe.
Caso pretenda alterar alguma resposta, terá de pedir uma nova folha e transferir para
esta todas as respostas.

1. Entre o mais, a Ciência Económica recorre ao método dedutivo, que


a. Permite passar do geral para o particular;
b. Permite passar do particular para o geral;
c. Permite passar do geral para o geral;
d. Permite passar do particular para o particular;
e. Permite todas passagens acima.

2. Segundo Lionel Robbins, o núcleo problemático da ciência económica está


a. Na escassez;
b. Nas necessidades;
c. Na plurifuncionalidade dos recursos;
d. Nas três características anteriores;
e. Nas trocas de bens.

3. As necessidades são
a. Situações subjectivas de insatisfação;
b. Situações subjectivas de insatisfação associadas ao conhecimento da
existência de um bem julgado apto a satisfazê-las;
c. Situações subjectivas de insatisfação associadas ao conhecimento da
existência de um bem que as satisfaz de facto;
d. Situações subjectivas de insatisfação associadas ao conhecimento da
existência de um bem julgado apto a satisfazê-las e ao desejo de o obter;
e. Situações subjectivas de insatisfação associadas ao conhecimento da
existência de um bem que as satisfaz de facto e ao desejo de o obter.

4. O Homo Economicus é
a. Uma simplificação normativa;
b. Um tipo positivo;
c. Um economista do sexo masculino;
d. Um sujeito com uma mão invisível;
e. Uma pessoa normal confrontada com questões económicas.

5. Se estivesse a fazer a oferta de divisão de um montante, no jogo do ultimato,


preferia (sempre por ordem decrescente em cada opção) fazê-la:
a. A uma pessoa real; a um Homo economicus; a um computador;
b. A um computador; a um Homo economicus; a uma pessoa real;
c. A um Homo economicus; a uma pessoa real; a um computador;
d. A uma pessoa real; a um computador; a um Homo economicus;
e. A um computador; a uma pessoa real; a um Homo economicus.

6. Um bem diz-se duradouro se

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a. Pode conservar-se durante muito tempo;
b. Pode conservar-se como bem da mesma espécie durante muito tempo;
c. Continua a existir após a sua utilização;
d. Continua a existir como bem da mesma espécie após a sua utilização;
e. Tem uma garantia alargada.

7. Uma matéria subsidiária é um tipo


a. De bem material de consumo;
b. De bem imaterial de consumo;
c. De bem material de produção;
d. De bem imaterial de produção;
e. De serviço.

8. Quando o preço do bem A sobe e a procura do bem B desce, os dois bens são:
a. Bens inferiores;
b. Bens de Giffen;
c. Bens substituíveis;
d. Bens complementares;
e. Bens sucedâneos.

9. Para os Fisiocratas o trabalho produtivo implicava


a. Esforço humano;
b. Esforço humano e animal;
c. Um excesso líquido em relação ao que entrava na produção;
d. Um excedente monetário em relação ao custo de produção;
e. Uma incorporação em bens.

10. A classificação dos Sistemas Económicos com base no instrumento de troca


utilizado deve-se a
a. Bruno Hildebrandt;
b. Gustav Schmöller;
c. Werner Sombart;
d. Franz List;
e. Karl Bücher.

11. Para Marx, a classificação dos modos de produção


a. Dependia das classes em oposição;
b. Dependia da super-estrutura jurídico-política;
c. Era endógena ao desenvolvimento económico;
d. Era uma consequência das relações sociais de produção;
e. Era arbitrária, dependendo da escolha do critério.

12. Para Walter Rostow a sequência de desenvolvimento económico era a seguinte:


a. Economia doméstica; economia urbana; economia nacional; economia
mundial;
b. Economia fechada; economia artesana; economia capitalista; economia
socialista;
c. Condições prévias para o arranque; arranque; progresso para a maturidade;
alto consumo de massas;
d. Economia natural; economia monetária; economia creditícia;

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e. Economia primária; economia secundária; economia terciária.

13. A utilidade total aumenta quando


a. A utilidade marginal aumenta;
b. A utilidade marginal se mantém igual, mas acima de zero;
c. A utilidade marginal diminui;
d. Em todas as situações anteriores;
e. Só nas duas primeiras situações.

14. Os consumidores racionais maximizam a sua satisfação quando


a. A utilidade marginal de cada bem/serviço adquirido é máxima;
b. A utilidade marginal de cada bem/serviço adquirido é igual;
c. A utilidade marginal de cada bem/serviço adquirido, ponderada pelo
respectivo preço, é máxima;
d. A utilidade marginal de cada bem/serviço adquirido, ponderada pelo
respectivo preço, é igual;
e. Os bens/serviços que compram são os que têm os preços mais baixos.

15. Uma curva de indiferença representa


a. Todas as combinações de bens que um consumidor pode obter;
b. Todas as combinações de bens que a sua restrição orçamental lhe permite
comprar;
c. Todas as combinações de bens que lhe dão igual satisfação;
d. Combinações de bens e factores de produção com idêntica utilidade;
e. A máxima eficiência no consumo.

16. A curva da restrição orçamental é


a. Convexa em relação à origem;
b. Côncava em relação à origem;
c. Uma curva em S;
d. Um segmento de recta positivamente inclinado;
e. Um segmento de recta negativamente inclinado.

17. As curvas de indiferença diferem das isoquantas


a. Por, ao contrário destas, não representarem valores cardinais;
b. Por, ao contrário destas, poderem coincidir com os eixos;
c. Por ambas as anteriores características;
d. Por serem convexas em relação à origem;
e. Por serem côncavas em relação à origem.

18. As curvas de possibilidades de produção são


a. Segmentos de recta;
b. Convexas em relação à origem;
c. Côncavas em relação à origem;
d. Curvas em S;
e. Diagonais.

19. A deslocação da curva de possibilidades de produção para a esquerda significa


a. Que a economia cresceu;
b. Que a economia estagnou;

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c. Que a economia diminuiu;
d. Que a economia tanto pode ter crescido como diminuído, dependendo da
variação dos seus recursos no mesmo período;
e. Que a economia tanto pode ter crescido como diminuído, dependendo da
variação das curvas de possibilidades de produção das outras economias.

20. A mesma actividade produtiva pode gerar externalidades


a. Só negativas;
b. Só positivas;
c. Positivas e negativas, em tempos diferentes;
d. Positivas e negativas, ao mesmo tempo;
e. Todas as acima.

21. Quando há externalidades positivas na produção


a. Um imposto sobre a produção pode internalizar essas externalidades;
b. A produção tem custos de produção iguais aos sociais;
c. A produção tem custos de produção privados maiores do que sociais;
d. A produção tem custos de produção privados menores do que os sociais;
e. Há também externalidades positivas no consumo.

22. Quando há externalidades negativas na produção


a. A curva do custo social e a curva do custo privado coincidem;
b. A curva do custo social está à direita e abaixo da curva do custo privado;
c. A curva do custo social está à esquerda e acima da curva do custo privado;
d. A curva do custo social cruza a curva do custo privado no seu ponto
mínimo;
e. A curva do custo social e a curva do custo privado convergem para um
ponto comum.

23. O custo de oportunidade corresponde


a. Ao custo da última unidade produzida;
b. Ao custo da última unidade adquirida;
c. Ao benefício da melhor alternativa, líquida do respectivo custo;
d. À diferença entre o benefício da opção escolhida e da segunda melhor
opção;
e. A todas as anteriores opções.

24. A Economia Comportamental assenta nos pressupostos


a. Da falta de informação perfeita;
b. De racionalidade limitada;
c. De vontade deficiente;
d. De todos os referidos acima;
e. De nenhum dos referidos acima.

25. As heurísticas são, segundo a Economia Comportamental:


a. Atalhos cognitivos;
b. Vieses da vontade;
c. Métodos racionais;
d. Vícios informativos;
e. Todos os acima.

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26. A forma como se faz o enquadramento de algumas decisões a tomar
a. É indiferente à decisão que se toma, porque os agentes económicos são
racionais;
b. Não é indiferente para questões triviais, mas não altera o sentido de
decisões essenciais;
c. Permite pré-determinar probabilisticamente o sentido das decisões,
mesmo essenciais;
d. Permite pré-determinar com toda a certeza o sentido das decisões, mesmo
essenciais;
e. Não tem nenhum dos efeitos acima.

27. A disponibilidade de informação, mesmo que não representativa


a. Tem semelhanças com a ancoragem;
b. Interfere com o processo de decisão dos consumidores normais;
c. Tem ambas as características anteriores;
d. Não tem nenhuma das características referidas em a e b;
e. Não interfere com os juízos que os consumidores normais fazem.

28. Quanto aos jogadores de bilhar de topo, a Economia Comportamental podia


considerar que:
a. Cometem erros sistemáticos e frequentes;
b. São a excepção que confirma a regra;
c. Não são relevantes como comparação porque têm informação perfeita;
d. Não são relevantes como comparação porque, nessa actividade, não
interagem com outros agentes;
e. É possível aprender a corrigir os erros e vieses.

29. As economias de escala ocorrem quando:


a. Um navio pára em mais do que um porto;
b. Há ganhos proporcionais no aumento da combinação dos factores;
c. Há ganhos mais do que proporcionais no aumento da combinação dos
factores;
d. As economias funcionam de forma centralizada;
e. Há rendimentos decrescentes.

30. A elasticidade cruzada da procura relaciona


a. O preço de um bem A com as quantidades procuradas de um bem B;
b. As variações de preço de um bem A com as quantidades procuradas de um
bem B;
c. As variações das quantidades procuradas de um bem A com as
quantidades procuradas de um bem B;
d. As variações do rendimento de A com as quantidades procuradas de um
bem B;
e. O rendimento de A com as quantidades procuradas de um bem B.

31. No diagrama abaixo,


a. A curva D1 é mais rígida do que a curva D2;
b. A curva D1 é mais elástica do que a curva D2;
c. Não se pode dizer qual das duas é mais rígida, porque em ambas há
segmentos rígidos e elásticos;

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d. Na passagem de Q1 para Q2 a elasticidade de ambas as curvas é igual;
e. O único ponto de equilíbrio corresponde a Q1, que é o ponto de intersecção
das duas curvas.

32. Quando a elasticidade-preço da procura é superior à unidade, os vendedores têm


interesse em:
a. Diminuir as quantidades vendidas;
b. Subir o preço;
c. Descer o preço;
d. Manter o preço;
e. Mudar de negócio.

33. A elasticidade-rendimento da procura relaciona


a. O rendimento de um agente económico com a procura de um bem;
b. O rendimento de um agente económico com a procura de vários bens;
c. O rendimento de um agente económico com a oferta de um bem;
d. O rendimento de um agente económico com a oferta de vários bens;
e. A variação de rendimento de um agente económico com a procura de um
bem.

34. Os bens inferiores são os que


a. São mais baratos e de pior qualidade;
b. Têm uma elasticidade-rendimento superior à unidade;
c. Têm uma elasticidade-rendimento inferior à unidade;
d. Têm uma elasticidade-rendimento igual à unidade;
e. Têm uma elasticidade-rendimento inversa da variação do rendimento.

35. Para dois bens complementares, a subida de preço de um


a. Implica a subida de preço do outro;
b. Implica a descida de preço do outro;
c. Não provoca alterações no preço do conjunto;
d. Diminui a procura conjunta de ambos;
e. Aumenta a procura conjunta de ambos.

36. A lei da oferta e da procura diz-nos que


a. As quantidades procuradas são função directa dos preços, e as quantidades
oferecidas são função inversa destes;
b. As quantidades oferecidas são função inversa dos preços, e as quantidades
procuradas são função directa destes;
c. A oferta sobe e a procura desce, e a procura desce e a oferta sobe;
d. Os preços são função inversa da procura e função directa da oferta;

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e. Os preços são função directa da procura e função inversa da oferta.

37. Uma curva da procura positivamente inclinada


a. Pode acontecer com bens de Giffen;
b. Pode acontecer com bens de ostentação;
c. Pode acontecer com activos em valorização;
d. Pode acontecer nas situações anteriores;
e. Não é possível.

38. A explicação do traçado negativamente inclinado da curva da procura pode


encontrar-se
a. Na substituição do bem cujo preço sobe por outro;
b. Na redução da aquisição do bem cujo preço sobe por isso inviabilizar, com
a mesma restrição orçamental, a aquisição do mesmo cabaz de bens que
antes era adquirido, e não haver razões para preferir esse bem aos que não
subiram de preço;
c. Nos dois efeitos anteriores;
d. Na censura aos vendedores que sobem os preços;
e. Em todos os efeitos anteriores.

39. A curva da oferta é positivamente inclinada porque


a. Os custos marginais tendem a aumentar no segmento relevante;
b. Quanto mais alto o preço maior o incentivo para vender;
c. Valem ambas as anteriores razões;
d. Quanto maior a procura, maior a oferta;
e. À medida que aumentam as quantidades produzidas, maior é a necessidade
de as vender.

40. Escolha qual das afirmações seguintes é falsa:


a. A procura oscila em função de outros factores que não os preços e o
rendimento;
b. Quando as quantidades procuradas se alteram por aumentar o apreço por
um determinado bem, a curva da procura desloca-se para cima e para a
direita;
c. A oferta oscila em função de outros factores que não os preços e a intenção
de maximizar os lucros;
d. Quando as quantidades oferecidas se alteram por introdução de uma nova
tecnologia mais eficiente, a curva da oferta desloca-se para cima e para a
esquerda;
e. Nenhuma das anteriores afirmações é falsa.

41. Adam Smith utilizou a expressão mão invisível para significar que
a. As despesas dos ricos beneficiam todos os demais;
b. A precaução dos potenciais investidores leva-os a preferir
empreendimentos internos;
c. Uma e outra das afirmações referidas antes;
d. O nosso interesse próprio difere do interesse próprio dos outros;
e. Mercados concorrenciais geram soluções eficientes.

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42. Adam Smith entendia que o alinhamento de interesses entre os diversos sujeitos
económicos (e entre estes e os da sociedade) se perdia quando
a. Os agentes económicos tentavam provocar consequências sociais;
b. Os agentes económicos tentavam promover o interesse da sociedade;
c. Os agentes económicos se concertavam para conspirar contra o público;
d. Em qualquer das circunstâncias supra;
e. Em nenhuma das circunstâncias referidas em a, b, e c.

43. Segundo Ronald Coase, na ausência de custos de transacção, a forma como os


direitos forem distribuídos
a. Determina a forma da utilização dos bens;
b. Não interfere na forma de utilização dos bens;
c. Pode implicar que certos bens, com alto valor económico, não sejam
utilizados;
d. Pode implicar alterações no valor relativo dos bens;
e. Permite obter uma sociedade mais justa.

44. Para a teoria do second best, quando alguma(s) das condições de óptimo não
está(ão) preenchidas
a. Não interessa tentar preenchê-la(s);
b. O mais que podemos fazer é hierarquizar ex ante as situações possíveis e
escolher a melhor;
c. Se se concluir que não é possível preencher todas as condições de óptimo,
não é possível hierarquizar ex ante as situações ainda exequíveis;
d. Se se concluir que não é possível preencher todas as condições de óptimo,
é indiferente a escolha entre as situações ainda exequíveis;
e. Devemos tentar alcançar a situação que mais condições de óptimo realize.

45. Uma situação diz-se Pareto-óptima se


a. Todos os participantes estiverem satisfeitos com ela;
b. Se todos os participantes e os não-participantes estiverem satisfeitos com
ela;
c. Se os participantes que não estiverem satisfeitos puderem ser
compensados pelos demais;
d. Se os não-participantes puderem aderir a ela;
e. Se não puder melhorar-se a situação de alguém sem ser à custa do prejuízo
de outrem.

46. O excedente dos consumidores


a. É o mesmo que o seu preço de reserva;
b. Varia em sentido inverso dos preços;
c. Varia no mesmo sentido dos preços;
d. Corresponde ao que os consumidores gastam;
e. É o mesmo que o excedente dos produtores.

47. Em 3 de Dezembro entrou em vigor o Regulamento (UE) 2018/302, do Parlamento


e do Conselho, de 28 de Fevereiro, que proíbe, para a generalidade dos bens, a
discriminação de preços em diferentes interfaces online (consoante o local de
acesso ou entrega), bem como o redireccionamento não autorizado (Geo-blocking).
Essa medida

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a. Aumenta o excedente dos consumidores e o excedente dos produtores;
b. Diminui o excedente dos consumidores e o excedente dos produtores;
c. Diminui o excedente dos consumidores e aumenta o excedente dos
produtores;
d. Aumenta o excedente dos consumidores e diminui o excedente dos
produtores;
e. A alteração da distribuição de excedentes entre produtores e consumidores
dependerá da fixação do preço único que for fixado.

48. A diferenciação de preços de 1.º grau permite, ceteris paribus


a. Igualar a produção de concorrência perfeita;
b. Anular a perda líquida de bem-estar;
c. Aumentar o excedente do monopolista;
d. Aumentar os lucros do monopolista;
e. Tudo o referido acima.

49. É possível fazer com que sejam os próprios consumidores a escolher quanto
querem pagar pelos bens que adquirem
a. Se se criarem diferenciações objectivas (vg: classes nos transportes);
b. Se se criarem diferenciações subjectivas (vg: diferentes marcas num bem
produzido sem outra distinção);
c. Se se criarem canais separados de venda;
d. Se houver imperfeições no mercado (vg, custos de publicidade ou
mobilidade):
e. Se se verificar qualquer das anteriores alíneas.

50. Um mercado em que esteja presente uma unidade grande do lado da procura e
algumas unidades grandes do lado da oferta chama-se um mercado de
a. Oligopsónio;
b. Monopsónio;
c. Monopólio limitado;
d. Monopsónio limitado;
e. Oligopólio bilateral.

51. Escolha qual das afirmações seguintes é falsa:


a. Na concorrência perfeita é preciso que os produtos sejam homogéneos, os
produtores sejam em número muito elevado e de reduzida dimensão, haja
perfeita publicidade e perfeita mobilidade e inexistam economias de
escala;
b. Não há concorrência (rivalidade) na concorrência perfeita porque os
agentes económicos limitam-se a ajustar os seus comportamentos ao preço
dado;
c. O preço de equilíbrio de monopólio é aquele que o monopolista escolhe
para ajustar a procura à sua oferta cujo custo marginal iguala a receita
marginal;
d. O monopólio pode permitir maiores quantidades de produção do que a
concorrência perfeita;
e. Sendo o oligopólio uma situação intermédia entre as formas polares de
mercado o seu preço fixa-se sempre acima do preço de concorrência
perfeita e abaixo do preço de monopólio.

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52. No diagrama abaixo
a. Há um erro porque curva dos custos marginais (MC) tem uma fase
descendente;
b. Há um erro porque curva dos custos médios (AVC) inicia a sua fase
descendente abaixo da linha do preço;
c. Há um erro porque curva dos custos médios (AVC) tem o seu ponto
mínimo à esquerda do ponto de intersecção pela curva dos custos
marginais (MC);
d. Há um erro porque curva dos custos marginais (MC) tem o seu ponto
mínimo abaixo do ponto mínimo da curva dos custos médios (AVC);
e. Não há erro nenhum.

53. O par P-Q no diagrama acima representa


a. Uma fase de transição num mercado de concorrência perfeita;
b. Uma fase final num mercado de concorrência perfeita;
c. Uma fase de transição num mercado de monopólio;
d. Uma fase final num mercado de monopólio;
e. Nenhuma das situações acima.

54. A área sombreada no diagrama acima representa


a. O lucro do produtor;
b. O excedente do consumidor;
c. O excedente do produtor;
d. Os custos marginais de produção;
e. Os custos médios de produção.

55. No diagrama acima o rectângulo PEBA representa


a. O custo de produção;
b. O excedente do produtor;
c. O excedente do consumidor;
d. O custo médio;
e. Os lucros.

56. A receita marginal do monopolista


a. É superior ao preço porque tem uma nova componente de ganho (o
produto das novas unidades pelo novo preço);
b. É inferior ao preço porque tem uma nova componente de perda (o produto
das anteriores unidades pela diferença ente o anterior preço e o novo);

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c. É inferior ao preço porque tem uma componente de ganho (o produto das
anteriores unidades pelo novo preço) e uma componente de perda (o
produto das novas unidades pela diferença ente o anterior preço e o novo);
d. É inferior ao preço porque tem uma componente de ganho (o produto das
novas unidades pelo novo preço) e uma componente de perda (o produto
das anteriores unidades pela diferença ente o anterior preço e o novo);
e. É igual ao preço, porque é o que o monopolista recebe em cada unidade
que vende.

57. O Williamson trade-off diz-nos que


a. Para termos preços mais baixos temos de ter custos mais baixos;
b. Uma variação nos custos anula uma variação nos preços;
c. O abaixamento dos custos das quantidades que se continuam a produzir
permite compensar a subida do preço para o óptimo de monopólio;
d. O efeito alocativo positivo do abaixamento dos custos das quantidades que
se continuam a produzir é maior do que o efeito alocativo negativo da
diminuição das quantidades que se deixam de produzir;
e. O monopólio é sempre mais eficiente do que as formas alternativas de
mercado, mesmo que seja mais injusto.

58. O custo económico do monopólio é dado


a. Pela transferência de excedentes dos consumidores para o monopolista;
b. Pelo triângulo de Harberger (deadweight loss);
c. Por ambas as coisas;
d. Pelas externalidades negativas que gera;
e. Pela diferença entre as externalidades negativas e positivas que gera.

59. A curva da procura de oligopólio diz-se quebrada porque


a. Há uma descontinuidade nela para subidas e descidas de preços de cada
oligopolista;
b. Em cada oscilação de preços decidida por um oligopolista há
indeterminação da resposta dos demais e, portanto, da recção da procura;
c. Ambas as razões anteriores;
d. Os consumidores compram mais a preços inferiores ao estabelecido, e
menos a um preço superior;
e. Os oligopolistas não transmitem uns aos outros as condições da procura
que lhes é dirigida.

60. Num duopólio, um equilíbrio de Cournot ocorre quando


a. Um duopolista escolhe a quantidade que maximiza os seus lucros partindo
da quantidade produzida pelo outro como um dado;
b. Um duopolista escolhe o preço que maximiza os seus lucros partindo do
preço fixado pelo outro como um dado;
c. Ambos os duopolistas escolhem o preço de monopólio;
d. Nenhum dos duopolistas escolhe o preço de monopólio;
e. Um dos duopolistas escolhe o preço de monopólio, mas o outro não.

61. Num jogo não repetível, uma estratégia dominante para ambos os jogadores ocorre
quando, face a uma certa matriz de pagamentos

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a. Um jogador (A) tem maior vantagem em adoptar a mesma reacção,
qualquer que seja a escolha do outro (B);
b. Um jogador (B) tem maior vantagem em adoptar a mesma reacção,
qualquer que seja a escolha do outro (A);
c. Ambos os jogadores (A e B) têm maior vantagem em adoptar uma certa
reacção, qualquer que seja a escolha do outro;
d. Um jogador (A) tem diferentes vantagens em adoptar uma certa reacção,
consoante a escolha do outro (B), e este (B) tem diferentes vantagens
consoante a escolha que for feita pelo outro (A);
e. Um jogador (A) tem diferentes vantagens em adoptar uma certa reacção,
consoante a escolha do outro (B), mas este (B) tem maior vantagem em
adoptar a mesma reacção, qualquer que seja a escolha do outro (A);

62. Num jogo de dois jogadores, há um equilíbrio de Nash quando


a. Um dos jogadores pode mudar a sua estratégia e ficar melhor;
b. Ambos os jogadores podem melhorar a sua estratégia unilateralmente e
ficar melhor;
c. Nenhum dos jogadores pode melhorar a sua estratégia sem mudar a do
outro;
d. Ambos os jogadores podem melhorar a sua estratégia por acordo;
e. Nenhum dos jogadores pode piorar a sua estratégia.

63. O Dilema do Prisioneiro (1 para cada se não confessarem; 10 para o que não
confessar, se o outro confessar, e zero para este; 5 para cada um, confessando
ambos) ilustra uma situação em que
a. A estratégia não-cooperativa é pior do que a cooperativa;
b. Mesmo sendo melhor não será adoptada, porque as estratégias
dominantes de ambos os levam a confessar;
c. A confissão por ambos é um equilíbrio de Nash;
d. Todas as anteriores afirmações são verdadeiras;
e. A estratégia cooperativa é pior do que a não-cooperativa.

64. Para termos um mercado de concorrência monopolista é preciso que


a. Haja poucas empresas, de grande dimensão, com produtos diferenciados;
b. Haja poucas empresas, de pequena dimensão, com produtos homogéneos;
c. Haja muitas empresas, de grande dimensão, com produtos diferenciados;
d. Haja muitas empresas, de grande dimensão, com produtos homogéneos;
e. Haja muitas empresas, de pequena dimensão, com produtos diferenciados.

65. Num mercado de concorrência monopolista, os lucros de monopólio esvaem-se


porque
a. Os produtos são diferenciados;
b. As receitas marginais vão descendo;
c. Há um excesso de empresas no mercado;
d. Há entrada de novas empresas enquanto houver lucros;
e. Tudo o referido acima.

66. No diagrama abaixo está representada a situação de equilíbrio de um mercado


a. De concorrência perfeita;
b. De concorrência monopolística;

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c. De monopólio;
d. De oligopólio;
e. De monopsónio.

67. Os institutos fundamentais do Direito da Concorrência, presentes em quase todos


os ordenamentos jurídicos que o adoptam, são:
a. Os acordos e práticas concertadas entre empresas;
b. Os acordos e práticas concertadas entre empresas e os abusos de posição
dominante (ou equivalente);
c. Os acordos e práticas concertadas entre empresas, os abusos de posição
dominante (ou equivalente), e o controlo de concentrações de empresas;
d. Os acordos e práticas concertadas entre empresas, os abusos de posição
dominante (ou equivalente), os abusos de dependência económica e o
controlo de concentrações de empresas;
e. Os acordos e práticas concertadas entre empresas, os abusos de posição
dominante (ou equivalente), os abusos de dependência económica, o
controlo de concentrações de empresas e o controlo dos auxílios de Estado

68. Há um instituto no Direito português da concorrência que inexiste no Direito


Europeu da concorrência:
a. O controlo de concentrações de empresas;
b. O abuso de posição dominante;
c. O controlo das compras públicas;
d. O abuso de dependência económica;
e. O controlo dos auxílios públicos.

69. Teoricamente, a intervenção do Estado na Economia tem por fins:


a. A redistribuição do rendimento, por razões de equidade;
b. A estabilização da conjuntura;
c. A alocação de recursos, de forma a corrigir falhas de mercado, compensar
externalidades negativas e promover o desenvolvimento económico;
d. Todos os anteriores;
e. Nenhum dos anteriores.

70. A procura de factores de produção


a. É função directa da procura dos bens a produzir;
b. É função inversa do preço desses factores;
c. É função directa do contributo desses factores para os bens a produzir (da
sua produtividade);
d. É função de todas as variáveis acima;
e. Não é função de nenhuma delas.

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71. O lucro remunera
a. O risco;
b. A criatividade do empresário;
c. A inovação;
d. Todos os anteriores contributos para a produção;
e. A exploração da mão-de-obra.

72. A curva da oferta de trabalho


a. É positivamente inclinada;
b. É negativamente inclinada;
c. Tem dois segmentos de inclinação positiva e um de inclinação negativa;
d. Tem dois segmentos de inclinação negativa e um de inclinação positiva;
e. É horizontal.

73. O juro é o preço


a. Da oferta de dinheiro;
b. Da procura de dinheiro;
c. De ambas as anteriores situações;
d. De nenhuma das anteriores situações;
e. O juro não é um preço.

74. O salário, a renda, o juro e o lucro são


a. Salvo interferências estaduais, a forma de o mercado determinar para
quem se produz;
b. Valores arbitrariamente determinados para fluxos de rendimentos com a
mesma origem: o processo de produção;
c. Valores inerentes a qualquer tipo de processo produtivo, que esgotam a
totalidade do valor nele criado;
d. Valores inerentes a qualquer processo produtivo, que não esgotam a
totalidade do valor nele criado (tendo de se pagar também as matérias-
primas, os produtos intermediários, etc);
e. Divisões iguais no valor total criado.

75. Achei a presente prova


a. Extremamente fácil;
b. Moderadamente fácil;
c. Nem fácil, nem difícil;
d. Moderadamente difícil;
e. Extremamente difícil.

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Nome: N.º Data:

1 ⒶⒷⒸⒹⒺ 26 ⒶⒷⒸⒹⒺ 51 ⒶⒷⒸⒹⒺ


2 ⒶⒷⒸⒹⒺ 27 ⒶⒷⒸⒹⒺ 52 ⒶⒷⒸⒹⒺ
3 ⒶⒷⒸⒹⒺ 28 ⒶⒷⒸⒹⒺ 53 ⒶⒷⒸⒹⒺ
4 ⒶⒷⒸⒹⒺ 29 ⒶⒷⒸⒹⒺ 54 ⒶⒷⒸⒹⒺ
5 ⒶⒷⒸⒹⒺ 30 ⒶⒷⒸⒹⒺ 55 ⒶⒷⒸⒹⒺ
6 ⒶⒷⒸⒹⒺ 31 ⒶⒷⒸⒹⒺ 56 ⒶⒷⒸⒹⒺ
7 ⒶⒷⒸⒹⒺ 32 ⒶⒷⒸⒹⒺ 57 ⒶⒷⒸⒹⒺ
8 ⒶⒷⒸⒹⒺ 33 ⒶⒷⒸⒹⒺ 58 ⒶⒷⒸⒹⒺ
9 ⒶⒷⒸⒹⒺ 34 ⒶⒷⒸⒹⒺ 59 ⒶⒷⒸⒹⒺ
10 ⒶⒷⒸⒹⒺ 35 ⒶⒷⒸⒹⒺ 60 ⒶⒷⒸⒹⒺ
11 ⒶⒷⒸⒹⒺ 36 ⒶⒷⒸⒹⒺ 61 ⒶⒷⒸⒹⒺ
12 ⒶⒷⒸⒹⒺ 37 ⒶⒷⒸⒹⒺ 62 ⒶⒷⒸⒹⒺ
13 ⒶⒷⒸⒹⒺ 38 ⒶⒷⒸⒹⒺ 63 ⒶⒷⒸⒹⒺ
14 ⒶⒷⒸⒹⒺ 39 ⒶⒷⒸⒹⒺ 64 ⒶⒷⒸⒹⒺ
15 ⒶⒷⒸⒹⒺ 40 ⒶⒷⒸⒹⒺ 65 ⒶⒷⒸⒹⒺ
16 ⒶⒷⒸⒹⒺ 41 ⒶⒷⒸⒹⒺ 66 ⒶⒷⒸⒹⒺ
17 ⒶⒷⒸⒹⒺ 42 ⒶⒷⒸⒹⒺ 67 ⒶⒷⒸⒹⒺ
18 ⒶⒷⒸⒹⒺ 43 ⒶⒷⒸⒹⒺ 68 ⒶⒷⒸⒹⒺ
19 ⒶⒷⒸⒹⒺ 44 ⒶⒷⒸⒹⒺ 69 ⒶⒷⒸⒹⒺ
20 ⒶⒷⒸⒹⒺ 45 ⒶⒷⒸⒹⒺ 70 ⒶⒷⒸⒹⒺ
21 ⒶⒷⒸⒹⒺ 46 ⒶⒷⒸⒹⒺ 71 ⒶⒷⒸⒹⒺ
22 ⒶⒷⒸⒹⒺ 47 ⒶⒷⒸⒹⒺ 72 ⒶⒷⒸⒹⒺ
23 ⒶⒷⒸⒹⒺ 48 ⒶⒷⒸⒹⒺ 73 ⒶⒷⒸⒹⒺ
24 ⒶⒷⒸⒹⒺ 49 ⒶⒷⒸⒹⒺ 74 ⒶⒷⒸⒹⒺ
25 ⒶⒷⒸⒹⒺ 50 ⒶⒷⒸⒹⒺ 75 ⒶⒷⒸⒹⒺ

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