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Proposta de Correção da Ficha de Preparação

Grupo I

1. E-F-A-G-B-D-C
2.1 C 2.2 D 2.3 C 2.4 D 3. “etiqueta”

Grupo II

1. Segundo o excerto apresentado, a narradora, no início da viagem de comboio,


encontrava-se de animo sereno e entusiasmada perante o longo percurso que iria
realizar, uma vez que teria a oportunidade de desfrutar de um agradável e relaxante
momento de leitura. Contudo, o seu estado de espírito acaba por ser perturbado pelo
aparecimento repetido de um outro passageiro que olha com perplexidade a
narradora.

2.Efetivamente, poderemos perceber que tanto a narradora como o homem partilham


o mesmo sentimento de espanto, embora por razões distintas. Desta forma, se o
homem se mostra perplexo perante a atitude, para ele talvez desconhecida, de dedicar
toda a viagem à leitura, a narradora revela o seu espanto face ao comportamento por
usual do homem, principalmente a insistência de a interromper sem motivo aparente.

3.Perante o comportamento insólito do homem, nomeadamente o regressar


constantemente ao compartimento da narradora sem apresentar o motivo para tal, ela
chega a questionar se não haveria algo de estranho naquele local ou se estaria ela a
fazer algum tão bizarro como “o pino” em plena carruagem de comboio.

4. A leitura do texto permite-me afirmar que o homem descrito ao longo do mesmo se


revela bastante persistente, pois dirigiu-se várias vezes ao compartimento onde se
encontrava a narradora apesar de esta não se revelar muito efusiva face a esta atitude
(“ouvi outra vez os seus passos e outra vez ele parou em frente do meu
compartimento”). Além disso, penso que é também um pouco introvertido, pois, por
mais do que uma vez, hesitou em abordar a narradora, questionando-a de forma
atrapalhada (“Um pouco atrapalhado, ele perguntou muito depressa”).

5.O recurso expressivo presente no segmento textual proposto para análise é a


metáfora, porquanto é estabelecida uma analogia entre as faíscas e a tonalidade do
mar observado pela narradora. Deste modo, visa-se aqui destacar o brilho emanado
pelo mar provocado pelo bater dos raios de sol, lembrando pequenas faíscas.

Grupo III

1.
1.A 2. G 3. B 4. F 5. D

2. a) propôs
b) tenham intervindo
c) fará
d) tinha dito

3.A

4 a) oração subordinada adverbial consecutiva.


b) oração coordenada explicativa
c) oração subordinada adverbial concessiva
d) oração coordenada disjuntiva
e) oração subordinada adverbial causal
f) oração subordinante

5. Liga as frases simples apresentadas através de uma palavra do tipo indicado entre
parênteses.

a) (conjunção subordinativa final)


O rapaz tocou uma nova música para animar as pessoas.
b) (locução conjuncional subordinativa temporal)
Assim que o vendedor ambulante aparecia na rua, todos se sentiam radiantes.
c) (conjunção coordenativa adversativa)
Estudei bastante para o exame, mas este correu mal.
d) (conjunção subordinativa condicional)
Se tu não chamares um táxi, vais chegar atrasado ao concerto.
e) (conjunção subordinativa concessiva)
Conquanto o preço dos bilhetes seja elevado, não posso perder o concerto dos U2.

GRUPO IV
O “cartoon” proposto para análise, da autoria de Nikola Listes, tem como tema
a poluição dos oceanos.
Na imagem, observamos um barco de pesca ancorado num oceano de águas
profundamente negras — à superfície da qual boiam espinhas de peixes e latas de
conserva —, fruto de um provável derrame de petróleo. Na embarcação, encontramos
vários pescadores que recolhem nas redes de pesca uma quantidade assinalável de
peixe, ainda a escorrer o crude das águas, bem como uma gigantesca máquina de lavar
(objeto invulgar para o contexto).
Através deste “cartoon”, o autor visa criticar, de forma humorística, o nível de
poluição existente nos nossos oceanos. A presença de uma máquina de lavar dentro
do barco remete para uma realidade distópica: em breve, seremos obrigados a lavar o
peixe que consumimos, uma vez que este absorve toda a poluição das águas. Note-se,
igualmente, o ar de satisfação de alguns dos pescadores, cuja única preocupação
parece ser o lucro que poderão obter, independentemente do estado das águas.
Na minha perspetiva, trata-se de uma imagem perturbadora, que satiriza a
ganância e a falta de cuidado da humanidade em relação a um dos bens mais preciosos
da Terra: os oceanos. Deste modo, constitui um alerta eficaz para a necessidade
premente de preservarmos o nosso planeta.

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