desperdício alimentar e o desequilíbrio entre as várias civilizações. O texto icónico evidencia duas pessoas de costas voltadas. Do lado direito, encontra-se uma pessoa fortemente obesa, sentada em cima de um pequeno banco que aparenta ser menor pela dimensão do homem. É de salientar as suas roupas casuais e o facto de estar a deitar fora, para o caixote do lixo, despreocupadamente, uma manga em perfeitas condições. Em contraste, à esquerda, deparamo-nos com uma criança nua, de pele escura, deveras subnutrida, segurando um pedaço de fruta mirrada na sua mão. Esta olha angustiada para a manga que está a ser desperdiçada. Com este “cartoon”, Giel critica a insensibilidade relativamente à fome que grassa no continente africano (representado pela criança) por parte do mundo ocidental (simbolizado pelo homem obeso). Realce-se o facto de o homem estar a desperdiçar fruta em bom estado, em frente a uma criança que vive precariamente e que tanto necessita de alimento. Acresce que a posição do homem e da criança enfatiza a distância e, porventura, o desconhecimento entre as duas realidades, a falta de empatia e o desperdício proveniente do consumo excessivo. Concluindo, estou em crer que este “cartoon” ilustra perfeitamente um problema muito atual, promove a nossa reflexão sobre a sociedade de consumo e as desigualdades e, por último, transmite uma mensagem educativa.
O cartoon em análise, de Giel, debruça-se sobre
um tema da atualidade que nos assola há muito: o desperdício alimentar e o desequilíbrio entre as várias civilizações. O texto icónico evidencia duas pessoas de costas voltadas. Do lado direito, encontra-se uma pessoa fortemente obesa, sentada em cima de um pequeno banco que aparenta ser menor pela dimensão do homem. É de salientar as suas roupas casuais e o facto de estar a deitar fora, para o caixote do lixo, despreocupadamente, uma manga em perfeitas condições. Em contraste, à esquerda, deparamo-nos com uma criança nua, de pele escura, deveras subnutrida, segurando um pedaço de fruta mirrada na sua mão. Esta olha angustiada para a manga que está a ser desperdiçada. Com este “cartoon”, Giel critica a insensibilidade relativamente à fome que grassa no continente africano (representado pela criança) por parte do mundo ocidental (simbolizado pelo homem obeso). Realce-se o facto de o homem estar a desperdiçar fruta em bom estado, em frente a uma criança que vive precariamente e que tanto necessita de alimento. Acresce que a posição do homem e da criança enfatiza a distância e, porventura, o desconhecimento entre as duas realidades, a falta de empatia e o desperdício proveniente do consumo excessivo. Concluindo, estou em crer que este “cartoon” ilustra perfeitamente um problema muito atual, promove a nossa reflexão sobre a sociedade de consumo e as desigualdades e, por último, transmite uma mensagem educativa.