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A constante luta pela valorização dos povos originários

Na obra, “A Revolução dos Bichos” de George Orwell, em um mundo distópico, os


animais assumem o controle da fazenda onde habitavam, sob premissa de igualdade e
justiça. Com o passar do tempo, algumas espécies se tornaram mais valorizadas e
estimadas do que outras, e uma iminente desigualdade se instaurou na denominada
“Fazenda dos Bichos”. No entanto, infelizmente, essa realidade não se resume à
literatura, e o descaso tal qual a falta de valorização e reconhecimento dos povos
indígenas se fazem presente no Brasil hodiernamente. (bom!)
Sob esse viés, a conjuntura histórica se dá como agravante, desde a chegada dos
portugueses ao Brasil no final do século XV, os povos originários foram fortemente
reprimidos e sua cultura desacreditada. Dessa forma, uma visão etnocêntrica
perpetuou-se, e o preconceito se instaurou, pois como disse George Orwell, “Todos
são iguais, mas alguns são mais que os outros”.
Ademais, conforme o artigo 5.° da Constituição Federal Brasileira, homologada em
1988, todos são iguais em dignidade e direitos perante a lei, a despeito de sua
natureza. Todavia, a criação desse regimento não foi suficiente para mitigar a
problemática, dada a discriminação e a negligência no sistema educacional de ensino,
no que se refere ao reconhecimento da importância de tais grupos para a formação da
presente realidade.
Portanto, evidentemente, a inoperância do Estado, frente as contingências que
assolam a sociedade atual, acoplada a defasagem informacional, dificultam a luta pela
equidade de direitos entre os indivíduos, violando a igualdade proposta pela
Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU. Dessa forma, espera-se que
medidas sejam tomadas a fim de resolver o impasse, para que esse, se torne apenas
uma mazela passada na história brasileira, distanciando-se cada vez mais da realidade
presenciada na “Fazenda dos Bichos”.
Introdução:1,75
conteúdo:1,75
gramática:1,5
coerência e coesão:1,5 (quando se afirma sobre a destruição total (dizimada) da
cultura indígena, é preciso ter cuidado porque diferente das colonizações
espanholas, aqui o português se mesclou tanto aos índios como aos negros
assimilando sua cultura. Sob domínio deles, mas assimilou, diferente dos espanhóis
que não admitiam a cultura dos incas, astecas e outros, esses sim aniquilaram a
cultura do Peru, México, et.)
conclusão:1,75
nota final:8,25 (bom domínio de argumentos!)

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