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REDAÇÃO
A frase “Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros”
foi extraída do livro satírico “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell,
sendo uma crítica ao discurso dissonante dos que defendem a justiça social,
mas, na prática, reforçam a estratificação. Fora da ficção, esse cenário de
exclusão se materializa pelos desafios que marcam o déficit habitacional no
Brasil (PROBLEMA), cujas causas da problemática se concentram no (a)
(CAUSA 1) e no(a) (CAUSA 2), cenário que precisa ser revertido.
(Rodrigo Noronha)
8. O fetiche da mercadoria (Karl Marx)
“Outrossim, o filósofo Karl Marx desenvolveu o
termo “Fetichismo de Mercadorias”- o produto
torna-se objeto de adoração. Nesse contexto, o
vocábulo pode ser associado ao carro, já que
esse automóvel é visto pela cultura verde-
amarela como algo ligado ao status e ao
sucesso, o que gera um alto índice de compras
desse produto. Tal prática torna-se um
empecilho à mobilidade urbana, uma vez que o
excesso de carros nas ruas favorece o
individualismo e provoca trânsito caótico. Dessa forma, enquanto não houver investimentos em
alternativas para o deslocamento, essa infortúnia realidade será mantida.”
(Plataforma Redação Online)
9. Violência simbólica (PIERRE BOURDIEU)
“Além disso, a continuidade de práticas violentas contra a mulher é favorecida pelo que o pensador
Pierre Bourdieu definiu como violência simbólica. Nesse tipo de violência, a sociedade passa a
aceitar como natural as imposições de um segmento social hegemônico, neste caso, o gênero
masculino, causando a legitimação da violação de direitos e/ou da desigualdade. Nesse contexto,
urge a tomada de medidas que visem mitigar a crença de que as mulheres são inferiores. Para isso,
cabe à sociedade civil organizada, o terceiro setor, a realização de palestras que instruam acerca da
igualdade entre os gêneros. Ao poder público, cabe instituir a obrigatoriedade de participação
masculina em fóruns, palestras e seminários que discorram acerca da importância do respeito às
mulheres.” (Laiane da Silva Carvalho)
“O sociólogo alemão Georg Simmel propõe o termo "Atitude Blasé" para designar o indivíduo que
passa a agir com indiferença em meio a situações às quais ele deveria dar atenção. Nesse sentido, a
realidade brasileira caracteriza-se com essa problemática, visto que a falta de integração social de
pessoas com síndrome de down está sendo cada vez mais banalizada. Dessa forma, configura-se a
consolidação de um problema que possui raízes amargas no país, que persiste tanto pela ausência
de atuação governamental, quanto pela base educacional lacunar.”
Paralelo a isso, a imperícia social vinculada ao déficit em letramento digital fomenta a perpetuação do
impasse. Nesse viés, as instituições educacionais ainda não são eficazes na educação tecnológica, por
não contarem com estrutura profissional e material voltado ao tema. Ademais, a formação de
indivíduos vulneráveis possibilita a ação do mecanismo que pode transformar comportamentos,
tornando-os passíveis de alienação. Essa conjuntura contraria o Estado proposto pelo filósofo John
Locke - assegurador de liberdade -, gerando falsa sensação de autonomia e expondo internautas a um
ambiente não transparente, em que decisões são previamente programadas por outrem.
20. As virtudes éticas em Aristóteles (as virtudes não são inatas, elas são
construídas pela educação).
"Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do conhecimento para a
obtenção da plenitude da essência humana. Para o filósofo, sem a cultura e a sabedoria, nada separa
a espécie humana do restante dos animais. Nesse contexto, destaca-se a importância do cinema,
desde a sua criação, no século XIX, até a atualidade, para a construção de uma sociedade mais culta.
No entanto, há ainda diversos obstáculos que impedem a democratização do acesso a esse recurso no
Brasil, centrados na elitização do espaço público e causadores da insuficiência intelectual presente na
sociedade. Com isso, faz-se necessária uma intervenção que busque garantir o acesso pleno ao
cinema para todos os cidadãos brasileiros.”
22. Citação: “Toda nova tecnologia cria seus excluídos” (Pierre Lévy).
“Decerto, o processo de urbanização brasileiro ocorreu de forma acelerada e desorganizada,
provocando o surgimento de aglomerados no entorno dos centros urbanos. Diante dessa conjuntura,
essas periferias sofrem, de modo geral, históricas negligências governamentais, como a escassez de
infraestrutura básica, de escolas e de hospitais. Não obstante, tais regiões também carecem de
espaços de lazer, como os cinemas, que, majoritariamente, concentram-se nas áreas centrais e de alta
renda das cidades. Assim, corrobora-se a teoria descrita pelo filósofo francês Pierre Lévy de que “toda
nova tecnologia gera seus excluídos”. Portanto, o cinema, sendo uma inovação técnica, promove a
segregação dos indivíduos marginalizados geograficamente.”
(Luisa Mello)
(Eduarda Duarte)