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Na canção Ideologia, do cantor brasileiro Cazuza, o eu lírico expressa uma profunda decepção com a

sociedade, que reprime e violenta pessoas LGBTs.(repertório) Apesar da distância temporal, a realidade
denunciada pelo cantor ainda é constante no contexto brasileiro, visto a ausência de medidas direcionadas
para o combate à violência e ao preconceito contra homoafetivos no Brasil (Relacionar repertório + Tema).
Nesse sentido, esse cenário de anacronismo social contribui diretamente para a insegurança e a perpetuação
de violências estruturais. Sendo assim, torna-se urgente analisar os aspectos históricos (D1) e a ausência de
políticas públicas (D2) de segurança voltadas para esse grupo. (Marca de autoria + anúncio dos
desenvolvimentos).
Na série Sex Education da Netflix, o personagem Eric enfrenta inúmeras situações de
preconceito contra sua orientação sexual, tanto na escola quanto no âmbito familiar. Fora
da ficção, o contexto de Eric também é vivenciado por muitos brasileiros, que são
violentados e oprimidos em razão da sua sexualidade. Nesse sentido, torna-se evidente a
necessidade de se criar caminhos para o combate à violência e ao preconceito contra
LGBTs no Brasil. Assim sendo, torna-se urgente analisar a negligência estatal e a violência
estrutural como principais questões sobre o óbice a serem debatidas.
Atividade 01:

Com quais situações/problemas sociais o poema poderia se relacionar?

Como resumir esse poema, de forma dissertativa, em uma ou duas linhas?

É possível interpretar o poema e relacioná-lo a questões sociais sem o


conhecimento sobre o contexto de produção do mesmo?
O poema “Não há vagas”, do poeta neoconcretista
Ferreira Gullar, apresenta, de forma crítica e metafórica, o
cenário de instabilidade e desigualdade social vivenciado
durante o regime militar. O poeta pontua o aumento de
preços e a ausência de vagas de trabalho como alguns
dos principais problemas sociais vivenciados na época.
Contemporaneamente, os imbróglios denunciados por
Gullar também fazem parte da sociedade brasileira,
consolidando anacronismos sociais crônicos, como a
insegurança alimentar. Dessa maneira, esse quadro
problemático evidencia a necessidade de construção de
caminhos para democratização do acesso à alimentação
no Brasil.
C
O
R
I
N
G
A
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Alguns exemplos...
• Utopia – Thomas More
• Constituição Federal
• Declaração Universal dos Direitos Humanos
• Cidadão de Papel – Gilberto Dimenstein
• Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley
• Banalização do Mal – Hannah Arendt
Repertório coringa
• O poema “Não há vagas”, do poeta neoconcretista Ferreira Gullar,
apresenta, de forma crítica e metafórica, o cenário de instabilidade e
desigualdade social vivenciado no Brasil durante o regime militar.
Nessa conjuntura, o problema vivenciado nos anos de ferro da
história brasileira, caracterizado pelo aumento de preços e a ausência
de vagas de trabalho, tem se repetido na contemporaneidade, visto a
____________________(Encaixar frase
temática)__________________________. Dessa forma, tanto a
______________(Arg. 1)__________ quanto o _____________(Arg.
2)________ são questões que precisam ser analisadas enquanto
obstáculos/caminhos para solução do impasse.
• Caminhos para superação do desemprego no
Brasil;
• Democratização do acesso aos direitos básicos no
Brasil;
• Meios para combater a insegurança alimentar no
Brasil;
• Causas da desigualdade social no Brasil;
• A marginalização de grupos sociais vulneráveis no
Brasil;
Modelo de introdução coringa:
• Na obra Arte Poética, o grande filósofo Aristóteles define a catarse
enquanto a capacidade humana de descarregar emoções e
sentimentos ao contemplar dramas e tragédias teatrais. A
conceituação do autor relaciona-se com a habilidade de se
sensibilizar mediante acontecimentos reais ou fictícios, entretanto,
percebe-se que essa consciência tem sido negligenciada/esquecida,
visto a falta mobilidade social para resolver______________. Nesse
sentido, para compreender a origem dessa apatia social, é imperioso
analisar as causas desse impasse, assim como suas principais
consequências no meio social.
1: Outrossim, é notório que subnotificação dos casos de violência e homofobia atua diretamente para a
permanência dessa problemática no corpo social (Tópico frasal construído a partir de uma reafirmação do
problema), visto que as autoridades, de maneira intencional, concretizam uma fraca atuação para resolver o
impasse.
Desenvolvimento sobre falhas educacionais
• Nesse viés, é necessário pontuar que a falta de conhecimento do corpo social
contribui diretamente para o impasse, possibilitando atos de violência
psicológica, física e moral contra esse agrupamento marginalizado. A esse
respeito, de maneira assertiva e enfática, a Declaração Universal dos Direitos
Humanos traz, em seu Art. 5º, que ninguém será submetido a tratamento cruéis,
desumanos ou degradantes. Entretanto, apesar da tipificação em instrumentos
legislativos nacionais – Código Penal brasileiro - e internacionais – DUDH-,
percebe-se a persistência do óbice, fruto de uma sociedade culturalmente
atrasada e com acesso educacional reduzido. Dessa maneira, a reconfiguração
desse anacronismo social está diretamente amparada na construção de uma
sociedade com maior consciência crítica e reflexiva, que compreenda e aceite as
múltiplas existências e identidades que compõem o país.
Aplicando repertório sociocultural aos desenvolvimentos:
Possibilidades Argumentativas
1. “Quando somos ensinados que a segurança está na semelhança,
qualquer tipo de diferença parece uma ameaça.”

As ideias da autora conversam com o movimento negro e feminista,


alinhadas às perspectivas de resistência e transgressão das forças
hegemônicas da sociedade. Nessa senda, os estudos de hooks (sic)
dialogam com teses/problemáticas ligadas à força social na resolução e
criação de imbróglios, ou seja, a autora reconhece e fundamenta o poder
individual e coletivo na construção do poderio social de intervenção. Além
disso, dentro de parágrafos de desenvolvimento, é possível relacionar a
teoria de Hooks ao conceito de que o poder emana do povo (constituição
do próprio Estado - Art. 1º, Parágrafo Único - CF/1988). Logo, ao mobilizar
suas forças em direção a um objetivo comum, a população
Possibilidades Argumentativas

De mesma forma, a citação também pode ser diretamente


relacionada à intolerância e à dominação de certos
agrupamentos sociais, configurando assim a hegemonia
característica de uma sociedade capitalista, que reforça
estereótipos e marginaliza indivíduos que se destacam
por sua singularidade. A compreensão de hooks (sic)
fomenta a perspectiva de que os centros de poder e seus
ocupantes têm, na intolerância, um mecanismo de
defesa que busca não só excluir e subjugar, mas
também atacar e violentar sujeitos e grupos que estejam
em discordância com as regras e valores dos grupos de
dominação.
Possibilidades Argumentativas

Sendo assim, a obra também pode ser relacionada ao papel da


escola e da família (quem ensina e educa) na construção
de uma educação/ensinamento, que considere e respeite
as diferenças encontradas no corpo social. Dentro dessa
linha argumentativa, a harmonização dessa condição é
fundamental e indispensável para a superação de conflitos
baseados na intolerância e exclusão de certos agrupamentos
comunitários.
Exemplo de Aplicação em desenvolvimentos:

Outrossim, é notório que os aspectos ideológicos e educacionais interferem e


fundamentam a persistência do óbice (Pode ser substituído por uma referência
direta à temática). Nesse sentido, de acordo com a autora feminista bell hooks
(sic), “quando somos ensinados que a segurança está na semelhança,
qualquer tipo de diferença parece uma ameaça”. Sob tal óptica, fica evidente
que a reconfiguração desse anacronismo social depende, significativamente,
da construção de um sistema educacional que considere e respeite as
diferenças encontradas no corpo social, proporcionando práticas de ensino
fundamentadas na democracia e no respeito aos direitos humanos. Logo,
torna-se evidente a necessidade de repensar, dentro das instituições escolares,
os aspectos políticos e socioeconômicos que fundamentam essa questão.
Exemplo de Aplicação em desenvolvimentos:
Além disso, a marginalização de sujeitos e identidades é uma consequência
direta desse entrave. Nessa perspectiva, torna-se evidente a ação da
sociedade ao excluir e violentar os agrupamentos sociais marginalizadas
(É possível substituir agrupamentos sociais marginalizados pelo nome do grupo
que está sendo afetado - mulheres, indígenas, deficientes), distanciando esses
sujeitos das possibilidades e oportunidades de ascensão social. Dentro desse
contexto, essa ação de exclusão, de acordo com bell hooks (sic), é resultado
de uma sociedade que se estrutura na perspectiva de segurança a partir da
semelhança entre seus indivíduos e que, consequentemente, compreende as
diferenças enquanto ameaças. Sendo assim, é fundamental que haja uma
reconfiguração do pensamento comunitário, possibilitando a aceitação e o
encorajamento das singularidades e coletividades menorizadas.
Atividade 01: Vamos aprender a construir
tópicos frasais?!
•Ademais, Frase Afirmativa + Frase
Explicativa
•Nessa perspectiva,
•Outrossim,
•Nesse cenário,

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