O documentário apresenta depoimentos de líderes indígenas e seus
representantes, que compartilham suas histórias, tradições e visões de mundo. Através desses relatos, o vídeo aborda questões como a relação dos povos indígenas com o meio ambiente, a luta pela demarcação de terras e o impacto da colonização na cultura e na vida dessas comunidades. Além disso, "Falas da Terra" também mostra como as tradições indígenas são preservadas e transmitidas às novas gerações, destacando a importância da valorização e do respeito à diversidade cultural. Quando perguntamos quem foi que descobriu o Brasil, a maioria das pessoas irão dizer que foi os portugueses, mas isto é uma afirmação incorreta. Os povos indígenas já estavam no Brasil há muito tempo, mas com a chegada dos portugueses, muitos deles foram expulsos de suas terras ou feitos de escravos. Em 1500, a população indígena no Brasil era aproximadamente 5 milhões, hoje em dia está abaixo dos 900 mil, cerca de 500 mil indígenas vivem em aldeias e pouco mais de 324 mil em centros urbanos. Além disso, o documentário também denuncia as injustiças e violações de direitos que os povos indígenas enfrentam, como a ameaça de expulsão de suas terras e a destruição de seus habitats naturais por atividades econômicas como a mineração e a agricultura. Esse tipo de abordagem ajuda a conscientizar o público sobre a importância da proteção dos direitos indígenas e da preservação da cultura e do meio ambiente. Outro ponto positivo do documentário é a maneira como ele destaca a importância da diversidade cultural e do respeito à diferença. Ao mostrar a variedade de tradições, costumes e línguas dos povos indígenas, o filme ajuda a desconstruir estereótipos e preconceitos e a promover uma maior compreensão e aceitação das diferenças culturais. No entanto, pode-se apontar como uma limitação do documentário o fato de ele não explorar de forma mais aprofundada alguns temas importantes, como as formas de organização política e social dos povos indígenas, suas crenças e mitos, e as relações com outros grupos étnicos. Esses aspectos poderiam ter enriquecido ainda mais a narrativa do documentário e ampliado a compreensão do público sobre a cultura indígena. No vídeo, os povos indígenas deixam bem claro que tanto eles como a Amazônia estão pedindo socorro, e esse socorro continua não sendo atendido. Com isso, é bem óbvio ver que as tribos indígenas não estão lutando apenas por eles, mas também pelo bem do nosso meio ambiente, não só do Brasil, mas também do mundo. Ainda no documentário, conhecemos a breve história Valdelice Verón, uma indígena que presenciou a morte de seu pai por meio de uma liminar judicial. Podemos observar que esse ocorrido pode ser equiparado à colonização do Brasil em 1500 pelos portugueses, de lá até os dias atuais, os povos indígenas não tem o direito e o respeito que eles merecem, por cuidar do nosso meio ambiente enquanto muitas pessoas o destrói. Os povos indígenas, que vivem em tribos, longe das tecnologias e dos avanços da Ciência, tem uma conscientização maior do que nós que vivemos em um mundo onde temos um grande arsenal de informações, tanto na Ciência como também em tecnologias. Aprendemos o que a sociedade nos impõe, e esquecemos os aprendizados que desde muitos anos atrás vem passado pra geração em geração pelos indígenas. Os índios não tem voz em nossa sociedade, somos egocêntricos, achamos que sabemos de tudo e que estamos fazendo o certo, mas na verdade estamos destruindo a natureza de pouco em pouco e só veremos isso quando não restar mais nada. Com base nesse documentário, podemos tirar conclusões de que no Brasil, os povos indígenas vêm lutando contra uma luta que parece não ter um fim. Desde 1500 quando foram arrancadas as suas terras até nos dias atuais, empresas vem destruindo seus lares para levantar grandes industrias, acabando com o meio ambiente e esquecendo de que fazendo isso só vai adiantar mais a destruição do nosso planeta. Os indígenas estão sendo ignorados, sendo que eles também são seres humanos que vive no planeta e merecem ter o seu direito de viver.