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E.E.E.M. Dr.

Paulo Ribeiro Campos

A Inserção do
Índio no
Mercado de
Trabalho

Nomes: Gabriela, Ellen , Bruno e Otávio


Turma: 312
Profª: Margarete
Matéria: Sociologia
E.E.E.M. Dr. Paulo Ribeiro Campos

Comumente, relaciona-se o índio a uma figura lúdica, que habita


o universo dos livros didáticos ou literários ou ambientes
longínquos e desconhecidos. Por isso mesmo é um povo que
sempre desperta atenção e curiosidade, dadas as diferenças de
seus hábitos, costumes e tradições se comparadas à sociedade e
outras comunidades brasileiras. Mas é preciso saber e perceber
que os índios estão mais próximos do que se imagina. Existem
hoje habitantes de tribos que exercem as mais variadas funções:
professores, técnicos em farmácia, barqueiros, cineastas,
editores de áudio e vídeo, etc. A capacitação desses profissionais
indígenas ocorre por meio de cursos oferecidos por órgãos
públicos e privados e por organizações não governamentais. A
intenção é capacitar o indivíduo para que ele possa ajudar os
próprios integrantes da tribo a ter acesso à educação e saúde e
para auxiliar pesquisadores das mais diversas áreas,
especialmente da linguística e da educação. A FUNAI (Fundação
Nacional do Índio), por exemplo, oferece, anualmente, oficinas
de “Formação de Pesquisadores Indígenas”, na Reserva indígena
Kapôt – Jarina (MT). O objetivo é formar índios que possam
realizar o trabalho de documentação das línguas e das culturas
indígenas de forma mais autônoma e sem a interferência do
pesquisador não indígena. As oficinas são ministradas por
profissionais qualificados que assessoram os alunos na produção
de livros didáticos, DVDs e CDs. Essa experiência gera, portanto,
a inserção dos índios no mundo da pesquisa, ciência e
tecnologia.Com essa nova realidade, a população indígena está
cada vez mais próxima do modelo de vida predominante no país
– fato que leva a outras discussões: não seria preciso preservar a
cultura das tribos, em vez de “contaminá-las” com outros
modelos de vida? Ou optar pelo “isolamento” seria uma forma
de exclusão social? Essa troca de ensinamentos é necessária e
saudável igualmente para ambos os lados? As respostas
certamente não são fáceis. Mesmo assim, é preciso ter
consciência de que, ao falar de índios, estamos falando do Brasil,
e não de uma temática distante que não nos diz respeito. E os
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povos indígenas, cada qual com suas peculiaridades, têm muito a


nos ensinar.
A ausência de índios ocupando postos de trabalho no comércio
local é fruto de uma informação a respeito do potencial da nossa
mão-de-obra, retrata a força do preconceito, há que membros
de nossas comunidades são submetidos diuturnamente, no
entanto, nós somos um trabalhador como qualquer outro
laborista, regidos pelas mesmas normas da CLT Consolidações do
Direito do Trabalho. No Estado de Mato Grosso do Sul, a
presença dos migrantes (paulistas, mineiros, paranaenses,
gaúchos, desde a década de 70, principalmente) despertou um
sentimento de fragilidade perante os valores tradicionais
autoritários. Esta insegurança, este medo, esta angústia
manifestam-se, dentre outras formas, na retomada do
preconceito contra o nós os índios "gentilmente" nos chamaram
de bugre, recriando uma figura como bode expiatório para tudo
o que é tido como negativo, indesejável e condenável. A questão
indígena está posta desde o descobrimento do Brasil e, na
atualidade, tem se discutido a diminuição representativa do
contingente populacional dos nossos povos. Entre os muitos
desafios que se apresenta no trato dessa questão, uma tem
merecido atenção: a marginalização das nossas comunidades
especialmente no mercado de trabalho, já que somente o
trabalho traz dignidade. A redenção das nossas comunidades
indígenas, sobretudo as radicadas nas aldeias da região da Grade
Dourados, perpassa pelo Protagonismo indígena, onde as
políticas públicas possam ser pensadas, elaboradas e aplicadas
pelos próprios índios, como determina a lei.A elevação do grau
de escolaridade, visando o pleno desenvolvimento dos
trabalhadores e trabalhadoras indígenas para o exercício da
cidadania e da qualificação para o trabalho; deve perseguir a
ampliação sistemática da efetividade na inserção dos índios
trabalhadores na atividade produtiva, bem como favorecer a
inclusão social dos destes nas cidades e no campo, através do
emprego, trabalho e renda.
E.E.E.M. Dr. Paulo Ribeiro Campos

Biografia:

http://www.cpdec.com.br/a-insercao-dos-indios-na-sociedade-e-
no-mercado-de-trabalho/

http://www.douradosagora.com.br/noticias/entretenimento/
mao-de-obra-indigena-x-mercado-de-trabalho-wilson-matos-da-
silva

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