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Orientações

Pedagógicas
POVOS
INDÍGENAS
do Brasil

2023
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Rafael Greca de Macedo

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO


Maria Sílvia Bacila

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
Oséias Santos de Oliveira

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA
Maria Cristina Brandalize

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, ESTRUTURA E INFORMAÇÕES


Adriano Mario Guzzoni

COORDENADORIA DE REGULARIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS INSTITUIÇÕES


EDUCACIONAIS
Eliana Cristina Mansano

COORDENADORIA DE OBRAS E PROJETOS


Guilherme Furiatti Dantas

COORDENADORIA DE RECURSOS FINANCEIROS DESCENTRALIZADOS


Margarete Rodrigues de Lima

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL


Andressa Woellner Duarte Pereira

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


Kelen Patrícia Collarino

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL


Simone Zampier da Silva

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL


Estela Endlich

DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO


Gislaine Coimbra Budel

COORDENADORIA DE EQUIDADE, FAMÍLIAS E REDE DE PROTEÇÃO


Sandra Mara Piotto

COORDENADORIA DE PROJETOS
Andréa Barletta Brahim
CARTA DA
SECRETÁRIA

A Secretaria Municipal da Educação, por meio da Coordenadoria de


Equidade, Famílias e Rede de Proteção, lança mão das discussões
construídas historicamente nos espaços educacionais, no mês de abril, para
trazer a público o Caderno de Orientações Pedagógicas: Povos Indígenas do
Brasil, que reúne possibilidades para ampliar reflexões e diálogos no interior
das unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino de Curitiba.

Este material surge à luz da Lei n.º 14.402/2022 que, substituindo o Decreto-
Lei n.º 5.540/1943, alterou o “Dia do Índio” para o “Dia dos Povos Indígenas”,
visando a valorização da diversidade e da multiculturalidade desses povos.

Este caderno de orientações pedagógicas convida profissionais a


questionarem práticas realizadas nas unidades, como as destacadas pelo
artista, comunicador e ativista indígena Denilson Baniwa em seu poema
“Dia do Índio nas Escolas” (2018): como uma homenagem, crianças têm
seus rostos pintados, reproduzindo imagens estereotipadas, e palavras
como “oca”, “tribo”, “selvagem”, “exótico”, entre outras, são repetidas.
Dessa maneira, o desconhecimento reforça a imagem do indígena como
personagem do passado. Atualmente, essas práticas são entendidas como
racistas e precisam ser repensadas.

Buscar novos olhares e valorizar saberes tradicionais, mantendo um diálogo


com outros saberes necessários às relações com a sociedade em geral,
são alguns dos tópicos abordados em sugestões de encaminhamentos e
propostas pedagógicas.

De maneira didática, as informações contidas neste material trazem a


diversidade de povos e etnias; a localização de terras indígenas; jogos,
músicas e arte; e uma exposição de como comunicadores digitais estão
usando as redes sociais como espaços de visibilidade e representatividade
da causa indígena.
Falar sobre os povos indígenas, suas histórias e identidades nas unidades
educacionais da Rede Municipal de Ensino de Curitiba é uma forma de
promover o respeito e a cidadania e, assim, atuar de maneira direta na luta
antirracista e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Maria Sílvia Bacila


Secretária Municipal da Educação
APRESENTAÇÃO

As culturas dos primeiros povos que habitaram as terras brasileiras —


suas narrativas, costumes, organização social, religiosidade, culinária,
expressões artísticas, modos de ser, pensar e se relacionar com a
natureza — são uma das matrizes culturais do povo brasileiro. Respeitá-
las e conhecê-las é fundamental para uma compreensão mais
profunda de nossa identidade coletiva.

Mas quantos povos indígenas existem hoje no Brasil? Quais são os seus
direitos? E, principalmente, como trabalhar este tema nos espaços
educativos? Para refletir sobre essas questões, reunimos informações,
dados e sugestões de práticas educativas a serem desenvolvidas com
crianças, adolescentes e jovens.
POVOS INDÍGENAS
DO BRASIL

As sociedades indígenas são múltiplas e diversas. Segundo dados do


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, vivem no
país cerca de 900 mil indígenas, que falam 274 línguas e se dividem em
305 etnias. Cada povo possui sua história, sua arte e sua ciência, que são
bastante distintas umas das outras. A compreensão dessa diversidade
étnica e identitária é importante para a superação da visão de uma
unidade nacional. Quando falamos de diversidade cultural indígena,
estamos nos referindo a organizações sociais, econômicas e políticas
diversas. Não se trata de civilizações melhores ou piores, mas sim de
civilizações e culturas distintas.

Conforme afirma o pesquisador indígena Baniwa:

Desta constatação histórica importa destacar que, quando


falamos de diversidade cultural indígena, estamos falando
de diversidade de civilizações autônomas e de culturas;
de sistemas políticos, jurídicos, econômicos, enfim, de
organizações sociais, econômicas e políticas construídas
ao longo de milhares de anos, do mesmo modo que outras
civilizações dos demais continentes europeu, asiático,
africano e a Oceania. Não se trata, portanto, de civilizações
ou culturas superiores ou inferiores, mas de civilizações e
culturas equivalentes, mas diferentes. (BANIWA, 2006, p.
49).

Reconhecer e compreender a diversidade cultural presente no Brasil


são subsídios para descolonizar e reescrever a história nacional, a fim
de que nela seja incluído o protagonismo das populações indígenas.
Segundo Munduruku (2017, não paginado), precisamos “olhar de
frente para nosso passado e aprendermos com ele. O Brasil precisa se
reconciliar com sua história”.

Como aponta Graúna (2011), os povos indígenas, ao longo dos 500 anos
de colonização, foram reprimidos, desumanizados, invisibilizados e
objetificados. Porém, é importante destacar a resistência e resiliência
desses povos na luta pelo reconhecimento de seus direitos, resultando
no movimento indígena, que busca a valorização e o reconhecimento
territorial, além da preservação dos saberes acumulados por milênios.

Uma das conquistas dessa luta veio com o art. 231 da Constituição
Federal (1988), que garantiu a cidadania desses povos originários.

São reconhecidos aos índios sua organização social,


costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos
originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam,
competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens. (BRASIL, 1988, Art. 231).

Passados mais de 30 anos da Constituição Federal (1988), como são


vistos os indígenas no Brasil? Freire (2012) aponta, em sua obra, cinco
ideias chamadas por ele de equivocadas que a maioria da população
brasileira tem sobre esses povos. A primeira é a do índio genérico: a
crença de que esses povos compõem um único bloco, desconsiderando
sua diversidade étnica e cultural. A segunda é desqualificar as
culturas indígenas como atrasadas, pobres e inferiores. A terceira é o
congelamento dessas culturas: pensar em indígenas nus, com arco
e flecha — e considerar que aqueles que não se enquadram nesse
estereótipo deixam de ser índios. A quarta ideia equivocada é acreditar
que os índios pertencem ao passado, sem reconhecer sua presença e
importância no presente. Por último, é a ideia de que o brasileiro não
é índio: não enxergar a participação dos indígenas na formação da
identidade brasileira.

É preciso superar essa visão padronizada e estigmatizada. Para tanto,


cabe à educação cumprir seu papel na construção de uma sociedade

10
mais justa e democrática, voltada para o desenvolvimento pleno do
cidadão, desnaturalizando qualquer forma de preconceito.

Vale ainda destacar a importância de usarmos a denominação


apropriada ao nos referirmos aos povos originários. Termos como
índigena, povo, nação ou etnia são mais adequados do que índio
e tribo, porque expressam melhor a diversidade étnica, cultural e
linguística dos nativos brasileiros. Sobre esse assunto, o pesquisador
indígena Munduruku (2014, não paginado) explica que: “Ser o Daniel
Munduruku significa dizer que eu pertenço a um povo, uma tradição,
uma trajetória de vida que é peculiar.” Assim, quando falamos a palavra
índio, reduzimos a um único bloco uma diversidade étnica-cultural de
mais de 250 povos.

A gente não quer ser tratado por esse apelido horroroso


que colocaram na gente, índio. A gente quer ser tratado
pelos nossos nomes. Eu ser Munduruku é diferente de ser
índio. Índio é uma invenção total, é folclore puro. Agora, ser
Munduruku, não. É ter toda uma série de saberes que me
dá identidade. (MUNDURUKU, 2014, não paginado).

O ensino desses saberes torna-se obrigatório a partir da Lei n.º


11.645/2008, quando a educação é convocada a desconstruir a imagem
deturpada com que esses grupos sempre foram representados no
cenário brasileiro. Segundo Graúna (2011, p. 252): “Cabe salientar que
a Lei 11.645 é fruto de lideranças dos povos originários, isto é, dos
indígenas de cada nação com sua língua, sua cultura, sua tradição e
espiritualidade diferenciadas da sociedade dominante”.

Por meio da referida lei, suscitam-se reflexões quanto aos equívocos


acerca das diversas etnias indígenas que têm causado prejuízos a
esses povos, sobretudo no que diz respeito à garantia de direitos
fundamentais. Portanto: “É preciso contestar o desconhecimento, os
preconceitos, os equívocos e a desinformação generalizada sobre os
indígenas, até mesmo entre os educadores” (SILVA, 2012, p. 218).

Reconhecer, afirmar e respeitar o direito às diferenças é desconstruir


a ideia de uma suposta identidade nacional genérica, ignorando e

11
mascarando diferenças socioculturais, especialmente a história dos
povos originários.

A efetivação da Lei 11.645 possibilitará estudar,


conhecer e compreender a temática indígena. Superar
desinformações, equívocos e a ignorância que resultam
em estereótipos e preconceitos sobre os povos indígenas,
reconhecendo, respeitando e apoiando os povos indígenas
nas reivindicações, conquistas e garantias de seus direitos
e em suas diversas expressões socioculturais. (SILVA, 2012,
p. 220).

Assim, o ensino da história e cultura indígena passa a ser obrigatório,


para que se tenha um contato maior e mais adequado com o tema na
Educação Básica. Conforme afirmam Bergamashi e Gomes (2012, p.
58): “[...] a imagem de índio que é constituída na infância permanece
para o resto da vida”. Cabe, portanto, à escola não apenas promover o
diálogo entre as diferentes culturas, mas qualificá-lo. A educação deve
ser um dos instrumentos pedagógicos sociais para construir relações
interculturais. “Os povos indígenas têm muito a contribuir na busca de
um mundo melhor para a humanidade. É partindo da igualdade, da
diferença e da parceria que podemos criar o novo” (ANGELO, 2007, p.
112).

Nesse contexto, ressaltamos a importância de uma educação


intercultural, “aproximando e fazendo conviver concretamente saberes
de modo de vida indígena e não indígena” (BERGAMASHI; GOMES,
2012, p. 54). Vale salientar que propor uma ação intercultural vai além
do trabalho realizado próximo ao “Dia do Índio”, de forma superficial
e descontextualizada. É preciso superar a invisibilidade indígena
que se mantém nas unidades educacionais. Incorporar a temática
indígena aos conteúdos ensinados ao longo do ano, além de ser uma
obrigatoriedade, possibilita estabelecer um diálogo intercultural,
reconhecendo que esses povos originários são sujeitos de direitos.

12
Graúna (2011, p. 259) quando questiona o que é “ser índio” hoje, ressalta
a importância de “desconstruirmos estereótipos e repensarmos
preconceitos; um convite para discutirmos a possibilidade de
sonhar um mundo melhor [...]”. Nessa perspectiva, pensar a unidade
educacional como o lugar da diversidade humana, que precisa ser
valorizada e respeitada em suas diferenças, revela a necessidade de a
população indígena ter sua identidade reconhecida.

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SUMÁRIO

Apresentação 7

Povos Indígenas do Brasil 9

Muitos povos, muitas identidades 17

Desconstrução de Esteriótipos 26

Terras Indígenas 28

Lideranças indígenas 38

Comunicadores Digitais 43

Musicalidade Indígena Brasileira 47

Música indígena na contemporaneidade 52

Arte Indígena 55

Música indígena na contemporaneidade 60

Os Jogos e a Etnomatemática 63

Literatura indígena 66

Dica: vale a pena conferir! 80

Referências 83
MUITOS
POVOS, MUITAS
IDENTIDADES

Índio não é tudo igual e não fala tudo tupi. Existem mais de 300 etnias,
que falam mais de 300 idiomas. É importante saber que os indígenas
são diferentes no Sul, no Nordeste, no Norte, no Sudeste e no Centro-
Oeste. São visões diferentes de mundo e de cultura. Essa diversidade
é importante para a formação do Brasil e entendimento do país
enquanto território nacional.

Denilson Baniwa
Campanha da página Visibilidade Indígena sobre o Dia do Índio (2019)
Disponível em: https://racismoambiental.net.br/2019/04/19/indigenas-lancam-campanha-
contra-estereotipos-para-o-dia-do-indio-nao-precisamos-de-outras-pessoas-para-nos-
definirem. Acesso em: 15 fev. 2023.

Trabalhar a diversidade de povos originários é promover o entendimento


de que cada etnia possui uma maneira própria de organização, moradia,
língua e costumes e pode ser uma maneira de reconhecer as diferenças
entre os povos. O objetivo não é fazer com que as crianças memorizem
todas as etnias, mas que compreendam a diversidade de possibilidades
de ser e existir de um povo indígena.

17
POVOS INDÍGENAS NO CENSO
O censo demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, constatou que
atualmente há no Brasil cerca de 817.963 indígenas. Desse total, 502.783
encontram-se na zona rural, e 315.180 habitam os centros urbanos. O censo
também identificou, em parceria com a Fundação Nacional dos Povos
Indígenas (Funai), 505 terras indígenas, representando 12,5% do território
brasileiro. Desse total de terras, apenas dez apresentam uma população
indígena maior que 10.000 habitantes. (SOUSA, 2023, não paginado).

O IBGEeduca é o portal do IBGE voltado


para a educação com conteúdos
Figura 1 – Printscreen do
atualizados e lúdicos sobre o Brasil. Possui portal do IBGE e do material
sugestões de atividades pedagógicas para com informações dos povos
indígenas, disponível para
trabalhar com as informações produzidas download e impressão.
pelo IBGE. Fonte: IBGE (2010).

18
Este material contém informações dos povos indígenas e
está disponível para download. Basta clicar aqui.

Figura 2 – Printscreen do
portal do IBGE e do material
com informações dos povos
indígenas, disponível para
download e impressão.
Fonte: IBGE (2010).

19
Figura 3 – Livreto digital
direcionado para crianças,
disponível para download.
Fonte: IBGE (2022).

Livreto digital direcionado para crianças,


disponível para download.

Basta clicar aqui.

ATENÇÃO:

Até a finalização deste material, o IBGE não havia disponibilizado os dados


atualizados do censo demográfico de 2022. Para maiores informações,
clique no link:

https:/ /www.ibge.gov.br/novo-portal-destaques.
html?destaque=36134

20
PARA CONHECER MAIS SOBRE A DIVERSIDADE
DE POVOS INDÍGENAS NO BRASIL

No site Povos Indígenas no Brasil, você encontra Figura 4 – Página inicial do


site Povos Indígenas no Brasil.
informações e análises de todos os povos indígenas que Fonte: IBGE (202?).
habitam o território nacional, além de textos, tabelas,
gráficos, mapas, listas, fotografias e notícias sobre a
realidade desses povos e seus territórios. Este site vem
sendo, nos últimos anos, repensado e aprimorado por
diferentes parceiros e colaboradores. Para conhecer
mais, clique aqui.

Que tal incentivar crianças e estudantes


a conhecer um pouco mais sobre as
etnias dos povos indígenas do Brasil por
meio de uma brincadeira?

Construir uma nuvem de palavras pode


ser uma boa alternativa.

21
Você sabia que em Curitiba temos uma aldeia urbana?
É a Aldeia Kakané-Porã, localizada no Campo de Santana, beirando a região
metropolitana de Curitiba, com famílias das etnias guarani, xetá e caingangue.
Kakané-Porã é considerada a primeira aldeia urbana da região sul do Brasil e a
terceira do país.
Neste link: https://www.youtube.com/watch?v=2epVpI_O_hs, você encontra um
documentário que retrata a vida dos indígenas que habitam a aldeia.

Usar jogos e passatempos

l av ras pode ser um bom recurso


a
aça-p
para, brincando, ampliar o
C conhecimento de nomes de etnias.

DESCUBRA O NOME DE ALGUNS


POVOS ORIGINÁRIOS DO BRASIL

BORORO

CAIAPÓ

CARAJÁ

GUARANI

IANOMANI

JURUNA

MUNDURUKU

PATAXO

POTIGUARA

TUCANO

22
Nesta música, Maria Bethânia
POVOS DO BRASIL nomeia alguns povos. Que tal ouvi-
Maria Bethânia
la com as crianças e sugerir que
Quando o samba começou na elas registrem os nomes que elas
areia conseguirem?

Festa na aldeia de tupinambá Outra sugestão é destacar as


Fez brilhar a luz da lua cheia rimas existentes na música: AREIA/
Deus Tupã clareia deixa clarear CHEIA/ALDEIA/CLAREIA

jurunas, guaranis, caingangues, Que tal pensar em outras palavras


caipis que rimam?
terenas, carajás e suruís
xavantes, pataxós, apurinãs,
kamayurás
cambebas, canidés e cariris
São povos do Brasil donos desse
chão
Herança cultural do nosso sangue
Eu sou tupiniquim, sou caiapó
Sou curumim, tumbalalá,
kaxinawá, yanomami
parintintin, tabajara, tiriyó, macuxí
potiguara, anambé, kaxixó, ticuna
tuyuka, bakairi, crenacarore,
kalapalo
kanoê, enawenê-nawê Figura 5 – Campanha de
Quando o samba começou na conscientização sobre povos
indígenas.
areia Fonte: Curitiba (2021).

Festa na aldeia de tupinambá


Fez brilhar a luz da lua cheia
Explorar campanhas da internet e
Deus Tupã clareia deixa clarear
incentivar os estudantes a produzir
Disponível em: https://www.youtube.com/ uma campanha de valorização dos
watch?v=4pGtyL87uVM. Acesso em: 15 fev. povos originários pode ser uma boa
2023.
opção de produção.

23
Quando desejar ilustrar alguma
proposta, dê preferência a obras de
POVO ORIGINÁRIO
Márcia Kambeba
artistas indígenas, com fotos reais,
sempre destacando a qual povo Não sou “índio”
pertence o artista. Tenho povo, sou nação
Em tempos passados
Me apelidaram, saquearam
Sem permissão.

Sou Kambeba, Kokama


Tapuia, Waiãpi,
Sou Mura, Bororo,
Sou Tembé, Wai Wai
Munduruku, Suruí.

Onde moro se chama aldeia


“Tribo” não se diz por aqui
Minha casa se chama uka
Território, meu lar
Sou a terra beijando o verde
Sou o azul colorindo o mar.

Conheça mais sobre a artista


Figura 6 – Pinturas de Arissana clicando aqui!
Pataxó.
Fonte: Pataxó (2009, 2018).

Arissana Pataxó (Bahia, 1983) é artista plástica e


professora, pertencente ao povo indígena pataxó,
que habita o sul da Bahia e parte do norte de
Minas Gerais. Ela é graduada em Artes Plásticas
pela Escola de Belas Artes da Universidade
Federal da Bahia e Mestre em Estudos Étnicos e
Africanos pela mesma instituição, com pesquisa
sobre a arte dos adornos corporais pataxós e suas
relações com a história, com a memória e com a identidade desse povo.
(MIRANDA, 2021, não paginado).

24
Figura 7 – A Árvore de Todos
os Saberes
Fonte: Enciclopédia
ItaúCultural (2021).

Conheça mais sobre a artista


clicando aqui! [Obra] Propost[a] por Jaider
Esbell em 2013 [...] reuniu artistas
indígenas do Brasil, Bolívia,
Colômbia, Equador e Peru. Cada
círculo na grande árvore tem uma
assinatura cultural, que identifica
um povo indígena específico. [...] A
árvore de todos os saberes é a arte
do dizer existo, também. Dessa
forma, a arte para o indígena é
o saber e o saber para o indígena
é de todos, é do povo onde ele
se origina. Os saberes são os
poderes dos povos originários [...]
Figura 8 – Jaider Esbell, artista (GALERIA JAIDER ESBELL, 2017,
multimídia do povo macuxi
(1979/2021). não paginado).
Fonte: Enciclopédia ItaúCultural
(2021).

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DESCONSTRUÇÃO DE
ESTERIÓTIPOS

A escola sempre reforçou o estereótipo do indiozinho pelado e


selvagem. A professora dava um desenho do índio que só usava uma
folhinha pra cobrir as genitais, pintávamos o desenho, fazíamos cocar
de papel e quando colocavam na minha cabeça diziam: ‘Você é índia
selvagem’ e batiam na boca. Nunca vi a escola falar a verdade sobre
nós.

Denilson Baniwa
Campanha da página Visibilidade Indígena sobre o Dia do Índio (2019)
Disponível em: https://racismoambiental.net.br/2019/04/19/indigenas-lancam-campanha-
contra-estereotipos-para-o-dia-do-indio-nao-precisamos-de-outras-pessoas-para-nos-
definirem. Acesso em: 15 fev. 2023.

Ressignificar o que aprendemos sobre os povos originários é ampliar


o conceito de humanidade. Como afirma Chimamanda Ngozi Adichie
(2019, p. 32), “As histórias foram usadas para espoliar e caluniar, mas
também podem ser usadas para empoderar e humanizar. Elas podem
despedaçar a dignidade de um povo, mas também podem reparar essa
dignidade [...]”. Assim, a autora nos propõe pensar a sobre o perigo de
uma história única. Dessa forma, sugerimos apresentar autores e autoras
indígenas, para que possamos conhecer, ampliar e repertoriar nossas
crianças e estudantes, fazendo com que uma história não se torne a
única história. Somos formados por muitas histórias e não devemos
reduzi-las a uma única versão.

26
Figura 9 – Tirinhas de
Armandinho sobre a temática
indígena
Fonte: Armandinho (2015, 2022).

Que tal brincar com a imaginação


Quando o português chegou
das crianças e sugerir uma
Debaixo duma bruta chuva
produção (um desenho ou um
Vestiu o índio
texto) do ponto de vista dos
Que pena!
indígenas, quando avistaram a
Fosse uma manhã de sol
frota de navios chegando em suas
O índio tinha despido
terras?
O português.
Qual teria sido a percepção
Oswald de Andrade dos indígenas com relação aos
portugueses?
ANDRADE, Oswald. Obras completas.
Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização O que será que eles pensaram?
Brasileira, 1972.

27
TERRAS
INDÍGENAS

O rio que passa na sua casa também passa pela minha aldeia.

Ianukula Kaiabi
Disponível em: https://www.xingumais.org.br/corredor-xingu. Acesso em: 15 fev. 2023.

Terras Indígenas são territórios legalmente demarcados pelo Estado


brasileiro, o que quer dizer que ele tem por obrigação protegê-los. Assim,
não é permitida a entrada de não indígenas nessas terras, a não ser com a
autorização da comunidade indígena ou da Funai.

FUNAI, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas, é responsável por


proteger e promover os seus direitos.

Você sabe como é feita a homologação das terras indígenas?

Descubra clicando aqui!

Figura 10 – Printscreen
do site Terras
Indígenas no Brasil.
Fonte: ISA (202?b)

28
Observar e localizar onde
ficam as terras indígenas é
uma proposta possível para
as crianças e os estudantes.

Figura 11 – Mapas das


terras indígenas.
Fonte: ISA (c2012)

O MapBiomas é uma rede


colaborativa, formada por
ONGs, universidades e
startups de tecnologia, que
revela as transformações do
território brasileiro por meio
da ciência, tornando acessível
o conhecimento sobre o uso
da terra, a fim de buscar a
conservação e combater as
mudanças climáticas. Consulte o
folder disponível para download
clicando aqui!

Figura 12 – Relatório
do MapBiomas.
Fonte: ISA (2023b)

29
Povos indígenas são os melhores guardiões das
florestas na América Latina e Caribe.
Relatório da ONU de 2021 (ONU, 2021) mostra evidências de que territórios
nas mãos de povos indígenas e tradicionais sofrem menos desmatamento e
emitem menos carbono. Leia o relatório completo!

Xingu

Idealizado pelos irmãos Villas-Bôas e criado em 1961, o Parque Indígena


do Xingu foi a primeira grande área indígena multiétnica reconhecida e
demarcada no país. Sua criação, na época, teve como motivação tanto a
proteção das paisagens florestais quanto das populações indígenas que
habitavam a região. Com 2,6 milhões de hectares, o Parque abriga hoje 16
povos, que falam diferentes línguas.O território do Xingu é uma grande
referência socioambiental brasileira, que se apresenta como um dos
mais extensos conjuntos de áreas protegidas interligadas do mundo. A
região, localizada entre os estados do Pará e do Mato Grosso, estende-
se sobre o território de 40 municípios e é morada de famílias ribeirinhas
e de 26 povos indígenas de 16 etnias, sendo elas: ikpeng, kaiabi, kisêdjê,
tapayuna e yudja; e, em sua porção sul, na área cultural conhecida
como alto Xingu, pelas etwnias: aweti, kalapalo, kamaiurá, kuikuro,
mapitu, mehinako, nahukuá, naruvotu, wauja, trumai e yawalapiti. Esses
povos compartilham algumas semelhanças em seus modos de vida; no
entanto, preservam sua identidade étnica e cultural.

30
Figura 13 – Página
do site Xingu+.

Para saber mais sobre essa região e toda sua complexidade, acesse aqui!

Figura 14 – Páginas
do site Xingu+.

Neste site, é possível monitorar em tempo real a degradação e as obras


na região, oportunizando às crianças perceber as paisagens naturais e
suas transformações e fazer relações entre desmatamento e aquecimento
global.

31
KETINHO MITSELÜ: é uma
brincadeira dos kalapalo que utiliza
um fio comprido, feito da palha de
buriti, trançado e amarrado nas
pontas. A brincadeira consiste em
entrelaçar rapidamente o fio com
os dedos e formar diversas figuras,
como animais, figuras da mitologia
e referências bem-humoradas das
atividades desse povo. Confira em:
Figura 15 – Criança brincando https://mirim.org/pt-br/node/2342
de ketinho mitselü.

Povo
Yanomami

São um grupo de aproximadamente 35.000 indígenas, que vivem em cerca de


200 a 250 aldeias na floresta amazônica, na fronteira entre Venezuela e Brasil.

Para saber mais sobre o povo Yanomami acesse aqui!

32
Figura 16 – Página
sobre os yanomami no
site Survival Brasil.

Faça o download
e aprenda mais
sobre os remédios
tradicionais
yanomami!

Figura 17– Manual dos


remédios tradionais
yanomami.
Fonte: Yanomami
(2015).

33
Conheça mais
sobre o trabalho
do fotógrafo
Sebastião
Salgado!

Figura 18 – Foto de
Sebastião Salgado na
Amazônia.
Fonte: Yanomami
(2015).

Videoaula Povo Yanomami


https://www.youtube.com/
watch?v=nEMRC4hhTuM

34
DAVI KOPENAWA

Davi Kopenawa é um líder yanomami,


um xamã. É uma pessoa com muita
sabedoria para seu povo, porque
tem dons que, o yanomami acredita,
permitem a ele se comunicar com os
espíritos e lhe conferem a possibilidade
de orientar seu povo seguindo a sua
tradição.

Na adolescência, perdeu alguns


parentes por uma epidemia de varíola Figura 19 – Davi Kopenawa.
Fonte: Survival Internatioal
e decidiu deixar sua região natal para (2023).
estagiar na Funai. Queria aprender
com o mundo dos brancos. Aprendeu a falar um pouco da língua portuguesa
enquanto se recuperava no hospital, onde ficou um bom tempo internado por
causa de uma tuberculose. Voltou para sua terra, mas logo foi contratado como
intérprete da Funai, cargo em que permaneceu por um longo período. Cansado
de viajar e ficar pouco tempo com seu povo, deixou essa função de intérprete
e voltou para as terras onde viviam os parentes de sua esposa, também
yanomami. Foi com o pai dela que desenvolveu suas habilidades para ser xamã.

Na década de 1980, Kopenawa decide se engajar no movimento internacional


de luta pelo seu povo e pelos povos da Amazônia. Visitou alguns países da
Europa e EUA, recebendo vários prêmios por liderar movimentos em defesa
dos povos indígenas e a floresta amazônica. É presidente e fundador da
associação Hutukara, que representa a maioria dos yanomamis no Brasil.

35
õ e s de
s t Descubra a mensagem da carta
Suge amentos enigmática

a m i nh
enc j o g os
de

36
õ e s de
s t
Suge amentos
a m i nh Descubra cinco diferenças.
enc j o g os
de

Fonte: Ceyhan (2022).

37
LIDERANÇAS
INDÍGENAS

[...] as pessoas precisam entender que apoiar a causa indígena, hoje, é


apoiar a sua própria existência.

Sônia Guajajara
Disponível em: https://www.revistaamazonas.com. Acesso em: 15 fev. 2023.

MÁRIO JURUNA
Mário Dzuruna Butsé, como foi batizado, nasceu
na aldeia xavante Namakura, no estado do Mato
Grosso, onde viveu até os seus dezessete anos
sem contato com o homem branco. Em 1982, foi Figura 20 – Mário Juruna.
Fonte: Streit (2018).
eleito deputado federal, considerado o primeiro
indígena a ocupar esse cargo. Após eleito, foi responsável pela criação da
Comissão Permanente do Índio no Congresso Nacional. Em sua trajetória,
lutou pelos direitos da população indígena.

38
RAONI METUKTIRE
O cacique Raoni nasceu em Kapot, no estado do
Mato Grosso, e é um importante líder indígena
da etnia caiapó. Foi um dos principais nomes
na mobilização dos povos indígenas por direitos
durante a Assembleia Constituinte (1987-1988). Figura 21 – Raoni Metuktire.
Fonte: Fellet (2019).
Ao longo de sua trajetória, ganhou destaque
nacional e internacional ao dialogar com
grandes líderes globais e ao estar à frente de várias mobilizações. O cacique
Raoni é um exemplo de luta para o seu e para outros povos.

VIDEOAULA - RAONI
https://www.youtube.com/
watch?v=u0ywXWkO2ZE&list=
PLEtRs8lszO9VdPMYNY6mqaegQfv7dAkHF&index=27

AILTON KRENAK
Nascido em 29 de setembro de 1953 em Minas
Gerais, cresceu em constante contato com a
natureza. Ativista, ambientalista, escritor e líder
indígena, foi alfabetizado aos 18 anos e se tornou
jornalista e produtor gráfico. Por volta de 1980, já
em sua vida adulta, Ailton passou a dedicar seus Figura 22 – Ailton Krenak.
estudos e sua vida ao ativismo e ao movimento Fonte: Universidade Federal
de Minas Gerais (2020).
indígena. Krenak teve papel determinante para a
inclusão do “Capítulo dos índios” na Constituição
de 1988.

39
JOENIA WAPICHANA
Joenia Wapichana é uma mulher indígena
da etnia wapichana, natural da comunidade
indígena Truaru da Cabeceira, região do
Murupu, no município de Boa Vista, em
Roraima. Joenia é formada em direito pela
Universidade Federal de Roraima (UFRR) e Figura 23 – Joenia Wapichana.
Fonte: Fullbright Brasil (2018).
se tornou a primeira advogada indígena do
Brasil. Trabalhou no Departamento Jurídico do Conselho Indígena de
Roraima e foi a primeira presidente da Comissão de Direitos dos Povos
Indígenas da Ordem dos Advogadas do Brasil (OAB). Nas eleições de 2018,
foi eleita deputada estadual e recebeu o Prêmio de Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas (ONU).

SÔNIA GUAJAJARA
Em 2023, pela primeira vez na história do Brasil, o
país tem um Ministério dos Povos Indígenas, que
será comandado por uma das mais importantes
lideranças indígenas atuais: Sônia Guajajara.
Ela foi eleita no ano de 2022 como uma das
100 pessoas mais influentes no mundo; foi
Figura 24 – Sônia Guajajara.
coordenadora executiva da Articulação dos Povos Fonte: Terena (2023).
Indígenas do Brasil (APIB); e é membra com voto
do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
MINISTÉRIO dos Povos Indígenas. arvoreagua, c2023.
Disponível em: https://arvoreagua.org/povos-tradicionais/
indigenas/ministerio-dos-povos-indigenas. Acesso em: 15
fev. 2023.

40
Figura 25 – Deputados indígenas
eleitos em 2022.
Fonte: Câmara dos Deputados (2022).

Você sabe o papel de um


ministério? Sabe a importância
de um ministério para atender
especificamente as causas
indígenas?

Este site pode ajudar você a


construir seu conhecimento:

https:///www.politize.com.br/novos-
ministerios/

E quais são os desafios deste novo


ministério?

Saiba mais aqui: https:///


arvoreagua. org/povos-tradicionais/
indigenas/ministerio-dos-povos-
indigenas Figura 26 – Arte sobre o Ministério
dos Povos Indígenas.
Fonte: arvoreagua (2023).

41
Usar fotos de indígenas em diferentes momentos e propostas
pedagógicas pode ser uma alternativa para ampliação de repertório de
crianças e estudantes.

42
COMUNICADORES
DIGITAIS

Meu conteúdo vem no sentido da desmistificação de preconceitos e de


estereótipos enraizados dentro da cultura brasileira relacionados aos
povos indígenas. A princípio, já existe muito material sobre o assunto,
mas esse conteúdo não é buscado, não chega até as pessoas. A minha
função como comunicador é traduzir para essas linguagens mais
jovens, do Tiktok, do YouTube, para alcançar certos objetivos. Aí vai da
pessoa perceber que realmente ela está equivocada e querer entender
mais.

Cristian Wariu
Revista Trip: Cristian Wariu: Um guerreiro indígena do século XXI.
Disponível em: https://revistatrip.uol.com.br/trip/cristian-wariu-um-guerreiro-indigena-do-
seculo-xxi. Acesso em: 05 abr. 2023.

Comunicadores indígenas se especializam cada vez mais e se multiplicam


pelo país, seja na área de comunicação audiovisual ou via mídias sociais,
buscando produzir informações que valorizem suas culturas e suas
populações, além de produzir material independente em busca de divulgar
o que há de melhor na cena indígena nacional.

43
Vale a pena
conhecer

Figura 27 – Foto de perfil da Mídia Índia.


Fonte: Instagram(2023).

Figura 28 – Printscreen do vídeo


Hoje é dia dos Povos Indígenas.
Fonte: YouTube.

Figura 29 – Campanha da
Visibilidade Indígena.
Fonte: Visibilidade Indígena (2018).

44
Figura 30 – Printscreen do vídeo Hoje é
dia dos Povos Indígenas.
Fonte: YouTube(2023).

VIDEOAULA - WARIU
https://www.youtube.com/watch?v
=2IBRN0reHlk&list
=PLEtRs8lszO9V38Oon-
ag4ZkMIH9hhs3zo&index=44

Figura 31 – Poema do indígena


Denilson Baniwa sobre o Dia do
índio nas escolas.
Fonte: Rádio Yandê (2018).

45
Figura 32 – Perfil do instagram de Mrê
Krijõhere.
Fonte: Instagram(2023).

46
MUSICALIDADE
INDÍGENA BRASILEIRA

Nós temos muito a dizer e a arte é fundamental para mim nesse


sentido, porque toca as pessoas e leva sua mensagem.

Yacunã Tuxá
Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/09/13/yacuna-tuxa-artista-
indigena-ninguem-aqui-e-iracema.htm. Acesso em: 24 mar. 2023.

A música indígena brasileira é parte do universo cultural dos povos


originários que habitam o Brasil, envolvendo danças rítmicas, sobretudo
nos festejos religiosos e comemorativos. A música e a dança indígena
promovem a conexão com os ancestrais, especialmente na prática da
magia e da cura, promovendo a celebração e o culto às próprias crenças.

Os sons da natureza se fazem presentes na música indígena, que procura


reproduzir os sons de aves e de animais silvestres.

Os indígenas brasileiros utilizam predominantemente instrumentos de


sopro ou percussão. Cada aldeia, cada etnia possui seus instrumentos
específicos e os confecciona de maneira única, além de denominá-los de
formas diversas.

47
Na plataforma digital Cantos da Floresta, as autoras oferecem
propostas didáticas para serem realizadas nas escolas, como jogos,
brincadeiras, escutas sensibilizadoras e dinâmicas, que provocam
um olhar interdisciplinar para as mais diversas expressões
indígenas, buscando ampliar e criar um espaço de abertura para os
diversos contextos do universo indígena brasileiro.

Livro disponível para download:


https://www.cantosdafloresta.com.br/

Figura 33 – Livro Cantos da Floresta


Fonte: Visibilidade Indígena (2018).

48
Trabalhar a diversidade cultural também é apresentar diferentes sons e de
variados instrumentos musicais. Após apresentar um pouco mais sobre a
cultura dos povos indígenas e sua musicalidade, é possível trabalhar sobre
os instrumentos musicais e propor um exercício de escuta aos estudantes,
possibilitando a eles a apreciação e o conhecimento da diversidade sonora
existente entre os povos originários.

FLAUTA
Instrumento de sopro que pode ser feito de bambu
ou de madeira. Cada etnia determina quem é a
pessoa que pode fazer uso dela e qual é o momento
em que é utilizada. Para conhecer melhor sobre
Figura 34 – Flautas Tupi.
a função e como são feitas as flautas da etnia Fonte: Mar artefatos (2023).
mbyá-guarani, assista o vídeo Mimby Marae’y
(Flauta Sagrada) em: https:/ /www.youtube.com/
watch?v=wXe_hp9ZFbg

PAU-DE-CHUVA
É um instrumento de percussão feito com um
longo canudo de madeira, em que se colocam
várias sementes. Quando se mexe o instrumento, o
canudo faz um som que é exatamente igual ao das
chuvas das florestas da Amazônia; por isso seu nome,
Figura 35 – Pau-de-chuva.
“pau de chuva”. Fonte: Costa (2016).

49
Chocalho
Também conhecido como maracá, é usado
para acompanhar o canto. Para fazer esse
instrumento, os indígenas pegam uma cabaça
e colocam dentro dela pequenas pedras e
sementes. Depois, fecham o buraco, colocam
no chocalho um cabo de madeira e o enfeitam Figura 36 – Chocalho.
Fonte: Bapo (2023).
com penas.

amuletos; pinturas corporais feitas


Dança especialmente para a ocasião; e do

Indígena canto e da música, para celebrar


o agradecimento pela colheita, a
passagem de uma fase da vida,
A dança indígena é uma cerimônias fúnebres, entre outros.
importante manifestação cultural
dos povos nativos brasileiros. Cada
dança tem sua peculiaridade, seu
propósito e é manifestada a partir
dessas especificidades. Embora
cada etnia as faça de forma diversa,
todas têm caráter ritualístico.
São carregadas de um valor
simbólico e se relacionam com a
ancestralidade e com os elementos Figura 37 – Dança Toré pelos
Kariri-Xocó.
da natureza, além de manter os Fonte: Cortés (2019).
costumes das etnias e de fortalecer
vínculos sociais. Executadas no
coletivo ou por apenas poucos Acesse o link para acompanhar
indivíduos, as danças indígenas como é realizada a dança Toré:
geralmente contam com o https://www.youtube.com/
apoio de instrumentos musicais; watch?v=a0TbdHWGcDM

50
Figura 38 – Dança da onça.
Fonte: EscolaEducação (2019).

“A dança da onça é realizada pelos índios bororo, no Mato Grosso e é uma


representação do jovem indígena que se tornou um bravo caçador. O
dançarino que representa a alma da onça é coberto com a pele desse animal
e uma máscara de franjas de palmeira, que disfarçam seus pés e mãos. Ele
dança, dando batidas de pés e pulos, sendo seguido pelo pajé e por toda a
comunidade.” (TAUBATÉ, 2020).

de
Observe nos vídeos o ritmo e os
s t ã o
Suge ade
movimentos corporais realizados
pelos indígenas nessas danças. Você
ativid pode propor para os estudantes a
criação de uma dança da turma para
criar uma identidade do grupo, com
novos ritmos e uma nova coreografia.

51
MÚSICA INDÍGENA NA
CONTEMPORANEIDADE

Pra mim ser indígena é me sentir e ser livre/transito pela arte e preservo
minha cultura/na minha aldeia existe resistência/ eu rimo na minha
própria língua/denunciando e lutando pela demarcação.

Guerreiro da Floresta, Kunumí MC (nome artístico de Werá Jeguaka Mirim)

Figura 39 – Ilustração com


indígenas do rap.
Fonte: Franklin (2020).

52
Para romper com os estereótipos e ampliar o repertório das crianças,
é importante conhecer quem são as pessoas indígenas que estão
construindo novas narrativas para defesa das causas de seu povo, assim
como do modo como querem e precisam ser vistas para a geração atual e
para as próximas.

Figura 40 – Banner da Rádio


Indígena web Yandê.
Fonte: Radio Indígena Web Yandê.

Brô Mc’s é um grupo de rap


formado em 2009 por integrantes
indígenas guarani e kaiowá. É
considerado o primeiro grupo
de rap indígena do Brasil. O Brô
Mc’s une elementos do rap e da
música indígena das etnias de seus
integrantes e mistura o português
e o guarani para expressar a cultura
originária em suas canções.

Figura 41 – Banner da Rádio


Indígena web Yandê VIDEOAULA - BRÔ MC’S
Fonte: Conafer (2020).
https://www.youtube.com/
watch?v=2IBRN0reHlk&list
=PLEtRs8lszO9V38Oon-
ag4ZkMIH9hhs3zo&index=43

53
Figura 42 – Capa da Rádio
Tupinamba.
Fonte: Soundcloud.

RAP INDÍGENA NACIONAL

https://open.spotify.com/playlist/11qn4t6EZRbkwfMkU9Wj5a?si=dtrUHD1JTMyx1
ti0OuN7jQ&nd=1

ALOK FAZ PERFORMANCE COM


POVOS INDÍGENAS

Em um show transmitido
diretamente da Amazônia, o DJ
ALOK apareceu acompanhado
de vozes indígenas, reflexo do seu
trabalho com os povos huni kuin,
yawanamá (da aldeia Mutum) e
guarani.
Figura 43 – Apresentação de Alok Confira a apresentação em: https://www.
no Global Citizen Live. youtube.com/watch?v=3GlGj6j3SFU
Fonte: YouTube(2022).

54
ARTE
INDÍGENA

A arte é uma extensão da nossa política para este mundo.

Jaider Esbell
Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/09/13/yacuna-tuxa-artista-
indigena-ninguem-aqui-e-iracema.htm. Acesso em: 24 mar. 2023.

A arte indígena difere em conceito da arte ocidental europeia, pois a arte


indígena é prática. Enquanto esta traz consigo a ideia de objetos de
contemplação exclusivamente estáticos, a arte indígena acontece em
seu cotidiano; são, ao mesmo tempo, práticas funcionais e estéticas; são
expressão do mundo, transmissão de conhecimento e realização estética.
Conforme o antropólogo, sociólogo e historiador Darcy Ribeiro, há três
funções elementares na arte indígena:

[...] a de diferenciar o mundo dos homens, regidos pela conduta


cultural que se constrói a si mesma, do mundo dos bichos,
comandados por impulsos inatos, inevitáveis e incontroláveis.
A de diferenciar aquela comunidade étnica de todas as outras,
proporcionando um espelho em que ela se vê e se contrasta
com a imagem etnocêntrica que tem de outros povos. Cumpre,
ainda, a função de dar aos homens coragem e alegria de viver.
(RIBEIRO, 1986, p. 31).

55
Podemos visualizar uma definição de arte indígena pela artista Salissa Rosa,
no videoclipe da música Fique viva, da cantora Brisa Flow. Para conhecer a
música, clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=wRUzUsTdW0o.

Figura 44 – Printscreen da citação


de Sallisa Rosa.
Fonte: YouTube (2023).

Figura 45 – Arte do portfólio de


Daiara Tukano.
Fonte: Daiara Tukano (2022).

56
Arte indígena
contemporânea

Este site pode ser uma boa opção de pesquisa para conhecer
alguns artistas indígenas da atualidade.

Figura 46 – Página do site


Visibilidade Indígena.
Fonte: Visibilidade Indígena (2021).

“O Visibilidade Indígena (VI) é uma rede que tem como propósito amplificar
vozes através da divulgação da arte contemporânea, do entretenimento, do
cinema e das culturas dos povos indígenas.

Acreditamos na potência transformadora de recontar as histórias através das


nossas próprias perspectivas e visões de mundo, como forma de reconhecer a
nossa potência e romper com os estereótipos e preconceitos construídos desde
a invasão do país que hoje chamam de Brasil.”

57
Figura 47 – Obra Entidades, de
Jaider Esbell.
Fonte: Santana(2020

Figura 48 – Obra Alento, de Daiara


Tukano.
Fonte: MAR (2021).

58
Quem disse que graf ite não é
“coisa de índio”?

O artista Fabio Oliveira,


conhecido como Crânio, em
busca de uma identidade que
representasse seu trabalho, deu
origem aos “Índios Azuis”.

As obras de Crânio podem


ser um bom recurso para
nos ajudar a questionar o
consumismo, identidade e
meio ambiente.

Para conhecer mais sobre as


obras do artista acesse:

https://instagram.com/
cranioartes/

Figura 49 – Print do artista Crânio.


Fonte: Instagram (2023).

59
BRINCADEIRAS

A criança indígena tem liberdade de ser criança integralmente.

Daniel Munduruku
https://lunetas.com.br/o-que-podemos-aprender-com-a-infancia-das-criancas-indigenas/

Existe uma diversidade de brincadeiras e jogos de origem indígena.

Que tal ampliar o repertório de brincadeiras das nossas crianças e


estudantes, propondo brincadeiras indígenas e/ou adaptadas? Podemos
utilizar algumas delas como um disparador para conversar, trabalhar e
aprofundar a temática indígena nas aulas.

A seguir, confira algumas


brincadeiras e jogos de diferentes
etnias indígenas, acessando os links.

60
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https://territoriodobrincar.com.
br/brincadeiras/brincadeira-da-
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brincadeiras/balanco-de-embira/

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brincadeiras/ppeteca-de-palha-de-
bananeira/

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https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov. Ma ranc
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br/wp-content/uploads/2020/06/ ioc
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Brincadeiras-ind%C3%ADgenas.pdf

61
Vale a pena
conhecer

Este foi um trabalho realizado com os


professores indígenas em formação
no Curso de Licenciatura “3.º Grau
Indígena” da Universidade do Estado
de Mato Grosso, em julho de 2004.

Professores indígenas em formação


no ensino superior buscaram, em
suas comunidades, diagnosticar
quais eram os jogos e brincadeiras
que estavam presentes na memória
das pessoas.

As etnias que participam deste trabalho sobre os jogos presentes na


memória lúdica de jovens e adultos são: umutina, baniwa, rikbatsa, pataxó,
trumai, xavante, bakairi, paresi, irantxe, ikpeng, bororo, tikuna, terena, tukano,
pataxó, juruna, tapirapé e mehinako.

Para acessar o material, clique:

http://observatorioedhemfoc.hospedagemdesites.ws/observatorio/wp-
content/uploads/2017/12/JogosBrincadeirasInd%C3%ADgenas.pdf

62
OS JOGOS E A
ETNOMATEMÁTICA

Podemos levar o conhecimento da etnomatemática aos estudantes por


meio da ludicidade dos jogos criados pelos povos indígenas, como o jogo da
onça.

É importante salientar que algumas brincadeiras podem apresentar o


mesmo nome, mas com encaminhamentos diferentes. O jogo da onça, por
exemplo, está presente nas etnias bororó e nasêpotiti.

Jogo da Onça - Bororó


Neste jogo, traça-se um tabuleiro,
que pode ser feito no chão ou
desenhado numa cartolina. As
peças podem ser pedrinhas,
sementes ou tampinhas. Uma peça
Figura 50 – Jogo da onça.
será a onça, e as outras 14 peças Fonte: Franco (2019).
serão os cachorros. O objetivo do
jogo é capturar cinco cachorros
(para quem está jogando com a
onça) ou encurralar a onça (para quem
está jogando com os cachorros).

63
VIDEOAULA - JOGO DA
ONÇA
https://www.youtube.com/
watch?v=OFKFQB2OZjo

Figura 51 – Jogo online


Huni Kuin.
Fonte: Game Huni Kuin(2022).

64
Figura 52 – Jogo da onça
(nasêpotiti).
Fonte: Franco (2019).
Confira em:
https://territoriodobrincar.com.
br/brincadeiras/brincadeiras/
brincadeira-da-onca-2/

65
LITERATURA
INDÍGENA

Língua é pensamento, língua é espírito, língua é uma forma de ver o


mundo e apreciar a vida.

Daiara Tukano

NHE’E Porã: Memória e Transformação. Museu da Língua Portuguesa, c2022. Disponível em:
https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/memoria/exposicoes-temporarias/nhee-pora-
memoria-e-transformacao/. Acesso em: 15 fev. 2023.

É considerada literatura indígena a produção realizada pelos próprios


indígenas. O narrador indígena desafia o leitor a uma revisão de
conhecimentos sobre as culturas nativas. Além de proporcionar um outro
entendimento com relação à Terra, ao sagrado e ao coletivo, estimula
a importância das diferenças, provocando reflexão sobre nossa própria
identidade.

66
Priorizar autores indígenas é valorizar
o protagonismo daqueles que por
muitos anos foram retratados de forma
equivocada.

EU PENSAVA QUE A GENTE BROTAVA QUE


NEM UMA SEMENTE
Aturi Kayabi

Eu pensava que no mundo,


as pessoas viviam iguais,
tinham pensamentos iguais,
falavam igual,
com costumes iguais.
Mas acabei descobrindo que tudo é diferente.
Eu pensava que no mundo só existia índio.
Eu pensava que no mundo existia gente que não morria.
Eu pensava que no mundo tinha gente pegando água para jogar lá em cima,
para abastecer a floresta.
Eu pensava que o céu tinha fim.
Eu pensava que o céu era uma casa.
Quando eu era pequeno, pela primeira vez, chegou um avião com os brancos.
Eu pensei que estavam chegando do céu.
Eu pensava que a gente brotava que nem uma semente.

Sou o azul colorindo o mar.

KAYABI, Aturi. Poema: Eu Pensava. In: GAVAZZI, Renato Antonio (org.). Geografia Indígena.
São Paulo: Instituto Socioambiental, 1996. (fragmento)

67
Entender a literatura Indígena brasileira é uma tarefa complexa. O
material a seguir pode auxiliar na sua compreensão e está disponível
gratuitamente no link:
https://docs.wixstatic.com/ugd/48d206_093effa656194602b2bb25561277a65d.pdf

O contador de histórias sempre sentido de ancestralidade, que


ocupou um papel primordial encontrou nas palavras escritas,
dentro do povo, era centro das transpostas em livros, não só
atenções, ele era o portador do um meio para sua perpetuação,
conhecimento, e cabia a ele a mas também para servir de
missão de transmitir às novas mecanismo para que os não
gerações o legado cultural dos indígenas conheçam um pouco
seus ancestrais. Foi desta forma mais da riqueza cultural dos povos
que parte do conhecimento dos originários. (HAKIY, 2018, p. 38).
nossos antepassados chegou
até nós, mostrando-nos um
caleidoscópio ímpar, fortalecendo
em nós o sentido de ser indígena.
Em sua essência o indígena
brasileiro sempre usou a oralidade
para transmitir seus saberes,
e agora ele pode usar outras
tecnologias como mecanismos
de transmissão. Aí está o papel
da literatura indígena, produzida
por escritores indígenas, que
nasceram dentro da tradição oral,
que podem não viver mais em
aldeias, mas que carregam em seu
cerne criador um vasto sentido de
pertencimento. Esta literatura tem
contornos de oralidade, com ritos
Figura 53 – Capa do material
de grafismos e sons de floresta, Literatura Indígena Brasileira
contemporânea.
que tem em suas entrelinhas um Fonte: Carole Kümmecke (2018).

68
Outra opção pode ser esta reportagem:

“Produção literária de autoria indígena das últimas décadas é ferramenta


potente para a difusão da cultura e resgate de representação histórica, tal
como o protagonismo em suas próprias histórias.”
COSTA, Vicente. Literatura Indígena: (Re)existência! Sesc Rio, 19 abr. 2021.
Disponível em: https://www.sescrio.org.br/noticias/cultura/literatura-indigena-reexistencia/.
Acesso em: 15 fev. 2023.

Confira também o livro


Cartas para o bem viver (2020),
organizado por Rafael Xucuru-
Kariri e Suzane Lima Costa:
https://cartasindigenasaobrasil.com.br/wp-
content/uploads/2021/07/Cartas-para-o-
Bem-Viver.pdf

69
Sugestões de
Literatura

Um livro bilíngue que mostra o significado


das palavras e frases em tupi-guarani e faz
o leitor refletir sobre o quanto é necessário
conhecermos a cultura indígena para
descobrirmos sobre todos nós.

Werá Jeguaka Mirim é um menino guarani.


Neste livro, ele nos conta onde fica a aldeia
em que mora, como é a sua casa, suas
brincadeiras preferidas e como é o seu dia
a dia, mostrando a cultura de seu povo e
como é a vida de uma criança indígena
que vive na aldeia.

Aqui, Daniel Munduruku explica o que é


ser indígena e elucida o leitor acerca de
particularidades de sua cultura. As aldeias,
a língua e as artes são só alguns dos temas
abordados, explicados de maneira simples
e atrativa, e ilustrados de forma a transmitir
toda a riqueza da cultura indígena às
crianças.

70
Aguiry é um curumim que se prepara para
viajar de canoa e percorrer o reino da cobra
grande. Este é um livro para desbravar os
sonhos de um curumim.

Jaxi Jaterê, para o povo guarani, é o


protetor da floresta e dos animais que nela
vivem. Neste livro, descubra uma lenda do
povo guarani, quando uma menina faz um
pedido a Jaxy Jaterê.

O livro apresenta algumas palavras de


origem indígena que fazem parte do nosso
cotidiano. Com O tupi que você fala, as
crianças descobrirão que vários alimentos,
animais e plantas têm nomes dados
pelos indígenas, e que a nossa língua
tem influências de outras culturas. O livro
instiga a curiosidade dos pequenos em
descobrir a origem das palavras.

71
Uma obra que aborda a construção
da identidade, a busca da autoestima,
os conflitos por diferenças culturais, a
diversidade, o respeito, a relação entre
homem e a natureza, entre outros temas
relevantes para nosso aprofundamento.

Um livro que traz algumas histórias da


etnia wapichana. Os conhecimentos e a
sabedoria da avó sobre o significado da cor
de cada cédula de dinheiro são uma das
contribuições que esta obra oportuniza
uma conversa sobre a história do dinheiro,
das moedas e cédulas no Brasil. É possível
explorar a história com os estudantes nas
aulas de Língua Portuguesa e História,
bem como ampliar o estudo nas aulas de
Matemática a respeito do conteúdo de
medidas de valor e do sistema monetário
brasileiro.

Pequenos textos que foram construídos a partir


de provocações que se iniciam em forma de
perguntas e servem para reflexão sobre os
equívocos de cada dia que ainda acontecem com
relação aos povos indígenas. É uma oportunidade
para refletir sobre a história, os direitos, os
costumes, os hábitos, as etnias, entre outros
aspectos importantes para aprofundarmos nossos
conhecimentos. Esta obra pode ser uma opção
para os professores apresentarem um gênero
textual diferente na sala de aula.

72
Neste livro, Eliane Potiguara nos conta
um pouco sobre a importância do
papel dos avós para os povos indígenas;
seus costumes, suas memórias e os
ensinamentos de uma vida toda que nos
deixam.

Para baixar gratuitamente:


https://drive.google.com/
file/d/1oFIvW9vRI978T0eFpJ_
PeHCewzphYhaM/view

Para baixar gratuitamente:


https://www.musindioufu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es

73
Playlist –
Videoaulas
Indígenas

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


1.º ANO - AULA 11 - 25/08/2020

https://www.youtube.com/watch?v=u0ywXWkO2ZE&list=
PLEtRs8lszO9VdPMYNY6mqaegQfv7dAkHF&index=27

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


2.º E 3.º ANOS - AULA 11 - 25/08/2020

https://www.youtube.com/watch?v=
u0ywXWkO2ZE&list=PLEtRs8lszO9
VdPMYNY6mqaegQfv7dAkHF&index=27

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


4.º e 5.° ANOS - AULA 11 - 25/08/2020

https://www.youtube.com/watch?v=2IBRN0reHlk&list=
PLEtRs8lszO9V38Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=43

74
FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS
3.º ANO - AULA 15 - 19/10/2021

https://www.youtube.com/watch?v=c4MqfDWoPc
0&list=PLEtRs8lszO9V38Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=42

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


9.º ANO - AULA 09 - 08/06/2021
GRAFISMO INDÍGENA

https://www.youtube.com/watch?v=
nvqswZOe8B0&list=PLEtRs8lszO9
V38Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=132

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


8.º ANO - AULA 09 - 08/06/2021
O TUPI QUE A GENTE FALA
https://www.youtube.com/
watch?v=f3GZX8Krbl8&list=PLEtRs8lszO9VdPMY
NY6mqaegQfv7dAkHF&index=29

75
FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS
7.º ANO - AULA 09 - 08/06/2021
POVO YANOMAMI
https://www.youtube.com/watch?v=9VpdcZHos_c&list=PLEtRs8lszO9V3
8Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=130

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


6.º ANO - AULA 09 - 08/06/2021
POVOS INDÍGENAS DO BRASIL

https://www.youtube.com/watch?v=
fLNEHjogv1E&list=PLEtRs
8lszO9V38Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=129

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


4.º E 5.º ANOS - AULA 15 - 19/10/2021

https://www.youtube.com/watch?v=2IBRN0reHlk&list=PLEtRs
8lszO9V38Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=43

76
FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS
3.º ANO - AULA 15 - 19/10/2021

https://www.youtube.com/watch?v=c4MqfDWoPc
0&list=PLEtRs8lszO9V38Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=42

FAMÍLIAS E DIREITOS HUMANOS


1.º E 2.º ANOS - AULA 15 - 19/10/2021

https://www.youtube.com/watch?v=
dR97vhUdAfs&list=PLEtR s8lszO9V3
8Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=41

77
Liter
disp atur
onív a
vide el na
oaul s
as

MITORAMA LENDAS BRASILEIRAS


Paulo Munhoz
https://www.youtube.com/watch?v=
u0ywXWkO2ZE&list=PLEtRs
8lszO9VdPMYNY6mqaegQfv7
dAkHF&index=27

ESTRELA KAINGÁNG: A LENDA


DO PRIMEIRO PAJÉ
Vãngri Kaingáng
https://www.youtube.com/watch?v=
nvqswZOe8B0&list=PLEtRs8lszO9V38Oon-
ag4ZkMIH9hhs3zo&index=132

78
O TUPI QUE VOCÊ FALA
Cláudio Fragata
https://www.youtube.com/watch?v=
p2xkKAGIg9E&list=PLEtRs8lszO9V38Oon-
ag4ZkMIH9hhs3zo&index=131

ARANDU YMANGUARÉ
Olívio Jekupé
https://www.youtube.com/watch?v=
p2xkKAGIg9E&list=PLEtRs8
szO9V38Oon-ag4ZkMIH9hhs3zo&index=131

79
DICA:
VALE A PENA CONFERIR!

O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, disponibiliza até


abril de 2023 um tour virtual pela exposição Nhe’E Porã: Memória e
Transformação. Lá é possível “uma imersão em uma floresta cujas árvores
representam dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as
línguas faladas hoje pelos povos indígenas no Brasil – cada uma veicula
formas diversas de expressar e compreender a existência humana.”

Figura 54 – Arte da exposição Nhe’E Para saber mais, acesse: https://nheepora.


Porã: Memória e Transformação. mlp.org.br/

80
Figura 55 – Capa do livro A
temática indígena em sala de
aula.

O livro A temática indígena em sala de aula pretende favorecer


reflexões sobre nossas práticas pedagógicas, contribuindo para ações
de reconhecimento das sociodiversidade e de apoio às reivindicações e
garantias dos direitos dos povos indígenas.

Para baixá-lo gratuitamente, siga o link abaixo:

https://editora.ufpe.br/books/catalog/view/62/65/189

81
REFERÊNCIAS

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São


Paulo: Companhia das Letras, 2019.
AILTON Krenak fala sobre “A negação da ciência” no ciclo Tempos
Presentes. Universidade Federal de Minas Gerais, 13 ago. 2020.
Disponível em: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/ailton-krenak-
participa-de-webinar-sobre-a-negacao-da-ciencia. Acesso em: 15 fev.
2023.
ALENTO. Daiara Tukano. MAR - Museu de Arte de Rua de São Paulo,
2021. Disponível em: https://acessibilidade.mar360.art.br/obra/alento/.
Acesso em: 15 fev. 2023.
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Dicionário de figuras e mitos literários nas Américas. Porto Alegre:
Tomo Editorial/UFRGS Editora, 2007. p. 462-467.
ANGELO, Francisca Novatino P. de. A educação escolar indígena e a
diversidade cultural no Brasil. Índios online, 25 jan. 2007. Disponível em:
www.indiosonline.net/a_educacao_escolar_indigena_e_a_diversid/. Acesso
em: 06 jun. 2018.
ARMANDINHO. 10 jul. 2015. Facebook: tirasarmandinho. Sem título.
Disponível em: https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/np.14
36571006222522.100005065987619/1007842082594431/. Acesso em: 15 fev.
2023.
ARMANDINHO. 19 abr. 2022. Facebook: tirasarmandinho. Sem título.
Disponível em: https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/
pb.100064627692059.-2207520000. /5375835492461713/?type=3. Acesso
em: 15 fev. 2023.
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daiaratukano.com/arte. Acesso em: 15 fev. 2023.
BANIWA, Gersem. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os
povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC, 2006.
BAPO. In: Dicionário Ilustrado Tupi-Guarani. Disponível em: https://www.
dicionariotupiguarani.com.br/dicionario/bapo/. Acesso em: 15 fev. 2023.
BERGAMASHI, Maria Aparecida, GOMES, Luana B. A temática Indígena na
escola: ensaio de educação integral. Currículo sem fronteiras, v. 1, n. 1, p
53-69, jan. /abr. 2012.
BENTO, Maria Aparecida Silva (org.). Educação infantil, igualdade Racial
e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo (SP):
Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT,
2012.
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Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 31 jan. 2023.
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Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria
Especial dos Direitos Humanos, 2007. Disponível em: http://portal.mec.
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BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília,
DF, ano 134, n.º 248, p. 27833-27841, 23 dez. 1996. PL 1258/1988.
BRASIL. Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro
de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da
União: seção 1, Brasília, DF, ano 144, n.º 48, p. 1, 11 mar. 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Africana e Afro-Brasileira. Brasília: MEC, 2004.

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade. Orientações e ações para a educação das
relações étnico-raciais. Brasília: SECAD, 2006.
BRASIL. Ministério da Justiça. Ministério da Educação. Secretaria
Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Contribuições
para Implementação da Lei n.º 10639/03. Brasília: MEC, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria Especial de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial. Plano Nacional de Implementação
das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e
Africana. Brasília: MEC, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.
Brasília: MEC, 2010.
BRÔ MC’s prepara live para arrecadar alimentos às aldeias de
Dourados. Conafer, 10 jun. 2020. Disponível em: https://conafer.org.
br/bro-mcs-prepara-live-para-arrecadar-alimentos-as-aldeias-de-
dourados/. Acesso em: 15 fev. 2023.
CINCO indígenas são eleitos para a Câmara de Deputados. Câmara
dos Deputados, 3 dez. 2022. Disponível em: https://www.camara.leg.
br/noticias/911616-cinco-indigenas-sao-eleitos-para-a-camara-dos-
deputados/. Acesso em: 15 fev. 2023.
CORTÉS, Luísa. O toré que move os Kariri-Xocó. Ciranda de filmes, 16
maio 2019. Disponível em: https://cirandadefilmes.com.br/o-tore-que-
move-os-kariri-xoco/. Acesso em: 15 fev. 2023.
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abr. 2016. Disponível em: http://povosindigenasdobrasil.blogspot.
com/2014/10/a-musica-indigena.html. Acesso em: 15 fev. 2023.
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cultura dos povos indígenas. Curitiba: Prefeitura Municipal, 2021.

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2023.
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DESIGUALDADES. Educação infantil e práticas promotoras de
igualdade racial. São Paulo (SP): CEERT, 2012.
CEYHAN, Fabiana. Entrevista com Ricardo Stuckert. Entrevistado:
Ricardo Stuckert. Brasília in foco, 25 fev. 2022. Disponível em: https://
brasiliainfoco.com/entrevista-com-ricardo-stuckert-gostaria-de-prestar-
humildemente-um-tributo-aos-povos-originarios-por-meio-de-uma-
obra-fotografica/. Acesso em: 15 fev. 2023.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Brasília, 12 mar. 2016. Facebook:
cnj.oficial. Respeitar os povos indígenas é respeitar a nossa própria
história. Disponível em: https://www.facebook.com/cnj.oficial/photos/a.191
159914290110/1052053571534069/?type=3. Acesso em: 15 fev. 2023.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Brasília, 19 abr. 2018. Facebook:
cnj.oficial. #ABRILindígena > ELES EXIGEM RESPEITO. Disponível
em: https://www.facebook.com/cnj.oficial/photos/abrilindígena-eles-
exigem-respeito-hoje-19-de-abril-comemora-se-o-dia-do-índio-
n/2005679372838146/?locale=pt_BR. Acesso em: 15 fev. 2023.
DAIARA TUKANO. 21 jun. 2019. Facebook: daiaratukano. Arara
mensageira. Disponível em: https://www.facebook.com/daiaratukano/
photos/a.1415017865473713/2031819863793507/?type=3. Acesso em: 15 fev.
2023.
EXPOSIÇÃO EPU-TÎTO - Artes e indígenas hoje - Textos da curadoria.
Galeria Jaider Esbell, 2 jun. 2017. Disponível em: http://www.jaideresbell.
com.br/site/2017/06/02/exposicao-epu-tito-artes-e-indigenas-hoje-textos-
da-curadoria-4/. Acesso em: 15 fev. 2023.
FELLET, João. ‘Nossa luta contra Bolsonaro é a mesma que fizemos
contra Lula e Dilma’, diz cacique Raoni. BBC News Brasil, 13 out. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50022818. Acesso
em: 15 fev. 2023.

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cultura/noticia/2020/09/escute-o-som-e-rimas-do-rap-indigena-brasileiro.
html. Acesso em: 15 fev. 2023.
FREIRE, José Ribamar Bessa. Cinco ideias equivocadas sobre os índios.
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contemporânea: criação, crítica e recepção. Porto Alegre: Editora Fi, 2018.
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IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Os
indígenas no Censo 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em:
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Indígenas no Brasil. São Paulo: ISA, c2012. Disponível em: https://mirim.
org/pt-br/terras-indigenas. Acesso em: 15 fev. 2023.
ISA – INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos Indígenas no Brasil.
São Paulo: ISA, 202?a. Página inicial. Disponível em: https://pib.
socioambiental.org/pt/Página_principal. Acesso em: 15 fev. 2023.

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ISA – INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Terras Indígenas no Brasil.
São Paulo: ISA, 202?b. Página inicial. Disponível em: https://pib.
socioambiental.org/pt/Página_principal. Acesso em: 15 fev. 2023.
JOÊNIA Wapichana. Fullbright Brasil, dez. 2018. Disponível em: https://
fulbright.org.br/alumni-notaveis/alumna-notavel-joenia-wapixana/.
Acesso em: 15 fev. 2023.
JAIDER ESBELL. In: Enciclopédia ItaúCultural, 2021. Disponível em:
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa641366/jaider-esbell. Acesso
em: 15 fev. 2023.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. A arte no período pré-colonial. In ZANINI,
Walter (Org.). História geral da arte no Brasil – v. 1. São Paulo: Instituto
Walther Moreira Salles, 1983.
MINISTÉRIO dos Povos Indígenas. arvoreagua, 2023. Disponível em:
https://arvoreagua.org/povos-tradicionais/indigenas/ministerio-dos-
povos-indigenas. Acesso em: 15 fev. 2023.
MIRANDA, Jorge. Sob o olhar Pataxó: as obras de Arissana Pataxó.
Oficina Palimpsestus, 18 jul. 2021. Disponível em: https://www.
oficinapalimpsestus.com.br/arissana-pataxo/. Acesso em: 15 fev. 2023.
MUNDURUKU, Daniel. “Índio é invenção total, folclore puro”. Portal
Geledes, 27 dez. 2014. Entrevista. Disponível em: https://www.geledes.org.
br/daniel-munduruku-indio-e-invencao-total-folclore-puro/. Acesso em: 31
jan. 2023.
MUNDURUKU, Daniel. Minha vó foi pega a laço. Blog Daniel Munduruku,
2 nov. 2017. Disponível em: http://danielmunduruku.blogspot.com/2017/11/
minha-vo-foi-pega-laco.html. Acesso em: 31 jan. 2023.
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de Pesquisa Científica em Arte, 7., 2011, Curitiba. Anais... Curitiba: Embap,
2011. Disponível em: http://www.embap.pr.gov.br/arquivos/File/Forum/
anaisvii/143.pdf. Acesso em: 17 fev. 2023.
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PATAXÓ, Arissana. Mulheres Xikrin. 2018. Técnica mista sobre tela, 60 x 90
cm.
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estás nos céus. Disponível em: https://www.facebook.com/radioyande/
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Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-
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sem representação política no país. Pública, 25 abr. 2018. Disponível
em: https://apublica.org/2018/04/35-anos-depois-do-deputado-juruna-
indigenas-continuam-sem-representacao-politica-no-pais. Acesso em: 15
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sem muros – em casa também se aprende. Material de Artes – 8.º ano.
Taubaté (SP): SEED, 2020. Disponível em: https://taubate.sp.gov.br/wp-
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Acesso em: 15 fev. 2023.
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Socioambiental, 16 jan. 2023. Disponível em: https://www.socioambiental.

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Acesso em: 15 fev. 2023.

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Leitor Multicultural. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1175-
1189, out. /dez. 2013.

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Vamos desconstruir estereótipos?. Disponível em: https://www.
facebook .com/visibilidadeindigena/photos/pb.100063466066026 .-
2207520000. /909276279197288/?type=3. Acesso em: 15 fev. 2023.

VISIBILIDADE INDÍGENA. 24 jan. 2022. Facebook: visibilidadeindigena.


Katú Mirim lança seu primeiro disco de rap rock. Disponível em: https://
www.facebook.com/visibilidadeindigena/photos/pb.100063466066026.-
2207520000./3650442701747285/?type=3&locale=pt_BR. Acesso em: 15 fev. 2023.
YANOMAMI, Morzaniel Iramari et al. (org.). Manual dos remédios
tradicionais Yanomami. São Paulo: ISA, 2015. Disponível em: https://
acervo.socioambiental.org/acervo/publicacoes-isa/manual-dos-remedios-
tradicionais-yanomami. Acesso em: 15 fev. 2023.

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90
LINKS DE REFERÊNCIA

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do material com informações dos povos Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br/.
indígenas, disponível para download e Acesso em: 15 fev. 2023.
impressão.
Figura 2 – Printscreen do portal do IBGE Disponível em: https://mundoeducacao.uol.
e do material com informações dos povos com.br/geografia/a-populacao-indigena-no-
indígenas, disponível para download e brasil.htm.
impressão. Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/
Figura 3 – Livreto digital direcionado para images/educa/os-indigenas-no-censo-2022-
crianças, disponível para download. livreto.pdf
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://pib.socioambiental.org/
Figura 4 – Página inicial do site Povos
pt/P%C3%A1gina_principal
Indígenas no Brasil.
Acesso em: 15 fev. 2023.
https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/
prefeitura-destaca-importancia-da-cultura-dos-
Figura 5 – Campanha de conscientização povos-indigenas/60105
sobre povos indígenas. https://www.facebook.com/cnj.oficial/photos/a.1
91159914290110/1052053571534069/?type=3
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://www.
Figura 6 – Pinturas de Arissana Pataxó. oficinapalimpsestus.com.br/arissana-pataxo/
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: http://www.jaideresbell.com.
Figura 7 – A Árvore de Todos os Saberes
br/site/2017/06/02/exposicao-epu-tito-artes-e-
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Figura 9 – Tirinhas de Armandinho sobre a Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.
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Figura 32 – Perfil do instagram de Mrê Disponível em: https://www.instagram.com/
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Figura 34 – Flautas Tupi. flautas-tupi/dp/9B60E2
Acesso em: 15 fev. 2023.
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educacaomusicalparatodos.wordpress.
Figura 35 – Pau-de-chuva.
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confeccionando/
Disponível em: https://www.facebook.com/
Figura 36 – Chocalho.
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Disponível em: https://cirandadefilmes.com.
br/o-tore-que-move-os-kariri-xoco/
Figura 37 – Dança Toré pelos Kariri-Xocó.
Acesso em: 15 fev. 2023.

Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/


Figura 38 – Dança da onça. dancas-indigenas/
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://vogue.globo.com/
lifestyle/cultura/noticia/2020/09/escute-o-som-
Figura 39 – Ilustração com indígenas do rap.
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Acesso em: 15 fev. 2023.
Figura 40 – Banner da Rádio Indígena web Disponível em: https://radioyande.com/.
Yandê. Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://conafer.org.br/bro-mcs-
Figura 41 – Banner da Rádio Indígena web prepara-live-para-arrecadar-alimentos-as-
Yandê. aldeias-de-dourados/
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://soundcloud.com/radio-
tupinamba
Figura 42 – Capa da Rádio Tupinamba.
Acesso em: 15 fev. 2023.

Disponível em: https://www.youtube.com/


Figura 43 – Apresentação de Alok no Global
watch?v=3GlGj6j3SFU
Citizen Live
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://www.youtube.com/
Figura 44 – Printscreen da citação de Sallisa
watch?v=wRUzUsTdW0o.
Rosa.
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://www.revistause.com.br/
daiara-tukano-e-o-primeiro-nome-indigena-a-
Figura 45 – Arte do portfólio de Daiara Tukano.
estampar-sua-arte-em-empena-gigante/
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://www.
Figura 46 – Página do site Visibilidade
visibilidadeindígena.com/artistas
Indígena.
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://www.
visibilidadeindigena.com/post/arte-
Figura 47 – Obra Entidades, de Jaider Esbell ind%C3%ADgena-contempor%C3%A2nea-
marca-a-cidade-de-belo-horizonte
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://acessibilidade.mar360.
Figura 48 – Obra Alento, de Daiara Tukano. art.br/obra/alento/
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://galeriaalmadarua.com.br/
Figura 49 – Print do artista Crânio. product/cranio-sem-titulo-010252
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://artur-ramos.blogspot.
Figura 50 – Jogo da onça. com/2019/05/adugo-ou-jogo-da-onca.html
Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: http://www.gamehunikuin.com.
Figura 51 – Jogo online
br/.
Huni Kuin.
Acesso em: 15 fev. 2023.

94
Disponível em: https://territoriodobrincar.com.
Figura 52 – Jogo da onça (nasêpotti).
br/brincadeiras/brincadeira-da-onca-2/

Disponível em: https://www.editorafi.org/_files/


Figura 53 – Capa do material Literatura
ugd/48d206_093effa656194602b2bb25561277a
Indígena Brasileira contemporânea.
65d.pdf Acesso em: 15 fev. 2023.

Figura 54 – Arte da exposição Nhe’E Porã: Disponível em: https://nheepora.mlp.org.br/


Memória e Transformação. Acesso em: 15 fev. 2023.
Disponível em: https://editora.ufpe.br/books/
Figura 55 – Capa do livro A temática indígena
catalog/view/62/65/189
em sala de aula.
Acesso em: 15 fev. 2023.

95
FICHA TÉCNICA

COORDENADORIA DE EQUIDADE, FAMÍLIAS E REDE DE PROTEÇÃO


Sandra Mara Piotto

ASSISTÊNCIA
Katianny Bortolan Correa
Regina Celi Bariquelo

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


Alice Rodrigues de Góes Stelma
Ana Lucia Zimmermann
Lucia Maria Veiga da Silva de Faria
Patrícia Bellé

Elaboração
Alice Rodrigues de Góes Stelma
Ana Lucia Zimmermann
Lucia Maria Veiga da Silva de Faria
Patrícia Bellé

GERÊNCIA DE EQUIDADE E PROGRAMA LEIA+


Ana Celina Hesketh Rabuske Corsi
Eliana Batista da Silva Penna
Francine Banaseski Pedroso
Isabella de Meira Araújo
Jennifer Ribeiro de Brito Araújo
Josiane Inácio dos Santos
Rosane Caroline da Costa Marçal
Sonia Mari Kikuchi Nagano

GERÊNCIA DE REDE DE PROTEÇÃO


Daniela Fernanda Prado Neves
Dilimaik Cosendei Marins
Joelise Aparecida das Flores Zappelli
Josane Gloria Real Koehler
Viviane Vieira

EQUIPE DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS


Carla Andrea Santos Cardoso
Elaine Aparecida Seneki
Raíssa Gabriela Ferraz
Renata Lúcia Alves Pedrosa Teixeira
Tania Maria Rodrigues do Nascimento

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL


Andressa Woellner Pereira Duarte

GERÊNCIA DO NÚCLEO DE MÍDIAS EDUCACIONAIS


Haudrey Fernanda Bronner Foltran Cordeiro

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO


Ana Cláudia Proença

REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


Thaís Deschamps
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2021

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