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19/07/2021 Revista Educação Pública - Ser humano, cultura e formação social: etnoconhecimento e correlações para formação do sujeito transformador

rmação do sujeito transformador da sociedade

ISSN: 1984-6290
B3 em ensino - Qualis, Capes
DOI: 10.18264/REP

Ser humano, cultura e formação social: etnoconhecimento e correlações para


formação do sujeito transformador da sociedade

Eduardo Beltrão de Lucena Córdula

Glória Cristina Cornélio do Nascimento


Professores, biólogos e doutorandos (Prodema/UFPB)

Caminhos iniciais
Conhecer para aprender e aprender para conhecer são uma condição sine qua non para todo ser humano que deseja mudar suas práticas,
desenvolver-se e adquirir novos conhecimentos (Ventura, 2013).

O que somos e o modo como agimos são influenciados por um complexo biológico-cultural, no qual a biologia e a cultura influenciam-se
mutuamente e compõem a natureza humana (Albuquerque; Medeiros, 2013, p. 11).

Evoluímos porque aprendemos dentro do contexto social e nas inter-relações entre os atores envolvidos no processo, de forma direta ou
indireta (Ventura, 2013). Assim, a humanidade foi alicerçada pelo agrupamento social do ser humano, que gerou sua cultura ao longo do tempo
e formou as sociedades existentes na atualidade (Figura 1).

Figura 1: Entrelaçamento do ser humano, da cultura e da sociedade na projeção da formação do sujeito

Fonte: Autores, 2018.

Para mudar o paradigma do processo de formação do sujeito, foi organizada uma comissão pela Unesco com vista à formulação das diretrizes
de orientação para o novo milênio, intitulado Relatório Delors (Brasil, 2010). “O Relatório Delors pôs ênfase no respeito à diversidade e aposta na
defesa do pluralismo como forma de melhorar o entendimento entre os povos e a construção de um mundo melhor, além de reafirmar as ideias
de educação continuada” (Ventura, 2013, p. 37).

A sociedade vem despertando, porém ainda lentamente, para a necessidade de novos rumos para a educação nacional e para a formação de um
novo sujeito, transformador de suas próprias práticas (Córdula; Fonseca, 2013).

Cultura e sociedade
Para Albuquerque e Medeiros (2013), a transmissão do conhecimento nas mais diversas sociedades, sejam elas primitivas/ancestrais ou
evoluídas/modernas, se dá entre as gerações, dentro das famílias, reproduzindo os comportamentos dos sujeitos. Estes podem se manifestar de
forma individual mesmo dentro de um grupo, em que cada um interage de forma única; nesse contexto, o conhecimento é produzido,
reproduzido e armazenado – tanto de forma individual como coletiva. Dessa forma ocorre a transmissão cultural, pela imitação do que é
observado ou pela oralidade contada pelos que a possuem, ao longo do tempo, no território e pelas gerações. “As sociedades tradicionais
albergam um repertório de conhecimento ecológico que geralmente é local, coletivo, diacrônico, sincrético, dinâmico e holístico” (Toledo;
Barrera-Bassols, 2009, p. 35). Portanto, algumas comunidades encerram ainda em si mesmas uma cultura própria e parecem, quando observadas
sem contato íntimo, estar estagnadas no tempo, devido a uma aparente rusticidade peculiar, sendo conhecidas pela ciência e popularmente
como artesanais e tradicionais (Diegues, 2000).

As comunidades tradicionais são aquelas que possuem cultura própria, que diferem quanto à linguagem adotada, à forma de interação com a
natureza e sua dependência dela para sobreviver, possuem rituais místicos e principalmente conhecimento muito íntimo dos recursos naturais
utilizados por eles (Nascimento; Córdula, 2016; Nascimento; Nascimento; Córdula, 2014a). As comunidades locais são as pessoas que possuem

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essas características e estão inseridas nos centros urbanos, mudaram do território de sua naturalidade e passaram a ocupar outro espaço
geográfico ou passaram por um processo de modificação de seu modo de vida, mas ainda detêm saberes, praticas, costumes e crenças originais,
em que esses “sistemas cognitivos sobre os recursos naturais circundantes são, além disso, transmitidos de geração a geração” (Toledo; Barrera-
Bassols, 2009, p. 35). O conhecimento é transmitido de indivíduo a indivíduo; o primeiro adquire e armazena o conhecimento em uma tríplice
dimensão temporal (Quadro 1) (Soldati, 2013; Nascimento; Nascimento; Córdula, 2014a) e assim repassa para somar aos conhecimentos do
próximo, numa cadência sociocultural geracional (Penso; Costa; Ribeiro, 2008).

Quadro 1: Tríplice vertente da dimensão temporal do conhecimento de um só informante.

Dimensão Descrição

Experiência histórica “Acumulada e transmitida por meio de gerações por uma cultura rural determinada”.

Experiência social “Compartilhada pelos membros de uma mesma geração (ou um mesmo tempo
geracional)”.

Experiência individual “Pessoal e particular do próprio produtor e sua família, adquirida pela repetição do ciclo
produtivo (anual) paulatinamente enriquecido por variações, eventos imprevistos e
surpresas diversas”.

Fonte: Toledo; Barrera-Bassols (2009, p. 35-36).

O conhecimento se perpetua ao longo das gerações quando possui importância para seus membros; ele se dá de forma intrafamiliar,
extrafamiliar e transfamiliar (Figura 2). O conhecimento intrafamiliar é aquele que se manifesta e fica retido no interior da família e as demais
pessoas da comunidade não possuem acesso a ele; o extrafamiliar extrapola a formação da família para outros sujeitos da comunidade ou
forasteiros; o transfamiliar é aquele que perpassa as famílias da comunidade (Penso; Costa; Ribeiro, 2008; Soldati, 2013).

Figura 2: Níveis de repasse do conhecimento na comunidade local/tradicional.

Fonte: Autores, 2018.

O fenômeno resultante é um processo histórico de acumulação e transmissão de conhecimentos não isento de experimentação, que toma a forma
de uma espiral em várias escalas espaço-temporais: desde a do próprio produtor, já que durante cada ciclo produtivo sua experiência se vê
paulatinamente incrementada sobre a base do aprendido no ciclo imediatamente anterior, até a da comunidade cultural, já que o conhecimento
vai se aperfeiçoando (e adaptando), geração após geração, à realidade local de cada presente (Toledo; Barrera-Bassols, 2009, p. 36).

Toda cultura é a gênese do acúmulo espaço-temporal do conhecimento, das práticas e das crenças de uma população. Segundo Johnson (1997,
p. 59),

cultura é o conjunto acumulado de símbolos, ideias e produtos materiais associados a um sistema social, seja ele uma sociedade inteira ou uma
família. Juntamente com estrutura social, população e ecologia, constitui um dos principais elementos de todos os sistemas sociais e é conceito
fundamental na definição da perspectiva sociológica.

Assim, a cultura se processa nas sociedades, representando cada etnia, hábito/costumes, crenças e a infinidade de características próprias e que
diferenciam umas das outras (Figura 3). E está intimamente relacionada aos aspectos sociais e ambientais nos quais as sociedades estão imersas
(Nascimento; Nascimento; Córdula, 2014b; 2014c).

Figura 3: Estruturação da cultura em uma sociedade.

Fonte: Autores, 2018.

Na coletividade da humanidade, as diferentes culturas que representam as diversas sociedades humanas formam cada uma, a sociedade
estruturada e alicerçada no acúmulo de conhecimentos vivenciados e modificados ao longo do tempo, tendo como base a família e o sujeito
(Córdula; Nascimento, 2014; Córdula, 2015) (Figura 4).
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Figura 4: Inter-relações partindo do sujeito e expandindo para a constituição da sociedade.

Fonte: Autores, 2018.

Para Johnson (1997, p. 213), sociedade,

especificamente, é um sistema definido por um território geográfico (que pode ou não coincidir com as fronteiras de Nações-Estado), dentro do
qual uma população compartilha cultura e estilo de vida comuns, em condições de autonomia, independência e autossuficiência relativas.

Sociedade, comunidades, cultura, famílias e sujeitos estão intrinsicamente conectados e interdependentes no conjunto social humano em que
ocupam territórios e realizam modificações, ora no seu próprio modo de vida, ora no ambiente em seu entorno, modificando e alterando-o para
suprir suas necessidades (Córdula; Nascimento, 2014).

Essas modificações, pelo desconhecimento da conexão entre as partes, com que atualmente apenas as comunidades tradicionais e locais
conseguem interagir e evidenciar, provocam alterações de todos os níveis e intensidades (Córdula, 2012a). O desafio está em retornar à
sociedade esses saberes para que se convertam em práticas e passem a constituir e integrar a cultura e, assim, se perpetuem ao longo do tempo.

Desafios à nova sociedade


O desafio da nova sociedade está em conseguir inserir os conhecimentos para que a sociedade possa voltar a respeitar o meio ambiente e
utilizar seus recursos de forma sustentável. Assim, sociedade e natureza podem novamente interagir de forma salutar, proporcionando equilíbrio
(Córdula, 2012b).

A crise ambiental que hoje ecoa nos cinco continentes é decorrente de décadas de atuação da humanidade consumindo desenfreadamente os
recursos naturais, poluindo o solo, os rios, os mares e o ar, provocando desmatamentos para uso do recurso florestal e ocupando as áreas
naturais com pastagens, monocultura ou urbanizando para constituição de cidades. A ecologia planetária está deteriorando rapidamente e o
consumismo ainda está acelerado; a biodiversidade está sendo perdida e os desequilíbrios vêm aumentando. A falta de consciência sobre toda
essa perspectiva da ação antrópica sobre o planeta, mesmo tendo acesso à era digital e à navegação na internet, leva-nos a uma fase de
conhecimento e omissão perante toda a magnitude das ações e danos provocados pelas gerações anteriores e pelas atuais (Dias, 1998; Capra,
2004; Córdula, 2011; 2012a; 2012b). Assim, apenas a implantação de uma nova cultura social, por meio do sistema educacional comprometido no
refazimento da condição humana neste planeta, poderia reverter esse quadro.

Para tanto, o sistema educacional precisa mudar sua forma de atuação no processo de ensino-aprendizagem; além deste, a ciência demanda
esforço para que esses conhecimentos cheguem a todas as comunidades e recantos da sociedade, além de tornarem-se materiais didáticos para
que os professores possam lecionar para seus educandos (Córdula, 2011; 2012a; 2013a; 2013b; Córdula; Fonseca, 2013; Córdula; Nascimento,
2012; 2014).

Nesse processo, necessita-se compreender como se dá a formação do sujeito e as influências que interagem sobre ele (Figura 5).

Figura 5: Formação do sujeito sob influência dos setores que integram, na formação de uma base educacional sólida

Fonte: Autores, 2018.

Essa formação ocorre na família, com participação da sociedade, da comunidade e da escola, em que o sujeito educando se insere no centro do
processo, que, conduzido de forma humanista, proporcionará um cidadão atuante, transformador e que poderá reverter ao longo das próximas
décadas todos os problemas socioambientais provocados pelas gerações anteriores (Córdula; Nascimento, 2012; Córdula, 2012b).

Portanto, entender a cultura, registrar não só os conhecimentos da ciência moderna como também das comunidades tradicionais e locais, que
guardam os saberes das relações harmoniosas e dos possíveis segredos da resiliência ambiental, será imprescindível para traçar novos rumos
para o futuro da humanidade (Córdula, 2012a).

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No tocante ao acesso a esses conhecimentos artesanais e tradicionais, os novos rumos necessitam de uma postura mais centrada da
comunidade científica. A Etnobiologia, que estuda a amplitude e a complexidade dos conhecimentos dessas populações sobre a natureza, busca
em suas pesquisas estreitar essas relações e disseminar esses conhecimentos. Para que sejam tomadas todas as precauções para preservação dos
saberes e acesso a eles, sem que prejudiquem as comunidades, a Etnobiologia toma como referência a Declaração de Belém (SBE, 1988), o
Código de Ética da Sociedade Internacional de Etnobiologia (ISE, 2006) e a Resolução n. 510/16 do Conselho Nacional de Saúde para pesquisas
com seres humanos (Brasil, 2016).

Assim, os estudos são conduzidos de forma ética, profissional e considerando acima de tudo o bem-estar da comunidade, a proteção aos
saberes, práticas e mitos, divulgando o que é necessário para a sociedade e para a ciência, de forma menos invasiva e sem expor as
comunidades estudadas.

Considerações finais
Na busca por proporcionar a sustentabilidade socioambiental para garantir o futuro da humanidade, a sociedade esbarra na sua própria
formação, que necessita ser repensada e reestruturada, visando a formação de um novo sujeito humano, que busque atuar perante o planeta
não de forma a continuar os processos de degradação impostos pelo modelo socioeconômico, mas que traga a sustentabilidade e a
sobrevivência da espécie humana.

Nesse contexto, por muito tempo os conhecimentos tradicionais e locais de populações artesanais e tradicionais foram desprezados, mas
guardam em suas práticas, saberes e crenças a vinculação do uso dos recursos naturais, de forma a garantir sua resiliência e assim proporcionar
novos comportamentos de respeito perante a relação entre ser humano e natureza.

Nesse sentido, um imenso esforço conjunto necessita ser realizado por toda a humanidade para que a cultura que constitui a base das
sociedades incorpore os comportamentos ambientalmente responsáveis, a integração com a natureza e o respeito à vida.

Quando a humanidade atingir esse patamar, o ser humano dará um salto evolutivo e passará a um patamar de tecnologia, de sociedade e de
cultura nunca antes vislumbrado pelos que tentam projetar uma sociedade do futuro. E tudo depende unicamente de cada indivíduo ser
transformador de si mesmo e contribuir com os que estão à sua volta.

Referências
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Publicado em 06 de março de 2018

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