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Índio não é preguiçoso!


Algumas ideias equivocadas sobre o trabalho entre as populações indígenas 1

André Demarchi2

O trabalho é a essência do homem porra nenhuma!


(Pichação em avenida de São Paulo )

Boa Tarde a todos. Primeiramente FORA TEMER!! Gostaria de agradecer aos


professores do curso de Geografia, principalmente o professor Atamis pelo convite
para fazer essa fala sobre as questões indígenas em um evento tão importante
como as Jornadas do Trabalho. É um prazer fazer essa fala ao lado da Professora

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Palestra apresentada no dia 08/09/2016, na mesa Questões Indígenas, Movimentos Sociais e Genêro
como parte da programação da XVII Jornada do Trabalho - DESAFIOS PARA O TRABALHO E AS NOVAS
FRONTEIRA“ DE EXPAN“ÃO DO CAPITAL EM TEMPO“ DE GOLPE , realizada na Universidade Federal do
Tocantins, Campus de Porto Nacional.
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André Demarchi é doutor em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e
Antropologia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professor e pesquisador na Universidade Federal
do Tocantins, onde leciona no curso de Ciências Sociais e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e
Sociedade. Realiza pesquisas com os povos Mebengôkre-Kayapó e Apinajé.
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Glays... agradeço também ao público presente...


O título de i ha fala a ui Mais algu as ideias e uivo adas so e o
trabalho entre as populações indígenas". O texto possui como epígrafe uma
pichação feita durante as manifestações de junho de 2013 em uma avenida de São
Paulo, mais especificamente naqueles blocos de concreto que separam as autovias
paulistas. Ali estava es ito: O t a alho a ess ia do ho e po a e hu a .
O objetivo dessa fala é alinhavar e questionar algumas ideias equivocadas
disseminadas e reproduzidas pelos diferentes setores da sociedade brasileira a
espeito de o o os í dios t a alha . “o e esse te a, e o t a-se facilmente
uma série de representações sociais, na verdade preconceitos, cuja expressão mais
popular é a ideia de que o í dio p eguiçoso . Acredito que todos aqui já devem
tê-la escutado (ou mesmo falado). (E aqui é importante dizer que há relatos de
estudantes indígenas da UFT que já ouviram essa ofensa em sala de aula, dita pela
boca do professor).
A ideia de que os índios não trabalham, ou que são preguiçosos, é somente
mais uma das ideias equivocadas presentes no imaginário e na prática social
brasileira. Por isso, o título do presente trabalho. Os alunos de ciências sociais aqui
presentes e que já cursaram as disciplinas de antropologia que eu ministro devem
ter percebido que se trata de uma paródia do título de um texto que já tem se
tornado clássico para nós. Trata-se do texto i o ideias e uivo adas so e os
í dios , es ito pelo a t opólogo José Bessa Freire. A grandeza e ao mesmo tempo
a simplicidade desse texto se expressa na apresentação didática e bem ilustrada
(com uma variada gama de exemplos interessantes) de uma matriz de pensamento
composta por cinco ideias pré-concebidas (e articuladas entre si) sobre os povos
indígenas brasileiros. Essa ideias sintetizam hábitos do pensamento e práticas
cotidianas que são colocadas em ação por diferentes grupos da também
diversificada sociedade brasileira que se auto-identificam como não-indígenas. Dos
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homem e mulheres do campo aos cientistas, do pobre ao rico, da professora ao


aluno, do pai ao filho, do cidadão comum ao eminente político – para todos esses e
para muitos tipos mais, em diferentes contextos de interação cultural, as ideias
equivocadas do í dio ge i o , das ultu as o geladas e/ou at asadas , de ue
os í dios pe te e ao passado e, fi al e te, de ue o asilei o ão í dio , se
apresentam como uma matriz de pensamento, finamente construída a mais de
quinhentos anos. Como afirma Freire, essa matriz direciona ou, poderíamos mesmo
dizer, governa de modo eficaz e contundente as formas de relação da sociedade
brasileira em seus mais diversos estratos sociais com as também diversas
sociedades indígenas.
As cinco linhas de pensamentos preconceituosos que se cruzam nessa matriz
apresentada pelo autor se desdobram em tantos outros equívocos igualmente
preconceituosos, mas muito recorrentes no imaginário das pessoas não indígenas:
po exe plo, a ideia de ue o í dio p eguiçoso e seu orrelato contemporâneo,
t aduzido a ideia de ue o i díge a u hipe - idadão , pois te ia ais di eitos
que outro cidadão não-indígena perante a constituição federal.
Primeiro falemos desse equívoco clássico, primeiramente construído pelos
invasores po tugueses. Dito assi de u a vez: Todo í dio p eguiçoso . Essa
afirmação, embora estrondosamente errônea, ecoa ainda em nossos ouvidos,
saindo de variadas formas pela boca de muitos. Os primórdios dessa ideia rude
advêm do contexto de escravização dos povos indígenas, nos tempos em que o
Brasil era colônia de Portugal. Evidentemente, em um contexto de extrema
op essão a ão o edi ia ao t a alho e a vista o o p eguiça. A p eguiça í dia ,
como assim chamavam os invasores colonialistas, pode ser entendida antes como
uma forma de resistência à escravidão. Como forma de negação da opressão
p oduzida pela es avidão. Assi , ua do se diz ue í dio p eguiçoso , olo a-se
em ação uma concepção de trabalho venerada pelos grandes escravocratas
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brasileiros, totalmente alheias as formas indígenas de compreensão do trabalho. A


ideia de que trabalho é igual a sofrimento. Sofrimento esse muito lucrativo para
quem escraviza. Pensemos em quantos corpos indígenas e negros foram
dilacerados por essa concepção de trabalho. O sofrimento que dá lucro, que produz
capital é a mola propulsora do equívoco da preguiça indígena.
Este p e o eito ta está al ado a ideia de ue o t a alho dig ifi a o
ho e . Ou de ue o t a alho a ess ia do ho e . Co o diz a epíg afe deste
texto, ess ia do ho e po a e hu a . De ue ho e se fala ua do se diz
essa frase? Se fala, sobretudo, do homem cristão, colonizador, branco. Com essa
frase generalista fala-se de uma concepção de trabalho muito específica, em nada
semelhante àquela de muitos povos indígenas brasileiros. Somente uma sociedade
cristã como a nossa poderia criar tal lema. Pensando nestes termos é claro que os
indígenas seriam considerados preguiçosos. Porque para os diversos povos
indígenas existem muitas outras práticas que trazem dignidade ao homem, ou seja,
o trabalho não está acima de tudo, não é por um emprego bem ou mal remunerado
pelo que lutam os diferentes povos indígenas.
Ao contrário, o cerne da luta indígena contemporânea está concentrada na
forma como esses povos resistem à exploração comercial e monetária de seus
territórios. Exploração essa que inclusive, como não cansam de bradar os políticos,
governistas ou não, gera emprego e renda. A compulsão pelo trabalho de nossas
sociedades é em alguma medida responsável pela destruição das terras indígenas
brasileiras e de suas reservas florestais.
Mas esse equívoco seria facilmente desfeito por aqueles que tivessem
oportunidade de visitar uma aldeia indígena. Para fugir do equívoco do índio
genérico, falemos em específico dos kayapó, com quem tive oportunidade de
conviver durante minha pesquisa de campo para o doutorado. Na aldeia Môjkarakô,
onde morei, pude observar que lá se trabalha na roça todo dia, se pesca e se caça,
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se produz artefatos variados, se cuida dos filhos e dos animais domésticos, se


ensina no pátio e na escola, se prepara festas e rituais, se capina o pátio e o quintal,
se prepara alimentos e se colhe frutos. A concepção euro-americana de trabalho,
não considera essas atividades como tal. Dificilmente consideraria a pintura
corporal que demora horas para ficar pronta como trabalho produtivo. Mas para os
kayapó, a mãe pintar um filho ou uma filha é uma forma de demonstração de afeto
e de produção do corpo e da pele da criança. Não é possível, com uma ideia
capitalista de trabalho vislumbrar essa atividade extremamente complexa como
trabalho, isto é, enxergar que existem outras formas de trabalho, outras formas de
organizar as atividades produtivas, diferentes das formas capitalistas de produção,
voltadas para o lucro monetário, o consumo e produção desenfreada de objetos
industrializados. Quando encarada como um espelho, a ideia equivocada da
pretensa preguiça dos índios devolve a imagem do capitalista que há dentro de
cada um.
O próximo equívoco tem muito a ver com esse. Pois se se considera os povos
indígenas como essencialmente preguiçosos, se eles não trabalham, então como
conseguem dinheiro? A resposta, muito ouvida em campo pelos alunos das
disciplinas que ministramos no curso de Ciências Sociais da UFT durante as
entrevistas que eles realizaram com diversos moradores da cidade de
Tocantinópolis, é a de que o Estado trata os cidadãos indígenas com privilégios que
outros cidadãos brasileiros não teriam. No contexto brasileiro, com largo histórico
de violação dos direitos indígenas (vide o relatório Figueiredo), as populações
o igi á ias se to a , o t adito ia e te, hipe - idadãos , o di eito a
t ata e to dife e iado , a já as e apose tado , a e e e e efí ios
ex lusivos , a ão se p eso ua do o ete u i e , a te es ola do lado de
asa . Todas essas são ideias e uivo adas ouvidas pelos estuda tes du a te as
pesquisas realizadas. E contra elas é preciso dizer que os indígenas têm direito a
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aposentadoria como todos os cidadãos brasileiros, por invalidez ou velhice. Do


mesmo modo, tem acesso aos programas sociais que todos os brasileiros menos
favorecidos: bolsa escola, bolsa família, auxílio-maternidade, etc. E também
respondem pelos crimes que cometem, seja dentro de seu próprio sistema de leis e
sanções, seja diante do Estado e seu aparato jurídico3.
Assi , o e uívo o do í dio o o u hipe - idadão pa e e p opaga u a
capciosa ideia de superioridade legal dos índios, quando na verdade o que vemos
são povos que lutaram durante séculos para continuar existindo em condições
jurídicas e de direito democraticamente iguais aos dos cidadãos brasileiros, tendo
respeitados os seus modos de vida e formas de expressão cultural, como afirma
nossa constituição federal.
Afirmar que os indígenas são preguiçosos e que são privilegiados perante o
Estado brasileiro, faz parte de uma estratégia discursiva e etnocida que visa no fim
das contas expropriar-lhes as terras. Pois se não trabalham e ainda assim recebem
dinheiro do Estado, para quê necessitariam de terras? Assim a ideia do indígena
como preguiçoso e privilegiado tem ressurgido nos discursos dos políticos ruralistas,
defensores dos grandes latifundiários e do agronegócio como uma forma de
a gu e ta pu li a e te ue existe uita te a pa a pou o í dio . Essa f ase,
outro equívoco consagrado, tem sido infelizmente reproduzida por pequenos
proprietários de terras, e trabalhadores rurais com e sem terra, que não percebem
como essa ideia colabora com a manutenção dos grandes latifúndios no Brasil. O
antropólogo João Pacheco de Oliveira, que na década de 1990, escreveu um artigo
o o título e le áti o uita te a pa a pou o í dio , desvela a est at gia ue
está por traz da reprodução dessa ideia equivocada:

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Para um artigo esclarecedor da complexa posição do indígena no sistema jurídico brasileiro ver o texto bem
acessível da advogada Ana Paula Souto Maior, intitulado: Imputabilidade penal, que está acessível em:
http://pib.socioambiental.org/pt/c/direitos/temas-recentes/imputabilidade-penal.
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A argumentação mais contundente e com maior poder de sedução agora


utilizada contra os índios não tem mais como ponta de lança os
estereótipos tradicionais, que pretenderiam equipará-los aos "primitivos",
aos "costumes rudimentares" e "brutais" dos primeiros humanoides,
tentando aproximar as culturas indígenas ao domínio da natureza. A visão
ora privilegiada pelos inimigos dos índios é que estes constituem um
segmento altamente favorecido da sociedade brasileira. Fala-se que os
índios têm terras "demais" e que seriam "índios latifundiários",
confrontando-os com a legião de trabalhadores sem terra existente no
meio rural brasileiro (Oliveira, 1995:76)

A partir de sua análise dos dados fundiários brasileiros, Oliveira aponta que
as terras indígenas, em sua totalidade, ocupam somente doze por cento das terras
lassifi adas o o i p odutivas pelo Estado asilei o. E ue os out os oite ta e
oito por cento estão divididos em sua maioria em terras devolutas e grandes
latifúndios4. Assim, conclui Oliveira, não são os índios que tem muita terra: é a terra
ue dist i uída desigual e te o B asil. A afi ação de ue existe uita te a
pa a pou o í dio efo ça ai da ais essa desigualdade e essa o e t ação de
terras na mão de poucos fazendeiros, políticos e coronéis. Estes, como afirmam
Oliveira, propagam
a ideia (...) de que o número ou o tamanho excessivo das áreas indígenas
reduziria fortemente o estoque de terras para a agricultura, acarretando
escassez de terra para os trabalhadores não índios, o que agravaria ainda
mais a pobreza no meio rural e incentivaria o êxodo para as cidades.
Agrega-se a isso a crença de que as áreas indígenas são improdutivas e que,
portanto, a destinação de uma terra para os índios implicaria em subtraí-la
da produção de alimentos e ao processo social de geração de bens e riquezas
(1995: 76).

Como se depreende desse parágrafo as ideias equivocadas se desdobram


umas nas outras. Se se diz que o índio é ppreguiçoso e privilegiado pelo Estado,
logo ele não precisa de terra, ou seja, existe uita te a pa a pou o í dio .
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É importante lembrar que os dados apresentados por Oliveira correspondem à década de 1980. Seria
interessante uma atualização desses dados para a configuração territorial brasileira no tempo presente.
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Seguindo nessa lógica, se assu e ta ue os í dios são latifu diá ios e ue


po exte são suas te as são i p odutivas . Essa o ate ação de ideias
equivocadas parece ter aval do próprio Estado, quando considera ou classifica as
terras indígenas como improdutivas. Digamos que cometer esse erro conceitual
implica assumir uma visão muito estreita de produtividade e, consequentemente,
de trabalho, vinculada ao lucro do agronegócio. E se pensássemos não mais sob a
égide da economia capitalista neoliberal, mas sim em termos de produção cultural,
de produção de pessoas e coletivos para quem a noção de produção passa ao largo
da noção de capital, para quem o dinheiro não é ainda a única forma de troca de
bens e serviços, para quem valoriza as dádivas e as obrigações rituais trocadas sem
interesse meramente pecuniário. Diante dessa nova ótica seria possível pensar as
terras indígenas como locais de produção de saídas para a estrutura
socioeconômica vigente em nossas sociedades. Ao invés de improdutivas, as terras
indígenas produzem soluções para um futuro quase imediato, diante das
catástrofes socioambientais que nos aguardam.
Segundo o ponto de vista do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, os
g upos i díge as, ao i v s de at asados ou pe te e tes ao passado , são, a
ve dade, so iedades do futu o . Essa afi ação talvez o tu de te to a o po
quando lembramos que as diferentes formas de organização social e de vida em
sociedade dos povos indígenas estão totalmente conectadas ao que em nossas
sociedades denominamos meio ambiente. Um dado conhecido diz que as grandes
reservas florestais contemporâneas ou estão em unidades de conservação ou estão
ainda mais presentes nas terras indígenas demarcadas.
Nestes tempos de aquecimento global, de desmatamento desenfreado da
floresta amazônica, de atuação ambiciosa e inescrupulosa do agronegócio, e da
periclitante falta de água nos grandes centros urbanos, enfim, quando em uma
janela terrível da história podemos vislumbrar o nosso próprio fim enquanto
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esp ie e so iedade alta e te dese volvida , pe e e os o ta a ho de ossa


dificuldade em viver de outro modo, sem poluir, consumir, degradar e destruir isso
que chamamos meio ambiente. E o nosso fim enquanto sociedade, tem muito a ver
com essa ideia de trabalho internalizada e defendida por muitos de nós. A
reprodução irrefletida da ideia de que o índio é preguiçoso, joga a favor das forças
que buscam o genocídio da população indígena, como acontece atualmente no
Mato Grosso do sul com os Guarani Kaiowá. A concatenação de ideias forjadas a
partir desse preconceito alcança seu auge na tentativa constante de retirar os
di eitos fu diá ios dos povos i díge as, afi al de o tas eles são p eguiçosos, eles
são protegidos pelo estado, eles ão p e isa de ta tas te as . Assim pensam os
algozes do agronegócio. E contra isso continuam resistindo os povos indígenas,
povos contra o Estado, como diria Clastres, e também contra a forma trabalho
forjada no capitalismo industrial moderno, como diria Davi Kopenawa...
Mas os brancos são gente diferente de nós. Devem se achar muito espertos,
porque sabem fabricar multidões de coisas sem parar. Cansaram de andar e para ir
mais depressa, inventaram a bicicleta. Depois acharam que ainda era lento demais.
Então inventaram as motos e depois os carros. Aí acharam que ainda não estava
rápido o bastante e inventaram o avião. Agora eles têm muitas máquinas e fábricas.
Mas nem isso é o bastante para eles. Seu pensamento está concentrado em seus
objetos o tempo todo. Não param de fabricar e sempre querem coisas novas. E
assim, não devem ser tão inteligentes quanto pensam que são. Temo que sua
excitação pela mercadoria não tenha fim e eles acabem enredados nela até o caos.
Já começaram a matar uns aos outros por dinheiro, em suas cidades, e a brigar por
minérios ou petróleo que arrancam do chão. Também não parecem preocupados
por nos matar a todos com as fumaças de epidemia que saem de tudo isso. (...)
Suas cidades estão cheias de casas em que um sem número de mercadorias fica
amontoado, mas seus grandes homens nunca as dão a ninguém. Se fossem mesmo
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sábios, deveriam pensar que seria bom distribuir tudo aquilo antes de começar a
fabricar um monte de outras coisas, não é? Mas nunca é assim! (Kopenawa &
Albert, 2015: 418-419)

Referências Bibliográficas

KOPENAWA, Davi & ALBERT, Bruce. A queda do céu: Palavras de um xamã


Yanomami. Tradução Beatris Perrone Moisés. São Paulo: Companhia das letras,
2015.

FREIRE, José Ribamar Bessa. 2002. Cinco ideias equivocadas sobre o índio. Cenesch
Revista do Centro de Estudos do Comportamento Humano, Manaus, v. 1, p. 17-33.

OLIVEIRA, João Pa he o de. 1 . Muita te a pa a pou o í dio . U a i t odução


crítica ao indigenismo e a atualização do preconceito. In: SILVA, Aracy Lopes da;
GRUPIONI, Donizete. A temática indígena na escola. São Paulo; Brasília:
Global/Mec/Mari/Unesco.

VIVEIROS de Castro, Eduardo. 2013. Últimas notícias do fim do mundo. III


Conferência Curt Nimuendaju. Cesta (Centro de Estudos Ameríndios da USP).

________________________. 2014. Comentário. Disponível em:


https://www.facebook.com/eduardo.v.decastro/posts/10152302429669154

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