CANIL CARAÍBAS LTDA–ME

ESPECIALISTA EM DETECÇÃO

ÍNDICE

Impulsos inatos necessários para treinar um cão 03

Traduzido do Livro: Der Schutzhund de Helmut Raiser

Conjunto de comportamentos do impulso de presa 18

O jogo 19

Tipos de cão 20

Leis de aprendizagem 21

Sequência para a formação do cão de faro 22

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IMPULSO DE PRESA

IMPULSO DE PRESA PERTENCE À PARTE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO DE

AQUISIÇÃO DE COMIDA. AÇÕES COMO PERSEGUIR, TÁTICAS DE ASSUSTAR, APONTAR,
CARREGAR OU TRAZER, RATREAR, SEGUIR RASTRO E UM TÍPICO SACUDIR PARA
MATAR, QUE OS CÃES FAZEM ENQUANTO BRINCAM COMUM PANO, ASSIM COMO
DAR O BOTE, MORDER, PUXAR PARA SI; CAEM NA CATEGORIA CONHECIDA COMO
COMPORTAMENTO DE IMPULSO DE PRESA. A FIM DE COMPREENDER O QUE DISPARA
ESTE COMPORTAMENTO DEVE-SE OBSERVAR AS AÇÕES E OS MOVIMENTOS DE UM
ANIMAL-PRESA QUANDO O MESMO ESTÁ SENDO CAÇADO. A PRESA SEMPRE SE MOVE
PARA LONGE DO CÃO, VÔA DELE EM PÂNICO E ESTÁ SEMPRE EM MOVIMENTO. AS
AÇÕES INSTINTIVAS QUE FORAM DISPARADAS PELO COMPORTAMENTO DA PRESA
SÃO AS SEGUINTES: ELE CAÇA A PRESA ABAIXO (CERCA, APARTA), ATACA, MORDE E
PUXA PARA O CHÃO. SE A MORDIDA É FRACA, A PRESA TENTA SE LIBERTAR E FUGIR. SE
A MORDIDA É FIRME E FORTE, A PRESA AUTOMATICAMENTE SE FINGE DE MORTA,
DESISTE DA FUGA. ASSIM QUE O CÃO AFROUXA A MORDIDA, A PRESA TENTA
NOVAMENTE TENTA SE LIBERTAR. O CÃO IRÁ ENTÃO APERTAR A MORDIDA E SACUDIR
PARTA MATAR. A PRESA É ENTÃO CARREGADA. O IMPULSO DE CAÇA É ENTÃO
SATISFEITO PORQUE O SEU OBJETIVO FINAL FOI ALCANÇADO.

O IMPULSO DE PRESA É NATO E JÁ PRESENTE NO FILHOTE E SE INTENSIFICA

COM A MATURIDADE.ESTE IMPULSO NATO ESTÁ ENTRE OS QUE PODEM SER
ALTERADOS ATRAVÉZ DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM E SEU DESENVOLVIMENTO
PODE SER PROMOVIDO OU ESTANCADO. O IMPULSO DE PRESA ESTÁ SUJEITO AO
ESTÍMULO ESPECÍFICO ASSIMCOMO À EXAUSTÃO ESPECÍFICA DA AÇÃO.

NESTE IMPULSO JÁ PODEMOS VER AS PRIMEIRAS ETAPAS DE

COMPORTAMENTO QUE PODEM SER UTILIZADAS NO TREINAMENTO DE PROTEÇÃO:
ARRANCAR O FIGURANTE DO BIOMBO, PERSEGUI-LO, ATACÁ-LO E SEGURÁ-
LO;E,FINALMENTE, SACUDIR O BRAÇO DO FIGURANTE COMFORÇA – TODAS AÇÕES
QUE TODO CONDUTOR VALORIZA EM SEU CÃO.

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O IMPULSO DE DEFESA E O COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO

IMPULSO DE DEFESA

O IMPULSO DE DEFESA PERTENCE À PARTE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO

DE AGRESSÃO E PODE APARECER EM CONJUNTO COM UMA VARIEDADE DE OUTROS
COMPORTAMENTOS. AMEAÇAR, ENCARAR, DEFESA AGRESSIVA E MORDER; SÃO
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE DEFESA. O ESTÍMULO QUE PÕE O CÃO EM
COMPORTAMENTO DE DEFESA É GERALMENTE UMA AMEAÇA DE NATUREZA FÍSICA
OU PSICOLÓGICA OU UMA AGRESSÃO DIRETA. O OBJETIVO QUE O CÃO DESEJA
ALCANÇAR COM O COMPORTAMENTO DE DEFESA É SEMPRE O MESMO:
COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO NO ATACANTE.

COMPORTAMENTO DE DEFESA PODE SER MOTIVADO POR VÁRIOS ESTÍMULOS

DEPENDENDO DE QUAL CLASSE DE COMPORTAMENTO ESTÁ E M JOGO
(RELACIONADA). QUANDO NO MODO DE AQUISIÇÃO DE COMIDFA, PODE TOMAR
FORMA DE GUARDAR OU DEFENDER A PRESA CAPTURADA. O IMPULSO É SATISFEITO
QUANDO O RIVAL MOSTRA COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO; NO COMPORTAMENTO
DE FUNÇÃO SEXUAL, A DEFESA SE EXPRESSA NA GUARDA DAS CRIANÇAS, OUTROS
PETS DA CASA E DA PROLE. O IMPULSO É NOVAMENTE SATISFEITO QUANDO O
ATACANTE ENTRA EM EVITAÇÃO. FINALMENTE, PODE SER MOTIVADO EM SITUAÇÕES
SOCIAIS. NESTE CASO SERVE PARA ESTABELECER POSIÇÃO HIERÁRQUICA COM O
PROPÓSITO DE RETER CERTOS PRIVILÉGIOS COMO POR EXEMPLO ESPAÇO
TERRITORIAL E PESSOAL, DEFESA CONTRA ESTRANHOS E DEFESA PRÓPRIA (MORDIDA
POR MEDO).

O IMPULSO DE DEFESA NÃO ESTÁ SUJEITO À ESTÍMULO ESPECÍFICO NEM À

EXAUSTÃO DA AÇÃO ESPECÍFICA E PODE, ALÉMDO MAIS SER ATIVADO PELO DESEJO E
DEVERIA SER PARTE DO COMPORTAMENTO COMBATIVO DO CÃO DE PROTEÇÃO. NO
TREINO DO CÃO DE PROTEÇÃO, COMPORTAMENTOS DE DEFESA: POR EXEMPLO, O
CONTRA ATAQUE DO CÃO QUANDO ELE É AMEAÇADO OU ESTRESSADO FISICAMENTE
OU PSICOLÓGICAMENTE.

NA PRÁTICA, PROVOCAR O COMPORTAMENTO DE DEFESA NO CÃO PODE SER

FEITO DA SEGUINTE MANEIRA: O FIGURANTE SE APROXIMA DO CÃO EO AMEAÇA,
RESULTANDO EM COMPORTAMENTO AGRESSIVO DE AMEAÇA POR PARTE DO CÃO
(ROSNAR, LATIR, MORDER). NESTE MOMENTO O FIGURANTE FOGE E O CÃO ATINGE O
FINAL DO OBJETIVO DE SEU IMPULSO. INFELIZMENTE, UM CENARIO COMO ESTE
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RARAMENTE SE PARECE COM O DESCRITO, COM MAISFREQUENCIA DO QUE SE POSSA

CRER, O CÃO SERÁ QUEM FOGE A NÃO SER QUE ALGO MANTENHA SEU ENTERESSE E O
FORCE NO COMPORTAMENTO DE DEFESA COMO: A PRESA, O TERRITORIALISMO OU A
NÃO OPÇÃO DE FUGA; SITUAÇÃO À QUAL ELE ESTA AMARRADO E NÃO PODE FUGIR.
ISTO MOSTRA A RELAÇÃO ANTAGÔNICA ENTRE O IMPULSO DE DEFESA E O
COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO –AMBOS DISPARADOS PELOS MESMOS ESTÍMULOS.
ISTO REPRESENTA UM GRANDE PERIGO PARA O CÃO E O TREINADOR QUANDO A
PROMOÇÃO DOIMPULSO DE DEFESA É ENCARADA.

COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO

ANTES DE QUALQUER EXPLORAÇÃO MAIS AFUNDO DA RELAÇÃO ANTAGÔNICA

ENTRE ESTAS DUAS DISPOSIÇÕES NATAS, AMBAS TÃO CRUCIAIS PARA O
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO MAS TÃO DELICADAS DE SE LIDAR, O
COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO DEVE SER BREVEMENTE CARACTERIZADO. O
ESTÍMULODISPARADOR PARA AMBOS É IGUALMENTE A AMEAÇA DE NATUREZA FÍSICA
OU PSICOLÓGICA OU A AGRESSÃO ABERTA. O OBJETIVO QUE O CÃO TENTA ALCANÇAR
ATRAVÉZ DOCOMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO É A SEGURANÇA PESSOAL E FÍSICA E A
EVITAÇÃO DOS INIMIGOS, PANCADAS E AMEAÇAS. OS COMPORTAMENTOS EXIBIDOS
PELO CÃO EM EVITAÇÃO SÃO: FUGA, VIRAR-SE DE COSTAS, ENCOLHER-SE E
ESCONDER-SE. ELE DEVE DESCONTINUAR QUALQUER ATIVIDADE QUE TENHA
COMEÇADO SE CONFRONTADO POR UMMEMBRO SUPERIORDE SUA ESPÉCIE E PODE
MOSTRAR SUBMISSÃO E INFERIORIDADE. O COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO PODE
SER ATIVADO À QUALQUER MOMENTO E ESTÁÉUMA DAS RAZÕES PELAS QUAIS ESTE
COMPORTAMENTO É TÃO EXPLORADO QUANDO SE TREINA UM CÃO PARA
OBEDIÊNCIA (TREINAMENTO POR COMPULSÃO).

A PARTIR DO EXPLANADO, DESENHAMOS A CONCLUSÃO DE QUE É

NECESSÁRIOUSAR AGRESSÃO ABERTA E AMEAÇAS SOMENTE EM DOSES BEM MEDIDAS
PARA PRODUZIR COMPORTAMENTO DE DEFESA AO INVÉZ DE COMPORTAMENTO DE
EVITAÇÃO NO CÃO. TAMBÉM POR ISTO É IMPORTANTE QUE SE SAIBA QUAIS DO
FIGURANTE QUE O CÃO PERCEBE COMO AMEAÇA OU AGRESSÃO ABERTA E ATÉ QUE
PONTO O FIGURANTE PODE USAR ESTAS AÇÕES DE MANEIRA A INDUZIR O
COMPORTAMENTO DESEJADO NO CÃO.

AMEAÇA E OUTRO ESTÍMULO DISPARADOR PARA O COMPORTAMENTO DE

DEFESA
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UM MÉTODO PARA UTILIZADO PARA ESTIMULAR COMPORTAMENTO DE

DEFESA OU DE EVITAÇÃO É A AMEAÇA DIRETA. BIOLOGICAMENTE, AMEAÇA
FUNCIONA COMO INTIMIDAÇÃO DO ADVERSÁRIO E É INTENCIONAL PARA CAUSAR
COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO EM UM OPONENTE ANTES DE OCORRER UMA LUTA
FÍSICA ENTRE DOIS ADVERSÁRIOS. OS DOIS TIPOS DE COMPORTAMENTO DE AMEAÇA
MAIS PROEMINENTES SÃO: AUMENTO DA PERCEPÇÃO DO TAMANHO DO CORPO E A
MOSTRA DE ARMAS. CÃES CONFIANTES QUE TEM ALTO LIMIAR DE EXCITAÇÃO PARA O
ESTÍMULO DISPARADOR AFETANDO O COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO (=CORAGEM)
IRÃO REAGIR MOSTRANDO COMPORTAMENTO DE DEFESA MAIS DO QUE O DE
EVITAÇÃO.

A AMEAÇAPODE TAMBÉM APARECER DE OUTRAS MANEIRAS. POR EXEMPLO

UMA ENCARADA PENETRANTE ÉUMAOUTRA FORMA DE AMEAÇA. KONRAD LORENZ
OPINA SOBRE O ASSUNTO: “A MAIORIA DOS ANIMAIS QUE SÃOFISICAMENTE CAPAZES
DE ENCARAR FIXAMENTE COM AMBOS OLHOS –COMO PEIXES, RÉPTEIS, PÁSSAROS E
MAMÍFEROS.—FARÃO ISTO POR APENAS UMBREVE ESPAÇO DE TEMPO E APENAS
EMMOMENTOS DE EXTREMA TENSÃO MESMO QUE ELES TEMAM O OBJETO DE SUA
FIXAÇÃO OU SE TEMINTENÇÕES NÃO HONROSAS. CONSEQUENTEMENTE, ENTRE UNS
AOS OUTROS,ANIMAIS ENCARAM COMO HOSTILIDADE OLHAR FIXAMENTE O OUTRO E
EXTREMAMENTE AMEAÇADOR.”. AQUI TAMBÉM SE TORNA EVIDENTE O QUÃO
ANTAGÔNICA É A RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO DE DEFESA E
COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO.

A MARCAÇÃO TERRITORIAL POR URINA É TAMBÉM UMA FORMA DE AMEAÇA.

ENTRETANTO, NÃO É DIRECIONADA ESPECIFICAMENTE À ALGUEM EM PARTICULAR.

OUTRO MÉTODO PARA PROVOCAR DEFESA É A SUPRESSÃO INTENCIONAL DOS

GESTOS DE CUMPRIMENTO – ISTO É IGUAL À AGRESSÃO ABERTA. PODEMOS
OBSERVAR ISTO ENTRE NÓS QUANDO UM ESTRANHO FORÇA SUA PRESENÇA EM
NOSSO GRUPO SEM NOS CUMPRIMENTAR NEM SE APRESENTAR PRIMEIRO. ELE VAI
RAPIDAMENTE EXPERIMENTAR EVITAÇÃO OU ATE MESMO COMPORTAMENTO DE
DEFESA POR PARTE DOS INTEGRANTES DO GRUPO. ENTÃO, UM CÃO ESTRANHO TEM
PRIMEIRAMENTE QUE PASSAR POR TODO O RITUAL DE CUMPRIMENTO ANTES DE SER
ACEITO EM UMA MATILHA. ISTO EXPLICA POR QUE NOSSO CÃO SE TORNA TÃO MAL
TEMPERADO QUANDO UM ESTRANHO TOCA A CAMPAINHA.

OUTRO MÉTODO USADO PARA ESTIMULAR O COMPORTAMENTO DE DEFESA É

A AGRESSÃO ABERTA – O QUAL APENAS CÃES MADUROS E MUITO CONFIANTES
RESPONDEM COM COMPORTAMENTO DE DEFESA. EM TAL SITUAÇÃO O
COMPORTAMENTO DE DEFESA FREQUENTEMENTE TOMA FORMA DE DEFESA EM
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DESESPERO SE O CÃO É IMPEDIDO DE ESCAPAR QUANDO ISTO ACONTECE, ESTAMOS

FALANDO DE MORDIDA POR MEDO QUE NA CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO É
DESCRITA COMO UMA REAÇÃO CRÍTICA. COMPORTAMENTO DE DEFESA TAMBÉM
PODE SER INDUZIDO AMEAÇANDO TOMAR A PRESA DO CÃO.

INTERESSANTEMENTE, ESTUDOS MOTIVACIONAIS TEM DEMONSTRADO QUE

COMPORTAMENTO DE AMEAÇA PODE TER MOTIVOS MISTOS CONSISTINDO
PARCIALMENTE EM TENDENCIAS DE ATAQUE E FUGA AO MESMO TEMPO.ESTA
MOTIVAÇÃO MISTA PODE SER VISTA NA AMBIVALÊNCIA DE COMPORTAMENTOS QUE
SÃO CONSTRUIDOS DE ELEMENTOS INCOMPLETOS DE ATAQUE E FUGA. KONRAD
LORENZ FEZ ESTA OBSERVAÇÃO: “ESTA DEMONSTRAÇÃO A QUAL É COMUMENTE
CONHECIDA COMO AMEAÇA APENAS APARECE QUANDO A TENDENCIA AO ATAQUE É
SUPRIMIDA PELO MEDO, MESMO QUE POR UMA PEQUENA PARCELA DO MESMO. SEM
ESTE MEDO O ANIMAL MORDERIA SEM NENHUMA DEMONSTRAÇÃO PRÉVIA DE
AMEAÇA COM UMA CARA VIRTUALMENTE SEM EXPRESSÃO QUE DEMONSTRARIA
APENAS UM POUQUINHO DE TENSÃO”. QUANDO SE PENSA NO BARULHO QUE
AQUELES CÃES FAZEM QUANDO MORDEM EM PLENO PÂNICO, ENTÃO SE DEVE
CONCORDAR COM ESTA OPINIÃO.

A PARTIR DO DESCRITO, É DE SUMA IMPORTÂNCIA QUE UM FIGURANTE

NUNCA DEVE AMEAÇAR UM CÃO DE MANEIRA ALTO CONFIANTE; MAS ELE DEVE
SEMPRE ATUAR EM UM MISTO DE EMOÇÕES CONSISTINDO EM MEDO E AGRESSÃO.
QUANTO MAIS INSEGURO FOR O FIGURANTE AO AMEAÇAR O CÃO, MAIS CONFIANTE
O CÃO DEMONSTRARÁ SEU COMPORTAMENTO DE DEFESA.

DIRECIONANDO COMPORTAMENTO DE DEFESA E EVITAÇÃO

OS FATORES QUE DEFINEM QUAL DOS DOIS COMPORTAMENTOS DOMINA SÃO

A CONFIANÇA E O TEMPERAMENTO DO AMEAÇADOR E DO AMEAÇADO. ANBOS SÃO
DEPENDENTES DE UM GRANDE NÚMERO DE FATORES, GRANDE PARTE DELES, A IDADE
DO ANIMAL, UMA VEZ QUE MUITOS COMPORTAMENTOS INSTINTIVOS NÃO
AMADURECEM COMPLETAMENTE ATÉ UM, DOIS OU ATÉ MESMO TRÊS ANOS DE VIDA
DO ANIMAL. POR EXEMPLO, IMPULSO DE DEFESA, DESEJO DE ATACAR A PRESA, O

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APONTAR DOS CÃES DE CAÇA E TAMBÉM EM ALGUNS CÃES O INSTINTO DE GUARDAR

E DE PROTEGER.

INFLUÊNCIAS DO AMBIENTE TAMBÉM IMPRESSIONAM O CÃO ASSIM COMO AS

EXPERIÊNCIAS DE VIDA. CIÊNTISTAS DO COMPORTAMENTO DETERMINAM QUE A
URGÊNCIA DOS ANIMAIS DE PROTEGER SEU TERRITÓRIO DIMINUI DO CENTRO PARA
AS MARGENS DO MESMO, ENQUANTO SUA PRONTIDÃO PARA A FUGA AUMENTA PELA
MESMA MEDIDA. NO CENTRO, O IMPULSO DE DEFESA É TÃO ALTO QUE O CÃO IRÁ
MANTER-SE FIRME MESMO CONTRA ATAQUES MUITO FORTES. ENTÃO NÃO É
DESEJADO QUE ESPECIALMENTE CÃES DE NERVOS FRACOS, OS QUAIS QUANDO EM
CASA SE SENTEM AMEAÇADOS PELA MAIS SUTIL PROVOCAÇÃO E DEMONSTRAM
ÓTIMO COMPORTAMENTO AGRESSIVO (O BOM CÃO DE ALARME), DEMONSTRE
COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO ANSIOSAMENTE E MEDO QUANDO EM UM
AMBIENTE ESTRANHO. SE NESTA HORA ELES DEVESSEM DE FATO SEREM AMEAÇADOS
E NÃO PUDESSEM FUGIR, REAGEM COM O “FUGIR PRA FRENTE”, COMO UM TÍPICO
MORDEDOR DE MEDO.

OUTRAS INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS COMO A PRESENÇA DE UMA PRESA

CAPTURADA OU UM PARCEIRO SEXUAL, ETC. PODEM TAMBÉM MOTIVAR O CÃO EM
FORTE COMPORTAMENTO DE DEFESA AO INVÉZ DE COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO.
COMO EXPLICADO ANTERIORMENTE, COMPORTAMENTO DE DEFESA PODE APARECER
EM CONJUNTO COM VÁRIAS OUTRAS TENDENCIAS COMPORTAMENTAIS.

UM CÃO COM NERVOS FORTES É SEMPRE AQUELE QUE É AUTO-CONFIANTE E

PODE SER ESTRESSADO MAIS FORTEMENTE EM IMPULSO DE DEFESA. MESMO
QUANDO FILHOTES OS CÃES TESTAM UNS AOS OUTROS PARA VER QUEM É O MAIS
CAPAZ DE SUPORTAR AMEAÇA, A QUAL NESSA FASE É BEM PSICOLÓGICA. ELES FAZEM
UM JOGO AO DESAFIAR UNS AOS OUTROS POR POR PEDAÇOS DE COMIDA. SÓ SE
PODE LAMENTAR POR AQUELE QUE FICA INTIMIDADO AO INVÉZ DE DEFENDER SUA
PRESA DEFENSIVAMENTE OU DESESPERADAMENTE DEPENDENDO DO GRAU DA
AMEAÇA, POR ELE RAPIDAMENTE SE TORNAR O CÃO INFERIOR.

DISTÂNCIA CRÍTICA, DISTÂNCIA DE FUGA E DISTÂNCIA INDIVIDUAL

EM CONEXÃO COM IMPULSO DE DEFESA E COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO

OS TERMOS DISTÂNCIA CRÍTICA, DISTÂNCIA DE FUGA E DISTÂNCIA INDIVIDUAL TEM
QUE SER EXPLANADOS

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TODO ANIMAL, ESPECIALMENTE TODO MAMÍFERO DE GRANDE PORTE, FOGE

DE UM OPONENTE SUPERIOR ASSIM QUE O MESMO SE APROXIMA DENTRO DE UMA
CERTA DISTÂNCIA. A DISTÃNCIA DE FUGA, COMOOPROFESSOR HEDIGER, O HOMEM
QUE DESCORIU ISTO, CHAMOU ISTO, AUMENTA COM O MEDO QUE O ANIMAL TEM
DO OPONENTE EM QUESTÃO. A PARTIR DISTO, DISTÃNCIA DE FUGA PODE SER
CLASSIFICADA COMOSENDO A MENOR DISTÂNCIA QUE UM ANIMAL INFERIOR
PERMITIRÁ QUE SEU INIMIGO BIOLÓGICO SE APROXIME, SEM FUGIR.

COM A MESMA REGULARIDADE QUE UM ANIMAL FOGE QUANDO A DISTÂNCIA

DE FUGA É ULTRAPASSADA, ELE SE PÕE PRONTO PARA A LUTA SE O INIMIGO AGORA
SE APROXIMA AINDA MAIS PERTO, MAS APENAS COMO UMA DISTÃNCIA
PREDETERMINADA. NA NATUREZA TAL PROXIMIDADE DA DISTÂNCIA CRÍTICA
(HEDIGER) APENAS OCORRE EM TRÊ S CASOS: QUANDO O INIMIGO TEMIDO
SURPREENDE O ANIMAL, QUANDO OANIMAL É ENCURRALADO E NÃO PODE FUGIR,
OU QUANDO EM DEFESA DA PRÓLE. ESSA REAÇÃO CRÍTICA É A MAIS FORTE E MAIS
VIOLENTA FORMA DE COMBATE E É FORTEMENTE MOTIVADA PELO MEDO, É UM
“FUGIR PRA FRENTE” OU UM ATAQUE COM A CORAGEM DO DESESPERO.

DE MANEIRA A SER COMPLETO, EU TAMBÉM GOSTARIA DE MENCIONAR A

DISTÃNCIA INDIVIDUAL. ESTA ÉA DISTÃNCIA QUE CADA ANIMAL PERMITE
OUTROMEMBRO DE SUA ESPÉCIE SE APROXIMAR. ESTA É FREQUENTEMENTE A
MEDIDA DA FAMILIARIDADE ENTRE DOIS INDIVÍDUOS OU O “HUMOR” EM QUE SE
ENCONTRAM. SENDO ASSIM É GERALMENTE MENOR ENTRE INDIVÍDUOS DO SEXO
OPOSTO DE MESMA ESPÉCIE, POR OUTRO LADO É MAIOR ENTRE INDIVÍDUOS DO
MESMO RESSÃOSEXO. DURANTE O CUIDADO COMOSJÓVENS ALGUMAS MATRIARCAS
NEM MESMO PERMITEM QUE SEUS DONOS SE APROXIMEM DELAS, ESPECIALMENTE
QUANDO AMAMENTANDO. PODE-SE TAMBÉM OBSERVAR EM CÃES MUITO
DOMINANTES E CONFIANTES QUE FREQUENTEMENTE DESENCORAJAM TENTATIVAS
DE CARÍCIAS PARA FAZER AMIZADE POR PARTE DE ESTRANHOS ATRAVÉZ DE REAÇÕES
DEFENSIVAS, GERALMENTE ROSNANDO.

ESTE FATOENTRETANTO JÁ NOS LEVA ALÉM, E É FACILMENTE EXPLANADO

ATRAVÉZ DOCOMPORTAMENTO DE AGRESSÃO COMO UM TODO, UMA VEZ QUE
IMPULSO DE DEFESA É, COMO JÁ MENCIONADO, APENAS UMA PARTE DO
COMPORTAMENTO AGRESSIVO.

O IMPULSO DE AGRESSÃO

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O TERMO “IMPULSO DE AGRESSÃO” É MAIS COMPLETO, UMA VEZ QUE INCLUI A

FORMA REATIVA (IMPULSO DE DEFESA) ASSIM COMO A FORMA ATIVA (AGRESSÃO
SOCIAL) DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO. POR HORA NÃO TENHO A INTENÇÃO DE
DISCUTIR EM DETALHES AS TEORIAS DA AGRESSÃO, UMA VEZ QUE ELAS SÃO ASSUNTO
DE OPINIÕES DIVERSAS NO SENTIDO DO “IMPULSO DE AGRESSÃO” DE FATO EXISTIR
OU NÃO COMO ALGO INDEPENDENTE. AS OBSERVAÇÕES EXITENTES NO ASSUNTO A
CERCA DE UMA POSSÍVEL ESPONTANEIDADE DA AGRESSÃO NÃO PERMITEM A
NINGUÉM “DESENHAR” QUALQUER CONCLUSÃO CLARA. ATÉ AGORA NÃO FOI
COMPROVADO QUE A AGRESSÃO GENUÍNA, SEM NENHUMA RAZÃO-CAUSA, PODE SER
GERADA POR UM “IMPULSO INDENPENDENTE DE AGRESSIVIDADE”. POR OUTRO LADO
MUITOS INDICADORES APONTAM PARA A EXISTÊNCIA DA HABILIDADE DE SE TER A
AGRESSÃO CONSTRUÍDA. A BASE GENÉTICA PARA A PRÉ-DISPOSIÇÃO DA AGRESSÃO
ESTÁ COMPROVADA. EXISTEM TRÊS MANEIRAS DE EXPLICAR OS FATORES
DETERMINANTES DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO.

1. A TEORIA DA RESPOSTA PSICOLÓGICA APRENDIDA EMBASA A AGRESSÃO EM

PROCESSOS DE APRENDIZADO QUE OCORREM EM FASES PRIMÁRIAS DE
DESENVOLVIMENTO. AQUI, A AGRESSÃO É APRENDIDA POR IMITAÇÃO OU
ATRAVÉS DE EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS.
2. A TEORIA DA AGRESSIVIDADE POR FRUSTAÇÃO TENDE A CONECTAR A
AGRESSÃO COM EXPERIÊNCIAS DE PRIVAÇÃO EM CONJUNTO COM OUTROS
INSTINTOS (IMPULSOS).
3. O TERCEIRO GRUPO DOS CIENTISTAS DO COMPORTAMENTO EXPLICAM A
AGRESSÃO COMO RESULTADO DE UM IMPULSO NATO DE AGRESSIVIDADE.
(TEORIA DE LORENZ-FREUD).

TODAS ESSAS TEORIAS E MODELOS SÃO BASEADAS EM OBSERVAÇÕES E

EXPERIMENTOS, ENTÃO É NORMAL SE SURPREENDER COM O QUÃO UNILATERAIS E
IDIOSSINCRÁTICOS SÃO OS ARGUMENTOS DOS CRENTES EM CADA TEORIA. A
AGRESSÃO COM CERTEZA RESULTA DOS TRÊS PROCESSO MENCIONADOS.

TRUMLER NOS DÁ UM EXEMPLO ACERCA DA PRIMEIRA TEORIA: “EU SEI QUE NA

MAIORIA DOS CASOS EM QUE UM CÃO SE TORNA AGRESSIVO CONTRA SUA PRÓPRIA
ESPÉCIE OU CONTRA SERES HUMANOS A CAUSA É O DESENVOLVIMENTO NÃO
NATURAL DURANTE A JUVENTUDE, QUE FOI CONTRÁRIA À MANEIRA QUE A
NATUREZA DITA. ATRAVÉS DESTE DESENVOLVIMENTO O LIMIAR PARA O ESTÍMULO
DISPARADOR DA AGRESSÃO PODE SER ABAIXADO PARA UM NÍVEL EM QUE ATÉ
MESMO UM MÍNIMO EVENTO PODE DISPARAR A AGRESSÃO.”

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MAS PESQUISAS NO CAMPO DA CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO TAMBÉM

FORNECEM PROVA PARA A SEGURA TEORIA. AGRESSIVIDADE ELEVADA QUE LEVA À
MORTE DE UM INDIVÍDUO DA PRÓPRIA ESPÉCIE TAMBÉM É OBSERVADA EM ANIMAIS
SELVAGENS EM CATIVEIRO, EM ANIMAIS MANTIDOS EM ISOLAMENTO E ANIMAIS
CRIADOS EM ISOLAMENTO. ESTA AGRESSIVIDADE PODE TAMBÉM RESULTAR DA
ESCASES DE ALIMENTO, SUPER POPULAÇÃO E OUTRAS SITUAÇÕES ESTRESSANTES.

TAMBÉM HÁ ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE SUPORTAM A TERCEIRA TEORIA. JÁ

FORAM CRIADOS GRUPOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE PREDISPOSIÇÃO PARA
AGRESSIVIDADE CRUZANDO PARENTES PRÓXIMOS DE RATOS DOMÉSTICOS. A BASE
GENÉTICA PARA ESSAS DIFERENÇAS FOI COMPROVADA ATRAVÉS DE CERTOS
EXPERIMENTOS HEREDITÁRIOS. QUANDO ALGUÉM CRUZA OS PAIS DE DIFERENTES
LINHAS DE SANGUE A AGRESSIVIDADE DA PRIMEIRA GERAÇÃO PERMANECE NO MEIO
ENTRE A AGRESSIVIDADE DAS LINHAS DOS PAIS.

SE NÓS QUEREMOS EVOLUIR DO IMPULSO DE AGRESSÃO E UTILIZA-LO NO

TREINO DE CÃO DE PROTEÇÃO, DEVERÍAMOS ESTAR MENOS INTERESSADOS NESTAS
DIFERENTES VISÕES E SUAS CAUSAS E MAIS FOCADOS EM ATRIBUTOS COMO O
ESTÍMULO DISPARADOR, O OBJETIVO DO IMPULSO E TAMBÉM O SIGNIFICADO
BIOLÓGICO, ASSIM COMO A POSSIBILIDADE DE CRIAR ISSO ATRAVÉS DO TREINO, E ATÉ
QUE PONTO ISSO PODE SER INFLUENCIADO.

O ESTÍMULO DISPARADO RESPONSÁVEL PELA AGRESSIVIDADE REATIVA, O

IMPULSO DE DEFESA, FOI CONSIDERADO EM DETALHES NO CAPÍTULO ANTERIOR
JUNTAMENTO COM O OBJETIVO DO IMPULSO E ATÉ QUE PONTO ISSO PODE SER
INFLUENCIADO. O COMPORTAMENTO AGRESSIVO ATIVO É SEMPRE INTRAESPECÍFICO
– SIGNIFICANDO AGRESSIVIDADE SOCIAL – E RESULTA EXCLUSIVAMENTE DA
COMPETIÇÃO DIRETA SOBRE OBJETOS QUE INCLUEM PARTE DA ÁREA HABITADA
COMO NA INABITADA - (TERRITÓRIO, LUGAR DE REFÚGIO, LOCAL DE ACASALAMENTO,
COMIDA, ETC). MAS TAMBÉM DA COMPETIÇÃO POR MEMBROS DA ESPÉCIE,
ESPECIALMENTE CASAIS. A AGRESSIVIDADE INTRAESPECIFICA É ATIVADA POR RIVAIS E
COMPETIDORES ASSIM COMO PELO COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL E
COMPORTAMENTOS INDEVIDOS.

O OBJETIVO DO IMPULSO DE AGRESSÃO SOCIAL É CAUSAR FUGA, EVITAÇÃO,

SUBMISSÃO E, OCASIONALMENTE, FERIR FISICAMENTE OU MATAR O RIVAL. ESTA
AGRESSÃO SOCIAL NÃO LEVA À EXTINÇÃO DA ESPÉCIE MAS TEM UM SIGNIFICADO
BIOLÓGICO DE EXTREMO VALOR. PRIMEIRO DE TUDO, ISTO GARANTE QUE O
TERRITÓRIO DISPONÍVEL SEJA SEMPRE DISTRIBUÍDO ENTRE OS MEMBROS DA ESPECIA
E SENDO ASSIM, MELHOR APROVEITADO. ALÉM DISTO TAMBÉM GARANTE QUE EM
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CASO DE SUPER POPULAÇÃO O EXCESSO DE CONTINGENTE DE UMA MESMA ESPÉCIE

SEJA FORÇADO A MIGRAR ANTES QUE A ESCAZZES DE ALIMENTO POSSA
ENFRAQUECER A POPULAÇÃO INTEIRA. ISSO PODE RESULTAR NA OCUPAÇÃO DE
ÁREAS PREVIAMENTE DESABITADAS. GRAÇAS A ESTA SEPARAÇÃO DE MEMBROS
COMPETIDOS DE UMA ESPÉCIE AS CONDIÇÕES NECESSÁRIA PARA A REPRODUÇÃO SÃO
ASSEGURADAS E ISTO DIFICULTA O ALASTRAMENTO DE EPIDEMIAS.

CHARLES DARWIN JÁ RECONHECEU QUE A AGRESSÃO SOCIAL É USADA PARA A

SELEÇÃO SEXUAL ONDE É GARANTIDA A SELEÇÃO DE INDIVÍDUOS MAIS FORTES E
SAUDÁVEIS PARA REPRODUÇÃO. EM ESPÉCIES QUE POSSUEM UMA HIERARQUIA
SOCIAL, ISTO GARANTE QUE ESSES INDIVÍDUOS, QUE SÃO OS MAIS EXPERIENTES,
SERÃO OS LÍDERES DA SOCIEDADE. MUITAS ESPÉCIES DE ANIMAIS DESENVOLVERAM
COMPORTAMENTOS PADRÃO QUE RESULTAM NA SUPRESSÃO DOS ASPECTOS
NEGATIVOS DA AGRESSÃO E POR ISSO GARANTEM OS RESULTADOS POSITIVOS. ESTA
CATEGORIA INCLUEM COMPORTAMENTOS DE AMEAÇA, COMPORTAMENTOS DE
DOMINAÇÃO, COMPORTAMENTOS TERRITORIAIS, COMPORTAMENTOS DE
SUBMISSÃO, COMPORTAMENTO DE ACASALAMENTO, DISTÂNCIA INDIVIDUAL, E
FINALMENTE, A INVENÇÃO DE RITUAIS DE COMBATE QUE NÃO PÕEM EM RISCO A
INTEGRIDADE FÍSICA DOS COMBATENTES. ISTO TEM HAVER COM ESTÍMULO
DISPARADOR DA AGRESSÃO, O OBJETIVO DO IMPULSO E O SEU SIGNIFICADO
BIOLÓGICO. AGORA, ALGUMAS PALAVRAS SOBRE COMO ISTO PODE SER TREINADO E
ATÉ QUE PONTO PODE SER INFLUENCIADO.

A CHANCE DE PRATICAR TEM UM PESO SIGNIFICATIVO NA MATURAÇÃO E

DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES NATAS. ENTRETANTO, MESMO ATRAVÉS DO
PROCESSO DE MATURAÇÃO SEPARADO E ATRAVÉS DA CONQUISTA E MANUTENÇÃO
DE UMA POSICÃO ELEVADA FARÁ A AUTO-CONFIANÇA CRESCER. SIGNIFICANDO QUE A
CERTEZA DA VITORIA VAI CRESCER E COM ELA A INTENSIDADE DA AGRESSÃO.
CONSIDERANDO ISTO, A AGRESSÃO SOCIAL TAMBÉM É UM INSTINTO TREINÁVEL.
ATRAVÉS DO TREINO NA HORA CERTA PODE-SE ELEVAR OU DIMINUIR A AGRESSÃO
SOCIAL DENTRO DE CERTOS LIMITES. GERALMENTE, A EXTRAÇÃO DE TENDÊNCIAS
AGRESSIVAS NATURAIS LEVARAM AO E “TREINAMENTO” DO COMPORTAMENTO
AGRESSIVO, ONDE ESPECIALMENTE O SUCESSO EM COMBATE AUMENTARÁ A
AGRESSÃO POSTERIORMENTE. A AGRESSÃO TAMBÉM PODE SER ELEVADA ATRAVÉS
DA DOR (COLAR DE GRAMPO, ELETROCHOQUE) MAS AQUI OS RESULTADOS PODEM
VARIAR DEPENDENDO DE QUANTA DOR É APLICADA. A DISPOSIÇÃO PARA AGIR
AGRESSIVAMENTE É PASSÍVEL DE FLUTUAÇÕES, PORQUE ALÉM DE OUTRAS COISAS
DEPENDEM DOS NÍVEIS HORMONAIS. HORMÔNIO SEXUAL MASCULINO ELEVA A
AGRESSÃO DE MUITOS MAMÍFEROS DURANTE A ESTAÇÃO DE ACASALAMENTO.

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O LIMIAR DO ESTÍMULO QUE DISPARA A AGRESSÃO É MAIS BAIXO EM LUGARES

ONDE O ANIMAL ESTÁ MAIS SEGURO – SIGNIFICANDO QUE EM LUGARES ONDE A
AGRESSÃO É MENOS SUPRIMIDA PELO COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO. CONFORME
A DISTANCIA DO QUARTEL GENERAL AUMENTA, A DISPOSIÇÃO PARA COMBATE
DIMINUI. DA MESMA FORMA QUE QUANDO OS ARREDORES SE TORNAM ESTRANHOS
E MAIS AMEAÇADORES PARA O ANIMAL. ESTE FATO NÃO SOMENTE SE APLICA AO
IMPULSO DE DEFESA COMO TAMBÉM SE APLICA À AGRESSÃO SOCIAL.

EXISTEM DOIS OUTROS FATORES QUE INFLUENCIAM GRANDIOSAMENTE A

AGRESSÃO QUE UM FIGURANTE DE PROTEÇÃO DEVERIA ESTAR À PARTE DE: 1.
CONHECIMENTO PESSOAL BLOQUEIA A AGRESSÃO. 2 O PRINCIPIO QUE A ACEITAÇÃO
PASSIVA DA AGRESSÃO DO CÃO POR PARTE DO FIGURANTE CAUSA UMA PROFUNDA
IMPRESSÃO NO CÃO E ISSO CAUSA INSEGURANÇA – O FATO DE ALGUÉM NÃO SE
IMPRESSIONAR FACILMENTE, GERALMENTE DEIXA UMA PROFUNDA IMPRESSÃO.

EM CONEXÃO COM O ASSUNTO DA AGRESSÃO EU GOSTARIA DE BREVEMENTE

MENCIONAR A REDUZIDA CAPACIDADE DE APRENDIZADO DE CÃES AGRESSIVOS. NÓS
SABEMOS QUE OS CÃES DE PROTEÇÃO DEVERIAM TER FORTES IMPULSOS E TAMBÉM
DEMONSTRAR ALTO NÍVEL DE TREINO. PARA ATINGIR ESTE ALTO NÍVEL DE TREINO O
CÃO TEM QUE PASSAR POR MUITOS PROCESSOS DE APRENDIZADO. MAS STRESS EM
EXCESSO – SIGNIFICANDO MUITA PRESSÃO NOS NERVOS DO CÃO É PREJUDICIAL A
QUALQUER DE PROCESSO DE APRENDIZADO. O CÃO EXPERIMENTA EXTREMO STRESS
NOS NERVOS DURANTE SITUAÇÕES DE CONFLITO, O QUE É INEVITÁVEL DURANTE O
TREINO. A AGRESSÃO E O MEDO CAMINHAM LADO A LADO COM O ALTO STESS NOS
NERVOS. SE TANTO A AGRESSÃO QUANTO O MEDO FOREM ESTIMULADOS – POR
EXEMPLO, NO CASO DO CÃO AGRESSIVO QUE É FORÇADO AO COMPORTAMENTO DE
EVITAÇÃO ATRAVÉS DE SEVERAS INFLUENCIAS QUANDO SE ENSINA O LATE REVISTA –
ENTÃO O CÃO VAI EXPERIMENTAR UM CONFLITO DE IMPULSOS ACOMPANHADO DE
UM EXTREMO STRESS O QUAL O FARÁ INCAPAZ DE APRENDER. APENAS AQUELES CÃES
QUE OS IMPULSOS SÃO MENOS FORTES E AQUELES QUE SÃO MENOS CONFIANTES,
ESTARÃO APTOS A SEREM FORÇADOS NO COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO EM TAL
SITUAÇÃO (O LATIDO RESULTANTE NÃO É RESULTADO DE TREINO E NÃO POSSUI
OBJETIVO, É SIMPLESMENTE UMA REAÇÃO SUBSTITUTA). OS CÃES COM IMPULSOS
FORTES E CONFIANTES SE TORNAM MAIS AGRESSIVOS ATRAVÉS DE SEVERAS
INFLUENCIAS E IRAO SEMPRE QUEBRAR AS REGRAS DE NOVO. ALGUNS CÃES VÃO,
ATRAVÉS DA INFLUENCIA DE HORMÔNIOS LIBERADOS, AO ESTADO DE TRANSE QUE
FAZ DELE INSENSÍVEIS A DOR. ESTE FATO PODE SER OBSERVADO DURANTE BRIGA DE
CÃES, ESPECIALMENTE ENTRE FÊMEAS REPRESÁLIAS DA PARTE DO DONO VÃO APENAS

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INCENDIA-LAS MAIS, PORQUE SEVERAS INFLUENCIAS, COMO MENCIONEI

ANTERIORMENTE, DENTRE OUTRAS COISAS, AUMENTAM A AGRESSÃO.

SE O CÃO TEM QUE PASSAR O PROCESSO DE APRENDIZADO NOS QUAIS O

COMPORTAMENTO DE EVITACAO ESTÁ PRESENTE ENTÃO O IMPULSO DE AGRESSÃO É
CERTAMENTE UMA MÁ MOTIVAÇÃO.

PRIMEIRAMENTE, A AGRESSÃO REDUZ A CAPACIDADE DE APRENDIZADO; EM

SEGUNDO LUGAR, A AUTO CONFIANÇA DO CÃO SERÁ COM CERTEZA ADVERSAMENTE
AFETADA.

IMPULSO DE LUTA

A QUESTÃO DE EXISTIR OU NÃO UM “IMPULSO DE LUTA INDEPENDENTE” AINDA

NÃO ESTA CLARO. ALGUNS ESPECIALISTAS DEFENDEM QUE DEVE UM IMPULSO DE
LUTA ESPECIAL QUE TENHA RELAÇÃO COM O IMPULSO DE PRESA. EU SOU DA OPINIÃO
QUE O CONCEITO CONHECIDO COMO IMPULSO DE LUTA É UMA ESTUPIDEZ. O TERMO
IMPULSO DESCREVE PARTE DE UM TRATO INERENTE QUE SERVE AO PROPÓSITO DE
SUSTENTAR A VIDA E AS ESPÉCIES. UM IMPULSO PARA LUTAR IMPLICA EM ESFORÇOS
PARA MACHUCAR E DESTRUIR UM ADVERSÁRIO E AO MESMO TEMPO REPRESENTA
UM PERIGO PARA MACHUCAR A SI MESMO. MESMO NO IMPULSO DE AGRESSÃO O
QUE SUSTENTA A FUNÇÃO TEM SEU LADO ALTO E LUTAS COM DANOS SÃO EVITADAS
ATRAVÉS DE RITUAIS. ALEM DISSO, PODE-SE CONCLUIR DO FATO DE QUE MUITOS
DESSES COMBATES RITUALÍSTICOS DEMANDAM UM USO DE ENERGIA BEM MAIOR E
CONSOMEM MAIS TEMPO DO QUE AS LUTAS INTERESPECÍFICAS COM DANOS E
MATANÇA (NESTE CASO, CAÇAR).

O QUAO FORTE AS PRESSÕES DE SELEÇÃO TEM QUE SER É QUE É RESPONSÁVEL

PELO DESENVOLVIMENTO DAS FORMAS DE COMBATE SEM DANOS.

APESAR DISTO, ACREDITO QUE PARA OS NOSSOS PROPÓSITOS, O TERMO

IMPULSO DE LUTA É UMA DISCRIÇÃO BEM ÚTIL DE UM COMPORTAMENTO DESEJADO
EM UM CÃO. NOS PROCURAMOS POR UM CÃO QUE SE DIVIRTA LUTANDO COM UM
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FIGURANTE. MAS APENAS UM CÃO QUE ESTA RELATIVAMENTE NÃO ESTRESSADO

QUANTO LUTANDO COM O FIGURANTE E NÃO SENTE QUE ESTÁ CONSTANTEMENTE
LUTANDO POR SUA VIDA PODE-SE DIVERTIR LUTANDO COM O FIGURANTE. POR
CAUSA DISTO, EU TAMBÉM SOU DE OPINIÃO DE QUE O QUE CHAMAMOS DE IMPULSO
DE LUTA SEJA UMA EXTENSÃO DE IMPULSO DE PRESA.

SE DESEJAMOS PROMOVER O IMPULSO DE LUTA – SIGNIFICANDO, SE

QUEREMOS LEVAR O CÃO AO PONTO EM QUE ELE ESPONTANEIAMENTE PROCURE
LUTAR COM O FIGURANTE – ENTÃO TEMOS PRIMEIRAMENTE QUE SABER QUAIS
QUALIDADES FAZEM UM BOM IMPULSO DE LUTA. EU SEI, POR EXPERIÊNCIA PRÁTICA
QUE CAES QUE FAZEM O TRABALHO DE PROTEÇÃO PRIMARIAMENTE COMO
RESULTADO DO IMPULSO DE DEFESE PODEM TER UMA SUBSTANCIAL AUSÊNCIA DE
UM BOM IMPULSO DE LUTA. EU TENHO REPETIDAMENTE TRABALHADO CÃES EM
PROVAS QUE FALHARAM NA PROTEÇAO PORQUE NÃO VIRAM NENHUMA RAZÃO
PARA LUTAR COM O FIGURANTE NO EXERCÍCIO DO LATE E REVISTA E NA “FUGA”; MAS
QUANDO AMEAÇADOS DEMONSTRARAM IMPULSO DE DEFESA FORTE E MORDERAM
FORTE. NA MAIORIA DOS CASOS, OS CONDUTORES FICARAM PERPLEXOS PORQUE EM
OCASIÕES ANTERIORES SEUS CÃES REPETIDAMENTE AVALIADOS COM IMPULSO DE
LUTA ALTO “CLASSIFICADOS”. JUNTAMENTE COM O FATO DE EU DELIBERADAMENTE
TER TIRADO TODO O ESTÍMULO DE DEFESA (AJUDA) OS CÃES MONSTRARAM QUE
PERDERAM A ESPONEIDADE EM “PROCURAR PELA LUTA”. ESTE DESEJA EM
“PROCURAR PELA LUTA”É NA MINHA OPINIÃO UM INGREDIENTE ESSENCIAL DO
IMPULSO DE LUTA.

MAS POR QUE ALGUNS CÃES DESENVOLVEM ESSA ESPONEIDADE? EM TODOS OS

CÃES EM QUE ENCONTREI IMPULSO DE LUTA PRONUNCIADO EU TAMBÉM ENCONTREI
IMPULSO DE PRESA PRONUNCIADO. EU ACREDITO QUE ISSO SEJA UMA PARTE MUITO
IMPORTANTE DO IMPULSO DE LUTA. CAÇAR É UM ATO INSTINTIVO E PRAZEIROSO
QUE NÃO AMEAÇADA VERDADEIRAMENTE A VIDA DE UM CÃO E
CONSEQUENTEMENTE NÃO ESTRESSA O CÃO DE UMA MANEIRA QUE POSSA DISPARAR
COMPORTAMENTO DE EVITAÇÃO.

ENTRETANTO, IMPULSO DE PRESA POR SI SÓ TAMBÉM NÃO É A MESMA COISA

QUE IMPULSO DE LUTA. A BEM SUCEDIDA UTILIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE
DEFESA PELO CÃO É O SEGUNDO COMPONENTE DO IMPULSO DE LUTA.

O COMPONENTE FUNDAMENTAL DO IMPULSO DE LUTA, ENTRETANTO, É A

AGRESSIVIDADE SOCIAL QUE É A PARTE ATIVA DO IMPULSO DE AGRESSÃO. POR ISTO,
O CÃO TEM SEMPRE QUE VER O FIGURANTE COMO UM RIVAL. O OBJETO DA
COMPETIÇÃO PODE VARIAR: PODE SER A “PRESA”, O QUE PROVAVELMENTE PODE SER
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A RAZÃO PELA QUAL CÃES COM FORTE IMPULSO DE LUTA TENHAM PRONUNCIADO
IMPULSO DE PRESA; OU PODE SER UMA MOTIVAÇÃO SOCIAL – SIGNIFICANDO, QUE O
CÃO É DO TIPO DOMINADOR QUE TENHA O DESEJO DE SUBJUGAR O FIGURANTE QUE
PERMENACE APARECENDO PARA O CÃO COMO UM COMBATENTE.

ENTÃO COM O OBJETIVO DE PROMOVER O IMPULSO DE LUTA, O IMPULSO DE

CAÇA DO CÃO TEM QUE SER FORTALECIDO E SEU IMPULSO DE DEFESA CONSTRUÍDO.
POR UM LADO ELE TEM QUE APRENDER COMO CONQUISTAR SUA PRESA ATRAVÉS DA
LUTA E COMO DEFENDÊ-LA. POR OUTRO ELE TEM QUE APRENDER A SE DEFENDER DO
FIGURANTE. FINALMENTE, O CÃO TEM QUE EXPERIMENTAR QUE ELE PODE DOMINAR
E INTIMIDAR O FIGURANTE.

BASEADO NOS REQUERIMENTOS MENCIONADOS, SE TORNA CLARO PORQUE UM

CÃO DE 1 ANO NÃO PODE TER SEU IMPULSO DE LUTA COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDO. EU MENCIONEI PREVIAMENTE QUE O IMPULSO DE DEFESA, ASSIM
COMO O ASPECTO ESPONTÂNEO DO IMPULSO DE AGRESSÃO, AMADURECE NUMA
IDADE TARDIA PORQUE A ALTO CONFIANÇA NECESSÁRIA APENAS SE DESENVOLVE
JUNTO COM A MATURIDADE, MAS É UM PRÉ-REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA O
IMPULSO DE LUTA.

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CONJUNTO DE COMPORTAMENTOS DO

INSTINTO DE PRESA

Uma vez que o impulso de presa é a principal ferramenta para se treinar um cão
de trabalho, é importante saber a seqüência do conjunto de comportamentos do
impulso de presa. Essencialmente pode-se resumir a seqüência da seguinte maneira:

BUSCA Procurar pelo rastro / cone de odor

Seguir o rastro / cone de odor

Perseguir (correr)

Morder

ATAQUE Segurar (até imobilizar a presa)

Remorder (após a imobilização da presa)

Matar

SACIAÇÃO Carregar

Comer

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O JOGO

O Jogo com o condutor é uma tentativa de saciar o impulso de presa do cão de

maneira padronizada através de uma brincadeira que facilite o treinamento e a
condução de um cão de trabalho. Se durante o treino o cão tem seu impulso de presa
saciado ele vai executar em todo seu potencial o trabalho de faro .

Uma vez que as principais raças usadas para o trabalho de faro e ataque são:
pastor belga malinòis, pastor alemão , pastor holandês, labrador e golden retrivier;
com exceção das duas últimas, que são retrivieres, a parte mais importante do
conjunto de comportamentos do impulso de presa é o ataque. Sendo assim, o jogo, ou
seja, a parte boa do trabalho (recompensa) no ponto de vista do cão, será a sequência
de comportamentos do ataque e a parte “ruim” do trabalho (trabalho) será a
sequência de comportamentos da busca.

Então o jogo consiste na seguinte sequência:

PERSEGUIR

MORDER

CARREGAR
(Retrivier)

SEGURAR

MATAR

REMORDER

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TIPOS DE CÃO

Embora todos os cães possuam impulso de presa, cada indivíduo tem sua
particularidade. Numa matilha, ao caçar, cada indivíduo executa uma parte do
conjunto de comportamentos de presa, à qual tem mais talento. Então, cada cão vai
preferir mais ou menos cada parte do conjunto de comportamentos do impulso de
presa. Levar isso em consideração é fundamental para fazer com que o cão goste do
jogo com o condutor ao ponto de executar a busca somente pelo prazer de jogar.

Sendo assim, o jogo pode sofrer alterações de acordo com o perfil do cão em
questão. A variação do jogo de cão para cão será na valorização específica de um
determinado comportamento do conjunto conforme o preferência do cão, uma vez
que ele só executará a busca (que é o que de fato nos interessa) se, e somente se, o
jogo for agradável para ele.

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LEIS DE APRENDIZAGEM

Para se ter eficácia no treinamento de um cão de trabalho, devemos prestar

atenção não somente aos estímulos que devemos aplicar ao cão (de acordo com o
conhecimento do impulso de presa e com a particularidade do cão em questão) mas
também e de igual importância, ao momento em que aplicamos estes estímulos afim
de que o treinamento faça sentido para o cão.

O conhecimento acerca das leis de aprendizagem é essencial para saber o

momento exato da aplicação dos estímulos. Sugere-se então uma pesquisa sobre o
condicionamento clássico (Ivan Pavlov, fisiologista russo) e o condicionamento
operante (B. F. Skinner, pai da psicologia comportamental). Na internet existem
centenas de arquivos acerca do assunto.

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SEQUÊNCIA PADRÃO PARA A FORMAÇÃO DO CÃO DE FARO

1. Acostumar o filhote ao toque humano ainda no canil com a mãe junto e a

apresentação do paninho (com ou sem a mãe).
1.1. Apresentar ambientes externos com a mãe usando a amamentação como
motivador.
1.2. Repassar os mesmos ambientes sem a mãe usando comida como motivador.
1.3. Reapresentar os mesmos ambientes com o paninho, trabalhando em
matilha a fim de propiciar disputa pelo pano entre filhotes (combate).

2. Novos ambientes
2.1. Com comida espalhada em matilha (introdução da utilização do nariz para
encontrar comida).
2.2. Com o paninho (promoção impulso de presa).

3. Poste fixo em matilha

3.1. Aprender a lidar com a corrente.
3.2. Morder amarrado.
3.3. Latir para morrer.
3.4. Aprender a travar a presa para ela não fugir.
3.5. Acessórios.
3.6. Morder diferentes tipos de brinquedos (bola, bola com corda, pvc, etc).

4. Retrivier no visual (jogo).

4.1. De perto, apresentar o “jogo”
4.2. De longe.

5. Usar o nariz (capim alto).

5.1. De perto (aprender usar o nariz para encontrar a bola).
5.2. À meia distância (aprender a seguir o cone de odor para chegar na bola).
5.3. De longe (aprender a procurar pelo cone).

6. Usar o nariz (ambientes internos).

7. Apresentação de resposta/indicação.

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7.1. Na areia embaixo de uma tábua.

7.2. Embaixo de uma tábua no piso liso.
7.3. Na caixa de faro.
7.4. Em gavetas, armário, etc.

8. Apresentação de odor.
8.1. Na caixa de faro.
8.2. Em gavetas, armários, etc.

9. Aumentar o nível de dificuldade gradativamente, o tempo de busca, assim

como o tempo de resposta. Lembrando sempre de diminuir a dificuldade
eventualmente a fim de não sobrecarregar o cão.

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