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Para efeito da NR-13, serão considerados, como “caldeiras” todos os


equipamentos que simultaneamente geram e acumulam vapor de água ou outro fluido.
Unidades instaladas em veículos como caminhões e navios deverão respeitar a esta
norma Regulamentadora nos itens que forem aplicáveis e para os quais não exista
normalização ou regulamentação mais específica. Trocadores de calor do tipo
Reboiler, Kettle, Refervedores, TLE, etc., cujo projeto de construção é governado por
critérios referentes a vasos de pressão. Equipamentos com serpentina sujeita a chama
direta ou gases aquecidos e que geram, porém não acumulam vapor, tais como:
fornos, geradores de circulação forçada e outros. Caldeiras a vapor são equipamentos
destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando
qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares
utilizados em unidades de processo. Vapor pode ser usado em diversas condições tais
como: baixa pressão, alta pressão, saturado, superaquecido, etc. Ele pode ser
produzido também por diferentes tipos de equipamentos nos quais estão incluídas as
caldeiras com diversas fontes de energia.
Para efeito desta NR, considera-se Profissional Habilitado (PH) aquele que tem
competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades
referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção,
inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade
com a regulamentação profissional vigente no País. Com relação aos itens da NR-13,
em que se faz menção ao “profissional habilitado”, na data de elaboração deste
documento, tem-se que: NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão
Conselhos federais, tais como o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CONFEA) e o Conselho Federal de Química (CFQ) são responsáveis pela
definição, nas suas respectivas áreas, da competência e esclarecimento de dúvidas
referentes à regulamentação profissional.
A Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA, a decisão
Normativa nº 29/88 do CONFEA e a decisão Normativa nº 45/92 do CONFEA
estabelecem como habilitados os profissionais da área de Engenharia Mecânica e de
Engenharia Naval bem como os engenheiros civis com atribuições do art. 28 do
Decreto Federal nº 23.569/33 que tenham cursado as disciplinas de “Termodinâmica e
suas Aplicações” e “Transferência de Calor” ou equivalentes com denominações
distintas, independentemente do número de anos transcorridos desde sua formatura.
Engenheiros de outras modalidades não citadas anteriormente devem requerer
ao respectivo conselho regional, caso haja interesse pessoal, que estude suas
habilidades para 10 NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão inspeção
de caldeiras e vasos de pressão, em função de seu currículo escolar. Conforme
estabelecido pelo CONFEA/CREA, às empresas prestadoras de serviço que se
propõem a executar as atividades prescritas neste subitem são obrigadas a se
registrar no respectivo conselho regional, indicando responsável técnico legalmente
habilitado. O PH pode ser consultor autônomo, empregado de empresa prestadora de
serviço ou empregado da empresa proprietária do equipamento.
Quase sempre o proprietário carece de conhecimentos técnicos necessários
para as tomadas de decisão necessárias à segurança da caldeira. Por Exemplo: O
proprietário necessita fornecer o curso de segurança para os operadores, mas não
sabe quais cursos estão disponíveis NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de
Pressão 11 na praça e quais são adequados e de boa qualidade. O PH poderá avaliar
a qualidade dos cursos oferecidos com muito mais facilidade que o proprietário da
caldeira De acordo com o item 13.1.2, as atividades de projeto de construção, e
acompanhamento de operação e manutenção devem de ser exercidas por
engenheiros dotados das respectivas atribuições (em construção civil, eletrônica,
química, e assim por diante).
O PH, no exercício das atividades descritas no item 13.1.2, em algumas
situações, pode delegar a execução de uma determinada atividade para um preposto,
técnico especializado, maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a
resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros
operacionais. Esta NR não inclui regras para projeto e pressupõe que os
equipamentos são construídos de acordo com normas e códigos de reconhecimento
internacional, PMTA é calculada ou determinada utilizando-se fórmulas e tabelas
disponíveis no código de projeto da caldeira.
As dimensões e geometria de cada parte específica da caldeira (por exemplo:
diâmetro, espessura, etc.). importante destacar que o valor da PMTA pode alterar-se
ao longo da vida da caldeira em função da redução da resistência mecânica dos
materiais, redução de espessuras dos diferentes componentes, etc.
A atualização dos valores da PMTA deve ser feita, em conformidade com
procedimentos escritos existentes no prontuário da caldeira. Quando ocorrer alteração
no valor da PMTA da caldeira deverão ser executados os ajustes necessários nas
pressões de abertura das válvulas de segurança, na placa de identificação e outros
elementos de controle dependentes deste valor. Constitui risco grave e iminente a falta
de qualquer um dos seguintes itens:
a) Válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à
PMTA.
b) Injetor ou outro meio de alimentação de água, independentemente do sistema
principal, em caldeiras a combustível sólido. Quantidade e o local de Instalação das
válvulas de segurança deverão atender aos códigos ou normas técnicas aplicáveis. O
acréscimo de pressão, permitido durante a descarga da válvula de segurança, deve
ser no máximo o recomendado no código de projeto do equipamento.
No caso específico do código ASME, Seção I, caldeiras com superfície de
aquecimento superior a 47m2 devem possuir duas válvulas de segurança. Existência
de pelo menos um instrumento que indique a pressão do vapor acumulado pressupõe
que este esteja corretamente especificado, instalado e mantido. Caso a coluna de
água não consiga ser lida corretamente por problemas de vazamento ou bloqueio,
deverá ser imediatamente acionado o procedimento de paralisação da caldeira.
placa de identificação deve ser fabricada de material resistente às intempéries tais
como: alumínio, bronze, aço inoxidável, etc., possuir caracteres gravados de forma
indelével, em língua portuguesa, devendo ser fixada ao corpo da caldeira por meio de
rebites, parafusos ou soldas.
Deve-se tomar cuidado para que a placa não seja fixada em partes que possam
ser removidas da caldeira tais como: bocas de visita, chapas de isolamento térmico,
etc. Além da placa de identificação, devem constar, em local visível, a categoria da
caldeira, conforme definida no subitem 13.1.9 desta NR, e seu número ou código de
identificação. Na NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão Caso o
estabelecimento, onde estiver instalada a caldeira, possua diversas unidades fabris,
distantes umas das outras, os documentos deverão estar disponíveis na unidade onde
a caldeira estiver instalada para que possam ser facilmente consultados. Quando
inexistente ou extraviado, o Prontuário da Caldeira deve ser reconstituído pelo
proprietário, com responsabilidade técnica do fabricante ou de PH, citado no subitem
13.1.2, sendo imprescindível a reconstituição das características funcionais, dos dados
dos dispositivos de segurança e dos procedimentos para determinação da PMTA.
Quando não for possível reconstituir alguns itens, tais como: procedimentos
utilizados na fabricação e montagem, especificações de materiais, etc., deverão ser
reconstituídos pelo menos as características funcionais da caldeira, os dados de seus
dispositivos de segurança e o procedimento para determinação da PMTA.
Reconstituição de toda a documentação da caldeira é importante não só para
determinação de seus parâmetros operacionais como também é de fundamental
importância na preparação e execução das atividades de inspeção e manutenção
destes equipamentos. Possível que a empresa utilize outro sistema (por exemplo:
informatizado) desde que, de fato, apresente a mesma segurança contra burla e
permita assinatura nas ocasiões indicadas e que seja de fácil consulta. Importante que
sejam registrados neste livro somente as ocorrências relacionadas à caldeira que
possam afetar, positiva ou negativamente, a integridade física do ser humano.
São exemplos típicos de ocorrências importantes: as explosões, incêndios,
vazamentos, ruptura de componentes da caldeira, operação em condições fora
daquelas previstas pelo projeto, paradas de emergência, realização de testes na
caldeira e dispositivos de segurança, etc. Por ocasião da inspeção da caldeira, o PH,
contratado pelo estabelecimento para fazer a inspeção da caldeira ou o PH existente
no serviço próprio de inspeção, deverá anotar no Registro de Segurança a data e tipo
da inspeção de segurança da caldeira que está sendo realizada.
A documentação referida no subitem 13.1.6 deve estar sempre à disposição
para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das
representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA), devendo o proprietário assegurar pleno acesso a
essa documentação. Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em
três categorias conforme segue: a) Caldeiras da categoria “A” são aquelas cuja
pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2).
A capacidade de produção de vapor da caldeira (t/h, kg/h) não é indicativo do
risco, já que não considera a pressão do vapor produzido ou o volume de vapor
armazenado. O Projeto de Instalação de Caldeiras a Vapor, no que concerne ao
atendimento desta NR, é de responsabilidade de PH, conforme citado no subitem
13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos
nas NRs, convenções e disposições legais aplicáveis. Participação de profissionais
especializados e legalmente habilitados, estes serão tidos como responsáveis na parte
que lhes diga respeito, devendo ser explicitamente mencionados como autores das
partes que tiverem executado.
Projeto de Instalação deverá conter todos os documentos, plantas, desenhos,
cálculos, pareceres, relatórios, análises, normas, especificações, relativos ao projeto,
devidamente assinados pelos profissionais legalmente habilitados. Opção pela
instalação das caldeiras em área ou casa de caldeiras será definida na fase de projeto
e independente das dimensões da caldeira ou de seus parâmetros operacionais.
Dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e manutenção da
caldeira, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que
impeçam a queda de pessoas.
Ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas
ambientais vigentes. Até a data de revisão deste manual técnico, a norma
regulamentadora NR-17 subitem 17.5.3.3 determina que “os níveis mínimos de
iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de
iluminância estabelecidos na NBR-5413”.
Deve ser entendido como sistema de iluminação de emergência todo sistema
que, em caso de falha no fornecimento de energia elétrica, consiga manter
adequadamente iluminados os pontos estratégicos à operação da caldeira. Quando a
caldeira estiver instalada em ambiente confinado, a Casa de Caldeiras deve satisfazer
os seguintes requisitos: a) Constituir prédio separado, construído de material
resistente ao fogo, podendo ter apenas parede adjacente a outras instalações do
estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de, no mínimo, três metros
de outras instalações, do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias
públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida
com até 2.000 litros de capacidade.
Dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da
caldeira, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que
impeçam a queda de pessoas. Ter sistema de captação e lançamento dos gases e
material particulado, provenientes da NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de
Pressão 31 combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas
ambientais vigentes. Constitui risco grave e iminente o não-atendimento aos seguintes
requisitos:
a) Para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, os itens “b”, “d” e “f” do
subitem 13.2.3 desta NR.
b) Para as caldeiras da Categoria A instaladas em ambientes confinados, os itens “a”,
“b”, “c”, “d”, “e”, “g”, e “h” do subitem 13.2.4 desta NR. 32 NR-13 Manual Técnico de
Caldeiras e Vasos de Pressão Caso o estabelecimento não possa atender às
exigências estabelecidas nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4 ou obedecer a aspectos de
segurança, saúde e meio ambiente previstos nas NRs, nas convenções ou nas
disposições legais deverá elaborar um Projeto Alternativo que contenha medidas
concretas para atenuar os riscos.
Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a
intermediação do órgão regional do MTE poderá ser solicitada por qualquer uma das
partes e, persistindo o impasse, a decisão caberá. Os manuais devem ser mantidos
atualizados, sendo que todas as alterações ocorridas nos procedimentos operacionais
ou nas características das caldeiras deverão ser de pleno conhecimento de seus
operadores e prontamente incorporados aos respectivos manuais.
Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em
boas condições operacionais, constituindo condição de risco grave e iminente o
emprego de artifícios que neutralizem sistemas de controle e segurança da caldeira.
Utilização de artifícios como, por exemplo, jumps que neutralizem os sistemas de
controle e segurança, será considerada como risco grave e iminente e pode levar à
interdição da caldeira.
Utilizar jumps transitórios em situações nas quais exista redundância ou onde
está sendo feita manutenção preventiva não será considerado como “artifício que
neutralize” sistema de controle e segurança da caldeira. Periodicidade de manutenção
e a definição dos instrumentos e controles necessários à segurança da caldeira
deverão ser definidos pelos profissionais legalmente habilitados para cada
especialidade.
Estabelecer parâmetros de qualidade de água não faz parte do escopo desta
NR, uma vez que ela se aplica a variados tipos de caldeiras com diferentes pressões e
temperaturas, instaladas em locais distintos. Sempre que análises físico-químicas e
resultados das inspeções indicarem problemas de depósitos excessivos, corrosão e
outras deteriorações no lado água, atenção especial deverá ser dada a sua qualidade,
em particular, verificando se suas características estão de acordo com as requeridas
pela caldeira.
Não faz parte do objetivo desta NR estabelecer limites numéricos para essa
questão, entretanto, entende-se que “caldeiras sob controle de operador” é aquela em
que, existe, pelo menos um operador em condições de atuar prontamente para corrigir
situações anormais que se apresentem.
Para efeito desta NR, será considerado operador de caldeira aquele que
satisfizer pelo menos uma das seguintes condições: a) Possuir Certificado de
Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras e comprovação de estágio
prático conforme subitem 13.3.9.
Os responsáveis pela promoção do Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a
outras sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto no subitem
13.3.7.
Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático na operação da própria
caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração
mínima de: a) Caldeiras Categoria “A”: 80 horas. Caso um operador, treinado de
acordo com esta NR, necessite operar outra caldeira, deverá freqüentar estágio prático
na nova caldeira que irá operar, mesmo que esta seja da mesma categoria que a
anterior.
A reciclagem de operadores deve ser permanente por meio de constantes
informações das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização
técnica, informações de segurança, participação em cursos, palestras e eventos
pertinentes. Constitui condição de risco grave e iminente a operação de qualquer
caldeira em condições diferentes das previstas no projeto original, sem que: a) Seja
reprojetada, considerando todas as variáveis envolvidas na nova condição de
operação. Quando não for conhecido o código de projeto de construção, deve ser
respeitada a concepção original da caldeira, com procedimento de controle do maior
rigor prescrito nos códigos pertinentes.
Nas caldeiras de categorias “A” e “B”, a critério do PH, citado no subitem 13.1.2,
podem ser utilizadas tecnologias de cálculo ou procedimentos mais avançados, em
substituição aos previstos pelo código de projeto. Antes da execução de qualquer
reparo ou alteração que possam comprometer a segurança da caldeira ou dos
trabalhadores, deverá ser elaborado o respectivo Projeto de Alteração ou Reparo que
passará a fazer parte da documentação da caldeira. Todas as intervenções que exijam
mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem ser seguidas
de teste hidrostático, com características definidas pelo PH, citado no subitem 13.1.2.
definição dos instrumentos e sistemas de controle a serem incluídos no Plano de
Manutenção Preditiva/Preventiva, bem como a respectiva periodicidade, deverá ser
atribuída a profissionais com competência legal para executar este tipo de atividade.
Manutenção Preventiva consiste na realização de tarefas de assistência que
tiverem sido pré-planejadas para execução em pontos específicos, a tempo de manter
as capacidades funcionais de sistema de controle e segurança de caldeira. Quando a
manutenção tiver suas datas de intervenção baseadas no acompanhamento da
evolução de parâmetros ligados ao sistema (por exemplo temperatura, vibração,
viscosidade de óleo) passa a ser denominada de Preditiva.
Exames internos, externos e teste hidrostático, efetuados nas dependências do
fabricante da caldeira são importantes e necessários, porém não constituem a
Inspeção de Segurança Inicial, uma vez que os componentes da caldeira podem sofrer
avarias durante seu transporte, armazenamento e montagem no local definitivo. Teste
de acumulação deve ser executado em conformidade com normas técnicas vigentes,
recomendações dos fabricantes da caldeira e dos fabricantes de válvulas de
segurança ou ainda em conformidade com procedimentos estabelecidos por PH.
O prazo real deverá ser estabelecido pelo PH em função da experiência
anterior disponível, devendo ser contados a partir da última inspeção completa
executada na caldeira. Extensão do prazo de inspeção das caldeiras da categoria “A”
para 30 meses não dispensa a execução dos testes para determinação da pressão de
abertura das válvulas de segurança a cada 12 meses.
Sob o ponto de vista técnico, a execução dos testes para determinação da
pressão de abertura das válvulas de segurança a cada 12 meses deve ser preservada,
mesmo com a extensão do prazo de inspeção das caldeiras da categoria “A “ para 30
meses. As caldeiras que operam de forma contínua e que utilizam gases ou resíduos
das unidades de processo, como combustível principal para aproveitamento de calor
ou para fins de controle ambiental, podem ser consideradas especiais quando todas
as condições seguintes forem satisfeitas: a) Estiverem instaladas em estabelecimentos
que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos citado no Anexo II.
avaliação de vida residual presume que seja analisada a integridade de cada
componente fundamental da caldeira (ex.: tubulão, tubos de troca térmica, espelhos,
etc.).
As caldeiras que, na data da publicação desta NR, já tiverem mais de 25 anos,
e não tiverem sido submetidas à Avaliação de Integridade devem ser submetidas a
esta avaliação na próxima inspeção de segurança periódica. Caso a caldeira já tenha
sido submetida a testes, exames e análises para estabelecimento da vida residual e
avaliação de Integridade antes de completar 25 anos, estes dados poderão ser
considerados, a critério do PH, para atender parcial ou integralmente as exigências
deste subitem.
As válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas
periodicamente conforme segue: a) Pelo menos uma vez por mês, mediante
acionamento manual da alavanca, em operação, para caldeiras das categorias “B” e
“C”. b) Desmontando, inspecionando e testando, em bancada, as válvulas flangeadas
e, no campo, as válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a
experiência operacional da mesma, porém respeitando-se como limite máximo o
período de inspeção estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicável, para
caldeiras de categorias “A” e “B”. Item “a” deste subitem determina o acionamento
manual da alavanca e, portanto, torna obrigatória a existência de alavanca em válvulas
de segurança instaladas em caldeiras de categorias “B” e “C”.
Teste de Acumulação é feito para verificar se a válvula (ou válvulas) de
segurança instaladas em caldeiras tem capacidade de descarregar todo o vapor
gerado, na máxima taxa de queima, sem permitir que a pressão interna suba para
valores acima dos valores considerados no projeto (no caso de caldeiras projetadas
pelo ASME, Seção I, este valor corresponde a 6% acima da PMTA).
Como este teste é executado com todas as saídas de vapor bloqueadas, a falta
de circulação poderá provocar danos em caldeiras providas de superaquecedores ou
em caldeiras para aquecimento de água, não sendo, portanto, recomendável sua
execução em caldeiras dessa configuração. NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e
Vasos de Pressão No caso de uma caldeira permanecer fora de operação por um
período longo (superior a seis meses), a Inspeção Extraordinária mencionada no item
“c” deve ser realizada antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, e não a
cada seis meses.
Uma cópia do Relatório de Inspeção deve ser encaminhada pelo PH, citado no
subitem 13.1.2, num prazo máximo de 30 dias a contar do término da inspeção, à
representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento.
l) Nome legível, assinatura e número do registro no conselho do PH, citado no subitem
13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
Um exemplo de conclusão do item “i” seria: “Em face das inspeções executadas,
a caldeira poderá ser recolocada em operação, respeitando-se os parâmetros
operacionais estabelecidos pelo projeto, devendo ser submetida à nova inspeção de
segurança periódica. Considera-se que os cursos de formação de operadores
existentes nas empresas, que contemplem totalmente as disciplinas e carga horária
previstas neste anexo, podem ser equivalentes ao Treinamento de Segurança na
Operação de Caldeiras, desde que seja emitido o certificado previsto no subitem
13.3.5 no item “a”.
13.10.3 desta NR, os “Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos” da
empresa, organizados na forma de setor, seção, departamento, divisão ou
equivalente, devem ser certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) diretamente ou mediante “Organismo
de Certificação” por ele credenciados.
Essa certificação pode ser cancelada sempre que for constatado o não-
atendimento a qualquer dos seguintes requisitos: a) Existência de pessoal próprio da
empresa onde estão instalados caldeira ou vaso de pressão, com dedicação exclusiva
a atividades de inspeção, avaliação de integridade e vida residual, NR-13 Manual
Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão 65 com formação, qualificação e
treinamento compatíveis com a atividade proposta de preservação da segurança.
Mão-de-obra contratada para ensaios não-destrutivos, certificada segundo
regulamentação vigente e para outros serviços de caráter eventual, selecionada e
avaliada segundo critérios semelhantes ao utilizado para a mão-de-obra própria.
Sendo regulamentadora da Lei nº 6.514, 23 de dezembro de 1977, da CLT, esta
norma também é aplicável a equipamentos instalados em navios, plataformas de
exploração e produção de petróleo, desde que não exista legislação em contrário.
Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: a)
Válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor
igual ou inferior a PMTA, instalada dire- NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos
de Pressão 69 tamente no vaso ou no sistema que o inclui.
Os instrumentos para indicação de pressão, por exemplo manômetros, poderão
ter mostrador analógico ou digital, e a instalação dos mesmos poderá ser feita no
próprio vaso ou em sala de controle apropriada. Para efeito do atendimento ao item “f”,
caso não seja conhecido o ano de edição do código, o PH deverá verificar se o
equipamento sob análise se enquadra nos requisitos da última edição publicada que
precedeu o ano de fabricação do vaso. Não sendo conhecido o código de projeto
original ou o ano de fabricação, o vaso deverá ser verificado de acordo com um dos
códigos existentes para vasos de pressão, que seja aceito internacionalmente, tais
como: American 72 NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão Society
of Mechanical Engineers (ASME), Deutsches Institut Für Normung (DIN), Japonese
Industrial Standard (JIS), etc.
Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado,
a seguinte documentação devidamente atualizada: a) Prontuário do Vaso de Pressão,
a ser fornecido pelo fabricante, que contenha as seguintes informações: NR-13
Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão 73 maior parte da documentação
exigida, particularmente aquela englobada no prontuário do vaso, deve ser fornecida
de maneira detalhada pelo fabricante do vaso de pressão.
Normas técnicas internacionalmente reconhecidas indicam que o cálculo da
PMTA deve considerar, além da pressão, outros esforços solicitantes, devendo
englobar todas as partes do equipamento, tais como: conexões, flanges, pescoços de
conexões, suportes, selas, etc. O Registro de Segurança deve ser constituído por livro
de páginas numeradas, pastas ou sistema informatizado ou não, com confiabilidade
equivalente, onde serão registradas: a) Todas as ocorrências importantes capazes de
influir nas condições de segurança dos vasos.
São exemplos típicos dessas ocorrências: explosões, incêndios, vazamentos,
ruptura de componentes, operação fora dos valores previstos, funcionamento irregular
das válvulas de segurança, serviços de manutenção efetuados, etc. Das
representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA), devendo o proprietário assegurar pleno acesso a
essa documentação, inclusive à representação sindical da categoria profissional
predominante no estabelecimento, quando formalmente solicitado.
Os acessórios descritos nesse subitem, que possam exigir a presença do
trabalhador para operação, manutenção ou inspeção, devem permitir acesso fácil e
seguro por meio de escadas, plataformas e outros em conformidade com as NRs.
Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a instalação
deve satisfazer os seguintes requisitos: a) Dispor de pelo menos duas saídas amplas,
permanentemente desobstruídas e dispostas em direções distintas.
Objetiva-se, dessa forma, evitar que, ocorrendo um vazamento, incêndio ou
qualquer outra possibilidade de risco aos operadores, estes não fiquem cercados pelo
fogo ou vazamento, dispondo sempre de uma rota de fuga alternativa. Deverá ser
entendido como sistema de iluminação de emergência, todo sistema que, em caso de
falha no fornecimento de energia elétrica, consiga manter adequadamente iluminado
os pontos estratégicos à operação do vaso de pressão.
Caso o estabelecimento não possa atender às exigências estabelecidas no
subitem 13.7.2 ou obedecer a aspectos de segurança, saúde e meio ambiente
previstos nas NRs, nas convenções ou mais disposições legais, deverá elaborar
Projeto Alternativo de Instalação que contenha medidas concretas para atenuação dos
riscos. Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.7.5.1, a
intermediação do órgão regional MTE poderá ser solicitada por qualquer uma das
partes e, persistindo o impasse, a decisão caberá a autoria do Projeto de Instalação de
vasos de pressão enquadrados nas categorias “I”, “II” e “III”, conforme Anexo IV, no
que concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de PH, conforme
citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e meio
ambiente previstos nas NRs, convenções e disposições legais aplicáveis. Participação
de profissionais especializados e legalmente habilitados, estes serão tidos como
responsáveis pela parte que lhes diga respeito, devendo ser explicitamente
mencionados como autores das partes que tiverem executado.
Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias “I” ou “II” deve possuir
Manual de Operação próprio ou instruções de operação contidas no Manual de
Operação da unidade onde estiver instalado, em língua portuguesa e de fácil acesso
aos operadores, que contenha no mínimo: a) Procedimentos de partidas e paradas.
O Manual deverá ser mantido atualizado, sendo que todas as alterações
ocorridas nos procedimentos operacionais ou nas características dos equipamentos,
deverão ser de pleno conhecimento dos 86 NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e
Vasos de Pressão operadores e serem prontamente incorporadas nos respectivos
manuais. Utilização de jumps transitórios em situações onde exista redundância ou
onde esteja sendo feita subs- 87 NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de
Pressão tituição ou reparos de componentes não será considerada como “artifício que
neutralize” sistemas de controle ou instrumentos.
Deve ser entendido que em função da complexidade da unidade, um operador
poderá operar simultaneamente diversos vasos de pressão ou um único vaso de
pressão poderá estar sob controle de diversos operadores.
Os responsáveis pela promoção do Treinamento de Segurança na Operação de
Unidades de Processo estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos,
bem como as outras sanções legais cabíveis no caso de inobservância do disposto
subitem 13.8.6.
Atualização dos operadores deve ser permanente por meio de constantes
informações das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização
técnica, informações de segurança, participação em cursos, palestras e eventos
pertinentes. Sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de
sua nova classificação no que se refere a instalação, operação, manutenção e
inspeção.
Quando não for conhecido o código de projeto de construção, deverá ser
respeitada a concepção original do vaso, empregando-se procedimentos de controle
do maior rigor, prescritos pelos códigos pertinentes. São exemplos desses
procedimentos: técnicas de mecânica da fratura que permitam a convivência com
descontinuidades subcríticas, técnicas alternativas de soldagem que dispensem o
alívio de tensões, modelagem por elementos finitos, etc.
Antes da execução de qualquer reparo ou alteração que possam comprometer
a segurança do vaso de pressão ou dos trabalhadores, deverá ser elaborado o
respectivo Projeto de Alteração ou Reparo que passará a fazer parte da
documentação do vaso de pressão.
Todas as intervenções que exijam soldagem em partes que operem sob
pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo
PH, citado no subitem 13.1.2, levando em conta o disposto no item 13.10. PH poderá
dispensar o teste hidrostático, sob sua reponsabilidade técnica, considerando os
aspectos do tipo de reparo efetuado, ensaios não-destrutivos executados, qualificação
de pessoal envolvido, risco de falha do serviço executado, etc. Definição dos
instrumentos e sistemas de controle a serem incluídos no plano de Manutenção
Preditiva/Preventiva, bem como a respectiva periodicidade, deverá ser atribuída a
profissionais com competência legal para executar este tipo de atividade.
A Inspeção de Segurança Inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua
entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo possuir exame
externo, interno e teste hidrostático, considerando as limitações mencionadas no
subitem 13.10.3.5.
A Inspeção de Segurança Periódica, constituída por exame externo, interno e
teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a
seguir: a) Para estabelecimentos que não possuam Serviço Próprio de Inspeção de
Equipamentos, conforme citado no Anexo II: Categoria do Vaso Exame Externo
Exame Interno Teste Hidrostático abrangência da inspeção de segurança periódica
bem como as técnicas a serem utilizadas deverão ser definidas pelo PH com base no
histórico do vaso de pressão e nas normas técnicas vigentes.
Uma vez que, mesmo fora de operação, alguns vasos poderão sofrer desgaste
corrosivo acentuado, deverá ser considerada para contagem do prazo de inspeção a
data da última inspeção de segurança completa, e não a data de início ou retomada de
operação. Vasos com enchimento interno ou com catalisador podem ter a
periodicidade de exame interno ou de Teste Hidrostático ampliada, de forma a
coincidir com a época da substituição de enchimentos ou de catalisador, desde que
esta ampliação não ultrapasse 20% do prazo estabelecido no subitem 13.10.3 desta
NR.
Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no Registro de
Segurança pelo PH, citado no subitem 13.1.2, o Teste Hidrostático pode ser
substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção que permita obter
segurança equivalente.
Vasos com temperatura de operação inferior a 0ºC e que operem em condições
nas quais a experiência mostra que não ocorre deterioração, ficam dispensados do
Teste Hidrostático periódico, sendo obrigatório exame interno a cada 20 anos; Dessa
forma a NR-13 não prevê a obrigatoriedade da execução do teste e estabelece prazos
para inspeção interna de até 20 anos, valor este compatível com o previsto em outras
legislações internacionais.
Prazos menores deverão ser estabelecidos quando o histórico operacional das
mesmas revele problemas em prazos menores do que os previstos para exame
interno periódico NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão 107 do
vaso. Da mesma forma, quando os prazos para exame interno forem muito dilatados,
como no caso de vasos criogênicos, prazos menores para inspeção das válvulas de
segurança deverão ser estabelecidos. NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de
Pressão 109 k) Nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional
do PH, citado no subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que
participaram da inspeção. Um exemplo do item “h” seria: “Em função das inspeções e
manutenções executadas, o vaso de pressão poderá ser recolocado em operação,
devendo ser submetido à nova inspeção de segurança periódica na data” Um exemplo
do item “i” seria: “Durante a próxima campanha deste vaso de pressão, deverão ser
tomadas as seguintes providências”:
Considera-se que os cursos de formação de operadores existentes nas
empresas, que contemplem totalmente as disciplinas e carga horária previstas neste
Anexo, podem ser equivalentes ao Treinamento de Segurança na Operação de
Unidades de Processo, desde que seja emitido o certificado previsto no subitem
13.8.4, alínea a.
Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos a) Qualquer vaso cujo
produto “P.V” seja superior a oito onde “P” é a máxima pressão de operação em
NR-13 Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão 113 kPa, e “V”, o seu volume
geométrico interno em m3 incluindo:
Câmara de combustão ou vasos que façam parte integrante de máquinas rotativas ou
alternativas, tais como bombas, compressores, turbinas, geradores, motores, cilindros
pneumáticos e hidráulicos e que não possam ser caracterizados como equipamentos
independentes.

https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf

13.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para


gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão, suas
tubulações de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à
saúde dos trabalhadores. f) tanques metálicos de superfície para armazenamento e
estocagem de produtos finais ou de matérias primas, não enterrados e com fundo
apoiado sobre o solo, com diâmetro externo maior do que 3 m (três metros),
capacidade nominal maior do que 20.000 L (vinte mil litros), e que contenham fluidos
de classe A ou B, conforme a alínea “a” do subitem 13.5.1.2 desta NR.
13.2.2 Os equipamentos abaixo referenciados devem ser inspecionados sob a
responsabilidade técnica de PH, considerando recomendações do fabricante, códigos
e normas nacionais ou internacionais a eles relacionados, bem como submetidos a
manutenção, ficando dispensados do cumprimento dos demais requisitos desta NR: a)
recipientes transportáveis, vasos de pressão destinados ao transporte de produtos,
reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores de incêndio;
i) vasos de pressão com diâmetro interno inferior a 150 mm (cento e cinquenta
milímetros) para fluidos das classes B, C e D, conforme especificado na alínea “a” do
subitem 13.5.1.2, e cujo produto P.V seja superior a 8 (oito), onde P é a pressão
máxima de operação em kPa, em módulo, e V o seu volume interno em m3;
l) tubos de sistemas de instrumentação com diâmetro nominal ≤ 12,7 mm (doze
milímetros e sete décimos) e com fluidos das classes A ou B, conforme especificado
na alínea “a” do subitem 13.5.1.2;
n) vasos de pressão fabricados em Plástico Reforçado de Fibra de Vidro - PRFV,
contendo fluidos das classes A ou B, conforme especificado na alínea “a” do subitem
13.5.1.2, com volume interno maior do que 160 L (cento e sessenta litros) e pressão
máxima de operação interna maior do que 50 kPa (cinquenta quilopascais);
o) vasos de pressão fabricados em PRFV, sujeitos à condição de vácuo, contendo
fluidos Este texto não substitui o publicado no DOU das classes A ou B, conforme
especificado na alínea “a” subitem 13.5.1.2, com volume interno maior do que 160 L
(cento e sessenta litros) e vácuo maior do que 5 kPa (cinco quilopascais) e cujo
produto P.V seja superior a 8 (oito), onde P é a pressão máxima de operação (vácuo)
em kPa, em módulo, e V o seu volume interno em m³.
13.3 Disposições Gerais 13.3.1 Constitui condição de Risco Grave e Iminente -
RGI o não cumprimento de qualquer item previsto nesta NR que possa causar
acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade física do
trabalhador, especialmente: a) operação de equipamentos abrangidos por esta NR
sem os dispositivos de segurança previstos conforme alínea “a” do subitem 13.4.1.3,
alínea “a” do subitem 13.5.1.3 e subitens 13.6.1.2 e 13.7.1.2;
13.3.1.1 Por motivo de força maior e com justificativa formal do empregador,
acompanhada por análise técnica e respectivas medidas de contingência para
mitigação dos riscos, elaborada por Profissional Habilitado - PH ou por grupo
multidisciplinar por ele coordenado, pode ocorrer postergação de até 6 (seis) meses
do prazo previsto.
13.3.2 Para efeito desta NR, considera-se PH aquele que tem competência
legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto
de construção, acompanhamento da operação e da manutenção, inspeção e
supervisão de inspeção de caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques
metálicos de armazenamento, em conformidade com a regulamentação profissional
vigente no País.
13.3.3.1 Quando não for conhecido o código de projeto, deve ser respeitada a
concepção original do vaso de pressão, caldeira, tubulação ou tanques metálicos de
armazenamento, empregando-se os procedimentos de controle prescritos pelos
códigos aplicáveis a esses equipamentos.
13.3.6 O empregador deve comunicar ao órgão regional do Ministério do
Trabalho e ao sindicato da categoria profissional predominante do estabelecimento a
ocorrência de vazamento, incêndio ou explosão envolvendo equipamentos abrangidos
nesta NR que tenha como consequência uma das situações a seguir: a) morte de
trabalhador(es);
13.3.6.3 Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, devem
interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico.
(Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019) 13.3.6.3.1 É dever
do empregador: (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019) a)
assegurar aos trabalhadores o direito de interromper suas atividades, exercendo o
direito de recusa nas situações previstas no subitem 13.3.6.3, e em consonância com
o (Revogada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019) 13.3.6.4 O
empregador deve apresentar, quando exigida pela autoridade competente do órgão
regional do Ministério do Trabalho, a documentação mencionada nos subitens
13.4.1.6, 13.5.1.6, 13.6.1.4 e 13.7.1.4. (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30
de julho de 2019) 13.3.7 É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão,
locação, cessão a qualquer título, exposição e utilização de caldeiras e vasos de
pressão sem a declaração do respectivo código de projeto em seu prontuário e sua
indicação na placa de identificação.
13.4 Caldeiras 13.4.1 Disposições Gerais Este texto não substitui o publicado
no DOU 13.4.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e
acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de
energia, projetados conforme códigos pertinentes, excetuando-se refervedores e
similares.
13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 2
(duas) categorias, conforme segue: a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja
pressão de operação é igual ou superior a 1.960 kPa (19,98 kgf/cm²), com volume
superior a 100 L (cem litros);
b) caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação seja superior a 60
kPa (0,61 kgf/cm²) e inferior a 1 960 kPa (19,98 kgf/cm2), volume interno superior a
100 L (cem litros) e o produto entre a pressão de operação em kPa e o volume interno
em m³ seja superior a 6 (seis).
13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens: a) válvula de
segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a Pressão
Máxima de Trabalho Admissível - PMTA, considerados os requisitos do código de
projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
13.4.1.7 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário da caldeira deve ser
reconstituído pelo empregador, com responsabilidade técnica do fabricante ou de PH,
sendo imprescindível a reconstituição das características funcionais, dos dados dos
dispositivos de segurança e memória de cálculo da PMTA.
13.4.1.9 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas
numeradas, pastas ou sistema informatizado do estabelecimento com segurança da
informação onde serão registradas: a) todas as ocorrências importantes capazes de
influir nas condições de segurança da caldeira;
13.4.1.11 A documentação referida no subitem 13.4.1.6 deve estar sempre à
disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e
das representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, devendo o empregador assegurar livre e pleno
acesso a essa documentação, inclusive à representação sindical da categoria
profissional predominante do estabelecimento, quando formalmente solicitado.
Este texto não substitui o publicado no DOU 13.4.2 Instalação de caldeiras a vapor
13.4.2.1 A autoria do projeto de instalação de caldeiras a vapor, no que concerne ao
atendimento desta NR, é de responsabilidade de PH, e deve obedecer aos aspectos
de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras,
convenções e disposições legais aplicáveis.
13.4.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente fechado, a casa de
caldeiras deve satisfazer os seguintes requisitos: a) constituir prédio separado,
construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede adjacente a
outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de, no
mínimo, 3,0 m (três metros) de outras instalações, do limite de propriedade de
terceiros, do limite com as vias públicas e de depósitos de combustíveis,
excetuando-se reservatórios para partida com até 2.000 L (dois mil litros) de
capacidade;
13.4.2.5 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens
13.4.2.3 e 13.4.2.4, deve ser elaborado projeto alternativo de instalação, com medidas
complementares de segurança, que permitam a atenuação dos riscos, comunicando
previamente a representação sindical dos trabalhadores predominante do
estabelecimento.
13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é permitida, desde
que mantida a segurança operacional, e que esteja prevista nos procedimentos
formais de operação e manutenção, ou com justificativa formalmente documentada,
com prévia análise técnica e respectivas medidas de contingência para mitigação dos
riscos elaborada pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.
13.4.4.3.1 Na falta de comprovação documental de que o Teste Hidrostático -
TH tenha sido realizado na fase de fabricação, se aplicará o disposto a seguir: a) para
as caldeiras fabricadas ou importadas a partir da vigência da Portaria do MTE n.º 594,
de 28 de abril de 2014, o TH deve ser feito durante a inspeção de segurança inicial;
b) para as caldeiras em operação antes da vigência da Portaria do MTE n.º 594, de 28
de abril de 2014, a execução do TH fica a critério do PH e, caso seja necessária, deve
ser executada até a próxima inspeção de segurança periódica interna.
13.4.4.6 O prazo de inspeção de segurança interna de caldeiras categoria A
que atendam ao subitem 13.4.4.6.2 pode ser de até 48 (quarenta e oito) meses desde
que disponham de barreira de proteção implementada por meio de Sistema
Instrumentado de Segurança - SIS definido por estudos de confiabilidade, auditados
por Organismo de Certificação de SPIE.
13.4.4.7 Os prazos de inspeção de segurança interna de caldeiras de categoria
B que operem de forma contínua, a partir da publicação desta NR, com Sistema de
Gerenciamento de Combustão - SGC podem ser estendidos para 30 (trinta) meses, se
todas as condições a seguir forem satisfeitas: a) as caldeiras devem dispor de SGC
em conformidade com os subitens 13.4.4.7.1 a 13.4.4.7.7;
13.4.4.7.2 As novas caldeiras categoria B com queima de combustíveis
líquidos ou gasosos devem dispor de SGC definido no projeto pelo fabricante para
este fim, que garanta a execução segura da sequência de acendimento e o bloqueio
automático dos combustíveis em casos de perda do controle de combustão ou da
geração de vapor, prevendo as seguintes funções de segurança: a) proteção de nível
baixo de água;
13.4.4.7.3 As novas caldeiras categoria B com queima de combustíveis sólidos
devem dispor de SGC definido no projeto pelo fabricante para este fim, que garanta o
controle automático do nível de água e da geração de vapor.
Este texto não substitui o publicado no DOU 13.4.4.8 No máximo, ao completar 25
(vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção subsequente, as caldeiras devem ser
submetidas a uma avaliação de integridade com maior abrangência para determinar a
sua vida remanescente e novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam
em condições de uso.
13.4.4.9.1 As válvulas de segurança soldadas devem ser testadas no campo,
com uma frequência compatível com o histórico operacional das mesmas, sendo
estabelecidos como limites máximos para essas atividades os períodos de inspeção
estabelecidos nos subitens 13.4.4.4 e 13.4.4.5.
13.4.4.15 O empregador deve informar à representação sindical da categoria
profissional predominante do estabelecimento, num prazo máximo de 30 (trinta) dias
após o término da inspeção de segurança, a condição operacional da caldeira.
13.4.4.15.2 A representação sindical da categoria profissional predominante do
estabelecimento pode solicitar ao empregador que seja enviada de maneira regular
cópia do relatório de inspeção de segurança da caldeira em prazo de 30 (trinta) dias
após.
c) os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em função
do produto P.V, onde P é a pressão máxima de operação em MPa, em módulo, e V o
seu volume em m³, conforme segue: Grupo 1 - P.V ≥ 100 Grupo 2 - P.V < 100 e P.V ≥
30 Grupo 3 - P.V < 30 e P.V ≥ 2,5 Grupo 4 - P.V < 2,5 e P.V ≥ 1 Grupo 5 - P.V < 1 d) a
tabela a seguir classifica os vasos de pressão em categorias de acordo com os grupos
de potencial de risco e a classe de fluido contido.
13.5.1.3 Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes itens: a)
válvula de segurança ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura
ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalado diretamente no vaso ou no
sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto relativos a
aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
c) sistema de segurança que defina formalmente o(s) meio(s) para evitar o bloqueio
inadvertido de dispositivos de segurança (Dispositivo Contra Bloqueio Inadvertido -
DCBI), sendo que, na inexistência de tal sistema formalmente definido, deve ser
utilizado no mínimo um dispositivo físico associado à sinalização de advertência;
13.5.1.7 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso de pressão
deve ser reconstituído pelo empregador, com responsabilidade técnica do fabricante
ou de PH, sendo imprescindível a reconstituição das premissas de projeto, dos dados
dos dispositivos de segurança e da memória de cálculo da PMTA.
13.5.1.7.1 Vasos de pressão construídos sem códigos de projeto, instalados
antes da publicação desta Norma, para os quais não seja possível a reconstituição da
memória de cálculo por códigos reconhecidos, devem ter PMTA atribuída por PH a
partir dos dados operacionais e serem submetidos a inspeções periódicas, conforme
os prazos abaixo: a) 01 ano, para inspeção de segurança periódica externa;
13.5.1.8 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas
numeradas, pastas ou sistema informatizado do estabelecimento com segurança da
informação onde serão registradas: a) todas as ocorrências importantes capazes de
influir nas condições de segurança dos vasos de pressão;
13.5.1.9 A documentação referida no subitem 13.5.1.6 deve estar sempre à
disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e
das representações dos trabalhadores e do empregador na CIPA, devendo o
empregador assegurar livre e pleno acesso a essa documentação inclusive à
representação sindical da categoria profissional predominante do estabelecimento,
quando formalmente solicitado.
13.5.3.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir
manual de operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de
operação de unidade onde estiver instalado, em língua portuguesa, em local de fácil
acesso aos operadores, contendo no mínimo: a) procedimentos de partidas e paradas;
13.5.3.2.1 Poderá ocorrer a inibição provisória dos instrumentos e controles,
desde que mantida a segurança operacional, e que esteja prevista nos procedimentos
formais de operação e manutenção, ou com justificativa formalmente documentada,
com prévia análise técnica e respectivas medidas de contingência para mitigação dos
riscos, elaborada pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.
13.5.4.3.1 Na falta de comprovação documental de que o Teste Hidrostático -
TH tenha sido realizado na fase de fabricação, se aplicará o disposto a seguir: a) para
os vasos de pressão fabricados ou importados a partir da vigência da Portaria MTE n.º
594, de 28 de abril de 2014, o TH deve ser feito durante a inspeção de Este texto não
substitui o publicado no DOU segurança inicial;
b) para os vasos de pressão em operação antes da vigência da Portaria MTE n.º 594,
de 28 de abril de 2014, a execução do TH fica a critério do PH e, caso seja necessária
à sua realização, o TH deve ser realizado até a próxima inspeção de segurança
periódica interna.
13.5.4.5 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames externo e
interno, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir: para
estabelecimentos que não possuam SPIE, conforme citado no Anexo II a) para
estabelecimentos que não possuam SPIE, conforme citado no Anexo II: Categoria do
Vaso Exame Externo Exame Interno. 7 anos a critério 13.5.4.6 Vasos de pressão que
não permitam acesso visual para o exame interno ou externo por impossibilidade física
devem ser submetidos alternativamente a outros exames não destrutivos e
metodologias de avaliação da integridade, a critério do PH, baseados em normas e
códigos aplicáveis à identificação de mecanismos de deterioração.
13.5.4.7 As empresas que possuam SPIE certificado conforme Anexo II desta
Norma podem executar, em vasos de pressão de categorias I e II, uma INI, de acordo
com a metodologia especificada na norma ABNT NBR 16455, desde que esta seja
obrigatoriamente sucedida por um exame visual interno em um prazo máximo
correspondente a 50 % (cinquenta por cento) do intervalo determinado na alínea “b” do
subitem 13.5.4.5 desta Norma.
Este texto não substitui o publicado no DOU 13.5.4.8 Vasos de pressão com
enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade de exame interno
ampliada, de forma a coincidir com a época da substituição de enchimentos ou de
catalisador, desde que esta ampliação seja precedida de estudos conduzidos por PH
ou por grupo multidisciplinar por ele coordenado, baseados em normas e códigos
aplicáveis, onde sejam implementadas tecnologias alternativas para a avaliação da
sua integridade estrutural.
13.5.4.9 Vasos de pressão com temperatura de operação inferior a 0 ºC (zero
graus Celsius) e que operem em condições nas quais a experiência mostre que não
ocorre deterioração devem ser submetidos a exame interno a cada 20 (vinte) anos e
exame externo a cada 2 (dois) anos.
13.5.4.10 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser
desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo adequado à sua manutenção,
porém, não superior ao previsto para a inspeção de segurança periódica interna dos
vasos de pressão por elas protegidos.
13.5.4.13 Imediatamente após a inspeção do vaso de pressão, deve ser
anotada no Registro de Segurança a sua condição operacional, e, em até 60
(sessenta) dias, deve ser emitido o relatório, que passa a fazer parte da sua
documentação, podendo este prazo ser estendido para 90 (noventa) dias em caso de
parada geral de manutenção.
Este texto não substitui o publicado no DOU 13.6.1.4 Todo estabelecimento
que possua tubulações, sistemas de tubulação ou linhas deve ter a seguinte
documentação devidamente atualizada: a) especificações aplicáveis às tubulações ou
sistemas, necessárias ao planejamento e execução da sua inspeção;
13.6.1.4.1 O Registro de Segurança deve ser constituído por um livro de
páginas numeradas por estabelecimento ou sistema informatizado por
estabelecimento com segurança da informação onde serão registradas ocorrências
como vazamentos de grande proporção, incêndios ou explosões envolvendo
tubulações abrangidas na alínea “e” do subitem 13.2.1 que tenham como
consequência uma das situações a seguir: a) influir nas condições de segurança das
tubulações;
13.6.1.6 A documentação referida no subitem 13.6.1.4 deve estar sempre à
disposição para fiscalização pela autoridade competente do Órgão Regional do
Ministério do Trabalho, e para consulta pelos operadores, pessoal de manutenção, de
inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na CIPA,
devendo, ainda, o empregador assegurar livre e pleno acesso a essa documentação à
representação sindical da categoria profissional predominante do estabelecimento,
quando formalmente solicitado.
13.6.3.3 Os intervalos de inspeção das tubulações devem atender aos prazos
máximos da inspeção interna do vaso ou caldeira mais crítica a elas interligadas,
podendo ser ampliados pelo programa de inspeção elaborado por PH, fundamentado
tecnicamente com base em mecanismo de danos e na criticidade do sistema,
contendo os intervalos entre estas inspeções e os exames que as compõem, desde
que essa ampliação não ultrapasse o intervalo máximo de 100 % (cem por cento)
sobre o prazo da inspeção interna, limitada a 10 (dez) anos. 13.7 Tanques 13.7.1
Disposições Gerais 13.7.1.1 As empresas que possuem tanques metálicos de
armazenamento e estocagem enquadrados nesta NR devem possuir um programa e
um plano de inspeção que considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas
descritas abaixo: (Vide prazo para vigência no art.
13.7.1.5 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas
numeradas, pastas ou sistema informatizado do estabelecimento com segurança da
informação onde devem ser registradas: a) todas as ocorrências importantes capazes
de influir nas condições de segurança dos tanques;
b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária,
devendo constar a condição operacional do tanque, o nome legível e assinatura do
responsável técnico formalmente designado pelo empregador no caso de registro em
livro físico ou cópias impressas.
13.7.1.7 A documentação referida no subitem 13.7.1.4 deve estar sempre à disposição
para fiscalização pela autoridade competente do Órgão Regional do Ministério do
Trabalho, e para consulta pelos operadores, pessoal de manutenção, de inspeção e
das representações dos trabalhadores e do empregador na CIPA, devendo, ainda, o
empregador assegurar o livre e pleno acesso a essa documentação à representação
sindical da categoria profissional predominante do estabelecimento, quando
formalmente solicitado.
Este texto não substitui o publicado no DOU 13.7.3.3 Os intervalos de inspeção
de segurança periódica dos tanques devem atender aos prazos estabelecidos em
programa de inspeção formalmente instituído pelo empregador, não podendo esses
prazos exceder aos estabelecidos na norma ABNT NBR 17505-2.
13.8 Glossário Abertura escalonada de válvulas de segurança - condição de
calibração diferenciada da pressão de abertura de múltiplas válvulas de segurança,
prevista no código de projeto do equipamento por elas protegido, onde podem ser
estabelecidos valores de abertura acima da PMTA, consideradas as vazões
necessárias para o alívio da sobrepressão em cenários distintos.
Adequação ao uso - estudo conceitual multidisciplinar de engenharia, baseado
em códigos ou normas, como o API 579-1/ASME FFS-1 - Fitness - for - Service, usado
para determinar se um equipamento com desgaste conhecido estará apto a operar
com segurança por determinado tempo.
Alteração - mudança no projeto original do fabricante que promova alteração
estrutural ou de parâmetros operacionais significativos definidos por PH, ou afete a
capacidade de reter pressão ou possa comprometer a segurança de caldeiras, vasos
de pressão e tubulações.
As ações abrangem o acompanhamento da execução da soldagem, materiais
utilizados e realização de exames e testes tais como: líquido penetrante, partículas
magnéticas, ultrassom, visual, testes de pressão, radiografia, emissão acústica e
correntes parasitas.
Inspeção de segurança extraordinária - inspeção executada devido a
ocorrências que possam afetar a condição física do equipamento, tais como
hibernação prolongada, mudança de locação, surgimento de deformações
inesperadas, choques mecânicos de grande impacto ou vazamentos, entre outros,
envolvendo caldeiras, vasos de pressão e tubulações, com abrangência definida por
PH.
Inspeção extraordinária especial - inspeção aplicada para vasos de pressão
construídos sem código de projeto que compreende, impreterivelmente: a)
levantamento dimensional dos elementos de retenção de pressão que não possuem
equação de projeto em códigos reconhecidos, como tampos nervurados, flanges,
conexões, transições cônicas, entre outros;
Plano de inspeção - descrição das atividades, incluindo os exames e testes a
serem realizados, necessárias para avaliar as condições físicas de caldeiras, vasos de
pressão e tubulações, considerando o histórico dos equipamentos e os mecanismos
de danos previsíveis.
Pressão máxima de operação - para fins de enquadramento e definição da
categoria de vasos de pressão considera-se pressão máxima de operação a maior
pressão que o equipamento pode operar em condições normais de processo, previstas
no prontuário.
A1.6 O estabelecimento onde for realizada a prática profissional supervisionada
prevista nesta NR deve informar, quando requerido pela representação sindical da
categoria profissional predominante do estabelecimento: a) período de realização da
prática profissional supervisionada;
4.1 Tipos de caldeiras e suas utilizações 4.1.1 Caldeiras flamotubulares 4.1.2
Caldeiras aquatubulares 4.1.3 Caldeiras elétricas 4.1.4 Caldeiras a combustíveis
sólidos 4.1.5 Caldeiras a combustíveis líquidos 4.1.6 Caldeiras a gás 4.2 Acessórios
de caldeiras 4.3 Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras 4.3.1 Dispositivo
de alimentação 4.3.2 Visor de nível 4.3.3 Sistema de controle de nível 4.3.4
Indicadores de pressão 4.3.5 Dispositivos de segurança 4.3.6 Dispositivos auxiliares
4.3.7 Válvulas e tubulações 4.3.8 Tiragem de fumaça 4.3.9 Sistema Instrumentado de
Segurança 5.
Este texto não substitui o publicado no DOU 5.1 Partida e parada 5.2
Regulagem e controle 5.2.1 De temperatura 5.2.2 De pressão 5.2.3 De fornecimento
de energia 5.2.4 Do nível de água 5.2.5 De poluentes 5.2.6 De combustão 5.3 Falhas
de operação, causas e providências 5.4 Roteiro de vistoria diária 5.5 Operação de um
sistema de várias caldeiras 5.6 Procedimentos em situações de emergência 6.
B1.7 O estabelecimento onde for realizada a prática profissional supervisionada
prevista nesta NR deve informar, quando requerido pela representação sindical da
categoria profissional predominante do estabelecimento: a) período de realização da
prática profissional supervisionada;
Carga horária estabelecida de acordo com a complexidade da unidade, onde
aplicável 4.1 Acessórios de tubulações 4.2 Acessórios elétricos e outros itens 4.3
Aquecedores de água 4.4 Bombas 4.5 Caldeiras (conhecimento básico) 4.6
Compressores 4.7 Condensador 4.8 Desmineralizador 4.9 Esferas 4.10 Evaporadores
4.11 Filtros 4.12 Lavador de gases 4.13 Reatores 4.14 Resfriador 4.15 Secadores 4.16
Silos 4.17 Tanques de armazenamento 4.18 Torres Este texto não substitui o
publicado no DOU 4.19 Trocadores calor 4.20 Tubulações industriais 4.21 Turbinas a
vapor 4.22 Injetores e ejetores 4.23 Dispositivos de segurança 4.24 Outros 5.
6.1 Descrição do processo 6.2 Partida e parada 6.3 Procedimentos de
emergência 6.4 Descarte de produtos químicos e preservação do meio ambiente 6.5
Avaliação e controle de riscos inerentes ao processo 6.6 Prevenção contra
deterioração, explosão e outros riscos 7.
7.1 Norma Regulamentadora n.º 13 - NR-13 7.2 Categorias de vasos de
pressão ANEXO II REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO DE SERVIÇO PRÓPRIO DE
INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS - SPIE Antes de colocar em prática os períodos
especiais entre inspeções, estabelecidos nos subitens 13.4.4.5, alínea “b” do 13.5.4.5,
13.6.3.3 e 13.7.3.3 da NR-13, os "Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos" da
empresa, organizados na forma de setor, seção, departamento, divisão, ou
equivalente, devem ser certificados por Organismos de Certificação de Produto - OCP
acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Cgcre/INMETRO, que verificarão por meio de
auditorias programadas o atendimento aos seguintes requisitos mínimos expressos
nas alíneas “a” a “h”.
a) existência de pessoal próprio da empresa onde estão instalados caldeiras, vasos de
pressão, tubulações e tanques, com dedicação exclusiva a atividades de inspeção,
Este texto não substitui o publicado no DOU avaliação de integridade e vida residual,
com formação, qualificação e treinamento compatíveis com a atividade proposta de
preservação da segurança;
O Profissional Habilitado - PH definido no subitem 13.3.2 da NR-13 pode,
através de certificação voluntária no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da
Conformidade - SBAC, obter o reconhecimento de sua competência profissional como
Profissional Habilitado da NR-13 com certificação para o exercício das atividades
referentes a acompanhamento da operação e da manutenção, inspeção e supervisão
de inspeção de caldeiras, de vasos de pressão, de tubulações e de tanques metálicos
de armazenamento.

http://www.segurancanotrabalho.eng.br/manuais_tecnicos/manual-de-interpretacao-e-aplica
cao-da-nr10.pdf

O capítulo introdutório da Norma traz orientações objetivas quanto às


especificidades e genéricas quanto às finalidades e aplicabilidade, resumindo e
condicionando as disposições regulamentadas. 35978001_miolo ok.indd 11 15/03/11
11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10
12 Fica claro o alcance do texto aos trabalhadores diretos, objetivamente envolvidos
na ação (eletricistas, montadores, instaladores, técnicos...), bem como aos
trabalhadores indiretos, sujeitos à reação, irregularidades ou ausência de medidas de
controle e sistemas de prevenção, usuários de equipamentos e sistemas elétricos e
outras pessoas não advertidas. Consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as
normas internacionais cabíveis.
Dessa forma, atinge, inclusive, os trabalhadores em ambientes circunvizinhos
sujeitos às influências das instalações ou execução de serviços elétricos que lhes são
próximos, tais como: trabalhadores nas instalações telefônicas, TV a Cabo e
iluminação pública instaladas em estruturas de distribuição e transmissão de energia
elétrica, ou trabalhadores em geral (construção, manutenção, operação não elétricas),
mas que realizam suas atividades e serviços na zona controlada definida no anexo II.
35978001_miolo ok.indd 12 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 13 Naturalmente, a aplicabilidade
da Norma Legal não seria possível com algumas poucas páginas do texto aprovado, e
dessa forma ela se alicerça nas normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos
competentes e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais cabíveis.
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE Comentário Medidas de controle é uma
titulação de item que representa o coletivo das ações estratégicas de prevenção
destinadas a eliminar ou reduzir, mantendo sob controle, as incertezas e eventos
indesejáveis com capacidade potencial para causar lesões ou danos à saúde dos
trabalhadores e, dessa forma, transpor as dificuldades possíveis na obtenção de um
resultado esperado, dentro de condições satisfatórias. 35978001_miolo ok.indd 13
15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA
NOVA NR10 14 Comentário Entendemos que intervenções são as ações que implicam
em interferência nas instalações elétricas, nesse caso representadas pelas tarefas de
trabalho necessárias ao desenvolvimento dos serviços ou das ações, nas quais
torna-se obrigatória a adoção ou aplicação de medidas preventivas de controle do
risco elétrico (choque elétrico, arcos elétricos, flashs, queimaduras,....) e de outros
riscos adicionais, o que inclui , todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos
elétricos, específicos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou
indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde do trabalhador na atividade
envolvida.
É, portanto, uma ferramenta de exame crítico da atividade ou situação, com
grande utilidade para a identificação e antecipação dos eventos indesejáveis e
acidentes possíveis de ocorrência, possibilitando a adoção de medidas preventivas de
segurança e de saúde do trabalhador, do usuário e de terceiros, do meio ambiente e
até mesmo evitar danos aos equipamentos 35978001_miolo ok.indd 14 15/03/11 11:58
MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 15
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da
empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do
trabalho. Condição impositiva do item - “devem integrar-se”, implica no entendimento
de que as iniciativas, implementadas, de preservação da segurança, da saúde e do
meio ambiente de trabalho, devem ser unidas e inteiras, completando-se
monoliticamente com as medidas de controle do risco elétrico adotadas pela
organização, o que lhe impõe uma forte característica gerencial.
Pequenos estabelecimentos raramente possuem a mais elementar
documentação de sua instalação elétrica, diagramas unifilares, as grandes
organizações, quando as possuem, nem sempre as tem atualizadas, situação que
impede ou dificulta o acesso e a imprescindível consulta pelos trabalhadores para
avaliar suas características, sua adequação ou seu funcionamento, ou ainda para
realizar reparos e atualizações.
Estes diagramas devem estar acompanhados de dados e especificações das
medidas de proteção instaladas, especialmente, do sistema de aterramento elétrico,
elemento de fundamental importância à segurança de trabalhadores e usuários e dos
demais equipamentos e dispositivos de proteção que integram a instalação elétrica,
tais como, fusíveis, disjuntores chaves e outros componentes associados à proteção.
Limitações raramente conhecidas pelo trabalhador ou usuário, devendo, doravante,
ser organizada em um prontuário, mantido pelo empregador ou por pessoa
formalmente designada pela empresa, permanecendo à disposição dos trabalhadores
e demais interessados envolvidos com instalações e serviços em eletricidade,
incluindo-se as autoridades conforme prescreve o item 10.14.4 da Norma, e ser
revisado e atualizado periodicamente.
Para que as informações sobre a instalação elétrica não fiquem dispersas, foi
estabelecido que se reúnam essas informações e documentos em um PRONTUÁRIO,
que poderá ser uma pasta, um manual, uma gaveta de arquivo, um arquivo, um
sistema microfilmado ou mesmo um sistema informatizado, ou a combinação destes,
desde que o seu conteúdo seja imediatamente acessível, quando necessário,
respeitadas as limitações de capacidade, autorização e área de atuação dos
envolvidos.
Dessa forma, considerando que nessa situação as instalações já se tornam
mais complexas com níveis de corrente de curto circuito sensivelmente maiores, foram
adotados critérios e exigências mais severas e complementares àquelas ditadas pelo
sub-ítem 10.2.3, como segue nas alíneas do sub item 10.2.4.
Comentário esta alínea faz juntar ao prontuário os documentos ou dados
referentes ao sistema de aterramento, base da medida geral de segurança e pela
estreita relação que tem, também a documentação relacionada ao SPDA, que embora
se refira à proteção de edificações, é uma instalação de responsabilidade dos
profissionais da área elétrica.
Esta alínea estabelece a juntada ao prontuário, dos documentos tratados no
tópico 10.8 da Norma, referente ao processo de autorização, devendo constar os
documentos de qualificação (da instituição oficial de ensino), da habilitação (do
conselho de classe), da capacitação (do desenvolvimento do trabalhador realizado na
empresa), dos treinamentos de segurança (determinados nesta Norma) e da
autorização formal dada pela empresa ao trabalhador (contrato, CPT,..).
Respeitando-se a regulamentação os equipamentos e dispositivos elétricos
destinados a áreas classificadas, adquiridos antes da data da publicação dessa
Portaria, estão isentos de certificação nos moldes regulamentados, contudo deverão
comprovar que são seguros, mediante a apresentação de certificados estrangeiros,
laudos IEE, declarações ou catálogos dos fabricantes ou declarações de profissionais
legalmente habilitados, juntados ao prontuário. Comentário Nesta alínea está embutida
a idéia da auditoria periódica da condição de segurança das instalações elétricas, que
resulta num relatório técnico, contendo as não conformidades com as
regulamentações de interesse, recomendações e propostas de adequação, melhoria
devidamente programada em conformidade com um necessário cronograma de
realizações. 35978001_miolo ok.indd 21 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 22 10.2.5 As empresas que
operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência
devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário
os documentos a seguir listados: Comentário As empresas que operam em
instalações e equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência - SEP,
(empresas de geração, de transmissão e de distribuição de energia elétrica),
concessionárias, ou suas contratadas para a realização de serviços e atividades,
conhecidas como empreiteiras, devem organizar um prontuário contemplando os
documentos descritos no item 10.2.4, anterior, acrescendo-o de outros dois
documentos.
Certo que muitas empresas, empreiteiras não teriam, pela potência instalada em
suas sedes ou canteiros, (que correspondem a estabelecimentos separados), que
atender às exigências do item 10.2.4, porém por atuar no SEP, ficam obrigadas ao que
se estabelece no item, por conta de operarem no SEP e estarem submetidas ao
mesmo risco e exigências.
Essa medida é função do risco e das condições do trabalho em áreas externas,
sujeitas a diversas variáveis cujo controle não está totalmente nas mãos dos
trabalhadores, como as interferências de veículos em vias públicas, intempéries,
ações de pessoas negligentes, bem como os reflexos dessas ocorrências nas áreas
internas, que determinam a necessidade de serem pré estabelecidos procedimentos
emergenciais.
Comentário De forma similar às empresas que desenvolvem trabalhos no SEP,
as prestadoras de serviços contratadas pelas concessionárias de energia elétrica,
outras empresas que compartilham o mesmo posto de trabalho, circunscrito aos
limites estabelecidos no anexo II da Norma, aplicados às estruturas das redes de
distribuição e transmissão de energia elétrica (torres, postes...), tais como as
empresas de telefonia, de TV a cabo, iluminação pública, e suas contratadas, estão
obrigadas a constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item
10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5 10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas
deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente
designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
Assim, se a qualidade e especificidades do documento, necessário ao
prontuário, exigir as atribuições e competências do técnico, do engenheiro eletricista,
do engenheiro de segurança, do médico, do advogado, de acordo com as suas
atribuições profissionais reguladas e controladas por seu conselho de classe, então a
tarefa deverá ser confiada a esse profissional.
Comentário No desenvolvimento de todos serviços em instalações elétricas,
incluindo-se implicitamente o meio ambiente de trabalho onde se realizam os
35978001_miolo ok.indd 24 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 25 serviços, devem ser previstas
e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção de caráter coletivo, que visam a
prevenção de acidentes do conjunto de trabalhadores envolvidos, direta ou
indiretamente (item 10.1.1), com a situação de risco.
Tensão de segurança é a medida de proteção coletiva que emprega a extra
baixa tensão, com tensão máxima estabelecida segundo a natureza da
35978001_miolo ok.indd 25 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 26 corrente elétrica, (contínua ou
alternada) e influências ambientais (resistência elétrica do corpo e contato com
potencial de terra).
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem
10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como:
isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
Comentário Trata-se de um subitem e, portanto, subordinado ao anterior -
10.2.8.2, determinador de que quando não forem viáveis de aplicação das medidas de
segurança “desenergização e tensão de segurança”, na situação considerada, ficam
liberadas a adoção de outras medidas de segurança de proteção coletiva,
exemplificando-se: Isolação das partes vivas: processo que consiste na interposição
ou separação das partes energizadas, mediante a aplicação de materiais
eletricamente isolantes, de forma a impedir a passagem de corrente elétrica. Invólucro:
Dispositivo ou componente envoltório de separação das partes energizadas com o
ambiente, destinado a impedir qualquer contato 35978001_miolo ok.indd 26 15/03/11
11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10
27 com partes internas energizadas (quadros, caixas, gabinetes, painéis...) (tratado no
anexo B da NBR-5410/2005) Obstáculos: elemento que impede o contato acidental,
mas não impede IT – NBR 5410/2005 - item 4.2.2.2) Existem outros usos do sistema
de aterramento direcionados à finalidades funcionais, para garantir a operação
confiável das instalações e equipamentos e a finalidades de proteção (SPDA – NBR
5419) 10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Comentário Medidas de
proteção individual são providências estratégicas que dizem respeito a uma só
pessoa, no caso, singular a um trabalhador exposto à condição de risco suscetível de
ameaçar a segurança e a saúde no traba35978001_miolo ok.indd 28 15/03/11 11:58
MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 29 lho,
de forma a evitar que eventos indesejáveis ofereçam perigo à integridade física e
saúde do trabalhador.
Comentário Nas condições de risco elétrico, objeto da Norma, onde as medidas
de proteção coletiva forem inviáveis de adoção ou não forem suficientes para a
completa prevenção do risco elétrico e, ainda, para atender a situações de
emergência, e mediante fundamentação técnica cabível, a Norma libera o uso de
equipamento de proteção individual – EPI para proteção da segurança e prevenção à
saúde dos trabalhadores.
Considerando o nível e a gravidade dos riscos que normalmente envolvem as
atividades e os serviços objeto da Norma, a proibição do uso de enfeites ou
ornamentos torna-se uma medida de segurança individual, pois impede a exposição
do trabalhador aos riscos característicos e na eventualidade de acidentes com
eletricidade, as lesões poderão ser agravadas pela presença desses objetos.
Em que pese ser o aterramento e equipotencialização uma das bases da
proteção supletiva, podem ocorrer variantes em situações específicas, nas quais o
condutor de proteção (terra) não deverá ser disponibilizado (locais não condutores), ou
as carcaças não deverão ser aterráveis ( dupla isolação) .(Ver NBR5410/2005- notas
do item 5.1.2.2.3.1) 10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem
ser projetados dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos de
equipotencialização e aterramento do circuito seccionado. Ora, se nas medidas de
proteção, vai ser exigida a adoção de aterramento tempo35978001_miolo ok.indd 34
15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA
NOVA NR10 35 ( vide glossário), o projeto, que é a concepção da instalação, deverá
discutir e prever condições que permitam a implantação de dispositivos de
aterramento temporário, espaços e acesso nos pontos onde esse procedimento
deverá ser empregado. De grande utilidade a disponibilização dos projetos para
consulta e orientação dos trabalhadores envolvidos na instalação, de forma habitual e
sistemática e que permita a visualização e análise de circuitos, interferências e
características da instalação, respeitadas as limitações de capacidade, autorização e
área de atuação dos envolvidos. 35978001_miolo ok.indd 35 15/03/11 11:58 MANUAL
DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 36 10.3.9 O
memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de
segurança: a) especificação das características relativas à proteção contra choques
elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais; objetivo deste item a padronização e
informação ao usuário da documentação, de qual foi a metodologia empregada para a
identificação dos circuitos, não apenas o recurso físico, anilhas, etiquetas e outros
meios, mas também o significado de cada letra, número seqüencial ou símbolo
35978001_miolo ok.indd 36 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 37 que identifica a natureza do
dispositivo, a sua localização, a origem e finalidade do circuito, entre outros.
Comentário considerando que há componentes de uma instalação, como
quadros elétricos e outros, que pela natureza dos meios de proteção contra choques,
só podem ser instalados em locais de acesso controlado (locais de serviço elétrico
fechados), o projeto deverá conter informações sobre as restrições e advertências de
acesso a esses locais e componentes.
Certo que a especificação dos materiais e componentes de uma instalação, está
baseada nas circunstâncias em que eles deverão operar, por óbvio que seja essas
precauções quanto às influencias externas, devem ser apontadas para servir de
advertência na eventual alteração de uso das instalações e para que a instalação não
venha a ser exposta a influências que não foram consideradas na sua concepção.
Comentário ao referir-se à compatibilidade entre os elementos da instalação,
impõe- -se informar ao seus usuários e mantenedores as razões da escolha e do
dimensionamento de componentes, para que sejam respeitadas e mantidas as
especificações estabelecidas pelo projetista, de uma forma instrutiva e não apenas
impositiva. 35978001_miolo ok.indd 38 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 39 Comentário Reafirma,
objetivamente, o item 10.1.1, ou seja, determina a obrigatoriedade dos tomadores de
serviços elétricos de construção, montagens, reformas, ampliações, reparos, operação
e inspeções, de garantir a segurança e a saúde de todos os trabalhadores e usuários
envolvidos nas instalações elétricas.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas
preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a
altura, confinamento, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
No caso em comento, há a determinação de obrigatoriedade da adoção de
medidas preventivas de controle para tais riscos “adicionais”, com especial atenção
aos gerados pelo trabalho em alturas e em campos elétricos e magnéticos, normais às
atividades, confinamento, explosividade, umidade, poeiras, fauna e flora, ruído e
outros agravantes existentes nos processos ou ambientes onde são desenvolvidos os
serviços com energia elétrica, tornando obrigatória a sinalização dirigida aos riscos
adicionais verificados. Intenção é determinar o uso de equipamentos, dispositivos e
ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente nos
lo35978001_miolo ok.indd 39 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 40 cais de trabalho, isto é, que se
harmonize e se submeta à capacidade de potencia, ao tipo de tensão, ao aterramento,
etc..., instalados.
Define que além de ser compatível à instalação, os equipamentos, dispositivos
e ferramentas elétricas devem preservar as características dos elementos proteção
implantados na instalação, respeitadas as especificações e recomendações do
fabricante e as possíveis influências externas onde serão instalados ou utilizados, tais
como, presença de água, de poeiras, de temperaturas elevadas, radiações, vibrações,
etc...
Os sistemas de proteção que integram as instalações elétricas devem ser
submetidos a inspeções e controles regulares e periódicos, em conformidade e
atendimento às regulamentações, quando 35978001_miolo ok.indd 40 15/03/11 11:58
MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 41
houver, ou às recomendações determinadas em projeto ou, ainda, pelas boas técnicas
de segurança, o que inclui a auditoria prevista no prontuário das instalações.
Comentário São exclusivos para uso, montagem e funcionamento dos
equipamentos, dispositivos e componentes elétricos, os locais de serviços (salas,
cabinas..), compartimentos (painéis, bastidores, cubículos...) e invólucros (quadros,
caixas...) das instalações elétricas, sendo expressamente proibido o armazenamento e
a guarda de quaisquer objetos ou materiais no seu interior.
Comentário Uma análise crítica desse subitem conduz a uma leitura da NR 17 –
Ergonomia, com especial atenção a obrigação de garantir uma posição de trabalho
segura ao trabalhador com atividades em instalações elétricas, de acordo com os
serviços desenvolvidos, devendo, cada empresa, em atendimento ao item 17.1.2 da
NR17, realizar a “análise ergonômica”, com o propósito de avaliar, mediante um
conjunto de ciências e tecnologias, a adaptação que melhor atenda à relação
trabalhador/condição de trabalho.
10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou
comissionamento de instalações elétricas devem atender à regulamentação
estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por trabalhadores
que atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização
estabelecidas nesta NR.
Comentário Testes e ensaios elétricos realizados em laboratório ou no campo
(local onde se implantam), assim como os de comissionamento (entrega para
funcionamento operacional) de instalações elétricas, são serviços executados com
alimentação elétrica e, portanto, devem atender às condições estabelecidas nos itens
da Norma destinados a segurança em instalações elétricas energizadas em baixa ou
alta tensão (itens 10.6 e 10.7), e somente poderão ser realizados por trabalhadores
autorizados na forma do item 10.8, sem prejuízo de uma análise de risco cuidadosa e
responsável que poderá permitir delimitações de áreas e restrições específicas, de
forma que outras pessoas participem do processo desde que se mantenham
efetivamente em áreas livres na forma como dispõe esta NR.
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a
autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência
de procedimentos abaixo: Comentário Somente após a conclusão dos serviços e
verificação de quaisquer anormalidades, o trabalhador providenciará a retirada de
ferramentas, equipamentos e utensílios e por fim do dispositivo individual de
travamento
10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e
10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das
peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e
mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o
mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a
50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente
podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8
desta Norma Comentário Este item será complementado no item 10.14.6 da Norma e
determina que as intervenções (ações que implicam em interferência) realizadas em
35978001_miolo ok.indd 47 15/03/11 11:58 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 48 instalações elétricas
energizadas e alimentadas por tensão (diferença de potencial elétrico, também
conhecida como voltagem) acima da extra- -baixa tensão, ou seja, alimentada por
tensão acima de 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua,
entre fases ou entre fase e terra, tem de ser executadas por trabalhadores que
atendam ao item 10.8 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos
trabalhadores). Uso de extra baixa tensão, consideradas as condições locais e
características da corrente elétrica, garante a segurança das pessoas contra os efeitos
do choque elétrico e dessa forma, isenta os contratantes tomadores de serviços
elétricos, nessa situação, das exigências estabelecidas no item 10.8 da Norma.
Dessa forma, foi possível criar-se um volume espacial no entorno do ponto de
trabalho energizado, denominado “zona controlada”, formando uma região não
segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão,
delimitando-se nela a presença de risco e estabelecendo con35978001_miolo ok.indd
50 15/03/11 11:59 MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA
NOVA NR10 51 dições restritivas de acesso, somente permitido aos trabalhadores
“autorizados” e mediante o estabelecimento de procedimentos específicos.
Os responsáveis por serviços e atividades com eletricidade e o SEESMET ,
quando houver, devem controlar e auditar a adoção prática dos procedimentos
padronizados na organização, por parte dos trabalhadores envolvidos, lembrando
sempre que procedimentos de trabalho devem ser documentados, adequados,
atualizados assimilados e praticados e se constituem numa eficiente ferramenta para a
garantia de trabalho seguro e confiável.
Comentário as novas tecnologias, os novos métodos e processos de trabalho
implementados em equipamentos integrantes de instalações elétricas cujas atividades
sejam realizadas com os circuitos energizados, deverão ser objeto de um estudo
particularmente desenvolvido por análise dos riscos (vide item 10.2.1), que serão a
base da elaboração dos procedimentos.35978001_miolo ok.indd 52 15/03/11 11:59
MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 53
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com
alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8
desta NR.
Interferência física do trabalhador em instalações elétricas energizadas com
alta tensão que impliquem no ingresso na zona controlada, uma vez que a de risco
está nela contida, definida e delimitada conforme detalhamento estabelecido no anexo
I, devem atender o item 10.8 desta Norma, que trata da habilitação, qualificação,
capacitação e autorização.
Deve-se lembrar que o conceito de “dentro dos limites estabelecidos” inclui,
além do corpo ou parte do corpo do trabalhador, também as extensões condutoras,
representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que o trabalhador sustente
ou manipule e que ingressem, total ou parcialmente, na zona controlada, isto é, no
espaço radial delimitado no entorno de parte condutora energizada, não segregada,
acessível e de dimensões variáveis com o nível de tensão, conforme condições e
tabela dispostos no anexo I.
Sua finalidade é o aprofun35978001_miolo ok.indd 53 15/03/11 11:59 MANUAL
DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 54 damento nas
questões de segurança e de proteção específicos para os trabalhos com circuitos
elétricos energizados integrantes do SEP, dirigidos especificamente para as condições
de trabalho características de cada ramo (geração – transmissão – distribuição),
padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo
ou condição especial de trabalho.
Foi introduzido na Norma em função do elevado risco presente nas atividades
com instalações elétricas energizadas em alta tensão e no SEP, da preocupação com
os altos índices de acidentes do trabalho, e, por outro lado, de já haver decisão judicial
favorável ao trabalho acompanhado (Acórdão TRT Nº 1544/2003-PATR).
Neste caso, direcionado a trabalhos em instalações elétricas energizadas em
AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, deve-se emitir ordens, específicas
para o serviço, contendo no mínimo a data, o local e as referências aos procedimentos
de trabalho a serem adotados, devendo ser aprovada e assinada por superior
responsável pela área, que, obrigatoriamente, deverá ser um trabalhador autorizado
nos moldes do 10.8.
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior
imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma
avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de
forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança
em eletricidade aplicáveis ao serviço.
Conhecida como, “conversa ao pé do poste” ou “diálogo preliminar de
segurança”, a avaliação prévia deve ser realizada no local do serviço com a
participação do superior e trabalhador ou equipe, considerando a ordem
35978001_miolo ok.indd 55 15/03/11 11:59 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 56 de serviço, os procedimentos
de trabalho com instruções de segurança, os equipamentos, ferramentais, mediante a
participação de todos no desenvolvimento de “análise crítica da situação real.
Religadores automáticos são um conjunto de equipamentos de reconexão
automática do circuito por número de vezes programadas, quando este for desligado
(seccionado) automaticamente com a ocorrência de curto-circuitos, condutor ao solo,
vazamento elétrico em isoladores e pára-raios, indução, sobrecarga, acidentes e
outras disfunções que provoquem variações bruscas no circuito elétrico.
Dessa forma, para trabalho na zona de risco (comentário sobre zonas de risco
desenvolvido nos subitens 10.6.2 e 10.7.1), com intervenção de trabalhadores em
instalações elétricas energizadas em AT, normalmente denominado trabalhos em linha
viva e ao potencial, durante todo o tempo da intervenção, fica expressamente
obrigatória a adoção dessa medida de segurança “desativação do sistema de
religamento automático”, conhecida no setor elétrico como “bloquear os religadores
automáticos”.
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados
com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos
a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as
especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses,
anualmente. aras isolantes de manobras, protetores de isoladores e chaves, cestos
aéreos, escadas, luvas, mangas, perneiras, ferramentas manuais isoladas, etc, devem
ser submetidos a ensaios ou testes dielétricos em conformidade e atendimento às
regulamentações, quando houver, ou às especificações e recomendações dos
fabricantes, destinados a verificação da manutenção das suas características
dielétricas de isolamento, que deve ser compatível com a tensão elétrica da instalação
objeto do serviço. 35978001_miolo ok.indd 59 15/03/11 11:59 MANUAL DE AUXÍLIO
NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 60 Em 1983 foi adotada a
redação que determina a exigência de qualificação e, nesta data, passados mais de 20
anos a nova Norma reitera e esclarece as dúvidas, reforça conceitos anteriores e
estabelece as condições para que o tomador dos serviços autorize o trabalhador a
exercer suas atividades nas instalações elétricas. 35978001_miolo ok.indd 60
15/03/11 11:59 MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA
NOVA NR10 61 10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às
seguintes condições, simultaneamente: Comentário Capacitado é o trabalhador que
embora não tenha freqüentado cursos regulares ou reconhecidos pelo sistema oficial
de ensino, tornou–se apto ao exercício de atividades específicas mediante a aquisição
de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, na forma das alíneas abaixo.
35978001_miolo ok.indd 61 15/03/11 11:59 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 62 Comentário Entende-se que a
capacitação deverá ser realizada por profissional habilitado e autorizado pela empresa
tomadora dos serviços ou por sua delegação, contudo o trabalhador só poderá exercer
sua capacitação, dentro dos limites estabelecidos no processo de capacitação, na
empresa que o capacitou e sob a responsabilidade de um profissional legalmente
habilitado e por ela igualmente autorizado.
Muito importante que a avaliação da higidez da saúde física e mental (conceito
da OMS), dos trabalhadores a serem autorizados a serviços com eletricidade, seja
realizada por médico do trabalho, obedecendo preceitos éticos estipulados por
“protocolo específico”, dentro do qual devem ser considerados mutuamente as
condições efetivas de desempenho das tarefas laborativas no meio ambiente e a
natureza do trabalho a ser desenvolvido.
Fato de trabalhar com grandezas de risco não palpáveis como os campos
elétricos e magnéticos, a tensão e corrente elétrica e as condições posturais mais
diversas, alem dos riscos ambientais agravantes, trabalhos em altura, radiação solar,
ruído, calor, dentre outros, exige uma consideração especial do profissional médico,
para avaliar a aptidão física e mental dos trabalhadores envolvidos com eletricidade.
Especificamente no setor elétrico a diversidade de postos de trabalho (linhas
aéreas, subestações,estruturas, galerias, valas, centros de controle), com riscos
específicos , precisam ser considerados não somente no exame físico de cada
trabalhador como na requisição dos exames complementares em consonância com o
preconizado pela legislação vigente. 35978001_miolo ok.indd 63 15/03/11 11:59
MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 64
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir
treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e
as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo
com o estabelecido no Anexo II desta NR.. treinamento de reciclagem não define
especificamente conteúdo programático ou carga horária, e nem mesmo recursos a
serem utilizados, porem fica evidente que os assuntos abordados deverão ser de
mesma natureza, de segurança em serviços em e instalações elétricas, sugerindo-se
um aprofundamento e direcionamento de acordo com as necessidades e a realidade
da organização.
Período igual ou superior a três meses de afastamento foi entendido como
suficiente para que o trabalhador tenha necessidade de uma reciclagem, de forma a
fazer aflorar os conceitos e práticas de prevenção mencionados nos conteúdos
propostos c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos,
processos e organização do trabalho.
Comentário as mudanças do panorama das instalações, a inclusão de novos
equipamentos e metodologias, assim como as alterações na organização do trabalho
serão alvo de treinamentos técnicos relativos ‘a capacitação e paralelamente deverão
ocorrer reciclagens considerando o novo cenário de desenvolvimento dos trabalhos.
Embora não se envolvam propositadamente com os elementos das instalações
elétricas, esses trabalhadores necessitam de informação para reconhecer os riscos da
vizinhança, pela proximidade em que atuam da zona controlada, adotando as
recomendações e procedimentos aplicáveis de acordo com instruções formais
transmitidas pelo tomador de serviços.
Respeitando-se a regulamentação os equipamentos e dispositivos elétricos
destinados a áreas classificadas, adquiridos antes da data da publicação dessa
Portaria, estão isentos de certificação nos moldes regulamentados, contudo deverão
comprovar que são seguros, mediante a apresentação de certificados estrangeiros,
laudos IEE, declarações ou catálogos 35978001_miolo ok.indd 68 15/03/11 11:59
MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 69 dos
fabricantes ou declarações de profissionais legalmente habilitados, juntados ao
prontuário mencionado no item 10.2.4 alínea f. Seja qual for a razão, devem ser
adotadas medidas para dissipação segura das cargas elétricas acumuladas, mediante
a equipotencialização controlada das superfícies, visando inibir a ocorrência descargas
sobre os trabalhadores e de arcos capazes de gerar incêndios ou explosões.
Manutenção de umidade relativa do ar acima de 50%, a aplicação de produtos
antiestáticos nas superfícies susceptíveis de eletrização, o emprego de ionizadores do
ar ambiente, a redução de velocidade, do atrito em transporte de materiais pelo
redimensionamento dos dutos, o emprego se pisos condutivos são métodos
complementares para o controle de eletricidade estática. 35978001_miolo ok.indd 69
15/03/11 11:59 MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA
NOVA NR10 70 Comentário Dispositivos de proteção destinados ao alarme,
seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de
isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação,
complementares às instalações especiais para esses ambientes com potencialidade
de atmosferas explosivas (vide glossário) ou elevado risco de incêndio são
obrigatórios nas instalação elétrica para prevenir ocorrências de incêndio ou
explosões.
Lembramos que as atividades em áreas classificadas exigem treinamento
específico e isso já foi comentado no item 10.8.8.4 10.10- SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA 10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada
sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação,
obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender,
dentre outras, as situações a seguir: Comentário nacional, aplicados em etiquetas,
cartões, placas, avisos, cartazes, fitas de identificação, faixas, cavaletes, cones, etc.,
destinados a promover informação, instrução, avisos, alertas ou advertências de
pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes no ambiente, no
equipamento, no dispositivo, proibições de ingresso ou acesso, impedimentos
diversos, direções e cuidados ou ainda aplicados para a identificação de circuitos ou
partes.
Há situações no entanto em que a sonorização é um meio eficiente para
promoção de alertas , como por exemplo utilizar um alarme sonoro que se antecipa à
energização de equipamento Quando se trata de risco com energia elétrica é
fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados,
documentados, divulgados e que sejam conhecidos por todos trabalhadores (próprios
e prestadores de serviços), e pessoas, especialmente para aplicação em: a)
identificação de circuitos elétricos;
Comentário Volta-se a ressaltar que a autorização, ato formal de
responsabilidade da empresa, deve corresponder ao treinamento ministrado, ou seja,
trei35978001_miolo ok.indd 77 15/03/11 11:59 MANUAL DE AUXÍLIO NA
INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 78 namento básico para todos
autorizados e, aditivamente, o treinamento complementar para àqueles que trabalhem
no SEP (Sistema Elétrico de Potência - geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica) ou em suas proximidades (considerar o conceito de zona controlada).
Comentário Renovamos nosso comentário anterior (10.7.5), afirmando que a
inspeção prévia, aqui tratada, refere-se ao levantamento e exame preliminar de
segurança, realizado no local do serviço com a participação do superior e trabalhador
ou equipe, considerando a ordem de serviço, os procedimentos de trabalho com
instruções de segurança, os equipamentos, ferramentais, as condições ambientais,
mediante a participação de todos envolvidos.
Ela é oportuna e de grande utilidade para a identificação e antecipação dos
eventos indesejáveis e acidentes, não passíveis de previsão nas análises de riso
realizadas e não considerados nos procedimentos elaborados, em função de situações
específicas, das condições ambientais ou circunstâncias daquele serviço, que poderá
fugir a sua normalidade ou previsibilidade de ocorrência nas ações anteriores.
Essa situação deverá ser aplicada quando a alternância de atividade, por sua
natureza e complexidade, induz a mudanças sensíveis de comportamento ou a
diferenças de habilidades que exponham o trabalhador a perigo pelo simples fato da
alternância, devendo essa situação ser considerada nas análises de risco das tarefas
e na competência (condicionamento) dos trabalhadores que serão expostos às
alternâncias.
Comentário Está implícita a determinação da obrigatoriedade da elaboração de
procedimentos emergenciais direcionadas às instalações ou serviços com eletricidade
que devem ser estabelecidos mediante análise das possibilidades de ocorrência,
(análise de falhas) e vão determinar a disponibilização de recursos, quer humanos, na
forma de atribuição e treinamento de pessoas, quer materiais na forma de
equipamentos, dispositivos e instalações. Mesmo havendo uma relação contratual
entre as partes com clausulas explícitas de transferência de responsabilidade, o
contratante (construtor, incorporador ou empreendedor), idôneo e responsável, que
negligencia a contratação ou a vigilância de prestador de serviços ou fornecedor,
acaba sempre tendo que responder civil e criminalmente, direta ou indiretamente, pela
má qualidade do produto final, ocorrência de acidentes ou quaisquer prejuízos a
outrem.
desta Norma, especifico, que embora não se envolva o trabalhador propositalmente
com os elementos das instalações elétricas, necessitam de informação para
reconhecer os riscos da vizinhança, pela proximidade em que atuam da zona
controlada, adotando as recomendações e procedimentos aplicáveis, assim como,
todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada
ambiente ou processos de trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar os
trabalhadores.
Lamentavelmente os acidentes no trabalho ocorrem, sendo que as instalações
e os serviços que direta ou indiretamente empreguem o agente “energia elétrica”, em
função da sua natureza, complexidade e intensidade envolvem significativos riscos
para todos os trabalhadores, usuários e terceiros que com ela interajam e
conseqüentemente são potencialmente causadores de acidentes no trabalho e por
essa razão é imperativo que se analise criteriosamente as suas origens e causas com
a conseqüente adoção das medidas preventivas e corretivas aplicáveis.

http://www.trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR12/NR-12.pdf

12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências


técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a
integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção
de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades
econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas
normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais
aplicáveis.
Vide Nota Técnica DSST/SIT n.º 48/20016) 12.5A Cabe aos trabalhadores:
(Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857, de 25 de junho de 2015) a)
cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação,
alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação,
desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;
12.5.1 Não é obrigatória a observação de novas exigências advindas de
normas técnicas publicadas posteriormente à data de fabricação, importação ou
adequação das máquinas e equipamentos, desde que atendam a Norma
Regulamentadora n.º 12, publicada pela Portaria n.º 197/2010, seus anexos e suas
alterações posteriores, bem como às normas técnicas vigentes à época de sua
fabricação, importação ou adequação.
(Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) 12.7 Os materiais em
utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas especificas de
armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor indicada pelas normas
técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas externas.
12.8.1 A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas
características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores durante sua
operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos
segmentos corporais, em face da natureza da tarefa.
12.11.1 A instalação das máquinas estacionárias deve respeitar os requisitos
necessários fornecidos pelos fabricantes ou, na falta desses, o projeto elaborado por
profissional legalmente habilitado, em especial quanto à fundação, fixação,
amortecimento, nivelamento, ventilação, alimentação elétrica, pneumática e hidráulica,
aterramento e sistemas de refrigeração.
12.16 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou
possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem ser
projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade,
isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.
12.19 As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e
equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos apropriados e conforme as
normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e contato
elétrico adequado, com características equivalentes aos condutores elétricos utilizados
e proteção contra riscos.
12.26 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do tipo comando
bimanual, visando a manter as mãos do operador fora da zona de perigo, esses
devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando: a) possuir atuação
síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois
dispositivos de atuação do comando -botões- forem atuados com um retardo de tempo
menor ou igual a 0,5 s (meio segundo);
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada
aplicados a cada um dos dois dispositivos de atuação do comando devem juntos se
iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de comando bimanual somente durante
a aplicação dos dois sinais; (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro
de 2016) 12.28 Os dispositivos de acionamento bimanual devem ser posicionados a
uma distância segura da zona de perigo, levando em consideração: (Alterado pela
Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016) a) a forma, a disposição e o
tempo de resposta do dispositivo de acionamento bimanual; (Alterada pela Portaria
MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016) 12.30 Nas máquinas e equipamentos cuja
operação requeira a participação de mais de uma pessoa, o número de dispositivos de
acionamento bimanual simultâneos deve corresponder ao número de operadores
expostos aos perigos decorrentes de seu acionamento, de modo que o nível de
proteção seja o mesmo para cada trabalhador. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110,
de 21 de setembro de 2016) 12.31 As máquinas ou equipamentos concebidos e
fabricados para permitir a utilização de vários modos de comando ou de
funcionamento que apresentem níveis de segurança diferentes, devem possuir um
seletor que atenda aos seguintes requisitos: a) bloqueio em cada posição, impedindo a
sua mudança por pessoas não autorizadas;
12.36.1 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que
compõem a interface de operação das máquinas e equipamentos fabricados até 24 de
março de 2012 devem: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857, de
25/06/2015) a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de
emergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do capítulo dispositivos de
parada de emergência, desta norma; e b) quando a apreciação de risco indicar a
necessidade de proteções contra choques elétricos, operar em extrabaixa tensão de
até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts
em corrente contínua), ou ser adotada outra medida de proteção, conforme Normas
Técnicas oficiais vigentes.
12.37 Se indicada pela apreciação de riscos a necessidade de redundância dos
dispositivos responsáveis pela prevenção de partida inesperada ou pela função de
parada relacionada à segurança, conforme a categoria de segurança requerida, o
circuito elétrico da chave de partida de motores de máquinas e equipamentos deve:
(Item e alíneas alterado pela Portaria MTb n.º 1.083 de 18 de dezembro de 2019) a)
possuir estrutura redundante;
12.38 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir
sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e
dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade
física dos trabalhadores. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
12.41 Para fins de aplicação desta Norma, considera-se proteção o elemento
especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo
ser: a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou
por meio de elementos de fixação.
12.42 Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de
segurança os componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções,
reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por
realizar o monitoramento, que verificam a interligação, posição e funcionamento de
outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda
da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de
segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança; (Alterada pela
Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015) c) sensores de segurança:
dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando
uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de detecção, enviando um sinal
para interromper ou impedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz,
detectores de presença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas,
monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição; (Alterada
pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016) 12.43 Os componentes
relacionados aos sistemas de segurança e comandos de acionamento e parada das
máquinas, inclusive de emergência, devem garantir a manutenção do estado seguro
da máquina ou equipamento quando ocorrerem flutuações no nível de energia além
dos limites considerados no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do
fornecimento de energia. E c) garantir que o fechamento das proteções por si só não
possa dar inicio às funções perigosas 12.45.1 A utilização de proteções intertravadas
com comando de partida, como exceção ao previsto na alínea “c”, deve ser limitada e
aplicada conforme as exigências específicas previstas em normas técnicas.
4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010) 12.47.2 O eixo cardã
deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em toda a sua
extensão, fixada na tomada de força da máquina desde a cruzeta até o acoplamento
do implemento ou equipamento.
12.51 Sempre que forem utilizados sistemas de segurança, inclusive
proteções distantes, com possibilidade de alguma pessoa ficar na zona de perigo,
deve ser adotada uma das seguintes medidas adicionais de proteção coletiva para
impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas nessa zona: (Alterado pela
Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) a) sensoriamento da presença de
pessoas;
(Inserido pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) 12.51.2 Quando não for
possível o cumprimento da exigência do item 12.51.1, deve ser adotado o
sensoriamento da presença de pessoas nas zonas de perigo com a visualização
obstruída, ou a adoção de sistema que exija a ida à zona de perigo não visualizada,
como, por exemplo, duplo rearme (“reset”).
4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010) 12.66 Os locais ou
postos de trabalho acima do piso em que haja acesso de trabalhadores, para
operação ou quaisquer outras intervenções habituais nas máquinas e equipamentos,
como abastecimento, preparação, ajuste, inspeção, limpeza 12.68 As passarelas,
plataformas, rampas e escadas de degraus devem propiciar condições seguras de
trabalho, circulação, movimentação e manuseio de materiais e: a) ser dimensionadas,
construídas e fixadas de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços
solicitantes e movimentação segura do trabalhador; 12.69 As rampas com inclinação
entre 10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano horizontal devem possuir
peças transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir escorregamento,
distanciadas entre si 0,40 m (quarenta centímetros) em toda sua extensão quando o
piso não for antiderrapante.
12.70 Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador,
devem possuir sistema de proteção contra quedas com as seguintes características: a)
ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a
suportar os esforços solicitantes;
c) gaiolas de proteção, caso possuam altura superior a 3,50 m (três metros e meio),
instaladas a partir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassando a plataforma de
descanso ou o piso superior em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a
1,20 m (um metro e vinte centímetros); 12.83 Nas atividades de montagem e
desmontagem de pneumáticos das rodas das máquinas e equipamentos não
estacionários, que ofereçam riscos de acidentes, devem ser observadas as seguintes
condições: a) os pneumáticos devem ser completamente despressurizados,
removendo o núcleo da válvula de calibragem antes da desmontagem e de qualquer
intervenção que possa acarretar acidentes; 12.84 Em sistemas pneumáticos e
hidráulicos que utilizam dois ou mais estágios com diferentes pressões como medida
de proteção, a força exercida no percurso ou circuito de segurança - aproximação -
não pode ser suficiente para 13 provocar danos à integridade física dos
trabalhadores.
12.84.1 Para o atendimento ao disposto no item 12.84, a força exercida no
percurso ou circuito de segurança deve estar limitada a 150 N (cento e cinquenta
Newtons) e a pressão de contato limitada a 50 N/cm2 (cinquenta Newtons por
centímetro quadrado), exceto nos casos em que haja previsão de outros valores em
normas técnicas oficiais vigentes especificas.
12.85 Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais
devem ser protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento, agarramento e
aprisionamento formados pelas esteiras, correias, roletes, acoplamentos, freios,
roldanas, amostradores, volantes, tambores, engrenagens, cremalheiras, correntes,
guias, alinhadores, região do esticamento e contrapeso e outras partes móveis
acessíveis durante a operação normal.
12.85.1 Os transportadores contínuos de correia cuja altura da borda da correia
que transporta a carga esteja superior a 2,70 m (dois metros e setenta centímetros) do
piso estão dispensados da observância do item 12.85, desde que não haja circulação
nem permanência de pessoas nas zonas de perigo.
12.85.2 Os transportadores contínuos de correia em que haja proteção fixa
distante, associada a proteção móvel intertravada que restrinja o acesso a pessoal
especializado para a realização de inspeções, manutenções e outras intervenções
necessárias, estão dispensados da observância do item 12.85, desde que atendido o
disposto no item 12.51.
12.86 Os transportadores contínuos de correia, cuja altura da borda da
correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m (dois metros e setenta
centímetros) do piso, devem possuir, em toda a sua extensão, passarelas em ambos
os lados, atendidos os requisitos do item 12.66.
4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010) 12.86.1 Os
transportadores cuja correia tenha largura de até 762 mm (setecentos e sessenta e
dois milímetros ou 30 (trinta) polegadas podem possuir passarela em apenas um dos
lados, devendo-se adotar o uso de plataformas móveis ou elevatórias para quaisquer
intervenções e inspeções. Já no 12.86.2 Os transportadores móveis articulados em
que haja possibilidade de realização de quaisquer intervenções e inspeções a partir do
solo ficam dispensados da exigência do item 12.86.
12.90.1 Nas situações em que haja inviabilidade técnica do cumprimento do
disposto no item 12.90 devem ser adotadas medidas que garantam a paralisação e o
bloqueio dos movimentos de risco, conforme o disposto no item 12.113 e subitem
12.113.1.
12.92 Os transportadores contínuos de correia devem possuir dispositivos que
garantam a segurança em caso de falha 14 durante sua operação normal e que
interrompam seu funcionamento quando forem ultrapassados os limites de segurança,
conforme especificado em projeto, e devem contemplar, no mínimo, as seguintes
condições: (Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) a)
desalinhamento anormal da correia;12.96 As Máquinas e equipamentos devem ser
projetados, construídos e operados levando em consideração a necessidade de
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza dos trabalhos a executar, oferecendo condições de
conforto e segurança no trabalho, observado o disposto na NR-17.
12.99 As superfícies dos postos de trabalho não devem possuir cantos vivos,
superfícies ásperas, cortantes e quinas em ângulos agudos ou rebarbas nos pontos de
contato com segmentos do corpo do operador, e os elementos de fixação, como
pregos, rebites e parafusos, devem ser mantidos de forma a não acrescentar riscos à
operação.
12.103.1 A iluminação das partes internas das máquinas e equipamentos que
requeiram operações de ajustes, inspeção, manutenção ou outras intervenções
periódicas deve ser adequada e estar disponível em situações de emergência, quando
for exigido o ingresso de pessoas, com observância, ainda das exigências específicas
para áreas classificadas.
12.106 Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os
seguintes riscos adicionais: a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes
biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem
riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão
ou contato com a pele, olhos ou mucosas;
12.107 Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais
provenientes da emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e biológicos pelas
máquinas e equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução de sua emissão
ou liberação e redução da exposição dos trabalhadores, nessa ordem.
12.109 Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimaduras
causadas pelo contato da pele com superfícies aquecidas de máquinas e
equipamentos, tais como a redução da temperatura superficial, isolação com materiais
apropriados e barreiras, sempre que a temperatura da superfície for maior do que o
limiar de queimaduras do material do qual é constituída, para um determinado período
de contato. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016) 16
12.111 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva
e corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas
técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas
internacionais.
12.113 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras
intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais
capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo
empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes
procedimentos: a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas
e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos
de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os
dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e
sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do
bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
12.113.1 Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de
defeitos e inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições
estabelecidas no item 12.113, e em outras situações que impliquem a redução do nível
de segurança das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às
zonas de perigo, deve ser possível selecionar um modo de operação que: a) torne
inoperante o modo de comando automático;
12.114 manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, quando
indicado pelo fabricante, dentre outros itens, a realização de ensaios não destrutivos -
END, nas estruturas e componentes submetidos a solicitações de força e cuja ruptura
ou desgaste possa ocasionar acidentes.
12.122 (Revogado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
12.123 As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma
(24/12/2011) devem possuir em local visível as seguintes informações indeléveis:
(Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) a) razão social, CNPJ e
endereço do fabricante ou importador; (Alterado pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de
dezembro de 2015) 12.126.1 As microempresas e empresas de pequeno porte que
não disponham de manual de instruções de máquinas e equipamentos fabricados
antes de 24/6/2012 devem elaborar ficha de informação contendo os seguintes itens:
(Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015) a) tipo, modelo e
capacidade; (Alterada pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016) 12.129 Em
caso de manuais reconstituídos, estes devem conter as informações previstas nas
alíneas “b”, “e”, “g”, “i”, “j”, “k", “m”, “n” e “o” do item 12.128, bem como diagramas de
sistemas de segurança e diagrama unifilar ou trifilar do sistema elétrico, conforme o
caso. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015) 12.129.1 No
caso de máquinas e equipamentos cujos fabricantes não estão mais em atividade, a
alínea “j” do item 12.128 poderá ser substituída pelo procedimento previsto no item
12.130, contemplados os limites da máquina.
12.131 Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da
máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das condições
de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a
segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior
hierárquico. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016) 12.132.1 Os
serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos,
exceto operação, devem ser precedidos de ordens de serviço - OS - específicas,
contendo, no mínimo: (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016) a)
a descrição do serviço; (Alterado pela Portaria MTE n.º 857, de 25 de junho de 2015)
12.133 O projeto deve levar em conta a segurança intrínseca da máquina ou
equipamento durante as fases de construção, transporte, montagem, instalação,
ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação, desmonte e
sucateamento por meio das referências técnicas indicadas nesta Norma, a serem
observadas para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
12.136 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e
demais intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação
providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos
a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos
desta Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.
(Inserido pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015) 12.139 O material didático escrito
ou audiovisual utilizado no treinamento e o fornecido aos participantes, devem ser
produzidos em linguagem adequada aos trabalhadores, e ser mantidos à disposição
da fiscalização, assim como a lista de presença dos participantes ou certificado,
currículo dos ministrantes e avaliação dos capacitados.
12.142 A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas
condições estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela
supervisão da capacitação, exceto quanto aos trabalhadores capacitados nos termos
do item 12.138.2.
12.143.1 Até a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o
trabalhador que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e
Previdência Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de
experiência na atividade e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144
desta Norma.
12.144.1 O conteúdo programático da capacitação para reciclagem deve
atender às necessidades da situação que a motivou, com carga horária mínima que
garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo
distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário normal de
trabalho. (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) 12.154 Toda a
documentação referida nesta norma, inclusive o inventário previsto no item 12.153,
deve ficar disponível para o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes na Mineração - CIPAMIN, sindicatos representantes da categoria
profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e
prática, a fim de proporcionar a competência adequada do operador para trabalho
seguro, contendo no mínimo: (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de
dezembro de 2018) a) descrição e identificação dos riscos associados com cada
máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles;
1.1 A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve
ser constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo
descrito nas alíneas do item 1 deste anexo e ainda: a) noções sobre legislação de
trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
Legenda: w: largura da escada h: altura entre degraus r: projeção entre degraus g:
profundidade livre do degrau α: inclinação da escada - ângulo de lance l: comprimento
da plataforma de descanso H: altura da escada t: profundidade total do degrau Figura
3: Exemplo de escada fixa do tipo marinheiro. (dimensões em milímetros) 30 Legenda:
H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milímetros) e 1100 mm (mil e cem
milímetros) 1: plataforma 2: barra-rodapé 3: barra intermediária 4: barra superior
corrimão ANEXO IV GLOSSÁRIO Ação positiva: quando um componente mecânico
móvel inevitavelmente move outro componente consigo, por contato direto ou através
de elementos rígidos, o segundo componente é dito como atuado em modo positivo,
ou positivamente, pelo primeiro. (NBR 12.100) (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de
08 e fevereiro de 2018) 32 AOPD (Active Opto-electronic Protective Device):
Dispositivo com função de detectar interrupção da emissão óptica por um objeto opaco
presente na zona de detecção especificada, como cortina de luz, detector de presença
laser múltiplos feixes, monitor de área a laser, fotocélulas de segurança para controle
de acesso.
AOPD multizona: Dispositivo de detecção de presença optoeletrônico ativo, para
aplicação em dobradeiras hidráulicas, composto por conjunto de feixes
emissores/receptores alinhados em mais de uma coluna ou linha (ou ainda sistema de
monitoramento de imagem) instalado de forma a acompanhar o movimento da
ferramenta móvel (punção) da máquina, proporcionando uma zona de monitoramento
da área onde ocorre a sujeição direta entre o ferramental e a chapa a ser dobrada.
Sua correta aplicação é determinada pela norma harmonizada EN 12622 -
Safety of machine tools - Hydraulic press brakes, cujos principais requisitos
encontram-se transpostos nos itens 4.1.2.1.1 e seus subitens, 4.1.2.4 e 4.1.2.5 do
anexo VIII - Prensas e Similares - desta Norma.
Balancim de braço móvel manual - balancim jacaré: Máquina destinada ao corte
de couro e materiais similares, operada por um trabalhador, dotada de uma superfície
de corte não móvel correspondente à área útil total disponível e de um braço que
contém a superfície de impacto móvel, ou seja, base prensora, que é capaz de se
deslocar em um movimento de arco horizontal sobre a superfície de corte.
Balancim tipo ponte manual - balancim ponte: Máquina destinada ao corte de
couro e materiais similares, operada por um trabalhador, na qual a superfície de
impacto fica conectada ou presa à ponte que se desloca horizontal e verticalmente
sobre uma superfície de corte não móvel.
Burla: Ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de
dispositivos ou sistemas da máquina, utilizando para acionamento quaisquer objetos
disponíveis, tais como, parafusos, agulhas, peças em chapa de metal, objetos de uso
diário, como chaves e moedas ou ferramentas necessárias à utilização normal da
máquina.
Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas à
segurança - Princípios gerais para projeto, equivalente à norma EN 954-1 - Safety of
machinery - Safety related parts of control systems, que leva em conta princípios
qualitativos para sua seleção.
A ocorrência de um defeito pode levar à perda 33 da função de segurança
(Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) Categoria 1: A
ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a
probabilidade de ocorrência é menor que para a categoria B.
Categoria 4: quando as partes dos sistemas de comando relacionadas à segurança
devem ser projetadas de tal forma que: a) uma falha isolada em qualquer dessas
partes relacionadas à segurança não leve à perda das funções de segurança, e b) a
falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de
segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo
de operação da máquina. (Inserida pela Portaria MTb n.º 1.083, de 28 de dezembro de
2018) Chave de segurança: componente associado a uma proteção utilizado para
interromper o movimento de perigo e manter a máquina parada enquanto a proteção
ou porta estiver aberta, com contato mecânico - físico, como as eletromecânicas, ou
sem contato, como as ópticas e magnéticas.
Chave de segurança eletromecânica: seu funcionamento se dá pela
inserção/remoção de um atuador externo no corpo da chave (chave tipo 2), ou pela
atuação positiva de partes da máquina ou equipamento (geralmente proteções
móveis) sobre elementos mecânicos da chave (chave tipo 1, conhecida também como
chave de posição ou fim-de-curso de segurança).
Quando exigidas em redundância (duas chaves), pode-se aplicar uma delas
em modo negativo - com o fechamento do contato normalmente fechado (NF) por
ação de mola gerando o sinal de parada, ou pode-se usar em uma delas um contato
normalmente aberto (NA) - com a abertura por ação de mola gerando o sinal de
parada a depender também da interface de segurança utilizada, que pode operar com
sinais iguais ou invertidos. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de
2016) Circuito elétrico de comando: circuito responsável por levar o sinal gerado
pelos controles da máquina ou equipamento até os dispositivos e componentes cuja
função é comandar o acionamento das máquinas e equipamentos, tais como
interfaces de segurança, relés, contatores, entre outros, geralmente localizados em
painéis elétricos ou protegidos pela estrutura ou carenagem das máquinas e
equipamentos.
Controlador configurável de segurança - CCS: equipamento eletrônico
computadorizado - hardware, que utiliza memória configurável para armazenar e
executar internamente intertravamentos de funções específicas de programa -
software, tais como sequenciamento, temporização, contagem e blocos de segurança,
controlando e monitorando por meio de entradas e saídas de segurança vários tipos
de máquinas ou processos.
O software instalado deve garantir sua eficácia de forma a reduzir ao mínimo a
possibilidade de erros provenientes de falha humana no projeto, a fim de evitar o
comprometimento de qualquer função relativa à segurança, bem como não permitir
alteração dos blocos de função de segurança específicos. (Inserida pela Portaria MTb
n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) Controlador lógico programável - CLP de segurança:
equipamento eletrônico computadorizado - hardware, que utiliza memória programável
para armazenar e executar internamente instruções e funções específicas de
programa - software, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem,
aritmética e blocos de segurança, controlando e monitorando por meio de entradas e
saídas de segurança vários tipos de máquinas ou processos.
O software instalado deve garantir sua eficácia de forma a reduzir ao mínimo a
possibilidade de erros provenientes de falha humana no projeto, a fim de evitar o
comprometimento de qualquer função relativa à segurança, bem como não permitir
alteração dos blocos de função de segurança específicos.
(Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) Dispositivo de comando
bimanual: Dispositivo que exige, ao menos, a atuação simultânea pela utilização das
duas mãos, com o objetivo de iniciar e manter, enquanto existir uma condição de
perigo, qualquer operação da máquina, propiciando uma medida de proteção apenas
para a pessoa que o atua.
Dispositivo de comando por movimento limitado passo a passo: Dispositivo de
comando cujo acionamento permite apenas um deslocamento limitado de um
elemento de uma máquina ou equipamento, reduzindo assim o risco tanto quanto
possível, ficando excluído qualquer movimento posterior até que o comando seja
desativado e acionado de novo.
Dispositivo de intertravamento: Dispositivo associado a uma proteção utilizado
para interromper o movimento perigoso ou outro perigo decorrente do funcionamento
da máquina enquanto a proteção ou porta for ou estiver aberta, com acionamento por
meio de contato mecânico ou físico, como as chaves de segurança eletromecânicas,
ou sem contato mecânico ou físico, como as chaves de segurança magnéticas,
eletrônicas e optoeletrônicas, e os sensores indutivos de segurança. (Alterada pela
Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018) Dispositivo de retenção mecânica:
Dispositivo que tem por função inserir em um mecanismo um obstáculo mecânico,
como cunha, veio, fuso, escora, calço etc., capaz de se opor pela sua própria
resistência a qualquer movimento perigoso, por exemplo, queda de uma corrediça no
caso de falha do sistema de retenção normal.
Quando utilizadas proteções, ou seja, barreiras físicas que restringem o acesso
do corpo ou parte dele, devem ser observadas as distâncias mínimas constantes do
item A do Anexo I desta Norma, que apresenta os principais quadros e tabelas da
ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para
impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores.
As distâncias de segurança para impedir o acesso dos membros inferiores são
determinadas pela ABNT NBRNM-ISO 13853 e devem ser utilizadas quando há risco
apenas para os membros inferiores, pois quando houver risco para membros
superiores e inferiores as distâncias de segurança previstas na norma para membros
superiores devem ser atendidas.
Envolve a necessidade de absorver informações, de memorização por meio
da captação sensitiva, ou seja, visão, audição, tato, etc., de interpretar, compreender,
avaliar, discriminar para então reagir, tomar uma decisão ou efetuar uma ação na
interação entre o homem e outros elementos do sistema ou máquinas.
39 Implemento Agrícola e Florestal: dispositivo sem força motriz própria que é
conectado a uma máquina e que, quando puxado, arrastado ou operado, permite a
execução de operações específicas voltadas para a agricultura, pecuária e florestal,
como preparo do solo, tratos culturais, plantio, colheita, abertura de valas para
irrigação e drenagem, transporte, distribuição de ração ou adubos, poda e abate de
árvores, etc.
Interface de segurança: dispositivo responsável por realizar o monitoramento,
verificando a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema,
impedindo a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança, como
relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e CLP de segurança.
Monitoramento: função intrínseca de projeto do componente ou realizada por
interface de segurança que garante a funcionalidade de um sistema de segurança
quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou
quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do processo.
Motosserra: serra motorizada de empunhadura manual utilizada
principalmente para corte e poda de árvores equipada obrigatorimente com: a) freio
manual ou automático de corrente, que consiste em dispositivo de segurança que
interrompe o giro da corrente, acionado pela mão esquerda do operador;
Permissão de trabalho - ordem de serviço: documento escrito, específico e auditável,
que contenha, no mínimo, a descrição do serviço, a data, o local, nome e a função dos
trabalhadores e dos responsáveis pelo serviço e por sua emissão e os procedimentos
de trabalho e segurança. (Inserida pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de
2016) Psicofisiológico: característica que engloba o que constitui o caráter distintivo,
particular de uma pessoa, incluindo suas capacidades sensitivas, motoras, psíquicas e
cognitivas, destacando, entre outras, questões relativas aos reflexos, à postura, ao
equilíbrio, à coordenação motora e aos mecanismos de execução dos movimentos
que variam intra e inter indivíduos.
Ruptura positiva - operação de abertura positiva de um elemento de contato:
efetivação da separação de um contato como resultado direto de um movimento
específico do atuador da chave do interruptor, por meio de partes não resilientes, ou
seja, não dependentes da ação de molas.
Tipo: No contexto dos AOPD (Active Opto-electronic Protective Device) - dispositivos
de detecção de presença optoeletrônico ativos, “tipo” refere-se aos requisitos
específicos para a concepção, construção e ensaios, tal como definido pela norma
internacional IEC 61496-1 / 2, que estabelece condições óticas e de resistência a
falhas.
A alteração da norma internacional IEC61496 de 2013, harmonizada em 2014,
que se adequou aos conceitos previstos na norma internacional ISO 13849,
determinou que cortinas de luz do tipo 2 podem atender no máximo o PL “c” e as
cortinas de luz do tipo 4 podem atender o PL “e”.
Possui uma ampla gama de aplicações na agricultura e pecuária, e é
caracterizado por possuir no mínimo dois eixos para pneus ou esteiras e peso, sem
lastro ou implementos, maior que 600 kg (seiscentos quilogramas) e bitola mínima
entre pneus traseiros, com o maior pneu especificado, maior que 1280 mm (mil
duzentos e oitenta milímetros). 45 Válvula e bloco de segurança: componente
conectado à máquina ou equipamento com a finalidade de permitir ou bloquear,
quando acionado, a passagem de fluidos líquidos ou gasosos, como ar comprimido e
fluidos hidráulicos, de modo a iniciar ou cessar as funções da máquina ou
equipamento.
Para fins de aplicação da informação prevista no item 12.128, alínea “p”, o
vencimento do tempo de vida útil das máquinas e equipamentos e/ou de seus
componentes relacionados com a segurança, por si, não significa a proibição da
continuidade da sua utilização.
4.1 Os empregadores devem promover, a todos os operadores de motosserra
e similares, treinamento para utilização segura da máquina, com carga horária mínima
de oito horas e conforme conteúdo programático relativo à utilização constante do
manual de instruções.
1.2.1 As máquinas de panificação e confeitaria não especificadas ou excluídas
por este anexo e fabricadas antes da existência de programa de avaliação da
conformidade no âmbito do INMETRO devem atender aos requisitos técnicos de
segurança relativos à proteção das zonas perigosas, estabelecidos pelo programa de
avaliação da conformidade específico para estas máquinas.
1.6 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das
máquinas especificadas neste anexo deve atender ao disposto no item 12.37 e
subitem 12.37.1 da parte geral desta Norma Regulamentadora.
Amassadeira Espiral (Vide prazos da Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de
setembro 2016) 2.1 Para aplicação deste anexo consideram-se: a) amassadeira
classe 1: amassadeiras cujas bacias têm volume maior ou igual a 13l (treze litros) e
menor do que 70l (setenta litros);
2.2 O acesso à zona do batedor deve ser impedido por meio de proteção
móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal,
monitorada por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma
Regulamentadora.
2.3 As zonas perigosas entre a bacia e os roletes, quando houver, devem ser
dotadas de proteções fixas ou proteções móveis intertravadas por, no mínimo, uma
chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança 47
classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus
subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
2.4 Quando a bacia tiver elementos de fixação salientes que apresentem riscos
de acidentes, deve ser dotada de proteção fixa ou proteção móvel intertravada por, no
mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de
segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55
e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
2.5 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com
atuador mecânico, no intertravamento das proteções móveis, devem ser instaladas
duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada como
categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma
Regulamentadora.
2.7.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e dos
dispositivos de parada de emergência pode ser realizado por uma única interface de
segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou os dispositivos de parada de
emergência podem ser ligados de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de
segurança responsável pelo monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de
uma interface de segurança específica para o monitoramento dos dispositivos de
parada de emergência.
Batedeiras (Vide prazos da Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de setembro 2016)
3.1 Para aplicação deste anexo consideram-se: a) batedeira classe 1: batedeiras cujas
bacias têm volume maior do que 5l (cinco litros) e menor ou igual 18l (dezoito litros).
3.2 O acesso à zona do batedor deve ser impedido por meio de proteção
móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal,
monitorada por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma
Regulamentadora.
3.3 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com
atuador mecânico, no intertravamento das proteções móveis, devem ser instaladas
duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada como
categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma
Regulamentadora.
3.5 As batedeiras de classe 2, definidas no subitem 3.1, alínea “b” deste
anexo, devem possuir dispositivo do tipo carrinho manual ou similar para
deslocamento da bacia a fim de reduzir o esforço físico do operador.
3.7.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e do dispositivo
de parada de emergência pode ser realizado por uma única interface de segurança
classificada, no mínimo, como categoria 3, ou o dispositivo de parada de emergência
pode ser ligado de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de segurança
responsável pelo monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de uma
interface de segurança específica para o monitoramento do dispositivo de parada de
emergência.
3.8 As batedeiras dotadas de sistema de aquecimento por meio de queima de
combustível devem atender ao disposto no item 12.108 desta Norma
Regulamentadora e aos requisitos das normas técnicas oficiais vigentes na data da
fabricação da máquina ou equipamento.
3.9 A temperatura máxima das superfícies acessíveis aos trabalhadores deve
atender ao disposto no item 12.109 desta Norma Regulamentadora e aos requisitos
das normas técnicas oficiais vigentes na data da fabricação da máquina ou
equipamento.
4.2 Para cilindros dotados de esteira que conduz a massa para a zona de
cilindragem, as definições e proteções necessárias são as mesmas das modeladoras
de pães, entendendo-se que o movimento perigoso dos rolos, previsto no subitem
6.2.1.2 deste anexo, deve cessar no máximo em dois segundos quando a proteção
móvel for acionada, ou deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b” desta
Norma Regulamentadora.
4.4 Entre o rolete obstrutivo e o cilindro tracionado superior deve haver
proteção móvel intertravada - chapa de fechamento do vão entre cilindros - por, no
mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de
segurança classificada com categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e
seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
50 4.4.1 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja,
com atuador mecânico, no intertravamento das proteções móveis, devem ser
instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança
classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora. 4.4.2 O acesso à área entre o rolete
obstrutivo e o cilindro tracionado superior, protegido pela chapa de fechamento do vão
entre cilindro, somente deve ser permitido quando o movimento do cilindro tracionado
superior tenha cessado totalmente por meio de sistema de frenagem, que garanta a
parada imediata quando aberta a proteção móvel intertravada, ou deve ser atendido o
disposto no item 12.44, alínea “b”, e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
4.6.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e dos
dispositivos de parada de emergência pode ser realizado por uma única interface de
segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou os dispositivos de parada de
emergência podem ser ligados de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de
segurança responsável pelo monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de
uma interface de segurança específica para o monitoramento dos dispositivos de
parada de emergência.
6.2 O acesso à zona perigosa dos rolos, bem como aos elementos de
transmissão das correias transportadoras, deve ser impedido por meio de proteções,
exceto a entrada e saída da massa, em que se devem respeitar as distâncias de
segurança, de modo a dificultar que as mãos e dedos dos trabalhadores alcancem as
zonas de perigo, conforme os itens 12.38 a 12.55 e Anexo I desta Norma
Regulamentadora.
6.3.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e do
dispositivo de parada de emergência pode ser realizado por uma única interface de
segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou o dispositivo de parada de
emergência pode ser ligado de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de
segurança responsável pelo monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de
uma interface de segurança específica para o monitoramento do dispositivo de parada
de emergência.
Laminadora 7.1 Para aplicação deste anexo consideram-se: a) correia
transportadora: correia que transporta a porção de massa em processo de
conformação, possuindo sentido de vai e vem a ser comandado pelo operador e que
se estende desde a mesa dianteira, passando pela zona dos rolos rotativos
tracionados, responsáveis pela conformação da massa, até a mesa traseira;
7.2 O acesso à zona perigosa dos rolos, bem como aos elementos de
transmissão da correia transportadora, deve ser impedido por todos os lados por meio
de proteções, exceto a entrada e saída da massa, em que se devem respeitar as
distâncias de segurança, de modo a impedir que as mãos e dedos dos trabalhadores
alcancem as zonas de perigo, conforme o item 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo
I desta Norma Regulamentadora.
7.2.1 O acesso à zona perigosa dos rolos pela correia transportadora nas
mesas dianteira e traseira deve possuir proteção móvel intertravada por, no mínimo,
uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
8.2 O acesso ao dispositivo de corte deve ser impedido por todos os lados por
meio de proteções, exceto a entrada e saída dos pães, em que se devem respeitar as
distâncias de segurança, de modo a impedir que as mãos e dedos dos trabalhadores
alcancem as zonas de perigo, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I
desta Norma Regulamentadora.
1.1.1 As máquinas de açougue, mercearia, bares e restaurantes não
especificadas ou excluídas por este anexo e fabricadas antes da existência de
programa de avaliação da conformidade no âmbito do INMETRO devem atender aos
requisitos técnicos de segurança relativos à proteção das zonas perigosas,
estabelecidos pelo programa de avaliação da conformidade específico para estas
máquinas.
2.2 Os movimentos da fita no entorno das polias e demais partes perigosas,
devem ser protegidos com proteções fixas ou proteções móveis intertravadas,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora, à
exceção da área operacional necessária para o corte da carne, onde uma canaleta
regulável deslizante, ou outra forma, deve enclausurar o perímetro da fita serrilhada na
região de corte, liberando apenas a área mínima de fita serrilhada para operação.
3.3 O bocal de alimentação deve impedir o acesso dos membros superiores à
área dos cilindros dentados, atuando como proteção móvel intertravada dotada de, no
mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de
segurança, duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I
desta Norma Regulamentadora.
4.3 O bocal de alimentação ou a bandeja devem impedir o ingresso dos
membros superiores na zona da rosca sem fim, em função de sua geometria, atuando
como proteção fixa ou como proteção móvel dotada de intertravamento, monitorada
por interface de segurança, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I
desta Norma Regulamentadora.
Prensas são máquinas utilizadas na conformação e corte de materiais
diversos, utilizando ferramentas, nas quais o movimento do martelo - punção - é
proveniente de um sistema hidráulico ou pneumático - cilindro hidráulico ou
pneumático -, ou de um sistema mecânico, em que o movimento rotativo se transforma
em linear por meio de sistemas de bielas, manivelas, conjunto de alavancas ou fusos.
Requisitos de segurança para prensas 2.1 Os sistemas de segurança nas
zonas de prensagem ou trabalho permitidos são: a) enclausuramento da zona de
prensagem, com frestas ou passagens que não permitam o ingresso dos dedos e
mãos nas zonas de perigo, conforme item A, do Anexo I, desta Norma, devendo ser
constituídos de proteções fixas ou móveis dotadas de intertravamento, conforme itens
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma; c) cortina de luz com redundância e
autoteste, tipo 4, conforme norma IEC 61496-1:2006, monitorada por interface de
segurança, dimensionada e instalada, conforme item B, do Anexo I, desta Norma e
normas técnicas oficiais vigentes, conjugada com dispositivo de acionamento
bimanual, atendidas as disposições dos itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29 desta
Norma.
2.2 As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema
de acoplamento equivalente de ciclo completo e as prensas mecânicas de fricção com
acionamento por fuso não podem permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos
operadores nas zonas de prensagem, devendo ser adotado um dos seguintes
sistemas de segurança: a) enclausuramento com proteções fixas e, havendo
necessidade de troca frequente de ferramentas, com proteções móveis dotadas de
intertravamento com bloqueio, de modo a permitir a abertura somente após a parada
total dos movimentos de risco, conforme alínea “a”, do subitem 2.1, deste Anexo e
12.46 desta Norma;
2.4.4 Quando válvulas de segurança independentes forem utilizadas para o
comando de prensas com freio e embreagem separados, devem ser interligadas de
modo a estabelecer entre si um monitoramento dinâmico, para assegurar que o freio
seja imediatamente aplicado caso a embreagem seja liberada durante o ciclo, e ainda
para impedir que a embreagem seja acoplada caso a válvula do freio não atue.
(Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017) 2.6.4 As prensas
hidráulicas devem possuir válvula de retenção, incorporada ou não ao bloco hidráulico
de segurança, para impedir a queda do martelo em caso de falha do sistema
hidráulico, sendo que uma das válvulas em redundância referida no item 2.6.1 pode
também executar a função de válvula de retenção, não sendo exigido neste caso uma
válvula adicional para esta finalidade.
(Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017) 2.8.1 O monitoramento da
posição do martelo, compreendido por ponto morto inferior - PMI, ponto morto superior
- PMS e escorregamento máximo admissível, deve incluir dispositivos para assegurar
que, se o escorregamento da frenagem ultrapassar o máximo admissível de até 15º
(quinze graus), especificado pela norma ABNT NBR 13930, uma ação de parada seja
iniciada e não possa ser possível o início de um novo ciclo. (Vide prazo - Portaria MTb
n.º 873, de 06 de julho de 2017) 2.8.2 Para prensas em que não seja possível garantir
a parada segura do martelo em função de sua velocidade e do tempo de resposta da
máquina, não é permitido o uso de cortinas de luz para proteção da zona de
prensagem, ficando dispensada a exigência do subitem 2.8.1 deste Anexo, devendo a
zona de prensagem ser protegida com proteções fixas ou móveis com intertravamento
com bloqueio, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma
Regulamentadora.
2.12 As prensas hidráulicas com movimento ascendente da mesa ficam
dispensadas do uso do bloco hidráulico de segurança, desde que atendidas as
seguintes exigências: a) possuir proteções móveis intertravadas monitoradas por
interface de segurança, que atuem na alimentação de energia da bomba hidráulica por
meio de dois contatores ligados em série, monitorados por interface de segurança,
devendo esse sistema ser classificado como categoria 4;
3.3.2.3 As guilhotinas hidráulicas devem possuir válvula de retenção,
incorporada ou não ao bloco hidráulico de segurança, para impedir a queda do suporte
da faca em caso de falha do sistema hidráulico, sendo que uma das válvulas em
redundância referida no item 3.3.2.1 pode também executar a função de válvula de
retenção, não sendo exigido neste caso uma válvula adicional para esta finalidade.
4.1.2.1.1 O Sistema de segurança de detecção multizona - ESPE /AOPD
multizona deve prover uma zona de proteção com uma capacidade de detecção de 14
mm (quatorze milímetros) que se estenda no plano vertical diretamente abaixo da linha
de centro da ferramenta superior, mas não mais que 2,5 mm (dois vírgula cinco
milímetros) atrás (plano de dobra). c) ser utilizado para trabalho com as ferramentas
de formato e dimensões indicadas pelo fabricante da ESPE/AOPD multizona,
respeitando as limitações de uso e as medidas adicionais de segurança para garantir a
zona de proteção prevista no item 4.1.2.1.1 e 4.1.2.1.1.1 deste anexo de acordo com
as informações do manual de instruções do ESPE/AOPD multizona e anexo I C desta
norma;
4.1.2.1.1.8 Para um modo especial de operação, como dobra de caixa,
medidas de segurança devem ser tomadas para a desativação da(s) zona(s) de
proteção frontal e/ou traseira quando disponível, mantendo ativa a zona de proteção
central, conforme indicado na figura 1: Figura 1 - zonas de proteção 4.1.2.1.1.8.1 Este
modo especial de operação deve ser realizado pelo operador por meio de um
dispositivo de validação.
4.1.2.1.1.10 No caso de dobra de chapas onduladas, e outros obstáculos do
material a ser conformado, como, por exemplo, películas plásticas de proteção que
venham a obstruir o sistema de segurança, este pode ser totalmente desabilitado
durante o estágio final de aproximação (muting) após comando de validação feito pelo
operador, seja por 62 um botão, ou comando no pedal, em conjunto com a redução
de velocidade de descida para 10 mm/s (dez milímetros por segundo) ou menos, e
deve ser automaticamente reabilitado após ser atingido o PMS (ponto morto superior).
4.1.2.2 A segurança na movimentação mecanizada (não manual) dos
encostos traseiros deve ser garantida através da determinação de uma zona de
segurança maior ou igual a 50mm (cinquenta milímetros) entre o encosto e a
ferramenta inferior, e de no mínimo uma das seguintes alternativas: a) velocidade de
aproximação menor ou igual a 2m/min (dois metros por minuto), ou b) limitação da
força a 150N (cento e cinquenta Newtons), ou c) sistema de basculamento dos
encostos, associado à aproximação com movimento horizontal com no mínimo 5mm
(cinco milímetros) acima da ferramenta inferior e posterior movimentação descendente
para o posicionamento final dos encostos.
4.1.2.4 Deve ser realizado o teste do escorregamento nas dobradeiras
hidráulicas no máximo a cada 30 (trinta) horas de uso contínuo e/ou a cada
energização da máquina, através de um sistema eletrônico de monitoramento de
segurança classificado como no mínimo de categoria 2, conforme norma ABNT NBR
14153, associado a um sistema de came, encoder linear ou rotativo, ou
automaticamente pelo próprio ESPE /AOPD multizona.
4.1.2.5 Para a função de blanking do ESPE /AOPD multizona, deve haver a
garantia de velocidade lenta (menor ou igual a 10mm/s), feita através do
monitoramento direto das válvulas de velocidade rápida ou através da medição direta
de velocidade do avental, ambas por um sistema de segurança classificado no mínimo
como categoria 3 conforme norma ABNT NBR 14153.
Dispositivos hidráulicos e/ou pneumáticos 5.1 Para fins deste anexo, dispositivos
hidráulicos e/ou pneumáticos são máquinas de pequeno porte utilizadas na
conformação e corte de materiais diversos, ou montagem de conjuntos de peças,
utilizando ou não ferramentas, nas quais a atuação do cilindro não possui uma placa
ou martelo guiados por prismas ou colunas laterais.
5.2 Os dispositivos hidráulicos e/ou pneumáticos devem possuir um dos
seguintes sistemas de segurança nas zonas de perigo, exceto se atenderem o item
12.84 e seus subitens desta norma: a) enclausuramento da zona de perigo, com
frestas ou passagens que não permitam o ingresso dos dedos e mãos, conforme item
A, do Anexo I, desta Norma, constituído de proteções fixas, conforme itens 12.38 a
12.55 e seus subitens desta Norma;
5.3.2 Para os dispositivos pneumáticos dotados apenas de controles e
comandos pneumáticos de seus movimentos perigosos, fica dispensado o
monitoramento dos dispositivos de acionamento bimanuais por meio de interface de
segurança com alimentação elétrica, devendo-se garantir sua simultaneidade pelo uso
de componentes e circuitos pneumáticos que atendam ao estado da técnica.
5.4 Quando utilizadas proteções móveis ou sensores de segurança previstos
no item 5.2, alíneas “b” e “c”, deste anexo, conforme indicado pela apreciação de risco
e em função da categoria de segurança requerida, os dispositivos hidráulicos devem
possuir uma das seguintes concepções: (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de
julho de 2017) a) para categoria 4: duas válvulas hidráulicas de segurança
monitoradas dinamicamente e ligadas em série ou bloco hidráulico de segurança;
5.5 Quando utilizadas proteções móveis ou sensores de segurança previstos
no item 5.2, alíneas “b” e “c”, deste anexo, conforme indicado pela apreciação de risco
e em função da categoria de segurança requerida, os dispositivos pneumáticos devem
atender as seguintes concepções: a) válvula pneumática de segurança dinamicamente
monitorada, classificada como categoria 4, com bloqueio em caso de falha, sendo que
a comutação incompleta de uma das válvulas, ou a pressão residual originada devido
a falha na comutação ou vedações danificadas, não devem comprometer a segurança
do sistema; Prensa Enfardadeira Vertical 8.1 As prensas enfardadeiras verticais ficam
dispensadas do uso do bloco hidráulico de segurança, desde que atendidas as
seguintes exigências: a) proteções móveis intertravadas monitoradas por interface de
segurança, que atuem na alimentação de energia da bomba hidráulica por meio de
dois contatores ligados em série, monitorados por interface de segurança, devendo
esse sistema ser classificado como categoria 4; Outras disposições 9.1 Na
impossibilidade da aplicação das medidas prescritas neste anexo, podem ser
adotadas outras medidas de proteção e sistemas de segurança nas prensas e
similares, observados os itens 12.5 e 12.38.1, desde que garantam a mesma eficácia
das proteções e dispositivos mencionados neste anexo, e atendam ao disposto nas
normas técnicas oficiais vigentes tipos A e B e, na ausência dessas, normas
internacionais e europeias harmonizadas aplicáveis.
Para fins de aplicação deste Anexo considera-se injetora a máquina utilizada
para a fabricação descontínua de produtos moldados, por meio de injeção de material
no molde, que contém uma ou mais cavidades em que o produto é formado,
consistindo essencialmente na unidade de fechamento - área do molde e mecanismo
de fechamento, unidade de injeção e sistemas de acionamento e controle, conforme
Figura 1 deste Anexo.
j) máquina injetora com mesa porta-molde de deslocamento transversal:
máquina projetada para conter uma ou mais partes inferiores do molde fixadas a uma
mesa porta-molde de deslocamento transversal, que vincula a parte inferior do molde
por meio de movimento de deslocamento ou rotação da mesa, à parte superior e à
unidade de injeção;
1.2.1.1 O acesso à área do molde onde o ciclo é comandado, ou frontal, deve
ser impedido por meio de proteções móveis intertravadas - portas, dotadas de duas
chaves de segurança eletromecânicas monitoradas por interface de segurança,
atuando na unidade de comando de tal forma que a falha em qualquer um dos
dispositivos de intertravamento ou em sua interligação seja automaticamente
reconhecida e ainda seja impedido o início de qualquer movimento posterior de perigo,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens subsequentes desta Norma.
1.2.1.6.1 Caso seja necessária a permanência ou acesso de todo o corpo
entre as proteções e a área de movimento perigoso ou dentro da área do molde,
devem ser atendidos os subitens de 1.2.6.2 a 1.2.6.3.5 deste Anexo 67 1.2.1.7 Deve
ser instalado dispositivo mecânico de segurança autorregulável, de tal forma que atue
independente da posição da placa, ao abrir a proteção - porta, interrompendo o
movimento dessa placa sem necessidade de qualquer regulagem, ou seja, sem
regulagem a cada troca de molde.
1.2.1.9.1 As máquinas injetoras elétricas devem atender aos requisitos de
segurança deste Anexo, com exceção aos subitens 1.2.1.2 e 1.2.1.7 1.2.1.9.2 Para o
movimento de fechamento da placa das injetoras elétricas, o circuito de potência deve
possuir ligação em série com mais de uma unidade de controle motor, da seguinte
forma: a) uma unidade de controle de velocidade do motor tendo em sua saída mais
dois contatores em série;
1.2.6.2.2 O correto funcionamento dos componentes de segurança adicionais
deve ser supervisionado por dispositivos de segurança monitorados por interface de
segurança, ao menos uma vez para cada ciclo de movimento da proteção - porta, de
tal forma que qualquer falha em tais componentes, seus dispositivos de segurança ou
sua interligação seja automaticamente reconhecida, de forma a impedir o início de
qualquer movimento de fechamento do molde.
1.2.6.3 As máquinas injetoras de grande porte devem possuir dispositivos de
segurança adicionais para detectar a presença de uma pessoa entre a proteção móvel
da área do molde - porta - e a própria área do molde, ou detectar uma pessoa dentro
da área do molde, conforme o item 12.42, alínea “c”, desta Norma.
1.2.6.3.3 Quando a zona monitorada pelos dispositivos detectores de
presença for invadida, um comando automático deve: a) interromper o circuito de
comando do movimento de fechamento da placa e, no caso de utilização de proteções
- portas de acionamento automático, interromper o circuito de comando do movimento
de fechamento da proteção;
1.2.9.1 O acesso aos movimentos de perigo da mesa deve ser impedido pela
adoção de sistemas de segurança previstos nos itens 12.38 a 12.55 e subitens desta
Norma e complementarmente pela adoção de dispositivos de acionamento do tipo
comando bimanual, conforme os itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29 desta Norma.
b) se a abertura de uma proteção do equipamento periférico permitir acesso a uma
zona de perigo da máquina, essa proteção deve atuar da mesma maneira que a
especificada para aquela zona da máquina ou, no caso de possibilidade de acesso de
todo o corpo, deve ser aplicado o disposto no subitem 1.2.6.
1.1 Este Anexo estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas
utilizadas na fabricação de calçados e componentes, a saber: balancim de braço
móvel manual (balancim jacaré), balancim tipo ponte manual, máquina de cambrê com
borrachão, máquina de cambrê facão, máquina automática (pneumática ou mecânica)
de aplicar ilhós, rebites e adornos, máquina de conformar traseiro, máquina de pregar
salto, máquina de assentar cama de salto e rebater traseiro, máquina prato rotativo
(dublar), máquina de montar bicos, máquina de montar base de calçados (passador de
adesivo ou injetor de adesivo), máquina sorveteira, máquina de alta frequência,
máquina de montar base e enfranque de calçados, máquina automática de rebater
planta de calçado, máquina injetora rotativa de carrossel móvel, máquina manual de
pregar enfeites (rebitadeira), máquina de dublar ou unir componentes de calçados com
acionamento pneumático, máquina boca de sapo, máquinas de montar lados, máquina
de carimbar solas e palmilhas, máquina de riscar e marcar cortes, máquina de dividir
cortes (rachadeira), máquina de chanfrar cortes, máquina de colar fita e abrir costura,
máquinas tampográficas, máquina bordadeira, máquina de passar cola, máquina de
reativar couraça a vapor, máquina rotográfica e máquina de costura.
1.4 As máquinas deste Anexo que possuam sistemas de segurança
monitorados por interface de segurança classificadas como categoria 3 ou superior,
conforme a norma ABNT NBR 14153, devem atender ao disposto em uma das alíneas
do item 12.37 e seu subitem para o comando de partida e parada do motor elétrico
que provoque movimentos perigosos.
Balancim de braço móvel manual (balancim jacaré) 2.1 Os balancins de braço
móvel manual (balancim jacaré) devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança: a) dispositivo de acionamento bimanual de acordo com os itens 12.26 e
12.28 desta Norma Regulamentadora, instalado junto ao braço móvel, monitorado por
interface de segurança classificada como categoria 4, conforme a norma ABNT NBR
14153; Balancim tipo ponte manual 3.1 Os balancins tipo ponte manual devem possuir
os seguintes requisitos específicos de segurança: a) proteção fixa ou móvel
intertravada nas partes traseira e frontal da máquina que impeça o acesso à zona de
risco, exceto na região de operação, conforme Figura 5 deste Anexo;
5.2 Quando o sistema de movimentação da matriz inferior móvel possuir
limitação de força e pressão de trabalho, de forma a não provocar danos à integridade
física dos trabalhadores, obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta
Norma Regulamentadora, ficará dispensado da obrigatoriedade prevista no item 5.1,
alínea “b” deste Anexo.
Máquina automática (pneumática ou mecânica) de aplicar ilhós, rebites e
adornos 6.1 As máquinas automáticas (pneumática ou mecânica) de aplicar ilhós,
rebites e adornos devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança: a)
acionamento por pedal elétrico conjugado com dispositivo mecânico limitador
intertravado por chave com ruptura e 76 ação positiva, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança, conforme Figura 10 deste Anexo;
b) limitação da força de aproximação dos mecanismos de movimentação das
borrachas de conformação (matrizes quente e fria) e das pinças, obedecendo ao
disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora, sendo permitida a
utilização de pedal elétrico, com proteção contra acionamento acidental ou botão de
comando simples.
7.2 Quando existir a limitação da força de aproximação conforme alínea “b” do
item 7.1 deste Anexo, os acionamentos da pressão de trabalho da matriz quente e da
matriz fria podem ser realizados por dispositivo de acionamento bimanual, em
conformidade com o item 12.26, alíneas “a”, ”c”, ”d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma
Regulamentadora, ou por botão de comando simples ou por outro dispositivo de ação
intencional.
Máquina de pregar salto 8.1 As máquinas de pregar salto devem possuir os
seguintes requisitos específicos de segurança: a) proteções fixas ou móveis
intertravadas das áreas do mecanismo da caixa de prego e do mecanismo de
movimentação dos martelos e do retorno do apoio do salto, de acordo com os itens
12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora, conforme Figura 13 deste Anexo;
Máquina de montar base de calçados (passador de adesivo ou injetor de
adesivo) 12.1 As máquinas de montar base de calçados (passador de adesivo ou
injetor de adesivo) devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança: a)
pedal de acionamento da máquina com acesso somente por uma única direção e por
um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental;
Máquina sorveteira 13.1 As máquinas sorveteiras devem possuir os
seguintes requisitos específicos de segurança: a) dispositivo de restrição mecânica
sobre o pino de fixação e giro da tampa da câmara de compressão, que suporte a
pressão interna da membrana de borracha e não cause riscos de acidente por
projeção de materiais, enquanto a mesma estiver pressurizada;
Máquina de montar base e enfranque de calçados 15.1 As máquinas de
montar base e enfranque de calçados devem possuir os seguintes requisitos
específicos de segurança: 83 a) proteções fixas na parte traseira e nas laterais, exceto
na zona de operação da máquina, onde é posicionado o calçado pelo operador,
conforme Figura 23 deste Anexo;
Máquina automática de rebater planta de calçado 16.1 As máquinas
automáticas de rebater planta de calçado devem possuir os seguintes requisitos
específicos de segurança: a) proteções fixas, de acordo com os itens 12.38 a 12.55
desta Norma Regulamentadora, exceto na zona de operação da máquina, onde é
posicionado o calçado pelo operador, conforme Figura 24 deste Anexo;
Máquina injetora rotativa de carrossel móvel 17.1 As máquinas injetoras
rotativas de carrossel móvel devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança: 17.1.1 Segurança para o perímetro do carrossel: a) proteção fixa e/ou
proteção móvel intertravada no perímetro do carrossel, de acordo com o Quadro II do
Anexo I desta Norma Regulamentadora, exceto nas áreas de inserção de
componentes de calçados e extração de produtos;
17.3 As máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel devem possuir, no
mínimo, um dispositivo de parada de emergência, duplo canal, localizado no painel de
comando da máquina, e um dispositivo de parada de emergência na zona de
operação próximo à área de fechamento do molde, de acordo com os itens 12.56 a
12.63 desta Norma Regulamentadora.
17.6 É permitida a ligação em série, na mesma interface de segurança, de
chaves de segurança de até 4 (quatro) proteções móveis de uso não frequente
(frequência de abertura menor ou igual a uma vez por hora) e com abertura não
simultânea, ou de chaves de segurança de 1 (uma) proteção de uso frequente
(frequência de abertura maior que uma vez 85 por hora) e mais 1 (uma) proteção de
uso não frequente, com abertura não simultânea.
Máquina de dublar ou unir componentes de calçados com acionamento pneumático
19.1 As máquinas de dublar ou unir componentes de calçados com acionamento
pneumático devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança: a)
proteções fixas nas zonas superior, lateral e traseira, de acordo com os itens 12.38 a
12.55 desta Norma Regulamentadora, conforme Figura 27 deste Anexo;
19.2 As máquinas de dublar ou unir componentes de calçados com
acionamento pneumático que possuam mesa móvel do tipo gaveta com deslocamento
manual ficam dispensadas do cumprimento do item 19.1 deste Anexo, devendo
possuir os seguintes requisitos específicos de segurança: a) válvula pneumática que
bloqueie o fluxo de ar do sistema quando a proteção móvel estiver aberta;
19.4 As máquinas de dublar ou unir componentes de calçados com
acionamento pneumático que possuam mesa móvel do tipo gaveta com deslocamento
pneumático ficam dispensadas do atendimento aos itens 19.1, alínea “b”, e 19.2, deste
Anexo, devendo possuir os seguintes requisitos específicos de segurança: a)
dispositivo de acionamento bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28 desta
Norma Regulamentadora, monitorada por interface de segurança classificada como
categoria 4, conforme a norma ABNT NBR 14153; 20.3 Fica dispensado o
cumprimento da alínea “c” do item 20.1 deste Anexo, quando a tampa (coifa) de
compressão for dotada de sistema de segurança que garanta a pressurização da
câmara somente se a tampa (coifa) estiver fechada e travada, atendendo à categoria 3
prevista na norma ABNT NBR 14153. Máquina de riscar e marcar cortes 23.1 As
máquinas de riscar e marcar cortes devem possuir os seguintes requisitos específicos
de segurança: a) proteção fixa nas laterais e na traseira e proteção móvel intertravada
por chave de segurança na parte frontal da zona de operação, conforme os itens 12.38
a 12.55 desta Norma Regulamentadora, sem a necessidade de monitoramento por
interface de segurança;
Máquina de dividir cortes (rachadeira) 24.1 As máquinas de dividir cortes (rachadeira)
devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança: a) proteção fixa e/ou
proteção móvel, intertravada por chave de segurança, duplo canal, na região de
operação, nos tampos superiores e na zona de afiação da navalha, com distâncias de
segurança de acordo com o Quadro II do Anexo I desta Norma Regulamentadora;
24.2.1 É permitida a ligação em série, na mesma interface de segurança, de
chaves de segurança de até 4 (quatro) proteções móveis de uso não frequente
(frequência de abertura menor ou igual a uma vez por hora) e com abertura não
simultânea, ou de chaves de segurança de 1 (uma) proteção de uso frequente
(frequência de abertura maior que uma vez por hora) e mais 1 (uma) proteção de uso
não frequente, com abertura não simultânea.
Máquina de chanfrar cortes 25.1 As máquinas de chanfrar cortes devem possuir os
seguintes requisitos específicos de segurança: a) proteção fixa e/ou proteção móvel
intertravada por chave de segurança, duplo canal, na zona de afiação, com distâncias
de segurança de acordo com o Quadro II do Anexo I desta Norma Regulamentadora,
sem a necessidade de monitoramento por interface de segurança;
28.2 As máquinas bordadeiras que possuam mais de um cabeçote e as
máquinas de costura automáticas devem possuir os seguintes requisitos específicos
de segurança: a) possuir dispositivo de obstrução que impeça o acesso à zona de
trabalho das agulhas quando o gabarito estiver posicionado na posição de trabalho, ou
proteção móvel com intertravamento, ou dispositivo óptico-eletrônico que interrompa
os movimentos gerados pelo conjunto de cabeçotes quando o sistema de segurança
for acionado, atendendo à categoria 1 prevista na norma ABNT NBR 14153;
Disposições gerais 33.1 Na impossibilidade da aplicação das medidas prescritas neste
Anexo, podem ser adotadas outras medidas de proteção e sistemas de segurança,
observados os itens 12.5 e 12.38.1 do corpo desta Norma, desde que garantam a
mesma eficácia das proteções e dos dispositivos mencionados neste Anexo, e
atendam ao disposto nas normas técnicas oficiais vigentes tipos A e B e, na ausência
dessas, nas normas internacionais aplicáveis.
6.1.1 Os componentes funcionais das áreas de processo e trabalho das
máquinas autopropelidas e implementos, que necessitem ficar expostos para correta
operação, devem ser protegidos adequadamente até a extensão máxima possível, de
forma a permitir a funcionalidade operacional a que se destinam, atendendo às
normas técnicas vigentes e às exceções constantes do Quadro II deste Anexo.
6.3 Para fins de aplicação deste Anexo, consideram-se dispositivos de
segurança os componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções,
reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por
realizar o monitoramento, que verificam a interligação, posição e funcionamento de
outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda
da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de
segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança;
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não
mecânicos, que atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de
perigo de uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para interromper ou
impedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de presença
optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área, ou
scanners, batentes, tapetes e sensores de posição; 93 6.3.1 Os componentes
relacionados aos sistemas de segurança e comandos de acionamento e parada das
máquinas estacionárias, inclusive de emergência, devem garantir a manutenção do
estado seguro da máquina quando ocorrerem flutuações no nível de energia além dos
limites considerados no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do fornecimento
de energia. c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar inicio
às funções perigosas 6.5.2.1 As máquinas autopropelidas ficam dispensadas do
atendimento das alíneas “a” e “b” do subitem 6.5.2 deste Anexo para acesso em
operações de manutenção e inspeção, desde que realizadas por trabalhador
capacitado ou qualificado. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de
2016) 6.6 As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados,
acessíveis ou expostos, devem ser protegidos por meio de proteções fixas ou móveis
com dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados,
ressalvado o disposto no subitem 6.1.1 deste Anexo e as exceções previstas no
Quadro II deste Anexo.
6.6.1.1 Em colhedoras, em situação de manutenção ou inspeção, quando as
proteções forem abertas ou acessadas com exposição de elementos da máquina que
ainda possuam rotação ou movimento após a interrupção de força, deve-se ter na área
próxima da abertura uma evidência visível da rotação, ou indicação de sinal sonoro da
rotação ou adesivo de segurança apropriado.
As máquinas autopropelidas fabricadas a partir de maio de 2008, sob a égide da
redação da NR-31 dada pela Portaria n.º 86, de 3 de março de 2005, devem possuir
faróis, lanternas traseiras de posição, buzina, espelho retrovisor e sinal sonoro
automático de ré acoplado ao sistema de transmissão, salvo as exceções listadas no
Quadro I deste Anexo.
15.1.2 As máquinas autopropelidas e implementos com impossibilidade técnica
de adoção dos meios de acesso dispostos no subitem 15.1, onde a presença do
trabalhador seja necessária para inspeção e manutenção e que não sejam acessíveis
desde o solo devem possuir meios de apoio como manípulos ou corrimãos, barras,
apoio para os pés ou degraus com superfície antiderrapante, que garantam ao
operador manter contato de apoio em três pontos durante todo o tempo de acesso, de
modo a torná-lo seguro, conforme o item 15.21 deste Anexo.
15.7.1 Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e
o travessão superior do guarda corpo deve receber proteção fixa, integral e resistente
15.7.1.1 A proteção mencionada no subitem 15.7.1 pode ser constituída de tela
resistente, desde que sua malha não permita a passagem de qualquer objeto ou
material que possa causar lesões aos trabalhadores. (15.21 As máquinas
autopropelidas e implementos devem ser dotados de corrimãos ou manípulos -
pega-mãos, em um ou ambos os lados dos meios de acesso que ofereçam risco de
queda ou acesso às áreas de perigo, que devem possuir: a) projeto de forma que o
operador possa manter contato de apoio em três pontos durante todo o tempo de
acesso; ou (Alterada pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015) b) no
caso de inclinação α menor que 70° (setenta graus), as dimensões dos degraus
devem atender à equação (2B + G) ≤ 700 mm, onde B é a distância vertical, em mm, e
G a distância horizontal, em mm, entre degraus, permanecendo as dimensões
restantes conforme Figura 2 deste Anexo.
15.23.1 O sistema de proteção contra quedas de plataformas que não sejam a
de operação em colhedoras está dispensado de atender aos requisitos da figura 5 do
Anexo III, desde que disponham de barra superior, instalada em um dos lados, tendo
altura de 1m (um metro) a 1,1m (um metro e dez centímetros) em relação ao piso e
barra intermediária 100 instalada de 0,4m (quarenta centímetro) a 0,6m (sessenta
centímetros) abaixo da barra superior.
Tipo de máquina Item 9 Estrutura de proteção na capotagem EPC Item 9 Cinto de
segurança Subitem 6.8 Proteção contra projeção do material em processamento Item
8 Sinal sonoro de ré acoplados ao sistema de transmissão e espelho retrovisor Item 8
Faróis, buzina e lanternas traseiras de posição Motocultivadores X X X X X Outros
microtratores e cortadores de grama autopropelidos (peso bruto total abaixo de 600
kg)
(Inserida pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015) ANEXO XII
EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS E REALIZAÇÃO
DE TRABALHO EM ALTURA (Inserido pela Portaria SIT n.º 293, de 08 de dezembro
de 2011) (Redação da pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
CESTA AÉREA: Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas para
execução de trabalho em altura, dotado de braço móvel, articulado, telescópico ou
misto, com caçamba ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico, podendo, desde
que projetado para este fim, também elevar material por meio de guincho e de lança
complementar (JIB), respeitadas as especificações do fabricante. (Alterado pela
Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018) 2.5 Para serviços em linhas,
redes e instalações energizadas com tensões iguais ou inferiores a 1.000V, a
caçamba deve possuir isolação própria e ser equipada com cuba isolante (liner),
garantindo assim o grau de isolamento adequado, e devem ser adotadas outras
medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos
termos da NR-10. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018)
2.6 Para serviços em proximidade de linhas, redes e instalações energizadas ou com
possibilidade de energização acidental, em que o trabalhador possa entrar na zona
controlada com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, o equipamento
também deve possuir o grau de isolamento adequado, observando-se que: a) caso o
trabalho seja realizado próximo a tensões superiores a 1.000 V, a cesta aérea deve
ser isolada, conforme previsto no item 2.4 deste Anexo;
3.3 Para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões
superiores a 1.000V, a caçamba e o equipamento de guindar devem possuir
isolamento, garantido o grau de isolamento, categorias A, B ou C, conforme norma
ABNT NBR 16092:2012, e devem ser adotadas outras medidas de proteção coletivas
para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR-10. (Alterado pela
Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018) 3.4 Para serviços em linhas,
redes e instalações energizadas com tensões iguais ou inferiores a 1.000V, a
caçamba deve possuir isolação própria e ser equipada com cuba isolante (liner),
garantindo assim o grau de isolamento adequado, e devem ser adotadas outras
medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos
termos da NR-10. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018)
3.5 Para serviços em proximidade de linhas, redes e instalações energizadas ou com
possibilidade de energização acidental, em que o trabalhador possa entrar na zona
controlada com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, o equipamento
também deve possuir o grau de isolamento adequado, observando-se que: a) caso o
trabalho seja realizado próximo a tensões superiores a 1.000 V, a caçamba e o
equipamento de guindar devem ser isolados, conforme previsto no item 3.3 deste
anexo;
CESTOS SUSPENSOS 4.1 Desde que não haja possibilidade de contato ou
proximidade com redes energizadas ou com possibilidade de energização, poderá ser
utilizado cesto suspenso içado por equipamento de guindar, atendendo aos requisitos
mínimos previstos neste anexo, sem prejuízo do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras e normas técnicas oficiais vigentes pertinentes à atividade, nas
seguintes situações: a) nas atividades onde tecnicamente for inviável o uso de
Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA, Cesta Aérea ou Cesto Acoplado;
f) barra fixa no perímetro interno, na altura mínima de 990 mm, com projeção interna
mínima de 50 mm a partir do limite do travessão superior do sistema de proteção
contra quedas para o apoio e proteção das mãos e capaz de resistir aos esforços
mencionados na alínea “g” deste item;

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