Você está na página 1de 66

Carlos Alexandre de Paula Riss

Análise do Dimensionamento de Projeto de Reforço de


Pavimentos Flexíveis Através dos Métodos:
PRO 011/79 e TECNAPAV

Londrina
2006
Carlos Alexandre de Paula Riss

Análise do Dimensionamento de Projeto de Reforço de


Pavimentos Flexíveis Através dos Métodos:
PRO 011/79 e TECNAPAV

Trabalho apresentado ao curso de


Engenharia Civil da Universidade
Estadual de Londrina, como requisito
parcial ao Título de Bacharel em
Engenharia Civil.
Orientador: Professor José Cavalcante
Moura.

Londrina
2006
RISS, Carlos Alexandre de Paula.
Análise do Dimensionamento de Projeto de Reforço de Pavimentos Flexíveis
através dos Métodos: PRO11/79 e TECNAPAV / Carlos Alexandre de Paula Riss.
– 2006.
43, f.

Trabalho de conclusão de curso (graduação em engenharia civil) –


Universidade Estadual de Londrina, Centro de Tecnologia e Urbanismo, 2006.
Orientação: Professor Doutor José Cavalcante Moura.

1. Reforço de Pavimentos Flexíveis.


Carlos Alexandre de Paula Riss

Análise do Dimensionamento de Projeto de Reforço de


Pavimentos Flexíveis Através dos Métodos:
PRO 011/79 e TECNAPAV

Trabalho apresentado ao curso de


Engenharia Civil da Universidade
Estadual de Londrina, como requisito
parcial ao Título de Bacharel em
Engenharia Civil
Orientador: Professor José Cavalcante
Moura.

Orientador

_______________________________________
Prof. José Cavalcante Moura
Universidade Estadual de Londrina

Banca Examinadora

Prof. José Cavalcante Moura


Universidade Estadual de Londrina

Prof. Valdir Bernardi Zerbinatti


Universidade Estadual de Londrina

Profa. Dra. Berenice Martins Toralles Carbonari


Universidade Estadual de Londrina
INDICE

LISTA DE FIGURAS ...........................................................................................II

LISTA DE QUADROS ....................................................................................... III

RESUMO .......................................................................................................... IV

ABSTRACT ...................................................................................................... IV

AGRADECIMENTOS ..........................................................................................V

I
Lista de Figuras

Figura 01 - Gráfico de tempo de vida restante ..................................................... 11

Figura 02 – Estrutura de referência para dimensionamento de reforço ............... 20

Figura 03 - Estrutura do pavimento existente ....................................................... 25

Figura 04 - Gráfico SH 01 – variação segmento homogêneo 01 ......................... 34

Figura 05 – Gráfico SH 02 – variação segmento homogêneo 02 ........................ 34

Figura 06 – Gráfico SH 03 – variação segmento homogêneo 03 ........................ 35

Figura 07 – Gráfico SH 04 – variação segmento homogêneo 04 ........................ 35

Figura 08 – Gráfico SH 05 – variação segmento homogêneo 05 ........................ 36

Figura 09 – Gráfico SH 06 – variação segmento homogêneo 06 ........................ 36

Figura 10 – Gráfico SH 07 – variação segmento homogêneo 07 ........................ 37

Figura 11 – Gráfico SH 08 – variação segmento homogêneo 08 ........................ 37

Figura 12 – Gráfico SH 09 – variação segmento homogêneo 09 ........................ 38

Figura 13 – Gráfico SH 10 – variação segmento homogêneo 10 ........................ 38

Figura 14 – Gráfico SH 11 – variação segmento homogêneo 11 ........................ 39

II
Lista de Quadros

Quadro 01 – Constante para cálculo das deflexões recuperáveis ....................... 09

Quadro 02 – Fator de correção sazonal................................................................ 09

Quadro 03 – Critérios para avaliação estrutural do pavimento............................. 12

Quadro 04 – Coeficiente de equivalência estrutural ..............................................14

Quadro 05 – Grupo de Solos ............................................................................... 19

Quadro 06 – Características resilientes da terceira camada ................................ 21

Quadro 07 – Segmentos Homogêneos ................................................................ 25

Quadro 08 - Aplicação detalhada do Método PRO 011/79 ................................... 26

Quadro 09 - Avaliação da superfície - Tecnapav .................................................. 28

Quadro 10 - Aplicação detalhada do Método PRO 269/94 ................................... 30

Quadro 11 – Comparativo entre os métodos PRO 011/79 e PRO 269/94 ........... 32

III
Resumo

Este trabalho faz um estudo dos procedimentos a serem utilizados no projeto de

restauração de pavimentos flexíveis, através dos métodos DNER PRO 011/79 e DNER

PRO 269/94, analisa suas características no dimensionamento e estabelece uma

comparação das espessuras de reforço, quando estes são submetidos à variação de

tráfego e de superfície.

Abstract
This document does a study of the procedures to be used in the project of rehabilitation

of flexible pavements, through the methods DNER PRO 011/79 e DNER PRO 269/94,

and makes the analyze of it’s characteristics on the dimensioning and stabilizes a

comparison of the thicknesses of reinforcement, when they are submitted to the traffic

and superficies variations.

IV
Agradecimentos

 
 
 
 
 
 
Agradeço  à  minha  mãe,  Mércia  de  Paula  Riss, 
pela  dedicação  incansável  e  pelo  incentivo  aos 
meus estudos, ao meu Pai, Moacir Dorci Riss, por 
ter sempre me dado apoio e ter me inspirado para 
escolha  da  profissão,  a  Universidade  Estadual  de 
Londrina por ter me dado suporte estrutural para 
os  estudos,  ao  meu  orientador,  José  Cavalcante 
Moura,  por  ter  me  dado  à  direção  durante  o 
projeto, e a todos os professores que contribuíram 
para minha formação teórica e profissional. 

V
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1

2 OBJETIVO ................................................................................................... 2

2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................................................. 2


2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................................................................... 2

3 METODOLOGIA ........................................................................................ 3

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................... 5

4.1 RESUMO HISTÓRICO ........................................................................................................................... 5


4.2 MÉTODO PRO 011/79 – PROCEDIMENTO B ....................................................................................... 6
4.3 MÉTODO PRO 269/94 – TECNAPAV .................................................................................................. 14

5 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS ............................................................... 24

5.1 APLICAÇÃO DO MÉTODO PRO 011/79 – PROCEDIMENTO B ............................................................ 25


5.2 APLICAÇÃO DO MÉTODO PRO 269/94 – TECNAPAV ......................................................................... 27

6 Análise dos Resultados............................................................................... 32

7 Conclusão .................................................................................................... 41

Referências Bibliográficas ................................................................................ 43

Bibliográfia......................................................................................................... 44

Anexos................................................................................................................. 45
1

1 INTRODUÇÃO

A base de toda a malha rodoviária brasileira foi construída por volta

dos anos 50 e 60. Com muito investimento financiado pelo Fundo Rodoviário

Nacional (FRN) foram construídos cerca de 68000 Km de rodovias federais (DNER,

2006).

Porém este financiamento terminou em meados dos anos 70 com a

extinção do FRN, daí por diante os investimentos em rodovias tem sido voltado para

restauração das estradas e não mais para construção de novas rodovias

(SANTANA, 1989).

Com a crescente evolução da agricultura, industria e educação nos

grandes centros do país, houve também o aumento na necessidade de escoamento

das safras, da produção, dos produtos e das pessoas. Logo as solicitações de

tráfego aumentaram, e sem os investimentos necessários elas cresceram

desordenadamente e sem planejamento.

Tendo em vista a idade dos pavimentos, sua maioria construída nos

anos 50 e 60, que suas vidas úteis (em média 50 anos) se não chegaram já estão

chegando ao fim, e a tendência das políticas públicas que estão voltadas para a

recuperação e restauração dos pavimentos.

Assim, este trabalho será entregue a comunidade acadêmica e

rodoviária do país, com o propósito de analisar a sensibilidade de dois dos principais

métodos de restauração de pavimentos flexíveis, DNER-PRO 011/79 (Avaliação

Estrutural dos Pavimentos Flexíveis) e DNER-PRO 269/94 (Projeto de Restauração

de Pavimentos Flexíveis – TECNAPAV) em função da superfície e do tráfego que

solicita o pavimento.
2

2 OBJETIVO

2.1 OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem por finalidade demonstrar a sensibilidade dos

métodos PRO 011/79 e Tecnapav à superfície e ao tráfego que a solicita. E com isso

contribuir para que os profissionais do ramo tenham mais critérios ao decidir sobre

qual método utilizar para o dimensionamento de pavimentos flexíveis.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

• Determinar para os dois métodos as espessuras da camada de reforço

para cada tipo de deterioração.

• Determinar para os dois métodos as espessuras da camada de reforço

para as varias solicitações de tráfego.

• Analisar de acordo com o tráfego as variações nas espessuras da

camada de reforço para os métodos PRO 011/79 e Tecnapav.

• Confrontar os resultados de espessuras de reforço para cada variação

estabelecida.
3

3 METODOLOGIA

O trabalho iniciou-se com um estudo dos métodos de

dimensionamento de reforço, foram estudados os métodos DNER-PRO 011/79 e o

PRO 269/94 também conhecido como TECNAPAV.

Além dos dois métodos, citados acima, foram estudos os seguintes

procedimentos e normas:

• DNER-ME 024/94 – Determinação das deflexões no pavimento pela

Viga Benkelman;

• DNIT 006/2003 - PRO – Avaliação objetiva da superfície de

pavimentos flexíveis e semi-rígidos - Procedimento;

• Manual de restauração de pavimentos asfálticos de 2006.

Foram aplicados os dois métodos de dimensionamento de reforço ao

caso real da rodovia BR 153 – Trecho Santo Antônio da Platina (entroncamento da

PR 092).

Todos os parâmetros utilizados para os cálculos (tráfego, condição

funcional, condição estrutural, constituição do pavimento, etc) serão descritos no

desenvolvimento do trabalho.

Com respeito aos dados deflectométricos, foram utilizadas leituras

obtidas com a Viga Benkelman, colhidas no ano de 2004, referente ao projeto de

restauração da BR 153 – Trecho Santo Antônio da Platina e fornecida pelo Professor

Engenheiro José Cavalcante Moura.

Para os dois métodos foi analisada a variação da espessura de

reforço, quando no pavimento se variava a superfície e o número N de solicitações

de tráfego.

Com os resultados da aplicação dos métodos é realizada uma


4

análise das variações, apontando se houve diferenças entre elas e quais as

implicações destas diferenças.


5

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 RESUMO HISTÓRICO

Pode-se dizer que a tecnologia da pavimentação asfáltica no Brasil

tem seu início na década de 50 com a aproximação de engenheiros brasileiros e

norte-americanos, devido à construção de pistas de aeroportos e estradas de acesso

aos mesmos durante a segunda guerra mundial. Antes deste período, as estradas

eram construídas em pavimentos rígidos de concreto de cimento Portland

(SANTANA, 1989).

Logo iniciada a tecnologia em asfalto no Brasil, na década seguinte,

começaram a crescer, os problemas de restauração dos pavimentos asfálticos.

Durante boa parte do século XX os métodos de restauração eram

realizados a partir da experiência de engenheiros conceituados baseados em

experiências regionais e nas deformações permanentes (DNIT, 2006).

Foi introduzida a viga Benkelman e começou a se projetar reforços

com um método de dimensionamento introduzido por Lobo Carneiro, baseado nos

trabalhos do argentino Celestino Ruiz (SANTANA, 1989).

Estes métodos perderam importância a partir de 1970, quando

passaram a ser aceitos os métodos dos ensaios defletométricos (SANTANA, 1989).

Atualmente a abordagem de dimensionamento tem sido considerada

da seguinte forma:

• Análise Defletométrica que considera as deflexões e o tráfego para seu

dimensionamento. Quanto maior for o valor de deflexão recuperável,

maior é o comprometimento elástico das camadas do pavimento e/ou

do subleito (DNER, 1979).


6

• Análise da Deficiência Estrutural, também conhecida como Análise das

Camadas. Seus procedimentos são baseados no tipo e qualidade dos

materiais que compõem o pavimento. Espessura de reforço deve ser a

diferença entre a espessura total requerida para o pavimento e a

espessura equivalente efetiva determinada para o pavimento existente

(SANTANA, 1992).

• Abordagem Mecanístico-empírica, com abordagem mais completa,

baseia-se em critérios mecânicos e racionais. Aproveita-se das

conquistas da ciência, principalmente da Resistência dos Materiais e

nos ferramentais modernos de laboratórios de analise de Materiais de

Construção (DNIT,2006).

4.2 MÉTODO PRO 011/79 – PROCEDIMENTO B

Este método foi desenvolvido a partir dos estudos do Engenheiro

Celestino Ruiz da Argentina e dos trabalhos realizados pelo Engenheiro Bolívar

Lobo Carneiro.

Baseados no critério de deformabilidade dos pavimentos flexíveis,

que são expressos na prática pela medida de deflexões recuperáveis,

estabeleceram correlações entre as deflexões e o aparecimento de falhas no

pavimento, e a partir daí desenvolveram os procedimentos para o dimensionamento

de reforço em pavimentos flexíveis.

Considera-se que o pavimento passe por três fases durante sua vida

de serviço, estas estão relacionadas com a variação da deflexão em relação ao

tráfego e aos fatores climáticos. São elas as seguintes fases:


7

• Fase de consolidação, seu início se dá imediatamente após a

construção com a liberação da estrada ao tráfego, esta proporciona

uma consolidação adicional ocorrendo assim um decréscimo

desacelerado das deflexões que tendem a se estabilizar ao termino

desta fase.

• Fase elástica, esta define a vida útil do pavimento, os valores das

deflexões do pavimento permanecem constantes ou crescem

ligeiramente.

• Fase de Fadiga, caracterizada por crescimento acelerado dos valores

de deflexão, é nesta fase que aparecem os efeitos de fadiga, que

aparecem em forma de fissuras, trincas e acúmulos de deformações.

Se não forem tomadas medidas de recuperação o pavimento será

degradado em processo acelerado.

Com relação aos estudos, o método recomenda que se façam

estudos preliminares e definitivos. Fazem-se necessários os estudos preliminares

para se conhecer as características do pavimento, como a constituição do

pavimento, as solicitações por ele já suportadas, e também das que irá suportar

durante o novo período determinado. Deve envolver na sua concepção a data de

entrega do pavimento ao tráfego, número N de projeto, tráfego atual e futuro, clima,

identificar as camadas do pavimento assim com as características dos materiais que

a compõe, entre outros que julgue necessário para a concepção do projeto.

Segundo o método é necessário estabelecer os seguintes

procedimentos para os estudos definitivos:

a) demarcação das estacas de ensaio;


8

• nas pistas duplas devem ser demarcadas com 20m de afastamento

longitudinal nas faixas externas de cada pista;

• já em pista única com duas faixas, devem ser marcadas a cada

20m alternando as faixas.

b) determinação das deflexões recuperáveis (Viga Benkelman);

c) inventário do estado da superfície do pavimento existente;

• metodologia descrita na norma DNIT 006/2003 – PRO “Avaliação

Objetiva da Superfície de Pavimentos flexíveis e Semi-Rígidos”.

d) sondagens complementares a pá e picareta;

e) representação gráfica dos resultados;

• descrever resumidamente em um documento as informações

que são necessárias sobre o pavimento.

f) definições dos limites dos segmentos homogêneos;

• por motivos construtivos estes trechos sempre que possível não

devem ser inferiores a 200 metros e nem superiores a 2000

metros.

g) análise estatística das deflexões recuperáveis, avaliação das deflexões

recuperáveis;

• calcula-se a média aritmética (D) das deflexões recuperáveis

encontradas (Di);

• determina-se o desvio-padrão (σ);

• estabelece-se o intervalo de aceitação, definindo-o através dos

limites D ± z .σ , onde z será estimado em função de n (numero

de valores individuais computados, mediante o critério constante

no quadro 01 a seguir:
9

Quadro 01 – Constante para cálculo das deflexões recuperáveis


N Z
3 1,00
4 1,50
5–6 2,00
7 – 19 2,50
≥ 20 3,00

Os valores da Tabela I originam-se do “Highway Research

Board” – Report 17.

• Também são necessários os cálculos do coeficiente de variação

(cv) e da deflexão característica (Dc), para cada uma das

distribuições:

cv = σ / D Dc = D + σ

h) deflexões de projeto – correção sazonal;

Como nem sempre é possível realizar as medidas de deflexões na

época ideal, que é após o período chuvoso, o método recomenda que se faça uma

correção sazonal e recomenda os seguintes valores:

Quadro 02 – Fator de correção sazonal


Fator de Correção Sazonal
Natureza do Subleito Fs
Estação Seca Estação Seca
Arenoso e Permeável 1,10 - 1,30 1,00
Argiloso e Sensível à
1,20 - 1,40 1,00
Umidade
DNER-PRO 011/79

A deflexão de projeto (Dp) é calculada pela fórmula:

Dp = Dc x Fs

onde Dp e Dc, em 0,01 mm.

De acordo com o método, para que não apareçam trincas no

revestimento, é necessário manter a deflexão do pavimento abaixo do valor limite,


10

denominado deflexão admissível (Dadm).

Este valor pode ser entrado através da expressão abaixo, desde que

o pavimento flexível seja constituído de revestimento em concreto betuminoso

executado com base granular, o valor de Dadm em 0,01mm e deflexões medidas

com a carga padrão de 8,2t por eixo:

log Dadm = 3,01 – 0,176 log N

Para pavimentos com revestimento tipo tratamento superficial,

executados sobre base granular, deve-se adotar o dobro do valor obtido pela

expressão, para avaliação estrutural.

O numero N a ser utilizado no projeto de reforço é o

correspondente às cargas por eixo a serem suportadas, desde a liberação deste

reforço até o final do período de projeto arbitrado para o reforço. Lembrando que

para verificar se o pavimento esta em fase elástica, o número N a ser considerado é

o correspondente às cargas suportadas desde a sua abertura ao tráfego, até a data

das medidas de deflexão.

O tempo de vida restante de um pavimento pode ser estimado

determinando-se a que valor N corresponde a deflexão do projeto (Dp).

Nr = NT – Ns;

onde:

Nr – Número de solicitações correspondente às cargas por eixo a serem suportadas


pelo pavimento desde a data da avaliação até o final do período de vida restante do
pavimento.
Ns – Número de solicitações correspondentes às cargas suportadas desde sua
abertura até a data da avaliação;
Nt – Número de solicitações indicadas no Gráfico de Deflexões Admissíveis em
correspondente à deflexão característica de projeto (Dp);
Agora basta determinar na curva (tempo de exposição ao
11

tráfego x N) os tempos Ti, correspondente a Ns e o tempo Tf, correspondente a Nt.

Figura 01 – Gráfico de tempo de vida restante

O tempo de vida restante é dado pela expressão:

Tr = Tf – T1

Ainda não se dispõe de critérios universalmente aceitos que

possibilitem uma fácil tomada de posição com respeito a avaliação estrutural dos

pavimentos.

No entanto, este método procura formular cinco casos típicos, que

supõe-se a maioria dos segmentos homogêneos possam se enquadrar.

Considerando para tal os seguintes parâmetros:

N – número de solicitações de eixos equivalentes ao eixo padrão 8,2t;


Dp – deflexão de projeto;
R – raio de curvatura;
Dadm – deflexão admissível;
I.G.G. – Índice de Gravidade Global.

A seguir procura-se representar os critérios para avaliação estrutural:


12

Quadro 03 – Crítérios para avaliação estrutural do pavimento


Dados Necessidade de Critérios para
Qualidade Medidas
Hipótese Deflectométricos Estudos Cálculo de
Estrutural Corretivas
obtidos Complementares Reforço
Apenas
Dp ≤ Dadm
I BOA NÃO correções de
R ≥ 100
superfície
Se Dp ≤ 3
Dadm NÃO Deflectométrico Reforço
Dp > Dadm R REGULAR
II
≥ 100
Se Dp > 3 Deflectométrico Reforço e
SIM
Dadm MÁ e Resistência Reconstrução
Dp ≤ Dadm R
REGULAR Deflectométrico Reforço e
III > 100 SIM
PARA MÁ e Resistência Reconstrução
Dp > Dadm Resistência Reforço e
IV MÁ SIM
R < 100 Reconstrução
MÁ O
pavimento
apresenta
deformações
_
V permanentes SIM Resistência Reconstrução
e rupturas
plásticas
generalizadas
(IGG > 180)
DNER-PRO 011/79

O Critério Deflectométrico ou de Deformabilidade pode ser utilizado

para o dimensionamento, ele estima a espessura do pavimento através dos

resultados do levantamento deflectométrico, e respeita a seguinte seqüência de

cálculo:

h = K . Log Dp_
Dadm

onde:
h – espessura do reforço do pavimento em centímetros;
Dp – deflexão de projeto determinada para o subtrecho homogêneo, em centésimos
de milímetros;
Dadm – deflexão admissível após a execução do reforço do pavimento, em
centésimos de milímetro;
K - fator de redução de deflexão, próprio do material usado no reforço.

Para concreto betuminoso deve ser utilizado K igual a 40, já para


13

outros materiais, o K deve ser determinado pela expressão:

K= h___
log Do
Dr

onde:

K – fator de redução de deflexão a ser determinada para o material usado na


execução do reforço;
h – espessura do reforço, em centímetros;
Do - deflexão medida na superfície do pavimento existente, antes da execução do
reforço, centésimos de milímetros;
Dr – deflexão medida na superfície do reforço, em centésimos de centímetros.

Se for contatado que K tem um valor diferente de 40, este pode ser corrigido
pela expressão a seguir:
hr = K x h40

onde:

hr – espessura do reforço porá material K ≠ 40;


K – fator de redução de deflexão próprio de material usado no reforço do pavimento;
h40 – espessura de reforço do pavimento considerando-se K igual a 40.

Segundo o método, para espessuras de reforço em concreto

betuminoso maiores que 5 cm, devem ser estudas outras soluções para constituição

das camadas inferiores.

O DNER recomenda coeficientes de equivalência estrutural para o

cálculo das camadas não constituintes de concreto betuminoso, transcritos a baixo.

A espessura de concreto betuminoso a ser substituído deve ser

multiplicada por:

2 ____________
Coef. Equiv. Estrutural do material utilizado
14

Quadro 04 – Coeficiente de equivalência estrutural


Coeficiente de equivalência
Componente reforço do pavimento
estrutural
Concreto Betuminoso 2,00
Pré-misturado a quente de graduação densa 1,70
Pré-misturado a frio de graduação densa 1,40
Macadame betuminoso por penetração 1,20
Brita graduada com ISC > 80 1,10
Material granular com ISC ≥ 60 1,00
Solo-cimento com resistência à compressão a
1,70
7 dias superior a 45 kg/cm2
Solo-cimento com resistência à compressão a
1,40
7 dias superior entre 45 kg/cm2 28 kg/cm2
Solo-cimento com resistência à compressão a
1,00
7 dias inferior a 28 kg/cm2
DNER-PRO 011/79

O método indica, que há casos em que o projeto de reforço existente

pode ser também executado utilizando-se os resultados dos estudos

complementares e o método de dimensionamento de pavimentos flexíveis do DNER

(Critério da Resistência). Basta que pra isto utilize coeficientes de equivalência

estrutural compatíveis com suas características, determinadas pelos ensaios de

campo e de laboratório e pelas observações “in situ”, as quais poderão recomendar,

ainda, a execução de outros serviços complementares, como drenagem, obras no

acostamento, remoção e reposição de materiais.

4.3 MÉTODO PRO 269/94 – TECNAPAV

Este método foi desenvolvido pelos engenheiros Salomão Pinto e

Ernesto S. Preussler, e é intitulado Método da Resiliência – Tecnapav.

4.3.1. Levantamento do pavimento existente


15

Segundo a norma deve-se obter o máximo de informações possíveis

sobre o pavimento existente junto ao órgão rodoviário responsável pela construção e

conservação.

Estas devem compreender as características do subleito,

características e espessuras das camadas constituintes do pavimento, bem como de

eventuais restaurações e a seção transversal tipo do pavimento, identificação do

trecho em relação ao PNV, custos de conservação diretamente relacionada com o

pavimento, histórico do tráfego, localização dos bueiros e outras informações que

julgadas procedentes.

4.3.2. Levantamento de campo

A demarcação do trecho deve ser anotada a cada 20m, nas bordas

da pista de rolamento o início e final de trecho, de obras-de-arte especial, de

intersecções, de defeitos refletidos no pavimento; cruzamentos e entroncamentos; e

outros dados que julgados necessários.

As deflexões recuperáveis devem ser determinadas em

conformidade com o estabelecido no Método DNER-ME 024/94. As vigas

Benkelman utilizadas devem ser isoladas termicamente com isopor.

Nas rodovias de pista dupla, os pontos de medição devem ser

demarcados a na trilha de roda externa de cada pista, com afastamento longitudinal

a cada 20m.

Já em pista única com duas faixas de tráfego, a medição deve ser

feita alternadamente em ambas as faixas de tráfego, de forma que o espaçamento

longitudinal em uma mesma trilha seja igual a 40m.

Para o levantamento das condições do pavimento o método


16

estabelece que sejam seguidas as especificações do DNER-ES 128/83 para a

determinação das áreas de trincas, buracos e remendos. E que se valha as

seguintes observações:

• Os segmentos testemunha devem ser ter 6m de comprimento e

largura igual a faixa de rolamento, espaçados de 20m, centro a

centro, e posicionados, alternadamente, a cada uma das faixas

de rolamento.

• As trincas classe 1 não devem ser levantadas. Pode ser utilizado

também o procedimento DNIT 006/2003 – PRO.

As sondagens a pá e picareta devem ser posicionadas nas bordas

da pista de rolamento, estarem afastadas de 2000m no máximo e aprofundadas até

atingir 0,60m do subleito.

Em caso de mudança nas características do subleito, devem-se

realizar sondagens intermediárias. Cada subtrecho homogêneo deve conter pelo

menos uma sondagem.

De cada camada do pavimento e do subleito, exceto do

revestimento, deve ser coletada uma amostra representativa. Todas as camadas do

pavimento devem ser classificadas quanto à sua constituição e função na estrutura

do pavimento, bem com serem determinadas suas espessuras, o mesmo deve ser

aplicado ao subleito.

Já as sondagens rotativas somente serão realizadas no caso de

revestimentos em concreto betuminoso, e esta será feita com equipamento dotado

de coroa diamantada, com 0,10m de diâmetro.

Os pontos de sondagem devem ser localizados, no centro da trilha

de roda externa, na mesma seção utilizada para calcular as deformações,


17

espaçadas de 2000m e dispostos alternadamente, em cada faixa de tráfego.

Devem ser colhidos testemunhos para obtenção das espessuras das

camadas. Quando o ponto incidir sobre remendo ou “panela”, o equipamento deve

ser deslocado sobre o eixo da trilha de roda externa, devendo este deslocamento

ser suficiente para que o testemunho extraído possa representar efetivamente a

superestrutura típica da área.

Onde for impossível a obtenção de testemunho a natureza das

camadas deve ser inferida por observações nos furos.

De acordo com o método para a caracterização do tráfego, as

contagens e pesagens de veículos comerciais devem se feitas no mínimo durante

três dias consecutivos, em um período de 24 horas diárias para as contagens e 8

horas diárias para as pesagens, em local adequado para caracterização do trecho.

4.3.3. Ensaios de Laboratório

Com base na DNER-ME 129/94 e DNER-ME 051/94 devem ser

realizados os ensaios de Índice de Suporte Califórnia e granulometria com

sedimentação e respeitar que as energias para material de base seja proctor

modificado, de sub base e reforço do subleito sejam proctor intermediário, e material

de subleito seja proctor normal.

Para a determinação do módulo de resiliência e resistência a tração

por compressão diagonal devem-se respeitar os métodos DNER-ME 133/94, DNER-

ME 138/94 e DNER-ME131/94.

4.3.4. Parâmetros do trecho

A norma vê a necessidade de se obter os seguintes parâmetros para


18

os cálculos do projeto de restauração:

• Deflexão Recuperável - deve ser calculada individualmente de acordo

com o método DNER-ME 024/94.

• Trincamento - onde houver trincas de classe dois ou três utiliza-se a

seguinte expressão para o calculo:

TR = TRI x 100
S

Onde:

TR – trincamento, em %;
TRI – total das áreas com trincamento de classes 2 e 3, bem como
eventuais buracos e remendos que existam na superfície de avaliação,
em m²;
S – área da superfície de avaliação.

• Irregularidade - as medições e irregularidade devem ser convertidas na

escala de QI, através da equação de calibração apropriada.

• Índice de Suporte Califórnia - seguir as indicações do item 4.3. e adotar

o valor do índice correspondente a umidade ótima do ensaio de

compactação ou á umidade e massa específica aparente “in situ”.

• Percentual de silte na fração que passa na peneira de 0,075mm de

abertura (n° 200)

S = 100 – P1 x 100
P2

onde:

S – Silte, em %;
P1 – percentagem em peso, de material cujas partículas tenham
diâmetro inferior a 0,005mm, determinada na curva de distribuição
19

granulométrica;
P2 - percentagem em peso, de material cujas partículas tenham

diâmetro inferior a 0,075mm, determinada na curva de distribuição

granulométrica.

• Classificação dos solos - classificada quanto às suas características

resilientes em função do Índice de Suporte Califórnia (CBR) e

percentual de silte (S), conforme quadro 05 abaixo:

Quadro 05 – Grupo de Solos


S%
CBR %
≤ 35 35 a 65 > 65
≥ 10 I II III
6a9 II II III
2a5 III III III
DNER PRO 269/94

• Espessura da camada granular (Hcg) - o método considera como

camadas granulares, as de base, sub-base e/ou reforço do subleito,

constituídas por materiais granulares, desde que contenham menos de

35% em peso, passando na peneira n° 200.

• Numero N - deve ser calculada de acordo com o especificado no

Método de Dimensionamento de Pavimento Flexível do DNER, edição

de 1979.

4.3.5. Divisão dos Trechos em Subtrechos Homogêneos

Deve-se priorizar a deflexão para a divisão dos subtrechos

homogêneos, estes devem ter no máximo um comprimento de 7000m.


20

Porém, inicialmente, o trecho de ser dividido em partes que

apresentam valores semelhantes de constituição do pavimento, do trafego médio

diário (TMD) e da deflexão recuperável. Em seguida devemos delimitar os

segmentos que possuam valores semelhantes de QI e Trincamento. Os valores do

trincamento que não se enquadrarem na faixa definida pela média aritmética mais ou

menos três vezes o desvio padrão devem ser excluídos da analise.

Os dados obtidos nos itens 4.2.1., 4.2.4. e 4.2.5. segundo a norma,

devem ser anotados em gráfico próprio.

4.3.6. Dimensionamento do Reforço do Pavimento

Deve-se seguir os procedimentos a seguir recomendados pelo

método:

• Cálculos das Deflexões de projeto características

__
Dc = D + σ

Onde:
Dc – deflexão de projeto;
__
D – média aritmética das deflexões de campo, 0,01mm;
σ – desvio padrão, 0,01mm.

• Estrutura de referência
21

Figura 02 – Estrutura de referência para dimensionamento de reforço

1° camada – camada betuminosa;


2° camada – camada granular;
3° camada – camada de solo.

• Classificação do solo da 3° camada

Utilizar-se da Tabela V do item 4.4.6. para a classificação do solo,

em solo Tipo I, Tipo II ou Tipo III.

• Cálculo da espessura efetiva (hef)

hef = - 5,737 + 807,961 + 0,972 I1 + 4,101 I2


Dc
Onde:
I1 e I2 – constantes relacionadas às características resilientes da terceira

camada de referência, encontradas no quadro a seguir:

Quadro 06 – Características resilientes da terceira camada


Camada tipo
I1 = 0 ; I2 = 0
I
Hcg ≤ Camada tipo
Caso I I1 = 1 ; I2 = 0
45cm II
Camada tipo
I1 = 0 ; I2 = 1
III
Hcg >
Caso II adotar I1 = 0 ; I2 = 1
45cm
Se hef < 0 Adotar hef = 0
0 ≤ hef ≤
Caso III Adotar hef =
he Se hef > he
he
conveniente adotar o
limite inferior do hef,
bem como considerar
Se TR > 50% ou o a solução de
somatório de recapeamento em
Caso
FC-2 + FC-3 > camadas integradas
IV
80% ou FC-3 > de CBUQ e pré-
30% misturado, com a
finalidade de
minimizar o fenômeno
de reflexão de trincas.
DNER PRO 269/94
22

• Cálculo de Deflexão Máxima Admissível (D)

log D = 3,148 – 0,188 log Np

Onde:
Np – número cumulativo de solicitações de eixos equivalentes ao eixo
padrão de 80,12 KN (8,17 tf), para o período de projeto.

• Cálculo da Espessura de Reforço (HR – em cm)

HR = -19,015 + 238,14 – 1,357 hef + 1,016 I1 + 3,893 I2


√D

• Solução de recapeamento

a. se 3 < HR ≤ 12,5cm – podem ser utilizadas camadas integradas

de CBUQ e pré-misturado ou camada única de CBUQ (binder ou

capa), dependendo das condições da superfície existente e das

características de deformabilidade das misturas betuminosas a

serem utilizadas.

b. se 12,5 < HR ≤ 25cm – a solução é adotar camadas integradas

de CBUQ (Hca) e pré-misturado(Hpm) como recomenda a

norma:

Hpm = 0,6 HR

Hca = HR – Hpm

c. se HR > 25cm – o método recomenda não utilizar camadas

integradas exclusivamente de misturas betuminosas e também

verificar a necessidade de remoção das camadas subjacentes,

com reconstrução da estrutura do pavimento.

d. se HR > 3cm – pode-se utilizar soluções como lama asfáltica ou

tratamento superficial.

Quando houver deflexões superiores a 1,40mm, em camadas


23

classificadas com Tipo I ou Tipo II, a norma preve soluções também por critérios de

resitência, e analisar a necessidade de remoção e reconstrução do pavimento. No

caso de ser do Tipo III, valem as mesmas considerações anteriores, porém para

deflexões acima de 1,60mm.


24

5 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS

Neste tópico serão apresentados o trecho da rodovia em estudo,

com as avaliações superficiais e estruturais realizadas, a determinação dos

segmentos homogêneos, os tráfegos considerados e os principais comentários na

aplicação dos métodos.

Trata-se do projeto de restauração do pavimento da rodovia BR 153,

trecho Santo Antônio da Platina entroncamento da PR 092, que teve seus estudos

realizados ano de 2004. Será alvo deste projeto o trecho entre o KM 41 e o KM 50,

totalizando 9960 metros de rodovia.

Avaliação estrutural do pavimento foi fornecida pelo professor José

Cavalcante Moura, que participou da realização do projeto de restauração do trecho

em questão. E foram obtidos com recurso da Viga Benkelman, respeitando todos os

procedimentos estabelecidos pela DNER-ME 024/94 (Determinação das deflexões

pela viga Benkelman).

Os dados referentes ao tráfego foram sugeridos pelo Professor

Engenheiro José Cavalcante Moura e são de uso corriqueiro em estradas brasileiras.

O número N se refere ao número equivalente de operações de eixo

padrão simples de 80,12KN (8,17 tf) e vai variar da seguinte forma para os estudos:

1.00x106, 5.00x106, 1.00x107, 5.00x107 e 1.00x108.

O pavimento possui a seguinte configuração com respeito as suas

camadas:
25

Figura 03 – Estrutura do pavimento existente

5.1 APLICAÇÃO DO MÉTODO PRO 011/79 – PROCEDIMENTO B

Para que se possa uniformizar o desempenho do pavimento e

avaliar melhor os defeitos, o trecho foi dividido em 11 segmentos homogêneos,

conforme visto nos itens 4.2 e 4.3. Os segmentos foram os seguintes:

Quadro 07 – Segmentos Homogêneos


TIPO DE Estaca Estaca
SUB-TRECHO
PISTA Inicial (m) final (m)
PISTA
SUB-TRECHO 01 2050 2079
SIMPLES
PISTA
SUB-TRECHO 02 2079 2104
SIMPLES
PISTA
SUB-TRECHO 03 2104 2136
SIMPLES
PISTA Dupla
SUB-TRECHO 04 2136 2163
Lado Direito
PISTA Dupla
SUB-TRECHO 05 2163 2184
Lado Direito
PISTA Dupla
SUB-TRECHO 06 Lado 2136 2184
Esquerdo
PISTA
SUB-TRECHO 07 2184 2212
SIMPLES
PISTA
SUB-TRECHO 08 2212 2239
SIMPLES
PISTA
SUB-TRECHO 09 2239 2333
SIMPLES
PISTA
SUB-TRECHO 10 2333 2388
SIMPLES
PISTA
SUB-TRECHO 11 2388 2500
SIMPLES

Com as leituras definidas calcula-se o IGG de acordo com os

procedimentos estabelecidos no item 7.3 da norma DNIT 006/2003 – PRO para


26

todos os segmentos homogêneos. Um resumo destes cálculos se encontram no

Anexo 01 deste projeto.

Após a definição dos critérios para cada subtrecho homogêneo, são

calculadas as espessuras de reforço constituídas exclusivamente em concreto

betuminoso como mostrado no item 4.2..

Os resultados da aplicação do método PRO 011/79 estão

apresentados nos quadros abaixo:

Quadro 08 - Aplicação detalhada do Método PRO 011/79


Segmento Estaca Extensão HREV Hr (CA)
IGG Np dc FS dp Dadm
Homogêneo Incial Final (m) (cm) (cm)
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 0
SH 01 2.050 2.079 580 6 78 1,00E+07 49,7 1 49,7 60 0
5,00E+07 45 2
1,00E+08 40 4
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 1
SH 02 2.079 2.104 500 6 77 1,00E+07 71,5 1 71,5 60 3
5,00E+07 45 8
1,00E+08 40 10
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 0
SH 03 2.104 2.136 640 6 87 1,00E+07 69,7 1 69,7 60 3
5,00E+07 45 8
1,00E+08 40 10
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 3
SH 04 2.136 2.163 540 6 117 1,00E+07 81,9 1 81,9 60 5
5,00E+07 45 10
1,00E+08 40 12
1,00E+06 90 5
5,00E+06 68 10
SH 05 2.163 2.184 420 6 108 1,00E+07 122,6 1 122,6 60 12
5,00E+07 45 17
1,00E+08 40 19
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 2
SH 06 2.136 2.184 960 6 56 1,00E+07 74,2 1 74,2 60 4
5,00E+07 45 9
1,00E+08 40 11
27

Segmento Estaca Extensão Hrevest. Hr (CA)


IGG Np dc FS dp Dadm
Homogêneo Incial Final (m) (cm) (cm)
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 4
SH 07 1.184 2.212 560 6 116 1,00E+07 84,5 1 84,5 60 6
5,00E+07 45 11
1,00E+08 40 13
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 3
SH 08 2.212 2.239 540 6 63 1,00E+07 80,6 1 80,6 60 5
5,00E+07 45 10
1,00E+08 40 12
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 1
SH 09 2.239 2.333 1880 6 80 1,00E+07 73,8 1 73,8 60 4
5,00E+07 45 9
1,00E+08 40 11
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 3
SH 10 2.333 2.388 1100 6 81 1,00E+07 81,8 1 81,8 60 5
5,00E+07 45 10
1,00E+08 40 12
1,00E+06 90 0
5,00E+06 68 2
SH 11 2.388 2.500 2240 6 66 1,00E+07 75,9 1 75,9 60 4
5,00E+07 45 9
1,00E+08 40 11

5.2 APLICAÇÃO DO MÉTODO PRO 269/94 – TECNAPAV

5.2.1 Avaliação da superfície

Para a avaliação superficial foi utilizada como referência a Norma

DNIT 006/2003 – PRO (Anexo 02), que substitui a DNER-PRO 008/94. O método

relaciona os seguintes itens com relação aos defeitos:

a. FC-1 – Trincas Isoladas;

b. FC-2 – Trincas interligadas sem erosão acentuados no bordo das

trincas;

c. FC-3 – Trincas interligadas com erosão acentuada no bordo das

trincas;

d. ALP e ATP – Afundamento plástico locais e nas trilhas de rodas;


28

e. O e P – Ondulações transversais e panelas;

f. Ex – Exudação do ligante betuminoso;

g. D – Desgaste excessivo na superfície do revestimento;

h. R – remendos existentes (superficiais e profundos);

i. TRI e TER – Valores médios das flechas medidas na trilha de roda

interna.

5.2.2 Divisão em Segmentos Homogêneos

Para que se possa uniformizar o desempenho do pavimento e

avaliar melhor os defeitos, o trecho foi dividido em 11 segmentos homogêneos,

conforme visto nos itens 4.2 e 4.3..

Os segmentos apresentaram as seguintes característica:

Quadro 09 - Avaliação da superfície - Tecnapav


Pista Dupla Pista Dupla Pista Dupla
Pista Pista Pista
Lado Lado Lado
SUB-TRECHO Simples Simples Simples
Direito Direito Esquerdo
2050 - 2079 2079 – 2104 2104 - 2136
2136 – 2163 2163 - 2184 2136 – 2184
NATUREZA DOS
SH 01 SH 02 SH 03 SH 04 SH 05 SH 06
DEFEITOS
(FC-1), FI, TTC,
TTL, TLC, TLL, 7 4 2 1 5 13
TRR
(FC-2), J, TB 22 17 19 12 3 11
(FC-3), JE, TBE 1 3 10 0 3 0
ALP, ATP 2 0 0 4 3 0
OeP 0 0 0 0 0 0
Ex 1 0 1 3 1 0
D 0 1 4 0 1 0
R 4 3 4 0 0 0
MÉDIA ARITMÉTICA
DOS VALORES
MÉDIOS DAS
FLECHAS MEDIDAS 5,02 5,02 3,47 6,42 5,8 4,6
EM MM NAS TRI e
TER
MÉDIA ARTMÉTICA
DAS VARIÂNCIAS
DAS FLECHAS 11,8 13,1 11,5 21,5 24 16
MEDIDAS EM AMBAS
AS TRILHAS.
29

Pista Pista Pista Pista Pista


SUB-TRECHO Simples Simples Simples Simples Simples
2184 - 2212 2212 – 2239 2239 - 2333 2333 – 2388 2388 - 2500
NATUREZA DOS
SH 07 SH 08 SH 09 SH 10 SH 11
DEFEITOS
(FC-1), FI, TTC,
TTL, TLC, TLL, 2 8 16 7 28
TRR
(FC-2), J, TB 26 19 81 47 64
(FC-3), JE, TBE 0 0 3 3 12
ALP, ATP 9 0 6 0 1
OeP 0 0 0 1 2
Ex 0 2 19 4 1
D 5 0 3 3 9
R 1 0 0 3 2
MÉDIA ARITMÉTICA
DOS VALORES
MÉDIOS DAS
FLECHAS MEDIDAS 5,64 4,5 3,52 5,3 3,9
EM MM NAS TRI e
TER

MÉDIA ARTMÉTICA
DAS VARIÂNCIAS
DAS FLECHAS 24,6 12,6 9,87 13,7 12
MEDIDAS EM AMBAS
AS TRILHAS.

Onde:
FI – Fissuras;
TTC – Trincas Isoladas Transversais Curtas;
TTL – Trincas Isoladas Transversais Longas;
TLC – Trincas Isoladas Longitudinais Curtas;
TLL – Trincas Isoladas Longitudinais Curtas;
TRR – Trincas Isoladas devido a Retração Térmica, dissecação da Base;
J – “Jacaré” sem erosão acentuada nas bordas da pista;
JE - “Jacaré” com erosão acentuada nas bordas da pista;
TB – Trincas Interligadas sem erosão acentuada nas bordas da pista;
TBE – Trincas Interligadas com erosão acentuada nas bordas da pista;
ALP – Afundamento Plástico Local;
ATP – Afundamento Plástico da Trilha;
O – Ondulação ou Corrugação;
P – Panelas; Ex – Exudação; D – Desgaste e R – Remendos.
Ex – Exudação;
D – Desgaste e R – Remendos.
30

Com as leituras definidas calcula-se o IGG de acordo com os

procedimentos estabelecidos no item 7.3 da norma DNIT 006/2003 – PRO para

todos os segmentos homogêneos. Um resumo destes cálculos se encontram no

Anexo 01 deste projeto.

Parte-se então para o cálculo das espessuras de reforço

constituídas em concreto betuminoso como mostrado no item 4.3.6..

Os resultados da aplicação do método PRO 269/94 são

apresentados a seguir:

Quadro 10 - Aplicação detalhada do Método PRO 269/94


Segmento
Reforço
Homogêneo Dc he Hcg Subleito
Dadm
Extensão IGG Tipo Constante Np hef HR
(0,01mm)
No de
(m) (mm) (cm) (cm) Solo I1 I2 (cm) (cm)
1,00E+06 105 11,5 0,0
5,00E+06 77 11,5 0,9
SH 01 580 50 78 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 11,5 2,8
5,00E+07 55 11,5 6,0
1,00E+08 55 11,5 6,0
1,00E+06 105 6,5 5,3
5,00E+06 77 6,5 9,1
SH 02 500 72 77 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 6,5 10,9
5,00E+07 55 6,5 14,1
1,00E+08 55 6,5 14,1
1,00E+06 105 6,8 5,3
5,00E+06 77 6,8 9,1
SH 03 640 70 87 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 6,8 10,9
5,00E+07 55 6,8 14,1
1,00E+08 55 6,8 14,1
1,00E+06 105 5,1 5,3
5,00E+06 77 5,1 9,1
SH 04 540 82 117 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 5,1 10,9
5,00E+07 55 5,1 14,1
1,00E+08 55 5,1 14,1
1,00E+06 105 1,8 2,8
5,00E+06 77 1,8 6,6
SH 05 420 123 108 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 1,8 8,4
5,00E+07 55 1,8 11,6
1,00E+08 55 1,8 11,6
1,00E+06 105 6,1 0
5,00E+06 77 6,1 0,9
SH 06 960 74 56 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 6,1 2,8
5,00E+07 55 6,1 6,0
1,00E+08 55 6,1 6,0
31

Segmento
Reforço
Homogêneo Dc he Hcg Subleito
Dadm
Extensão IGG Tipo Constante Np hef HR
(0,01mm)
No de
(m) (mm) (cm) (cm) Solo I1 I2 (cm) (cm)
1,00E+06 105 4,8 5,3
5,00E+06 77 4,8 9,1
SH 07 560 84 116 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 4,8 10,9
5,00E+07 55 4,8 14,1
1,00E+08 55 4,8 14,1
1,00E+06 105 5,3 -1,9
5,00E+06 77 5,3 1,9
SH 08 540 81 63 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 5,3 3,8
5,00E+07 55 5,3 7,0
1,00E+08 55 5,3 7,0
1,00E+06 105 6,2 5,3
5,00E+06 77 6,2 9,1
SH 09 1.880 74 80 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 6,2 10,9
5,00E+07 55 6,2 14,1
1,00E+08 55 6,2 14,1
1,00E+06 105 5,1 5,3
5,00E+06 77 5,1 9,1
SH 10 1.100 82 81 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 5,1 10,9
5,00E+07 55 5,1 14,1
1,00E+08 55 5,1 14,1
1,00E+06 105 5,9 0
5,00E+06 77 5,9 1,1
SH 11 2.240 76 66 6 33 II 1 0 1,00E+07 68 5,9 2,9
5,00E+07 55 5,9 6,1
1,00E+08 55 5,9 6,1
32

6 Análise dos Resultados

Os quadros a seguir comparam os resultados obtidos para os dois

métodos e proporciona os seguintes gráficos:

Quadro 11 – Comparativo entre os métodos


PRO PRO PRO
PRO 011/79
011/79 269/94 269/94
Segmento Estaca Extensão Hrev. Hr (CA) Hr (CA)
IGG Np dc Dadm Dadm
Homogêneo Incial Final (m) (cm) (cm) (cm)
1,00E+06 90 105 0,0 0,0
5,00E+06 68 77 0,0 0,9
SH 01 2.050 2.079 580 6 78 1,00E+07 49,7 60 68 0,0 2,8
5,00E+07 45 55 1,7 6,0
1,00E+08 40 55 3,8 6,0
1,00E+06 90 105 0,0 5,3
5,00E+06 68 77 0,9 9,1
SH 02 2.079 2.104 500 6 77 1,00E+07 71,5 60 68 3,1 10,9
5,00E+07 45 55 8,0 14,1
1,00E+08 40 55 10,1 14,1
1,00E+06 90 105 0,0 5,3
5,00E+06 68 77 0,5 9,1
SH 03 2.104 2.136 640 6 87 1,00E+07 69,7 60 68 2,6 10,9
5,00E+07 45 55 7,5 14,1
1,00E+08 40 55 9,6 14,1
1,00E+06 90 105 0,0 5,3
5,00E+06 68 77 3,3 9,1
SH 04 2.136 2.163 540 6 117 1,00E+07 81,9 60 68 5,4 10,9
5,00E+07 45 55 10,3 14,1
1,00E+08 40 55 12,5 14,1
1,00E+06 90 105 5,4 2,8
5,00E+06 68 77 10,3 6,6
SH 05 2.163 2.184 420 6 108 1,00E+07 122,6 60 68 12,4 8,4
5,00E+07 45 55 17,3 11,6
1,00E+08 40 55 19,5 11,6
1,00E+06 90 105 0,0 0,0
5,00E+06 68 77 1,6 0,9
SH 06 2.136 2.184 960 6 56 1,00E+07 74,2 60 68 3,7 2,8
5,00E+07 45 55 8,6 6,0
1,00E+08 40 55 10,7 6,0
33

PRO PRO PRO PRO


011/79 269/94 011/79 269/94
Segmento Estaca Extesão Hrev. Hr (CA) Hr (CA)
IGG Np dc Dadm Dadm
homogêneo Incial Final (m) (cm) (cm) (cm)
1,00E+06 90 105 0,0 5,3
5,00E+06 68 77 2,6 9,1
SH 07 1.184 2.212 560 6 116 1,00E+07 84 60 68 4,9 10,9
5,00E+07 45 55 8,5 14,1
1,00E+08 40 55 8,5 14,1
1,00E+06 90 105 0,0 0,0
5,00E+06 68 77 2,6 1,9
SH 08 2.212 2.239 540 6 63 1,00E+07 81 60 68 4,9 3,8
5,00E+07 45 55 8,5 7,0
1,00E+08 40 55 8,5 7,0
1,00E+06 90 105 0,0 5,3
5,00E+06 68 77 2,6 9,1
SH 09 2.239 2.333 1880 6 80 1,00E+07 74 60 68 4,9 10,9
5,00E+07 45 55 8,5 14,1
1,00E+08 40 55 8,5 14,1
1,00E+06 90 105 0,0 5,3
5,00E+06 68 77 2,6 9,1
SH 10 2.333 2.388 1100 6 81 1,00E+07 82 60 68 4,9 10,9
5,00E+07 45 55 8,5 14,1
1,00E+08 40 55 8,5 14,1
1,00E+06 90 105 0,0 0,0
5,00E+06 68 77 2,6 1,1
SH 11 2.388 2.500 2240 6 66 1,00E+07 76 60 68 4,9 2,9
5,00E+07 45 55 8,5 6,1
1,00E+08 40 55 8,5 6,1
34

A seguir são apresentados os gráficos gerados a partir dos quadros

comparativos:

SH 01 - IGG 78 dc 49,7

7
6
5
4 PRO 011/79
HR

3 PRO 269/94
2
1
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 04 – Gráfico SH 01 – variação da espessura segmento homogêneo 01

SH 02 - IGG 77 dc 71,5

16
14
12
10
PRO 011/79
HR

8
PRO 269/94
6
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 05 – Gráfico SH 02 – variação da espessura segmento homogêneo 02


35

SH 03 - IGG 87 dc 69,7

16
14
12
10
PRO 011/79
HR

8
PRO 269/94
6
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 06 – Gráfico SH 03 – variação da espessura segmento homogêneo 03

SH 04 - IGG 117 dc 81,9

16
14
12
10
PRO 011/79
HR

8
PRO 269/94
6
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 07 – Gráfico SH 04 – variação da espessura segmento homogêneo 04


36

SH 05 - IGG 108 dc 122,6

25

20

15 PRO 011/79
HR

10 PRO 269/94

0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 08 – Gráfico SH 05 – variação da espessura segmento homogêneo 05

SH 06 - IGG 56 dc 74,2

12
10
8
PRO 011/79
HR

6
PRO 269/94
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 09 – Gráfico SH 06 – variação da espessura segmento homogêneo 06


37

SH 07 - IGG 116 dc 84

16
14
12
10
PRO 011/79
HR

8
PRO 269/94
6
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 10 – Gráfico SH 07 – variação da espessura segmento homogêneo 07

SH 08 - IGG 63 dc 81

14
12
10
8 PRO 011/79
HR

6 PRO 269/94
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 11 – Gráfico SH 08 – variação da espessura segmento homogêneo 08


38

SH 09 - IGG 80 dc 74

16
14
12
10
PRO 011/79
HR

8
PRO 269/94
6
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 12 – Gráfico SH 09 – variação da espessura segmento homogêneo 09

SH 10 - IGG 81 dc 82

16
14
12
10
PRO 011/79
HR

8
PRO 269/94
6
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 13 – Gráfico SH 10 – variação da espessura segmento homogêneo 10


39

SH 11 - IGG 66 dc 76

12
10
8
PRO 011/79
HR

6
PRO 269/94
4
2
0
0 2E+07 4E+07 6E+07 8E+07 1E+08 1E+08
N

Figura 14 – Gráfico SH 11 – variação da espessura segmento homogêneo 11

Percebem-se nos gráficos que os valores de espessura para o

método PRO 269/94 começam com grande variação e se estabilizam, até chegar ao

N 5E+07 onde passa a ser constante para qualquer valor acima.

Para o método PRO 011/79 as variações também são maiores no

começo, porém, percebe-se que suas espessuras continuam crescendo

interruptamente em todos os gráficos.

Observou-se também que quando existir um grande número de

defeitos e estes forem significativos em relação aos valores de deflexão o método

PRO 269/94 terá espessuras de reforço maiores até a sua estabilização, entre

5,00E+07 e 1,00E+08, onde a partir destes valores o PRO 011/79 continuara

crescendo e superara sua espessura de reforço.

Quando na superfície, predominarem deflexões em relação aos

outros defeitos, conseqüentemente o método que resultará em espessuras maiores

será o PRO 011/79.

Notou-se que o método PRO 269/94 é mais estável com relação ao


40

número N e que o PRO 011/79 aumenta suas espessuras mais rapidamente quando

altera-se esta variável.

.
41

7 Conclusão

Com relação aos resultados apresentados na aplicação dos métodos

e da análise realizada no capitulo anterior, é possível apontar as seguintes

conclusões:

• Como o método PRO 011/79 leva em consideração para seus

cálculos apenas às deflexões recuperáveis, não levando em

consideração nem a espessura do pavimento existente. Recomenda-

se então, sempre em que o pavimento possuir muitos defeitos, alêm

das deflexões, que utilize-se o método Tecnapav, pois este faz uma

melhor avaliação das condições estruturais e superficiais do

pavimento.

• Quando o número N de projeto estiver acima de 3,00E+07 deve-se

tomar cuidados ao utilizar qualquer um dos dois métodos, pois o PRO

011/79 cresce continuamente e pode levar a espessuras absurdas e o

PRO 269/94 terá espessura constante, o que pode levar a um

pavimento sub-dimensionado, dependendo do valor do número N.

• O método PRO 269/94 é sempre recomendado, pois este faz uma

leitura detalhada das condições superficiais e estruturais. Alem de que

é menos sensível a variação do número N. Porem deve-se tomar

cuidado com valores altos de N como citado no parágrafo anterior.

• Recomenda-se o uso do PRO 011/79 sempre em que se trabalhar

com pavimentos com um número N baixo, poucos defeitos e

deflexões baixas. Nestas situações os dois métodos se equivalem,

logo com o PRO 011/79 por ser mais simples e envolver menos

custos, pode ser utilizado com muita tranqüilidade.


42

• Para situações em que as deflexões são muito altas em relação aos

defeitos o método PRO 011/79 apresenta espessuras superiores aos

encontrados pelo PRO 269/94, o que o torna menos econômico

quanto ao dimensionamento.

Como sugestão para complementação deste estudo, pode-se

sugerir, após se realizar a execução do reforço, uma análise laboratorial, com

ensaios de resistência e durabilidade dos pavimentos, para averiguar realmente, se

os métodos são confiáveis.


43

Referências Bibliográficas

DNER. ES 128/83 – Levantamento da condição de superfície de seguimentos-


testemunha de rodovias de pavimento flexível ou semi-rígido para gerencia de
pavimentos a nível de rede, 1983.

DNER. Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos, 2006.

DNER. ME 024/94 – Determinação das Deflexões no Pavimento pela Viga


Benkelman, 1994.

DNER. ME 051/94 – Solos – Análise granulométrica, 1994.

DNER. ME 129/94 – Solos - compactação utilizando amostras não trabalhadas,


1994.

DNER. ME 131/94 – Solos – determinação do módulo de resiliência, 1994.

DNER. ME 133/94 – Misturas Betuminosas – determinação do módulo de resiliência,


1994.

DNER. ME 138/94 – Misturas Betuminosas – determinação da resistência a tração


por compressão diametral, 1994.

DNER. PRO 011/79 – Avaliação dos Pavimentos Flexíveis, 1979.

DNER. PRO 269/94 – Projeto de Restauração de Pavimentos Flexíveis - Tecnapav,


1994.

DNIT. 006/2003 - Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e Semi-


Rígidos, 2003.

SANTANA, Humberto. Evolução dos métodos de projeto, avaliação e reforço de


pavimentos asfálticos no Brasil. In: 2º Simpósio internacional de avaliação de
pavimentos, 1989.

SANTANA, Humberto. Manual de pré-misturados a frio. Instituto Brasileiro de


Petróleo, 1992.
44

Bibliográfia

DNER. ES 128/83 – Levantamento da condição de superfície de seguimentos-


testemunha de rodovias de pavimento flexível ou semi-rígido para gerencia de
pavimentos a nível de rede, 1983.

DNER. Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos, 1998.

DNER. Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos, 2006.

DNER. ME 024/94 – Determinação das Deflexões no Pavimento pela Viga


Benkelman, 1994.

DNER. ME 051/94 – Solos – Análise granulométrica, 1994.

DNER. ME 129/94 – Solos - compactação utilizando amostras não trabalhadas,


1994.

DNER. ME 131/94 – Solos – determinação do módulo de resiliência, 1994.

DNER. ME 133/94 – Misturas Betuminosas – determinação do módulo de resiliência,


1994.

DNER. ME 138/94 – Misturas Betuminosas – determinação da resistência a tração


por compressão diametral, 1994.

DNER. PRO 011/79 – Avaliação dos Pavimentos Flexíveis, 1979.

DNER. PRO 269/94 – Projeto de Restauração de Pavimentos Flexíveis - Tecnapav,


1994.

DNIT. 006/2003 - Avaliação Objetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e Semi-


Rígidos, 2003.

MEDINA, Jacques de. Mecânica dos pavimentos. Editora UFRJ, 1997.

SANTANA, Humberto. Evolução dos métodos de projeto, avaliação e reforço de


pavimentos asfálticos no Brasil. In: 2º Simpósio internacional de avaliação de
pavimentos, 1989.

SANTANA, Humberto. Manual de pré-misturados a frio. Instituto Brasileiro de


Petróleo, 1992.
45

Anexos
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 01 SUB-TRECHO : 2050 À 2079
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 7 23,33 0,2 5
2 (FC-2), J, TB 22 73,33 0,5 37
3 (FC-3), JE, TBE 1 3,33 0,8 3
4 ALP, ATP 2 6,67 0,9 6
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 1 3,33 0,5 2
7 D 0 0,00 0,3 -
8 R 4 13,33 0,6 8
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 5,02 4/3 ((1)) 7


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 11,8 1.0 ((2)) 12


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 30 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 78 REGULAR

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 02 SUB-TRECHO : 2079 À 2104
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 4 16,67 0,2 3
2 (FC-2), J, TB 17 70,83 0,5 35
3 (FC-3), JE, TBE 3 12,50 0,8 10
4 ALP, ATP 0 0,00 0,9 -
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 0 0,00 0,5 -
7 D 1 4,17 0,3 1
8 R 3 12,50 0,6 8
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 5,02 4/3 ((1)) 7


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 13,1 1.0 ((2)) 13


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 24 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 77 REGULAR

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 03 SUB-TRECHO : 2104 À 2136
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 2 6,45 0,2 1
2 (FC-2), J, TB 19 61,29 0,5 31
3 (FC-3), JE, TBE 10 32,26 0,8 26
4 ALP, ATP 0 0,00 0,9 -
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 1 3,23 0,5 2
7 D 4 12,90 0,3 4
8 R 4 12,90 0,6 8
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 3,47 4/3 ((1)) 5


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 11,5 1.0 ((2)) 12


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 31 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 87 MAU

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 04 SUB-TRECHO : 2136 À 2163
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 1 7,69 0,2 2 PISTA DUPLA
2 (FC-2), J, TB 12 92,31 0,5 46 LADO DIREITO
3 (FC-3), JE, TBE 0 0,00 0,8 -
4 ALP, ATP 4 30,77 0,9 28
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 3 23,08 0,5 12
7 D 0 0,00 0,3 -
8 R 0 0,00 0,6 -
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 6,42 4/3 ((1)) 9


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 21,5 1.0 ((2)) 22


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 13 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 117 MAU

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 05 SUB-TRECHO : 2163 À 2184
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 5 45,45 0,2 9 PISTA DUPLA
2 (FC-2), J, TB 3 27,27 0,5 14 LADO DIREITO
3 (FC-3), JE, TBE 3 27,27 0,8 22
4 ALP, ATP 3 27,27 0,9 25
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 1 9,09 0,5 5
7 D 1 9,09 0,3 3
8 R 0 0,00 0,6 -
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 5,77 4/3 ((1)) 8


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 23,8 1.0 ((2)) 24


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 11 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 108 MAU

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 06 SUB-TRECHO : 2136 À 2184
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 13 54,17 0,2 11 PISTA DUPLA
2 (FC-2), J, TB 11 45,83 0,5 23 LADO ESQUERDO
3 (FC-3), JE, TBE 0 0,00 0,8 -
4 ALP, ATP 0 0,00 0,9 -
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 0 0,00 0,5 -
7 D 0 0,00 0,3 -
8 R 0 0,00 0,6 -
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 4,63 4/3 ((1)) 6


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 16,46 1.0 ((2)) 16


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 24 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 56 REGULAR

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 07 SUB-TRECHO : 2184 À 2212
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 2 7,14 0,2 1
2 (FC-2), J, TB 26 92,86 0,5 46
3 (FC-3), JE, TBE 0 0,00 0,8 -
4 ALP, ATP 9 32,14 0,9 29
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 0 0,00 0,5 -
7 D 5 17,86 0,3 5
8 R 1 3,57 0,6 2
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 5,64 4/3 ((1)) 8


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 24,6 1.0 ((2)) 25


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 28 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 116 MAU

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 08 SUB-TRECHO : 2212 À 2239
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 8 29,63 0,2 6
2 (FC-2), J, TB 19 70,37 0,5 35
3 (FC-3), JE, TBE 0 0,00 0,8 -
4 ALP, ATP 0 0,00 0,9 -
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 2 7,41 0,5 4
7 D 0 0,00 0,3 -
8 R 0 0,00 0,6 -
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 4,5 4/3 ((1)) 6


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 12,6 1.0 ((2)) 13


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 27 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 63 REGULAR

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 09 SUB-TRECHO : 2239 À 2333
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 16 17,02 0,2 3
2 (FC-2), J, TB 81 86,17 0,5 43
3 (FC-3), JE, TBE 3 3,19 0,8 3
4 ALP, ATP 6 6,38 0,9 6
5 OeP 0 0,00 1,0 -
6 Ex 19 20,21 0,5 10
7 D 3 3,19 0,3 1
8 R 0 0,00 0,6 -
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 3,52 4/3 ((1)) 5


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 9,87 1.0 ((2)) 10


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 94 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 80 MAU

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 10 SUB-TRECHO : 2333 À 2388
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 7 12,73 0,2 3
2 (FC-2), J, TB 47 85,45 0,5 43
3 (FC-3), JE, TBE 3 5,45 0,8 4
4 ALP, ATP 0 0,00 0,9 -
5 OeP 1 1,82 1,0 2
6 Ex 4 7,27 0,5 4
7 D 3 5,45 0,3 2
8 R 3 5,45 0,6 3
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 5,3 4/3 ((1)) 7


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 13,7 1.0 ((2)) 14


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 55 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 81 MAU

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50
PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (I.G.G.)
SH 11 SUB-TRECHO : 2388 À 2500
ITEM NATUREZA DO DEFEITO NI FREQUÊNCIA COEFICIENTE DE INDICE DE GRAVI- OBSERVAÇÕES
RELATIVA PONDERAÇÃO DADE INDIVIDUAL
1 (FC-1), FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 28 25,00 0,2 5
2 (FC-2), J, TB 64 57,14 0,5 29
3 (FC-3), JE, TBE 12 10,71 0,8 9
4 ALP, ATP 1 0,89 0,9 1
5 OeP 2 1,79 1,0 2
6 Ex 1 0,89 0,5 0
7 D 9 8,04 0,3 2
8 R 2 1,79 0,6 1
9 MÉDIA ARITMÉTICA DOS VALORES MÉDIOS DAS FLECHAS

MEDIDAS EM MM NAS TRI e TRE 3,86 4/3 ((1)) 5


10 MÉDIA ARTMÉTICA DAS VARIÂNCIAS DAS FLECHAS MEDI--

DAS EM AMBAS AS TRILHAS. 12,00 1.0 ((2)) 12


NÚMERO TOTAL DE ESTAÇÕES INVENTARIADAS 112 INDICE GRAVIDADE GLOBAL(IGG) 66 REGULAR

((1)) I.G.I = F x 4/3 quando F < = 30 ((2)) I.G.I = FV quando FV < = 50


I.G.I = 40 quando F > 30 I.G.I = FV quando FV > 50

Você também pode gostar