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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
1. Introdução
O indivíduo é definido como um ser biopsicossocial, pelo facto deste ser dotado de
crenças, valores e atitudes. A manifestação do comportamento humano pode ser
desencadeado pela forma como este percebe o mundo.
2. Atitudes
Atitude - Do latim aptitudinem ,através do italiano attitudine que significa uma maneira
organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros
seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio
circundante, assim defende Kardec (1978) citado por Gregório (s/d).
Neste trabalho, obtou-se pelo conceito de Rodrigues, Assmar e Jablonski (2000) pelo
facto do conceito mostrar maior clareza pois as atitude são um conjunto de tendências
de fórum afectivo (que consiste em nossas reacções emocionais ao objecto que gera a
atitude), cognitivo (constituído de nossos pensamentos e opiniões sobre o objecto) e
comportamental (que consiste nas nossas acções ou comportamentos observáveis em
relação ao objecto) que são manifestado mediante uma dada situação ou um mero
objecto bom ou ruim.
Segundo o modelo Modelo tridimensional da atitude de Rosenberg e Hovland (1960)
(adaptado de Cerclé & Somat, 1999,) descrita pelo Rodrigues, Assmar e Jablonski
(2000) as atitudes podem ser descritas em 3 componentes:
Segundo Aronson, Wilson e Akert (2002) citando Tesser ( 1993) algumas atitudes tem
origem no nosso genes mas entendesses que não existem genes específicos
responsáveis pelas atitudes. Tesser ( 1993) citado em Aronson , Wilson e Akert (2002)
sugere que as atitudes relacionam-se com aspectos tais como o nosso temperamento e
com a nossa personalidade que estão ligado ao nosso gene. Embora as atitudes tenham
componentes afectiva, cognitiva e comportamental nem todas elas são formadas da
mesma maneira.
Dewey (1933) definiu crenças como um modo de pensar que faz parte de nossas
experiências, porém, esses modos não são ideais pois não são baseados em evidências,
mas em opiniões, costumes e tradições. As crenças, logo, são paradoxais, instáveis e
dinâmicas. Para Foss e Reizel (1988) mencionaram, as crenças têm como origem as
culturas e famílias, além de derivarem de experiências de vida.
As crenças funcionam para cada pessoa como regras de vida. São elas que determinam a
todo instante as nossas todas de decisões nas organizações. Elas existe porque são
formadas na Educação Formas principalmente na Educação Informal no indivíduo.
Importante referenciar que existem as crenças limitantes ( aquelas que não permitem o
indivíduo avançar ou tomar uma decisão importante, nem mesmo produzir um
resultado diferente numa organização . Por outro lado temos aquelas crenças que
permitem o indivíduo alcançar a missão da organização e mesmo que os resultados não
sejam satisfatórios o indivíduo percebe o que pode ser mudado e continua avançando.
5. Percepção
A partir destas duas definições percebe-se Percepção como um processo cognitivo que
ajuda o individuo a identificar certos objectos ou mesmo situações.
O processo de percepção tem início com a atenção que não é mais do que um processo
de observação selectiva, ou seja, das observações por nós efectuadas. Este processo faz
com que nós percebamos alguns elementos em desfavor de outros. Deste modo, são
vários os factores que influenciam apercepcao e que se encontram agrupados em duas
categorias: a dos factores externos (próprios do meio ambiente) e a dos factores internos
(próprios do nosso organismo, Schultz & Sydney 1992)
6. Comportamento
Neto (2007) acredita que a Psicologia como ciência busca explicar os eventos
observáveis por meio de sua identificação e da descrição obtida após observação
repetida e controlada. Por exemplo, é possível observar que os empregados de uma
empresa chegam atrasados ou não no trabalho durante um certo período de tempo, mas
não se pode observar a intenção deles em chegar na hora. Na perspectiva de Neto
(2007) nas organizações, é particularmente importantes os estudos do comportamento
diante da aprendizagem, das diferenças individuais, da personalidade e da resposta
diante das tarefas, questões relacionadas à liderança, à motivação e ao relacionamento
das pessoas em grupos e na formação de equipes.
7. Considerações Finais
Ediouto, G.M. (1991). Como Se Tornar Um Lider . 2ª edição. São Paulo. Editora:
S.A,
Foss, K.A. Reitzel, A.C. A relational model for managing second language anxiety.
Disponivel em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp099723.pdf