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PLANO ANALÍTICO DA UNIDADE CURRICULAR

Faculdade: Educação
Departamento de Psicologia Ano lectivo de 2021 Semestre: 1º
Curso : Psicologia
Unidade Curricular: Psicologia da Aprendizagem
Nome das docentes: Telma Quiraque e Isabel Hoguane
Regime: Laboral

Horas e créditos:
Prática Teórica Teórico Seminár Avaliaç Outras Total
s s -Prática ios ão
Horas de contacto
directo por --- 50 20 24 61 5 105
semestre
Horas de contacto
directo por --- 3 1 1 N.A. N.A. 5
semana
Horas de estudo
independente por N.A. 15 05 20 25 10 75
semestre
Créditos2 180H
N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
6 Cr.3

I. INTRODUÇÃO

Características gerais da UC
Unidade curricular nuclear no curso de Psicologia. É de carácter eminentemente teórico.

Objectivos:
Geral:

1
- Refere-se apenas a Testes Escritos. O desempenho em outras actividades (e.g. T.Grupo, Seminários) será avaliado no decorrer das mesmas.
2
Na UEM, o crédito académico corresponde a um total de 30 horas de trabalho.
3
- A unidade curricular é de 6 créditos, no total. Não parece praticável subdividir os 6 Créditos pelos diferentes tipos de aula.
1
 Promover nos graduandos a compreensão de que o desenvolvimento está
inextrincavelmente ligado à aprendizagem, e que esta (a aprendizagem) ocorre de
diferentes formas e constitui a pedra angular do comportamento.

Específicos:
 Expor e explicar como é que os indivíduos aprendem;
 Abordar a evolução histórica da construção do significado de aprendizagem, as suas
características, a sua complexidade, bem como os factores a ela subjacentes;
 Expor os princípios gerais e as teorias mais comuns da aprendizagem;
 Estabelecer a relação entre o desenvolvimento, a educação e a aprendizagem;

Resultados de aprendizagem
Ao concluir, com sucesso, a frequência desta unidade curricular, o estudante:
 explica como é que o individuo aprende e o que ela pode aprender em cada fase da sua
evolução ontogenética;
 conceitua a aprendizagem, descreve as suas características, e explica a sua evolução bem
como a sua relação com o desenvolvimento, com a educação e com o comportamento;
 diferencia corrente de teoria de aprendizagem;
 identifica e situa, no contexto histórico-científico, os teóricos fundamentais da aprendizagem,
e analisa criticamente a sua contribuição para a educação;
 identifica e descreve os factores que influenciam a aprendizagem;
 explica como é que a aprendizagem pode ser facilitada, para que ocorra com eficácia.

II. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM


a) Tipo de aulas e formas de leccionação:
 Aulas Teóricas e Teórico-práticas – Método expositivo-interactivo;
 Análise e interpretação de textos – Fichas de Leitura e/ou Apresentação seguida de
debate;
 Trabalhos em Grupo – Apresentação e Debate;
 Seminários;

b) Actividades de frequência obrigatória:


 Todas

III. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO


Incluir tipos de avaliação, actividades de presença obrigatória, fórmulas de cálculo da média de
frequência e, forma de avaliação final da UC

Avaliação Diagnóstica. - No início da leccionação da unidade curricular (1ª sessão), os


estudantes serão solicitados a descrever as aprendizagens que, em seu entender, e a darem o seu
entendimento (noção) do que seja aprendizagem. Adicionalmente, a avaliação diagnóstica de
conhecimentos básicos pertinentes de Psicologia Geral precederá a abordagem de determinados
temas centrais, tais como Teorias e Correntes de Aprendizagem, Relação entre Processos Cognitivos
e Aprendizagem

2
Avaliação Formativa – Consistirá de vários exercícios (e.g. Fichas de leitura, Teste escrito,
Apresentações escritas e/ou orais de Trabalhos Individuais ou em Grupo) destinados a aferir o grau
de apropriação de conhecimentos e de competências pelos estudantes.

Avaliação Sumativa – Concretizar-se-á através de Exames Escritos no fim da leccionação da


unidade curricular.

 As actividades de avaliação formativa e sumativa serão de carácter obrigatório.

Avaliação de Frequência:

Será a Média Ponderada, obedecendo à seguinte equação:

MF=T ( 0.60 ) + MTG(0.40)

MF - Média de Frequência; - Resultado do Teste ;


MT – Média Aritmética dos Trabalhos (Individuais e em Grupo)

Avaliação Final:
Será a Média Aritmética obtida a partir da Média de Frequência e do Resultado do Exame
Final

IV. TEMÁTICAS
HORAS
Contacto Directo
Estudo
TEMAS Independente Total
AT AP/LAB S CD L G AP EI
O individuo aprende: Quando aprende o 1 2 4 2 9
quê e como?
Aprendizagem: natureza, conceito e 6 0 5 18 4 2 0 15 23
evolução histórica.
Aprendizagem, Desenvolvimento, 3
Comportamento e Educação: relações e 2 1 2 2 1
desafios
Correntes da Aprendizagem. 3 0 2 5 3 2 0 5 10
Teorias e teóricos da Aprendizagem. 10 5 10 25 10 6 4 20 45
Processos cognitivos, e sua relação com a 5 5 10 20 10 5 0 15 35
aprendizagem;
Estudos concretos sobre a aprendizagem, 5 5 10 20 4 4 2 10 30
realizados em Moçambique
Problemas / dificuldades de 5 0 10 15 5 3 2 10 25
aprendizagem – Abordagem básica.
Total 105 75 180

3
V. CALENDÁRIO DAS AULAS4 E DAS AVALIAÇÕES

No. Temas das aulas Tipos de aula Material de


da Data presenciais ou avaliação apoio para as
Tema das aulas virtuais
sema s (prática e aulas5
na outros)
Criação da turma virtual:
Apresentação dos Teórica
I – 10 a Alocação dos estudantes na
estudantes, docentes,
14/05/21 plataforma. e Plano Analítico.
Levantamento de
expectativas.
II – 17 a O indivíduo aprende: Noção de corrente e “Brainstorm” 1, 2, 3,10, 14,
21/05/21 Quando aprende o quê e Teorias da seguido de 15, 16.
como? Diferentes conceitos Aprendizagem; Debate
de aprendizagem. Características e Teórica e
Historial da Psicologia de pressupostos da Teórico;
Aprendizagem. aprendizagem

Teorias e teóricos da Skinner; Teórica e


III – 24 a Aprendizagem: Thorndike. Teórico prática; 1, 2, 3, 4, 7, 13,
28/05/21 Watson; Debate 15, 16, 23, 33
Pavlov.
IV – 31/05 a Bandura; Ausubel. Teórica e 1, 2, 3, 15, 16
4/06 Rotter. Teórico 24, 33
Debate
V – 7 a Síntese das teorias Bruner. Teóricas 1, 2, 3, 4, 5, 7,
11/06 comportamentalistas. Debate 11, 15, 16, 17
VI – 14 a Exercícios de Avaliação Prática
18/06 consolidação individual escrita
VII – 21 a Introdução às Piaget. Debate.
25/06 apresentações: debate geral. T. Grupo e 1, 2, 3, 4, 5, 7,
Seminário. 11, 15, 17. 26,
27, 33
VIII – 28/06 Processos cognitivos, e sua Vygotsky. 1, 2, 3, 6, 16, 18,
a 2/07 relação com a T. Grupo e 19, 22, 26 30, 33
aprendizagem: Seminários.
Relação entre Debate.
aprendizagem e memória.

IX – 5 a 9/07 Relação entre a Aprendizagem como T. Grupo e 2, 3, 6, 16, 18,


aprendizagem e a atenção. processamento da Seminários 19, 22, 30,
informação. Debate
X – 12 a Relação entre a Relação entre T. Grupo e 4, 9, 12, 13, 14,
16/07 aprendizagem e a Aprendizagem, Seminários 16, 20, 21, 22,

4
- Porque cada um dos temas não se esgota numa única sessão, foram aqui indicadas as aulas durante as quais cada tema será
abordado. Seria redundante e ocioso apresentar repetidamente o tema em função do calendário (aulas/dias em que será abordado).
Ademais, a especificação dos sub-temas e de demais elementos atinentes a cada aula é matéria do Plano de Aula.
5
- Número da referência na listagem de referências nas pp. 4-5 do presente Plano Temático.
4
Linguagem. Comportamento e 28
Educação: Estudos
concretos realizados
em Moçambique.

Síntese das Teorias e Problemas /


Processos Cognitivos. dificuldades de Debate. 5, 7, 9, 18, 20,
XI – 19 a aprendizagem. T. Grupo e 21, 25, 29, 30,
23/07 Dificuldade auditiva Seminários 31,
e da fala no processo
da aprendizagem.
XII – 26 a Exercícios de Consolidação Exercícios de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
30/07 Consolidação 8, 9, 10, 11, 12,
13, 14, 15, 16,
17, 18, 19, 20,
2122, 23, 24, 25,
26, 27, 28, 29,
30, 31, 32.
XIII – 2 A Revisão Geral Revisão Geral Debate.
6/08

VI. BIBLIOGRAFIA E RECURSOS

Bibliografia Obrigatória
1. Atkinson, R., Atkinson, R., Smith, E., Bem, D., & Nolen-Hoeksema, S. (2002). Introdução à
Psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artes Médicas. [4ª Parte, Capítulos VII, VIII e IX].
2. Barros, S. & Pessanha, M. (2014). Aprendizagem, Motivação e Memória. In M. Pessanha, S.
Barros, R. Sampaio, C. Serrão, S. Veiga, & S. Araújo (Eds.). Psicologia da Educação.
Luanda/Maputo: Plural Editores [Cap. 4].
3. Catania, A. (1999). Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição. Porto Alegre:
Artmed.
4. Chaúque, V. (2016). Pedagogia Geral: Elementos para a construção de um pensamento
pedagógico. Maxixe: Zèlos.
5. Cool, C. (2002). Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed.
6. Cruz, V. (1999). Dificuldades de Aprendizagem: Fundamentos. Porto: Porto Editora.
7. Davidoff, L. (2001). Introdução à Psicologia. S. Paulo: Pearson Education. [Cap. III].
8. Duarte, N. (2004). Vigotski e o “Aprender a Aprender” – Crítica às apropriações neoliberais e
pós-modernas da teoria vigotskiana. S. Paulo: Editora Autores Associados. [Cap. V].
9. Jesus, S. N. De. (2004). Psicologia da Educação. Coimbra: Quarteto Editora.
10. Lefrançois, G. (2012). Teorias da Aprendizagem. S. Paulo: Cenage Learning.
11. Mandlate, E. (1999). Investigando Fracções: Uma Análise da Aprendizagem e do Ensino das
Fracções na Escola Primária Moçambicana. Maputo: INDE.
12. Mazula, B. (2006). Pensar a “Educação Perfeita”: Comemorando Einstein, 100 anos depois.
Maputo: Imprensa Universitária.

5
13. Mutimucuio, I. (1998). Improving Students’ Understanding of Energy – A Study of the
Conceptual Development of Mozambican First-year University Students. Amsterdam: VU
Huisdrukkerij.
14. Mwamwenda, T. S. (2005). Psicologia Educacional – Uma perspectiva africana. Maputo: Texto
Editores. [Cap. XV a XVIII e XX a XXIII].
15. Netto, S.P. (1987). Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. S. Paulo: Editora Pedagógica e
Universitária.
16. Ostermann, F. & Cavalcanti, C.(2010). Teorias de Aprendizagem. Texto introdutório .
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Instituto de Física. pp .07-22.
17. Novak, J., & Gowin, D. (2000). Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Editora. [Cap. II].
18. Salvador et al. (2000). Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artmed. [Capítulos I, XII, XIII e
XIV].
19. Sitoe, A. (2014). Transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior – Sugestão para uma
abordagem psico-epistemológica. Revista Electrónica de Investigação e Desenvolvimento
(REID). UCM, No 3.
20. Sitoe, A. (2006). Epistemological Beliefs and Perceptions of Education in Africa – An
Exploratory Study with High School Students in Mozambique. Groningen: CDS;
21. Sitoe, A. (2004). Self-Regulated Learning and Learning Strategies: Tools for Lifelong Learning.
In P. B. van Hensbroek & H. Schoenmakers (eds). From Social Exclusion to Lifelong Learning
in Southern Africa. CDS Research Reports Nr. 21: 48-63. Groningen: CDS
22. Sprinthall, A.N. & Sprinthall, C.R. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem
Desenvolvimentista. Lisboa: McGraw-Hill. [Capítulos VIII a XI]
23. Sternberg, R. (2000). Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed.

Bibliografia Adicional
24. Fonseca, V. (1995). Educação Especial: Programa de Estimulação Precoce, uma Introdução às
Ideias de Feuerstein. 2ª Edição. Porto alegre: Artmed.
25. Fostnot, C. (1998). Construtivismo: Uma teoria Psicológica da Aprendizagem. In C. Fostnot
(Ed). Construtivismo. Porto Alegre: Artmed. pp. 25-48.
26. Frawley, W. (2000). Vygotsky e a Ciência Cognitiva: Linguagem e interacção da mente social e
computacional. Porto Alegre: Atmed. (Caps III e VI).
27. Huerta, J. (1979). A Classificação dos Objectivos de aprendizagem. S. Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária.
28. Kirk, S. A. & Gallacher, J. J. (2000). Educação da Criança Excepcional. São Paulo: Martins
Fontes.
29. Lourenço, O. (2002). Psicologia de Desenvolvimento Cognitivo: Teoria, Dados e Implicações. 2ª
Edição. Coimbra: Almedina.
30. Martinez, M. P. et al. (1993). Dificuldades de Aprendizagem. Porto: Porto Editora.
31. Meirieu, P. (1998). Aprender ... Sim, mas como? Porto Alegre: Artmed.
32. Myers, D. (1999). Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC. [Capítulos VIII, IX e X].

Outros Recursos

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