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Ficção de fim de tarde (ou fim de festa, talvez...

Passou horas dentro do quarto manejando um estilete


sobre o papel como quem corta os pulsos. Letras cortadas
que em seus vazios escreviam um nome para sempre fora
do alcance. Colou o estêncil na parede e abriu a gaveta
que não deveria ser aberta. Da cena só sobrou o barulho
do disparo e o nome dela gravado em sangue e miolos na
parede fria, como uma assinatura. Assassina.

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