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Pós-estruturalimo e

filosofia da diferença
Notas

 Grandes Narrativas
“As grandes narrativas são, pois, histórias que as culturas contam
sobre suas próprias práticas e crenças, com a finalidade de
legitimá-las. Elas funcionam como uma história unificada e
singular, cujo propósito é legitimar ou fundar uma série de
práticas, uma auto-imagem cultural, um discurso ou uma
instituição.” (p.18)

 Nietzsche / Deleuze
“A genealogia do pós-estruturalismo francês tem que ser
compreendida, em parte, por suas filiações com o pensamento de
Nietzsche. Em particular, com sua crítica da verdade e sua ênfase
na pluralidade da interpretação; com a centralidade que ele
concede à questão do estilo, visto como crucial, tanto filosófica
quanto esteticamente, para que cada um se supere a si próprio em
um processo de perpétuo autodevir; com a importância dada ao
conceito de vontade de potência e suas manifestações como vontade
de verdade e vontade de saber.” (p.32)

“O livro de Deleuze, Nietzsche e a Filosofia, representa um dos


momentos inaugurais do prós-estruturalismo francês, em uma
interpretação de Nietzsche que enfatiza o jogo da diferença,
utilizando esse último conceito comoo elemento central de um
vigoroso ataque à dialética hegeliana.” (p.33)

“Ao adotar um perspectivismo cultural, o que implica adotar um


pluralismo moral, Nietzsche desconstrói, simultaneamente, as
pretensões universalistas afirmadas por aderentes dos vários
sistemas, indicando que a ‘verdade’ ou o ‘certo’ é o produto
discursivo de um sistema que produz o ‘certo’ e o ‘errado’, que
produz proposições ‘verdadeiras’ ou ‘falsas’.” (p.64)
 Crítica ao Iluminismo – palavras de ordem
“O pós-estruturalismo, ao efetuar uma crítica política dos valores
iluministas, representa um aprofundamento da noção de
democracia. Em sua crítica, os pós-estruturalistas argumentam que
as democracias liberais modernas constroem a identidade política
com base em uma série de oposições binárias (por exemplo,
nós/eles, cidadão/não-cidadão, responsável/ irresponsável,
legítimo/ ilegítimo) que têm o efeito de excluir certos grupos
culturais ou sociais.” (p.41)

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