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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO

SUPERINTENDÊNCIA DAS CAMPANHAS EVANGELIZADORA


Pr. Presidente Ailton José Alves

PROJEFÉRIAS 2017.1 – CARTAS ÀS IGREJAS DA ÁSIA

Estudo 03 – Carta à igreja de Esmirna

TEXTO BASE: Ap 2.8-11

INTRODUÇÃO. No período em que a igreja de Esmirna recebeu a carta de Jesus, ela se encontrava em grande
aflição por causa das grandes perseguições que estava enfrentando. Hoje, a Igreja de Cristo enfrenta esta mesma
realidade. Em alguns lugares a perseguição é sangrenta, em outros, como em nosso país, é mais ideológica,
cultural e institucional. Nesta lição vamos meditar sobre a mensagem de Cristo para os que sofrem perseguições.

1. ESMIRNA, UMA IGREJA QUE ENFRENTOU O SOFRIMENTO. Esmirna é o emblema da igreja mártir,
que sofre por amor ao Senhor Jesus. Por isso, foi ferozmente martirizada, uma vez que o diabo e o mundo odeia
aqueles que amam a Deus (Tg 4.4). Porém, não se pode calar a voz daquele que ama a Cristo. Uma verdadeira
testemunha do Mestre jamais será silenciada (At 4.20; 2 Tm 2.9).
1. Uma igreja que enfrentava um ambiente hostil. A cidade de Esmirna, apesar de inferior a Éfeso, ufanava-se
de ser a mais importante da região. Localizada na região sudoeste da Ásia Menor, era também conhecida por seu
porto e pela mirra que produzia. Utilizada na conservação de cadáveres, a essência era obtida espremendo-se a
madeira da commiphora myrrha. A igreja de Esmirna vivia de maneira humilde no meio de uma gente dominada
pelo orgulho. É uma figura perfeita da igreja militante e martirizada dos dias atuais, bem como de cada cristão em
particular (Mt 5.10-12; 1 Pe 4.14).
1.2. Uma igreja pobre, porém rica. O apóstolo Lucas nos informa que durante a estadia de Paulo em Éfeso, toda
a Ásia Menor foi alcançada pelo Evangelho (At 19.10). Compreendemos, pois, que a igreja em Esmirna foi
estabelecida nesse período. Ainda que estabelecida numa cidade opulenta, ela era pobre. Sua riqueza estava
fundamentada em Deus (Ap 2.9).
1.3. Uma igreja fiel. A igreja em Esmirna demonstrou disposição para sustentar o testemunho de Cristo até o fim,
sem abrir mão da sua fidelidade ao Senhor (Ap 2.10). Um dos mais notáveis bispos de Esmirna foi Policarpo (69-
155 d.C). Seu testemunho de fé é muito conhecido. Diante do carrasco romano, não negou a fé em Cristo. Estamos
dispostos a sofrer por Jesus também (Mt 10.22; 24.9; Jo 15.21; 2 Tm 3.12)? Qual é o alcance da nossa fé?

2. OS SOFRIMENTOS DA IGREJA EM ESMIRNA REFLETE A VIDA DO CRISTÃO. A observação da


trajetória da Igreja em Esmirna nos mostra os tipos de sofrimentos que vêm sobre a vida do crente.
2.1. Tribulação (gr. thlipsis). Fala de adversidade, opressão, angústia, dilema e aflição em decorrência da fé (1 Pe
4.15,16). Além da tribulação por causa da fé, existem outras oriundas de problemas financeiros, de saúde,
familiares, conjugais, etc. Porém, em todas as nossas aflições temos o consolo divino (2 Co 1.3-6).
2.2. Pobreza (gr. ptocheia). Jesus fala da pobreza material, uma característica dos crentes daquela Igreja. Mas, esta
condição não era um obstáculo para que os irmãos mantivessem sua fidelidade ao Senhor. A fé nos faz buscar
outro tipo de riqueza, não material, mas, espiritual e divina (Lc 6.20; 2 Co 6.10; Hb 10.34).
2.3. Blasfêmia (gr. blasphemia). São os sofrimentos psíquicos que sofrem os que amam a Jesus, como calúnias,
difamação, críticas e mentiras. O apóstolo Paulo disse: “ Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente
temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos” (1 Co 4.13).

3. JESUS MOSTROU O CAMINHO DA VITÓRIA NA PERSEGUIÇÃO (Ap 2.10,11).


3.1. Não temer (v.10). O medo é contrário a fé. Portanto, devemos enfrentar nossos temores, crer que o
inimigo não nos fará mal: “O que vencer não sofrerá o dano da segunda morte” (v.11).
3.2. Crer nas promessas (v.11). Seremos recompensados por nossa lealdade ao Senhor. Ele nos garante,
pela voz Espírito Santo, a vitória sobre a perseguição (Rm 8.35-37).
3.3. Ser fiel (v.10b). Jesus sempre foi fiel (1 Co 1.9; Ap 19.11) e espera de cada um de nós fidelidade (Sl
101.6).

CONCLUSÃO

Até onde estamos dispostos a ir, por amor a Jesus? Respondamos com sinceridade ao Senhor (Fl 2.5-8).

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