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INTRODUÇÃO. No período em que a igreja de Esmirna recebeu a carta de Jesus, ela se encontrava em grande
aflição por causa das grandes perseguições que estava enfrentando. Hoje, a Igreja de Cristo enfrenta esta mesma
realidade. Em alguns lugares a perseguição é sangrenta, em outros, como em nosso país, é mais ideológica,
cultural e institucional. Nesta lição vamos meditar sobre a mensagem de Cristo para os que sofrem perseguições.
1. ESMIRNA, UMA IGREJA QUE ENFRENTOU O SOFRIMENTO. Esmirna é o emblema da igreja mártir,
que sofre por amor ao Senhor Jesus. Por isso, foi ferozmente martirizada, uma vez que o diabo e o mundo odeia
aqueles que amam a Deus (Tg 4.4). Porém, não se pode calar a voz daquele que ama a Cristo. Uma verdadeira
testemunha do Mestre jamais será silenciada (At 4.20; 2 Tm 2.9).
1. Uma igreja que enfrentava um ambiente hostil. A cidade de Esmirna, apesar de inferior a Éfeso, ufanava-se
de ser a mais importante da região. Localizada na região sudoeste da Ásia Menor, era também conhecida por seu
porto e pela mirra que produzia. Utilizada na conservação de cadáveres, a essência era obtida espremendo-se a
madeira da commiphora myrrha. A igreja de Esmirna vivia de maneira humilde no meio de uma gente dominada
pelo orgulho. É uma figura perfeita da igreja militante e martirizada dos dias atuais, bem como de cada cristão em
particular (Mt 5.10-12; 1 Pe 4.14).
1.2. Uma igreja pobre, porém rica. O apóstolo Lucas nos informa que durante a estadia de Paulo em Éfeso, toda
a Ásia Menor foi alcançada pelo Evangelho (At 19.10). Compreendemos, pois, que a igreja em Esmirna foi
estabelecida nesse período. Ainda que estabelecida numa cidade opulenta, ela era pobre. Sua riqueza estava
fundamentada em Deus (Ap 2.9).
1.3. Uma igreja fiel. A igreja em Esmirna demonstrou disposição para sustentar o testemunho de Cristo até o fim,
sem abrir mão da sua fidelidade ao Senhor (Ap 2.10). Um dos mais notáveis bispos de Esmirna foi Policarpo (69-
155 d.C). Seu testemunho de fé é muito conhecido. Diante do carrasco romano, não negou a fé em Cristo. Estamos
dispostos a sofrer por Jesus também (Mt 10.22; 24.9; Jo 15.21; 2 Tm 3.12)? Qual é o alcance da nossa fé?
CONCLUSÃO
Até onde estamos dispostos a ir, por amor a Jesus? Respondamos com sinceridade ao Senhor (Fl 2.5-8).