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ANOTAÇÕES DE AULA
2017
Centro Universitário de Goiás - Uni-Anhanguera
Pró-Reitoria de Graduação e Extensão
Disciplina: Instalações Prediais - Elétricas/Projetos Elétricos
Sumário
Sumário ................................................................................................................. 2
1. Tipos de fornecimento de Energia Elétrica ................................................. 4
Monofásico ........................................................................................................................... 4
Bifásico .................................................................................................................................. 4
Trifásico ................................................................................................................................ 5
2. Ramal de Ligação......................................................................................... 7
3. Padrão de Entrada....................................................................................... 9
4. Aterramento Elétrico e Equipotencialização ............................................ 13
Principais esquemas de aterramento de proteção ............................................................ 15
Aterramento da Entrada Consumidora CELG-D ................................................................. 17
5. Previsão de Carga ...................................................................................... 19
Condições para estabelecer a quantidade mínima de pontos de Luz: .............................. 19
Condições para estabelecer a quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral .. 19
Tipos de pontos de tomada: ............................................................................................... 19
Potências Médias de Equipamentos Elétricos.................................................................... 22
Previsão de Carga mínima da planta baixa modelo ........................................................... 24
6. Divisão dos circuitos da Instalação ........................................................... 25
7. Cálculo das correntes dos circuitos terminais .......................................... 25
8. Indicação da rede de Eletrodutos e condutores ....................................... 27
Simbologia Adotada............................................................................................................ 27
Eletroduto ........................................................................................................................... 28
Condutores ......................................................................................................................... 29
Esquema de Ligação de Iluminação e Tomadas ................................................................. 29
Interruptores Simples e Tomadas ................................................................................... 29
Interruptores Paralelos ................................................................................................... 31
Interruptores Intermediários .......................................................................................... 32
9. Dimensionamento dos Condutores .......................................................... 34
Dimensionamento mínimo ................................................................................................. 34
Capacidade de Condução de Corrente ............................................................................... 34
Capacidade de Condução de Corrente de Fios e Cabos isolados de Cobre ....................... 37
Queda de Tensão ................................................................................................................ 38
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Bifásico
Feito a três fios: duas fases e um neutro, com tensão de 110V, 127V ou 220V entre fase e neutro
e de 220V ou 380V entre fases. Normalmente é utilizado nos casos em que a potência ativa total da
instalação é maior que 12kW e inferior que 25kW.
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Trifásico
Feito a quatro fios: Três fases e um neutro, com tensão de 110V, 127V ou 220V entre fase e neutro
é de 220V ou 380V entre fase e fase. Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência ativa total da
instalação é maior que 25kW e inferior a 75kW, ou quando houver motores trifásicos ligados à instalação.
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2. Ramal de Ligação
O ramal deve atender as seguintes exigências:
➢ Entrar sempre pela frente do terreno;
➢ Obs: Em terreno de esquina, com acesso a duas ruas, será permitido a entrada por
qualquer um dos lados.
➢ Estar livre de qualquer obstáculo;
➢ Comprimento máximo de 30 metros;
➢ Ser perfeitamente visível;
➢ Não cruzar terreno de terceiros;
➢ Não ser acessível através de janelas, sacadas, telhados, escadas, etc., devendo manter
um afastamento mínimo de 1,20 m desses pontos na horizontal e 2,50 m na vertical;
➢ Não cruzar com outros ramais de ligação;
➢ Não conter emendas.
INFORMAÇÃO EXTRA
Segue o Item 5.2 letras i da NTC04 REV.4 (Norma CELG) que trata sobre as alturas dos postes:
“Quando a unidade consumidora estiver localizada do mesmo lado da rede da CELG D deve-
se utilizar padrão montado em poste com comprimento mínimo 5 m; caso contrário, utilizar o de 7
m.” (NTC 04 REV.4 ITEM 5.2 letra i)
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3. Padrão de Entrada
É a instalação que compreende os seguintes componentes:
➢ Ramal de entrada;
➢ Poste;
➢ Caixas;
➢ Quadro de medição e proteção;
➢ Aterramento
➢ Ferragens;
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Figura 8:
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Figura 9: Na imagem à esquerda temos uma situação de choque por contado direto e à direita
por contato indireto
Existem dois tipos de aterramento:
➢ Funcional – Garante o correto funcionamento dos equipamentos ou para
permitir o funcionamento seguro e confiável da instalação. Exemplo:
aterramento do neutro;
➢ Proteção – Consiste a ligação das massas metálicas à terra para a proteção
contrachoques elétricos por contatos indiretos.
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➢ Materiais utilizados:
➢ Caixa de inspeção 30x30x30 cm;
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Finalidade:
➢ Neutralizar cargas estáticas;
➢ Proteger contrachoques elétricos por contato indireto;
➢ Proteger a instalação elétrica contra surtos de tensão (Descargas
Atmosféricas) quando associado à DPS (dispositivos de proteção contra
surtos).
➢ Criar um caminho seguro para a terra para as correntes em caso falha na
isolação dos equipamentos ou energização acidental de elemento metálico
exposto;
➢ Fazer com que os dispositivos de proteção atuem adequadamente em caso
de curto-circuito;
IMPORTANTE
INDEPENDENTE DE SUA FINALIDADE (PROTEÇÃO OU FUNCIONAL), O
ATERRAMENTO DEVE SER ÚNICO EM CADA LOCAL DA INSTALAÇÃO.
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Veja esquema:
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Equipotencialização
É a ligação elétrica que coloca massas e elementos condutores no mesmo
potencial elétrico.
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5. Previsão de Carga
Para determinar a potência total prevista para a instalação elétrica, é preciso
realizar a previsão de cargas. E isso se faz com o levantamento das potências (cargas) de
iluminação e tomadas a serem instaladas.
➢ Halls, corredores, subsolos, garagens,
Condições para estabelecer a mezaninos e varandas: pelo menos, um ponto de
quantidade mínima de pontos de Luz: tomada;
➢ Prever pelo menos um ponto de Luz no teto, ➢ Banheiros: no mínimo, um ponto de
comandado por um interruptor de parede; tomada junto ao lavatório com uma distância
➢ Nas áreas externas, a determinação da mínima de 60cm do limite do boxe.
quantidade de ponto de luz fica a critério do Instalações Comerciais:
projetista; ➢ Escritórios com áreas iguais ou inferiores a
➢ Arandelas no Banheiro devem estar distantes, 40m²: uma tomada para cada 3m, ou fração de
no mínimo, 60 cm do limite do box ou da perímetro, ou uma tomada para cada 4m² ou
banheira, para evitar o risco de acidentes com fração de área (usa-se o critério que conduzir ao
choques elétricos. maior número de tomadas);
➢ Em área igual ou inferior a 6m², atribuir no ➢ Escritórios com áreas superiores a 40m²:
mínimo 100VA; dez tomadas para os primeiros 40m², uma
➢ Em área superior a 6m², atribuir no mínimo tomada para cada 10m², ou fração de área
100VA nos primeiros 6m², acrescidos de 60VA restante.
para cada aumento de 4m² inteiros. ➢ Lojas: uma tomada para cada 30m², ou
fração, não computadas as tomadas destinadas a
Condições para estabelecer a lâmpadas, vitrines e descontração de aparelhos.
quantidade mínima de pontos de
Tipos de pontos de tomada:
tomadas de uso geral Tomadas de uso geral (TUG’s):
Instalações Residenciais: Não se destinam à ligação de equipamentos
➢ Cômodos ou dependências com área igual específicos. Nelas são ligados aparelhos
ou inferior a 6m²: no mínimo, um ponto de móveis ou portáteis como: TV, rádio,
tomada; furadeira, carregadores de celular, etc.
➢ Sala e dormitórios, independente da área,
e cômodos ou dependências com área superior a Tomadas de uso específico (TUE’s):
6m²: no mínimo, um ponto de tomada para 5m São destinados à ligação de equipamentos
ou fração de perímetro, espaçadas tão fixos e estacionários, como: chuveiro, torneira
uniformemente quanto possível; elétrica e equipamentos com corrente
➢ Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de nominal superior a 10A.
serviço, lavanderias e locais análogos: no
mínimo, um ponto de tomada para cada 3,5m ou
fração de perímetro, independentemente da
área. Acima da bancada da pia devem ser
previstas, no mínimo, duas tomadas de corrente,
no mesmo ponto ou em pontos separados;
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Iluminação
AMBIENTE ÁREA POTÊNCIA (VA) – LÂMPADA INCANDESCENTE
Qualquer Se ≤ 6m² 100 VA
Ambiente Se > 6m² 1º 6m²-100 VA + 60 VA para cada 4m² inteiros excedentes
Tabela 2: Previsão de carga de iluminação
TABELA COMPARATIVA DE LÂMPADAS CONFORME FLUXO LUMINOSO
Incandescente Fluorescente LED Fluxo Luminoso médio
compacta (lúmens)
40 W 9W 6W 516
60 W 15 W 10 W 864
100 W 30 W 15 W 1620
150 W 45 W 25 W 2505
200 W 56 W 30 W 3520
Tabela 3: tabela comparativa de Lâmpadas comerciais
Segue abaixo uma tabela de quantidade de Lâmpadas calculadas pelo método
de Lúmens com as seguintes características:
- Pé direito: 2,6 m;
- Iluminância: 200 lux;
- Plano de trabalho: 0,8 m;
- Refletância do teto: 70%;
- Refletância de Parede: 50%;
- Refletância do chão de 20%;
- Fator de perda: 0,85
QUANTIDADE ESTIMADA DE LÂMPADAS
Área Incandescente Fluorescente LED
compacta
A < 2 m² 100W 30W 15W
2 ≤ A < 6 m² 2x100W / 200W 2x30 W / 56 W 2x15 W / 30 W
6 ≤ A < 10m² 3x100W / 2x150W 3x30W / 2x45W 3x15 W / 2x25W
10 ≤ A < 18 m² 4x100W / 3x150W / 4x30W / 3x45W / 4x15 W / 3x25W /
2x200W 2x56W 2x30 W
18 ≤ A < 26 m² 6x100 W / 4x 150W / 6x30W / 4x45W / 6x15W / 4x25W /
3x 200W 3x56W 3x30W
26 ≤ A < 34 m² 8x100W / 6x150W / 8x30W / 6x45W / 8x15W/ 6x25W /
4x200W 4x56W 4x30W
Tabela 4: Estimação de quantidade de Lâmpadas pelo método de Lúmens
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Insira os pontos de Luz, pontos de Tomadas de Uso Geral e Tomadas de uso especial na planta
modelo da apostila e em seguida faça a divisão de circuitos seguindo os critérios do item 6 página 24.
Nº Tensão Corrente
Descrição P (W) FP S (VA)
Circuito (V) (A)
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Eletroduto
É um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinada a conter
condutores elétricos, permitindo tanto a enfiação quanto a retirada dos condutores por puxamento.
O percurso de instalação de eletrodutos seguirá uma sequência Lógica de forma a minimizar os
custos, o comprimento de cabos e subidas e descidas desnecessárias. Citaremos abaixo os percursos
mais utilizados.
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Algumas precauções:
➢ Limitar a quatro ou no máximo cinco a quantidade de eletrodutos conectados a cada caixa
de instalação de ponto de Luz no teto, e no máximo três para caixinhas de interruptores e
tomadas;
➢ Quando se utiliza a instalação com os eletrodutos embutidos na laje, procurar evitar o
cruzamento de eletrodutos;
➢ Evitar trechos de eletrodutos com comprimento superior a 15m;
Condutores
Esquema de Ligação de Iluminação e Tomadas
Interruptores Simples e Tomadas
Esquema de Ligação
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Representação de duas Luminárias alimentadas pelo circuito 1 e acionadas por teclas diferentes; e
uma tomada alimenda pelo circuito 2
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Interruptores Paralelos
Permitem o acionamento de uma lâmpada ou um conjunto de Lâmpadas em dois pontos
diferentes da edificação.
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Representação de duas Luminárias alimentadas pelo circuito 1 e acionadas por dois interruptores
paralelos
Interruptores Intermediários
Permite o comando de um ou mais pontos de luz, em três ou mais interruptores. São utilizados
dois interruptores intermediários, e entre eles um ou mais interruptores intermediários.
O interruptor intermediário é também chamado Four Way, ele possui na sua parte interna 4
bornes com parafusos que dependendo da posição da tecla podem estar ligados conforme a imagem
a seguir:
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Representação de duas Luminárias alimentadas pelo circuito 1 e acionadas por dois interruptores
paralelos e um intermediário
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Dimensionamento mínimo
A NBR 5410:2004 especifica os condutores em mm² e admite como menor seção possível de
utilizar em cada tipo de circuito conforme sua aplicação. As seções mínimas para o condutor de cobre
estão especificadas na tabela abaixo:
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Tabela 13: Fatores de correção para temperatura ambiente diferente de 30°C para linhas não subterrâneas e
de 20°C (temperatura do solo) para linhas subterrâneas.
Tabela 14: Fatores de Correção para agrupamento de mais de um circuito ou mais de um cabo multipolar
Com o valor da corrente de projeto (𝐼𝐵 ) e dos fatores de correção, efetue o cálculo conforme
fórmula abaixo:
𝐼𝐵
𝐼′𝐵 =
𝐹𝑇 ∙ 𝐹𝐴
Sendo 𝐼′𝐵 a corrente de projeto corregida, 𝐼𝐵 a corrente de projeto, 𝐹𝑇 o fator de correção de
temperatura e 𝐹𝐴 o fator de correção de agrupamento.
O condutor a ser utilizado deve ter capacidade de condução de corrente (𝐼𝑍 ) maior ou igual ao
valor da corrente de projeto corregida (𝐼′𝐵 )
𝐼𝑍 ≥ 𝐼′𝐵
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Métodos de Instalação
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Queda de Tensão
Para análise da aplicação do dimensionamento pela queda de tensão, podemos a princípio
considerar que, em geral, para comprimento de circuitos inferior a 15 metros ela será desprezível,
bem inferior ao resultado do dimensionamento obtido pelo critério da capacidade de condução de
corrente ou da seção mínima admitida pela NBR 5410:2004 em função da aplicação do circuito.
Nesse caso, para obter a queda de tensão entre a entrada e a carga mais distante (pior caso),
devemos considerar a queda de tensão devido à corrente de cada carga, consideradas as suas
respectivas distâncias, o que leva às seguintes expressões para determinar a seção mínima para uma
dada queda de tensão percentual:
Circuitos monofásicos
2𝜌 ∑𝑛𝑖=1 𝑙𝑖 𝐼𝑖
𝑆𝑚𝑖𝑛 = 𝑥100%
𝑉𝑣𝑜𝑚 ∙ ∆𝑉𝑚á𝑥 (%)
Circuitos trifásicos (Equilibrados)
√3𝜌 ∑𝑛𝑖=1 𝑙𝑖 𝐼𝑖
𝑆𝑚𝑖𝑛 = 𝑥100%
𝑉𝑛𝑜𝑚 ∙ ∆𝑉𝑚á𝑥 (%)
Sendo:
ρ=1/57 Ω.mm²/m (resistividade do cobre)
𝑙= Comprimento do trecho;
𝐼= Corrente da linha;
𝑉𝑛𝑜𝑚 = Tensão nominal da linha;
∆𝑉𝑚á𝑥 = Queda de tensão máxima admitida;
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PROTEÇÃO (TERRA):
• A seção do condutor de proteção (Terra) pode ser determinada através da tabela 15 da
apostila;
• O terra poderá ser comum a dois ou mais circuitors desde que atenda ao item 6.4.3.1.5
da NBR 5410:2004.
6.4.3.1.5 Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que esteja
instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase e sua seção seja dimensionada
conforme as seguintes opções:
a) calculada de acordo com 6.4.3.1.2, para a mais severa corrente de falta presumida e o mais
longo tempo de atuação do dispositivo de seccionamento automático verificados nesses circuitos; ou
b) selecionada conforme a tabela 58 (Tabela 15 da apostila), com base na maior seção de
condutor de fase desses circuitos.
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Tabela 15: Seções do condutor neutro para circuitos trifásicos que atendam às exigências citadas em norma
NBR ABNT 5410:2004(imagem à esquerda) e Seção mínima do condutor PE(imagem à direita)
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Conforme estabelece a ABNT NBR 5410:2004, toda instalação consumidora deve ser provida de
dispositivo de proteção contra surtos (DPS), com as seguintes características elétricas: tensão nominal
280 V, frequência 60 Hz, correntes de descarga com onda 8/20 µs: nominal 20 kA e máxima ≥ 40 kA,
demais características conforme ABNT NBR IEC 61643-1.
Disjuntor
O disjuntor protege os fios e os cabos do circuito. Quando ocorre uma
sobrecorrente provocada por uma sobrecarga ou um curto-circuito, o disjuntor é
desligado automaticamente. Ele também pode ser desligado manualmente para
a realização de um serviço de manutenção.
Escolha do disjuntor
A corrente nominal (Id) do disjuntor deve ser maior ou igual à corrente do
circuito a ser protegido (Icarga). Então:
𝐼𝐵(𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜) ≤ 𝐼𝐷𝑖𝑠𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑟 ≤ 𝐼𝑍(𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟)
Onde:
𝐼𝐵 é a corrente de projeto do circuito;
𝐼𝑑𝑖𝑠𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑟 é a corrente nominal do
dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para
dispositivos ajustáveis), nas condições previstas
para sua instalação;
𝐼𝑧 é a capacidade de condução de corrente
dos condutores, nas condições previstas para sua
instalação.
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O dispositivo DR (diferencial residual) não dispensa o disjuntor. Os dois devem ser ligados
em série, pois cada um tem sua função. A norma NBR 5410:2004 recomenda o uso do dispositivo DR
(diferencial residual) em todos os circuitos, principalmente nas áreas frias e úmidas ou sujeitas à
umidade, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço e áreas externas (piscinas, jardins). Assim como
o disjuntor, ele também pode ser desligado manualmente se necessário.
De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410:2004, o dispositivo DR é obrigatório desde
1997 nos seguintes casos:
1. Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que contenham
chuveiro ou banheira.
2. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à edificação.
3. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que possam vir a
alimentar equipamentos na área externa.
4. Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou
sujeitas a lavagens.
Observações:
- A exigência de proteção adicional por dispositivo DR de alta sensibilidade se aplica às tomadas
de corrente nominal de até 32 A;
- Quanto ao item 4, admite-se a exclusão dos pontos que alimentem aparelhos de iluminação
posicionados a pelo menos 2,50 m do chão;
- O dispositivo DR pode ser utilizado por ponto, por circuito ou por grupo de circuitos.
Acerta na escolha do dispositivo DR
A corrente nominal (In) do disposto DR deve ser maior ou igual à corrente do disjuntor. Os
dispositivos DR’s instalados nas residenciais ou similares é de 30mA, ou seja, se o dispositivo detectar
uma fuga de corrente igual ou maior que 30mA, automaticamente o circuito é desligado.
𝐼𝑛(𝐷𝑅) ≥ 𝐼𝑛(𝐷𝑖𝑠𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑟)
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Esquema Elétrico Genérico de uma Instalação Residencial de acordo com a norma ABNT NBR 5410:2004
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QUADRO DE CARGA
Nº Potência Tensão Corrente Fase BALANC. FASES Proteção Interruptor Cond. Cond. Cond.
Descrição
Circuito P(ativa) Fp S(apar.) (V) (A) A B C (A) DR Fase Neutro Terra Tipo de Cabo
TOTAL:
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Pró-Reitoria de Graduação e Extensão
Disciplina: Instalações Prediais - Elétricas/Projetos Elétricos
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