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O uso de símbolos antigos para fins corporativos é mais comum do que se possa pensar. A
maioria das pessoas só não os percebe pela falta de familiaridade e a estilização que eles
sofrem, antes de se converterem em logotipos.
Talvez o leitor já tenha lido ou ouvido falar sobre o “Torus Knot” ou “Gordian
Knot”, considerado por alguns estudiosos como uma espécie de modelo
geométrico/matemático do universo... Ele está na capa do livro “Conspiração Aquariana”, de
Marilyn Ferguson, na versão em língua inglesa, vista à abaixo:
Deixando a conotação apocalíptica de lado para abordar uma perspectiva não menos sinistra,
dizem que o uso da “Fita Entrelaçada Sem Fim” teria o suposto poder de fortalecer o pacto
entre pessoas e organizações. Não se pode ignorar que a intenção do logo represente a
coesão institucional das diversas incorporações ou fusões que foram feitas no decorrer de
sua história. Mas os símbolos operam em múltiplas dimensões. Usado numa instituição
bancária, o que me vem à mente é o eterno nó de empréstimos, cheque especial e dívidas
que não acabam mais... Haveria também tal intenção?
O logo do Banco do Brasil parece seguir uma linha parecida e pode não ser
apenas uma estilização do cifrão ou de duas letras “B” atadas. Neste caso, uma possível
referência seria o “Nó Tibetano Sem Fim” (“The Tibetan Knot” ou “The Endless Knot”).
Observemos o logo ao lado de exemplos do nó:
Coincidência? Pode ser, mas um nó é um nó. Quem já ficou enovelado num financiamento
que o diga...
Convém mencionar que o “Nó Tibetano”, em si, é considerado auspicioso dentro de seu
contexto original onde a ele se atribui a sabedoria e a infinita compaixão de Buda. O mesmo
poderia ser dito sobre o “Nó Celta”. Porém, a conjuntura aqui mostrada é outra...
A águia é outro símbolo bastante
utilizado e interessante. Trata-se de uma ave de rapina e um predador implacável. Foi um
dos símbolos do Nazismo e dos imperialismos entre os quais se inclui o Norte-Americano e o
Austro-Húngaro...
O Banco comunicou que o logo de mais de trezentos anos foi removido por estar
desatualizado. Como, na época, havia a expectativa de fusão com o ABN AMRO, ocorreram
rumores de que a medida seria para agradar o novo parceiro, incomodado com as
associações feitas ao símbolo. De qualquer modo, o interessante é perceber a disposição do
Barclays de abrir mão de uma marca centenária para evitar associações mesmo que
injustificadas; já que a sua águia é muito anterior ao advento do nazismo. Predominou,
portanto, uma preocupação em desassociar a imagem do Banco com uma referência
histórica negativa.
Três coroas adornam a águia do Barclays, três domínios, três reinos... Quais seriam eles?
O UBS, sigla do Union Bank of Switzerland, também tem a sua trindade na forma de três
chaves sobrepostas:
Essa descrição pode até corresponder aos valores do UBS e em nada comprometem ou
revelam sua visão e missão. Mas seria mesmo a fonte de inspiração para as três chaves do
logo? Curiosamente, o segredo dos dentes de cada chave forma uma letra “V” vazada. Em
hebraico a letra “V” equivale a “Vav” cujo valor é seis. Portanto, nesta perspectiva, temos
um número 666 embutido no logo.
Na Heráldica a presença das chaves está associada à tutela, proteção e guarda, tanto quanto
ao domínio, autoridade e soberania. Assim como as três coroas estampadas na águia do
Barclays, essas chaves são ícones de poder. Poder para abrir ou fechar “portas”. Mais até do
que fechar: trancar, encerrar ou encarcerar...
As explicações para a tríplice coroa seguem desde a regência Papal sobre os poderes militar,
civil e religioso até a divisão dos poderes existentes entre temporal, espiritual e moral, dos
quais o Papa seria o soberano incontestável.
Pontífice vem do latim “pontifex” e significa “construtor de pontes”; aquele que faz pontes
que ligam o homem ao divino. Mas há quem diga que o título de sumo pontífice bem poderia
ser o daquele que arroga o direito de dar a última palavra sobre os demais pontos de vista...
Deixando de lado as especulações sobre os significados não declarados das chaves do UBS,
além do paralelo com as três coroas do Barclays, existe uma característica interessante que
os dois desenhos têm em comum: a geometria!
À letra “G” do símbolo maçônico se atribui vários significados, creio que os mais conhecidos
sejam God, Geometry e Generation. Segundo penso, a terceira palavra, Generation, é a mais
adequada para a presente exposição. Interpretada no sentido de proliferar, crescer,
multiplicar ou expandir...
O hexagrama tem um simbolismo sexual que não é usualmente discutido ou explorado. Uma
das representações da figura é a interpolação entre as forças do céu e da terra, do masculino
e do feminino, do homem e da mulher. Neste intercurso, o triangulo com o vértice para cima
representa o órgão masculino e o que aponta para baixo, o feminino. Mas o tipo de
reprodução sugerido pelo símbolo não se limita apenas à continuidade biológica. Ele também
diz respeito à multiplicação ideológica no crescimento de prosélitos.
O Império dos Estados Unidos espalhou os valores de sua cultura pelo mundo: seu estilo de
vida, alimentação, música, filmes, tecnologia e políticas, além de sua moeda; é claro!
O maior interesse dos norte-americanos está centralizado nas questões econômicas que
norteiam sua fé na ideologia da prosperidade. Neste particular, é interessante colocar em
foco a famigerada nota de um dólar.
A grande maioria das pessoas não está familiarizada com os símbolos antigos, não presta
atenção nos logos das empresas e grandes corporações, nem é capaz de decifrá-los ou
relacioná-los com o que quer que seja. Mas eles podem nos dizer muitas coisas sobre os
nossos tempos, para onde vamos e o estágio em que estamos dentro de um fenômeno
global.
Nesses nossos tempos de incertezas e de descrédito generalizado,
multiplicam-se as mais variadas teorias conspiratórias. Algumas são claramente infundadas,
outras merecem ao menos o benefício da dúvida. O fato é que o “Olho que tudo Vê”, mais do
que uma referência maçônica, tornou-se uma espécie de marca registrada dos “Illuminati”,
dos quais a Maçonaria seria apenas um dos ramos. O “Olho que tudo Vê”, de suposto
símbolo da onisciência de Deus, hoje já é reconhecido por muitos como o olho de Lúcifer e
um dos principais ícones da NWO; a New World Order.
Ele tem lugar de destaque nas Lojas Maçônicas, consagrado por séculos de reverências
ritualísticas. Seu “brand recall” talvez só perca para o Compasso e o Esquadro, na associação
com a Maçonaria. Além disso, foi se espalhando pelo mundo nas notas de um dólar como
símbolo do poder americano desde 1935.
Será que a acácia que cresce em torno da pirâmide, cujo simbolismo é altamente empregado
na ritualística maçônica, também figura apenas como mais uma das “coincidências”
encontradas, servindo somente como mais um elemento de adorno no desenho da nota?
Muito se poderia falar sobre a simbologia empregada na nota de um dólar, mas boa parte
disso já está disponível para pesquisa através da internet. Obviamente, nem tudo o que se
encontra através de mecanismos de busca como o Google é confiável; talvez a maior parte
não seja... Mas, com um pouco de bom senso e paciência é possível “garimpar” e reunir
informações de qualidade. Portanto, tentaremos abordagens um pouco mais originais ou
incomuns, ao invés de simplesmente repetir o que já se diz por ai afora.
Afirma-se que a efígie de George Washington foi impressa não por ele ter sido maçom, mas
um memorável presidente reverenciado como se fosse o primeiro, apesar de não ter sido...
Existem controvérsias, mas, para alguns, John Hanson teria sido o primeiro presidente
americano, enquanto para outros foi Samuel Huntington.
Será que os anteriores foram esquecidos por ter sido ele o primeiro presidente maçom-
confirmado? Digo confirmado porque existem obreiros que trabalham na calada da noite e a
julgar pela leitura dos sinais de seus antecedentes, podemos concluir que, mesmo não
assumindo publicamente, faziam parte da mesma irmandade.
Existem maçons que se assumem publicamente, assim como aqueles que permanecem
ocultos para benefício da “Grande Obra”.
Trata-se do claro e do escuro, do dia e da noite, da mão esquerda e da mão direita; pólos
opostos e complementares,alternando papéis que teatralizam o bem e o mal. Entre esses
extremos, a busca pelo equilíbrio que deve ser alcançado
Atualmente, existe uma profusão de pirâmides e triângulos, com ou sem o “Olho” em seu
interior. Particularmente, em logos de empresas do mercado financeiro é um achado comum.
Em parte, sob a influência que circula através da cédula de um dólar há décadas, a pirâmide
pode ter se fixado no inconsciente coletivo. Mas nem sempre é possível dizer que exista a
falta de criatividade característica da imitação pura e simples. Nos grandes grupos
empresariais, o mais comum é ver o direcionamento da criatividade no sentido de disfarçar a
presença dessas figuras e essa prática pressupõe algum tipo de consciência ou intenção
dissimulada...
Ampulheta? Cruz de Santo André? O fato é que decompondo o desenho é possível enxergar
uma pirâmide em pelo menos cinco perspectivas diferentes:
A geometria de um desenho fala por ele mesmo, independentemente das explicações que
sejam dadas pelas instituições. O uso da pirâmide pelo HSBC não é um caso isolado, mas
imagine como pode ser embaraçoso explicar o porquê do símbolo de um Banco desse porte
ser uma pirâmide desenhada em vários ângulos. Mas se meditarmos nos rombos trilhonários
que sucatearam vários gigantes do setor bancário americano e no mundo desde 2008,
considerando o lastro em títulos podres; veremos que a falsa riqueza que muitos estão
vendo desmoronar, atualmente, foi construída sobre um sistema de pirâmide que se mostra
insustentável através do tempo e pode ter sido criado com o deliberado propósito de ruir e
causar um caos social, levantando o clamor por uma Nova Ordem...
Essa temática infantil que remove os ângulos dos símbolos; arredonda as fontes e usa cores
suaves, mas ao mesmo tempo vibrantes para camuflar qualquer resquício de agressividade é
uma grande cilada. É claro que isto não vai mudar a “personalidade corporativa” de uma
empresa, mas terá repercussão na forma como a instituição é vista pelos seus clientes.
Arredondado ou não, o símbolo do Barclays continua sendo uma águia e quanto maior for a
identificação entre a presa e o predador, melhores serão as chances de captura e festim...
Uma das maiores armadilhas que sujeitam os homens desde épocas imemoriais são as
dívidas financeiras. De fato, a condição de penúria muitas vezes abre espaço para crenças
que nada têm a ver com a palavra de Cristo. Por tal via, há os que se fazem escravos de
Igrejas que mensuram a comunhão entre o homem e Deus através das riquezas
acumuladas. Também existem aqueles que pactuam diretamente com “Mamom” sob seus
mais diversos nomes para obter benefícios que são tão terrenos quanto efêmeros.
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