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UBERLÂNDIA
2007
2
INTRODUÇÃO
A prática da pesquisa, a habilidade em escrever e a apresentação formal de um
trabalho são elementos que apontam para um trabalho árduo por parte daquele que se envolve
em projetos dissertativos em qualquer nível. Os tópicos abordados pretendem propiciar uma
orientação inicial.
Para que se tenha uma leitura ampla acerca do assunto, recomendo a leitura das
seguintes obras:
atrás havia uma forte distinção entre as formas de trabalho: monografia, dissertação e tese.
Entretanto, contemporaneamente não há qualquer distinção entre elas.
O que se tem hoje, do ponto de visto metodológico, é a inclusão de corpus maior de
trabalho à medida que a graduação acadêmica é galgada e também um maior rigor ao tratar os
diversos níveis.
Isso implica que qualquer trabalho exigido em uma disciplina, tanto quanto uma
monografia de bacharelado, uma dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado, seguem o
mesmo método hipotético-dedutivo.
A leitura de livros diferenciados sempre teve a capacidade de provocar mudanças
significativas e importantes. Após a leitura do livro A estrutura das revoluções científicas
de Thomas S. Kuhn (1989), começou-se a linear uma nova perspectiva do verdadeiro papel
que desempenhamos na nossa vida profissional e como cientistas pesquisadores. Entendeu-se,
então, o significado de uma pesquisa na vida de um pesquisador que, dentre outras coisas, está
fazendo ciências, está pensando cientificamente e, portanto, contribuindo de alguma forma
para uma mudança na sociedade.
Nesse sentido, compreende-se que Kuhn, em seu livro, procura discutir com
profundidade o real significado do que seja ciência, as suas implicações, os seus pressupostos
e suas eventuais interferências no mundo. Ao discutir temas controversos, rompe com
concepções, para não dizer mitos, arraigadas em nossa memória. Por exemplo, quando discute
sobre o fato da não necessidade de um tema de pesquisa ser inédito podendo ser um “braço”,
uma nova vertente de uma pesquisa existente. Ou mesmo, uma reflexão atualizada sobre
pesquisas já existentes procurando redimensioná-la à luz de novas teorias atualizadas.
Por outro lado, ainda segundo Kuhn, uma nova teoria, por mais restrita que seja o seu
campo de atuação, nunca é apenas um mero incremento do que já é conhecido. Seu real
desvelamento requer uma revisão da teoria já existente e uma nova reflexão sobre os fatos
anteriores envolvidos no processo. Uma pesquisa científica procura promover uma articulação
entre os fenômenos e teorias já fornecidas pelo paradigma buscando extrair dos mesmos
novas perspectivas e possibilidades. É importante ressaltar que, muitas vezes, um cientista
adquire grande reputação não por causa da novidade de suas descobertas, mas pela precisão,
segurança e alcance dos métodos que desenvolveram visando à predeterminação de categorias
de fatos anteriormente conhecidas.
Um outro aspecto discutido no referido livro é sobre a necessidade do pesquisador, ao
empreender-se em um novo desafio, já possuir algumas respostas e muitos outros
questionamentos sobre a ciência que está produzindo tais como: “Quais são as entidades
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fundamentais que compõem o universo? Como interagem estas entidades umas com as outras
e com os sentidos? Que questões podem ser legitimamente feitas a respeito de tais entidades e
que técnicas podem ser empregadas na busca de soluções?”.
Kuhn discute ainda um fato interessante que é a questão de um pesquisador, ao se
envolver em uma nova pesquisa, enfrentar resistências, tanto da comunidade científica à qual
pertence como também da sociedade como um todo. Por isso, ao iniciar uma pesquisa, todo
pesquisador deve, a priori, considerar todos os paradigmas ou candidatos a paradigmas que
eventualmente se apresentarem como sendo relevantes para o seu trabalho, mesmo porque, ao
iniciar uma coleta de dados todos os fatos que estão à disposição do pesquisador são
relevantes e devem ser considerados. Sobre o paradigma é importante ressaltar o que escreve
Kuhn: “Para ser aceita como paradigma, uma teoria deve parecer melhor que suas
competidoras, mas não precisa (e de fato isso nunca acontece) explicar todos os fatos com os
quais pode ser confrontada”.
Não é raro observarmos alguns paradigmas que foram desenvolvidos com determinada
finalidade serem utilizados em outros fenômenos estreitamente relacionados. Este fenômeno é
possível porque uma teoria pode ser aplicada de diversas maneiras e é passível de leituras
diferenciadas dependendo do objetivo que se tem em mente e do pesquisador que a está
utilizando. Para Kuhn, “uma parte (embora pequena) do trabalho teórico normal consiste
simplesmente em usar a teoria existente para prever informações fatuais dotadas de valor
intrínseco”.
É importante o reconhecimento do papel desempenhado na pesquisa científica por
aquilo que chamo de paradigmas. Considero paradigmas as realizações científicas
universalmente reconhecidas que durante algum tempo, fornecem problemas e soluções
moderadas para uma comunidade de praticantes de ciências.
Esses são apenas alguns aspectos desse livro denso e importante na vida de um
verdadeiro cientista e, portanto, devemos recorrer a ele sempre, seja em busca de respostas
para as muitas perguntas que afligem a mente de um pesquisador, seja para a simples
conferência da veracidade de teorias por nós levantadas. Por outro lado, é de extrema
importância que tenhamos sempre uma postura crítica sobre as teorias propostas pelos
teóricos para que possamos extrair das mesmas o melhor que elas têm a oferecer.
É importante ressaltarmos que um dos objetivos fundamentais de um pesquisador é
instar uma mudança na percepção e avaliação de dados familiares, ainda, que cada revolução
científica altere a perspectiva histórica da comunidade que a experimenta, então, esta
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mudança de perspectiva deverá afetar a estrutura das publicações de pesquisa e dos manuais
do período pós-revolucionário.
Os cientistas, em vez de procurar as contribuições permanentes de uma ciência mais
antiga para nossa perspectiva privilegiada, procuram apresentar a integridade histórica
daquela ciência, a partir de sua própria época.
Observe que uma pesquisa eficaz raramente começa antes que uma comunidade
científica pense ter adquirido respostas seguras para perguntas como:
Quais são as entidades fundamentais que compõem o universo?
Como interagem essas entidades umas com as outras e com os sentidos?
Que questões podem ser legitimamente feitas a respeito de tais entidades e que
técnicas podem ser empregadas na busca de soluções?
É por isso que uma nova teoria, por mais particular que seja seu âmbito de aplicação,
nunca, ou quase nunca, é um mero incremento ao que já é conhecido. Sua assimilação requer
a reconstrução da teoria precedente e a reavaliação dos fatos anteriores. Esse processo
intrinsecamente revolucionário raramente é completado por um único homem e nunca de um
dia para outro.
O estudo dos paradigmas é o que prepara basicamente o estudante para ser
membro da comunidade científica determinada na qual atuará mais tarde. Uma vez que ali o
estudante reúne-se a homens que aprenderam as bases de seu campo de estudo a partir dos
mesmos modelos concretos, sua prática subseqüente raramente irá provocar desacordo
declarado sobre pontos fundamentais.
Observemos a História da Óptica Física: os manuais atuais de Física ensinam ao
estudante que a luz é composta de fótons, isto é, entidades quânticas-mecânicas que exibem
algumas características de ondas e outras de partículas. A pesquisa é realizada de acordo com
este ensinamento, ou melhor, de acordo com as características matemáticas mais elaboradas a
partir das quais é derivada esta verbalização usual. Contudo, esta caracterização da luz mal
tem meio século. Antes de ter sido desenvolvida por Planck, Einstein e outros no começo
deste século, os estudos de Física ensinavam que a luz era um movimento ondulatório
transversal. Além disso, a teoria ondulatória não foi a primeira das concepções a ser aceita
pelos praticantes da ciência óptica. Durante o século XVIII, o paradigma para este campo de
estudos foi proporcionado pela Óptica de Newton, a qual ensina que a luz era composta de
corpúsculos de matéria. Naquela época, os físicos procuravam provas da pressão exercida
pelas partículas de luz ao colidir com os corpos sólidos, algo que não foi feito pelos primeiros
teóricos da concepção ondulatória.
Na ausência de um paradigma ou de algum candidato a paradigma, todos os fatos que
possivelmente são pertinentes ao desenvolvimento de determinada ciência têm a
probabilidade de parecerem igualmente relevantes. Como conseqüência disso, as primeiras
coletas de fatos se aproximam muito mais de uma atividade ao acaso do que daquelas que o
desenvolvimento subseqüente da ciência torna familiar. Além disso, na ausência de uma razão
para procurar alguma forma de informação mais recôndita, a coleta inicial de fatos é
usualmente restrita à riqueza de dados que estão prontamente à nossa disposição.
Nos primeiros estágios do desenvolvimento de qualquer ciência, homens diferentes
confrontados com a mesma gama de fenômenos – mas em geral não com os mesmos
fenômenos particulares – os descrevem e interpretam de maneiras diversas. É surpreendente
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(e talvez também único, dada a proporção em que ocorrem) que tais divergências iniciais
possam em grande parte desaparecer nas áreas que chamamos ciências.
As divergências realmente desaparecem em grau considerável e então, aparentemente,
de uma vez por todas. Além disso, em geral seu desaparecimento é causado pelo triunfo de
uma das escolas pré-paradigmáticas, a qual, devido a suas próprias crenças e preconceitos
característicos, enfatizam apenas alguma parte especial do conjunto de informações
demasiado numeroso e incoativo.
Quando um cientista pode considerar um paradigma como certo, não tem mais
necessidade, nos seus trabalhos mais importantes, de tentar construir seu campo de estudos
começando pelos primeiros princípios e justificando o uso de cada conceito introduzido. Isso
pode ser deixado para os autores de manuais. Mas, dado o manual, o cientista criador pode
começar suas pesquisas onde o manual a interrompe e desse modo concentrar-se
exclusivamente nos aspectos mais sutis e esotéricos dos fenômenos naturais que preocupam o
grupo.
A ciência normal não tem como objetivo trazer à tona novas espécies de fenômenos;
na verdade, aqueles que não se ajustam aos limites do paradigma freqüentemente nem são
vistos. Os cientistas também não estão constantemente procurando inventar novas teorias;
freqüentemente mostram-se intolerantes com aquelas inventadas por outros. Em vez disso, a
pesquisa científica normal está dirigida para a articulação daqueles fenômenos e teorias
fornecidas pelo paradigma.
Alguns cientistas adquiriram grandes reputações, não por causa da novidade de suas
descobertas, mas pela precisão, segurança e alcance dos métodos que desenvolveram visando
à predeterminação de categoria de fatos anteriormente conhecida.
A tentativa de demonstrar um acordo entre a natureza e a teoria representa um segundo
tipo de trabalho experimental normal que depende do paradigma de uma maneira ainda mais
óbvia do que o primeiro tipo mencionado. A existência de um paradigma coloca o problema a
ser resolvido. Freqüentemente a teoria do paradigma está diretamente implicada no trabalho
de concepção de aparelhagem capaz de resolver o problema.
Freqüentemente um paradigma que foi desenvolvido para um determinado conjunto de
problemas é ambíguo na sua aplicação a outros fenômenos estreitamente relacionados. Nesse
caso experiências são necessárias para permitir uma escolha entre modos alternativos de
aplicação do paradigma à nova área de interesse.
Coulomb, antes de poder construir seu equipamento e utilizá-lo em medições, teve que
empregar a teoria elétrica para determinar como seu equipamento deveria ser construído. Suas
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medições tiveram como conseqüência um refinamento daquela teoria. Dito de outra maneira:
os homens que conceberam as experiências para distinguir entre as várias teorias do
aquecimento por compressão foram geralmente os mesmos que haviam elaborado as versões a
serem comparadas. Estavam trabalhando tanto com fatos como com teorias e seus trabalhos
produziram não apenas novas informações, mas um paradigma mais preciso, obtido com a
eliminação das ambigüidades que haviam sido retidas na versão original que utilizam. Em
muitas ciências, a maior parte do trabalho normal é desse tipo.
Talvez a característica mais impressionante dos problemas normais da pesquisa seja
seu reduzido interesse em produzir grandes novidades, seja no domínio dos conceitos, seja no
dos fenômenos. Algumas vezes, como no caso da medição de um comprimento de onda, tudo
é conhecido de antemão, exceto o detalhe mais esotérico.
Estas são algumas considerações gerais sobre o relevante papel de um pesquisador
para a sociedade e para a sua vida profissional, além de uma breve discussão sobre a
cientificidade da pesquisa e seu papel fundamental na vida de um estudante, seja ele de
graduação ou de pós-graduação. Passaremos agora a discutir as etapas metodológicas de um
projeto de pesquisa e em seguida os passos fundamentais para a realização de uma pesquisa e
sua conseqüente monografia.
1. PRELIMINARES
A hipótese de trabalho se dá, em geral, pela intuição, pela inquirição, pelo desconforto
de que tem sido sempre assim, pela curiosidade de “se fosse de outra forma” etc. Entretanto,
essa intuição não se dá ao vácuo. Para levantar uma hipótese de trabalho é preciso ter
estudado, ter lido o suficiente. O surgimento de uma hipótese não ocorre em “sonhos” sem
que haja envolvimento com a matéria, e nem em heurísticas mirabolantes como se alguém
fosse dotado de um “gênio” singular. A hipótese de trabalho, resultado de boas leituras, será
resposta provisória que se deseje dar a um problema.
Exemplo de hipótese de trabalho:
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Depois de estar envolvido com textos e mais textos acerca de missões, além de ter se
envolvido pessoalmente no assunto, alguém sugere a seguinte hipótese de trabalho: “O envio
de missionários para campos estrangeiros reflete mais o modelo de “embaixadas de países” (o
institucional é mais importante) do que a abertura de novos campos mediante a pregação do
Evangelho” (o Reino é mais importante). A própria hipótese de trabalho conduzirá a uma
seleção de corpus de pesquisa.
Depois de intuir uma hipótese, depois de muita leitura, questiona-se de que natureza é
o fato com que se está trabalhando? Fatos discursivos, lingüísticos, etc? Para auxiliar neste
processo, propõe-se que sejam tomadas notas pessoais que dêem conta de algumas atividades:
campo de trabalho, tema sugerido, problema levantado, hipótese proposta, corpus de pesquisa
e variáveis prováveis do trabalho. Lembrando que o método é hipotético-DEDUTIVO, o
modelo proposto pretende partir do mais amplo para o mais particular.
Por exemplo:
O CAMPO poderia ser: Teologia Histórica;
O TEMA poderia ser: A influência de Calvino nas missões ao Brasil;
O PROBLEMA poderia ser: Será que Calvino se preocupou com a questão
missionária? Será que foi apenas um teórico da teologia? Será que houve qualquer ligação
entre Calvino e o envio de missionários franceses à antiga Guanabara?
A HIPÓTESE poderia ser: Calvino não somente se preocupou com o assunto
missionário como enviou alguns para o Brasil.
O CORPUS poderia ser: Cartas de Calvino, artigos etc.
As VARIÁVEIS poderiam ser: Missões e Calvino, o Brasil e Calvino. Com essas
variáveis haveria um trabalho com introdução, dois capítulos e conclusão.
CAMPO: _______________________________________________
TEMA: _______________________________________________
PROBLEMA: _______________________________________________
HIPÓTESE: _______________________________________________
CORPUS: _______________________________________________
VARIÁVEIS: _______________________________________________
com muita clareza, precisão e concretude (não deve ser obscuro nem amplo demais). O tema
deve trazer uma contribuição, ainda que não totalmente original, para a respectiva área de
conhecimento. Perceba que o aspecto do PROBLEMA lida com diversas indagações (e não de
dados que pareçam meramente interessantes ou da moda) e a HIPÓTESE destina-se a uma
solução temporária (a sua solução) para resolver a questão ou questões levantadas.
Para que se tenha uma hipótese de trabalho, para definir bem o tema e preparar o
Projeto de Pesquisa (veja Anexo D: Modelo de Projeto de Pesquisa), é necessário verificar a
disponibilidade de fontes e fazer algumas leituras básicas e introdutórias, começando pela
consulta a um bom dicionário ou enciclopédia do ramo e, em seguida, livros e artigos mais
específicos sobre o tema. Desta forma, o estudante estará preparando o seu referencial teórico,
ou revisão de literatura, ou bibliografia básica visando um domínio amplo do assunto.
Alguns questionamentos simples podem servir para avaliar a qualidade de uma HIPÓTESE:
É relevante? (não estaria o tema demasiadamente desgastado, enviesado ou
massificado? Qual a sua real contribuição?
É verificável? (há bibliografia suficiente disponível na área? Há redundância? O
campo está bem delimitado?).
È refutável? (os pressupostos estão bem explicitados? Há viés na pergunta? Ela admite
a negação, crítica e discordância?).
Alcançou os objetivos propostos? (além dos itens anteriores, é preciso dar destaque na
redação final aos objetivos, permitindo à banca aferir, por meio das considerações finais, se os
objetivos foram alcançados).
2 A PRÁTICA DA PESQUISA
Uma vez que você se inscreveu em uma das linhas de pesquisa específica da Teologia
(exegética, sistemática, histórica ou pastoral – o seu CAMPO), em sua linha de pesquisa
específica (o seu CAMPO ESPECÍFICO, se quiser), logo perceberá a necessidade de
selecionar e estreitar um tópico viável de investigação (o seu CORPUS). De modo
simplificado, o aspecto mais importante para selecionar e estreitar um corpus de estudo é a
sua motivação. É ela que definirá sua pergunta-problema orientadora (PROBLEMA). Esse
ponto de partida deve ser levado em consideração em todo o seu processo de estudos. São 12
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as disciplinas que você cursará. Cada monografia de disciplina terá de 4 a 5 mil palavras
(contado somente o conteúdo), além de outras exigências que podem incluir leituras
supervisionadas, seminários, resenha crítica e prova. Uma vez que devem ser apresentada
diversas monografias de disciplina, será muito importante que você concentre seus esforços
em direção ao seu alvo de pesquisa. Assim, ao envolver-se na tarefa de escrever cada
monografia das diversas disciplinas, considere como cada uma delas vai auxiliá-lo no
desenvolvimento posterior de sua dissertação. Lembre-se de associar o seu interesse pelo tema
com a necessária imparcialidade e objetividade.
A importância de procurar realizar a pesquisa com foco cada vez mais estreito
justifica-se porque não se está apenas aprendendo a metodologia da pesquisa em cada
disciplina; nessa prática o aluno está desenvolvendo o seu sendo crítico e investigativo,
habilidade de comparação, equilíbrio e senso de proporção. Essas qualidades somente podem
ser adquiridas com muita leitura e reflexão.
em folhas soltas, outros utilizam fichas e há ainda os que anotam diretamente no computador.
O mais importante é que as notas sejam consistentes e registradas com cuidado. Lembre-se de
que suas anotações devem permitir ser estruturada posteriormente em um esboço coerente
com o assunto de seu interesse na pesquisa. Nas anotações bibliográficas, procure estabelecer
pelo menos uma frase explicativa que permita o uso dessa nota posteriormente. Procure
escrever um ou, no máximo, dois parágrafos em cada ficha ou folha, e em apenas um dos
lados. Isto certamente o obrigará a trabalhar de modo conciso e objetivo. Se você fizer o
fichamento, ou seja, autor, título, lugar da publicação, editora e data, procure fazê-lo já no
formato bibliográfico padronizado pela ABNT, conforme indicado posteriormente neste
trabalho. Isso lhe poupará muito trabalho.
É importante considerar neste tópico a importância da citação. Algumas perguntas
devem nortear seu raciocínio no processo de tomar notas.
Devo citar esta nota ou não? O que é melhor para o meu trabalho? Uma citação
indireta ou paráfrase, uma análise, ou ambos? Em que medida estou utilizando a fraseologia
da fonte consultada?
Estas são questões importantes, pois em poucos meses, se a anotação não tiver sido
tomada apropriadamente, você não saberá se são suas as palavras ou se pertencem a outras
fontes. Você pode criar uma legenda para a distinção. Na maioria dos casos, as notas em seu
trabalho são de fontes primárias. As notas de fontes secundárias, em geral, são em menor
número. O processo da pesquisa envolve a habilidade de interagir analítica, crítica e
sabiamente com um documento em lugar de apenas reproduzi-lo. Lembre-se que os autores
citados são testemunhas de autoridade, e o testemunho de autoridade ocorre somente após a
análise da obra.
3 APRESENTAÇÃO FORMAL
A apresentação formal tem como base as últimas considerações feitas pelas normas da
ABNT para trabalhos científicos (http://www.abnt.org.br).
a. Diagramação
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b. Formato
Papel A4;
Margens: esquerda e superior: 3 cm; direita e inferior: 2 cm;
Fontes: Arial ou Times New Roman;
Numeração das páginas, corpo 10;
Cor da fonte: preta;
Tamanho de corpo de texto: 12;
Espaçamento do texto: 1.5.
Tamanho de corpo das notas de rodapé: 10;
O entrelinha das notas quando forem de rodapé é simples e não há
espaçamento entre as notas;
Títulos com indicativo numérico são alinhados à esquerda;
Somente títulos e subtítulos da parte do desenvolvimento são numerados;
Os títulos sem indicativo numérico (agradecimentos, lista de ilustrações,
resumos, sumários, referências, glossários, apêndices, anexos e índices), devem
ser centralizados;
Todas as folhas do trabalho devem ser contadas seqüencialmente, a partir da
página de rosto. No entanto, serão numeradas a partir da primeira folha da
parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha (2 cm
do topo e 2 cm da direita), sem traços, pontos ou parênteses. Havendo anexos,
suas páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve
dar seguimento à do texto principal. A numeração alfabética ou romana deve
ser evitada;
Antes de cada título novo (não subtítulo), inserir uma quebra de página;
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que
os sucede por dois espaços duplos;
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4 ESTRUTURA
Elementos Dispositivos
Capa (obrigatório)
Folha de rosto – No verso constar a Ficha Catalográfica conforme
código de catalogação anglo-americano (obrigatório)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Pré Textuais Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário
Introdução
| Revisão de Literatura
Textuais Desenvolvimento | Material e Método
| Resultados
Conclusão
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Pós Textuais Apêndice(s) (opcional)
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Anexo(s) (opcional)
Índice (opcional)
instituições a que pertencem) com o lugar para a assinatura dos mesmos. Veja um exemplo no
APÊNDICE 2 – MODELOS PRÉ-TEXTUAIS.
4.1.4 Dedicatória
Dispositivo opcional reservado para a dedicação a uma pessoa ou instituição ou para
prestar uma homenagem. Veja um exemplo no APÊNDICE 2 – MODELOS PRÉ-
TEXTUAIS.
4.1.5 Agradecimentos
Dispositivo opcional reservado para a expressão de reconhecimento as pessoas ou
instituições que contribuíram de modo relevante com o autor na realização do trabalho. Veja
um exemplo no APÊNDICE 2 – MODELOS PRÉ-TEXTUAIS.
4.1.6 Epígrafe
Dispositivo opcional reservado para uma inscrição, um moto, uma frase ou um
pensamento, em geral condizente com o trabalho. A inscrição, o moto, a frase ou o
pensamento devem ser seguidas de indicação de autoria. Veja um exemplo no APÊNDICE 2
– MODELOS PRÉ-TEXTUAIS.
4.1.10 Sumário
Este dispositivo obrigatório precede imediatamente a parte TEXTUAL, do trabalho.
Ele enumera as principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e
grafia aos utilizados no corpo do texto. Inclui todos os títulos e páginas, a partir da
Introdução. Usar, se possível, o “inserir índice” do Word, pois este poderá ser atualizado
automaticamente se houver mudança na paginação. Veja um exemplo de sumário no
APÊNDICE 2 – MODELOS PRÉ-TEXTUAIS.
4.2.2 Desenvolvimento.
Esta é a parte principal do trabalho. Aqui está contida a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da
abordagem do tema e do método.
Nessa etapa o autor se envolve com a argumentação. A revisão da literatura
apontada na introdução é trabalhada aqui onde o autor do trabalho demonstra que tem
conhecimento da discussão de seu assunto – os prós e contras -, e pode então confirmar a
utilidade de sua pesquisa. O trabalho apresentado ou preencherá lacunas existentes ou
ampliará a pesquisa desenvolvida até aqui sobre o assunto tratado. Todos os autores citados na
revisão de literatura ou em qualquer das partes do trabalho deverão constar da listagem final
das Referências Bibliográficas.
Ainda nessa etapa de desenvolvimento o autor procurará fazer uma descrição precisa
dos métodos de abordagem e como o material pesquisado será utilizado, de modo a permitir a
avaliação metodológica por outros pesquisadores. Novas técnicas devem ser descritas com
detalhe, entretanto, se os métodos empregados já forem conhecidos, será suficiente a citação
de seu autor. A especificação e origem do material utilizado poderá ser dada através de notas
de texto ou notas de rodapé.
Cada capítulo poderá apresentar ao seu final uma avaliação de resultados, preparando
a transição para o próximo capítulo. Espera-se que haja uma concatenação lógica de um
capítulo para o outro. Desta forma, as frases de transição na avaliação de resultados ao final
de cada capítulo desempenham um papel importante para o próprio autor avaliar se há alguma
ligação ou coerência em seu trabalho.
20
4.2.3 Conclusão.
Deve ser fundamentada nos resultados e na discussão, contendo deduções lógicas e
correspondentes, em número igual ou superior aos objetivos propostos. Vincula-se à
introdução, trazendo resposta às questões que ficaram abertas nela. Apresenta considerações
finais que retornam objetivos, pergunta central e subperguntas, avaliando até que ponto foram
respondidas e que outras pesquisas poderiam dar continuidade a esta.
4.3.2 Glossário.
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4.3.3 Apêndice.
O Apêndice é opcional. É um texto ou documento elaborado pelo autor a fim de
complementar sua argumentação, sem prejuízo do corpo do trabalho.
4.3.4 Anexo.
O Anexo é opcional. É um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração.
4.3.5 Índice.
O Índice é opcional. É uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto.
5 ESTILO
5.1 ÊNFASE
Para dar ênfase, deve-se utilizar itálicos e não sublinhado ou negrito. Palavras
estrangeiras e títulos de publicações também devem ser italicizadas. Numa citação ao dar uma
ênfase que não se encontra no original, acrescentar na nota bibliográfica “grifo nosso”.
5.6 COMPATIBILIDADE
É imprescindível que o texto apresente um uso correto da gramática portuguesa e uma
linguagem e estilo compatíveis com um trabalho acadêmico.
23
Margem superior 3 cm
Margem Inferior
2 cm
Uberlândia
2007
LÍLIAN PORTELA FIGUEIREDO
Uberlândia
2007
SILVA, L.F. Instituições religiosas na opinião de adolescentes de uma escola pública na
cidade de Uberlândia em 2005: influência familiar. 2007. 45 f. Monografia (Graduação em
Teologia) – Faculdade de Teologia e Educação de Minas Gerais, Universidade Real de
Brasília, Uberlândia. 2007.
Referência bibliográfica
completa da monografia. Letra
12, espaço simples, alinhado à
esquerda.
Banca Examinadora
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
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RESUMO
Quem são os pais da igreja e quais as implicações da sua cosmovisão para a educação? Este
primeiro artigo de uma futura série dedicada à filosofia da educação dos pais da igreja
concentra-se na importância destes documentos para a construção da identidade dos cristãos
através da compreensão ampliada da história e da cosmovisão cristã. O artigo procura
evidenciar o fato de que a contribuição destes autores não se limita absolutamente ao
cristianismo, mas diz respeito à educação de todo o mundo ocidental cristão.
Pretende-se assim ainda resgatar a forte associação que os Pais da Igreja estabeleciam entre a
educação e ética. Procuramos demonstrar neste e nos próximos artigos que embora a filosofia
da educação usualmente não seja explicita nos documentos do cristianismo primitivo, ela se
encontra subjacente a praticamente todos. A modo de conclusão, sumarizam-se os princípios
educacionais comuns ao legado dos Pais da Igreja e que podem ser considerados importantes
para o educador cristão da atualidade.
RESUMO INDICATIVO
Esta forma de resumo indica apenas os pontos principais do texto, não apresentando dados
qualitativos,quantitativos, etc. É uma forma adequada à literatura de prospectos (Catálogos de
editoras, livrarias, indicações de filmes e peças de teatro em jornais e revistas)
RESUMO INFORMATIVO:
Esta forma de resumo informa suficiente o leitor para que este possa decidir sobre a
conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia, resultados e
conclusões.
RESUMO CRÍTICO
1. Referência Bibliográfica
Escrever a referência bibliográfica completa da obra resenhada.
ROBERTSON, O.Palmer. Terra de Deus; o significado das terras bíblicas para os planos e
propósitos de Deus. 1ª ed. São Paulo. Editora Cultura Cristã. 1998. 175pp
PAPER
È a síntese de uma comunicação oral prevista em um evento científico (seminário,
simpósio, encontro, etc.), apresentando resultados de uma pesquisa, que é enviada
previamente aos organizadores. Ao final do evento, o texto completo (comunicação) é
entregue para posterior publicação nos anais do evento. A metodologia seguida para a
realização de um paper é a mesma do método hipotético-dedutivo tratado na p.3.
COMUNICAÇÃO
É o relatório do que foi efetivamente dito no evento e anunciado no paper, geralmente
destinado à publicação posterior nos anais.
FICHAMENTO
Resumo informativo de uma publicação escrita numa ficha, com o intuito de facilitar a
consulta e o levantamento bibliográfico a respeito de determinado assunto ou para
organização de biblioteca pessoal.
INTRODUÇÃO
Na introdução deve ocorrer a apresentação geral do assunto do trabalho e uma
definição sucinta do objetivo do tema abordado. É importante esclarecer o ponto de vista sob
o qual o assunto será tratado. Lembre-se de que deve ficar clara qual é a pergunta central.
JUSTIFICATIVA
Qual o relacionamento do trabalho com outros da mesma área? Quais os objetivos e
finalidades da pesquisa, com a especificação dos aspectos que serão ou não abordados.
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METODOLOGIA
É a descrição precisa dos métodos de abordagem e materiais utilizados, de modo a
permitir a avaliação por outros pesquisadores. A especificação e origem do material utilizado
poderá ser feita no próprio texto ou em nota de rodapé.
CONCLUSÃO
Devem ser fundamentadas nos resultados e na discussão, contendo deduções lógicas e
correspondentes. Refere-se à introdução, fechando-se sobre o início do trabalho.
Considerações finais que retomam objetivos, pergunta central e subperguntas, avaliando até
que ponto foram respondidas e que outras pesquisas poderiam dar continuidade a esta.
“Todo pesquisador deve escrever de acordo com os padrões exigidos pela ciência, no
entanto, muitos não dominam a linguagem científica. Alguns editores apontam a falta de
estilo como principal defeito dos artigos enviados para publicação por cientistas dos países em
desenvolvimento. Isto indica que há uma deficiência importante na formação destes
investigadores”.
O ensino médio (de primeiro e segundo graus) enfoca a forma literária de escrever.
Esta admite frases longas, complexas e retóricas, para passar imagens e sensações ao leitor.
Ao contrário, a linguagem científica deve ser clara, objetiva, escrita em ordem direta e com
frases curtas. Portanto, os indivíduos precisarão adequar sua redação quando se iniciam na
carreira científica. Esse assunto tem sido negligenciado pelos cursos de Pós-Graduação no
Brasil, originando a formação de Mestres e Doutores inabilitados para escrever artigos
científicos. Geralmente esses jovens pesquisadores não têm consciência disso e passarão suas
deficiências aos futuros orientados.
Para corrigir esta falha na formação é necessário muito esforço, paciência e disposição
para ocupar quanto tempo for necessário. Acima de tudo, é preciso ter humildade para
reconhecer as próprias limitações e trabalhar continuamente para eliminá-las. Produzir um
texto adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para aqueles que dominam a linguagem
científica” (Valenti, W.C, Guia de Estilo para a Redação Científica).
A seguir, serão apresentadas algumas regras práticas sugeridas pelo professor Valenti,
adaptadas para este artigo. Evidentemente, elas são de mero caráter típico-indicativo e
admitem exceções, mas podem auxiliar na hora de escrever ou revisar um texto acadêmico.
1. Antes de iniciar, organize um roteiro com as idéias e a ordem em que elas serão
apresentadas. Estabeleça um plano lógico para o texto. Só escreve com clareza quem
tem as idéias claras na mente.
2. Trabalhe com um dicionário e uma gramática ao seu lado e não hesite em consultá-los
sempre que surgirem dúvidas.
3. Escreva sempre na ordem direta: sujeito + verbo + complemento.
4. Escreva sempre frases curtas e simples. Abuse dos pontos.
5. Prefira colocar ponto e iniciar nova frase a usar vírgulas. Uma frase repleta de virgulas
está pedindo pontos. Na dúvida, use o ponto. Se a informação não merece nova frase
não é importante e pode ser eliminada.
6. Evite orações intercaladas, parêntesis e travessões. Algumas revistas internacionais
aceitam o uso de parêntesis para reduzir o período.
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Após a correção de cada parágrafo, em separado, leia todo o texto três vezes e faça as
correções necessárias.
Na primeira leitura, observe se o texto está organizado segundo um plano lógico de
apresentação do conteúdo. Veja se a divisão em itens e subitens está bem estruturada; se os
intertítulos (título de cada tópico) são concisos e refletem o conteúdo das informações que os
seguem. Se for necessário, faça uma nova divisão do texto ou troque parágrafos entre os itens.
Analise se a mensagem principal que você desejava transmitir está de forma clara a ser
entendida pelo leitor.
Na segunda, observe se os parágrafos se interligam entre si. Veja se não há repetições
da mesma informação em pontos diferentes do texto, em períodos escritos de forma diversa,
mas com significado semelhante. Elimine todos os parágrafos que contenham informações
irrelevantes ou fora do assunto do texto.
Na terceira leitura, cheque todas as informações, sobretudo valores numéricos, datas,
equações, símbolos, citações de tabelas e figuras, e as referências bibliográficas.
Lembre-se que textos longos e complexos, com frases retóricas e palavras incomuns
não demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor precisa melhorar se modo de
escrever.
Hoje em dia, já se encontram disponíveis na Internet (www) muitos sites contendo
informações para redigir de acordo com o local onde se pretende publicar. Por exemplo, o
Style and Form do Journal of Animal Science: http://www.asas.uiuc.edu.
Leituras Recomendadas
ECO, U Como se faz uma tese. 14ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996, p.170.
FIGUEIREDO, L.C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Universidade de Brasília, 1995.
127p.
LERTZMAN, K “Notes on writing papers and thesis”,Bulletin of the Ecological Society of
America. V.76,n.2, p.86-90, 1995.
MAGNUSSON, W.E. “How to write backwards”, Bulletin of the Ecological Society of
America. V.77, N.2, p.88, 1996.
MEDEIROS, J.B.; Gobes, A.; Alves, F.; Lima, I. Manual de redação e revisão. São Paulo:
Atlas, 1995. 203p.
Manual de estilo Editora Abril. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 93p.
Manual Escolar de Redação Folha de São Paulo –Editora Ática. São Paulo: Ática, 1994.
184p.
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Exemplo:
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