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HISTÓRIA DA
LITERATURA
PORTUGUESA
4.A EDIÇÃO
REVISTA E ACTUALIZADA PELO AUTOR
LABORANDÓ VONCES
EDITORIAL KemingosSaheia
PORTO
CAPITUL0 I
RENOVAÇÃO DA CULTURA
do
alunos, que Abélard os
monte de Santa
ensinava
ao no
ar livre,
Genoveva. Os franciscanos Roger Bacon
alto
e Duns Scott, os dominicanosS. Tomás de Aquinoe
Alberto oGrande alumiaram a ciência do tempo com os
esplendores do génio.
A cultura teve então um verdadeiro renascimento. Não
era a cultura universal e neutra, como a de hoje, pois dava-se
180 HISTORIA DA LITERATURA PORTUGUESA EPOCA CLASSICA SECULO XVI 81
no a
Irec
povo de Ttália
versos a Laura na lingua toscanaversos
quccendo os seus alma genuflectida
mais belos floröes duma
oração plástica dos imaginários, nessas obras primas que sto dos
anónimos e místicos revela-se um grau de sensibilhda iidemente pés do Eterno Feminino.
aos
Eles o
tornaram
só as obras em
eica nada inferior à dos imortal. Contudo, Petrarca supunha que
alvanc
A barbárie não foi uma regra absoluta na Tade
Idade Média, atim faziam célebres e amados o s escritores. A Boccacio
a tama
e podem-sc apontar os seculos X a X I l como um p e r i o o confidenciou numa carta: Proclamo com prazer escrever e m
e sinto só que se
a tenha limitado
renovação moral e intelectual no Ocidente. Certo é, pore de Dante,
82 HISTORIA DA LITERATURA PORTUGUESA RPOCA CLASSICA-SECULO XVI 185
Cujos louvores, por entusiásticos que sejam, não são D. do Dr. Vasco Fernandes de Lucena.
que cabem a um grande génio». do intante Pedro e
e
espírito, são
do D. Atonso V, e a
e o pórtico de entrada na Renascença.
Muitos A
Rcnascenga, POrem,
fatim as cronicas portuguesas.
outros Ihes
seguiram o
etemplo no apiixonado
ncondl e século XVI se radicou em Portugal. Dois st
O n a n o r a culura classica. Diremos somente alguns. nós Os mais destros e tenazes propagandistas
foram entre
COsme
de Medicis, o ico banqueiro florentino, sustentou das novas ideias:
Nicolau Clenardo ambos e João Vazeu,
com permanencia 45 copistas, e reuniu em escasso tempo enorme saber e fogosos partidarios
da cultura
ama
latinistas de
biblioteca de 200 volumes (obras de Aristóteles, clos clássica. Foi muito fértil
a acção de um e de outro.
poetas latinos, dos eclesiásticos Orfgenes, da imprensa a
Inácio, Basilio, 0 Renascimento
encontrou na invenção
Gregório, ete.). Nicolau Niccoli incriminava Dante e tactor lhe equivale.A impressao
Petrarca mais decisiva ajuda.
Nenhum
a s camadas soctais, e não
por
so
haverem usado o
toscano nas obras iterarias,
porque dos livros fe-los acessiveis a todas
o 1atn lustre 0s principes, papas, cardeais, banqueiros.
imprimia nos espiritos, so o
tamiliar so a ricaços
com dignos de por João Gutcmberg
cnugto o5 escritores de Roma tornava
admiração 0s artistas. Oue dizer de Bracciolini Poggio?
Apos a Biblia Mazarino, nimpressa do
em 1457, multiplicaram-se
a
Europa o s volumes saidos 0 s
ocidental
do mundo
radutor de gregos e latinos, palmilhou a França e a
Alemanha à busca de textos clássicos. A ele devemos a
prelo, vulgarizando nos clássíca.
antiguidade
recantos
esouros da
tortuna de se ter salvado
Lucrécio, Quintiliano Tácito. e
Assim germinou se espalhou o
e
ardor apologético
cardeal Bessarion, no curso de très décadas, pregou aos das artes e letras greco-latinas. Homero, Platão, Aristóteles;
Virgilio, as odes
de
1taltanos um amor exaltado a
Platão e às cojsas greco-latinas o poema e as clogas
de
Horacio,
de historia
E, pagando bolso a
do seu dezenas de escribas, consegulu as comédias de Plauto, tragedias
as
Seneca, a
tormar uma biblioteca de 900 manuscritos, a que adicionou de Tito Lívio são pólos magnéticos da literatura
os
mais de se cultivar,
dez reterimos Roger Bacon, pre-humanista
a
uteis serviços
Santo
durante a letargin hibernal de
um S. Bernardo
séculos,
S. Tomis
em
humanismo. Ja nos
de investigar para instruir. E lembraremos
se
que tum Agostinho, e um
na sofreguidão destralda na sua conduta
o
polarizaram toda
a instrução coeva. ante, o poeta ilustrissimo, que
Vita nuOva ele perscruta-SC,
E
indiscutivel, porém, que o cxclusivismo da instrução dois lábaros do humanismo: na
no clero deformou a cultura e obstou-lhe a expansao natur, acte a noite do seu intmo; na Qiaæstio de aqua et terra
tacteia
A inteligëncia Belo símbolo!
mutilando-a. queràliberdade, dogma awiom
e aloum negaa o
Capiota os Segredos
da
geografia fisica. clássica ea aspiração
Um espirito que se prende golilha de Oconhecimento protundo da
cultura
abriu-Ihes as mais
amplas clareiras. Filósofos, oradores,
poetas, Itália, os fulgores intelectuais do umanismo. ilio
fizeram da de Roma da cxemplo Gemisto Pleton. Ouando se cnc
historiadores,
e da sabedoria,
que
trouxeram
e
Grécia
o graça
aos humanistas a
lar
firmeza nos de Florença, no ano 1439, ministrou pubiicanente
na
a harmonia virilidade na inspiração. filosofia platónica a uma asembieta de pessoas
raciocinios, nas imagens, a entre
quais Cosme de Mecs
as
Este conubio os
com antigos incutiu modernos
aspiraao
nos a politica e na literatura,
de se convizinharem dos luzeiros clássicos, absorvendo-Ihes e que rez ressuscitar
no seu palacio
orentinO 0S Jardins de
Academo. O s ouvintes sentiram o destumbramentoda
divulgando a omnimoda cultura. Foram abandonados Os
sua
um deles assim escreveu: «Este
dogmas da teologia, trocados pela rebusca dos problemas da cloquencia de Gemisto; e
de raro merecinento.
fenómenos5 para a desnudar dos seus enigmas. E a literatura altalla, teve em Portugal adeptos
de
reflectiu esta orientação anti-mistica, sedenta dos colau Clenardo, depois de ter assistido na Universidade
episodios Coimbra as prelecçöes de Fabricio, que D. João 11Idomandara
terrenos, universalista-orientação que define o humanismo
As obras helénicas e latinas que os humanistas sabiam de co vir de Paris, confessou-se espantado pela erudiçio mestre:
57
HISTORIA DA LITERATURA PORTUGUESA EPOCA CLASSICA-SECULO XVI
186
eflorescência do humanismo
Fabrício comentava Homero sem o traduzir do grego para O século XVI corresponde à se cobriram
escritores que
latim, como se estivesse na propria Atenas. Nunca vi, até em Portugal. Foram muitos 0s anos
humanistica, durante os sessenta
então, coisa assim em parte alguma». Alingua grega, que fora deauréola na literatura está em Camóes,
quase desconhecida na Tdade Media, disputa na Renascença de 1520 a 1580.
A
Sua sintese fuminosa são Os Laustadas.
em que melhor
ele se exprime
a dedicação dos doutos. Já não bastava o latim: a leitura e a obra
dos escritores helénicos era insígnia das inteligências
cultas. O classicismo, O Renascimento letargo
acordou dum
da
antiguidade greco-lana.
O humanismo contou no nosso país com uma brilhante de muitos seculos ns
obras-primas
plêiade de cultores. A Universidade de Coimbra foi um alfobre espiritos desta
epoca
Os mais aptosc o m o ridentissimo brilhodeixaram-se comover
dos clássicos na
de humanistas. O rei D. Joäo 11I veio a ser activo auxiliar intensamente
na filosotia, no drama, e decidiram-se a
deste fulgor cultural, sustentando em Paris alguns alunos de poesia, na historia,
e a reproduzilos quanto posivel,
talento e chamando à pátria, sem limite de preço, eruditos estuda-los linha por linha
chama classicisnmo.
de fama. Pedro Henriques, Gonçalo Alvares e outros, para imitando-0s, E a isto que s e
seus
humanismo,
estrangeiros em Portugal, apóstolos
Nicolau Clenardo é o mais digno, de relevo.
dos séculos XVe XVIT toi,
na Grécia e em Roma. A literatura do mundo helenico latino e
Autor de uma gramatica de gregoe outra de hebralco, por assim dizer, fusão espiritual
a
deleite
com que os humanistas liam e reliam
leccionou Clenardo em
Lovainae
em antes
Salamanca, muito o modlemo. O prosadores da
e antiguidade incutiu-lhes a
de se transferir para Portugal. A Universidade de Salamanca Os grandes poetas
tomarem por modelo. Foi tal a sua convicçaão
de
contratá-lo como professor de grego e de latim;
mas ambiçao de os
diligenciou
Clenardo recusou a oferta. 1Trouxe-o André de Resende em 1533 imita-los, que
à fabulação mitologica do paganismo
recorreram
a
dos poemas. As personagens discorriam
ou 1 6 4 , a instäncias d e D. João Ilt, para mestre do cardcal na acçao viva das intrigasS eram regulados
Evora e em Braga; e toi
assaz maneira antiga, e os incidentes lter
tntante LD. Henrique. Residiu em
pelos vários deuses do Olimpo. Ate mesmo os eOSa
c a sut acçao pedagogica na
corte de D. João III, faminta s e prostravam
ante as regras nterarzas dos
htelectualismo classico do tempo. Em l638, embora
o
a Albambra, na
ESpanna. cnergia criadora para eram muito estimadas no
palra a Sua terra natal, indo morrer As tragédias de Séncca ja
devemos C
género. poetas épicos gizavam os seus cOlsas. Dante escolheu-o para guia, e a cada minuto se
Ihe
poemas com a fixa mente na recordação
dos heróis homéricos de terTOr, para que lhe abra
o caninbo,
emantuanos. lam-Ihe todos no encalço. Virgilio pretendet dirige com suplicas
conduza. Pela mão de Virgilio
rivalizar com Homero, e por isso compós a Eneida: Ariosto O ensine, o p
Orlando furioso, Tasso na Jerusalém libertada percorreu o Interno Purgatorio POr sua mao amga
e o
no e
Camóes da Latinidade inst
n'Os Lausiadas socorreram-se de Virgílio. entrou no Paraiso. O maior génio
assim, o maior geio da
RKehasceng, por dcgraus
O
bucolismo tloriu igualmente sob o halo glorioso dos vez mais límpidos, o
mestres classicos. Sannazaro toi um autentico latino nas suas que, sobrepostos em cspug de Deus,
levaram a beatitude suprema glorla
na
obras idilicas. Na Arcddia, espécie de autobiogratia subjectva, dos escritores classicos, não vaga
mas
Esta intluència
ele mergulhou em cada instante a inspiração nas reminiscencias a todos os espiritos superiores
irresistivel, tetänica, propagou.se antiguidade,
de Tederito Virgilio: e da sua pena brotaram-Ihe episódios,
e de
cença. As o0
rebuscadas com
cenários, diálogos, que eram projecçöes da literatura classica ioa original por
e r a m lidas na langua ongihal humatst
por humanistas
O mesmo com Angelo Policiano: nas Stanze per la Giostra, Claso enpenho, dade s conciliabulos
do verbo eloquente. Nas tign oreleccionavam
escritas em honra de Julião de Médicis, e que não concluitur da literatura antigg
mundanos esses corileus do
pela morte abrupta do seu patrono, pintou-nos os bosques sem cansaço o latime o greg
estudios0s as
sawrados de Vénus e os colóquios da deusa com Cupido tao
jolas do
literárias mundoHomero classico. iventude escutava-os,
a
imbolo admirável deste amor a todos os génios da Grec Roma viam-se ressuscitad0
6esia fazendo de Virgílioo O
0
ma
mais
nistas. Nos jardins de
antiguida Roma
deRoma conduziu
condurin e
e
ne
seu
eu
guia.
guia.
pela palavra taumaturgica ds
reuniam os Médicis no dia 7 de
poOeta piro Careggi, por exemplo,
a Kenascença contra os seres furibundos nos roteiros da D0
rOteiros da D0
190 HISTORIA DA LITERATURA PORTUGUESA 2POCA CLASSICA-SECULO XV 191
Novembro, aniversário de Platáo, nove discipulos des te aos «muitos varöes doutos
A conversa borboleteava ao redor da filósofo. classica no nosso pais, aludindo
arte grega; e
discutiam-se na lingua grega como na latina, aasponto que nem na propria
as ideias
platónicas após a leitura do Banquete. Salamanca s e
encontrara tale tão
quem correntemente».
O classicismo alastrou em também quis
que o trouxera para Portugal
Portugal
cotno u m a
escolha. Já dissemos quanto ardor 0s humanistas leiva de O soberano do
século-Erasmo.
nacionais dotar Combra
como
maior humanista
c
estrangeiros aplicavam entre nos nas ciencias e Parecia obstinar-se na realização
do prognóstico de Clenardo:
De 1520 nas letras. um dia a Salamanca.
a
1580 o nosso renome emparelhava com o da lItália, sestá reservado a Coimbra sobrepujar
o da Espanha, o da França. Nós éramos da vanguarda
nos No Colégio das Artes, cujos estatutos André de Gouveia tinha
mares e na civilização. feito conforme os de Paris, os mestres Nicolau Grouchy,
Buchanan, Diogo de Teive, Jorge
portugueses requintavam-se no afá de se instruirem Fabricio, Elias Vinet, Jorge
Em Paris, em Florença, em Roma, na Lovaina, e m a uma juventude entusiasta a lingua
Sialamanca, da Costa comunicavam de toda a
classictsmo. Primeiros elementos
1amos a busca do0s tmundos
novosnao dos mundos terrenais c as obras do ao grego, Os
que os
navegantes descobriam em ciclopicas proezas, mas dos ciencia chamou João de Barros ao latime saturados de
Itália,
escritores quinhentistas, aqui
como na
nundos onde o espirito reina, e que são os unicos inacessIvets reproduzir esses radiosos
aos
desgastes do tempo. Alguns nomes se podem citar, tres leituras greco-latinas, pretenderam
classicismo.
filhos de João Teixeira, chanceler-mor do rei D, João modelos: é isto o
11, com Todos os grandes
talentos do
seculo AVI, com excepsao
Jouo Rodrigues Sá de Meneses e Henrique Caiado, ouviam em cunho clässico, Excmplifiquemos:
deGil Vicente, nostram
o
Florença as liçöes de Angelo Policiano; Andre de Resende
Damião de Góis, de 1529 a 1581, aprenderam em Lovaina
e Camöes, nOs Laustadas, imitou Virgilio; Sa de Miranda, nas
Todavia,
movimento intelectual do tempo classicismo.
a
fulgida corte dos escritores de Quinhentos nesses VIveros
da sabedoria. imitar não é copiar. Os nossos artistas assimilaram a vi1sao
construiram com ela uma arte
D. João t nunca perdeu ensejo favorável ao estímulo plástica dos antigos, mas
profundamente original poderosa, intérprete fiel da época.
e
antepassados, Até nos séculos de mortal prostração, quando alma, levantados, ainda
vossas tenham monumentos fieis
Os invasores Ihe talavamo solo, a ltalia manteve façanhas
desperta a lingua na latima ou grega, de modo que
memoria dos Cesares. Não caudilhos estranhos
toranm que sejam por mim,
lhe acenderam a ebulição
que náo haja
vicissitudes de
humanos acontecimentos, ncm
do humaniSIno e a fervorosa
as artes classicas. Sucedeu
devoção assalto da vária e inconstante fortuna, vetustez de seculos nem
0s novelistas: narradores de
Vagens
A influência italiana foi muito viva no
século XVI; mas celos, Fernão Alvares do Oriente, os
aos
genios no
nossos olhos os costumes
do século. Nenhum outro nos
ascenção das nosSas letras para as culmináncias da arte. Sob permitiu olhar para dentro
ediógrafo. Ninguém dissccou, como
muitos aspectos, é esse o da áurea magniticèncla. Cultivaram esse
portentosoteres
eB sénoca-0s frades, tidalgos,
se 0s mais variados temas, e brilhou uma constelagao de soc eiras rüsticos,
século XIX se Ihe equipara.
talentos. So o
proxenetas, barregs, namoradeiras,
judeus, nesr
rústicos, judeus, negros,
ecomédia humana
egrègios Gil Vicente foi o Balzac da
Viviamos na Renascença: as obras-primas da Grecia e ciganos, agiotas. paralelo.
seu lado, com mèrito diverso
mas
de Quinhentos, A
dos home
de Roma renasceramtornou-se
para auniversal
leitura e veneração
e fecunda,
resplende umoutro genio mortal quinhentista:
da
ndo e. também
literatura
poética nacional.
poucas vezes atingido. O teatro, a poesia, a historia, nar
pilares constituem
acs
O século XVI foi, talvez, na literatura mesmo quelonga o
da nosa
nas
num
0s poetas: Sa de Miranda, Bernardim Ribeiro, Cristova dominio -essa evontade de poder que Nietsche comverteu
intelectos tacundos. Expunha Fr. Amador Arrais nos
Falcão, LDiogo Agostinho da Cruz, Jeronino
Bernardes, trei mito
dos
de Andrade, Lui Didlogos, impressos 1589: «A conquista dos mares e
Corte-Real, Andrade Caminha, Francisco
seus em
de
OSCAR LOPES
PROFESSOR DO UICEU D. MANUEL I
HISTÓRIA
DA
LITERATURA PORTUGUESA
6. EDICAO, CORRIGIDA
E ACTUALIZADA
2) ANTOLOGIAS
3 EPOCA
3) ESTUDOS
la Bdadi e
dia, 1 , P.
g o n s
de Lateratura Porfuguesd, 6. ed. rev
bibllogrufla critica
a 6 . Cantém
La potsie yrique enjagnole
et
portugaise d f
e r e le Gebtil,
2 vols, 1949-54.
oyen dge. Hennea,
O Cancioneiro Gerul, o Tempo e a
Morte
n fa
r o artina,
cao lstorieu a Vdencla do Tempo e da Morte, Btraga, 20
Caatro
de Ines de
genese histórioo-literárla do tenia
táncia das Troeas que Garcia de Besende Ihe dedica são de
de
de Bepa em Bstudos de História e
Ou
alisadas por Jorge
de eOcldentes, 197.
CAPITULOI
INTRODUCAO
de e v o g o . exteriore
rineipes, que tendem chamar a si. no todo ou em porte, e no regTeso a tormas
Lgreja e tauraçao da Ealicolastica, torna-se o principal instrd
relioiooe o8 bens eclesiásticos, quer separando-se de o
o A Ihquuiçuo
espanholn
Cromanis, portuguesa) e
cabe o papet P r p a
VIt de Lnglaterra, quer arranieando-the, como o rel de Franga loeologico. A Compianhia de Jesun
mento d0 recialque TAgmento proteune.
eridentinoh. No
Catolieino
noOvO
concessben importantes na durusO 00 a mento.
hberdlade de penaamentoy
e n geral, mals tavoravelw
Com o aumento do volume da produção, sob o estimulo do comercio condigoes toral,
dilrusio di cultura
de asalm oOmo a poOpular
uropeu e ntereontinental, eresce o ritmo de desenvolvnento As duas ldeologi u guerras com que Flipe II tenta
ida des, epecialmente no Reno,
no Baltic0 e na Panares.A
burguohla tn wandres Paises Balxos. e O lmpere
u s t r i a i e comerelal deatLs cidades reniate Bs tentativns de dominagao e subrhete e da apanha, Portugal, dorninlon
preenaidl por Carios V e por outro principes. Ao mesmo tempo, o he
Be. rande parte da Italla, etc, runcont eticio e
ento da exporigao agricoln, em que se langam alguns senhores feudlai uma aristocracia de sangue, servida por uma poderosa organuga
a aituagao O08 Camponeseh e
provoca insurrelçoes como a de 1ha alem da malor parte da terra em EspLnha, poato domunante
v e que po88ul,
na Alemanha. colonia que ributos
e o guerTa dominio, A detesd de ou
stas cireunstancias facilitaram a propagação da heresia reug o comerelo invocado por esta aristo-
da te ciatolca pretexto mais trequentemente
e 0
Jesenicadeada pelo proteato de Lutero contra a venda de Induigetc no exterlor e as contlscaçoes perseguiçoes ou
aa
1517. Os escrito de Lutero e outros protestantes torharai-se rapi neide Cracla teudial para guerras
Em contraate, 08 Palses Balxos aparecem como uma federagao
o interior.
recente invengao da Imprensa.A burgesla d e cidadea burguesas invocando principlos que hoJe dirian0 0 o r
conhecidos, Erugas a nde p te
como o direlto ao nutogOvero e e
desejosa de se ibertar da tutelia e c l e s c po be
movimento. O me8uo izeram os prncipes ale
feudals da 1greja. a s a a a de
lariadoa das Bn Portugal.Acentua-ae, após a
descoberta do camtnho maritimo
capo contra o complexo e dal proc conceraa
oope0oer pontico e
economicoO
a chefia do rel, iniciado com as campanhas do Norte de Atrica e a exporag
a
é obrigado a evacuar algumas pragas marroquinas. Realizam -se tentativas da existenciit de püblico em eresclmento, para
um o qual ja nao
bantav
p a r a descobrir novas m i n a s de o u r o ou p r a t a na A m e r i c a e na Africa. Vol-
manuscrita do livro. Mas essa invenção, de alcance pruc
da guerra tendo e m m r a spelto, além de mostrar à evidéncia as possibilldndes da tecn
a-se à idela, já abandonada, atricana, a rica prena das noticlas, e constituinene
do relno de Fez. O desastre de Alcácer-Quibir vem completar bancarruta a
erou prodiglosamente a difusão das idelas e
ehomens de negóclo, e tentou-se impedir o acesso deles a postos de neste contexto que se torna possivel uma assimilação multo mais
no Estado, na Igreja e até na Unlversida de; ao mesmo tempo
u
ampla da cultura greco-latinambor nlguns autores latinos nao tosem
gnorados antes do século XV (espectalmente Séneca, Clcero e Ovidio)
do fisco inquisitorial, se expropriava uma parte do8 Beus Den hujtos lugares-comuns literkrlos ds antiguidade tivesaem fetto caminho ate
u
guiçko fol, no entanto, ineficaz, e teve, entre outro lonal o a literatura cortes através das obras do elero medieval, certas facetaa da
muitos
crintioeniovo emigraram e con tno Peru, na Atr cultura elassica eram inassimilavels pelo mundo teudale agrilrlo, O deaen-
nuc aterral arte do come
teesin ercantil portuguesn teo
mereantll portuguesa tendh representavam para oN homens dos séeulos xV vur
estrutura moral) de Cicero, expriie a crenga num conjunto de valore faculdades morais e estéticas do individuo, ideal que Ja napu
morais e entéticos untversalmente humanos, os qunis se achariam de Vitorino de Feltre em Mantua (1375-1448) e que o p
tanto nas scrituras ena Patristica como na eultura profana da antiguidade por Junn Lu Ie
e Nebrija,
cláasica, contribuem para a revelação da lingua e da iteratura dunlsta. Teve grande importáncia a Acadermia Platónica de Florenga, Ja
helenlea menelonada, cujos membros, especiatmentearlo
quase completamente 1gnoradns na Buropa nedieval
Os primeiros tocos desta cultira
<renascida Bituntn -se
em
cutura
Venea
D opa unma repablica comunitAria, mm propriedade privada.
ntre, outros, Aldo Manuclo,
de stneeuras eclestánticas
pgg No entanto multos evitar
humanstas, dependentea de
em 1493 numa vasta empresa de edição dos clássicos
greco-lattno ou palaclanas, proeuram as polémicas arriscadas, canalizando os seus
ras de exegese dos Humanistas, precutsora da Reforma. entusia sno08 para a simples ressurreição do mais puro classiclsmo eatilistico
Os Humanistas sdo incansávels adversárion da Eacolant mlattm ou grego. R uma nova aristocracta intelectual que asairm se forma,
ponto de vinta pedagógioo, o seu Jdealéa realização hario
HSTOREA DA LTATORA PORTUGUESA 173
3 POCA-O RENASCIMENTO
abroquelada atris do privilegio de um saber dincll, expresso em lingu Arte Poetica de Hork-
mortas, gue exige talento e oclo, varrendo a bárbara terminologla escola iterarias Prescritas pela Poetica de Aristöteles, pela
elo, pelos preceitos retóricos de Coero, Quintiano e o
s noo a t f e z a bgica pela elegilncia verbal Esta tendeacis
imitadamente poderiatn apruvelta
eerazo- medida que a represmio instaurada pela Contra-Refo
torno perigoms todas as manifestagles de audiciae de iniciativa menta nhentita, teico também diferente, que säo
O Humanismo letrado 3& não tanto o
pre-clentifico) cortou n o r evemblo. a
por tim rsificagão antiga
cuntacto oom as toraseaspiraçoes a que devis quer a existência qure
pome, convertendo-se numa erudigão formalista.
Os escritores do Quattrocentos italiano deram nacio a0 etorg
proprio
Pela u s vida e pelas s u a s obraso mats tiplco em tal sentido, realizando as primeiras stnteses entre a tradiçao eraria
d
Humanistas foil Desidirio Erasmo, de Roterdão, recebido, solicitadoe recom
representante acional eos modelos clássicos, sto é,eotist
os grandes modelos da antidade
O classicismo europeu do sculo i . por at
pensado pelos mais poderosos soberanos do tempo (Carlos V. Lelo
t a , p o r va dos atimizantes italianoA das dversas literaturas nacio-
eatigoe a c i c o 1 D. Jodo 1it. que viaja atraves d als, quase sepre teita com o deaqulabelo, o eageo de tocasas
priscpal foco
Metaiee e outros De D. Afomso V. educado por italanosEstbvio de Nipoles Matea
Fno ( ceves erdnica latima da tomads de Ceutafez
tu ee d s
to d laieiagko do Etado, a e
Maqulavel
pende oolocano este aca da mel relgions (o Principe. 1526) it o buata Jaato Baledso pars vertrlatimCataldo
s cuistas prtu
o cabe demtro do Humanim certas formas extremas de to mecras Zura ita Si instr
de
iT m lgoms ca mosis ata ditims
tend Angelo Pollieiane qoe peuc acoer
carscteristies de algumas
cortes taleas do
a pntificia, e da corte de Francisco I de Pranga
Remascimento, esper corte portuge tal cmo virios outus a n i t a s o l e s e ti a
o sXVesicion do sc. X1 m c i d E r u
Hutanimo adoptou oo modelos
formas mitricar, os
as rero pee ter pr a penae
recursos estiustieos, a
diaciplims
autores ggo e romanos Não cabe comsiderar-e gul o
rat a Bngu tdo o estratgei goe ate11entio estaa pricalee a curg
ptaçiovoc t relo D. Jale 137 ta m bl
aro
Contam-e entre eendeA lSalamanca.
re tudos hrie A difusil0 1487, livro em caractea
niaticos na universldade protesaott Pedrs otnde antbem
unidade hebraica. o mais antigo uvr
um asDotave omentiristas filo ebraie
rg0 eAqules ataco, Portugal é um Tratado de Confissdo, Chaves, 1
Kcon d o textos Claale coego ara to duranta d sutta
ensinou também em Poltier: André, refonadoo pbra g 509 Anos drpola, en 1516, a inpresso
DOgo de ouvela, o MogO, que proteasou tambeni em Colnibrs wriro Geral de Garcia de Resende uma curiosa e sgnificativa manit
cene
o Interee da Corte por
assubto8 litetilr08, 0 miea
po o di
Barros 15200
Clarimndo do mogo Jodo de e
Cronios do Tperndor eaxoepelonal.
im pietrhente co n ou cortepo npresaao
de Jivrs e eacaRae
e
Antiguitatibs o , at 00
uir Andre de l
abertura das aulas da uini
Laaitanse, 1o0 unico, allas, com Boes 80 00ecto ca e
ra
cosidetar grito de
o uerra mlnantemente oortesao,
t r a s Faoliatica em Fortugal; e Danad que era, nesta data, o lvro mpresa a oe
Joao
o
Domo inictadores dos Descolrimeutos maritimos, o Portuguene tve
cartna Para aprenoer
Jer fJoo de Bartos, 159,
PT. um um grande papel so Renaacimento. As viagens ao argo da cota atri
corta
Muitos mogus tazem . rias utheres e
engo e
calo o
uneroos apertels0ento adaptagoes
teeadas na eultura literária. Lusa ou oabio, Instrurnento utlzado pelos stroloEDA
TOl
daptado deter
tmitaçáo d a s fongitudes no alto mar, conhecitmerto oo t
estudado, nio so Latim e Grego, mau Hebralo0, Biriaco
e
teroutra8
e Dotabilidades f e i n i n . a a Toram p r o t e i i d a po
a
prineipal drae vea e o euAupo p o a daCosta o
r t prespoan p n c
notav ela JorRe 5 u c h a ,
coauarouny
oE entre 1500 1508tto
Real, dire o De
outros ugiraram em Col Uoiversidade. D Kitu Orbis, afirma que ea experiêneia é a máe de todas as colsa, etn
ubordinado a
de nob
alunos vindos da
iSO Da OEA PORTUGu 3. E P O C A - 0 RENASCIMENTO
bome dela tejeita muitas crenças herdades da antiguidade. D . João d Cat de Carlos V,
erasmismo, em favor na corte
Barros e Gl Vicente. O
s seus Roteiro de Llsboa a Goa treferente a uma viagenm de 1h35) Jolo de a ralnha D. Catarina, rma
a corte poOrtuguesa:
Roteiro do ar Bozo ahota experenea
eall7as
com verdadetro tia parece er propa gado i v r o s do h u m a n i s t a de
Hoterdiao, que em
1633
poBsUu
elentifico para por a prova teorias do
DE. Pedro
Nunes, 0 grande atron daquele m
daquele p peridor,
e rel
l aa vir
vir eensinar em Portugal.
n s t n a r em Nesne mesthio a n o Andre
da corte, Ete, por sma vez, embora de formação universitária, ent intei tol convidndo pelo uin ernergico verso, que Alre
deResende publca BcOa E erasmista
meste ligado à prática náutica, para a qual esereve eregimentos, e e 1 Antimoria (1536).
permite eriticar, em nome da experiêncin, doutrinas geralmente acrit bos tentou rebater n
um dos profeaores
doe auando da transferéncla
comvidados quando da
t r a n s f e r é n c l a du
da
univer
Estaatitude comunica-se a outros ramo8. O D r . Garela de Orta, d convicto ainda em 1546 publica uma
des, que
origem hebraiea (fol processado pöstumamente, e os s e u s osO ielimndos sidade para combm as aulas de Retórica. Veremos t m
pela Inquislção), amigo de Cambes, dedica-se ao estudo da tlors mdi ediçlo do Adago eu eirculo se manifestam tendenclas como o
orlental numa obira que foi traduzida em viarias linguns europeiss, o Dillops que em de criticas radicais da socedao
Cufto
dos Stmples e Drogaz (1563). Amato Lasitano aplca largamente A medicin tónio Ferreira é o porta-voz de alguns ideais caracteristico
a atituoe eperimenta
tas, como o da superlorfdade do saber
sobre o mathgue e e a
Como natural, o epirito do método experimental ineide nical criador e critico anima, pode dizerse
O Humanlamo como tmpulso
1000
apogeu pouco antes
de
mente, sobte dominloa limitados, mas as Condiçoes sOClais portuguens, r e do seculoXVle atimge o setu
a primeir metade humanlstas a ele Hea
udo B a u n d a metade do seC. X nao permitiam a mua generatnclo e Artes magistério dos
com o Colegio Real das
e o
Leatzga como tnetodo clentitico aplicavel a outras disciplinas As académicas de teatro clasalco. Seste melo
as representaçoes
nente nials
adliantadas d flagrante: a o optimlamo, contiança e audacn 0 n o
t e tal t
responde o sentinento de cri
ebtanto da
Dutro asmecto coneile D ieiekneia
prudencil, do aesanno, ou gt n
dos oue se seguem a estes.
0 Humanlsmo slobeic 0
tnanlimo.
sraáticas do Latim eldasico (Jeróntmo Cardoso 1562, Estéväo Cvaleit A Contra-Reformaea com a Espanha,Cerca de 500 oco
unido
nentarios tilologicos, edigöes eriticas de clássicos latinoa rem, com efelto, alguns acontecimentos
geral atrás aludida. Em 1547
decisivos, que cotnciaem com c e
estabelecida definitivamente a Inqulsição em
ie ntago): a latinlzação, sobretudo lexicial e a
ng Portugal, após esforgos que datavam de 1531. Naquele memo ano sal o
teraria 5arros, Cambes, ete.}, o usO do Lat
de livrOs sucessivamente acrescentado em 1351, 1061,
Thento do Grrgo, em diseurson, cartas, obras de apoos primelro rol prolbidos,
por
paneciric0 dos grndes (André de Resende, Goln, Jeroni Andrd da og
ada
an de Poenlas etn latim, sobretudo bucólieas e
S E e a s , doana Vaz, e outros re
movido por inimigos do Coléglo. Em 1585o rel entrega este colégio, rebapti-
masteis 2ado como Coléglo das Artes, a Companhia de Jesus, que então dominava
editao
Antónlo dos r m qut latine sCripanrunt,tambem o Menores hoje e vora, e que
diriamos secwnddrios) em
1lnboa
1745-48). P
htlma.nista onteiro em a n o tunda uma Universldade sua nesta dltima A partir
cldade.
Eranaticas portugu de 1557, ano da morte de D. Jolo l , a prineipaal peronagenm ao
testa u preoeupackoA ati Cardeal lnfante D. Henrlque, Inqulstdor-geral, que partilha a regencla com
s Com o Latim (Fernão deBarro
Ortograflaas de Magallhäes
m
108 as decisoes do conclllo de Trento são
promulgadas
Leso ats 1562
Gándavo
e
Da Po
uropa ocldental
e 1576,
repectivamente) Entre os autores oibia
itas.
tuencia da Humanlamo fol além deatas
oeate GIl Vicente, Bernardim Ribelro, 84 de Miranda, João de Bartros,
Jorge Per
Vetemos que a Jeltura Erasmo
sentr P fundat
de se faz
HISTORIA DA TTBRATORA PORTUGUES
a R P O C A - 0 RENASCIMENTO
uniweriidade Jestltaa de
A
}, Inacio de C a r v a l h o .
relra de Vasconcelos, Jorge de
ontemo, Atono Perreia. Nenhum almo espanhot atras
citado
logia escolástica, e n e distingu
Da seRrinda metade 09 Seculo V, très lcenc
eDga do
sem
po colepro
Evora e outro o
lr, uma
POdla 36-1624). autor de
Santo Oficio, do Oridinirio eclesiástico na dlocese
a respeetivae de espanhol u
da Graça com
a do
arbitrio eoag
Paço. O relator do Santo Oficlo examina0v crito e obr sava co e a nor parte dos Domi actualizaado
utor a altera-lo, p u encontro unlversitário iniclo jesuita, d
razo bo XVIL. conve
a formula dnaa e avagao
d século XVI ate& reforma pombatig d eflciente, decal a
medida que e apruxiima
em
P 1
d imar que conhecemos texto original de unveratart e
anuai,
08 tratao0
o
impressa, mas sómente um texto ao qual os censores anuiram. A entraid de autoria reaponiavel, equy dominam, emm s
livros vindos do estrangelrro estava sujeita a afpertada AJet do ensino Menores, ou preparator
vu
Aos efeltos da Contra-Reforma vleram Juntar-s, partir d 184, 8 seus cole da Austria, através de aumero
d a unilko com p a n h a . Do primeiro reuitou, como apontamios, nireb
aristoeracia de ngue coo
e m al prometala do Humansio. Oegundo teve Como c o e q u e c a 0 de- e se e das Are De
t
uals se destacamo Colegpo irias
parecimento da corte de Lisboa, anlco foco terario compet de Matematca
Antão de Lisboa, além de noç&es
Os homens de Jetras e artita, principa
anobra naval, a
construção ou a00ptan
as formas da eru
ndes easas senhoriais, dos u cuic
eral que, emto mais profunda. A
como as
condes o ntn
dox dugues de Braganga. Outros viveram à sombra das humanisticl, era ou s as escolas jesuitas 1599), tem
e ordens t d o r , reguiento
P s
oral e escrita em latim, a capacidiade ce
a que perteneiam, tratando uma temática predominantemente devot coneursos
Ferreira. e Do,
Na urica na efpica 08 Ppadroe rah a l n e n t e 5. 1 o m a .
cultural
Contra
råriamente o qu papel
e t a éooca modesto
nha, o
em comparagu dan
da dos eote
outrals ordens rellkoa
ventos e mntos respectivon. Tirante os discipulos dos quinhentistas refua com a dos Jeut
to aos Cisterclenses de Alcotbaga, ao
dos em várias ccorte nas al
a aldela. o clero tem uma posição predomi aos ea a outros, numerosas
hagiogratias,
P histórlas nacionais, que coustituemo KTOB0 da proaugao
PEOOugao iterdria.
A Universidade de Coimbra, que ae tornou um dos
princ inpressa em ingua portuguesa no e c u o
do
p e s ao, mals
neo-encolastica no tmpério espanhol e nos restantes pa
Deve ter-se beim presente que oo 0 EOverno 0o
portugues. Um
Jeauitaa, embora outras
principa 08 atutos cono o
puDuco
0omio pelos as
e untosues
hao 0
aos potrtmgueses eo
rellgiosas tenham acesmo s suas cátedras. O Jesuita Pedro 0 autores espalnhol Be
dirigian
p como
a1o gue fol provinclal de Portugal, ensinou al
paanegirico de Lalsboa
com que no o De
deste eapirito. Prancisco Suarez (1548-1617), Jesulta eapan nts Molina. Significativo é tambénm que o u y o t e oe a n
uma corte régia em Llsbo8, e que provavelmente contribulu para a deca Peuples et Civllsationss, A r n o l d - C u l t u r a
del Renacim iento,
colecçlio
F. Braudel,
Ei
Mediterraneo México,
de Espanha diao por vezes vida nova e malor brllho: a neo-escols Cultura Economica, im
Fondo de no
gTandes Felpe 1, trad. estrangelras
das
indicadas
literaturas
tica tomista nas unlversidades; a expressio analogicae alegotica o t os manuals
am-se
vejam-a
pectacular; o culto das imagens; o auto sacramental no tetr et XV,
e X V
nquletagão ou distog
rrac an e 1620: um Pe
da alma, pela evasão para o lnefavel, pela sugetao entre cerca ntre anterio equiloro
entre o anterior
Pe el Bubtl tendenclas sao por vezes
expressao ainihiguae
gu o form e a pompa do
arroco
subtn e
fugidio.
rugidio. Todas estas
dinikmica, de nentido restrito)
O
preenavel, da
aplicada a autores
autores tão
tao
div
divero do
enascimento (em
denlgnação de cbarroco, do a t r a o
Keometrizante de 1000-10 em enti0
BaroAcapco
evoui
A teorla upica do
Manelrinmo, com0
ritimo quase anula
a exprensao dis woelffiin. muito amplo, encontra-se
en
ursique
va;
a Msugestko por imagens
ateo Alemán, que
e
pelo d e A l f a r d c h e p r o d u z u o e i r e n c a ,
no G m a n
o propoata por me ato em Sentido
Art
e dinimica de of Renaissance 8tyle
(Tranaformation an
8tages
momento da novela picarenca, qua denunc tonr ev Wylle 5yp 00-1700), Nova orque, 1955;
a sua inteEragao
historico-ROcla
urna especie de herol negativo, o plcaro. Littera Arnold Hauser, Hiatória Socal da Are e d t r d
PoDdo e n acglo de meados do se-
0 com a aproximação em Fierre
Pelas razoes Ja apontada8,
reflectir-se na 1itera 1960; Indicaçoes
bibliogTaricas e
criticas
algurnRs destas manifetagoes c o e ç a r a o
7, revista Oritigue, Outuo ascet1964 0
e Maniéèrisme eriate-t-1l
culo XVIt cultivaram em
as atista
ura portuguesa.
Mas, alem de que alguns portugueses ja una tal periodizagao para e u r
conhecla-as gTagan ao bilingulamo
Jorge de Sena propôe Barroco N em aa
E A Colmbra,
RENASCIMENTO
1) sOBIRE O 1-156, Colm bra,
eivels de obras capitais do Renacimento
GERAL Bidcle (Renais Tradugo ooio da Loucura de do Sol de
Préclin-Le xV 7top d
Henri 86e, A. Rébillon, Edmond Universitaj- na <Colecção de Pilosofia
Filosofia e Ensalo,
Ensalo,
npanella e do Principe
«Clo, Preases de Maqulavel
colecgio
G e r r e s de Religion),
nce, Reforme.
, Pauris.