ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA FELICIANO PIRES

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DISCIPLINA: Artes
PROFESSOR (A): Claudia Rieg Baron
ANO/SÉRIE: 8(oitavos) anos, séries finais.
DATA DA SALA DE AULA: 21/03/2022
TÍTULO DA AULA: A Xilogravura- O esculpir na madeira.

Objetivos: Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de cultura

diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório
relativos às diferentes linguagens artísticas. Perceber as formas distintas da arte.
Perceber estilos de arte diferentes.
Elementos de linguagem com contextos e práticas. Explorar e reconhecer elementos
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
Dialogar sobre a sua criação e a dos colegas, para alcançar sentidos plurais. Identificar
e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando
a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o imagético. Estamos
desenvolvendo as competências específicas no ensino fundamental- 1, 2,3, 4, 5, 6, 7,
8 e 9.
Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa,
em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando
em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para
pintar a parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para
exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe
importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior
trabalho ao artesão.

Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se

distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio (também
conhecida como madeira à veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no sentido do
crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé) a árvore é cortada
no sentido transversal ao tronco.

A xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais

populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros. A xilogravura era
frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel. Alguns
cordelistas eram também xilogravadores, como por exemplo, o pernambucano J.
Borges (José Francisco Borges).
A xilogravura também tem sido gravada em peças de azulejo, reproduzindo desenhos
de menor dimensão. Esta é uma das técnicas que o artesão pernambucano Severino
Borges, tem utilizado em seus trabalhos.

Então Xilogravura é esculpir na madeira e imprimir na folha, mas posso imprimir no

azulejo, no tecido e ou onde eu quiser, sempre mudando de tinta conforme a
necessidade.

Isto significa, se for no papel, pode ser tinta gráfica, se for tecido, tinta para tecido, se
for azulejo, tinta esmaltada que precisa de um forno de 1.300 graus centrígrados.

Aqui então, nesta imagem acima digitalizada, já foi esculpida, já recebeu a tinta gráfica e
agora o artista está retirando a imagem impressa. Que é a sua obra de arte, e a madeira
esculpida é a matriz, onde ele usará para fazer suas cópias.
Vemos nesta imagem que tudo que está esculpido é baixo relevo e aquilo que não foi
mexido é alto relevo, e este alto relevo que vai receber a tinta. Está bem claro a imagem
acima digitalizada.

Processo da atividade: Xilogravura.

Materiais: Pedaço de madeira 20x20cm, pinos, cedro rosa ou cedrinho, formão e martelo,
podendo também ser coivas.

Critérios de avaliação:

1 - Espera-se que o aluno tenha desenhado sobre a madeira, depois vamos esculpir com o
formão, concluído o esculpir vamos fazer a impressão da arte. Podemos fazer a impressão da
arte em folhas A4 com tinta guache e ou podemos fazer a impressão em roupas com tinta
para tecido.