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TÍTULO
EXAME DE CABEÇA E PESCOÇO COM EXAME DA TIREÓIDE
INDICAÇÃO: Deverá ser realizado todas as vezes que o paciente for examinado
por um profissional de saúde.
Exame da cavidade bucal: é necessária uma boa iluminação e como meio auxiliar
utiliza-se um abaixador de língua e lanterna. Se o paciente usar prótese dentária,
remover antes do exame. Observar a halitose (odor desagradável), que pode ter
causa local ou sistêmica.
O exame da boca baseia-se na inspeção e palpação, sempre com o uso de luvas.
Buscar dados como coloração, hidratação e presença de lesões nas mucosas,
palato duro, língua e dentes. Por fim, procede-se à orofringoscopia.
- Exame dos dentes: deve-se observar o número e o estado dos dentes, incluindo
presença de próteses; no adulto encontramos 4 segundos pré-molares, 4 primeiros
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TÉCNICA
Para a palpação dos linfonodos cervicais, o examinador coloca-se por trás do
paciente com a cabeça levemente inclinada para o lado que se deseja realizar a
palpação. Utilizam-se as polpas digitais e a face ventral dos dedos médio, indicador
e anular do examinador. Para os demais linfonodos, utiliza-se a palpação pela face
anterior do paciente. O exame dos linfonodos permite localizar processos
inflamatórios através do conhecimento do território de drenagem dos mesmos (a
drenagem é representada pelas setas, na foto abaixo).
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TÉCNICA
VARIAÇÃO DO MÉTODO 3
Durante a palpação, não basta encontrar a glândula e descrever alguns critérios
propedêuticos:
Localização – tópica ou não tópica;
Tamanho (volume) – normal ou aumentado (bócio);
Consistência – fibroelástica ou amolecida;
Superfície – regular (lisa) ou irregular;
Sensibilidade – indolor ou dolorosa;
Mobilidade – móvel – Técnica: pede para o paciente deglutir com a mão posicionada
sobre a glândula e percebe-se se a mesma se movimenta;
Limite inferior – bem delimitada ou mal delimitada – Técnica: com os indicadores
localizados ao final dos lobos, pede para o paciente deglutir, e com a movimentação
da glândula devemos perceber se percebemos o limite inferior dos lobos;
Nódulos – ausente ou presente. Quando presente devemos descrever tamanho em
cm e local encontrado;
Frêmito – presente ou ausente; o frêmito é a percepção tátil do sopro e quando
presente significa que a glândula apresenta um sopro secundário ao
hipertireoidismo
BILBIOGRAFIA
BICKEY,L.S. Propedêutica Médica. 8ª edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabara
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