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2019
Preparatório 2
Conteúdo
LÍNGUA PORTUGUESA ......................................................................................................................................... 5
CONCORDÂNCIA .................................................................................................................................................. 5
CONCORDÂNCIA VERBAL................................................................................................................................. 5
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 7
CONCORDÂNCIA NOMINAL ............................................................................................................................. 7
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ............................................................................................................................ 8
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 9
GABARITO ...................................................................................................................................................... 10
CONJUGAÇÃO VERBAL .................................................................................................................................. 10
GABARITO ...................................................................................................................................................... 11
TEMPOS VERBAIS – INDICATIVO ....................................................................................................................... 12
TEMPOS VERBAIS – SUBJUNTIVO .................................................................................................................. 12
• Presente ................................................................................................................................................. 12
• Pretérito Imperfeito ............................................................................................................................... 12
• Futuro: ................................................................................................................................................... 12
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 13
HISTÓRIA............................................................................................................................................................ 15
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E PRIMEIRO REINADO ........................................................................................ 15
VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA ...................................................................................................... 15
PARTIDOS POLÍTICOS .................................................................................................................................... 16
SEGUNDO REINADO .......................................................................................................................................... 18
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 19
GABARITO ...................................................................................................................................................... 20
GEOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 21
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIa DO BRASIL ........................................................................................................... 21
ESTRUTURA AGRÁRIA NO BRASIL .................................................................................................................. 22
MINERAÇÃO .................................................................................................................................................. 23
PROJETO GRANDE CARAJÁS .......................................................................................................................... 24
PRODUÇÃO DE ENERGIA ............................................................................................................................... 24
EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 25
MOL ............................................................................................................................................................... 27
LIGAÇÕES QUÍMICAS ..................................................................................................................................... 27
PRÉ-HISTÓRIA ................................................................................................................................................ 59
IDADE ANTIGA ................................................................................................................................................... 59
EGITO ............................................................................................................................................................. 59
GRÉCIA ........................................................................................................................................................... 59
ROMA ............................................................................................................................................................ 60
RENASCIMENTO ............................................................................................................................................ 61
LUZ E SOMBRA................................................................................................................................................... 62
IMPRESSIONISMO.............................................................................................................................................. 63
ARTE MODERNA ............................................................................................................................................ 63
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 64
GABARITO ...................................................................................................................................................... 66
Disciplina – MATEMÁTICA - Geometria Plana ................................................................................................... 67
DEFINIÇÕES.................................................................................................................................................... 68
ÂNGULOS ....................................................................................................................................................... 69
MEDIDA DOS ÂNGULOS................................................................................................................................. 69
TIPOS DE ÂNGULOS ....................................................................................................................................... 70
ESTUDOS DOS TRIÂNGULOS .......................................................................................................................... 72
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS QUANTO AOS LADOS ............................................................................. 72
CALCULANDO A ÁREA DOS TRIÂNGULOS ...................................................................................................... 73
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 74
LÍNGUA PORTUGUESA
Vamos iniciar nossos estudos em Língua Portuguesa com o assunto Concordância, que muita gente
erra tanto na fala como na escrita. Mas, afinal, concordância com o quê? Quem está concordando com
quem? Acompanhou os quadrinhos acima? Então, vamos analisar:
CONCORDÂNCIA
CONCORDÂNCIA VERBAL
A conversa que aparece nos quadrinhos do início apresenta um exemplo de concordância verbal.
Veja: “é para UMA pessoa. Se fosse para MAIS DE UMA, seria SIGAM.” Com humor, a explicação é
exatamente essa, pois, se o sujeito está no SINGULAR (UM SÓ), há uma forma correta; para o PLURAL, há
outra. Vejamos nos exemplos:
Um aluno está sem apostila na sala de aula. Vários alunos estão sem apostila na sala de aula.
Sujeito: Um aluno – está Sujeito: Vários alunos – estão
Abaixo temos as mesmas orações, só que o sujeito não está no início. Vejamos como o verbo
continua concordando com o sujeito:
Está na sala de aula um aluno sem apostila. Estão na sala de aula vários alunos sem apostila.
Sujeito: Um aluno – está Sujeito: Vários alunos – estão
- Sujeito composto antes do verbo – o verbo deve estar sempre no plural. Exemplo:
Maria e José conversaram até de madrugada.
- Sujeito composto depois do verbo – o verbo pode tanto ficar no plural como pode concordar com o
sujeito mais próximo. Exemplos:
Discursaram diretor e professores.
Discursou diretor e professores.
- Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes – o verbo deve ficar no plural. No entanto, ele
concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade. Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós)
tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles). Exemplos:
Nós, vós e eles vamos à festa.
Tu e ele falais outra língua?
TEM e TÊM / VEM e VÊM apresentam a mesma pronúncia. No entanto, quando o verbo ter e o verbo
vir tiverem o sujeito no plural, terão, na forma escrita, o acento circunflexo.
Assim:
O menino tem muitos brinquedos. (O sujeito é 3ª pessoa do singular: o menino)
Os meninos têm muitos brinquedos. (O sujeito é 3ª pessoa do plural: os meninos)
GABARITO
1 – a) Faz b) Houve c) Faz d) Há
2 – a) tem b) têm c) vem d) têm e) vêm
3 – a) entrarão b) precisa c) entendem d) receberam / enviaram
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e
as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos e adjetivos). Basicamente, ocupa-se da relação
entre nomes.
Adjetivos e um substantivo – os adjetivos devem concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo: Adorava comida salgada e quente.
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Preparatório 2
Substantivos e um adjetivo – Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo. Exemplo: Linda filha e bebê.
– Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais
próximo ou com todos os substantivos. Exemplos:
Pronúncia e vocabulário perfeito ou Pronúncia e vocabulário perfeitos.
Vocabulário e pronúncia perfeita ou Vocabulário e pronúncia perfeitos.
Mais exemplos:
• Abacaxi e maçã maduros (o adjetivo “maduros” concorda com todos os substantivos “abacaxi e maçã”)
• Abacaxi e maçã madura (o adjetivo “madura” concorda com o substantivo mais próximo, maçã)
• Maçã e abacaxi maduros (o adjetivo “maduros” concorda com todos os substantivos)
• Maçã e abacaxi maduro (o adjetivo “maduro” concorda com o substantivo mais próximo, abacaxi)
• Expressão incorreta: maçã e abacaxi maduras (errado - predomina o gênero masculino)
Se os dois substantivos forem do gênero feminino, temos as opções abaixo:
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Na linguagem coloquial, ou seja, a que utilizamos diariamente, é comum ocorrerem alguns erros de
concordância tanto verbal como nominal, como:
• OBRIGADO / OBRIGADA
Concorda com o sujeito que está dizendo a frase, não importa com quem esteja falando. Se for um homem
que está falando, ele sempre dirá obrigado. Se for uma mulher, ela sempre dirá obrigada.
• MENOS
Menos é um advérbio, por isso não varia em gênero, nem em número. Não existe MENAS. Veja os exemplos:
Havia menos pessoas aqui hoje do que ontem.
Quero menos pastas para carregar.
Ele tem menos paciência que você.
• ANEXO / ANEXA
O adjetivo anexo deve concordar com o substantivo ao qual se refere. Vejamos alguns exemplos:
Recebemos um relatório anexo ao e-mail.
Recebemos dois relatórios anexos ao e-mail.
Enviamos anexa a fotografia.
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• BASTANTE / BASTANTES
Sofrerá variação de singular e plural quando se tratar de um adjetivo. Quando for advérbio, será sempre
invariável. DICA: Para “tirar a prova”, podemos substituir bastante por muito. Se muito variar, bastante também
deve variar. Exemplo:
Eles estão bastante felizes. (é um advérbio, por isso não varia). Vejamos como se substituirmos bastante por
muito, veremos que muito também não sofre alteração: Eles estão muito felizes.
Exemplo: Há muitas pessoas descontentes com seus serviços. (é um adjetivo, por isso varia conforme o
substantivo, neste caso, pessoas, no plural). Há bastantes pessoas descontentes com seus serviços.
• MEIO / MEIA
MEIA = METADE
Exemplo: Comi meia laranja.
Se laranja vai para o plural, temos meias laranjas. É numeral: por isso varia em gênero e número com o
substantivo.
• MEIO-DIA E MEIA
É MEIO DIA E MEIA HORA – hora é feminino singular, portanto, meia concorda em gênero e número com
hora.
QUE HORAS SÃO?
AGORA É MEIO-DIA E MEIA. (= meio dia e meia hora)
EXERCÍCIOS
1) Circule a palavra entre parênteses que faz a concordância nominal, conforme as regras estudadas.
a) Por favor, ao sair, deixe a porta ____ aberta (meio/meia)
b) As aulas terminam ao meio-dia e ____ (meio/meia), e ____ estudantes saem em algazarra (bastantes / bastante).
c) A menina comeu ____ melancia. (meio / meia)
d) Estou com _____ energia hoje. (menos / menas)
e) Envio-lhe, _____, declaração de bens solicitada. (anexo/anexa/anexos/anexas)
f) Ela parecia ____ confusa ao dar aquelas explicações. (meio/meia)
g) “Muito ______”, disse ele à menina. (obrigado/obrigada)
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h) Ela sempre diz ____ ao pai pelos presentes que recebe. (obrigado/obrigada/obrigados/obrigadas)
GABARITO
CONJUGAÇÃO VERBAL
Para seguir no ensino da gramática, é preciso retomar um assunto importante: vamos relembrar o que são
os VERBOS. Nós estamos o tempo todo praticando alguma ação. Por exemplo, neste momento eu estou escrevendo
e você lendo. Em algum momento você vai almoçar, tomar banho, escovar os dentes e dormir.
Enquanto essas ações estão ocorrendo também manifestamos nossas emoções e sentimentos, como
euforia, tensão, raiva e muitos outros. Por exemplo:
- Clara derrubou o café;
- Amanda esqueceu a bolsa no elevador;
- Viviana ficou eufórica.
- Ontem choveu bastante.
Perceba que as duas primeiras frases expressam ações: derrubar o café e esquecer a bolsa. A terceira frase
expressa um estado em que Viviana se encontrava - euforia. A última frase representa um fenômeno da natureza,
que é chover. Assim, podemos definir os verbos como palavras que indicam ação, estado e fenômenos da Natureza.
Além disso, temos que observar:
As pessoas:
1ª pessoa – quem fala - eu e nós
2ª pessoa – quem ouve - tu e vós
3ª pessoa – de quem se fala – ele/eles- ela/elas
Os números:
Singular (uma pessoa): eu, tu, ele/ela
Plural (mais de uma pessoa): nós, vós, eles/elas
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Principais tempos:
Presente ou hoje - indica o que está acontecendo agora: eu compro o caderno.
Passado ou ontem – indica o que aconteceu: Minha mãe comprou o caderno.
Futuro ou amanhã – indica o que ainda vai acontecer: Minha irmã comprará um livro.
As conjugações:
1ª conjugação – terminados em “ar” – amar, pular, cantar
2ª conjugação – terminados em “er” – escrever, vender, correr
3ª conjugação – terminados em “ir” – sorrir, sumir, consentir
EXERCÍCIOS:
GABARITO
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Os verbos, como já estudamos, são palavras que indicam ações, como correr, falar, escrever, pensar etc. Os
verbos no MODO INDICATIVO expressam uma certeza, um fato, exceto o Futuro do Pretérito, que exprime algo que
deveria acontecer, mas não acontece, ou indica uma possibilidade. Os tempos do indicativo são os seguintes:
• Pretérito (passado) Perfeito: quando a ação ocorreu uma vez no passado. Exemplo:
Ele comeu feijão ontem.
• Pretérito Imperfeito: quando a ação ocorreu mais de uma vez no passado. Exemplo:
Ele comia feijão quando morava sozinho.
• Pretérito Mais Que Perfeito: quando a ação ocorreu no passado antes de outro evento. Exemplos:
Ele comera toda a salada quando a carne chegou (forma simples, mais usada na escrita)
Ele tinha comido toda a salada quando a carne chegou (forma composta, mais usada na fala)
• Futuro do Pretérito: ação que deveria ocorrer,mas não ocorre, ou é indicação de possibilidade. Exemplo:
Ele comeria o arroz, mas ainda não está cozido.
Os verbos no modo subjuntivo são usados para expressar acontecimentos irreais, hipotéticos ou desejados, ou
seja, de possível realização, mas mesmo assim incertos. Veja quais são os tempos do subjuntivo:
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EXERCÍCIOS
1) Uma das alternativas abaixo está errada quanto à correspondência no emprego dos tempos verbais. Assinale-a.
a) Porque arrumara carona, chegou cedo à cidade.
b) Se tivesse arrumado carona, chegaria cedo à cidade.
c) Embora arrume carona, chegará tarde.
d) Embora tenha arrumado carona, chegou tarde.
e) Se arrumar carona, chegaria cedo à cidade.
4) Assinale a única frase cujo verbo está no pretérito perfeito do modo indicativo:
a) O Serviço 0800 de Discagem Direta evoluiu.
b) Você programara o atendimento.
c) O cliente comunicar-se-á com você.
d) Ninguém compraria aquele aparelho.
e) Ele nunca me falava nada.
5) A frase a seguir corresponde a qual tempo verbal? “Marta casará após terminar a faculdade.”
a) pretérito mais que perfeito
b) futuro do presente
c) pretérito perfeito
d) futuro do pretérito
e) pretérito imperfeito
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6) Leia o trecho da música “Se Eu não te Amasse Tanto Assim”, de Ivete Sangalo, e assinale a alternativa que
corretamente identifica o tempo verbal dos verbos destacados:
“Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão”
a) Pretérito Perfeito do Indicativo
b) Futuro do Subjuntivo
c) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
d) Presente do Indicativo
GABARITO
1) E
2) D
3) B
4) A
5) B
6) C
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HISTÓRIA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E PRIMEIRO REINADO
As tropas de Napoleão I, imperador da França na época, ameaçavam Portugal, que tinha um acordo
comercial com a Inglaterra, proibido pela França. Essa proibição foi chamada de Bloqueio Continental, e tinha como
objetivo frear a expansão comercial da Inglaterra na Europa.
A Inglaterra tinha essa vantagem comercial, pois passava pela Revolução Industrial. Como Portugal
desrespeitou o bloqueio, comprando dos ingleses, sofreu essa ameaça. Veja abaixo quadros da época que retratam
algumas ilustres figuras direta ou indiretamente ligadas à Independência do Brasil.
Diante da ameaça, D. João VI tinha duas opções: ficar e lutar com o exército francês ou bater em retirada
para a colônia de Portugal na América do Sul, o Brasil. Decidiu por não arriscar nenhum heroísmo, e veio com toda a
corte para cá, em 1808. Em terras brasileiras, promoveu a Abertura dos Portos. A partir de então, o Brasil poderia
realizar comércio com todos os países, não apenas com Portugal, como acontecia quando era apenas uma colônia.
Porém, no lugar de todos os países leia-se Inglaterra, que dominava a indústria e comércio na época.
Enquanto isso, na Europa, Inglaterra e França entraram em guerra; as tropas de Napoleão foram derrotadas (tema já
estudado). Com isso, o trono português estava livre de novo para D. João voltar a ocupar.
Mas, nesse meio tempo, ocorreu uma revolução em Portugal, a Revolução do Porto, em 1820, que
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Preparatório 2
transformou a monarquia. Tal revolução pôs fim ao Absolutismo, separando os três poderes antes concentrados na
figura do rei. Outra decisão foi o retorno do Brasil à condição de Colônia, anulando as conquistas vindas com a
abertura dos portos. Assim, a situação política estava tensa por lá.
O Rei retornou a Lisboa, deixando seu filho D. Pedro de Alcântara (ao lado) como Príncipe
Regente, ou seja, com poder de governar. D. João VI, entretanto, pediu a volta de D. Pedro, pois a
situação política continuava muito difícil em Portugal. Porém, este se negou, declarando
oficialmente em 09 de janeiro de 1822 que permaneceria no Brasil (Dia do Fico).
Em setembro do mesmo ano, D. João VI ordenou o retorno do príncipe; ele se negou novamente, rompeu
relações com Portugal e declarou a independência em 07 de setembro de 1822. A partir daí é proclamado
Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, com o título de Dom Pedro I (na figura com a
Imperatriz Dona Leopoldina). O ministro José Bonifácio de Andrada
e Silva alertava o príncipe D. Pedro de Alcântara, antes de se tornar
Imperador, sobre a importância de manter a unidade nacional, sem
quebra do território em vários países, como ocorreu com a América
Espanhola, que também renunciaram à monarquia. É considerado um dos maiores idealizadores da Independência
do Brasil, conhecido como O Patriarca da Independência.
ECONOMIA e CRISE
PARTIDOS POLÍTICOS
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Preparatório 2
continuavam acatando as ordens de Lisboa, como os da Bahia, do Piauí e da Cisplatina. D. Pedro, assim, ordenou a
compra de navios e a contratação de militares que quisessem servir ao império.
As tentativas de revolução foram controladas na Bahia e Piauí, porém não na
Cisplatina, que conseguiu a Independência e hoje é o Uruguai.
Portugal recusava-se a reconhecer a Independência do Brasil. Em 29 de
agosto de 1825, porém, chegou-se a uma solução: Portugal e Brasil assinaram
um tratado de paz e amizade. Nosso país, entretanto, deveria pagar ao governo
português a quantia de dois milhões de libras esterlinas, ficando também D.
João VI com o direito de usar o título de Imperador do Brasil.
D. Pedro I logo elaborou a Constituição de 1824, que instituía como poderes o
Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Moderador. Este último pode ser considerado a
palavra final do imperador, sobrepondo-se aos outros poderes. O Primeiro Reinado
caracterizou-se por uma constante instabilidade política e social. A reação de D. Pedro I
contra a revolta nordestina que lutava pela independência dos estados do CE, PB, RN, PE e
parte da BA, conhecida como Confederação do Equador, foi condenar seus líderes, como o
Frei Caneca (figura ao lado), à morte. Isto afastou seus aliados, isolando-o politicamente.
Vendo-se sem apoio, em 7 de abril de 1831, o imperador entregou ao major Miguel de Frias o ato de sua
renúncia ao trono, em favor de seu filho, o príncipe D. Pedro de Alcântara. O menino, porém, tinha apenas 5 anos de
idade, não podendo assumir o trono até a maioridade. Assim, até que houvesse condições de assumir o trono, o
Brasil foi governado por regentes. Durante o período das regências, houve uma série de conflitos separatistas,
mostrados a seguir:
• Cabanagem: Chamados de cabanos, os rebeldes (negros, mestiços e índios) tinham por objetivos restaurar o
Pará ao Brasil, já que a elite tinha declarado independência após desentendimentos sobre a escolha do novo
presidente da província.
• Sabinada: Movimento separatista na Bahia, sob liderança do
médico Francisco Sabino.
• Balaiada: teve por causa econômica a crise na produção algodoeira
do Maranhão, que veio a estourar numa revolta de escravos e
vaqueiros das grandes fazendas.
• Guerra dos Farrapos: causada pelo aumento dos impostos, que
afetou os criadores de gado insatisfeitos com a concorrência
dos argentinos e uruguaios. Em 1835 proclamou-se a República Rio-
Grandense (RG); em 1839, a República Juliana (SC). Foi controlada em
1845, já no Segundo Reinado, e as repúblicas reincorporadas à União.
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A maioridade de D. Pedro aconteceu em 1840, quando ainda não tinha idade para assumir o trono.
Elaborou-se então uma declaração, antecipando sua maioridade antes de completar quinze anos, para pôr fim às
disputas políticas que estavam em curso. Além disso, os grandes proprietários de terra desconfiavam dos governos
assumidos pelos regentes, e ansiavam por uma volta à centralização política. Abaixo, retratos de D. Pedro II aos 5, 14
(na época da emancipação), 24 e 51 anos (fotografia tirada em 1876):
SEGUNDO REINADO
O Segundo Reinado, que foi o governo do Imperador D. Pedro II com sua esposa, a Imperatriz
Teresa Cristina, transcorreu em um sistema parlamentarista, no qual o Imperador detinha o Poder
Moderador, de decisão final, ficando o Executivo, o Legislativo e o Judiciário nas mãos do Conselho de
Ministros (como o atual Congresso), que elegia um presidente do Conselho (como um primeiro-
ministro dos dias atuais).
A base da economia era o cultivo e exportação do café. Apesar do grande desenvolvimento econômico e
cultural, com a economia também baseada nos investimentos do empresário Irineu Evangelista de Souza (o Visconde
de Mauá, figura), como indústrias e ferrovias, o Segundo Reinado teve problemas:
• Guerra do Paraguai ou da Tríplice Aliança: Tropas paraguaias invadem territórios do Brasil e
Argentina. Com reforço do Uruguai, rebatem as invasões, lançando ataques terrestres e fluviais no
Rio Paraguai. O Brasil foi liderado pelo Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias (ao
lado). O Marechal Francisco Solano López, presidente do Paraguai e comandante das tropas, foi
morto na Batalha de Cerro Corá, encerrando-se a guerra.
• Movimentos Abolicionistas: exigiam a libertação dos escravos; a filha de D. Pedro II, a Princesa
Isabel (ao lado), assinou a Lei Áurea em 1888.
• Apoio aos maçons: que eram membros de uma sociedade secreta, a Maçonaria, malvista pela
Igreja Católica. O próprio imperador fazia parte, bem como seu pai, D. Pedro I, e vários políticos da
época, como José Bonifácio de Andrada e Silva.
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Preparatório 2
• Falta de apoio ao exército: este fato tornou-se tão forte que levou o Marechal Manuel Deodoro
da Fonseca (ao lado) a assumir o poder com um golpe. Destituiu D. Pedro II e proclamou a República
em 15 de novembro de 1889, assumindo o poder como primeiro Presidente do Brasil.
EXERCÍCIOS
1 - Assinale a alternativa CORRETA. O motivo da vinda da Família Real portuguesa ao Brasil em 1808 foi:
a) Conhecer a nova colônia portuguesa na América do Sul
b) Fiscalizar as extrações das riquezas vegetais e minerais que deveriam seguir para Portugal
c) Estreitar os laços comerciais entre Brasil e Portugal
d) Fugir das tropas de Napoleão, que ameaçava Portugal devido à desobediência ao Bloqueio Continental
2 - A independência do Brasil foi diferente da de outros países da América Latina. Sobre este assunto, marque “V”
para verdadeiro ou “F” para falso:
( ) A independência foi uma iniciativa da elite brasileira, descontente com Portugal
( ) O Brasil seguiu monárquico; as colônias espanholas proclamaram a República após suas independências
( ) O Brasil continuou como um único país; as colônias espanholas se quebraram em vários países
( ) A independência do Brasil foi articulada pelo povo brasileiro, descontente com Portugal
3 - Leia o trecho e assinale a correta. O Príncipe Regente Pedro de Alcântara não atendeu ao pedido de seu pai, o Rei
de Portugal D. João VI, que retornasse a Lisboa, afirmando que permaneceria no Brasil. Este fato, que aconteceu em
09 de janeiro de 1822, é conhecido como:
a) Dia do Fico b) Independência do Brasil c) Proclamação da República d) Abertura dos Portos
4 - Assinale a correta. A Abertura dos Portos, realizada por D. João VI em 1810, possibilitou:
a) Um atraso na economia brasileira, baseada na agricultura de exportação de café
b) O comércio do Brasil com outros países, especialmente com a Inglaterra
c) Uma parada no desenvolvimento econômico do Brasil
d) O comércio do Brasil apenas com Portugal
5 - Leia o trecho a seguir e assinale uma das opções. As classes sociais que dominavam a economia brasileira, como
os grandes agricultores, temiam, na época do Primeiro Reinado, revoltas populares que fragmentassem o território
nacional e derrubassem o poder. Assim, buscaram uma independência feita “de cima para baixo”.
a) a informação é incorreta, pois o povo brasileiro pegou em armas e realizou a Guerra da Independência;
b) a informação é correta em parte, pois os que dominavam a economia na época eram os industriais;
c) a informação é incorreta, pois não houve nenhuma revolta popular que ameaçasse a integridade do Brasil;
d) a informação é correta, pois temia-se que o Brasil seguisse o exemplo das colônias da América Espanhola.
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Preparatório 2
8 - Assinale a alternativa CORRETA. O golpe militar liderado pelo Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, em
15/11/1889, que derrubou o governo de D. Pedro II, é chamado:
a) Independência do Brasil
b) Proclamação da República
c) Política das Oligarquias
d) Revolta da Chibata
GABARITO
1–D
2 – V, V, V, F
3–A
4–B
5–D
6–C
7–C
8–B
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GEOGRAFIA
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DO BRASIL
Todos os dias vemos, nos jornais e noticiários, matérias sobre o agronegócio brasileiro. Embora o Brasil
esteja passando por um período de intensa industrialização desde as décadas de 70 e 80, ainda tem a base de sua
economia no campo.
Observe o mapa abaixo (https://www.embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/3117001/agropecuaria-brasileira-
2014), elaborado pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mostrando um resumo da
produção agrícola do ano de 2014, e verifique os principais produtos agropecuários do nosso país e os estados
maiores produtores de cada um deles:
Podemos notar que, no ano em questão, a cana-de-açúcar ocupou o primeiro lugar na produção agrícola
(cultivos vegetais) nacional (717,46 milhões de toneladas - SP), seguida da soja (68,76 milhões - MT), do milho
(55,39 milhões - PR), da mandioca (24,52 milhões – PA), da laranja (18 milhões – SP), do arroz (11,23 milhões –
RS), do trigo (6,17 milhões – PR), do feijão (3,15 milhões – PR) e do café (2,91 milhões – MG).
Em relação à produção pecuária (criação de animais), a liderança foi da avicultura (1,24 bilhões de
cabeças – PR), seguida da bovinocultura (209 milhões – MT) e suinocultura (40 milhões – SC).
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Preparatório 2
Tais dados variam de ano em ano, com um produto às vezes passando à frente de outro em termos de
toneladas de produção, mas permanecendo praticamente sempre os mesmos.
Um dos maiores problemas enfrentados pelas grandes metrópoles é grande fluxo de habitantes do
interior dos estados, que partem em busca de novas oportunidades e frequentemente acabam submetidos a
subempregos com baixa remuneração e serviços de saúde, educação e moradia de péssima qualidade. A fixação
do trabalhador no campo, evitando o êxodo rural, que é migração do campo para as cidades, poderia ser
realizada por meio da reforma agrária, ou seja, com redistribuição
de grandes terras (latifúndios) improdutivas, transformando-as em
pequenas propriedades rurais familiares (minifúndios).
A maior concentração de latifúndios no Brasil está na
Região Norte, especialmente no estado do Pará, onde há mais
conflitos entre os latifundiários e pequenos agricultores. O mapa
ao lado, elaborado a partir de um estudo da UNESP (Universidade
Estadual Paulista - http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/violencia.htm)
mostra a Amazônia, especialmente o sul e o leste do Pará, como a
região mais violenta em se tratando de crimes contra a população
do campo.
MINERAÇÃO
Outra atividade importante que gera divisas para o país é a mineração, especialmente para exportação e
transformação de minérios em metais. Os principais minérios explorados são:
PRODUÇÃO DE ENERGIA
maior parte exploração marinha. Seus principais derivados são a gasolina, o querosene e o óleo diesel, além de
outros como plásticos e fertilizantes. Não é somente a Petrobrás que explora a extração e transformação de
petróleo no Brasil, como muitos pensam; a estatal coordena a exploração – outras empresas submetem-se às
suas regras. A demanda por combustíveis é muito grande, forçando a importação de petróleo para complementar
a produção.
PRODUÇÃO DE ÁLCOOL (etanol): é um combustível menos poluente que os
derivados do petróleo e é renovável, ou seja, não há risco de esgotamento das
reservas, fato que, cedo ou tarde, acabará ocorrendo com o petróleo. O PRÓ-
ÁLCOOL (Programa Nacional do Álcool), entidade criada em 1975 devido às altas
no preço do petróleo, com objetivo de diminuir as importações, promoveu a
expansão da produção por meio de subsídios, pois apresenta altos custos, em parte
bancados pelo governo.
Embora o etanol seja vantajoso em termos de preço ao consumidor e menor impacto ambiental no que
diz respeito à poluição, existem algumas ressalvas: ocorre o predomínio da monocultura de cana em várias
regiões do Brasil, ocupando terras que poderiam estar produzindo alimentos. Além disso, esta cultura está
avançando para biomas como cerrado e Amazônia, com desmatamentos e queimadas para implantação de
grandes áreas de canaviais.
EXERCÍCIOS
1. O Brasil, junto com China, Índia, EUA e Argentina, é um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Assinale a
alternativa que contém os principais produtos agrícolas brasileiros de exportação:
a) Algodão, mandioca, banana, milho, trigo;
b) Hortifrutigranjeiros, milho, mandioca, banana;
c) Derivados da cana (açúcar e álcool), soja, milho, café, laranja;
d) Derivados da cana (açúcar e álcool), algodão, trigo, mandioca;
2. Em relação à produção pecuária, assinale a alternativa que aponta o setor de maior participação nas
exportações brasileiras:
a) Bovinos e aves; b) Aves e suínos; c) Suínos e ovinos; d) Ovinos e caprinos;
3. Na estrutura fundiária do Brasil, há várias categorias de trabalhadores rurais. O agricultor que faz um acordo
com o proprietário da terra e divide a produção é conhecido como:
a) Posseiro; b) Arrendatário c) Boia-fria d) Parceiro ou meeiro
4. Sobre os temas reforma agrária e violência no campo, complete com “V” para verdadeiro ou “F” para falso em
relação nas afirmações abaixo:
( ) Permanência da estrutura fundiária brasileira com concentração de grandes latifúndios;
( ) Reestruturação da estrutura fundiária brasileira com distribuição de terras improdutivas;
( ) A reforma agrária seria uma forma de manter o trabalhador rural fixo ao campo, evitando o êxodo rural
( ) a região de pior distribuição de terras no Brasil, com dos conflitos violentos, é a região Nordeste.
5. O alumínio é utilizado em peças automobilísticas, panelas e latas. Seu processamento é feito com a extração
do minério chamado ___ , principalmente na região ____. Assinale a alternativa CORRETA:
a) Hematita; Serra dos Carajás
b) Bauxita; Serra dos Carajás;
c) Hematita; Vale do Rio Trombetas;
d) Cassiterita; Serra dos Carajás;
GABARITO
1–C
2–A
3–D
4 – F, V, V, F
5–B
6 – V, F, F, F
QUÍMICA
MOL
O Mol é uma medida usada em laboratórios; essa medida está relacionada a quantidades de
substâncias. O mol apresenta uma massa diferente para cada substância, ou seja, um mol de carbono não tem a
mesma massa de um mol de ferro, por exemplo. Vamos comparar com uma medida mais cotidiana: o litro. Um
litro (1L) de água tem massa de 1kg, correto? Mas 1L de óleo tem massa de 900g.
Ou seja, a mesma medida de água e óleo (1 litro) apresenta massas diferentes (1kg e 900g). O mesmo
para o mol: 1 mol de gás carbônico não tem a mesma massa de 1 mol de gás sulfídrico, mas os dois têm o mesmo
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número de moléculas, ou seja, 6,02.10 . Este número é conhecido como constante de Avogadro, químico
italiano que chegou a esta conclusão.
Em resumo: a quantidade de matéria, conhecida como
Mol, é diretamente ligada ao número de partículas, sendo 1 mol
a quantidade de matéria formada por 6,02.1023 partículas
(átomos ou moléculas). Ao lado, selo italiano em homenagem a
Amedeo Avogadro, no qual se lê umas das definições de mol:
“Volumes iguais de gases nas mesmas condições de temperatura
e de pressão contêm o mesmo número de moléculas.”
LIGAÇÕES QUÍMICAS
LIGAÇÃO IÔNICA
Uma ligação como essa ocorre quando um átomo perde o elétron para o outro, a fim de se estabilizarem
pela Teoria do Octeto. Dessa maneira, em uma ligação iônica, um ânion (íon de carga negativa) junta-se a um
cátion (íon de carga positiva), para assim formarem um composto iônico pela atração eletrostática que existe
entre eles.
Exemplo: O sódio (Na) perde um elétron para o cloro (Cl), ficando positivo. O cloro ganha um elétron do
sódio, ficando negativo, completando oito na última camada, formando o cloreto de sódio (NaCl - sal de cozinha).
LIGAÇÃO COVALENTE
Diferente da ligação iônica onde existe a doação do elétron, na ligação covalente existe o
compartilhamento. Assim, a ligação covalente ocorre quando acontece um compartilhamento de um ou mais
pares de elétrons entre os átomos, com o intuito de essas moléculas atingirem a estabilidade segundo a Teoria do
Octeto, de modo que o mesmo elétron orbita os dois átomos.
Exemplo: Os hidrogênios (H) compartilham (nenhum
deles perde ou ganha) os elétrons com o oxigênio (O), formando
a água (H2O).
EXERCÍCIOS
2) Leia as alternativas abaixo e assinale a que corretamente define a Constante de Avogadro (6,02 . 1023):
a) quantidade de mols de qualquer substância presente em 1 litro de gás
b) quantidade de elétrons que estabiliza o átomo na última camada (Teoria do Octeto)
c) quantidade de partículas presentes em um mol de qualquer substância
d) soma do número de prótons e nêutrons no núcleo do átomo
5) Assinale a alternativa correta. Quando um átomo perde um elétron e o outro ganha, ocorre uma:
a) ligação iônica
b) ligação covalente
c) pilha
d) ligação molecular
6) Assinale a alternativa correta. Quando dois átomos compartilham elétrons ocorre uma:
a) ligação iônica
b) ligação covalente
c) pilha
d) ligação molecular
GABARITO
1) B
2) C
3) A
4) C
5) A
6) B
FUNÇÕES INORGÂNICAS
Os compostos inorgânicos estão presentes em nosso dia a dia nos mais variados produtos, sejam de
limpeza, higiene e até mesmo alimentícios. Apresentam a característica de possuírem dois ou mais elementos
químicos, ou tipos de átomos, em sua composição. Para facilitar os estudos, nós os dividimos em quatro grupos:
sais, ácidos, hidróxidos e óxidos.
SAIS
Agora que já sabemos como os elétrons interagem entre si, vamos ver alguns tipos de substâncias
formadas por eles. Acompanhe as principais características das substâncias chamadas sais.
São substâncias formadas por ligação iônica. Acabamos de ver esse tipo de ligação na qual ocorre perda
e ganho de elétrons. Esse tipo de ligação ocorre na Reação de Neutralização, como na exemplificada abaixo:
Os sais são sólidos cristalinos, ou seja, apresentam forma regular dos grãos – exemplo: o sal de cozinha
tem grãos em forma de cubos. Todos os sais são salgados.
Exemplos:
ÁCIDOS
Em todos os ácidos ocorre presença de “H” (um ou mais átomos de hidrogênio). Ao ionizarem, ou seja,
quando realizam alguma reação química, liberam H+, o que os torna corrosivos.
Exemplos:
HIDRÓXIDOS
Vistos os ácidos, nosso foco agora são os hidróxidos, também chamados de bases. Possuem “OH”
(hidroxila) nas moléculas. Ao ionizarem, ou seja, quando realizam alguma reação química, liberam OH-, o que os
torna corrosivos.
Exemplos:
Uma última informação: os ácidos apresentam Ph abaixo de 7,0, que é ponto considerado neutro. Os
hidróxidos apresentam pH alcalino ou básico, acima de 7,0. Observe a escala a seguir:
Quanto mais perto do zero, mais ácida é a substância e, quanto mais próximo do 14, mais alcalina ou
básica. Se compararmos duas substâncias ácidas, como o vinagre e o tomate, podemos concluir que o vinagre é
mais ácido, pois seu pH está mais perto do zero (3,0) do que o do tomate (4,0).Já se compararmos duas
substâncias alcalinas, como a pasta de dente e o sabonete, vemos que o sabonete é mais alcalino, pois seu pH
está mais próximo do 14 (12,0) que a da pasta de dente (9,0).
ÓXIDOS
Os óxidos são produtos da reação entre um elemento químico + oxigênio (O).
Exemplos:
CO2 (dióxido de carbono – gás carbônico)
ZnO (óxido de zinco – presente em pomadas e talcos cicatrizantes)
EXERCÍCIOS
1) Assinale a alternativa correta. A casca do ovo é formada por carbonato de cálcio (CaCO3). Esta substância é
sólida, com estrutura cristalina, e é formada por ligações iônicas entre os átomos de cálcio, carbono e oxigênio.
Com base nestas informações, podemos afirmar que o fosfato de cálcio é um exemplo de:
a) óxido b) sal c) hidróxido d) ácido
2) Assinale a alternativa correta. A presença do ânion OH na fórmula da substância amoníaco (NH4OH), usada
como desinfetante, faz com que seja classificada como:
a) óxido b) sal c) hidróxido d) ácido
3) Assinale a alternativa correta. Quando um átomo perde um elétron e outro ganha, como na molécula do
cloreto de sódio, temos um exemplo de:
a) ligação iônica b) ligação covalente c) pilha d) ligação molecular
4) Assinale a alternativa correta. Quando dois átomos compartilham elétrons, como na molécula da água, temos
um exemplo de:
a) ligação iônica b) ligação covalente c) pilha d) ligação molecular
5) Substâncias que liberam íons H+ ou H30+ ao ionizarem e apresentam pH abaixo de 7,0 são classificadas como:
a) Óxidos b) Hidróxidos c) Ácidos d) Sais
6)Substâncias que apresentam OH em sua fórmula, liberam o íon OH- ao ionizar e apresentam pH acima de 7,0
são classificadas como:
a) Óxidos b) Hidróxidos c) Ácidos d) Sais
7) O rutilo, minério do qual se extrai o titânio, tem como fórmula TiO2. É um composto
formado por um elemento químico combinado com o oxigênio. Com base nessa
informação, podemos afirmar que o rutilo pertence à categoria dos:
a) Óxidos b) Hidróxidos c) Ácidos d) Sais
GABARITO
1) B 2) C 3) A 4) B 5) C 6) B 7)A
FÍSICA
TEMPERATURA
Atividades:
1 – Coloque uma panela de água fria no fogão e meça a temperatura. Anote. Depois, acenda o fogo.
Observe o que acontece e explique.
2 – Segure a panela pelo cabo. Sem problemas, não é? Agora, você conseguiria segurar a panela pelo
fundo ou pelas laterais? Sim ou não? Explique:
3 – Ponha um balão de borracha no gargalo de uma garrafinha de vidro. Coloque essa garrafinha em uma
panela com água fria. Depois, acenda o fogo. Observe o que acontece e explique:
MUDANÇAS DE ESTADO
Imagine que uma temperatura foi fornecida em OF e queremos saber a correspondente em ◦C. Para isso
usamos a fórmula:
TOC = TOF - 32
5 9
TOC = TOF - 32
5 9
T OC = 77 - 32
5 9
TOC = 45
5 9
TOC = 5
5
TOC = 5 . 5
TOC = 25OC
Imagine que uma temperatura foi fornecida em OC e queremos saber a correspondente em K, para isto
usamos a fórmula:
K = TOC + 273
EX.: converter 77 OC em K:
K = OC + 273
K = 77 + 273
K = 350
Atividades:
2 – Observe um pedaço de gelo derretendo e uma panela de água fervendo. Como são chamados esses
processos?
ÓPTICA
O ponto no qual os raios de luz se encontram é o foco, como ocorre nas lentes convergentes e
divergentes. As convergentes concentram a luz. As divergentes espalham a luz. Como exemplos de lentes
convergentes, temos as lentes de aumento ou as lentes para hipermetropia, um problema de visão. Como
exemplos de lentes divergentes, temos as lentes das lanternas e as usadas nos óculos para miopia.
ESPELHOS PLANOS
Atividades:
1 – Coloque um copo com água na janela enquanto estiver batendo a luz do Sol. Observe o que acontece
e explique.
2 – Coloque um lápis ou uma caneta em um copo com água. Observe o que acontece com a imagem do
lápis. Explique.
3 – Coloque uma lente de aumento, que é uma lente convergente, no Sol. Observe o que acontece e
explique.
EXERCÍCIOS
2 – Por que um carro preto fica mais quente no Sol que um branco?
Marque “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
( ) O carro preto absorve toda a luz, que se converte em calor
( ) O carro branco reflete toda a luz, que se converte em calor
( ) O carro preto reflete toda a luz, que se não se converte em calor
( ) O carro branco reflete toda a luz, que não se converte em calor
3 – Como você pode ver na figura, a lente de óculos usada para corrigir a miopia espalha a luz, abrindo o feixe.
Assim, ela é classificada como:
( ) convergente
( ) divergente
4 – De acordo com a figura, o cristalino do olho concentra o feixe de luz, fazendo o foco cair na retina, no fundo
do olho. Assim, ele é classificado como uma lente:
( ) convergente
( ) divergente
5 - Para se fazer a polenta, cozinha-se o fubá em água fervendo. Mexe-se a mistura com uma colher de pau, pois:
a) a madeira é condutora de calor, que passa para a mão de quem mexe
b) a madeira é isolante de calor, que passa para a mão de quem mexe
c) a madeira é condutora de calor, que não passa para a mão de quem mexe
d) a madeira é isolante de calor, que não passa para a mão de quem mexe
6 - Na noite do réveillon de 2018 para 2019, alguém usava uma camisa com o ano novo
estampado. Ao ver a imagem refletida em um espelho plano, o número do ano observado
pela pessoa estava da seguinte forma:
7 – Observe a figura. A moeda é invisível no copo sem água, mas fica visível no copo com água. Esse fenômeno foi
causado:
a) pela reflexão da luz
b) pelo foco da luz
c) pela refração da luz
d) pela mudança de estado
8 – Marque “V” para verdadeiro ou “F” para falso. Você coloca uma panela com água no
fogo para cozinhar a polenta da questão no 5. Neste caso, o que acontece com a
temperatura?
( ) A temperatura sobe até 25oC e a água fica em temperatura ambiente
( ) A temperatura para em 0oC quando a água começa a ferver
( ) A temperatura para em 100oC quando a água começa a ferver
( ) A temperatura para em 25oC quando a água começa a ferver
GABARITO
1) C 2) V – F – F – V 3) Divergente 4) Convergente 5) D 6) B 7) C 8) F – F – V – F
BIOLOGIA
Houve um tempo em que os seres vivos eram classificados apenas como vegetais e animais. Há seres
vivos que não se encaixam em nenhuma das duas categorias, como os cogumelos, por exemplo. Assim, houve a
necessidade de se criar novos reinos para agrupar esses e outros seres, totalizando cinco reinos. Veja, a seguir, as
principais características de cada um.
REINO MONERA
Formado pelas bactérias e algas azuis (cianobactérias).São seres unicelulares, sem núcleo organizado
(procariontes – o material genético
fica espalhado dentro da célula).
Decompõem a matéria morta,
alguns produzem alimentos (iogurtes,
queijos) e outros causam doenças
(ex.: cólera, difteria, tuberculose,
coqueluche etc.); reproduzem-se por divisão celular. Acima: cianobactérias (esquerda); bactéria causadora da
cólera (Vibrio cholerae - centro); bactéria causadora da coqueluche (Bordetella pertussis – direita).
REINO PROTISTA
Formado pelos protozoários e algas. São unicelulares (ou pluricelulares, como as algas que vemos
agarradas às pedras na praia), com núcleo
organizado (eucariontes – o material
genético está organizado dentro do
núcleo); alimentam-se de outros seres
vivos (protozoários) ou fazem
fotossíntese (algas unicelulares e pluricelulares).
Alguns causam doenças (malária, toxoplasmose, doença de Chagas etc.); reproduzem-se por divisão
celular. Acima: célula do sangue infectada com Plasmodium vivax, causador da malária (esquerda); Trypanosoma
cruzi, causador da doença de Chagas (centro); algas unicelulares marinhas (direita).
REINO FUNGI
Os fungos são eucariontes (células com núcleos) e não apresentam clorofila (não realizam a fotossíntese),
alimentam-se de matéria orgânica morta, atuando como decompositores na natureza.
REINO PLANTAE
A base das cadeias alimentares na Terra é a vida vegetal, representada pelas plantas. Estes organismos
aparecem das mais variadas formas, desde simples musgos de poucos centímetros até complexas árvores de
quase 100 metros de altura. Embora haja plantas adaptadas à falta de água, todas são dependentes desta
substância. Veja a comparação entre os tipos de plantas no quadro-resumo abaixo. As briófitas e pteridófitas não
produzem sementes para reprodução, mas esporos, como os fungos. As pteridófitas, gimnospermas e
angiospermas, por possuírem vasos condutores, integram o grupo das Traqueófitas.
As plantas são seres eucariontes pluricelulares que fabricam seu próprio alimento (autótrofos);
produzem a glicose por meio da fotossíntese. Desempenham o papel de produtores nas cadeias alimentares
terrestres e aquáticas. Suas células apresentam parede celular formada por celulose. São importantes fontes de
alimento para o ser humano - raízes, tubérculos, folhas, frutos, sementes (grãos).
Para absorver a água e os minerais, as plantas contam com as raízes, que também as fixam ao solo. Para
transportar a água e os minerais absorvidos, o caule apresenta vasos condutores (nas Traqueófitas). A solução de
água e sais minerais que vem das raízes chama-se seiva bruta, sendo transportada até as folhas pelos vasos do
xilema. Após o processamento e mistura com outras substâncias, recebe o nome de seiva elaborada e é
distribuída para todo o organismo da planta por meio do floema.
A seiva elaborada contém a glicose, produzida nas folhas,
estruturas em forma de lâmina, por meio de uma reação
dependente da luz chamada fotossíntese. Nesta reação, a água
retirada do solo e o gás carbônico retirado do ar combinam-se e
formam a glicose, com uso da energia luminosa captada pelo
pigmento verde conhecido como clorofila.
Para realizar a reprodução, as plantas superiores
(gimnospermas e angiospermas) apresentam estruturas masculinas (estame ou androceu) e femininas (pistilo ou
gineceu) nas flores. Com ajuda de animais (borboletas, abelhas, beija-flores, morcegos etc.) ou mesmo do vento,
os grãos de pólen são retirados do estame e depositados no pistilo. Cada óvulo fecundado dará origem a uma
semente, que contém o embrião. As sementes ficam abrigadas no fruto, que é o desenvolvimento do ovário.
Observe abaixo os órgãos vegetais (figura à esquerda), e a parte masculina e feminina de uma flor (à direita):
REINO ANIMALIA
Vimos que os vegetais são seres que produzem o próprio alimento (glicose) por meio da fotossíntese. Os
animais não possuem essa característica, assim devem consumir os vegetais e/ou outros animais para se
alimentarem. Podem ser divididos em Invertebrados e Vertebrados.
São eucariontes (células com núcleo), pluricelulares (formados por várias células); são consumidores nas
cadeias alimentares. São encontrados em ambientes terrestres secos, úmidos, de água doce ou salgada, sendo
importantes fontes de alimento para o ser humano (carnes e derivados, ovos, leite e derivados, mel). Também
são fontes de outros materiais: couro, lã, seda, esterco (usado como adubo).
Apresentam organismos altamente diferenciados em órgãos e sistemas, sendo que a maioria apresenta
capacidade de locomoção e um sistema nervoso, mesmo rudimentar, que permite perceber o meio ambiente e
interagir com o mesmo (sentidos).
INVERTEBRADOS
Os animais invertebrados não possuem coluna vertebral. Seguem as características de alguns grupos:
VERMES:
Alguns platelmintos e nematelmintos invadem o organismo humano, como é o caso da lombriga (Ascaris
lumbricoides) um nematelminto adquirido por meio de ingestão de água contaminada por esgoto, ou do
esquistossomo (Schistosoma mansoni), um platelminto cuja transmissão envolve caramujos aquáticos. Já a
minhoca, exemplo de anelídeo, fertiliza o solo com suas fezes (húmus de minhoca), fornecendo nutrientes às
plantas.
ARTRÓPODES: são invertebrados que possuem esqueleto externo (exoesqueleto) e patas articuladas. São
classificados pelo número de pernas, antenas e presença ou não de asas. Observe os exemplos a seguir:
Há insetos que realizarem a polinização das flores (borboletas e abelhas, sendo que estas também
produzem mel) ou combatem outros insetos (joaninhas). Porém, alguns, como os mosquitos, podem transmitir
doenças, como a dengue, a febre amarela e a malária.
VERTEBRADOS
São os animais que possuem a coluna vertebral, estrutura formada por ossos chamados por vértebras.
Essa estrutura sustenta os ossos que formam o esqueleto interno desses animais.
RÉPTEIS: possuem pele seca protegida por escamas e/ou placas; colocam ovos
com casca (não dependem da água para reprodução, mesmo que algumas espécies
passem boa parte da vida nela). São pecilotérmicos. Exemplos: lagarto, lagartixa, cobra,
jacaré, tartaruga etc.
AVES: apresentam pele com penas; colocam ovos com casca (não dependem
da água para reprodução, mesmo que passem boa parte da vida nela). A maioria
apresenta capacidade de voo, mas há aves não voadoras. São homeotérmicas
(temperatura interna constante). Exemplos: canário, sabiá, galinha, garça, bem-te-vi,
ema, pinguim etc.
MAMÍFEROS: apresentam pele com pelos; são homeotérmicos (temperatura interna constante, como as
aves); as fêmeas possuem glândulas mamárias que produzem leite, mesmo as espécies que voam ou vivem na
água. A maioria dos mamíferos é vivípara (só há duas espécies ovíparas, que vivem na Austrália: o ornitorrinco e a
equidna). Exemplos: humano, cão, cavalo, morcego, golfinho, baleia, rato, macaco, carneiro, onça, capivara etc.
EXERCÍCIOS
1 – Leia o texto e assinale a alternativa correta. O reino Monera é composto pelos seres
mais abundantes do planeta, sendo unicelulares e microscópicos. Alguns representantes
podem causar doenças, outros produzem alimentos, como o iogurte (figura). Os grupos
que compõem o reino Monera são:
a) Protozoários e Bactérias
b) Fungos e Bactérias
c) Levedos e Bactérias
d) Algas azuis e Bactérias
4 – Podemos ver na figura que o cogumelo comestível japonês shimeji é formado por
estruturas lembrando um emaranhado de raízes e outras lembrando chapéus. Sobre tais
estruturas, leia as opções abaixo e marque “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
( ) o emaranhado de “raízes” é o micélio, conjunto de células alongadas chamadas hifas
( ) os chapéus são os corpos de frutificação, também formados por hifas, e que produzem
os esporos
( ) os esporos são estruturas microscópicas, que originam novas hifas quando encontram ambientes favoráveis
( ) alimentam-se de matéria orgânica morta, mas também realizam a fotossíntese por possuírem clorofila
13 – O verme cilíndrico Ancylostoma duodenale alimenta-se de sangue nos intestinos do ser humano. Este
parasita provoca anemia (o amarelão) em Jaca Tatu, segundo as histórias do escritor Monteiro Lobato, o que o
tornava fraco e sem ânimo. Devido à característica da forma do corpo, esse parasita é classificado como:
a) anelídeo
b) nematelminto
c) platelminto
d) molusco
15 – Observe a figura, que mostra uma aranha atacando uma barata, e assinale a
alternativa correta. Com base em certas características como número de patas e
presença ou ausência de asas e antenas, os animais retratados podem ser classificados,
na ordem em que aparecem, como:
a) Inseto – inseto
b) Inseto – aracnídeo
c) Aracnídeo – crustáceo
d) Aracnídeo - inseto
GABARITO
1) D 2) B 3) C 4) VV V F 5) C 6) D 7) C 8) B 9) F V VV 10) A 11) D
12) A 13) B 14) A 15) D 16) F V V V 17) F F V V 18) F F V V
INGLÊS
Olá, vamos ver em nossa disciplina de Inglês algumas regras, sendo que a primeira trata de
como formar o passado negativo. Antes disso, vamos ver um trecho de uma música bem
conhecida? A música “Halo” (“Aura”), da cantora Beyoncé. A tradução está em frente a cada frase:
Algumas palavras nesta música estão, tanto em inglês como em português, no passado. Na nossa língua
chamamos Pretérito ou Passado Perfeito. Em inglês, Simple Past (Passado Simples). Em inglês, esse tempo verbal
é usado quando algo começou e terminou no passado, ou quando temos datas determinadas. No caso da música,
vemos esse tempo verbal tanto na forma afirmativa como na negativa. Vamos ver como construir a forma
negativa?
• Eu encontrei uma maneira de deixá-lo entrar - o verbo “encontrar” está no pretérito perfeito
• I found a way to let you in – o verbo “to find” (encontrar) está no simple past
• Em inglês: usa-se did + not + verbo NO PRESENTE, pois o “did” já está no passado (é o passado de “do”)
• I didn’t find a way to let you in – contração do did + not (didn’t), muito frequente na fala
Português:
Inglês:
Um detalhe: os verbos apresentados nos exemplos são irregulares. Os regulares seguem a regra de
terminarem em ed no passado; os irregulares não seguem essa regra. Alguns exemplos:
FUTURO
O futuro em inglês é feito colocando-se a palavra “WILL” antes do verbo. Um bom exemplo é
o refrão da música “Right Here Waiting” (“Bem Aqui Esperando”), do cantor Richard Marx. Veja as
frases em inglês e as traduções em seguida:
Simples, não é? A colocação de “will” junto ao verbo “to be” automaticamente o levou
para o futuro. Outro exemplo é o refrão da música “We Will Rock You”, do grupo Queen. Aqui, é
o verbo “to rock” (agitar, sacudir) que vai para o futuro. Assim, a frase traduzida é: “Nós
Sacudiremos (ou Agitaremos) Vocês”.
Outra forma de expressa o futuro é usar a construção “GOING TO” (INDO PARA), como no exemplo:
VERBOS MODAIS
Verbos modais (modal verbs) são verbos auxiliares utilizados para complementar ou mudar o sentido dos
verbos principais nas frases. Por esse motivo também são chamados de modal auxiliaries (auxiliares modais).
Exemplo em português:
Ao ouvir ou ler essa frase em português, em seu entendimento, tem carga de possibilidade ou de obrigação?
Alguém sugerindo:
• Ela deve saber a resposta (falando de maneira suave ou tranquila – sugestão / possibilidade – talvez saiba)
Um superior cobrando:
• Ela deve saber a resposta!!! (falando de maneira enfática ou rígida – obrigação / ordem – precisa saber)
Em português a modulação da voz modifica o significado do verbo, dando a carga de sugestão / possibilidade
ou de obrigação / ordem. Em inglês, são duas palavras diferentes para cada situação:
Caso a situação seja um conselho ou uma incerteza, a palavra usada é should. Exemplo:
Podemos ver exemplos do uso desses verbos em alguns trechos de músicas conhecidas:
• You MAY say, I'm a dreamer (Imagine - John Lennon) – Você PODE (ou DEVE) dizer, eu sou um sonhador
EXERCÍCIOS
1) A forma negativa da frase “I drove all night” (“Eu dirigi a noite toda”), da música de mesmo
nome interpretada pela cantora Cyndi Lauper, é:
a) I don’t drove all night
b) I didn’t drove all night
c) I didn’t drive all night
d) I don’t drive all night
2) A forma afirmativa da frase “I didn't want to hurt you” (“Eu não queria magoar você”), da
música “Jealous Guy” (“Cara Ciumento”) interpretada pelo cantor John Lennon, é:
a) I wanted to hurt you
b) I don’t want to hurt you
c) I want to hurt you
d) I want not to hurt you
GABARITO
1–C
2–A
3 – B, C, D, A
São expressões usadas, em inglês, para dar a ideia de quantidade (how many) ou intensidade (how much).
“Como assim, professor?” Acompanhe os exemplos, vai ficar mais fácil entender. Apesar de bem simples, como
são expressões muito parecidas, podem gerar confusão.
Exemplos: Quantas laranjas você quer? / How many oranges do you want?
Quantas libras (dinheiro da Inglaterra) você tem? How many pounds do you have?
Quantos banheiros há nesta casa? / How many bathrooms are there in this house?
Exemplos: Quanta água você bebeu? / How much water did you drink?
Quanto dinheiro você tem? / How much money do you have?
Quanta coisa velha você já jogou fora? / How much old stuff have you already thrown away?
O quanto isto é importante para você? / How much is this important for you?
COMPARATIVOS
Para se fazer os comparativos em inglês com palavras de até duas sílabas: acrescenta-se a terminação da
palavra em er (mais que...) ou est (o mais...). Exemplo:
• cheap = barato
• cheaper = mais barato
• the cheapest = o mais barato
Alguns comparativos, como em português, são diferentes da palavra original. Veja os exemplos:
• good = bom
• better = melhor
• best = o melhor
Se a palavra tiver mais de duas sílabas, acrescenta-se more (mais que...) ou the most (o mais...) antes da
palavra. Exemplo:
• expensive = caro
• more expensive = mais caro
• the most expensive = o mais caro
Remédio é mais caro que comida / Medicine is more expensive than food
Este é o remédio mais caro que já vi / This is the most expensive medicine I have ever seen
Para finalizar, leia o refrão da música “Simply the Best” (“Simplesmente o Melhor”), com a cantora Tina
Turner, no qual aparecem os comparativos de “good”:
EXERCÍCIOS
1) Assinale a opção que apresenta forma correta em inglês da frase “Quantas coisas mudaram ultimamente?”
( ) How much things changed lately?
( ) How many things changed lately?
2) Assinale a opção que apresenta forma correta em inglês da frase “O quanto as coisas mudaram ultimamente?”
( ) How much things changed lately?
( ) How many things changed lately?
3) Assinale a alternativa que complete corretamente os espaços em branco. Dogs are ____ than cats (Cachorros
são maiores que gatos):
a) more big b) most big c) biggest d) bigger
4) Assinale a alternativa que complete corretamente os espaços em branco. This is the ____ movie I have ever
seen (Este é o filme mais espetacular que já vi)
a) more amazing b) most amazing c) amazingest d) amazinger
GABARITO
Nesta disciplina faremos um passeio através do tempo, estudando as várias formas de arte nos diferentes
períodos da História. Vamos começar pelo início, ou seja, pela Pré-História.
PRÉ-HISTÓRIA
A arte era muito simples, porém com cores fortes (preto, vermelho, ocre). As
tintas eram produzidas com elementos naturais como carvão, terra, sementes. Os
materiais utilizados eram barro, pedra, osso, madeira etc. Os atuais índios brasileiros
continuam fazendo uma arte semelhante. Exemplos da arte de seus ancestrais podem
ser vistos nas pinturas rupestres (feitas na pedra) encontradas na Serra da Capivara,
no Estado do Piauí (foto).
IDADE ANTIGA
EGITO
A arte egípcia retratava as atividades do dia a dia. A pintura era multicolorida e rica em detalhes, mas sem
perspectiva (efeito de profundidade). Pintavam cenas da agricultura e da mitologia, como a vida dos deuses. As
pirâmides eram grandes obras de engenharia com função religiosa, pois abrigavam o túmulo do faraó. Na figura
abaixo podemos ver uma delas, guardada pela esfinge, um animal mitológico.
GRÉCIA
Os templos e esculturas em mármore construídos pelos gregos ainda podem
ser admirados em nossos dias. Os elementos mais importantes, presentes em
palácios e templos como o Parthenon (figura ao lado) são as colunas, estruturas que
sustentavam um frontão triangular e o teto. A seguir, da esquerda para a direita:
capitéis de coluna dórica, mais simples, coluna jônica, intermediária, e coluna coríntia, com decoração mais
complexa. Observe um esquema de uma construção grega padrão. Também vemos a escultura de um atleta (“O
Discóbolo”) e de uma luta mitológica (“Teseu e o Minotauro”), mostrando a preocupação com as formas perfeitas
do corpo. Já no prato pintado com o tema também mitológico “Édipo e a Esfinge” não há um detalhamento tão
evidente, pois tratavam a pintura como arte menor, da mentira e da ilusão.
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Preparatório 2
ROMA
Como vimos, a coluna foi o elemento mais significativo da arquitetura grega. Já os romanos erguiam
construções quadradas e sóbrias, com poucas janelas, parecendo fortalezas, deixando o arco como legado.
Podemos vê-lo em palácios e prédios públicos, aquedutos - estruturas que conduziam água para as cidades - e
nos estádios, grandes arenas de espetáculos; o Coliseu é o mais conhecido. As esculturas seguiam o mesmo
padrão das gregas, mostrando um detalhamento anatômico quase perfeito. Observe abaixo exemplos de obras e
esculturas:
IDADE MÉDIA
RENASCIMENTO
No período do Renascimento ainda havia influência religiosa, mas temas antes proibidos pela Igreja na
Idade Média voltaram a ser usados (mitologia grega e a romana). Nesse período, que teve origem na Itália no
final do séc. XV e início do XVI, houve retomada da arte e da ciência. A pintura ficou mais realista e acadêmica.
Focavam no equilíbrio das formas, no rigor das proporções, na perspectiva e na imitação da Natureza.
Observe grandes obras da época: “Nascimento de Vênus” (Boticcelli); “Monalisa” (Leonardo da Vinci), “Pietà”
(Michelangelo); “Os Síndicos da Guilda dos Fabricantes de Tecidos” (Rembrandt); “Criação de Adão”
(Michelangelo).
Sobre a obra “Criação de Adão”, faz parte da pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano, terminada em
1512. Seu autor, Michelangelo Buonarroti, equilibrado sobre andaimes, usou a técnica do buon fresco: a tinta é
aplicada sobre o gesso úmido para que as cores penetrem melhor. Se a tinta for aplicada sobre o gesso seco
(fresco-secco), não penetra e forma uma camada externa que descama com o tempo.
Leonardo da Vinci, autor da famosa
“Monalisa”, sempre foi talentoso para o
desenho. Além de pintor e escultor, foi
arquiteto, mecânico, engenheiro, anatomista,
físico, químico, botânico, geólogo, cartógrafo. É
considerado por alguns como o único ser
humano que, até hoje, conseguiu conhecer toda
a produção científica e artística de um
determinado período da História.
Vários de seus estudos são avançados
para a época, inclusive contemplando máquinas
voadoras. Fez projetos de veículos de guerra, máquinas diversas, plantas de edifícios. Observe algumas de suas
pinturas e estudos: “Dama com Arminho”, “La Belle Ferronière”, “A Última Ceia”, “Retrato de um Músico”.
Projetos: helicóptero, aeroplano, carro de combate, engrenagens de transmissão de movimento, projeto que,
mais tarde, foi aproveitado na embreagem dos veículos automotores.
LUZ E SOMBRA
IMPRESSIONISMO
ARTE MODERNA
Esta modalidade de arte, surgida no final do séc. XIX e indo até a metade do século XX, buscou o
afastamento dos modelos clássicos de perfeição e proporção que dominaram a pintura a partir do
Renascimento. Não necessariamente retratava a realidade; utilizava muito a distorção e a estilização. A geometria
passou a ter um papel diferente: em vez que ser o meio para atingir as proporções perfeitas, as figuras em si
participavam das composições.
EXERCÍCIOS
1 – Leia o texto a seguir: “Estas peças são fabricadas somente durante o período da seca (...),
mais adequado para obtenção das matérias primas como a argila extraída do fundo do
igarapé, as sementes para alisar as peças e a madeira para queimar.”
(http://unespciencia.com.br/2018/02/01/ceramica-93/). Com base em seus conhecimentos,
podemos afirmar que a arte indígena, como a cerâmica do povo Assurini do Xingu, mostrada na figura, apresenta
semelhança com a arte:
a) grega antiga b) egípcia c) pré-histórica d)medieval
5 - A figura ao lado mostra o Rei Arthur na busca pelo Santo Graal (o cálice de Cristo), um tema
religioso aprovado pela Igreja na época. Esta interferência da Igreja nas artes, bem como sua
influência na política, caracterizou um período conhecido como:
a) Renascimento b)Idade Média c) Barroco d)Antiguidade
10 – Assinale a correta. A obra apresentada (“Um Dia de Verão”), da pintora francesa Berthe
Morisot, mostra as principais características do impressionismo, que são:
a) afastamento dos modelos clássicos de perfeição e proporção
b) uso da distorção e estilização
c) uso de cores suaves e pinceladas leves, retratando aquilo que o artista sente no momento
em que realiza a obra
d) repressão da Igreja e retratação de temas religiosos
11 – A obra apresentada, do pintor russo Vladimir Kush, mostra o Sol nascente como a pérola
de uma ostra gigante. A representação de cenas fantasiosas é característica do estilo de arte
moderna conhecido como:
a) surrealismo b) impressionismo c) cubismo d) abstracionismo
12 - A obra apresentada, do pintor brasileiro Rafael Rueda, mostra figuras multicoloridas sem
aparente conexão com a realidade, que é característica do estilo de arte moderna conhecido
como:
a) surrealismo b) impressionismo c) cubismo d) abstracionismo
GABARITO
1) C 2) C 3) A 4) B 5) B 6) D 7) B 8) D 9) A 10) C 11) A 12) D
Olá a todos, vamos começar a estudar Geometria, uma das divisões da Matemática, observando um
campo de futebol:
“Eu também não... Professor, o que o futebol tema ver com a Matemática? A
quantidade de jogadores, é isso???”
Observem de novo. O que vocês veem? O campo é um retângulo, certo? Dentro dele vemos mais formas
geométricas, como outros retângulos (pequena e grande área), um círculo (meio do campo), meio-círculo
(entrada da grande área). As figuras retangulares são formadas por linhas retas, não é?
E as marcas de pênalti e do centro do campo, têm qual forma? Bem, nessa matéria estudaremos a
Geometria Plana, onde reveremos os conceitos de ponto, reta, plano, ângulos e triângulos. A geometria plana
utiliza notação própria para cada conceito, observe:
• Ponto: utilizamos letras maiúsculas, exemplos: A, T, Z...
• Reta: utilizamos letras minúsculas, exemplos: v, x, a, h...
• Plano: utilizamos letras minúsculas do alfabeto grego, exemplos: α, β, , ...
Observe a figura:
“Ah, professor... Agora entendi!!! Então a marca do pênalti é um ponto, as linhas que formam o campo e
as áreas são retas, e o campo é um plano, é isso???”
Isso, muito bem! Mas vamos ver as definições com mais detalhes. Acompanhe:
DEFINIÇÕES
• Definição de reta: Conjunto de pontos que formam linhas infinitas para ambos os lados
Reta z
• Definição de segmento de reta: Chamamos de segmento de reta quando dois pontos compreendem
parte da reta. Na verdade, as linhas que formas as figuras do campo são segmentos de reta. Observe a
imagem: o “trecho” entre os pontos A e B é a parte que chamamos de segmento de reta (parte de uma
reta).
• Definição de semirreta: Chamamos de semirretas quando encontramos uma reta que possui em um de
seus lados um ponto de inicio e do outro encontramos uma seta, indicando que não tem fim. Observe a
imagem abaixo:
Agora que conhecemos os conceitos de ponto, reta e plano, vamos partir para os ângulos.
ÂNGULOS
• Definição: Os ângulos são formados a partir da união de duas semirretas com mesma origem (vértice do
ângulo). Semirretas? Já vimos esse assunto!!!
Coloca-se o transferidor sobre o ângulo, com o vértice coincidindo com a linha vertical, e a base da
figura coincidindo com a linha horizontal:
TIPOS DE ÂNGULOS
ÂNGULO RETO: Chamamos de ângulo reto quando dividimos uma circunferência em quatro partes iguais
e separamos uma dessas partes, ou seja, ¼ de uma circunferência, com medida de 90o. Observe a figuras a seguir:
Vamos voltar à figura do início desta seção: note que o ângulo formado entre a trave e o travessão do gol
é um ângulo reto, ou seja, com 90o. Observe:
ÂNGULO RASO: Chamamos de ângulo raso quando a medida do ângulo obtuso for igual a 180 graus, ou
seja, a metade de uma circunferência.
ÂNGULOS COMPLEMENTARES: chamamos de ângulos complementares quando a soma dos ângulos for
igual a 90 graus.
65 + 25 = 90 graus
ÂNGULOS SUPLEMENTARES: chamamos de ângulo suplementar quando a soma dos ângulos for igual a
180 graus.
Os triângulos são figuras geométricas compostas por três ângulos internos cuja soma sempre é igual a
180 graus.
O triângulo escaleno também pode ser classificado como triângulo retângulo quando apresentar um
ângulo de 90 graus. Observe a figura:
Exemplo:
Área = (base x altura) : 2
Área = (20 x 10) : 2
Área = 200 : 2
Área = 100m2
A mesma fórmula, sem a divisão por 2, serve para o cálculo da área do retângulo. Vamos voltar à figura
do campo de futebol, agora com as medidas oficiais:
Observe que a grande área é um retângulo com 40,3 m de comprimento por 16,5 m de largura. Ou seja,
apresenta base = 40,3 m e altura = 16,5. Qual seria a área da grande área? A fórmula é:
EXERCÍCIOS
40 m
5) Observando o triângulo e sabendo que a soma das medidas dos ângulos deve ser igual a
180o, você consegue identificar o valor do ângulo “x”?
GABARITO
1) B 2) 30° 3) 135° 4) 600 m2 5) 30° 6) 10.800 m2