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na Infância
Definição
Variação em função da
Síndrome carencial Manifestações intensidade e duração das
metabólicas, clínicas e deficiências nutricionais,
antropométricas dos fatores patológicos e
fase do desenvolvimento
biológico
• FORMAS GRAVES
▫ anorexia e infecções
MARASMO/KWASHIOKOR
Achados Marasmo Kwashiokor
Crescimento atraso
Desenvolvimento retardo
psicomotor
Comportamento Irritabilidade, Apatia, tristeza,
aspecto de velho, hipoatividade
hipoativo intensa
Anemia presente
Albumina sérica normal Muito reduzida
Intercorrências Presença de infecções intestinais e
respiratórias, infestações parasitárias,
sinais de carências de micronutrientes
Alterações em órgãos e sistemas secundários à
desnutrição grave na infância
SNC
garantir a sobrevivência
em condições adversas
(Sawaya, 2006)
ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS
↑ GH
GH secretado em maior quantidade
Desnutrição:
potente estimulador do estresse
causa ↑ nos níveis e na ação catabólica
do cortisol
↓ IGF1
↓ ação anabólica de síntese
de tecidos dependentes de insulina
(Sawaya, 2006)
ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS
Lipólise – manter HC para
• Aumento do cortisol e GH metabolismo cerebral e periférico –
• Redução de leptina e IGF 1 adaptação endócrino-metabólica à
privação nutricional
Proteínas:
• Boa absorção, principalmente de alto valor biológico
(proteínas animais);
• ↓ conteúdo protéico do meio intra e extracelular;
• ↓ atividade enzimática;
• ↓ síntese de proteínas.
Gorduras:
• Digestão deficiente;
• Absorção deficiente (↓ 50% absorção, podendo ocasionar
esteatorréia);
• ↓ lipídeos totais, ↓ TG, ↓ colesterol.
ALTERAÇÕES METABÓLICAS
Hidratos de Carbono:
• ↓ produção de dissacaridades (lactase), levando à má
absorção de HC;
• Lesão estrutural do intestino delgado;
• Hipoglicemia.
Água e Eletrólitos:
• Hipotonicidade extracelular (edema extracelular);
• Diluição intra e extracelular (até 83% água total);
• ↓ K, Mg, Ca e P;
• Tendência à acidose metabólica;
• Poliúria – urina hipotônica.
TRATAMENTO
Fase 1 ou período de estabilização:
• Estabilidade clínica
• Visa a recuperação pôndero-estatural.
• Oferecer alimentação adequada, estimulação motora e
emocional.
• Alta hospitalar: orientar os responsáveis quanto aos cuidados
realizados em domicílio, elaborar o resumo de alta
(diagnóstico e tratamento) e garantir o retorno ambulatorial.
TRATAMENTO
• Fase 3 – Acompanhamento:
• Alimentação Inadequada
Observar se:
▫ A alimentação noturna está sendo oferecida;
▫ As quantidades das refeições prescritas estão sendo
recalculadas de acordo com o ganho de peso da criança,
▫ A ingestão real (quantidade oferecida menos as sobras)
está sendo registrada e considerada na avaliação;
▫ A criança está vomitando ou regurgitando;
▫ A técnica de alimentação está sendo correta: a criança está
sendo alimentada frequentemente (inclusive à noite);
▫ Elaboração da mistura de minerais está sendo correta,
assim como a sua preparação e administração;
▫ A composição da mistura de eletrólitos e minerais está
adequada e dentro do prazo de validade.
SINAIS INDICATIVOS DE INTOLERÂNCIA À
LACTOSE
Tratamento
• Quando a intolerância surge logo ao iniciar a alimentação
da criança (na fase de estabilização): Mude a dieta para o
preparado alimentar inicial com farinha de cereais (esta
dieta com cereal contêm 1,25g de lactose por 100ml e
portanto, é uma dieta com baixo teor de lactose que deve
ser utilizada nesses casos).
Sinais de Melhora da DEP: