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ENTIDADES PÚBLICAS
10. Serviços públicos – a administração presta diretamente à coletividade.
11. Serviços de utilidade pública – concessão, permissão ou autorização.
12. Na administração pública indireta a contabilidade pública é utilizada apenas nas autarquias e fundações.
13. Fundos especiais – criados para atendimentos de objetivos específicos.
14. Sistema de previdência equilibrado:
a. Do ponto de vista atuarial – equilíbrio entre as contribuições exigidas e os benefícios que serão
pagos.
b. Do ponto de vista financeiro – contribuições são suficientes para cumprir os compromissos em
cada exercício.
PLANEJAMENTO BÁSICO
15. Hierarquia dos processos de planejamento do orçamento:
a. Plano Plurianual – diretrizes (bússolas), objetivos (histórico ou descrição) e metas (mensurações
quantitativas e qualitativas).
b. Lei de Diretrizes Orçamentárias – metas e prioridades.
c. Orçamento Anual – previsão da receita e fixação de despesas.
16. Plano Plurianual:
a. Programa de trabalho executivo para ser executado pelo período correspondente a um mandato
político.
b. É contado a partir do exercício financeiro seguinte ao de sua posse.
c. Deverá ser enviado à Câmara até 31 de agosto do primeiro ano do mandato, e devolvido para
sansão até 31 de dezembro.
17. Lei de Diretrizes Orçamentárias:
a. Estabelecerá as prioridades das metas, com planejamento operacional anual, incluindo as despesas
de capital para o exercício subsequente.
b. Deve ser aprovada até o final do 1º semestre do ano. Seu envio à Câmara deverá ser feito até 15
de abril de cada ano.
18. Lei Orçamentária Anual:
a. Deve conter o orçamento fiscal e o orçamento de investimento.
b. É também chamada de Lei de Meios, que contém a discriminação da receita e da despesa.
19. O orçamento público – é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, em que a
alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.
20. O orçamento-programa detalha cada uma de suas etapas dentro de um período de tempo (ano civil).
21. O ano civil ou financeiro – vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
22. As receitas possuem apenas um fluxo por causa da “unidade de tesouraria, enquanto as despesas são
descentralizadas por “órgãos ou secretarias”.
23. A contabilidade pública só permite realizar despesas que estejam previamente autorizadas.
24. A receita orçamentária é classificada em categorias econômicas (Receitas Correntes e de Capital),
subdividindo-se em: fontes, subfontes, rubricas e sub-rubricas.
RECEITAS
25. Receita é todo e qualquer recolhimento aos cofres públicos.
26. Receita é o conjunto de ingressos financeiros, provenientes de receitas orçamentárias ou próprias e
receitas extraorçamentárias ou de terceiros.
Receitas Orçamentárias
27. Receitas correntes:
a. Receitas tributárias – derivadas de tributos, como impostos, taxas e contribuição de melhoria; e
ainda retenção de imposto de renda.
b. Receitas de contribuições – receitas destinadas à manutenção dos programas e serviços sociais e
de interesse público.
c. Receitas patrimoniais – proveniente de arrecadação (rentabilidade de aplicações e aluguéis).
d. Receitas agropecuárias – advindas de atividades agropecuárias típicas do setor privado.
e. Receitas industriais – proveniente de exploração direta de atividade industrial (mineração,
construção, energia elétrica, água).
f. Receitas de serviços – provenientes da prestação de serviços comerciais, financeiros, de
comunicação, transporte, saúde, tarifas aeroportuárias.
g. Transferências correntes – recebidos de outras entidades de direito público ou privado.
h. Outras receitas correntes – originárias de cobranças de multas e juros de mora, indenizações e
restituições, receitas de dívida ativa.
28. Receitas de capital:
a. Operações de créditos – empréstimos e financiamentos.
b. Alienação de bens – alienação ou venda de bens.
c. Amortização de empréstimos – valores recebidos como pagamento por empréstimos.
d. Transferências de capital – recursos financeiros recebidos de outras entidades.
e. Outras receitas de capital – classificação genérica e o superávit.
29. Receita de alienação de bens ou alienação de ativos: o ato de ceder bens a outrem, mediante
contrapartida compensatória.
Renúncia de receita
35. Mediante autorização legislativa se conte o direto de não recolhimento por tempo determinado.
DESPESAS
40. Se dividem em despesas orçamentárias e dispêndios extraorçamentários.
Despesas Orçamentárias
41. Classificação institucional
a. É a unidade orçamentária, seja um órgão ou uma unidade administrativa.
b. É o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão.
c. Cada unidade administrativa possui o seu respectivo gestor.
42. Classificação funcional
a. Tem por finalidade delimitar a despesa, definindo-a por sua função.
b. Identifica as áreas em que as despesas estariam sendo realizadas.
43. Classificação estrutural programática
a. Programa – é o instrumento de organização da ação governamental, por meio do desdobramento
da classificação programática.
b. Projeto – conjunto de operações limitadas no tempo.
c. Atividade – conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente.
d. Operações especiais – despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo,
das quais não resulta contraprestação.
44. Despesa segundo a natureza
a. Por categorias econômicas – Despesas Correntes e Despesas de Capital.
b. Por grupo de natureza das despesas
i. Despesas correntes – manutenção dos equipamentos e promoção do funcionamento dos
órgãos de suas atividades básicas (pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida).
ii. Despesas de Capital – grupo de despesas que contribui para formar em um bem de capital
ou acrescentar valor a um bem já existente (investimentos, inversões financeiras,
amortização da dívida).
c. Por modalidade de aplicação: direta ou indireta (transferência a outro órgão).
d. Por elementos de despesa: arranjados em grupos destacando os agregados de despesas que são
expressivos e merecem acompanhamento gerencial.
45. Classificação no plano de contas orçamentário: na elaboração da LOA a discriminação da despesa quanto a
sua natureza far-se-á no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de
aplicação.
Dispêndios extraorçamentários
46. Pagamentos realizados pela Administração Pública e que não dependem de autorização legislativa
(cauções, depósitos, consignações e outros), como Antecipação de Receita Orçamentária (ARO).
Estágios da despesa
47. Fixação – se estabelece o valor máximo a ser consumido.
48. Programação – cronograma de desembolso (quadro de cotas trimestrais por unidade orçamentária).
49. Licitação e pré-empenho
50. Empenho
51. Liquidação
52. Suprimento – entrega ou transferência dos recursos para pto
53. Pagamento – entrega do numerário ao credor.
Tipos de empenho
54. Empenho ordinário – valor líquido e certo para o credor.
55. Empenho global – valor será pago parceladamente.
56. Empenho por estimativa – valor não quantificável (água, luz, telefone).
57. Subempenho – empenho de forma global ou por estimativa (liquidação e pto).
58. Anulação de empenho – cancela empenho ou parte dele.
59. Anulação de subempenho
60. Memorial de regularização de despesa – despesas empenhadas em dotações indevidas.
Restos a pagar
72. Todas as despesas empenhadas que não foram pagas.
73. Restos a pagar processados – em 31/dez os empenhos liquidados serão inscritos em restos a pagar
processados (considerando que o serviço ou material foi entregue).
74. Restos a pagar não processado – despesas empenhadas que não foram liquidadas (fato do
material/serviço não ser entregue).