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Projeto Gráfico: Beatriz Kleinen
Diagramação: Clayton Campanattí e Luciano Carvalho AUTORES .::---/

Capa de Beatriz Kleinen ~----:

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Primeira Reimpressão em 2013 da Primeira Edição de 2012.
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ISBN: 978-85-8!29-000-3 I . Aoi'J!>NA MARQUES DE OLNEIPA.
Fonoaudióloga. Mestre em Educação pela Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Universidade Estadual ~.::-:

PRÓ-FONO DEPARTAMENTO EDITORIAL Paulista (Unesp) "Júlio de Mesquita Filho"/Marília/São Paulo. Fonoaudióloga do Laboratório de Investigação dos
:;::,.--.-./
Editor Executivo: Heliane Campanatti-Ostiz Desvios da Aprendizagem do Departamento de Fonoaudiologia da FFC da Unesp/MaríliaJSP.
Editores Técnico-Cientffteos: Dirce Capobianco e Tereza Cristina Arbulu de Mattei ·-~~

Editores Técnicos: Leila Brandão e Luciano Carvalho 2. AoRIANE LIMA MoRTAAI MoRET.
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Rua Gêmeos, 22 • Alphaville Conde Comercial Fonoaudióloga. Professora Doutora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia da
Barueri ·São Paulo· CEP 06473-020 Universidade de São Paulo (USP). Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de '::.:!
Te!.: (11) 4688-2220 I 4688-2275 I 4688-2485. Fax: (11) 4688·0147 Bauru da USP.
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E-maU: profono@profono.com.br • Sjte: www.profono.com.br • Skype: pro-fono
Copyright, 2013 ' 3. ALINE NASCIMENTO (PATO.
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Fonoaudióloga Clínica. Mestre em Ciências da Reabilitação • Comunicação Humana pelo Departamento
Estão reservados à Pró·Fono Departameil.to,~ditorial todos os direitos deste livro, inclusive tradução para qualquer de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdad~ de Medicina da Universidade de São Paulo. -~/

outro idioma. Nenhuma pane do mesmo poderá ser reproduzida, seja qual for o mecanismo, sem autorização
·~
expressa por escrito da Pró-Feno Departamento Editorial. Ocontraventor estará sujeito às penas da legislação. 4. AJ.v... CAAOUNA PAIVA BENTO-GAZ.
Fonoaudióloga. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação- Área de Con- <~
centração: Comunicação Humana da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Bolsista pela Coorde-
\:::~,,.../
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) nação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nfvel Superior (Capes).
(Câmara Brasileira do 'l,.ivro, SP, Brasil) .,_..:
5. AJ.v... CRISTINA COELHO.
Planos Terapêuticos Fonoaudiológicos (PTFs) Fonoaudióloga. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de '-:~)

Pró-Fono, (organizadora). •• Barueri, SP Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo. Fonoaudióloga Clínica. é _,I
'-..:··.
Pró-Fono, 2013.
6. AJ.v... GAsR!ElA LOPES PIMENTEL. ::"-/
Vários autores. Fonoaudióloga. Mescranda do Programa de. Pós-Graduação em Ciências da Comunicação Humana da Fa-
~,::-:<·
Bibliografia. culdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Fonoaudióloga no Laboratório de Investigação Fo-
ISBN: 978-85-8129-000-3 noaudiológica em Distúrbios do Espectro do Autismo do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia •,._....
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Ocupacional da FMUSP.
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1. Fonoaudiologia 2. Fonoaudiologia • 7. J.w. RITA BPJ.NCAUONI. ·~'j:--;'
Planejamento terapêuticos . Fonoaudióloga. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da
Universidade Federal de Santa Maria. -:_7
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8. AADREA ÜUVEIPA BATISTA.
Fonoaudióloga. Mestre em Educação pela F~culdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Universidade Estadual ·"··-"
... ---.
CDD-616. 855 Paulista (Unesp) "Júlio de Mesquita Filho"/Mar11ia;SP. Fonoáudióloga do Laboratório de Investigação dos Desvios
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12-08810 NLM-WM475 da Aprendizagem do Departamento de Fonoaudiologia da FFC da Unesp "Júlio de Mesquita Filho"/Marília/SP.
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Índices para catálago sistemático: 9. ANGElA MARIA DE AMOPJM ÜJ\VAAO.
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1. Planos terapêuticos : Fonoaudiologia : Fonoaudióloga. Especialista em Sfndrome de Down pela Faculdade de Medicina do ABÇ. Fonoaudióloga do ·:':::/
Medicina 6!6.855 Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar.
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~~) I o. ANGElA MARIA VK.CARO SILVAAI.VES. 20. DANIELA EvARJsro DOS SANTos GALEA.
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Fonoaudióloga. Mestre em Clínica Fonoaudiológica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Fonoaudióloga. Doutora em Semiótica e Lingufstica Geral pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Hu-
Diretora Responsável pela Clínica da Audição e Linguagem (Clial)/Brasília/DF. manas da Universidade de São Paulo (USP). Fonoaudióloga Colaboradora do Laboratório de Investigação Fono·
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-~· audiológica em Fonologia do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade ·
I I . BÃf<SAf>A COSTA BEBER. de Medicina da USP.
c-
Fonoaudióloga. Doutoranda em Medicina • Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do
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Sul. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de N(vel Superior (Capes).

12. BAABAAA CRISTINA :z..v..w,DRÉA MK.HAOO.


21. DANIELLE kz1.w.s DEFENSE-NETRVAL.
Fonoaudióloga. Doutoranda no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica do Distúrbio do Espectro do
Autismo da Faculdade de Medicina da Universidade de São.Paulo.
Fonoaudióloga. Doutoranda pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
22. DANJELLE PEDRONJ Moi'MS.
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13. CAMILA ANDRIOLI IJ..CERDA. Fonoaudióloga. Mestre. Diretora Técnica de Serviço de Fonoaudiologia do Instituto Central do Hospital das
Fonoaudióloga. Aprimoranda em Fonoaudiologia Aplicada à Psiquiatria Infantil pelo Hospital das Clínicas Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Colaboradora do Laboratório de Investigação
-~·' Fonoaudiológica nos Distúrbios do Espectro do Autismo da FMUSP. 23. DEBORA MARIA BEFI-LOPES.
_::_I Fonoaudióloga. Livre-Docente em Fonoaudiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São
-;::-,
14. CAALAAPAREODA ClELO. Paulo (FMUSP). Professora Associada do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

-·- Fonoaud!óloga. Doutora em Lingufstica Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul. Professora do Curso de Fonoaudiologia e do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Hu-
daFMUSP.
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manà da Universidade Federal de Santa Maria. 24. ELJENE SiLVA ARAúJO.
,.~ .... ~
Fonoaudióloga. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Odonto·
~.-::

15. CéLIA MARIA GJACHETI. !agia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB·USP).
.-::...; Fonoaudióloga. Livre-Docente em Diagnóstico Fonoaudiológico pela Universidade Estadual Paulista
(Unesp) "Júlio de Mesquita Filho". Professora Adjunto do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filo· 25. EuSABm Glum
sofia e Ciências da Unesp. - Fonoaudióloga. Doutora em Linguística pela Faculdade âeJilosofia, Letras e Ciências Humanas da Univer·
2~ sidade de São Paulo (USP). Pesquisadora Associada do Depaitarc{ento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia
16. CiBELLE AlBUQUERQUE DE LA HJGUERA fl.MATO. Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP.
~~'\
Fonoaudióloga. Doutorado em Lingufstica pela Faculdade de Fúosofia, Letras e Ciências Humanas da Uni·
;:_,~. versidade de São Paulo '(USP). Fonoaudióloga do Laboratório de Investigação Fonoaudiológica nos-Distúrbios 26. ERICA MK.~DO DE PAULA.
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do Espectro Audstico do Departamento de Fisioterapia, fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Fonoaudióloga. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Faculdade
Medicina da USP. de Medicina da Universidade de São Paulo. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes).
--- 17. ClÁUDIA DA SILVA.
Fonoaudióloga. Doutoranda em Educação pela Faculdade de Filosofia e Ciências "Júlio de Mesquita Filho"/ 27. FÁBiO HENRIQUE PINHEIRO.
Marília/SE Bolsista pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Fonoaudiólogo. Doutorando em Educação pela Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Universidade
EstaduaJ Paulista (Unesp) ~Júlio de Mesquita FUho";Marília!SP. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento
.~·: 18. ClÁUDIA MARIA DE FeúCJO, de Pessoal de Nível Superior (Capes). Membro do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem do
Fonoaudióloga.-Line<Pocente pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Departamento de Fonoaudiologia da FFC/Unesp/Marília!SP.
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(FMRP/USP). Professo~ AsSociada do Departamento de Oftalmologia, Otortinolaringologia e Cirurgia de Cabeça
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e Pescoço da FMRP/ÚSP. ...

19. CLAUDIA REGINA FURQUIM DE ANDRADE.


'. 28. fAB[OLA CUSTÓDIO FLABIANO·Ai..MEJDA.
FonoaudiÓloga. Doutora em Qências pela Faculdade ~e Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) .
Fonoaudiólogà do Hospital Universitário da USP.
:::(. Fonoaudiólo~ I1:ofessor Tittilarde Fonoaudiologiado Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Te·
rapia Ocupacionai~<ÍaFaêuldade de Medicina da Universidade de São Paulo. 29. FABJOlA FERRER DEL NERO MECCA.
:~· Fonoaudióloga. Doutora em Educ;ação Especial pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Sócia Diretora da Plenavox Fonoaudj.ologia e Consultoria.
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30. F.ABIOlA SrAAóeoLE jum. 40. jULIANA IZIDRO B.AJ.ESTRO.


Fonoaudióloga. Mestre no Laboratório de Investigação Fonoaudiol6gica do Dia'oirEiO: do EspeCtrO do Autis·
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-
Fonoaudióloga. Pós-Doutorado pelo Depanamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia eTerapia Ocupacional da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Fonoaudióloga do Departamento de Fisioterapia, mo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSP.
41 . jULLA.NA ONOFRE DE LIRA.
31. fÃnMAAPAAEaDA GoNÇALVES. Fonoaudióloga. Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Pa~lo. Fonoaudi6loga do Instituto ~

Educador Físico e Psicomotricista. Mestranda em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência pela Paulista de Geriatria e Gerontologia José Emúrio de Moraes -Secretaria da Sa11de do Estado de São Paulo.
..._,.
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Membro do Grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvol·
vime mo Científico e Tecnológico (CNPq) "Processos Perceptuais. e Desenvolvimentais da Audição" - Unifesp. 42. jULIANA PERINA GÂNDARA. '-"·
Fonoaudióloga. Doutoranda em Semiótica e Linguística Geral pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
32. FEuPE VENhlc1o BARBoSA. Humanas da Universidade de Sã~ Paulo (USP). ColaBoradora do Laboratório de Investigação Fonoaudiológica
Fonoaudiólogo. Doutor em Ciências da Reabilitação Humana pela Faculdade de Medicina âa:'Universidade
de São Paulo (USP). Professor Doutor do Depanamento de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da USP.
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em Desenvolvimento da Linguagem e suas Alterações do Departamento de Hsioteraptà1 Fonoaudiologia e Terapia
Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP.
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43. l<Ao.JN ?..AZo ÜRTIZ.


33. FERNANDA CHIARION 5.ASsl. Fonoaudióloga. Pós-Doutorado em Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Profes-
Fonoaudi6loga. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). sor Associado do Departamento de Fonoaudiologia da Unifesp.
Fonoaudióloga do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSP.
'•·~..... '-:.'
44. l<Ao.JN ZIUOTTO DIAS.
34. FERNANDA DREUx MIRANDA FERNANDES. Fonoaudióloga. Doutora em Ciências pela Universidade Federal. de São Paulo • Escola PaUlista de Medicina "-'
1
Fonoaudióloga. Livre-Docente em Fonoaudiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Pau· (Unifesp • EPM). Membro do Grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnoló·
' lo (FMUSP). Professora Associada do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da gico (CNPq) "Processos Perceptuais e Desenvolvimentais da Audição" da Unlfesp • EPM.
F~SP.
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45. l<Ao.JNE SCHWARZ.
35. FERNANDA VAAGAS FERREIRA. ._..,
Fonoaudióloga. Doutora em Neurociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pro·
_,
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Fisioterapeuta. Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria/ fessor Temporário do Departamento de Odontologia Preventiva e Social da UFRGS.
RS. Professora Assistente do Curso de Fisioterapia dà Universidade Federal do Pampa/RS.
46. KAT'A DE FREITAS h.VAAENGA. ~

36. GABRIELA DE LUCCIA. Fonoaudióloga. Pós-Doutora em Audiologia Infantil e Eletrofisiologia pela Universidade de Manchester (In·
Fonoaudióloga. Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo. glaterra) e Universidade de Michigan (EUA). Professora-Associada do Departamento de Fonoaudiologia da Facul- '--'
Professora do Curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário de Várzea Grande/Cuiabá/MT. dade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo. ._·

37. GiSELI DONADON GERMANO. 47. LAuRA DAVISON MANGILU. ·'-'"


Fonoaudióloga. Doutora pela Pró-Reitoria em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Uni· Fonoaudióloga. Doutora em Ciências. Pesquisador Cientifico I dos Laboratórios de Investigação Médica 34 •
'-'
versidade Estadual Paulista (Unesp) "Júlio de Mesquita Filho";Marília;SP. Docente do Departamento de Fonoau· Ciências da Reabilitação • Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
diologia da FFC da Unesp "Júlio de Mesquita Filho";Marília-SP. :__,
48. LEANDRA TABANEZ DO NASCIMENTO SILVA.
~
38. HAYD~E FISZBEIN WERlZNER. Fonoaudióloga. Doutora em Educação Especial pela Universid~e Federal de São Carlos. Fonoaudióloga do
Fonoaudióloga. Livre-Docente em Fonoaudiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Pau- Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofacials da Universidade de São ~
lo (FMUSP). Professora Associada do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Paulo.
. ..,......
FMUSP.

39. IDA LICHTIG.


Fonoaudi6loga. Livre-Docente. Professora Associlida do Curso de Fonoaudiologia do Departamento de Fi·
49. l.ENICE DE FAnMA DA SILVA-MUNHOZ.
Fonoaudióloga. Mestranda em Ciências da Reabilitação pela Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (FMUSP). Fonoaudióloga Colaboradora do Laboratório em Investigação Fonoaudiológica em S!ndromes e
~:--
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sioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupa~ional dà Faculdade de Medicina da Universidade'de São Paulo. Alterações Sensório-Motoras da FMUSP. '-/
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50. LiLI.AN Ü.SSIA BORNIA jACOB-CORTELETTI. 60. MAACIA RIBEIRO YIEIAA.
,-'· Fonoaudióloga. Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade de São Paulo (USP). Fonoaudióloga. Doutoranda em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação
Professora Doutora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da USP. Humana da Universidade Federal de São Paulo. Fonoaudióloga Responsável Técnic~ do Ambulatório de Especiali-
/-- dades Dr. Milton Aldred (Prefeitura Municipal de São Paulo • Organização Social Associação Congregação Santa ·
/:.:.._;,: SI ' ULI.ANE DESGUALOO PEREIRA.. Catarina).
~~,
Fonoaudióloga. Livre-Docente em Fonoaudiologia pela Disciplina dos Distúrbios da Audição do Departa·
r-·. menta de Fonoaudiologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM. Unifesp). 61 ' MARIA CEciLIA BEVILACQUA.

Professora Associada do Departamento de Fonoaudiologia da EPM • Unifesp. Fonoaudióloga. Professora Titular da Universidade de São Paulo (USP);Bauru. Docente do Departamento
de Fonoaudiologia da USP;Bauru.
52. LiLI.ANE PEAAOUD MULHER.
Fonoaudióloga. Doutoranda no Laboratório de Investigação Fonoaudiológi· .. 62. Maria Madalena Canina Pinheiro.
A ca do Distúrbio do Espectro do Autismo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fonoaudióloga. Doutora_em Ciências_pelo Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação
,.-. Humana da Universidade Federal de São Paulo • Escola Paulista de Medicina. Professora Adjunto do Curso de
53. LoURDES BERNADm RoCHA DE SoUZA. Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
p Fonoaudióloga. Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo· Bauru. Professora Adjunto III do Departa·
.-.:. menta de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte • Natal. 63. MAAJA NosRE SAMPAIO •
Fonoaudióloga. Mestre em Educação pela Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) de Marilia/SP • Universi·
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54. LUCI.ANA DE OLMIAA PAGAN-NEYES. dade Estadual Paulista (Unesp). Aluna Especial do Doutorado do Programa de Pós Graduação em Educação pela
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Fonoaudióloga. Doutora em Semiótica e Lingufstica Geral pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Fonoaudióloga do Laboratório de Investigação Fonoaudiológica
em Fonologia do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina
. '. FFC de Marília/SP • Unesp.

64. MAAJA REGINA ALVES Oilooso.


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'da USP. Odontologista. Doutorado em Epidemiologia pela University of London. Professora Associada do Departa·
-~-~
menta de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
'55. LUCI.ANA MENDONÇA AlVES.
Fonoaudióloga. Doutorado em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutorado em 65. MARIA SiLVIA CAANIO. '
...-..:·. Linguística pelo Laboratoire P~ole et Langage- França. Docente do Curso de Fonoaudiologia do Centro Univer· Fonoaudiologa. Doutora em Semi6tica e Lingu!stica Gera!'pelil Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
sicário Metodista lzabela Hendrix - MO. · Humanas da Universidade de São Paulo. Docente do Curso de FonoaÜdiologia· do Departamento de Fisioterapia,
-·~
Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Ut\Íversidade de São Paulo.
,·-.· 56. UMA CARVALHO.
LUCI.AN/A REGINA DE
Fonoaudióloga. Mestre. em Comunicação Humana pela Faculdade de Medicina da Universidade de São 66. MAAlANE PERJN DA SILVA.

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Paulo. Fonoaudióloga do Núcleo de Apoio à Saúde da Famriia do Município de São Paulo. Fonoaudióloga. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Experimental da Faculdade
, ..:,;,:,_-.. de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora do Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital
57. MAIAAANELU MAimNS. de Reabtlitação de AnomaliaSCraniofaciais da USP.
Fonoaudióloga. Mestranda da Pós-Graduação em Educação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp)
~\
"Júlio de Mesquita Filho"/Marflia/SP. Membro do Grupo de Pesquisa do CNPq "Linguagem, Aprendizagem e Esco· 67. MARINIA LETE PUGUSI.
laridade" da Unesp/Marília/SP. Fonoaudióloga. Doutora em Ciências da Reabilitação pela Faculdade de Medicina da Universidade de São
~-. Paulo (FMUSP). Pesquisadora de Pós-Doutorado pela FMUSP.
~.-\
58. MÁRCIA i<EsKE-SOAREs.
Fonoaudiólo~. Doutora em Linguística Aplicada pela Pontif!cia. Universidade Católi· 68. MARINIA MoRmiN. •
-~~-- ca do Rio Grande do Sul. Professora do Curso de Fonoaudiologia e do Programa de Pós-Ora· Fonoaudióloga. Doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
duaçãó em ~tó+bios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria. (USP). Esp~cialista em Laboratório do Departamento de ~onoaudiologia da Faculdade de Odontologia da USP/
,_:.-,_
Bauru.
,......:-..:. 59. MARciA MATHIAS oE CAsTRo.,
Fonoaudióloga; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Professora 69. MARIZETE ILHA CERON.
~
do Curso de Fonoiudiologia da Universidade Guarulhos. Fonoaudióloga. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da
Universidade Federal de Santa Maria. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pess0al de Nível Superior
'~
(Capes).
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70. MAYSA LUCHESI CEM. 79. SuELLY CEOLJA OuvAN l.JMONGI. '-/
Fonoaudióloga. Doutoranda em Distúrbios da Comunicação Humana pela Uruversidade·Federal de São Fonoaudióloga .. Livre-Docente em Fonoaudiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo. Fonoaudióloga do Centro Integrado de Reabilitação do Hospital Estadual de Ribeirão PretO. Paulo (FMUSP). Professora Associada do Departamento de F!Si.oterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
dàFMUSP.
71. MILENE ROSSI PEREIM ~ .
Fonoaudióloga. Doutoranda no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica nos Distúrbios do Éspectro 80. TEl.MA. /ACOVINo MoNrsRo-LuPERI.
Autístico do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Fonoaudióloga. Dout~randa pdo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Faculdade '---
"-"
Universidade de São Paulo. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). de Medicina da Universidade de São Paulo. Bolsista pela Coordenação de Apei:fciiÇbbento de Pessoal de Nível
Superior (Capes).
72. NATALIA FRErrAS Rossi.
Fonoaudióloga. Doutora em Ciências Biológicas (Genética) pelo Instituto de Biociências. da Universidade
Estadual Paulista (Unesp) "Júlio de Mesquita Filho". Pesquisadora do Laboratório de Estudos, Av.aliação..e Diag·
8/. THAIS CoruNA SAio DE ÂNGELO.
Fonoaudióloga. Especialista em Audiologia Clúüca e Educacional pdo Hospital de Reabilitação de Anoma-

"-"
nóstico Fonoaudiológico do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de FUosofia e Ciências da Unesp. lias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (USP). FonoaudiÓioga do Departamento de Fonoaudiologia da
Faculdade de Odontologia de Bauru da USP!Bauru. ·
73. NATÁLIA Fusco. __.
Fonoaudióloga. Mestranda do Programa de Pós- Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Esradual' 82. THAis HELENA fERP.fiM SANTos.
Paulista (Unesp) "Júlio de Mesquita Filho"/Marilia/SP. Bolsisra pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Faculdade Fonoaudióloga. Mestranda no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica nos Distúrbios do Espectro Au·
de Filosofia e Ciências da Unesp/Maríllà/SP. . tístico do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da
":.
'· Universidade de São Paulo. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
74. RENATA RN1os ALVES. -.._._,'
i Fonoaudióloga. Mestrado em Semiótica e Ünguística Geral pela Faculdade de Filos~fia, !.erras e Ciências 83. VEM LúciA Orv.Not CUNHA.
..__..:
'Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Fonoaudióloga Colaboradora do Laboratório de Investigação Fo- Fonoaudióloga e Psicopedagoga. Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da
no.audiológica em Fonologia do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculda· Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) "Júlio de Mesquita Filho"/ ~·

'de de Medicina da USP. Man1ia/SP. Fonoaudióloga Pesquisadora do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem do Departa·
r menta de Fonoaudiologia da FFC da Unesp "Júlio de Mesquita Filho"/Marílla/SP. '-'
75. RoSANGELA VIANAANDP.ADE. '-'
Fonoaudióloga. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Fonoaudióloga do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FMUSP. ~

~
76. SIMONE APARECIDA ÚPELLINI.
Fonoaudióloga. Livre-Docente. .em Linguagem Escrita pela Faculdade de Filosofia e Ciên· ~·
cias da Universidade Estadual Paulista (FFCtUnesp) "Júlio de mesquita Filho"/MaríliaiSP. Docen·
te do Departamento de .Fonoaudiologia e do Programa de · Pós-Graduação em Educação e .do Pro·
grama de Pós-Graduação em Fonoaudiologia da FFCtUnesp "Júlio de Mesquita Filho"/Marília (SP). .' ~·
=

--·
77. SiMONE oos S.Amos BAMETo.
Fonoaudióloga. Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo.
'"""

Professora Assistente do Departamento de Formação Específica em Fonoaudiologia da Universidade Federal Flu· .
minense. ~

78. SoMIA RoM.ANo-SOAAES.


Fonoaudióloga. Mestre em Educação Especial pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

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Supervisara Técnica Educacional do Setor de Saúde Escolar e Inclusão da Divisão de Educação do Serviço Social
?'-ft
da Indústria (SESI)!SP. .--:;:,·

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,;::::, APRESENTAÇÃO DA ÜBRA E DO PROTOCOLO
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DE APLICAÇÃO DE PLANO TERAPÊUTICO
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'. FoNoAUDIOLÓGICO (PAPTF)
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-.:Z~.~
A obra "Planos Terapêuticos Fonoaudiológicos" Para que os PTFs desta obra mantivessem uni·
~~~ (PTFs) é fruto da colaboração dos fonoaudiólogos boi· formidade em sua apresentação e, também, que fossem
Â), sistas de produtividade 2011 do Conselho Nacional de apresentados de forma clara e objetiva aos fonoaudió·
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Jogos clínicos, solicitou·se a todos os autores que escre·
.~-~' que aceitaram o convite da Pró-Fone para autoriá de vessel!l seus Capítulos seguindo um protocolo fechado
Capítulo de acordo com as suas especialidades. Em de tóplcbs"a saber: patologia ou terna do PTF na forma
~J,
contrapartida, estes fonoaudiólogos bolsistas de pro· de título do Capítulo; termos da Classificação Estatística
-~·. dutividade puderam dividir. suas autorias com seus Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à
orientandos ou alunos que já tivessem defendido suas Saúde (CID); 'principais achados; objetivos gerais; ob·
~~. Dissertações ou Teses, ampliando-se assim o esforço jetivos específicos e respecJivas intervenções terapêu·
-~-,...
colaborativo para a efetivação desta realização. ticas; bibliografia sugerida ao fonoaudiólogo clínico;
bibliografia sugerida ao paciente ou responsável.
,~.
..,_ Como resultado final desta compilação de PTFs,
apresenta-se esta obra com 83 autores (16 bolsistas de Por fim, apresenta-se o Protocolo de Aplicação
produtividade do CNPq 2011 e 67 orientandos ou ex· de Plano Terapêutico Fonoaudiológico (PAPTF) des·
·orientandos). O Capítulo 1 aborda a importância do ta obra, por si só auto-explicativo quanto ao seu pre·
~--.,,:
planejamento terapêutico e sua leitura é indispensável enchimento e utilizaÇão. A partir deste PAPTF, os
,...,...:.:.::,:· (Programa Terapêutico: Metas, Planejamento e Bases fonoaudiólogos clínicos poderão planejar, documen·
para Aplicação • Professora Doutora Claudia Regina tar e 'analisar a evolução e a efetividade do processo
......:..··..
Furquim de And;ade). Os·próximos 58 Capítulos, ape· terapêutico. Além disso, os resultados da intervenção
A-..... sar de não esgotarem todas as possibilidades de atuação fonoaudiológica poderão ser potencializados mediante
da Fonoaudiologia, disponibilizam diferentes PTFs em cqmprometimento do paciente e dos seus familiares ao
~: diferentes áreas. serem esclarecidos, sempre que possível, sobre os obje·
tivos terapêuticos.
~

~-

·""""'·
--"
-
I' ·-·
Entretanto, ressalta-se aqui a unportância de '-'
minuciosas avaliações prévias para a utilização deste .__.
PAPTR O fonoaudiólogo deverá ser capaz de analisar
todos os dados levantados de fonna crítica e adaptar o '._/

PAPTF às necessidades de cada paciente, sempre le-


·~
vando em consideração o problema mais significativo e
as prioridades terapêuticas para cada indivíduo. . PROTOCOLO DE APLICAÇÃQ
DE PlANO TEAAPÊUTICO FONOAUDIOLÓGICO (PAPTF) ·;_..,__'

Heliane Campanatti-Ostk. (OtsPONivEL NO CD) ··---...:


DoutÕ~a em Cihlcias da Comunicaçilo
pelo Departamento de Fisioterapia, FOTIOaudiowgia e
Terapia Ocupacional
da Faculdade de Medicina
da Uni~er~idade de Silo Pauh """
Presidente da Pró-FOTIO. Data:
Nome: Data de Nascimento: "·-

I Data da Última Avaliação:


Número Previsto de Sessões:
Data de Início de Aplicação deste FTF:
Data Prevista de Reavaliação:

·~
-~/

r L Plano Terapêutico Fonoaudiológico (PTF) para: 4. Objetivo g e r a l : - - - - - - - - - - -


.. :._.__.....-
(

'~-._~
~

·:~

(sugestão: selecicmar um PTF no Uvro PTFs)-


·-.~'
("'&"Srõo: transcm.oeT um objttiw geral do PTF sdeci:>Mdo no ittm 1)
'd
2. Possíveis classificações diagnósticas (CID):
:~.~
5. Objetivos específicos e respectivas intervenções te·
rapêuticas: -~

(sugestão: mCfa'<T um tetmo ClD do PTF le!.cionodo no ice>il I) (sugestão: trarumver, do PTF stlecicmado no item I, dois ou tr!s
objetivos especificas epelo menos uma inrmenção rerapéutica para ~..:.~

cada objetivo espectfit:o).


'""-:/
3. Principais achados:
(sugestão: ~ do PTF seltcimado no ittm I, dois ou rm achadOs y
clmico. qt« ~as pr;,citxzis dijiadJaJes do~) 5.1. Objetivo específico 1 : - - - - - - - -

3.1.------------ -.,..-
Número de sessões previstas:---------
3.2. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ Intervenções terapêuticas:

.I 3.3. _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 5.!.1. - - - - - - - - - -
'.·~~

.,

...
_.,.
)..

I
~.-'1

:·~r:_
~

.:6.
···~,

A)
5.1.2. - - - - - - - - - - - 5.2.5. - - ' - - - - - - - - - - SUMÁRIO
,.,
.............

~!I
__..,.._,'• 5.1.3. - - - - - - - - - - -
5.3. Objetivo específico 3: - - - - - - - -
~--·.
CMfruLo 1. PLANo TEPAP~vnco FoNoAuoloL6Gico (PTF): METAS, PLANEJAMENTO e BASES PAAAAPuCAÇÁo ......... oo I
Claudia Regina Furquim de Andrade
.~·

5.1.4. - - - - - - - - - - - Número de sessões previstas:--,--------

, lritervenções terapêuticas: FALA EUNGUAGEM .... '' '·'' .. '.' ,, ''' ''''''''''' .. '' .. "' "'' '" .. '. ''' '.'' '""'."'''.'""''' .. , ''' '" .. ' '"" .007
..-..·:
5.3.1.._-_ _ _ _ _ _ _ __
5.1.5. - - - - - - - ' - - - -

.-'-'
v:~~~~~;~~~s~~EN7,~~~~.~~.~:4:;=~~~ ••..•••••..•.•.......•......•..•........•.•009
Haydée Fiszbein Wemner .
...;;..::· Luciana de Oliveira: Pa~n-Neves
5.3.2. - - - - - - - - - - - Renata Ramos Alves '
~ . 5.2. Objetivo específico 2: - - - - - - - -
CMfruLO 3. PTF PAPA EsnMu~o DE SoNs AusENTES Do· INVENTÁRIO
-~)
FoNÉTico EM CRIANÇAS coM TRANSTORNo FoNÓLóGico .................................:.......................................... o19
Número de sessões previstas:--------- 5.3.3. - - - - - - - - - - - Haydée Fiszbein Wertzner
~>
Márcia Mathias de Castro
_.-;.:-:- Intervenções terapêuticas;
...-:.::-, 5.2.1.. _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ OffTULO 4. PTF PARA o TRATAMENTO DO DESVIO FoNOLÓGICO coM o UsQ
. 5.3.4. - - - - - - - - - - DO MoDELO DE ÜPOSIÇóES MúLTIPL.AS ................................. :; ...................................................................025
~';
Márcia Keske-Soares ·•.
~
Marizete Ilha Ceron

5.2.2. - - - - - - - - - - - 5.3.5. ---~---~--- CAPíTULO S. PTF PAPA o Uso DA TECNOLOGLo\ CoMPUT.AOOI'JZA.DA NO oei;,o FONOLÓGIC0 ..............................039
"""''· Márc~ Keske-Soares '
~~ Ana Rita Brancalioni

"""\ 5.2.3. - - - - - - - - - - - CMfTuLo 6. PTF PARA ORIENTAÇÃO Aos PAJs DE CRIANÇAS coM TRANSTORNO FoNoLóGIC0 .......................... .' .... 049
/.....;;;:,,
6. Bibliografia indicada ao paciente e/ou responsável:
Haydée Fiszbein Wemner
,---'. L
Daniela Evaristo dos Santos Gaiea
Luciana de Oliveira Pagan-Neves
~-.
5.2.4. - - - - - - - - - - -
(SIIi<Sr.lo: trarucm~eT a bibliografia a ser indicada 110 PTF seltcionado
CAPíTuLO 7. PTF PAPA REMEDLo\ÇÁO FoNoLÓGICA............................................. ,;., ......................................... oss
...-:: Simone Aparecida Capellini
no item I!
~~
Cláudia da Silva

~. .OffTULO 8. PTF PAPAAWSO DE UNGUAGEM ....................... :........................................................................061


Debora Maria Beft-Lopes
Assinatura do fonoaudiólogo:
' ""'· Assinatura do paciente:
Erica Macêdo de Paula
-c-.
Assinatura do responsável:
--"·,
leseada: ao - Ca.ificaçlo EsaáRica lnranadcrW de Doençu e Problanas Rdac:ioliados à Sallde.
---":•,
~.l

~'

"-,-":
CAPITULo 9. PTF PAPA HAsluD.ADes N.A.RPATIVAS NO DISTÚRBIO EsPECIFico DE L1NGUAGEM .................................... 067 CAPh'uLo 21 • PTF PAPA INTERVENçl.o coM CoMPREENSÃo DE LErruAA A PARTIR DO Uso DA TÉCNICA DE CLoze ...... 149
~I
Debora Maria Befi-Lopes Simone Aparecida Capellini'
Ana Carolina Paiva Bento-Gaz Giseli Donadon Germano ~'.:

OPITULo I O. PTF.PI>AA REAsiLrrAÇÃO DA COMPREENSÃ.o NOS DISTÚRBIOS EsPEdFICOS DE ~NGUAGEM ..................... 073 Ü.OfTuLO 22. PTF PI>AA IN;rERVENÇÃO COM HAaiUMlES METAFONOLÓGICAS ElerruPA ....... oo ............................... l59 ~'
Debora Maria Befi-Lopes . Simone Aparecida Capelllni '"i::~ L

Marina Leite Pugli.si Fábio Henrique Pinheiro


~~
ÚPfTuLO 11. PTF PI>AA REABILrrAÇÃO DA MORFOSSINT.AXE NOS DISTÚRBIOS EsPEdFICOS DE UNGUAGEM....................... OBI CAPITULO 23. PTF PAPA INTERVENÇÃO PRECOCE COM A DISORTOGPAFIA.. oo ........................ 00 . . . . . . . . . . . 0000 . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
~l~
Debora Maria Befi-Lopes Simone Aparecida Capellini
Teima Iacovino Monteiro-Luperi Andrea Oliveira Batista ~;i

ÜPÍTULO 12. PTF PAPA REAsiLrTA<;l.O FONOLÓGICA NO DISTÚRBIO EsPECIFICO DE UNGUAGEM............................... 089 ÜPITULO 24. PTF PAPA NAAAATIVA ÜIW. DE HISTÓRIAS EM P~-Esc~ COM ·~/
Debora Maria Befi-Lopes AI..TEAAçóes DE l.JNGUAGEM - QUATRO A SEIS ANosoo ............................ oo .. oo ...... oo ............ oo ...... oooo ................. 175
·~_:)
Elisabete Giusti · Célia Maria Giacheti
Nacalia Freitas Rossi
'"'"'
"····'
ÜPÍTULO 13. PTF PAPA REABILITAÇÃO LEXICAL EM Ç)ISTÚRBIO EsPEdFICO DE LINGUAGEM .......................................097 1 "_.:•

~
..__,..:
Debora Maria Befi-Lopes OPiruLO 25. PTF PI>AA REMEDIAÇÃO coM A CoRRESPOND~NCIA FoNEMA- GPAFEMA... oo ............... oo ...... oo ............. l85
Juliana Perina Gândara Simone Aparecida Capellini ~:-~

l
Maíra Anelli Martins
.:-·,~
ÚPITULO 14. PTF PJIMAQUISIÇÓES GNÓSICO-Pi>J.x!CAS NOS DISTÚRBIOS DA LEITUIV\I'ESCRJTA............................... I 03
Liliane Desgualdo Pereira ÚPITULO 26. PTF PAAAALTEPAÇÓES DA PAAGMÁTICA EM CRIANÇAS COM A ~··
Fátima Aparecida Gonçalves SíNDROME DE W1LUAMS - Se1s A Doze ANos ............. oo ............ oo .. oooooo ............ oooo ............ oo ... oo .. oo ............. 19 I
,, 00 . . .

;:::s;J
p Célia Maria Giacheti
OPITuLo 15. PTF PAPA CoMPREENSÃO DE LEITUPA DE PALAv~ E FPASes ........................................ :.................. l 09 Natalia Freitas Rossi
Simone Aparecida Capellini 1 :~/

Adriana Marques de Oliveira 1 ÚPITULO 27. PTF PAPA DESENVOLVIMENTO DA MORFOSSINTAXE NA CRIANÇA COM SINDROME DE DOWNoo .............. 20 I ~·
~
' Suelly Cecilia Olivan Limongi
CAPiTULO 16. PTFPAPA CoMPREENSÃ.o DE LEITuPA DE Tooos NAAAATivos ............ ,.... ,...................................... ll5 ~;
Rosangela Viana Andrade
Simone Aparecida Capellini Lenice de Fatima da Silva-Munhoz :7f
Vera Lúcia Orlandi Cunha
......__.,:
OPiruLo 28. PTF PI>AA o DesENvoLVIMENTO INICIAL oe LINGUAGEM eCOGNIÇÃO NA SfNDROME DE DoWN ........... 209 '•-·"'
ÜPÍTULO 17. PTF PAPA DESENVOLVIMENTO DE NAAAATIYAS EscRITAS.................................................................. 123 Suelly Cecilia Olivan Limongi · ·~-·
Maria Silvia Cárnio
Fabfola Custódio Flabiano·Airneida
Soraia Romano-Soares Angela Maria de Amorim Carvalho '0~

ÚPÍTULO 18. PTF PAPA FLU~NCIA DE LEITUPA....................................... o......................................................... 12 9


Simone Aparecida Capellini
CAPfTu~o 29. PTF DE OruENTAçóes A PROFESSORES DE ENSINO REGuLAR coM ·--·
·::••.•?'

Luciana Mendonça Alves l


·l·
INCLU:>ó.o DE ALuNos DO EsPECTRO Do AUTISMO ...... 00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217 :J;f"
·' AN. Gabriela Lopes Pimentel ."-;.;_í

ÚPfTULO 19. PTF PI>AA INTERVENÇÃO COM A DISORTOGPAFIA..................... ~ ......... oo ................................ oooooo.O•:•I37
1 Danielle Azarias Defense-Netrval \ ... :"l

Simone Aparecida Capellini Fernanda Dreux Miranda Fernandes


-:...-·
Maria Nobre Sampaio t '-C

~
CAPiTuLO 30. PTF DE ÜRIENTAÇOES i'CJS P.AJS DE CRIANÇAS AUTISTASoo ................................. oo.ooooooooooo ................ 223 .'·-'1

ÜPfruLO 20. PTF PI>AA INTERVENÇÃO COM AS HABIUDAQES PERCEPTO-VISO-MOTOPAS....................... ooooooooooooooooOO 143
Danielle Azarias Defense-Netrval
Simone Aparecida Capellini
Natália Fusco
l Juliana lzidro Balestro
Uliane Perroud Mülher
>o-/

Fernanda Dreux Miranda Fernandes \._


...._.,.,;.
·,-r~., i
~..-.. . ' ~

-,:-;-:-~

.~

.. -·
/"'--.

,--- ...
~~·;-.
CAPITULO 31. PTF PAPA LiNGUAGEM coM CRIANÇAS VeRBAJs DO EsPECTRo DO AunsMo .......................................229 AUDIÇÃO.'''".'' ........ '"'."'' .... '.'' •• '.''.' .. "'~.'.'"''''''".'''""'' .. :''''' ... '" ...... '' .. ' .... ''' ... 307
,.....,......./ Milene Rossi Pereira Barbosa
,..~ Thafs Helena Ferreira Santos CAPITULO 40. PLANo DE AÇÃO FoNOAUDIOLÓGICA (PAF) PAAA A CAPACITAÇÃO
r"'"')
Cibelle Albuquerque de Ia Higuera Amato . DOS Â.GENTES COMUNITÁRJOS DE SAÚDE EM SAÚDE AUDITIVA.......................................... : .............................. .309
r.
r- . Fernanda Dreux Miranda Fernandes
Kátia de Freitas Alvarenga
r-..·
Eliene Silva Araújo
O;truLo 32. PTF PAPA LINGUAGEM coM CRIANÇAS NÃo-VeRBAJs DO EsPECTRO DOAUTISM0 ............................... 235 Lilian Cassia Bomia Jacob-Corteletti
-~-; Thafs Helena Ferreira Santos
Milene Rossi Pereira Barbosa CAPITULO 41 .PTF PAAA AoEQl.IAÇÃO DO DesENVOLVIMENTo DE LiNGUAGEM NO ATRASO DA AQuiSIÇÃO DA LisRAS .... .315
~::


,. -:-~.
Camila Andrioli Lacerda
Cibelle Albuquerque de la Higuera Amato
Fernanda Dreux Miranda Fernandes
I
~
Ida Lichtig
Felipe Venâncio Barbosa
·

;;..,.... ··. ~-

.d>
,_,,
. -..-:-:>
CAPtruLO 33. PTF PAPAAc:At.cuUA. ..............................................................................................................241
Karin Zazo Ortiz
Gabriela De Luccia
l
~
CAPITULO 42. PTF PAAAr\QUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA UITUPA E EscRITA EM
SuRDos UsUÁRJos DA LfNGUA BRASILEIPA DE SINAIS ..................................................................................... J21
Maria Silvia Cámio
Aline Nascimento Crato
~\
i
i
CAPtruLO 34. PTF PAPAHAs'A.....................................................................................................................251 CAPITULO 43. PTF PAPAAV!>J..'AÇÃO DA TEORIA DA MENTE EM CRIANÇAS SuRDAS ................................................. J29
~
4 Karin Zazo Ortiz Ida Lichtig .>

--~-,
juliana Onofre de Lira
Gabriela De Luccia tl Fabiola Ferrer Del Nero Mecca

CAPíTULO 44. PTF PAAA QU!>J..IDADE DE ViDA DE FAMioo DE CRIANÇAS SuRDAS .................................................. .337
---~- C\oiTULO 35. PTF PAPAAPPJVOA DE FALA........................................................................... ,, ......................... 265 !. Ida Lichtig
--~ Karin Zazo Ortiz · 1 Luciana Regina de Lima Carvalho
Maysa Luchesi Cera l
~--. ',)
CAPITULO 45. PTF PAPA DlmJRBIOS DO PROCESW1ENTO AuDITIVO EM''(f\'ANÇAS COM
"
j
_-:,"· CAPITULO 36. PTF PAAA DEM~NC'A- INTERVENÇÃO EM AsPECTOS COGNITIVOS .....................................................273 )

rJ PERDA AUDITIVA UNILATER/>J.. ••••••••. ,, ••• '.'.'' •• '' ••••• ' •••• ' ••••• ' •••••.••••• ' .••.•••• ':'. ······' .••••• ,' .••••••••••• '' •• '.'' ''' •••••••• ' ••••. 341
Karin Zazo Ortiz ' Liliane Desgualdo Pêi:eira
/:::::.:"~
)uliana Onofre de Ura Márcia Ribeiro Vieira ''
:.-!!:'~):
ÇAPinJLO 37. PTF PAPA DISARTRIAS ...., .................... ,.,, ..................................... , .............................................279 CAPITuLo 46. PlJ PAPA RE(HA)BIUTAÇÃO .EM DISTÚRBIOS DO Pf\OCESSAMENTO AuDITIVO EM loosos .......................... .355
.-.:\ Karin Zazo Ortiz Liliane Desgualdo Pereira
Simone dos Santos Barreto Maria Madalena Canina Pinheiro
;.1:.>

k~ . O;ITULO 38. PTF PAPA Voz NA DoENÇA DE PAAI<INSON: FoNOAUDIOLOG'A INTEGPADA AFISIOTEP.APL/1 .......................293 CAPITULO 47. PTF PAAA REABILITAÇÃO DO DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO ..... " .............................. "" .. .3 63
Carla Aparecida Cielo Ida Lichtig
,"..::::--
Fernanda Vargas Ferreira Fabiola Ferrer Del Nero Mecca
•"'I'~
,-...·,
CAPinJLO 39. PTF PAPA GAGUEIPA EM ADoLEScENTES e AouLTOS................................ :.................................... JO I CAPITULO 48. PTF PAAA TREINAMENTO AUDITIVO FoRMAL EM DISTÚRBIOS oo PRoCESSAMENTO AuDmvo ............... .369
_..:::::_-~
Fabiola Staróbole }uste . Liliane Desgualdo Pereira
/~·..
Claudia Regina Furquim de Andrade Karin Ziliotto Dias

_.;;:.::, CAPITULO 49. PTF PAPA A FACILITAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM DA CRIANÇA


IMPLANTADA ATÉ T ~ANos DE IDADE..................................... ,.................................................................. .375 ·
~:_'!.
Maria Cecília Bevilacqua
~ Adriane Lima Mortari Moret
Thais Corina ·Said de Angelo
OPITULO 50. PTF PAAAhPECTos BIOPSicossocws EM CRJ.ANç.s DE ATé T~ANos úo!TuLo 58. PTF PAAA DISFAGLA.- REslouo/ESTASE DE ALIMENT0 ........................ :............................................475
-
"--'

DE IDADE UsUÁRIAS DE IMPLANTE CocLEAR......... :........................................................................................387 Danielle Pedroni Moraes "--'


Maria Cecilia Bevilacqua Claudia Regina Furquim de Andrade .._.
Marina Morettin
Maria Regina Alves Cardoso OPITULO 59. PTF PAAA P.AAAUslA. FAClA.L PERIFéRICA DE CuRTA DuRAÇAo...........................................................483
Femanda Chiarion Sassi
.,.....,
ÚOITuLO 5 I . PTF PAAA DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES AuDITIVAS EM CRJ.ANÇAS DE Claudia Regina Furq~ de Andrade
ATé T~s ANos DE IDADE UsuÁRIAS DE IMPLANTE CocLEAR............................................................................403 ·._,
Maria Cecilia Bevilacqua
Angela Maria Vaccaro SUva Alves -.,/
,,
ÍNDICE DE TERMOS- CLASSIFICAÇÃO EsrAT[STICA INTERNAciONÁL :'- :
,._..,
OPITULO 52. PTF PAAA o Uso DA TECNOLOGlA. NA (RE)HMILITAÇÃO DE CRIANÇAS UsuÁRIAS
DE IMPLANTE COCLEAR. ............................................................................................................................421
1
i
DE DoENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAúDE (CID) .......................................... 489
'--"
l
Maria Cecilia Bevilacqua •
'
:~
Mariane Perin da SUva
~'<,,
Leandra Tabanez do Nascime~to SUva
·----
OPITULo 53. PTF PAAA (RE)HMILITAçÂo I;JE Voz EFALA DE CRJ.ANç.s UsuÁRIAS DE
IMPLANTE CocLEAI\- FAIXA ETÁRIA ATé 5'AI.Jos ........................................ :................................................ ,.431
Maria Cecilia Bevilacqua . "'"'
Lourdes Bemadete Rocha de Souza 1.~..../

Ana Cristina Ccelho ~~

Voz ..........................................................~..................................................... .439


·-
·~

OPtruLO 54. PTF PAAA NóDULos VOCAis EM AouLTos ..................................................................................441 -~·

Carla Aparecida Cielo


~
Bárbara Cesta Beber
-~"

ÚO[TULO 55. PTF PAAA SAúDE VOCAL'D~ PROFESSORES...................................................................................451


~..(
Carla Aparecida Cielo
Karine Schwarz .y

-~

FUNÇÕES DA FACE E DISFAGIA............................................................................... .457 ',':::;:·"'

ÚO[TULO 56. PTF PAAAA REABILITAÇÃO DA FUNÇÃO MASTlGATÓRlA.APÓS CiRURGlA. '>::;!


ORTOGNAnéA- EvrrANDo AREciDIVA MuscuLAA.......................................................................................459
Laura Davison Mangilli -··--
Claudia Regina Furquim de Andrade / ::.-::-,.
·-~/

OP!TuLO 57. PTF PAAA DESORDEM TEMPOROMANDIBULAR...............................................................................469 '-·


Cláudia Maria de Felício
Barbara Cristina Zanandréa Machado
·"'-'·'
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CAPITULO I
--. r.
'
iI
:~· PLANO TERAPÊUTICO FONOAUDIOLÓGICO (PTF):
k~:-r ~r

~)
,d·. METAS, PLANEJAMENTO E BASES PARA APLICAÇÃO

·---
-"""'' Claudia Regina Furquim de Andrade
~·::

0,
~'.'

~\-~'
~-·.

I. PAAADIGMA 5. A significância cl!nica conceitua qual o ganho real


A:":\.
,....:;-:_<.' do indivíduo submetido a um tratamento fonoaudio-
~
lógico: se o tratamento funcionou ou não, se o trata·
.4> mento aplicado foi o mais adequado às características
--~
e necessidades daquele indivíduo, de que forma e em
1. A Fonoaudiologia, como ciência constituída, deve qual grau de satisfação o tratamento atingiu as expec-
....=-:::·. estar baseada nos prindpios da PRÁTICA BASEADA . tativas (do cliente/paciente, sua famflia/vida social e do
EM EVIDÊNCIAS. A prática baseada em evidências próprio terapeuta).
---i-Z~l •,
pressupõe que o clínico use guias e ferramentas em suas ''~.
-'~: decisões clínicas. As decisões clínicas devem ter como ·
base: as evidências cientfficas, a experiência clínica e a
,C,:;
perspectiva sócio-cultural do cliente/paciente.
~-4';~
2. A avaliação da evolução do caso clínico não pode
estar baseada exclusivamente na percepção do terapeu- 11. METAS
/"'l":.-..
ta. O conceito de signillcância clínica - procedimen-
tos efetivos onde as variações de medidas traduzem os
..it:'·
benefícios palpáveis, decorrentes das técnicas e ferra- .
mentas aplicadas - deve ser incorporado ao dia a dia
:-~· 1. O Programa Terapêutico é um plano de trabalho sis-
profissional. · tematizado que deve ser aplicado num determinado
,)"'-'
3. O elemento fundamental para que possa haver a período de tempo.
-~·,
avaliação da signillcãncia clínica é que toda a ação fo- 2. O Programa Terapêutico deve estar inserido num
noaudiológica·- diagn~stica ou terapêutica- possa ser plano de trabalho que contemple: avaliação inicial,
.:::: .
___
avaliada em sua eficácia, eficiência e efeito. ação terapêutica (que é o Programa Terapêutico em
4. A eficácia responde se o tratamento funciona. A si); avaliação periódica e revisões evolutivas e rea-
.~---· eficiência responde se um tratamento funciona melhor listas para novas etapas. .
-~· que outro. O efeito responde de que forma o tratamen-
to altera o quadro inicial do cliente/paciente.
;~',

·A
-~·
'
t,! r I ü Mf!!§. M§!!!N!!) E"""? ,... !Y\.CI99 "-'
~----------------------------~-------------------------~

111. Bases para Aplicação de um 5. Tipologia e gravidade do distúrbio. I OBJETIVO 2: SUPORTE DE PESQUISAS DISPONfvEIS

·.._,_-·

l
'-'
6. Critérios realistas de prognóstico. · SOBRE A ETIOLOGIA ETRATAMENTO DO DISTÚRBIO,
Programa Terapêutico 7. Critérios abrangentes de alta (férias clfnicas, alta
temporária, alta com seguimento).
~I Efeito da Atividade
~
Estratégia
.~
~i O clínico deve conhecer o distúrbio do cliente/paéiente. Com base em sua fonna-
L Consideração das necessidades e da realidade só- ·~ ·,~'

~
ção profissional (geral e específica) deve avaliar se dispõe da capacitação que per·
cio-econômico-cultural do indivíduo. IV. ESTRUTURA PARA Uso DE UM
2. Suporte de pesquisas disponíveis sobre a etiologia e
tratamento do distúrbio.
PROGRAMA TEAA?tUTICO l Preparação do terapeuta. rrúta o atendimento do cliente/paciente. Deve buscar· constante atualliação em
base científica confiáveL Deve buscar formação especf6.ca ou supervisão com pro-
'~

··~/
fissional habilitado caso não esteja capacitado a atuar de forma científica e segura.
3. Parâmetros objetivos de avaliação e controle (medi-
das quantitativas que possam ser comparadas).· J ~~

4. Parâmetros subjetivos de avaliação e controle (me- OBJETIVO J : CONSIDEAAÇÃO DAS NECESSIDADES E DA ,! ·~


didas sobre ganhos pessoais, profissionais, integra- REALIDADE sóao-ECONÓMICO-CULTUPAL DO INDIViDuo. OBJETIVO 3: P.Ai'ÂMETROS OBJETIVOS DE
ção social). . AVALIAÇÃO ECONTROLE (MEDIDAS QUANTITATIVAS
QUE POSSAM SER COMPARADAS).
·~/

;~/
Estratégia Efeito da Atividade
As habilidades do indivíduo serão coilhecidas com base em testes específicos t~
para o distúrbio do indivíduo.
--.y
Testes padroni2ados trazem os valores de referência (o que é encontrado na
Aplicação de testes padroni2a· população em geral e é considerado nonnal ou típico).
'·;;z,--
Estratégia Efeito da Atividade
dos e capazes de quantificar as ·~~
Conhecer como o indivíduo/família entendem e o quanto conhecem sobre o A aplicação de testes objetivos serve como base para detenninar o foco do pro·
Histórico do distúrbio. diferentes áreas avaliadas.
distúrbio. (" grama terapêutico a ser implementado. ~.:::;/
Conhecer qual a experiência do indivíduo/famllia com tratamentos anteriores Estabelece a linha de base de performance no início do programa terapêutico.
Histórico de tratamentos ~/
ou o porquê da busca por tratamento no momento atual (negativa, positiva,
anteriores. Possibilita comparações para a análise e evolução do caso.
busca de tratamento por imposição externa, etc.). ~~/
Conhecer como o indivíduo/família vivem· (condições físicas, sociais, A performance é a habilidade do indivíduo para realizar as diferentes tarefas pro·
·.-~
Variáveis ambientais. econôrrúcas) e como percebem o distúrbio no contexto social (embaraço, postas pelos testes. A competência do indivíduo é inferida através da perfcmnance.
vergonha, preconceito etc.).
......·
I -._./
A performance de um indivíduo é variável em decorrência das diferentes situa·
Impacto db distúrbio na Conhecer o grau de importância que o indivíduo/fanúlia atribuem ao distúrbió , ções e condições pessoais e conversacionais. "'-,~
qualidade de vida. {realista; exagerado; subvalorizado etc.) ·::.,~

Conhecer o que o indivíduoifamília esperam do tratamento (cura, pequena O cálculo da taxa de Perf=nce é estabelecido pela relação entre o resultado '=-::'
Cálculo de Perf=nce. 1

Expectativa com o tratamento. expectativt1Jositiva, alta expectativa positiva, expectativa não compatível com obtido pelo indivíduo na avaliação pré-tratamento (numerador) e o valor mé·
o quadro clfnico ou experiência já vivida). . dio de referência (denominador) para a idade e gênero (base de nonnalidade -~~;'
populacional). Essa relação numérica representa o grau de desvio entre o obtido
Conhecer o que o indivfduo/famflia esperam do profissional (capacidade, --:-::
e o esperado, ou seja, o que é constante para um detenninado grupo e os sinais
Expectativa com o terapeuta. empatia, acolhimento etc.). individuais. Feito o cálculo, quanto mais próximo de um (1) estiver o indivíduo, ~·
.~·

Entender como o profissional é visro (posição hipo ou hiper valorizada, realista etc.). menor o seu grau de desvio, menor o seu grau de comprometimento.
-'
A evolução é a variação da performance ao longo do tempo. É possível avaliar
o efeito do tratamento (ganho ou perda num determinado período de tempo). '-,'

.{ __
.:.:...•
/

Cálculo de evolução. O cálculo de evolução é estabelecido pela relação entre o valor de perfcmnance I
obtida na avaliação pré-programa terapêutico (numerador) e o valor obtido na -"'
.._,
avaliação pós-programa terapêutico (denominador). Essa relação percentual re· \:._,/
presenta o ganho efetivo pós-programa. . .._

2
-
~.
:.~·
~··''

'""'
Pt>NOS T~VT1COS FoNQOIJDIOLÓGK:OS (PTh)
-------12 Ú P']F, Mrns. PVNEJe!:'SNTO EBASES PAAA Mp.c\o
.-'....·)
~

~
ÜS)ETIVO 4: PAAÃMETROS SUBJETIVOS DE AVALIAÇÃO ÜB)ETNO 6: CRITÉRIOS RfAUSTAS DE PROGNÓSTICO E ALTA. ·
~~
E CONTROLE (MEDIDAS SOBRE GANHOS PESSCWS,
,.-.....,.:-.'
PROFISSIONAiS, INTEGAAÇÃO SOCW.) •
.C;;· Estratégia Efeito da Atividade
~,
,o;Gi Esrratégia ,,
ro É uma predição ou medida do desfecho clínico. Quanto melhor for conhecida a
Efeito da Atividade I história natural do distúrbio, mais robusta será a predição do desfecho do caso.
r~.
'""'-•'
Percepção inicial do indivíduo/família e as variações dessa percepção na evolu- 1
~- Consideração das experiências ção do caso. I
O prognóstico considera a antecipação da evolução do caso e dos resultados do
...:......,,
em contexto natural. programa terapêutico proposto.
";::<--,
Contextos importantes: vida pessoal, relacionamento social, valores culturais, : Prognóstico.
.:-.. preferências e rejeições pessoais, sentimentos e emoções . É o que se pode esperar do indivíduo com base no conhecimento prévio que se
-~.,
Percepção inicial do indivíduo/família e as variações dessa percepção na evolu- tem do distúrbio.
Assimilação. ção do caso em relação aos sentimentos e emoções geradas durante e em decor-
O prognóstico deve considerar as variáveis relacionadas à funcionalidade e qua-
~·.· rência do programa terapêutico aplicado.
!idade de vida.
.-~
.-::-.:; Percepção inicial do indivíduo/família e as variações dessa percepção na evolu-
A alta clínica deve ser baseada na compatibilização entre critérios realistas de
Impacto. ção do caso quanto ao feedback social. É a resposta do ambiente (família, traba-
-~~ prognóstico e os resultados da evolução do paciente.
lho, lazer etc.) ao tratamento.
Alta.
'"'
~·'). Percepção inicial do indivfduo/fumilia e as variações dessa percepção na evolução do caso Deve ser considerada a eficácia e o efeito do programa terapêutico.
Localização.
nas situações "prcblema" (condições identiDcadas que pioram o quadro do distúrbio).
.~
;--.._\ A alra deve ser Rlanejada denrro de critério abrangente.
Percepção inicial do indivíduo/família e as variações dessa percepção na evolu-
~J ção do caso em relatos recorrentes, ou seja, frases ou queixas repetidas várias
Padrão recorrente.
vezes desde o iiúcio do rratamento e que não se modificam com a evolução do
caso. Não modificação de ideias preconcebidas. A adoção de um plano terapêutico permite:
V. CONSIDEAAÇÕES

·-~
Saturação.
Indicativos dados pelo indivíduo/família (faltas, compromissos assumidos no ho-
rário da terapia, não compromisso em honrar os pagamentos etc.) que apontam
que não houve adesão ao programa terapêutico.
. adquirir o conhecimento que permitirá uma prática
clíni~a mais eficiente e segura;
. const:'ruir uma rede profissional que permitirá parce•
Indicativos dados pelo indivíduo/família de que está havendo um avanço real de A estruturação de terapias com base na proposta rias produtivas já que todos estarão falando a mesma
..--.

l!ngua;
Transferência. ganho com o programa terapêutico. Éa generalização das modificações que geram de programas terapêuticos·é moderna e beneficia tanto
:.:;;::~:-,
as novas habilidades de comunicação pretendidas com o programa ieràpêutico. o cliente/paciente/família quanto o próprio terapeu- . tomar o fÔ11oaudiólogo clínico um elemento crítico
ta. Um plano terapêutico estruturado na forma pro· e ativo na produção do cpnhecimento (será o fonoau-
,/~~ diólogo clínico que escolherá os melhores programas
posta nesse Capítulo promove a possibilidade efetiva
terapêuticos para o seu cliente/paciente).
-~,:r OBJETIVO 5: nPOLOGIA E GAAV1DADE oo de agregação de conhecimento e de evolução para a
Fonoaudiologia.
DISTÚRBIO.
;~~

Estratégia Efeito da Atividade


-~~. Com Os dados obtidos pelos parâmetros objetivos e subjetivos - tanto na ava-
-::::, liação inicial quanto nas avaliações de controle - é possível estabelecer uma
medida funcional.
'r~·
A medida funcional é um escore individualizado. É uma medida criada para
,.-..., Medida funcional. aquele indivíduo que esta sendo assistido.

:~ A medida funcional pode ser uma escala simples (que vai do menos funcional

:~·.
para o mais funcional) que reflete a experiência individual com o distúrbio.

Essa medida deve associar as avaliações quantitativas e qualitativas permitindo


I,
,:l,
uma visão global do indivíduo.
~ I
'-'
~~·~- ·•
'"'-
VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO. '~·
FONOAUDIÓLOGO CLINICO .'-"

'-'
ANDRADE, CRF de. Fonoaudiologia preveruiva teoria e
vocabulário técnico-cientifico. Lovise, 1996. 165p. '-'

ANDRADE, CRF de - Qualidade de vida, pro· .\


~?""•
grama terapêutico e controle dos tratamentos
em Fonoaudiologia. In: ANDRADE, CRF de; '-'

l
·,- ·'
MARCONDES E (Orgs.). Fonoauàiologia em o'-'
Pediatria. São Paulo: Sarvier 2003. p.l?l-5.
'-"'

ANDRADE, CRF de; A Fonoaudiologia baseada em


evidências. Einstein, v. 2, n. l,'p. 59-60, 2004.
.
P.l.ANOs TERAPÊUTicos FoNOAUDIOLÓGicos (PTFs) ·~'--:->-.

ANDRADE, CRF de. TCC em Fonoaudiclogia: tenha ·~/

sucesso nesse grande desafio. PriFonÇJ, 2012. 76p.


·'""-
;r:---,
ANDRADE, CRF de; JUSTE, E Proposta de análise de
performance e de evolução em crianças com gaguei- FALA E" LINGUAGEM ·-·
ra desenvolvimental. Rev. CEFAC, São Paulo, v. 7, ' .,_..
n.2,p. 158-70,2005. ..i·-
.._,
é'
ASH.O:s National Outcomes Measurement System · ·-'
(NOMS). Disponível em: <www.asha.org/mem-
bers/research/noms/>.
-
.._,
.._..

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~-""'

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PI.'NOS TEJW>ti.11Ícos fONO>iJOK>LÓGICOS (PTfs) i1
- ~·.'

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/-··.·'

Â~~! CAPITULO 2
.-- ,:"""'...... ,

-~~:-,
PLANO TERAPÊUTICO FoNoAUDIOLÓGJco (PTF)
,...-,;,_.c

PARA CRIANÇAS QUE APRESENTAM DIFICULDADE EM


,,
-_,__ PRODUZIR E MANTER o VozEAMENTO Dos SoNs
,....;.....,:_·1

/C"'"'
,_A::-~~

;:;-,
.....:-...- ..
Haydée Fiszbein Wertzner
\

-"""'""' Luciana de Oliveira Pagan-Neves


-,~-;-._
Renata Ramos Alves
.>

~~
"~'

/~:.~
I' CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA li, PRINCIPAIS ACHADOS
~-l
,! INTERNACIONAL DE DOEI\!ÇAS E PROBLEMAS
__L~, RELACIONADOS À SAÚDE (CID I 0) 1

~-> , 1. Ausência d~ vibração das pregas vocais na produção


i dos sons plqsivos vozeados.
-~~
2. Ausência d~''Vibração das pregas vocais na produção
F 80.0 Transtorno específico da articulação da fala,
-~'
-, dos sons fricativos vozeados.
3. Diminuição na vibração das pregas vocais durante a
/:;:;:::._.....
produção dos sons plosivos vozeados.
-~
··---:
J.,
.-'-

-h,, '. 1. A> dificuldad., motera.s na fala abordada. neste Cap!tulo estio relacionadas comoa Transtornos E$pec!ficos da Articula>ãoda Fala (FBO.O), Este
diagnóstico, denominado de Transtorno Fonológico, oeotrc quando há uma alteraçlo no wo do siJtcma fono16gico, de causa desconhecida c que pode
ser classificado como de desenvolvimento a~ os 12 anos de idade.
1.1. Uma das princ:il>aiJ caractcr!atlcaJ dO a.mtorno fonológico! sua heterogeneidade em rela>ão aos tipos de ert01 apresentados,l gravidade c à
...:::::.·· dificuldade subjaconte.
1.2. A criança com tranStorno fonológico pode apresentar uma dificuldade maiJ rclacicnada com o processamento motor da fila, ao i$<1 auditivo do som,
ou a um dEficit cognitivo-llngUbtico. h dificuidades presentes no transtorno fonológico podem ainda ser uma mllllifest1çlo da lnter·rclaçlo entre os
~~~
I trb aspeciXlS dcadoo. ' '
13. Dentre os processos fonolÓgicos, considerados como simplifica>ão de regras fonológicas, um doe maiJ ocomntco em crianças falantco do Português
~"., bruileiro Eo de dmozeamento, ou seja, a substitulçlo dos sons fricativos /v/, W,fY peloo SON /f/,/s/,/f/e dos soN plosivos/b/,/d/,/g/ pot /p/, N,lk/,
respectivamente.
1.4. Alguns estudos indicam que a dificuldade de I!Witer o vo:eamento dos sons pode estar relacionada com a dificuldade dci!Wiuten>ão da vibra>ão das
,-...:...... preps vocais, com a diminuiçio da taX3 aniculat6ria ou ainda com a diminuiçio na reali:açlo de movimentos repetit!voa e tipidoa dos articuladores.
1.5, A seleçlo corre ti dos articuladoreo e a diminuiçio da taX3 articulat6ria devem ser avaliadas por melo da, provu de diadococlncsia (DO!C) e de medida
-~-, da taX3 articulat6ria para que o fonoaudióloao,. tertillque de que eaiJ habilidades preebam ser OJt!muladao em crianças com desvozeamento dos sons
loslvoo c frlcativos. · ,
~
l
1.6. 1mport1nte destlc:ar que as csrra~giu e materiais sugeridos neste Capitulo referem-se à produçlo articulat6ria dos sons alvos. !\manto, tlis
cstratqlas devem ser utlllzadu em conjunto com outtu lnteTVcllÇOeo tera~uticaJ apoiadas na lnter-relaçlo entre a produÇJD articulat6ria, a
perccpçlc auditiva e a~ OOjllldvo-linculsda.
-""'
--------------------------~------------------------~ ~ -------------------------------------------------
..._.

4. Diminuição na vibração das pregas· vocais durante a Intervenção terapêutica 2: selecionar o sof· ÜB)ETIVO ESPECIFICO 2: COLETAR AAMOSTf!A DE IntervenÇão terapêutica 4: após o arquivamento
produção dos sons fricativos vozeados. tware para análise de fala 2 que será utilizado para co- iWA PAAA IDENTlFICAÇÃ.O, RECONHECIMENTO E das duas amostras de f2Ia coletadas, selecionar uma das
5. Dificuldade em coordenar movimentos articulató· letar as amostras de fala e para auxiliar no treino de PRODUÇÃ-O DOS SONS FRJCATIVOS VOZE.ADOS. r
três repetições da palavra faka! e solicitar que o sof·
rios em sequêncià. · produção. Veriii~ar se o microfone que será utilizado tware transforme-a em um especcrograma. A partir da
6. Diminuição !).a taxa articulatória. para a coleta dos dad~ não apresenta ruídos durante a visualização do espectrograma, selecionar com os cur·
gravação da amostra de fala3• • 'Intervenção terapêutica 1: utilizando o software sores do software para•:análise de fala o som-alvo pro·
para análise d~ fala· selecionado, posicionar a criança duzido (do início até o final da sua produção). Ainda '--
Intervenção terapêutica 3: gravar no software sentada, de frente para um microfone colocado a 10cm antes de iniciar o trabalho de identificação e reconhe-
selecionado três repetições de cada palavra (elas serão da boca (preferencialmente fixado em um pedestal), cimento das características acústicas dos sons desvo· '--
lll. OBJETIVOS GEAAJs utilizadas como modelo a ser apresentado à criança para assegurar que a amostra de fala coletada este· zeados e vo~ados com a criança, abra o Microsoft -~/

posteriormente) 4• Selecionar a melhor repetição' das ja adequada para a análise. Com a criança sentada ao PowerPoint e deixe separada a sua produção da palavra
três realizadas. lado da terapeuta e o microfone posicionado, realizar uma /'fabf12.
gravação inicial da fala da criança (solicitar que a criança
1. Produzir vozeamento estável nos sons plosivos vo· .fale seu nome) para ajustar o volume de captura do som8•
.....-'

zeados /'o/, /d/, /g/.. Intervenção terapêutica 4: abrir a fotrna de onda


da palavra selecionada e solicitar que o software trans· Após verificar se a forma de onda capturada está sendo OBJETIVO ESPEciFICO 3: IDENTIFICAR E '-'
2. Produzir vozeamento estável T)OS sons fricativos vo· gravad~_com um volume adequado9, iniciar a gravação
forme·a em um espectrograma6• A partir da visualiza- RECONHECER /'S CAAACTERISTICAS ACÚSTICAS
zeados (v/, /z/, /3f. \
ção do espectrogratha, selecionar com os cursores do das palavras previamente selecionadas 10• DOS SONS FRICATIVOS DESVOZE.ADOS. ··--.
3. Promover o aumento no controle motor da fala.
4. Adequar o número de sequências, produzidas por
segundo. .,
software para análise de fala o som-alvo produzido (do
início até o final da sua produção) 1•
.' Intervenção terapêutica 2: a primeira palavra
selecionada para a criança repetir deverá conter uma Intervenção terapêutica 1: a partir dos· arqui·
.-~

'"--"

5. Adequar a taxa articulatória. fticativa desvozeada em posição inicial11 • Se o som sele- vos já gravados pela terapeuta e pela criança com
Intervenção terapêutica_5: abrir separadamen· ·-~
cionado inicialmente for o !f/,' a seguinte ordem deverá suas respectivas amostras de fala, iniciar o trabalho de
te uma nova janela a partir do Microsoft PowerPoint.
ser dada: "Você vai repetir a palavra ;-fak.al três vezes. identificação e reconhecimento das principais carac·
Voltar a visualizar a janela do software para análise de
Cada vez que eu levantar a mão você deve falar/' faka!'. terfsticas acústicas relacionadas aos sons desvozeados.
fala e apertar a tecla print screen (prt se) do seu compu·
Observando a palavra /' faW produzida pela terapeu·
IV OBJETIVOS EsPECÍFicos E REsPECTIVAS . 1:' tador. Colar esta tela copiada em um slide do Microsoft Arquivar a amostra de fala no computador 11 •
· ta; mostrar para a criança a ausência da barra de sono-
----
INTERVENÇÕES TERAPtUTICAS Powerpoint.
Intervenção terapêutica 3: a segunda palavra ridade na posição inicial da palavra13 •
Intervenção terapêutica 6: repetir o mesmo pro· selecionada para a criança repetir deverá conter uma -__;

fricativa vozeada em posição inicial (preferencialmente Intervenção terapêutica 2: associar esta infor·
cedimento para todas as palavras, de modo a terminar ·~,-

ÜBJETIVO ESPEdFICO I : SELECIONAR E PREPAAAR a fticativa vozeada que é par cognato da fticativa des- mação visual à pista proprioceptiva de ausência de
com um arquivo no formato .ppt onde fiquem arqui·
O MATERIAL NECESSÁRIO PAAA O TREINO. vozeada previamente selecionada). No exemplo pro· vibração das pregas vocais. Para tanto, colocar a mão
vades 12 südes, cada um contendo um espectrograma
posto, como o som-alvo escolhido inicialmente foi o da criança apoiada sobre a região da cartilagem tire·
com o som-a! vo em destaque.
!f/, nesta etapa o fonoaudiólogo deverá solicitar que a 6idea do fonoaudiólogo e produzir o som-alvo /f/ de
Intervenção terapêutica 1: selecionar palavras criança repita a palavra com osom-alv0 /v/ por meio da modo prolong~do. Mostrar a ausência de qualquer mo-
que âpresentem os sons fricativos e plosivos vozeados seguinte ordem: "Você vai repetir a palavra /'vah/ tr~s vimentação na região larfngea, indicando a ausência
Uv/, /z/, 13}, !b/, !d/, /gf) e desvozeados ()f/, /s/, /J/, /p/, vezes. Cada vez que eu levantar a mão você deve falar de vibração das pregas vocais na produção deste som. '-

/t/, /k!) em posição inicial de saaba seguidos pelas sete /'vaka!'. Arquivar a amostra de fala no computador. Agora, pedir que a criança produza o !f! prolongado,
·~,

vogais orais do Português brasileiro. posicionando sua própria mão sobre a região da car·
tilagem tireóidea. Enfatizar novamente a ausência de ~
vibração.
~;~

8. Este ajwce é fundamental para que os dados coleta.dos não sejam distorcld~. Algurn.a5 crianças apresentam um volume de voz aumentado c outro ~
2. O Praa~ ~ o mai5 ut!li:ado Pc>r ser uma femmenta ~vd pm wo gratuito na Internet. dimlnu!do, sendo então necc!Sárlo um ajwtc individuaL .·
3. R.comer>la·se o wo de um microfone catdioide unldireclooal. 9. Considera·•• que c volume de captura do som está adequado quando a fonna de onda nAo se apresentar muito reduzida (onda achacada) nem multo alta ~·
4· Sug<>tio: real!m aa trb.repetiçOes com intervalo de dnco aerundos de sU!ncio entre elas. Salvar um arquivo contendo aa tr!s repetiçOes da, palavw (sempicó).
com o IA:lm.·alvo /v/, em aesufda, outro IIIQUivo com aa trb repedçOes du palavw com o ocm-alvo /z/, c :wim por diante. 10. A ordem de coleta e de treino dos sons-alvo sugerida I /f, v/; /s,:/; lf,3f. Ar. palavras contendo cada som-alvo apresentado devem ser ttabalh.ad" por tt!s
S. Entende·se por melhbr repetiçtc a que apr<oenw aus!nda de rufd~e forma de onda deftnida. .sessões coruecutivas. · .';"::-.·'
6. O especttograma·~ um grfftco que mostra uma suc"'lc de espectro& unltárics, em um rqisttc aidimenalonal, que apresenca o tempo no eixo horuontal, 11. O arquivamento da amostra de fala llrnporrante para que o fonoaudiólogc c a criança possam comparar " pnxluçOes realizada. antes c após o treino.
a fioequ!nda no vertia[ e alnteNidacle no conttute da lmpresslo. • 12. Toda." vezes que um novo som.aJvo for scz trabalhado, exeoutar este meomo procedimento. . -.~··
7. O Praatilll marca o trecho selecionado com um sombreado vermelho, tomando clara a v~uallmção do trecho que se quer descacar. 13. A barra de sonoridade pode ser obsemda, na partelnfcrlor do especttcgrama, COiliO um traÇO de cor mais e!CUra (ruldo de mc:ção) presente antes do
Início da fricad.va vo~da, ma! esti awcnce na fricativa desvo:eada.
._.
·-:-.,

111 li .......,
-<~
---~
!'vNos Te.....ru+cos FONOOUOIOLÓG~OS (PTFs) n n PTF PARA Qwps QUE ......,SENT""' DIRC\JlO'OE EM PRODU~· EM.wm o VoiDMENTO 005 SONS

-~>:i
--,1
.---: '; Intervenção terapêutica 3: em seguida, mostrar OBJETIVO ESPECIACO 5: TREINAR A PRODUÇÃO visualização do espetttograma, selecionar com os cur-
OBJETIVO ESPECIFICO 6: COLETAR A AMOSTM DE
-;.J'
,-..:.<...:._,:: para a criança o espectrograrna referente à sua pro· DOS SONS FRICATIVOS VOZEADOS. FNA PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO E sores do software para análise de fala o .som-alvo produ-
dução da palavra-alvo, indicando a região inicial da PRODUÇÃO DOS SONS PLOSIVOS VOZEADOS. zido (do início até o finalda sua produção). Ainda antes
~-::~- palavra e salientando que sua produção, assim corno a de iniciar o trabalho de identificação e reconhecimento
'I da terapeuta, está correta, já que também não há vi· Intervenção terapêutica 1: quando a criança já das características acústicas dos sons desvozeados e vo·
,/..::.::::~
bração das pregàs vocais durante a produção do som· conseguir identificar e reconhecer as principais carac· Intervenção terapêutica I: utilizando o mesmo zeados com a criança, abra o Microsoft PowerPoint e
J ·alvo /f/. terísticas acústicas relacionadas com o desvozeamento software para análise de fala selecionado, posicionar a deixe separada a sua produção da palavra /'patof1 6•
j e com o vozeamento das fricativas, iniciar o treino de criança sentada, de frente para um núcrofone colocado
-~· produção do vozeamento. Ainda com o auxílio do sof- a lOcm da boca (preferencialmente fixado em um pe·
- -

-~>{_·
1,

.... ',
OBJETIVO ESPECIFICO 4: IDENTlFICAR E
RECONHECER 1'5 CAJlACTERiSTICI'S ACÚSTICI'S
tware para análise de fala selecionado, o terapeuta deve
produzir no microfone a fricativa vozeada /v/ por cin·,.
desta!), para assegurar que a amostra de fala coletada
esteja adequada para a análise. Com a criança sentada
OBJETIVO ESPEdFICO 7: IDENTIFICAR E
RECONHECER 1'5 CARACTERJSTIOO ACÚSTICI'S
DOS SONS FRICATIVOS VOZEADOS, co segundos, de forma prolongada. Após o término da ao lado da terapeuta· e o microfone posicionado, rea· DOS SONS PLOSIVOS DESVOZEADOS.

.~~::,
I
~~.~,
I

Intervenção terapêutica 1: após certificar-se


de que a criança compreendeu as informações acerca
gravação, visualizando a forma de onda obtida, solici·
tar que o software transforme-a em um espectrograma;
Mostrar para a criança a presença da barra de sonori·.
l
'I
1
lizar uma gravação inicial da fala da criança (solicitar
. que a criança fale seu nome) para ajustar o volume de
captura do som. Após verificar que a forma de onda Intervenção terapêutica 1: a partir dos arquivos
já gravados pela terapeuta e pela criança com suas res-
dade ao longo do espectrograma, indicando que o som 1 capturada está sendo gravada-com um volume adequa·
.. ..,...,..
das pistas visuais e tátil-cinestésicas, iniciar o trabalho J pectivas amostras de fala, iniciar o trabalho de iden·
-~) produzido foi o /v/. Associar novamente a infonnação I do, iniciar a gravação das palavras previamente sele·
l
de identificação e reconhecimento das carac1erlsticas visual à pista tátil-cinestésica. cio nadas H. tificação e reconhecimento das principais caracterís·
Á";:
acústicas dos sons vozeados com a criança. Observando j ricas acústicas relacionadas com os sons desvozeàdos.
-~-':'\ a palavra /'vab/ produzida pela terapeuta, mostrar Intervenção terapêutica 2: em seguida, posicio· ·' Intervenção terapêutica 2: a primeira palavr:tl se· Observando a palavra /'pato/ produzida pela terapeu-
para a criança a presença da barra de sonoridade na nar o microfone em frente à criança, solicitando que
ll lecionada para a criança repetir deverá conter urna pio· ta, mostrar para a criança o silêncio que existe antes do
,::c_-;:., 1
posição inicial da palavra. ela produza o som do /v/ prolongado por cinco segun· J siva desvozeada em posição inicial. Se o som selecionado início do som /p/.
J
dos. A ordem d~da é a seguinte: "Agora é sua vez. Você inicialmente for o /p/, a seguinte ordem deverá ser dada:

,~-

Intervenção terapêutica 2: associar esta infor· vai produzir o som do /v/ bem comprido. Minha mão "Você vai repetir a palavra /'pato/ três vezes. Cada vez Intervenção terapêutica 2: associar esta infor-
-~>.,., mação visual à pista proprioceptiva de presença de vi· vai ficar levantada e você só poderá parar a produção que eu levantar a mão você deve falar /'pato/". Arquivar mação visual à pista proprloceptiva de ausência de vi·
bração das pregas vocais. Para tanto, colocar a mão da quando minha mão abaixar.". Após o término da grava· a amostra de fala no cornputador 15 • br~Ção,das pregas vocais. Para tanto, colocar a mão da
-~~f criança apoiada sobre a região da cartilagem tireóidea ção, visualizando a fonna de onda obtida, solicitar que criança'~'po.iada sobre a região da cartilagem tireóidea
:\
do fonoaudiólogo e produzir o som-alvo /v/ de modo o software transforme-a em um espectrograma. Caso Intervenção terapêutica 3: a segunda palavra se· do fonoaudiÓlogo e produzir o som-alvo /p/. Mostrar
.-~:~ l
prolongado. Mostrar para a criança que para o /v/ ser a criança produza o som sem a barra .d.e sonoridade, I lecionada para a criança rePetir deverá conter uma plo· a ausência de qualquer movirnenJ:ação na região larín·
:""""", produzido é nec~ário "Íigar o motomnho na gargan· mostrar que o som enútido é o !f/. Se estiver correto (a Ij siva vozeada em posição inicial (preferencialmente a fri. gea, indicand6,a ausência de vibração das pregas vocais
.-=:
ta". Agora, pedir para que a criança produza o /v/ pro· criança produziu o /v{), apontar para a presença da bar· cativa vozeada que é par cognato da fricativa desvozeada na produção deste som. Agora, pedir para que a criança
longado, posicionando sua própria ~o sobre a região da ra e reforçar a associação do som à vibração de pregas j previamente selecionada). No exemplo proposto, como produza o /p/, posicionando sua própria mão sobre a
·"""'- cartilagem .tireóidea. Enfatizar a necessidade de "ligar o
motorzinho na garganta" para que o som seja produzido
vocais. Associar novamente a informação visual à pista ll
o som-alvo escolhido inicialmente foi o /p/, nesta etapa região da cartilagem tireóidea. Enfatizar novamente a
ausência de vibração.
tátil-cinestésicã, salientando a necessidade de "ligar o o fonoaudiók>go devf'rá solicitar cjúe a criança repita a
-~·
da maneira correta. motorzinho na garganta" para que o som correto possa
l palavra com o som-alvo /o/ por meio da seguinte ordem:
I
-;: ser produzido. 1 "Você vai repetir a palavra /'bala/ três vezes. Cada vez Intervenção terapêutica 3: em seguida, mostrar
Intervenção terapêutica 3: em seguida, mostrar ~ o espectrograma referente à produção da palavra-alvo
.,i que eu levantar a mão você deve falar /'bala/". Arquivar
--~~- para a criança o espectrograma referente à sua produ· Intervenção terapêutica 3: o mesmo treino deve j a ámostra de fala no computador. realizada pela criança, indicando a região inicial da
-""''.
ção da palavra-alvo, indicando a região inicial da pa· ser realizado nas duas sessões seguintes com a produção de palavra e salientando que sua produção, assim como
.l
lavra e salient3nd<?.é!~~ 6 som produzido por ela está . sílabas repetidas, por exemplo (/vava/J, até chegar na prO• j Intervenção terapêutica 4: após o arquivamento a do terapeuta, está correta, já que também há um
diferente do prodUÍido Pelo terapeuta. ReforÇar o fato silêncio antes do início do som-alvo /p/ na palavra
.-=,
de· que o "moto~ Só está ligado" quando aparece
dução da palavra-alvo incialmente arquivada (/'vah/). l das duas amostras de fala coletadas, selecionar uma das
produzida.
_ __..,.,..,,
no espectro~ ~ barra d<! sonoridade antes do inf.
cio da pala~ (!19"cas() dás palavras que contenham o
~ Intervenção terapêutica 4: realizar o mesmo pro·
cedimento para todas as palavras sugeridas com as sete
I três repetições da palavra /'pato/ e solicitar que o sof·
tware transforme-a em um espectrograma. A partir da

---""'
som-alvo em p(mçloinicial). vogais do Português brasileiro. Na terceira e última ses·
são do· treino com o som-alvo, comparar as produções
I ·!
i
14. A ordem de coleta e de treino doo 10111-alvo sugerida pelu auroras ~: /p,b/; /t,d/; /'r.,g/. lu palavraa contendo çada par de 10m-alvo apresentado devem
ser trabalhadas per ato ....0.. OONeCUt!VU. ·
~
.--,, da palavra-alvo antes e após o treino realizado . 15. O arqu!vomemo da 011101tn de fala ~ Importante pua que o fonoaud!óioso e a aiança pouam comparar u pnx!uções rcolizoâu antes e apól o treino.
16. Todu u.,.... que um novo pardo 10111-alvofw oertraloalhado, executar eote mesmo p~ ·
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ÜBJETNO ESPEdACO 8: IDENTIACAA E.f\ECONHECERAS ÜBJETNO ESPEdACO 9: TREINAR A PRODUÇÃO Intervenção terapêutica 4: realizat·o mesmo pro· aproximadaq:Lente uma seqtiêi:lé!â'POr segundo deve ser
CAAACTER!STICAS ACúSTlCAS DOS SONS PLOSNOS VOZEADOS. DOS SONS PLOSNOS VOZEADOS. cedimento para todas as palavras sugeridas com as sete produzida três vezes pela cnanÇa; .'
vogais do Português brasileiro. Na terceira. e última ses·
são do treino com este som, comparar as produções da Intervenção tetapêutica.·. 2: com um microfone
Intervenção terapêutica 1: após certificar-se Intervenção terapêutica: 1: agora que a criança já palavra-alvo antes e após ,o treino realizado. colocado a 10cm da boca (preferencialmente flxado em
de que a criança compreendeu as informações acerca conseguiu identificar e reconhec~r as principais carac· um pedestal), para assegurar que a amostra de fala cole· ·~·"'-"

das pistas visuais e tátil-cinestésicas, iniciar o trabalho terfsticas acústicas relacionadas com o desvozeamento cada esteja adequada para a anállie, iniciar a gravação
t~ ... -
de identificação e reconhecimento das características e com o vozeamento dos sons plosivos, iniciar o treino ÜBJETNO ESPECIACO I 0: PREPARAR O MATERIAL da produção da criança por um período de 10 segun·
acústicas dos sons vozeados com a criança. Observando de produção do Yozeamento. Ainda com o auxílio do NECE$SÁ.RJO PARA O TREINO DA PRODUÇÃO dos de duração. A ordem deverá ser a seguinte: "Você
--~
a palavra /'bala/ produzida pelo terapeuta, mostrar software para análise de fala selecionado, o terapeuta .PÁ"IDA DA SEQU~NCIA /PAT('It)./. irá repetir a sequência· /pataka/, conforme a gravação
para a criança a presença da barra de sonoridade na deve realizar cinco produções isoladas da plosiva vo· que você ouvir. Não pare de repeti-las enquanto eu não "-..-·
posição inicial da palavra. zeada lo/ no microfone. Após o ténnino da gravação, abaixar a minha mão.21•.
Intervenção terapêutica h utilizar um software
Intervenção terapêutica 2: associar esta infor·
visualizando a forma de onda obtida, solicitar que o
software transforme-a em um espectrograma. Mostrar· para análise de fala e gravar uma amostra de fala re· Intervenção terapêutica 3: · em seguida, ouvir
·---·
mação visual à pista proprioceptiva de presença de vi· para a criança a presença da barra de pré-sonoridade petindo a sequência /patakafl. A gravação deverá ser com a criança suas produções e contar o número de
realizada de duas maneiras diferentes, alterando a velo·
bração das pregas vocais. Para tarit,o, colocar a mão da antes de cada produção do som-alvo, indicando que o
cidade dê repetição da sequência23 • Na primeira repeti·
sequências ppr seguildó que ela produziu. ArquiYar "-
criança apoiada sobre a região da carrUagem rire6idea som produzido foi o (bf. Associar novamente a iriforma· este dado para compÍirações posteriores. Caso a crian·
···~ .: .
do fonoaudi6logo e produzir o som-alvo {b/. Mostre ção visual à pista tátil:cinestésica. ção, o terapeuta deve produzir a sequência /patakal por ça não atinja o valor de uma sequência por segundo, ,.·
para a criança que para o (bf ser proc!uzido é ~eces­ 10 segundos calculando, aproximadamente, uma sequ· repetir ~ treino apresentando a gravação da terapeuta \~--.
sário "ligar o motorzinho na garganta":';A.gora, pedir Intervenção terapêutica 2: em seguida, posicio· ência por segundo. Na segunda repetição o terapeuta correspondente a este valor de referêncla28 • Quando
à criança que produza o /o/, posicionando suà própria nar o microfone em frente à criança, solicitando que deve produzir a sequência /pataka/ por 10 segundos a criança atingir uma sequência por segundo, iniciar --;

mão sobre a região da cartilagem tireóidea. Enfatizar ela realize cinco produções isoladas da plosiva vozeada calculando, aproximadamente, 1,4 sequências por se· a segunda parte do treino mostrando a repetição com
·~.
necessidade de "ligar o motorzinho na ~rganta" para gundo 21. Arquivar estas repetições que serão utilizadas

I
(bf, A ordem dada é a seguinte: "Agora é sua vez. Você aproximadamente 1,4 sequências por segundo, previa·
· que o som seja produzido da maneira correta. vai produzir o som /b(l0, Vou contar com os dedos até posteriormente para o treino com a criança. mente gravada e arquivada pelo terapeuta. A ordem ·~:

o número cinco e s6 quando minha mão estiver com deve ser a mesma da intervenção 2.
Intervenção terapêutica 3: em seguida, mostrar <"os cinco dedos abertos você poderá parar de falar.".

l. ---
para a criança o espectrograma referente à sua produção Ap6s o término da gravação, visualizando a forma de ÜBJETlVO ESPEdACO J I : PROMOVER O AUMENTO Intervenção terapêutica 4: em seguida, ouvir .-..
DO CONTROLE MOTOR DA FALA POR MEIO
da palavra-alvo, indicando a região inicial da palavra e onda obtida, solicitar que o software transforme -a em com a criança suas produções e contar o número de se·
DO AUMENTO DO NÚMERO DE SEQU~NCIAS '~-,...
salientando que 0 som produzido por ela está diferente um espectrograma. Mostrar para a criança a ausência quências por segundo que ela produziu. Arquivar este
POR SEGUNDO NA SEQU~NCIA /PATfWo./.
do produzido pelo terai>euta. Reforçar o fato de que o da barra de pré-soneridade ao longo dO'espectrograma, dado para comparações posteriores. Caso a criança não ~~-~
"motorzinho só está ligado" quando aparece no espec· indicando que o som prOduzido foi o /p/ e não o (bf que \ atinja o valor de 1,4 sequências por segundo realizar
trograma a barra de pré-sonoridaden antes do início da havia sido solicitado. Associar novamente a informa· Intervenção terapêutica 1: posicionar a criança o treino apresentando a gravação da terapeuta corres·
palavra (no caso das palavras que contenham o som-alvo ção visual à pista tátil·cinestésica, salientando a neces- I
sentada ao lado da te'rapeuta em frente a um computa· pendente a este valor de referência28 • Ao término de
:~
em posição inicial). Mostrar para a criança a espfcula de sidade de "ligar o motorzinho na garganta" para que o 1 seis sessões de treino, gravar novamente a sequência·
dor com um software de análise de fala. Explicar para a
plosão do som {b/, salientando que nes~ região acontece som correto possa ser produzido. J ·alvo /pataka/, calculando o número de sequências por
criança que na atividade a ser realizada ela deverá re· ;~,-

a "explosão" do som-alvo e que se "o motor não estiver 1 segundo, para verificar se o treinamento foi efetivo .
.petir as sequências de fala 25 procurando falar do mesmo
ligado", o som que se ouvirá será o /p/ e não o (bf. Intervenção terapêutica 3: o mesmo treino deve i
jeito que ouvir (rápido ou devagar) 26 • A repetição com Avalia~ ainda, se o treinamento auxiliou na produção •'-"
ser realizado nas duas sessões seguintes com a produção j do vozeamento dos sons fricativos e plosivos.
·~·.._,__·
Intervenção terapêutica 4: pode-se ainda reali· de silabas repetidas, por exemplo ((baba/), até chegar
zar a medida do Voice Onset Tll1le (VOT) 18 e mostrar à na produção da palavra-alvo inclalmente arquivada :j 22 . .A. sequ!nclas paliss!Ubic.; ilenwidan> um nlvd mAior de controle motor quando compmda às ~c:W m"""""'biw l medida que um maJor ··:---'
-·~
criança quais são os valores esperados para esta medida (/'bala/) 21 • 1 número de st1abas impllca num maior nllmero de Je<100 artlculatOrlos e pragromaçOes motoras.
~ 23. Em crianças com idade de 8:0 a 10:8 anos, ld um valor de corte estabelecida de 1,4sequ!nclas lpazaka/ par se!IIJII'lo, ..Mo verificada alto poder
em crianças 19•
í d~crimlnatória desta variável entre sujcirao com e sem transtorno fonológico (!ujeitos com ttan>tori>O fonol6glco tendem a produm uma m~ menor
ou igual a 1,4acqu!ncias par !CfUnda).
~
• •• •1'
..-'

11. A exist!ncia do p~·vozeamento e da esplcula de plosão são fundament:ili para que um 10m plosl vo acja identificado como 10noro.
1 24. O rerapeuta paden! treinar a praduç~ aumtntanda a nllmero de~<qu!!l<ias par segundo em funçlo da ldade ela criança. •'-'
'··f
1! 25. Trata·•• de uma atividade envolvendo a diadococ:lnesla oral (DDK), que. mede a capacidade do ixld!vlduo de alterna~ aço.. mUJCUlma diametralmente
18. Ovr::rr é definido como o inttrnlo entre a .altura articulada ela plosão e o início ela vibraçllo das pregas voais. apostas par meia de movimentos repetitivas e rápidos dao :mituladcres e, par Isso, pode aer utili:acla como esaa~ no allmCnto da coordenação dos .'!:(/
19. O valor do VOT para as plosiva.!Vozead" do Portugu!s brasileiro varia de ·120 a ·153 (m!diade ·134) e para., plosivud=ead" Vllriade +lO a gestas articula<Orlas e, eoruequcntemente, eomo um Instrumento auxlllar na estlmulaç!a da connole mo ter ela fala.
+90 (médla de +64), 26. Entende·•• par nlpida a repetiçia de !,4~<qu!ru:las par segunda e, par dewgar, a repetição de 1111\1 sequ!oda por !Cfllndo. ,-·1 '
20. Ao solicitar a produção da criança, cuidar para da !\lo renw proclurlr o som ploslvo /b/ de fonna prolocpda, fazendo eom que fiquem IMi> evidentes" 21. N!a hi problema se a criança Bler pauou rcspintórias ao longa elas repctiçOes. O:>rrlja " repedçOes ao longo ela produ~ da criança para <e wegurar -~
caracter!ltica. acdstica. da vogal /e/ do que da som bolada /b/. de que ela este;. realizando as movimentos artieulatór!os de cada 10m de forma adequada.
21. .!v. silabas repetidas para o treinl> devem ser reali:adas com tadu as vagais da Portugu!s brasileiro. 28. Quando a criança nAo atiz:teir o valor de re(crtnda esper.ado, rea.Um o ttelno em~ seJsOcs con.sccudvaS nos quinze minutos in.lciai:l de cada sw§.o.
~.~
·-'
14 15 ...
" "\-:-~·
.~ ·-w.~'fl<>;l

·<~1 PW<OI TE....mm<:os fONOOU~ICOs (PTFs)


------ó i3 PTF PAM CR~ANCA.S OYE .Af!.esENTAM DtFICU!.DAQE '§'H PIIOOUZJR. EM.&N'rER o VO:zE4MENTO DOS SóNS

~-:".,
,. ~,

~~\
OBjETiVO ESPECIFICO 12: PREPAMR o MATERIAL NECESSÁ'<JO duzida u:na única v~z e ;r~ '-'ada err: o.rquivos separados. V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO PAGAN-NEvES; WERTZNER, HE Parâmetros acús·
4:0 PNV\ O TREINO DO AUMENTO DA TAXA. AATICUlATÓPJA, Em seguida, apresentar à criança a gravação realizada ticos das líquidas do português brasileiro no trans·
FoNOAUDIÓLOGO CLíNICO torno fonológico. Pró· Pano Revista de Atualização
,-4'7"~1 pelo fonoaudiólogo na etapa de preparação do material
e dar a ordem para que ela faça o mesmo: '\-\gora é a Científica, v. 22, n. 4, p. 491-6, 2010.
~~
r~
Intervenção terapêutica 1: utilizar um software sua vez. Você irá repetir primeiro a sentença curta: O
para análise de fuJa e gravar uma amostra de fala repe· cachorro fugiu. Quando eu levantar a minha mão você PRESTON, JL; EDWARDS, ML. Speed and accuracy
.""-<""1 tindo uma sentença curta e outra longa 29 • O fonoâudi- ALVES, RR. Diadococinesia oral em CTÍaTlfas com e sem
poderá repetir. •. Após gravar a sentença curta, solicitar transtorno fonológico. 2010. Dissertação (mestrado) of rapid speech output by adolescents with residu-
ólogo deverá repetir uma sentença por vez e gravá-las que a criança produza a sentença longa, por meio da or- al speech sound errors including rhotics. Clinical
/-.:.._"-.
em dois arquivos separadosl 0• lu repetições serão utili- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
dem: ·~ora, você irá repetir uma sentença mais longa: Universidade de São Paulo, São Paulo. Unguistics and Phonedcs, v. 23, n. 4, p. 301-18, 2009.
~-- zadas posteriormente para o treino com a criança. a Maria tem uma bola vermelha. Quando eu levantar a
minha mão você poderá repetir.". Arquivar as duas re- BOUCHER, V; LAMONTAGNE, M. Effects of spe· WALKER, JF; ARCHIBALD, LMD. Articulation rate
/..::.-~ . ::·. petições da criança. in preschool chUdren: a 3 year lon~tudinal study.
OBJETiVO ESPECIFICO 13: PROMOVER O AUMENTO aking rate on the control of vocal fold vibration:
.ç2··.\
clinicai implications of active and passive aspects of Intemational ]oumal of Language & Communication
DO CONTROLE MOTOR DA FAlA POR MEIO
Intervenção terapêutica 3: comparar a repetição devoicing. ]ournal of Speech, l.anguage, and Hearing Disorders, v. 41, n. 5, p. 541-65, 2006.
~b. DO AUMENTO DA TAXA. AATICUlATÓPJA.
da sentença curta realizada pela criança com a do te-
' '_I
Research, v. 44, p. 1005-14, 200L
--+~. rapeuta, mostrando que ela precisa produzir a mesma WERTZNER, HF; SILVA, LM. Velocidade de fala em
·;,~r

Intervenção terapêutica 1: posicionar a criança sentença de maneira mais rápida. Realizar este treino DODD, B; MCINTOSH, B. The input processing, crianças com e sem tránstomo fonológico. Pró- Fono
~~-. sentada ao lado ·da terapeuta em frente a um compu· em três sessões consecutivasl 2• cognidve linguisdc and oro-motor skills of children Revista de Atualk;ação Cient!fica. v. 21, n. 1, p. 19-24,
tador com um software de análi.le de fala. Explicar para with speech difficulty. Intemational]oumal of Speech- zoo9.
~:-~ Intervenção terapêutica 4: em seguida, iniciar o
a criança que será realizada uma atividade em que ela Language Patho!ogy, v. 10, n. 3, p. 169-78, 2008r
treino com a repetição da sentença longa por mais três WERTZNER, HF; PAGAN-NEVES, LO; CASTRO,
-~--
- , deverá repetir duas sentenças diferentes, sendo uma
sessões consecutivas. MM. Análise acústica e índice de estimu\abilidade
curta e outra \onga31 • GURGUE!RA, AL. Estudo acústico dos fonemas sur-
/-~ nos sons líquidos do português brasileiro. Revista
dos e sonoros do português do Brasil, em crianças com
Intervenção terapêutica 5: ao término das seis CEFAC, v. 9, n. 3, p. 339-50, 2007.
~--. Intervenção terapêutica 2: com um microfone distúrbio fonológico apresentando o processo fonológi-
sessões de treino, gravar novamente as duas senten-
colocado a lOcm da boca (preferencialmente fixado co de ensurdecimento. 2000. Dissertação (mestra·
,_..._-. ças (curta e longa) para veriflcar se o treinamento foi WERTZNER, HF; ALVES, RR; RAMOS, ACO.
em um pedestal), para assegurar que a amostra de fala do) Departamento de Lingufstica da Faculdade de
efetivo. Veriflcar ainda, se o treinamento auxiliou na Anál~ do desenvolvimento das habilidades diado-
coletada esteja adequada para a análise, iniciar a gra- Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade
-~7,
vação da sua pr~ução. Cada sentença deverá ser pro·
produção do vozeamento dos sons fricativos e plosivos.
de São Paulo, São Paul'?. cocinéti~as orais em crianças normais e com trans-
~J., torno fo11ológico. Revista da Sociedade Brasileira de
,---.._1
PAGAN, LO; WERTZNER, HR Análise acústica das FonoaudiO!o~, v. 13, n. 2, p. 136-42, 2008.
~.
consoantes líquidas do português brasileiro em
crianças com e sem transtorno fonológico. Revista WERTZNER, HF et a\. Características fonológicas de
___,.'
•.
da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 12, n. 2, crianças com transtorno fonológico com e sem his·
,.~·. p. 106-13; 2007. tórlco de otite média. Revista da Sociedaae Brasileira
de Fonoaudiplogia, v. 12, n. 1, p. 41· 7, 2007.

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29. A1C11tez1Ç1 CU%11 ~"" Labcnt6do ele Jnveodpçio Fonoaudlol6gica em Fooologta da Faculdade ele Mcdldnl ela UmvcnhÍade ele Slo Paulo
,~·~.

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(FMUSP)~~era-kmp. zz " - . . ..•.._.. . ..
~~ JO. O foncoad161op>·~ cúldar'PI'I que 1 ..Jocfclade ele fala lOja o maia naturil poalvel (nlo oe trata ele 111111' r<pedçlo aiiUIODWido ou diminuindo a
veiQCfdacle·cle&JoO,"<'''' ,. •'· ·.• ... '
J l. A taxa utb~Jlb5dj dO'crlaDçu com lriNIDmO f<>nolócic:o t meoor do que criançu c:om deocnvolvfmento ele fala e. !Insuarem l!plcoo.
....-:::.·:.. 32. Recomenda~oeqúe-álO lltiao 1e)1 Rallzado""' 15 mlnutoolniclals de cada seulo.
~ .._./
,,.._

~---'
\__,·
VI. BIBLIOGRAFIA SuGERIDA Ao
PACIENTE ou REsPoNSÁVEL -.__

CAPfTULO 3
WERTZNER, HR Soltando o verbo. Revista Pais e PLANO TERAPÊUTICO FONOAUDIOLÓGICO (PTF)
Filhos, São Paulo; Rio de Janeiro, p. 62-3, 03 jun.
2004. PARA EsTIMULAÇÃo DE SoNs AusENTEs ·:._

WERTZNER, HE Pesquisa avalia desempenho de Do INVENTÁRIO FoNÉTICO EM CRIANÇAS '"._.-'

crianças com transtornos fonológicos. Podcast da


Revista Toque de Cib!cia da UNESP. Disponível em: coM ·TRANSTORNO FoNoLóGICO '··~

•,
<http://www2.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/pro; ~"-~.....-
jetos/toque/podcasts.php?c=409>. Acesso em: 18
maio 2011. '?:.--"'
''

."-"
Haydée ·Fiszbein Wertzner .,_
.,
·•.
. Ni
Márcia Mathias de Castro
'•.-..~ .

'"-:~

t~-
I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA 11' PRINCIPAIS ACI-fADOS
·~~/
é' INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
RELACIONADOS À SAÚDE (CID I 0) 1 '··~~
:7:-/
L Os sons ausentes podem ser estimuláveis a partir de
pistas auxiliares fornecidas por imitação. Ç.~/

2. A criança com sons ausentes pode ter dificuldade :~


F 80.0 Transtorno específico da articulação da fala.
em utilizar esses sons em situações mais complexas
de comunicação. ·..__-

., 3. A criança é estimulável quando apresenta a habi·


(~ I;' ' ! ; ,11 • ! I { }.~~ ·-.~~
!idade de produzir o' som ausente com o auxílio de
pistas facilitadoras.
4. A criança não é e5timulável quando demonstra dificul-
dade especfflca na produção dos sons ausentes da fala. j_r'
5. Não há diferença entre meninos e meninas quanto à
;·~·
irVJuência da maturação na produção motora da fala.
6. As crianças não estimuláveis requerem um trabalho ~.::?••/
l.· especffico'que as ajude a adquirir esses sons.
·''
·':'"":""'-
Zl 1. AJ dificuldades motoru na fala abordadas neste Capítulo est~o relacionadas com os Trarutomos EspedBcos da Artlculaçto da Fala (F80.0). E.m
(
diagnóotico, denominado de Transtorno Fonológico, ocorre quando hl. uma alteraçio no 1130 do sistema lonolósicri, de causa deoeonheolda e que pode (,'.,_/

"í oer cla..illcado como de deoenvclvimento at6 os 12 """'deidade.


l.l. Uma das principais cancterúticas do trarutomo IOnológ!co! sua heterogeneidade em telaç~ aos tipos de erros opreoeruadoo, l gravidade el
dlficuldade subjacente. ,
'~~--

,·-;:
~~·
1.2. A aiança oom traNtCmO lêoológlco pode apreoentlr uma cliBculdade mais ttladoaada oom o~ lllCCOr da &la, ao /njM w:li!t.oocl:! oom. ou a um
d&it cognitlvc-lingursdco. AJ tli6culdadeo preerues no = o lêoológlco podem linda"",...~ da inta>roiaçlo enae co a& aspeaos c:itldas. !.·,._.,
U. AJ crlanço. podem apresenw o lnventirio lo~tico completo ou potciaL Pa:a os sons all><:nteo ! indicada a avaliaçlo da ..tlmulabilidade de fala. ':'::::::'
1.4. A prova de estimulabUidade ! efetiva para Identificar, dentre eri>nço. com soD< auoenre. do lnventirio, iquelas que slo .,timuláveis ao som ,.,tado.
18 ~
f.'~

:.t+.o~";i
,.~., :~
,-~\..U

-~~ PW<os TElWM1cos FoNOOOIOI.OGJCos (PTF.) Éj


ij PTF ""' EsnMulJ&Iq ce SoNs -"'sEN!!S oo I>MNTAA!o FoN!nco EM Ú!!N9S COM TRANsromo FoNo\.6G•c6
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111. ÜBJETlYOS GEFWS de palavra e dez figur<1S sem esse som par~ iniciar o
treino de percepção auditiva5• Mostrar para a criança
mente na pos'i~ão inicia~ Oferecer à criança um espelho
para que possa ~onitorar o seu 'movimento articulatório e
ÜBJEnvo ESPECIFICO 8: TREINAR A PRODUÇÃO
DOS SONS ADQUII\IDOS EM PAlAVIRAS.
~ \ J :~\
~-~..:~j ~ 1-..
J
as figuras selecionadas e nomeá-las três vezes seguidas 6• pedii para repetir 6 som-alvo em-saabas na posição iniciaL
A)~ · ~--1))-y-,oc:htc). d.-' c". c.U~") Solicitar à criança que indique quais delas começam Estimular com uma espátula as zonàs articulatórias en-
volvidas na produção do som-alvo e pedir para a criança Intervenção terapêutica 1: preparar uma lista de
I. Apresentar para a criança os sons ausentes de seu com o som-alvo selecionado 7•
Á~· I'.

repetir o som em sllabas também na posição inicial9·1°, palavras com o som adquirido, preferencialmente apre-
inventário fonético demonstrando as suas caracte·
sentando diferentes combinações do som-alvo com as
i'''.
_,-:, .:' rfiticas articulatórias e auditivas. r'--~' ' ' '
sete vogais orais e, com o som-alvo em posição inicial
. !f>.
2. Di.tcriminar aÚdil;ivamente QS sons da L!ngua com OBJETIVO ESPEciFICO 3: TREINAR A ATENÇÃO AUDITIVA AO
~-:.·
enfoque n~s sons ausentes. TobCs SOM AUSENTE DO INVE~AFÚ\1. ~E'M"timiÃP.APOIO VISUAL OBJETIVO ESPEciFICO 6: PRODUZIR OS SONS AUSENTES da palavra, treinar essa lista diariamente. O adulto de-
DO INVENTÁRIO FONÉTICO EM PAlAVIRAS. verá repetir a Lista de palavra pre~ente selec_ionada
3. Adquirir os sons ausentes ·do inventário fonético. Tt:t:íV:i
-"""" 4. Utilizar os sons adquiridos em situações comunicativas. G. -~'.
~. ,i )''("\~.:;;;tj,t.( !?••'t I/·: L· r·.~·.,:· (··/'r ~·· ( ;· se a criança não souber ler. Utilizar preferencialmente

-
I '

5. Eliminar os processos fonológicos relacionados com IntervenÇão terapêutica 1: selecionar dez figuras palavras do vocabulário da cria,nça. cro
sejam incluí-
com o som a ser adquirido em posição de saaba inicial Intervenção terapêutica 1: descrever o gesto ar· das palavras desconhecidas, além da Tepetição pode-se
os sons adquiridos.
de palavra e dez figuras sem esse som para iniciar o trei· ticulatório neces.sário para a produção do som ausente explorar o significado dessas palavras13 •
L.!;, b··-ecU.l!--:; ~ \.0' <:)h:) no de percepção auditiva. Pedir para a criança indicar, e pedir que a criança repita o som em palavras, pref~­
"ry'cC-{">L..~ (:' ( ccc::k.J~
t_~' /'
.~;;~
batendo palmas, toda vez que ouvir uma palavra pro· rencialmente na posição inicial. Oferecer à criança um
,...........:., duzida pelo terapeuta e que comece com o som-alvo8• espelho para que possa monito~ar o seu movimento ar- ) -OBJETIVO ESPECIFICO 9: lJTILIZAR O SOM
IV OBJETivos EsPECfFrcos EREsPECTIVAS ticulatório e pedir para repetir o som-alvo em palavras, ) ADQUII\IDO EM SITUAÇOES DE COMUNICAÇÃO. -( 'C (
í..~
/":--:~
preferencialmente na posição inicial. Estimular com
-~·>'
INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS (_
OBJETIVO ESPEciFICO 4: DISCI\IMINAR OS uma espátula as zonas articulatórias envolVidas na pro-
~~ SONS EM SÍLABAS E EM PAlAVRAS. dução do som-alvo e pedir para a criança repetir o s'om Intervenção terapêutica 1: preparar dez figuras
em palavras, preferencialmente na posição inicial11 • com o som-alvo. Elaborar uma atividade de adivinha-
,-Q'~~
ção para que a ci-iança faça perguntas sobre a figura,
0SJETNO ESPECIFICO I : MOSTPM PARA A
;--..::...._.~-~
·CRIANÇA COMO OCORRE A PRODU@ DOS
Intervenção terapêutica 1: preparar duas listas, tentando adivinhar o que é. Realizar uma atividade lú-
SONS AUSENTES DÚEU INVENTÁRIO.
de saabas e de palavras, sendo uma com o som-alvo OBJETIVO ESPECIFIC~ 7: TREINAR A PRODUÇÃO dica em que a criança seja solicitada a elaborar frases
;.23~ seguido das sete vogais orais e, outra, com outro som con~:endo a figura sorteada 11•15 • Com a5 mesmas figuras
DOS SONS ADQUII\ID9S EM SfLABAS. ..
-~
/--?
consonantal qualquer, também seguido das sete vogais o
com so.m-alvo, a criança deverá· elaborar histórias
Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deve · orais. O terapeuta deverá selecionar e produzir duas com as, p~avras qué vãÕ sendo sorteadas, intercalan-
;~~.
se sentar em frente à criança e produzir o som-alvoz. saabas em sequência, uma com o som-alvo e uma com Intervenção terapêutica 1: preparar uma lista do com o terapeuta. o terapeuta inicia uma história
Repetir o som cinco vezes, sendo cada emissão feita outro som consonantal. Solicitar à criança que diga se com sílabas contendo o som recentemente adquirido oralmente coi!!'apenas um~ frase utilizando a primeira
~i
com um pequeno intervalo de tempo. os sons são iguais ou diferentes. Em seguida, o tera- seguido das sete vogais orais. O terapeuta produz a sí- figura sorteada i em seguida a criança irá sortear outra
-~-·.
peuta deverá produzir duas palavras (uma com e outra laba e a crian~ repete três vezes cada uma delas. O te· figura e continuar a história'iniciada pelo terapeuta. O
Intervenção terapêutica i: mostrar figuras sem o som-alvo) e pedir para a criança_ informar se são rapeuta deve anotar as saabas mais facilmente produ- terapeuta poderá auxiliar a criança nesta tarefa caso
.....~.... Iguais ou diferentes. zidas pela criança1l. Estimular a criança a treinar mais seja necessário 16 •
com os movimentos de ·língua ou lábios envolvidos
na produção do som alvo ausente 3•1• · as saabas co~ a vogal em que houve maior número
~:
de acertos, mantendo o freino com as demais sílabas.
'.-ct\ OBJETIVO ESPEciFICO 5: PRODUZIR OS SONS l , p" A criança deve ler aüs~~-~!arialtl~~:_~~e~~()._~_!!~er
OBJETIVO ESPEciFICO 2: TREINAR A ATENÇÃO AUDITIVA AO
AUSENTES DO INVENTÁRIO FONÉTIQ( EM SI~AB.;'-í.
J~, j ,ç_ ,·_h-ler, a _lista _d.eve ser lida por 1llll:_a:l._u)_~()-~ ~~ti~ll:Ç_a Ac:ve
'
.~·':
SOM AUSENTE DO INVEN'ftRIO, UTILIZANDO APOIO VISUAL.
:. ··t;, ~·;,·-. .~ .i.~~ •.~·~ .• ·:._:;.~~-~:.-·.:r r:~. ._~ . . . ) :
1 · ( í ,t . repett-la...
Intervenção terapêutica 1: J:iér~~~;~ ;~~~~-
1 . ..0·
~" • '. J ~ .
\- '- -.~ ..._,.-.\ \. t~. c . . (.?).;.. ·•...c~· ~ ..~~-~ ~
culatório necessário para a produção do som ausente e
/'·~
~
Intervenção terapêutica'!: selecionar dez figuras
pedir que a crianÇa repita o Som em saabas, preferencial-
com o som a ser adquirido em posição de saaba inicial 9. Uma criança! ton.!ldmda estimuhlvel se produzir 10% dos at!mulos oferecidos por lmlraçlo.
~':. IO.'Este procedimento deve ser repetido pancada som ausente do inY<ntirio- _
z. Cada um dco ION aUiellta deve ou tnbolhado ~epmdamente. 11. Um ~ ~ =ldmda estimuhlveloe produzir 10% dos at!mulos oferecidos por imita~o.

'
~', J. Repetir O.JIICIIDO proCedll.eruo pca cada IO!Ilauaente. 12. O som voálito seiQinte ~ ~Uaba pode ser ou 1llo fâcil!tador da produçto do iom-alvo pelo fenOmeno da coarticuliçio.
4. Estudoo para o~ b.ulleUo izldkam que rvamen« ooaon.s/p. m, n, r;/ edo au.entes do invenúrio fon~lico de aianças com transtorno fonolóeioo. 13. O. mesmos recunoa utllindoo paria aeleçlo da vopl facil!tadora no rúvel da sllaba devem ser aplicadoo no rúvel da palavra.
~- S. A petcepçJo auditiva âci 1001 da tíla tem panidpaçjo impcmnte no proeesso de aqubiç!o de fala e também na reabili<oçlo.
6. O apoiD vbull fidl!tu ~do 10m e diminui a demanda do ~to auditivo.
ª~- 14. A utililllçlo das palavru-alvo em situações real! de tomunicaçlo lri permitir que a criança reorpnlze u representaçf>el fonclt~Pw e melhore a sua
produçlo. · .
15. É estreita a relaçlo entre a percepção e a produçlo, e no processo de tomunlcaçlo.,.. refinamento se d~ a cada tentadva de ajuste da produçio .
.7. Puoar pca ó olilct!võ:oelul= aperw quando 1 ~ acertar 80% doo e.Umulca. .
_.=.::,
•;1':l
a. A esclmullçlo""' iôcduiiV. pela via auditiva Delta etapa. Quaado I ~ ldentillcar 80'16 das palavtaS, passo: pan o objetivo seiQinte. 16. Repetir todo o processo adma com cada novo som a ser adquirido at~ a normalizaç~ da fala da criança. ·

-"""'
~ r~ ltl'WtVII\.~~\rlnJ n t,3 PTF ffl Esr!wG!o oe SeM .Ai.@N!!s po I!MNT.loc fo:tn:p !N C!wqtcci. T!H§!O!NO fqo,6cço ~

::--.._.....
l
I
"-"
OBJETIVO ESPEdFICO I 0: ADEQUARAS REGf'.AS V. BIBUOGRAFIA SUGERIDA NJ GLASPEY, AM; STOEL-GAMMON, C. Dynamic as-
FONOLÓGICAS ALTERADAS, .AJ'UCANDO O SOM ADQUIRIDO
,._,
FoNOAUDióLoGo CLINICO sessment in phonological disorders: the scaffolding
KJ PROCESSO FONOLÓGICO CORRESPONDENTE.
scale of stimulability. Top larlg. Disord., v. 25, p. 220-
30,2005. ··-
"-"
Intervenção terapêutica 1: escolher o processo
fonológico que está envolvido na regra que será adqui- CASTRO, MM; WERTZNER, HE Estimulabllidade e MCINTOSH, B; DODD, B.i Evaluadon of core voca·
rida17. Preparar pares núnimos com palavras represen- tipos de erros de fala. Rev. Soe. FonoaudioL, v. 11, p. bulary intervention for'' i:reatment of inconsistent ·
táveis por figuras, com e sem a regra fonológica que 1-9,2006. phonological disorder:'tliieê treatment case studies. "-'

será adquirida, com o som-alvo. Utilizar essas palavras Child Lang Teach Thd.; v: 24, p. 307-27, 2008. l
·,._.,
em situações reais de comunicação. Verificar se a crian- CASTRO, MM; WERTZNER, HE Influence of sen-
ça está utilizando a regra fonológica adquirida, tanto sory cues on the stimulability for liquid sounds POWELL, lw. Clirtical forum prologue the use of -,_/

em tarefas de imitação como de nomeação 18. Manter in brazilian portuguese-speaking chUdren. Folia nonspeech oral motor treatments for developmental
uma atividade com os pares núnimos da regra recente- Phoniatr. Lcgop., v. 61, p. 283-7,2009. speech sound production disorders: interventions "--'

mente adquirida nas'sessões terapêuticas subsequentes, and interacdons. Lmguage, Speech, and Hearing ._,
quando um novo processo estam sendo estimulado. CASTRO, MM; WERTZNER, HF. Influência das Services in Schools, v. 39, p. 374-9, 2008.
Repetir todo o processo descrito ~om o novo processo vo~ na estimulabilidade dos sons líquidos. Rev. ._,
fonológico a ser eliminado até a .nonnali2ação da fala CEFAC, v. 11, n. 2, p. 169-74,2009. RVACHEW, S. Stimulability anel treatment success.
da criança 19. '· Top Lang. Disord., v. 25, p. 207-19, 2005. '-"
CASTRO, MM; WERTZNER, HE EstimulabUidade
e inconsistência de fala como provas comple- WERTZNER, HE Fonologia. In: ANDRADE, CRF
mentares ao diagnóstiCo do transtorno fono- et a!. AB.FW: teste de linguagem infantil nas áre- "-..'

lógico. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE as de fonologia, vocabulário; fluência e pragmática.


Carapicuíba: Pró-Fono, 2004. '·. __.
FONOAUDIOLOGIA, 18., 2010, Curitiba. Anais
... Disponível em: <htrp://www.sbfa.org.br/portaV ._....
<' anais2010>. Acesso em: 12 jun. 2012. WERTZNER, HF; PAGAN-NEVES, LO; CASTRO,
MM. Análise aaísdca e lndice de estimulabilidade ·-~

CASTRO, MM; WERTZNER, HE Speech inconsis- sons líquidos do portugu!s brasileiro. Rev. CEFAC, ,__
tency index in brazilian portuguese-speaking chU- v. 9, p. 339-50, 2007.
dren. Folia Phonúur. Lcgop., v. 63, p. 237-41, 2011. ~__,

WERTZNER, HF et a!. Relações entre medidas fo-


',.._..;1
CASTRO, MM; WERTZNER, HE Estimulabilidade: nológicas em crianças com transtorno fonológico.
medida auxiliar na identificação de dificuldade na Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, no ..._·
produção dos sons. ]. Soe: Bras. Fonoaudiol., São prelo. ·
Paulo, v. 24, n. 1, p. 49-56, 2012. ~'

'~:.

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~;

~-

~-

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·,':'.:';\'
17. A eocolha deve partir dos dados de normaUdade, do cliagnóotico e do som enY<llv!do.
18. Cotuidtl1l·se um.lOtn adquirido quando ele ~ produzido corretamente numa porcentagem •uperior ou iguala 80% d.. ocorr!ncw te.tad... ~i
19. N...a C..e, o PTF eatá IIO'!l!vel da repreoenta~o fonológica {cogni<IY<l•lingtlbtico) enio da equisi>~o dO< sotu (proceswnenco mocor).

~
22
23 1,_.,._.1'
,,
~ :~<\,

~ PWlOS TEMPê.mcos FoNcw.loioloocos (PTFs) i]


-... ........ ~

~·.;.·,

,,.---.., VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA'AO


.--... .. ~;
....-,.
PACIENTE OU REsPONSÁVEL
,...-. .~-· 'CAPíTUL04

~--­~-"
,...,......,
PLANO TERAPÊUTICo FoNOAUDIOLÓGIC<? (PTF)
,..-...r-o-.... WERTZNER, HF. Soltando o verbo. Revista Pais e
Filhos, São Paulo; 'Rio de Janeiro, p. 62·3, 03 jun. PARA o TRATAMENTO oo DEsVIO FoNoLóGICO
Á~·:· 2004.
~-·;,
coM o Uso oo MoDELO
·--~./·
DE OPOSIÇÕES MúLTIPLAS'
-~----"1..-./J ~....r"\.,.1 --....~ ''-·"....~"\......~~/. . . , __ .!"
...J ..- ·•.
WERTZNER, HF. ·Pesquisa avalia desempenho de
_..::::. -~·. crianças com transtornos fonológicos. Podcast da • '·
l. \.~~·.~- \ ··.,·.\(::r:\(~
J
\'C/ ~-----~ ,("\("';,:·- j_,,1
~:r~ ~.:.. ·' t_.,l ,'.,,)'..._,
Revista Toque de Ciência da UNESP. Disponível em:
-~~.. · <http://www2.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/pro• ·
jetos/toque/podcasts.php?c=409>. Acesso em: 18 Márcia Keske-Soares
Ã::
maio 2011.
Marizete Ilha Ceron
~--~:·
~~

~:.;• J

--9 I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA 11. PRINCIPAIS ACHADOS


~~~-.~-:
,.
INTERNACIONAL DE DoENÇAS E PROBLEMAS
~·.
RELACIONADOS À SAúDE (CID I O)

/.r::::;

l F 80.0 Transtorno especfficô da articulação da fala.


1. D~organização do sistema de sons, isto é, a presença
de poucis .ou muitas substituições e/ou omissões de
sons na fala.

l
2. Ausência de Sçms no inventário fonétlco, em alguns casos.
~:~i
3. Fonemas aus~ntes ou parcialmente adquiridos no sis·
~-- tema fonológico. ,
4. Fala ininteligível, variando conforme a gravidade da
'""" alteração.
r~·· 5. Alterações na fala, em geral sistemáticas.
6. Alterações na fala em idade superior a quatro anos.
.--··..,. 7. Ausência de outros comprometimentos (motores,
· ~euiológice>S, jisiêoiógi~osetéréiüe possam interfe·
/~~
I rir na aquisição e desenvolvimento da fala.
~....

1. O Modelo de Opaiçõcs Múldplas (WIIIl-. Wlla; 20C0b) ~ uma~ dcl mcdclcs que lll:iiUam c:ontraste!, ICIIdo que powisimilaridadc:o com o Modelo
~'- . de Pms Mlnlma, no qual a pn:xluçJo cnadl (omlsdo ou mtltulçio) da criança~ companda CDIIl o alvo adultc. ~estes diferem no liÚmeiO de contrastes
tteiDada, sendo que o Modelo de Pms Mlnlma trdna opCoiç(a oimpks, e o Mcddo de Opoolçoes MO!tiplas c:cnúaua virias~~
~'-, O Modelo de Opoo!,O.. Móltiplas (W'ilJlaras, 2000.; 2000b) ~ deoaito <01110 uma alxxdqem de tnrervençto para aiançu com deMoa fonológicos mais
gnves, ou oeja, para apllcar oote modelo, u criallçu devem aptcoentar váriaJ omla!Oe! e oubodtulçOeo de foriemu em ouu 6oW. Raoalta•,. ainda uma
especillc!dade para aplicar este modelo, a =euidade da a!ança produm apenao um 10m para vúicl ouaoa OON do oistema·alvo adulto. O...a forma,
~-
a intemnçJo ~ diredonada para WiiiU dOuai rubodtulçOeo, uoando um lllllior m!moro de10111 altmdoo, envolvendo a oeleçAode pam de palaVIl! que
contrastam u produ,O.. alteradu com o IOm•alvo em comparaçJo um com o outro.
/"'"'· \ No Bruil, a <Stnltura tcra~ut!ca ut!llzada em pcsquiou para o Modelo de Üposiç6cs Móldplao (Wlllbms, 2000a; ZOOOb) t 1 mcma utili:ada para o
Modelo de Oposiçeca Múltiplas Mod!nâdo (Pasllarln et aL, Z009). A.uim, um c:!clo de tratalilento consiJte na realizaçlo de dnco ....&. de terapia c
uma de ooadqcD>. Cada ICSSio tmptut!ca illlcia e termina com o bombardeio audidvo, que CONiltc em umalbta de aproximadamente ZO palamo que
-~·

l
"I
t lida para a criança. oerulO que esta deve ape1111 ~ nlo preciJando repedr. •
'-"'
PlAAOS T!JWMCOS Fot<oooo.<:x;cos (I'Tfs) &, fJ. FTF mo TMW11NT0 co DW '?9 g;m C9r! o U!o cO Mooap !?E OPO!ICOes Ml!.nM
-._,
-._./

que permitem a nomeação espontânea de vários itens OBJETIVO ESPECIACO 3: REA!.JZA.R .E ANALI!W\ A UNHA na mesma fa.!e. Na (ase produção • nomeação indepen·
111. OBJETIVOS GERAIS lexicais, de forma a obter uma amostra equilibrada DE MSE. dente, 0.! alvo.! devem ~er ~liMO.! pela criança sem ._.,
do sistema fonológico adulto, apresentando todas as o. modelo imediato do terapeuta, não necessariamente
possibilidades de ocorrência para cada consoante, em precisam estar pareados; produção • pares mínimos, os .._..,
todas as posições siláhicas possíveis. Uma das avalia· Intervenção teraP,êutica 1: antes de iniciar o alvos são enfatizados com função contrasti.va dentro da
L Aplicar o MOdelo de Oposições Múltiplas em uma ;~_,
criança com desvio fonológico falante do Português çôes fonológicas que pode ser utilizada é o instrumento tratamento terapêutico propriamente dito, realiza-se a comunicação. Em qJ1q1,1~ .uma dessas etapas, podem
Brasileiro. • &ê,lia~ãoJpnol6gjca da Çriança (AFQ {Yavas et ai., linha de base, na qual se devem escolher seis palavras ser incluídas pistas· tál:ejs; .~~cÍitivas e sinestésicas para ,,_

2. Demonstrar a estrutura terapêutica utilizada para a 1991). Os dados dessa avaliação devem ser gravados de fácil representação por figuras para cada fonema auxiliar a criança na Pe~O, imitação e produção
em gravador digital e transcritos foneticam~e. Após, ausente ou parcialmente adquirido no sistema fonoló- dos alvos, bem como auxiliá-la na realização do ponto .__,
aplicação do modelo.
deve ser realizada a !inâ.lise contrastiva que tem como gico. É imporrante que essas palavras não apresentem e modo articulatórlo do fonema.
3. Analisar o progresso terapêutico. ··~
· princípio comparar o sistema fonológico da criança outras dificuldades à exceção do fonema a ser sondado.

·-
4. Adequar o inventário fonético.
com o do adulto, o qual deve ser adquirido. A parrir Após escolher as palavras, devem-se selecionar as figu-
5. Reorganizar o sistema fonológico.
dessa análise, é possível determinar o i.Ii.ventário foné· ras, as quais a criança tem que nomear sem o modelo 0BJETh'O ESPEdF!CO 5: ESCOLHER OS SONS EPf>J.AVPJ.S
6. Promover a inteligibilidade da fala da criança.
tico e o sist,ema fonológico da criança. do terapeuta. Se a criança não nomear o alvo espqn· PAPA O TRATAMENTO f'á.o M0DE1.0 DE OPOSIÇOES
7. Analisar a ocorrência de generalização.
taneamente, pode-se realizar a imitação retardada, ou MÚLTIPLAS E BOMBARDEIO AUDITIVO. i
~~-__.;

seja, fala-se para a criança o nome esperado para aque-


OBJETIVO ESPECIFIC0•2: OBTER DADOS REFERENTE />C! la figura, mostra outras para ela ir nomeando e, após, ~~----~
INVENTÁRJO FONéllCO ESISTEMA FONOLÓGICO passado algumas, volta-se naquela e pergunte: "Você Intervenção terapêutica 1: seleção dos sons-alvo
lembra que figura é esta?". para a terapia. Os sons-alvo para a terapia são escolhi· ,~._ .....

~PECTIVAS
PRÉ-TRATAMENTO.
IV. OBJETIVOS EsPECfFICOS E A linha de base deve ser gravada e transcrita. dos a partir da análise do sistema fonológico geral e es-
pecfiico da criança. Nesses sistemas, deve-se observar . ·,-:-''
INTERVENÇÕES T ERAP~UTICAS Após, deve-se calcular o percentual de produção cor·
Intervenção terapêutica 1: análise do inventário reta de cada fonema sondado, ou seja, das seis palavras se a criança tem algum fonema de sua preferência em ;
'-·,
fonético. A parrir da ariálise contrastiva, obtém-se o para cada fonema, quantos (percentual) a criança no· que ela produz no lugar de outros como se observa nos
inventário fonético da criança. Considera-se que para meou corretamente. exemplo.! que seguem: \_.;,

OBJETIVO ESPECIFICO I ; DmRMINAR O DIAGNÓSTICO


DE DESVIO FO~O~QGICO .EM UMA CRIANÇA FALANTE DO
t"
um som estar presente nesse inventário tem que ser
p~C),Ç\\I;ido_çpm:tame!!f~_du;~s_p_u .~_:r~s.•. indepen·
lzl 111 ~­ ~

PORTUGU~S BPASILEIRO COM QUEIXA DE TROCAS. NA FA!A.


/si~[J] tgl"':::::: [d]

CJ
dentemente se na posição correta ou errada (Stoel· 0BJET1VO ESPECIFICO 4: APUCAA O MODELO DE OPOSIÇÓES -~

MÚLTIPLAS EM UMA CRIANÇA FAlANTE DO POF\TUG~S


,y/" ly/
Gammon, 1985) (Apêndice 1). ',_,./
BPASILEIRO.
Intervenção terapêutica 1: realização da avalia· Intervenção terapêutica 2: análise do sistema O Modelo de Oposições Múltiplas prevê o trata· . __,
_

ção fonoaudiológjca. Primeiramente, devem·s~ fonológico. Com a análise concrasti~:-obtém:s~·;;·~·;;. menta simult:ãneo de múltiplos fonemas que são subs·
cartar comprome~entos que .possam interferir na téffià .fôn;lógico da criança. Nesse sistema, considera· · Intervenção terapêu.tica 1: nas sessões de tera· tituídos por um único. Para essa criança foi escolhido ·,_
produção correta da fala. Para descartar outros com· ·se um fonema adquirido quando este é produzido pia, os sons-alvo são estimulados por meio de figuras o primeiro grupo de sons para o tratamento por serem
'~/
prometimentos que possam estar .interferlrido na fala corretamente em 80% ou mais das vezes; parcialmente nas seguintes etapas: percepção e produção, proposto sons intermediários (nem muito fáceis e nem tão diff. i
da criança, devem ser rea~adas a seguintes avaliações: por Tyler et ai. (1987) (Anexo 1). Na percepção, ocorre ceis) e por apresentarem grandes percentuais de subs-
adquirido, quando produzido de 40% a 79% das vezes; -~.
"_anª!!m.e.§~;Jingl,l_~. ~9g}PI~~~Y.~ _e expres~iy_~; sis- a familiarização com os desenhos e as palavras-alvo. O tituição, pois o sistema estava bastante comprometido.
~ ausente, quando produzido 39% ou menos das possi·
tema estomatognáticot exame ardculãtóriõ; .discrimi· bilidades (Bernhardt, 1992).
terapeuta apresenta e nomeia as figuras para a criança, Para a escolha dos alv~ de terapia, é importante con· y

naÇão ~~tiva; -~~;.;;clê~~lif~nõlóiica; processamen- O sistema fonológico pode ~er apresentado de além de realizar atividades voltadas para a percepção siderar o sistema fonológiCo da criança, assim como os
-~
.. to .auditivo sixnPIYÍ.Çí!ç!o;_~çãg.Jto.m~~Q,.l!.Çg§gç_o duas formas: o geral, que é anàlisado a partir do total do som. A etapa de produção divide-se em: produ- traços distintivos alterados com maior frequência, pois
~<et~!:P-º.i elo.l!Q}.9.ll1:~!, Nestas avaliações, não devem de reallzações, independe da .posição, e o específico, ção ·imitação de palavra; produção • nomeação inde- estes podem contribuir para uma reorganização mais ~/

ocorrer comprometimentos importantes à exceção de por posições onset iniciai (OI), onset mediai (OM), pendente; e produção ·pares minimos. Para passar de rápida do sistema fonológico (Pagliarin et al., 2009;
alterações no ~~~~9~ o qual será detalha· coda mediJ(êM):eCõaãlUiâl (CF).. AmbaS. ãs'tô; uma fase para outra, a criança deve atingir o objetivo Ceron et ai., 2010). -/

damente avaliado, _conforme indicado a seguir. ~-influenciam na'escóihã-àôiisons·alvo para terapia em 80% das vezes, por exemplo, uma criança que está _._,
--;
~m modelos fonol~gicos. Optou-se neste Capítulo por
sendo estimulada na fase de produção • imitação de Intérvenção terapêutica 2: seleção das palavras·
Intervenção terapêutica 2: ~~~ apresentar uma média das produções em O (onset) e C palavra, no início da sessão seguinte, mostra-se todas -alvo para terapia. Selecionar as palavras para serem :~

O diagnóstico dq desvio fonológicO é realizado pela as figuras-alvo para a criança e esta deve imitar a pro· utilizadas em terapia nem sempre é uma tarefa fácil, pois
(codaY (Apêndice 1). ' ·~/
avaliação fOnológica por meio de desenhos temáticos dução do terapeuta em 80% dos alvos. Se a criança não é difícil conseguir conjuntos de palavras que formem
obtiver os 80% de imitação correta, deve-se continuar pares com significados. As palavras-alvo utilizadas no _:.,~·

·-- ~~...-·
I!,
-----~
'"';:{
_-.,_· ·.)
P~ TElWivrcos f'oNaouOIOL6Glcos (PTfs) n n PTF P.W. o TMT"'"'!N'"O DO DESVIo FoNol6cteo COM o Uso DO Mooao oe OPosx;Oes MOLTIPI)S
-I
;.(~~

'zt tratamen~o desse sujeito foram: ['aJ;] ("acha") x ('as:~] ÜBJETIVO ESPecfFICO 6: ESTIMULAR A PERCEPÇÃO, pois isso faz com que haja ampliftcação da produção. a mesma figura ou pOde ser sorteado quetn irá começar.
;.cj· (~assa") x ['az;] ("asa") x ['a3~] ("aja"). Essas palavras- IMITAÇÃO E PRODUÇÃO DOS ALVOS • PRIMEIRO CICL03• Também pode ser usada a escuta por meio de estetos· Depois o outro jogador coloca outra peça que tenha
j_ -alvo foram representadas por figuras 2 (Apêndice 2). · cópio adaptado para a fala, ou mesmo por meio de am· o mesmo desenho da peça que está na mesa. Se não
-~.}'
Inicialmente, as figuras devem ser apresentadas e plificação a~ditiva utilizando o audiômetro. Essa fase tiver, compra uma, se servir joga, senão, passa a vez.
,-, explicadas para a criança associando a figura com a pala- Intervenção terapêÚtica I: primeira sessão de deve ser realizada até que a criança consiga perceber os Ganha quem primeiro conseguir ficar sem nenhuma
~.:·r
vra-alvo que se deseja, por exemplo, a palavra "aja" está terapia • percepção. Realiza-se o bombardeio auditivo sons e associar as figuras com as palavras-alvo. peça. Cada vez que um jogador for colocar uma peça
Ã~:. representada por um macaco. Nesse caso, explica-se para no início e no final da sessão, o qual deve ser lido para· Pode-se tentar a realização dos sons-alvo isola- na mesa, deve-se dizer qual é o nome da figura que ele

-- /c-;,

.:.-.:.,·:·
a criança que o macaco é ágil/rápido porque ele pula de
galho em galho e não cai; e que toda vez que visualizar
o macaco terá que se lembrar da palavra "ajà', podendo
criança, sem que esta precise repetir. Após o bombar-
deio auditivo, as palavras-alvo representadas por figu.
ras são apresentadas à criança para sua familiarização,
damente em atividades como, por exemplo, solicitar
à criança: "Vamos imitar o barulho a abelha ljz() até
chegar à colmeia?" ou "Vamos fazer o barulho da chuva
irá por no jogo. Como a imitação é o alvo, a criança é
solicitada a imitar_ a produção do terapeuta.
Assim,· inúmeros jogos podem ser adaptados a
prolongar o som-alvo ['as;:~] para a criança ir percebendo por exemplo, a palavra "aja" está representada por (/J() até a água chegar ao rio?" (Apêndice 3).Isso pode esse objeti11o da terapia. Sempre que for necessário,
R,~. um macaco, nesse caso, faz-se necessário explicar que
os diferentes sons. A palavra "acha" foi representada pela ser feito com qualquer som-alvo. pode-se introduzir estímulos de percepção visual, tátil
figura de um gato procurando algo (um rato), assim pode- esta palavra deriva do verbo agir e que o macaco deve No irúcio da sessão seguinte, colocar as figuras e auditiva para auxiliar na imitação correta dos alvos.
-se dizer: "O gato acha que viu um rato", e toda vez que ser muito ágU para pular de galho em galho sem cair. sobre a mesa e solicitar à criança que aponte as que o te· Na sessão seguinte, no irúcio, mostra-se à crian·
ela visualizar essa figura deve lembrar-se da palavra "acha" Mas que cada vez que visualizar o macaco terá que se rapeuta nomear. Se acertar 80% ou mais, deve-se passar ça as figuras-alvo solicitando que repita as palavras. Se
(['aJ::~]). Omesmo foi realizado com as palavras assa e asa.
lembrar da palavr~ "aja". A associação da figura com para a fase produção/imitaçã6 das palavras, caso contrá· acertar 80% ou mais de produção imitativa, deve passar
a palavra-alvo é realizada com todas as figuras selecio- rio deve permanecer na mesma fase (percepção). para a fase produção/nomeação independente das pa·
~..:..... :, Intervenção terapêutica 3: seleção das palavras nadas para a terapia. Para saber se a criança conseguiu lavras, do_ contrário, deve-se permanecer nessa mesma
do bombardeio auditivo. Para o bombardeio auditivo, associar a palavra com a figura, pode-se fazer um jogo Intervenção terapêutica 2: segunda sessão de fase (produção(unitação).
-~.
,-... :: devem ser selecionadas de 15 a 20 palavras diferentes de "adivinhação", no qual o terapeuta fala a palavra e a terapia • produção/imitação. Realiza-se o mesmo-bom· No caso que está sendo apresentado, a criança
das palavras-alvo contendo o som-alvo na mesma po· criança aponta/advinha qual é a figura solicitada. bardeio auditivo da primeira sessão, que deve ser lido não obteve 80% de imitação correta para passar para
~~=:::~ A seguir, trabalha-se com a percepção visu-
sição estimulada. Na seleção do bombardeio auditivo, para a criança no início e no final da sessão. a fase seguinte (produção/nomeação independente),
--'"' deve-Se ter o cuidado para não selecionar palavras que al, tátil e auditiva dos alvos. A percepção visual deve Após, mostra-se para a criança se ela reconhe- dessa forma, permaneceu-se na fase de produção/imi-
, tenham outros so~ diffcei.s~ o~ seja, que a criança não ser trabalhada mostrando a articulação da palavra em cer 80% ou mais das figuras, inicia-se a fase de produ- tação de palavra.
--"" produz. Esta lista de palavras deve ser lida para a criança · frente ao espelho ou por meio de figuras de boca re· ção/imitação das palavras-alvo. O objetivo desta fase
no início e no final de todas as sessões de terapia. Para presentando a articulação-do fonema. Outra maneira é incentivar a criança a repetir a produção correta dos :· ~~ervenção terapêutica 3: terceira sessão de te·
,.~~ .. de se trabalhar é por meio de sites, como por exemplo
esse sujeito, as palavras utilizaâas no bombardeio são: fonemas nestas palavras-alvo. Várias são as atividades rapia • prod~,~ção/nomeação independente. Novamente
-~
http://www.cefala.org/fono]ogia/fonetica_consoantes. que podem auxiliar nesta fase, por exemplo, o jogo de deve ser realizado o bombardeio auditivo no irúcio e
php, em que mostra a articulação de todos os fonemas memória e dominó. no final da sessão. Após, testa-se se a criança consegue
-~·· h./ !si do Português Brasileiro junto com a prõdução (voz) em Ambos. os jogos podem ser confeccionados em imitar correta'mente 80% ou mais das palavras-alvo. Se
['vazu] ("vaso") ['po"fe] ("ponche") imagens dinâmicas, o que auxilia na percepção audi-

,..__"\
['pezu] ("peso") ('puJaw] ("puxão") tiva. Ou, ainda, existem alguns materiais comerciali-
Etil V'mil Acetato (EVA). Para o jogo da memória conseguir, deve-se avançàr para a fase de produção/no-
(Apêndice 4) podem ser utifuadas as figuras-alvo com meação independente. Nesta fase, o objetivo da sessão
('meza] (•mesa") ['paJaw] ("paixão") zados, como o livro "Alfabetização e Reabilitação pelo várias cores ou em vários formatos para aumentar a di- muda, agora os alvos devem ser produzidos sem o mo-
['po:ri] ("posse") ['maJu] ("macho") Método das Boquinhas" Oardini, 2010) ·o qual pode
. 131 ficuldade de 'encontrar os pares; Toda vez que virar a delo imediato do terapeuta. Mas se a criança, ao nome-
~ /s/ ser usado para demonstrar (percepção visual) a produ- figura ou cada vez que encontrar o par, deve-se imitar a . ar, produzir errado, o terapeuta deve fornecer o modelo
['va3en] ("vagem") ['asu] ("aço") ção correta do alvo.
--" palavra que a representa. Uma variação deste jogo para correto, estimulando a criança a produzir o alvo, quer
['na3a] ("naja~) ['pasu] ("passo") Para a percepção tátil da produção dos fonemas, crianças um pouco maiores pode ser a associação da seja por imitação ou espontaneamente.
.~·
['no3u] ("nojo") ['masu] ("maço") pode ser usado chocolate em pó, doce de leite, hóstia, figura com a palavra escrita que ela representa. Vence Nesta fase, podem ser utilizados os mesmos jogos
!'pa3e1 ("pajé~) ['posu] ("poço") entre outrOS, para mostrar o ponto articulatório corre-
~-
o jogo quem conseguir mais pares. Nesta sessão, a pro- citados anteriormente, porém a criança não mais imi·
to. Para aumentar a percepção auditiva, principalmen- posta é a imitaÇão da produção do terapeuta, então o tará o modelo do terapeuta, a não ser que ela nomeie
. ....::.:...._ te quanto à sonoridad~, pode-se utilizar um balão de terapeuta nomeia as palavras e solicita à criança que a palavra-alw de maneira incorreta. Também podem
aniversário cheio. O terapeuta deve articular os fone- repita. ser usados jogos comercializados como: Cara-a-Cara,
-- mas ou· palavras-alvo com o balão próximo à boca, e
a criança deve estar com o balão pr~ximo ao ouvido,
No jogo de dominó (Apêndice 5), também aspa·
lavras-alvo devem ser utifuadas em várias versões para
Banco Imobiliário, Lince, Cara Maluca, Batalha Naua~
etc. desde que consiga adequar o jogo ao objetivo da
dificultar o jogo. No irúclo, são distribuídas sete peças : sessão, ou seja, utilizando as palavras-alvo seleciona-
2. Toclal u ftaUrai·i;il!rmi;·- CapÍtulo finm retindu do banoo ele Imagens a-lto http://1<ww.=hu/.
3. AJ advldadeo ~-~:~da.. CapWio podem ser repeddu em_mab ele uma oesdo, por exanplo, em uma lado foi aabaJhado com 01 para cada participante e sobram algumas para serem. das.
jogao III<DI6Pà •·~ 111pól!ml poclc-oclllbolhar comJD<m6rlao ailha. Ah1da qualquer uma deosu advidodcs pode ocr adaptada pan1 <nbaltw "compradas". Começa o jogo quem tiver uma peça com Em cada sess~o geralmente 'utiliza-se duas ativi-
qualquer UIIÍI~ ~ pJOduçloinomaçlo lndepcndeute ou pmduçiolpares mluimoo.
·- ··--·~-·- . ... w ~----------------------~----~-----------· -_v

'-'

dades diferentes enfocando o objetivo da terapia, nesta


etapa, a nomeação independente e, sempre que neces·
Intervenção terapêutica 4: quarta e quinta ses·
sões de terapia • produção/pares mínimos. Nesta fase,
"aja", porém o sentido atribuído inicialmente para este
alvo foi mantido:
Após aproicimadamente 20 a 25 sessões, sugere·
•se realizar uma reavafutção ~leta do sistema fono·
·-
·,_
lógico da criança para veriilçãi,l!, ~IÍ!lização e esco·
sário, associa-se pistas táteis, auditivas e sinestésicas
para auxiliar a criança na produção das palavras. Várias
atividades podem ser criadas para auxiliar nessa fase.
também deve ser realizado o bombardeio auditivo no
início e no fui3.l de cada sessão. As mesmas palavras
continuam sendo usadas, apenas variando as ativida-
Intervenção terapêutica 5: sondagem, realizada
da mesma maneira que na linha de .base, ou seja, todos
llias de novoS alvos. - · · · · ·· ·· · .
·-
··._/
O jogo de ttUha (Apêndice 6) é um cSminho des para que não se tome repetitivo e cansativo para a os sons não adquiridos (ausentes) e parcialmente ad·
em que os jogadores têm que percorrer com vários obs· criança. Nesta fase, as palavras-alvo são comparadas/ quiridos são testados novamente com figuras, as. quais OBJETIVO ESPEC!RCO 7: ~fiW.VAUAÇÂO
FONOLóGICA. . . .
táculos, entre eles está a produção das palavras-alvo. contrastadas umas com as outras em atividades lúdicas a criança deve nomear sem o modelo do terapeuta. As
·~·
Cada jogador pode ser representado por miniaturas de e, sempre que necessário, associam-se pistas táteis, au· palavras utilizadas para a sondagem podem ser as mes•
"bichos" ou "veículos". Ganha o jogador que chegar ditivas e sinestésicas para auxiliar a criança na produ· mas palavras utili2adas para a linha de base. A sonda· ·-/
primeiro ao final da ttUha passando pelos obstáculos. ção das palavras. gem é gravada e transcrita para depois calcular per· o Intervenção te1'8pêutica 1: a reavaliação fonoló·
gica permite identifiCar' e avaliar modificações nos pa· .......
Para o jogo de bingo (Apêndice 7) são montadas Em cada sessão, geralmente utili2am·se duas centual de produção correta de' cada fonema sondado,
cartelas com as figuras-alvo. Cada jogador deve pegar isto é, por exemplo, foram escolliidas seis palavras para drões de pronúncia da êrlança. A cada 20 ou 25 sessões
atividades diferentes enfocando a produção dos pares
de terapia é necessário' 'í:eSiizar uma reavaliação fono- "-"
uma ou duas cartelas, todas diferentes. Em cima da mínimos contrastando-os. Várias atividades podem ser lbl em OI, após verifica-se quantas (percentual de pa·
mesa ficam fichas a serem viradas com as figuras para criadas para a~ a produção dos pares mínimos, tais lavras) a criança produziu corretamente. · lógica completa, a fiÍn. de verificar a aquisição dos sons
baixo. Cada jogador escollie u~ ficha, a qual deve como: criar histórias com as figuras, completar as frases S.~ na sondagem os sons-alvo forem produzidos
traballiados e as generalizações para outrOs fonemas e
dizer o nome da figura, podendo s~r por imitação ou com a figura certa, desenhar ou pintar o que mellior corretamente em menos de 50% das vezes, repete-se o outras posições, assim Cómo para a escolha de novos
nomeação, dependendo da fase em que está. Após di· completa a frase etc. ciclo com os mesmos alvos em palavras; e novamente na alvos de terapia.
1:_/
Para reavaliar a fala da criança, utiliza-se a mes·
zer o nome da figura, cada jogador deve:.. achar na-' sua A atividade de completar frases para esta etapa sexta sessão, reali2a-se outra sondagem. Se os sons-alvo
cartela aquela figura, já que, às vezes, pode 'ter, nas duas da terapia é interessante, pois se a criança produzir in· forem produzidos corretamente em percentual superior ma avaliação fonoí6~ca usada no pré-tratamento, ou
a 50%, as palavras utilizadas. em terapia devem ser esti· seja, o instrumento AFC (Yavas et a!., 1991), o qual
cartelas a mesma figura. Fica com a ficha quem achar corretamente o alvo, a frase fica sem sentido, havendo
primeiro na sua cartela. Vence o jogo quem completar uma quebra na comunicação. Frases elaboradas para muladas no túvel da sentença. No Modelo de Oposições permite a nomeação espontânea· de vários itens lexi·
Múltiplas são· utilizadoS vários alvos simultaneamente. cais. A reavaliação deve ser gravada e transcrita foneti·
, todas as cartelas primeiro. Durante o jogo o terapeuta essas palavras-alvo podem ser: -~-

pode ir perguntando "Que figuras que você já canse· 1. A borboleta quebrou a __ (assa/asa/acha/aja). Dessa forma, pode acontecer de alguns desses alvos per· camente. Após, realiza-se a análise contrastiva, a qual
guiu?" ou "Quais figuras faltam para você?". Isso auxUia .- 2. O fomo __ (assa/aça!acha/aja) o bolo de choco· manecerem no nível da palavra e outros passarem para permite comparar o sistema fonológico da criança com :.~_./

na ndmeação espontânea das palavras-alvo.


No jogo com boliche, as figuras são coladas em
baixo ou atrás de cada boliche. Junto com a figura pode
late.
3. A mãe __ (assa/aça/acha/aja) seu filho bonito.
4. __ (assa/aça/acha/haja) cuidado com esta criança!
i-~ o nível da sentença. O fonoaudiólogo deve continuar a
terapia com as mesmas palavras-alvo mesmo em níveis
diferentes (palavras ou sentenças) na estimulação.
o do adulto, o qual deve ser. comparado com a avalia-
ção pré-tratamento.
..~

haver uma pontuação, por exemplo, uma figura pode 5. O sabiá voa porque tem _ _ (assa/asa/acha/aja). No caso relatado foi obtido um percentual de
j OBJETIVO ESPEdACO 8: OBTER O INVENTÁRJO FONFnCO ·~
valer um ponto, outra pode valer três pontos. Cada jo· 6. Ela _ (assa/àÇa/acha/aja) que escondi o caderno. produção correta menor que 50% para os sons-alvo, o
ESISTEMA FONOLÓGICO PÓS·TAATAMEmO.
gador tem cinco chances para atirar a bola e acertar os 7. A chutrasqueira _ _ (assa/aça/acha/aja) o churrasco. que indica a necessidade de continuar estimulando no ·_..._.,
boliches; os pontos de cada jogador· vão sendo soma· Se a criança falar o alvo errado, o terapeuta deve nível da palavra. Assim, necessitou-se de mais de um
dos. Pode acontecer de ganhar quem derrubou menos repetir a frase como foi dita, mesmo com sentido erra· ciclo de intervenção para que essa criança reorganizas· ·~
Intervenção terapêutica 1: analisar o inventário
boliches devido à ponruação. Para cada boliche derru • do, para que ela perceba o equívoco em sua fala. Assim, se seu sistema fonológico. fonético e as aquisições obtidas. Pela análise contrastiva, .~
...:.--·
bado deve-se imitar o nome da figura,· poderá corrigir sua fala e, se necessário, o terapeuta Ressaltam•se, ainda, alguns pontos importantes determinam:se os dados do inventário fonético pós· trata·
No jogo de pescarla,:·OS alvos sãci colados em pei· pode associar pistas táteis e sinestésicas pará. ajudar na que devem ser mantidos na estrutura da sessão para dar menta. Um som deve·ser·consid~o presente no inven-
xes de EVA que são inserldós em uma caixa com areia predução correta. D~ssa forma, acriança compreende continuidade ao tratamento, tais como: realizar o bom·
tário fonético quando produzido corretarriente no núnimo
junto com alguns outros brindes como bala,·pirulito ou que diferentes sons determinam diferentes significados, bardeio auditivo no início e no final de cada sessão; duas vezes (Sroei-Gammon, 1985) (Apêndice 1).
alguma "prenda" • algo que o jogador tenha que reali· sendo fundamental empregar o som correto na fala realizar duas àtividades/jogos em cada sessão, sempr~
zar, tipo algum exercício de mobilidade, careta, imitar para ser compreendida. adequados ao objetivo da sessão e à idade da criança;
Intervenção terapêutica 2: analisar o sistema
algum bicho etc. Quando encÓntrar a figura com as Outra atividade geralmente realizada é a de for- reali2ar a sondagem a cada cinco sessões; associar pistas fonológico e as mudanças fonológicas obtidas. Após
'--'

palavras-alvo, o nome deve ser nomeado. mar frases ligando as figuras (Apêndice 8). Neste exem· táteis, auditivas e sinestésicas para auxiliar a criança na realizar a análise contrastiva, determina-se o sistema '-'
No início da sessão seguinte, deve•se solicitar pio, podem ser criadas várias frases como: "O gato acha j
percepção e produção das palavras, sempre que neces· fonológico de acordo como os seguintes critérios: fone·
novamente à criança que nomeie as figuras utilizadas que viu um rato", ou "O gato acha o rato" ou "O for·. 1 sário; e não pular etapas na terapia ao passar de uma '--;"
'j · ma adquirido, quando foi produzido corretamente em
em terapia. Se ela conseguir obter um percentual maior
que 80% de produção correta, tem condições de avan·
çar para a fase seguinte (produção/pares m!nimos).
no assa o pão" ou~ churrasqueira assa a carne" ou ''A
borboleta voa porque tem asa" ou "O macaco é ágil em
cima da árvore". Nessa última frase, o alvo teve que ser
!
j
fase para outra (Anexo 1). Deve-se avaliar se a criança
apresenta o percentual mínimo de 80% de produções
corretas na imítação; por exemplo, pode-se avançar
80% ou mais das vezes; fonema parcialmente adquiri·
do, quando foi produzido de 40% a 79% das vezes; e -
·-..:·'

fonema ausente, qu~do foi prodUzido menos de 39% t~/


modificado pela dificuldade de formar frases com o alvo para a nomeação independente.

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~~- .. 1

(Bemhardt, 1992). Os resultados encontrados no siste· durante o tratamento. Dessa forma, verifica-se o per· ser substituído quando este não comporta a continui· · 1) no sistema fonolÓgico. O sistema fonológico desta
,.~~-~ ma fonológico pós-tratamento devem ser comparados centual de produção correta dos fonemas • alvo para dade da terapia pela mesma proposta. criança também não permitia dar continuidade com a
com os resultados do sistema fonológico pré·tratamen· outras posições em que ocorrem, no pré e pós-trata· Os dados da criança referidos neste Capítulo per· terapia pelo Modelo de Oposições Múltiplas, pois não
~~\ to. Essa comparação possibilita analisar as evoluções/ mento (Apêndice 9). mirem observar que esta criança, mesmo após 25 ses• havia mais várias substituições de fonemas por um úni·
generalizações apresentadas pela criança, ou seja, as sões de terapia, obteve diversas melhoras na fala, mas
Á~~- co som. Assim, a proposta terapêutica para dar segui·
aquisições de fonemas trabalhados ou. !1áo durante a Intervenção terapêutica 3: a generalização den· não o suficiente para receber alta da terapia fonoau· mento ao tratamento deste caso seria a aplicação do
,' '
-,-: terapia. Ainda, mesmo após 20 ou 25 sessões, se hou· tro da classe de sons. Verifica-se a ocorrência desta diológica. Observou-se, ao final deste período, que ain· Modelo de Oposições Máximas, considerando-se que
ver necessidade de continuar a terapia, a reavaliação do generalização quando a criança produz corretamente da apresentava ausência de /fJ no inventário fonético, este Modelo tem como procedimento b contraste de
A
sistema fonológico facilita o delineamento de metas de sons da mesma classe a que pertencem os sons-alvo, bem com!) vários fonemas (lk, g, I, R/) apresentavam-se fonemas em oposição máxima, isto é, fonemas que se
tratamento, planejamento e indicações de novos sons- obtendo-se o percentual de produção correta para ou· parcialmente adquiridos (em verde no Apêndice I) e diferenciam em mais de dois traços distintivos, visando
·aÍvo (Apêndice 1). tros fonemas no caso estudado, fonemas fiicativos pré alguns ausentes (/s, z, li!../) (em vermelho no Apêndice uma maior generalização.
~> e pós-tratamento (Apêndice 9) .
.-
ÜBJETrvü ESPECIFICO 9: ANALIW'- A OCOmNCIA Intervenção terapêutica 4: generalização para
,~:: DA GENERAJ..IZAÇÃO NO il'ATAMENTO PELO outras classes de sons. A generalização para outras elas·
MODELO DE ÜPOSIÇOES MúLTIPLAS.
ses de sons (Apêndice 9) observa-se quando a criança
-~::-
produz corretamente sons de outras classes que não as
,.--: dos sons-alvo. Assim, verifica-se o percentual de pro·
Intervenção terapêutica I: generalização a itens dução correta pré e pós-terapia dos fonemas não ad.
I'~"; lexicais não utilizados no tratamento (outras palavras). quiridos e parcialmente adquiridos em outras classes de J
Os modelos de intervenção fonológica têm como obje· sons.
~;
tivo a ocorrência da generalização, isto é, são baseados
,.~- na premissa de que o contraste-alvo é generalizável
· para outro som foneticamente simUar e que é afeta· ÜB)ETrvo ESPECfFICO J 0: c:RJT~RIOS DE ALTA.
~:_) do pelo padrão al~erado da criança (Williams, 2000b;
,...~::\
Tyle!i 2006): Com a ocorrência da generalização, o V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
tempo de terapia pode ser reduzido (Willi.ams, 2000a). Intervenção terapêutica I: quando as crianças FONOAUDIÓLOGO CLfNICO
-~ A generalização é definida como a extensão ou a trans • com desvio fonológico podem receber alta da terapia?
ferência do aprendizado dos sons tratados em outros Após o período de tratamento planejado, conforme a
-~~ contextos ou palavras não tratadas (Gierut, 2001). A avaliação periódica realizada por meio dà.s sondagens,
~.....
generalização sempre é esperada na terapia fonológica e, finalmente, ao realizar a reavaliação fonológica BERNHARDT, B. Developmental implications of non· GJERUT, JA Complexity in phonological treatrnent:
e são vários os trabalhos que refer.em a ocorrência dos completa e nestas a criança apresenta um inventário linear phonological theory. Clin. Ling. Phon., v. 6, n. clinicai factors. Lang. Speech Hear. Ser. Sch., v. 32, p.
~ vários tipos de generalização (Willi.ams, 2000b; Gierut, fonético completo e o sistema fonológico organizado. 4, p. 259-81, 1992. 229-41, oct. 2001.
2001; Willi.ams, 2005a; . 2005b; Pagliarin et al., 2009; Considera-se que podem ter alta as crianças que reor·
~--.
Pagliarin e Keske·So~. 2010; Ceron e Keske-Soares, . ganizam seu. sistema fonológico e utilizam adequada· CERON, Ml; KESKE-SOARES, M. Análise· dos inven· GIERUT, JA. Phonological intervention: the how or
~-
2012). A generaliiação a itens lexicais .não utillzad~. mente os sons na fala ~;Spontânea, de acordo com o tários fonético e fonológico após aplicação do mo· the what? In: KAMHI, AG; POLLOCK, KE (Ed).
no tratamento (Apêndice 9) deve ser· considerada padrão linguístico da comunidade ein que se inserem. delo de oposições múltiplas.]. Soe. Bras. Fonoaudiol., Phonological disordrn in children: clinicai decision
r"\ quando a criançà. proqllZ corretamente o som-alvo em v. 24, n. 1, p. 91-5. Disporúvel em: <www.scielo.br/ making in assessment and intervention. Baltimore:
outras ·palavras que não a estimulada na terapia. Para Intervenção terapêutica 2: quando não é possí· scielo.php?pid=52179>. Acesso em: 06 jun. 2012. Paul H. Brookes, 2005. p. 201-10.
~'
avaliar este tipo de generalização, obtém-se o percen· vel dar alta da terapia?, Não é possível dar alta se, ao
~~ tua! de produçãó CÓÍThta dos fonemas-alvo pré e pós· realizar a reavaliação fonológica, a criança ainda apre· CERON, MI; KESKE·SOARES, M; GONÇALVES, JARDIN'I, RSR. Alfabetkação com as boquinhas. 3. ed.
·tratamento que ocOtteram para outras palavras não sentar sons ausentes no inventário fonético e/ou desor- GR Escolha dos sons-alvo para terapia: análise · São José dos Campos: Pulso Editorial, 2008. 287p.
~.
utilizadas no tra'tamexlto. · ganização no sistema fonológico e/ou não generalização com enfoque em traços distintivos. Rev. Soe. Bras.
dos sons para .a fala espontânea. FonoaudioL, v. 15, n. 2, p. 270-6, 2010. Disporúvel PÀGLlARIN, KC; p:sKE-SOARES, M. Terapia fo·
Interve~o ·cerapêut,ica 2: generalização para Analisar a reavaliação fonológica é imprescin· em: <~.scielo.br/pdf/rsbf/v 15n2/20.pdf>. nológica em sujeitos com diferentes gravidades do
outras posições tia palavra. Esta generabção pode ser dível para verificar a necessidade de alteralj no tratâ· Acesso em: 12 ago. 2011. deSvio fonológico. Rev. CEFAC, v. 12, n. 6, p. 1084·
observada quari4o o som-alvo é produzido corretamen· mento, os sons e as palavras-alvo tratadas, bem como 8, 2010. Disporúvel em: <WW..V.scielo.br/pdf/rcefac/
..-, te em outras P.9Sições na palavra que não a estimulada o modelo terapêutico utilizado. O modelo pode e deve v12n6{2l.pdf>. 'Acesso em: 25 nov. 2011.
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Anexo 1. Esquema d!IS etapas para estimulação dos
sons-alvo (Tyler et ai., 1987).
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pia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 148p.
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Apêndice 2. Palavras-alvo (fonte: <httpi//www.sxc.hu >). Apêndice 5. Jogo de dominó ·incentivar a imitação Apêndice 7. Jogo de Bingo • incentivar a imitação da Apêndice 8. Sugestões de figuras para fonnar frases.
-~') da produção correta das palavras-alvo. produção correta das palavras-al~o.


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Apêndice 3. Ativid~de envolvendo a percepção audi-
tiva e produção do som-alvo.

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Apêndice 6. Jogo de trilha· incentivar a imitação da


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' Apêndice 4. Jogo da memória • incentivar a imitação
~,·. ~·
da produção correta das palavras-alvos e a memória
visual e auditiva.
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Apêndice 9. Percentual de ocorrêncili dos tipos de generalização pré e pós-tratamento e a média obtida. ~:: ·~
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Sons-Alvo
Posição na Sàaba ou % deAcerros (::·
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Fonemas Pré I Pó.!


CAPiTuLO 5 __,
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Generalização a itens /s/OM OM 41,66 40
lexic~ não utilizados
no tratamento
/z/OM OM 28,57 33,34
.
PLANO TEAAPÊUTICO FONOAUDiüdSGICO ,.,.,·,
·"-_../

OM
/J/OM
- (PTF) PARA O Uso DA TECNOLOGIA (
!:.lOM OM 50 100
média 40,07 57,78 CoMPUTADORIZADA NO DESVIO FoNoLóGICO 1 -/

~ Generalização para /s/OM OI 28,57 28,57 \~--~

1 ourras posições na CM o 50
:palavra CF "37;5 25 '-'

I /z/OM OI* . . '--.../

/I/OM OI 60 100 Márcia Keske-Soares


;3JOM OI 25 100 Ana Rita Brancalioni · ç~
--~

'~
média 30,21 60;71
.,
Generalização dentro fricad~, --~
!f/ 50 81,82
de uma classe de sons /s, z, J, 31 ..
.'
(;'

:.--:
média 50 81,82
Generalização para fricativas plosivas !b/ 57,89 92
I
I
I. CLASSIFICAÇÃO ESTAT!STICA 11. PRINCIPAIS ACHADOS (.
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bui:ra classe de sons 77,27 100 INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
/s, z, J, 31 /d/
43,33 RELACIONADOS À SAúDE (CID I 0) ""'--::'
/kJ 58
·:~~
fgj 33,33 1. Substituições e/ou apagamentos de sons durante o
44,48
processo de aquisição da linguagem, determinando
africada 50 100
a desorganização do sistema de sons em idade supe· '<:.-
!d:,/ rior ao esperado. -~
F 80.0 Transtorno específico da articulação da fala.
nasais '75 100 2. Ausência de sons no Inventário fonético.
.·.~~"..._./
/;p/ 3. Fonemas ausentes ou parcialmente adquiridos no
sisréma fonológico. ·
/m/ 56,25 100 ·.-_/

/N/coda 77,78 100 ·..:.~

71,42 62,5 I. A interVençlo fonoaudiológica propom neste Prf ~ ba.eoda no Moldo de Parei~ Múluw Modl&ado (Bqettl et aL, 200S) que
cantr0.1ta palavn.s que diferem em aperw um fonema. Caao diferir= em poucoo "'9" diadntlvol, formam u Opoolçea Mlntmas, e ae c!ifertrem <tn vários
/n/ 61,53 100 mços, formam u()pool~Málclm>a (Gitru~ 1990).No Modelo de Paret~MúlmasModl&ado,ospmsmfnlmoalncluemapenu -.../

palaVN com significado. Bote Modelo tem como objetivo ptO!!IOVOt a~odo sbttm> fonclóp:oda aial>ço. por melo da~ auditM.
líquidas lmit>çlo da produção e produç!o ~ea dos ~alvo, viando a ~e a melhon. na lntdlaibllidade da fala da aial>ço. (Oieru~ 1990; Bagecti -._/

et al., 2005). Cabe ....altar que, no Modelo de Paru Mlnim~ Mtximas Mod!bio, as aeoaõea ~ t!m dll!lç!o de 45 rninutoo e
/r/ onset o 9,09 a frequ!ru:ia. ~ de dtw ....00. .....,.;,. Sempre no lnldo e no Bnal de cada aesdo tmpéudca ~ realhado o bombudelo auditiVo que cornprtende oito a ._.,
de% palams culdadosamerue sdecionadu para cada !Om·alvo que estl aonde trat2do. Eate Modelo tambán prm! reavallaçoeo peri6cll<u, alinha de baae
/r/ coda o 22,22 que ~ a primeira avaliaçio anteriormente ao lnldo do ttaromento fonooudlolóp:o. e u aondapa, que 11o ...tDodu a cada dn<O ICA6el para avaliar o
N 6,66 55,56 oom-alvo ttahalhodo e 01 que linda nlo ..~ adqulddoo. E.rudos (Mo13 ec ai., 2007; K.o~.SOU.. ec ai., 20C6) clemonaa.rom a ekc!vldade deste Modelo. ~.I
Cons!deraodo o lnteresoe que as a!IIOçaa d=nstram. cada ve: IDalJ--. pela hllomWiea, 01 etmpeueu c= bu.c:ado ompllar IIW esttattpJ,
Ncoda a fim de tomar a terapia c:oda vez aw. aa:aava, e6= e estimulante (Vheb e Rout.um., 2008). Neste""""""" o pta<Dte PTF apreoe!l!>. aintervençlo
for.oaudiológiea, em caoo de d..Yio Wógiec, hueado no Modelo de Pare.~ Múlmao Mod!Scado (llaaett! et al, 2005) com o uao do '~

11./ 11,11 o comput>dot Cabe sall.nw que a ptopo~ta apceoeamda segu. os prindpioo do modelo ~utlcl !lldiado, e w:lllza wrlaç6e& de estta.qpaa para o trabalho
for.oaudiol6glc:o. Todos os jogos ou atiVidades, oprescnladas nc= PTF, fmm elahor>doo no ll>w<rPotnt <XIIII I Wdadc de inaWar e auromaázar oo.,..,
!RI 14,28 72,73 alvo de forma aa:adva com o recuno do compuradat AUm dettas arMiadco, foi utill:ado na lnteMI!Çio tenopéudca o1D{-. FonoSpeal: (Ld.), que~ ·Y
média 42,39 67,78
direciotw!o para tenoplaa de fala ellnguagem, atuando na ~ trelnamtnto e autxxnadzaçlo dos ro.- Bote PTF enb:a os aonH1vo Ir/ e1!J em
- ----
•< OM. por6n as atividades e estratiglas aprooentadas podem aer adaptadas para outros IOIIHivo a oerom tratado~. Esaes fooemu li>ram aeledonadao, poiJ o •'"'-"
_-:-_j
IUjdto para o qual este PTF foi apUcado nao opreseruava, em aeu lnl'<!ltlrlo limidc:o, os foncnas Ir/e&. Alho db!o, no liarema fonol6g!oo, 01 fon<tnu IR/,
*Fonema adquirido na posição de OI no pré-tratamento. OI: Onset Inicial; OM: Onset Media!; CM: Cada I!J e /JiestliVBlllauaentes em On.et lnldal (OI), os funemas Ir/, /R/,1!) e /J/eotmmlUI<IItes em OM, e o fimo:ma Ir/ auaente em Çoda Media! (0.0, Coda "/
Final (CF) e em Onoet Cmnpl= (OC). Em gml. aekcionam·se de ~ a dlla:> parea de palavras, conforme u poodbilidsdes do sistema fono~ e de '-"1
Media!; CF: Ceda Final. parea poso!v.b de se tomarem alVlll <tn funç!o da Idade da aianço e das pn1priu poosihi1idades na Llngua l'brtugu....
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4. Inteligibilidade da fuJa prejudicada. ça possa compreender a representação de cada figura. do o ponto articulat6rio do. fonema, bem como a utili· e,
do o ar na mão também, percebendo visuahnente no
~c:~ 5. Ausência de qualquer comprometimento orgânico Após, a criança é solicitada a clicar na figura que corres· zação de vídeo envoh:endo a articulação (produção) do espelho que o mesmo fica embaçado. Também pode ser

/-
Á~.
---,
que impeça a produção correta dos sons da fala,
como perda auditiva, comprometimento neurológi·
co e anormalidades anatômicas ou fisiológicas nos
ponde à palavra ouvida, que foi apresentada em ~udio.
Utilizou-se nesta atividade, bem como nas demais
atividades apresentadas neste PTF, links de ações associadas
som é apresentada para a criança. Para a percepção t~til,
sensações de vibração e sopro são úteis, bem como uso
de chocolate em pó ou gelatina nos pontos de articula·
realizada treinando a emissão contínua da corrente do
ar próxima à chama de uma vela ou próximo de papéis
finos e picados (Nascimento, 2001; Spinelli, 2002).
mecanismos de produção da fala. às figuras ou às placas, para definir quando a resposta esta· ção. Em crianças em idade escola!; o som-alvo também 2. Exercício com a espátula: empurrar a língua da
-~~-, 6. Desenvolvimento cognitivo adequado para a idade. va correta ou incorreta. Para til, foram empregados c/iparts pode ser relacionado com a letra (fonema • grafema). criança para trás com a espátula e solicitar que faça o
ou gifs animados que representam "vitória", com recurso Para auxiliar a produção dos sons-alvo, quando bico imitando o som [3] (Nascimento, 2001).
de áudio como aplauso ou foguetes para respostas corre· ausente no inventário fonético, são realizadas estraté· 3. Exerdcio com o canudo: morder o canudo entre os
tas. Nas respostas incorretas, foram inseridos clipans ou gifs gias facilitadoras para produção correta. dentes, fazer bico cruzando o canudo, imitir o som [3)
animados nos links de ações que representassem "erro" ou Considerando [r], as seguintes atividades po· (Nascimento,2001),ap6sassíl.abas [3a], [3e], [3e), [3i],
-~ . "negativa" com recurso de ~udio como tente novamente. dem ser realizadas: [3o], [3::~) e [3u) (realizar a atividade com e sem o canu·
111. OBJETIVOS GERAIS
Os c/iparts e os gifs animados foram retirados dos Compaa I. Desenvolver ponto de articulação produzindo es· do). Esta atividade também pode ser realizada com jo·
~' Disc (Cd) Expert Manias: c/iparts estudantis e Corei Mega talos de lingua por meio do contato de sua ponta na gos de corridas como Action Driving Game e 3D Urban
~-(; Gallery Mega e, também, de siles free da internet. região alveolar (Nascimento, 2001; Spinelli, 2002) (re· Madness, disponíveis gratuitamente em http://www.jo·
1. Adequar o inventário fonêtico. Quando a criança compreendeu a atividade, alizar com a "boca aberta"). , guealci.com.br(Jogos·online/corrida/, na qual a criança é
~--"•
2. Reorganizar o sistema fonológico. que é realizada para todos os alvos, passa·se para a ati· 2. Treinar afilamento de lingua (Spinelli, 2002). Essa incentivada a emitir o sorti. [3] e as sílabas enquanto o
3. Desenvolver novos padrões fonológicos . vidade de discriminação auditiva de alvos iguais e ai· atividade pode ser realizada com pirulito, solicitando à carro "percorre" as ruas e trilhas em alta veloéidade.
.~·) vos diferentes. Para esta 'tarefa, são apresentadas duas criança que "lamba" o pirulito com a ponta da língua, Além dessas atividades, a seção de aquisição do
4. Aprimorar a percepção dos contrastes de sonS'.
__ ..:::::;:·'.' 5. Promover a automatização dos padrões corretos de fala. palavras, em áudio, envolvendo os pares mínimos, na imitando a lingua de uma cobra. ~ software FonoSpeak, para os fonemas-alvo, neste PTF /r/
6. Promover melhora na iriteligibilidade da fala . qual a criança é solicitada a ouvir e após clicar em fi. 3. Treinar o controle da contração e descontração da e & em OM, pode ser apresentada. Esta seção é com·
.~·-·., guras iguais, se os alvos forem iguais, ou, em figuras língua (afi.na.versus alarga; afina versus eleva ponta) posta por vídeo, que demonstram o ponto articulatório
diferentes, se os alvos forem diferentes. (Spinelli, 2002). correto de cada fonema associado às vogais (/a, e, ~ o, u/J .
,.-...,_<
A fim de tornar mais atrativo, o bombardeio 4. Exercitar movimentação rápida de ponta de língua • Atividades para associar~ palavras ao som-alvo
.>-·~;·.: auditivo; proposto no Modelo de Pares Mfnimos/ repetir, rapidamente: /te·de/te·de/te-de/te-de/te·de/... e pàra a repetição das pálavras-alvo é realizada confor·
IV. OBJETIVOS EsPEcfFICOS E REsPECTIVAS Oposições Máximas Modificado, foi realizado no com· (Spinelli, 2002). Essa atividade pode ser realizada com me'o.Apêndice I, na qual a· criança é solicitada a cli·
,-)
INTERVENÇÓES TEPÀP~lJfiCAS putador (PowerPoint) por meio da representação de jogos em que a criança é motivada a repetir rapida- car no ieon.e som e ouvir a palavra•alvo e, em seguida,
/~·-
. cada palavra-alvo associada à gravação em vídeo e áu· mente /te·de/te-de/te-de/te-de/te-de .../ aproximando· repeti-la e ~ociar ao som que contém.
dio. Pode ser utilizado com ou sem amplificação por ·se da produção do /re·re·'re·re·re.../ como jogos de
.-.:....;.,., meio da utilização de fones de ouvido.· ·. guerra como 3D Tanks, Sniper no Campo de Batalha, OBJETIVOS ESPEC[FICOS 5, 6 E 7: INCENTIVAR A
OBJETIVO ESPEdFICO I; PROMCMR A PERCEPÇÃO Weapon, Call ofDuty2, Fuga da Zona de Guerra, Alien IMITAÇÃO DA PRODUÇÃO COI'RETA DAS P.AJ.AYRAS-
,-...;;.;.,_·.,
E DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA DOS FONEMAS Attack entre outros, disporúveis gratuitamente em ALYO, BEM COMO A MEMÓRIA AUDITIVA EVISUAL. ALÉM

....-....:.
/3/
/rV E EM ÜNSET MEDIAI. (OM), . OBJETIVOS ESPEcfFICOS 2, 3 E 4: PROMOVER A PERCEPÇÃO http://www.quero-jogar.com/jogos-de-guerra.htm. DISSO, ORIENTAR A FAM[LIA QUANTO />OS ASPECTOS DE
AUDrriVA, VISUAL ETÁTIL DOS FONEMAS /P./ E /3/
EM OM, 5. Produzir de· modo continuo. a vogal /a/ e elevar su· DESENVOLVIMENTO E ESTlMUlAÇÃO DA FALA/LINGUAGEM.
,-._ BEM COMO A PRODUÇÃO CORRETA DESSES FONEMAS cessivamente a língua em .direção ao ponto de articula;
Intervenção terapêutica I: as pala~­ EM NivEL DE SOM ISOLADO E EM NivEL SILÁBICO. AlÉM ção (Spinelli, 2002). Essa atiVidade pode ser realizada
/.::.::_, Intervenção terapêutica I: solicita-se à crian·
·alvo (pares nililimÔS) utilizadas ·neste PTF foram: DISSO, PROMOVER AASSOCIAÇÃO DAS PAI.ÀVRAS-ALVO
com batidas de palmas ou com o manômetro. ·
--~.
x
[ma'ril!) (marli) [ma1;siv] (magia); [fe'réw] (feirão) />OS SONS-ALVO EA IMITAÇÃO DAS P.AJ.AVRAS-ALVOl,
6. Vibração de língua • ensinar a vibrar a Ungua associando
ça que clique nos ícones das bocas e imite a produção
x [fe'3éw] (feijão); [~ara) (Nara) x ['na3a] (naja); à vibração dos lábios e apoio do fonema /t/ (Nascimento,
da palavra falada. Em seguida, a criança é estimulada
..-:....< [is'toru] (esroutóf~[lS'~óSUJ (estojo); ['bera] (beira) 2001), associando ao som do telefone [trrmriiiim].
a memorizar a sequência de figuras, e o terapeuta re·
X ['bC33] (be!ja);~~~'fóiam representados por figuras, Intervenção terapêutica 1: além do enfoque na
7. Vibração de língua • ~erir a ponta de uma esp~tula
pete oralmente a ordem das figuras. Após, a criança é
,~._.,;,_.
com graVàçio etiíá~êlli; ~ ~present3ção em PowerPoint. percepção auditiva dos fonemas /r/ e 13/ em OM, é im· incentivada a colocar as figuras na sequência anterior·
acoplada em um massageador na ponta da língua, que
An~ dg:~~ ·iis atividades os pares mínimos portante enfocar a percepção visual e tátil. Para a per·
deve estar em postura próxima necessária para a pro·
mente apresentada. Esta atividade é exemplificada no
""" são apresen1li.iléi~1fanoaudióqo', para que a crian·
: ·-.!.;'.<;-):.<·,,.-:..·;:;.~r. :·: • . , .. .. '
cepção visual, a utilização de fotos de boca representan·
dução do /r/ (Spinelli, 2002). APós, produzir as sílabas:
Apêndice 2.
Além dessa atividade, pode-se criar quebra·
[ra], [ri], [re], [re), [ro], r~J é [ru).'
_.:..:;_,
:.•. ~.;l.:·~~l.~L.i:;.·~·:;.,, ,. . : -c~beça col)l as figuras-alvo e solicitar que a criança
-~.
2. É~~.J.!~."'\~011!' ativfdadtsque buocam faclljtaraprcduçlo do 10111·alvo, t=ham o f'eedbackauditiw e vbtmll.qo, Considerando [3], as atividadeS são:
~·ôiiiã·l!ó:~,.·1àlpla;·dcft.,. ""''""P' como ema- o rocuno da clmera de vldeo acoplada ao CDrllplltodor e ~o l<Ouno monte a figura arrastando as peças. com o mouse. Para
de 'udlo. Ao.~~~ e tudlo, ai&!. de auzi1luem no proccao t=ap!utk:o; ll!llbál do lmportania para r$ttlr u evoluço.. alcan;adu pela 1. TreinO da. . emissão contínua d.a .corrente de BI;. sentin·
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elaborar tal atividad~, acesse <'IÍ>ww.scrapee.nettcriar·
lalpia. . ..

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-quebra·cabeça.han>. Ainda, as figuras-alvo podem possui o [r]. Esta atividade também pode ser reallzada Também, com o mesmo objetivo de promover terapia. Este período ·estünadb'dê·clncó sessões é atti· e-:-
ser editadas e a criança ser Incentivada a pintá-las, com as palavras do bombardeio aud,itivo. a produção espontânea das palavràs-alvo, pode ser bufdo principalmente aOs aitéii~ metodológicos de
pesquisas e é também sugériclo ;pm li prática cl!nica.
,,,
redesenhá-las, no Paint ou no Tux Paint. A próxima atividade é o enfoque da substituição empregado, com o recurso do computador, o Jogo da ~: __,
O trabalho de orientação com a fanúlia é muito de um dos fonemas-alvo para o outro, utilizando os pares Velha. Neste jogo, o "X" e o "O" são substitufdos pelas A sondagem compfêehdéa nomeação espontâ·
importante. Neste aspecto, o fonoaudiólogo ptecisa es- m!nimos e áudio dos fonemas /r/ e !:J. Por exemplo, para o palavras-alvo. Um dos joga,dores fica com as palavras-alvo nea de seis palavras p8ta ~i& fonema alterado no sis·
clarecer acerca do desenvolvimento da fala e da lingua. alvo "feirão", a criança :nruaUza a figura do "feijão",.o te· que contém o fonema [3] e o outro o que contém o fo- tema fonológico inidàli ~íi~ieada posição que ocupa, na
\ ~'-..-'
gem, buscando diminuir a ansiedade dos pais em relação rapeuta explica que nesta palavra há o som (3]. Em segui- nema [r). A fim de auxiliar na diferenCiação, utillza-se sílaba e na palavra. Al~m:'dêSi!as palavras, os pares mf.
à forma da fala de seu ôlho. Também é fundamental que da, o terapeuta incentiVa a criança a pensar como ficaria a cores diferentes, uma para as palavras com· o fonema ,.,.
nimos tratados também são avaliados na sondagem. A '\.. ._..,
os pais sejam orien~dos a estimular a fala correta do fi. palavra, em caso de substituição do som (3] por [r]. [3] e outra para as palavras com o fonema [r]. A produ· seleção das palavras para a sondagem deve considerar
lho, oferecendo sempre o modelo correto das palavras e Na seção automati7:ação do software FonoSpeak, os ção espontânea é incentivada durante o jogo ao serem o ndmero de fonemas que a criança tem difieuldade em "I._/

procurando fazer com que a criança visualize sua face ao jogos podem ser executados sem áudio, e quando sollcitada colocadas as figuras no tabuleiro. produzir, bem. como o tamanho da palavra. Assim, ·cada
Outra atividade Para ptemover a produção espon•
·-~
falar. Listas contendo as palavras do bombardeio auditivo, a produção dos alvos, a criança é incentivada a repetir os palavra selecionada deve. ter apenas o fonema avalia-
com desenhos Infantis atrativos, são entregues à criança e . pares mínimos ap5s a produção do terapeuta. Essa atividade tânea é apresentar as figuras-alvo, em PowerPoint, e soli- do como sendo a linica dificuldade de produção para a ·•.:._.-

solicitado aos pais que leiam tais palavras frequentemente pode ser aplicada ccim a 6nalldade de verificar a produção citar que a criança elabore frases, estórias, com as figuras criança, ainda, a pàlavra não deve ter grande extensão,
para a criança. Se a criança possui. acesso a computado~ o correta dos alvos quando a criança recebe o modelo de pro· ilustradas. Para esta atividade, pode-se Inserir outras ~­ palavras monossflabas e clissllabas devem ser as preferi· ·~--

bombaÍdeio auditivo pode ser ofetecido para trabalho em dução oferecido pelo terapeuta, uma vez que, no Modelo de ras relacionadas com os alvos. Por exemplo: no sliáe que das. As palavras utilizàdas na sondagem não devem ser ,.,',____
casa, bem COmo algumas atividades lxxtem ser disponibili- Pares~ Máximas Modificado, o trabalho contém a (igura do estojo, acrescentar a figura de uma mo· as mesmas do bombardeio auditivo.
zadas ao paciente, quando bem orlen~das. . de produção eSpontânea é Iniciado quando a criança atinge clúla, régua, borracha ou tesoura. Esta atividade pode ser Por meio da sondagem~ possfvel verificar as ge· \.:-:-

Além disso, os pais são orienta'do_s a não é:orrigir ·80% de produções cotretas no nfvel de imitação. gravada em vídeo e áudio, eposterionnente, apresentada nera!izaÇões obtidas pela intervenção terapêutica, que
·;:--.--
ou repreender a criança quando esta fala eirado, e tam· O Jogo do Bingo de Palavras, exemplificado no para a criança. Além disso, atividade de adivinha a partir é definida como a ampllação da produção e do uso cor·
bém a proporcionar atividades recreativas com outras Apêndice 3, é outra atividade que pode ser trabalhada em de descrições, cujas respostas.correspondem às pal~vras­ reto dos sons-alvo treinados em ·outros contextos ou ·--~

crianças. Ainda, são orientados a ler histórias infantis terapia, com o uso do computadot Para tanto, as palavras ·alvo, pode ser realizada, como por exemplo: "O que é o ambientes não treinados. A generalização pode ser es-
para· a criança e a estimulá-la a recontar ou narrar outra do bombardeio auditivo também pode ser incluídas nas que é? Junto com a palavra flor se transforma em passari· trutural ou funcional. A primeira ocorre em diferentes ',.:-_...,.

história ou fato diário. Também os pais são motivados a cartelas. Neste jogo, a criança recebe o estúnulo auditivo nho?" (Resposta: Beija). Essas perguntas são apresentadas situações como quando a criança usa o padrão apren-
brincar com a criança estimulando a fala, a memória e·.- das palavras clicando no {cone som, e caso tenha a figura no PowerPoint, em áudio e com cliparu animados e engra- dido em outras palavras que não foram alvo da terapia;
a atenção, por meio de músicas, atividades e jogos lúdi- em sua carrela ela marca a figura com um círculo preto. çados, a fim de manter a atenção da criança na atividade. quando aprende um som em uma posição na palavra '·~
cos, como quebra-cabeça, cruzadinha, jogo da ·memó- Vence o jogo aquele que, no 6nal da apresentação das !6 Na seção automatização do software FonoSpeak, e o realiza corretamente nas demais posições; quan·
·\::"'-"
ria, trilha, lince, entre outros; as coordenações motoras palavras, tiver marcado maior ndmero de figuras na car· os jogos podem ser jogados, sollcitando que a cada. de- do estende o aprendizado a outros sons pertencentes
ampla e fina poâem ser estimuladas de modo associado tela. Para estimular a produção eSpont§nea das palavras· safio ou troca de fase, a criança nomeie as figuras-alvo, à mesma classe do som que foi aprendido; ou quando f~
com a fala por meio de jogos com bola e com desenhos -alvo, o terapeuta 'faz perguntas do tipo: "Quais as figuras que são apresentadas pelo terapeuta por meio de placas. estende para outras classes de sons {Mota, 2004 i Ceron
e pinturas. Ainda, os pais recebem orientações sobre os que já marcou? Quais figuras faltam para marcar?". Esses jogos também podem ser aplicados solicitando que e Keske-Soares, 2007 i Ceron e Keske-Soares, 2008; \·Y
prejuízos causados por hábitos orais ·viciosos, como uso Outro jogo que tem o objetivo de promover a a criança leia a palavra do desafio, produzindo-a corre· Donicht et ai., 2011). A tíltima analisa a identificação
produção correta dos alvos é o Jog~ Falta na Trilha? ·.~
de chupeta e/ou mamadeira, sucção digital, bem como
a importância da retirada de tais hábitos orais, que In·
terferem diretamente riá evolução da terapia.
Neste jogo a criança é incentivada a produzir as pa·
lavras-alvo pela nomeação espontâneá, quando so~ci­
.' '
tamente, ou em caso de crianças não alfabetizadas, que
repitam a palavra produzida pelo terapeuta (quando o
eruoque é a-imitação da produção) ou que responda per·
das variáveis lncrassujeito, sob uma visão construtivista
da generalização, onde as variáveis anallsáveis podem
ser os aspectos individuais de cada sujeito (aspectos .
y

tada a "seguir a trilha". A elaboraÇão da trilha pode guntas, elaboradas pelo terapeuta, cujos alvos correspon· cognitivos, motores e motivacionais), os quais interfe· ·-"
ser apenas para as palavras-alvo que poss.uem o mesmo dem a palavras que contenham o fonema trabalhado. rem na evolução terapêutica {Meta, 2004).
ÜBJETlVOS ESPecfACOS 8 E 9: ESTIMULAR A CONSO~NCIA
FON~ICA DOS ALVOS /RI E f3/ EM OM. AtiM DISSO,
som-alvo, ou para os pares mínimos, mántendo o con·
traste. O Apêndice 4 ilustra exemplo.
O procedimento da sondagem é fundamental
para estimar os avanços terapêuticos, bem como orien·
_
~-

....._.
.
INCENTIVAR A IMITAÇÃO DA PRODUÇÃO CORRETA DOS SONS- ÜBjETIVO ESPECÍACO I 0: REAVALIAR A FALA DA CRIANÇA tar no processo terapêutico, uma vez que no Modelo de
ALVO EA PRODUÇÃO ESPONTÂNE'A DAS PALAVRAS-ALVO. A AM DE VEPJFICAR A PRODUÇÃO DOS FONEMAS ~--~
Intervenção terapêutica 2: o jogo Encaixe, exem· Pares Mínimos/Oposições Máximas Modificado, quan·
pllficado no Apêndice 5, pode ser trabalhado em tera· ESTIMULADOS E POSSfvEIS GENEAALIZAÇÓES. do a criança apresenta 50% ou mais de ptOduções cor- --~
pia, com o objetivo de promover a produção espontâ· retas, passa-se para o tratamento no nível de sentenças.
Intervenção teràpêutica 1: a criança é solicitada . ..___.
nea das palavras-alvo. Para tanto, a criança é sollcitada A sondagem, que é reallzada pela nomeação es· ·.-s·
a cllcar no !cone som e ouvir com atenção, após ela é Intervenção terapêutica 1: a sondagem, que tem
incentivada a produzir o som-alvo. Em seguida, o tera• a nomear as figuras enquanto as encaixas, seguindo o pontânea dos alvos selecionados e repi'esentados em fi.
modelo apresentado. A elabOração do jogo por ser ape· como finalidade reavaliar a fala da criança, é previs· -~~
peuta nomeia as palavras-alvo e a criança é orientada guras, pode ser aplicada com o recurso do computado~
nas para as pàlavras-alvo que possuem o mesmo som· ta no Modelo de Pares Mínimos/Oposições Máximas
a refletir quais pala~ possui o som-alvo [3) e quais na qual as figuras são apresentadas em PowerPoint e a '~:-;r
-alvo, ou para os pares mfnimo mantendo o contraste. Modificado para ser reallzada após cinco sessões de
criança é sollcltada a responder o nome de cada figu. __ .
·.............-
42 43
·~,..;·
~~

,:~~ PC'NOS T......arrcos ~OG.cos (PTh) Ó n ' PTF '""'o Uso"' TECNOLOCIA COMP\JT"º""""" NO Dw FoNoLOGICo

~~~~.

~'"7)
ra. É importante que a sondagem sej~ gravada {áudio/ sualize a produção do terapeuta e a sua própria pro- efeito de saída (desaparece~; sumir), na qual uma das , alfabetizada, pode• se· apresentar as frases escritas e soli·
~~?; vídeo) e transcrita foneticamente. É Indicado que ésta dução. Crianças alfabetizadas podem ser Incentivadas figuras desaparece do slide. A criança é motivada a res• citar que as leia em voz alta e que digite as novas frases/
transcrição, realizada pelo fonoaudiólogo, por meio da a digitar as frases-alvo. Os objetivos de tais atividades ponder qual a figura que sumiu, para onde ela sumiu, histórias. Tais .atividades também podem ser realizadas
,À~~
percepção auditiva, seja associada à utilização de uma são facilitar a imitação do alvo no rúvel da sentença e por que ela sumiu, ou com quem ela sumiu. Inicia-se no software FonoSpeak na seção de treinamento.
análise instrumental,- como a análise acústica. a memorização das frases para a realização das próxi· a atividade com apenas três figuras, e após, mais figu· Além d~ssas atividades, incentiva-se a produção
~;l
mas atividades. O bombardeio auditivo continua sendo ras são inseridas. Podem-se adicionar efeitos de ênfase espontânea da fala por meio do diálogo e da narração,
~~.\
realizado antes e após as sessões terapêuticas, com os (aumentar/diminiuir, rotação, clarear, entre outras) em que podem ser realizadas por meio da leitura de ebooks,
Ü6jenYO ESPECIFICO I I : PROMOVER A AUTOMATlZAÇÃO mesmos alvos utilizados no rúvel de palavra. algumas figuras, para aumentar a atenção da criança ou pela apresentação de vídeos Infantis, na qual a
DOS PADROES CORRETOS DE PRODUÇÃO DOS FONEMAS /RI na atividade.' criança é motivada a recontar a estória. Também, para
.-=-.:_'
E13/,6EM COMO, MELHOPAA AINTEUGI61UDADE DA iiV,, Intervenção terapêutica 2: as frases-alvo são apre- a produção espontânea, utiliza-se sequência lógica e

-. Intervenção terapêutica 1: nesta Intervenção, a


sentadas, em áudio, faltando apenas a palavra-alvo (pares
núnirnos). A criança é incentivada a produzir a frase com
a paiavra que completa corretamente. Anteriormente, à
OBJETIVOS 12 E 13: INCENTNAA A PRODUÇÃO
NA F.AJ.A ESPONTÂNEA. Al.tM DISSO, VERIFICAR
textos infantis contados por meio de desenh.os em vez
de palavras, como os livros da coleção Bruxinha de Eva
Furnari (Furnari, 201 O; 2009a; 2009b), que podem ser
ênfase das palavras-alvo é no rúvel de sentença. Para realização dessa atividade, o terapeuta pode ler ou execu· A PRODUÇÃO CORRETA PAAA OUTROS ALVO E escaneados e apresentados no computador. Essas ativi·
tal, são elaboradas frases contendo as palavras-alvo que tar os áudios das frases-alvos. Para criança alfabetizadas, CONTEXTOS EA INTEUG161UDADE DE F.AJ.A. dades não são previstas no Modelo de Pares Mínimos/
-.:C:-,
serão trabalhadas nos rúveis de percepção, imitação da esta atividade também pode ser realizada solicitando que Oposições Máximas Modificado, contudo são aplicadas
-~-~ produção e produção espontânea. A seleção das fra- a criança leia as frases e digite a palavra que está faltando com a finalidade de verificar, além da produção cor·
ses deve evitar palaVras difíceis com sons qu~ a criança e que complete corretamente a frase.
Intervenção terapêutica 1: frases elaboradas com reta pari! outros alvos e contextos, a lnteligibilidade
-~·:
tenha dificuldade, exceto os que estão sendo estimula· Os jogos da seção automatização do software as figuras do bombardeio auditlvó são apresentadas em (Collares, 2003) de fala da criança. Todas as produções
,~~~
dos. Além disso, as frases não devem ser muito exten- áudio para a criança que é solicitada a repetir a frase
FonoSpeak podem ser jogados de forma que, nos desa· da criança podem ser gravadas em vídeo e áudio, pois é
sas, para facilitar a memorização das mesmas. As frases .-oovida. Após, as figuras do bombardeio auditivo->são
fios e nas trocas de fase, o terapeuta l~vante placas com uma importante forma de registro, que permite, poste·
elaboradas para as palavras-alvo tratadas foram: apresentadas para a criança,· que é incentivada a ela·
as figuras-alvo e a criança é Incentivada a repetir a fra. riormente, analisar a produção de fala da criança e seus
1. _-_ (Maria/Magia) mãe de Deus. borar frases/histÓrias côm a figura. Caso a criança seja
---" se-alvo produzida pelo terapeuta (se o enfoque for na avanços terapêuticos.
2. Vou no_._ (feirão/fe!jáo) comprar alface. imitação da produção) ou a produzir a frase-alvo que
-""" 3. A_ (N~a/Naja) _é -1.!~ mulher bonita. contém a palavra representada na placa (se o enfoque
4. A__ (béin/beija)c:!fpf$ é linda. for na produção espontânea). Para as crianças alfabe-
-====;~, 5. Guardo os lápis no _:.:.:~.:)estojo/estouro). tizadas, pode-se jogar o Tetris, do software FonoSpeak, .... "~..
_J
--·1
6. A _ (Maria/magia) brilha. selecionàndo os alvos Ir/ e f3/, e solicitar que a criança
I 7. Voucomer..:.2,(f#jão[f~) com carne. leia em voz alta e corretamente a frase de cada desafio.
~o: 8. A _ (Naja/Naíá):~\mia'~bra venenosa.
9. A menina ---.J· • .· :'n;aj&ibefra)
...,,,, o menino.' Intervenção terapêutica 3: inicia-se a sessão
10~ Al que
,~··.
(estouro/estojo} barulhento! terapêutica solicitando que a criança produza a frase-
Primeiramente, .as frases são apie5entadas em
----. ·alvo a partir das figuras-alvo que são apresentadas no
áudio, com as. ~~~;~~ilidades completadas P,C· · PowerPolnt. O terapeuta também incentiva a criança a V. BIBLIOGIWIA SuGERJDA AO
los pares ~:fi!t:~plo: "Vou comer feijão cilm · produZÍr/etaboiar outraS frases com as palavras-alvo. FoNOAUDióLoGo CúNICO
came.Nou to'~r f~ifãi{dctri carne". A finalidade da
·~. A Próxima ati\iidade tàiDbém IncentiVa a produção
atividade é tirar vantagens da co~ão semântica cria·. . ~ .

da. Para esta atividade, a criança é solicitada a ouvir


daS frases-alvo e a produção/élaboração de outras frases
---= a
contendo a palavra-alvo, partir do jogo Qual Cornpleb,
a frase e a julgá-la como correta ou Incorreta: Podem· BAGEm, 'Ij MOTA, HB; I<ESKE-SOARES, M.. CERON, MI; KESKE-SOARES, M. Terapia fonológi·
.--.;..:,,
se utilizar placas para r~ntar correto e Incorreto ilustrado no Apêndice 6. Neste jogo, a criança é lncenti· Modelo de. oposições máximas modificado: uma pro· ca: a generalização dentro de uma classe de sons e
,....._ associando-as aos _links de ações. Além disso, para as na
vada a clicar figura 'que completa a parte recortada, a posta de tratamento para o desvio fonológico. Rev. para outras classes de sons. Reu. CEFAC, v. lO, n. 3,
cnanças maior~, cada frase pode estar escrita nos slides lembrar da frase que contém a figura-alvo e a explicar o que p. 311-20, 2008.

-.-.._
/
do PowerPoint e apresentadas juntamente com o áudio
da frase correspondente.
foi recortado em_ cada figura.
Outra ativid3de com enfoque na produção es-
No final~-atividade, a frase co~eta para cada .pontãnea ~.frases é o jogo Quem Sumiu. Neste jogo,
Soe. Bras. Fonoaudiol., v. 10, n. 1, p. 36-42, 2005.

CERON, MI; KESKE-SOARES, M Terapia fonológica:


a generalização a itens nãO u~dos no tratamento
COUARES, LM. Avaliação de inteligibiliàade de fala em
crianças com distúrbios fonológicos: criação de itens
palavra-alvo é ~uzida pelo terapeuta e tepetida ~ia São àp~rttadas para a-'criança algurnàs das Aguras- (outras palavras). Ra! CEFÀC, v. 9, n. 4, p. 453-60, para uma escala. 2003. 75 f. Dissertação (mestra·
criança. Neste momento, é importante que o recurso ·alvo. Em seguida, utilizando o recurso de imimação 2007. do em Distúrbios da Comurücação) Universidade
"- do vídeo (webazm) esteja ligado para que a criança vi· (personalizar animação) do PowerPolnt, adiciona-se Tuiut! do Paraná, 1.lTP, Curitiba. -
.:r.·
-"
-------------------------~ ..:.· W '"'c""Ycrr•o y===•y....._.,..,.,.,., ....,.,.
,.·.
._
~~~
DONICHT, G et ai. O tratamento com os róticos e Apêndice 3. Jogó Bingo de Palavras • atividade de pro•
WREN, Y; ROUI.SrONE, S. A comparison betwenn VIl. AP~NDICES
a genera\ilação obtida em dois modelos de terapia
fonológica.}. Soe. Bras. Fonoaudiol, v. 23, n. 1, p.
computer and tablestop delivery of phonology
therapy. Intematioan1 Joumal of Speech.I..anguage
dução das palavras-alvo. --
71-6,2011.
Pathology, v. 10, n. 5, p. 346-63, 2008.
-~
Apêndice 1. Jogo Palavra ao Som • atividade para as-
sociar as palavras ao som-,alvo.
FONOSPEAK: descrição e demonstração (software). ~~:- •~i a4:: ~4.: a~: ·~: 1~; 6~
s.d. Disponível em: <http://www.ctsinformatica. '~; 10~' u~· ~~~- u~ 14~' 1s~:; 11"1)· '',__.-

com.br/#fonospeak.html{paginaProduto! 10&2 >.

FURNARI, E. Bru:cin~Ja Zu~ e o gato Miú. São Paulo: VI. BiBLIOGfWJA SUGERIDA AO ·._,
Moderna, 2009a. 32p. PACIENTE OU RESPONSÁVEL
,__.
FURNARI, E. O amigo da bruxinha. São Paulo:
Moderna, 2009b. 32p. "-"

E-BOOKS INFANTIS. Disponível em: <http://www. ·~'


FURNARI, E. Bruxinha Z~. 'São Paulo: Moderna, idealdicas.com/top/?site= http:/.fwww. terra.com.br/
2010. 34p. ' virtualbooks >.

GIERUT, J. Differentiallearning ofph,çmological oppo· FURNARI, E. Bnccinha Z~ e o gato Miú. São Paulo:
·-,
sitions. ]. Speech Hear. Dis., v. 33, p:·s40-.?, 1990. Moderna, 2009a. 32p.
Apêndice 2. Jogo Memorizando a Sequência - incenti-
Apêndice 4. Jogo Falta na Trtlhal • atividade de produ·
ção das palavras-alvo.
·-,_.
KESKE·SOARES, M et a!. Eficácia da terapia para des· FURNARI, E. 0 amigo da bruxinha. São Paulo: var a imitação da produção correta das palavras-alvos e
vios fonológicos corh diferentes modelos terapêuti· Moderna, 2009b. 32p. a memória auditiva e visual. ·~,-_../

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121-97. ~~

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PvNos TEIW!vncos FONOIUCIOI.ÓGK:OS {PTFs) E]
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Apêndice 5. Jogo Encaixe • atividade para produção Apêndice 6. Jogo Qual Completa?· atividade para pro·
-~:~ espcntânea. dução de frase.
~-­
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ÜIP[TULO 6
-.~j
PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)
,.-..,
PARA ORIENTAÇÃO AOS PAIS DE CRIANÇAS. /
...:;..:, coM TRANSTORNO FoNOLÓGICO
,~·.

~-~~

--~­
...:~ Haydée Rszbein Wertzner
-~> Daniela Evaristo dos Santos Galea
-= Luciana de Oliveira Pagan-Neves
-~·.
.>
-,~~

~~~~ I. CLASSIFICAÇÃ-O ESTAT[STICA li. PRINCIPAIS AcHADos 2

I INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS


RELACIONADOS À SAÚDE (CID I 0) 1
/'"",;;;;:•;-

I 1. Não há diferença entre ós gêneros masculino e fe·


minlno durante o período em que ocorre a aquisição

••
~
fonológica
/.--1'.
_,' 2. Os sons ptosivos /p, b, t, d, 1::, g/ são adquiridos antes
F 80.0 Transtorno especffico da articulação da fala. dos fricatiVqs /~v, s,-z, f, 3f.
,.S... 3. O arquifonema /S/ é adquirido antes do IR/.
·.:·.· . 4. Dentre as líquidas o N, é o primeiro a ser adquirido,
.-~'.
seguido pelas líquidas !IJ e /r/.
5. Os sons ,nasais, bem como a fricativa velar /x/, são
·.'oi
a4gujridos 'aos três anos de idade.
_ ....._,
.....
-/::.:00...
I. At. diBculdadea motcnu na fala abordadas neote Caprtulo estio reladcnadu com 01 TIIINtcmol Espedllcoa da Arêcula;to da Fala (FBO.O). Este

- diqnóadco, dencmlnado de Tramtcmo li>DDI6ifco, ocorre quando h4 Ul!lll a!tera;to no UIO do mcema fonológico, de causa deKOnheclda e que pode
ser clasoillcado como de deoenvolvimento a~ 01 1Z U\01 de idade.
1.1. Uma du prirldpall c:anctetúdcu do"""'"""" fonoi6Jico E1ua heterojieocldade "" relaçlo a01 tipoo de em>~ apreocruadoo, l~~t~v!dade e l

-- ;::;;;;o...
difteuldade oubjacente. '
1.2. A criança com t!ODJtorno foDDióglco pode apresentar uma d!Bculdade mais reladona.da com o proc:euomeoto motor da fala, ao lnpv: auditivo do 10m,
ou a um dalcü: cognlt!Vo·llnguútico. At. dificuldades pruentes 110 =torno fo110lógico podem ainda oer uma lllllllfestaçlo da lnter·rela;to entre os
tr!s aspecto~ citadca.
IJ. M 01 5:0 anos deidade •• criaoça3 em desenvolvimento nonoal de fala ellnguageru devem oer capa:es de prodw:!r rod01 os ION da l.rngua oa posição
adequada dentro da palavra.
""' 1.4. O refizwneotc da produçAo doi ION da f3!a atootece a~ a Idade adulta.
I .S. A avallaçAo de criaoça3 com suspeita de traMemo fonolórico l feita por melo de diver101 testes que avaliam nAo IÓ os ION presentes e awentes no
/'""- lnveuttrio fooltlco, tnas tamblrn diferentes upectoo da aqubição e de~envolvln=tc lingu~t!co da criança.
I ,6, A d!Bculdade na aqulli;io du reli"' fonolóriw pode acam:w alceno;io oo aprendilado da leitura e da eocrita.
I. 7. O modelo ceraplulico a 11er utill:aclo pelo fonoaucl!6logo na terapia do traNtcrno foDDlórico depende da principal úea alterilda.
2. Prindpall aehadoa oo deoenvolv!mento 110rmal da criança.

.--. 4~
----------------------~
'!:.

.~~s:
. >;:~ •.
t!------------------------------------~tult~eM~~~~~AQS~r~~q~~~~an~~~~~~~~~ ·-
f~

Intervenção terapêutica 4: conversar com a OBJETIVO ESPEC!ACO 5: DISCRIMINAR os SONS DA FAlA, 0BJETNO ESPEdRCO 7: INCENiNAA EDESE!IIVOLVCR
6. Os sons sonoros /b, d, g, v, z, :J são adquiridos antes AS HIIBIUDADES ,oiJ.JQfTNAS PARA sONs NÃO-VERBAIS.
~<'::;-

dos três anos de idade. criança sempre de frente para ela a fim de favorecer a
·:_~----
7. A estrutura Consoante • Vogal (CV) é adquirida observação dos movimentos da boca durante a produ·
ção dos sons. Intervenção terapêutica 1: apresenrar à criança
antes dos outros tipos de sflabas.
dez figuras, sendo cinco Iniciadas pelo som /f/ e outras
In~ tera~~UCa 1: Para que a criança ·~

8. Os encontros consonantals (estrutura Consoante •


Intervenção teràpêutica,5: canrar músicas e ges· cinco pelo som r;/, por exemplo. o adulto deve pro• seja capaz de:' ~tffif"t~~~nÇa e a ausência de -~
Consoante • Vogal- CCV) são as tíl timas estruturas ruído e de ~@~ tipos de sons, fazer a
ticular em frente à criança. duzir uma a uma o nome da$ fliuras e solicirar que a
a serem adquiridas. br!néacleirà dé ~Qiê9 e ·~;a~. EXp~ à criança que \~-
criança separe as figuras produzidas em dois grupos, de
acordo com o som inicial.
toda vez que ela -~_&tar
.. ·· . •lf·
obBrulhd
...
da colher batendo
.·. .·':.::!7'
na tampa dá ~~~la deve abi1!xar (morto) e quan·
ÜBJETIVO ESPEC!ACO 2: PROMOVER O USO
DE DIFERENTES ESTRUTUPAS SILÁBICAS. do ouvir o bárulhO.di•~lher batendo no chão, ela deve ~ .....~
Intervenção terapêutica 2: realizar a mesma
111. ÜBJETIYOS GERAIS atividade proposta na .intervenção terapêutica 1, in·
lev~tar (vivo). AitJnar <is ~tes tipos de ruído
-produzidos. ·, ~/
serindo as palavras tnibalhadas em frases para que a
Intervenção terapêutica 1: durante atividades criança aponte a figura referente à frase produzida. Por -:~>
ltídícas, escolher palavras de extensão e de tipos de es· exemplo: produzir a: frase "A vaca está na casa" e s<Íli· lntervençã(i:zi~:ra~lltica. 2: fazer ruídos(por
exemplo, bai:er à'poiU, iiirasw uma cadein no chão,
1. Estimular a produÇão dos SOI)S da fala do Português truturas silábicas diferentes. cirar q1,.1~ a criança aponte para a nguia da "vaca" ou -.~

brasileiro. \ , da "faca".
bater com Uma colhet na tam.pa de uma
panela) e pedir
2. Empregar os sons da fala em si~ de fala espontânea. Intervenção 'terapêutica 2: realizar atividades que a criança ideniW\~e qii! foi o núdo produzido. ·:-:..:-
3. Empregar palavras com as diferentes estruturas silá·
bicas do Português brasileiro em sittlàções cotidianas.
como ttav~·línguas para facilitar a produção de dife-
rentes tipos de sons. OBJETIVO ESPECIFICO 6: INCENTIVAR A lntervençâoJ~~pêutica 3: para trabalhar com
a habilidade de;~Ção·5onora,·colocar a criança
--
4. Perceber os sons da fala. . PRODUÇÃO DOS SONS DA FALA. ·"_:::
5. Discriminar os diferentes sons da fala. Intervenção terapêutica 3: promover atividades sentada em u~\:iósi~ é:enttâl no chão da sala e re·
~~-
em que a criança seja solicitada a lembrar de outras pa· produzir um dOS' t\irdOs' previamente identificados pela
lavras que comecem com a mesma estrutura proposta Intervenção terapêutica 1: realizar atividades criança. Sollci~,.\llle ela~ de onde está vindo o ru· i~:

pelo adulto (por exemplo, pedir para a criança produzir lúdicas que favoreçam o espaço comunicativo como, !do (da sua frent~. de suas Costas, do lado direito, do
lado esquerdo o~ de~ de.sua c8beça). Alternar as
i'i-!
.- três palavras que comecem igual a prato, ou igual a pa· por exemplo, jogos de adivinhação . "-'>'
IV. OBJETIVOS EsPEdFICOS E RESPECfiVAS lito, ou igual a parto). · posições e os obj~tos. ·.~-
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS Intervenção terapêutica 2: cantar músicas popu·
lares já conhecidas pela criança, fazendo urna pausa em . Intervenção terapêutica 4: para dificultar, repro· :;:;i
OBJETIVO ESPEC[FIC.O 3: PROMOVER O : determinados momentos para a criança completar com duzir novamente os ruídos em diferentes locais da casa ..._<
CONHEOMENTO ESPECfACO DOS SONS. a palavra faltante. e pedir para a criança localizar de onde vem o ruído. ~ ..'""
OBJETIVO ESPECIFICO I: FAVORECER A Alternar os cômodos e os objetos. .._.,
-..:...:.v'
AQUISIÇÃO DAS REGPAS FONOLÓGICAS. Intervenção terapêutica 3: apresentar para a
Intervenção terapêutica 1: selecionar um de· ;_._.-;
criança diversas figuras e solicitar que ela realize a pro· .~--
terminado som que a criança não produza e elaborar dução do nome das figuras. OBJETIVO ESPECiFICO 8: INCENTIVAR E DESENVOLVER
Intervenção terapêutica 1: sempre produzir as uma lista de dez palavras que apresentem este som em AS HABIUDADES AIJDmYAS PARA SONS VERIWS.
·::-:,
palavras corretamente para que a criança, aos poucos, posição inicial de palavr~. Ler essas dez palavras para a Intervenção terapêutica 4: propor à criança uma -~.:
seja capaz de intemalliar .as regras fonológicas necessá· criança posicionando-a de frente para você. atividade em que produza o nome das figuras inseridas
rias para a produção de uma determinada palavra. em estruturas maiores, como por exemplo, em frases e Intervenção terapêutica 1: ler para a criança .,.:_;:,•,

históriaS. uma lista de dez palaVras que sejam iniciadas pelo mes· .-..;
Intervenção terapêutica 2: caso a criança apre· OBJETIVO ESPECfACO 4: lbENnACAA OS SONS DA FALA. mo som.
sente um som especffi.co com dlficuldade, mostrar para Intervenção terapêutica 5: promover atividades _·_;..,_~·
a criança figuras e objetos que contenham este som, de soletração de palavras. Intervenção terapêutica 2: em seguida, introdu·
"--:<
repetindo corretamente as palavras. Intervenção terapêutica 1: para facilitar a iden· zir a esta lista uma palavra que comece com outro som, ::._~,)

tificação dos sons da fala, associar cada som a uma ati, l diferente das demais, e pedir que a criança levante a
Jl ·;_:;{
Intervenção terapêutica 3: expor a criança· a vidade b1dica. Como exemplo, produzir o som /vi pro· mão quando escurar a palavra que começa diferente
palavras diferentes das que está acostÚmada a escurar longado e movimenrar um carrinho. das outras. Esta atividade pode ~r reali:ada em con· ''-"
. '
"""~
diariamente. junto com outras aJ;ividades motóras, como por exem-
~~

.-~

50 5I
~ Pw.os TEIW'!Vncos FoNCWJOIOt6GiCOS (PTFs) iJ u. PTF """ O•EN!!CI<? !OS p..,. C! Q!.wc<s COM TIWJSl'CIINC foNCI.ÓGICO
,....,~
.--.. ')
~.~~___. .....,
..-, -~.[
I

r<-·\ plo, bater palmas, jogar uma bolinha· para cima, pular, Intervenção terapêutica 2: realizar a mesma ati- V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO VI. BIBLÍOGPÁFJA SuGERIDA Ao
entre outras. vidade relatada na intervenção t~rapêutica 1, solicitan- FONOAUDIÓLOGO CLfNICO PACIENTE OU REsPONSÁVEL.
-c':;J
do que a criança repita as duas palavras (dentre as três
Intervenção terapêutica 3: realizar a mesma ta· produzidas) que começam com a mesma letra.
~"':;
refa proposta na intervenção terapêutica 2 com pala-
/~~ vras que rimem. Intervenção terapêutica 3: realizar um jogo de ANDRADE, CRF et ai. ABFW: teste de linguagem in· WERTZNERHF. Soltando o verbo. Revista Pai.s e Filhos,
memória verbal. Selecionar o som que se deseja traba· fantil nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e São Paulo; Rio de Janeiro, p. 62-3, 03 jun. 2004.
·~.::, lhar e produzir uma palavra que apresente este som em
Intervenção terapêutica 4: pedir para a criança pragmática. São Paulo: Pró-Feno, 2004. ·
localizar um determinado som dentro de uma palavra posição inicial de palavra, por exemplo "vaca". Na se- WERTZNER HR Pesquisa avalia desempenho de
Á
lida em voz alta pelo adulto. quência, pedir à' criança que repita a palavra que você GALEA, DES~ AnáliSe do ~tema f=l6gico em crianças crianças com transtornos fonológicos. Podcast da
,---.. ,' produziu acrescentando outra iniciada pelo mesmo de 2; 1 a 3;0 OTUJS de idade. iOOJ. 97 f. Dissertação Revista Toque de Ciência da UNESP. Disponível em:
Intervenção terapêutica 5: solicitar que a crian· som, "vaca", "vaso". Seguir com a atividade intercalan- (mestrado em Semiótica e Linguística Geral) <http://www2.faac.unesp.br/pesquisa!lecotec/pro·
:~·
ça localize um determinado som dentro de uma frase do a produção das palavras entre o aduito e a criança. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, jetos/toque/podcasts.php?c=409>. Acesso em: 18
....:.::·· ou contexto linguístico maior. Urúversidade de São Paulo; São Paulo. maio 2011.

.-,·~ Intervenção terapêutica 6: produzir palavras que . OBJETIVO ESPECIFICO I 0: INCENTIVAR E DESENVOLVER GALEA, DES. Perellrso da ~ao dos encontros con-
apresentam apenas um som diferente (por exemplo, M. HABILIDADES DE LEITUPA E ESCRJTA. sonantais, fonemas e estruturas silábicas em crianças de
---_;
pato x bato; tia x dia; cola x gola; faca x vaca; cinco x 2:1 a 3:0 anos de idade. 2008. 226 f. Tese (doutora-
~J zinco) e p~ir que a criança diga se elas são iguais ou do em Semiótica e Linguística Geral) Faculdade de
Intervenção terapêutica 1: selecionar cinco figu-
diferentes. ·,. Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universi~ade
~- ras que possuam o mesmo som em posição inicial de
de São Paulo, São Paulo.
Intervenção terapêutica 7: para dificultar a ativi· palavra. Escrever separadamente o nome de cada figura
..-~::::.·:o,
dade. proposta na intervenção terapêutica 6, alterne a e pedir que a criança associe o nome da figura (escrira) WERTZNER, HF; CARVALHO, IAM. Ocorrências
. . .,:.;::>.
produção das palavras de modo a repeti-las de maneira à figura apresentada. de "erros" nos fonemas fricativos durante o processo
-:.._··.
igual e, na sequêncla, diferente. Utilize as mesmas es· . de aquisição do sistema fonológico. ]omal Brasileiro
tratégias para a repetição de sílabas (pa x ba; pa x pa; Intervenção terapêutica 2: realizar jogos de de Fcmoaudiologia, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 67· 74, 2000.
ba x ba e assim por diante). caça-palavras e cruzadinhas, especificando para a ~- ..
.-..:::.....-.
criança o som Inicial de cada palavra que ela deve
WERTZNER, HF; GALEA, DES; ALMEIDA, RC.
,·-,:", Intervenção terapêutica 8: gravar a fala da crian· encontrar e escrever.
Uso do processo fonológico de simplificação de ve-
/-, ' ça nomeando figuras com os sons dafala. Em seguida, lar em crianças de 2; 1 a 3;O anos de idade. ]orna!
reproduzir o áudio e pedir à criança para indicar se cada Intervenção terapêutica 3: realizàr as mesmas .
Brasileiro de Fcmoaudiologia, Curitiba, v. 8, p. 233-8,
atividades das intervenções terapêuticas l e 2, sele-
-.Ir uma das figuras foi nomeada adequadamente. 2001.
cionando outros sons em outras posições de palavras .
.-..-.:..._
WERTZNER, HF; GALEA, DES; TERUYA. NM.
OBJETIVO ESPEC!ACO 9: INCENTIVAR E DESENVOLVER Intervenção terapêutica 4: apresentar separada-
Acquisition of the fricative phonemes in brazilian
mente as letras de uma sílaba, por exemplo, ~presentar
M. HABIUDAOES DE. MET,AFQNOLOGIA, children. The ASHA Leader: american speech· lan·
a letra "v" e tapar com a mão e, na sequência, apresen·
,..~-, guage-hearing association, Washington (DC), v. 7 ,
Intervenção t~!'BPê!ltica 1: selecionar duas pala· tara letra "a" rapando-a em seguida. Pedir para a crian·
n. 15, p. 158, 2002.
/ ............. vras que apresen~ ,a mesma letra em posição inicial ça dizer que saaba formou. Aumentar gradativamente
(por exemplo,· vaca-~ y;aso) e uma iniciada por outra as apresentações de saabas para palavras monossilábi-
,'.:::&;;;,;,· YAVAS, M. Padrões de aquisição da fonologia do por·
letra (por exemplo; s~po)iLer para a criança as três pa· cas, dissilábicas, trissilábicas e polissilábicas.
tuguês. Letras de Hoj~, Porto Alegre, v. 23, p. 7-30,
--- lavras e pedir que $.diga qual das palavras produzidas
não começa com a lllesma letra. Aumentar gradativa-
1988.
mente o número de palavras.

·----

,--._ 52
------------------------~ ·.'-""

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--

ÚP[TULO 7

PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOL9Gico (PTF) ··-


:·. ___.
PARA REMEDIAÇÃO FoNOLóGICA (~~

..._,...
'
...
Simone Aparecida Capellini {

< ._../
Cláudia da Silva :·.
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·-~'

;'
·---_/·.
I. CLASSIFICAÇÃO ESTAT[STICA 2. Caracterizado por alterações cognitivas, de lingua· ·-:~,
gem, atenção e percepção.
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
3. Falhas no a~ionamento de mecánismos cognitivos \:,__.,
RELACIONADOS À SAúDE (CID I0) necessários para o processo de aprendizagem.
~.~
4. Alteração em habilidades responsáveis por analisar,
sintetizar, marúpular, estocar e evocar infonnações ·~::-'
r fonológicas e silábicas.
5. Alteração em habilidades fonológicas que interfe- ··,y
F 81.0 Transtorno específico de leitura.
rem na sensibilidade para a estrutura dos sons da
F 81.9 Transtorno não especificado do desenvolvirnen· ''")-'"
linguagem.
to das habilidades escolares.
i· 6. Déficit fonológico na decodificação de palavras e -~-/

i não-palavras, oriundo de alteração no mecanismo


de conversão letra/som.
7. Alteração no processamento fonológico, incluindo
'-'
a memória e a consciência fonológica.
li. PRJNCIPAIS AcHADOS 8. Déficit na habilidade de refletir e manipular os seg· ~~
mentes da fala, abrangendo a capacidade de operar
com ~s, aliteração, ~ílabas e fonemas. . -...~-

9. Dificuldade em sustentar a atenção, o que interfere ~:~~


l. Baixo desempenho acadêmico, com dificuldades na percepção ao som da fala em associação ao domf·
que podem ser transitórias (dificuldade de aprendi· nio do mecaniSmo de conversão graferna fonema. -~

zagem) ou pennanentes (transtorno de aprendiza· lO.Alterações comportamentais podem estar presentes


-~~
gem ou dislexia). e ser associadas aos problemas de aprendizagem.
~

'3-'

·-:~,·

··~:

54 ;~j
~~
i'lJ.Nos T~os FONO><Jo01.6Gic:os (J'TFs) {2.
~:- {2 PTF ...... Re1EO!.!CÀO FONOLÓGICA.
~~-~

,"'_::..r~:::
. '
Á~-~)
'i 111. OBJETIVOS GERAIS que identifique, sem auxílio, os sons do alfabeto. das palavras que são cónstiruídas com o fonema que será
OBJETIVO ESPEciFICO 4: TAABAI.HAA O CONCEITO DE
~) Nas aplicações iniciais, serão necessárias interfe· RJMA 1 , OU SEjA, 'A PERCEPÇÃO SONOPA, POR MEIO DA trabalhado, lembrando sempre da· sua representação.
rências mais frequentes do aplicador, até que a criança IDENTIFICAÇÃO DE PN.AVPAS QUE TERMINEM COM A Procurar selecionar palavras que não apresentam sílabas
-~) consiga realizar de forma independente a relação letra/ MESMA SEGMENTAÇÃO SONOPA. com encontro consonantal (Consoante • Consoante •
I. Trabalhar as habilidades fonol6gicas necessárias som.
.•... """'1
--~'' Vogal· CO/), exemplos: placa, frase, prato, blusa; e com
para o aprendizado da leitura e da escrita.
estruturas silábicas compostas por Consoante ,Vogal
~-· 2. Trabalhar a correspondência ·letra/som, ensinando Intervenção terapêutica 1: o aplicador deve· -Consoante (CVC), exemplos: canta, verde. Assim, a

-~ . :.
o nome das letras do alfabeto e seus corresponden·
tes sonoros de forma isolada e dentro de palavras.
3. Desenvolver a sensibilidade fonol6gica, buscando
OBJETIVO ESPEciFICO 2: TAA8ALHAR A NOÇÃO DE PAlAVI'AS
DENTF\0 DE UMA FF\ASE,
rá apresentar oralmente pares de palavras e solicitar
que a criança identifique a terminação sonora, ou
seja, palavras que apresentam rima em sua pronúncia.
produção dos fonemas não irá dificultar na percepção
da criança para a produção da palavra.
auxiliar o escolar a refletir sobre os segmentos que Após a identificação da terminação sonora dos pares
·-'-- compõem a fala, e que serão decodificados e ~cidi· Intervenção terapêutica 1: o aplicador deverá de palavras, a criança deve~á produzir uma nova rima OBJETIVO ESPEciFICO 7: TflA8ALH.AR A SEGMENTAÇÃO
ficados no processo 'de aprendizado da leitura e da apresentar, oralmente, seiS fia~es afirmativas para que a (Apêndice 4). FON~MICA, ENSINANDO A CRIANÇA A DESMEMBF\AF\
~-· escrita. criança segmente cada frase em palavras, marcando-as PN.AVI'AS EM FONEMAS.
4. Desenvolver a percepção dos segmentos fonêmicos por palmas. Inicialmente devem ser oferecidas à crian·
e stlábicos, auxiliando o escolar na produção de no· ça frases curtas com palavras de alta frequência e com- OBJETIVO ESPECIFICO 5: TF\ABALHAA A IDENTIFICAÇÃO
....., vas palavras. postas por sílabas simples em sua estrutura (consoante E DISCRIMINAÇÃO DE FONEMAS ISOlADoS DENTF\0 DE Intervenção terapêutica 1: o aplicador deverá
5. Trabalhar a percepção sonora; segmeo,tação, sub- • vogal) pois, dessa forma, ficará mais fácil a memori- PN.AVF\AS. apresentar oralmente à criança uma palavra e solicitar
-~·~-.
tração, substituição, transposição, análise e st:ntese zação da frase para a sua decomposição (Apêndice 2). que a mesma diga todos os fonemas que compõem esta
~-, fonêmica, buscando facilitar a aquisição do princ!· Esra atividade. trabalha com a noção de pala- palavra (Apêndice 7).
pio alfabético. vra, atenção e memorização pois, além da percepção Intervenção terapêutica 1: o aplicador dev.trá Esta atividade também pode ser realizada com o
....:.::::::-. e aprendizado do conceito de palavra e sua extensão, apresentar oralmente um fonema e solicitar que a crian- uso de figuras, onde o aplicador irá oferecer uma figura
auxilia para que, futuramente, a criança não apresente ça identifique o mesmo e, em seguida, mencione uma à criança, solicitar que ela identifique/nomeie a figura
erros de hipossegmentação e hiperssegmetação na pro- palavra que comesse com o som apresentado. Ap6s a e, em seguida, realize a segmentação.

- ~:.
IV. ÜBjtnYOS ESPECfFICOS E RESPECTIVAS
dução da escrita. produção da palavra, deverá ser apresentada oralmente
uma nova palavra e a criança deverá ser questionada se
há ou não o fonema alvo naquela palavra (Apêndice 5).
Atenção à seleção das palavras ou figuras.
Recomendam-se os mesmos cuidados para a seleção do
materlalu~izado, de acordo com as orientações ofere·
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS OBJETIVO ESPECIFICO 3: TAA8ALHAR A IDEN11FICAÇÃO Os fonemas devem ser apresentados seguindo a cidas para à atividade de síntese fonêmica .
.·-"':·< DE SIIJIPAS COM A FORMAÇÃO DE NOVAS PN.AVI>AS. ordem do desenvolvimento da fala e linguagem (/p/,
~\.::;
___ ;,
/r/, lk/, !o/, /d/, /g/, /m/, /n/,~!, /s/, /x/, /v/, /z(J.
I
ÜBJETIVO ESPEciFICO 8: TPABALHAA A SUBTPAÇÃO DE
..::..::::::.-· •. OBJETIVO ESPECIFICO I : TfiABAl.HM\ A IDENTIFICAÇÃO Intervenção terapêutica 1: o aplicador deverá FONEMAS PAAA A FORMAÇÃO DE NOVAS PN.AVI'AS.
DAS LETPAS DO ALFABETO. EARELAÇÃO LEnWSOM apresentar oralmente duas palavras para a identifica- OBJETIVO ESPECIFICO 6: TF\ABALHAA A SÍNTESE FON~MICA,
---~~: DOS GRN'E/:'1AS COM REPREsENTAÇÃO UNivoCA.
ção de sílabas iguais no mício de palavra e, logo depois, OU SEJA, A FORMAÇÃO DE PN.AVPAS POR MEIO DA JUNÇÃO
-" solicitar à criança a formação de novas palavras com a DOS SONS DAS LETRAS. Intervenção terapêutica 1: o aplicador deverá
sílaba em posição inicial, mediai e final (Apêndice 3). apresentar palavras oralmente à criança, e solicitar que
~. Intervenção terapêutica 1: devem ser apresen· O aplicador deve certificar-se que a criança a mesma retire o fonema alvo trabalhado da posição
:' tadas em folha de papel A4, caix;
alta, negrito, fonte
compreende o que é uma sílaba, pois devido ao concei· Intervenção terapêutica 1: o aplicador ·deverá final, formando assim uma nova palavra. Em seguida,
~-:· Arial14, todas as letras do alfabeto qu~ possuem ape· to utilizado, se desconhecido para a mesma, ela pode apresentar oralmente palavras segmentadas em sons e deve ser apresentada urna outra palavra oralmente e
nas um fonema como correspondente, de acordo com apresentar dificuldades para realizar a atividade pro- a criança deve ser instruída a realizar a junção dos· sons
,..~~
deve ser solicitado que a mesma retire o fonema inicial,
a ordem de aquisição e desenvolvimento da fala e da e a identificar cada pala~ (Apêndice 6).
posta por não compreender o que está sendo solicitado. formando uma nova palavra (Apêndice 8).
~-- linguagem, sendo elas: P, T. K, B, D, G, M, N, F, S, X, Deve haver um cuidado especial para a seleção
Deve-se ter atenção especial na seleção das síla·
.V. Z (Apêndice 1).
.--... A criança deve nomear as letras, ap6s certificar-
bas que serão trabalhadas, pois o aplicador deve certifi·
car-se que é possível a produção de novas palavras "re·
.-.. ·se de que a mesma reconhece todas as letras apresen· ais" com a sílaba alvo no início, meio e final da palavra,
tadas. O aplicador deve apresentar os sons correspon· e que esta sílaba não sofre alteração quando disposta
/-· dentes às letras e solicitar que a criança reproduze jun·
em diferentes posições e em diferentes palavras.

-~-
tamente com ele, para em seguida, solicitar à criança

56
!. Cb.sotlicamoo <01110 rima ., palavtaa que tmnlnam CDI11 1 meom1 oegmen<açlo 1011010, e nJo palavtaa que 1preaentam 1 mesma allab1 em poaiçlo Mal.
·--------n ili)(,,i'l·'' w ' ...
,.~·

'~
'-'

'-"
OBJETIVO ESPEciFICO 9: Tf'..A&.LHAA A SUBSTITUIÇÃO OBJETIVO ESPECfACO I 0: TRAB.Al.HAA A TRANSPOSIÇÃO
.··,;-·
V. BIBLJOGfWIA SuGERIDA AO SANTOS, MR; SIQumRA, M. ~fonológica e
DE FONEMAS PARA A FORMAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS. DE FONEMAS COM O USO DE NÃO-PAlAVRAS .;.'~.~ memória. Rtu Fono Atual., v. 5, n. 20, p. 48-53, 2002. ._.
FoNOAUDióLoGo CLfNICO ;,.
PARA A FORMAÇÃO DE PALAVRAS REAJS.
·._.,
SILVA, C; CAPELLINI, SA. EfiCácia do programa
Intervep.ção terapêutica 1: o aplicador deverá de remediação f0riol6giei e l~itura no disttírbio de .._/
apresentar palavras oralmente à criança, e deverá so- Intervenção t'erapêuti,ca 1: o aplicador deve· ANTHONY, }L; LONIGÀN, C}. The nature of pho- aprendizagem. Pró-F~; :V: 22, n. 2, p. 131-8,2010.
licitar que a mesma retire o fonema inicial ou mediai rá apresentar não-palavras à criança e solicitar que
nological awareness: converglng evidence from four
e o substitua por outro fonema que será oferecido pelo a mesma organize os fonemas na ordem inversa da SILVA, C; CAPELLINI, SA:Desempe~o cognitivo-
aplicador, formando novas palavras (Apêndice 9).
Certifica-se de que a substituição do fonema de-
não-palavra apresentada, formando assim uma pala-
vra real (Apêndice 10). ·
studies of preschool and early grade school children.
] Educ Psychol, v. 96, n. 1, p. 43-55, 2004. -lingufstico de escolares' 2om distltrbio de aprendiza-
gem. PsicoL ~.v. to; n. I, p. 131-7, 2011.
,_
··~

sejado não irá al~erar a produção das palavras, alteran- A seleção das não·palavtis deve ser cuidadosa,
CAPELLINI, SA; CONRAOO, TIBT. Desempenho
do assim seu sentido e/ou compreensão. para que a sua produção, na ordem inversa, dê origem VAN WEERDENBURG, .M et ai. Predicting word
de escolares com e sem dificuldades de aprendiza-
a urna palavra real sem a alteração dos fonemas uti- gem de ensino particular em habilidade fonológica, decoding and word spelling development in chil~
'-.'
lizados, lembrando que não-palavra remete a palavras dren with specüic language impairment.] Commun
nomeação rápida, leitura e escrita. &ti. CEFAC, v.
inventadas que não apresentam como origem uma pa· 11, n. 2, p. 183-93, 2009. Disord, v. 44, n. 3, p. 392-411, 201 L '·'--<
lavra real.
GERSONS-WOUENSBERGER, !X:M; RUI}SSENMRS, ZUCOLOTO, KA; SISTO, FE Dificuldades de apren-
dizagem em escrita. e compreensão em leitura.
·-
WAJ]M. Definition and treatment of dyslexia: a repore by ·,_._
.,, the committee on dyslexia of the health council of the ne- InteraÇdo Psicol., v. 6, n. 2, p.157-66, 2002.
\.~.-
therlands.J Leam Disabil, v. 30, n. 2, p. 209-13, 1997.

KAMPS, D et a!. Effects of small-group reading insttuc·


·~~
tion and curriculum differences for students most at
risk in kindergarcen: two-year results for seconda- ,_.
<' ryand tertiary-level interventioons. 1 Leam Disabil, VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
v. 41, n. 2, p. 101·14, 2008. PACIENTE OU REsPONSÁVEL· ...:.~

LAMPRECHT, RRL. Aquisiçdo fonológica do pO'rtllgUês: '--'


; perfil de desenvolvimento e subsídios para terapia. ."'::;'_,.....

Porto Alegre; Artmed; 2004. CAPELLINI, SA et ai. Dificuldades de aprenditagem:


·:::":.":"-'
manual de orientação para professores e informati·
RESCHLY, D]. Learning disabilities identlfication: pri· vo para familiares. Marília: Fundepe Editora, 2007. -~-
mary intervention, secondary intervention, and then
what? 1Leam Disabil, v. 38, n.: 6, p. 510-5, 2005. ·~

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A.;., "".···
P"""" ToWàmcos FONCl>UliotÓGICOS (PTFs) Ó
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,:-. VI/. APtNDICES Apêndice 6. Sfntese fonêmica.


~-:'

.-. v-i-d-a
,-...__.' Apêndice !. Identificação das letras do alfabeto e sua b-o-n-i-t-a CAPíTULO 8
relação letra/som. f-a-c-a
--.
P T K 8 b G MN F S X
b-a-1-a
c-a-b-e-1-o
PlANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)
vz PARA ATRASO DE LINGUAGEM 1
.~

--- Apêndice 7. Segmentação fonêmica.


Apêndice 2. Noção de palavras dentro de frase.
,~·.
uva
O pato mora no lago. lobo
...-.__:
bolo
Debora Maria Befi-Lopes
Fofura é uma.foca bonita•
O sapo mora no mato.. .. nota Erica Macêdo de Paula
.----' A mola pulou no pé do cavalo. dado
~-·;:
A peruca do macaco é amarela.
.:--. O menino pegou balas e chocolates .
--...;
Apêndice 8. Subtração inicial e final de fonemas.
I. ClASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA 3. Vocabulário expressivo abaixo do esperado.
:~~
Apêndice 3. Identificação e manipulação de srtabas Inicial Final 4. Produção de frases curtas.
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAs
para a fonnação de palavras. 2ato- ato mesa- mês 5. Uso demasiado de gestos e vocalizações.
yida-ida peçl! ·pés RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) 6. Alta ocorrência de processos fonológicos (observados
-·"··<: vaso-vaca s;alça- alça nó§-nó no desenvolvimento de linguagem e idiossincráticos).

,.,
.~·:..

I
batom- baleia
caju-casá
sabão - sapo .
toca -oca
· filha - ilha
pa•- pá
Uffil!-Um

Apêndice 9. Substituição de fonemas.


F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem.
7. Déficit de memória operacional fonológica.
8. Estruturação gramatical simplificada.
9. Difi'<uldades pragmáticas • pouca utilização do meio
com~iücativo verbal.
rarefa - tapete F 80.9 Transtorno não especificado do desenvolvimen·
~i !O.Discursos curtos e frequentemente com coesão e co·
to da fala ou da linguagem:
-~i.: saco (/k) por /p/): sapo erência inadequadas.
Apêndice 4. Percepção sonora com rimas.
.-~....:
sino (/s/ por o /p/) : pino
.-.:,:
vilã-ma orelha (/r/ por /v() : ovelha
. ....:..:: md-cfl.l mato (/m/ por /r/): rato
pol]Q-aniQ pia (/p/ pór /d/): dia ·
.-: CQIIQ - mQI:l:Q 11. PRINCIPAIS ACHADOS 111. OBJETIVOS GEPAIS
:z.·., IIWQ- p.atQ
Apêndice 10. Transposição fonêmica .
.-·..;.;;;.: ... Os Objetivos Gerais serão apresentados na or·
mis ·sim !. Atraso na aquisição e desenvolvimento da linguagem.
Apêndice 5. Identificação e discriminação de fonemas. dem em que devem ser trabalhados:
alé ·ela 2. Brincadeiras simbólicas pouco elaboradas.
~;
/p/= óva ·avó L Neste Capitulo abordarc:mcs o' Plano Tcap!utico Fonoaudiol6gico (PTF) para u CtiançaJ diagnosticadas com Atraso de Linguagem.
pato ola ·alô O diagnóstico de Atruo de Linguagem ocorre quando se observa um d~c!t no desenvolvimento da IJniuagem, nlo decorrente de nenhum outrO fator,
como, pot exemplo, deflci!nc!a auditiva ou a!IUO cognitivo (Befi.Lopa, 2004~. ·
~ batata amú ·uma A. aiançol com esse diqn6sàco scalmcnto aprwntom as SC8Uin1<0 ~ l!ngu!sticu (Bcfi·l<>pcs c Palmkri, 2COO; Bc!l-l<>pcs e Talduch!, 2COO; Palmkri,
2002; Bc!l-Lcpes et oL, 200Sa; Befi..Lcpes et oL, 200Sb; Bdl-l.cpes et oL, 2006a; Bcfi.l<>pcs et oL, 20C6b; Bcfi..Lcpes et oL, 2010): ~no desenvolvimento da
padaria lllllturidode limb5lica; dificuldadeo pragmáticas, dccc!zen= puramente do lll!UO lloguútico; alterBÇOcs ~ dcsvianta {simpli&:açoeo nlo obsemdas no
-~·.
sabonete pnxaso DOI'II1S! de Q<jUislçi:> de linguagom); V<Xabulm1o n:strito deccrrena: de dificuldades em adqu!rlrncvu polams, c:ao ~ 1110 deawiado de dêiticos,
pc:i&aies es=o repttSentalivol; ~de mem6da opomdcnal ~ e cstru!UI>Çio ar=adcal simpliB<:oda, pouco variada e aa! mesmo incorm>.
-~ tapete Os Atruos de LÚ~g\!2iom, em conjunto com o Dlllllrbic Eopcdâco de Linguagem {DEL), compõem as dwnadu Alwaçm EspecUicu de Linguagem.
Quando o a!IUO na aquiJiçlo inlcW da lla&\lagem ~ superado a~ os cinco anos, c:arac:teriza•oe apenas c:omo um Atraso de Llnguagem. Por outro lado,
pan a1aumas c:rlanças, um arruo na aquis!çlo IJniu!stica c:onl!gura-se c:omo o primeiro indicativo de um di>tórbio de lir>iuaecm que id persistir ao longo
·-" dos anos, interferindo na comUI!ÍCiçlo e no desempenho acadtmico, c:onllgunndo o DEL (Resc:or!a, 2002; Dalc et ai., 2003).
;;....:.._, 60
i:! P1F IM\AOOO PE l.t!cõ.wj!M
·.__,
t.3
"-"

..... balhada por meio de atividade lúdica. A criança deverá


produzir. Esse tipo de esttatégia é denominada "in fonologj".
1. Trabalhar a maturidade simbólica,· para que a crian- Intervenção terapêutica 2: quando a criança for
sempre ser estimulada a utilizar o ~io verbal, pocranto ·~·.,___
-
ça seja capaz de realizar brincadeiras simhólicas mais capaz de imitar uma ação, a intervenção passará a visar a
elaboradas, o que influenciará diretamente na aqui· elaboração da brlncade!Ia simbólica por pa.r.e da criança. Intervenção terapêutica 3: existem diversos jo· a brincadeira e os brinquedos Selecionados devem ne· (._/
sição de linguagem. No início, o fonoaudiólogo pode sugerir açées e auxiliar gos e atividades que podem ser utilizados no trabalho cessariamente propiciai uma.·~ futeração paciente/
terapeuta. Como a criança é8ih Atraso de Unguagem '·--.-:
2. Aumentar o repertório lexical da criança. a criança, posteriormente a criança passar:í. a elaborar de aquisição lexical, como por exemplo, atividades ·de
3. Aprimorar a pragmática, aumenrando a utilização do tudo sozinha. Em um pióx1mo momento, espera-se que a pintura, de colagem, jog~· de meniória e jogos de as· muitas vezes possui difiCijlclad~ COil\ diferentes aspectos
meio verbal em detrimento dos meios vocal e gestual. criança utilize também objetos substitutoS na brincadeira,
,· ' '
sociação semântica. Independente da atividade, é im· lingufsticos, o terapeuta ·devé':olhár .todas as áreas em
conjunto na hora de elaborar sua intervenção. No caso
,.· --·
4. Adequar a fonologia, partindo da discriminação au· por exemplo, utilizar peças de lego como comida ou um portante trabalhar poucos vocábulos por sessão e, se "':-;
ditiva para produção do fonema isolado, na sílaba, na · lápis como foguete. Épreciso estar atento aos brinquedos possível, dentro de uma mesma categoria semântica. específico da pragmática, onde o objetivo é estimular a
\~~
palavra e posteriormente na fala espontânea. utilizados na intervenção. Vale a pena utilizar os mesmos troca de turno .e a verbali:záção, é necessário .analisar a
prova de vocabulário e· de fóhologia; para propor uma .. '~
5. Trabalhar a memória operacional fonológica. brinquedos e repetir a brincadeira em mais de uma sessão, Intervenção terapêutica 4: passar para os pais uma ·~~

6. Aumentar o domínio das estruturas gramaticais da para observar a evolução do paciente. Ao final da inter- lista com bs vocábulos que focam trabalhados nas sessões, tarefa com objetoS que a criança seja capaz de nomeat ,.
~...:~
Ungua. venção, espera-se que a criança seja capaz de realizar uma para que o aprendizado desses seja reforçado em casa. Por
7. Aumentar a extensão dos enunciados. brincadeira com vários elementos interligados. exemplo, se durante a sessão foram tiabalhados alguns Intervenção terapêutica 2: orientar os pais para
':-'/

8. Trabalhar o discurso, para que esse seja realizado alimentos, os pais podem levar a criança ao supermercado que esses realliem briné:àdeira! semelhantes em casa
com coesão e coerência adeq~a~as. Intervenção terapêutica 3: ao Bnal das sessões, sem- para comprarem juntos os mesmos alimentos. e também exijam que a criança, quando ela for capaz, '--;
pre relatar aos pais o .que foi feito e solicitar que eles repro· interaja verbàlmente. ·
·~ ..._.....·;./
duzarn a brincadeira em casa para otimizar o aprendizado. ·~

·., 0BJrnYO ESPECfACO 3: CATEGOPJZA,ÇÃO SEMÂNTICA COM i


~,~,'
O OBJETIVO DE ORGANIZAR O SISTEMA l.EXICAL. OBJETIVO ESPECIACO 5: TAABALHAR A DISCRIMINAÇÃO

IV. OBJETivos EsPEdFICOs EREsPEênvAS OBJETIVO ESPEdACO 2: AUMENTAR O REPERTÓRIO


AUDITNA, COM O PROPÓSITO ESPECIFiCO DE ADEQUAR A
-~~:
FoNOLOGIA.
INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS2 LEXICAL DA CRIANÇA NO OMPO SEMÂNTICO EM
·,~-/
QUE ELA DEMONSTRA TER MAIOR DIFICULDADE". Intervenção terapêutica 1: iniciar o trabalhodeca-
tegorização solicitando que a criança "separe"/'arrume"
Intervenção terapêutica 1: as atividades de dis· '·'-"
objetos de categorias superordenadas (animais x vestu-
Intervenção terapêutica 1: realizar brincadeira criminaçáo auditiva devem ser realizadas com base na
OBJETIVO ESPEdF!CO I : TORNAR A BRINCADEIRA
<" ário), para depois categorizar objetos da mesma catego- i.,~

lúdica com os vocábulos selecionados, atribuindo ftm- prova de Fonologia da criança. Na atividade, será tra·
SIMBÓLICA MAIS ELABORADA3• ria semântica, iniciando pelos co-hipõnimos distantes
çées e descrevendo os traços semânticos para facilitar o (animais da fazenda x animais selvagens) e finalizando
balhada a discriminação do fonema que a criança tem
aprendizado. Durante a brincadeira, solicitar que a crian· o trabalho com os co-hipõnimos próximos (animais de dificuldade de produzir, por exemplo, caso o paciente
··~·'!
ça nomeie os vocábulos para verificar o aprendizado. Na realize frontalização de velar de maneira produtiva,
Intervenção terapêutica 1: no início da inter- estimação· cachorros x gatos).
será preciso trabalhar a discrlminação dos fonemas /ti
venção, caso a criança não seja capaz de produzir uma sessão seguinte realizar a mesma atividade e averiguar se
x (kJ e /di x (g(. O terapeuta deve iniciar solicitando à
~
brincadeira com elementos simbólicos, o terapeuta a criança adquiriu o novo vocabulário. Com base nesse Intervenção terapêutica 2: realizar atividades de
criança que discrimine inicialmente apenas o fonema, :~
deve realizar a ação e solicitar que o paciente apenas resultado, decidir se o trabalho terá continuidade com os categorização em que a própria criança deve criar suas
mesmos vocábulos ou se novos poderão ser inseridos. categorias. Para esse trabalho, podem ser utilizadas pe- posteriormente sílabas contendo o fonema e, por úl- •,
repita; a complexidade das ações r~alizadas pelo fono- ~~.;

ças de diferentes formas, cores e tamanhos e a criança timo, pares mínimos de palavras que iniciam com os
audiólogo aumenta conforme a criança melhora seu
lnterverlÇão terapêutica 2: caso a criança possua um deve organizá-las da maneira que achar mais pertinen- fonemas. Em todas as etapas a ordem dada é sempre a ·,,._,./
desempenho. Exemplo: terapeuta alimenta uma bo·
repert6rio fonológico limitsdo, é interessante selecionar os vo- te; Durante todo o processo, o terapeuta deve auxiUar mesma: "Fale-me se o som/sílaba/palavra é igual ou di-
neca, criança imita; terapeuta alimenta uma boneca e
ferente". Para estimular a criança, essa atividade pode ~
depois dá banho, criança imita. cábulos de acordo com os fonemas que a criança é capaz de o paciente e questionar. a lógica utilizada por ele.
ser realizada em conjunto com uma brincadeira.
2. Observações importantes:
2.1.N1o ~ poos!ve! preebar o nllmero ele oe»ôcs necesW!as para estimular cada habilldaele, pot. isso dependerá da evolução do paciente, por~m crianças OBJETIVO ESPECIFICO 4: AUMENTAR A UTIUZAÇÃ.O DO MEIO Intervenção terapêutica 2: realizar bombarde- ,::::·
com Atraso de Unguagem ttndem a apmentar uma evoluçAo nlplda. amento auditivo. Elaborar uma lista de palavras que
2:1.Em uma tnOSml sessAo ~ poosívelestimular diferentes habilldades, at~ mesmo para tomar a sessão mais dlol.m!ca. e Interessante, encretanto ~ precuo VERIBAL E A TROCA DE TURNO COM O INTUITO DE .....__
,~·

olhar a avallaçlo COI!lpleta da criança para ~ekdonar quais do as prioridades. Dessa fol'mll, em uma mesma ...,lo o fonoaudiólogo pode realizar MELHORAR A PRAGMÁTICA. contenham o fonema que deve ser adquirido pela
advidadta de vocabul4rio, fonologia e pragaadca. Po~m deve-se ter eonsei!nci2 de que, por exemplo, 1e uma criança não coruegue construir Era.es, não
será possível realizar uma atividade ele iwradva. criança na sílaba inicial. Ler a lista em todas as sessões :~
2J.Em !tidas as atividades proposw, o terapeuta elevem conrrolar a velocidade de fala (reduzida), para que o paciente tenha um tempo maior para e solicitar que os pais façam o mesmo diariamente.
proe..aar ao infonnaçõO.. · Intervenção terapêutica P: a pragmática será tra· -:-----
.:~·
3. A maturidade limb6Uca deve ..r estimulada por meio de advldadel~diea. Os brinquedos selecionados devem estar de, acordo com o propósito da
lntervonçlo, portanto elevem favoreeer uma brineadelra llmb6Uca. O material mala Indicado ~ composto por objeto< r<ais do dia a dia (miniaturas de
móveb, alimentoa, roupas ett.), anlmaiJ (mlnlaruras e fantoches) e pessoss (bonecos e f.mtoc:hes).
5. Duas observaçOes imporunt., para esse trabalho: oa gestos e as vocalinço.. não devem ser ace!ros em todos os 1n0mento<; atMdades que a crianÇa ~ ~~~{
4, Por exemplo, vestuirio ou metoa de transporte. Independente da lnrervençlo tera~uriea que senl reali:ada, ~ Importante que sejam trabalhadoa poucos
capa: de realizar sotlnha não são adequadas para ess< tipo de intervenção. '
vocábuloa por sessAo, de quaao a sob, para que a criança possa :wlmilá-loa.
:§J-
62 63
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PL.ANos TEIW'Micos FoNO>UoiOI.óc;~os (PTfs) 8 8 PTF•mAW!IJoelJNCtJ)G<M

;:;::-~_-:. I

>.t......::; ÜB)ETIVO ESPECIFICO 6: Ti'ABAU-IAA A FONOLOGIA para as polisst1abas. As não-palavras selecionadas devem Por exemplo, entregue para a criança a figura de uma pessca IntervenÇão terapêutica 2: reconto de histórias.
;;s.:.""o - PRODUÇÃO DOS FONEMAS-ALVo!. conter semente fonemas que a criança é capaz de produ- nadando, ela poderá falar: "Ele está nadando.". Conforme o O fonoaudiólogo lê junto com a criança um livro, mos·
mExemplo de não-palavras: topi/quifopa,tn;openica. progresso da criança, aumente a complexidade das figuras trando as figuras e, posteriormente, solicita que ela,
~:~ para que ela precise elaborar frases mais extensas, subordi- sozinha, recente a história. Se necessário, o terapeuta
Intervenção terapêutica 1: mostrar para a crian· Intervenção terapêutica 2: a lista de não-pala· nadas e coordenadas. Proponha para a criança utilizar os se· deve fazer correções durante a narrativa da criança.
~.,
.- ·,1 ça o ponto articulatório do fonema-alvo e solicitar que vras utilizada em terapia deve ser passada para os pais, guintes elementos: mas, entretanto, porque, já que etc.
e!a produza o fonema isoladamente. para que eles reforcem em casa o trabalho realizado em Intervenção terapêutica 3: elaboração de história.
-~

terapia. Passar para casa somente a lista que a criança Intervenção terapêutica 3: atividade de elabora· Utilizando um livro somente com figuras, solicitar que a
Intervenção terapêutica 2: quando a criança for consegue acertar, pelo menos, 50%. ção de frases a partir de brincadeira lúdica. Elaborar uma criança conte a história. lrúcialmente o fonoaudiólogo
capaz de realizar a produção isolada do fonema, deve· pode dar um exemplo e auxiliar o paciente. Também é
--....-
__ brincadeira com a criança em que um boneco/fantoche/
rão ser realizadas atividades em que ela deve ·nomear ÜB)ETIVO ESPECÍFICO 8; AUMENTAR O DOMÍNIO animal execute uma ação. Posteriol'mente, solicitar que interessante utilizar histórias em que a criança precise fa.
/-....- figuras/objetos que contenha!ll o fonema-alvo na st1aba DAS ESTRUTURAS GRAMAnCAJS DA LiNGUA7• a criança elabore uma frase explicando o que observou. zer inferência e solucionar problemas. Para isso, o fone·
. inicial, mediai e final, sempre obedecendo essa ordem. audiólogo pode fazer perguntas como: "O que você acha
~Y~
i que ele deve fazer agora? O que você faria se isso aconte·
~
Intervenção terapêutic~ 3: al'ós a nomeação de Intervenção terapêutica 1: por meio de brincadei· ÜBJETIVO ESPECÍFICO [ 0: APRIMORAR A QUNJDADE cesse com você? Você mudaria o final da história?".
--.;:~
palavras, a criança passará a utilizar o fonema-alvo em ra lúdica controlada, o fonoaudiólogo deve realizar ações, DO DISCURSO - EXTENSÃO, COESÃO E COEI\tNCIA.
~-- frases, em atividades de repetição e elaboração. evidenciá-las para a criança, nomeá-las e sclicitar que a Intervenção terapêutica 4: elaboração de história
criança ~ repita. Exemplo: aprendizado da preposição a partir de recanto de ações. Elaborar uma brincadeira
.A'.~ Intervenção terapêutica 4: a última etapa para a "com". Terapeuta brinca de fazer "comidinha" e fala para Intervenção terapêutica 1: o discurso pode ser tra· com a ci:iança, por exemplo, levar o carro no posto, abas·
R:,
aquisição do fonema é a utilização do mesmo em fala es- a criança: "Estou fazendo a comida com a panela",- depois, balhado utilizando sequências lógico-temporais. Antes da tecê-lo e lavá-lo, e sclicitar que ela narre o que foi feito.
pontânea. lnicialrnente, a fala pode ser mais controlada, pede para ela repetir o que foi dito. É necessário criar di- elaboração do discurso por parte da criança, é nece!sário Além de brincadeiras, o fonoaudi6logo também pode so·
r...:;:-' utilizando, por exemplo, um livro de histórias. Por fim, o te· ferentes situações em que o uso do "com" seja necessário. que ela seja capaz apenas de organizar as figuras correta· licitar que a criança explique, por exemplo, como se faz
rapeuta deverá apenas monitorar a produção do fonema na mente, respeitando a ordem cronológica dos aconteci· para escovar os dentes, como se faz um suco de laranja
...:.:o.::.--.
fala espontânea e corrigir a criança sempre que necessário. Intervenção terapêutica 2: fazer a mesma inter- mentos. Em seguida, o paciente. deverá nanar os aconte· ou o caminho que ela faz para ir à escola.
Todas as intervenções propostas nesse item podem ser rea· venção descrita anteriormente, porém solicitar que a cimentos observados. Frequentemente, a criança apenas
----:. lizadas com diferentes brincàdeiras, apenas para estimular a descreve o que está vendo. Cabe ao fonoaudiólogo mos·
criança complete a sua fala. Exemplo: "Estou fazendo a .. Intervenção terapêutica 5: sclicitar aos pais que
.z:: criança, sem que tirem o foco do objetivo principal. comidUiha " trar a ela como elaborar uma narrativa, interligando os leiam óti"'~ntem urna história para a criança diariamente.
:~.-
elementos, observando as relações causais e produzindo
:I . Inte!'Venção terapêutica 5: quando a criança já Intervenção terapêutica 3: monitorar a fala da uma narrativa com início, ll).eio e fim, coesão e coerência.
--~·:. estiver produMdo o fone~ corretamente em terapia, criança, verificar se ela está usando os elementos gra·
passar para os pais uma lista de figuras que deverão ser maticais de forma correta e, se necessário, corrigi-la.
-""". nomeadas pelo paciente diariamente.
-~:\
·'; ÜBJETIVO ESPECÍFICO 9: AUMENTAR A EXTENSÃO DOS
----::1 ÜB)ETIVO ESPEdACO 7: Ti'ABAU-IAA A MEMÓRIA ENUNCIADOS.
OPEI'ACJONAL FONOLÓGICA COM O OBJETIVO DE
/-::
ORGANIZA'\ o SISTEMA f'9NOLÓGICO DA CRIANÇA. V. B!BLIOGFWIA SUGERIDA AO
Intervenção terapêutica 1: atividade de repetição FONOAUDIÓLOGO CLfNICO
,~-.
de frases. O fonoaudi6logo irá elaborar frases, com grau
/~'- IntervenÇãO ~pêutlca 1: realizar atividade de re· crescente de diiiculdade, e solicitar que a criança as repita.
petição de ~·PâJá~O ~deve ser iniciado com
,.:...:;;.;.,,
a repetição de i@i:~~ dissl1abas. Quando a criança Intervenção te!apêutlca 2; atividade de elaOOração de BEFI-WPES, DM. Alterações do desenvolvimen· BEFI-LOPES, DM. Alterações do desenvolvimento
)
i=.:.
esti:ver g~....,.;;;~;,:-'''"''
~~~.. Jl91;i,V:O __
lta de 90%
__ das repeoçoes,
.• pas· .fraSes à partir de figuras. Utilizar figuras de ação e sclicitar to da linguagem. In: LIMONGI, SCO (Org.). da linguagem: prfncipios de avaliação, dia.gnós-
sar para a ~tiçãp das não-pálavras trisstlabas e, por flm,
.. .. -~·":;·;},;' ;'- ...... ; .
que a criança elabore uma fràse a partir do que está vendO. Fonoaudiologia info-rma&ãD para f~. Linguagem: tico e intervenção. In: LIMONGI, SCO (Org.).
r~. desenvolvimento normal, alterações e distúrbios. Rio Fonoaúdiologia: informação para a formação • pro·
6, Qumlo &~:atlvcr dllcdmkw.lo o foaema alw (quo ela 10111 dlBculdad. d. p!OdÚzir) .;. palavras, tm inldo a próxima etapa para adequar
de Janeiro: Guanabara KOOgan, 2003. v.l, p. 19-32. cedimentos terapeuticos em linguagem. Rio de
~'.
··=·~~~produçlodom...... . . . . . '. . . Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. v. 1, P; 1·12.
7. Grande ponl:dü é:rluiçu C01D Alzaoa de 1Jnsua8em ..,. diflculdade com pabvru d. clwe fechada (prepoo!çlo, pro110111e, artigo, advábio e
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conjiUIÇio}-e ........... elaoeu=o que dcvao ... priorizadoo ..... inurvençlo•

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..,--_:
.._~·

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simples, com presença de maior número de erros


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predicting persistent and transient language diffi. gramaticais, ausência de marcadores temporais, uso
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com. br/vi verme nte/reportagens/poucas_palavras.
html>. Acesso em: 08 jun. 2012. 46, n. 3, 544·60, 2003. ·-:-
1. A nattativa ~uma tarefa complexa que rc:quer integt2~o lingu~tka, cognitiva elubilldades sodaia (Botting. 2002). é catiCterl:ada como sendo
uma se:qu!ncla de friU~ relaCionadas temporalmente que se referem a um determinado wunto. A namtlva inclui tanco lnformaçOc.s acerca du
PALMIER!, TM. Comparação entre o desempenho fone· carncteruticu e evento~ da hbtória, ou seja, o enredo, como 01 comenWioo do narrador da hbtóda (Labov e Waleal:y, 1967). ~/

De"a forma, o.s '-'!"<to.! rc:quuitadoa pm a prccluçlo de uma boa rwradva envolvem complexa habllidad.. lingu!st!cu, cognidva.s e afet!vo-lOCials.
VIl. REFE~NCIAS. BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS
lógico e lexical de crianças com alteração do desenvol· l.lngui>dcamenre, a criança deve, no nlvellexicol, fornecer u informaçOes a reope!to da.s catiCterúdas e eventoo da hbtória, ll.lando adequada "trutura ._,
vimento da linguagem. 2002. Dissertação (mestrado) morlo,.intádca par-a ardcular a sequ!ncia dos eventos e suas relaç6ea tempomb. (Ãgn!t!vamenre, a aianÇII nec<SI!ta infcrit a motivação da.s aç6c:s vindB.I
PARA ELABORAÇÃO DESTE CAPÍTULO Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Huma nas, do.s proragonbra. e as rdaç6e.!l6gicas entre oa eventos e o rema da hbtória (l.abov e Waletzky, 1967; Labov, 1972). E, !lnaJmenre, considerando os
upecros sociais, remos a nec"'!dade de adequaç~o da rwradva aoa ouvintes (krnan. 19.77).
Universidade de São Paulo, São Paulo. A produção namtiva envolve coorden2çio de habilidades morl""irutdcas e sem!ruicas dentro de um sistema que inclui cotu!deraçOes pmgm.!ticas e
convençlles culturai>, govemaodo como a informa~o deve ser apresentada dentro do contexto para informar adc:quadamenre o ouvinte (Paul e SmJth, ·'"-:'
1993; Hughes et ai., 1997; Fey et ai., 2004; Pr!ce et ai., 2006).
BEFI-LOPES, DM. A~aliação, diagnóstico e aspectos RESCORLA, L. Language and reading outcomes to Estudos apontam que há diferença. quandtati= e qualltadva.s elas narrativa.s produ:idas por crianças com l)i,túrhio Específico de linguagem (DEL)
terapêuticos nos distúrbios específicos de linguagem. age 9 in late·talking toddlers. ] Speech Lang Hear quando compmdu às rcallzada.s por aiançu em desenvolvimento típico de linguagem (McFadden e Oillam, 1996; Newman e Mc:Grego~ 2006; Befi ·v
-/

Lopes et ai., 2008).


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adequar tab habilidades visando prondr uma boa P<ifonnmu:• delfn&uasern futura (PaUl e Smirh, 1993; D!clcin.on et ai., 2001; Gr!ffin er ai., 2004;
SCO.. Tratado de .fonoaudiologia. São Paulo: Rocca, Pankratz" ai., 2007). -._,·
2004.p.987-1000.. N..te Cap!tulo, !remoa abordar o Plano Terap!utico Fonoaudiológ!co (PFTJ para u crianças diagnosdcaclas com DEL que apresentem d~ficlts rw .:..:_..,r
habilidades namtiva.s. ·
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PLM:>S TEJW>àmcos FONOoUOIOLóc;ICOS (PTFs) D D PTF '"""' HABiuOAOes NAAMr....s NO DW"'o EsPEciACO OE lJNGU.oa1
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mes e conjunções e menor diversidade e sofisticação audiólogo, faça o que será.solitado para a criança. Então OBJETIVO ESPECIFICO 2: ESTABELECER UGAÇÃO livros infantis, p~quenos filmes e desenhos animados
4
vocabular (Liles e Purcell, 1987; Gillan e Johnston, ·mostre para a criança as cenas, identifique a primeira fa- ENTRE EPISÓDIOS, FATOS E CENAS , (no caso da disponibilidade de equipamentos eletr6ni·
_;;:;~·,: cos no local de trabalho). Ap6s a seleção da história, a
1992; Scott e Windsor, 2000; Greenhalgh e Strong, zendo uma breve descrição e depois descreva as demais
,/'""\
.......__, 2001; Fey et aL, 2004; Newman e McGregor, 2006; cenas e solicite que a criança mostre qual seria a segun- mesma deverá ser contada para a criança dando ênfase
Luo e Tunler, 2008). da cena da história. Caso a criança não saiba identificar Intervenção terapêutica 1: para se estabelecer li- (aumento do volume de voz do terapeuta) nos elemen•
,-..,
,__J..:.:.,_.;
3. Menor adequação de coesão, mais episódios incom• a cena correta, descreva novamente a primeira cena e as gação entre episódios, fatos e cenas, é necessário o uso de tos gramaticais que estabelecem relação entre as cenas,
pletos e menor elaboração episódica (LUes, 1985; demais cenas mostrand<;> para a criança~ a cena descri- conjunções coordenativas, sendo estas: aditivas (e), ad- coino por exemplo, ao invés de dizer: "O menino esta-
~)
Liles e Purcell, 1987; Merritt e Liles, 1987; Strong e ta relaciona-se diretamente com a primeira ou não. Se versativas (mas), alternativas (ou), explicativas (porque), va andando. O menino tropeçou na pedra. O menino
Shaver, 1991; Purcell e Liles, 1992; Paul et al., 1996; ainda assim a criança não saiba identificar as cenas sub- conclusivas (por isso) e conjunçõeS subordinativas, sen· caiu no chão. O menino se machucou", ou seja, contar
Ukrainet:z et al., 2005; Ukrainet:z e Gillam, 2009). sequentes, reproduza a história na forma de um teatro, do estas: integrantes (que, se), causal (porque, por isso), a história em frases curtas separadamente, podemos di-
--- usando como aÍJoio fantoches e depois reinicie a tarefa comparativa (do que), concessiva (embora), condicional
(desde que), conforrnativa (conforme), consecutiva (de
zer: "0 menino estava andando E não viu a pedra no
chão POR ISSO ele caiu E se machucou''. Depois de
com as sequências lógico-temporais.
Após este processo, mostre ouna sequência lógico- modo que), final (para que), proporcional (à medida que), contar a história para a criança, peça para ela recontar
.~-.--.

•temporal que contenha o mesmo número de cenas que a temporal (quando). No desenvolvimento da linguagem, o da mesma maneira e chame sua atenção para o uso
sequência dada como exemplo. Identifique a primeira cena uso das conjunções coordenativas ocorre anteriormente de palavras, no caso conjunções que estabeleçam re-
,-"'""'-:,'· 111' ÜBJETIYOS GEPAJS se comparado às conjunções subordinativas. No processo lações. Como colocado anteriormente, primeiramente
e peça para a criança ordenar as cenas cronologicamente.
de reabilitação, devemos seguir ~s passos do desenvolvi- deve-se estimular o uso de· conjunções coordenativas
--- É recomendável que se inicie a intervenção com
sequências lógico-temporais com poucas cenas (inicie mento da linguagem, trabalhando primeiramente as con- e, posteriormente, o uso de conjunções subordinativas.
A>. com três cenas e de acordo com a facilidade da criança junções coordenativas e, posteriormente, as subordinati-
1. Adequar as habilidades narrativas visando melho-
..~\ aumente o número de cenas), e que retratem o coti- vas. Então, antes de planejar aS interveções terapêuticas, Intervenção terapêutica 3: ao final das sessões,
rar o desempenho social do paciente em situações
-----_;
diano da criança (exemplo: hora de dornúr, hora do a análise da fala espontânea da criança mosnará se ~la sempre relatar aos pais o que foi feito e solicitar que
comunicativas.
.:.e~ lanche, ida ao dentista ou médico, fazer compras, ir a faz uso de conjunções coordenativas e subordinativas de eles reproduzam a atividade em casa, para otimizar o
\ :-,_
praia), Note que é possível aproveitar esta intervenção maneira correta ou não e qual sua frequência. A partir aprendizado.
,.Q, desta análise, poderemos decidir se será necessário um
e trabalhar em conjunto o vocabulário expressivo de
algum campo semântico que possa estar deficitário. trabalho específico com os tipos de conjunções ou se po-
rv. OBJETIVOS EsPECiFICO$ E REsPECTIVAS deremos propoç atividades que estimulem a produção de ÜB)E'IWO ESPECIFICO 3: ESTABELECER RELAÇÃO DE
·-'-. 2 conjunções de maneira mais global, como na intervenção CAUSAI.IDAD~ ENTRE FATOS, EPISÓDIOS OU CENAS 5•
INTERVENÇÕES TEAAPÊUTICAS Intervenção terapêutica 2: quando a criança for
capaz de sequenciar cronologicamente as sequência terapêutica 2descrita neste Objetivo Específico 2.
-~·
lógico-temporais, podemos organizar de maneira ina- Pensando num trabalho específico com as con-
_,_ Intervenção terapêutica 1: utilizando sequências
--- OBJETIVO ESPECIFICO I : SEQUENCIALIZAR EPISÓDIOS,
dequada uma sequência lógico-temporã! e solicitar que
descubra onde está o erro. Esta tarefa demanda muita
junções, pode-se sugerir que sejam apresentadas duas
frases, representadas graficamente por desenhos ou lógico-temporaiS\ o terapeuta poderá fazer perguntas
que estimulem a criança a' estabelecer ligações entre
~:- FATOS E CENAS3• atenção por parte da criança, além de estimular que não, e que seja solicitado que a criança transforme as
duas frases em somente uma, como por exemplo, ':A os episódios, como por exemplo, numa história em que
.::::.:.; ela organize mentalmente a ordem dos acontecimentos
menina saiu para brincar. A menina voltou porque um menino aparece machucado após tropeçar numa
·• fazendo com que estabel~ça relações de causalidade.
·.-:) . Intervenção ~rapêutica 1: no início da interven- estava chovendo • A men,ina saiu para brincar, mas pedra e cair no chão, podemos perguntar à criança:
. -.-;
ção, mostramos para
-~- Crian~ as figuras que formam à Intervenção terapêutica 3: ao 6na! das sessões, sem- voltou porque estava chovendo.". Outia atividade in· "Por que o menino está machucado? Por que o menino
'-·
'"" história selecionada. Muitas crianças terão dificuldade,; pre relatar aos paiS o que foi feito e solicitar que eles repro- teressante é propor que a criança complete as frases: caiu no chão? Por que o menino tropeçou?", Caso a
criança não saiba responder as perguntas, o terapeuta
... j de compreender ordens·-muito longas, por este motivo é duzam a atividade em casa, Para otimizar o aprendizado. A menina deixou o doce na mesa e,______.
/-: deverá dar uma resposta como exemplo e retomar a
indicado que primeiramente o terapeuta, no caso fono- Vou comprar um lanche ou _________.
--
~
·--·-··-·--------··-·--·-·~,-

2. Oboemç6et lmpot!antes:
__ ..._

2.1. Nlo ~ polllvel predaar.o nlllnero ele w.sOes newoúiao para estimular cada upecto, poil lua dependeri da evcluçlo e sravidade do· quadro cl!nico do
A mãe ficou contente porque________.
Amanda saiu para brincar mas.________.
atividade.

Intervenção terapêutica 2: o terapeuta deverá


paciente. . ·· · _ .

-. 2.2. Élundam=tal- teilliar avallaçlo ele todoo cooubsbtemu da ~ (ptasmádoo, fonológico, láico sem1ntico, morfculnttdco) anteriormente ao
proceuc deln~ vtaando dotar 01 upectoo que devem oer priorizadoo. Neste sentido, prlmeinmente o paciena: ucceulaa ...- c:apoz de produ:ir
fruadln~~~~~voo, verbos e clcmeniDI eramadcals den!rO de um contexto, para que se poooa Investir cspcdficamcnce tw habilidade!
Intervenção terapêutica 2: o terapeuta deve-
rá selecionar uma história que pode ser representada
orientar os pais da criança a realizar perguntas sempre
que contarem uma história para a criança, garantindo
--~ narra~. ! . . . . . ~· ~ ·
por sequência lógico-temporal, teatro com fantoches, que as relações de causalidade tenham ficado claras,
2J. A aclcçio do'IÍÍIIê:riâl'11Üdo com a criança deve atender "' seeulntes c:ritb!OI: idade (criança~ maiJ novu tendem a oc intcr.sw por advidada que
envolvem obj~~) c coDdlçlo IOdocconOmlca cultural (dcvcmoo priori2ar materiaiJ que façam pvtc do ocu coddiaoo);
~ 2.4. Em todu u'ati'V)illdà prq.i1tis, o~mpcúta dovm conaolar • velocidade ele fala (rcdu:ida), para que o p~te tenha 1110 tempo atalor para
proccuaru~. S. Material: sequ!nciu lóiico·tcmporaio, fantochca, UV!OIInfantb, fUmes, desenho. animados.
;:~
J, Matcrtal: ~ 16iico·temponls. 4. Material: sequhu:iu lóiico-tcmporall, fantoches, livros Infantis, fUm.., dcseMc. animados.

....:_.
~- <O
:
~--------------------------------------~~~~~~~~~~g:~~~~~

"-"'·

·"--
OBJETIVO ESPECIFICO 4: REALIZAR NAAAATIVA COM Intetvenção terapêutica 4: o terapeuta poderá ler V. 81BLIOGAAFIA SUGERIDA AO VI. BIBLIOGAAFIA SUGERIDA AO
COESÃO ECOE~NCIA ADEQliAOA À I~.
~-:
um livro ele acordo com interesse e faixa etária da crian·
FoNOAUDióLoGo CúNICO PACIENTE ou REsPONSÁVEL
ça e, post~ente, solicitar que a criança recente. Se ~.:

houver difcculdades no reconro,. cabe ao terapeuta mediar


Intervenç!io terapêutica 1: podemos iniciar a in· tal situação, evidenciando' para a criança os fatos que dei· ·~

tervenção terapêutica logo no Início da sessão pergun· xaram de ser menciónados ol,l que lkaram incompreensí- BEFI-LOPES, DM. Alterações do desenvolvimen· COMO CONTAR fllSTQRIAs. Disponível em:
tando para a criança: "0 que fez antes de vir à terapia? veis, modeL'!IIdo a fala da criança para o posterior recanto. to da linguagem. In: LlMONG!, SCO (Org.). < http://pt.scribd.colllf4oc/7284415/Como·
O que fez na escola no dia anterior? Como foi a festa Quando for observado muita dificuldade de recanto, uma Fonoaudiologia informaçíio para [ormaçao. Linguagem: Contar-Historias>. Acesso em: 19 jml. 2012. '--::-
do seu aniversário? Como foi a festa do Dia das Mães? estratégia que pode aüxiliar é solicitar que a criança repro- desenvolvimento normal, alterações e distúrbios.
Como foi o Dia das Crianças?", dentre outras pergun· duza antes a história por meio de teatro com fantoches. CONTANDO HISI'ÓIÜA Dispoofvel em: <'nnp://www.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. v. 1, p.
tas pertinentes à vivência e ao interesse da criança. contandohlstoria.com/>. ~em: I9 jun. 2012.
19-32.' ~~·
Observar que, para a produção de narrativas nestes Intervenção te~pêtica 5:. o uso de pequenos filmes
casos citados, é necessário· que a criança compreenda ou desenhos animados auxilia a estimulação da produção BEFI-LOPES, DM. Alterações do desenvolvimento DICAS PARA PAIS E EDUCADORES • DICAS DE ·...:::::-~-
pronomes interrogativos (por que, onde, qual, quanto, narrativa. Sugere-se elaOOrar junto com o paciente estraté- da linguagem: príncipios de avaliação, diagnós- EDUCAÇÃO INFANTIL E INFORMÁTICA.
quando, quem, como) para poder responder correta· gias que facilitem a compreensão da história, como respon· tico e intervenção. In: LIMONGI, SCO (Org.). Disponível em: <http://sitededicas.nelO.uol.com. ··~..;.t'

mente. Sendo assim, é necess~o avaliar tal aspecto, ou der perguntas pontuais a respeito da história apresentada, For.otp.«liologia: informação para a formação • proce· br/ctrad.htm>. Ac~so em: 19 jun. 2012.
:~::~".
seja, verificar se a criança compreende e ptoduz dentro como por exemplq: "Quais os personagens? Qual o cenário dime~tos terapeuticos em linguagem. Rio de Janeiro: JOGOS EVÍDEOS. Disponível em: <http://di.scoveryki-
do contexto corretamente os pronomes interrogativos da história? Qual a prcblemárica existente? Qual a solução Guanabara Koogan, 2003. v. I, p. 1·12. '•.'(::;::,:.
dsbrasil.uol.eom.br/>. Acessei em: 19 jun. 2012.
anteriormente citados e, se ho~ver dificu1dades, é ne-
cessário ttabalhar, por meio de ex~'itiplos, cada prono·
me interrogativo que a criança tem difk~ldade.
enconttada para resolver o problema existente?", e, por fim,
"Qual o desfecho Sna!. da história?". Então, após a apresen·
tação de uma história, independente do recurso usado, m-
BEFI-LOPES, DM. Distúrbio do de5envolvimen·
to da linguagem oral. In: ANDRADE, CRF de;
MARCONDES, E (Org.). Fonoawliologia em
QUADRINHOS • HISTÓRIA SERIADA Disponível
em: <http://www.monica.eom.br/c.omics/seriadas.
·-
~J.
me, desenho ou leitura, o paciente deverá responder estas htm>. Acesso em: 19 jun. 2012.
Intervenção terapêutica 2: uma estratégia para perguntas que facilitarão a elaboração do recanto.
Pediatria. São Paulo: Sarvier, 2003. p. 79-88. ;;;:::;
o trabalho específico com pronomes interrogativos é o BEFI-LOPES, DM. Avaliação diagnóstica e aspectos i~-::-.
uso de uma trilha com diversas figuras em que a criança Intervenção terapêutica 6: orientar os pais a respeito terapêuticos nos distúrbios específicos de lingua·
deve fazer uma pergunta para o terapeuta, utilizan~o da importancia do estímulo em casa, mostrando a eles que gem. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; '·:Z:::·
um pronome interrogativo preestabelecido juntamente a todo memento que estiverem com seus filhos é hora de NAVAS, ALPGP (Org.). Tratado de Fonoaudiologia.
com as figuras da trilha. Por exemplo, temos a figura do estimulá-los. Muitos pais acreditam que, somente contando 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. v. 1, p. 314-22. VIl. REFERtNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS ·?:;":
cavalo e a pergunta é "Por que": a criança poderá fazer histórias de livros, estão estimulando seus illhos e, na ver· PAAA ELABORAÇÃO DESTE CAPiTULO "-""'
·-...;,,.!
a seguinte perguO:ta: "Por que o cavalo está machuca- dade, pode-se estimular com ações Simples como tomar há- BEFI-LOPES, DM. Distúrbios específicos de lingua·
do?". Nesta atividade, ora a criança faz perguntas, ora bito perguntar à criança como foi seu dia na escola, contar • ' gem. In: LOPES-HERRERA, SA; MAXIMINO,
o terapeuta poderá fazê-las. a ela fatos ocorridos no seu dia a dia ou da sua infância. Se LP (Org.). Fonoaudiologia: intervenções e alterações
caso não conseguir compreender parte da história contada da linguagem oral infantil. Ribeirão Preto: Novo BEFJ.LOPES, DM; BENTO, AC; PERISSINOTO, J. ~'

.Intervenção terapêutica~: utilizando fantoches, pela criança, é importante que os pais façam perguntas para Conceito, 2011. p. 31-50 . Narration of stories by children with specific lan· _.,
'C......:.'
o terapeuta pode propor à criança a realização de um entender o que foi dito e organizem a história da criança, guage impairment. Pró-Fono, v. 20, n. 2, p. 93-8,
HAGE, SRV; GUERREIRO, MM. Distúrbio espe- 2008.
teatro que envolva diálogo entre os personagens. Isto solicitando posteriormente que ela recente novamente a· '::::::..··
cífico de linguagem. In: FERNANDES, FDM;
facilitará a narração de história por meio de disc4rso partir do modelo do adulto. Outra questão importante é
MENDES, BCA; NAVAS, APGP (Org.). Tratado BOTIING, N. Narrative as a clinicai tool for the as· "'-''
direto. orientar os pais em relação ao uso correto da Lfngua ao fala. . -·
de Fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. p. sessment of linguistic and pragmatic impairments. ._..
rem com seus filhos, prestar atenção na marcação do plural Child Lang Teach Ther, v. 43, p. 9I 7-31, 2002. T.:_,/
456-64.
no artigo e no substantivo por exemplo, pois somente dessa
forma a criança reproduzirá. de maneira semelhante. TAMANAHA, AC; PERISSINOTO, }; ISOTANI, DICKINSON, DK; TABORS, P (Eds.). Beginning lite- ~f-
SM. Atrasos de linguagem. In: LOPES-HERRERA, . racy with /anguage. Baltimore: Brookes, 2001.
,~; .•
SA; MAXIMINO, LP (Org.). Fonoaudiologia: in·
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of children with langilage lmpairment.] Speech Lang
Ribeirão Preto: Novo Conceito, 201!. p. 19-30.
Hear Res, v. 4I, p. I301-18, 2004. .__...
'-''·

,_·
-.......:.....•
6. Reconto de bis~ stmpl., e elaboraç~o oral de frues a partir de temas preestabelecidO! e reconto de atividad., e experiências vividas no cotidiano.
,..._..,,-
j~·.w

70 71
~
-~~~ P\.<N01 TEIWivncOI FoNQOj)OIOI.óc;COI (1'TFs) Ó

~:
r·--
,-._
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In children With àttention deficit hyperactivity di· reolaa;io do diqn6rtico implique necworiamcnte em um desempenhq aqu~m do esperado em duu ou maio 4rcao da llosuagcm. 01 DEU variam
UKRAINETZ, TA; GILLAM, RB. The expressive ela- subltancblmcnte em tennoo de pavidade c da modal!dade acometida. ~ po&S{vel que o co_,.edmentc seja rcstrlm l modalidade cxprc55iva
-~. sorder and language impainnent: appllcation of the (dbtúrblol expressivos) ou, t101 casoe geralmente maio giaveo, abrangente l comprecnslo (dinátbloo mlstoo) •. Eate Capitulo tratad exclwlvamente dos
boration of imagina tive narratives· by chUdren with
causal network model. Cün Linguist Phon, v. 22, n. DEUmi>toa. .
--=, specific lariguage impairment. J Speeçh Lang Hear AJ alteraçõea de'comprecNio poSsUem nonnalmcnte uma origem comum u alccraçõea expressiva.!, poli em amboa 01 CIIOI h1 uma dificuldade
1, p. 25-46, 2008. em dominar o c6dieo lingu!.tloo oral (Bbhop, 2005). AJ difu:uldadea semlntlcu.lexicab e gramadi:a!J apresentada pan compteender sentenças
Res, v. 52, p. 883-98,2009.
são normalmente semelhantes u encollàadai P"' produzir frases e exptessar idelas. úao Erelevante quando se protcllde propor um planejamento
--·
-.
MCFADDEN, TU; GILLAM, R. An examination of tmphtloo, pois frequcn~ ~,olij~):l~ n1o tedo como enfoque ~wlvo.~ ~recn&lo, mu o Píocàoo 1m&ulad<o subjacente.
UKRAINETZ, TA et ai. The development of expressi· Finalmente, Erelevante meilcicaar llmpcrtAnd& de se utiliiir meio& objetivos panaYiliar a compreelldo de llnaua&= A almça com DEL mi>to
the quality ofnarratlves produced by children with aprende a utilhar excwlwmenté iertcl e eipreuOes fidalJ pn sel:omun!ar. Naturalmente, 1'"'11' oboUvar comate!IÇio u plstu contatuais
ve elaboration in ficdonal narratives.] Speech Lang
~~-~~d~. Lang Speech Hear Serv Sch, v. 27, Hear Res, v. 48, p. 1363· 77. 2005.
c verbolo usodadu l comunicl;io, e ut!llza;u com maio ~ia para compreender a m e - (Bôldns el al, 2010). A pvallaçlo acuroda
da compreensiÕ, portanto, deve pnntlr que'eotal pistu ~ vetbolo (exemplo: pt~cula; aponlllr ou alhar pano que t 101idtado) nlo cstejllll1
p. 48·57, 1996. · dispotúvcll, • Sm de ldo:ntlfiar a real competenda lii>gu!sda da criança.

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n m .... !'.&!aa!!>clo º' Cç>r!o&t6!o NC!S p,m.o.çs E?pcos º' I.JNqJ!úe1
.
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111. OBJETIVOS GEAAJS2 associadas à nova palavra, mais chances a criança terá aprendida, entretanto, deve sex: "descartada". Ao in· OBJETIVO ESPECIFICO 2: COi"!PREI:NDER PRONOMES ,;'=~·
de annazená-las e evocá-las corretamente. Por isso, o vés de mudar completamente o foco para outras pa~, PESSQoiJS, POSSESSIVOS, INTEAAoGAMS, DENTRE OUTROS 5•
::·. h··~;-.J' ':·"...
trabalho de ampliação lexical não pode ser um simples lavras I eampos semânticos, é intereSsante incorporar '
~~,·

trabalho de repetição. Ao contrário, deve e.star sempre as palavras aprendiCias ao contexto do novo trabalho. IntervenÇão terapêuilci.''l: pronomes pessoais.
\~
1. Ampliar o. vocabulário. vinculado ao uso funcional, e deve ser associado a al- Exeinplo: se já foi trabalhado o campo "animais", e o Em uma brincadeira, o. [!:~peuta prppõe que a cada
2. Aprimorar a memória operacional. gum tipo de brincacteira/ativjdade lúdica. novo enfoque passou a ser 0alimentos", podem ser cria· momento alguém deve~: exe~tar uma ação diferente ··-~·
3. Compreender palavras de classe fechada (pro no· das situações em que os animàis vão comer diferentes (exemplo: "É hora de ~~~r~. "S~be quem vai comer
mes, preposições, conjunções etc.). Intervenção terapêutica 2: uma das formas frutas. primeiro I você/eu/ele,(ela),;. A, criança deve então dar ',:::;..
4. Compreender frases simples com estrutura "Sujeito mais efetivas de se trabalhar a categorização·semãn- comida para a pessoa iÍ:!dicadapelo terapeuta. ·,~!
• Verbo • Objeto" (SVO), sem apoio visual/contex· tica diz respeito à identificação das semelhanças e Intervenção terapêutica 4: o trabalho com ver·
tua!. diferenças entre os it~ns. Mesmo dentro de um úni- bos exige o foco na ação. É necessário que o terapeuta Intervenção terapêutica 2: pronomes possessivos. ··~
5. Compreender frases coordenadas e subordinadas, co campo semân!=ico (exemplo: "animais"), é sem- execute as ações enquanto·as nomeia, pata que a ctian· O terapeuta propõe uma ~tiyidade ein que a criança deve
sem apoio visual/contextual. pre possível salientar as .diferenças (alguns animais ça identifique corretamente o alvo. Alternativamente, adivinhar "de quem é o ~· (exemplo: adesivos para ~
6. Compreender histórias simples e complexas, literais voam, outros nadam ou andam) e as semelhanças outros personagens e a própria criança podem execu- colar em um desenhÓ). O ~Peuta pega três cartões e faz ~-
e inferenciais. (todos os. que têm quatro patas, todos os que vivem tar a mesma ação, pois assim énfatiza·se o verbo e não um desenho re~ta!ivo da. criança, no primeiro; dele
na flo~esta). Agrupar e reagrup~r os itens dando os agentes da ação. O trabalho com antônimos (abrir/ mesmo, no segundo; e dos. dois, no tereeiro. Os cartões são ~~~_/

nomes aos gtupps formados é extremamente im· fecha~ dormir/acordar) e o contraste entre verbos se• organizados eni. &ente à criança, que deve seledonar o dese·
~~
portante para que a criança refine as informações melhantes (pegar x puxar) costuma ser muito útil para nho correto dependendo do que o terapeuta diz (exemplo:
semânticas. Isso também é válido para palavras me· que a criança compreenda .o significado exato do ver· o presenie é seU/meu/nosso). A(s) pessoa(s) indicada(s) i~t:?
IV OBJETIVOS EsPECfF1cos El~ESPECTIVAS nos concretas, como os adjetivos. O enfoque nas se· bo, e possa generalizá-lo para as situações pertinentes. recebe(m) o adesivo. Este trabalho pode ser expandido
INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS3 ., melhanças e diferenças é o que vai permitir que a A ação deve ser sempre nomeada enquanto é execu- para a modalidade expressiva se a tmtíeuta selecionar o ~~'
criança identifique corretamente o alvo (exemplo: a tada, mas pode ser adicionalmente antecipada (exem· que
desenho e solicitar àcriança diga de quem é o presente.
·v·.
cor azul, no caso da apresentação de uma bola azul), plo: eu vou pegar esse boneco) ou comentada (exem·
e não o substantivo relacionado (exemplo: a bola). plo: n6s pegamos o boneco mais legal!) • ver Objetivo Intervenção terapêutica 3: pronomes interroga· ·:~ ...
. OBJETIVO ESPECJFICO I: AMPLW\ O VOCABUl.Áf\10 4• Específico 3. tivos. Este é talvez um dos mais diaceis de serem rra-
... .--...·
·.-,;:.:.r.'
Intervenção terapêutica 3: papel da repetição . balhados, pois nãÓ há uma forma simples de indicar
Se a criança apresenta DEL é porque precisa de um Intervenção terapêutica 5: quando o trabalho objetivamente a que o pronome ae refere. Um melo '-
Intervenção terapêutica 1: trabalhar com subs- '··
direcionamento pàra aprender aquilo que outras crian· apresenta pouca evolução, é possível que a dificuldade comumente utili2ado é dar opções para a criança esco·
tantivos concretos. A aquisição lexical depende em ças conseguem aprender naturalmente. É imprescindí- lhe~ no meio da brincadeira. Exemplos: "Qual desses a ~~~
tenha a ver com a quantidade de estímulos. Nunca é
grande parte da categorlzação semântica. É interes- vel que as novás palavras sejam repetidas em diversos gente pode vestiil (bola, carrinho, boneca)/ Quem tem
recomendável apresentar mais do que três ou quatro
sante, no momento da apresentação dos novos vocá- contextos a fim de que a criança tenha mais chances cabelo comprido? (PedrÓ, Henrique ou Bruna)". Para ~~·
novas palavras em uma única sessão, mas é possível
bulos, que o terapeuta selecione um campo semântico
especlfico (exemplo: "animais", "alimentos" etc.) e que
de identificá-las e armazená-las. O número de repeti;
ções necessárias depende do julgamento do terapeuta:
que em situações específicas, seja necessário redUzir aumentar a complexidade, é possível misturar as op-
ções. Exemplo: "Quem vai para a escola? (Pedro, bola,
·-v
ainda mais o número de itens. Inserir um novo estímu-
mantenha este enfoque até que os primeiros objetivos em cada sessão, é necessário criar oportunidades para lo em meio a estímulos já.conhecidos pela criança (ao carro ou Bruna) •. -:.:. . >'
sejam atingidos (palavras nomeadas/identificadas cor· que a criança identifique e nomeie a palavra correta invés. de apresentar todos"os novos itens simultanea- ---r;
retamente). O critério de seleção do campo semân· (respectivamente, vocabulário receptivo e expressivo). mente) pode facilitar o aprendizado.
rico deve ser norteado pelos· resultados da avaliação. Acertos constantes (e não aleatórios) são indicativos ~~-

Quanto mais ricas forem as informações semânticas de que o objetivo foi alcançado.' Nenhuma palavra

2. Os Objetivo. Gmis foram conc:ebidoo tendo como parâmeuo o planejamento terap~utico de uma crian;a que apresente diflculdades de compreensão
em todos os nlveis. ~ nece,.llria uma avaUa;ão precisa das habilidades de compreensão da crian;a a fim de iniciar o processo terapMico do estágio
.' '-'

~.7:)
mais adequado.
3. Observa;Oes: ·~,: .)
3.1 Muitoa doa objedvtll e intervtnçOes selruerpOem ou se complementam, indicando que o uabalho simultâneo~ poss!vele ar~ desejllv\Õ. A div~ão de
aiguru itena e.m t6pkos esped!koo foi feita para salientar cada aspecto uoladamente.
3.2 Para todos oa objetivos, ~ rec:omendivel que oterapeuta controle sua velocidade de fala. Espeda!mente quando se pmende trabalhar a compreensão, a
falalenr!Acada e bem artiCulada ~ fadlitadora, pois oferece mais tempo para que a crian;a prowse as informaçcles. ·
3.3 O crit~.rio de eocol!li doa objOtlvoa levou em considel"llçlo os detMndu mais frequentes em terapia. Sendo osslm, h4 uma s&le de estrutur&J frasaiJ que ,~:3)
nlo foram éont<mpladu noa objctiVIla mencionados, mas podem eventualmente c:on.stitulr foco da tcr:opla em casos isoW!oa. S. Os pronomes ~o palams que aubstituem ou podem rubsdtu~ nomea. Scomum quo a1an;u c:om DEL omltam estu palavru ou n1o u compreendam.
4. O reconbedmento lcxicaJ. ~ lmpresc!ndtvel para que a criança seja apaa de compreender senteru;as. A. atividade. de amplia ;lo do voabulir!o pob a fun;lo roferendal pode nlo estar necessarlimerue clua. O trabalho <m~udco deve ter )Uitamente este enfoque. Slo cl,esaitca IW exemplos de
devem visar rodo. oa dpoa de palavtU (aubstantiwa, adjetivos, verbot etc.), inic!aodo doa !rena mais conc:ret01 para os mau abstratoo. Para maiOres como rr.abalhar este objetivo, mas as estratégias apresentadas ~o tio simples que podem aer Implementados de d!Venu iimllsa durante 1 interaçlo com a :<.."'. J;
informa;Oes, ver·m para Rtabilita;lo l.eodal em Distlltbio Especlflco de Unguagem.
criança.
.:~·~;i'
74 75
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Pl.'NOS TE1W'Mlcos FONa.u:>IOLOOCOS (PTFsl PTF '""' 1\wJUT>d<? ""COMPmNSlo NOS D!S'!\)I>BIOS EsPEdFICOS DE UNGUOGEM

:·~··!

-~--~~
OBJETIVO ESPECIFICO 3:
COMPREENDER MORFEMAS primeiro momento, oferecer pistas visuais para que a pacientes da ação (exemplo: bola•. cadeira, carro ou até pois estabelecem'rela~ões extremamente simples entre
as orações, e por esta razão devem ser as primeiras a
~) GRAI'VITlCAIS E NOMINAJs6. criança entenda e execu te a tarefa. Com a melhora do mesmo outros personagens). O terapeuta fala a ação e
desempenho, as pistas visuais são removidas e a criança a criança tem q~e representá-la, selecionando adequa· serem trabalhadas.
~~....
,~)· deve lembrar-se exclusivamente das informações ver· damente os objetos de cada classe, na ordem correta.
Intervenção terapêutica 1: morfemas gramati· bais. Por exemplo, no contexto de uma brincadeira de Os objetos podem ser alterados e inclusive o terapeuta Intervenção terapêutica 2: para trabalhar os ou·
,C: cais. Para qu~ a criança preste atenção exclusivamen• tros tipos de orações coordenadas, é preciso explicar e
escolinha, a "professora" solicita duas tarefas consecuti· e a criança podem trocar de tarefa.
_Ã-~ te nos morfemas gramaticais, é interessante utilizar vas. A criança tem que ouvir as duas ordens, processar exemplificar os diferentes tipos de relações transmitidas
estruturas frasais extremamente simples (exemplo: "A as informações e finalmente executar as ações com os pelas conjunções "mas", "porque", "então", "ou". Este
-~ mernna caiu") e então promover diversas variações. trabalho é extremamente difícil de ser realizado, pois se
personagens (exemplo: o menino de camiseta azul vai 6: COMPREENDER FPASES SIMPLES
OBJETIVO ESPEcfFICO
-~-
Exemplo: em uma situação de brincadeira com fanto· desenhar e a menina de vestido vai pular corda). A ta· COM ESTRUTURA SVQI (OBJETO INDIRET0)9. trata de um cot,'lhecimento geralmente implícito. É ne·
ches, a terapeuta sugere que a cada momento um per· refa aumenta em complexidade à medida que aumenta cessário q~e a criança tenlul uma boa maturidade cog·
~:., sonagem executará a ação (flexões de número e pes· o número de· ordens e de perguntas que a criança deve nitiva para realizar este tipo atividade, caso contrário,
soa): "A menina caiY", "Eu caf, "Os meninos ca!mm". responder/interpretar antes de executá· las. Para facili· Intervenção terapêutica 1: a preposição só ad· a resposta terapêutica será pouco satisfatória. Fornecer
;Z~·~,·
Alternativamente, o mesmo personagem pode ser o tar a atividade, a "professora" pode inicialmente execu· quire sentido em conjunto com o verbo. É o verbo que exemplos é essencial e muito mais. produtivo do que
agente de todas as ações, que ocorrem em diferentes . tar as· açõeS enquanto profere as ordens, fornecendo as determina "se" e "qual" preposição deve ser utilizada. meramente buscar exPlicações. Por exemplo, para tra·
~j · É recomendável iniciar o trabalho com um tipo de pre· balhar relações adversativas, podemos representar uma
momentos (flexões de tempo e modo): "Cuidado!! A · pistas visuais adicionais.
menina vai cair", '~!! A menina está caindQ", "Você posição por vez.. Exemplo: "pàra" atnbuindo sentido história (por meio de desenhos, miniaturas, etc) e fazer
.rr'. . . viu?? A menina já càiY". Intervenção terapêutica 2: com crianças a par· de destino, "de" atribuindo sentido de meio etc. Por perguntas pontuais em conjunto para ajudar a crian·
·~~
tir de quatro a cinco anos, é possível trabalhar a me· exemplo, "voltar de ... (carro)" tem um enfoque dife· ça a entender em que contexto utilizar o "mas", como
~: Intervenção terapêutica 2: morfetnas nominais. mória por meio de jogos ou brincadeiras com regras. rente de "voltar para... (casa)". São esses enfoques que exemplo: "0 que a Maria está fazendo? I (está indo pra
Neste ponto devem ser enfatizadas as variações de.gê· Brincadeiras tradicionais, nas quais a criança deve re • devem ser apresentados à crianÇa, de forma que-leia casa) I E o que aconteceu no. caminho? ( (furou o pneu
(~·~
nero e número, dentre outras. É necessário explicar os ter as informações faladas até o momento e acrescentar compreenda qual preposição deve ser usada para qual do carro) I Maria conseguiu chegár em casa? (não ...
,..;...:.··.
conceitos de feminino/masculino, singular/plural, sem· novas idéias em seguida, são bastante adequadas para propósito (sempre em conjunto com o verbo). Fazendo Maria estava indo. pra casa mas não conseguiu chegar
pre exemplificando com objecos/miniaturas. Exemplo: este propósito. Exemplo: brincadeiras como "Eu fui à este trabalho "temático", é possível utilizar a lógica do lá)". Ou seja, quando a gente tenta fazer alguma coisa
em um jogo motor, a criança só pode arremessar .a lua/feira e levei/comprei um ... ". Objetivo.Especffico 3 para elaborar as estratégias tera· e não consegue, utilizamos o "mas".
bola/colocar a vareta/aPertar o botão quando a pala· pêuticas.
'~~ vra estiver no fetnin4w (ou no plural). Inicialmente, . '·~,_
-~-\ o terapeuta pode SPfeSen~ a. miniatura simultanea· ÜBJETIVO ESPECfACO 5: COMPREENDER FPASES SIMPLES Intervenção terapê~tica 2: durante o início do OBJETIVO ESPEC[FICO 8: COMPREENDER SEQU~NCIAS
11
mente (homenl/miillier; um/maiS que um persona· COM ESTRUTURA SVOD (OBJETO DIRETO)8 •. trabalho, é provável· que a criança apresente bastante LÓGICO-TEMPORAIS ,

.
,&::•
:J gem). Muitas vé:zes .é i:u:'c~ário reforçar o fonema que dificuldáde. Uma fo~ de facilitar o entendimento é
transmite esta lntêimaÇiô morfolÓgica (a vogal final no fornecer as alternativas para que a criança escolha a
caso do gênero; o arquio~e~· /S/ ou a ausência dele
~.
Intervenção terapêutica 1: a lógica deste trabalho opção correta (exemplo; "O que você acha? 'Voltou Intervenção terapêutica ·1: é possível trabalhar
' é muito semelhante à descrita no Objetivo Específico 3 uma sequência lógico-temporal por meio de brincadei·
... ~
no case;> do rÚ1mero). · para casa' ou 'voltou de casa'"?) .
(morfemas gramaticais). A criança tem que reconhecer ra (representaç~o d~ uma história com brinquedos) ou
OBJETIVO ESPecfACO 4: APPJMOAAR A MEMÓPJA a estrutura SVO e ser capaz de alternar entre diferentes . de figuras qu·e repres~ntam .cenas. Ambps i:êm vanta·
OPERACIONAL VERBAL7• conteúdos. Em uma brincadeira com fantoches, minia • OBJETIVO ESPEcfFICO 7: COMPREENDER SENTENÇAS ' gens e desvaptagens."'A grande vantagem de trabalhar
..-~~
"' curas e desenhos, o terapeuta separa os objetos em três COOROENAOAS 10, a sequência de eventos. no formato de brincadeira é
' classes distinta.S: a dos que serão os agentes (exemplo: que a criança entenderá mais facilmente que uma pe·
-~"
Intervenção terapêutica 1: nos casos muito gra· menina, menino, mamãe, papai, cachorro, gato etc.); a .Intervenção terapêutica 1: utilizando os mesmos quena história está sendo narrada. Por outro lado, é
.Q\ ves, atividades de :~inória operacional são geralmente dos verbos (desenhos de ação ·exemplo: um pé fazendo recursos lúdicos com fantoches e miniaturas, o terapeu· possível q~e ela preste mais atenção às pistas visuais
muito difíceis para as 'crianças. É importante, em um o movimento de chutar); e a classe dos que serão os ta pode criar uma atividade em que os personagens re· do que à narrativa verbal, o que não constitui o oh·
·~; ali.zam mais do que uma ação. Al orações coordenadas jetivo terapêutico. Alternativamente, quando se uti·
_.-_.:h.( 6. A cd8Ziça em dac=volvlmemo tlpko aprende u ~qr~~ morfolóel<u por lmlloçlo e cleduçlo. A criança com DEL, no entmto; necessita que alaumas aditivas são as mais simples de serem compreendidas, IÍ.Zam sequências de figuras para representar evento~.
1qr11 ~:Obocrvoçlo: pará lllldar este tllbalho, ~ necéodrlo que a criança ji possua um repertório 1exical razooivel, 'C!pCciabnente de
.I vetboo e ouJ>o~ · · ·
...-..=::.:,,
7. Emboi. a~ OCOrra em tempo ml !niniu= precisa esperar a frase acabar pora endo iniciar o proces.,mento dalrúormação), a memória
o~~:)Ài~fimdamenraloa ~ele&.... compbu, especialmente ele oraç6es coordenadas e subordinada.. A memória 9. A diferença entre este objetivo e o anterior cllz respeito b P"l''•ições.·A estruturo &asa!~ t111balhada da .,..m.. forma, mas deve ser feito um t111balho
a Pelo armizcoimenlc de detennimdas inforuiaçOes enquanto outru do processada. Portanto, atividades que apresentam tarefo. especial com as prepoaiçW a fim ele que a aiança entenda a obrigatorie<laele ele utiliú.·las.
~~ 10. O tr>balho com a memórll operacicnll começa a fazer efeito a partir deste estágio, po~ pwa a ser necessário que a criança memorize mais do que uma
_ _ . .verbalJ) 1lo ....lenta pora se trabalhar a .....&!a operacional verbo!.
8. AJ Era... ~.devem sempre estar ele acordo com o r~ lexical da aiança. Nesta etapa, o intuito~ que a criança aprenda as relações oraçlo simultane~mente. Nesa etapa, ~ !nk!ado o trabalho com as conjunções.
~' ten>Jdcu, 'óU'iO)I, qúeiii do oi qentes e pacientes da açlo. ÉImportante Wlentar que crande pane do t111balho ~ focado no verbo, no açio. 11. Compreender a relaçio entre evento~ ~ impres<:indlvd para que a criança seja capu de entender ou nanw uma história.

A 77
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há uma maior formalização da atiVidade, garantindo tos principais da história. Ele pode contar a história em ::~:L melhor decisão. A dificuldade em realizar inferências
' .. ;\,· ·--~---
que a criança precisa necessariamente prestar atenção pequenos trechos (pausadamente, para que a criança pode estar vinculada a uma dificuldade em planejar e
no que o terapeuta diz para selecionar a cena corre· tenha tempo para processar as informações), fazendo imaginar eventos futuros, por isso o ato de oferecer ai· :,~,

ta. A desvantagem deste procedimento é que às vezes perguntas especfil.cas para garantir que a criança está temativas pode ser bem sucedido. .
a criança responde de forma satisfatória, porém "me· compreendendo cada trecho. '·-~

cânica", sem compreender que se trata de uma única


história. Portanto, especialmente no início do trabalho, Intervenção terapêutica 2: sempre que a crian·
é relevante utilizar os dois recursos em uma mesma ses· ça apresentar dificuldades, é interessante pedir para a -~~

são: uma mesma história inicialmente apresentada com . criança colocar-se na posição do personagem, e fazer
·.::y/
apoio de miniaturas, em seguida por meio de figuras. perguntas como "O que você faria se acontecesse isso
com você?". ~.:::-,/

Intervenção terapêutica 2: trabalho da sequência


lógico-temporal por meio de brincadeira. O terapeuta ·~----
narra uma sequência de três/quatto ações, a criança ÜSjETIVO ESPECIFICO J 0: ?.EALIZAJ\ INF~NCIAS E
··""-~
tem que selecionar. os petlionagens corretos e realizar DEDUÇ0ES 13 •
as ações. Naturalmente, uma sequência de eventos não ··,~~·
será uma mera adição de cenaà, mas deverá haver o
estabelecimento .de relações causais, conclusivas, expli· Intervenção terapêutica 1: compreender duplo ;·~--

cativas, dentre outras. Mesmo qu·e~ criança execute a sentido. Á criança com DEL apresenta normalmente
\.~'·
tarefa corretamente, é interessante -~e'tomar a história muita dificuldade para entender explicações formais
para tomar explícitas algumas relações. '&cemplo: A complexas, sendo sempre indicacfo fornecer exemplos ~.:.z;--::

Maria saiu correndo, tropeçou na bola, caiu no chão pontuais para ~da situação. O terapeuta pode criar si- V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO ..
e machucou o cotovelo. Por que a Maria machucou o tuações em que a criança deve compreender palavras =~
FoNOAUDJóLOGO CúNrco
cotovelo? com duplo sentido. Exemplo: a criança tem que ima·
t~.·
ginar duas situações em que é possível usar a palavra
Intervenção terapêutica 3: trabalho da sequênciá "!llanga". Após discutir as. duas situações possíveis, o 6-,
lógico-temporal com figuras. O terapeuta .narra uma terapeuta começa ·a propor uma série de frases em que BEFI-LOPES, DM; RODRIGUES, A; PUGLISI, LEONARD, Ui; DEEVY, P. Tense and aspect in sen·
sequência de três/quatro ações e a criança tem que a criança deve adivinhar qual é o sentido apropriado ML. Aquisição do morfema de número em crian· tence interpretation by children with specific lan· '<~"
organizar as figuras na ordem correta. Se a criança tiver (comprar a manga; comer a manga; sujar a manga). ças em desenvolvimento normalde linguagem. guage impairment. ] Child l.ang., v. 37, n. 2, p. ~)-·

dificuldade, o terapeuta pode segmentar a história e Para dificultar, podem ser inseridas situações em que a Pró-Fono R. Atual. Cienc., v. 21, n. 2, p. 171·4, 395-418, mar. 2010. Disponível em: <http://www.
narrar apenas duas ações por vez, enquanto a criança criança deve pedir mais informações a {im de esclarecer 2009. Disponível em: <http://www.sci~lo.br/ joumals,cambridge.org/action!displayFulltext? type ~·-----
•c..:;;,>'

organiza as cenas. É muito importante ter clareza de ambiguidades (cortar a manga). pdf/pfono/v2ln2/v21n2a15.pdf>. Acesso em: = l&pdftype= l&ftd=7247476&jid= JCL&volum
·,,~

que a criança entenda conceitos como antes/depois 05 jun. 2012. eld=37&lssueld=02&.aid=7247468>. Acesso em:
primeiro/ííltimo, pois é comum 9bservar dificuldades Intervenção terapêutica 2: sempre que a criança 05 jun. 2012. -~/
com noções de temporalidade. apresentar dülculdade com deduções e inferências, é BE:t•HO, ACP; BEFI-LOPES, DM. Organização e nar·
interessante pedir para que ela se coloque na posição ração de histórias por escolares em desenvolvimen· PAULA, EM; BEFI-LOPES, DM. Estratégias de reso· "-;·'

do personagem e tente imaginar "Como ela se senti· to típico de linguagem. Pró· Fono R. A!Wll. Cient., lução de conflito em crianças em desenvolvimento
I OBJETIVO ESPECIFICO 9: COMPREENDER HISTÓRI.AS ria se acontecesse isso com ela?''. Frequentemente a v. 22, n. 4, p. 503-8, 2010. Dispon!vel em: <http:// normal de linguagem: cooperação ou indiviclualis·
I
ESTII.UTURADAS 12 • criança apresentará dificuldade. para responder ques· w\vw.scielo.br/pdfi'pfono/v22n4/24.pdf>. Acesso mo? Rev. Soe. Bras. Fonoaudiol., v. 16, n. 2, p. !98-
i :.:.~·

tões simples como esta, e nestes casos é preferível que 203, 2011. Dispon!vel em: <http://www.scielo.br/
I o terapeuta forneça opções para solucionar problemas
em: 05 jun. 2012.
pdf/rsbf/v16n2/14.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2012.
'-•'
··~~
i Intervenção terapêutica 1: o terapeuta pode se· (algumas pertinentes e outras impertinentes). A partir
li lecionar um livro de histórias que contenha apenas al· da escolha da criança, pode ser simulado o desfecho
FORTIJNATO·TAVARES, T et ai. Processamento
linguístico e processamento auditjvo temporal em PUGLISI, ML. Compreensão qe sentenças em crianças
:~~~

gumas "ilustrações-chave" referentes ao tema ou even· daquela situaçã~, mostrando à criança qual pode ser a crianças com disturbio específico de linguagem. Pró· com desenvolvimento normai de linguagem e com >~:-/
•..V
\! Fono R. A!Ulll.'Óent., v. 21, n. 4, p. 279-84, 2009. distúrbio específico de linguagem. Rev. Soe. Bras.
"--
íi 12. Se a aionça atingiu o objetivo anterio~ ~ !'O"lvd iniciar o trawho com histórias moi; complexa. que pol5Uem 'começo, meio e flm'. Éevidente que a Fonoauàiol., v. 15, n. 2, p. 312, 2010. Dispon!vel ·~""~
....

complex!dode pode ..nu bastante entre a. histórias, nw a !dela principal ~ que a criança ••la capaz de compteender a ordem cronol6gica, "' principais Dispon!vel em: <http://www.scielo.br/pdf/pfono/
eventos e a rela~o entre"' eventoo. v21n4/03.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2012. em: <http://www.scielo.br/pdf/rsbf/v 15n2/.30.pdf>.
13. Para que a criança compreenda dWogos, ~ net..,árlo que ela seja capaz de se <alocar no lugar do outro, de realiru deduçOe• e infer!new, pois ~~
\· · frequentemente h' infonnaçO.. lmplldw no dboune. Acesso em: 05 jun. 2012.
'~;i
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PCONOS r.......Ev,cos FoNOA<JCli<X6GJc:os (PTFs) t3
,-"-'.,

,:.~.:::::\
i"""":-'
,-. .:. . . . ~>:
PUGLISI, ML; BEFI-LOPES, DM; TAKIUCHI N.
Vil. REFERÊNCIAS BIBL/OGAAFICAS UTILIZADAS
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.>

~...
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'~-

--~~ 1, 1\J crlan,as com Dlsrorbio E,peclfico de Linguagem (DEL) caracterizam um grupo heterog!neo de crianç01 com dillculdades específicas de linguagem
(Swk e Tallal, 1981; B!shop, 1992).;., manlfestaçõeslingufstiw encon110d01 noo Da RO heterogeneas, pois dependem de divenos fatores como a
/..;.;;,.'.
graVidade do quadro, os sub.istemas da linguagem que estio alterados, enue outtoa, al~m do fato de as manifestações se =fonnarem à medida que a
crlança se desenvolve (Crespo·Eguíla: e Narbona, 2003; Befi-Lopes, 2009; Hage, 2004).
A dificuldade grauÍatical ~uma dai marcas mais caracter!stiw de muitas crianças com DEL (Oetting eRice, 1993; Rlce e Oetting,l993; B!shop, 1997;
-~ Cond-Rarruden e jones, !997i Leonard et a!., 2000; Hayiou-Thomu et al, 2004; PawloMica er al, 2008), que pareeem pasair por um período de
imaruridade giii1Uidcalesterulldo, ou oeja, pennanccem por Dl2b tempo do que u crianç2s em Desenvolvimento Nonnal de Linguagem, =do
~
estrururas de oenten,as imaruru (Rice er al.,.1998; Leonard et al, 2008),
No Portueu& do Brasil, verifica-se que ai crianças COID oa apresentam atraso auo!mente de um ano no aparecimento das primelru palavns e falham
na gnnde expansio vocabulal; demoNtrlrÍl diiicWdade em adquirir detcnlllnadoo concetrco. principalmenre oo relaclonadoo aos conceitos abstrato• e
,,c.:.;;_, figurativooe:dl&uldades em combinar o~ das palavraa para forma 11et1tenÇU (Bdi.Lcpes e Galea, 2000; Beâ·Lcpes e Rodrieues, 2001;
. . ~
2004). .. 200i). Mostraiii•se
Rodneues, . .... meuil
- . hAbeb
. . em aplicar
. WorDiaçee.
. . anovos
adQWrldli . .ou. seja,
. . exemploo, . generall:ar
. rep (l.eonard
. er al.,
À Cl!iUcos e pesquisadores atualmente !!in demcnitrOdo enormelntetesse em esrudoo quelnvestipm habllidadesllngubtias, especWmente gramaticais
(Rlce er al, 2000; BotÍillg e Conti·Rarruden. 2001; Conti·Rarruden. 2003; I.eonard er al, 2007). · ,
J.,, 14. S.,..rlode olatàu'limo que podem,.. utllbadoo em cua peloo pais ou responsáveis para estimular a compreen.sio de oentenças e hist6rios na criança. Neste capitulo iremos abordar o PFI' pmu crian,as dl.&nosticadas com Dlstód>lo Espedfico de Linguagem que apresentem alterações no iubst.tel'll2
•1:.1 Morfosstntldto. . · •· .
;:~
I "\''"f,
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---------------------------u -~4;:';.'. E3 f"lr"tNY.NiM!!Jiec.tyU:.I~IU!!\JV:!TN!ZNJ!I'A'lJS!l>~tl!iUI'«..l.W.ii:M ~
·~

lo.~

Intervenção terapêutica 3: informar a fanúli.a Uma varlâção para e5te ii.tló de intervenção é um
7. Sentenças com erros de concordâD.cia verbal, nume· tante descrever as funções e os traços semânticos para
· tabuleiro do tipo trilha, eb.Éóra:~o'dé ~a conter
'·..:.,_.-
ral e de gênero. facilitar a elaboração das diferenças entre os vocábulos. sobre a intervenção que foi realizada em cada sessão,
especificando inclusive o campo semântico e os vocá· instruções de atividades d~'~ó; que deverão ser repre• ,.,_,
.8. Discursos reduzidos e pouco elaborados, com coesão Estes deverão ser nomeados diversas vezes para que a
bulas que estão sendo abordados, para que eles possam sentadas ou cumpridas todas às' vbs que os participan·
e coerência prejudicadas. criança seja exposta aos novos vocábulos repetidas ve·
inserir a criança nas atividades de rotina da casa e da tes esrlverem em detenninaqas casas do tabuleiro.
zes, para depois ser solicitada a nomeá-los. A atividade
com os mesmos vodbulos de:verá ser realizada até que própria criança, relacionadas com o campo semântico ·..,r
trabalhado, expondo a criança aos vocábulos. Intervenção terapêutica 4: informar a famllia sobre
a criança demonstre que já dominou os vocábulos se-
a intervenção que foi·~ em cada ~o, especifi- ~~/
lecionados. A substituição de vocábulos na atividade
111. ÜB)ET!VOS GEAAJS2 sem que a criança tenha conseguido apreender nome,
cando os verbos que estãdSiiildo abordado, para que eles
~/
OBJETIVO ESPEciFICO 2: TRABALHAR OVOCASUlÁ'\10 possam estimular e eXPOt ii ~ acis verbos durante as
· função e traços semânticos poderá dificultar a aquisi·
O
DE VERBOS, AUMENTANDO REPERTÓRIO DA CRIANÇA atividades de rotina da casa edà própria criança.
ção das novas palavras e tornar o processo mais lento. \~-
PAPA QUE, GRADUALMENTE, ESTA SEJA CAPR. DE UTILIZAR
!. Aumentar o vocabulário, explorando todas as elas· '<ffiSOS MAIS ESPECIFICO$ A CADA SITUAÇÃ01• '-":':':·....-
ses de palavras e categorias semânticas. Intervenção terapêutica 2: atividades de jogos
ÜBJETTVO ESPEdFICO 3: Tf>.ABALHAR 1>5 PALAIJ!>.AS
2. Aumentar a extensão das sentenças. com figuras pré-selecionadas. Para essas atividades, po· 5 ·_"-':
DE ClJoSSE FEO\ADA •
3. Aumentar a complexidade ,das sentenças, estrUtU· de-se elaborar uma infinidade de jogos compostos por Intervenção terapêutica I: atiVidade de brinca·
cartões com as figuras dos vocábulos que estão sendo ~
rando·as de forma adequadà>~ completa. deira lúdica com miniaruras e brinquedos que possibi·
4. Trabalhar a concordância de verbos, de gênero e de trabalhados: jogo da memória, em que a regra exigirá Ütem a representação das ações dos verbos que serão Intervenção tetapêÚti.ca 1: atividade de brinca· .·.~:

número. que cada cartão escolhido pelos jogadores seja nomea· trabalhados. Para essa atividade, é importante fornecer deira lúdica com miniaturas e brinquedos que possibili·
do. Bingo de figuras, em que as figuras sorteadas serão ,._,
5. Trabalhar a elaboração discursi~à';··para uma produ· o maior número possível de informações sobre o verbo, te a representação e descrição de ações cujo enunciado .. ·~

ção coerente e concisa. cantadas aos outros jogadores pela criança. Dommó contextualizando·o, enquanto representa a ação com contenha palavras de classe fechada. Por exemplo: "Vou .;~/
de figuras, em que a cada rodada os jogadores deverão .:/
os brinquedos. As ações referentes aos verbos deverão dar banho no bebê, agora vou dar banho na mamãe,
nomear as opções para encaixe das pedras ou a figura ser representadas diversas vezes para que a criança seja vou dar banho no papai..." e em seguida solicitar que '...:;;.
que irá encaixat Em algumas situações, é interessante bastante exposta aos novos verbos e, posteriormente, a a criança também represente as ações e, durante essas
elaborar e criar o jogo com a própria criança. Durante :::::;;/
:..
criança também deverá representar as ações referentes representações, sempre questionar sobre o que vai fazer
IV. ÜB]ETIVOS ESPEdFJCOS E REsPECTIVAS
INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS
. o processo, os vocábulos poderão ser explorados ri·
camente, por exemplo: pedir a ajuda da criança para
ao verbo trabalhado. A atividade com os mesmos ver·
bos deverá ser mantida até que a criança demonstre
ou está fazendo, esiJerando que a resposta contenha a
palavra de classe fechada que está. sendo trabalhada.
·~·

pensar quais frutas serão selecionadas para compor o que já dominou os verbos trabalhados. ~--:7
jogo, descrever as cores e as características de cada Intervenção terapêutica 2: informar a familia so· ~~/
vocábulo, enquanto desenha ou pinta ~ ~ras. Esses Intervenção terapêutica 2: atividades de jogos bre a intervenção que foi realizada em cada sessão, es•
ÜBJET'IVO ESPECIFICO ·J : TAABAlHAA O VOCASULÁI\JO DE
jogos podem ser utilizados para treinos em casa,·porque com figuras de ações, utilizados da mesma maneira su· pedficando o tipo de ~vra que está sendo abordada, ~~/
SUBSTANTIVOS, PRINOPALMENTE NOS CAMPOS SEMÂNTICOS
EM QUE A CRIANÇA APRESENTA MAIOR DIFICULDADE3 •
geralmente as criançaS gostam de levar os jogos que gerida para o trabalho com substantivos. para que eles possam estimular e expor a criança duran·
fizeram para casa e brincar com os familiares. Existem·. te as atividades de 'rotina da casa e da própria criança.
::::::,~

também muitas opções de jogos prontos à venda, que Intervenção terapêutica 3: atividade de execu· ::·~:
Intervenção terapêutica 1: ·atividade de brinca· podem ser usados com a mesma ~!idade. ção de ações de acordo com o V&rbo trabalhado, como
i ·--.'
deira lódica com miniaturas ou brinquedos referentes por eicemplo na brincadeira "Seu Mestre mandou ...". ÜBJETrv'O ESPEcfACO 4: TF.AaAJ.HAR A CONCORDÂNCIA ,::y
:(
aos vocábulos selecionados. Nesta atividade, é impor· Nesta atividade, poderão ser selecionados aproxima· VERB.AL, DE NÚMERO EDE G~NERd.
I ··y-
damente quatro verbos que estejam sendo trabalhados
•'
':: para que a criança represente a ação e veja o terapeuta :~~
fornecendo o modelo de representação de cada ação. Intervenção terapêutica 1: utilizar uma sequên·
2. Devido~ heterogeneidade doa quadros de DEL, 1101 woo em que a alteraçlo mort'os.slnt:ltica est:l preoente pockmos ob.moor varlaçlo grande de da de quadros composta por três flguras que irão repre· ._(
rJ
maalr..taçOe>. Assim, uma alonça poc!enl apresentar tcdu u altmçW morfo.olnnldcu cltadu, enqu>nto outraevénrualmenre apwenre ape11a.1 uma.
Essa vu!açlo tombét!.l oboervada em telaç!o l gravidade de cada wo. Desta manein., devemo! contar= IÍmlavaliaçlo detalhada du alteraçOes
morfo.oint:ldcas, que lnl detormin.ar com maior procbão quais os upec1:01 que deverão ser abordados em terapia. ~--:~""
3. Neste Cap(tulo, homoa dar destaque ao trahalho tOm 'IOO!bulirlo cons!dttando os achados encontradO! nos DEU que aprmntam alterações
modi:>ssintidcas • ma!ot factlidade =substantivos e verbos e tend!ncia a utllliar rennos mais gen&icos. A. atiVidades planejadu devem focar "' 4. Com.,,. tipo de !ntervençAo, a criança podenl também começar a fonnular conceito~ oobte esaa clasoe de palavras • a dlferenc!á·la da. outras classe!. '-~

5. Essa atividade deperu:lenl muito de modelo de estrutura de enuncfado, assim, u produções utillzando pala'o'rB.I de das!< r.clwla devenlo ser ap=ntadu •...y
aspec1:01 de difeteru:!açAo doa itens J.x!cab, pottanro a !Cleção doa vocábulos pua as atividades deverá coilsiderar os vo:ábulos de acordo com a
dificuldade de·difeteru:!açlo sem1ntia aprueruada em cada caso.l'or exemplo: uma ~que nomeia divenos objetos por 'isso" ou •..,.•, sem à criança pelo terapeuta • depob repetidu pela criança diversas ve:es paia que a funçlo da palam !Cja apreendida. Érecomendável que o trabalho !Cja
realliado em etap.., colocando cada tipo de palavra em uma etapa. Por exomplo, Jnlcfa•., tOm uma preposiçolo e, apelo o!.emt maior dolllfnio, pu••·" ·.-~í
quolquer diftt<ndoçlo; uma a!ança quei\Omdl.qualqucr allmonro por comida, oem dlferencllt o que slo u ftuw, o. legumes e out>oo; ou uma s!tuaç!o .-"''
em que a a!ança dilcrencla os diferultos grupos de allmontos, poúm nlo dlfcretlclo. 01 itens de cada grupo, nomeando todas as frutas por fruca. Pua l outra ptepasiç~o ou outra classe de palavras, como por exemplo, uma conjua.çlo.
o prlnlelto caso; a dilcrenclaçJo doo voc4bulol devcnl c:ons!derar u c:atq~>r!as semlndcas diferentes (al!ment04, anlmals etc.), no acgwulo eaao, os 6. Para a rcall:açlo destas ativldadea ~ fundamental veriBcar se a c:rWiça )6 comptecrlde aJcuno cooceltot Importantes, que frio detetmlnar o uoo corretO d..
vccibulol J( Podem r<r conatderadoo de acordo com o grupo a que pertencem dentro de •ua categoril seruntica e, no 6ltimo wo, 01 voc4bulo. J! devem fioxc5ct de tempo e n~mero e a uti&aç.lo adequada elo g!nero. Portanto, ulnrerv~ IUg<ridao ltlo ..,.pre oer lnlda<W c0m acM!ru!"' para trabalhar :.:7,
•er trattdoa com OUI!or espedfl.ddade. · ...., concdtoa báslc01, e poderio ser udllzadao quando a criança não apreo<:ntar domfnio doa conceitos. .
·-~~..
82 83
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~~ ..
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PL>NOS Te~Witm:os FONo-<!010\.ÓGICOS (f'l"B) n D PTF p,..jU. P.wiUT..OO DA MORFOSSIN1_".2f NOS DISTÚMJOS Es~dFICOS DE l.JNCilt'GEH

~v:.--,
-~

.~--··.
sentar o passado, o presente e o futuro. Começar uti- perceber como deverá procedet Para a aquisição desse cesso. O terapeuta deve s~mpre orientar a criança para No momento da transição entre as figuras para
~ lizando figuras que marquem de forma bastante acen- tipo de conceito em pacientes com DEL, muitas vezes que. consiga produzir as sentenças e, se necessário, deve descrição e as sequências para narrativas, é interessan-
tuada as diferenças de tempo, como por exemplo, uma é necessário que a criança realize mUitas repetições e realizar as representaÇões ésentenças junto da criança, te que seja fornecido um. modelo para que a criança
;~:;; situação caractetística da manhã (acordar ou escovar treinos até que consiga dominar por completo o con- até que ela seja capaz de realizar sem auxílio. consiga perceber o que deve produzir. Nas primeiras ex-
o dente de manhã, escolher uma figura que caracterize ceito. periências com a narrativa de sequencias temporais, a
.Â~ bem·o horário ~proximado da terapia, e a terceira figura
Intervenção terapêutica 2: informar a família criança poderá precisar de ajuda para relatar .os aconte·
.. ..<.:::;:: representando o final do dia). As figuras sequenciais Intervenção terapêutica 5: atividade de brin- sobre a intervenção que foi realizada em cada sessão, cimentos das figuras e, nesse momento, é interessante
poderão representar a própria criança inicialmente, e cadeira lúdica com miniaturas e brinquedos que pos·
/''• especificando ·o tipo de estrutura frasal que está sen- auxiliar com perguntas que irão nortear a narrativa.
_;-:.--.. depois um personagem. Conforme a criança demostrar sibtlite a representação e a descrição de ações, cujos do abordada em terapia, para que os familiares possam
domfnio e compreensão do conceito de tempo, passar enunciados contenham estruturas que exijam o uso de
,4;,·: estimular e expor a criança durante as atividades de Intervenção t~rapêutica 3: elaborar histórias, uti-
a utilizar figuras que tomem mais sutil a mudança do elementos que devem ser relacionados e concordar em rotina da càsa e da própria criança. lizando folhas dobradas em formato de livro e construir
." ......... tempo . tempo, número e gênero. Para essa atividade, também um livro conforme a criança elabora a história. Cada
··,:,.:
r
pode ser importante existir inicialmente um modelo do página do livro pode conter o desenho referente a uma
.----.·, Intervenção terapêutica 2: utilizar cartões com terapeuta, para depois a criança ser solicitada a usar as ÜB)ETrvO ESPEciFICO 6: TAABALHAA A ELABOI'AÇÁO sequência da história. A criança poderá ser auxiliada ou
figuras compostas por cenas em que a criança deverá sentenças esperadas. Inicialmente, a atividade deverá
A:· DISCURSIVA, DESENVOLVENDO A HABIUDADE PAPA QUE conduzida para a criação da história. O livro construído
descrever as figuras coordenando os sujeitos com o abordar um tipo de concordância e, posteriormente, A CRIANÇA SEJA CN'~ DE PRODUZI!\, GI'ADATIVAMENTE, poderá ser utilizado para· a recontagem da história em
-~-- verbo representado. A criança deverá alterar o prono· conforme a criança for demonstrando domínio sobre DISCURSOS MAJS COERENTES, COE~OS E MAJS EXTENSOS8. casa, para os familiares.
me pessoal, conforme a figura, e coordenar os sujeitos as sentenças, os outros tipos de concordância poderão
-R~.~
Também é possível utilizar livros sem textos para
com os verbos de forma coerente. Podemos realizar essa ser abordados. a elaboração de histórias, ou ainda livros com textos,
~ atividade com jogos de memória, de dominó, de bingo Intervenção terapêutica 1: inicialmente realizar
~" que serão ignorados inicialmente e, após a elaboração
ou pedir que a criança apenas descreva os cartões de a descrição de figuras simples, em que a criança dellerá
realizada pela criança, poderão servir de gabarito da
-/~-~ figura. ÜBJETNO ESPECIFICO 5: AUMENTAI\ A EXTENSÃO apenas descrever o objeto da figura e, aos poucos, uti-
' história, que servirá para ressaltar detalhes importantes
E COMPLEXIDADE DAS SENTENÇAS7• lizar figuras com maiores detalhes, acrescidas de outros
que eventualmente foram ignorados pela criança.
·"'"""" Intervenção terapêutica 3: utilizar brinquedos objetos e personagens, que irão proporcionar uma des·
.....i. ou objetos para trabalhar as noções de quantidade, crição cada vez mais elaborada.
Intervenção terapêutica 4: informar a família so-
Para esta atividade, podemos pensar em representar as Intervenção terapêutica I: atividade de brinca-
bre a ~ntervenção que foi realizada em cada sessão, res·
'~ quantidades numericamente, quando a criança já tiver deira lúdica com miniaturas e brinquedos que possibili· Intervenção terapêutica 2: uttlizar sequências lógico·
saltancló-a,[mportâilcia do hábito de leitura de livros. É
idade e condição para raciocinar sobre os números e o te a representação e descrição de ações cujos enuncia- temporais, iniciahnente já ordenadas temporalmente, até a
-~:
dos sejam progressivamente mais extensos e mais com- interessante propor aos pais que leiam livros ou contem
que eles representam, ou podemos pensar em ativida- criança já ter condições de ordenar a sequência sozinha.
histórias para as crianças e, se possível, que peçam que
~-· des que discriminem um único objeto de vários objetos, plexos. Conforme a criança demosttar _maior domínio A quantidade de quadros da·~ência !Xlderá aumentar
sobre as estruturas dos enunciados, pode-se aumentar recontem as histórias.
sempre no contraste um versus muitos ou mais. Para conforme a criança for desenvolvendo a habilidade
~­ a extensão e complexidade das sentenças, que pode-
:; esse treino, podemos. também representar as quancl- discursiva, iniciando-se com dois quadros e aumentando
'
,4:. dades com figuras em cartões, e realizar atividade de rão ser· inicialmente enunciados simples, que apesar um quadro sempre que a criança mostrar maicr domínio
separação: cartões que· têm só um objeto representado de utilizados em um mesmo momento, não são ligados da narrativa.
,.1 dos cartões que têm mais objetos. por conectivos. Posteriormente, os enunciados poderão
' '•'
ser ligados Por conjunçõeS, de'forma simples, até que
~-·
Intervenção terapêutica 4: utilizar brinquedos, . ã criança já s~ja_ capar de utilizar .as palavras para re-
.---; miniaturas, objetos reais ou cartões de figuras para que lacionar os enunciad~s. Por exemplo: "Vou dar banho
a criança decida se o iterri"é do gênero masculino· e deve no bebê. Vou colocar o bebê para dormir.", depois "Vou
.--~
ser precedido doràitigo~o", ou se é um item do gêne· dar b~o no bebê e colocar o bebê para dormir" até
ro feminino que:.deye>ser.precedido do artigo "a". Para que possa utilizar estruturas como "Vou dar banho no

-
'"""''·

).:.
:-l.
I
essa atividade, pode ser, necessário que primeiramente
a criança observe o terapeuta realizar as escolhas entre
"o" e •a• divetias .vezes, para que com~~ assimilar e
bebê porque ele está sujo e quando acabar vou colocar
_o bebê na cama para dormir, senão a mamãe dele fica
brava•. Para estas atividades, a criança sempre deverá
·receber o modelo do terapeuta para cada etapa do pro·

7. Easu ad~~ CCIIIO um complemwc laávtdade ..,...u!a paraoo Objedvo EapedliCOI J e 4. A...dida que a çriança compreende a 8. É importante, no momenro em que o aspecto disc""ivo fcr trabalhado, que todos oo aspecto& morfooointádcoo descritoo anteriormente oejam
i'
-,, conconllncia. . de ci.ae fechada. comtça a ter ecadlç&a .de compreender e utilizar enllliCladco máis extensos e melhor estnJr;urados, oem erros de
fimçlo du pali.,U considerados e retornados, para que o discurso oeja efetivamente adequado. A elaboração discursivo ..n a oituaç!o em que a Criança dever.l~er capaz de
urillw as es!rllturao gramaticaio mls complcxao e completas.

-· 04
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---------.:...1
(;~;,.. .
.... .._..-·

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-~ Pt>NOS Tem!vncos Fo"""'OIOL6c;K:OS (PTFs) E3
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CAPíTULO 12
.4"', PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLóGICO (PTF)
.A>, PARA REABILITAÇÃO FoNoLóGICA NO
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DISTÚRBIO EsPECÍFICO DE LINGUAGEM 1
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Debora Maria Befi-Lopes
Elisabete Giusti
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.--.<~ I. CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem.
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS F 80.9 Transtorno não especificado do desenvolvimen-
/~> to da fala ou da linguagem.
J~ RELACIONADOS À SAúDE (CID I 0)
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I. ODútfublo &pedSco dt ~ (DEU c:m=iil·re por uma assinaonia na aquialçio e no~~ dos ccri.p,ncntcs da~ • Fcaotop, Semlntica,
.l~ Moáoufnaxe e~ (R=!, 199+. Se!-Lopes. 2009). AFonoloaia rzm sido dtsaita ccmo uma du mia mall afuada no DELe rep....ruallll\ dos Nb;rupa dt
altcliÇio cem maior ocmr!nda (Corui-Ramsd= e Boamg. 1999; Qospo-~ Nmbona, 2003). AJ&uns autaos, tt1mm que há uma tdaçlc_dt lmadepend!ocia da
,..!,.,, Fcaoloaia com Clda wu dos dtmall ~da linpp eque..,. rdaçlo lnto!M dUetmn<llt< na J>e!fonn-linaufotica dos llljdlco àccmetidos ~ pooterionl>ente,
~; ""habilldade! dt leitura eeoaita (R=!, 1994;Nehon; Bacw; 1991; Vaodetwalleet;l., 2012). Enudas com atlnças com DELevideooiammo IIIO~minantedepn=sco
lilnológiccs do nlo-desenvolvlmonto, ou rej~ !""""'" davian~ al!m da I!Wlutenção de!""""'" lilnol6gicol ~ !lerenvolvimento. ji nlo mais espe!3dos para a idade.
--""" Obscrvou-re ramb!m wu alco fndi<:e de regD~entc~lnintdig!vcis emaior ocorr!nda de Eedução da ocqu!odl de ccNoontcs du pala~ e que d!&uhanm oestal:dedmenco
do padrio lilnol6gico demo crianças (Aguilar-Mediavllla eScm-Raveotóo, 21Xl6; Bcfi.Lopa ePalmieri, 2001). ~ peojuisas que wlismm oi aspec"" fono!ógiccs em
~.
crianças com DEL conclufram que a alti:!UÇio tím!Ogta opttre~~tada reficte wu dél1dt cspedBco neote aspectO e nlo wulimples teaudo de "!uisiçlo ilno!Ogta ç.oruequentc
da alte!>Çáo d01 demab aspeaoslingubtlcol envolvidos n01 quadroo de DEL (Or.olini et aL, ZOOI). Tamb!m foi desa!clolzúlu!odl do padJto líml6gico no desenvolvimento
' lcxiale nodilcuno datas crianças de !O! maneira a temi-lo il1inlclig!v.I (Bcfi-lopcseta\..2005; Beli-lopcs et;l., Z010),Aavaliaçlolíml6siadeve compora avaliaçio
~. . fonoaudiol6gia p0,. ident#icação ediagn6stim dos quadros de DEL. O padJto liloolóslco •l":"''lwlo pela criança deve"' aNllsldo c:uidadammente ede fotTn.a minudos~
E>01 avWçlo dm ser c:ompos01 por p!O'I>S de noaieaçAo, de imlaçlo de vcdbuloo e a anAiire dt uma amos111 ClpOI\Iizà de l3la tllmbén deve ser cons;Qetada, sempre que
I p:mfvel A apliaçlo cb.as provu Pi:mdte· a OÔllire do ltiverumio IOOético do oujeico tesado e oIDo de proct,o. liD>I6gicol. ou seja, quais ~q~>~líml6iicas do l'ortugu!!s
-'<·,· es<:lo aendo simpli6cadu ou desviadas. Opte=amenco tOno!~ l>l!1bén deve"' lnvcstipdo e, por Wo, cu.&. de~ tOno~ de IIU:IIlÓria opetacional
fono~ dt r<petiçlo de nõo-pa!aYtu também dc:vem ...-utilizodai
~
'.. 1.1. O Plano Terapêutico Foobaudicl6gico (1'11') dm ...- boreado 001 !<SUltidas obddos oo p = de avaliaçio e diagn&tlco e, posterionnent<, n01 progr= alcançadO!
pela abnça.llifidlmente dlW criança~ com DEL do e:ut>me111e Iguais rw habilidades e inabilidad" de~ e, espedDcament<, 001 aspeaoo IOnológicos is&o I muiro
cmnum. Por Wo, cada plano de lnterveoçio deve"' dorenvolvldo indlvidualmc:nte paro cada criança. N!o há retciw paro a lntetvençlo. maa sim, há propoow e facores que
-·~ devem ser COilSidendoo no planejamento. .
!.t Érempte ialportanttlembru que crianças COIII DEL apreren01m alteraçl>es em várlcs componen"' da linguagem. N..,. P1F rerão enfadlados 01 objetiva relacionados com a
.-.. te3biliCiçãofono~~
!J, O tarno IeabiliCIÇão IOnoló~ diuespcico ao aaball.:J com o componente límlógicoda ~rn. Este compoo<nte envolve a produção ea rep=ntaÇão mental dOI
....:... sons da IOia, ou seja, o aspectO IOnltlco (~dos ÍON da &la, onvolvc:!Vlo ocomponente mocor) eo IOn!mi<D (medo pelo qual a infll!IIIIÇio""""' I amw.enada
c teprerem:ada no llxico men!Ol ou ac=ada e recuperada cop1itivamenle). Fortmto, a te3biliaçlo IOno!Ogta dm conrer """téP
rmpêurios veladas pm ambos"'
aspectos,ICnétlcoelilnêrnico.
......_ !.~. AJ ema• tmp!udos urilizadas para reobil!riçlo límiOgta em aianças <Xl1ll DEL bareiam-re nas~ urilil:adas para crianças com tnNtorno lilnológico, patim
"""devem"' re!llplt cooside:adas e~ lriobiliCiçio dos 011001 cornpooenreo da~ que ra quadros de DEL, <liferentemente doo rranscomos líml6gicol,
l>l!1bén esdo altmdos. A!m dislo, or aspeaoo te!adcnador cem a~ de linpgem também devem R< cxw!daada e adaptados do acocdo com ograu de
.J:.. dil1culdade dt cada aiança. '
!.S. Corúonne já deocritc, I muíco comum wu padlto de l3la lnintel!efvd nco quadros de DEL, oque frequen""'"""' diJicu!CI oesOihdccimento de um padlto fonol6gico e •
~ ama:rll:açlo 6Jool6gia. Quwlo nJo IOrpooávd, llmporlanto que te tnbolbe ~ or ou001 aspeaoo Ur,pda:a, como o~ o pngmátlco, aró que a
aiançapoosaoba:ralpw~elll,oim, ~emumpcpz~~ espdco dereabillzaçlo ~ ·
.-l. 88
~------------~-----------------------

.' ";._..,....

11. PRJNCIPAJS AO-lADOS /'1/. ÜBjETIVOS EsPEdFICOS E RESPECTIVAS trabalhados. Associar estes sons a onomatopéias (por vários aspectos, como ponto e modo articulatório, so·
~-/

INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS exemplo, som da abelha, da cobra etc.). Orientar a noridade). ''-·
1. Presença de alterações fonológicas significativas. criança a toda vez que ouvir o som, associá-lo à figura
2. Alto fndice de segmentos ininteligíveis. Intervenção terapêutica 2: selecionar duas pa- '-'
da onomatopéia, ou a levantar a mão, por exemplo.
3. PredolllÍI\io de processos fonológicos idiossincráti· lavras que diferem por apenas um som e opor o som
cos (desviantes do desenvolvimento normal). OBJETIVO ESPEdACO 'I: SELECIONAR QUAIS OS FONEMAS E ·Intervenção terapêutica 2: a criança deverá correto àquele que a crla,nça troca (por exemplo: /pato/
4. Ininteligibilidade de fala e ocorrência de redução da QUAIS OS PROCESSOS FONOLÓGICOS QÚE SERÃO comparar os sons trabalhados com outros sons. Iniciar e !bato/ (contraste: surda e sonoro) ou /faca/ e /paca/ '~.
sequência de consoantes das palavras. TP.ABAI.HADOS INÍCIALMENTE.
com o fonema em sílabas e, a· seguir, em palavras. A (contraste: plosiva e fricativa). Mostrar à criança que
5. Repertório limitado de fonemas. ~.~;·
criança deverá realizar uma atividade (por exemplo, estas palavras se diferenciam apenas por um som e que
6. Alterações referentes às vogais (substituições, aqui· tocar um instrumento toda vez que ouvir os sons tra- possuem significados diferentes (e quando não produ- 't"
sição tardia) e à omissão frequente das consoantes. Intervenção terapêutica 1: baseando-se nos balhados). .zidas adequadamente poderão dificultar a compreen-
7. Dificuldade acentuada em representar esçrururas dados obtidos na avaliação e nos padrões normais do ·são da mensagem pelo ouvinte). ":'!:;::!:!

silábicas complexas (característica comum neste desenvolvimento fonológico, estabelecer quais os fone- Intervenção terapêutica 3: estimular a criança
subgrupo de crianças). mas e quais os processos fonológicos que serão inicial- a discriminar suas próprias produções. Utilizando um Intervenção terapêutica 3: a terapeuta pode fa.
8. Dificuldade em-tarefas de consciência fonológica. mente trabalhados. gravador, a terapeuta produz sílabas que contenham lar dois pares mínimos, por exemplo, /vela/ e /bela/, e
9. Déficit na memória operacional fonológica. pedir para a criança dizer se são iguais ou diferentes.
os sons t[<!.balhados e a criança deverá repetir logo em
10.Déficit na programação do 'ato motor para a fala Intervençã,o terapêutica 2: respeitar o desen- seguida. A criança, posteriormente, deve ouvir a gra- Pode-se usar figuras (pistas visuais) para facilitar a dis-
;:~,

(dificuldade práxica). volvimento normal, selecionar os fonemas que são vação, comparar as produções e dizer se são iguais ou criminação. Se a criança apresentar dificuldade com "-."'=:;·
adquiridos primeiro ou os processos fonológicos que já diferentes. Inicialmente realizar esta atividade com os palavras, pode-se iniciar com sílabas.
deveriam ter sido eliminados, e também é recomenda- fonemas que a criança produz corretamente e, poste- \~"
do começar pelos fonemas/processos fonológicos que o riormente, com os fonemas que serão trabalhados na ·
~/
paciente demonstrar maior facilidade para realizar, ou terapia. 0BJETrvD ESPECIFICO 4: TIV'&J.HAR A CONSCI~NCIA
111. ÜBjETIVOS GERAIS começar pelo processo que causa mais ininteligibilida- FONOLÓGICA4,
~ ... ·
de de fala, ou seja, aquele que ocorre mais na fala da Intervenção terapêutica 4: realizar o bombar-
criança. 'e;:'
r deio auditivo, ou seja, fazer a criança ouvir várias pala-
vras que contenham o som-alvo ou sequência de sons- Intervenção terapêutica 1: a partir da aplicação
1. Reabilitar o aspecto fonológico da linguagem oral Intervenção terapêutica 3: elaborar uma lista da prova de consciência fonológica no processo de ·-~
.........:?
~ ;
de crianças com DEL -alvo. Pode ser feito no início e no final de cada sessão
de sílabas e palavras com os fonemas e processos-alvo. terapêutica. A criança pode usar fones de ouvido para avaliação, selecionar quais as habilidades deverão ser
2. Melhorar a inteligibilidade de fala: Para selecionar as palavras-alvo, pode-se considerar trabalhadas.
3. Adequar a perc~pção auditiva. amplificar o som (para salientar as características acús-
também o desempenho da criança na prova de voca- :~,'
ticas dos fonemas e também para a criança não se dis-
4. Trabalhar o processamento fonológico: consciência bulário (trabalhar simultaneamente vocabulário (aqui- Intervenção terapêutica 2: considerar a ordem
trair com ruídos do ambiente). >z·:/
fonológica, memória operacional fonológica, acesso sição l~xical e Fonologia). de aquisição das habilidades, ou seja, habilidades com
fonológico ao léxico mental. as sílabas antecedem as habilidades com os fonemas. ','-:-../
5. Traqalhar a produção fonológica: fonemas isolados, Habilidades de sfntese aparecem antecedendo as habi-
OBJETiVO ESPECÍFICO 3: TRABALHAR A PERCEPÇÃO DOS
sílabas, frases e fala espontânea. OBJETIVO ESPEdFICO 2: Th\MLHAR A ·.-::.:;:
CONTRASTES FON~MICOS3 . lidades de segmentação e manipulação. A última habi-
6. Realizar orientações aos pais e responsáveis em DISCRIMINAÇÃO/CONSCIENTIZAÇÃO AUDrTIVA2•
como colaborar e ajudar no processo terapêutico.
lidade é a de transposição. .y;;l
Intervenção terapêutica 1: utilizar palavras que Intervenção terapêutica 3: exemplos de ativida- ·.::r;
Intervenção terapêutica 1: identificar o fonema, se diferenciam entre si em apenas um contraste de fo- des para as habilidades de rima e aliteração. Classificar
grupo de fonemas ou processos fonológicos a serem '-·
nemas. Por exemplo, as pala~as !bato/ e /gato/ formam figuras (de jogos, por exemplo), com base nos padrões \..',.,>:'

um par mfnimo com oposição mfnima (diferem entre de rima e aliteração (separar todas as figuras que come· '-"

-
....,:)'
si apenas quanto ao ponto articula tório). Com a evo- ~em com o mesmo som ou que terminem com o mesmo
lução da criança, também podem ser inseridos pares som). . ....:~.
mínimos com oposição máxima (diferem entre si em ·-(
·r;

2. P.,. aJudar opacionte I perceber 31 caratterfsrlc:as ~eúaticaa dos fonemu/pnx:es.o& trab.Jhadoa.


.; :~j·
:'•,
:,,,
J. Modelo dos pares mlnimol (Meta, 20Q<f).
1. Coruci!nda de que 1 fal2 pode ,., segmentada e de que .,., ~egmentos podem oer ttianlpul1dos. Em geral, crianças com DEL coooegue111 dominar a.s
-"
·-~~}

tarefas no nível silábico, e nem !<mpre f. poss{vd trabalhar aa habilldades 1Mb eompl.,..s, por exemplo, com fonenw, pols as mesmas 1present1m grande ~'
.~(: dUiculdade. '
90 '~
91
l';. __ h
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....... ~\J
'

PvNos TEIW!vneos f'oNaouc101.0Gicos (PTFsl tJ. tJ. PTF """ Rw:urg.!o FONoLóc:c:. NO D:S])R8Kl EsPEC!Rco oe lJNGUIGEM
'~~,
·~-i:;-"

~- Intervenção terapêutica 4: 'consciência silábica. mental que o terapeuta conheça todos os mecanismos Ihadas (esta atividade pode ser associada à intervenção OBJETIVO ESPECIFICO 9: 7
MELHORAR A PAAXIA OAAL •

~..:r...:"">~
Análise e síntese silábicas: contar, sintetizar, segmen· de articulação/produção dos sons (pontos e modos ar· morfossintática).
tar, adicionar, transpor sílabas em palavras e em pseu- ticulatórios).
Intervenção terapêutica 1: trabalhar os aspec·
'~ dopalavras. Intervenção terapêutica 5: utilizar o gravador
tos articulatórios (já descritos nos itens anteriores) e
Intervenção terapêutica 2: demonstrar o lu- para auxiliar na fixação dos fonemas trabalhados (opa·
/~-~ considerar as variáveis que interferem na produção do
gar de produção, devaga~ exagerando sua formação. ciente pode ouvir-se e avaliar-se).
~-·, OBJETIVO ESPEC[FICO 5: TJ'..AJW.HAA A MEMÓRJA Sempre que possível: fornecer a pista visual (usar a es· paciente (modo e zona de produção dos fonemas, fre·
OPERACIONAL FONOLÓGICA E O ACESSO pátula para este exercício). Também podem ser utiliza· quênelas dos fonemas, extensão das palavtas (trabalhar
FONOLÓGICO AO LéxiCO MENTAL. dos estímulos como chocolate em pó, pó de gelatina, 8: TRABALHAR A GENERALIZAÇÃ-O
OBJETIVO ESPEcfFICO hierarquicamente com as articulações mais simples
6
para facilitar a propriocepção do ponto arti~ulatório. DOS FONEMAS E PROCESSOS TRABAL.HADOS , para as mais complexas).
'""""
Intervenção terapêutica 1: realizar atividades Intervenção terapêutica 2: trabalhar em terapia,
,..:..-.....'.
de nomeação rápida, com números, letras e cores, por OBJETIVO ESPECIFICO 7; TRABALHAR A FIXAÇÃ-O DOS Intervenção terapêutica 1: os fonemas-alvo e os sempre que possível, palavras-alvo e frases-alvo que
~-~"'·. exemplo. Há dois tipos de nomeação, a isolada e a se- FONEMAS TRABALHAOOS5• processos trabalhados deverão ser incorporados à fala o paciente use no dia a dia (comunicação funcional).
quencial. Na nomeação isolada, apenas um elemento espontânea. Esta é uma etapa da reabilitação que é me· Estimular recursos de comunicação complementares, -
-~-:-..
por vez é apresentado para a nomeação e, na sequen· · nos dirigida, o terapeuta dever~ criar meios para ajudar como o uso de gestos, de expressões faciais, de escrita
cial, vários elementos são apresentados simultanea· Intervenção terapêutica 1: quando a criança o paciente a monitorar sua fala (o terapeuta poderá (quando possível). Considerar que as estratégias tera·
-~)
mente (mais usada por estar mais relacionada com as conseguir produzir o fonema-alvo, solicitar a repetição imitar a produção errada da criança, com a finalidade pêuticas. utilizadas devem ser repetitivas e intensivas.
~ habilidades de leitlm\). · (orientar o paciente a prestar atenção nos movimen· de chamar a atenção para o erro, o terapeuta também
,... -~'\
' tos, focar a atenção nos pontos de contato). Alternar o pode fazer uma expressão facial de "desaprova~o" Intervenção terapêutica 3: estimular a repetição
Intervenção terapêutica 2: realizar tarefas de fonema-alvo com a produção de outros sons. Ou toda quando o paciente produzir inadequadamente, põde· de segmentos articulat6rios (diadococinesia) alterna·
~: repetição de dígitos (ordem direta e inversa), letras. vez que a terapeuta emitir um sinal (exemplo: levantar rá reforçá-lo toda vez que produzir corretamente (dar dos e sequenciais (por exemplo, repetição de sílabas
Elaborar uma lista com estes estímulos e solicitar a re• a mão) o paciente deverá produzir o fonema-alvo . um adesivo, por exemplo) ou "dar um castigo" quando "pa-pa·pa" ou "pa·ta-l::a"),
.-4-, petição, Começar com dois estímulos e, gradativamen· produzir os fonemas trabalhados incorretamente (por
te, conforme a criança conseguir repetir adequadamen· Intervenção terapêutica 2: treinar a emissão do exemplo, saltar ou dar uma volta ao redor da mesa). Intervenção terapêutica 4: trabalhar o monito·
,.,&._~ '•
te, aumentar. a quantidade dos estímulos apresentados. fonema-alvo com todas as vogais. Sempre associar a Essas intervenções devem ser divertidas para o pacien· ramento (ajudar o paciente,· por meio de orientações,
-"", atividade a situações lúdicas. Por exemplo, o paciente te, naturais e motivadoras. dicas, pistas visuais na frente do espelho, a aprender
Intervenção terapêutica 3: realizar tarefas de re- realiza um _encaixe e, em seguida, repete a sílaba emiti- a perceber e 'monitorar os seus próprios erros, quando
-~- petição de não-palavras; O trabalho deve ser iniciado da pelo terapeuta. · Intervenção terapêutica 2: a partir de atividades possível). Monitorar a velocidade de fala (em alguns
/.....,J_.,'\ com a repetição de não·palavtas dissílabas, quando a como elaboração de histórias, conversa sobre experi· casos, a lenok~ação pode auxiliar no planejamento,
criança estiver acet:tandç por volta de 90% das repe· Intervenção terapêutica 3: treinar o fonema-al- ências vivenciadas, dramatizações simples (situação programação e execução motora).
-) tições, passar para a. repetição .das não-palavras trissí· vo em palavras (vocábulos isolados). Selecionar pala· de vendedor e comprador, por exemplo), estimular a
__ ....\ !abas e, por fim, para as pollMílabas. As não·palavtas vtas que são familiares ao paciente. Iniciar por palavras generalização dos fonemas e. processos trabalhados. Intervenção terapêutica 5: quando houver ne·
selecionada& devem conter somente fonemas que a mais simples e curtas. (dissílabas), Pode ser elaborado Quando o padente estiver alfabetizado, utilizar tam· cessidade, inserir exercícios para o controle da movi·
-~:
criança é capaz de produzir. Exemplo de não-palavras: um caderno de figuras que contenham o fonema-alvo bém atividades de leitura e escrita para trabalhar estes mentação dos órgãos fonoarticulatórios (utilizar estra·
topi/ quifopa/ mope~ .. (e em casa, os pais podem ajudar nessa atividade). aspectos. tégias de intervenção em motricidade oral) e adequação
~:_
Selecionar nos jogos (dominó, memória etc.) as figuras das funções estomatognáticas (mastigação, respiração,

-- OBJETIVO ESPecfFICO 6; Tfi,A,B.ALH.AR A PRODUÇÃO


FONOLÓGICA. ''
com as palavtas-alvo. Associar esta atividade à inter·
venção lexical (trabalhar vocabulário e fonologia, ao
~' mesmo tempo).

Intervenção terapêutica 4: quando o paciente


Intervenção terapêutica 1: colocação dos fone·
-· mas. Por meio de figuras, fotos, instrumentos (como
conseguir produzir adequadamente palavras com os fo·

---"'-
(I '
espátula, ~Ml?t.lllOSi:rar o ponto ·artictilatório do
som-alvo aó ~clenté. Para esta intervenção, é funda-
nemas trabalhados, inserir' atividades com repetição e
elaboração de frases que contenham as palavtas traba·
6. Crianças COI!l DEL podem aprese1113r buamte dlBculdade nesta etapa. Em gera~ apresentam evoluções nu etapu anteriortS, nu produções
segmentadu, em situa,O.. contrclaW, mu podem 'perder" o domlrúo e10 situações de fala espcndnea (camterlatlca do quadre e que esti relacionado
COl1l o proces181n<!lto di llnauaseml· '
S, O domlnlo de IIIIIÚtDema pode,... villD em quauo nl..U: bolado, na .a.ba, na p;lavra e em fmes. 7. Algu111 """" de DEL apresentam uma dlfltuldide prnxica asooclada ~ alreraçio lonolói!~ Quando esta d!flculdade estiver presente, tamMrn deverá ser
~ trabalhada.

_li,
o'
-- - ti EJ PTF reM f!soMGio foo(m NO C!!rg!oo En2lcQ OE \.mlq:j ·~

-
:~::

'---
:''·
deglutição: a realização adequada destas funções pode
auxiliar no padrão muscular e, indiretamente, no ar·
paciência frente às dificuldades da criança, pouca aten· V.BIBLIOGRAFIA SuGERIDA AO VIl. REFE~NCIAS BIBUoGRÁ.ACAS UTIUZADAS
ção e desvalorização do processo terapêutico).
ticulat6rio). Os exercícios, principalmente os sequen· FoNOAUDióLOGo CúN1co PAAA ELABOAAÇÃO DESTE ~fluo
dali:ados, podem ser utilizados indiretamente para a
reabilitação da fala.
ÜBJETIVO ESPECIACO li : Of\IENTAA OS PNS E/ou

Intervenção terapêutica 6: trabalhar aspectos


CU/DADORES - CO-PA/UlCJPAÇÃÓ NO PROCESSO
TERAP~UTICO.
.' BEFI-LOPES, DM. Alterações do 'desenvolvimen· AGtJILAR.MEDIAYIJ,.I;4; ;E; SERRA·RAVENTÓS,
prosódicos, entonação, ritmo .da fala, diferenças entre to da linguagem. In: LIMONGI, SCO (Org.). M; Phonological · proftle .of· spanish children with '-
frases afirmativas e interrogativas. Músicas também po· Fonoa.udiologia informação para formação. Linguagem: specific language ililpairment. Folia Phaniarr Logop,
dem ser utilizadas. '-"
Intervenção terapêutica 1: incentivar as tema ti· desenvolvimento normal, alterações e distúrbios. 1. v. 58, n. 6, p. 400·14, 2006.
vas e progressos alcanÇados pelo paciente (o terapeuta ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003a, v. 1,
Intervenção terapêutica 7: sempre motivar o deve mosttar as evoluções aos pais que, muitas vezes, p.19-32. BEFI-LOPES, DM. Aviillação diagn6stica e aspectos
paciente. A intervenção na dificuldade práxica é uma '·-_,
por possuírem alta expectativa quanto ao processo te· terapêuticos nos distóibios espedftcos de lingua·
das mais trabalhosas, demoradas e frustrantes para os rapêutico, não conseguem visualizar as pequenas evo- BEFI-LOPES, DM. Alterações do desenvolvimento gem. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA;
pacientes. '--
luções). Os _resultados do processo terapêutico com da linguagem: príncipios de avaliação, diagnós· NAVAS, ALPGP (oig.). Tratado de Fonoaudiologia.
crianças com DEL podem ser obtidos a médio e a longo tico ··e intervenção. In: LIMONGI, SCO (Org.). 2. ed. São Paulo: Roca; 2009. v. 1, p. 314-22.
prazo e a conscientização dos pais é importante para Fonoaudiologia: informàção para a formação • pro· .____,-
ÜBJETIVO ESPECIFICO I0: Of\IENTAA OS PAIS E/OU
que não haja desmotivações deles e, consequentemen- cedimentos terapeuticos em linguagem. Rio de BEFI-LOPES, DM; PALMIER1, TM. Análise dos pro·
CU/DADORES. ··,, te, do paciente. Janeiro: Guanabara Koogan, 2003b. v. 1, p. 1-12. cessas fonológicos utilizados por crianças com alte- .__,
rações no desenvolvimento da linguagem. ]. Bra.s. __ ,
Intervenção terapêutica 1: a participação dos Intervenção terapêutica 2: realizar as tarefas pas· BEFI-LOPES, DM. Avaliação diagn6stica e aspectos Fonoaud., v. 2, p. 183-90, 2001.
pais no processo terapêutico é imprescindível. Éimpor· sad~ pelo terapeuta. Ao final de cada sessão terapêu- terapêuticos nos distúrbios específicos de lingua· ,_
tica, o terapeuta deverá passar atividades para os pais
~ . gem. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; BEFI·LOPES, DM; ARAUJO, K; GnJSTI, E. Relação
tante esclarecer o diagnóstico e a importância do pro·
cesso terapêutico (explicar aos pais quais os objetivos a fazerem em casa, com o paciente. Por exemplo, brincar NAVAS, ALPGP (Org.). Tratado de Fonoaudiologia. entre as habilidades fonológicas e pragmáticas nos '---"'

serem trabalhados). .- com os jogos utilizados durante as sessões, elaborar um 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. v. 1, p. 314-22. distúrbios espedfl.cos de linguagem. Pró·Fono Rev
·~·
álbum de figuras com sons-alvo, entregar uma lista de AtuaLCient., v. 17, n. 1, p: 45-54, 2005.
Intervenção terapêutica 2: orientar sobre as es· palavras para repetição, tarefas de consciência fonoló- HAGE, SRV; GUERREIRO, MM. Distúrbio espe· '"""'!"'

gica etc. cífico de linguagem. In: FERNANDES, FDM; BEFI-LOPES, DM; PEREIRA, ACS; BENTO, ACP.
tratégias de e~timulação global da linguagem. Orientar
Intervenção terapêutica 3: repetições e corre- MENDES, BCA; NAVAS, APGP (Org.). Tratado Representação fonológica em crianças com distúr· ~-
sobre a importância dos modelos linguísticos adequa-
dos à criança. ções em momentos oportunos. De acordo com a etapa de Fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. p. bio específico de linguagem. Pró- Fono Rev. Atual.
que o paciente estiver, o terapeuta deverá orientar os 456-64. Cient., Barueri, v. 22, n. 3, jul.-sep. 2010.
Intervenção terapêutica 3: orientar sobre possí- pais quanto à forma de intervi~ por exemplo, devolven· ~-,'

veis comportamentos indevidos com relação às dificul- do o modelo de produção correta, pedindo para repetir, LOPES-HERRER;\, SA; MAXIMINO, LP. CONTI-RAMSDEN,GC;BOTIING,N.Classification
~:1'

dades apresentadas pela criança (ansiedade e cobrança chamando a atenção para o fonema trabalhado etc. FonoaudioÍogia: intervenções e alterações da lin· of children 'with specific language lmpairment: lon·
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'~/

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95 ···~'..·
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~.:·. Juliana Perina Gândara
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-'--~: ...
-:' .>

~... .;~
·~· .,_
11. PRINCIPAIS AcH-ADos

-~'- I' CLASSIFICAÇÃO ESTAT[STICA


1. Atraso no desenvolvimento das primeiras palavras
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS e falha na expansão vocabular (que ocorre, no de·
_...c,_ RELACIONADOS À SAúDE (CID I O) senvolvimento normal, entre os 18 e os 24 meses),
~tados na aquisição de substantivos e verbos
,-c.I de açã~:··
F 80.1 Transtorno expressiv9 de linguagem. 2. Dificuldades em adquirir conceitos abstratos.
A.,, F 80.2 Transtorno receptivo da linguagem. 3. Dificuldades. em combinar os significados das pala·
I vras para forlnar senter:ças.
-~....,

~.:·
;.J.;,
.i,. !. Um dos -IDidalmente obreMdos em c:rlaoças com Disallbio ápedllco de lJn&u>ecm (DEL) to atn~e na ""!Ci!nda das primcim.s palavras. Embor.~
haja pode~...,. ooouJeiiX>I cem""" d!qn6sdoo, voab~TOStria> e ~!leia ....w!o:>l sipllBativl:>o o:>Mituem a marca lnldal da
) patologia, inteác!ndo di:<tamcnte""' ~ linlulot!coo suboequentes, eopec:ialmente no que,. refere 101 upoct01 morfualnt1ticoo da 1.J:orua.
-4, De IIWleira gero!, e:~tudoo lllDIIr3IU que a aqublçlo loxlcal de alan;ao com DEL, ""im COlUO em atan;ao <In desenvolvimento 110rmal de linruagem,
aão inlluenciadas por r..,., lexlab e aem!nt!coo. Asoim, ,.., rujeitot apteS<ntam maior facilidade em adquirir palavm de cla.soe aberta, com maior
,· ' ftequ!ncia di cx:orr!ncia na Lrn,ua, e que.obede;am às r=trlçOea fonológicas e mttrlc" de oeleçlo lex!cal.
---.:. A> difettnças e~n ~o ao deaenvolvimento nonnalslo oboervad., em habilidades Influenciadas ou diretamente relac!cnsd" com os meanlsmos
envolvidos 110 p<OCWamenm da illformaçlo, que comprometem a quaUdade e a recuperaçlo das representaçOea li:mol<~iiw e aem!nticas
-L,. corre3JXlrulentes a um novo item lexical, W. como habilidades de categorizaçáo hiertrqulca das palavras, de ~nemórfa operac!cnal fonológica, de
reconhecimento t decislo lexical, t ainda de varlaçlla na quantidade e na qualidade do inpla (veloçidade, frequ!ncia, lniCTVIlo, prooódia, uso de gestos
e!nhse). ·
N.,te Capitulo sAo •Uieridas ..rra.q;u tera~utü:u pan o Plano Terap!utico Fonoaudio~ (PTF) de criançu com Alte:açOea E.peclficas no
Desenvolvlmaul> da lJnguqem (AEDL) • criançu menores de dnco 11101 com alte:açOea no desenvolvimento da liniuarem que ougerem a presença
-L de um clbtWb!c de lJn&uai= de ardeu> prúÍWia·· e criançu com dlasnó~ticc de DEL; no que ae refere excllll!vamente b alte:açOea lexkaio. Todos os
item dom oqul dact!ms ........... b habllldad.. relac!cnadu com o dcsenvolvimenm do voabul411c; t>ln[D receptivo quanto expreosivo.
Cabe .....!tar que u alcmç&o laicaiiCON!ituem apenu um doe UpectDI ~ altendoo em criançu com AEDL/DEI., e que o fonoaudiólogo
_...4...,}
deve ..tabeleccr pdoddadea 110 pl<lCaiO terap!udco com bue em uma avallaçiQ COIIII'icta de~ Por ae aatar de uma hahilldade que precede
ouaas maio complens, W. como a habilidades mod'oaintiticu e dbcunivu, u alr:eraç6el de wcabul4do CDIIItituem um doo pr!meil<>o objetivao
..1.:. a sct<111 abordadoo no ptOCeAO t=plutlco, bolada ou con<Oroitantementc a ouD'OI upectooliniuút!coo .ou nlo liniuút!coo CJtabelecldos éomo
prlcrldade a panir da avalbçlo bliciaL

~:: . ,.
;, t-1 p""""""*' f.!l99L O!ml!8!9 Es!g:!Aco pE l.r<ciueGr1

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---------------------------------8 P1F,... !M

1
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·"?'
4. Desempenho abaixo do esperado em tarefas de vo-
cabulário, tanto receptivo quanto expressivo (pri-
IV. OBJETivos EsPECíFicos E REsPECTIVAS I
. .,_,(r.·:_. ·
, '~Y·
,_.lj
-se as semelhanças e diferenças fi:sicas e semânticas com os
vocábulos anteriormente trabalhados e já adquiridos. ·
Intervenção terapêutica 5: ainda no caso de
crianças com fala ininteligívêl oifêOm pouco uso de lin-
•.._"

. meiro melhor do que o segundo).


·i NTERVE/'i.JÇÕES TEAAP~UTICAS guagem oral, a intervençãO pCSQe eófocar o uso de ono·
5. Uso de gestos, vocalizações e processos de substitui· Intervenção terapêutica 2: outros recui:sos po· matopelas fundcnajs, p8ni q\ie; n~ estágio inicial, a
··:~'

ção inadequados ou imaturos, tanto em situações dem ser utilizados para complementar o trabalho suge· criança possa se comunkar .de maneira mais eficiente.
formais quanto informais. rido na Intervenção 1, oi:! até como uma forma alter· As onomacopeias "cnfpcadas' devem te~ preferendal· .":_-/
0BJEThO ESPEciRCO I : PROMOVER A EXPANSÃO
6. A partir dos três anos, alterações morfológicas e sin· nativa de contextualizar as palavras selecionadas para mente, uma função prádcà.JcôÕ!o usar "papá" para aJi.
DO VOCABUI.ÁPJO RECEPTh'O E EXPRESSIV02.
· táticas: uso de sentenças de menor complexidade, terapia. Um desses recursos é o uso de livros de história mentos ou "bibi" Pafa\leíe@êlé);· ináS podem também L
uso limitado de subordinação, dificuldades no uso que enfoquem o campo s~mãntico abordado. Durante constituir um dos t:IàÇ~ ~ticos destacados no en· (.
.;,--

dos marcadores de tempo e número verbais, e omis· '"" a leitura do livro, é importante que o fonoaudiólogo sino de algumas palavtiS:ASsim., ao abordar a categoria
são ou uso inadequado de elementos gramaticais Intervenção terapêutica 1: após selecionar os novos use recursos de prosódia para enfatizar os vocábulos semântica dos. animais, por exemplo, as respectivas ono- \~---·'

'i
obrigatórios, como artigos, pronomes e plural dos vocábulos a serem ttàbalhados (de tiês a cinco, de prefe- trabalhados, bem como introduzir perguntas e apontar matopeias podem ser' en&t!iadas para diferenciar as ca·
::.'~--/
morfemas. rência de um mesmo campo semântico ou de campos se· as figuras para contextualizar o seu uso. racterísticas de aninialS qííe apresentam ouaas caracte·
7. Dificuldades na elaboração lingulstica, .levando a mânticos relacionadOs, como alimentos e urens!lios, por rísticas semelhantes. Uma~ que usa "au·au" para t~--
manifestações secundárias no uso da linguagem, exemplo), devem ser propostas situações de brincadeira Intervenção terapêutica 3: jogos e outras atiVi- rodos os animais coin Pêl05 e quatro patas, por exemplo,
:~~t
...~
com menor intenção com~cativa e maior US() do lúdica, com uso de miniaturas, pai11 contextualização dos dades .t?Jllbém podem ser desenvolvidos e utilizados no estará acrescentando "ttàços semânticos à diferenciação
meio comunicativo não verbài. ·significados e do uso. As funções e usos devem ser atribu- trabalhÕ ·de aquisição lexical, como atividades de cola· dos elementos dessa categoria se assimilar e usar "au·au"
.\ gem, desenho, jogos de memória e de dominó, jogos de para ca~horro, "miau" para gato, e "mu" para vaca. l'-=""
rdos e executados pelo terapeuta, e os traços semânticos
devem ser enfatiZados durante a interação, inclusive por adivinhação (para crianças mais velhas), entre outrOS. O ,....
comparação (por exemplo, ao contexrualizar a palavra fonoaudiólogo deve contexrualizar semanticamente as
1;;~/
:/:' palavras-alvo complementando o material utilizado com ÜBJETIVO ESPEciFICO 2: PROMOVER A AQUISIÇÃO E O
"faca", incluí-la em situação cotidiana de alimentação, jun· ,,
111. OBJETIVOS GEAAIS referentes de itens lexicais já presentes no vocabulário da USO DE PAl.AVPAS DE QASSE FECHADA, OU FUNOONAIS
tamente com outros vocábulos a serem ensinados e alguns ·~.-·

já conhecidos pela criança, mostrando como se usa a faca, criança. Isso vai permitir que ela faça inferências sobre o (ARTIGOS, PREPOSIÇOES, CONJUNÇOES, PRONOMES Y,
para quê ela é usada, com que tipos de alimentos, quais significado da palavra, incluindo a natureza, as caracterís· ~
as diferenças ftsi.cas entre a faca e o garfo etc} Durante a ticas e as finalidades do referente desconhecido.
1. Aumentar o repertório lexical da criança no que s~ Intervenção terapêutica 1: para uma abordagem ·~
refere às palavras de classe aberta, ou de conteúdo brincadeira, sempre que possível, é impo~te solicitar que informal, as palavras de classe fechada devem ser introduzi·
a criança nomeie os vocábulos, para verificar o aprendizado Intervenção rerapêutica 4: em casos de crianças
(substantivos, verbos, adjetivos e advérbi~s).
;~'

com muitas alterações fonológicas, principalmente quando das em contextos gramaticais espedficos. Para diferenciar,
2. Aumentare repertório lexical da criança no que se da forma fonológica. O aspecto receptivo do vocabulário por exemplo, os artigos femininos e masculinos, o fonoaudi-
há processos de redução de sílaba e harmonia consonantal, ·::s.'
refere às palavras de classe fechada, ou funcionais também deve ser ttàbalhado, solicitando à criança que pe •
frequentemente é dif!cil avaliar se urna palavra foi ou não ólogo deve enfatizar o uso de um ou outro vocábulo C'o" ou
(artigos, preposições, conjunções, pronomes). gÚe ou execute àlguma ação com o respectivo objeto, de- ., '
adquirida satisfatoriamente; além disso, a impossibilidade "a"), sempre no mesmo contexto frasal ("o menino" ou "a
3. Promover o uso do vocabulário trabalhado, au· monstrando reconhecer este objeto e as suas características
de produzir a palavra corretamente pode gerar frustrações menina'', por exemplo), durante uma brincadeira que apre· y
mentando o dom!nio das estruturas gramaticais da semânticas. Os mesmos vocábulos devem ser trabalhadoS sente dois personagens. Durante a interação, cada artigo
em mais de urna sessão, quanto tempo se mostrar neces· (ou, pelo menos, não suscitar o reforço positivo adequado
Língua. deve ser ressaltado na ptOS6:lia do terapeuta, e apresenta· '---'
sário para que a criança demonstre tê-los adquirido. Se a por parte da familia, principalmente). Nesses casos, reco· ·-·
4. Promover melhora de habilidades relacionadas menda-se que seja utilizada uma estratégia denominada das em oposição (perguntando, por exemplo, qual dos per·
com a qualidade do processamento da informa- criança usa a palavra de forma contexrualizada e referin- sonagens vai realizar uma determinada ação, e enfatizando ~~.
do-se ao objeto correto, ainda que não seja produzida na "iri-phono/ogy", em que os vocábulos a serem trabalhadas
ção, em especial das habilidades de memória a repetição da resposta. selecionada ao executar essa ação).
forma fonológica adequada devido a alterações fonéticas são selecionados não só de acordo com o campo semântico :·~

operacional fonológica e categorização hierár· O mesmo principio é válido para preposições, conjunções
quica das palavras. e/ou fonológicas detectadas na avaliação fonoaudiológi- e a funcionalidade que vai proporcionar no cotidiano, mas .. ._
também de acordo com os fonemas e a estrutura métrica e pronomes, quer sejam apresentados isoladamente, em · •.. J

5. Orientar pais e/ou responsáveis com relação a es- ca, pode-se conSiderar que o vocábulo está adquirido. Um
que a criança já é capaz de produzit Assim, para uma crian· oposição (ele/ela, aquil\á, para/de etc.), ou de forma asso-
novo vocábulo do mesn\o campo semântico deve então ser --~
j
tratégias que favoreçam a aquisição de novas pa· ciada (por exemplo, formas interrogativas, como "de quem
introduzido, em situação lúdica semelhante, ressaltando- ça que reduz sempre a s!laba átona final e produz apenas as
lavras. é... ?" associadas a respostas que usem a preposição "de" e/ ·"'--'
nasais e as plosivas surdas, por exemplo, o fonoaudiólogo ·:J

deve selecionar palavras monoss!labas ou dissilabas oxíto· ou pronõmes pessoais e/ou possessivos e/ou indefinidas • ·'-.
2. O tr.lbalbo com palaYTU de claSie aberta (•uhsandvos, verbas, adjetivos e adv~) deve priotiw CJS campal CIXlOdttlals mals prejudicados (de acordo com nas que contenham esses ronemas (por exemplo: pai, mãe, de alguém, meu, seu, de ninguém, dele). O trabalho com \_,;,..
provade vccabulirio) e ranthhn"" campal conceltuah e CW... ele palavras que .mo maior apüeabilldade IXl c:odd!.no. A.mm, "'c:w ele uma cri2nça que tais palavras é dependente do contexto; sendo assim, é ne-
apt...nta grilnde dtfidt semA!Itil:o e ~.multe r<duzldo, otrabalho deve priorizar verbas de açAo (por~ c:cmc; domlh; cal!; elwnar. hei~ mão, não, mamão, innão, papá etc.). '0-
brincar eto.), auhstantivcl de campoo semA!Idccs bás!COIIe !tCO<tetlt.es (como vestuário, allmentce, uteMI!os, ~ tto.), e adjctl..,. de alta !n:qu!nd> (\. ___ ,
na l..fi1gua (ccmD grmle/p<quer>o, altcibabo, cornprldolcurro eo:).lndependente da estr.lttgia terap!udca toalizada, ~ esoendal que pcucco voclbulos sejam 3. A aquisiçllo do.. dpo ele palavrns ~ especialmente dil!dl pora crianças com Da, dada a all&blda de sfgniBado pdlico. A alxmla&<m tt.mal do.. a.peéto
enfcc:adoo a cada_., (ele ~a~) e que a crianÇt seja exposta ostensivamente a eles, sempre que pooslve! de mrma oonteXtualilada, para que possa llll inte!VenÇ:lo fonoaudlológica deve ser permeoda por contextos estruturados que requ...m a<enç4o e rnaturfdade, e portllllbl dilldlmente ~ pomvel com
'J
:wimllar tanto"' cxmtec.dos dessaa rlOV3S palavrns quanto ruas formas fonológicas. crianças muito peque!lll.5. Essas palavra• podem, entretanto, ..r tnbalhada. de rnanein lnkrmal, concomitantemente com ou!IO! a.pecros.
!$r
98 99 ,....:J
~ D
PC'NOS TeiW'Mlcos FoNOOUoiOt.Cc;ICOS (PTFs) i3' PTF '""' Rw!LJT!C!O i..Elac.. EM D5Till0810 Emc!FtCo DE lJNGUAG&t

~)
~<

A7·· cessárlo que todas as ações que furem verbalizadas sejam OBJETIVO ESPECIFICO 4: PROMOVER A ORGANIZAÇÃO Intervenção terapêutica 2: no caso de crianças mais (orientadas pelo foboaudiólogo). Os pais podem, por exem·
acompanhadas de dramatização da ação correspondente, DO SISTEMA LEXICAI. POR MEIO DE ATMDADES DE CATEGOPJ- velhas, já capazes de ler sílabas, pode-se alternativamente plo, aproveitar situações rotineiraS, .como arrumar a mesa
,Q,~: realizar a tarefa de repetição de não-palavras utilizando jo· do janta!; para conteXtualizar vocábulos do campo semân·
irúcialmente com miniaturas e, quando a criança já de· ZAÇÃO SEMÂNTICA DOS VOCÁBULOS FAMILIAAES.
monstrar algum dorrúnio com objetos tridimensionais, com gos que disponham sílabas aleatoriamente. O fonoaudiólo· tico móveili e utensllios, usando-os repetidamente; ou levar
./~:·....
a utilização de figuras. go pode, por exemplo, criar cartões de sílabas com as con· a criança quando for fazer compras no supermercado, apro·
:!Z.~·, Intervenção terapêutica 1: durante a brincadeira soantes que a criança é capaz de produzir adequadamente veitando para mostrar alimentos que sejam alvo em terapia.
Intervenção terapêutica 2: a alx>rdagem formal das lúdica (ou ao final dela, no momento de _guardar os brin- durante a leitura e realizar um sorteio de pares; a criança de·
;:;:; quedos), o fonoaudiólogo pode sollcitar a categorização verá julgar se a palavra formada é real ou não (trabalhando Intervenção terapêutica 2: ·outras habilidades que
palavras de classe fechada segue o mesmo princípio da
~· alx>rdagem informal: repetição de situações gramatical- dos objetos de acordo com critérios pré-estabelecidos (por também a habilidade de acesso lexical). Se desejar trabalhar favorecem a aquisição lexical também podem ser traba·
__
,.... ~~~
mente estruturadas e contextualizadas. Entretanto, por exi· exemplo, animais/meios de transporte, ou alimentos/móveil; também aspectos da escrita, o terapeuta poderá sollcitar à lhadas em casa, ~ como a memória verbal para palavras.
gir maior atenção e maturidade, dificilmente é possível de e utensilios) ou pennitir que a própria criança proponha um criança que escreva as palavras julgadas reais. Além disso, Os pais podem, novamente, usar situações rotineiras para
sc;r realizada com crianças pequenas. N estratégias usadas critério de categorização, direcionando, quando necessário, poderá utilizá-las em outros contextos terapêuticos, com sollcitar à criança ações em sequência; por exemplo, na
;~~;
são variadas, e podem conta!; inclusive, com recursos de es· por meio do diálogo. De maneira geral, esse trabalho deve objetivos diversos (como fonologia e leitura, entre outros). hora do banho, solicitar que a criança pegue um short,
~~.
crita, quando possível, em atividades como a de completar ser iniciado por categorias. relativamente fácei.l, utilizando uma camiseta, e coloque sobre a cama (três ações). O nú-
lacunas em um texto curro. critérios de categorias superordenadas (como os exemplos mero e a complexidade das ações devem ser adequados ao
'
R'. citados). Conforme a criança progride nessa habilidade, ca- 0B)ETfVO ESPEciFICO 6: OPJENTAR PAJS E/OU RESPONSÁVEIS projeto de expansão da memóna" (não podem estar mui·
tegorizações mais sutis pedem ser propostas, dentro de um COM RELAÇÃ.O A ESTRATÉGIAS QUE'FAVOREÇAM A to além e nem aquém das habilidades apresentadas pela
;-:.,· AQUISIÇÃO DE NOVAS PAlAVRAS.
ÜBJETIVO ESPEdFICO 3: PROMOVER O USO DO mesmo campo semântico (co-hipônimos distantes, como criança); além disso, os vocábulos usados para, esse obje·
:~". VOCABULÁRIO ~O (ClASSES ABERTA aviões/canos, e, finalmente, co-hipônimos próximos, como tivo devem já fazer parte do repertório lexical da criança,
E FEO-\ADA); AUMENTANDO O DOMINIO DAS cachorros/gatos). visto que a intenção, nesse caso, é trabalhar a habilidade
~-
ESTRUTURAS GRAMATICAIS DA UNGUA4 • Intervenção terapêutica 1: é de extrema impor:târlda de memória verbal, e não introduzir novos Itens lexicais.
que os. familiares da criança sejam envolvidos no processo
'
;~\
0BJETrYO ESPEcfFICO 5: ESTIMULAI\ A FUNÇÃ.O terapêutico, compreendendo as dificuldades, informando o Intervenção terapêutica 3: além da família, é im·
"J;
:;;=-.;'
Intervenção terapêutica 1: verificar o uso EXECUTIVA RELACIONADA À MEMÓPJA OPERACIONAL fonoaudiólogo sobre os progressos observados no dia a dia, portante, sempre que possível, envolver a escola nesse
dos elementos gramaticais durante a interação FONOLóGICA, OU MEMÓPJA DE TRABALHOS, e sabendo como agir para potencializar a aquisição de novos processo de intervenção. Os professores e/ou cuidadores
:-·dl~! com a criança, repetindo de maneira enfátic~, itens lexicais. Desta forma, a cada sessão, os pais/respon- devem ser orientados quanto· às dificuldades apresen·
sáveili devem ser orientados quanto ao campo semântico
~. dando reforço positivo sempre que a produção for
Intervenção terapêutica 1: repetição de não- e aos novos vocábulos trabalhados .em terapia. Esses itens
tadas pela.._çriança e quanto às variadas estratégias que
correta e retificando a produção incorreta de ma- podem ser ~l:ilizadas no contexto escolar para auxiliar
~~ neira contextualizada, palavras. fu não-palavras devem ser criadas para cada lexicais devem ser usados pelos tãmiliares de acordo com não só os objetivos de intervenção traçados pelo fonoau-
sujeito, levando-se em conta os fonemas que são capazes alguns principies de int~, tais como exposição os· diólogo, mas t:àlliliém (e principahnente) o uso contex-
A, Intervenção terapêutica 2: promover atíV!· de produzit Inicialmente são introduzidas sequências de tensiva e contextualizada a um número restrito de palavras tualizado e so~tkdo dos n?vos vocábulos adquiridos.
dades para produção de discursos. Essa abordagem urna ou duas sílabas (por exemplo, "mó", "fípe"), havendo
.~l;_,,
pode utilizar apoio visual nivros, figuras em sequên· progressão (aumento da extensão das não-palavras)
·,~l. sempre que a criança for capaz de repetir corretamente
.--,. cia, fotografias) ou .se. basear em diálogos sobre as·
li suntos de interesse para a criança. Vale lembrar que por volta de 90% dos itens apresentados. Sugere-se que, a
/:..,;;:;;.7 cada sessão, sejam apresentadas de oito a dez não-palavras,
as crianças com DE.L;)or várias razões (inerentes
ou decorrentes das·.,dificuldades lingufsticas), ten· que devem ser treinadas taÍnbém em casa por no máximo
r.S'
.-c.
dem a evitar q~çw;sP,s prolongados. Cabe, portanto, duas semanas. Os itens devem ser substituídos sempre que
;~ ao interlocuto( iestlinular a elaboração discursiva, a criança demonstrar ter adquirido as sequências silábicas,
V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
fazendo periuti'fii~~:~~g~rindo assuntos, e propondo. pOis nesse momento, ainda que sem significado, a não-
,d1 FONOAUDIÓLOGO CLINICO
situações âgta,ªt~lsJ pada criança, de acordo com · "palavtà passa a ser lllllilipulada mentalmente como uma
/~- seus interesser.;spedfi.cos. · palavra, e a habilidade de memória operacional deixa de

.- ,-•, •'
ser exercitada. BEFI-LOPES, DM. Alterações do desenvolvimento da BEFI~LOPES, DM. Alterações do desenvolvimento
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+. AI&Dda~-~,dq,.mpo~&vma.acrtançaa can DELpodeal ap=<nt~rdificuldades cano 100daa palavt~~Ji odqu!ndaa. Parwo ~ hnportante que o . desenvolvimento normal, alt~rações e distúrbios.
J 1110 lOja~~ de aabolbo CllDjuruD cana fam1llo c a acola, tiiUD em situaçOcl fixmals qiWill> em liomç6cs INonnaia, promovendo a elaboração
tico e intervenção. In: LIMONGI, SCO (Org.).
1,.-,-,
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S. ~~~···
Tal~ puo a aqulllçlo t.x1ca1, ' umna que pcnnlte l. a1ança nw= 'a~wda" a lixma fonol6sla da palavm para que seja comparada a
Procedimental terapêuticos em linguagem. Rio de
~ oull'u mou;~ IC:IIICIIwuos jf IIIIIDCI1Idu na memória de Jooao pram, enqiWUI> o slinJ&ado ~E accmdo na memória semAntia.
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:,•,

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'--

'--
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PAAA ELABORAÇÃO DESTE CAPfTuLO
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.._
GERSHKOFF-STOWE, L; HAHN, ER. Fast mapping somente a coruequ~nda da falta de oportunidade de aprendizagem ou de um retardo mental, e ele nlo é devido a um aaumatiomo ou doença cerebraL
· in young children with speciftc language impairment. ] 2. C.tegorll re.idual mal definlda de =tomos nos quais existe tanto unia altero>!o signlliaava do álculo quanto da leitum ou da orqra&, nio
skills in the developing lexicon.] Speech Lang Hear Speech I.ang Hear Res., v. 46, n. 5, p. 1029-37, 2003. atribulveis exclu.tvamente ao retardo mental global ou l escolarizaçlo inadequada. Deve ser udll:ada para trall.!tomos que oadaluem aos crit!rlo. ranto
'-"'
de F81.2 quanto aoa de F81.0 ou F81.1.
Res., v. 50, n. 3, p. 682-97, 2007. 3. Categoria residual de trall.!tornos nos qual.! c>Wtem ao mesmo tempo slluls de um tranaromo espedf!co do dcaenvolvimenta da &la c da ~m. du
LEONARD,' LB et a!. Speed of processing, working me- habilidades el<Olates, e d.. fun;Oe! motoras, mas sem que nenhum destes elementoa predomine suficientemente para CONtb:ulr o diagnóstico principal. ~;
Eota categoria mlolll deve estar re.ervada aos wos onde exiare Ulllll ouperpooiçlo Importante doa tranltomol esped&oedo deoenvolvlmento citadO>
HAGE, SRV; GUERREIRO, MM. Distúrbio específl.co de mory, and language impairment in children.] Speech anteriormente. Os tranncmo> mhros ac:ompanham·se bablrualmenre, 11111 nem tempr<, de um cerro I!IU de al...aç~o dao funç6es cogntdva.. Eota
linguagem. In: FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; Lang Hear Res., v. 50, n. 2, p. 408-28, 2007. categoria deve assim ser utilizada paro trani!Omos que ,.,;,fazem aos critérlco de ao menos d1121 das categorlaa f8Q .• , F81.• e F82. ~--
4. Os dfficits e <llifun;Oe! de linguagem oral e escrita que caracterizam os quadros de tranatomos de leitura c escrita, J!Ultamente cem diferente! alteraçlleo
NAVAS, APGP (Org.). Trarado de Fonoaudiologia. 2. motoras e eo-ocorr!ncias foram encontrados em escolares de oeis a orue anos, atendidos no AmbulatóriD de Dlat1lrblol de Leitura o Escrita (lU) do ..........
ed. São Paulo: Roca, 2009. p. 456-64. Departamento de Fonoaudlologia da Universidade Federal do Eorado de São Paulo (Unilosp).
RESCORLA, L; MIRAK, ); SINGH, L. Vocabulary AlguN défieits de desempenho psicomoror tem sido encontrados na llteratura (lopoa, 2003; lversen, 2005; Marinho, 2007), com maior ou menor ~/
growth in late·talkers: lexical development from 2;0 frequ~c!a, de acordo com o ccmporrarnento avaUado. Os resultados mootrarall\ que, nas crianças avaliadas, estai peidas slo dirotamente prcporcionah l
Idade Ctonológic2 (!C), ~tO é, quanto mais novas, menores forun as defasagens obseMclas. O número amosaal nJo permitiu alnvesdga>Ao de posslvc~
to 3;0.] Child Lang., v. 27, n. 2, p. 293-311, 2000. correlaçôes cllnlcas entro as defasagens psicomororas e as alreraçoo delinguogem. Eorud"' complementares lnvesdprlo ...... correlaç6es. ',':::;;J.'
S. AIdade Motora Global (IMG) é a resultante da soma de seis ldodes mororaa espedfu:as. a..ber. equll!btlo, tiiDtriddade tlna e s1o1>o1. eoquema axporal.
or!entaçlo espad.al e or!enr>çlo tempOral. que comp!5e a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) de Rt.oa NetD (2002), 11:1mume1>m udl!zodo para a
eompllaçlo doo dadoo deota pesquUa. ·~·
6. O esquema corporal, que lili retratado por Ajurlaguem (1983) comoJOttlatCS!lCisl hto é, uma coç5o estruturada de moddo ptlllllral, Ulllel:jiiOIIla, uma lmagm1
que cada wn tiondo pr(iprlo corpo e sua udl!zaçJo nas pt:lldas e lnreraç&s com o melo. A ddasq.:m apro>r!alou-10de .J.M meses em..laçio AIC. determlnando ·,~
baixo nível gOOsico (ccnhedrnentc) do corpo (sornatogn6sicc),lnterfclndc prindpalmenre naorganlzaçlodoaxpo, r>acotm;iodcste para as rarms escolares.
',:::;)
102
-.....~~
~ PVNOs Tewii!!1COI FoNCWJciOL6Qcos (PTFs) D t:J. PTF '""" ,oOau01çO!s GN6sJco-PiW<lo.s NOS DrSTúRSIOS CA Lenv!!x'fSC!IITA ·

~-
... ~.
,~·-·

7.:;~ 3. Déficits na organização espaciaF; Intervenção terapêutica 2: pegar um bastão toda 0B)ETr-10 ESPEciFICO 5:· PERCEPÇÃO DA NOÇÃO DE
IV. OBJETIVOS EsPECfFICos E REsPECTIVAS
4. Déficits na organização temporal8• vez que ouvir uma determinada palavra na história. CORP0 15 •
~-.
/--·-:· INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS
5. Déficits no equilíbrio9•
,~";)
6. Déficits na motricidade fina 1o. Intervenção terapêutica 3: com as cartas nume-
Intervenção terapêutica 1: pular sobre elásticos
radas de um baralho, virar uma a uma fazendo a con-
;.-~-:, tagem, e bater na carta quando o número da mesma em zigue-zague.
OBJETIVO ESPECIFICO 1·: MELHOPAA A ORGANIZAÇÃO
ESTÁTICA E DINÂMICA DO EQUÍÚBR\0 11 , - corresponder ao número falado.
~--
Intervenção terapêutica 2: tocar n,o chão o nú·
111. OBJETIVOS GERAIS mero de partes do corpo solicitado. Exemplo: tocar três
>"
~~

OBJETIVO ESPECIFICO 3: ESTIMl)LAR A PERSisrtNCL-\ partes do corpo no chão • duas mãos e um pé); frag·
Intervenção terapêutica 1: andar sobre linhas de
,~-
TÓNICA 13 •
mentação.
elástico, alternando os pés.
,.::::;;:;;', 1. Organização do sistema postura!. Intervenção terapêutica 3: andar sobre cordas
2. Controle da função tõrúca e da inibição voluntária. Intervenção terapêutica 2: saltar com um pé batendo uma bolinha de tênis no chão, alternado a
Â.
Intervenção terapêutica 1: deslocamentos pela
3. Precisão da percepção dos dados somatognósicos e em um caracol (alternar).
sala sobre pan~s de chão (posições variadas, dois e qua· mãocomopé.
,.:::;;:-,,, espaço-temporais. tro apoios).
4. Aperfeiçoamento da ritmicidade. Intervenção terapêutica 3: equilíbrio estático
,...~ .. \
5. Melhoramento da distribuição das forças que regu· sobre um bloco com olhos abertos e fechados.
Intervenção terapêutica 2: pular com um pé só, OBJETIVO ESPECIFICO 6: ESTRUTUPAA AS NOÇÓES DE
lam os movimentos globais e finos. 16
empurrando uma caixa de fósforos com a ponta do pé ESPAÇ0 •
.-:::::::~~

0BJETr-IO ESPEdFICO 2: FAVORECER EVN.OR\ZAA A (alternar pés).


/--':- ..>
ATENÇÃ0 12 . Intervenção terapêutica 1: saltar elásticos para·
·'Intervenção terapêutica 3: rodar um pião e
~-.
)
!elos com sequências espaciais (dentro, fora, em cima).
manter• se imóvel, enquanto este gira.
/~- Intervenção terapêutica 1: duro ou mole sonoro Intervenção terapêutica 2: saltar com giro para
·utilizar dois objetos sonoros diferentes (exemplo: api· dire~ta e esquerda sobre a corda ..
~-
to e chocalho). Atribuir o som de um dos instrumentos 0B)ETr-10 ESPECIFICO 4: MANTER AS INTEGRIDADES
14
SENSORIAJS •
~\ ao "duro" (posição em pé), e ao outro, a posição de !ntdvenção terapêutica 3: reproduzir movimentos
"mole" (posiÇão agachado). Colocar~se atrás da crian- com o lado direito e esquerdo do corpo em frente ao espelho.
/~ ça e, quando o sOm é feito, a criança deve responder
Intervenção terapêutica 1: esconde-esconde
/-- com o movimento adequado ao estúnulo sonoro.
sonoro • o terapeuta esconde-se e sopra uma cometi·
nha. A criança deve procurá-lo giliando-se pelo som. 0B)ETr-IO ESPECIFICO 7: DESENVOLVER O RITM0 17 .
,....,._,
Inverter as posições.
7. Envolve tanto o espaço do corpo dirccunente acessíVel, como o espaço que 1100 rodeia. A p~ooia .,padal i adquirida, pouw a pouco, na capacidade
,--., de avallar a celaçao do corpo com o espaço que o envolve e u modificaç6es desta relaçAo no curso doo deslocamentoo quo condicionam a orientaç!o
espacial (Rosa Neto, 2002). A defuagcm na organizaçlo espada! chegou a 29:6 meses em.rdaçio à IC. Pode·se apontll' um baixo (ndico de Intervenção terapêutica 2: trabalhar figura-fim- Intervenção terapêutica 1: pular corda em mo·
,-.. wnhedmento de dbcriminaçlo da lados direito e eoquerdO, uõ próprio corpo e em relaǧo oco oojetol 'triNpOttalldo esta dlJiculdade no ato de
do, desenhando letras, s!labas e palavras na parede, vimento (bater com marcação ríonica).
retenhecer sfnlbolc)l gri&c... orpJlizaçJO do eipaço gdfu:o, opera~ aritmi!ÍCal, entre outros. • · ·
S. A wnscitnda do tempo eotiulWll•se "?1m as mudanças quê se ptO!!u:em duronte um per!odo .,tabelecido e da sua suwolo que transfonna usando a caneta a laser.
.~. progteSiivamont o depoli e01 i8ota e, este, em :mtea. A.sim, aparecetn doia 'parules c:ómpor>entes da gMiia do tempo· 1 otdem e a sucwlo que o ritmo Intervenção terapêutica 2: reproduzir ritmo do
reOrle. A dafwgtro nu c:itançU avaliadas fot da 15:2 m...., em telaçlo à IC. A orientaçlo temporal~ determinante para a organizaçlo textual, bem
,--=.., como 1 wmpte<IIJio !le iequ~ de fato< e.1<0ntcdD!entoa. O maior <Ufidt apiesentado foi em trans<reVer graficamente uma sequ!ncia de sons. Intervenção terapêutica 3: memória tátil com bastão na movimentação voluntária com olhos fecha-
9.Estudoo de neuroimqeúuoootram o envolvimento do cmbe!D com altas Nnç&i cognitivas. Disa!rbiol da linguaj:em, que cunam com alterações dos • o terapeuta bate um bastão de madeira no chão
c:erebela:es, poclezà IIIOiiror lir>ab de di8da de evoc:a;ao semAntica, de ftu!nda verbal fono!6glca, e di&uldades de compreendo lintática, entre outros. formas geométri.cas utilliand6 caixa surpresa (pode-se
,.-,, Ale. das ~de li1a t ~ o eotebe1o po=e l>!nb&D estar envolvido em vttlo& upeotOO da m=6rla (Balllieux, 2008). O equillbrio, wmo e o paciente deve locomover-se no ritmo das batidas.
variar utilizando Um alfabeto de brinquedo).
timçlo c=bela; 1110 ~~como ptUla, poRm. ~ 1 base (>rimadlai de toda 1çio diferenciada doo sepentos do wrpo (Rosa Neto, 2002). A
,....... . pooturo, resultado ila'~ elo equl1Jbrio e elo tOnw mtueufa; ~a atlvldadO reflexa do corpo aJUJtando·seao espaço e, nesm mrefa.mllsculoa, seementoo
cotpOtlil 011 o COipO !#ido ativadoo a fim de atender u mail variadu praxiu solicitadas pelo melo. Adiferença entre !C e idade motora do equoomo
,-_
idetu:iftada 1101 ~.CQIII ru fot de 10:4 tll<SOL Esw alteraÇOes do lt>dicativu de imaturidade neurol6gica •• I!Oralmente, reladonam·se à IJ.Perceber &e a criança =uta s!nclDcsias {aatoo parasita.s) enquanto reali:a u atividades, e se apresenta lir>ab de fadlp rapid>mente. ·
14.Now ie a criança ,.. o Cllllli oensor!ol oolldtado na atividade, ou se bwca refen!nc:l.u (p!sta.s) em outro~ canah; ou pede para repetir muita.s ve:a o
diaculdade da ~de i-- od..quadu, ~na ata de apceodct.
10. Comproeode 1 ~e a pedda manuaVdbtal (Oonçalvea, 2009). Acoctd,enaçlo vbtimanual traduz a complexU!ade do ato pceciso e estimulo. • · · ·. , . . ..
,..-., tefinado da ~ilo&= P1llda Sna, poli ixfae coiDcid!nda eútre o ato IIIDtDr e 1 estimulaÇlo visual percebida, apllcadoo a uma demanda (1\oaa 15.1nidabnente, na execuçio da we&, a~ part<.da açao voluntária e com a prática volta l açlo aui:CI1litica. Desta forma, ~ bnportante propor novos
Neto 2002). o.·cliSêia-da i:ocnd.moçlo ou 1IIDtrlàdade fina =nttadoo em usodaçlo 1100 quadro. de'Iiwtomos de I..!tuta e Escrita ji apresentam desal\al para que ela tetome latitude volundria. propiciando maior grau de resoluçao de problemas.
estudoc~oObieo .......io (Capellioletal, 2010; Okuda, 2011). · 16.Propor sempce a udll:lçAo dos dota lados do corpo pua 1 execuçio das we&. e reforçar a espedalizaçao de um lado, portln 1 fundonolidade do ou ao.
,-, 11. Devc·seobo<tvár;.~ a ipiica;lo das atlvldada, como a criança ajUJtiRW mavbnentoa Ademanda. Por exemplo: o corpo está relaxado, ou wntral Utilizar aiiOI!IODCiatun~'direita e eoqueida' parafiitaçlo do oonce!to. . .
01 braçot junto ai>'coxpcrP.,. poder 'oqurar-oe' durante a1tividade! 17lmportante usar uma I!Wtlçlo na li1a (verbal) e na eestualidade (nAo•verbal), para ajudar a crlanço 1 estabeleoer a rdaçlo do ritmo ao movirilento de

.
12. Oboervat se a cdaÂça rapoade rapldamenlo ao esdmulo, ou se demora a perceber e coladonar 1 ordem sonora Aaçio• seu corpo. Por exemplo: ao batu a corda para a criança pular. fow rnovbn.entoo w~ a cabeça enquanto COI1ta, uwando <ompo exato do salto.

,!--_ 104
---------------------------------------------------~ ~
'-'

"-"

Intervenção terapêutica 3: cantar "Escravos de OBjETIVO ESPEdFICO 9: ESTIMULAR A PREENSÃO E PRESSÃO LOPES, VP et aL Estudo do nível de desenvolvimento '-'
V. 8JBUOGRAFIA SUGERIDA AO
da coordenação motora 'clâ;~~Ção escolar (6 a 10
]6" com batidas de copo na mesa. TÓNICQ-OISTAL 19 • . (
FONOAUDIÓLOGO CLfNICO anos de Idade) da região at~tO#ôPlà'â.os Açores. Revista
~....__,_,

Portuguesa de Ciência5 do DeSpôTio, v. 3, n. 1, p. 47-60, ..'-'

OBJETIVO ESPECIFICO 8: DESEt-.';OLVER A HABIUDADE Intervenção terapêutica 1: enfiar tachinhas em 2003.


ÓCULO·MANU.Al 18•
'.::,-_...~

um Etil V'mil Acetatd (EVA) ,grosso, formando letras '


AJURIAGUERRA, J. ManUal de siquia.tria infantil. São
e desenhos.
Paulo: Ed. Masson, 1983.
LURIA, AR. El cérebrO em accién. Barcelona: Ed. _,
Fontanella, 1979.
Intervenção terapêutica 1: jogar bola para o alto ' ..,_
Intervenção terapêutica 2: desenhar em uma
e pegar batendo palmas em ordem crescente. Exemplo: BAILLIEUX, H et ai. Cerebella.f neurocognition: in·
caixa utilizando gel ou espuma de b~rbear. OKUDA, PMM et ai. Coordenação motora fina de es-
jogar a bola para o alto e bater uma palma antes de sights into the bottom of the brain. Clinicai Neurology '-'
colares com dislexia e transtorno do. déficit de atenção
agarrá-la; jogar novamente e bater duas palmas e agar- and Neurosurgery, Maryland Heights, n. 110, p. 763-73,
Intervenção terapêutica 3: derrubar alvos pe- e hiperatividade. Reli. CEFAC, São Paulo, v.15, n. 5, p. \'::-~-
rá-la; e assim suces~vamente. quenos utilizando jogos de botão.
13 maio 2008.
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Intervenção terapêutica 2: acertar com uma bo- CAPELLINI, SA; COPPEDE, · AC; VALLE, n,_
ROSA NETO, R Manual de avaliação motora. Pono
linha, os drculos de tamanhos distintos desenhados na Função motora fina de escolares com dislexia, distúr· -,~:'
OBJETIVO ESPECIFico ·I 0: GAAFOMOTRIODADE20 • Alegre: Artmed, 2002.
parede. bio e dÍfk-uldades de aprendizagem. Pró- f ano R. Atual.
\~...__..;
Cient., v. 22, n. 3, p. 201-8, set. 2010.
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Intervenção terapêutica 3: rebater ou apanhar Intervenção terapêutica 1: traçado de linhas si- Escrita. São Paulo: Manor~ 2002. . ·~--
a bolinha de tênis artemessada na pil:ede (variar com nuosas no plano vertical (variação de tamanho e gros- CHEVRIE-MULLER, C; NARBONA, J. A linguagem
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Intervenção terapêutica 2: realizar estruturas
com pattos de .madeira contendo linhas horizontais, plinares: Porto Alegre: Artmed, 2004. ~~~}

VI. BIBLIOGRAFIA SuGERIDAPO PACIENTE ou


· verticais e oblíquas e depois grafá-las.
. FONSECA, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendiza~
gem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
RESPONSÁVEL
~~

~~/
Intervenção terapêutica 3: fazer simetrias no pa-
pel quadriculado. .
IVERSEN, S et ai. Motor coordina.tion diffi.culties in -~"'

a municipality group and in a clinicai sample of poor GONÇALVES, F. Do andar atJ escrever, um caminho psi-
~;:::;..:
readers. Djslexia, v.ll, n. 3, p. 217-31, ago. 2005. comoror. São Paulo: Cultural RBL, 2009.
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18.lmpottante quo a criança dlr.done o olhar pua a·movimentaçlo do objeto (bola), consegulndo mant!-lo Bxado em .d. c:ampo visual. ~~
19.0boervar a praO!)ça de ilndneslu ao exeoutar a tarefa e observar o poolclonamento doo dedo& na 'pinça' ao oqurar ao objetos pequc:nco.
20.0boervar a pinça doo dedo& ao ut!llzar ao lhstrumentos de eoaita; ver!lic:ar se a criança oe ajuata aolmtrumento de fónna inadequada, pm poder ouprlr a '0;;/
exig!ncla contida no traço reoaito ao eopaço de eocrlta. Pen:ober oe ela conoeguo transcrever uma eotrutura concreta para o abotrato com 18dlldade.

106
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PLmO! r...,.evrcos FoNcw..oloLóGicos (PTfs) i3
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CAPíTULO 15
~·'!:i:...
PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)
-~
PARA CoMPREENsÃo DE LEITURA DE PALAVRAS E FRASES
!~'

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. · Simone Aparecida Capellini
/~
Adriana Marques de Oliveira
-'":.,;;....,;'

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.'~ I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA locidade de acesso ao léxico, nomeação rápida e em


velocidade de processamento.
~- INT~RNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAs
5. Alterações quanto à decodificação, apresentando
--~
RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) baixo desempenho em provas de leitura.


6. Limitação na leitura de textos de crescente comple-
xidade, diminuição da exposição do escolar a pala·
v.~as novas, limitação da aquisição de vocabulário.
·""\, 7_ BaiXe_.rendimento em leitura, fluência de leitura e
F 8LO Transtorno específico de leitura.
compr~~~ão de textos. .
F 81.9 Transtorno não especificado do desenvolvimen·
,...-..;:;.:,_
to das habilidades escolares:

~.

_..._.._
111. ÜBJETIVQS GERAIS
/-/-' 11. PRINCIPAiS ACHADOS

·'"~.::;;· 1. Desenvolver a percepção visual das palavras para


·-- ··1"

1. Dificuldad~s nas habilidades lingulstico-cognitivas


seu efetivo reconhecimento durante a leitura.
2. Trabalhar o processo de decisão semântica para que
relacionadas tom a leitura- o escolar possa associar a palavra com o seu signifi-
cado.

-.
2. Baixo rendimento acadêmico nas tarefas de leitura
e de escrita. 3. Contribuir para a compreensão da estruturação fra-
3. Alterações quanto às hab~ de consciência fone. sal, auxiliando o escolar a compreender que a frase
À e
lógica, dificuldade em acessar iecuP= informações é constituída. por várias palavras e que essas devem
estar dispostas segtiindo as regras gramaticais.
foilol6gicas e déficit na aquisição do princípio alfabético.
,------ 4. Alterações em memória de trabalho fonológica, ve· 4. Trabalhar a elabo,ração de frases a partir de figuras
~

~
I fiO
----------------~--------~~---------------------------~ ~-------------------------------- '-

apresente di.&uldade, ·o terapeuta pode formular a frase "-""

I para que o escolar perceba que, por meio da escrita,


pode-se representar o que traz o desenho, seguindo
O terapeuta solicitará ao escolar que as leia, devendo
identificar o erro. Após a identificação, o terapeuta e/
a necessidade, pode aumentar o número de figuras
apresentadas. Vale ressaltar que, como o objetivo com ele, oralmente ou Por ·escrito, B.cando a critério do
terapeuta e da etapa que o escolar se encontra (atividade ·----
não é avaliar as habilidades fonológicas, não se deve
-
I, as regras sintático-semânticas. ou o escolar deverão escrever corretamente a palavra.
5. Trabalhar a compreensão de frases. O terapeuta deverá auxiliar o escolar em sua dificul- utilizar palavras fonologicamente próximas (atividade adaptada de Wlig e Secord, 1992; Klein, 2004).
dade, auxiliando-o a refletir sobre a palavra, as regras adaptada de Oliveira, 201.1). ._.,
ortográficas, para d~finir a letra que está faltando etc. ,;
OBJETIVO ESPECIFICO 5: GEPAÇÃO DE IDElAS E
Técnica 2: formação de palavras a partir de ,_/

ESTRUTUPAÇÂO TEXl\JAL.
letras isoladas. O terapeuta deverá distribuir sobre a OBJETIVO ESPEcfFJCO 3: TAABALHAR A HABILIDADE DO
..,_..,
mesa letras isoladas que podem ser digitadas e cola- ESCOLAR NA RECEPÇÃO E EXPRESSÃO DA PALAYAA, OU SEJA,
IV. ÜBJITIVOS ESPECfFJCOS E RESPECTIVAS O ACESSO AO L~ICO, BEM COMO RELACIONAR A PfoJ.AYAA
-das em papel cartão, ou com o auxflio de um alfabeto Intervenção terapêutica 1: tempestade de ideias. "-"
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS I móvel de Policloreto de. Vtnila (PVC) ou plástico, en- COM O SEU SIGNIFICADO, RELACIONAR COM OUTRAS
PfoJ.AVI'AS E/OU ATMDADES RELACIONADAS. O terapeuta escolhe um _tema qualque~ que pode estar
'>o/
contrado em lojas especializadas em produtos pedagó• relacionado com ·algum tema especifico da terapia, ou
gicos e/ou brinquedos. A partir dessas letras, o escolar algum tema que o escolar traga. A partir deste tema, ao '-'
deverá formar palavras, que podem estar relacionadas escolar é solicitado que fale todas as palavras relacio-
OBJETIVO ESPEcfFICO I : TAABALHAA A ANÁLISE VISUAL DAS .Intervenção terapêutica 1: classificação semân·
PALAVI'AS. com um tema ou previamente solicitadas pelo terapeu· nadas que vier à sua mente. O terapeuta e/ou escolar \.;:--/
tica. O terapeuta deverá escolher, inicialmente, pala-
ta. Pode-se, ainda, deixar o escolar livre para formar escrevem as palavras em um papel ou em uma lousa.
vras quéestejam relacionadas com o cotidiano do es- ·,._/

Intervenção terapêutica 1': decisão lexical. O


as palavras que quiser, mas nunca só o que ele quer,
pois a tendência é sempre do escolar optar por formar
colar e classificá-las de acordo com sua classe semãnti·
ca. Primeiramente, pode-se escolher uma palavra, por
Ao finalizar essa parte da atividade, o terapeuta deverá
utilizar essas palavras na elaboração conjunta de uma
_,
terapeuta apresentará ao escolar paiàvras e pseudopa· palavras frequentes. história, ou na elaboração de frases, quando o escolar
exemplo, lápis, e pedir para o escolar outras palavras
lavras digitadas em uma folha e, depois; solicitará ao que possuem a.mesma função do lápis. Outra opção é poderá escrever as frases ou apenas produzi-las oral·
escolar que pinte ou circule as palavras. O terapeuta o terapeuta escolher uma figura, por exemplo, a figura mente. Durante todo o processo, o terapeuta deverá ·~

deverá aproveitar este momento para realizar os se-


OBjETIVO ESPECIFICO 2: TAABALHAA A COMPREENSÃO DA auxiliar o escolar a elaborar a frase com concordância
de um leão, e várias cartelas, cada cartela contendo o
PALAYAA ESCRITA ASSOC~ A FIGURAS. \....y
guintes questionamentos ao escolar: nome (escrito) de outros animais e objetos (misturar e coerência, e fornecendo pistas sintático-semânticas
1. "Essa palavra que você grifou, qual é o significado diversas classes semânticas) para o escolar agrupar as (atividade proposta por Santos e Navas, 2002).
'"=""
dela?". . ·... palavras que correspondem à classe semântica sugeri·
Intervenção terapêutica 1: compreensão da
2. Apontando para uma pseudopalavra (que o escolar palavra escrita associada a figura. Essa atividade da pelo terapeuta. Essa estratégia pode ser utilizada a ·,~

marcou), perguntar: "Por que esta daqui não é uma pa· partir de temas também como escola, zoológico, par· OBJETIVO ESPECIFICO 6: AUXILIAR O ESCOLAR NA
deverá ser ·composta por uma palavra (alvo) e ,;c--/
lavra? Porque esta palavra é diferente?". que, quarto etc. (atividade adaptada de Wug e Secord, COMPREENSÃO DA ESTRUTURA FRASoll..
três figuras. As palavras selecionadas devem ser
3. Caso o escolar marque uma pseudopalavra como pa· monoss!labas, dissdabas e tii.ssílabas e as sílabas iniciais 1992; Klein, 2004). ~~-
lavra ou deixe uma palavra sem marcar, o' terapeuta assim estruturadas: ·Vogal (V) i Vogal • Consoante
deve fazer os mesmos questionamentos. Intervenção terapêutica 1: ordenar as palavras de ·.:~
(VC); Consllante ·Vogal (CV); Consoante • Vogal· · uma oração. Essa estratégia será dividida em três técni-
Essa estratégia levará o escolar a refletir sobre a OBJETIVO ESPECÍFICO 4: TAABALHAR A HABILIDADE DO
Consoante (CVC); Consoante • Consoante • Vogal cas (atividade adaptada de García-Sánches, 2004). ~
palavra, bem como propiciará o desenvolvimento da ESCOLAR NA RECEPÇÃO E EXPRESSÃO DA PALAYAA, OU SEJA,
(CCV) e Consoante· Vogal· Vogal (CVV), devido à O ACESSO AO LÉXICO, BEM COMO RElACIONAR A PALAYAA Técnica 1: ordenação de palavras e frases desor-
análise visual. maior frequência com que essas extensões e estruturas ~
COM O SEU SIGNIFICADO, RElACIONAR COM OUTRAS denadas. Apresenta-se ao escolar uma frase, com pala-
silábicas são apresentadas no material didático PALAVRAS E/OU ATMDADES RElACiONADAS EASSOCIÁ-lAS A vras desordenadas, para que o escolar possa reescrevê·
Intervenção terapêutica 2: formação de palavras2• utilizado pelas escolas e da mesm,a classe semântica FRASE. -la adequadamente.
Essa estratégia será dividida em duas técnicas: para favorecer a compreensão. O terapeuta deverá ~

Técnica 1: leitura de palavras em que faltam le-


··~
•,; Técnica 2: Í:odas as palavras escritas em uma
apresentar ao escolar uma palavra escrita, pedir para ~··
folha. O terapeuta apresentará uma folha, com várias
~·.
tras. O terapeuta apresentará uma lista, com palavras que ele leia e escolha, entre três figuras, a palavra que Intervenção terapêutica 1: decisão semântica as•
digitadas em uma folha, sempre faltando uma letra. palavras escritas, para que o escolar formule frases a
corresponde ao desenho. Caso o terapeuta perceba saciada a frase. Exemplo de palavras: maçã, cachorro, partir das palavras apresentadas. '-'
·---~
bicicleta, cadeira, computado~ televisão etc. Auxiliar o Técnica 3: cada palavra escrita em um cartão.
escolar com questões norteadoras: "O que é isso?"; "Para ;,;::;:;
L Vale ressaltar que durante l!ldo o proees.o de lntervenç5o, o terapeuta deve auxiltlr o escolar a elaborar a &..e com concordincia e coer!ncia, · O terapeuta apresentará cartões, cada cartão com uma
fornecendo pbtas sintlrico-semAnt!ca.s. . que serve?"; '"Onde eu encontro isso?"; "O que isso faz?"; palavra escrita, contendo preposições, verbos, advér· ·.:::-;-:
2. lnsttUçio: para a seleçlo das palavras, sugere-se que sejam lniclad., por monossttaba., dissttabas e trissQaw, e as sílabas Iniciais 3ejam assim entre outras perguntaS que o terapeuta julgar necessárias.
ottUtundas: Vogo! M; \bgal· Consoante (VC); Consoante • Vogal (CV); Consoante • Vogal· Consoante (CVC); Consoante • \bgal· Consoante bios erc; para que o escolar forme frases, ordenando os
(CCV); Coilsoante • Vogal· Vogal (CVV), devido l maior li-equ!ncla com esw extens6es e esttUturu sil6hiw slo apresentaw no marerial dlditico Pedir para o escolar nomear outras palavras que perten• cartões escolhidos. -~·
utili:ado pelas escolu. Aumentar o rúvel de dillculdade progressivamente. Quanto às letras, sugere·" que sejam retlraw primeiro as vogai.l, depois as
consoantes que·possuem correspond!ocia !on!mica dnica, para só ent~o substituir para as consoanro com mai.l de uma corr.,pondêncla fonêmica e
cem à mesma classe semântica da palavra apresentada.
J -~.~-
I encontros consonantais. · Por fim, aplicar essa palavrà a uma frase. Caso o escolar_
'
l~ 110
:.;,'.
111
:c.~·

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~ PW<l! T~uocos FONOIUDOOI.ÓGK:OS (PTFs) E3 D PTF """' CoMPmNS!o OE LErru"' oE P.<l)IJR.<S EFmEl

'ri;.·:·-·
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ÜS}ETIVO ESPECIACO 7: AUXILIAI\ O ESCOLAI\ NA o escolar deve estruturá,las da maneira correta, pri· SALLES, JF; PARENTE, MAMP. Processos cognitivos
ELABORAÇÃO DA FRASE, DE ACORDO COM SUAS
V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
A CN'ACTERISTJCAS SINTÁTICO-SEMÂNTICAS.
meiro oralmente e depois escrevendo logo abaixo da
FoNOAUDióLoGo CLINICO
na leitura de palavras em crianças: relações com
frase apresentadas ·ou como o terapeuta e escolar acha- compreensão e tempo de leitura. Psicologia: reflexão
··~ rem melhor (atividade adaptada de Oliveira, 2011). e crítica, v. 15, n. 2, p. 321-31, 2002.
... ~... Exemplo de frases, entre outras:
Intervenção terapêutica 1: elaboração de frases I. O caracol tem uma casa.
CAPELLINI, SA; OLIVEIRA, AM; CUETOS, F. SALLES, JF; PARENTE, MAMP. Compreensão textu·
/~: a partir de sequência lógica. Inicialmente, o terapeuta 2. O quadro pendura o inenino. alem alunos de segunda e terceira séries: uma abor·
deverá escolher três figuras e pedirá ao escolar que as PROLEC: provas de avaliação dos processos de lei·
3. Os meninos jogam futebol. dagem cognitiva. Estudos de Psicologia,.Natal, v. 9, n.
/~ coloque na sequência dos acontecimentos, dispondo· rura. Z. ed. São Paulo (SP): Casa do Psicólogo, 2012.
4. A menina está sentada na cadeira. 1, p. 71-80, 2004.
~.
·as sobre a mesa. Em seguida, pedirá para que o esco·
lar verbalize o que está visualizando (ação da figura,. CUNHA; OLIVEIRA, AM; CAPELLINI, SA.
Compreensão de leitura: princípios avaliativos e in· SANCHES, EM. COmpreensão e redação de textos: difi·
-~"1 personagens, cenário, entre outros). O terapeuta de·· ÜBJETIVO ESPECIFICO 9: AUXILIAI\ O ESCOLAI\ NA
terventivos no contexto educacional. Revista Teias, culdades e ájudas. Porto Alegre: Artrned, 2002.
verá auxiliar o escolar nesta atividade, estimulando-o COMPREENSÃO DA FRASE ASSOCIADA A FIGURA.
:~, v. 11, n. 23, p. 221-240, set./dez. 2010.
por meio de perguntas e comentando o que está ven·
SANTOS, MTM; NAVAS, ALGP. Terapia da lingua·
-~-
do também. Após discutirem os desenhos, o terapeu· gem escrita. In: SANTOS, MTM; NAVAS, ALGP.
ta deverá solicitar ao escolar que faça uma frase para Intervenção terapêutica 1: compreensão da frase GARCÍA-SÁNCHES, JN. Dificuldades de aprendizagem
e intervenÇão psicopedagógica. Porto Alegre (RS) : Distúrbios de leitura e escrita: teoria e prática. Barueri
-~. cada desenho, que poderá ser realizada oralmente em associada a figura. Apresentar cartões com desenhos e (SP): Manole, 2002. p. 191-223.
um primeiro momento, e depois de forma escrita, num frases digitadas para que o escolar coloque a frase junto Artmed, 2004.
~;.
papel abaixo da figura. ao seu respectivo desenho, com o auxílio do terapeuta
KLEIN, H. Avaliação das dificuldades de linguagem em WIIG, EH; SECORD, W. Test of word knowledge. The
r~~ sempre que necessário. Recomenda-se que seja inicia· Psychological Corporation, London, 1992.
do com três frases distintas para dinúnuir a possibilida· crianças e em adolescentes. In. SNOWLING,).1;
-~- ÜB}ETIVO ESPECIFICO 8: AUXILIAI\ NA ORGANIZAÇÃO de de acerto por adivinhação (atividade adaptada de STACKHOUSE, J (Ed.). Dislexia, fala e linguagem:
SINTÁTICQ-SEMÂNTICA DA FRASE. Oliveira, 2011; Capellini et ai., 2012). um manual do profissional. Porto Alegre: Artrned,
~'
2004. p. 75-90.
,-..._
Intervenção terapêutica 1: identificação das es· ÜBJETIVO ESPEcfACO f 0: AUXILIAI\ O ESCOLAI\ NA NASCIMENTO, TA et a!. Fluência e compreensão lei· VI. ,BIBLIOGRAFIA SuGERIDA Ao
= truturas sintático-semânticas da frase para possibilitar COMPREENSÃO DA FRÀSE. tora em escolares com dificuldades de leitura. Jornal PACIENTE'•. ou REsPONSÁVEL
~_.-_:;;;;,_
a extração do significado. Apresentar ao escolar uma da Sociedade Brasileira de Fonoauàiologia, v. 23, n. 4,
série de sentenças que representem ações distintas. As p. 335-43, 2011.
.~.,
frases devem ser escritas em ordem ,direta, voz ativa e . Intervenção terapêutica 1: extr4ção de signi·
período simples, para descrever eventos que fazem ou ficado das frases. Apresentar ao escolar uma série de NAVAS, ALGP; PINTO, JCBR; DEWSA, PRR. CAPELLINI, SA; GERMANO, GD; CUNHA, VLO
-..:::=::::: não se!) tido, alterando o sujeito ou o predicado, poden· orações que representem ações distintas que ele deverá Avanços no conhecimento do processamento da (Ed.). Transtornos de aPrendizagem e transtornos de
do ser o predicado nominal ou verbal. O escolar deve· executar corretamente. Exemplos: "Desenhe duas jane· fluência em leitura: da palavra ao texto. Revista da atenção: da avaliação à intervenção. São José dos
-·~
rá julgar se as sentenças são possíveis de compreendet ' las e uma casa"; "Feche os olhos duas vezes"; "Levante Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 14, n. 3, p. Campos (SP): Pulso Edito_rial, 2010. 112p.
,_._. Caso as sentenças não sejam possíveis de. compreensão, . e abra a porta", entre outras (atividade proposta por . 553-9, 2009 ..
Capellini et ai., 2012): CAPELLINI, SA; SILVA, C; PINHEIRO, FH (Ed.).
,.,.-.=.::;,.
OLIVEIRA, AM. Desempenho de escolares do .segunào Tópicos em transtornos ~ aprendizagem. São José dos
ano do ensino fundamental em prooas de compreen· Campos (SP): Pulso Editorial, 2011. 176p.
'"" são de leitura: elaboração de procedimento avalia·
.~ tivo. 2011. Dissertação (mestrado) Universidade CAPELLINI, SA et a!. Dificuldades de aprendizagem:
Estadual Paúlista "Júlio de Mesquita Filho", manual de orientação para professores e informa·
~:
Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília (SP). tivo para familiares. Marília (SP): Fundepe Editora,
/_.;,;;_ 2007.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.
,A Classificação estatística intemacional de doenças e
I
:......---...
problemas relacionados à saúde: CID 1O. 8. ed. São
Paulo: Edusp, 2000.

·-,.
~
----------- w -.._.·

--
"---"


CAPITULO 16 '--'

._..
PLANO TERAPÊUTICO FONOAUDIOLQGICO (PTF)
PARA COMPREENSÃO DE LEITURA
DE TEXTOS NARRAT,VOS ·_.

"--'

Simone Aparecida Capellini ·~·

Vera Lúcia Orlandi Cunha -,~--

'•-..,

I' CLASSIFic.t\ÇÃO ESTATfsTic.t\ 6. Déficit no componente fonológico da linguagem. -~

7. Dificuldades na habilidade de compreensão de lei·


INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS tura.
"--''

RELACIONADOS À SAúDE (CID I O)


.. 8. Dificuldades na habilidade de compreensão de lei·
cura não decorrentes da decodificação ou fluência
·~!

em leitura. -~

F 81 Transtornos especificas do desenvolvimento das


~!
habilidades escolares.
F 8LO Transtorno específico de leitura. :~/

111. OBJETIVOS GEFWS


-~

-~:

1. Compreender os textos narrativos.


li, PRINCIPAIS ACHADOS 2. Conhecer as partes estruturais que compõem uma

narrativa. ~I

3. Conhecer os elementos básicos das partes estrutu·


-~~~
1. Desempenho de leitura significativamente inferior rais que formam a narrativa.
àquele esperado para a idade cronológica. 4. Conhecer as macroestruturas que envolvem a orga· ·~'
. ·..:4~

J, 2. Desempenho de leitura inferior ao nível de inteli· . nização dos textos narrativos.


~;
,, gência. 5. Conhecer as relações causais envolvidas na narra• ~··
,
).
!,
3. Desempenho dé leitura inferior àquele esperado
para o grau de escolaridade.
ção.
··t~·

!: 4. Dificuldade na habilidade de decodificação. ~;~._~_:


~~ 5. Dificuldade com a fluência correta na leitura;
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114 ..,
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Pw.os T~UTlCOS FONO>IJOlotéx;ICOS (PTFs) ~ ~ PTF """ COMPREENS!o oe l.ErruM oe Tooos NAAAATJVOS

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.~~ -~-
IV. ÜBJETIYOS
ESPECfFICOS E RESPECTIVAS OBJETIVO ESPECIFICO 4; FAZER A INTEGPAÇÃO gens ·quem participou ou.oliservou o ocorrido (Com ÜSjETNO ESPECIFICO 9: FIXAR O CONHECIMENTO
.:L!~, INTERVENÇÕES TEAAPÊUTICAS I DAS PARTES QUE COMPÓE A NARAATNA • quem?); como também a causa (ou problema) ·motivo SOBRE OS ELEMENTOS CAPACTEIÚST1COS DAS PARTES
que determinou a ocorrência (Por quê?). Deverá ser QUE COMPÕEM A ESTRUTURA NARAATIVA POR MEIO
~~ também explicado que normalmente as histórias são DE INSTI\UÇÓES EXPÚCITAS SOBRE OS MESMOS.

.r:-
Intervenção terapêutica I: a história deverá ser iniciadas por marcadores linguísticos típicos de aber-
r-...! ÜB)ETIVO ESPEdFICO I : CONHECER A PARTE ESTRUTUPAL
lida novamente em voz alta. À medida que o texto for tura da histórta, como por exemplo: "Era uma vez .. .",
QUE COMPÓE O INIOO DE UMA NARPAÇÃO,
?-
~-
lido, deverá ser estabelecida uma correspondência en- "Um certo diã", "Certa vez... " etc.
tre cada parte da estória. Em seguida, o examfuador Intervenção terapêutica 1: será entregue ao es·
.-: deverá embaralhar as partes. Após, será solicitado que colar uma nova história, enquanto o exaininador ficará
Intervenção terapêutica 1: deverá ser explicado com uma cópia. O escolar deverá lê-la. Ao terminar
o escolar indique a parte relativa ao começo e que ele OBJETIVO ESPECIFICO 7: CONHECER OS ELEMENTOS
_.:::,;:·. ao escolar que será lida uma história para ele, e que de ler cada parte, o examinador deverá interromper e
reproduza. esta parte. Em seguida, deverá indicar a par· CAAACTERISTICOS DA PARTE MEDIAL QUE
esta história e todas as outras histórias são formadas COM?ÓEM A ESTRUTUPA NARAATNA POR MEIO DE fazer algumas perguntas sobre cada elemento que com·
_.:,;..,_. te relativa ao meio da história e reproduzirá' a parte
por três partes principais: começo, meio e fim. As par· INSTRUÇÓES EXPÚCITAS .SOBRE OS MESMOS. põe cada parte. No segmento que corresponde.ao in!·
correspondente. Depois, indicará a parte final da histó·
_..Q~. tes da história deverão ser apresentadas em sequência cio da história, deverão ser explorados seus elementos
ria e a reproduzirá. Por fim, deverá reproduzir a história
sobre a mesa (relativas ao começo, ao meio e ao final). correspondentes, como os personagens, o tempo e o
completa.
-~·: O examinador pegará a parte que corresponde ao in!· Intervenção terapêutica l; deverá ser explicado local da narração (começo). Na parte do meio da his-
•' ~ cio da história. Em seguida, deverá ler em voz alta a ao escolar que é nesta parte que aparecem os proble- tória, o examinador fará perguntas sobre os eventos e
--·:
parte que corresponde ao início da história. Ao termi- OBjETIVO ESPECIFICO 5: FIXAA O CONHECIMENTO mas, as ações dos personagense as soluções dos proble- as ações dos personagens, seus objetivos e problemas
~>I nar de ler, deverá recolocar a parte no seu lugat DAS PARTES QUE COMPÓEM A NARAATNA mas; modo (ou as ações que são desencadeadas pelos enfrentados (meio). E, na parte que corresponde ao fi.
E DA INTEGPAÇÃO DAS MESMAS. problemas) • como se deu o fato (Como? O que foi na!, deverá ser perguntado como terminou a história,
/c:.~
feito para solucionar o problema?). Os marcadoresJin· como os personagens resolveram o problema, o que
OBjETIVO ESPEdFICO 2: CONHECER A PARTE ESTRUTURAL guísticos típicos desta parte também deverão ser expli·
.6:t~· ocorreu para que alcançassem seus objetivos (final) .
QUE COM?ÓE O MEIO DE UMA NARPAÇÃO. Intervenção terapêutica 1: uma nova história cados, como por exemplo; "De repente" ... "Um dia ... ", Nesta atividade será explicado, novamente, os mar·
será lida em voz alta para o escolat As partes referentes que é quando surge o problema, assim como o que o cadores linguísticos típicos de cada uma das partes da_

-.""'-
Intervenção terapêutica 1: o examinador pegará
a parte que corresponde ao meio da história. Esta parte
à história serão apresentadas de forma desordenada. O
escolar será solicitado a organizar a sequência. Ao final,
será solicitado que o escolar produza oralmente a histó·
personagem fez para resolvê-lo. história. Após estas explicações, o escolar deverá reler
tod!l a história, sem interrupções, permitindo a integra-
ção das-Rartes do texto.
'""""""'~ da história deverá ser lida em ~oz alta. Ao terminar de ria completa representada na sequência das partes. 0BJETNO ESPEciFICO 8: CONHECEI\ OS ',
r--_'· ler, deverá recolocar a parte no seu lugar. ELEMENTOS CAPACTEI\IsnCOS DA PARTE FINAL QUE
COMP<:JEM A ESTRUTURA NAAAÂiiVA POR MEIO DE 0BJETNO ESPEC:IFICO I 0: WER A INTEGPAÇÃO
OBJETIVO ESPECIFICO 6: CONHECEI\ os ELEMENTOS INSTI\UÇÓES EXPÚCITAS SOBRE OS MESMOS. DAS PARTES CONTeNDO OS ELEMENTOS
OBJETIVO ESPEdFICO 3; CONHECEI\ A PARTE ESTRUTURAL . CAPACTERfsnCOS DA PARTE. INICIAL QUE
-'~· CAI\ACTER!STICOS DA ESTRUTURA NARAATIVA.
QUE COM?ÓE O FINAL DE UMA NARAAÇÃO. COM?ÓEM A ESTRUTUPA NARAATNA POR MEIO DE
-~>. INSTRUÇÓES EXPÚClTAS SOBRE OS MESMOS.
Intervenção terapêutica l; deverá ser explicado
/.;.;;;__··.· Intervenção terapêutica 1: o mesmo deverá ser que é nesta parte em que se apresenta o modo como a Intervenção terapêutica 1: o examinador deve-
feito com a parte da história que corresponde ao final, Intervenção terapêutica I: será apresentada ao história termina, se os personagens resolveram e como
....~, rá apresentar uma sequência de figuras que compõem
a qual deverá se! lida tiijlljlém em voz alta. Ao terminar escolar uma história curta por escrito. A parte que cor· resolveram os seus problemas. Explicar que nesta parte uma história. O examinador contará o início de uma
-~-. de ler, deverá recolocar a parte no seu lugar. responde ao início da história deverá ser lida para o da história estão as consequências das ações dos perso- história e perguntará ao escolar quais são os elementos
escolar em voz alta. Após a leitura, deverá ser explica- nagens que levam à resolução e que provocam o des·
-~~ da mesma que indicam que é o começo da história.
do ao escolar que n~sta parte inicial aparecem os ele- fecho da história. Deverá. também ser explicado que O mesmo será realizado com as demais partes (meio e
_..:;,;, mentos característicos que introduzem. a história: fato geralmente nesta parte da história· aparecem os mar·
_
final). Ao final, o escolar deverá recontar a história de
• o que se vai narrar (O quê?); tempo • quando o fato cadores linguísticos típicos de fechamento da história forma integral.
ocorreu (Quando?); lugar (Cenário) • onde o fato se (" ... E a partir desse dia foram felizes ...";" ... E desse dia
deu (Onde?). Deverá ser explicado também que é nes• em diante ficaram juntos e felizes •..";"... E foram felizes
A·.
ta parte da história onde sãÓ apresentados os persona- para sempre .. ." etc.).
-~·-

~\ 1. Obje!!wo ~ laS: Am:m l; Objedvao ~ 6 a9: Apmlice 1; Objedvao Esped6:co 10 a 11: Anexo 2; Objetivo E.pecl&o 12: An= J. ~'/.
I; {.
~~· 11·, ';."i·
--------·----- w u m,.,. Cot:JmM!o" l.!r!!.oA º' T!X!OS ~

·-
'-.~

OBJETIVO ESPECIFICO I I ; F.AZER INTEGIV.ÇÃO DAS o escolar. Cada parte lida será deixada sobre a mesa CUNHA, VLO; OUVE!RA., AM; CAPELLINI, SA. SNELLINGS, P et al; ·Enhàncing ·the reading fluency
PAATES CONTENDO OS ELEMENTOS OAACTERfSTJCOS formando a sequência da história. Será explicado ao Compreensão de leitura: prlndpios avaliativos e and comprehension of Chil,d;en with reading disa· -'

DA ESTRUTURA NARMTIVA DE FORMA INDEPENDENTE. escolar que cada parte da história (início, meio e fim) interventivos no contexto educacional. Revista bilities In an ortbographically tranaparent language.
está dividida em partes menores. Solicita-se, então, Teias, v. 10, n. 19, p. 1·21, 2010. Disponível em: }oumal o{Leaming di.sabilities, v. 42, p. 291-305, 2009.
que ele leia cada parte recortada e aponte os elementos <http://www.periodicos.proped.pro.br/index.
SOLÉ, L Estratégias de~~ Alegre: Artmed, 1998.
Intervenção terapêutica 1: será apresentada uma característicos de cal:la uma., Feito isso, o examinador php1journal =revistateias>.
nova sequência de figuras na ordem correta. Em seguida, indicará a relação entre as partes, fazendo perguntas
'· --~
ESCUDERO, I; LEÓN, ]A. Procesos iiúerenciales en la
STO'IHARD, SE. Avaliação da compreensão da leitura.
.,:_ ___
as figuras serão embaralhadas e o escolar deverá montar literais (informações que estão explícitas no texto) e In: SNOWLING, M; STACKHOUSE,-]. Dislexia, falo.
a sequência novamente na ordem correta. Após a mon· inferenciais (informações que estão implícitas no tex· comprens!ón de! discurso escrito: infuencia de la es·
e linguagem. São Paulo (SP): Artined, 2004. p.l2J.42.
tagem da sequência da história pelo escola~; o mesmo · to e que são necessárias para entender as relações en· t:rUctw:a dei texto en los procesos de comprensión.
deverá contá-la. Na produção o~ da história deverão tre os elementos da história), explicando sobre como Revista Signos, v. 40, p. 311-36, 2007.
__..
ser utilizados os elementos característicos de cada par· cada parte se relaciona uma com a outra (fato/causa/ FERREIRA., SPAF; DIAS, MGBB. A leitura, a produ-
te. Se o escolar tiver dificuldades, o examinador deverá reação/consequência). Em seguida, uma ilustração será ção de sentidos e o processo inferencial. Psicologia ·'-'
auxiliá-lo. Este processo deverá ser repetido até que o colocada abaixo de cada parte correspondente que foi em Esw.do, v. 9, p. 439-48, 2004. ~·
escolar consiga realizá-lo de forma independente. recortada da história. O examinador deverá, então, re·
contar a história fazendo as relações entre as partes. FI.ETCHER, JM et ai. Transtornas de ~da idenli- '•· "'-"'
Após fazer isto, ~ figuras deverão ser embaralhadas e ficoÇúJ- à intervenção. Ibrto Alegre (RS): Araned, 2CXE. VI. BIBUOGAAFIA SUGERIDA AO "~.,_,
ÜBjETIVO ESPEdFJCO 12: APRESENTM AO ESCOLAR OS o escolar será solicitado a ordenar as figuras correspon·
ELEMENTOS DE MACROESTRUTURA QUE COMI'ÓEM CADA dentes às partes recortadas da história, devendo, em
G!ANG!ACOMO, MCPB; NAVAS, Al.GP. A influ. PACIENTE ou REsPONSÁVEL
PMTE DA HISTÓRIA E SUAS RELAÇ0ES ciuws
DENTRO DA
ência da memória operacional nas habilidades de ·.'-
seguida, reproduzir a mesma. Se as relações não forem
ESTRUTURA NARMTIVA.
compreensão de leitura em escolares de 4i série.
entendidas, o examinador deverá interterir, refazendo --<·
Revista da Sociedade Brasileira de Fonóaudiologia, v.
as perguntas e explicando estas relações.
13, p. 69-74, 2008.
AIRMAND, P. O su~ da linguagem na criança. ''::>:-";

Intervenção terapêutica 1: cada parte de uma MARCUCHI, LA Compreensão textual como traba· Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998. ~~·
história deverá ser recortada e lida em voz alta para
.. lho criativo. In: CECCANTINI, JLCT; PEREIRA,
RF; JUNIOR, JZ (Ed.). Pedagogia cidada: cadernos
ARDILA, A Tran.Stomos específicos de! aprendizaje.
In: Rosselli, Met al. Neilropsico/og(a infantil: avances
~~
de formação: língua pórtuguesa. v. 2 São Paulo: en investigación, teoría y práctica. 2. ed. Medellin:
Unesp, Pró-Reitoria de Graduação, 2004.
Prensa Creat!va, 1997. p. 155·72.
.~./
SÁNCHEZ, E. La comprensión lecrora. Cuaàemos de peda-
CAPE!l.INI, SA. Dyslexia: a guide for parents and tea-
gogia. Enseiiar y aprender lenguas, v. 330, p. 56-9, 2003. y
chers. In: CAPELLINl, SA (Org.) .NeuropS)'Cholinguistic
SÁNCHEZ, E et al. El análisis de la práctica educati· perspectives on àjs!exia and other ftaming disabilities. 1. '.~/
V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO va y las propuestas instruccioruues: integra ..,ción y ed. New York: Nova Science Publishet; p. 119-32.
FoNoAuoróLoGo CUNrco enriquecimiento mutuo. Infancia y aprendkaje, v. 2,
CAPELLINI, SA; GERMANO, GD; CUNHA. VLO
-~

p. 233-58, 2008.
(Org.). Tran.stamos de~ e transrornos da -~

.SÁNCHEZ, EM. Compreensão e redação de te:IfDs: difi. atençao: da avaliação à intervenção. São José dos
_:::;:/
ANDRADE, MWCL; DIAS, Môffil. Processos que le· CUNHA, VLO; CAPELLINI, SA Leitura: decodificação culdades e ajudas. Porto a1~gre; Artmed, 2002. · Campos (SP): Pulso, 2010.
vam à co'm preensão de text~. Psicologia em Esw.do, ou obtençãó do sentido? Revista Teias, v. 11, n. 23, p.
FARREL, M Difo;ulàaàes de aprendiwgem ~ gr®eS
_,
SANTOS, MTM.·Dislexia: princípios para a intervenção
v. 11, p. 147-54, 2006. 221-40, 2009. Disponível em: <http://www.periodi·
fonoaudiológica. In: BARBOSA, T et al (Ed.). Ternas eprofimdas: Gula do profesn São Paulo: Artmed, 2008. . ,.. ~·
'-...~

cos.proped.pro.br(mdex.php?journal =revista teias>.


em dis!exia. São Paulo (SP): Artes Médicas, 2í:m.
CAMPANARIO, JMY; OTERO, ]. La comprensión de FRANK, R. A llida secreta da criança cbm dislexia. São .:""-:'-'
los libros de texto. In: PERALES PAI.ACIOS, P; CUNHA, VLO; OUVE!RA., AM. Avaliação e SANTOS, MTM; NAVAS, ALGP. Distúrbios de ldcura e Paulo: M. Books, 2003.
. CANAL DE LEÓN, P (Ecl.). Didáctica de las cien- Intervenção na Compreensão de Leitura, In: escrita: teoria e prática. São Paulo (SP): Maneie, 2002. .-~-
CAPELLINI, SA; GERMANO, GD; CUNBA, SMITH, C; STRICK, L. Dificuldmies de aprenákagem
cias experimentales: teoria y pràctica de la ensefianza.
YLO (Org.). TransiOTilOs de apre'fláhagem e transcor· de A a Z: um gula completo para pais e educadores. ·~'
Espafia: Editorial Marfil SA, 2000. ~-.-;~

TIOS da atenção: da avaliação à intervenção. São ]osé


Peito Alegre: Artes Médicas, 2üpl.
dos Campos (SP): Pulso, 2010.
··~
··~·

118 /19 ~~~·


~
Pw<os TEJW!IJrcos l'oNoouC40LOG•cos (I'!Fs) ti i3'
*0~ PTF !\!\\ CoMI'!l!INS!o OE l.Er!'u!o! oe Tooos NAAAATMJi

,:::::::·-_·_.)

.-/~- ..,
,-..··
Vil' REFERtNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VIII. APtNDICES IX. ANEXOS cada um d~ seus. filhotes a imitou. Mas, quando che-
r-~-) gou a vez do patinho cor-de-rosa, no lugar de QUAC,
UTILIZADAS PARA ELABORAÇÃO DAS
ouviu-se OINC!
~~ HISTÓRIAS DESSE CAPfTULO

Apêndice 1. ElementOs básicos da narrativa. ·Ele não é um pato!· gritaram todos. ·Ele é um
porquinho feio, e não pertence ao nosso meio! ·E, as·
/~; Anexo 1. Texto para orientação do trabalho com a sim dizendo, enxotaram o pOrquinho dali.
Parte inicial da narração:
-~- ---- Fato • o que se vai narrar (O quê?).
compreensão dos textos narrativos. Cansado, faminto· e abandonado, o porquinho
LA FONTAINE, J. A e3perteza da raposa. In: feio vagou durante vários dias em busca de um novo lar.
~-: Tempo· quando o fato ocorreu (Quando?). A Esperteza da Raposa {La Fontaine, 2005)
CARPANEDA; BRAGANÇA. Coleção porta aber- Mas nem um passarinho lhe dava atenção:
Lugar {Cenário) ·onde o fato se deu (Onde?).
~ ta: 11 série. São Paulo: FDT, 2005. • "Suma daqui, seu porquinho feio! • gritavam,
Personagens • quem participou ou observou o
A raposa estava velha demais, por isso, já não assim que o viam."
c~' ocorrido (Com quem?).
SAMANIEGO, FM. O leão e o rato. s.d. conseguia caçar como antigamente. Fazia dias que Depois de andar muito, o porquinho feio chegou
Parte mediai da narração:
..-.._·1 não comia, e'seu estômago roncava de fome. a uma fazenda e viu alguns porcos.
Causa (ou Problema) • motivo que detenni·
STEEL, D. O porquinho feio. In: CARPANEDA; Aproximando-se deles falou: ·Eu sei que sou um
nou a ocorrência (Por quê?). Um dia, deitada à sombra de uma árvore, a
-~ BRAGANÇA. Coleção porta aberta: 11 série. porquinho feio, mas será que posso ficar aqui, morando
Modo (ou as ações que são desencadeadas raposa começou a sentir um cheiro delicioso de comi·
ilustração de Roberto Batista. São Paulo: FDT, s.d. com vocês?
pelo problemas} • como se deu o fato (Como? O que da. Levantou-se e avistou U!M carroça carregadinha
~
·Um porquinho feio?! ·eles exclamaram.· Você
foi feito para solucionar o problema?), de sardinha que ia em direção ao mercado.
_:::., é o porco mais lindo que já vimos!
Parte final da narração: Assim que viu a carroça, a raposa pensou em
E, daquele dia em diante, ele viveu feliz para sempre."
Consequências (Resolução) - O problema foi comer os peixes.
~.....
solucionado? Assim que viu a raposa, o carroceiro pensou
~-. Desfecho da história. no dinheiro que ganharia com a venda daquela valia·
O Porquinho Feio

-
.---..-.
sa pele. Sem perder tempo, levantou a espingarda, fez
mira e disparou.
Para a sorte da raposa, além de enxergar mal, o
_,d:·,
carroceiro tinha péssima pontaria.
;...," Para azar do carroceiro, a raposa era esperta e '"~....
.. --..::::::-, teve logo uma ótima idéia: cair no chão e fingir-se de
morta. Foi o que fez. 1.
_,-.;....'.
Orgulhoso da sua façanha, o homem desceu, pe· Era uma. vez uma mamãe pata que vivia tran-
.-=., gou sua caça, jogou na carroceria e seguiu viagem. E as· quila em um sítio com seus cinco filhotes.
sim, com sua esperteza, a raposa conseguiu o que queria. Quatro deles eram ~s patinhos mais lindinhos,
.-"'.· fofinhos e amarelinhos que você pode imaginar.
Mas o quinto era cor-de-rosa, tinha focinho e
/~
Anexo 2. Exemplo de história com sequência de figu· um rabinho enrolado.
...ç._ ras .

'~'-. O Porquinho Feio (adaptado de Steel, s.d.)


-"·
Era uma vez uma mamãe pata que tinha cinco
filhotes. '
~:;:~~~--~
\:1' lfl11 ~.. ~
Quatro deles eram os patinhos. mais lirtdinhos, 2:
À) fofinhos e amarelinhos que você pode imagina&
Chegou ~ dia da Mamãe Pata dar a lição
-"-~.
Mas o quinto era cor-de-rosa, tinha focinho e
de grasnar a seus filhotes. Mamãe pata soltou um
u~ rabinho enrolado". . .
_..J..:....,
QUAC e cada um de seus filhotes a imitou. Mas,
Chegou o dia da Mamãe Pata dar a lição de gras·

-
quando chego\! a vez do patinho c.or·de-rosa, no lu-
I nar a seus filhotes. Mamãe pata soltou um QUAC e
gar de QUAC, ouviu-se OINC!

A
------------------------------------------------~---------~
.:.~-

'"-"

"~---
CAPITULO 17 '·.,__..;

2. 3. PLANO TERA.PÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF) '-"

'·:.~
• Ele não é um pato! • gritaram todos. • Ele é • Um porquinho feio1l • eles exclamaram. •
um porquinho feio, e não pertence ao nosso meio!· Você é cor-de-rosa e fofinho. É o porco mais lindo PARA. DESENVOLVIMENTO DE NARRATIVAS ESCRITAS
E, assim dizendo, enxotaram o porquinho dali. que já vimos!
E, daquele dia em diante, ele viveu feliz para .
·-~ :~/

sempre em seu novo lar.


·~---
Maria Silvia Cámio '·'-'
Anexo 3. O Leao e o Rato (Samaniego, s.d.). Soraia Romano-Soares
·;;~/

2. Um leão dormia espichado debaixo da sombra ('~


boa de uma úvcire.
O porquinho ficou multo triste e foi procurar ~~
outro lugar para morat: ·''·,,
De repente apareceu um rato e começou a passear
Cansado, faminto e abandonado, i> porquinho
no corpo daquele poderoso animaL O felino não tardou a
I' CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA 7. Uso Incompleto e/ou inadequado da pontuação. '·;:-::--'
feio vagou durante vários dias em busca de um novo 8. Dificuldade no emprego do discurso direto e indi-
despertar e pegou o ratinhó com uma de suas paras. . INTERNACIONAL DE DoENÇAS E PROBLEMAS ;:_-:_-/
lar. reto.
Assustado, o pequeno roedor implorou: RELACIONADOS À SAúDE (CID I O) 9. Falta de domínio das estruturas de coordenação e
·.:::=-·./
-Ó, porfaVOI; não me mate. Peço-lhe que me deixe subordinação.
it Se o fizet; um dia pcxlerei ajudá-lo de alguma maneira. 10. Incoerência e falta de coesão textual. \..::;-_./
r O leão desistiu de esmagar o animalzinho e 11. Oifi.culdade na autocorreção textual. ~~~..::::-:
deixou que fosse embora.
F 81.0 Transtorno específico de leitura.
·,-"'-:':·
F 81.9 Transtorno não espedfl.cado do desenvolvimen·
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede
to das habilidades escolares. -~-"
de uns caçadores. Nisso apareceu o ratinho, roeu as cor·
das e libertou o leão. O leão ficou muito grato ao ratinho 111. OBJETIVOS GERAIS
2. ·. ._,
e deste dia em diante se tornaram grandes amigos.
Mas nem um passarinho lhe dava atenção: ,.,,__...,.
• Suma daqui, seu porquinho feio! • gritavam, '. -~
assim que o viam. Tema: história do leão e do ratinho I. Desenvolver a produção escrita de estudantes do . '-"
Tempo: passado li. PRINCIPAIS ACHADOS
Ensino Fundamental antes e após um programa de
Lugar: em uma floresta promoção em práticas de narrativas, com base no '-"

Personagens: o leão e o ratinho meio de produção. sonora e concepção discursiva '-'


Problema: o leão queria comer o ratinho L Vocabulário expressivo abaixo do esperado. escrita (ouvir e acompanhar a leitura de histórias
Ações: o ratinho implorou para o leão não comê- 2. Conhecimento de mundo restrito. Infantis e ênfase prosódica).
•lo e disse que se tOsse atendido poderia retribuir o favor 3. Dificuldade para desenvolver os diversos tipos de 2. Auxiliar o estudante na identificação das caracterfs•
um dia. O leão deixou que o ratinho fo.sse embora gêneros textuais. tic:as dos gêneros textuais. .Y.
3. Consequência: um dia o leão ficou preso na 4. Problemas na identificação e uso adequado do tipo 3. Incentivar a leitura de textos diversos.
rede de caçadores. de narrador.
'-' ..
'.......:..,..
Depois de aridar muito, o porquinho feio che· 4. Auxiliar o estudante na identificação da estrutura
gou a uma Jà.zenda e viu alguns porcos. Resolução: O ratinho viu, roeu a rede e liber· 5. Problemas com a conjugação verbaL textual e características lingu!sticas. -;:.·1
·-·~
Aproximando-se deles falou: • Eu sei que sou 'teu o leão 6. Emprego inadequado das letras maiúsculas e minús• 5. Incentivar a reescrita de produções textuais.
~ um porqllb:!ho feio, mas será que posso ficar aqui, Fechamento: o leão ficou muito grato a ele e cuias. ';~7/
I eles ficaram amigos para sempre.
morando com voc!sl ·:~
l 11-...JJ

1 122 ~.;.'Jf
1
·..., .•;,;,!·'
~?
í#.A PVNOS TEJWM1cos Fc.ouo<JLÓGICOS (PTfs)
--ú D PTF ,.,.... DES!t@!)!!HENTO OE NNw.n\os EscwrAS

1;::,_. . . -~
~)...L.:_
/-,J
IV. ÜBJITIVOS ESPECfFICOS E REsPECTIVAS Intervenção terapêutica 3: produzir texto escri· Intervenção terapêutica 2: auxiliar no lnvestimen· Intervenção terapêutica 5: reescrever a história
INTERVENÇÕES TEFW~UTICAS
.. .r-:-~
·"-<) to e retomar a estrutura textual com identificação das to da produção escrita de outra história com a mesma te· um e retomar a aplicação adequada do tempo verbal,
partes que a constituem. mática e explorar a manutenção do narrador-personagem. conjugação e concordância.
;~';'t

.-. Intervenção terapêutica 4: trabalhar a reescrita Intervenção terapêutica 3: auxiliar no inves· Intervenção terapêutica 6: reescrever a história
OBJETIVO ESPEdFICO I : CAPKrER!ZAR G~NERO TE><Ti.IAL. conjunta e estimular a autocorreção. timento da produção escrita de outra história com a dois e identificar os posoíveis equívocos quanto ao em·
mesma temática e explorar a mudança do tipo de nar· prego do verbo.
radoi: e verificar qual a influência destas novas caracte·
Intervenção terapêutica I: apresentar livros de OBJETIVO ESPECIFICO 3; INVESTlR NA COMPET~NCIA rísticas no curso da história.
histórias. Manipular diferentes livros de acordo .com o ENOCLOPÉDICA.
OBJETIVO ESPEOACO 6: INVESTlR NA COMPETINCIA
agrupamento de gêneros que promovam as mimeses de Intervenção terapêutica 4: apresentar livro de LINGUISTICA • EMPREGO DE LETMS MAIÚSCULAS,
--- ação - narrar.
Intervenção t~rapêutica 1: apresentar livro de
histórias e realizar a leitura compartilhada, focar em MINÚSCULAS E PONTUAÇÃO.
..:.::.._-......, outro tipo de narrador (observador) .
Intervenção terapêutica 2: leitura compartilha. histórias e realizar a leitura compartilhada.
,_,;;;;;,-:, da e ênfase na prosódia. Intervenção terapêutica 5: produzir outro texto Intervenção terapêutica 1: apresentar livro
Intervenção terapêutica 2: auxiliar no inves· de histórias e realizar a leitura compartilhada, focar
,;.;;..::_ e investir na exploração deste,tipo de narrador.
Intervenção terapêutica 3: caracterizar a estru· tirnento da produção escrita de outra história com a no emprego de verbos. Eyidenciar os verbos, recons·
tura do gênero e comparar com outros gêneros próxi· mesma temática e explorar outros cenários e qual a In· truir oralmente a história com auxilio da técnica de
,.:..::;::-~ Intervenção terapêutica 6: auxiliar no inves·
mos. Identificação dos textos ou livros de histórias. fluência das mudanças no curso da história. Scaffolding e evidenciar pontuação e uso de maiúscula
timento da produção escrita de outra história com a
~Q
mesma temática e expÍorar mÚdança do tipo de narra· no irúcio de cada frase.
Intervenção terapêutica 4: retomar a leitura da Intervenção terapêutica 3: auxiliar no inves· . J
.-.-..... dor -~ verificar qual a influência destas novas caracte·
primeira história e estruturar outra história com base timento da produção escrita de outra história com a Intervenção terapêutica 2: auxiliar no inves·
rísticas no curso da história.
.:.:;:., na apresentação de cartões que identifiquem persona· mesma temática, e explorar outras características das timento da produção escrita de outra história com a
gens e o cenário. personagens, para explicitar qual a Influência destas mesma temática e explorar sobre as marcas de pontu·
novas características no curso da história. ação.
ÜBJETIVO ESPECIFICO 5: INVESTIR NA COMPETINCIA
_....:.:_..._ InterVenção terapêutica 5: trabalhar a reescrita UNGUISTICA - EMPREGO DE VERBOS.
do texto e proporcionar a autocorreção e a adequação Intervenção terapêutica 4: auxiliar no inves· · l~!J;ervenção terapêutica 3: reescrever a história
,.::::.;;:: da estrutura textual e gênero. timento da produção escrita de outra história com a e identifi2ar possíveis equívocos quanto ao emprego da
mesma temática, e explorar modificações nas ações e a Intervenção terapêutica I: apresentar ·livro pontuação.
•>::::::;,
Intervenção terapêutica 6: trabalhar na identi· relação de causa e efeito• de histórias e realizar a leitura compartilhada, focar
ficação das características do gênero escrito que sei:<~ no emprego de verbos. Evidenciar os verbos, recons·
objeto de trabalho terapêutico. · Intervenção terapêutica 5: apresentar outro tex· truir oralmente a história com auxilio da técnica de OBJETIVO ESPECIFICO 7: INVÉSTlR NA COMPET~NCIA
to por melo da leitura compartilhada. LINGUfsnCA - USO DE D\SCUPSO DIRETO E INDIRETO.
·""' Scaffolding e marcar a manutenção do tempo verbal e
sua relação com o tipo de narradot
·""" OBJETIVO ESPECIACO 2: lr:l<iNTNAA NA IDENTIACAÇÃO Intervenção terapêutica 6: auxiliar no inves·
•.=.. DA ESTRLITUAA TEXTUAL• timento da produção escrita de outra história com a Intervençãcr terapêutica 2: auxiliar no lnves· Intervenção terapêutica 1: oferecer um livro de
mesma temática e explorar modificações nas ações e a timento da produção escrita de outra história com a histórias, apresentado em discurso direto e realizar a
......_ relação de causa e efeito. leitura compartilhada, focar nos diálogos e na relação
mesma temática e explorar sobre a manutenção do
Intervenção_ terapêutica 1: apresentar livros de verbo e identificação com o narrador. com o tipo de narradot Reconstruir oralmente a histó·
-~
histórias e reallzlii'~ leit)lra compartilhada. ria com auxílio da técnica de Scaffolding e evidenciar
. -"1 ~ '~~ ~--· ·• ·. .
OBJETIVO ESPECIACO 4: INVESTlR NA COMPETINCIA pontuação, uso de verbos para o discurso direto.
Intervenção terapêutica3: apresentar livro de histó-
Interv~·.te~pêutica 2: investir na função UNGUISTICA • EMPREGO 00~ TIPOS DE NAAAADOR.
rias e realizar a leitura compartilhadà, focar no tempo veroal
A social da escrifíi e"~ do autot Conduzir na roin outro tipo de narradot Evidenciar a manutenção do Intervenção terapêutica 2: auxiliar no inves·
identificação dos tipos de leitores e no direcionamen· verbo. Apolo com a técnica de Sça@Jding, se necessário. timento da produção escrita de outra história com a
Intervenção terapêutica 1: apresentar livro de
---- to da intendoiiáJJciade para quem se escreve. Apoio na
histórias e realizar a leitura compartilhada, focar no
mesma temática e explorar o discurso direto. Fazer a
"Tétnica de sciúrolding" (Íioffmann 1997) • retomada Intervenção terapêutica 4: produzir outro texto leitura compartilhada da história e evidenciar a ento·
do textO e ldeÔriBcação de elementos narrativos que vi· tipo de narrador (personagem). nação e prosódia.
e investir na exploração deste tipo de narrador e a ma-
"""' sam a atenção do leitor peranré à estrutura textual. nutenção do emprego verbal.
.h.__ 114
--------~-------------~ ~--------------------------------------------------------------

Intervenção terapêutica 3: reescrever a história ÜBJETIVO ESP.ec!ACO 9: INVESTlR NO AGRUPAMENTO V. BIBUOGRAFIA SUGERIDA AO KLEIN, PD; KIRKPATRICK; tC. A framework for
--·
e identificar possíveis inadequações quanto a aplicação DE OUTROS G~EP.OS - F\ELATO. content area wri~: .lnediators and 'moderators.
do tipo de discurso. FoNOAUDIÓLOGO CLINICO Joumal ofWriâng &search, v. 2, n. 1, p. 2-46, 2010.
Disporuvel em: <http: //jowtorg./artides/vol2_1/ '-"'
I~tervenção terapêutica 4: oferecer um livro Intervenção terapêutica 1: fazer leitura compar· JOWR_2010_vol2_nr1_Klein_Kirkpatrick.pdf>. ~
de histórias, apresentado em discurso indireto e focar tilhada de um relato de experiência ou testemunho ou Acesso em: 02 jul. 20 12.
no estilp da escrita e a relação com o tipo de narra· notícia e analisar elementos e caracterizações das ca· AMIRAULT, M; OOHERt'Y, A; LE BLANC, A The
'-"
dor. Reconstruir oralmente a história com auxílio da racterística e estrutura do gênero. writing skill3 worlcing group. Can Nurse, v. 101, n.
2, p. 8-9, feb. 2005. KORAT, O; KLEIN, P; SEGAL.DRORI, O. Maternal
técnica de Scaffolding e evidenciar pontuação, uso de mediaton in book' reading, .· home literacy environ-
verbos para o discurso indireto. Intervenção terapêutica 2: trabalhar o relato de
ARAM, D; BIRON, S. joint storybook reading and ment and children.seri\.ergent literacy a compari- _,
experiência do paciente na oralidaae (apresentação em son betweelc two sOdal gràups. Reading and Writing,
Intervenção terapêutica 5: auxiliar no inves·
timento da produção escrita de outra história com a
mesma temática e explorar o discurso indiret~.
áudio), ouvir e identificar de modo compartilhado as dife.
renças entre a oralidade e a prqdução escrita de um relato. .' joint writing interventions among low preschoolers:
differential contributions to early literacy early chil· ·
dhood. Re.search Qumterly, v. 19, p. 588-610, nov.
v. 20, p. 361-98, 2007. .......
'-'
2004. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação.
Intervenção terapêutica 3: produzir um relato escrito São Paulo: Cortez, 2002.
Intervenção terapêutica '6: reescrever a história. da experiência trabalhada na oralidade na sessão anteriot
ÁVILA;'-CR; RAMOS, CS; FRIGERIO, MC. Análise ·~

da escrita de escolares de 41 série do ensino funda- MULHER, LP; ÁVILA; CRB. Variáveis linguísticas e
Intervenção terapêutica 4: reescrever texto e identi· de narrativas no distúrbio de linguagem oral e es-
ÜBJETNO ESPEciACO 8: INVESTlF\ N;ÚEESCRITA. mental de escola pública e particulat !W. Soe. Bras.
ficar possíveis equívocos em relação à estrutura, aplicação crita. ·Pró-Pano. ReWta de Alllalkação Ciencifica,
de tempo verbal, sequenciação e componentes lingufsticos. Fonoaudiol., v. 6, n. 1, p. 23-8, jan. 2001.
Barueri, v. 18, n. 2, p. 177-88, maio-age. 2006.
Intervenção terapêutica 1: fazer a leitura com· CARNIO, MS et al. Práticas de narrativas escritas: atua·
Intervenção terapêutica 5: fazer leitura com- OLINGHOUSE, NG. Student and instruction-level '-"
partilhada das produçôes realizadas (reescritas) e ana· ção fonoaudiológica. Rev. CEFAC, 2011. Disponível
partilhada do relato produzido pela criança e de outro predictors of narrative writing in third-grade stu·
lisar as produções escritas de acordo com as caracterís· em: <http://www.scielo.br/scielo.phplscript=sci_ "---
produzido pelo terapeuta (que poderá abordar algum dents. Read Writ., v. 21, n. 3-26, 2008.
ticas trabalhadas. fato ocorrido durante o processo terapêutico e que foi arttext&pid =S 1516-1846201100500003 2&lng=e ~/

v!vendado também pela criança).


n&nrm=iso>. Acesso em: 02 dez. 2011.
"' OLIVEIRA, JP; NATAL, RM:P. A linguagem escrita
Intervenção terapêutica 2: realizar intervenção ,~/

CASEMIROM, JR et ai. Interferências de estímulos na perspectiva de educadores: subsídios para pro·


e retomada nos aspectos que não atingiram o esperado
visuais na produção escrita de e~olares ouvintes postas de assessoria fonoaudiológica escolar. JW. ~.-

em relação às competências genérica, enciclopédica e ÜBJETNO ESPEciFICO I 0: INVESTJF\ NO AGRUPAMENTO


sem queixas de alterações na escrita. Re1!. Soe. Bras. CEFAC, 2011. Disponível em: <http://www.scie·
linguística. DE OUTROS G~NEF\OS - AAGUMENTAÇÃO.
Fonoaudiol. v. 16, n. 4, p. 396-404, dez. 2011. lo.br/sdelo.phplsctipt=sd_arttext&pid=S1516-
·18462011005000076&lng=en&nrm=iso>. '~
Intervenção terapêutica 3.: realizar revisão dos
DIAS, RS; ÁVILA, CR. Uso e conhecimento ortográ• Acesso em: 02 dez. 2011.
textos e observação dos textos de referência. Intervenção terapêutica 1: fazer leitura compar- '~-
tilhada de uma carta de resposta ao leitor e analisar fico no transtorno especifico da leitura. Rev. Soe.
elementos e caracterizações. Bras. Fonoaudiol., v. 13, n. 4, p. 381-90, dez. 2008. PURANIK, CS; LOMBARDINO, Lj; ALTMANN, LJ.
Intervenção terapêutica 4: realizar revisão or· '-"•
Writing through retellings: an exploratory study of
tográfica por meio de jogos lúdicos que evidenciem as
regras. HADLEY, P. Language sampling protocols for eliciting language·impaired and dyslexic populations. Read ~'
Intervenção terapêutica 2: produzir uma carta
de argumentação. texc-level discourse. l..anguage Speech ànd. Heari:ng Writ., v. 20, n. 3, p. 251-72,2007.
'--'
Intervenção terapêutica 5: escolher uma temáti· Sf1'11ices in Schools, v. 29, p.132-47, 1998.
ROMANO-SOARES, S. Práticas de narrativas escri- .~;
ca e investir na reescrita. Intervenção terapêutica 3: reescrever a carta
KAY-RAINING BIRD, E et ai. Written and oral narra· tas em estudantes do ensino fundamencaJ. 2007.
e identificar possíveis. equívocos quente a estrutura,
Dissertação (mestrado) Faculdade de Educação, ~
Intervenção terapêutica 6: fazer leitura compar· com~onentes linguísticos e coesão teictl.ial. tives of children and adolescents with down syndro-
me.] Speech I..ang Hear Res., v. 51, n. 2, p. 436-50, . Universidade de São Paulo, São Paulo (SP).
tilhada do texto e intervenções necessárias. ':~,

Intervenção terapêutica 4: fazer leitura compar- apr. 2008.


tilhada da argumentação e se necessário reescrevê-la:
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126
127
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Pw;os TEIW!\JT1cOS FClNO'WI:>LóG= (PTfs) i3'

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ROMANO-SOARES, S; SOARES, AJC; CÁRNIO,
VI' BiBLIOGfWIA SUGERIDA AO
-··
.......
c~'
.~-.··.
MS. Práticas de narrativas escritas em estudantes
do ensino fundamental. Pró-Fono R. Atual. Cient.,
Barueri, v, 22, n. 4, p. 379-84, dez. 2010. Disponível
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.~·.
v. 6, n. 3, p. 397-419, 2011 am a interferir no desempenho acadêmico em especial,
INTERNACIONAL DE DoENÇAS E PROBLEM.fs
porque a leitura lenta acarreta esforço excessivo para o
RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) processamento da leitura {Fletcher et ai., 2009) .
.~~ ..
4. O foco apenas na decodificação, sem atenção àos
aspectos da fluência, como fraseamento, expressão
e velocidade, leva a uma leitura "robotizada", sem a
...:.:::: ~ . d~Vi.da atenção aos aspectos da compreensão e ex·
F 81 Transtornos específicos do desenvolvimento das
pressividade, que caracterizam, em conjunto, uma
habilidades escolares.
leitura eficaz, Modelar a leitura oral de forma fluente
F 81.0 Transtorno especffico.de leitura.
é uma maneira de se alcançar verdadeiramente um
"""'
nível eficaz de leitura (Rasinski, 2003).
-~.
5. Melhora na velocidade, acurácla, compreensão e ex·
._;;,;;,;,
pressividade de leitura a partir de leitura repetida de
um texto (Meyer e Felton, 1999).
.k. 11. PRINCIPAIS ACHADOS 6. Os transtornos 'de fluêflcia na leitura interferem na auto·
,, eS\i!!Ía do esco~ inibindo inclusive o seu gosto pela lei·
~;
tura, o que prejudica a construção do léxico ortográfico
,·- !. Leitura lentificada, silabada e'segrnentada com com·
prornetimento da compreensão do material lido.
(Fletcher et a!., 2009), que é fundamental para uma lei·
tura fluente e proficiente • cria-se assim um ciclo vicioso:
2. Velocidade de .leitura abaixo do esperado para idade
e escolaridade . problemas de fluência em leitura -+ pouca leitura
..-...::.......,
3. Os programas de remediação fonológica alcançam su· i l
'_...-,!:;;;;;:;. cesso sigrii,ficativo no que tange ao ensino do princípio · leitura pouco fluente +-léxico ortográfico restrito

-~.

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~

,;___ 1~0
~

i' ------------------------------------------------------------~ ~-

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l

que farão parte do programa de intervenção. Os textos cial e do desempenho em PCPM ao ilnai de cada sessão sentar-se lado a 'lado e o. teict&deverá ser posiclona•
111. ÜBJETIVOS GERAIS
-deverão ser inéditos· se houver algum,·na seleção, que poderá ser registrado em um gráfico de fácil visualiza· do entre os dois de modo: a: set:facllmente visualizado _,_,
ele já tenha tido contato, o mesmo deverá ser excluído. ção pelo estudante e que ele poderá, de forma concreta, por ambos. ,Eles deverão ~Çar aJer juntos, em voz
A apresentação de opções e a participação no proces· acompanhar o seu desempenho e a sua posição em re• alta, e o estudante deveri:segülr o texto com o dedo.
1. Promover fluência na leitura. so de seleção dos textos promovem maior motivação e !ação à meta estabelecida. O Apêndice I apresenta um O tutor deverá ajustar a entdnação e a velocidade ao
_ __.
2. Aumentar a velocidade de leitura. integração do escolar à proposta de intervenção. Neste modelo de gráfico com un'!. exemplo do desempenho de nível de proficiência do estudante, e gradativamente
. 3. Ampliar o reconhecimento automático de palavras. momento, o programa de intervenção poderá ser apr~: um estudante nas cinco primeiras sessões. mover para um nível Íevemente maior de velocidade
4. Expandir o léxico ortográfico. sentado, 'explicando-se seus objetivos e metas a serem e expressividaâe. Em partes· mais difíceis do texto, o
5. Adequar a utilização de pausas em unidades de sig· alcançadas. tutor deverá aumentar .o volume da voz, enfatlzan· ~-

nificado durante a leitura. 0BJETrYO ESPECfACO 2: LEITURA ASSESSOAADA (RAsiNSKI, do as pistas verbais, e rias partes de ieitura mais fácil,
-~
6. Desenvolver a expressividade no ato da leitura. Intervenção terapêutica 2: ~vestigação da "taxa 2004) • INCREMENTO DA AOJPÁCIA EDA AMPLIAÇÃO DO deverá abaixar o volume da voz, dando um suporte
7. Contribuir para a habilidade de compreensão de tex· de leitura" e estabelecimento de metas. É fundamen· Lt><ICO 01\T'OGRÁFICO. mais leve. Diante de cada erro de decodificação ou '-~-

tos. tal, durante todo. o_ processo, t~~pêutico, estar aten· hesitação, o terapeuta apontará a palavra a ser lida,
.,_....__j
8. Construir motivação e interesse pela atividade de to à evolução do estudante. Deve•se ter objetividade apresentará o padrão correto e· continuará a leitura
leitura. Intervenção terapêutica 1: separar duas cópias (aqui não é o momento de parar para discutir o tipo
neste processo de verificação do desenvolvimento das
de um dos textos selecionados, de nível mais fácil, fi.
9. Prover gradativamente a àutoconfi~ça e autono· habilidades, que deve ser administrado de modo que o de erro, para a fluência e a compreensão do texto não
cando ~ma com o terapeuta e outra com o estudante.
mia durante a tarefa de leitu~. próprio escolar acompanhe o seu processo evolutivo. serem interrompidas). Um sinal não verbal será com· ·~/

O fonoaudiólogo deverá ler em voz alta, pedindo que binado (por exemplo: movimento de ombro, braço ou
Uma das formas de mensurar a evolução da fluência
o estudante acompanhe a leitura na cópia que ele tem. mão), de forma que o estudante possa sinalizar que ~.~--
em leitura é estabelecendo a contagem de palavras li-
Ele acompanhará silenciosamente. De forma comple- já está em condições de ler de forma independente
das por minuto. Escolher um texto que contenha no .::-=:/
mentar, podem-se levantar questões sobre o conteúdo a partir daquele ponto. Assim, a partir do ponto si·
mínimo 200 palavras e fazer uma cópia para o terapeu-
IV. OBJETIVos EsPECfFtcos E REsPECTIVAS ta e outra para o estudante. O estudante deverá ler o
do texto, dissertar sobre o assunto e levantar as pala· nalizado pelo estudante (por exemplo, enquanto lê, ·~'ry

INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS texto em voz alta, enquanto o terapeuta cronometra e


vras desconhecidas. o estudante levanta a mão),- o tutor deverá parar de ·:::---
acompanha a leitura em sua cópia. Nesta cópia serão ler e o estudante continuará a ler sozinho. Se, a partir
Intervenção terapêutica 2: ler novamente o mes- deste ponto, o esudante apresentar dificuldades, o
marcados os erros de decodificaçã; cometidos durante
C' mo texto, solicitando desta vez que o estudante leia em tutor poderá retomar a leitura até um novo sinal do
a leitura (são considerados erros: trocas, substituições
OBJETIVO ESPEdACO J: ESTABELECIMENTO DAS voz alta juntamente com o terapeuta. Neste momento, estudante. ~~~/
e omissões • se houver uma hesitação ou bloqueio em
BASES DA INTERVENÇÃO. chamar a atenção apenas para a leitura correta das pa·
uma determinada palavra, aguardar três segundos e, se "":-;~
lavras e para o ritmo sirlúlar da sua .leitura com a do te·
ela não for corretamente emitida, o terapeuta deverá
rapeuta (observação: a leitura não deverá ser interrom· OBJETIVO ESPEdACO 4: LEITURA EM ECO (BLEV1NS, 200 I: ,'-·
ler a palavra pàra o estudante e marcar como erro; o
1:
Intervenção terapêutica escolha dos textos
estudante continuará com a leitura). Ao fim de um
pida, os feedbackJ deverão ser dados depois da leitura). fWINSKI, 2003) • DESENVOLVIMENTO DA ACUPÁCIA E DA
.',___;'
a serem utilizados. Para cada estratégia proposta será EXPRESSMD.ADE.
minuto, fazer uma marca na última palavra que o estu·
necessária a utilização de um texto como base para a Intervenção terapêutica 3: orientações para a '-c
dante leu (mas deixar que ele continue a leitura até o
atividade. Os textos escolhidos deverão ser adequados continuidade em casa ou na escola. A criança poderá
fim do texto). Contar o número de palavras lidas e sub· Intervenção terapêutica 1: terapeuta e estudan-
à idade e à escolaridade do estuêlante, observando-se levar este mesmo texto para 'treino em casa com os pais .'-:
trair o número de palavras marcadas como erro. Ore· te deverão sentar-se lado a lado e o texto deverá ser
o nível de leitura independente do escolar (e não o ou na escola, com um grupo de crianças que tenham
sultado será o número de Palavras Lidas Corretamente posicionado entre os dois, de modo a ser facilmente '-"
nfvel de frustração • aquele em que são vis(veis' os si- um nível melhor de leitura.
por Minuto (PCPM). Este valor será o marco inicial visualizado. ·O terapeuta deverá ler uma sentença de
nais de desconforto e cuja acurácia seja inferior a 85% '-'
e, ao final de casa sessão, esta avaliação deverá serre· cada vez e o estudante deverá repetir a leitura da mes·
• Blevins, 2001; Rasinski, 2003). lnicialmence, os tex·
i: alizada e o PCPM anotado, como forma concreta de ma sentença em seguida (como em um eco). O tera-
(· tos deverão conter preferencialmente entre 100 e 200 ÜBJETrYO ESPEciFICO 3: LEITURA EM PARES (RAsiNSKI, .~

~ avaliação do desempenho em cada sessão. ·É importao· peuta deverá acompanhar com o dedo as duas leituras.
palavras, aumentando-se gradativamente o tamanho e 2003) • DESENVOLVIMENTO DA Vl:LOCID.ADE DE
I ·a complexidade do texto a cada nova tarefa. É funda·
te, além de dar o .feedback da evolução ao estudante,
estabelecer uma meta a ser atingida; Esta meta deverá
LEITURA, ACUPÁCIA EAUTOPERCEPÇÃO. Certificar-se de que o estudante esteja realmente lendo ·~ .2:/c

mental que estes textos sejam, na medida do possível, ·e não apenas imitando o terapeuta. ~

ser o escore encontrado para a população de escolares ' '


"personalizados", ou ·seja, escolhidos de acordo com o
da mesma idade e escolaridade do estudante (Capellini Intervenção terapêutica 1: esta estratégia de- Intervenção terapêutica 2: providenciar uma gra.
'
petfil do estudante, de seus interesses e focando temas
e Cavalheiro, 2000; Avila et al., 2009). verá ser re.alizada em dupla (podendo ser desenvol· vação de um texto (podem ser utilizadas histórias curtas
""'_...."-'
\ que sejam atrativos para ele. COmo proposta inicial
vida com um leitor de nível melhor de proficiência de audiolivros -livros narrados). Utilizar as mesmas es· -:
! dos trabalhos, sugere-se apresentar uma coletânea de '-•
l Intervenção terapêutica 3: construção do Gráfico ou um tutor). Os dois participantes da sessão deverão tratégias descritas na Intervenção Terapêutica 1, porém
textos dentre os quaiS o estudante escolherá aqueles ~·
._;
I
....
de Controle da Evolução. O resultado da avaliação ini·
l.;,,! ~.,·::;t
130 131
li
~-...,
Pi.;J..os TEJV.i.Micos FoNOAUOIOlOOcos (I'Th) i3
-~~ {2 PTF ..., FcuiNOA DE l.mw

/C:\
:;:::-:',; utilizando a amostra gravada do texto e pausando ao fi.
motivar a atividade de leirura. A partir de um texto ini· do texto lido. A seguir, o esrudante deverá ler de duas que segue:
..~...,., na] de cada sentença para que o estudante a repita;
r-,·., cialmente de nível fácil e curto, ler com expressividade, a três vezes o mesmo texto marcado, de forma a ad- 1.1. Janeiro fevereiro! Março abril! Maio, junho. Julho
gravando a leirura. Ouvir a gravação juntamente com o quirir proficiência, fluência e expressividade na leitura. agosto? Setembro ourubro!
r.ti.C\ Intervenção terapêutica 3: treino autônomo em
esrudante e avaliar os _parâmetros de decodificação, flu- Finalmente, o mesmo texto, sem as marcações, deverá 1.2. Segunda-feira! Terç3, quarta. Quinta-feira! Sexta?
casa. Um texto poderá ser gravado de forma a deixar
-~'": ência e expressividade. Pedir que o estudante leia e grave ser apresentado para o estudante ler colocando as pau- Sábado domingo!
um tempo de' silêncio suficiente para a repetição do
a sua própria leirura. Discutir também o desempenho, sas em seus devidos lugares. 1J. Pode-se fazer também com números e com o al-
trecho lido, Assim, o estudante poderá, sozinho, acom-
apresentando um feedback corretivo. Estimular o estu: fabeto.
panhar o texto enquanto ouve o áudio, e repetir os tre- dante a praticar a leirura deste trecho Oendo mais duas
...---...:., chos nos Intervalos de silêncio. Intervenção terapêutica 2: entregar um novo 2. Recitar sentenças curtas utilizando diferentes pon-
ou três vezes). Realizar uma nova gravação após o treino texto para o escolar, sem as marcações, e pedir que ele o tuações:
e'exaltar a evolução da fluência na leirura. · leia em voz alta. Solicitar que o esrudante faça a marca· 2.1. Ela saiu. E~ saiu? Ela saiu!

.- -~ OBJETIVO ESPEdACO 5: LEITURA REPETIDA (5AMUELS,


1979; MEYER E FELTON, 1999; BLEV1NS, 200 I; CHAAO Intervenção terapêutica 2: orientar a execução
da atividade descrita na Intervenção Terapêutica 1, a
ção das pausas no texto e discutir com ele a colocação
das marcações, fazendo ajustes se necessário (ele fará as
2.2. Está chovendo? Está chovendo! Está chovendo.
2.3. Está chovendo, e ela saiu. Está chovendo, e ela
,........__: ET AL., 2002; MINSKJ, 2003) • DESENVOLVlMENTO DA marcações a partir de leirura sUenciosa e marcará todo saiui Está chovendo, e ela saiu?
VELOCIDADE DE LEITURA EACUPÁCJA. ser realizada em casa. o texto; somente depois haverá a discussão das marca- 3. Como variação, aumentar gradativamente o tama-
ções feitas). Pedir que ele leia novamente o texto com nho das sentenças utilizadas. Também utilizar sen·
Intervenção terapêutica 3: realizar a mesma as marcações. O esrudante deverá repetir a leirura de tenças coordenadas, contendo mais de uma ponru-
,.-... ·
Intervenção terapêutica 1: separar duas cópias atividade descrita, estabelecendo metas em termos de duas a três vezes, até adquirir p;oficiência. Outra cópia ação diferente no mesmo enunciado.
de um dos textos selecionados, dentre os mais fáceis, PCPM. O estudante deverá gravar a leirura do texto e do texto sem a marcação deverá ser entregue ao esru- 4. Recitar sentenças curtas colocando a ênfase em di-
ficando uma cópia com cada um dos participantes da treiná-lo até que alcance a meta. Somente depois de ter dante para que ele faça a leitura, prestando atenção no ferentes palavras:
,-;;.::.:'. sessão. Estabelecer uma meta em PCPM a ser alcan- a meta alcançada poderá realizar nova gravação. agrupamento correto das palavras e nas pausas. 4.1. Ela viu a joia. Ela viu a joia. Ela viu ajoia.
/.;:;;;_~-..,
çada ao fim da sessão. O esrudante deverá ler o tex- .>
4.2. Eu quero sair. Eu quero sair. Eu quero sair.
to, recebendo feedback corretivo do terapeuta diante ·'Intervenção terapêutica 3: orientações para a 5. Como variação, aumentar gradativamente o tamanho
-~·- das palavras que tenha dificuldade de decodificação. ÜBJETIVO ESPECIRCO 7: BALJZAMENTO DAS PAU:AS continuidade em casa ou na escola. A criança deverá das sentenças utillzadas. Também utilizar sentenças
Ele deverá reler o texto diversas vezes e o número de (MINSKJ, /994; SCHREIBER, 1980; BLEVlNS, levar um outro texto sem marcação para marcação e coordenadas, com mais de uma ênfase por enunciado.
..:... PCPM deverá ser medido e~ cada leirura, até que se 200 I) - DESENVOLVlMENTO DA VELOCIDADE DE treino em casa. Exemplo de um trecho de uma histó-
atinja a meta preestabelecida. LEITUPA, RITMO E EXPRESSMDADE.
-~~-.1 ria com marcação das pausas poderá ser encontrado no -. Intervenção terapêutica 2: selecionar uma his·
Apêndice 2. tória c~rta,. que contenha um diálogo, e ler para o es-
-~\ Intervenção terapêutica +: uma vez atingida a tudante, c~rit .bastante. expressividade. Pedir que ele
meta, a atividade devetá ~r repetida utilizando-se tex· Intervenção terapêutica 1: selecionar um texto
preste atenção nos seguintes pontos:
. ~-- tos em níveis progressivamente maiS difíceis. Os esco- que contenha aproximadamente 100., 250 palavras
OBJETIVO ESPECfRCO 8: DESENVOLVlMENTO DA 1. Pausas utiliZ~das entre as frases e dentro delas, agru·
--~- res deverão ser marcados no Gráfico. no nível de leitura do estudante. Providenciar duas
EXPRESSMDADE. pando o textb em unidades de significado.
cópias: uma com marcações de pausas e outra sem as
2.. Suavidade, desenvolnmi e fluência na leitura.
Intetvenção terapêutica 3: orientações para a con- marcações. As pausas deverão ser marcadas nas fron·
3. Forma como o tom da voz se modifica para demons-
,_ tinuidade em casa ou na escola. O estudante poderá levar teiras de significado de cada grupo de palavras, faci- Interven,ção terapêutica 1: antes do treino es· trar a emoção expressa pelo ponto de interrogação.
'-._~
este mesmo texto para tieuio em çasa; de forma indepen- litando a tarefa de compreensão do ' texto. As pausas pec!fico em leitUra, deverá ser explicado ao estudante
curtas, dentro -das sentenÇas, deverão ~er marcadas
4. A forma como a voz se modifica para demonstrar a
.h dente • ele mesmo poderá monitorar os escores obtidos• que, para. que ele se tome um leitor realmente fluen• dúvida expr~sa pelo ponto de interrogação.
por uma bari:a (/) e as pausas longas, nas fronteiras das te, deverá prestar atenção não somente na adequada
'
....::::;_._ sentenças, deverão ser marcadas por duas barras (/() .
5. As pausas curtas e longas em vírgulas e pontos finais.
' ' pronúncia das palavras (decodificação) e adequada 6. Forma como o terapeuta modula a voz (aumentando
Primeiramente, o terapeuta deverá pegar o texto sem
)._,_
1
OBJETIVO ESPECfRCO 6: GRAVK)o DA LEITURA -
DESENVOLVlMENTO DO JULGAMENTO INDEPENDENTE, as marcações e deverá lê-lo palavra por paiavra, como
velocidade, como também na expressividade durante
a leitura, demon;;trando as emoções e as atirudes im·
e ab~do o tom). em diferentes pontos do texto e
: também como ajusta o volume.
_,...:.:...._ EXPRESSMDADE EVIELOODADE DE LEITURA, se fosse um robô. A seguir; executar uma leitura sem plfcitas no texto. Para tomar o estudante consciente A seguir; após a leitura do terapeuta e feitas to-
nenhuma pausa. Questionar se é possível compreender da importância da entonação durante a leitura e do
i_ d!lS estas reflexões antes e após a leitura, pedir que o
o sentido do texto em uma das duas leituras. Ler em seu funcionamento, conduzú;·inicjalmente, um treino
seguida, para o estudante, o texto com as marcações. esrudante leia o mesmo trecho diversas vezes, até que
I Intervenção terapêutica 1:. organizar o ambiente isolado das habUidades entonativas, utilizando-se a
.--._ alcance uma boa expressividade na leitura.
de forma a simular uma estação de rádio, emissora de Discutir as diferenças entre as três leiruras. Pedir que ponruação como um guia com as seguintes atividades
.-~
televisão ou ÇJUtro canal de comunicação. Preparai um o estudante reflita sobre o agrupamento das palavras (Blevins, 2001):
equipamento de gravação e um microfone. Este ambien- em unidades de significado, e como elas auxiliam não Intervenção terapêutica 3: utilizar a mesma me•
.!.._
L Recitar os meses e dias da semana, imprimindo a ex· todologia da Intervenção Terapêutica 2, utilizando ma-
te deverá servil apenas como contexto para estimular e somente a expressividade, mas também a compreensão pressividade adequada de acordo com a pontuação teriais gravados (gravações produzidas pelo t~rapeuta
I:
,..,;:;;;r..., 132
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------~.
W --------"""' ..... ,. UM r,~,....,

>'

',
ou audiolivros). cussão do mesmo.
V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO RASINSKI, TY. The jluim -~---oral reading strate-
2. Resposta escrita: escrita de~. nodcia de jornal, gies for building word réCOgnition, fluency and com- ·--~.
Intervenção terapêutica 4: o estudante deverá carta, aviso ou outra forma de texto a partir do con- foNOAUDIÓLOGO (ÚNICO
levar para casa uma história curta que também con- prehension. New York: Scho!astic, 2003. t/
teúdo da história.
tenha diálogos, e treinar a leitura com expressividade 3. Resp6sta visual: criar um desenho a partir da histó· ' ' .;.~·

para apresentar na próxima sessão. RASINSKI, T. Creating ·fluént •readers. Educational "'---=-:'
ria ou um esquema, ou \1IIl desenho da hierarquia
AVUA, CRB; CARVALHO, CAF; KIDA, As.. Leakrship, v. 61, _n. ~. p."~~$1; 2004. ..·.
dos personagens, por exemplo. ·::.~

4. Resposta frsicai representar a história (teatro) ou Parâmetros de fluência e compreensão de leitura.


ÜBJETIVO ESPECfFlCO 9: DESENVOLYlMENTO DA In: BARBOSA et aL Temas em dislexia. São Paulo: SAMUELS, SJ. The method ofrepeated readings. The ··~
fazer múnicas para imitar cada personagem' (e o ReadingTeackr, v. 32, P• 403:8,
1979.
COMPREENSÃO E EXPRESSMDADE (fl.AsiNSKI, 2003). Artes Médicas, 2009.
terapeuta deverá descobrir de qual personagem se '·-'
trata), ou inventar uma música com coreografia SCHREIBER, PA. On the acquisition of reading fluency.
que represente pane da his.tória. BLEVINS, W. Building fluency: lessons and strategies ---.;,·
Intervenção terapêutica 1: selecionar um texto for reading success. New York: Scholastic, 2001. ]oul7llll ofReading Behavior, v. 7, p. 177-86, 1980.
mais elaborado, com uma história bem desenvolvida
que contenha diálogos. Ler a história em voz alta para
o estudante. Depols da leitura, constru~ juntamente
ÜB]ETJ\10 ESPEdFlCO I 0: DESENVOLYlMENTO DA CAPELLINI, AS;. CAVALHEIRO, LO. Avaliaçãp ·--
'.,~,
CA.PACIDAOE DE PERCEPÇÃO, JULGAMENTO E do nível e da velocidade de leitura em escola·
com o estudante, um mapa da ,história que contenha os CONSCIENTIZ.A.Ç$.0 QUANTO NJS ASPECTOS DE UM-\ res eom e sem diftculdade na leitura. Temas sobre ~:----
seus principais elementos, preenchendo o Quadro pro- l.EJTUAA FLUENTE (ieAAPLA. EM DUPLA) (ADAPTADO Desenvolvirnmto, v. 9, n. 51, p. 5-12, 2000.
i posto no Apêndice 3. O terapet<ta deverá preencher DE fl.AsiNSKI, 2003). ·-~-
11 o Quadro a partir do relato do eillroante. Utilizando CHARD, DJ; VAUGHN, S; &TILER, BJ. A synthesis VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO ;i''

/: o mapa da história como guia, pedir q~ê o estudante of research on effective. interventions for buUding PACIENTE OU REsPONSÁVEL
·-~;

~
~
.; escreva uin resumo completo da história, recuperando Intervenção terapêutica 1: os dois participantes reading fluency with elementary srudents With le- :,,.....,.:
"· os principais diálogos (a atividade de escrita também da sessão deverão escolher o texto que será lido por arning disabili ties. }oumal of Leaming Disabiliâes, v. t
pode ser feita em conjunto). cada. Cada um recebe uma cópia dos dois textos e 35, p. 386-406, 2002. ··~

~m forml!lário de controle do desempenho da leitura


I
SHAYWITZ, S. Entendendo a dislexia: um novo e com- -~;
Intervenção'terapêutica 2: relembrar todas as in- (Apêndice 4). Discutir as características d~' uma leitu- FIETCHER, JM et ai. Transtornos de aprendi<ogem: da iden- pleto programa para todos o~ níveis de problemas de
I
formações referentes à expressividade e à utilização das , ra proficiente (boa decodificação, fluência, velocidade, tiflcação à intervenção. Porto Alegre: Artrned, 2009. leitura. Porto Alegre: Artmed, 2006. ·-:...~.
i pausas. Pedir que o estudante leia o texto construído na expressividade). Realizar a escolha de quem será o pri-
Intervenção Terapêutica 1, atentando·à expressividade meiro leitox; o outro estudante deverá participar neste MEYER, M; FELTON, RH. Repeated reading to SMITH, C; STRICK, L Di[kuldaàes de aprendkagem de
, e à fluência na leitUra. Pedir que ele leia algumas vezes, momento corno observador. O leitor fará iuna primeira enhance fluency: old approaches and new direc· A a Z. Porto ·Alegre: Artes Médicas, 2001. '=/
seguidas de feedback com posteriores correções a partir leitura e o obse;;,ador deverá acompanhá-lo em sua có- tions.Annals ofDyslexia, v.49, p. 283-306,1999.
das informações e melhorias sugeridas pelo terapeuta, pia, ajudando-o se necessário (dando pistas diante de ,:y
até que se consiga uma leitura proficiente. dificuldades de fluência ou decodificação). Após esta RASINSKI, T. Developing syntactic sensitivity in re· ~
primeira leitura, o observador deverá preencher o for- ading through phrase-cúed texts. Intmoentionin
Intervenção terápêutica 3: o estudante deverá mulário de controle do desempenho da leitura "ava- School and Cünic, v. 29, n. 3, jan. 1994. ·;~·

levar para casa um texto previamente escolhido em liando" o colega. O·leitor deverá repetir a leitura por
conjunto com ele e uma folha para preenchimento do três vezes, procurando ler cada vez melhot O observa·
mapa da história, para construir um resumo e preparar dor deverá avaliar novamente apenas a última leitura. .'-'

-
a leitura a ser apresentada na próxima sessão. Leitor e observador deverão discutir o progresso após o
treino. Posteriormente os papéis deverão ser invertidos,
Intervenção terapêutica 4: a partir da história e o observado~ agora leito~ deverá ler um outro texto.
~
preparada em casa pelo estudante, desenvolver ativi-
dades de compreensão utilizando os diferentes inputs I Intervenção terapêutica 2: este material poderá ser . .....
~-
_
outputs sensoriais coino resposta: levado para casa e os pais poderão desempenhar o papel do
1. Resposta oral: leitura oral do texto e posterior dis- observad~ avaliando periodicamente a leitura do seu filho. ·.::/
i)' "~:::::·
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l
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134
135
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PLMIOS TEIWM'cOS F'oNaAuOKli.ÓGICOS (PTh) D
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VII. AP~NDICES Apêndice 3. Quadro para preenchimento do mapa da
-··· ~·'
história (Rasiruki, 2003)

r-
o

_.:......

-:
~..::;...., .
Apêndice I. Gráfico de desempenho de leitura de um
estudante nas cinco primeiras sessões. J ['·m~' J PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO
UP[TULO 19
(PTF)
Prtnclp.Wpe~a: I I P"robltrn~t:

~~··. ~----------------------------- PARA INTERVENÇÃO COM A DISORTOGRAFIA


------- ~ o-.:_,_1_

~-
'"
....
•u
,;.:z. ..
,...,., ,... Simone Aparecida Capellini
--~:

.~·.
..J. Ij
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Maria Nobre Sampaio

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..c.·....

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"
"
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. (...~..- . ) I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA


INTEI)NACIONAL DE. DoENÇAS E PROBLEMAS
6. Constante apoio da oralidade na escrita.
7. Erros como substituição, omissão, inversão de grafe.
mas e alteração na segmentação de palavras.
.
. I RELACIONADOS À SAÚDE (CID., O) 8. Características persistentes ao longo da progressão

1:
,~·
escolat
-~'
.I '
li I li I 11- l-1 9. A disortografia geralmente está associada ao quadro

·J,
_....:;;;:,:

..
-·-- .....
~_..,.,
- - ........._jiiOc.M.,OO~-.,,..,_,,.Iit......,.)
Apêndice 4. Formulário de controle do desempenho
em leitura (adaptado de Rasinski, 2003). F 81.0 Transtorno es~cífico de leitura.
F 81.1 Transtorno especffico da soletração.
d~dislexia e transtorno de aprendizagem.

''~..,..

I.MIIr: ~ o.:_,_,_
A,
Apêndice 2. Exemplo de história com marcação de ~~~~~ .....·-·-.J 111. OBJETIVOS, GERAIS
(~~ pausas (I· pausas curtas; 11 • pausas longas). ~-.. CJ • CJ 4 CJ, CJ z Clt
..._._.. CJ• 04 C]s (Jz CI1

.1; "-"~ii"U-'",_ ...... .._.., ......... ____ ......,....,


~ ...... ,..,...... 11. PRINCIPAIS Acf-JAl)os
O Carneiro Corajoso
.~
............
OIIIN....
0•
Cl I O•
[J •
O•
0 3 B' B' 2 1
1. Auxiliar o escolar no mecanismo de aprendizagem
da correspondência fonema/grafema.
Era uma vez I um carneiro muito corajoso I que
..1, gostava de ficar quietinho I comendo a sua graminha.
~ltUIAa!IIV_...

....
.. .........,..,..,...,.,...,...._,....,...,..,.,,......,
. ......
1. Dificuldades no mecanismo de conversão letra/som.
2. Auxiliar os escolares na percepção da relação dos

.-<-·>
'
I
li Um dia I o coelho e o sapo, I que estavam sempre a
- -
'-'--- t:J•
o. t:J•
o. 8: t:J•
t:J•
0•
t:J• 2. Dificuldade no raciocínio visuoespacial.
erros de ortografia que tem relação direta com a
oralidade.
observá-lo, I resolveram pregar uma peça nele. li Eles 3. Dificuldade em utilizar de forma constante as nota· 3. Auxiliar o escolar na compreensão, identificação e
1: ,
............ aproveitaram a luz do sol I c com a ajuda de alguns ções ortográfiCliS corretas das palavras . memorizaÇão do sistema de regras ortográficas do
/-.....,I '
galhos de árvore I projetaram uma grande sombra, I em 4: As características da disortografta variam de acordo Português brasileiro.
forma de monstro. 11 (...) com o tipo de erro e frequência, bem como idade e 4.. Auxiliar o escolar a identificar e memorizar palavras
..-; escolaridade. · com nota~o ortográfica irregular.
5. Dificuldade na codifi.ca~o ?e pa}avras e pseudopa· .5. Aumentar o léxico ortográfico do escolat
.-4~, lavras. · · · ·
I'
,--:.:,_.,
,;
---:

~
------------~~--------~--------------------------~ É3 m !ll!A INJMC!O O?! A O!so!!roclw!A .
,_.,
-~

IV. OBJETIVOS ESPECIFICOS E RESPECTIVAS sÚltese fonêmica, produzir todos os fonemas da palavra OBJETIVO ESPECIFICO 6: AUX1LIAR O ESCOLAR COM OBJETIVO ESPECIACO 9: 'AUX11..l.AA COM RELAÇÃO À ESCRfTA
~-~~
selecionada e solicitar que o escolar identifique a pala-
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS REIJ'(ÃO NJ CONHECIMENTO ORTOGF>ÁFICO DA REGRA DE PALAVRAS COM NOTAÇÃO ORTOGRAACA IAAfGULAR COM
vra. No 6nal de cada item, solicitar a escrita de cada pa- CONTEXTUAL, COM APOIO VISUAL E MEMÓRIA LEXICAL APOIO DO LB<lco DE /NPI./1' VISlÍAL. . •"Z"/
lavra analisada ou sintetizada foneticamente. Exemplo ORTOGRÁFICA.
• grafema [v]· análise e sfrltese fonêmicas:
OBJETIVO ESPEdFICO I : AUMENTAR o t1xico
Intetvenção terapêutica 1: o escolar deverá ser
'--'
ORTOGF>ÁFICO. Análise Fonêmica 1ntetvenção terapêutica 1: selecionar a dificul- solicitado a escrever palavras ditadas pelo terapeuta,
NOVElA /n/ !o! lv/lei N la!· ..-4 dade ortográfica a ser trabalhada e apresentar, ao esco· que contenham a notação ortográfica irr~gular da ses· \.~·

Smtese Fonêmica lar, frases com lacunas. Para cada lacuna que o escolar são trabalhada. A correção das palavras do ditado de·
Intexvenção terapêutica 1: o terapeuta deverá /vi(!! /o/ N la!· VIOlA- uM/4 deverá preencher, dev~rá ter, como orientação e recur· verá ser realizada pelo próprio .escolar, com o uso do \~_r

apresentar textos previamente selecionados ao so visual, o grafema que apalavra deve conter ao final dicionário. É recomendável_ que o escolar procure to· I'-'
'-~

escolar, que contenham os grafemas e/ou dificuldades de cada frase, entre parênteses (Apêndice 3). das as palavras ditada5. ~o dicionário, mesmo aquelas
OBJETIVO ESPECfFICO 4: AUX1LIAR NA PERCEPÇÃO DA que o escolar não tenha apresentado dúvida durante I'
~)
ortográficas escolhidas para trabalhar em alta frequência
SEQU~NCIA DA CADEIA FAlADA COM A ESCRITA. a escrita. AJ palavraS escritas em desacordo com a no·
no texto. O texto deverá ser digitado, preferencialmente,
em fonte Arial14; espaço d4plo, em uma folha A4. O OBJETIVO ESPEcfFICO 7: AUXILIAR O ESCOLAR A IDENTIFICAR ração ortográfica deverão ser reescritas pelo escolar
~.-.._ ./

EMEMORJZAR AS PALAVRAS I'WS FREQUENTES COM NOTAÇÃO (Apêndice 5).


terapeuta deverá solicitar ao ~olar que grife com lápis \.~
Intetvenção terapêutica 1: o terapeuta deverá ORTOGPÃF!CA IRREGULAR.
de cor todas as palavras que apresentam o grafema e/ou
apresentar frases escritas erroneamente ao escolar. Tais OBJETIVO ESPEcfACO I 0: ELABORAÇÃO DE UM MATERIAL DE (~
a dificuldade ortográfica (Anexo. 1).
frases devem apresentar situação de hipossegmentação APOIO PARA A INTERVENÇÃO FONONJDIOLOOCA.
~ ··~ ..

!· e hipersegmentação. Inicialmente, o escolar é solicita· Intetvenção terapêutica 1: o terapeuta deverá ,,.._,..,


,''.~

! do a ler a frase e, com o ~poio do lápis, deverá identi· elaborar uma lista de palavras que contenha a difi·
OBJETIVO ESPEcfACO 2:. CONHECIMENTO COM RELAÇÃO ÀS
l.
1 LETI\AS E SUAS REPRESENTAÇÓES SONORAS.
ficar com "barra" onde apresentar situação de hipos· culdade ortográfica trabalhada na sessão. Solicitar ao . 11\tetvenção terapêutica 1: entregar ao escolar
-.~·

~ segmentação e, com "grifo", onde apresentar situação escolar a leitura das palavras, em voz alta, orientando um caderno em branco para que o mesmo sirva de ma- :::,.-·
1: de hipersegmentação. Em seguida, solicitar a reescrita com relação à manutenção da atenção para a grafia terial de apoio durante o tratamento fonoaudiológico.
da frase. Exemplo • hiposegmentação e hipersegmen• correra das palavras e tentativa de memorização. É re· Neste caderno, solicitar ao escola~ ao final de cada
:..:/
'i
Intetvenção terapêutica I: o terapeuta deverá
~I r
entregar ao escolar uma folha com todas as letras cfo tação: comendável que o escolar realize até cinco leituras da sessão terapêutica, que escreva palavras nas quais não
íi•' "J· ........-

~
alfabeto, separadas por fonemas regulares, irregulares lista, para que não haja uma sobrecarga na memória de existam dúvidas com relação à correta grafia. Em se-
I trabalho. Em seguida, solicitar ao escolar a escrita de
~ e a letra H. Inicialmente, o escolar deverá ser solicita· O MU RODA ES COlA ÉAMARE LO. guida, solicitar ao escolar que escreva, à sua maneira, ·,,.--'

do a nomear todas as letras do alfabeto. Em seguida, 0/Ml(_.RO/DA ~O lA ÉAvMAREJO. todas as palavras memorizadas (Apêndice 4). um resumo da sessão trabalhada. Vale ressaltar que
..._..,
--~
.
este caderno, além de servir de apoio ao escolar duran·
produzir todos os fonemas cortespondentes às letras do ~- 4 ua4 '4M411d6.
alfabeto (Apêndice 1). te e após o tratamento fonoaudiológico, também servi· (.._(
,\_,-- ..
OBJETIVO ESPECfFICO 8: AUXILIAR NA IDENÍ1FICAÇÃO E rá como um meio avaliativo para o terapeuta. Por meio
OBJETIVO ESPEC[ACO 5: AUXILIAR O ESCOLAR NA
MEMORIZAÇÃO DE PALAVRAS COM NOTAÇÃO ORTOGRÁFICA
do preenchimento do caderno pelo escolar, é possível ·.·.~
IRREGULAR ATRAVÉS DA PRÓPRIA PALAVRA. .
OBJETIVO ESPEcfACO 3: AUX1LIAR NA CORRESPOND~NCIA IDENTIFICAÇÃO DAS REGRAS ORTOGRÁFICAS. acompanhar. o desempenho ortográfico do mesmo em .;,7
FONEMA/GRAFEMA, BEM COMO NA SEQUENCIALIZAÇÃO DAS escrita espontânea, ou seja, em situação não controla-
LETI\AS E FONEMAS DE UMA PALAVRA., EVITANDO ERROS POR d~ (Apêndice 6). -·~
Int~rvenção terapêutica 1: o terapeuta deverá
OMISSÃO, ADIÇÃO OU ALTERAÇÃO DE LETI\AS NA ESCRITA. Intexvenção terapêutica 1: o te.rapeuta deverá
selecionar palavras que contenham a notação ortográ~ ~
oferecer ao escolar um quadro ~om palavras que con·
. tenham a regra ortográfica selecionada ·para a sessão. fica irregular trabalhada na sessão. O ·escolar deverá
Intetvenção terapêutica 1: o terapeuta pode- Com o apoio do lápis de cor, solicitar que o escolar ser solicitado a escrever outras palavras que derivem
da original, apresentada anteriormente. Orientar com
rá utilizar estratégias de consciência fonológica para identifique o contexto dependente para a Ocorrência
relação à manutenção da grafia original constituinte
tJ
atender este objetivo. Dentre as estratégias, destaca-se da regra ortográfica, com o intuito de perceber que
i análise e smtese fonêmica. O terapeuta deverá selecio· . da palavra para a formaÇão· de outras por derivação. (J~
o contexto dependente apresenta-se recorrente em
nar palavras que cOntenham a dificuldade ortográfica a Exemplo • derivação da palavra • dificuldade ortográ-
todas as palavras do quadro. Após a identificação do '-._../

ser trabalhada. Para trabalhar com análise fonêmica, o contexto dependente da regra, o escolar deverá,· com fica ·!SI· X/CH: \..,..:t

terapeuta deverá apresentar oralmente cada palavra e o auxílio do terapeuta, escrever a· explicação da regra '"'-"
.-..,.;;
CHUVA-~.~.~.
solicitar ao escolar que produza todos os fonemas. Para ortográfica trabalhada (Apêndice 2).
(J
:·."
li C.w7
138
139
~~,
~...:.i
-~'·
PVNOS Taw!\.JTx;os FONOtiJoKlLÓGICOS (!'Tfs) 'ÊJ. n PTF ..... INTEI!IIENc.!o co~ A DISORTOGm!Á

.,.
,.-...

-··r-,
~-~<·

V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO MORAIS, AG. O aprendizado da ortografia. 3. ed. Vil. APtNDICES


-~~. Belo Horizonte; Autêntica, 2007.
fONOAUDIÓLOGO CLiNICO
-·~;
SCARPA, ML. Exercfcios para construir a leitura, escri·
~~ ta e ortografia: desenvolvendo atenção, memória e
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. consciência fonológica para aprender melhor. ~ão Apêndice 1. Conhecimento das letras e dos sons. Apêndice 4. Lista de palavras para memorização.
_.:::::,'.
Manual diagnóstico e estatfstico de transtornos men' José dos Campos: Pulso Editorial, 2009. dificuldade ortográfica: !SI • X/CH. Palavras

·- tais (DSM·N). 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,


2000. TORRES, FM. Aprender... ler... brincar. .. Rio de Janeiro:
Revinter, 2010.
Regulares
ABDEFIJLMNOPQTUV
memorizadas; xícara, chuva, chinelo, bruxa.

X CH
CANONGIA, MB. Palavras cruz.adas. 2. ed. Rio de Irregulares BRUXA CHAPÉU
A-,
Janeiro: Revinter, 1998. ZORZI, JL. Apreruler a escrever: a apropriaçao do sistema CGRSXZ XÍCARA CHINELO
~· ortográfico. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. H XADREZ BORRACHA
CERVERA-MÉRIDA, JF; YGUAL-FERNÁNDEZ, A. BEXIGA CHtNA
~. Uma propuesta de intervenci6n em trastomos di· ZORZI, JL. Guia prático para ajudar crianças com dificul-
sortográficos atendiendo a la sel!Úologia de los er· dades de aprendk;agem: dislexia e outros distúrbios. Apêndice 2. Identificação da regra ortográfica.
~-.
rores, Revista de Neurologfa, v. 42, n. 2, p. 117-26, Porto Àlegre: Editora Melo, 2008. Dificuldade ortográfica: M/N (uso de "p" e "h'). Regra Apêndice 5. Ditado. dificuldade ortográfica: !SI· XI
~·, 2006. ortográfica: "A letra "m" usa antes de "p" e "b" e a CH.
letra "n" antes de qualquer consoante, menos "p" e
,....,::> "b".
~~
FERNÁNDEZ, A et aL Avaliação e intervenção da di-
I
.>
I

~
sortogr.l& baseada na sellÚOlogia dos erros: revisão
""' da literatura. Relrista CÉFAC, v. 12, n. 3, p. 499· I . CAMPO I I
VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO PENTE BOMBA
,..:..' 504,2010.
PACIENTE ou REsPONSÁVEL
I ONDA SANTO SAMBA I
.
/"".: .;:.
MONTEIRO, CR. A aprendizagem da ortografia e
~: o uso de estratégias metacognitivas. Cadernos de Apêndice 3. Frases com lacunas e orientação •
dificuldade ortográfica: M/N (uso de "p" e "b"),
Apêridiç_~. 6. Material de apoio.
J_·. Educação, v. 35, n. 2, p. 271-302, 2010. '•·.
MORAIS, AG. Ortografia: ensinar e aprender. 4. ed.
São Paulo: Editora Ática, 2008. 1. Escreva as palavras que você aprendeu hoje e tem
Queimei a mão na-~-- da panela. (M)
..-. MOO]EN, SMP. A escrita. ortográfica na escola e na clini-
ca: teoria, avaliação e tratamento. São Paulo: Casa
certeza de COQ10 devem ser escritas:
.---.-..,
' do Psicólogo, 2009..
i.:..
---~·
,.L;., 2. O que aprendemos hoje?

-k\
,..L,.,
·~·
__.l•

,.....I.,,

~~
À·,
À,,
I
--~

...L.,
i ----------------------------------------~---------------~ ·'--/
}
~
. ._.-

VIII. ANEXOS ·-
•.__,
ÚP[TULO 20
Anexo 1. Leitura grafema [p] (Torres, 2010, p.l2). PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLó~ICO (PTF) ...._,
Texto: A Roupa do Palhaço PARA INTERVENÇÃO COM AS HABILIDADES.
·:--:--

A roupa do palhaço é muito colorida e alegre. PERCEPTo-V1so- MoToRAS ::-:---.....-


Tem quase todas as cores: azul, vermelha, amarela, ver·
de e várias outtas. '·~

Ele usa calça, blusa, gravata e um chapéu.


I~
Também pinta o rosto.
Seus nomes são variados: Pipcca, Pateta, Panela, Simone Aparecida Capellini ·~
Pipeta, Pimpolho, Sapeca, den~e outros.
Eles provocam muitas risàdas, são muito diverti· Natália Fusco ·~
dos, espertos e simpáticos.
~
'\::::::--
Adoro ir ao circo para ver 6s·palhaços!
Circo sem palhaço não cem gra~a....
II ~

Fernanda Miguel Torres I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA 7. Dificuldade de constância de forma. ~


~ 8. Comprometimento de posição no espaço.
i' .:
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS \....'!-/
~~ '
í RELACIONADOS À SAúDE (CID I O)
::,.,
~
. ·.~,....~

.
I•
~'

1): 111. OBJETIVOS GERAIS
·::~"

~ .•.~,..-·

i'• F 81.0 Transtorno específico de leitura.


i ~.:
I· F 82 Transtorno específico do desenvolvimento motor.
}.
J 1. Percepção e discriminação de semelhanças e diferen· ::"'-!..:
I
1 ças.
~h

~
2. Constância de percepção de forma e tamanho.
3. Percepção de figura-fundo. ;_~

11. PRINCIPAIS ACHADOS 4. Memória vis~al.


5. Relação e posição espacial. ....,.
6. Closura ou fechamento visual. '--'
'----·
7. Coordenação visomotora.
1. Dificuldade de coordenação bimanual.
8. Velocidade visomocora. _,.
-/
2. Comprometimento na destreza manual.
9. Beneficiamento das habilidades de alunos com difi· ·..__,
3. Comprometimento na habilidade niotora fina.
culdades de aprendizagem, dislexia ou distúrbios de . ._;
4. Comprometimento na planificação motora e cogni·
· aprendizagem. ··.:...:
tiva. . 1O. Melliora da coordenação e destreza de desenhar ou
5. Comprometimento na coordenaÇão oculomanua!. ,. ....__.-
reproduzir o que se vê. \~~·
6. Dificuldade de figura-fundo visuaL
. _;;;-J
~~

(;;-
142
·~~J,
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p......, Te:w!vrcos f'oNoou010L6Gi:os (!'Tfs) D
{2 PTF '""" IN!!JMNC.Io COM .os HABIUDAOES Pocmo-Y~o-MoTOAAI

:i'.~,'
;;:.:~_~..
IV OBJETIVOS EsPECIFICO$ E REsPECTIVAS rio. O escolar deve desenhar os círculos com a mesma OBJETIVO ESPECIFICO 4: MEMÓRIA Y1SUAJ.. OBJETIVO eSPECÍFICO 6: CONcENTPAÇÃO Y1SUAJ..
A.""'\
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS velocidade e aproximadamente do mesmo tamanho. O
terapeuta pode usar o ·metrônomo. A cada batida, o
:C:,
escolar deve completar o círculo. Intervenção terapêutica 1: n!veis I e TI. O terapeuta Intervenção terapêutica 1: n!vel I (Apêndices 2
,_::::·, deve dispor as vinte seis letras do alfabeto dividas em oito e 3). Solicitar ao escolar que soletre a palavra estímulo
OBJETIVO ESPECIFICO I: VELOCIDADE Y1SOMOTOPA. Intervenção terapêutica 2: n!vel III. Fazer o mes· placas com ·três letras em cada e uma placa com duas letras. e comece a "escanear" todas as letras contidas na linha,
A
mo dos túveis I e I!, mas sob o comando do terapeuta, O escolar deve ficar em frente a uma placa com os olhos iniciando da esquerda para a direita e passando para a
~- que deve solicitar ao escolar fazer círculos em sentido abertos. O teraPeuta deve solicitar que o escolar feche os linha de baixo. Ao encontrar a letra correspondente, o
Intervenção terapêutica!: túvel I. O terapeuta horário ou anti-horário. olhos. O terapeuta deve escolher wna das letras contidas escolar deve circular as letras da palavra estímulo na
~·.
deve utilizar um alfabeto emborrachado (de tamanho na placa para duplicar o moVimento da letra utilizando o mesma sequência da palavra que foi soletrada. Neste
pequeno) e solicitar que o escolar conte as 26letras com Intervenção terapêutica 3: n!vel IY. Fazer o mes· braço do esc0iaL Após feito o movimento, o terapeuta deve n!vel, o escolar pode usar o apoio digital.
.~·.
a mão direita, colocando-as dentro de um pote. Solicitar mo dos n!veis I a lll, mas o escolar deve desenhar uma solicitar que o escolar abra os olhos e aponti: qual das letras
~.'.
! o mesmo com a mão esquerda. linha vertical com uma mão e uma linha horizontal ele duplicou com os movimentos de seu braço. Intervenção terapêutica 2: nível li (Apêndices 4
~ letras devem ser espalhadas sobre a mesa e, com a outra. O terapeuta deve escolher com qual mão Udlizar uma lixa e fazer o mesmo procedimento e 5). Repetir o mesmo que foi realizado no nível I, mas
--=-:. sob a contagem do terapeuta, oescolar deve pegar uma o escolar deve desenhar. com a ponta do dedo do escolar. sem utilizar o apoio digital.
,..~·,
L letra de cada vez e colocá-las dentro do pote, ora com
a mão direita ora com a mão esQuerda. · Intervenção terapêutica 4: túvel V. Fazer o mesmo Intervenção terapêutica 2: níveis ill a V. Fazer o
~ Tirar de dentro do pote uma letra de cada vez, dos n!veis I a V. mas o escolar deve fazer o círculo com mesmo dos n!veis I e li, mas o terapeuta não deve mostrar OBJETIVOS 7: TREINO DE PI\OCESSAMENTO GLOBAl..
alternando as mãos, o mais rápido que o escolar conse· · uma mão e a linha com a outra. Solicitai; por exemplo, antes a placa com as letras. Fazer o movimento com o braço
~.''...
guir. Ao pegar a letra, o escolar deve nomeá-la. com a mão direita desenhar a linha na vertical e coma · ou com a lixa. Mostrar a·placa somente após o movimento
~-~.
mão esquerda desenhar o círculo em sentido horário. e solicitar ao escolar que responda qual a letra que foi felta. Intervenção terapêutica 1: níveis 11 a V. O tera·
lntevenção terapêutica 2: n!vell!. Agora, utili- peuta deve oferecer um material de leitura, equivalente
~~,
zando um metrônomo, o terapeuta deve solicitar que o ao nível de decodificação do escolar, e solicitar que este
paciente tire do pote uma letra de cada vez, alternando OBJETIVO ESPECIFICO 3: DESTREZA KANUAJ., OBJETIVO ESPECÍFICO 5: CONSTÂNCIA DE PERCEPÇÃO circule todas as palavras nas quais as letras apareçam
.--.:
as mãos, colocando-as sobre a mesa. Depois, solicitar que DE FORMA E TAMANHO. duas vezes. Isso pode ser variado encontrando palavras
guarde urna' letra de cada vez, alternando as mãos. O te• em .que letras apareçam màis de uma vez ou não. Para
""'') rapeuta pode aumentar .a velocidade do metrônomo, mas Intervenção terapêutica 1: túveii. Solicitar que crianÇasil!enores, o terapeuta deve. levar livros com le·
com a certeza de que o escolar esteja pegando apenas uma o escolar desenhe em uma lousa as seguintes formas Intervenção 1: n!vel I. O terapeuta deve mostrar tras maior~; O escolar deve fazer a varredura na direção
letra quando ouvir o som da batida do metrônomo. Ao geométricas com a mão de pr~ferência: · ao escolar o desenho de qu,atro quadrados (Apêndice da esquerda para a direita em cada linha da impressão.
pegar a letra, o escolar deve nomeá-hi. !. Linhas que descem. 1), selecionar um dos tamanhos e solicitar que o escolar O escolar pode,, utilizar o apoio digital como marcador.
-!.:.:::., 2. Linhas que sobe!ll. desenhe um quadrado do mesmo tamanho selecionado.
3. Linhas que começam da borda esquerda e vão para
OBJETIVO ESPeciFICO 2: COORDENAÇÃO Y1SOMOTOPA. a borda direita. Intervenção terapêutica 2: n!ve[ 11. O terapeu· OBJETIVO ESPECIFICO 8: EXECUÇÃO CENTRAL
.....;.,;,:
4. Linhas perto do topo e linhas perto da parte inferiot ta deve solicit;u ao escolar que desenhe um quadrado E MEMÓRIA DE TPABAL.HO,
5. Linhas na diagonal. "maior que" ou "menor que" um dos quadrados sele·
,.,..,. Intervenção terapêutica 1: .n!veis I e II. O tera· 6. Linhas que se cruzam. cionados. Por exemplo, "Desenhe um quadrado maior'
que o quadrado A, mas menor que o quadrado D". Intervenção terapêutica 1: n!veis III a V. O tera·
.-· peuta·· deve solkltar ao escolar que desenhe em uma
lousa, com ambas .as mãos, uma linha na vertical, mo·
7. Linhas que cruzam umas com as outras.
8. Linhas encurvadas .
9. Círculos. Intervenção terapêutica 3: túveis III a V. O te·
peuta deve atribuir letras a diferentes formas e solicitar
que o escolar decodifique os sfmbolos em letras e escre·
vimentando·as ao mesmo tempo e na mesma direção.
Solicitar que as linhaa ~tejam com o mesmo compri· rapeuta deve solicitar o mesmo que o solicitado nos va de palavras a sentenças (Apêndice 6).
.---. mento e que ahili&S'~ mios se inovimentem na mesma Intervenção t~rapêutica 2: nível li. O terapeuta n!veis I e I!, porém. adicionar as seguintes instruções:
j.._. velocidade. Sollddr'~ mkw ao escolar fazendo uma deve solicitar ao escolar o mesmo solicitado no n!ve[ I, 1. Desenhar a metade do tamanho do quadrado D.
linha na ho~~~ À.cada batida do mettOnomo, o porém com a mão que rmo é a de preferência. 2. Se você cortar o quadrado B ao meio e colocá-lo em ÜSJETII/0 ESPEdFICO 9: MEMÓRIA DE
O terapeuta deve mostrar a,o esco~ como as TRABALHO DE LONGO PPAZO.
--· escolar deve desenhár uma linha. Definir o mettOno•
mo em ritmo leilto. letras podem ser formaclas por meio das várias linhas
cima do quadrado D, como ele ficaria? (solicitar que a
criança desenhe).
Ainda, sOlicitar que o paciente desenhe círculos, utilizadas. 3. Desenhe o quadrado A embaixo do quadrado D.
' com ambas as mã<?~, em sentidos horário e anti-horá· 4. Desenhe o quadrado A conectado ao quadrado B. Intervenção terapêutica 1: túveis I a V. Usar o
~
5. Dê suas próprias instruções a seu paciente. mesmo modelo p~ todos os túveis. Nesta atividade,
'
-'-.
' , , ,. ~-""' ... 'V"rlTC'•Jt'r:=e.rce!'b'"MtX•?'"]'"$'"

l
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'-
TSAl, CL; WILSON, PH; WlJ, Sl<. Role of visual-
FUSCO, N; OKUDA, PMM; CAPELLINI, SA
a participação dos pais é necessária.· Quando o escolar OBJETIVO ESPEdACO I 0: MEMÓR!A V!SD-ESPACIAL.
Avaliação e intervenÇão com a habilidade viso-mo- -perceptual sldlls (oon-moto,l) ~ chi1drtn with deve- \~,

1 chegar à terapia, perguntar-lhe a respeito de suas ativi·


tora em escolares com dislexia e dist6Ihio de aprendi· lopmental coon:liDa~ ~ Hunurn MDmnent _..
r dadés. O terapeuta deve utilizar perguntas gerais para

.zagem. In: CAPELLINI, AS; SU.VA, C; PINHEIRO, Science, Netberlands, v. 24, n. 4, p. 649-64, aug. 2008.
níveis menos complexos e perguntas mais específicas Intervenção terapêutica 1: rúvel I. O terapeuta
para níveis mais complexos. · deve montar uma fulha e dividi-la inicialmente em qua- FH (Org.). Tópico.! em transromos de apmulkagem.
tro partes, coloc3ndo duas le~, sendo uma minúscula e São José dos Càmpos: Pulso Editorial, 2011. p. 79-89. "':-:"

Intervenção terapêutica 2: rúveis menos comple- outra maiúsculà, uma em cada parre (Apêndice 7). O nd~
xos. mero de caracteres contidos deve corresponder ao tempo GETCHELL, N et a!. Comparing children with and ,~-

1. O que você comeu no café da manhã? em segundos que o terapeuta deil(ará: o escolar olhando without dyslexia on the movement assessment bat·
~;/

2. A que horas você acordou? para a folha. Por exeinplo: duasletras tetão dois segundos tery for children and the test of gross motor develo• Vl. BJsuOGFWIA SuGERIDA AO
3. Seu pai tem carro? Qual é a cor? de tempo,seis letras terão seis segundos de tempo. pment. Perceptua! Motor and Skills, Missoula (MT), PACIENTE ou REsPONSÁVEL ":-:::.<
v. 105, n. 1, p. 207-14, aug. 2007.
''='
Intervenção terapêutica 3: rúveis mais comple- Intervenção terapêutica 2: nível II. O terapeu-
xos. ta deve dividir a folha em quatro panes e utilizar três GOEZ, H; ZEl.NIK, N. Handedness in patients with de-
1. Que roupa sua mãe está vestindo? letraS, uma em cada parre dividida, alternando letras velopmental coordination disorde& JOU"I1ltll of C1Uld CAPELLINI, SA; Sll.VA, C; PINHEIRO, FH. Tópicos
NeuJ!!Icgy, Uttlon (MA), v. 23, n. 2, p.151-4, dec. 2008. ._,
2. Qual a primeira pessoa que você viu na escola hoje? maiúsculas e minúsculas. em transtQmOS de a~. São José dos Campos ·~·

3. Qual a cor da camiseta que v~ê vestiu ontem? (SP): Pulso Editorial, 2011.176p.
-::z::,l
Intervenção terapêutica 3: rúveis III e V. O tera· ]AMES, KH; GAUTHlER, I. When writing impairs
peuta deve misturar números e letras. reading: letter perception 's susceptibility to mo· PIOVESANA, AMSG et a! (Org.). Dificuldades de ?:::~;

tor interference. ]oumal of Experimental Psyclwlogy, aprenditagem: manual de orientação para profes·
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i motora fina de escolares com dislexia, distúrbio e difi- GD; CUNHA, VLO. Transtomós de aprendizagem e disorder and learning disabilities: an underlying Apêndice 2. Concentração visual, rúvel I. Procurar to· ''-1
'.·.... '
·'•

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... .....··
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._..
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CJKDLSOP AIP QWER
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t
!'
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147
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l! 146 -.. . . ~:!
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i!.-1_: l'vNos TMMI::os FONMJOIOtÓOICOS (PTh) i3'
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I

,;~:
Apêndice 3. Concentração visual, nível I. Procurar to· Formação de palavras a partir de símbolos:
c,_
;...-!..
I
das as letras da palavra "HORA".
1 c:>
~ YG J F C O KE P R ú T C HS L CAPíTULO 21
~-, PEQ R ZYGLKMOPLKB
bGETRQWLJNNUYGIF PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)
~
_,_ HVHGTZ J I MULNBHPA 'ô*OQO PARA INTERVENÇÃO COM COMPREENSÃO DE LEITURA
~ Apêndice 4. Concentração visual, rÍível li. Procurar to-
s, ~DDDOO
A PARTIR DO Uso DA TÉCNICA DE CLOZE 1
.

.l das as letras da palavra "balanço".


----
),
-·\ l<ijm uçy fvgd Xtzdl WIICIYh •Jk omq polumjbkh Bgy
I<Jrd 1wxpo hljul vtg kmo phglf 2'JuJ dlaxl fdk aorg Formação de frases a partir de símbolos: ·
.-k\ kak 'Mg nukao vggnt Ghyu Jç k quljal Jiek tr
opc gftg Px cvbn mx Simone Aparecida Capellini
. ..-..::.

~\
Apêndice 5. Concentração visual, nível li. Procurar to·
· o©~oo*© uo Giseli Donadon Germano

.l
·-·.
das as letras éla palavra "floresta".
BOLiODCNOOo
_.k. KàsfdiiY""(jWopk -mnbV xuyiilzsdlikiiincaq -'
1
I. CLASSIFICAÇÃO EsTATfSTICA 11. PRINCIPAIS AcHADos
.1::
_l;,
Poím qsgtd yt bvctd sxko lk hytr qmnbv díhbg
Tfnd fedx dctr nhbvc Sdrqta poi nb Hytf cdx
nhbvc Sdrqty pol nb Hyt cdx iopq mnqats xdf
* OvDÔOD INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
RELACIONADOS À SAúDE (CID I O)
~
Ov0~1?vo ~*
---~,_
Apêndice 6. Execução central e memória de trabalho. 1. Desempenho em leitura abaixo do esperado para ida-
de e e'scolaridade.
j,_\
Apêndice 7. Memória viso espacial. 2. Dificuldades em compreensão do texto escrito.
--.,I
I . . O ...
F 81 Transtornos específicos do desenvolvimento das
habilidades escolares.
3. Dificuldades em estabelecer relações entre os elemen-
-l
c=> D. o.o o b F 81.0 Transtorno específico de leitura.
tos do text;;"
4. Dificuldades ~m estabel~cer as~ociações entre o co·

- I
c o
' G
F 81.1 Transtorno específico da soletração. ·nhecimento prévio e as informações impressas.
1..
-~.
o ~o o o ..,
8
5. Desempenho abaixo do esperado para idade e esco-
laridade em fluência de leitUra.
6; Dificuldades no acesso ao léxico mental.
7. Desempenho abáixci cio esperado em memória de
trabalho fonológica.
_.J;:,__

I
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ôôDO@ .- Cl
8. Dificuldades em realizar inferências textuais.

..k.
r.{
-'""'- ~ 0~ ~ ({ Q' 9
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,.-:......, q Q 1. A Técnla de Ooze coNim oa ..!eçlo dC um~ de aproxlmodamente ZOO voábuloa, onde oe olllite um elemento a cada cinco vocábulco. O escolar
cem a futiçlc de preencher a !acUDI i:om a palavra que julpr apropriada pon a CONdtul;lo de 11m11 1DeDII(Oill coerente e oompceeoaiva (de acotdo
com o =previamente lido). Ababco da lacuoa, o tenpeuta deve disponibilizar cloil voc:ábulco pon 1 OIC<llha do acolac El_te pf0ii21!11 ~ composto de
quaao nlvds, sendo que em cada a!vcl alo tnbalhadoo quaao textos; o primeiro e o Oltimo texto permitem verificar a poccenagem antes e dcpo~ da
apllcaçio da técni<:a e a poos!vel efidcla do procedimento. . . ·

-~ 148
l:.3 LD'!'!!IiiNr!9 C.S: Y'h..!1(>iffl!lf, C(,··~---:- .....-,_·.
-------------------~
I"! f" [!':M.INip(!SNr'!,)CõO!"l

"-'

111. OBJETIVOS GERAIS nível 2): neste nível, devem ser. retiradas palavras de OBJETIVO ESPECIACO 6: COMPREENSÃO DE FRASES E O sol nasce de _ _.•
"-
classes semânticas aproximadas. O critério de passa- , \ AUxfUO PAAA A RETENÇÃO LEXICAL PARA. ARMAZENAMENTO (manhã/noite) '-'
gem de um nível a outro deverá ser de 50% de acertos NA MEMÓPJA DE TRABALHO COM O USO DE PALAVRAS COM _ _ eu fui no zoológico com metis amigos. ......... ,
nas respostas corretas (Anexo 2). DISTINÇÃO DE GRAFEMAS SURDO-SONORAS. (ontem/amanhã)
I. Desenvolver a compreensão do texto lido por meio ._..·
da Técnica de Cloze.
OBJETIVO ESPECIACO 3: COMPREENSb.o TEXruAL EAuxiLIO Intervenção terapêutica 1 (fécnica de Cloze • OBJETIVO ESPECfACO 9: cbMPREENSi.o DE FRASES E ~
2. Desenvolver a compreensão de leitura por meio da
DA RETENÇÃO LEXlCAL PARA ARMAZENAMENTO NA MEMÓPJA adaptada • nível 1): devem ser retirados substantivos AUxfUO PAAA RETENÇÃO LEXICAL PAAA ARMAZENAMENTO
intertextualidade2• DE TPASALHO COM VQC.(àuLOS EMIJAP..ALH.ADOs. das frases, evitando retirar preposições. O critério de NA MEMÓPJA DE TRABALHO COMO uso DE PMVRAS COM
3. Desenvolver o aumento do vocabulário.
passagem de um nível a outro deverá ser de 50% de CONCEITOS ESPECIAIS.
4. Desenvolver o aumento da velocidade de leitura. ~

acertos nas respostas corretas. Exemplo:


5. Desenvolver q conhecimento entre diferentes clas- Intervenção terapêutica 1 (Técnica de Cloze •
ses gramaticais. nívelJ): neste .nível, todas as plilavras retiradas do tex·
A _ _ está no pasto verde. ---/
(vaca/faca) Intervenção terapêutica 1 (fécnica de Cloze •
6. Desenvolver a percepção de aspectos do texto (dis- to devem estar dispostas embanlhadas aleatoriamente. Vitor era um menino muito _ _ adaptada· nível1): devem ser retiradas palavras (ad- '-"
tinção do uso degrafemas surdos-sonoros). O critério de passagem de um nível ·á outro deverá ser vérbios) das frases, evitando ou superposição. O crité· .__.
(chato/jato)
de 50% de acertos nas respostas corretas (Anexo 3). O caiu sobre a mesa e derrubou o rio de passagem de um nível a outro, deverá ser de 50%
(garo/catn) (bule/pule) de acertos nas respostas corretas. Exemplo:
João guardou a caneta ___ do estojo.
OBJETIVO ESPECIFICO 4: COMPREENSÃO TEXTUAL EAUxiLIO """>
· (dentro/fora)·
DA RETENÇÃO LEXICAL PAAA ARMAZENAMENTO NA MEMÓPJA
IV OBJETivos EsPEcfFicos E REsPECTIVAS ÜBJETIVO ESPECIFICO 7: COMPREENSÃO DE FRASES E Maria se sentou _ _ _ da professora.
DE TRABALHO SEM PISTAS. '·~

INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS AUx!UO PARA A RETENÇÃO LEXICAL PAAA ARMAzENAMENTO (do lado/em cima)
NA MEMÓRIA DE TRABALHO COM O USO DE ADJETIVOS.

Intervenção ternpêutica l (Técnica de Cloze •


OBJETIVO ESPECIACO I0: COMPREENSÃ.O DE LEITURA POR
nível4): neste nível, todas as palavras retiradas do tex-
Intervenção terapêutica 1 (fécnica de Cloze • MEIO DE RECURSOS DA INTERTEXTUALIDADE.
H
OBJETIVO ESPECIFICO I: COMPREENSÃO TEXTlJAL EAUXILIO to não serão ofertadas ao escolat O critério de passa-
adaptada· nívell): devem ser retirados adjetivos das
-=--
t DA RETENÇÃO l.EXJCAL PAAA ARt-\AZENAMENTO NA MEMÓPJA r gem de um nível a outro deverá ser de 50% de acertos

I; DE TR.AMLHO COM O USO DE DIFERENTES CATEGOPJAS


SEMÂNTICAS.
nas respostas corretas.

OBJETIVO ESPECIACO 5: COMPREENSÃO DE FRASES EAUXILIO


frases, evitando retirar preposição. O critério de passa-
gem de um nível a outro deverá ser de 50% de acerto
nas respostas corretas. Exemplo:
Intervenção terapêutica 1: para facilitar a com-
preensão 'do conceito da intertextualidade, o terapeuta
·~

~-:::'

,: PAAA A RETENSÃO'LEXICAL E PAAA O ARMAZENAMENTO NA


O menino é _ _ que a girafa. poderá realizar primeiramente analogias com o uso de ':;:.:.'
Intervenção terapêutica 1 {Técnica de Cloze • MEMÓPJA DE TPABALHO COM O USO DE DIFERENTES TEMPOS (menor/maior) figuras. O terapeuta deverá selecionar figuras que apre-
nível!): devem ser retiradas palavras de classes semân· VERMIS (PRESENTE, PASSADO, FUTURO). A casa _ _ de madeira está desmoronando. sentem aspectos semelhantes e diferentes. Em seguida, ··~

ticas diferentes, evitando retirar preposições ou verbos. (velha/nova) o terapeuta orientará o eseolar a observar as figuras,

O critério de passagem de um nível a outro deverá ser buscando correlacioná-las. A partir de perguntas, o tera·
!', de 50% de acertos nas respostas corretas (Anexo 1). Intervenção terapêutica I (Técnica de Cloze • peuta irá, juntamente ao escolru; preencher um quadro ·'-
·~:

adaptada • nível 1): devem ser retirados os verbos de 0BJETrYO ESPECIFICO 8: COMPREENSÃO DE FRASES E com os aspectos semelhantes e diferentes (Apêndice I),
frases, evitando retirar preposições. O critério de pas- AUxiLIO PAAA A RETENÇÃO LEXICAL PARA ARMAZENAMENTO
OBJETIVO ESPECIFICO 2: COMPREENSÃO TEXTUAL E AUXILIO sagem de um nível a outro deverá ser de 50% de acer· NA MEMÓPJA DE TRABALHO COM O USO DE PALAVRAS DE Intervenção terapêutica 2: o terapeuta deverá ~J
tos nas respostas. Exemplo: CONCEITOS TEMPORAIS. fornecer dois textos e em seguida solicitar que o escolar
DA RETENÇÃO LEXICAL PAAA ARMAZENAMENTO NA MEMÓPJA
DE TMBALHO COM O USO DE MESMAS CATEGORIAS João _ _ _ no parque agora. leia cada um deles. Após a leitura, o terapeuta irá orien· 'J'
SEMÂNTICAS. (brinca;brincava) tar o escola~ buscando identificar as diferenças e seme·
Intervenção terapêutica 1 (Técnica de Cloze • ·~·
~crianças_ no quarto amanhã. lhanças de um texto e do outro texto e de como eles se
adaptada· nível!): devem ser retiradas paJavras (ad· relacionam e se articulam (Anexo 4 e Apêndice 2).
;: (brincaram;brincarão) ~·

Intervenção terapêutica 1 (Técnica de Cloze • vérbios temporais) das frases, evitando retirar preposi·
i•
ção. O critério de passagem de um nível a outro deverá ~,'
·.J
ser de 50% de acertos nas respostas corretas. Exemplo:
[ i
.._.
~-"'

l 2. A lntes:tatualldade pede ter dellnida como um dlilojO entre dob textos. !I •<'"'-·
~ ... ~.J
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150 v
I 151
·,,;~
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~-~· PLJNOS TElW'!lmcos i'oNaoi.JcK>.OG>:os (PTFs) Ü E3 PTF ....... INn~ COM co-•NSio "' I.Bl\JAA A"""""DO Uso "' Tb<IC< OE CLOZE.
-~~?

,...'.-~.
. -.'
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.:~>· V.
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BIBUOGfWIA SuGERIDA AO VI. BrBLJOGfWIA SUGERIDA AO Vil I. APtNDICES
Ã\ FoNOAUDióLoGo CLfN1co PACIENTE ou RESPONSÁVEL
;r::!·
' /
,j
~~
Apêndice 1. Figuras com aspectos semelhantes e diferentes.

.
à CAPELLINI, SA; BUTAREW, APKJ; GERMANO, CAPELLINI, SA et al. DifU;uldades de aprendi;:agem:
GD. Dificuldades de aprendizagem da escrita em es· manual de orientação para professores e informativo -

•7
~·,
colares de 1a a 4a series do ensino publico. Rev Educ para familiares. Marília (SP): Fundepe Editora, 2007. .
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~ • Moi-ais diÍer~ntes.
_.:!( TAYLOR. .WL. Cloze r~adability scores 88 indices of
·'
indivJ4pjjHliff;~nces in comprehension and aptitu•
--\
..!(
de. )I of Ap &,ch., v. 41, n.l, p. 19-26, 1957.

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Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sorl· Foi pensando nisso que·a ~ruiva encontrou '-.
IX. ANEXOS Eles voavam de um __ para o outro, parecen
(lado/papel) nha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a fari. (ga!inhalpato)
seus,_ _ _ _. "-c
do , e o ptíblico todo ___ olhando nha, preparou o bolo e colocou no fomo.
(pássaros/gentil) (cinto/ficava) Quando o bolo ficou pronro...aquele cheirinho (amigos/familiares) '-
Anexo 1. Técnica de Cloze ~ Nfvell. Palavras de elas· aqui de baixo, de aberta. bom de bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos • Quem pode me _ _ a colher o milho para
.._·
ses semânti~ diferentes. (bôca/transparente) ficaram com água na boca;. (ajudar/olhar)
· Quando o terminava, ainda tinha Então a galinha ruiva disse: fazer um ·bolo?
O Circo (Cout9, s.d.). • Quem foi que me ajudou a colher o milho, (delicioso!homvel) ·
!·k a
(espetáculo/copo)
. a caminho de _ _. Chegávamos preparar o milho, para fazer o bolo? • Eu é que não,'~ o _ _• Estou com muito
L Domingo no circo! Não há nada mais divertido. (pipoca/esperta) (alegre/casa)· Todos ficaram bem quietinhos. (Ninguém tinha '(gato/tubado)
i. Quando eu era criança, lembro que desde cedo cansados, mas _ _• E, de noite, eu _ _ em voar ajudado).
:;L eu já ficava esperando, o almoço parecia não chegar (caneta/felizes) · (sonhava/lindo) • Então quem vai comer o delicioso bolo de (sono/cansaço) "'-:::--.-'
f

nunca! Depois vinha a sexta, e lá pela três da tarde meu naquele-- de lona. milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês podem • Eu é que·não,-disse o_ _ _.. Estou muito
pai se levantava e dizia: (leão/céu) continuar a descansar olhando. (baleia/cachorro)
·Bom, bom. será que alguém quer dar um passeio? E assim foi: a galinha e seus pintinhos aproveita• .____ .
Era o sinal. Eu e mitl):la irmã corríamos para
Número total de palavras: 134 rama fe~_a, enenhum dos preguiçosos foi convidado. (ocupado/atrapalhado)
tomar banho, minha mãe nos 'vestia com as melhores • Eu é que não, disse o_ _. Acabei de _ _.
Omissões: 23
roupas e lá íamos nós, contentes da vida!
O meu número preferido er:~ o dos trapezistas.
Eles voavam de um lado par~··() outro, parecendo
Nómero de respostas corretas:___
% de respostas corretas:
A Galinha Ruiva

Era uma vez uma ruiva, que


(porco/dindssauro) (almoçar/sair)
; Eu é que não, disse a_ _. Está na hora de
(vacaJ\agarta)
-
'-
pássaros, e o público todo ficava olhando.~qui de baixo, lá fora.
de boca aberta. morava com seus
(galinha/cachorro)
numa fazenda.
-----
(brincar/estudar) '":-f~· '
Anexo 2. Técnica de Cloze • Nível 2. Palavras de clas-
Quando o espetáculo terminava, ainda tinha a pi-
poca a caminho de casa. Chegávamos cansados, mas feli·
zes. E, de noite, eu sonhava em voar naquele céu de lona.
r
ses semânticas aproximadas.

A Galinha Ruiva (s.d.).


(gatinhos/pintinhos)
Um dia_ percebeu que o _ _ _estava
(ela/vocês) (milho/abacate)
Todo mundo disse __,
(talvez/não)
Então, a galinha ruiva foi___ tudo sozinha:
-""""
maduro, pronto para ser _ _ _ e virar um bom (preparar/brindar)
~,/
O Circo (amado/colhido) colheu as , debulhou o milho, _ __
Era uma vez uma galinha ruiva, que morava
(espigas/ferramentas) (cansou/moeu)
com seus pintinhos numa fazenda. ~
Domingo no circo! Não há_ _ mais divertido. (alimento/condimento) a farinha, preparou o bolo e colocou no _ _ .
Um dia ela percebeu que o milho estava madu-
· (nada/coisa) A galinha ruiva teve a __de fazer um delicioso (fomo/carro)
Quando eu era , lembro que des
ro, pronto parà ser colhido e virar um bom alimento.
(sensação/ideia) Quando o bolo ficou _ _... aquele cheirinho """"'
·.·
A galinha ruiva teve a ideia de fazer um delicio- '--:
' (manhã/criança) · delicioso de milho. Todos iam gostar! (pronto/gostoso)
\ so bolo de milho. Todos iam gostar!
1',.
de _ _ eu já ficava esperando, o ___ parecia (bolo/pudim) _ _ _ de bolo foi fazendo os _ _se chegarem. ~-

t" (cedo/grande) (computador/almoço)


não chegar nunca! _.__ vinha a sexta, e lá pela três
Era muito trabalho: ela precisava de bastante
milho para o bolo. Era muito : ela precisava de bastante (bom/azedo) (parentes/amigos)
~-
Todos ficaram com _ _na boca.
'
H
~. (depojs/6culos)
Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pél
_ _ para o bolo.
(trabalho/tarefa)
(boca/pé)
Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho I
i!
da tarde, meu se levari.tava e dizia:
(pai/carro) ':." .·
Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a (ovo/milho) Então a galinha ruiva_ _:
· (disse/limpou)
""'
.i ~ farinha de milho para o bolo? Quem podia a colher a espiga de ·~
'•-'
·Bom, bom, será que alguém quer dar um_ _ ? (ajudar/combinar) Quem foi que me ajudou a o milho,
Foi pe~ando nisso que a galinha ruiva encon·
·~i

li (sol!passeio) · (colher;ligar) ~;

l!'! trou seus amigos: milho no_?


Era o sinal. _ e minha irmã corríamos para (mão/pé) preparar o_ _, para fazer o bolo? ~-
.......
• Quem pode me ajudar a colher o milho para
(eu/sapato) fazer um delicioso bolo? Quem podia ajudar a _ _ todo aquele milho? (milho/goiaba)
-~J
tomar , minha mãe nos com as (costurar/debulhar) Todos ficaram bem _ _ _ _ _ _ __
• Eu é que não, disse o gato. Estou com muito sono.
li (banho/simpático) (vestia/lápis)
melhores roupas e_ íamos nós, contentes da_._!
·Eu éque não, disse ocachcrro. Estou muito ocupado. Quem podia ajudar a
(moer/comer)
o milho para
(Ninguém tinha ajudado.)
(quietinhos/animadinhos) .-:-.;
• Eu é que não, disse o porco. Acabei de almoçar. ,.__.,·.
\!: GaulaAá) (caneca/vida) • Eu é que não, disse a vaca. Está na hora de fazer a de milho para o _ _ ? • Então quem vai o delicioso bolo de ~-

O meu.número preferido era o dos_____. (farinha/fermento) (bolo/caldo) (comer/sentar) '


li; (trapezistas/botões)
brincar lá fora. .....,
~---:

I Todo mundo disse não.


~­ 154 I 55
.::;/
!:. -1,• ..;..·
.~

'-,,,,._ t'.:.·
-~~
PVNOS TWEVT1Cos FONC>iA>K>.Oc;ICOS (!'Tfs) iJ
f:J. PTF PAAA !NTERVENtÁQ coM CoMmENSi.o oe l.muPA .. PARTIR oo Uso o-. TkNICA oe Qo~
j
.......

·'"""" _ _sou eu e meus apenas. Vocês podem A Batalha na Neve


I (maça/milho) (pintinhos/sapinhos) que corria no meio da campina era muito grande de • Filho, nein todos são iguais, há muitas diferen·
r. continuar a olliando. uma água muito límpida, via-se o fundo nitidamente. ças.
,.......;:;;_:·., Os coelhinhos gostam de ir ao _ _ de infân. Eu não gostava muito quando as onças vinham beber • Você já iJnaginou se todos fossem iguais? Seria
(rir/descansar)
cia, todo_. Também com neve e __ , pois movi.· água, pois pareciam dóceis mas um certo arrepio pas· um desastre ...
.C.::·- E assim foi: a e seus pintinhos mentam·se e o __então passa.
(galinha/jacaré) sava por mim quando as via. Gostava mesmo era da • Cada um tem seu dom, sua inteligência seu
À .noite _ _ a de manhã tudo está familia dos macacos que sempre estavam na maior das modo de ser. Ele é um ser especial e muito feliz.
~ .. aproveitaram a_ _, e nenhum dos preguiçosos foi com uma grossa ___de neve.
(festa/janta) alegrias. Qualquer graveto ou folhinha já era motivo • Muito feliJ! • exclamei
-.;;,.< Os coelhinhos correm para_ _. De tanta para brincadeira. • É muito feliJ porque ele tem o aJ110r da fartúlia.
alegria alguns fazem na neve. O _o Os pássaros então voavam nas árvores altas, mas Talvez ele ainda não perceba que é amado.
_i (amado/convidado)
--- Puque está querendo?
__faz bolas de neve e as __nos outros. Logo
desciam também para o solo a fim de ciscarem e às ve· • Volte para baixo, creio que agora ele não está
_J. . zes tomar banho. Os jacarés já viviam dentro da lagoa mais chorando ou soluçando.
Número total de palavras: 286
__( Omissões: 48
os ___ · jogam de volta e _ começa a maior bata·
llia de _ _de neve.
atrás do penhasco. Era um lugar sombrio que eu não Voei para baixo e fiquei olliando novamente.
gostava muito. Todo cuidado, por ali, era pouco, apesar · Agora estavam todos em volta dele falando e rindo.
Número de respostas corretas:_ _ Todos se___ !
_], de reinar uma certa harmonia entre todos os animais. Que coisa estranha, ele parou mesmo de chor~ mas
% de respostas corretas: "Pega!" • "Agarra!" ·"Aih!" • "Espera _!" • Mas o que estava incomodando ultimamente era o parece que está em outro mundo.
~: "Assim!" escuta·se pela__ .
Urso chorão. Os três irmãos b~cavam ali perto de mi· Do meu lado mamãe disse: • E está mesmo meu
Bums! Uma bola de neve _ _ a cabeça de nha árvore favorita e sempre podia observá-los. O que filho. O carinho e o amor da famllia dele logo o trarão
-t~ Anexo 3. Téc:nlca de Cloze • Nfvel3. Palavras embara· "Pim." Huuu!
será que acontece para que ele chore o tempo todo? para cá, afim de que ele possa ter vi.da própria. Quanta
lhadas aleatoriamente. Ele _ _ a chorar.
_\t "Não seja___ , Pim!" Alguém lhe bate
Resolvi. que iria observá-lo bem atentamente, e assim sabedoria vinha de minha mamãe, transformando coi·
fiquei de prontidão em cima da árvore. sas tão difíceis de eu entender em simples fato.
~ A Batallia na Neve (s.d.) __;_ _ _ _ nas costas." Em troca você pode_ Lá chegaram os três. Eram tão iguais que sóper· • Gostaria que você fosse a mamãe dele também.
derrubar na neve!" • Não meu filho, cada um tem a sua família, e ele
.~.
cebi o chorão porque começou a chorar. Foi então que
Os coelhinhos gostam de ir ao jardim de infân· Não é _ _ repetir pois todos já __partici· ouvi a mamãe Ursa dizer aos outros: pertence a fanúlia dos ursos e não dos macacos. .
cia, todo dia. Também com neve e gelo, pois movimen· pando da brincadeira outra_.
.:.•:.....:}!--. • Deixem que ele chore, logo ele vai parar. • Mas São lições de vida que aprendi ao longo do tem·
fJ
tam-se e o frio então passa.
o Ursinho chorava e gritava. Então um de seus irmãos po e até hoje ainda aprendo no dia-a-dia. A floresta
~\ À noite nevou a de manhã tudo está coberto chegou até ele e disse: continua calma, aparentemente, com todos os seus pe·
com uma grossa c:amada de neve. Dia mata jardim mexem bolas gelo
_, nevou fora cambalhotas camada • Meu irmãozinho, você quer brincar comigo? rigos ~c~ü.:os e eu aqui da minha árvore espreito tudo
Os coelhinhos correm para fora. De tanta alegria
joga só acerta me preciso • Não houve resposta. Então o Urso chegou até ele e para saber é:ada vez mais.
alguns fazem cambalhotas na neve. O que o Puque está
-~\ dengoso estão amigavelmenJ;e vez Ele estendeu-lhe umas folhirihas dizendo-lhe: -Humanos ...
querendo?
começa Frio coberto outros que· já • Quer ficar com elas? • Olha'mamãe, que coruja linda lá em cima!
~-' Ele faz bolas de neve e as joga nos outros. Logo • Ela é o'súnbolo da Sabedoria?
Não houve resposta. Assim meio como quem
os outros jogam de volta e já cOmeça a maior batalha
,--...,:.: não quer nada, o outro irmão tentou se comunicar com • É o que dizem.
de bolas de neve.
o chorão. Fiquei contente. • Então é assim, todos são filhos
.__,_.,;.., Todos se mexem! Número total de palavras: 148
• Ei, vamos brincar de correr para achar formi· de Deus .
. "Pega!" • "Agarra!" ·"Aih!" • "Espera só!" • Omissões: 25
gueiros? ·Não houve resposta. • Exato meu filho!
-~·.;,, "Assué Escuta-se pela mata. Número de respostas corretas:_ _
% de respostas corretas: Sendo assiJn, os dois voltaram para seus folgue·
Bums! Uma bola de neve acerta a cabeça de
',J" "Pim"Huuul dos' e deixaram o chorão como a mãe havia 'dito. Foi
então que ela chegou até o filho,· sentou-se ao seu lado O Piu-Piu Chorão (Cervi.glieri, s.d.a)
,-[ Ele comeÇa a chorar.
e o abraçou com carinho.
"Não sejii'ci~tig(íso, Pim!" Alguém llie bate ami· Anexo 4. Textos para leitura e posterior identificação
-- '•..

r~
-.-.t~...
gavelrnente nas''éllil:a&; "Em troca você pode me derru-
'bar na nevei". .
de diferenças e semelhanças (vide Apêndice 2).
• Meu querido filhinho, mamãe vai contar uma
história bem bonita parà você!
Devagar ele foi parando de chorar e ficou só so·
O galinheiro era muito grande, e no meio dele
havia uma enorme goiabeira. Não só dava muitas
frutas, como também uma boa sombra nos dias mui·
Não é~~~~-repetir pois todcis já estão partici· O Urso Chorão (Cerviglieri, s.d.b)
luçando. Vendo esta cena fiquei Intrigado. Voei para to quentes. A fanúlia do galinheiro era muito grande.
-l" panda da br!néa'deiii outra vez. .
bem alto onde estavam meus pais e perguntei: Havia a fanúlia do pato preto, a da galinha ruiva, que
Eram três ursinhos lindos e saudáveis. Dava
__(_
gosto ver os três rolando a campina verde na imensa • Por que, por que ele age Bssim? Chora e não cacarejava o tempo todo e a da galinha carijó.
;:; ouve os irmãos. Ele é muito diferente. Esta última tivera os seus pintinhos há pouco
:-e· -floresta. Todos os animais procuravam sua alimen·
tação durante a manhã logo bem cedinho. O riacho Foi quando minha ~e me disse: tempo e passeava com eles pelo galinheiro ~uito orgu·
_r_
·\ I ~t.
IC:·"7
·---------------- w ·- '- '

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·i lhosa. Mas existe sempre-um senão. Todos os pintinhos ·Veja, Senhor Norberto, todos estão muito bem, '~~
d. eram bem engraçadinhos, apenas um se destoava do porém este aqui ainda está com o que chamamos de
'/
bando. Chorava o tempo todo. pigarra. '""-'
CAP!nJLO 22
Dona Carijó estava ficando impaciente com ele. ·Não é nada difícil, • respondeu o St Norberto • t;: .
Ciscava e dava para ele comer, mas não adiantava o
piu-piu continuava chorando.
é só tirarmos a pele debaixo da l!ngua dele, e esse som
de choro desaparecem. , PLANO T EAAPtUTICO FoNOAUDIOLó~!cÓ (PTF) -=-
~~

• O quê fazer? • pensava ela. • É me~? • disse • sempre ·notei que ele pia
Foi então que resolveu levar o assunto para demais como se estivesse chorando. PARA INTERVENÇÃO COM HABILIDI\DES ·-.,:..--=--'

a Galinha Dona Ruiva que parecia bem entendida. • Simples, eu preciso de meio limão e sal. ;.·:·;-'"
,· Chegou-se e expôs seu caso para a dona Ruiva. Assim foi. Agarrou o piu-piu chorão espremeu METAFONOLÓGICAS E LEITURA. ..-.'

• Ora, • disse dona Ruiva· você está dando muita o limão e colocou um pouquinho de sal. Dona Carijó "<{:;;--

atenção para ele, é isto que ele quer! fechou os olhos e ficou apavorada, mas logo em segui·
Conclusão não adiantou nada o conselho da da estava o seu piritinho andando normalmente e não -~-
amiga. Continuou preocupada com o piu-piu chorão. mais chorava. ---~

O tempo passou e quase nada mudou. • Vejam só o que é saber das coisas! Pensou a Simone AParecida Capellini .;;
Um dia dona Carijó viu 'c;hegar ao galinheiro um Carijó. Fábio Henrique Pinheiro ~~--
visitante que não conhecia. Vulha junto com o dono. ·Era apenas, uma pelezinha que foi tirada e pron· ,.
~~~
Acercou-se e ficou ouvindo a conversa. to!
• Pois bem, senhor Notberi:o,,gostaria que desse • Aprendi muito hoje. :~~
uma boa olhada na minha criação... ,, · .. • Deve-se sempre procurar ajuda, mas no lugar
}'
• Procuro manter tudo bem limpo, a água é cor· certo. Não se deve desist:U; se um de nossos filhinhos for +~~
3. Dificuldade na decodificação de palavras e pseudo-
rente, a alimentação bem balanceada, veja o senhor diferente, devemos procurar quem entenda verdadeira- I. O.ASSIFICAÇÃO EsTAT[STlCA
·J.' palavras. C:c:r·
mesmo. mente do assunto. Jamais ir rotulando ou deixando que INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS 4. Dificuldades em tarefas metafonológicas.
;:. E assim o homem começou a olhar cada peda- o rotulem, sem ter certeza do que está acontecendo. RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) 5. Surgimento de atrasos quanto à sensibilidade a rima :.~~

\~; ço do galinheiro. Viu tudo, e chegou no piu·piu. Dona O galinheiro voltou ao seu dia normal, as goia· e aliteração.
,.
I';; Carijó ficou toda arrepiada: .- bas caiam, a sombra era boa e a vida continuou ali mui- •':\:~
6. Dificuldades no nível da segmentação silábica e fo-
\~! • O que será que ele vai fazer com o meu piu·piu to bem. nêmica durante o desenvolvimento da leitura. ~

chorão? Dona Carijó ficou feliz em ver seu filho curado. 7. Baixa autoestima em decorrência das dificuldades
F 81.0 Transtorno especifico de leitura. encontradas no ambiente de sala de aula. \.~--

F 81.9 Transtorno não especificado do desenvolvimen· :..__,..


,, to das habilidades escolares. ..·
!: (~-<
~'
{: ;_ ...._..
i:. 111. ÜBJITIVOS GERAIS -.:....;,'
l'
li ''-'
'·j ~ '-·
li. PRINCIPAIS AcHADOS
--·~
j., •J"'

h L Desenvolver habilidades referentes ao processa·


-~-
i'l menta fonológico relacionado à leitura e compreen·
são textual (nomeação automática rápida, memória
- ·-'-".
t!: 1. Atividades de leitura e de escrita com rendimento
ou desempenho inferior ao que se poderia esperar
de trabalho fonológica e consciência fonológica).
z, Trabalhar com o escolar a identificação dos nomes
.
._.,..,.

__.
..

ll em função de sua inteligência e oportunidades. das letras do alfabeto e dos sons, e suas respectivas
lj 2. Déficit fonológico, caracterizado por alteração na correspondências, reforçando a noção do princípio <-·::.r
,. memória de cuno prazo e na velocidade de acesso a alfabético.
~27"
i. informação fonológica na memória de longo prazo.
-:.-~y

~- /""-...__.;
'(;;.;..t

ISS ·.. _.;;


]~ -~$:;.
.
\:
·: ~ PL.INOS TE!WéJncos FONCW.tiOOI.OGICOS (P'TFsl i3. i3. PTF ..... INTE!MNC!o COM HASIUilACEl Mf!MONOLOGIOS E LEm;i<A

/.i~"li
;-~~1!
!"'''
-~~·F· 3. Apresentar ao escolar os padrões silábicos mais dos sons apresentam, expondo para Q escolar todas as outraS que a envolvem, uma ve. que deve ser levado em a qual o terapeuta deseja trabalhar, deverá ser solici-
~:r
1'../ frequentes do Português: Consoante ·Vogal (CV); possibilidades de notação desses sons, com exemplos de eonsideração o inventário lexical. A.isim, sugere-se que, • tado ao escolar que sejam selecionadas palavras que
Consoante • Vogal • Vogal (CYV); Consoante que um fonema pode ser representado de várias formas mesmo p~ o trabalho ainda de base, sejam consultados as apresentem em posição inicial, mediai e ~. Os
,,A
.-. •;
• Vogal • Consoante (CVC); Consoante • Vogal em palavras diferentes. Um exemplo destacado é o do os materiais de estudo dessas crianças, tais como os livros escolares deverão selecionar as figuras com as quais a
' '
c_;; • Consoante • Consoante (CVCC); Consoante • fonema /s/ que tem inúmeras representações. Exemplos: didáticos, adequação socioeconômica dos estímulos, en· partir de sua nomeação sejam indicadas estas saabas
,-._.
Consoante ·Vogal (CCV), para sua identificação seta, cebola, espesso, excesso, açúca~ auxílio, asceta. tre outras situações que devem ser observadas. nas distintas posições propostas.
,.A,
;-..:· e disposição nas d~tintas posições da palavra (posi·
ção inicial • mediai • final).
-~· 4. Trabalhar. atividades relacionadas com o desenvol- OBJETIVO ESPECIFICO 2: TRABALHAR A VELOCIDADE E 0B)ETlVO ESPECIFICO 4: APRESENTAÇÃO DO CONCEITO DE OBJETIVO ESPedFJCO 6: DESEIWOLVER A HABILIDADE
.....~: vimento das habilidades fonológicas: tarefas de 'seg· O ACESSO LEXICAL DE INFORMAÇÕES NA MEMÓRIA DE SfLA&A. E DOS DISTINTOS PADRÕES SilÁBICOS PRESENTES NA SUPI'ASSEGMENTAA DE RIMA (Ao~NDICE 5).
TPABALHO FONOLÓGICA. ESCRITA DO POI\TUGU~S.
memação, manipulação, análise e síntese silábica e
' !·~
,-.:.._ fonológica e atividades suprafonêmicas de alitera-
ção e rima. Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá
,..J.•. Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá ensinar
·-·< Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá apresentar palavras para que os escolares selecionem
5. Trabalhar o conceito de palavras e não palavras du-
.J~.:. apresentar estimules visuais, tais corno, sequência de o conceito de que dois ou mais grafernas, quando uni· aquelas que apresentam semelhanças entre os sons,
rante a leitura oral para melhorar a compreensão do
letras, de cores, de números e objetos para nomeação dos, respeitando determinadas regras de composição, desde a vogal ou ditongo tôtúco até o último fone·
processo de leitura e escrita do escolar e mensurar a
_.....;..:.,·· automatizada rápida, avaliando-se o tempo gasto pelo .' formam o que denominamos sílaba. Após essa concei· ma da palavra, podendo a.branger a rima da s!laba, a
exatidão de leitura.
participante para nomear esSa série de estímulos, sendo tualização, deverão ser apresentadas saabas com pa· saaba inteira ou mais do que uma s!laba. Para tanto,
..-...... ;,} relacionada com a diminuição da velocidade de leitura a drões silábicos mais frequentes no nosso sistema de es· o terapeuta deverá dispor uma imagem ou figura que
I
dificuldades de aprendizagem. No Apêndi~e 2 pode ser crita do Português padrão (CV • CVV • CVC • CVCC represente a palavra com a terminação que deseja tra·
~. • CCV) para que os escolares realizem a identifi~ão
visualizado uma sequência de figuras/objetos. A medida balhar, em contraposição a no mínimo quatro opções,
A. por l!)eio da nomeação. Assim, ao ser apresentada uma
I--..; IV. OBJETIVOS EsPEcfFicos E REsPECTNAS consiste em sete fileiras com cinco estímulos por fileira
palavra corno, por exemplo, "pão", a criança deverá re·
dentre as quais os escolares deverão selecionar a figura
.,.S:..\ dispostos em uma folha A4. Os estudantes são cronome· que, quando nomeada, corresponde à rima. Aliada a
" INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS ferir que a letra "p" se trata de uma consoante, a letra
trados enquanto nomeiam os estímulos tão rapidamente esta estratégia, podem ser utilizados livros de poesia,
.~C quanto podem, começando pela parte superior e seguin· "a" e "o" referem-se a uma vogal. Exemplo: cantigas e diversas outras atividades que compõem o
/-.,/
do para a parre inferiot Esta é uma atividade extrema· rnat~rial utilizado nas pré-escolas e escolas do En.iino
.J-Íj mente relevante, visto que os processos de nomeação
4-:~1 OBJETIVO ESPECIFICO I : PROMOVER O CONHEOMENTO E lo+A=\AI l;o=TO I Fundà:mep,tal, aliando a terapia à participação de for·
RECONHEOMENTO DOS NOMES DAS l.flli.AS DO AlFABETO E rápida requerem capacidades que transpassam apenas ma contextu~lizada da escola.
-~~ DA RELAÇÃO (;~ • FONEMA (AP~DICE I). . o processamento fonológico, tais como atenção ao es·
-~,· · tímulq, processamento perceptivo especifico da moda· I GATO I
lidade visuaJ, acesso lexical a informações semânticas e OBJETIVO ESPEciFICO 7: DESEtwOLVER A HASIUDADE
/~ Intervenção terapêutica· 1: o terapeuta deverá fonológicas armazenadas na memória de curto e longo Exemplos de padrões silábicos: SURPI'ASSEGMENTAA DE AUTERAÇÃO (Af'~NDICE 6).

1-
)' apresentar o nome de cada uma das letras do alfabeto, prazo, dentre outros processos envolvidos.
~-.
digitado em caixa alta, em uma folha A4 e com tarna·. VACA -~
..1:\· nho mínimo de fonte sugerido Aria!14, sendo poSterior~ (Consoante/Vogal) Intervenção terapêutica 1: apresentação de pa·

!J&:)
.!.:;'
,t........ ·:
mente solicitada ao escolar a nomeação sem o auxílio
do terapeuta. Para tanto, essa apresentação deve ser
realizada inicialmente na sequência normal das letras
OBJETIVO ESPEciFICO 3: PROMOVER A ATENÇÃO EA
CONSCIENTIZAÇÃO DE QUE OS GRAFEMAS QUE
APRESENTAREM FONEMAS COM CORRESPOND~NCIA UNfvoCA
I
~~ PAATO
(Consoante/Consoante;Vogal)
-l lavras para que as crianças selecionem aquelas que
itúciam com o mesmo fonema ou saaba (atividades de
aliteração). O terapeuta deverá dispor uma imagem
PODEM SER DIS~OSTOS EM .DIFERENTES POSIÇÕES DENTRO ou figura que represente a palavra com o som ou sf·
do alfabeto e, depois, deve ser requerida a nomeação de
Jc' D.A5 PALAVI'AS (ÀP~DICE 3). !aba inicial que deseja trabalhar, em contraposição a
~ maneira aleatória. Co11Juntarnente à apresentação dos
nomes das letras, devem ser apresentados os seus corres· OBJETIVO ESPECIFICO 5; PROMOVER A PERCEPÇÃO DE QUE no mínimo quatro opções, dentre as quais os escolares
.-k. deverão selecionar a figurà que, ao ser nomeada, cor·
pondentes sonoros, de forma a trabalhar a consciência Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá
UMA MESMA Sfl.ABA PODE SER DISPOSTA EM DIFERENTES
.k do principio alfabético da leitura e da escrita, reforçando POSIÇÕES (INICIAL, MEDIAI. E FINAl) DENTRO DAS PALAVI'AS responde à aliteração pretendida.
apresentar primeiramente os grafernas com correspondên· (AP~NDICE 4).
a importância da êorrespondência grafema • fonema. ·A· cia wúvoca com fOnemas, para que os escolar~ selecio·
)~. apresentação deve seguir o sequenciamento normal das·
nem, por meio da nomeação de 6guÍas expoStaS, palavras
letras do alfabeto, sendo, no entanto, importante res-
. lf-~~ que apresentem estes grafemas em posição inicial, media! Intervenção terapêutica 1: por meio de apresen·
saltar, que nc8ae momento devem ser trabalhadas ques· e final. Sugere-se cuidSdo na seleção das palavras com as
U:, tões como aí múltiplas representações que detennina· tações de saabas, condizentes com fanú1la sUábica com
r..-..:..:, quais será trabalhada essa atividade, assim como todas as
__ll:.
.: ·-··-- ·-··--· ·- - . ... w E.:i' r •r !!!!':'"'!!":'!!;!'!,( .......... OI'I!IL!:..I'!.I'511!'1.C"'"•=\!tb9t..,.,...

1
a: ....... ,
.~
{
i '"-,
.
. .. ·c:·.,
''-
OBJETIVO ESPEdFICO 8: PROMOVCR O DESENVOLVIMENTO CUNHA, VLO; CAPElliNl, SA Desempenho de es- PIASTA, SB; WAG~R, RK:lê3.ming letter names
~~;
formem novas palavras reais da mesma extensão a par-
DA HABILIDADE DE MANIPULAÇÃO DOS SEGMENTOS tir de seus segmentos silábicos. Dessa forma, será tra- colares de 11 a 41 série do ensino fimdamental nas and sounds: effects of úlStnictl.on, letter type, and ."---'
i.' FON~ICOS. balhada a consciência de que estas unidades podem se provas de habilidades metafonológicas e de leitura: phonological proceSshtg s'k.iiLJExp Child Ps,c/wl., v.
lt~ .l:·;
i; ·~
repetir formando diferentes palavras, e espera-se que o PROHMEiE. Reu Soe: Bras. FonoaudioL, v. 14, n. 1, 105, n. 4, p. 324-44, 20tb.
._..,
t;,, Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá
escolar faça uso desses conceitos nas distintas situações p. 56-68, 2009.
SILVA, APC; CAPEBI,.1Ni, SA Desempenho de es-
-··-·
de leitura e escrita. ·
l'!: apresentar uma sequência de palavras reais e não-pa- FUKUDA, MTM; CAPELLThll, SA. Treinamento de colares com dlBc~es de· aprendizagem. em um
1- SA~r.A] I II I
~
•:"\;;"...' lavras dissílabas e trissílabas, para que os escolares for- PA FÉ ' RA TO habilidades fonológicas e correspondência graferna programa de in~~'êoitt à coruciência fonoló-
mem novas palavras reais da mesma extensão a partir • fonema em crianças de risco para dislexia. Rev. gica. Rev. Psicop'écUig:;i'\.:'26, n.·8o, p. 207-19, 2009. .:::·-.'.:....
de seus segmentos fonêmicos. Dessa forma, espera-se

I
•. i

que o escolar adquira a consciência de que estas unida-


des podem se repetir em diferentes palavras e auxilie na
\ ! CEFAC, v. 13, n. 2, p. 227-35, mar.·abr. 2011.

GERMANO, GD; CAPELLINI, AS. Desempenho de


WANZEK, J; VAtJGHN; S. Response to varying
amounts of time 'li:! ieacling iritervention for stu-
·---
{.···->,.
...._.
compreensão de que, ao manipular e isolar as unidades
sonoras, palavras de diferentes complexidades e exten-
[sAPATo I escolares com dislexia, transtornos e dificuldades de dents with low response to inteiVention. 1 Leam '·.,_./
aprendizagem em provas de habilidades metafono- Disabil., v. 41, n. 2, p. 126-42, 2008.
sões podem ser constituídas. Exemplo: lógicas: PROHFON. 1. Soe. Bras. Fonoawliol., v. 23,
ÜBJETIVO ESPEdFICO I 0: DESENVOLVIMENTO DA n. 2Lp. 135-41, 2011. ZIOLI<OWSKA, R. Early vention for students with re-
I oSS(}] I Avó ·. II sAPo I CAPAODADE DE DECODIACAÇÃO DE PALAVI'AS REAIS E NÃO- ading and writing diffi.culties. Read lmjmlll., v. 44, n.
.
·' ._.._

~· ~ ···,,~./
PALAVI'AS E EXAnDÃO DE LEITURA (AP~NDICE 7). GERMANO, GD; PINHEIRO, FH; CAPELLINI, SA
Desempenho de escolares com dislexia do desen·
2, p. 76-86, 2007.
-0
volvimento em tarefas fonológicas e silábicas. Rev. '--
1 ovo 1 Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá Cefac, v. 11, n. 2, p. 213-20, abr.-jun. 2009. J~---
apresentar palavras para que seja realizada a leitura oral,
incluindo-se palavras reais e não-palavras. Deverá ser HARN, BA; STOOLMILLER, M; CHARD, DJ. ·~

OBJETIVO ESPECIFICO 9: PROMOVER A CONSCIENTIZAÇÃO solicitada a leitura do material ao escolar, sendo dessa Measuring the dirnensions of alphabetic principie
VI. BrauoGfWIA SuGERIDA AO
DA IMPORTÂNCIA DA MANIPULAÇÃO DOS SEGMENTOS maneira trabalhados aspectos de decodificação que en- on the reading development of 6.rst graders the role PACIENTE ou REsPONSÁVEL '-'
SILÁBICOS.
... volvem o àdequado desenvolvimento do processamento of aucomaticity and unitization. 1 Leam DisàbiL, v. ~.._.·
fonológico e a lexicalização. Por meio desta atividade, a 41, n. 2, p. 143-57, 2008.
exatidão de leitura também poderá ser verificada, sendo .'-"
Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá registrado o tempo de leitura e os tipos de erros ao tér- CAPELLINI, SA et ai. Dificuldade3 de aprenàkagem:
: apresentar uma s~quências de palavras reais e não- mino da atividade, o que permite analisar a evolução do manual de orientação para professores e informa•
i· ·palavras dissílabas e trissílabas, para que os escolares quadro ao final das sessões terapêuticas. tivo para familiares. Marília (SP): Fundepe Editora, ,r'-
'-::-/
2007.
~-/

·:~'

Vil. APtNDICES ···-:~.,./

-~-~

V. BJBUOGfWJA SuGERIDA AO
·~·
FoNOAUDJóLOGo CLfNico Apêndice 1. Identificação do nome e.sons das letras.
·~ """./

~
'llf
,.-\) A B c o E F G H ._,
j1 CAPELLINI, SA; OLIVEIRA, AM; PINHEIRO, FH. CONRAD, NJ; LEVY, BA. Letter processing and .the ',:_,~!
1:
11
ES.cácia do programa de remediação metafonológi-
~~-·
formation of memory representations in children J L M N o p Q R s
li'))" ca e de leitura para escolares cóm dificuldades de with naming speed de6.cits. Read Wric., v. 20, n. 3, p. T u v X z "-/
.._,
aprendizagem. Rev. soe. hras. fonoawliol., v. 16, n. 2, 201-23, 2007.
li )i p. 189-97,2011. [online]. K y w ::-~
I.
j: ~'
j; 162
l /;I. 163
~"?
,j;'.
,<1
PLANOS T~os FoNoouOOlOGicos (PTFs) n
,,1~'
:-,'
d.
-:--\·,·
Apêndice 2. Nomeação automatizada rápida. Sequência Apêndice 4. Exemplo de atividade para identificação
-.L de figuras/objetos. da saaba na posição inicial, mediai e final.
~-:

,~....
,--.....' CAPITULO 23
,.....-.,
/~·,

.-.~b-~P PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)


---
~
1
PARA INTERVENÇÃO PRECOCE- COM A DISORTOGRAFIA
---~~~::

~",

-~
1?4-..P~ liJOOIBI!l
r.....;,;:,•,'

d:~j -~ P ~ b .... -·-


Apêndice 5. Exemplo de atividade de rima.
1*.1. 511
Simone AparecidaCapeflini
Andrea Oliveira Batista
h
~~·-

~4·: P_~4--~~~
~~

4.~~~~p ra~~E)
I. ClASSIFICAÇÃO EsTATfSTICA 5. Escolares do Ensino Infantil e Fundamental (pri·
~>·
meiro e segundo anos) com histórico de transtorno
INTERNACIONAL DE DoENÇAS E PROBLE~ fonológico ou atraso na aquisição da fala e lingua-
a.~
ASAÚDE (CID I O)
~~

]:.
~..;:;:_
~'
1!G'iM: p ~- J~t (~ . Apêndice 6. Exemplo de atividade de aliteração.
RELACIONADOS gem.
6. Escolares do Ensino Infantil e Fundamental (pri·
meiro e segundo anos) com dificuldade na apren-

~4P~_fr; [i]~~ll]
·< F 81.1 Transtorno específico da soletração. dizagem das letras do alfabeto (reconhecimento,
-~
;'t;.~ n~me11ção, discriminação .e sequenciação).
À
'{
::, 7. Escola~ês do Ensino Infantil e Fundamental (pri •
~~
li. PRINCIPAIS ACHADÓS meiro e segundo anos) com dificuldade na compre·
-~ '·- ensão do Pr:!ncípio alfabético d~ sistema de escrita.

~
-~ L Escolares do Ensino Infantil e Fundamental (pri·
_A,,

rk.
~

Apêndice 3. Exemplo de atividade para identificação do ·.


grafema na posição inicial, mediai e final (posição ini· I
.
. '~~.

f
meiro e· segundo anos) co~ risco para dislexia ou
transtorno de aprendizagem.
cial). 2. Escolares do Ensino Infantil e Fundamental (pri·
_k; 111. OBJETIVOS GERAIS
Apêndice 7. Desenvolvimento da capacidade de decodifica- meiro e se~do anos) com dificuldade de aprendi-
b ção de palavras reais e não-palavras e exatidão de leitura. zagem. .
,.,~ ...•.
3. Escolares do Ensino Infantil e Fundamental (pri·
)1~. meiro e segundo ~os) com dificuldades nas habi- L Trabalhar as habilidades metafonológicas para a
lidades rnetafonológicas (identificação e manipula- percepção dos com~nentes sonoros das palavras
À_ ção de segme~tos do sistema linguístico). (saber o que é som, no caso os fonemas que com-
,lb., 4. Escolares do Ensino Infantil e Fundamental (pri· põem a palavra falada, e diferenciá-lo do que é le-

[S]-'-11--lil
:_• .,_ ;•."! -. ~~< .lE1
meiro e segundo anos) com dificuldades nas habili- tra), estimulando a descoberta do princípio alfabéti·
~ & ... ':)..
dades metalingu!.sticas (semântica, sintática e prag-
I--~:·~
·'\'.,/,"''. I

co para a conquista da escrita alfabética.


mática).
)<,,. ·1·,. J -~ •••. ' ·"'

,.L,,
Tem~: __________________________ 1. A partir da e>dmulaçio de pli-teqWslros «>enltivo-linguúdcot para eocolarea de Ensino Fundamentll! do primdro e squndo UlOI.
~-
T1pos de e=:
1.~
lU
-----
W Zft ttj';."'·»""y'Y õi!!!...Ujl U,!!A U!p5ry..Nt!O•
-----------------------------~
~I ·-
li
li ·~

~: 2. Trabalhar o conhecimento do alfabeto para capaci· ilustrai' a explicação. Além disso, o fonoaudiólogo deve escrita dos sons não-verbais cada um usou uma forma de figuras deverãO ser coladas no &demo de Atividades do
I
1:
~·.
tar o escolar a reconhecer, discriminar e nomear as encorajar o escolar a falar ou repetir os sons onomato• notação diferente e, ao conttárlo para a escrita das palavras e
escolat .AJ 6guras da. mão do o!hó também poderão ser
:~_..

i. letras do alfabeto (saber o que é letra). paicos representados nas histórias. faladas, os dois escreveram da mesma maneira (caso o desenhadas e colOridas pelo escolat
. 3. Estimular o uso consciente da geratividade do siste• escolar tenha escrito de furma Incorreta, o.fonoaudiólogo
Intervenção t~~l!.i!§ 3: automatização
A\._..
ma de fala {lingufstico oral) para beneficiar a gera ti· Intervenção terapêutica 2: sons não-verbais. O deverá escrever a palavra correta na folha deste e
vidade do sistema de escrita, para habilitar o escolar fonoaudiólogo deverá mOSti<!J" para o .escolar os sons comparar com a escrita cóntida em sua própria folha). dos conceitos de SO~ e 'LETRA. No Caderno de
i na id.entificação das palavm, realização de análise não-verbais que podem ser produzidos na própria salâ A:; folhas deverão ser coladas no Caderno de Atividades, Atividades, o fonoaudiólogo apresentará as quatro
I
I silábica destas (saber o que é palavra e o que é sí· de terapia, no ca.So sons ambientais, como bater porta, enquanto o fonoaudiólogo finaliza reforçando a ideia de figuras (boca, orelha, mão e olho) colacru ou dese· '-'
I' !aba) e na manipulação silábica para a formação de abrir ou fechar a janela, toque do telefone ou celular, uma ÚNICA FORMA CORRETA, convencionada, de nhadas e pedirá ao escolar que ligue as figuras que

~
novas palavras. arrastar cadeira, passos no chão etc. Também deverá escrever os sons da fala, e, pelo contiário, para escrever os se correspondep:~., frente aos estímulos que lhe serão
4. Capacitar o escolar para a realização da segmenta· usar recursos de CompactDisc (CO) de estimulação au- sons não-verbais, há diversas maneiras, todas podendo ser apresentados. O fonoaudiólogo falará palavras reais e ·.1'::-.

ção fonêmica das palavras, tornando-o hábil para ditiva (Rodrigues, 2007) com sons da casa, sons instru· consideradas corretas. mostrará cartelas corn palavras escritas (o escolar não
relacionar cada fonema com uma letra ou com· um mentais, sons da natureza, sons dos meios de transpor- preciSa repetir as palavm:ôuvidas, nem ler as palavras -~
grafema, estando atento à quantidade e à ordem tes, sons dos animais e sons do corpo humano. escritas}, então o escohl deverá ligar a boca à orelha
\~;
em que devem figurar na palavra escrita, conscien· OBJETIVO ESPEdFICO 3: DIFERENCIAR OS CONC8TOS DE quando ouvir as pa!avm faladas, e deverá ligar a mão
tizando-o da importância da. códificação correta. Intervenção terapêutica 3: sons verbais. Mostrar SOM E LETRA EVINCULAR ESTES CONCEITOS À FALA EÀ ao olho quando Vir d.da ~la l:()m as palavras escri· ....._.._....
5. Minimizar a ocorrência ··de erros ortográfi· ao ~colar que ~tem diferentes manifestações dos ESCRITA, ·,F\ESPECTIVAMENTE3• tas (com lerias manu5criw éimpressas).
cos relacionados com o processamento de fala sons verbais: a conversa, o canto, o cochicho, o dis- ·~,·

(Correspondência Fonema ; ·Grafema unívoca • curso, a contação de história etc. (poderão ser usados -,._..
j\ CF/O; Omissão e Adição de S;gmentos • OAS; vídeos da internet com estes propósitos).
Intervenção terapêutica 1: compreensão da pro· ÜBJET\VO ESPECIFICO 4:.~ O CONHECIMENTO DAS
rl Alteração na Ordem dos Segmento~ ·• AOS e dução dos sons da fala. O fonoaudiólogo perguntará ao 26 lET1\AS DO ALFABETO. ~
'I
escolar como nós produzimos o som da nossa fala, ou
il Separação ou Junção Indevida de Palavras· SJIP).
ÜBJEl'IVÓ ESPEdFICO 2: DIFEPfNCIAÇÃO DA. REPRESENTAÇÃO seja, com qual parte do nosso corpo produzimos a fala.
(
=-'
lj: Mostrará, então, a figura de uma boca, ·para que haja Intervenção terapêutica 1: conhecimento e no•
ESCRITA DOS SONS VERBAIS (SONS DA FAlA) E DOS SONS
t.r NÃO-VERBAIS, o apoio visual deste conceito. Após isso, o fonoaudió· meação das letras do alfabeto. Para os escolares do pri· \~

!~'J meiro ano do Ensino Fundamental, sugerimos a apre·


)~.;
<" logo perguntará ao escolar como· nós captamos os sons
~~,:. sentação das letras do alfa~to em caixa alta, numa ··~
IV. OBJETIVOS EsPECfFicos E REsPECfiVAS da fala, ou seja, com qual parte do nosso corpo rece-
fonte que não contenha muita serifa. Para os escolares
~.
·,. : INTERVENÇÕES TEAAP~UTICAS2 Intervenção terapêutica 1: comparação das bemos ou percebemos estes e mostrará a figura de uma <~--

possibilidades de representação gráfica dos sons verbais orelha. A:; duas figuras deverão ser coladas no Caderno do segundo ano do Ensino Fundamental, sugerimos a
·-~ e não-verbais. O funoaudiólogo e o escolar farão uma de Atividades do escolar. .AJ figuras da boca e da orelha apresentação das letras do alfabeto maiúsculas e minús·
\.-::-·

i" brincadeira de comparação. Para isto, cada um pegará uma também poderão ser desenhadas e coloridas pelo escolar. cuias de imprensa. O fonoaudiólogo deverá apresentar :'.. ~·
~
~
l· ÜBJETIVO ESPECIFICO I : DISCRIMINA(!. O QUE ÉSOM VERBAL folha em branco e um lápis. O fonoaudiólogo furá um som. as letras do alfabeto, nomeando cada uma e solicitando
:: DO QUE ÉSOM NÃO-VERBAL. "não-verbal, por exemplo, arrastará uma: cadeira, e então Intervenção terapêutica 2: compreensão da produ- a repetição do escolar. As letras deverão ser coladas no ~-
cada um deverá representar este som de forma escrita, da ção da escrita. Seguindo a mesma estratégia, o fonoaudi· Caderno de Atividades, na ordem correta. Não deverão
-~~--
maneira que achar correta. Em seguida, será o escolar que ólogo perguntará ao escolar como se faz para escreve~; ou ser escritas pelo fonoaudióiogo, a fun de não comprome·
Intervenção terapêutica 1: sons verbais e sons fará algum som não-verbal para que os dois representem seja, com qual parte de nosso corpo se pode escrever (com ter a apresentação gráfica destas. O fonoaudiólogo fará '~~

não-verbais. O fonoaudiólogo deverá explicar oral- graficamente. Após, será a vez de falarem ilma palavra lápis ou por meio de digitação, no rechdo do computa· a apresentação e a nomeação com o escolar, até que este
;. ----~/
~ I mente ao escolar os diferentes tipos de sons existentes. cada um, para escreverem-na no papeL O fonoaudiólogo dor ou do celular). Depois, mostrará a figura de uma mão, tenha automatizado esse conhecimento. Éinteressante ·~-~·

~
) Sons que"são verbais, ou seja, os sons da nossa Língua, deverá falar palavras com construções silábicas simples para que haJa o apoio visual deste conceito. Após iSso, que seja utilizado um alfabeto com letras móveis para
"-~
i· da nossa fala, e os sons não-verbais, que não são da e conversões fonema • grafema diretas (oi, fui, meu, o fonoaudiólogo perguntará ao escolar como se capta as que o escolar tenha que nomeá· las e colocá-las na se·
l· fala. Após, deverá realizar uma leitura compartilhada quência correta. Pode ser usado como reforço qualquer "'-"'""'
dado, vila etc.) para minimizar a ocorrência de notação letras escritas, ou seja, com qual parte do corpo se recebe ·........... ·

j·, com o escolar do mini-livro Mig e Meg (Amatnecks, incorreta pelo escola!: Deverão realizai esta atividade ou percebe estas e mostrará a figura de um olho. As duas jogo ou conjunto de letras móveis que contenha o alfa•.
~--Z(
s.d.) e também de uma história em quadrinhos (gibi) diversas vezes, alternando a vez de iniciar a atividade de
3. Ao final das estta~gt" de intervençlo dos Objet!VOI Espedficos I, 2 e 3, o fonoaudi6loso deve espcnr que o eocolor tenha ccmpr=dldo alguns pontos
H em que se encontram· diversos diálogos e muitas repre·
sentac;ões escritas de onomatopeias, com o intuito de
cada participante. Por altimo, irão comparar as formas
escritas~e ambos e certamente poderão observar que na
fundammtala pua a c:ondnuaçlo da Ost!mulaçto pteVeat!va, sendo ca~ de explial-loo com suaa polavru. Slo eles: :2:;;1.
ji 3.1. Os "'"' da fala •lo dlierente> dos 10111 a!o·Vélbai.s. S6 hi um jeito de eiaever os"'"' da &la, enqúlnto oo ""'' que nlo 1lo da fala podem"" escritos
de formu dlfmntes.
3.2. Usamos do" atnlid"' diforentel para cap!llnnos a comunicaç!.o, a AUDIÇÃO e a VISÁO.. Podemoo dedum, entlo, que SOM e LETRA !Ao lteru
-~~
..

2. Para a realhaçl.o deste Plano Tera~tico Fonoaud!ológico (PTF), ougerlmos a udll:aç!.o de um cadetno de desenho, que denomilwnos de Caderno diferentes. '(~t
de Atividades, em que a criança fu a capa com materiab escolares e o penonallza conforme atu d,..jo e crlatividode. Este procedimento ~ muito 3J. Entretanto, usamos a combinaçl.o das lettas pua repruenw oo "'"'da"""" fala, A l.tnpllc:açl.o pcdagtlgica d..,. descoberta.I a de que fortru~> dbtintas
estimulante pa!ll a aiança,Já que o Caderno de Alividodes fica diferenciado do Caderno de Portugu!s utili%ado em sala de aula. de reconhecimento linguútico exigem açlles, wnbém di.tinw, para a reallzaçAo da ""'ciaçlo gnfema • fonema e fonema • gra{ema adequadamente.
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166 167
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PvNos TEIW'itmcos ~<lt<X;<:os (F'TFs) i]'
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i]' PTF ,_ INTBMNÇ.Ig PRECQCE COM" DISO<T""""""

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·~ ... ,'~,
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·~I
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beto completo em letra impressa maiúscula e minúscula. que deverá selecionar palavras de conversão fonema • propostas. O fonoaudiólogo apresentará, no Caderno de terações direcionàis das letras; letra ilegível; lentidão
.),
_:._;;,
O fonoaudiólogo poderá pedir ao escolar que procure grafema direta, por exemplo: RIO, OI, FUI, FOI, VAI, Atividades, várias pala~ para que o escolar faça a seg- exagerada na escni:a; falta de firmeza dos traçados; mau
em revistas as letras do alkbeto e as cole no Caderno CAI, EU, MEU etc.. Pode ser usado o jogo "Soletrando: mentação fonêmica. Este procedimento tem a intenção uso do espaço gráfico; junções inadequadas das letras
.~~ de Atividades, sempre na ordem correta. Uma variação montando figuras, palavras vão se formando" (Grow), na formação das sílabas; deficiente espaçamento entre
de automatizar o reconhecimento visual ·e a atribuição do
desta atividade é o fonoaudiólogo apresentar o alfabeto que é indicado a partir dos quatro anos de idade. valor sonoro às letras. Mesmo que o escolar não seja ainda as letras dentro de uma palavra, entre as pala~ e en-
~; incompleto p~ o ~lar completar escrevendo, caso . capaz de let; não há problema, o objetivo é a capacidade tre as margens; inclinação defeituosa das letras; mistu-
.~_:...__--::' saiba, ou mesmo colando letras (Apêndice 1). para "fonemar", por isso ele pode ter coi:no apoio a pala- ra de letras maiúsculas e minúsculas na palavra ou letra
OBJETIVO ESPEciRCO 5: TRilaALH.AJ\ O CONHECIMENTO de forma e cursiva; alteração da postura, posição do pa-
' vra escrita. Contudo, nessa etapa da intervenção é raro


Intervenção terapêutica 2: discriminação entre SONORO DAS 26 LETFAS DO Ai.FABETO.
que o escolar não consiga, no núnimo, realizar a leitura pel, preensão e pressão do lápis no papel (Tayloi; 2004;
,.. .... vogais e consoantes. O fonoaudiólogo devei-á apresen- de palavras simples. O fonoaudiólogo dever apresentar Fukuda e Okuda, 2010). Nessas condições, a atividade
tar, numa folha do Caderno de Atividades, dois alfabetos
:'"'''"'·.
palavras monossilábicas e dissilábicas que proporcionem da escrita das letras deve ser supervisionada o tempo
>'
,_-.-· completos, um com todas as consoantes na cor preta e as Intervenção terapêutica 1: valor sonoro das letras
a segmentação fonêmica conforme os sons anteriormente rodo. O fonoaudiólogo deverá apresentar as !erras do
vogais na cor vermelha e, outro, com todas as vogais na - princípio acrofônico· (Massini-Gagliari e Cagliarim,
I, apresentados na intervenção 1 desse bloco de atividades: alfabeto minúsculas e maiúsculas de forma pontilhada,
. . .c~ cor preta e as consoantes na cor verde. Este procedimento 1999)'. A$ Z6letras devem estar coladas no Caderno de
SEU, MEU, SONO, VAI, SOU, DOU, RIO, ZAGA, OI, no Caderno de Atividades. Então o fonoaudiólogo irá
_,l. reforça a visualização da diferença entre a classificação das Atividades, na ordem ci;lrreta. Nesse momento, o fono-
,-..;., FUI, FOI, VAI, CAI, EU, XALE, PEGA, BOTA, FIGO, cobrir uma letra mostrando exatamente o caminho que
letras (Apêndice 2). Então deverá explicar ao escolar que audiólogo chamará a atenção do escolar para o fato de
VIDA, AMO, REMO, NAVE, ÇJALO, NADA, ZELO, o lápis faz para completar o pontilhado, posicionado
,:'.10 as letras podem ser classificadas em consoantes e vogais cada letra conter o som que ela faz em seu nome. A cada
letra do alfabeto, o fonoaudiólogo dirá: nome da letra
JUBA, LOBA, OVO, RUA, SAPO, TIA, TELA, UMA, atrás do escolar para que não interfira no campo vi-
··~­
e que devemos aprender esta diferenciação, para poder- XIXI ... Caso o escolar tenha dificuldade para fazer sozi- sual deste. o escolar repetirá a ação com a mesma le-
r-" mos aprender a escrever da maneira correta, pois é um <A> som da letra [a]; nome da letra <B> som da letra
nho, o fonoaudiólogo deverá faze~ a segmentação fonêmi- tra. Num. segundo momento, o escolar deverá escrever
conhecimento básico para operar com as contingências [b]; nome da letra <C> som da letra [k]; nome da letra
r~\ ca das palavras com ele, 'fazendo o som pertinente a cada rodas as letras, mintlsculas e maiúsculas, sem o ponti-
<D> som da letra [d]; nome da letra <E> som da letra
das regras ortográficas (Morais, 2009; Moojen, 2009). Em letra apontando-a com o dedo. Após isto, o escolar de/erá o
lhado. Caso o escolar segure lápis inadequadamente,
.- "•
seguida, pedir ao escolar que fale semente as vogais e de- [e] e [e]; nome da letra <F> som da letra [fj; nome da
letra <0> som da letra [g]; nome da letra <H> não
realizai. o "fonemar" sem ajuda. o
esta postura de~erá ser 'corrigida. Quando caminho
~-.
pois somente as consoantes, podendo ter os dois alfabetos das letras, ou seja, o traçado, estiver correto, prossegue-
como apoio. Por último, pedir ao escolar que escreva as rem som; nome da !erra <I> som da letra [i]; nome da
Intervenção terapêutica 3: "fonemar" • análise -se a intervenção atendendo ao Objetivo Específico 7.
~. vogais e depois as consoantes no Caderno de' Atividades, letra <J> som da ,letra [3]; nome da !erra <K> som
fonêmica de pàlavras sem apoio visual. É importante
com a letra que ele consegui!; nos lugares específicos para da letra [k]; nome da letra <L> som da letra[!]; nome
que se faça esta atividade sem o apoio visual, porque no
~. elas, determinados previamente pelo fonoaudiólogo. da letra <M> som da letra [m); nome da letra <N>
momento da escrita espontânea, o escolar deverá ser OBJETivO .ES!!,EdRCO 7: ESTIMUlAR. O PPJNCfPIO GERATJI/0
som da ]erra: (n]; nome da letra <0> som da letra [o]
"
~~: capaz de identificar o som da fala e escolher a letra cor· DA esCPJTA ALFABÉTICA A PARnR DAS sfLABAS.
Intervenção terapêutica 3: soletraz; O fonoaudi- e [::l]; nome da letra <P> som da letra [p]; nome da
respondente a esse som (Batista et a!., 2011; Capellirú
),...,..,
ólogo apresentará pahivras monossilábicas no Caderno letra <Q> som da letra [k]; nome da letra <R> som da
/---~ e Batista, 2011). O fonoaudiólogo falará uma palavra,
de Atividades, para que o escolar faça a soletração letra [R]; nome da letra <S> som da letra [s]; nome da •).
Intervenção terapêutica 1: apresentação das
~. :r. da lista de palavras já trabalhadas anteriormente, e o
destas. Este procedimento tem a· intenção de automà- lell'a <T> som da letra [t); nome da letra <U> som da ,;.
famílias Silábicas Regulares(SR) e Regras (SRG). O
::~~ escolar deverá "fonemar". Nessa intervenção, também
letra [u]; nome da letra <V> som da letra (v]; nome da .
A tizar o reconhecimento visual e a nomeação das letras.
letra <W> som da letra [v]; nome da letra <X> som ~
·.~
. poderá s~r usado o jogo Soletrando: montando figuras, fonoaudiólogo deverá apresentar todas as famílias si-
Pode-se aproveitar a oportunidade para mostrar que a '1·. palavras vão se formando (Grow), que é indicado a par- lábicas, no Caderno de Atividades, dando exemplos
L' d~ letra [f]; nome da letra <Y> som da letra [i]; nome
.- ----~· junção das letras forma as palavras escritas que fala- tir dos ,quao:o anos de idade, porém com o objetivo do de palavras escritas, de preferência de alta frequência,
mos. Mesmo que o escolar não seja ainda capaz de ler, da letra <Z> som da letra· [z]. Essa atividade deverá ser na posição irúcial sempre que possível. Buscá-las no
1:- -.; escolar "fonemar" cada letra e não soletrar.
-~-- '• não há problema, o objetivo é a soletração, não a leitu- repetida, quantas vezes forem necessárias, até que o es- material didático do escolar é uma boa solução. Nesta
colar esteja apto a fazer o som das letras sozinho ou com
,1' ra. O fonoaudiólogo deverá apresentar a palavra com
o mínimo de ajuQa. do fonoaudiólogo.
atividade não se usa as letras <K>, <W> e <Y>
a figura correspondente para que o escolar acesse o OBJETIVO ESPECfFJCO 6: TRABALHAR O CONHECIMENTO DO (Apêndice 3). Nesse momento, não é oportuno apre-
)~t
significado. Palavras ·mo.nossilábicas: PÉ, CÉU, MÃO, ' ALFABETO EM RElAÇÃO NJ TAAÇADO. sentar as irregularidades da Língua escrita, como por
·}
1· NÓ, PÃO, PAI, MÃE, LUZ, CRUZ, CÃO, SOL, BOI, Intervenção terapêutica Z: "fonemar" - análise fo- exemplo: ~ma, hora, çirnento, Büado, a~ougue.
-~-> nêmica de palavras com apoio visual. O termo "fonemar"
00, TREM,, VOZ; PAU, UM, MAR... Caso o esco-
~ lar seja capaz eis;~~~· sem o apoio visual escrito das não exiSte, entretanto, em nossa atuação çl!nica usamos Intervenção terapêutica 1: escrita das letras do Intervenção terapêutica 2: manipulação silábica com
ser
palavras, deve feita a soletração por este, mediante este termo para nos referirmos à capacidade de análise alfabeto (caminho/direção das .letras). Nessa interven- cartelas das sflabas. O fonoaudiólogo deverá preparar o ma-
)t\; uma palavra monossilábica, falada pelo fonoaudiólogo, e segmentaÇão fonêmica, além de ser mais facilmente ção, o fonciaudiólogo deverá dispei;;sar ~rmita atenção terial para esta intervenção, com todas as palavras que foram
)z. compreendido pelo escola!; .quando usado nas atividades à maneira que realizará a atividade com o escola!; pois selecionadas e usadas na Intervenção anteriot DeverãO ser
4. Este pdndp!o 10'~110 falir do DDDU: de cada let111 tta= o10m que da repreocnta, no cuo daa conven6eo sraf=a - fonem diretas. O fonoaud!óloi"
muitos deles apresentam a grafia das letras com pro- feitas cartelas separadaS com todas as sllabas que C0111p)em as
J'"' deveri ·~.• ~ do alfalreto, nDVIIIICIIIe, namemlo cada uma e oolidtando a rtpetiçJo do escolar.
t blemas específicos de traçaru;: forma e tamanho; ai- palavras e pedir que o escolar forme novas palavras a partir de
j_
I~R i
1'.,,, .
·I
·------w ~-------------------------------
,'

1,: "-'

novas combinações. O fonoaudiólogo deverá auxiliar o esco· Intervenção terapêutica 3: segmentação oral de colar possa fazer sozinho. Será apresentado no Caderno 4. Coluna dígrafo: análise da presença ou ausência de '-"·
lar no infdo, fuzendo junto algumas combinações. Taml:ém frase em palavta. O .fonoaudiólogo dirá algumas frases de Atividades do escolar um Quadro Simples com cin· d!grafo na palavra e anOtação Jio quadro.
poderá realizar atividades de omissão ou adição silábica em para que o escolat ds separe oralmente, marcando com co colunas. As palavras a serem utilizadas deverão ser
'-"

palavras formadas por ele próprio, solicitando a tarefa ao es- uma palma em cada palavra. selecionadas pelo fonoaudiólogo, de acordo com o que Intervenção terapêutiCa. .·2: ·completar o Quadro
colat Por exemplo, o fonoaudi6logo monta a palavra nova se pretende trabalhar no momento para atender a de- Completo de atividades; Cóiifótme a atividade ante-
<GAVETA> e pede ao escolar que retire as!laba <YE> e Intervenção terapêutica 4: separação de pala- manda do escolar: palavm mais curtas ou mais longas, rior, o fonoaudiólogo deyerá apresentar um quadro mais
veja a nova palavra <GATA>. É importante que o escolar vras. O fonoaudiólogo apresentará, no Caderno d~ palavras com ou sem dígrafos, palavras com um tipo complexo para o escolâitealizat análises complemen· ..,..
1: ccmpreenda que o mesmo pedaço, mesma patte ou mesma Atividades, frases escritas com junções indevidas, para de dígrafo selecionado (modelo de Quadro Simples no tares. O Quadro Completo (Apêndice 6) apresentará
)•
stlaba <GA> que existe na palavra <GAVETA>, também que o escolar separe as palavras com barras. Apêndice 5). A coluna palavra trará uma palavra já uma frase selecionada'para' o escolar sepárar em pala- '='·
faz pane da palavra <GATA>: que a mesma s!laba <VE> escrita para que _o escolar faça as seguintes análises: vras e anotat a quariddadé.: Depois, o escolar deverá
l, fazia pane da palavra <VEIA>. da fmúlia silábica do <V> ~-'
L Coluna sGaba: análise da quantidade de sílabas, em escrever cada ~vra na côluria correspondente e, em
1r e, que a st1aba <TA> fazia patte da palavra <TAlA> da OBjETIVO ESPEC[ACO 9: REFORÇAR O PRINCfPIO ALFABtnCO, que o escol~ deverá falat a palavra, dividindo-a em sí- seguida, fazer as mesinas aÍ\álises do Quadro Simples, e -.,..-
fmúlia silábica do <T>. Devem ser registradas no Caderno
I,. l'"
de Atividades as palavras formadas.
MEDIANTE A CONVERSÕ.Q DIRETA LET?.A/soM E SOM/LETRA
COM PSEUDOPALAVPAS.
labas, contando com os dedos, depois·anotar o número
correspondente no quadro.
realizar a separação de sflabas de cada palavra. Ao final,
o escolat deverá ideridficàr e escrever a palavra mais '='
r 2. Coluna letra: análise da quantidade de letras, em curta e a palavra máiS' loliga da frase. O jogo "Palavra
I '>=.,.-!
1
Intervenção terapêutica3: dígrafos. Esse é o momen- que o escolar deverá realizar a soletração da palavra Secreta" (Grow), mdicado a partir dos sete anos, pode-
to para o fonoaudiólogo apresentares dfgrafos regulares, no Intervenção terapêutica 1: leitura de pseudo-
escrita ~-anotar o nú~ero correspondente no quadro. rá ser usado nessa etapa do PTE Além disso, há à dis· ."':"_:

I Caderno de Atividades, já que o esçolar tem conhecimen-


tos prévios do que seja letra e som e ai~dade pata reali2ar
segmentação fonêmica de palavras. Deverá s,er explicado
palavras • conver5ão grafofonêmica. O escolar deverá
ler a lista de pseudopalavras, colada no Caderno de
Atividades, apresentada pelo fonoaudiólogo. Aqui s.ão
Caso o escolar apresente dificuldade na soletração, a
palavra poderá ser consultada.
3. Coluna som: análise da quantidade de fonemas, em
posição, na literatUra nacional e internacional, diver-
sas atividades com este fim (Condemarín et ai., 1997;
~··,

Almeida e Duarte, 2003; Adams et al., 2006; Almeida, ~-


ao escolar que em algumas situações UM SOM da nossa apresentadas algumas sugestões de pseudopalavràs,
li que o escolar deverá realizar o "fonemar" da palavra e 2008; Zorzi, 2008; Germano et ai., 2010; Torres, 2010;
fala é representado por DUAS lETRAS. Mostrar que ele mas o fonoaudiólogo poderá usar sua criatividade na
!; anotar o número correspondente no quadro. Caso o es· Nobre et ai., 2011; Silva et al., 2011), que podem com· ~_,.-

já viu os casos das s!labas <GUE>, <GUI>, <QUE> e formação de outras (Apêndice 4).
colar apresente dificuldade na segmentação fonêmica, plementar esse PTF, de acordo êom a necessidade do "i;:;y'
<QUI> e que agora serão também incluídos os seguin-
i' tes casos: <NH>, <LH> e <CH>. No Caderno de Intervenção terapêutica 2: ditado d,e pseudo-
a palavra poderá ser consultada. escolar e o interesse do fonbaudiólogo.
~..,;
palavras • conversão fonografêmica. O escolar deverá
I (_i:
Atividades o fonoaudiólogo apresentará diversas palavras<"
pata que o escolar circule ou pinte os dígrafos. escrever a mesma lista de pseudopalavras ditada pelo 'Q::;
,.

l OBjETIVO ESPEciFICO 8: TAABALHAR O RECONHECIMENTO


fonoaudiólogo, no Caderno de Atividades.

Intervenção rerapêutica 3: invenção de novas pseu- i


,-...._.;.
•..;....•.-

":d
1:, DAS P~VPAS NA FALA E NA ESCRITA5• dopalavras. O funoaudiólogo deverá usar ao; mesmas cartelas .~'
·.~
de s!labas confeccionadas para a intervenção 2 do Objetivo . .=::. ~:
1:, Intervenção terapêutica 1: palavras curtas e lon- Específico 7, e deverá acrescentar as seguintes faml1ias si- .~:
gas. Pata a apresentação de palaV!'&s curtas e longas, o láhicas: <NHA • NHE • NHI · NHO -NHU>; <LHA • "·.~ 't:..-:
/;· fonoaudiólogo e o escolar poderão realizar uma leitura . lliE • LHl • LHO • LHU>; <CHA • CHE • Gil · CHO i' '--é
compartilhada do mini-livro Mig e Meg (Anjos, s.d.). · • cHu>. O fonoaudi6logo e o escolar formarão pseudopa-
sobre as palavras. Após a l~ituia, deverão selecionar lavras que deverão ser registradas no Caderno de Atividades. ~·::

algumas palavras do texto, escrevê-las no Caderno de .


V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
Atividades e fazer a contagem das letras de càda uma. ., foNOAUDIÓLOGO CLíNICO -'::.7
OBjETIVO ESPEcfFICO i 0: REFORÇAR A COMPREENSÃO DO
._,.
"--"'1
QUE ~ FRASE, PALAVAA, S[LABA, LETAA E SOM.
Intervenção rerapêutica 2: identificação visual do espa-
çamento entre as palavras nas frases. O fonoaudi61ogo deverá •.::,.. ...
ADAMS, MJ et ai. Consciência fonológica em crianças ALMEIDA, EC; DUARTE, PM. Consciência fonoló·
selecionar diversos textx:'ll para que o escolar visualize a separa-
:i Intervenção terapêutica 1: completar o Quadro pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. 215p. . gica: atividades práticas. Rio de Janeiro: Revinter, ',-;;;/
,), ção de cada palavra que furma as frases. Explicar para o escolar
!• Simples de atividades. Ofonoaudiólogo e o escolar farão 2003. 102p.
que esta separaçiio não aparece na fala, quando falamos as fia. :~i
ses, más que ela deve aparecer quando as 6crevemos. juntos, num primeiro momento, para que depois o es· AMATNECKS )R,]. Uma história sobre os sons. Arco.
(Mig&Meg: Coleção Pequenas Coisas Grandes ALMEIDA, GP de. Desenw!llimento da escrita: 100 pro· '::;;/
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da formaçlo de fraaos • noçlo do palavra.
anos. Rio de }ant:iro: WakEd, 2008. 64p. ~

170 ~
171
.... .Jt.".
-~~
Pvl<os TEAA'!\mcO! FoNI:lOUOIOLÓGICO! (l'Th) t?. tJ. PTF r>AAAI~ PRECOCE coM ADrso•TC>GAAAA·
·d;
,..\:i:
...-J(1,
~ ......;.

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~\ GERMANO,. GD; .PINHEIRO, FH; CUNHA, VLO.
Avaliação e intetvenção nas habilidades metalin· TORRES, FM. Aprender... ler...brincar. Rio de Janeiro: Apêndice 2. Visualização da diferença entre a
Apêndice 1. Alfabeto incompleto para o escolar
/b, guísticas. In: CAPEU.INI, SA; GERMANO, GD; Revinte~; 2010. 47p. classificação das letras.
completat ·
I'
/;:a,,_'-
CUNHA, VLO (Org.). Transtomos de aprendil;agem
e transtOrnOS de êatençclo: da avaliação à Intervenção. ZORZ!, JL A alfabetização: uma proposta para ensi· A B C D .E F G H I J K L M N
L A-B-_,-0- ~-F---- -1-_-
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L K-_- _- N-0-P-Q -R-_--
---·~
,,
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~
das letras: .a .' escnta ' na alfabetização. Campinas: zagem: São José dos Campos: Pulso, 2008. p. 177•229. · OPQRSTUV.WXYZ
; -U-V-W- -Y-
Mercado daS Letras~ 1999. 238p.
A_,

A- MOO)EN, SMl! A escrita oitográfica na escola ena clmi·


ca; teoria, awijação e tratamento. São Paulo: Casa
do PsicólogO; 2009, 238p.
I
;...<...
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~.
-------------------------~
!li'. ·~

~:r
~(.:j ;
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Apêndice 3. Apresentação das fanúli.as Silábicas Apêndice 4. ~itura de pseudopalavras • conversão _,
Regulares(SR) e Regras (SRO). grafofonêmica.
~ '-.-/
CAPiTuLO 24
(SR) <BA-BE· BI • BO- BU> bala, beba, bico, CODUBA QUIJA LHINEOA ·~.~/

boi, bule
(SRO) <CA. QUE. QUI. CO- CU> cama,
ETACO MABOFI ZAEPO PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLQ.G!CO (PTF) ·,_.'
OUITA BIDAVU LOPEMA
queda,qutlo,cob,cubo
(SR) <DA. DE· DI- DO -DU> dama, dedo,
JUCODE VANHO GABE PARA NARRATIVA ORAL DE HISTÓRIAS EM PRÉ- EscoLARES ·'=-~

OCAFE PEFATO TOLHAM E


ditado, dominó, duro
TIOLA JONUQUE BOAFU. COM ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM - QUATRO A ."=-"
,,' (SR) <FA • FE ·FI· FO • FU> faca, fera, figo,
'·~·'
fogo, fuga ZIDAMO POGAVA OUENU SEIS ANOS
t' (SRO) <OA • OUE • OUI • 00 ·OU> galo, RWA AGO SULU ~~/

t guerra, guia, gota, gtila


(SR) <JA • JE • Jl •JO • JU> janela, jegue, jipe, '•:::7

jogo,Juca Apêndice 5. Modelo de Quadro Simples.


r I
(SR) <LA. LE. U • LO ·L~ lado, lema, liga,
loba, luta Célia Maria Giacheti
~-.

'-=./
Palavra Sílába Letra Som Dfgrafo
I (SR) <MA- ME· MI. MO· MU> mala, medo,
sala 2 4 4 . Natalia Freitas Rossi
i miolo, mole, muda ··,, ·~

I (SR) <NA. NE. NI ·NO. NU>n~clco,.neve, poema 3 5 5


r Nico, nota, nuca
(SR) <PA. PE • PI. PO. PU> pato, peteca, pino,
guia
queda
2
2
4
5
. 3
4
ou
QU
·~./

:~-

!: poema, pula 2 li. PRINCIPAIS AcHADos


!
telha 5 4 LH I. CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA '·~"
(SR) <RA • RE ·RI· RO- RU> rato, remo, ripa, choveu 2 6 5 CH
rodo, rua INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
~1:
C' minhoca 3 7 6 c__l'i_li__ RELACIONADOS À SAúDE (CID I O) .
(SR) <SA -SE. SI • SO • SU>sala, sebo, sino,
ji soma, suco :'"77"'
(SR) <TA· TE· TI· TO ·TU> tab, teto, time, 1. Vocabulário re.ceptivo e expressivo abaixo do es·
Apêndice 6: Modelo de Quadro Completo. perado para idade cronológica. \~)
toca, tucano .
,. ,(SR) <VA • VE ·VI. VO. VU> vaca, vela, vida, 2. Dificuldade para identificar, nomear e atribuir r.. Z./
i voto O MENINO CHORA. F 80 Transtornos específicos do desenvolvimento da características a objetos e personagens das his-
(SR) <XA. XE ·XI· XO • XU> xale, xerife, xixi, Quantidade de palavras: 3 fala e da linguagem. tórias (pessoas/animais). ~·!

I xodó, Xuxa
Palavra Sílaba
Separação
~tra Som Dígra.fo
F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem.
F 80.2 Transtorno receptivo da linguagem.
3. Dificuldade para identificar, nomear e descrever
ações em ordem cronológica de acontecimentos.
:-;:,_:-;:
(SR) <ZA • ZE -ZI·ZO-ZU> zaga, zebu, Zina, zona,
I zulu 1
de Sílabas
. 4. Dificuldade para identificar e utilizar conceitos ~;:
,o. 1 1
"'
rtWÚIUJ. 3 mbtll-n4. 6 6 . temporais, espaciais e de relàção causal entre se•
quência de ações. :.":!;;/
cMiut . 2 ~ 5 4 cA 5. EJÇtensão e complexidade sintática dos enuncia·
pabvra mais curta: "' . dos inferiores ao esperado para idade cronológica. .:..!z/
palavra mais longa: ltWIÍIUJ. ~-~ ------ ;:: 6. Coerência da narrativa prejudicada. '_.:
...J.,~·
;;,
,' 7. Uso e organização dos componentes estruturais
'!.;, ~·--
~~
típicos da narrativa de histórias (personagens,
rI'
I!
cenário, e sequência de ações) abaixo do espera•
do para idade cronológica.
~~
I·~ ~:.-::;:
í'::
1 ~ :::;l
l,_.· ~::&/
?:··i
L
" 174 ~ .... ~[;

L .~.,.
-~i~;~,,

~
"'·
---..; ' Pwa T......runcc:. FONOO<JOIOI.éx;!cos (PTFs) Ó E3' PTF '"' NAAAAnv. O!W. "' H1sr0""' EM PRS-EscowE! CQM Al'!!MCOES OE l.mu!gEM - Quo.m> A Sss P-Nos'
~~~
!.....;..::

"ll
A·· .
,(, 8. Dificuldade no uso de marcadores linguísticos tí· IV OBJETIVOS EsPECfFICOS E REsPECTIVAS 0BJETNO ESPECIFICO 2: IDENTIFICAR, NOMEAR IntervençãO terapêutica 4: nomeação dos atribu·
_-.,.,· .. picos do gênero narrativo de história (por exem· tos/características dos objetos apr~ntados na história.
~~~-J.
plo: "Era uma vez", "Um dia") e elementos coesi· INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS I EATRIBUIR o-JV..CTEI\!STICAS NJS OBJETOS
INANIMADOS QUE COMPÓEM A HISTÓRIA. A criança deverá nomear as características dos objetos.
vos temporais e causais (por exemplo: aí, então, Os mesmos recursos utilizados na intervenção anterior
,.-.._ porque).
~ podem ser utilizados neste item, mas a instrução deve
Intervenção terapêutica 1: identificação dos ob· ser alterada ("Agora você deve me dizer tudo o que sabe
/'--
.-..·. ÜBJETNO ESPECIFICO I ; MANUSEAR UM LIVRO DE' jetos inanimados da história. A criança deverá apontar sobre este objeto. Do que ele é feito, qual é a cor dele,
;_I HISTÓRIA INFANnL. cada objeto inanimado que compõe a cena da história. qual é a sua função, como ele é, se você sabe quem uti·
~-·,·
O terapeuta deverá, inicialmente, nomear cada objeto líza, entre outras."), Caso a criança nãO faça a nomea·
.:::!.,:· 111. ÜB]ETIVOS GERAIS (por exemplo: "Este aqui é o relógio, este é o carro") e ção correta de cada uma das características relevantes,
Intervenção terapêutica 1: seleção de um livro na sequêni:ia solicitar q_ue.a criança os identifique (por o terapeuta deverá fazê-lo e em seguida solicitar que a
,...-:--,
,.-=--.·. exemplo; "Mostre para mim 'o brinquedo e o carro"),
de história infantil. O terapeuta deverá selecionar Ji. criança repita.
_...l;,
vros de história coloridos que serão utilizados durante Os objetos podem ser disponibilizados para a criança
~)
1. Introdução da prática de narrativa oral de histórias a intervenção e, preferencialmente, sem texto escrito. na sua forma concreta para que ela possa manipulá·
;~ para o aprendizado do esquema narrativo de história. O livro deverá conter diferentes personagens, cenários -los fornecendo informações tátil-cinestésicas, além da ÜSJETNO ESPECIFICO 3; IDENTIFICAR, NOMEAR E DESCREVER
,. verbal e visual. OS PEI\SONAGENS DA HISTÓRIA • PESSOO EANIMAIS.
2. Desenvolvimento de habilidades que incidem e, ainda, várias ações. O terapeuta poderá selecionar
)~~·-
sobre as dimensões micro e macroestrutural da dois ou três livros de histórlas infantis e solicitar que a
,.L..
,._,.,,; narrativa oral, importantes para a construção da criança escolha um deles. Intervenção terapêutica 2: nomeação dos obje·
história. tos inanimados da história. A criança de:verá nomear Intervenção terapêutica 1: identificação das
/~~- cada objeto inanimado que compõe a história. O te· pessoas e animais que aparecem na história. A criança
3. Desenvolvimento de habilidades cognitivas e Intervenção terapêutica 2: manuseio do livro
.;.; linguísticas (identificar, nomear, descrever, se· selecionado. A criança deverá, em aproximada· rapeuta deverá primeiramente nomear cada objetcr'e, deverá identificar as pessoas e os animais que são os
~?·
quencializar) para a construção de níveis mais mente dez minutos, olhar e manusear a sequência em seguida, solicitar que a criança também os nomeie personagens da história. O terapeuta deverá, primei-
/2_:,, complexos de organização da narrativa oral de de páginas do livro, uma a uma. O terapeuta deve- (por exemplo: "Este aqui é o relógio, este é o carrinho, ramente, nomear oralmente cada personagem (por
I história. rá identificar com a criança o tema central do livro esta é a pêra, e agora você fala o nome de cada um dos exemplo: "Esta aqui é a menina, está aqui é a mamãe
_,..--:.'..,,
,.-~·
:1 4. Utillzaç~o apropriada do repertório lexical da histó· e fazer perguntas ·sobre o que a criança poderá en· objetos apresentados no livro".). Os objetos podem ser da menina, este aqui é o lobo mau.") e, na sequên·
.L
__.., ria para o desen~olvimento da habilidade comuni· contrar em cada uma das próximas páginas antes de disponibilizados para a criança na sua forma concreta cia, pedir para a criança identificá-los (por exemplo:
),
para que ela possa manipulá-los, fornecendo informa· "MostÍe p.~ra mim a menina, a mãe da menina, o lobo
..
(.
,-.__
cativa específica (narrar história) .
5. Produção de enunciados para construção de estru·
virá· la. Esta etapa servirá apenas para que a criança
visualize o que é um livro de história, sentindo-se ções tátil-cinestésicas do objeto, além da verbal e vi- mau."). P~é.-·esta intervenção, sugere-se selecionar a
turas sintáticas mais complexas na descrição e se· motivada e curiosa sobre o papel de cada persona- sual. imagem das pessoas e animais que compõem a história.
...~_:.
,.__,
quencialização de eventos da história. gem, com a sequência de ações e com·o colorido das Estas imagens/~guras também podem ser trabalhadas
,4., ilustrações do livro .. Intervenção terapêutica 3: identificação dos de forma destacada do livro. Também pode-se utilizar
6. Descrição e sequencializaÇão de ações (relações
atributos/características dos objetos inanimados fotografias.
.J tempo~ais e espaciais e causaiS) para o desenvolvi·
/""'-,
mento de habilidades específicas requeridas para a Intervenção terapêutica 3; apresentação do li- apresentados na história. A criança deverá iden-
..J
/-·-. co~trução c;la ~tiva oral de história. vro de história pela criança para o terapeuta. O tera· tificar o conj1.1nto de atributos/características dos Intervenção terapêutica 2: nomeação das
7. Organização dos componentes de abertura da nar- peuta deverá questionar a críanç;i sobre o por que da objetos (inanimados) previamente identificados e pessoas e dos animais que aparecem na história. A
.--._.. rativa (personagem, cenário e marcadores lingu!sti· escolha do livro, qual é o desenho que mais gostou e nomeados que compõem: a cena da história. O te· criança deverá nomear as pessoas e os animais que
Q rapeuta deverá descrever oralmente os atributos fi. aparecem como personagem da história. O terapeuta
cos) e elementos coesivos para utilização efetiva na solicitar cjue· ela mostre p~ra .o terapeuta as páginas em •'
,...~-- sicos e funcionais de cada objeto em cada uma das deverá nomear oralmente cada pessoa e animal e, em
produção de histórias. sequência e os seus •,
respectivos desenhos.
cenas (por exemplo: "Mostre para mim aquilo que seguida, solicitar que a criança também nomeie (por
~>-

I. A propoota do PW.O Terap!uÍ!Co Fonoaudiológko (P1l') para nanadva oral de histórias foi elaborado para pr~·escolares de quatro a seb anos com
é usado para cortar a comida e que é cinza; Mostra exemplo: "Essa é a vovó da história, esse é o porqui·
~·. alreriçlo de linguaeem. Cabe Icmbnr que o proc:esao de avaliação deve dere:mina:t as habUtdadea e dificuldades de cada Ulllll das crianças antes do para mim que brinquedo'é usado em um jogo de fu· nho. Quem está aqui dentro da casinha? É o cachor·
,l · terapeuta ..Jcdoaar,oade deve tnidu ~eu pla:.o de lnteMI!Çio. O nlvel de complexidade de cada atividade, nas diferen!OS esrrarégW suieridas,
deveiUID<IItal'.de:êxdó:o:óm a iespoora pooltiva da atança na maioria das oolidtaç6es do terapeuta. Para crianças com dificuldades mab paves noc tebol e é redondo."). Esses mesmos objetos também rq."), Para esta intervenção, sugere-se selecionar a
~~~ CO!UpOIIellta ela,~·.(~ Jemlntlco e sintúlco) !ntervençees lll2il espec!ficas devem let planejada., de modo a privilqili-Io.. A proenre ·.;1. podem ser disponibilizados para~ criança na sua for· imagem das pessoas e animais que compõem a histó·
propoota porte Cfàt~'ilt~ da linluqem. mall espedllcamenre cloo nlvell de QlPI1lzaçio da linguagem falada na nam<iva de · !i
......, hlstóriu. Pua-lalci;:~ 01 ~ primelrol'túveb de desenvolvimento estrutural do eaquema namávo de história: (I) Jequ!ncia de descrição; ma concreta, ou em figuras separàdas, para que ela ria. Estas imagens/figuras também configuram como
(2) Jequ&lc:la ~~ !.(3) oequioda 100áva, oqundo escala de complaidade do modelo da Clramitica de Hlotóriu (Gb e Stein, 1980; Perenon e possa manipulá-los ou colori-los, fornecendo outras personagens da história e podem ser trabalhadas de
..-_, McCabe, 1983f~<'i96'1)<iore m fi>l elaborado pua interVir em habilidades eapedBcu requeridas pua o desenvolvimento da namtiva de história. -~(~
Tendo em vlfti:~ ua>a blatóda o! uma aávldlde CQI!Ildva, lmfUlstlca elocial, e, portantD, de oxtn:ma complexidade, optou-se por deser ··~· características/atributos. dos objetos para a criança forma destacada do livro. Também pode-se utilizar
alcumu daolllillltí!ld.i ciue IDcldem oobre u diW..ea 1!llcro e mac:zoestrutural importanres pua o desenvolvimento do eoquema narradvo de pr~­ identificar (cor, forma, tamanho, função), fotografias.
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escoW.. com ilíiftçlo de IIDsullem-
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f:J_ PTF -. ~ 0o.ot. O! H.WW E!1 l'!t-E!o:l!.;wS ÇÇ!H ALT!!Vd\es O! I..Njul<;a:! • CMT!ç A Ses ffl:os
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Intervenção terapêutica 3: identificação das


características dos personagens da história. A crian·
para posteriormente passar à representação pictográ-
fica do livro de história.
OBJETIVO ESPECiFICO 5: IDENTIFICAR E NOMEAi\
CONCEITOS ESPA04JS PRESENTES NO CENÁRIO
sonagens que rragam 'referências· de tempo. A noção
sobre o conceito de temporalidadé permite situar uma
ação ocorrida em deteriiunactO.:tempo que acontece
','-'

''-'

_..
i.
,, ça deverá identificar as características de cada uma DA HISTÓRIA - PS.,)(',kJ ES!Wlo'L
das pessoas ou dos animais pela descrição dos seus Intervenção terapêutica 6: nomeação das emo· a história. O terapeuta devttá solicitar que a aiança
'~

atributos que devem ser apresentados pelo terapeu• ções e sensações dos personagens pela análise das ex· identifique as referências de _teÚlpo observadas nas pró-
ta ("Mostre para mim o bigode e o chapéu do pa· pressões faciais, sensações dos personagens. A criança Intervenção terapêutica 1: identificação de coocei- prias cenas que compõem a biatória e ainda empregar o -·~
pai, aponta para mim quem está de roupa vermelha, deverá nomear o estado emocional do personagem:· tos espaciais (relação espacial). A aiança deverá identificar operador linguístico "q~ando" (por exemplo: "Quando
···~::::.:--
aponta o cachorro pequeno."). Para esta intervenção, Assim como para a intervenção voltada para a iden· relações espaciais existentes entre elementos dispostos na o menino percebeu que o sapo havia fugido? Quando
~ ',
também pode-se selecionar a imagem das pe;soas que tificação de sentimento/emoção, sugere-se, inicial- cena da história (objeto • objeto, objeto • pessoa/aniÍ:nal ele acordou? No outro dia?"). O terapeuta poderá uti-
' e pessoa • pesliOS), as quais serão apresentadas oralmente lizar diferentes partes do livro e solicitar que a criança
''-"'
compõem a história. Estas imagens também podem ser mente, o uso de fotografias e filmes e, posteriormente,
trabalhadas de forma destacada do livro e, ainda, ser passar à representaçã_o pictográfica no livro de histó· pelo terapeuta. A intervenção deverá priorizar conceitos identifique a parte que cotresponde ao conceito tem- ·~

i solicitado à criança que pinte ou desenhe cada perso· ria (por exemplo: cachorro bravo, menino triste/feliz, espaciais básicos com representação de categorias (direita/ poral especifico (por exemplo: "Qual destes desenhos
""-'
j, nagem, com as suas características, ou que crie carac· menina assustada, menino caiu e sentiu dor, entre ou- esquerda, em ·cima/embaixo, ·dentro/fora) e representação é de noite? Qual destes desenhos mostra que é hora
terísticas novas no seu desenho. O terapeuta deverá tras). de coordenadas (pertot\onge). Pm. esta intervenção, suge• de almoçar?"). Conceitos' temporais podem ser explo- '~~:"""
!: auxiliá-lo nesta atividade, desenhando para a criança re·se solicitar que a criança identifique as relações espaciai8 rados sem se preocupar-neste momento com a noção
j' ;~
pintar e solicitando que ela identifique a característi· observadas nas pr6ptias cenas que compõem a história (por de.cronologia entre os-eventos da história (por exem•
ca desenhada pelo terapeuta. · OBJETIVO ESPEcfFICO 4: IDENTIFICAR E· DESCREVER exemplcii '"Qual é a aiança que está mais perto da árvore? pio: "Quem vai chegar em primeiro lugar?"). Também (~/
CAAACTEP.ISTIOS AiÓCIA.DAs NJ ESPAÇO/LOCAL EM QUE o lobo está perto da vovó? Onde o lobo se escondeu? Atrás devem ser. explorados exempl05 adicionais como:
Intervenção terapêutica 4: nollleação das carac- ACONTECE A HISTÓRIA - ONDE ACONTECE A HISTÓRIA? da árvore?"). Taniliém pode-se manipular objetos (minia· "Quanto' tempo faz que a menina saiu de casal Será ·.-~---

terísticas dos personagens da história.·À c$,nça deverá turas) e outras figuras (cartões) que permitam à criança que o cachorro vai conseguir chegai: antes do menino
·~·
nomear cada uma das características das pessoas e dos confrontar visuahnente e auditivamente os conceitos tta· acordar? Ele conseguir.l. ajudar o menino antes que o
Intervenção terapêutica 1: identificação das balhados (desenho que mostra 'uma menina perto da árvore lobo chegue?".
li animais da história. Os mesmos recursos utilizados na
intervenção anterior podem ser utilizados alterando a
caraterísticas do locaVespaço onde acontece a his-
tória. A criança deverá· identificar, pela descrição
contrastando com o desenho da menina longe da árvore). Intervenção terapêutica 2: nomeação de con-
~~

!; instrução dada para a criança (por exemplo: "Agora ceitos temporais. A aiança deverá nomear oralmente -,~-

do terapeuta e pela exposição das cenas do livro, Intervenção terapêutica 2: nomeação de concei· conceitos temporais e, para isso, os mesmos recursos
você deve dizer como é essa pessoa/esse animç.l, a vovó ;..___,
qual(is) o(s) local(is) onde a história acontece (por tos espaciais. A criança deverá nomear relações espaciais utilizados na intervenção anterior podem ser utilizados '--"'
tem cabelos brancos, esse cachorro tem o que no pes.''
~ :1 exemplo: "Mostre para mim o lugar que tem várias existentes entre objeto • objeto, objeto • pessoa/animal aqui. Sugere-se solicitar que a criança nomeie as rela-
coço?"). Se a criança não nomear, o terapeuta deverá
árvores, com animais correndo e um lago para pes- e pessoa • pessoa. Assim como na intervenção voltada ções temporais observadas nas próprias cenas que com·
ajudá-lo nomeando as características e solicitando, em ·,=::::/
car."). Para esta intervenção, sugere-se selecionar para a identificação de relações espaciais, o terapeu· põem a história (por exemplo: "Quando o sapo fugiu1
seguida, que a criança repita o nome das característi·
): duas a três imagens do livro ou de livros diferentes, ta deverá priorizar conceitos espaciais básicos (direita/ Quanto tempo o menino ficou procurando o sapo1"). A
cas relevantes de cada personagem (por exemplo: "0 '-'
j: que representem locais diferentes em que se passa a esquerda, em cima/embaixo, dentro/fora, perrot1onge). resposta da criança deve remeter à localização do tem·
cachorro é branco e preto e tem uma coleira no pes-
história. Estas imagens também podem ser trabalha- . Para esta intervenção, sugere •Se solicitar que a criança po em que a ação ocorreu. O terapeuta poderá utilizar ·--~~<
coço.").
das de forma destacada do livro. Sugerem-se, tam- nomeie as relações espaciais observadas nas próprias passagens da rotina da criança para auxiliar no direcio·
-~
,. bém, atividades com fotografias. cenas que compõem a história. O terapeuta poderá in· namento do conceito trabalhado (hora de dormir, hora ............
i Intervenção terapêutica 5: identificação das.·
i expressões que mostram a emoção e as sensações centivar a manipulação de objetos {miniaturas) e outras 'do almOço, o que ela faz primeiro quando acorda). '--~
Intervenção terapêutica 2: nomeação e des- figuras (ca;tões) que permitam confrontar visualmente
dos personagens da história: A criança deverá ré-
crição das características do locaVespaço onde e:auditivamente os conceitos trabalhados (desenho que ~
conhecer as diferentes emoções (por exemplo: ale-
acontece a história. A criança deverá nomear e des- mostra uma menina perco da árvore contrastando com o 0BJETh'O ESPECÍFICO 7: IDENTIÀCAR E NOMEAi\ AÇÓES .._,
gre, triste, com medo, zangado, entre outras), que
creveras características dp(s) local(is)/espaço onde desenho desta mesma menina longe da árvore). ISOLADAS DA HISTÓRIA - SEI'-ÍÃNTICA DE VERBOS.
são importantes para a atribuição de sentimentos. A
a história se passa. Os mesmos recursos utilizados '-~

criança deverá identificar a expressão facial de emo·. ·~-


na intervenção anterior podem ser utilizados aqui,
ção correspondente ao conte11do emocional dos per·
sonagens que aparecem na história. Também, deve
alterando a instrução a ser dada (por exemplo: OBJETIVO ESPECIFICO 6: IDENTIFICAR E NOMEAi\ . Intervenção terapêutica 1: identificação de d
"Agora você deve me dizer que lugar é este e, em se- REFE~NCIAS DE LOCALIZAÇÃO TEMPORAL- "QUANDO?". ações isoladas. A criança deverá identificar ações ;---/
identificar sensações. mais subjetivas (por exemplo: -....~
guida, diga-me tudo que está vendo deste lugar".). isoladas dos personagens, representadas no livro de
curioso, preguiçoso, envergonhàdo, sentindo dor,
Pode-se, ainda, perguntar à criança se conhece al- história. As ações conferem sentido de movimento ~-
cansado, animado). Para esta atividade, sugere-se, Intervenção terapêutica 1: identificação de con-
gum local como o apresentado na história. Sugere· e por isso são importantes nas histórias. Para esta in·
inicial~ente, o uso. de filmes e fotÓgrafias, por for-
se o uso dos operadores: "Qual é? Onde fica? O que ceitos temporais. A criança deverá identificar, no livro tervenção, sugere-se selecionar as principais ações ~"
necerem pistas para capturar emoções e sensações,
tem no local?". de história, características do cenário e ações dos per· que estão explícitas no livro. O terapeuta deverá ~/

178 179 :~~1'

I.
~~
"~~-
~'~>Nos T!JW!Vrcos i'ONCWJOIOl6:;icos (PTI's) t3 r3
#\ PTF """' NAA!v.Th'A OIW. O! HISTORIAs EM PI<É·EscCJWES COM Ai.mw;Oes Óe i.ING!J!GEM • 0\JAT>O • SEJS ANos

-:~.r
A·.~'
;..:._: solicitar que a criança identifique as ações utilizan· sonagens é aspecto relevante na narrativa de história nino está dormindo. O sapo está no pote. O menino e ações utilizando· referenciais de sequência de 'tem·
..J. do o verbo de ação correspondente (por exemplo:
/~·~:.·:, (por exemplo: "Qual o nome que poderíamos dar para o cachorro estão olhando pela janela. O menino está po (por exemplo: "O menino estava caminhando, a(
"Quem está jogando bolai Mostre neste desenho o porquinho, por exemplo, eu me chamo... , você se caminhando".). Esta etapa· servirá para que a crum· ele tropeçou em uma pedra e caiu.") para em segui·
,~,

.....-.) o menino que está andando de bicicleta."). Neste chama... e o porquinho?"), ça possa, com o apoio do livro, produzir oralmente a da solicitar que a criança identifique a cronologia
...,-,, momento, o terapeuta não deverá se preocupar com descrição de uma sequência de ações ligadas. entre si dos acontecimentos (por exemplo: "O que acontece
~-.'
a organização temporal e a relação causal existente pelo tema. O terapeuta não precisará, neste moinento, primeiro? E depois?"). Para esta intervenção, suge-
,r?"" ~­
}'.-....:_.
entre estas ações e poderá, também, utilizar outras OBJETIVO ESPECIFICO 9: IDENTIFICAi\ E DESCREVER preocupar-se com a organiiaçãÓ temporal e com o uso re-se o uso de cartões pela flexibilidade de manipu·
figuras (cartões) que permitam à criança indicar SEQU~CIA DE AÇ0ES DA HISTÓPJA. de recursos coesivos. Essa forma de descrição corres· lar a ordem dos cartões durante a int.ervenção. O
~-·.; uma ação especifica. ponde a uma das principais características do primeiro terapeuta deverá manipular a sequênda de figuras
•:-":;·, rúvel de desenvolvimento da estrutura da narrativa de e descrever o~almente para a criança a sequência
.~ .. Intervenção terapêutica 2: nomeação de Intervenção terapêutica I: identificação de se· história (sequência de descrição de ações). incorreta, solicitando que a criança identifique se
)~ ações isoladas. A criança deverá nomear oralmente quênda. de ações da história. A criança deverá iden· a ordem est~ correta (por exemplo: "Primeiro o
ações isoladas. Ao nomear ações isoladas, a criança tificar uma sequência de ações com o apoio do livro. menino caiu, depois ele tropeç'ou, está certo isso?
r:'-::...
-'""' estará construindo frases simples (sujeito + verbo Para isso, o terapeuta deverá apresentar oralmente a OBJETIVO ESPECIFICO I 0: IDENTIFICAi\ E REPRODUZIR Como seria, mostre para mim? Ele caiu porque ele
J_
/~
+ objeto), ampliando-se o repertório de palavras sequência de ações do livro de história, e a criança SEQU~NCIA TEMPOIW. DE AÇÕES PAAA A CRONOLOGIA tropeçou, então primeiro ele tropeçou na pedra e
de conteúdo (classe aberta) e também funcionais deverá ouvir a descrição do terapeuta e identificar as DA HISTÓPJA. depois caiu.").
4 (classe fechada). Assim como para a intervenção ações em sequência. O terapeuta poderá pedir à crian·
,;.,.. voltada para a identificação de ações, sugere-se se· ça para listar o conjunto de ações apresentadas oral· Intervenção terapêutica 2: organização cro·
,..-.:.; lecionar no livro pàrtes da história que permitam mente em cada .uma das páginas, e destacar a impor· Intervenção terapêutica I: reprodução de nológica· das ações. A criança deverá organizar a
__d.:,: . à criança nomear oralmente uma ação específica. tãncia da mudança de folha para a continuidade das sequência temporal de ações. A criança deverá sequência cronológica de ações. Para esta interven·
Sugere-se, ainda, que o terapeuta faça perguntas ações. É importante destacar que, diferentemente da identificar e reproduzir a sequência de a~es ção, o terapeuta poderá utilizar os mesmos recursos
~' que induzam a criança a nomear a ação (por exem· intervenção para identificar ações isoladas, aqui está cronologicamente organizadas, a partir do modelo das demais intervenções para sequências temporais
plo:. "O que o lobo mau está faze!ldo?" • apontan· sendo proposto que a criança entenda e aprenda que fornecido pelo terapeuta (apresentada oralmente e
'~) do para a figura do lobo batendo na porta). Caso o conjunto de ações é que compõe uma história. Esta visualmente com apoio de cartões). O critério de
de ação. O terapeuta deverá disponibilizar as figu·
ras embaralhadas para a criança, solicitando que a
.
~~ .
;-.:. a criança não consiga nomear, o terapeuta deverá etapa servirá para que a criança possa, com o apoio organização temporal de sequência de ações é um criança as organize em ordem cronológica de acon·
construir a frase resposta e, em seguida, pedir para a do livro, ouvir o terapeuta produzindo oralmente uma conceito importante para narrativa de história, pois tecimentos e, na sequência, a criança faça uma des·
".s criança repeti-la. Deverá fazer isto até que a crian· sequência de ações utilizando os elementos trabalha· confere sequencialidade às ações e corresponde ao
segundo rúvel de desenvolvimento estrutural do
crição 'or.a.1:
).( ça seja capaz de construir a frase utilizando o sujei· dos anteriormente. Caso seja necessário, o terapeuta
r"""".·,
to + verbo + objeto. poderá mostrar outras histórias utilizando livros dife· esquema narrativo de história (sequência de ações). Intervenção terapêutica 3: reorganização
~', rentes ou outros recursos (CD, DVD ou utiliZação de Para esta intervenção, o terapeuta deverá fornecer cronológica das ações. A criança deverá reorgani-
sites com histórias infantis). oralmente a sequência de ações cronológicas, zar a sequênci~ cronológica de ações. O terapeuta
J.:..
·-·, 0S)ETIVO ESPECIFICO 8: IDENTIFICAi\ E DESIGNAR O NOME organizadas com o apoio de figuras, e a criança deverá· descrever oralmeilte gravuras cronologica·
L PRÓPPJO KJ AGENTE DÁ AçkJ • 'QUEM? COMO SE Intervenção terapêutica 2: descrição de sequên· deverá reproduzir oralmente a sequência. Sugere-se,
/~.\ mente organizadas e, em seguida, embaralhar as
CHAMA?". cia de ações com o apoio do livro. A criança deve- inicialmente, viabilizar a reprodução orientada por figuras para que a criança as reorganize em sequ·
~' rá descrever oralmente a sequência de ações do livro perguntas fornecidas pelo terapeuta que eliciem a ência. O terapeuta deverá instruir a criança sobre
.h. de história. Sugere;se utilizar um livro que a criança reprodução sequencial de ações. a atividade antes de executá-la (por exemplo: "Nós
-'---; Intervenção terapêutica 1: identificação do já teve a oportunidade de ·manusear e, principalmen·
,, agente da ação. A crianÇa deverá identificar o agente te, nomear as. ações para favorecer, inicialmente, que a
temos aqui cinco figuras que formam uma história.
!" -::::: ~:
das principais ações da história. É importante inserir Eu vou começar a falar sobre elas do começo até
criança realize a descrição. O terapeuta deverá solicitar OBJETIVO ESPEciFICO I I : IDENTIFICAi\, REORGANIZAR
I,
neste momento o úso
de. expressões que contenham a o fim."). Sugere-se enumerar oralmente as gravu·
,.-._' que a criança fale tudo o que ela está vendo no livro E ORGANIZAR SEQU~NCIA TEMPOIW. DE AÇÕES
palavra "quem" (por exemplo: "Quem derrubou a casa ras com a criança (por exemplo: "Veja: temos uma,
(mostrando a sequênda de folhas, do começo ao fim). PAAA A CRONOLOGIA DA H15!ÓPJA.
,...-;,:•, duas, três ... cinco figuras.") e indicar com o dedo a
do porquinho?", "Quem mandou a chapeuzinho ver· O terapeuta deverá auxiliar a criança mi mudança das
melho na casa da vovó?"). figura corresponden~e ao conteúdo oral. Sugere-se
.J..
/--.·. páginas, caso necessário, devendo oferecer feedback do que a criança faça a reorganização do início ao fim.
tipo "O que mais", induzindo que a criança prossiga Intervenção terapêutica 1: identificação da cro·
,..:~·. Intervenção terapêutica Z: designação de um Caso a criança apresente muita dificuldade, o tera·
com a descrição. É importante destacar que, diferente· nologia das ações. A criaxlça deverá identificar a or·
nome ao agente da ação. A criança deverá atribuir peuta poderá auxiliar fornecendo pistas (por exem·
mente da intervenção para _nomear ações (ações isola· dem cronológica de ocorrência das àções e, para isso,
~-
um nome ao agente das principais ações da história, já plo: "Primeiro ele estava caminhando e depois, o
das), aqui está sendo proposto que a criança apresente · o terapeuta deverá selecionar gravuras em sequência
identificadas por eia. A atribuição de nomes aos per· que aconteceu?").
--~\ o conjunto de ações da história (por exemplo: "O me· para descrever oralmente para a criança a sequência de
I
~ IRO
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~ _,.·

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ÜB)ETIVO ES?ECIACO 12: IDENTIFIOA INCONGRU~NC!AS as ações da história, conesponde a uma das principais para a criança: o uso das expwsôes mais comuns de e o sapo. Como Podemos cnafriar.
o menino? E o sapo!
"· E o cachorro? Então ~v.aikóa -~o de uma histó·
~· TEMPORAIS ENTRE ~ AÇÓES DA HISTÓRIA. características· do terceiro nível de desenvolvimento abenura ("Você viu que quando vamos contar uma his· '-.-'

r· da estrutura da narrativa de história (sequência reati- tória podemos dizer: era uma ve:, um dia. Vamos ten· ria que começàva assÍii!.: Eií·~ Jei um menino cha-
'-'
va). Utilliando o mesmo sistema de apresentação de tar?"). Esta é uma informação importante para contar mado Pedro, o seu cacbOirdciisbiadó Snoopy e o sapo
t Intervenção terapêutica 1: identificação de incon· sequências de figuras e livro de história, descritos nas "boas". histórias. chamado T'~eo. Agora é a ~~'~'ii%:•). O terapeuta deve• __.,
gruência temporal. A criança deverá identificar possíveis intervenções anteriores, a cri~nça deverá responder o rá prosseguir com a ini~~o ~té atingir a apresen·
~; '
incongruências na sequência cronológica das ações da "porque" das ações principais que compõem a história. Intervenção terapêutica 2: apresentação do ce· tação dos elementos q~e ::C,~~m o cenário. Deve-se
;: história. Para esta intervenção, o terapeuta poderá uti· Para esta intervenção, o terapeuta deverá selecionar, nário (personagens, local e tempo). O terapeuta deverá permitir o intercâmbio ~~vo. entre o modelo for- ·. ._.,
f' lizar os mesmos recursos das demais intervençOes para nos livros, as principais ações e suas correspondentes direcionar a criança para apresentar oralmente ó in!cio necido pelo terapeuta e a c:Onstrução da história pela
r sequências temporais de ação, solicitando que a pró· ._,
'representações pictográficas, para· que a criança possa da história com marcador lingufstico formal e apresen· criança, até que a mesma.· consiga apresentar todos os
pria criança organize as figuras em ordem cronológica
.' componentes da p~ inicl~Lda.história, sem auxilio

I
visualizar a relação de causa e efeito (por exemplo: "O cação do cenário (personagens, local e tempo). Para ._/
de acontecimentos e, na sequência, faça uma descrição lobo assoprou e a casa do porquinho caiu."). Nesta eta· esta intervenção, sugere-se utilizar o mesmo livro de do terapeuta. Este conj~tO de informaçOes correspon-
,. oral. Sugere-se utilizar estratégias de confrontação au· pa, o terapeuta deve enfatizar a ação ligada ao evento história da intervenção anteriot O terapeuta deverá, de à abertura (comeÇÓ}'de uma tiarrativa de história
L· ditiva • verbal e auditiva • visual entre a descrição oral principal da história, já que estará diretamente relacio- mais uma vez, apresentar oralmente a história mode· típica do modelo de dramática
de História, esperada
do terapeuta e da criança. Para esta intervenção, seria nada com a situação problema de história. O uso de lo. Após a apresentação, o terapeuta deverá explicar ·e para crianças com desen,volvimento típico de quatro a '-'
interessante que o terapeuta ap~sentasse cartões em du- perguntas diretas sobre a ação deve ser realizado pelo exempliftcar a forma de apresentação do cenário com cinco anos. A criança com alteração de linguagem po· •. __,
plicidade, de modo que os modeios visuais (correto e in· terapeuta (por exe1pplo: "Por que a casa do porquinho abettura._formal, utilizando o livro como apoio (por derá, nesta etapa, uti,lizár os conceitos trabalhados nas
correto) pudessem ficar disponíveis para a conrrontação. caiu?". Caso a criança não consiga responder, o tera· exemplo: "Vunos que para começar uma história nós intervenções anterlc;ie&, dentro do contexto da prática ·._,

·~~­ peuta poderá ajudá-lo na resposta: "Por que o lobo as· podemos dizer: era uma vez, um dia. Depois disso, nós de narrativa de hiStória; perÚútindo a ~ção de . ._,
'•
soprou com força?"). temos que apresentar quem são as pessoas • persona- uma importante etapa da organkaçlo estrutural do es·

;· ÜSjETIVO ESPEC!ACO 13: unUZAR O RECURso''
gens, o nome das pessoas, CO!IlO elas são. Então eu vou quemà narrativo de história. ,._.,
COESIVO TEMPOAAJ.. PAM EXPRESSAR SEQUENCIALIDN:!E
Intervenção terapêutica 2: u'tilização do re· contar para você: era uma vez um menino, o cachorro
J..s A<;:OES DA HISTÓRIA - ",A]' E "ENTÃO'. \._.,
,., curso coesivo causal "porque" para expressar rela-
.. ~·-
/i
/·:
ção de causalidade. O terapeuta deverá ensinar a ._,
criança a utilizar o recurso coesivo ·~porque" para
Intervenção terapêutica 1: utilização de recurso.-
' expressar relação de causalidade entre as ações da \~~

~·;,, coesivo temporal. A criança deverá utilizar os recursos


história. Para esta intervenção, sugere-se que o te·
I'
}:; coesivos "aí" e "então" para conferir coesão e sequência ~-
temporal de ações da história. O uso de elementos coe- rapeuta utilize de forma enfática o recurso coesi·
sivos temporais são marcadores lingufsticos importantes vo "porque" na descrição oral (por exemplo: "Nós ___,
para conferir a noção de sequência na narrativa. Para esta vimos que a casa do porquinho caiu, você lembra
por quê? A casa do porquinho caiu porque o lobo
Intervenção, sugere-se que o terapeuta trabalhe com os
assoprou com força!).
recursos coesivos "aí" e "então", que são os operadores ~'

i narrativos mais frequentes no início do desenvolvimento


·. ~/
li'
. do esquema narrativo de história. Inicialmente, o teta· · ·
ÜBJETIVO ESPECIFICO 15: INICIAR A NAPAAÇÃO OAAI..
peuta deve~ mtervir fornecendo dicas para a criança,
DE HISTÓRIAS - ABERTURA FORMAL EA O.TEGORIA ··~
li.
de modo aintroduzir o recurso coesivo na transição das ESTRUTUAAI.. DE ABERTURA "CENÁRIO'. ·:,_
I. páginas do livro até que ela passe a utilizá-lo. -~/

1: ri
]' .y
!J· ÜBjETIVO ESPecfACO 14: IDENTIFICAR E unUZAR A RELAÇÃO
Intervenção terapêutica 1: utilização de mar-
cadores lingufsticos típicos de abertura de história. O ~~.1
CAUSIIL ENTRE~ AÇÓES DA HISTÓRIA - USO DOS PORQU~.
f:1:, terapeuta deverá, nesta fase, direcionar'a criança para
~
[!.1
utilizar marcadores linguisticos típicos do esquema nar-
('1 ....__,
:' .i~ rativo de história ao ser solicitada para contar umahis-
Intervenção terapêutica 1: resposta do "porque"
',!; tória (por exemplo: "Era unia vez, um dia."). Para esta .,_.,
das ações. A criança deverá responder as perguntas ...... .!
!: intervenção, sugere-se apres,entar uma história modelo
que indiquem o "porque" dos acontecimentos. Are·
i",. !ação de causa e efeito, ou seja, de causalidade entre
para a criança ouvir e acompanhar com o apoio do li- ·~:::;/

I, vro. Em seguida, o terapeuta deverá destacar e explicar


h
182
~
183
·fi
nf.
· ... ~;;.
~~~:
~~· Pt>NOS Tawlvncos FoNOOUCIOlOGICOS (PTh) D
1 ll
A,::·.

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n. 2, p. 218-34, 2010. 5. Dificuldade em tarefas de nomeação rápida. crita do Português brasileiro.
~-
5. Melhorar o desempenho na decodificação.
/'"'\ IQ.4
. -· -- ·- ·····--· .... --------- .... w
w------------------------------------------ ~>

'-'

tenha acesso ao grafema. A criança deverá identificar '-'


IV. OBJETIVOS EsPEcfFicos E REsPECTIVAS Após descobrir a letra que escolheu, a criança OBJETIVO ESPEciFICO 6: AUXIUAR A ASSOOAÇ)O GRAFEMA·
deverá retirar a letrà da caixa e o terapeuta solicitará -FONEMA POR MEIO DA REPReSENTAÇÃO FONOLÓGICA DO o fOnema e marcar em.sua canelà;,O terapeuta pode·
INTERVENÇÕES TEPAPtUTICAS I rá sortear qualquer letra d~ ilia:be'to, entretanto, na
que a mesma indique se há o nome de alguma criança PRÓPRIO LÉXICO INDUZIDA POR FIGUP-AS.
''--·"
que ela conhece que comece com o som, podendo ser cartela ·confeccionada, haverá grafemas com apenas
· um colega de classe, algum parente, ou também soli· um fonema correspondente (representação unívoca).
OBJETIVO ESPECfFICO I : FAVORECER A APRENDIZAGEM DO citar outras palai;ras '(qualquer categoria semântica), .Intervenção terapêutica 1: buscar figuras em re· Exemplo no Apêndice f .·' .
PRINdPIO Al.fABÉTICO PELO DO RECONHECIMENTO DO desde que comece com o mesmo som. · vistas, livros ou internet, a partir de um grafema sele· •.._._..

I ALFABETO GRAFSMICO. danado. A criança deverá colar as figuras que iniciem


I· com o grafema em um caderno, montando um álbum. OBJETIVO ESPEdFJCO 9: CLASslFICAA FIGUf'.AS A PARTIR DO ~·

OBJETIVO ESPEdFJCO 4: FORMAl\ SIL.AJlAS POR MEIO DA COM· GRAFEMA OFER.EQDO. ·,_..
Intervenção terapêutica 1: .será apresenta· BINAÇÃO DE GRAFEMAS PAM FAVORECER O ACESSO E.A CONS·
ÜBjETlVO. ESPECIFICO 7: AUXILIAR A ASSOCLAÇÃO GiwEMA
i do o nome de cada letra do alfabeto ·para a criança,
verificando o seu conhecimento prévio do alfabeto
TR.UÇÃO DE REPRESENTAÇÓES ORTOGPÁ9CAS.
- FONEMA POR MEIO DO ACESSO AO LB<iCO OR.TOGR.!J:JCO Intervenção terapêutica 1: o terapeuta deverá
'-...·::'.

À MEDIDA QUE A CRIANÇA USA SUA MEMÓRIA DE Trv.EALHO selecionar figuras e fazer um quadro com o grafema
(Apêndice 1).
1: Intervenção terapêutica 1: deverão ser apresen- FONOLÓGICA. selecionado. A criança deverá recortar as figuras que .~: .
tadas até seis letras p3.ra que a criança as combine e começarem com o grafema selecionado e colar no qua·
OBJETIVO ESPECIFICO 2: FAVORECER À APRENDIZAGEM realize a formação de sílabas simples. Deverão ser sele- dro. Exemplo no Apêndice 5. '-:!.

DO PRINCIPIO ALFABÉTICO PELO RECOt-JHEOMENTO DO cionados grafe mas· que sejam representantes únicos de Intervenção terapêutica 1: buscar palavras, em
ALFABETO FON~MICO. apenas um fonema (correspondência grafema • fonema . livros e textos, a partir de um fonema solicitado. A
unívoca): /p/, /b/, /m/, /ti, /d/, /n/, N, /f/, /v/.
Sugere-se que o trabalho seja iniciado com a
criança pode fazer listas das palavras encontradas em
um caderno. Exemplo no Anexo L
OBJETIVO ESPEciFICO I 0: MAXIMIZAR A ASSCI:J).ÇJ.o ENTRE
GRAFEMAS E FONEMAS.
- .. ·,

Intervenção terapêutica 1: será apresentado o formação de palavras diss!labas, em seguida palavras ~~-:"

valor sonoro de cada grafema para a criança, explici· trissílabas, finalizando com palavras polissílabàs, com ":-=''
tando que os fonemas da linguagem oral são represen- estruturação de sílabas simples (coÕ..Soante ·vogal). ÜBJETlVO ESPECIFÍCO 8: AUXIUAR ASSOOAÇ)O GRAFEMA • Intervenção terapêutica 1: identificação de figu.

.'
I
FONEMA PELA IDENTIFICAÇÃO DE LETRAS A PARTIR DO FONE· ras pelo nome da letra. Deverá ser apresentada à crian·
tados pelas letras do alfabeto, verificando o seu conhe· Para realizar a intervenção, o terape_uta pode ~

cimento prévio de fonemas (Apêndice 1). ~ confeccionar uma caixa com vários alfabetos de mate·
MA OFERECIDO. ça a imagem vis~~! de uma letra para que identifique
. Observação: é importante salientar que deverá ria! de EVA. Exemplo no Apêndice 2. duas figuras que tenham seus nomes iniciados com a
letra. Exemplo no Apêndice 6.
=-
ser explicitado à criança o porquê de algumas letras do Intervenção t~rapêutica I: atividade com bingo ~-:--
alfabeto não terem sons correspondentes, como a letra
dos grafemas. O terapeuta deverá sortear uma letra e
H, e a diversidade d~ fonemas das letras K, W, Y. ÜBJETlVO ESPECIFICO 5: COMBINAR GRAFEMAS PAM FORMAl\ ~·

produzir o fonema correspondente sem que a criança


PALAVPAS PAM FAVORECER O ACESSO E A CONSTRUÇÃO DE
REPRESENTAÇÓES ORTOGP.ÁFICAS. ~-

ÜBjETIVO ESPEC[FJCO 3: FAVORECER. A GENERALIZAÇÃO j ~~(


DA APRENDIZAGEM DO PRINciPIO ALFABÉTICO PELO
TREINO SISTEMÁTICO DE RECONHECIMENTO DO ALFABETO Intervenção terapêutica 1: poderão ser apresen- -~./.

GIW~MICO E FON~MICO. ·~· tados cartões de sílabas para que a criança as combine
~;.
e realize a formação· de palavras. ··%
Sugere-se que esta estratégia seja desenvolvida ·• ~

Intervenção terapêutica 1: em uma caixa, pode- sequencialment~ à anterior, utilizando as sílabas for·
rão ser colocadas todas as letras do alfabeto em mate· madas pela própria criança. Exemplos de cartões para ~:·
i ria! de Espuma Vuúlica Acetinada (EVA) em tamanho as combinações no Apêndice 3.
I médio. A criança deverá colocar a mão dentro da cai· -~~'
G Observação: o auxílio de papel e caneta pode ser
j xa, selecionar uma letra e, por meio do tato (percepção útil para registro das palavras que fotrnarão. ._.,
·.,~.~- .

I
tátil-cinestésica), tentar descobrir qual é a letra junta·
mente com o seu respectivo som. ~'

~.
~
I;
'*~
I. Este Pbmo Terapbtko Fcnoaudiológko (PTF) Edestinado para um aobalho .,pec!llco com crianças no inlc!o da escolarlzaç!o. Por Wo, o enfoque será .-~~;
li com a c:orresponderu:la gta{cma- fonema urdvoca.
I ,,_,
IS;i'
[ 186 187
·.....~:.
~~
,•/

~! PW<OS TEIWM1cos I'ONooo<ltOOcos (PTFs) 6 6 PTF !'AAA REHEC!IÓQ COMA COAAES!'QNDINcl< FC>IEHA • GIW!M!i
,.)~
~ ..-:

vBIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO MARTINS, CC; BATISTA, ACE. O conhecimento


VI\. APÊNDICES
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........................ "':
,. r·-w~·:::.;:~·~-··1

~] l:::.=..!
/l::::-. Apêndice 3. Formação de--palavras a partir de sílabas. j i
~~""-
,.
LOVEIT, MW et a!. Components of effective reme-
diation for developmental reading disabilities: com- ALVES, LM; MOUSINHO, R; CAPELLINI, SA
i . ;~~:-. j
! ·.' !
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••·••••••••••••••n-••.., •••••••••-•-•••••••••oo, •••-•••••••••••••••••••"
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l~· ll':'·"··.,l->: !~!


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: : : l!l!ii .. : :·-·;,'~ -·~.
CAPELL!Nl, SA; SILVA, C; PINHEIRO, ffl_ Tópicos
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:-:;! :··!
i' r Pulso Editorial, ZO 11. 176p.
..........]
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( <~
~~~- Apêndice 6. Identiflcação de figuras a partir de grafe-
mas.
VIII. ANEXOS ..
~ :_....._..,

,,
Anexo L Identificação de fonemas em palavras dentro ~ ....... ~
{
de um texto.
CAPITULO 26
l

I
. PlANO TERAPÊUTICO FONOAUDIOLÓGJCO (PTF)
Fonema/p/: . .
l
Ii!'
J.
a:§!9e·o sapo
~m9ra no lago.
PAPA ALTERAÇÕES DA PRAGMÁTICA EM CRIANÇAS. COM ·~-~

O sapo ni()ra no mato.


A SíNDROME DE WILLIAMS - SEIS. A DozE ANos :--.-
,f.\_~ii ~- ~ O sapo ri pàra ~ ·
'·~
}
l·t
u
~ ~- (j·"· rjJ_ O~v~o.€~r
O~cla. Ele recita: ·
-~~·

~ @i(@9~Boca de sapo dá boca- ,..~

I•J;· ' dai


Célia Maria Giacheti · ·~·'
r; (Fonce: ]UNQUElRA, S. Coleção estrelinha. 12.ed. Rio Natalia Freitas Rossi <L_-

ltt·
~ :·
de Janeiro: Editora Átii:a, 2007.).
~-
l
~~.,:--.
.I

l)·
'':.......
:-..~,.·
~"'·:
.J[7'
I CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTJCA 4. Dificuldade para 1118Ilter tópico e uso de J:eSpOStas inele· ~

1~···•9
j! o
~· vantes (fora) do contexto do cliscuiso na conversação. · (~
0 t~'t ' . .
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
5. Perseveração témática.
RELACIONADOS À SAúDE (CID I O)
·,~ J
.,
t
4'
-. fJ ~-. ·.·.:.~
li;:#!~.....
.... - .,
' .. ·.: ~-.,~~,., .
.
.
• ...
6. Padrões verbais repetitivos que podem variar -·~·

~ da ecolalia (imediata, tardia e · mitigada),


H frequentemente com função interativa, ao uso de ~
~ ('
clichês (expressões prontas e comuns da Língua).
ff
1~
t:~:-

p F 70 • F 79 Retardo mentaP. 7. Dificuldades para organização de sequência l6gica-


temporal de acontecimentos. \~~
5...
Q 93.6 Deleções vistas somente na prometáfase.
1. 8. Digressões não marcadas no discurso, com inserção ,.~..__....

·;·!.
~- de comentários pessoais.
1f 9. Mudança brusca de um assunto para o outro sem 'c._;:::.·
li realizar a sua integração.
~ ;,:-../
1 lO.Dificuldade para estabelecer a relação lógica· "~-·
li. PRINCIPAis AcHADos temporal e causal entre eventos. '_y.

.' --~
._,
1, Dificuldade para seguir/dominar regras de utilização ''J

i da linguagem em diferentes contextos sociais, . 111. ÜBJETIVOS GERAIS


'j '·'-"'
d 2. Dificuldade para irúciar e respeitar turnos na con-
:l versação.
~:j ' 3. Não apresenta ao interlocutor introdução do tópico
:J: na conversação, introduzindo assuntos para o ponto 1. Desenvolvimento de habilidades cognitivas para a '>fp
l
:1:.
que julga ser o principal. construção de níveis mais complexos de organiza-
ção formal da çonversação. ·'--7'
·l
\~:/
J
I. Geralmente F10 Retardo mental leve ou F71 Retardo mental moderulo.

l ·I
il
190
(~ ;-/
;,1
.,.
.ao:.~' ..
·~i
~Jll;l
.~.;·l Pw<os TElWMicoS foo,.oouCIOLÓGcos (FTFs)
----Ú 12 PTF ..... AI.JWÇ06 "'PAAGMAnÇA EM c-w COM. SINOROME "'WILlW1S. Ses ADeZ! ANos.
dl
;~~:;

.~-·
H
[
2. Reconhecimento e domínio de regras para a utili· Mostre para mim quais destas pessoas fazem parte da sua Intervenção terapêutica 4: identificação de ÜB)rnYO ESPEciACO 2:.1DENT1FICAR A EXPRESSÃO FACIAL E
,...;:.~.,
zação da linguagem falada em diferentes contextos família?). Após a identificação, o terapeuta deverá incen· pessoas estranhas. A criança deverá identificar pessoas O PADRÃO PROSÓDICO QUE DENOTAM EMOÇÃO.

.~ comunicativos.
3. Reconhecimento e· uso de recursos comunicativos
tivar a criança a falar sobre o parentesco de cada um dos estranhas. Inicialmente, o terapeuta poderá solicitar que
membros da fumília e o papel que cada um representa no a criança identifique as pessoas estranhas nas fotografias.
~\ verbais e não-verbais, extr.~lingufsticos, que subja- núcleo familiar (por exemplo: quem ensina o que pode Para que ocorra a compreensão do conceito "estranho" Intervenção terapêutica 1: identi&ação de expressão
zem o processo de comunicação para favorecer o ou não ser feito, quem leva a criança para a escola, quem propriamente dito é importante deixar claro para a crian· facial correspondente à palavra de conteúdo emocional. A
_L
r-.· intercâmbio comunicativo. trabalha para prover a alimentação, quem leva a criança ça que denominamos estranhos rodos aqueles que não criança deverá identificar as diferentes expressões faciais
4. Organização formal da conversação para adotar ao médico, quem dá remédios, entre outros). fazem parte do nosso convívio social Esce conceito é im· de emoções básicas (por exemplo: alegre, triste, com medo,
turnos comunicativos e manutenção do significado portante de ser trabalhado, uma vez. que não é incomum zangado, entre outras). Os Indivíduos com a SW, apesar
,. (manutenção ao tópico) na comunicação. que crianças com a SW reconheçam um artista de televi· de certa facilidade para perceber em faces que expressam
/'"' Intervenção terapêutica 2: identificação de. pesso·
5. Uso de marcadores verbais e não-verbais que ex· as que fazem parte da vida da criança, mas que não são são como alguém muito conhecido para ele, assim como emoções, têm dificuldades para perceber estas expressões
,.-._I como pistas aélicio~ ao contexto comunicativo. reco- o
pressam concordância, discordância e polidez para da sua fanúlia. A criança deverá identificar pessoas que se aproximam de pessoas completamente desconhecidas
J:, contribuir com a qualidade da linguagem falada du- fazem parte do seu dia a dia, mas que não são de sua fiuiú. para ela como se já as conhecesse. O comportamento nhecimento de expressões faciais é um importante recurso
rante o intercâmbio comunicativo. lia (por exemplo: professores, médicos, terapeutas, amigos indiscriminado com pessoas estranhas é uma queixa CO· comunicativo não-verbal que auxilia na cómpreensão de
I' 6. Organização e descrição de sequência de eventos situações comunicativas. O terapeuta deverá inicialmente
,~\ e familiares dos amigos).lnicialmente, o terapeuta poderá mum dos pais em relação à conduta social dos seus filhos.
[; (relaÇões temporais e causais) para o desenvolvi· solicitar que a criança identifique nas fotografias das pes· nomear as expressões faciais e, em seguida, a criança deve·
,..~ ...
'· mento das habilidades específicas requeridas para a soas que fazem parte do convívio da criança' e solicitar Intervenção terapêutica 5: identiíicação de con· rá identificar a expressão facial de emoção correspondente
à palavra com conteúdo emocional. Para esta atividade
,-~, construção da nanativa. que fale sobre o papel de cada uma delas em stia vida, · dutas afetivas que não devem ser manifestadas com estra·
sugere-se; inicialmente, 'o uso de fotografias ou filmes, por
:qual é o contato e a frequência que ericontra esta pessoa. nhos. A criança deverá identifica~ possíveis condutas
~ que não devem ser manifestadaS com p~ssoas es~as fornecem mais pistas para capturar emoções, incluindo as
Intervenção terapêutica 3: identificação de pes· (públicas ou não). Para esta intervenção, pode ser utili- vozes dos personagens, para posteriormente passar a iden·
.i.;.
soas públicas, esportistas, religiosos e .artistas de te.- zado o' mesmo material da intervenção direcionada para tificação destas emoções no interlocutot
;
.-.,. IV.. ÜBJETNOS EsPEcfFJcos E REsPECTIVAS levisão. A criança deverá identificar pessoas públicas. identificação de pessoas estranhas (públicas ou não) e
INTERVENÇÕES TEIWtUTlCAS2 Inicialmente, o terapeuta escolherá jornais e revistas que conhecidas, propondo neste momento selecionar quais Intervenção terapêutica 2: identificação de pa·
,..~__.,

apresentam reportagens e fotografias sobr~ políticos na· as condutas afetivas (abraçar, beijar, tocar) que não de· drão prosódico correspondente à palavra de conteúdo
A,j . cionais (por exemplo: prefeitos, presidentes, vereadores vem ser utilizaclas por ela mediante uma pessoa estranha emocional. A Criança deverá identificar padrões pros6di·
da sua cidade) e internacionais (por exemplo: presiden· (por exemplo: mostrando as fotos, pode ser perguntado cos que ~tem diferentes emoções por meio da va·
J~ OBjETIVO ESPECIFICO I : IDENTIFICAR CONDUTAS SOCIAIS riação pros6élica da fala do terapeuta. A identiíicação de
tes). esportistas uogadores de futebol, corredores etc.) e para a criança: Qual destas pessoas podemos escolher
ADEQUADAS E INADEQUADAS COM. PESSOAS FAMIUAAES variações entonacionais afetivas • que expressam emoções
--~
Ir
E ESTRANHAS • CONTROLE DO COMPORTAMENTO
OVEPFPJENDUNESS.
ainda religiosos (por exemplo: padres, pastores, o Papa).
Deverá solicitar que a criança identifiqÜe por meio de fo·
tografias essas pessoas e o papel que cada uma representa
para dar um abraço?). Como' meio de controle, sugere·
-se o uso de reforço positivo/negativo para as respostas
adequaqas e inadequadas da criança.
• é um recurso ~portante no contexto comunicativo, por
fornecer pistas sobre o estado emocional do interlocutor e,
no mundo, no país e na cidade. Também deverá selecionar consequentemente, da ~ do falante adequar-se
artistas de novelas (dev.e apresen~ se possível, o mesmo Intervenção terapêutiCa 6: identificação de si· ao contexto. Para esta intervenção, sugere-se que o tera·
Intervenção terapêutica 1: identificação de peuta utilize o mesmo ~teria! utilizado na intervenção
.--i. pessoas da fanúlia. A-Criança deverá identificar pessoas.· . artista foto~o vivenciando diferentes personagens), tuações .e atitu~es inconvenientes. A criança deverá
de sua famllia.lr!lciàl#nte o terapeuta solicitará. que ·a cantÇ>res, gru~ musicais. Qu~to aos artlstas, quais são id~ntificar situações e atitudes inconvenientes em di· anterior (fotografias e filmes), associando-as às expressões
...L. criança identifique pessoaS de sua fumrua, dentre. outras e5i:as profissões .e opapel de cada um.déles. Nesta estraté· ferentes contextos pela análise de. fotos (por exemplo: vocais correspondentes,. como melo de associação entre o
padrão pros6dico e a entonação afetiva da fala. O terapeu·
--
-"
!

I
(vizinhos, 81Iligo!;, p~f~res, políticos, artistas e também
pessoas estranhas);'p(lr-meio de fotografias (por eXemplo:
gia, poderá selecionar quais des.tas pessoas a criança gos·
taria de conhec~r ou quais ela já viu pessoalmente.
cri.ariça deitada. sobre uma mesa, uma pessoa de roupa
de banho em um banco; uma pessoa utilizando o celular
durante a aula, uma pessoa Interrompendo a conversa
ta deve inicialmente forn~ o modelo destas expressões
permitindo que a criança faÇa a reprodução na sequência.

2. O Plano Tora~~ ~J.,~ (PT1') fel elaboraclo ~ u alteraç6cs da ptagmática e10 crian;as com a Sfndrome de Willialll.l (SW) com
de outras duas pessoas, ~ criança brincando com um
.-l Idade entre ..U•é àóJe.ÍiioÍ.Indivlduoo coma SW &equenwnenre apreoenwn prejul:o Intelectual leve a mcderado e slo conhecidos mUDdialmenre cachorro pitbull). O terapeuta deverá mosttar fotos, gra· Intervenção terapêutica 3: utilização de ex-
pelo fenótipo Codci.lii~-S,Pie<h. pot..,.,. falanw, exttoVertidoo e requllttarem a auclilucia pua st Afacilidade que IDualmente apresentam~ pressões faciais, contato visual e recursos prosódicos
I;
,....._ lntetqimn eiiÍ ~-cODilllllativoo, roraJmwe. uiD correoponde ao nfvel de d...inpenho llngu!saco do Individuo. Apcsu da anttc!Útica de. vuras e filmes com as diferentes situações • a correta e a
l1nsuaaem fúiidciãâl~ ama du alrenç6eo frequentemente cnccnaada ~ nahabilldade pnptica, Cabe le)llbrar que o pr<>=a de avaliaçlo incorreta • e deverá solicitar que a criança aponte aque· de emoção em diferentes contextos comunicativos.
deve deterlllln..-jO .~imto.de habilldadea e di8culdade.l de cada uma du Criançu anrea da sdeçlo do plano reraptut!co. Cada et>pa do proca>o de A criança deverá utilizar expressões faciais, contato visu·
A, lntervençlé) déié'ier'~ pt<lpOado IÍUDenll>"" nfvd de complelddacle de cada wefallt!vldadc confonne a rapott> positivo de cada criança, la que está correta. Em seguida, deverá ·Identificar qual
l'requcnterileiue;;~=m 1 SW. 101 odJ """'• rendem 1 apresenru poucoa preju!zco de lnlnrellaibilidde de fala e usam sempre preferencialmente é a atitude/situação que está incorreta e a explicação do al e recursos pros6dicos de emoção em diferentes contex·
1,; o recuno comimlcadvo ved>al, alo seado comum tiUisubsdtulçlo peloo - gestuail durante as situações comurúcativoa. Frequentemente,
porque está Incorreta. tos comunicativos. Indivíduos com a SW têm düiculdade
---- lndMduco COIII 'i•SW çracntam <OIIIpOÍIIIriCD akdvo lndlscrlrnlnado com esrnnhoo, colocando cru risco n1o aomente o uoo de ..._
IOdncom•Úitca~ .II,IIII;I:IDIIá> a oqurar~Ga &ica e emocional destu criarlçu. Para 1.uo, elqemoo aliuN ObjedVOI Eapedficoo, 01 quallevidentemenre para utilizar de forma adequada estes recursos de t;XpreSSão
.~. nlo esaolulc a d&DCulio Polra'tica da llacuaiem. A pre:senre propostá parte da lnrervençlo dlredcnada ~condu.tu soclocornurúcadvu e de
emocional em contextos sociais (por exemplo: manifestar
orpablçiOa..aiiC.ii1õ (~. DllrltM pe.-1). .
..l
i:,3 r ""-'.:qwtw !?' ~ICAtr'l \.:'!ltS&WJo if::lj!!J'!Fj !.S V'!!.!.lolti ~ iiSQA !..:9A f'!N;,)?,
----------~--------------------n
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1!: \~
~~~ ..· o seu pesar sorrindo e com entonação de alegria). Para esta criança devetá identificar contextos físicos e sociais em sociais completamente distintos • Figura 1: uma mulher A criança deverá identi&ar e utilizar·marcadores linguísti·
I~
intervenção, o terapeuta deverá priorizar situações bipoté· que ocorre a interação comunicativa entre as ~· O sentada no banco de um jardim com expressão facial cos de polidez para diferentes~ o comportalllento
_ _,_.
~:
ticas que pc6Sibilitcn a criança realizar uma dramatização terapeuta deverá descrever oralmente para a criança figu- de brava e olhando para o relógio quando um homem iiDpul&vo e a blpersociabilid dçi!lndivfduos com a SW _ _..,
t empregando os recursos de expressão facial, contato visual ras que apresentam cenas com diferentes contextos em se aproxima dela; Figura 2: várW mulheres sentadas à manifescun-se pela ~:de.regras sociais básicas
(!
e recu= pros(xlicos sincronizados ao conteúdo expresso que estejam ocorrendo uma interàção entre duas ou mais prejudicando a interação soda! e tta2endo situaçõeS diaceis
i: mesa de um restaurante conversando e sorridentes • a
,·~;
da linguagem falada. o terapeuta deverá propor diferen.
!.;
~-:'

t:!
tes contextos sociais, requisitando que a criança se adapte
ao contexto (por exemplo: Como você falaria para o seu
amigo que o seu cachorrinho acabou de morrer? E se ele
pessoas. O terapeuta pooetá apresentar duas ou três figu-
ras com cenários diferentes e solid~ que a criança iden:
tifique aquela que corresponde il. descrição do terapeuta,
contextos físicos semelhax\.tes • variações da Rgura 1:
a mulher com expressão facial de brava olhando para
o'relógio e a mulher abraçando o homem). Sugere-se
para os pais nos diferen~ iimbientes. Para esta interven·
ção, sugere-se que utiliie.Siruações.hipotéticas que simulem
situações corretas e algumas.~ de regras sociais
-
-.:;-
·-l.'· com base no contexto físico e social (por exemplo: Mostre iniciar c_om contextos físicos contrastantes e passar às básicas. O terapeuta~-~~ sequênc:ia de
'1 acabou de ganhar um cachooinhol O que você falaria para ·para mim a tlgura na qual as crianças estão conversando
f·;, diferenças sutis (variações de gestos, expressões faciais) situações com e sem o UBi> ·de·:marcadores verbais e não· -~~

a mãe do seu amigo que está muito doente em um h06pit:al? no parque, mostre a tlgura das crianças conve=do na -vetbais de polldez (por exeiilPlo: Já passava das dez horas
,. à medida que a criança tenha um bom índice de acerto
Ir:, E se ela acabou de sair do hospital?). O terapeuta deverá escola). O terapeuta podetá perguntar à criança o porquê para as situações de contraste. da noite e a irmã do João estiva dormlndo no quarto. João '·~'

~~~~.
mostrar para a criança as variações de expressão facial e da sua escolha para que ela possa eXpressar os elementos ao
abriu a porta quarto de sua irmã e começou a conversar -·~
entonadonal, chamando a atenção para aquela que deve que levaram à escolha da figura.
F
I•'\'"
:;, ser utilizada nos difererites contextos sociais. O terapeuta
Intervenção terapêutica 2: realizar inferência com ela. Por que João fez isso? Ele fez certo? O que você ·
~~- ·,
sobre a fala de pessoas por meio de pistas não-verbais faria? Pedro derrubou o copoàe suco no caderno de Maria. -~/

devetá incentivar a reformulação·.9u revisão de comporta- Intervenção terapêutica 2: nomeação e descrição sobre o -~ontexto comunicativo. A criança deverá rea· Pedro saiu correndo e não se desculpou. Isso está correto? O
f.\.·
L mentos ou frases, fornecendo a reVisão apropriada quando de situações referepclais (contextos físicos e sociais). A lizar inf;~ência sobre a fala de urna pessoa a partir das que Pedro devéria ter feitO? O que você faria?). O terapeuta
-~

F necessário (por exemplo: Você quis .di=.. e não assim...). criança deverá nomear e descrever oralmente figuras pistas não-verbais fornecidas pelo terapeuta sobre dife· deverá garantir que o uso de marcadores de polidez ocorra ;:..~·

lj; ·.,_ que apresentam cenas com diferentes contextos físicos rentes contextos comunicativos. Para esta intervenção, também em contextos comunicativos concretos, durante a
l{1:
~-j

ÜBjETI'i'O ESPECfFICO 3: DISCRIMINAR PADRÓES PROSÓDICOS


e sociais em que estejam ocorrendo urna interação en-
tre duas ou mais pessoas. Os·rnesmos recursos utiliza-
sugere-se utilizar material semelhante ao usado na in·
tervenção anterior. O terapeuta deverá descrever oral-
Interação da criança com o terapeuta e em intervenções
com o grupo e com os pais.
··.~~-

IF LINGUfSTICOS.
dos na intervenção anterior poderão ser util.izados aqui, mente para a criança urna figurâ em que esteja ocor-
ji alterando a instrução a ser dada (por exemplo: Agora rendo urna interação entre duas ou mais pessoas (por ·.:::::-·
;]':
·i· I'
você deve me dizer que lugar é este e o que estas pes- exemplo: Figura de duas crianças conversando no par- ÜBjETNO ESPECfACO 7: U11UZAAA UNGUAGEM FALADA
Intervenção terapêutica 1: discriminação de pa· .
· ::-:::---
soas estão fazendo). Pode ainda perguntar à"criança se
*~
..
res de sentenças, segundo padrão prosódico • afurnaçãor
interrogação e exclamação. A criança devetá indicar se
conhece um local corno o apresentado. Sugere-se o uso
que. O menino com expressão facial brava está apon·
tando o brinquedo quebrado no chão e dizendo algo
PARA DIFERENTES INTENÇÓES COMUNICATIVAS - SOLICITAR;
PERGUNTAR ECOMENTAR. ··,_..
·..:._·

IJJ.
-~
-~·
, ..,, dos operadores: Qual é1 Onde fica? para a menina à sua frente. O terapeuta deve perguntar
. os pares de sentenças (sintaticamente e semanticamente ~; ""-"
iguais) apresentados oralmente pelo terapeuta são iguais à criança: Aqui eu tenho urna figura de duas crianças
Intervenção terapêutica 1: elaboração de per·
~4.i ou diferentes com baSe no padrão pros6dico (por exemplo: conversando no parque, o que você acha que o menino ·-.~--
está dizendo para a menina?). Após cada resposta da guntas e respostas fechadas (sim, não ou com apenas
,~
Maria gosta de sorvete./Maria gosta de sorvete? Maria gos- ÜBjETNO ESPECfFICO 5: IDENTIFICAR INFEi>bJCIAS SOBRE urna palavra). A criança devetá selecionar temas/assun-
U: criança, o terapeuta deverá solicitar à criança que diga
.
-~~
ta muito de sorvete!). Para esta intervenção, o terapeuta CONTExTOS COMUNICATIVOS POR MEIO DE PISTAS VERBAIS E tos de sua rotina e outros assuntos diversos (programas
·:iI

deverá utilizar pares de .sentenças alternando a combina- NÃO-VERBAIS
o porquê ele acha isso, permitindo à criança pontuar as .._,
de TY, personagens infantis) e elencar um conjunto de
.~
{ ção de sentenças iguais, com mesmo padrão prosó:li.co (per
exemplo: afinnação. annnação) e diferentes (per exemplo: .
pistas não-verbais que foram tornadas corno referêncià
para a sua escolha. Caso a criança não seja capaz de
responder, ou então responda incorretamente, o tera•
perguntas para f'azer respeitando rigorosamente o terna
selecionado. O terapeuta devetá fazer o tnesrno, ofere·
"..,.-

afirmação· Interrogação, interrogação· exclamação). O te· Intervenção terapêutica 1: identificação de contex-


1· rapeuta deverá instruir a criança quanto à atividade (dar o . 'peuta deverá· fornecer uma resposta .modelo e p~tuar cendo modelo para a criança, caso ela tenha dificuldade
tos comunicativos por meio de pistas verbais e não-verbais. para fazer a atividade. A criança devetá fazer urna per-
~ as pistas para a criança. Em seguida, o terapeuta devetá
modelo ou utilizar fllmes), de modo a direcionar a atenção A criança deverá identificar determinado contexto co- ·~
·· ..:__.·
J. solicitar que a criança repita o que foi dito, utilizando gunta e o terapeuta devetá respondê-la. Em seguida, o
9 para o critério em julgamento (igual/diferente). municativo a pa.rtir das pistas verbais e não-verbais ofe-
as pistas não-verbais. terapeuta devetá fazer wna pergunta, também respeitan· :-:
•..__,.
•ij recidas pelo terapeuta durante a descrição de situações do o tema selecionado, e aguardar que a criança respon·
i!l de interação comunicativa entre as pessoas; Para .esta da. A criança e o terapeuta deverão limitar-se a respon- :· . ._,.../
. _/.
\j ÜSjEThO ESPEdFJCO 4: IDENTIFICAR ENOMEAA SfTUA.ÇóES intervenção, sugere-se util.izar material semelhante ao
·,I
I!
~

;]
.
REFEP&<CWS - CONTEXTOS ÁSICOS ESCX:WS - EM QUE ESTEJ,t.M
OCORP.ENDO IN'fEP.AÇ.ÃO COMUNICATh'A ENTRE PESSOAS.
usado na intervenção de identificação de contextos físi·
cos e sociais, para que a criança identifique aquela que
ÜBJEThO ESPECfACO 6: UTILIZAR MARCADORES VERBAIS
EMÃO-VERBAIS DE POUDEZ EM DIFERENTES SrTUAÇÓES DE
der utilliando sim, não ou com apenas wna palavra. A
eada acerto podetá ser dado um Ponto ao participante e, ·- . __r-

il INTEP.A.ÇÁ-0 SOCLA.L: POR FA\OR, DESCULPE-ME, COM UCENÇA ao final da terapia, quem conseguir mais pontos podetá '--'
<...;(
corresponde à descrição do terapeuta (por exemplo:
r,, Intervenção terapêutica 1: id~ntificação de .si·
A mulher está muito zangada porque o seu namorado
escolher urna atividade que gosta de fazet
..._.,
:i' tuações referenciais (contextos físicos _e sociais). A
chegou atrasado para o encontro). As opções de figuras Intervenção terapêutica 1: identificação e utili· Intervenção terapêutica 2: elaboração de per· ·._J-"
'.\

:j 194
disponibilizadas podem variar desde contextos físicos e
.,. zação de marcadores de polidez adequados ~o contexto. guntas e respostas autobiográficas. Acriança devetá se·
·y
l 195
,i~ i
·.~JI
PL.lNOS TEJW>!uncos F~ol6Gcos (PTFs) ~
~~~ ~ PTF""" hJ5BACOEs o< ~= . , C!!.!NC!S COM À SINCROME ce WIWAMS. Sos À DO?< ANos .

~.~ lecionar com o terapeuta temas/assuntos de sua experi-


ência pessoal- autobi~ (famllla, escola, animais de
pelo domínio maior das regras conversacionais. O te· {por exemplo: Nós estávamos falando sobre... , Voltando ao de modo independente, o terapeuta deverá permitir que
~;!:-~; a
rapeuta deverá considerar participação da mãe ou do assunto, o que foi mesmb ciie eu perguntei para você!). O · a criança relate a sua experiência. Não é incomum que
estimação e amigos) e eleÍ\car um conjunto de perguntas pai nesta situação, permitindo também intervir na inte-
.
J: ' ~;~
para fazet respeitando rigorosamente o tema seleciona· :ração mãe • criança. Para uma aplic~ção mais eficiente
terapeuta poderá tomar Oturno da conversação mais vezes
iniciahnente, de modo a garantir que a criança faça a ma·
as crianças com SW. durante o desenvolvimerito de um
novo tema, interrompam brUscamente o tema e direcio-
r., do. O terapeuta deve fazer o mesmo, oferecendo mode· da estratégica adotada, o terapeuta deverá instruir os
~:~
nutenção do tema.. nem para seus temas favoritos. O terapeuta não ·deverá
lo para a crianÇa caso ela tenha dificuldade para fazer a pais sobre a conduta em relação ao· uso das pistas ver- valorizar esta mudança, retomando imediatamente ao
-4--:, atividade. A criança deverá fazer ~ma pergunta ao te- bais, não-verbais e prosódieas ,para sinalizar o respeito Intervenção terapêutica 2: contribuição com · tema anterior {por exemplo: Eu sei que você gosta muito

-
.. -...·
..j;. ,

J;
..
rapeuta, que deve respondê:la. Em seguida, o terapeuta
deverá fazer uma petgunta, também respeitando o tema
selecionado, e aguardar que a aiança ·responda. O uso
ao turno na conversação.

Intervenção terapêutica 3: retomada do turno


novas informações relacionadas com o tópico. A crian·
ça deverá contribuir com novas informações, respeitando
o tópico em andamento durante a conversáção. Para esta
de falar sobre o seu cachorrinho, mas você ainda não ter-
minou de me contar sobre a viagem de férias. Conte-me
agora como era a casa da praia).
de operadores llDgwsticos: O quê?, Quando?, Por que? durante_a conversa. A criança deverá retomar o turno
li. intervenção,· a mesma atividade descrita na intervenção
e Onde? auxiliam.na emergência de relatos das crianças para si na conversação para dar continuidade à interação _
-"' para manutenção do tema pode ser utilizada, direcionan· . l!ltervenção terapêutica 4: uso de recursos linguís-
e, assim, .no desenvolvimento da estrutura e organização
~
I<• comunicativa. Para esta atividade, o terapeuta deverá do a criança a contribuir com relevância e clareza para o tieos para realiiàta mudança do tópico ·marcadores de di-
•,' da narrativa oral.
propor uma situação de conversação entre ele a criança e tópico. Assim, como na interveilção para a troca de turno e gressão. A criança deverá utilizar recursos linguísticos que
Jb::, outros interlocutores. Assim como na intervenção direcio- manutenção do tema, o terapeuta deverá propor um tópico sinalizam a mudança do tópico consciente (marcadores de
,, nada para o respeito ao turno, sugere-se também a parti- que seja de interesse e domínio da criança para favorecer digressão). Para esta intervenção, O terapeuta poderá SO•
j ÜB)ET!YO ESPECIFICO 8; SI:GUIR PB:õfi.AS FORMAIS DE
r-..;;·,~,
" ORGANIZAÇÃO. DA CQN\IERSo\Çi.o - ADOTAR TURNOS.
cipação de interlocutores adultos, pelo domínio maior das o início da intervenção, inserin4o'gradualmente outros te• licitar, de forma deliberada, que a criança utilize recursos
' regras conversacionais, em detrimento das crianças. O te- mas a serem trabalhadoS: O terapeuta deverá utilizar o seu lingu!sticos que funcionam CÓmo conectores para marcar
-"':',
rapeuta deverá considerar a participação da mãe 'ou do pai turno para fazer perguntas à criança, de modo a direcioná- a digressão {por exemplo: Por falar nisso, Mudando de as-
--k. J Intervenção terapêutica 1: respeito ao turno de nesta situação, permitindo também intervir na interação -la para novas informações. Assim, como já sugerido, para sunto, dentre outros). Primeiramente, o terapeuta poderá
I conversa com o interlocutot A criança deverá respeitar mãe- criança. Para uma aplicação mais eficiente da estra- favorecer a emergência de relatos pessoais durante a can- inserir estes conceitos apoiando-se na representação visu-
~

o turno do interloCutor durante a atividade de conversa· têgica adotada, o terapeuta deverá instruir os pais sobre a versação, o uso de operadores linguísticos "O quê, Quando, al da descontinuidade temática (sucessão de figuras temá-
. ...-.::
ti.
ção. Para esta atividade, o terapeuta deverá propor uma conduta em relação ao uso das pistas verbais, não-verbais Por que e Onde" auxiliam também na exploração do tema ticas variadas: circo, praia, escola) e propor à criança que
e prosódieas. .
(.1.', situação de conversação iniciada por ele a partir do tópi- em desenvolvimento. Conforme sugerido na intervenção falem sobre as figuras. Adescontinuidade permitirá forne-
~- ..•
co de interesse da criança, como incentivo para o início para manutenção do tema, o terapeuta deverá gerenciar cer mais pistas para a criança quanto a transição temática
1,-,
Jll
da interação: O terapeuta deverá conduzir a interação, a manutenção ao tema pela criança. O terapeuta poderá e o momento em que ocorre a ipserção dos marcadores de
-'":'): ÜB)ETIVO ESPECIFICO 9; MANTER O SIGNIFICADO DA
de modo que ele tome o turno apresentando breve CO• tomar o rumo· de conversação mais vezes, fazendo mais digr~ão.~Aqui é a figura de um circo, As pessoas estão
·i CONVERSAÇÃO - TÓPICO.
-~\
-·'-.
mentárlo sobre o t6p!co conyersacional, seguido de outra perguntas direcionadas para a criança, de modo a garantir se divertinclo,.eomento pipoca..., Já acjui eu estou vendo a
\' pergunta que possibilite à criança retomar o turno. O tera• que ela faça a manutenção dQ tema. O terapeuta poderá figura de ~Praia. cheia de guarda~sol.., Na outra figura
.·~.-.
peuta deverá aiiÍ!Ientar gradualmente Ótempo do seu tur- tomar o turno da conversação mais vezes inicialmente, de eu estou vendo, ..). O terapeuta deve apresentar oralmen-
Intervenção terapêutica 1: manutenção do tópi-
li. no, de modo que a aiança possa, também, gradualmente, modo a garantir que a criança faça a manutenção do tema te o modelo e, ~'m segiJida, solicitar que .á criança siga o
co durante a conversa. A criança deverá manter o tópicó
aumentar o seu tempo de ~ em silêncio du- e~ iilfOOnações novas. O terapeuta podeiá oferecer modelo. Estes recursos devem ser gradualmente transfe-
JJ durante a conversação. A manutenção do tópico deverá
rante o turno do seu interlocutot Mediante a interrupção modelo {por exemplo: Estamos falando sobre o encontro ridos para situações de conversação e narrativas pessoais.
ser observada pelo terapeuta também em situações que a
do turno pela criança, o terapeuta deverá fornecer pistas dos pais do último final de semana... Voéê pode me diZer
,.Jl., criança toma o turno da conversa para fazer perguntas, de-
verbais· (~r. exemplo: S6 um mome11to, ainda estou fa. vendo esta ser correspondente ao tópico da conversação,
quais as atividades que você mais gostou? O que você acha
i::
r..,;;:.;;;;;\, !ando.) ~às pis~ ~~:verbais {por exemplo: ex· que não foi legal? Como voéê faiia para dar cerro? A chuva ÜBjETlVO ESPEC!ACO I0: EXPRESSAA CONCORDÂNCIA E
bem como para as situações de relatos pessoais que even·
J' pressão facial de desa~o,. Sinalização com as mãos tuahnente podem emergir durante a conversação. Para
atrapalhou?). · DISCORDÂNCIA COM O TÓPICO ECONFERIR UMA. EXPUCAÇÃO.
~-
para esperar) e pistas prOs6dicas (mudança na entonação esta intervenção, ,p terapeuta poderá utilizar situações de
_!,: da fala). Intervenção terapêutica 3: introdução e desen-
conversação também utilizadas na intervenção direcionada Intervenção terapêutica 1: utilização de marca-
volvimento de ~m tópico novo, A criança deverá ini-
u para a troca de turno. Assim como na intervenção para a dores verbais e não-verbais de concordância e discor'·
.-"---\ lnterv~ç ::tc:rapêutica 2: respeito ao turno de troca de turno, o terapeuta deverá propor· wn tópico que
ciar e, em seguida, desenvolver um tema novo na con-
.versaçãó. O terapeuta deverá, inicialmente, direcionar a dância com o tópico. A criança deverá utilizar marcado-
conversa.entre·~ ~tedcicutores. A criança deverá
~. seja de interesse e domínio da criança para favorecer o iní· res verbais e não-verbais de concordância e discordância
respeitar a ~ ~:fumo durante atividade de conver· cio da intervenção, inserindo graduahnente outros temas a
criança para a escolha de um ou dois temas que áinda não
sação com ~ Jri~Iocutores. Para esta atividade, o
li foram conversados {por exemplo: EÚ gostaria que você do tópico exposto pelo terapeuta durante a conversação.
1 serem trabalhados. O terapeuta deverá utilizar' o seu turno Primeiramente, sugere-se o uso de perguntas fechadas
terapeuta 'de~~propar lima situaÇão de conversação contasse sobre a sua viagem na semana passada). O tera·
L para fazer perguntas que remetam à criança a retomada do que induzam a criança a responder em sinal de concor•
entre ele, a·ciiança'·e outros interlocutores. Sugere-se peuta deverá explorar o tema com a criança, orientando-a
tema. Sugere-se também que o terapeuta utilize os mar· dância (sim, é, ahã) ou discordância (não) com o tópico
[I, convidar para esta intervenção interlocutores adultos, por meio de perguntas direcionadas (Você foi para a praia?
~"'\. cadores lingufsticos que sinalizam a retomada ao assunto apresentado (Você gosta de brincar eom o seu innão?).
Quem foi com você?). Caso a criança consiga responder
A. 196
197
----~
~ '
r..
r
~

Intervenção terapêutica 2: apresentar uma expli- a criança repetir esta parte do enunciado e prosseguir acontecimentos. A relação de causa e efeito, ou seja, de· para você? O menino está sentado no prato. Esta frase faz
I
'---'
cação/justificativa para concordância ou discordância (por exemplo: Então fale por completo agora: Eu estava causalidade, é importante para o estabelecimento de rela- sentido para você?). O teiàPetiti jiXJêrá utilizar figuras em ....._,
! do tópico. A partir desta situação descrita, mediante a indo na casa da minha àvó). Aguardar que a crianÇa re- ções lógicosemânticas e, assim, contribui para a coerência sequência que represenrem -~:~.situações coerentes ,. __ ,
resposta da criança, o terapeuta déverá perguntar-lhe pita e então sinali2ar para que ela prossiga até concluir da conversação e da narrativa oraL Para esta intervenção, · quanto as incoerentes, paia ~ 8poio visual e auxiliar
criança o porquê da resposta, induzindo a apresentar o assunto. sugere-se que o terapeuta enfatize à ocorrência de ações e na compreensão do contéÍído ~ 5er cmbalhado, passando a
·~
uma explicação para a concordância ou discordância suas consequências. O terapeuta poderá introduzir situa- retirada do apoio visual. ,,
(Por que você gosta de brincar com o seu irmão? O que ções que favoreçam a organização cronológica de eventos
vocês fazem juntos que você gosta?). OBJETIVO ESPEciFICO 12: DESCREVER E ORGANIZAR e a relação lógica entre elês (O que temos que fazer para Intervenção terapêutica 2: identificação de in-
r-- CRONOLOGICAMENTE SEQU~NQ.\ DE EVENTOS DO SEU tomar banho. Primeiro temos que tirar a roupa, depois coerências semânticas em)iárrativas. A criança deverá ~·"--"

\
- COTIDIANO.
temos que... E depois? Por que temos que tirar a roupa identificar a ~ça de ilíCêierêi'lctas semânticas em nar· ·~,__,

i OBJETIVO ESPEciFICO I I : REFORMULAA/REPAAAR o antes de entrar no chuveiro? Porque senão a'roupa ficaria rativas apresentadas oralíriei:í.te pelo terapeuta. O terapeu-
I'
I' ENUNCIADO DURANTE A CON'IEI'9.ÇÃO.
molhada). ta deverá apresentar pequenãs histórias com informações
Intervenção terapêutica i: descrição de sequên- irrelevantes e fora do contexto para que. a criança identi- '----
'c,;,_
cia de eventos do seu cotidiano. A criança deverá des- fique incoerências (por exemplo: Júlia estava passeando
Intervenção _terapêutica 1: reformuiaÇão da fala crever uma sequência de ações referente às atividades do 0BJE11YO ESPEciFICO 14: IDENTIFICAÇÃO DE INCOE~NCIAS com a sua mãe no paxque quando ela resolveu comprar .-,...
iniciada pelo interlocutor. A. a:iança deverá reformular seu cotidiano. O terapeuta poderá pedir à criança para lis- SEMÂNTICAS EM FRASES E NARRATIVAS. . sorvete. Júüa foi até o açougue e pediu um picolé. Esta
trechos da fala com rupturas Semânticas Identificadas tar oralmente o conjunto de ações sem se preocupw; neste história faz sentido para você?, Pedro saía todas as tardes
pelo terapeuta. Para esta intervenção, o terapeuta deve- momento, com a órgani%ação cronológica com que estes para andar de bicicleta. Um dia, a bicicleta do Pedro foi
rá solicitar explicitamente o pedido.~~ reformulação, ex- eventos ocorrem (0 que você faz quando está em casa?). Intervenção terapêutica 1: identificação de in- roubada e' ele não pode mais andar de bicicleta. Esta histó- '·'-
pressando à sua falta de compreensão sob,re o que foi dito O terapeuta poderá ut:illiar figuras que representem ati- coerências semânticas em frases. A criança deverá iden- ria faz sentido para você?). A criança deverá, mesmo com _,__
pela criança (por exemplo: Desculpe-me, o' que você dis- . vidades de vida diária (crianças acordando, brincando, tificar a presença de incoerências semânticas em frases a ajuda do terapeuta, identiflcar que a informação sobre
se? Não entendi o que você falou. Você poderia repetir comendo, tomando banho) como apoio para a descrição apresentadas oralmente pelo terapeuta. O terapeuta deve- o açougue neste textO é inadequada ao contexto, e deve
t:i novamente o que você disse sobre...). O terapeuta de- oral das ações. rá apresentar frases semanticamente incongruentes e soli· incentivar a ~ça a corrigi-la, produzindo novamente ···.::::::--
, verá auxiliar a criança na reestruturação do enunciado, citar que a criança identiflque se a frase é ou não coerente de forma adequada.· ·
de modo que ele seja produzido com coerência durante Intervenção terapêutica 2: otganizaçã_o cronoló- (A criança usa o lápis para escrevet Esta frase faz sentido '<
.·.~·

\ a conversação. O terapeuta poderá adotar a técnica dr gica de sequência de eventos do seu cotidiano. A crian-
·~~./
1 modelagem, permitindo que a criança reprod uza o enun- ça deverá organiza!; em ordem cronol6gica, sequências de
lt' ciado estruturado pelo terapeuta. Esta estratégia deverá
j
'•1·
ser adotada para crianças que não apresentam iniciativa
eventos relacionados com o seu cotidiano. O terapeuta de-
verá selecionar gravuras em sequência p3ra descrever oral- ---
de reparo mediante enunciados incoerentes. mente para a criança á sequência de ações, utilizando refe- ·-~~

rendais de sequência de tempo (por exemplo: Ao a~


~' . Intervenção terapêutica 2: reformulação da .fala primeiro você toma café, depois escova os dent~ e aí vai -~·

1
-~
auto!niciada pela criança. A criança deverá reformular brincar) para, em seguida, solicitar qu'e a criança identifique ~.':':-'·

1
' trechos da fala com rupturas semânticas já iniciadas por a cronologia dos acontecimentos (por exemplo: O que você
I ela no momento da construção dÓ enunciado. Nas situ• faz ao acordar? O cjue acoritece primeiro? Edepois?). O te•
V BJBLIOGAAFIA SUGERIDA AO
l
i
ações que a criança apresente hesitação e revisões du-
rante a produção da fala, o terapeuta deverá dar espaço
rapeuta deverá disponibilizar as ~ embaralhadas para
a criança, solicitando que a própria criança as organize em FONOAUDIÓLOGO CLINICO .::-
i .
I necessário para que ela tente realizar o reparo da fala ordem cronológica de. acontecimentos e, na sequência, que
!1- sozinha, evitando a intervenção excessiva do terapeuta faça uma descrição oral.
y

na construção do enunciado da criança. (por exemplo: ·.~

~ ":• DYKENS, EM; HODAPP, RN!. Three steps toward im- EUSON, S; STINTON, C; HOWUN, P. Health and social
a criança diz: Eu fui lá no, na, na casa da- "hesitação"

.I
I
!j outcomes in adults with Williams syndrome: findings
I - du - "hesitação" - da minha avó). Caso o reparo não 0BJETMJ ESPEdACO 13: f'.EIIJJZAA ARElJIÇ3o LéGIO\-TB'1f'ORAL proving the measurement of behavior in behavioral
phenocype research. Child Adolesc Psychititr Clin N - from cross-sectional and longitudinal cohorts. Re.s Dev
;~

seja produzido pela criança, o terapeuta pOderá' oferecer


I! - auxílio para que o enunciado seja construído novamente
ENTFE !:VENTOS • OlJSo\ EEfEITO DOS PCONTEOMENrOS.
I
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.. sem a disfluência. Para isso, o terapeuta poderá utilizar EINFELD, SL; TONGE, BJ; REES; VW. Longirudinal- FIDLER, DJ; PHILOFSKYo A; HEPBURN, SL. Language
··~, -.
..-._..;

como recursO perguntas que levam ao ponto especffico Intervenção terapêutica 1: relação causal entre

Ir. -
course of behavioral and emocional problems in phenotypes and intervention planning: bridging re- ;~·
da ruptura apresentada pela criança (por exemplo: Você e'<entos (uso dos porquês). 'A criança deverá responder
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estava me dizendo que foi na casa de q,uem?). Pedir para as perguntas que indiquem o "porquê" (causalidade) dos ~~
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volvimento dá linguagem.
6. A memória auditiva de curto prazo também é res·
ponsável pelas dificuldades que um indivíduo com
I' speclfic ~age irnpairment, early focal brain in· em: <http://m.orpha.net/con~r/cgi-bin/index.
--- phpllng=PT>. Acesso em: 13 jan; 2012.
2. O desenvolvimento cognitivo nesta população ocor- SD tem em narrar ou recontar histórias. Há estudos

-
li
,-.
!'i
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York, v. 88, n, 2, p. 229-47, feb. 2004.
ROSSI, NF; MORETTI-FERREIRA, D; GIACHETI,
re de modci mais eficient_e do que o desenvolvimen·
to de linguagem.
3. Durante o desenvolvimento de linguagem, as crian·
que apontam para o fato de que indivíduos com SD
recordam-se significativamente menos do conteúdo
de uma história do que os indivíduos com DT.

,- 1! CM. PérlliilEíii\lni:cativo de indMcluos com a s!ndro·


me d~,~·Beur~, Rev. Soe. Bras. FonoaudioL,
ças com SD apresentam a compreensão melhor do
que a expressão.
A. São Paulo, v.12, n. 1, p. 1·9, 2007. 1. Éc:ausada por umi altcraçla cromossOmica, cuju c:aractci!stic:as principais podem~ cnconaàdaa no itc1'9- Principal$ Achado! deste Capítulo.

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W ~I t ,.,. D!s!!<oo..""!MSl!)!. t='loo!9;?<M "'C!wci,W' SlrçoootiE !lE ~
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f
.
.
7. Diferentemente da mem6tia auditiva de cuno prazo,
a memória visuoespacial de curto prazo, a qual tem a
rativas são boas escolhas de intervenção clínica, objeto) relacionadas com as ações de rotina do paciente com a esttllturaÇã~ frasaJ.. gi~~ •as pala~ de ..._.
pois, por meio delas, pode-se ampliar o vocabulário para facilitar a sua compreensão e desempenho. Exemplo: classe fechada (artlgOS, ~,,Pre.posições1 COnJUn•
~:~ ... função de processar as informações relativas às proprie· de indivíduos com SD, bem como melhorar o seu com~ bebe~ comptar, passear etc. Pode-se estrutun.Jas ções) com os respectivos ~iil$ê!e CSA. · -/
dades espaciais e .visuais, está menos prejudicada nesteS discurso narrativo. AI&n disso, elas ocorrem natu- também por classes e subclasses semanticas. Exemplo:
indiv!du~ !Jguns autores referem que a apresentação
simultânea do! a~ visual e auditivo nesta população
ralmente em vários contextos e estão relacionadas
a muitos níveis e·aspecto~ do conteúdo, da fonna e
verificar se o paciente consegue relacionar o verbo à sua
respectiva classe semântica·· o verbo "comer" à classe se•
Intervenção terapê\ltlcà·2: trabalhar uma pala·
vra de classe fechada wr .veZ; :!ltiliZando orações e con-

poderá fuvorecer o estímulo de ambas as memórias, vi- do uso da linguagem permitindo, assim, a generali- mântica "alimentos". A segui!; ao trabalhar a oração·~ textos que facilitem a s1:1a ·Cqmpreensão e consequente
~i; suoespacial e auditiva de curto prazo, com consequente zação das habilidades aprendidas em terapia. menina comeu bolo", pode-se variar o objeto po~ subclas· produção. Exemplo: ao,.trábalhar com a conjunção "e", ·-~-

melhora na compreensão de sentenças mais complexas. ses semânticas (utilizar frutas, verduras, legumes etc.). utilizar orações e contextos. que facilitem a compreen-
~r
Além disso, o contexto visual também pode facilitar a .'="
Pode-se variar também o sujeito das orações estruturadas. são do significado de adição • •A menina comeu arroz
1; compreensão de linguagem nestes indivíduos, alU!len· Exemplo: "0 menino comeu..., A mãe comeu... " etc. e feijão". · ' '-"'.
'.
\'
~
tando, assim, a habilidade conceitual na criança com SD.
8. Estudos mostram que, com a oportunidade de ver a
1~ história previamente e com o suporte de figuras, as
111. OBJETIVOS GERAIS Intervenção terapêutica 2: PoSteriormente, mu-
dar o verbo e o respectivo objeto da oração conforme OBJETIVO ESPECIFICO 3: TAA8Al.HAR A CONCORDÂNCIA
',-c

h! narrativas dos indivíduos com SD apresentam uma NOMINAL5• ~-

It'
~
complexidade sintática maiqr do que os que não tem
o desempenho do paciente, sempre verificando se ele
consegtt~ relacionar o verbo à sua respectiva classe se•
este apoio. Quando não há iàJ oportunidade, os dé- ---·
~
mãntica e, depois, inserir as subclasses. Exemplo: "0
ficits na memória auditiva de curto prazo interferem L Promover o desenvolvimento lexical de diferentes menino bebeu suco'', "A menina comprou bolacha" Intervenção terapêutica 1: iniciar o trabalho .~-

no desempenho e eles reco~ menos informações. classes de palavras. etc. com o gênero no singular (exemplo: a menina, o me-
.._ ..
~
9. Ao se co~parar as narrativas de crl;riças com DT com 2. Organizar os elementos morfossintáticos nas frases. nino) , separadamente da estru.turação frasal, e depois
~t as com SD, observa-se que as das prim~Íras evoluem juntar ambos os i:ralialhos. E~emplo: propiciar que o
~.
3. Organizar as frases na sequencialização de fatos. Intervenção terapêutica 3: pode-se associar este ~~

~~
com o decorrer da idade, tanto em relação à quan- 4. Ampliar a sequencialização d~ fatos. trabalho com a estruturação frasal à descrição de fi. paciente identifique corretamente o artigo • "a menina.
. tidade quanto à qualidade de informação. Aos pou- 5. Favorecer as habilidades do discurso narrativo. ou o menina?". A seguir, introdtnir o elemento na fra- :"-~::'
h cos e gradualmente, a criança vai se tornando capaz
guras simples, pois, além de trabalhar o discurso, isso
se: "A menina comeu maçã".
l~•j de compreender e de expressar as relações causais e
pode facilitar a generalização das sentenças trabalha·
das. Exemplo: ao trabalhar a estruturação de orações
·~-

inferenciais sobre eventos em seu discurso à medidá Intervenção terapêutica 2: posterionnente, con· -._.
~J!
com o verbo "comer", utilizar figuras simples de pesso·
~·,
que ela também vai aumentando a sua complexidade as comendo e estruturar as sentenças com o paciente a fonne a evolução do paciente, trabalhar o plural, tam·
IV. OBJETIVOS EsPECfFICOS E REsPECTIVAS
1..''
~~ sintática e lógico-temporal em tomo de um assunto bém separadamente da estruturação frasal, e depois
~ partir da descrição: "A menina comeu pão".
ou tema. Consequentemente, aumenta-se também o INTERVENÇÕES TEAAP~UTJCA.S 2 juntar ambos os trabalhos. Exemplo: "a meninas ou as ·~:·

f número de preposições, conjunções e da ocorrência Intervenção terapêutica 4: conforme a evqlução meninas?". A seguir, introduzir o elemento na frase:
'~ de diferentes tempos vetbais. Portanto, há a integra- do paciente, pode-se trabalhar a estruturação de orações "As meninas comeram maçã." (a concordância verbal

r} ção de habilidades cognitivas e·lingufsticas envolvi-


das, nas quais ocorre a compreensão da relação de
OBJETIVO ESPEciFICO I : Tl'ABALHAR A ESTF\UTUAAÇÃO
coordenadas sindéticas aditivas. Exemplo: ':A menina
comeu bolo e bebeu suco~. E assim, sucessivamente.
será descrita posteriormente).
:~·

eventos, bem como a da expressão verbal simulta- Intervenção terapêutica 3: trabalhar a concor· ;--.../
1· FRASAL3,
a. neamente. Isto não ocorre com a criança com SD dãncia nominal também no objeto da frase e confonne

1~ devido às limitações sintáticas destes'indivíduos. OBJETIVO ESPECIFICO 2: TMBN.HAR O USO DE ARTIGOS + for mudando o elemento de classe fechada. Exemplo: -~
~h 10. Devido às dificuldades apresentadas por indivíduos
Intervenção terapêutica 1: iniciar o trabalho com PRONOMES + ELEMENTOS DE UGAÇÁO - PREPOSIÇÕES E ·~menina foi no parque", "A menina foi na escola", "A
:-'
~,·:
1 com SD no que se refere ao desenvolvimento do CONjUNÇõEs". menina comprou um pente", "A menina comprou uma
j a estruturação .de oi:ações simples (sujeito + verbo +
discurso oral, alguns autores sugerem que as nar- bola". E assim, .sucessivamente. ;~
I't
2. Cada Objetivo Elpedlko develi aer trabalhAdo somente quando o anterior for bem compreendido pela criança. Intervenção terapêutica 1: durante o trabalho ~
J. Pode·,. utiJJzar olmbolos de Comunlc3;Ao Suplementar e/ou Alternativa (CSA) como apolo vüual no trabalho com a esttuturaçlo'rr..al com Indivíduos
com Slndrome de Down (SD), já que a memória vüuoespacial csli menos prejudicada do que a memória auditiva nesm pop'!hÇ<Io e o apolo vüual '-"
faclllm tlntD a compteeNlo quanto a prcduçlo de sentença..
'I;.' O sbrema de CSAsugerldo Eo l'ictw Cornnwnicmion s,mbo~ (PCS), o qual Eplcrogttftco. Nele, os súnboloo ~ sio otpllizadoo de acordo 4. Durante as intervenç~ tcrap~utica.s, pedir para o paciente repetir a e.mutura trabalhada. Se o paciente errar, fornecer o modelo correto, verl!ic.ar se a

ir
j'
com a i:sttutwa sintádca e cada elas,. de palavn Etepreaentada por uma cor diferente. AlEm diw>, as palavraS de clWe feehacla {artigos, pronomes,
pteposiçO<s, conJun;Oei) podem ser repreaentadas por um olmbol.o. Trabalhar pl'1!viamente com o paciente o signillcado dos s!mbolos que ..tão utili:ádos
na lnter~en;~c>.
Para .. crianças que apresentam cliliculclade em Udar com .rmbolos e figuras, pode·•• udli:ar miniaturas de.objeros,,que sio tnai.l conaetas e faeüitam a
compreenslo do paciente pano trabalho com a esttuturação frual. Minlaturas também podem ser uêli:aclas pan 1;rabalhar o dgnlf\cado dos símbolos.
mesma foi compreendida e pedir para repetir nOvamente.
5. Para facilitar a diferenciação de g!nero (mi!SC1liino/ feminino) e número (singll!ar I plural), podem ser felw marcaç6es espcclficas nos súnbolos de CSA,
as quais podem ser do próprio sistema de CSA escolhido (o sistema Bliss tem owaçO.. para diferenciar get>ero e número que podem ser utilindas
também no sisrema PCS) ou podem se realizar alteraçO.. na cor do srmbolo. A melhor forma de diferenciação eocolhida seli de acordo com o nível
:"-/

·"-o/
............
cognitivo do paciente. Trabalhar o significado des.sas marcações antes deinttOduzir ...., srmbolas no trabalho com a estrututaçio fruaL Durante "
Durante asintervençO<> tera~uticas, pedir pano paciente repetir a estrutura trabalhada. Se o paciente em~ fornecer o mOdelo correto, verificar se a ·-~.
j intervenções tera~udcas, pedir para o paCiente repetir a estrutura trabalhada. Se o paciente errar, fornecer o modelo correto, verificar se a mesma foi
mesma foi compreendida. pedir pan 1'1!petir novamente.
compreendida e pedir para repetir novamente. ·

IL 202
203
·~
,.
/.(
-~i4 Pi.'NOS TE.W!\mcos FONOoiJDKll.OGICOS (PTFs) Ó D PTF ~.AP.A DESEMÇL'v1MENTQ OA MOPiOSSift:lW(S NA Otw:Jo. COM SINOP.OME DE DOWN'

·i
;~· ~\

,~\
ÜB)EThO ESPECÍACO 4: "fRA34!J-IAR ACCNCOI'lJilNOA- '1Cl&1.6• para a criança, ou seja, pertinentes ao seu desenvolvimen· que a criança ainda apresente alguma dificuldade. Se isto e trabalhar a ~tiva com este apoio é fundamental
/~ to cognitivo. Dar preferência a sequências que envolvam acontecei; o terapeuta deverá retomar a atividade quantas para ampliar o seu vocabulário e adequar a morfossin·
~ ações físicas (faze~; por exemplo) a estados mentais (pen· vezes for necess~ junto com a criança para que ela com· taxe dentro de um discurso narrativo oral. Oferecer o
~,

Intervenção terapêutica I; iniciar o trabalho sando, por exemplo). Mostrar à criança a sequência exata preenda a relação. Após o domfnio sobre a atividade, não livro à criança e a deixar manuseá-lo. Iniciar a narrati·

-
(
~'
).,
com verbos com os quais o paciente tenha mais faci·
!idade e, de preferência, no tempo presente ou passa·
do da terceira pessoa do singular. Conforme for sendo
e perguntar-lhe o que está acontecendo. Após os objetivos
especfficos anteriores terem sido trabalhados, a tendência
da criança será responder sem faze~; ainda, uma relação
se esquecer de misturar as figuras e solicitar à criança que
as organize na ordem correta e as repita. Observar a sua
produção. Se for necessário, auxiliá-la conforme descrito na
va do livro, mostrando as figuras conforme elas coinci·
dam com os fatos da história. Isto ajudará a criança a se
lembrar da sequência do enredo. Narrar mais uma vez e
,..;..,
tn~balhado o número na concordância nominal, esse entre os fatos. Observar se ela responde à solicitação do intervenção terapêutica 1. em seguida pedir para a criança recontar a histó~ com
aspecto também pode ser trabalhado na concordância terapeuta utilizando os elementos morfossintáticos já tra· o apoio do livro. Enquanto isso, observar:
.. I:
r verbal. Exemplo: ·~ meninas come?" ou "fu, meninas balhados. A princípio ela apresentará alguns erros por não Intervenção terapêutica 4: a partir do momento 1. Se a narrativa da criança está de acordo com a histó·
L comem?". A seguir, introduzir o elemento na frase "As estar habituada a sintetizar todo o conceito anterior em que a criança apresentar domínio sobre· o uso de ele- ria (informações pertinentes ao tema).
f"'· meninas comem biscoito~. Ir trabalhando os diferentes uma só figura. Então, corrigi-los retomando a nomeação mentos de ligação (conjunções) entre as sequências, o 2. Se a história recontada tem início, meio e fim rela-
).,
,-.:. ·,
tempos, pessoas e modos conforme a evolução do pa· das ações junto com a criança, ou seja, dando-lhe pistas terapeuta poderá acrescentar outros elementos mor· cionados entre si.
ciente, lembrando sempre de começar pelo que é mais (exemplo: "aqui é o menino ou o menina?", apontando fossintáticos, trabalhando outras classes de palavras. 3. Se a criança usa os elementos morfossintáticos de
c.
r .c·
fácil e que faz parte da rotina do paciente. A hierarquia
de trabalho com esses elementos está descrita nas in·
para a figura referida). Repetir a operação até ter certeza
de que a criança já intemalizou todos os c:Onceitos morfos·
Exemplo: O menino bonito (adjetivo) acordou, depois
ele tomou café da manhã (adjunto adnominal) e foi
modo coerente.
4. Se a criança utiliza corretamente as conjunções en·
tervenções terapêuticas abaixo. · sintáticos presentes na sequência apresentada. Em segui· para a escola estudar (verbo). Observar que o número tre as frases.
r!--::: da, misturar as figuras e pedir-lhe que as coloque na ordeni. de sequências ainda é o mesmo. É importante o tera· 5. Obser:var a ocorrência de omissões de palavras.

Intervenção terapêutica 2: ao trabalhar o modo do que estava. Caso ela não consiga, auxiliá-la. Pedir-lhe para peuta sempre iniciar a ativid~de junto com a criança, Fbr se tratar de uma narrativa, toch os cinco itens elen-
/-· verbo, iniciar pelo indicativo ("ele falou"), depois o impera· repetir a descrição da sequência e observar novamente a construindo as frases e corrigindo-as quando houver cados serão trabalhados. simultaneamente. Pelo fato do enredo
.).; tive ("fale!'1 e, por último, o subjuntivo (''se ele falasse"). sua produção. Mais uma vez, auxiliá-la se necessário . nece§Sidade. Tal qual descrito nas intervenções a~te· da história set curto e com gravuras, retomar a história junto
~-.
I ,
Utiliza!i no máximo, duas sequências lógico-temporais de riore;, quando a criança apresentar domínio sobre a com a aiança desde o irúcio e, à medida que ela for narrando,
~· Intervenção terapêutica 3: ao trabalhar o tempo acordo com o desemperiho da criança. ordem das. sequências, misturá-las e pedir-lhe que as o terapeuta deverá intetrompê·la e auxiliá-la na Íembrança da
do verbo, iniciar com o tempo presente ("ele come"); organize novamente e as produza. Observar a sua pro· ocorrência dos fatos,· !:em como dos elementos morfossintáti·
depois o passado ("ele comeu"); a seguir o futuro ime· Intervenção terapêutica 2: repetir a atividade dução e fazer as correções necessárias, como sugerido. cos caso ela se esqueça. O trnbaiho com um mesmo livro de
-~~.
dia to (ir +verbo = "ele vai comer") e; por último, o proposta na intervenção terapêutica 1, utilizando qua· história,poderá OCOiter pot até um
mês, dependendo das difi-
futuro ("ele comerá"). tro a cinco figuras. Intervenção terapêutica 5: usando a mesma se· culdades Cognitivas e linguf.stiCas da criança.
/_;.!;,
'
quência lógico-temporal, o terapeuta poderá acrescen·
Intervenção terapêutica 4: ao trabalhar com a pessoa Intervenção terapêutica 3: iniciar esta intervenção tar mais uma figura, colocando-a de acordo com a sua Intervenção terapêutica 2: após o período do tra-
/~~
do verlxJ, iniciar com a primeira e tetcefra ~ do singtilar apenas quando a criança apresentar doffilnio sobre a inter· ordem na sequência. A seguir, descrever a sequência de balho com o li~o, retomar a história com a criança sem
,.;,, (eu, ele, ela). Coofuttne a evolução do paciente, trabalhar a venção anteriot Com a(s) sequência(s) lógico-temporal(is) acordo com a intervenção terapêutica 4. o apoio do meSIOO e observar a ocorrência ou não dos
.: primeira e a terceira pessoas do pluial (nós, eles, elas). utilizada(s)na primeira e/ou segunda intervenção, iniciar a cinco itens citados anteriormente. Tal qual na interven-
relação dos fatos entre as figuras utilizando conjunções e/ Intervenção terapêutica 6: a partir desta inter· ção terapêutica 1, o terapeuta deverá auxiliar a criança
·'"""" ou advérbios e/ou pronomes. Exemplo: "O menino acordou venção, o terapeuta poderá incluir quantas figuras con· conforme as suas dificuldades. Este tipo de intervenção
ÜBJETI'vO ESPECIFICO 5: TRABAl.l-\AA A SEQUENCIAUZAÇÁO (Figura 1), depois ele tomou café (Figura 2) e foi para a siderar necessário de acordo com o desenvolvimento é difícil para a criança com SD, mas é necessário para o
/~ DE FATOS7. ~la· (FigUra 3)". Observar que neste exemplo foi utiliza- cognitivo da criança. Contudo, uma por vez e seguir as .terapeuta certificar;se de· que a criança conseguiu apre·
do um' advérbio e umá conjunção para relacionar os fatos. ii1srruções da intervenção terapêutica 4. eoder ~s conceitos trabalhados até então.
....:.:.:...
A seguil; a Criança deverá repetir a sequência utilizando
I· Intervenção terapêutica 1: separar um jogo de se· a conjÚnção "é e o advé!bio adequadamente. Observai
.--. quência 16glco·telnPoriiJ ~omposta de duas a três figuras,
Intervenção tÚapêutica 3: após o período de tra-
que este tipo de advi\lade já foi trabalhado anteriormente ÜBJETIVO ESPECIFICO 6: ~AS HABIUDADES DO bálho com um livro de enredo mais simples, iniciar o
~-~.
'· .sendo que os fa~ ~fretaclonados sejam compreensíveis com o apoio dos súnbolos de CSA Apesar disso, pode ser DISCUPSO NAAAATIVO OflAL COM APOIO VISUAL mesmo tipo de processo terapêutico descrito nas inter·
I' venções terapêuticas 1 e 2, porém, com um livro de en·
·"'- 6. Para ~de tempO, modo ·e pessoa, podem ser feitu maraçO.. espedJ\cu nca s!Wçlos de CSA, as quais podem ser do próprio
fac:ilk.r;
,- j·, olstema de CSÁ eKillhií!ii (o lilrma Bllls tem rDaltaçOes para dif=dar rcmpo, modo e pesooa que podem ser utllizadu tambm no sistema PCS) ou
podem sé reol!jlr ihOraÇ6es na cor do llmholo. A melhor forma de düerenciaçAo escolhlda sert de acordo c:om o rúvd eo8mtivo do paciente. Trabalhar o
steoJBcado daoil·llWtlçllelwa de lntn>duzir esae~lfmbolos tiD trabalho com a esauturaç!O frasal.
Intervenção terapêutica 1: escolher um livro de
história infantil com enredo de fácil compreensão para
redo u;n pouco mais elaborado que o primeiro, ou seja,
com um pouco mais de informações sobre personagens,
locais e situações ocorridas. Contudo, ainda usando o
Durw. ai.~ ~il<lcu, pedir para o padcnte n:pet!r a esautura trabalhada. Se o paciente emr, fom= o modelo correro, verificar se a
a criança (de acordo com o seu dese~volvimento cogni·
i
'""'·
7. A:"c!é~...::::"~..;.urarque,devtdols diDculdades de memóriaapreenrarlaapclacriaoça ccmSD, u advidade. tivo), com muitas ilustrações. Lembrar que a memória
apoio visuaL Não levar em consideração o tempo utili·
zado no trabalho com um determinado livro desde que
.-l. prcpciotD~ 111111 de uma ... F8fO quO OI c:aalooo l!lhalhadoo sejam ina::mol!zadco pcla aiança. AJóm diao, pm.,..;,. beneBcio do que lO(
pq10101> em aftpo.qerlmoo que afmdlla da cr~aoça..,.... _.ccaala:a 1Diloo 01 dias,= c:aa, CIOIIÍlrme orierrlaçlo do baudi61oec até a próxima ttropia. visual da criança com SD é melhor do que a auditiva

-
a criança apreenda os conceitos trabalhados.
I
f
. -----------------------------------------------------------~ ~----------------------------------------------------------------

I ~'-
:
'--)
i
i

~
'--'
Intervenção terapêutica 4: solicitar à criança em seguida, deixá-las ver e/ou ouvir no mesmo dia. Este Intervenção terapêutica 4: depois do período de OBjETIVO ESPedFICO I0: ,ORIENTAÇ.io À FAMfUA.
~

~
que traga um livro de sua escolha para ser trabalhado tipo de intervenção auxilia a criança com SD a estar mais trabalho com narrativas de fácil compreensão· pela crian·

~
r
~
~~
~
em terapia. Este tipo de conduta contribui para a crian·
ça com SD sentir-se estimulada e, assim, facilitar a apli·
cação das intervenções terapêuticas a serem propostas
atenta quánto à sua própria fala ~ a coerência no discurso. ça, dar início ao mesmo tipo de atividade com narrativas
um ·pouco mais complexas, ou seja, que apresentem en·
redes um pouco mais elaborados em relação aos primei·
Intervenção terapêuticà.l: trabalhar a consden·
tização da fam1lia sobre o seu.papel durante o acom·
--
-~
panhamento fonoaudiçl~,. visto que o apoio da
~ conforme descritas acima. OBJETIVO ESPEC[RCO 8: TPJ\B.ALHAR AS HAEIUI);IJ)ES DO ros. Caso a criança apreserite muitas dificuldades, reter·
DISCURSO NAAAAThO OAAL .POR MEIO DE HISTÓRIAS SEM O nar às intervenções anteriores deste Objetivo Especffico. família durante todo o 'trabalho a ser realizado é fun·
lt~· APOIO VISUAL Dependendo das dificuldades da criança, antes de passar damental para a evoluçãó da criança, seja seguindo as

lut
~
ÜBJETIVO ESPEcfRCO 7: APOIO KJ TRABALHO DAS
HAEILIDADES DO DISCURSO NAAAATIVO ORAL8,
Intervenção terapêutica 1: pelo fato da memória
para esta intervenção, faz-se necessário permanece~ ain·
da por algum tempo, nas primeiras.
orientações fornecidas ·pelo terapeuta ou não deixando
de levar a ctiança regularm.ente às terapias.
--
._,
visual ser melhor do que a metl\Ória auditiva na criança Intervenção tetapêut!ca 2: orientar a famllia sobre
,,
·1.-i.. Intervenção terapêutica 1: ampliação do voca· com síndrome de Down, como já foi dito anteriormente, OBJETIVO ESPECIFICO 9: TfWl.AJ.}oiAA AS HABIUDADES DO · o tipo de trabalho a sertéal!zado com a criança, explican· ~~
1·1· bulário: a criança poderá colar figuras, em um caderno realizar este Objetivo somente após certificar-se de que a DISCURSO ESPONTÂNEO. do-lhe também as diBculdades que o paciente poderá en·
fi ou folha, que façam parte do mesmo campo semântico criança já apresenta domínio sobre a narrativa com apoio centrar e as razões que estão por trás destas dÍB.culdades. ._./
~
de componentes da história (te.ma, personagens, locais, visuaL Nesta atividade, o discurso narrativo será trabalha-
~
~,
alimentos etc.). Por exemplo: ~e o personagem princi· do por meio da estimulação da memória audiliva, visto lritervenção terapêutica 1: este Objetivo deve ser Intervenção terapêutica 3: explicar que o papel
0 ~
ll b
pai é um animal, eritão, o terapeuta poderá trabalhar a · que a visual já se~u como apoio nas atividades anterio·
classe semântica de animais. . · · ., res. Para iniciar, escolher um livro de história infantil com
realizado conforme as. experiências diárias da criança, ou
·seja, as narrativas serão trabalhadas com b~e nos relatos
dos familiares durante o processo terapêutico não é o de
serem terapeutas, mas de facilitadores enquanto cada ·-
l
t•
-'·,,

Intervenção terapêutica 2: trabalho ~ subclasses


enredo de fácil compreensão para a criança (de acordo
com o seu desenvolvimento cognitivo), diferente dos uti-
r
).

'
trazidos pela criança sob te o seu dia adia (escola, passeios,
brincadeiras, festas, famílias etc.). Para tanto, questioná·
um exerce o seu próprio papel na dinâmica familiar.
-~/
~

semânticas • esta atividade está relacionada diretamente com lizados no Objetivo Especffico 6. Narrar a história sem o .[a sobre alguma de suas atividades realizadas e deixá-la Intervenção terapêutica 4: é importante envol·
a anteriOI; pois, uma vez escolhida a classe semântica a ser apoio do livro, ou seja, a criança não o verá e ele servirá relatar sobre a mesma. À medida que transcorrer o seu ver os pais no trabalho com a morfossintaxe para que "'-:::j
11\~I~ :
trabalhada e ap6s a criança apresentar domlnio sobre a mes· apenas como apoio ao terapeuta para a sequência da nar· discurso, observar a ocorrência ou não dos itens propostos treinem com o paciente em casa o que foi trabalhado
r ma, sugere-se o ttaballio com as suas sub:lasses. Exemplo: rativa. A seguir, solicitar que a criança recon_te a história nos itens de 1a 5 da intervenção terapêulica do Objetivo durante a terapia. Isso facUi~ará a compreensão, a me- -../
I

animais que se locomovem pela terra, pelo ar e pela água. <" e enquanto isto, observar se ocorrem os itens de I a 5 da Especffico 6. A seguir, retomar o relato junto com ela, cor· morização e a generalização dos elementos trabalhados. ..,...
I
llf. . · Intervenção terapêutica 3: noção de tempo + intervenção terapêutica do Objetivo Especffico 6. rigindo-lhe os aspectos referentes à sequência dos fatos, à
.._,.,
:r advérbio "quando" • trabalhar junto com a criança as De acordo com as dificuldades apresentadas pela
criança, retomar a história recontando-a junto com ela para
morfossintaxe e aos elementos de ligação entre as frases. Intervenção terapêutica 5: orientar os pais a incen·
noções de tempo (antes, depois, ·agora, ontem, hoje, Repetir esta ação quantas vezes for necessário. tivar o paciente a prodU%ir as frases trabalhadas em tera·
~~ amanhã, dias da semana e meses do ano), conforme que tanto a sequência dos fatos como os elementos morfos· pia corretamente em contextos significativos. Quando o
.~

~: o enredo da história permitir e utilizando o advérbio sintáticos sejam reforçados. Repetir esta ação até certillcar- Intervenção terapêutica 2: realizar a atividad~ pacient~ falar errado, reformular a frase como se quises· ·,_;
VI
"quando" como indicador de tempo. ·se que a criança já apresente domlnio sobre a história. proposta na intervenção terapêutica 1 deste Objetivo, se confirmar o que ele falou. Dessa forma, o interlocutor
.___.
]' porém, incroduzir as sugestões descritas nas interven• (pai, mãe, irmãos) estará lhe fornecendo um modelo cor· ·,~.,·

j· Intervenção terapêutica 4: poção de espaço • tra: Intervenção terapêutica 2: ainda com base na ções terapêuticas do Objetivo Específico 7 para que os reto para se espelhar. Pode-se pedir para repe~ sem exigiL
mesma história, por se tratar de uma narrativa sem o --::
~! balhar junto com a criança as noções de espaço (em cima, aspectos trabalhados até então sejam reforçados. Isto também facilitará a compreensão, a memorização e a
] embaixo, aqui, lá, ao lado de, atrás, à frente, dencro, fora apoio visual, inicialmente trabalhar também a amplia· generalização dos elementos trabalhados. ''-'
ção do vocabulário da criança como reforço à ativida· Intervenção tera~utica 3: propor uma croca de pa·
,t etc.) conforme o enredo da história petritir e utilizando
de proposta seguindo as intervenções terapêuticas do '-{

-
advérbios e outras palavras relacionadas (onde, cadê etc.) péis durante a atividade, ou seja, terapeuta "faz" o papel de Intervenção terapêutica 6: orientar a famt1ia a ques·
\j: Objetivo Espeaffico 7. ·
~I
paciente e a criança de "terapeuta". Neste caso, relatar um tionar a criança sobre os fatos do seu dia a dia, incentivan·
:1·~ :
Intervenção terapêutica 5: reforçar o uso dos fato ~·com o terapeuta para que a criança tenha a do-a a narrar os mesmos, enquanto que, ao mesmo tempo,
pronomes, de um modo geral, em substituição aos per· Intervenção terapêutica 3: após o crabalho com opottUnidade de questionar·llie a respeito. Este tipo de ativi· sejam observados alguns componentes do enredo, ou seja, ·c;
ji
,I sonagens,locais .etc. Exemplo: ele correu; o pai dele... ; a primeira história, propor outras narrativas com com· dade favorece, com certeza, o estímulo da atenção da criança verificar se as informações são pertinentes ao tema, se a nat·
aquela menina etc. plexidade semelhante à primeira, seguindo as orienta· sobre o discurso do oucro, bem como o uso espontâneo na ·~
rativa tem começo • meio • fun e se há omissões de palavras.
li
~I
Intervenção terapêuticà 6: se possível, gravar e/
ções das duas intervenções descritas acima com o obje·
tivo de se obter o domínio da criança com histórias· de
sua ~oral das noções de tempO (depois, agora, on·
tem; hoje etc.) e espaço (aqui, lá, em cima, embaixo etc.). Intervenção terapêutica 7: questionar a fantaia
\:.,:;i

~~!1 ou filmar as produções das crianças dlirante as terapias e, enredo mais simpliftcados. sobre as observações feitas em casa em relação à sua
;........,._.,'
'"'-•""''

Ir~~r
criança para que o fonoaudiólogo obtenha informações -~··
a: De acordo com o tema do livre aser- em terapia, o terapeuta pocl<r.l rtali%ar atividade. ...... como apolo, .. qual! rerorçam. ao m= temç<l, oque já foi
tmbalhado no !nldo com a morfossintaJa: bem corno ttabalham outras dificuldades cognitiru e delinguagom que a criança com SD ainda poder:iapresenw: sobre a mesma fora do ambiente de terapia.
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~~·l Pl.'NOs TEJV..Pturcos FoNO>Uoct.6:;ICOS (PTFs) D
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~ as pessoas com s!ndrome de Down. 4. ed. Rio de S!ndrome de Down segue o mesmo curso e sequên· tender por meio da fala.
· LANFRANcHi, s:etal. EXecutive function in adoles· Janeiro: WVA Editora, 1995. 276p~ cia observados no desenvolvimento típico durante 6, Ap6s o início da linguagem oral, geralmente apre·
J:. cents ~ti},r;>O~ ~drome. ]. lntellec. DisabiL Res.,
'. ~ ······- ,J_ ' -· , •. os primeiros anos de vida, porém 'ocorre de forma sentam dificuldades específicas quanto à transição
2010. q~~Cpmpilation). mais lenta e atrasada, com fasês ·de transição mais das combinações de gesto e palavra para as combi·
:J!ji
. ,·,t::· ..... ·.. ...,-· prolongadas em determinados d()niliuos . nações de duas ou mais palavras, sendo frequente o
,_i LIMONGI, §g>., e,~ al· ~relação da comurúcação ver· uso de vocábulos isolados.
bal e não 'verbal na s!ndrome de Down. Rev. Soe.
...1.._ Bras. F~L. v. 11, n. 3, p. 135-41, 2006.
J..;
___..

~
----------------------~ ~--------------·---------------------------------------------------·

·. __.,
'
'"-
' 111. OBJETIVOS GERAJS Intervenção terapêutica 10: durante as inter· 4: ·lr:tiTAÇÃO DE P.RODUÇÓES ORAIS,
t Intervenção terapêutica 3: cobrir objetos com
um lenço, mostrando um pedaço do objeto escondido venções, utilizar objetos de interesse da criança e cui·
OBJETIVO ESPEdFICb
,·-._._,

~J
para que a criança o descubra. · dar para que esteja atenta ao objeto. quando este for
escondido. Intervenção terapêutica 1: quando a criança co· '-'
1. Estimulação do desenvolvimento cognitivo para Intervenção terapêutica 4: cobrir totalmente o meçar a balbuciar (exemplo: babá, dada, gugú), imitar
~ ----
( constituição da capacidade de representação, ne· objeto de interesse 'da criança n~ frente dela para que Intervenção tera~êutica 11: falar com a suas produções de forma a fornecer-lhe o "feedback"
~
~
cessária ao desenvolvimento da linguagem. tente reencontrá-lo. . ' \ criança durante as intervenções, nomeando os ob- estimulando, assim, qu~· as iri:Ute de volta. '-'

"~
p 2. Desenvolvimento da intenção comunicativa, para
uso funcional da linguagem. Intervenção terapêutica 5: deixar os objetos de
jetos, perguntando "cadê" ou "onde está" o objeto
em questão. Intervenção terapê~~ica 2: asso~iar determi·
3. Aquisição lexical. uso mais frequente sempre nos mesmos lugares e ir bus· nada sequência de so~ ~'atos motores para que a
6 4. Desenvolvimento da comunicação oral. car junto com a criança. criança imite (por exemplo: bater a mão em um tam·
·-..-
i. 5. Estimulação do uso de combinações de palavras em frases. OBJETIVO _ESPEdFICO 3: DESENVOLVIMENTO DA IMITAÇÃO. borde brinquedo dizendo."pa, pa, pa" ou "tum, tum, ' .._./

~~ Intervenção terapêutica 6: quando a criança já tum"). ___ ,

j.t for capaz de procurar pelo objeto totalmente escondi-


J Intervenção terapêutica 1: segurar as mãos da Intervenção terapêutica· 3: atribuir significa·
("''-'-,

N do em um local A, deslocá-lo na frente da criança e '_.)


~'
!:1 escondê-lo em um local B. criança e bater palmas com as mãos dela de forma rft· do às produções orais da criança. Por exemplo: se a
8 IV OBJETiVos EsPECÍFicOs E REsPECTIVAS mica e én velocidade controlada, entoando alguma criança balbuciar ~~~~ã" ao acaso, pode-se atribuir '--=--:'
l; INTERVENÇÕES T ERAP~UTlCAS canção. Soltar as mãos da criança e bater palmas de
,(
~

j::
-.....
Intervenção terapêutica 7: quando a criança já
for capaz de procurar pelo objeto diretamente no local
B, deslocar o objeto na frente da criança para um local
frente para ela, continuando a canção, até que esboce
algum movimento de bater palmas.
a essa produção o significado de "niamãe", mostran·
do ou apontando para amãe e dizendo "mamãe". A
criança tenderá· a: imitar novamente a produção e
·--
'-'
•!' C e, assim que ela o encontrar em C, deslocar o objeto aos poucos vai associando a' produção oral ao signi·
'~:-1. OBJETIVO ESPECIFICO I : COORDEW-ÇÃO DE ESQUEMAS Intervenção terapêutiCa 2: quando a criança já
:!• para um local D, e assim por diante. ficado dado. · ·
li. SENSORIOMOTORES.
estiver imitando gestos visíveis no pr6prio corpo (por
exemplo: bater palmas, dar tchau, chamar abrindo
'~
'-'·
Intervenção terapêutica 8: quando a criança Intervenção terapêutica 4: durante a imitação
r:~ • I

J.j't1:.:I Intervenção terapêutica 1: oferecer objetos para


. já for capaz de procurar pelo objeto em Vários locais
diferentes, ap6s sucessivos deslocamentos do mesmo,
e fechando a mão), iniciar o trabalho para imitação
de gestos não visfveis no próprio corpo (por exem·
com objetos (intervenção terapêutica 4 do Objetivo
especifico 2), realizar o modelo a ser imitado sempre -.,....
a criança na altura de seus olhos, incentivando-a a esconder o objeto de interesse da criança dentro da plo: mandar beijo com os lábios, piscar os olhos, fazer acompanhado de alguma verbalização e nunca de for·
·,: careta etc.). Para tanto, colocar. a criança no colo do ma isolada (por exemplo: levar o telefone à orelha di-
pegá-los, a olhar para o objeto em suas mãos, apertá-lo, mão do terapeuta e, com a mão fechada (cuidando \~../

·'i chacoalhá-lo, a trocá-lo de mão, levá-lo à boca. para que a criança não veja o objeto), deslocá-lo adulto de frente para ele, mantendo-se contato de zendo "aló", empurrar o carrinho dizendo "brmr bibi",
':

~
f' Intervenção terapêutica 2: quando a criança estiver
para outro loeal (por exemplo: embaixo do colcho·
nete, atrás da criança, ou dentro de alguma caixa
olho. Realizar o gesto de mandar um beijo estalan·
do os lábios e, ao mesmo tempo, tocar os lábios da
ou ninar a boneca diz~ndo "nana nenê ... "). ~/

·.~
criança, para que ela tenha a sensação do movimento
l~· com algum objeto em mãos (por ~emplo: wn chocalho), etc.), mostrando-se a mão vazia para a criança. Caso
';.!·: oferecer-lhe um segundo objeto, encorajando-a a pegar wn a criança não vá à procura do objeto no local onde necessário para realizar o beijo, facUltando sua repro· OBJETIVO ESPEdACO 5: IMITAÇÃO DIFERJDA E USO DE ·~

t com cada mão, chacoalhá-los, bater wn no outro etc. ele foi escondido, repetir o procedimento cuidando dução. ESQUEMAS SIMBÓUCOS.
I••1: para que a criança esteja atenta ao deslocamento do
I
objeto e, se novamente a criança não for à procura Intervenção terapêutica 3: realizar a mesma in·
r tervenção 2 em frente ao espelho, para que a criança Intervenção terapêutica 1: oferecer modelos ~~

(!;f
do objeto, revelar-lhe o'local em que o mesmo foi es·
OBJETIVO ESPECIFICO 2: CONSTITUIÇÃO DA PEF\M.AN~NCIA condido. também se veja durante a imitação. de esquemas simbólicos (por exemplo: fingir beber, '-/
-L"-.
DO OBJETO. levando um copo vazio à boca; fingir falar ao tele·
,, _._,
,.
·•. fone etc.) para que a criança imite e, em seguida,
1'r Intervenção terapêutica 9: jogar wna bola colo· Intervenção terapêutica 4: quando a crian· -~-

ça já estiver imitando gestos não visíveis no pró· criar situações para que os imite sem dar o modelo
u
)li Intervenção terapêutica 1: cobrir o rosto da
rida através de um túnel translúcido, de forma que a
(imitação diferida). Exemplo: ap6s a criança imitar
criança possa perceber a bola se deslocando no interior prio corpo, pode-se iniciar o trabalho para imita·
l) criança com um lenço para que ela o descubra (brinca· 6 gesto de levar o telefone à orelha diversas vezes,
do túnel até sair do outro lado. Em seguida, realizar ção com objetos (por. exemplo: levar o telefone à ··~·

11•I deira do "achou"). · orelha, empurrar o carrinho, ninar a boneca etc.), esperar 20 minutos e oferecer a ela o telefone sem
o mesmo procedimento com um túnel opaco, em que -~·
,1)
I,,. i Realizar o gesto na frente da criança, garantindo dar o modelo. Se a criança não realizar a imitação
não seja mais possível visualizar a bola se deslocando
Intervenção terapêutica 2: cobrir com um lenço que a mesma esteja prestando atenção e, então, diferida (imitação na ausência do modelo), repetir o
I;14 o rosto do adulto para que a criança o descubra (brin·
em seu interior. Assim, é esperado que a criança come·
ce a representar a trajet6ria da bola, antecipando que oferecer-lhe imediatamente o objeto, sugerindo procedimento no dia seguinte ou na próxima sessão '"''
·~ .... /,

cadeira do "achou") .. que imite a ação. de terapia. · :~


li: esta sairá do outro lado do túnel. .
··'Y
r 210
211
~ PI»>IS Te>W!uncos FoNoAuo,OLOc;>eos (PIEs) E3 i3 PTF AAM o DESEN':9LVIMMO INICIAL DE LINGUtGEH E' COGNJCio ~ SINCWME DE DO'NN.
t.L.?~·

F~

.~
Intervenção terapêutica 2: mostrar à criança as Intervenção terapêutica 3: apresentar à crian- a bola" (apontando para a bola) ou com a "boneca" Intervenção terapêutica 10: orientar a família I o
funções dos objetos, por. exemplo: usar ó pente para ça algum brinquedo que se movimente, ~cenda luzes (apontando para a boneca}. A partir da escolha da cuidador a fazer com que a criança participe: da rotina
.1-.- pentear o cabelo, a escova de dentes pa~a escovar os coloridaS e/ou toque música. Deixar que a criança o criança, reforçar o nome do objeto. social, como ida ao shopping, mercado, feira, nomeando
/f:~
dentes, a collier para levar comida à bOca, o telefone observe em ação por alguns segundos e então desligar itens e narrando a situação.
para levar à orelha etc. Assim, a criança vai aos pou- o brinquedo, esperandÓ que a criança comunique de Intervenção terapêutica 4: trabalhar, inicialmen-
~'. cos aprendendo o que fazer com eles, em vez de apenas alguma forma que quer vê-lo em ação novamente. te, com campos semânticos de uso mais comum, como
.---:-
explorá-los, levando-os à boca. animais, alimentos, utensaios, oferecendo o máximo'de ÜBJETIVO ESPECIFICO 8: AQUISIÇÃO DO VOCABULÁRIO
(----
Intervenção terapêutica 4: apontar e mostrar para a informações/ características possíveis sobre este item EXPRESSIVO.
Intervenção terapêutica 3: quando a criança criança o objeto em questão, perguntando se quer "mais", (função, forma, cor, sensação tátil etc.).
/.-........
já estiver realizando esquemas simbólicos em si mes- fornecendo assim o modelo de como ela pode fazer para
,.---.:.-· ma (por exemplo: leva a colher à boca fingindo comer pedir "mais". Realizar a ação de interesse e interrompê-la Intervenção terapêutica 5: trabalhar inicialmen- IntervenÇão terapêutica 1: escolher para traba-
quando vê u!na colher, levar espontaneamente o te· novamente, esperando que a criança se manifeste. te com o objeto concreto (miniaturas ou o. próprio ob- llio um campo semântico por v~z, por exemplo: ani·
r"': mais. Iniciar a intervenção com o uso de miniaturas de
lefone à orellia fingindo conversar ·etc.), mostrar-lhe jeto, quando possível) e depois introd~zir seus equiva-
a realização de tais esquemas em outros objetos (por Intervenção terapêutica 5: criar situações • pro- lentes mais abstratos (fotos, ftgUras coloridas etc.). dois ou três animais, criando situações de faz de conta
,-. exemplo: levar o telefone à orelha da boneca ou da blema para que a criança sinta a necessidade de se co- envolvendo características espedficas de cada um (por
(
~·:·
mãe, levar a collier à boca da boneca ou do ursinho de .municar para pedir, mostrai: ou comentar. Por exemplo: Intervenção terapêutica 6: sempre que for intro· exemplo: preferências alimentares, habitat, caracterís-
pelúcia etc.). deixar a bola com a qual estava bril!cando cair em al- .,i duzir um vocábulo novo à ciianÇa, apresentar o objeto ticas físicas etc.), nomeando todos os itens e solicitan-
>,.;..:.;;,.
gum lugar inacessível pela criança, de forma que preci- correspondente sobre um fundo branco sobreposto a do que a criança reproduze.
,rQ'J: Intervenção terapêutica 4: quando a criança se pedir ajuda ao adulto. um fundo preto (por exemplo: uma cartolina branca
já estiver realizando esquemas simbólicos em outros sobre uma mesa preta, ou um quadro branco com mol- Intervenção terapêutica 2: promover situações/
/,....;,;,
objetos, oferecer-lhe objetos não figurativos, tais Intervenção terapêutica 6: realizar brincadeiras dura preta), para facilitar a atenção visual. Quando ~­ atividades nas quais a crianÇa seja solicitada a nomear
/~'"' como blocos lógicos, para que represente tais esque- de jogo compartUhado (por exemplo: jogar a bola para lizar figi:iras, é importante que estas sejam visualmente os objetos e/ou as ações realizadas. Por exemplo: duran-
mas na ausência do objeto propriamente dito. Por a criança e pedir que jogue de volta). simples e nítidas, com contornos e cores bem definidos. te a brincadeira, o terapeuta pode solicitar que a crian-
/~'. exemplo: levar um ret~ngulo de madeira à orelha ça conte a outra pessoa presente na sala algum evento
fingindo ser um telefone, ou arrastar um retângulo Intervenção terapêutica 7: durante situações de in- que acabou de acontecer, como por exemplo: que um
pelo chão fingindo ser um carrinho, ou ainda utili- ÜBjETlvO ESPECIFICO 7: AQUISIÇÃO DO VOCABULÁRIO teração com a criança, separar dois a três objetos utilizados objetÇ> caiu no chão.
Y~..! zar um tubo de papelão (rolo de papel toallia vazio) RECEPTIVO. na brincadeira e nomeá-los diversas vezes seguidas, solici-
como avião. tando verbalmente (sem uso concomitante de gestos) que InterVenção terapêutica 3: os pais/cuidadores
.~~~ devem ser orientados a não imitar ou reforçar produ-
a criança os mostre ou entregue, um a um, para a mãe, te-
:~-.
Intervenção terapêutica 1: dar sjgníficado aos rapeuta e outras pessoas presentes na sala. Por exemplo: du- ções inadequa~s ou infantilizadas da criança. Deve· se
ÜBJETIVO ESPEciFICO 6: DESENVOLV1MENTO DA INTENÇÃO objetos (dar funções) por meio da imitação, como por rante a brincadeira com miniatUras de prato, colher, panela, fornecer à crianÇa sempre a forma correta. Por exem-
.-·~ COMUNICATIVA. exemplo: mostrar que a escova é para pentear o cabelo, plo: se a criança falar "ága" (água}, nunca se deve dizer
copo etc., o terapeuta pode perguntar à criança "Onde está
o copo para beber, a collier para levar à bcica, o carri- o prato?" e, após ela mostrá-lo, solicitar. "Dá o prato para a "Quer ága?" e sim "Você quer água?".
~ nho para empurrar, e assim por diante. mamãe" (ou outra pessoa presente na sala). Então fazer o
--~-
Intervenção terapêutica I: bater palmas em ve'
locidade controlada e rítmica, de frente para a criança
e na altura dela, entoando alguma canção (por exem-
Intervenção terapêutica 2: falar com a criança
'. mesmo com a colher e, em seguida, com o copo. Intervenção terapêutica 4: os pais e cuidado-
res devem ser orientados a não se referirem à criança
·~ de forma clara e bem articulada, com bastante ento- Intervenção terapêutica 8: durante a situação de na terceira pessoa. Assim, devem ser evitadas frases
plo: "parabéns pra você"). Interromper a ação com as nação, nomeando corretamente os objetos, como por do tipo: "O João quer mais água?" ou "Esse copo é da
.~
banho, nomear as partes do corpo da criança, conforme
mãos abertas e esperar que a criança segure as mãos exemplo: c~chorro, gato, e não "auau", "miau". É im- as vai ensaboando, enxaguando e depois enxugando. Maria". O correto é falar: "Você quer mais água, João?"
do terapeuta e inicie o movimento de fechá-las e abri- portante evitar o tiso de diminutivos (exemplo: gati- ou "Esse copo é seu, Maria",
~ Pode-se solicitar que a criança mostre as referidas par-
-las. nho, caminha etc.) e de pronomes demonstrativos na tes do corpo em seguida. ·
nomeação (exemplo: esse, aquele etc.), a fim de que a Intervenção terapêutica 5: cantar músicas rea-
Intervenção terapêuticà 2: realizar brincadeiras criança adquira os vocábulos corretos. liiando gestos contextualizados junto com a criança,
.~ interativas pnu:erosas co111 a criança por algumas vezes Intervenção terapêutica 9: realizar atividades de
contextualização social, éomo po~ exeinplo: atividades por exemplo: "parabéns pra você", "o sapo não lava o
seguidas, tais coilí~r tóéegas, ou rea~ movimen• Intervenção terapêutica 3: ·durante· jogos ou pé", "cai cai balão» etc. Após algumas vezes cantando
--·· referentes às datas festivas do. anci. (caritaval, Páscoa,
tos corporais .junfó' cõm a criança no colo do adulto brincadeiras simbólicas, nomear os objetÓs ~ em segui- Natal etc.), por meio da construção de painéis, livros, com ela, deixar lacunas para serem completadas pela
--~ (exemplo: g~rar:ffii:ai'){e então esperar que a criança da solicitar que a criança escollia entre .du:ti opções, fantoches, figuras, músicas, nomeando e contextuali- criança, por exemplo: ra tim ... "bu~", o sapo não lava
mostre de alguma forma que quer "mais".
~
como por exemplo: "Agora nós vamos brincar com zando os vocabulários trabalhados. o ... "pé". Deixar ini~!almente como lacunas palavras

...:.... 212
! ~\

·-~
,.·
~~.
monossilábicas, mais fáceis de serem produzidas pela para pedir a bola. Em seguida, o adulto pode segurar a bola grande", fazendo o ge~to para "grande", e realizar em comer a comida do ..
pratô;· Bngu-'â~ ~ na boneca
'-":.:,(i·~-··.· .. "
criança. em silêncio e esperar que a criança lhe peça a bola de vol- o
seguida mesmo para\ a bola pequena. Assjm, logo a na banheira e dePois fingii. ériiéü'gã::lâ com uma toalha
ta. As crianças com Sfndrome de Dowri podem necessitar criança estará realizanâo a combinação do gesto para etc.). Assim, a cri3nça ex'erc:itiiá:ü'blri.binação de duas
ou mais ações na ~~~li.C:á, desenvolvendo
. -"
Intervenção terapêutica 6: reali2ar brin~ de um número maior de repetições para adquirirem uma "pequena" ou para "irande" com a palavra "bola".
com bola ou boliche, associando frases ao jogo como "um, nova palavra. Nesse momento, o adulto deve responder a tais produ- a estrUtura ~tiva hec~árlJ·à!co~binação de duas .
,./' __.
dois, três e já", estimulando a criança a reproduzi-las. ções da criança, dlzendo "é à bola grande", fornecendo ou mais palavras na fal( ·
o modelo para que produza posteriormente a combina- :-:-·'

Intervenção terapêutica 7: concomitante ao tra· ÜBjETIYO ES?EcfACO 9: PRODUÇÃO DE COMBINAÇÓES DE ção de palavras "bola grande". . Intervenção terapêutica 2: fazer perguntas a par·
·.~:
balho cognitivo de noções espaciais, utilhar as expres· GESTO E ?AlAVBA. tir das produções da criiíri~ ~ que perceba que pode
sões "lá", "aqui", "ali", "embaixo", "em cima", "dentro", juntar duas p~vras. Eiéffiploi se' a criança ·aponta e ~~~/

"fora" junto com gestos dêiticos (mostrar; apontar) e, ÜBJETIYO ES?EcfACO I 0: PRODUÇÃO DE COMBINAÇÓES DE fala "dá", dize~ "dá o q~ê? Ó~o ou a bola?" Então
·~~.(.
durante as atividades, criar situações para que objetos, Intervenção terapêutica 1: quando a criança come- DUAS OU MAIS ?AlA'vRA.S EM F!'Jo.SES. a criança pode res~deri "bolá". Então perguntar:
como a bola, desloquem-se, questionando a criança so· çar a falar as ~ palavras de 'ação, tais como "dá", "Você ·quer a bola?", ~ ~ntr~&ar a bola para a criança. ·~:-..:.
bre a localização do objeto. "qué" para pedir algum objeto, oferecer a ela o objeto de Imediatamente, pedir a hoÍa para a criança, fornecen·
desejo (exemplo: a bola) perguntando "\bcê quer a bola?" e Intervenção tera~utica 1: quando a criança já. do-lhe o modelo de COme; dà deve fazer para pedir, di- :..~-J

Intervenção terapêutica 8: e:-oitar atender às soli- a criança provavelmente responderá "qué", então pergunte for capaz de produzir es4uemas simbólicos de forma es· zendo "dá a bola?".
;:''.,.~:""";-{
citações somente gestuais da criançà'para que ela sinta a "o que?" com o objeto em mãos e a criança provavelmen- pontãnea ·.(por exemplo:) fingir beber, levando um copo
necessidade de usar a linguagem oral para se comunicar. te apontará para o ob)eto' escolhido, enquanto ainda não vazio à boca; fingir fal~r ao telefone etc.), trabalhar Intervenção terapêutica 3: utilizar duas palavras \~~~
souber falar, ou pode até .tentar falar alguma s!laba de seu para que comece a co~binar dois ou mais esquemas que a criànça jã é cap~ de produzir espontaneamen-
. . ":~.
Intervenção terapêutica 9: os prus/cuidadores nome, por exemplo: "bó" para a bola. Assim, a criança vai (por exemplo: fingir discar e depois levar o telefone à te de forma isolada, por exemplo: "tchau" e "papal" e ·.~

devem ser orientados a nunca se comunicar~m com a


criança utilizando apenas gestos. Estes devem ser sempre
aos poucos percebendo que pode combinar gesto e palavra
para expreSsa.rdoissigniftcados (dá bola), o que vai prepará·
.r orelha; mexer com a colher dentro da panela e depois
fingir colocar comida no prato e, em seguida, fingir
combiná-las e~ situações contêxtualiZadas, solicitando
que a criança reproduza.
-:::.:::::r~~

. acompanhados de expteSSÕes orais, por exemplo: realizar o -Ia cognitivam.ente para a expressão das duas palavras com· -~
gesto de 'tchau' dizendo "tchau", realizar o gesto de "vem" binadas, exclusivamente por meio da fala.
-~
abrindo e fechando a mão dizendo "vem aqui" ou "vem
cá" etc., estimulando assim, a reprodução de tais gestos r Int~rvenção terapêutica 2: quando a criança co·
~
em combinação com palavras e não de forma isolada. meçar a falar "papai" e "mamãe", pegar objetos caracte·
rísticos e ir mostrando para a criança quais são do papai ::);-i
Intervenção terapêutica 10: os pais/cuidadores de- e quais são da mamãe, por exemplo: "sapato do papai",
"bolsa da mamãe", "carro do papai", "carro da mamãe" ·-"'::':·/
vem ser orientados a não forçar demais a criança a falar.
Deve-se ter bom senso para não exigir da criança produ- etc. Logo, a criança começará a realizar combinações
ções que ainda são muito diffceis para ela, o que poderá de gesto e palavra para expressar e.sses dois significados
frustrá-la, levando-a a desistir de falar. O ideal é criar situ· envolvendo relações de posse (exemplo: apontará para ·.~

ações que favoreçam a expressão por meio da linguagem a bolsa e dirá "mamãe" ou apontará para o carro e dirá
"papai" quando quiser expressar "bolsa da mamãe " e
.-"
oral e que ao mesmo tempo forneçam à criança o mede··
lo de fala esperado, sem gerar estresse ou frustração. Por "carro do papai". Nesse momento, é importante que o :----
exemplo: se a criança apontar parà a bola, pedindo-a para adulto traduza verbalmente a produção da criança di-
'-•'
o adulto, o adulto poderá favorecer o desenvolvimento da zendo "é a .bolsa da mamãe" ou "é o carro do papai".
linguagem oral perguntando para a criarJ.ça "Você quer a Tal intervenÇão favorecerá que a criança combine as V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO '-'
\_.-;
bola (apontando para a bola) ou o chocalho (apontando palavras "bolsa mamãe" e "carro papai" assim que for FoNoAuoróLoGo CLíNrco
para o chocalho?)". Assim, o adulto estará dando à crian· capaz de produzir as palavras "bólsa" e "carro". .:c::-:
ça oportunidade de utilizar a linguagem oral para dizer
~
que quer a bola. Se a criança apenas apontar novamente Intervenção terapêutica 3: quando a criança
para a bola, o adulto poderá dizer "Ah você quer a BOL!{' começar a nomear objetos (exemplo: "bola", "nenê", ABBEDUTO L; WARREN SF; CONNERS FA. ANDRADE RV; UMONGI SCO. A emergência da .._.
(enfatizando a palavra "bola"), entregando a bola para a "pato" etc.), associar tais palavras a gestos represeri· Language development in Down Syndrome: from comunicação expressiva na criança com Síndrome
criança em seguida. Imediatamente, o adulto poderá pedir cativos de suas qualidades, p~r exemplo: se a criança the prelinguistic perio.d to the acquisition ofliteracy. de Down. Pró-Fono R Atual Cient., v. 19, p. 387-92, '-:
--~"
a bola para a criança dizendo "dá a bola?''. Assim, estará apontar para a bola dizendo "bola", o adulto pode pegar Ment Retatd Dev Disabil Res Rev., v. 13, n. 3, p. 247· 2007. '-'
fornecendo à criança o Il)OC).elo de como ela deve fazer uma bola grande e outra pequena e dizer "essa bola é 61,2007. """'
'.:;;.:
214 215
-~
PWJOS T~os FoNOOIJCIC<O.ICos (f'Th) i3
~"~-·
-~-

...... _,"
~

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PACIENTE ou REsPONSÁVEL

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Desenvolvimento cognitivo e de linguagem expres •
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2006. . . . !. A. difu:ulclades II>Otoru na fala abo!dadu neote Capitulo estio relacionadas ,;,m 01 TranstornOS Espedjlcos da An!culaç1o ela Fola (F80.0). Os
,....=..:::
Transtomoo Glcbals do Desenvolvlmcntq (TGD' F.84) estio doscritco na CID -lO (1997) como olteraçOes qualltatiVII elas ln!=çOes oociais reclproc:u
e modalidaclc de comunicaçlo com repertório de lntereJOes e atividades ruttiw, estereotipadas e repetitival e Inclui OI Oilcdrbi<ll do Espectro do
~ Autismo (DEA). Mais recentemente tem o!do proposta a noçlo de Dl!A, que facilita a coruideraçlo du paodes vwçOes Individuais observadas.

~ 11'
W !=5Y""S'"~'>'C='"'-kt'O'"d!:O: ... - ..... ""'D""'nW .. r:mt·e·'*,.,.,.,.,..,wHI's •NI:O::'..,,.,. ...,.
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·-..~

111. OBJETIVOS GERAIS Intervenção terapêutica 2: buscar identificar Intervenção terapêutica 8: incluir o aluno nas lnterve~ção terapêutica'S:'observar qual colega
qual o meio comurutativo que o aluno com DEA uti· ativida~es que envolvam comunicação orai, indepen· da sala se mostra mais intei:ésiiàâô em interagir com o
liza para se comunicar e valorizá-lo, ao mesmo tempo cientemente de ele apresentar fala ou não. aluno com DEA e con~dá-fci'íli'ea!iiar algumas ativi·
._,
em que procura incentivar o aluno ausar outras formas dades em dupla.
1. Caracterizar o aluno com DEA. para expressar o mesmo conteúdo. Intervenção terapêutica 9: colocar no planeja· ''-"
2. Orientar quanto à formação educacional do professor mento da sala um horário;. no qual seja desenvolvido Intervenção terapêutica ·6: o vinculo afetivo
na atuação do aluno com DEA. Intervenção terapêutica 3: evitar usar metáfo· um asstinto ou atividade de interesse do aluno, para com o aluno provavekerite fomecerá a base para mais -~-

3. Orientar o olhar do professor frente ao aluno com ras na fala, ou atender a elas pois elas podem dificul· que o mesmo possa participar e se sentir motivado a se conquistas. Para isso, o professor deverá estar atento
DEA. ·~--
tar a compreensão da mensagem. Crianças com DEA comunicar. Essa estratégia é boa para ser utilizada no às manifestações da criança e aguardar por um tempo
4. Orientar a respeito da avaliação do aluno com DEA. pOdem entender figuras de linguagem de forma literal inicio das aulas ou como forma de negociação com o maior pelas r~postas.
5. Orientar em relação à conduta do professor diante (uma expressão como "estou morrendo de calor" pode aluno, para que ele participe também de outras ativi·
do aluno com DEA. I~
deixar a criança muito preocupada). Especialmente no dades, devido à característica de interesse restrito fre·
início do desenvolvimento, associar o que é dito a situ· quentemente presente. ÜBJETIVO ·ESPECIFICO 4: ORIENTAR A RESPEITO DO
ações vivenciadas ou a objetos concretos pode facilitar COMPORTAMENTO DO ALUNO COM DEA. -~::-~

a comunicação. Intervenção terapêutica 10: criar situações ~ -.,_/

problema!_como colocar o indiViduo para trabalhar em


IV. OBJETIVOs EsPECíFicos E··REsPECfiVAS Intervenção terapêutica 1: explicar que as pes-
Intervenção ~rapêutica 4: quando for se co· grupo.
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS municar com o aluno, busque posições que facilitem soas com DEA frequentemente apresentam alterações
'.;___,
a atenção dirigida a você e evite apresentar muitas or- de comportamento e interesses restritos. Algumas apre·
···•.
dens ou informações ao mesmo tempo. ÜBJETJI/0 ESPECIFICO 3: ORIENTAR A RESPEITO sentam agitação psicomotora, hiperatividade e curto
DA SOCIALIZAÇÃO DO ALUNO COM DEA. tempo de atenção; enquanto outras Jão mais apáticas
\..,._/
ÜBJETJI/0 ESPECIFICO I: COMPREENDER O QUE é O DEA. e isoladas. Elas apresentam oscilação de humor, baixa
Intervenção terapêutica 5: trabalhar a funciona·
!idade da comunicação desse aluno, não antecipando tolerância a fruStração, podendo se tomar agitadas e ;~

as ações dele e estimulando-o a se _expressar e se fazer Intervenção terapêutica 1: explicar que os indi· agressivas quando contrariadas. Outros aspectos im·
Intervenção terapêutica 1: o DEA consiste vfduos com DEA apresentam muita dificuldade nas re· portantes também observados com frequência são a im· .._--"
compreender. Exemplo: o aluno aponta para''algo e af
numa alteração que afeta a comunicação, a socializa· .- !ações interpessoais,.muitas vezes se relacionando com pulsividade, estereotipias e a_ falta de noção de perigo.
você questiona: "O que você quer? Me fale!" Caso c:i ~~!::-"
ção e o comportamento do individuo. Essas manifesta· o outro de forma instrumental para atingir seus obje·
aluno seja verbal, ele pode nomear o que quer, porém
ções ocorrem antes dos três anos de idade e são geral- tivos. Eles apresentam poucas iniciativas de interação, Intervenção terapêutica 2: estabelecer vinculo /
'~~.... ~
se ele não for, após a sua pergunta, diga '\'\h, você quer
mente diagnosticadas durante a primeira infância: Esta o lápis". muitas vezes apresentam comportamentos inadequa-· com o á.luno com DEA.
alteração pode variar de grau leve a severo e pode estar dos e não compreendem as regras sociais. ~

associada a outras patologias. Intervenção terapêutica 3: observar as caracte· ._..,


Intervenção terapêutica 6: não corrigir a comu·
nicação do aluno, mas sim tentar ajudá-lo a nomear e Intervenção terapêutica 2: buscar criar um vfn· rfsticas de comportamento de seu aluno. Exemplo: é
a expressar o que quer dizer. Exemplç: '\'\h, você quer culo com o seu aluno, podendo ser a referência dele hiperativol Agitado? Apático? -~

me dizer que quer água?" dentro da sala de aula e um facilitador para a relação
.'___,
ÜBjETJI/0 ESPECIFICO 2: ORIENTAR A RESPEITO
DA COMUNICAÇÃO DO ALUNO COM DEA.
Intervenção terapêutica 7: motivar os outros
.' social com as outras crianças e membros da escola,
auxiliando, pelo menos no início, seu relacionamento
com os colegas.
Intervenção terapêutica 4: identificar em que mo·
mentes ocorrem as alterações de comportamento como
agitação e agressl.vidade. Realizar uni registro sobre estes
·~

alunos da sala a se comunicar com o individuo com


momentos durante um período pm que se possa esta· y
DEA, podendo dessa forma sensibilizar as outras crian-
ças a terem cdntato com ele. Exemplo: durante uma Intervenção terapêutica 3: incentivar os alunos belecer em que situações ocorrem, para que se possam ,~/
Intervenção terapêutica 1: as alterações comu· da sala a se relacionarem com o individuo com DEA.
atividade, orientar as crianças a convidá-lo, nomean· traçar estratégias para eles em sala de aula.
nicativas vão desde atrasos no desenvolvimento da Mostrar as diferenças entre todos os alunos e incenti·
'linguagem até dificuldades no uso funcional da co· do·o e pedindo informações a ele, demonstrando aos ~~

outros alunos que ele também pode participar das ati· var a socialização. Intervenção terapêutica 5: estabelecer limites
municação. Alguns indivíduos podem apresentar fala, -'7--
vidades, independentemente das dificuldades. 'consistentes e sempre ter contato com a família para
mas outros não conseguem desenvolver a mesma, utili· Intervenção terapêutica 4: convidá-lo a ser aju· .._.
trabalhar no mesmo sentido.
zando outros meios comunicativos como vocalizaçõe.s,· dance de sala em alguns momentos, para que ele.possa
·-~

gestos ou outro sistema.


auxiliar e se dirigir aos colegas. Intervenção terapêutica 6: solicitar que a famJiia -·~~
possibilite o contato com terapeu~ e outros profusio·
'
··~
nais.
·o:.;,
21.8
219
'~
~ TE.,.,;eUTJCOS FoNC.UClOI.OOcos (PTFs) Ú
~~;; i:J. PTF OE OPJENTAÇóES J. PROFESSORES 0€ ENSINO RECiuLAJt COM INCLUSÃO ce AluNOS co EsPecmo oo .AunsMc

....... -~-.....

,~,·

·-'-' ... OBJETIVO ESPECIFICO 5: ORioNTM A RESPEITO DA OBjETIVO ESPECIFICO 7: ORIENTAR COMO esta global, cuidadosa e detalhada. Alguns exemplos de InterVenção terapêutica 4: muitas pessoas com
FORMAÇÃO 00 PROFESSOR QUo AT1..1A COM INCLUSÃO.
~-; PROCURAR A AJUDA Do OUT!\OS PROFISSIONAIS, aspectos a serem observados são: formas de explorar o DEA são muito agitadas e não se interessam pelas ati-
meio, maneira de rélacionàr-se com as pessoas, manei- vidades de sala de aula. É muito impOrtante descobrir
A:· ra de relacionar-se com os objetos, nível de interação qual a atividade que obtém a atenção do aluno.
Intervenção terapêutica 1: buscar atualizações a Intervenção terapêutica 1: os indivíduos com
,-, respeito de leis de inclusão e oportunidades de acesso, em situação não estruturada, desenvolvimento da co-
DEA geralmente são assistidos por uma equipe multi· municação, alterações motoras, rituais e jogos.
podendo diferenciar a integração d11 inclusão do indi- disciplinar. A equipe técnica ·em geral é composta por·
;-., 0BJOTIVO ESPECÍFICO I 0: ORIENTAR COMO
viduo'com DEA. alguns desses profissionais: Médico Psiquiatra, Médico ATUM COM OS ALUNOS COM DEA.
Neurologista, Psicólogo, Fonoaudiólogo e Terapeuta 0BJIOTIVO ESPECIFICO 9: ORIENTAR COMO PLANEjAR
Intervenção terapêutica 2: participar de cursos Ocupacion~l. · ATIV1DADES PARA ALUNOS COM OEA., .
,-.., .
de formação, pesquisa e reciclagem, ligados à área. IntervenÇão terapêutica 1: as dificuldades dos
~
Intervenção .terapêutica 2: tire suas dúvidas a alunos cqm D~ englobam questões de linguagem, so-
Intervenção terapêutica 3: contar com a aju~ ·respeito das áreas específicas i:om o profissional apro- Intervenção terapêutica 1: as atividades d~~em. ciais, comportamento e atenção. Logo, estes indivíduos
(-..;.. da de outros profissionais que atuem com alunos com priado, tendo a famJlia como intermediária nesse pro- ser planejadas de forma estruturada, utilizando recur- podem-apresentar diversas manifestações das habilida-
DEA. cesso.
A~
sos concretos e buscandO estimular os aspectos encon- des comunicativas, cognitivas e sociais.
trados na avaliação do individuo.
.,"7"7'
?-,,._ Intervenção terapêutica 4: acreditar sempre no Intervenção terapêutica 2: explicar que vários
seu potencial e do seu aluno. 0BJIOTIVO ESPECIFICO 8: ORIENTAR COMO AVALIAR Intervenção. terapêutica 2: no planejamento das são os aspectos que podem auxiliar o professor na atua-
.~:· AS HABILIDADES DO ALUNO COM OEA.
atividades, pensar em atividades claras, curtas e con- ção com esses alunos, como: a organização do ambiente
~~~~ cretas, sempre que necessário. adequada à necessidade de estimular a atenção e evi-
0BjlõTIVO ESPECIFICO 6: ORIENTAR A RESPEITO DO TRABALHO ..> tar distração com aspectos irrelevantes para as tarefas;
. EM CONJUNTO COM OS FAMILIARES DO ALUNO COM DEA.
~·- Intervenção terapêutica 1: explicar que a edu- Intervenção terapêutica 3: montar um crono- as instruções devem ser claras, consistentes, simples e
cação do portador de DEA tem como objetivo desen- grama das atividades que inclua atividades curtas adequadas e dadas após obter a atenção do aluno; em-
r. volver ao máximo suas habilidades e competências, e diversas; prever horários em que o aluno não. te- pregar motivações na realização das atividades (lúdica,
Intervenção terapêutica 1: a participação dos favorecendo o seu bem estar emocional e seu equilíbrio
~~~
familiares no processo de inclusão do individuo com nha que cumprir nenhuma tarefa, podendo usar o social, sensorial, comunicativa). Outras variáveis que
pessoal, tentando aproximá-lo do mundo de relações
A, DEA é fund~ental. Isto· envolve incluir os pais em significativas.
tempo para se organizar ou relaxar. O cronograma podem auxiliar o professor são: o uso do apoio visual
todo o processo, conhecê-los e fazer uma entrevista pode ser colocado na parede, ·pode cOnter figuras e e oral nas..ipstruções, a disposição das cadeiras na sala
;-.;·.- inicial para compreender' as. c~acterfsticas do indivi- escrita e deve ser usado diariamÍmte para mostrar de aula, o estabelecimento de rotina com regras, ativi-
Intervenção terapêutica 2: as habilidades e com- as atividades que serão reallzadas pelo aluno e pelo dades curtas e alternância entre atividade intelectual
duo e também para ouvir o que os pais esperam dessa
--·
"""' inclusão. ·
petências do alunó com DEA podem ser observadas
formal e informalmente nas atividades e comportamen-
grupo. e física.
~
tos'revelados no cotidiano e ainda sinalizar capacidades

-;~',
Intervenção terapêutica 2: montar um programa
de atividades que os pais possam executar em casa para
auxiliar o aprendizado.
gerais e especificas. Além disso, é necessário que essa
avaliação seja realizada de forma individual, no grupo e
na famllia, podendo c;onhecer as particularidades reais
do individuo, suas necessidades, motivos, capacidades,
/:;:;. Intervenção terapêutica 3: sempre contar com o hábitos, habilidades, conhecimento e autoestima.
apoio .da família. MJi~i; uilla relação próxima a ela,

... ~
se inteirar dos ~m~~t~~ vividas pelo aluno e aceitar
"dicas" que fadlit~:.~e4CêJnVfvio e tratamento com o
Intervenção terapêutica 3: orientar que o edu-
cador deverá sempre considerar na avaliação de aluno
individuo com DEA.
com DEA as dificuldades que ele apresenta na inte·
.....;:::;.~,
ração, comunicação, linguagem, atenÇão e compor-
:~ tamento e o ~vel de desenvolvimento que eie se en-
contra. LOgo, a avaliação de alunos com DEA consiste
~-
numa avaliaçãó óbservacional do comportamento que
-~~
difere de testes e avaliações escolares habitUais, sendo

-~

_.-~ ??n
-------------------------------------------------------~ ·-~

·-
'(y
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Ministério da Educação • Secretaria de Educação Autismo Infantil (F 84.0), os seguintes quadros: Autismo arfplco (F 84.1), S!ru:lrome de Rett (F 84.2), Outro Transtorno Des!ntegradvo da lnfincia
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slritomu habitUalmente aporecc:m antes dos rr!s anoo de ida<k, em d!fetmtes nlvds de comprorner!menro e sua pmalenda! de quatro meninos part
DireitosPessoaAutisino_leitura.pdf>. Acesso em: uma menina (CID-10). · <:=--'
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias 1.2. Tendo em vbra a complexidade do quadro, a dlacusslo enae diferentes pro&.ionab pode fmnecer ~ valioou sobre o fimdonamento global
18 jun: 2012. .......,·
paradoxais. São Paulo: Cia das Letras, 2006. 360p. do individuo, bem co1110 favorecer um plonejamenro rerap.!udco mais ap!Opriado. !IJ 4reos geralmente envolvidas ne... cuidado são: Fonoaudiologla, ~ .

Terapia Ocupadonal, P.tcologla, Psiquiatria e Neurclogia.


SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias 1.3. Há diferentes formas de!nrerven)Oes fonoaudlológias, bem como diter.ntes PersPecd""'. Éimporwlte ter o conhedmenro de&teJ para ortenw a 1<::::-
SIAULYS, MC. Brincar para todos. Brasília: Ministério faaúl.ia na eocolha da abordaiem terap.!uda mais ptóxlrna de sua realldade.
paradoxais. São Paulo: Cia das Letras, 2006. 360p. 1.4. Considerando que a alteração de linguagem~ a caractetútlca chave do quadro, o acompanhamento fonoaudiológico revesre·se de rota! importância.
da Educação • Secretaria de Educação Especial.· A Uteratura indica que o aspecto de linguagem mab eomu=r• alterado~ a praguultia, ou seja, o ""' funcionaL Po~ outras áreaa, por vezes, ---·
..:._.,.·
2005. 156p. Disponível em: <http://www.portal. necessitam de Intervenções. Cabe ao terapeura, após wna avaliação mlnuciooa e uma rellwo altica, esboçar o plano de!nterven)Oes.
!.S. Vuro que .., habilidades pragmáticas são comumente afetadas, entender quais aapecroe comunlcar!VIlS elingul.dcoo estio alterados ! uma prioridade. ~':::;/
mec.gov.br/seesp/pdf/brincarcodos.pdf>. Acesso Tr.açor o perfll comunlcadvo da criança! um paso para compreender oeu funcionamento comunicativo, coruiderando os arco comunicativos, meios
em: 18 jun. 2012. comunicativos (verbO!, vocal, gesruaO e as funções comunicar!""' que promovem wna maior fimdonalidade da comuniaç!o.
.""-•--·
.-·
-....;;~~
222
~~
l\."11'..-.,. PL>Nos Tew~l/!lCos FoNCl'I.JoloLOG>eos (PTFs) iJ ó PTF OE ONENT!ÇOEs >OS p..., DE Ú!!NCIS AunST,.
•••..J.:.Iot.:.. --~

-\.-:.---:-..
.~,-.

-~ 2. Com relação ao desenvolvimento da linguagem oral, · Intervenção terapêutica 5: solicitar que os pais InterVenção terapêutica 6: valorizar as expres·
4. Promover. maior qualidade na relação familiar e
observa-se desde um atraso até ausência. da mesma. com os seus pares. observem como o filho faz para pedir objetos e ações, . sões faciais do filho, estimulando-o a olhar as suas.
Quando a criança comunica-se verbalmente, podem . 5. Proporcionar o ·desenvolvimento de habilidades e o ajudem a mudar a for:ma desses pedidos (por exem· Quando ele olhar, fale sobre o que sua expressão sig·
r'.-:::~, ocorrer dificuldades discursivas (tais como iniciati· cognitivas. pio, se ele pega na mão e os leva até um objeto, mos· nifica e contextualize·a (por exemplo: se você estiver
va, troca e .manutenção de tópicos na conversação) 6. Propiciar a compreensão da intencionalidade. trem que ele pode apontar o que quer; se ele sempre bravo, fale com seu filho sobre o motivo deste senti·
4 e narrativas (tais como mudança de perspectiva do 7. Construir novas formas de manifestação dos com- aponta, estimulem a vocalizar junto). menta· respeitando seu nível de compreensão e a ade·.
,....--..'i personagem, organização temporal, uso de elemen· portamentos desafiadores. .quação socioafetiva).
tos coesivos, entre outros). 8. Intervir na rigidez das rotinas. Intervenção terapêutica 6: explorar as situações
3. As peculiaridades sociais manifestam-se em diferen· 9. Ampliar as possibilidades de alimentação. vivenciadas para ampliar o repertório comunicativo Intervenção terapêutica 7: incentivar o fi.
~- tes esferas que vão desde níveis mais simples, que 10. Favorecer uma efetiva inserção escolar. (por exemplo: durante o banho, comente quão gosto· lho a usar a linguagem para expressar suas emoções.
envolvem assistematicidade no contato visual, ex· so é se lavar, leve brinquedos de borracha e estabeleça Exemplo: se você notou que seu filho se diverte numa
~""'-' pressão facial, posturas corporais, gestos; até níveis rotinas simples). determinada brincadeira, associe a ela a palavra "le·
mais complexos, que se manifestam em dificuldades gal!", se percebe que ele está meio enojado com algo,
~:.
nas relações interpessoais, no compartilhar interes- diga "eca!".
~-:>., ses e prazeres e na reciprocidade social. As parti· IV. OBJETivos EsPECfFICOS E REsPECTIVAS OBJETIVO ESPECIFICO 2: FAVORECER O DESENVOLVIMENTO
i
cularidades nos relacionamentos interpessoais vão INTERVENÇÕES TEFWPtUTICAS 2 DA LINGUAGEM •
.r'~; desde o Isolamento, uso do outro como instrumen· OBJETIVO ESPECIFICO 3: PROMOVER MAIOR CONTATO
to para atingir os seus objetivos até dificuldades na SOCIAL.
~--
compreensão de regras sociais. Intervenção ..terapêutica 1: separar um tempo
A:: 4. Além das questões comunicativas e sociais, os aspec- OBJETIVO ESPEciFICO I : AMPLW\ AS POSSIBILIDADES a cada dia para 'se dedicar à ·interação com a criança
tos cognitivos também se apresentam alterados tan- COMUNICATrVAS. (brinque, converse, compartilhe situações do cotidianb Intervenção terapêutica 1: levar a criança a
~-,
to nas questões simbólicas quanto naquelas que en· como o momento de· escolher a roupa ou guardar os parques e estimule-a a estar com outras crianças.
volvem planejamento e desenvolvimento de ações. brinquedos). Exemplo: dividir a gangorra com outra criança, respei·
~-.
5. ldiossinc:rasias comportamentais estão presentes nos Intervenção terapêutica 1: solicitar aos pais para tar a fila do escorregador, brincar com areia próximo a
...-:..:,_/ indivíduos com autismo, sendo que todos apresen· manterem-se atentos à forma como o filho se comuni· Intervenção terapêutica 2: adaptar a fala ao ní· outras crianças, fazer um piquenique e chamar outras
tam, em algum grau, comportamentos repetitivos e ca, respeitando seu estilo, mas também favorecendo o vel de compreensão do filho. crianças.
~·: estereotipados, necessidade de manter rotinas, difi. desenvolvimento de novas habilidades. ·,

~.... ,_ culdades em tolerar frustrações e comportamentos Intervenção terapêutica 3: associar à expe· lnte;;enção terapêutica 2: orientar que a crian·
desafiadores. Intervenção terapêutica 2: orientar os pais da riência da linguagem, fator~s sensoriais. Exemplo: ça frequente escola regular na primeira infância, visan·
6. Outra característica que também pocle ocorrer no existência de meios comunicativos. diferentes, ou seja, sentir o cheiro da flor ao nomeá-la, colocar a mão do favorecer não apenas o desenvolvimento acadêmi·
quadro são os aspectos alimentares, que variam des· . o vocal, verbal e gestual, explicando a importância de da criança na garrafa do refrigerante gelado e iden· co mas também·;, social.
~.

de o seletismo e manejo à orgarilzação e administra· · se observar e identificar os meios comunicativos utili- tificar a garrafa e a temperatura, ao contar uma
,..-.;.:_ ção do alimento. zados pela criança e em quais situações isto. ocorre. história use onomatopeias para enriquecer a com· Intervenção terapêutica 3: promover passeios
preensão. diversos entre os familiares, idas a locais diferentes.
/~:~ Intervenção terapêutica 3: sugerir como ampliar Faça os planos desse ,passeio il!n~o com a criança.
. ' . . .' '
os meios comunicativos, estimulando o filho a usar Intervenção terapêutica 4: quando solicitar algo
À'-.
sons, palavras novas, gestos e frases, conforme as ca· à criança, aguarde que ela responda e/ou execute a Intervenção terapêutica 4: .caso a criança tenha
racterísticas da criança. ação. dificuldade e)!l visitar algum lugar, determinar um tem·
111. OBJETIVOS GEFWS po curto para que ela possa vivenciar e experienciar a
~
Intervenção terapêutica 4: orientar os pais Intervenção, terapêutica 5:. durante a brinca· situação com o mínimo de estresse possível, aumentan·
/~--.
quanto ao contato visual com o filho, buscando estar deira, estimular a linguagem da criança. Exemplo: ao do esse tempo conforme a disponibilidade demonstrada.
na mesma altura e chamar atenção pa~ a face enquan· brincar, associe uma rotina simples comq "um, dois,
1. Ampliar as possibilidades comunicativas.
~ to se comunica. três e já"; quando estiver brincàndo com carrinhos ou Intervenção terapêutica 5: convidar a criança
2. Favorecer o desenvolvimento da linguagem.
-, .3. Promover maior contato social. ·
animais, faça o som correspondente.' a participar de alguma atividade de rotina da casa .
Exemplo: solicite que a criança retire as compras de
..-., dentro das sacolas do supermercado, e depois aumente
a complexidade, como por exemplo, que separe artigos
2. E.teo Objetivt~~ E.pedflcoo fimm di:SCI!tos como 1e o fcnoaudiólogo esàvesae falando cliretalllellte com a famJUa.
de cozinha e higiene. .
~
-----------------------------------------------------------------------------~

,-,~

OBJETIVO ESPECIFICO 4: PROMOVER MAJOR QUALIDADE NA


RElAÇÃO FAMILW\ E COM OS SEUS PARES.
Intervenção terapêutica 3: introduzir noções bá-
sicas de temporalidade, espaço e ritmo (tais como em
Intervenção terapêutica 5: quando conseguir
determinar as situações em que esses comportamentos
Intervenção terapêutica ~:. misturar, em peque•
nas porções, o alimento 'indesejado em alimentos que
·-
......

Intervenção terapêutica 1: observar e identifi·


car os comportamentos, interesses e comunicação da
cima, embaixo, atrás, logo, amanhã, devagar). ocorrem, trabalhar a antecipação deles. Tentar mudar o
foco de atenção e tentar não dar importância excessiva
para o comportamento inadequado.
ela gosta.

Intervenção terapêutica 4: se o problema for a


-- Y.
0BJETlVO ESPECfFICO 6: PROPOROPNAR A COMPREENSÃO forma de apresentação, 1experlnientar
.
novas formas de
criança e valorizá-los. DA INTENCIONAUDADE•. preparo do alimento ou'no.vos·modos de colocá-lo no -:.__._
OBJETIVO ESPECIFICO 8: INTERVIR. NA RIGIDEZ DAS ROTINAS. prato. Exemplo: se seu filho _não come carne cozida,
Intervenção terapêutica 2: observar os interes· ofertar carne assada ou ·um:liamh6rguer; decorar o pra- -~

ses da criança e disponibilizar-se a compartilhar essas Intervenção terapêutica 1: para auxiliar a crian· to de forma div~rtida usando diferentes alimentos. '-,~
atividades. ça a entender o que você realmente quer, associar à sua Intervenção terapêutica ~: buscar realizar uma
fala um gesto correspondente. Exemplo: quando solici- rotina organizada, porém também propor mudanças na ,.,.-'

Intervenção terapêutica 3: desde cedo, .buscar tar algo, estender a mão concomitantemente. m:esma. Exemplo: mudar o caminho feito de carro, os OBJETIVO eSPEciFICO I0: FAVORECER UMA EFETIVA INSERÇÃO
\;;:,;.... ·'
trabalhar a questão de regras e limites. Exemplo: com· passeios no final de semana, a oferta de alimentos e de ESCOlAR.
binar com a criança que sempre após a brincadeira vo- Intervenção terapêutica 2: aproveitar as situa· vestimentas.
'·~"
cês guardarão os brinquedos, se ela se recusar, lembrá- ções vivenciadas para dialogar com a criança sobre as Intervenção terapêutica 1: orientar que a crian·
•la do combinado e, se necessário, .àssociar uma música intenções subjacentes às ações. Exemplo: se alguma Intervenção terapêutica 2: procurar conversar ça frequente e~cola regular na prinieira infância sempre ·:_.~-/

à hora de guardar, ou propor um jogo que inclua colo· criança tomou algo dele, contar que isso possivelmente sobre as mudanças de rotina, de forma que a criança que possível. · ,:
~/
car os brinquedos no lugar, mas manter a consistência ocorreu devido ao desejo dela. possa compreender o que vai acontecer.
da proposta. .,_ Intervenção terapêutica 2: explicar que, de acor·
~·~,
do com o desenvolvim_ento e desempenho da criança
Intervenção terapêutica 4: em situações em que 0SJETlVO ESPECIFICO 7: CONSTRUIR NOVAS FORMAS DE OBJETIVO ESPEciFtCO 9: AMPLIAR AS POSSIBILIDADES DE e seguindo as diretrizes propostas pelo Ministério da r~~~·

a criança estiver com outras crianças, aproveitar para MANIFESTAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS DESAFIADORES. ALIMENTAÇÃO. Educação, seja determinado o m~lhor local e forma de
-.~.---
incentivá-la a compartilhar brinquedos e objetos. inserção escolar.
tz---
Intervenção terapêutica 5: lembrar que a crian- '" Intervenção terapêutica 1: observar se"a comu· Intervenção terapêutica 1: observar os hábitos Intervenção terapêutica 3: informar os pais que
ça, independente de suas dificuldades, é uma criança nicação está influenciando nos comportamentos desa· alimentares, a fim de entender se a criança apresenta a Educação il\dui aspectoS de independência e auto· ~~·./

que vive em sociedade, por isso, 'estimule-a a respeitar fiadores da criança•. Exemplo: pensar nas situações em alguma dificuldade na alimentação que seja decorrente nomia da criança, que também p()dem ser incentivados
:~!
as regras coletivas. Exemplo: se seu filho estiver ansioso que a criança manifestou reações desafiadoras, e tentar do tipo de alimento, forma de administração, consis· no ambiente doméstico.
para subir no ônibus, ajudá-lo a esperar • antecipar o descobrir que sero.elhanças em sua postura levaram a tência, cheiro ou outro elemento. ~!
fato e ajudá-lo a lidar com a espera. tais reações. Intervenção terapê~tica 4: falar sobre a heterogenei-
Intervenção terapêutica 2: caso a criança apre· dade do quadro, das necessidades educacionais e habilida· '~

Intervenção terapêutica 2: se a criança apresen· sente seletismo alimentar, introduzir alimentos de for· des e das dificuldades de comunicação que necessitam de
OBJETIVO ESPECIFICO 5: PROPOROO~ O tar protestos violentos, incentivá-la a demonstrar de ma lúdica, mas sem perder o foco alimentar. planejamento, orientação e intervenção individuais.
DESENVOLVIMENTO DE HABIUDADES COGNITIVAS. outras formas, pois mostrar descontentamento é sau· <~-
dável. Exemplo: propor que, ao protestar, bata o pé no
chão ou diga "não" ou faça gestos d~ negação em subs· ~7

Intervenção terapêutica 1: propor, de forma tiruição ao comportamento mais destrutivo. •.'-"/


natural, situações problema. Exemplo: se notar que a \·

criança eStá procurando algo, ajude-a na busca, pro- Intervenção terapêutica 3: tentar sempre usar ··~/
pondo novos locais com possibilidades reais; colocar frases curtas e segurar nas mãos da criança para que
· fora do alcance da criança um objeto de seu interesse e ela mantenha a atenção ao que você· está lhe dizendo ·------'
"""
estimulá-la a alcançá-lo. durante o episódio desafiador.
---·
-·~

:.._."·
Intervenção terapêutica 2: oferecer brinquedos Intervenção terapêutica 4: observar como ·a ··~ ....
e jogos que envolvam raciocínio lógico-matemático. criança se comporta em relação ao modo como você
Propor brincadeiras de montagem, quebra-cabeças, or- agiu com ela. Manter a consistência de suas ações, mes· ··-~-
·.......;.-'
ganização de histórias. mo que em um primeiro momento a oposição aumente. (";;;'

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226 11.7
----,..~

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~~
PtJNOS TWI'Mlcos FoNoo!JOIOI.OOCOS (PTFs) D
')

,·.k.:
.. ....:.(~:)
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PACIENTE OU REsPONSÁVEL Milene Rossi Pereira Barbosa
.-..:...··
. Thaís Helena Ferreira Santos
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~
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/

,-=-- · F 84 Transtornos globais do desenvolvimento. 2. Dificuldade com o uso funcional da comunicação.


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-----' F 84.8 Outros transtornos globais do Desenvolvimento. torcida.
KLIN, A. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão 4. Baixa responsividade às outras pessoas.
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.~
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MOHAMMAD-REZA, M. A camprehensive book on ção (falante e ouvinte).
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lnTech. DisponÍvei eni: <http:l/www.intechweb.
7. Dificuldade em manter diálogos.
8. Dificuldade em manter narrativas.
~-- org(books/showltitlela-comprehensive-book-on·

-
~-
-autism-spec~in-disórders>.

MOLINI-AVEJONAS, DR; FERNANDES, FDM.


·

;;
9. Alterações comportamentais (déficit atencional, auto
· I heteroagressão, agitação I apatia).
10. Alterações soc!ocognitivas de diferentes manifesta-
ções.
Alterações pragmáticas, ·cognitivas e sociais em
~
crianças com autismo • revisão de literatura. &v Soe '11
.! ~

.1
--. Bras Fonoaudiol., v. 9, n. 3, p. 179-86, 2004.

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·..___
111. ÜBJET!VOS GEAAIS Intervenção terapêutica 2: propor jogos com 0BJETNO ESPEciFICO 4: USO EFETNO DO CONTATO Intervenção terapêutica .•2: colocar situações
perguntas e respostas. OCULAR. problemas para que o paciente tenha que lhe solicitar ~--~·
soluções.
·-~
Intervenção terapêutica 3: sugerir situações-
I. Ampliação do repertório de funções comunicativas problema condizentes com o estágio de desenvolvimento Intervenção terapêutica 1: usar diferentes sons Intervenção terapêutica 3: sugerir atividades "·~
disponíveis e seu uso efetivo em situações de inte- da criança e que favoreçam o uso de diversas funções ou onomatopeias que despet;tem a atenção do paciente prazerosas. que precise!Jl de .awálio para serem efeti-
ração. comunicativas como funções de pedido de ação, de para seu rosto, durante atividade ltídica uogo ou brin- vadas. Considerando () . es~o .de desenvolvimento :,_'
2. Adequação do uso dos meios comunicativos para informação, performativos, ·comentários e narrativas. cadeira) ou de narrativa. da criança, e iniciando sempre. com a antecipação dos
sua utilização mais eficiente. fatos, com uma pré-prograzpação planejar e executar
3. Ampliação da simetria e da intenção comunicativas. Intervenção terapêutica 2: utilli:ar o espelho, como fazer uma pipoca durante a terapia (o que é pre • ·~·

4. Aperfeiçoamento das habilidades discursivas (iden· 0BJETNO ESPECIFICO 2: ADEQUAÇÃO DO USO DOS MEIOS muitas vezes o contato ocular inicia-se por meio do ciso, a quem pedir, como fazer etc.); como colecionar
COMUNICATIVOS. :~
tificação e reparação de quebras comunicativas, in· espelho. um álbum de cromos (o que é preciso, a quem pedir,
trodução e manutenção de tópicos comunicativos). quem irá cuidar etc.). '-".:::::::;/
5. Desenvolvimento de habilidades conversadonais Intervenção terapêutica 3: usar expressões fa·
como obtenção e manutenção da atenção do inter- Intervenção terapêutica 1: desestimular os pedi- ciais nítidas e exageradas para expressar diferentes· ~,..,·
locutor, trocas de rumos, uso d~ marcadores sociais dos feitos pelo meio gesrual sempre que a criança con- mensagens (cara de bravo, cara de alegre, cara de sus- . OBJETIVO ESPECIFICO 7: ADEQUAÇÃO DO DISCURSO,
(desculpas, agradecinientos, sau&ções). siga fazê-lo oralmente. to) e ir diminUindo o exagero conforme a criança for REPAAAÇÃO DE QUEBRAS, INTRODUÇÃO E MANUTENÇÃO
·~

6. Aperfeiçoamento das habilidades sociocomunicati- mostrando perceber as diferenças. DOS TÓPICOS COMUNICATIVOS.

vas envolvidas no processo de d~se(\volvimento da Intervenção terapêutica 2: buscar dar funciona·
·,,
comunicação. !idade a um ato verbal descontextualizado. "i.
7. Redirecionamento de manifestações como inte- 0SJETNO ESPEciFICO 5: ESTIMULAÇÃO DA Intervenção terapêutica 1: manipular gibis sem
resses específicos restritos, ecolalias, estereotipias, Intervenção terapêutica 3: ampliar a possibilida- INTERPESSOALIDADE. escrita Oegenda /balão de diálogo) para que o paciente
auto e heteroagressão e insistência na manutenção de de usar meios orais para manifestar descontentamen- recente as histórias. -~.

de rotinas para atividades socialmente mais ade- to, ao invés de um chute ou uma mordida, por exemplo.
quadas e/ou produtivas. Intervenção terapêutica 1: propor atividades Intervenção terapêutica 2: realizar brincadeiras ';,.~·

8. Estimulação das funções cognitivas mais relaciona- <" Intervenção terapêutica 4: orientar o uso de que exijam a participação de dois integrantes. simbólicas que exijam narração. :~/.
das com a socialização. gestos e expressões faciais apropriadas à manifestação
9. Estimulação do desenvolvimento cognitivo, dimi- verbal, ampliando a efetividade da comunicação Qogos Intervenção terapêutica 2: utilizar jogos I brin- Intervenção terapêutica 3: terapeuta e criança ·.~
nuindo as discrepâncias entre os diferentes nfveis. com expressões faciais, elementos suprasegmentais, va- quedos não familiares para que a criança solicite auxí· deverão elaborar conjuntamente listas de diferentes re-
lio para uso e manuseio. -~~
riações prosódicas.etc.). gistros orais ou escritos (entrevista, regras de um jogo,
narrativas de fatos, receitas etc.). 'L,~-
Intervenção terapêutica 3: situações desafiado·
OBJETIVO ESPECIFICO 3: ADEQUAÇÃO DA SIMETRIA DA ras que possam exigir auxílio. Considerando o estágio ~:~
COMUNICAÇÃO. de desenvolvimento da criança e iniciando sempre OBJETIVO ESPECIRCO 8: DESENVOLVlMENTO DO jOGO
IV OBJETivosEsPECfFICos E REsPECTIVAS com a antecip~ção dos fatos, com uma pré-programa· SIMBÓLICO.
-~'

INTERVENÇÕES T ERAP~UTICAS ção planejar e executar como pedir a outra pessoa algo .-~
._o
Intervenção terapêutica 1: dar oportunidade do emprestado (apCÍntador, papel etc.); como conseguir
paciente se comunicar durante as atividades. alguma informação, s~mpre contextualizando a situa- Intervenção terapêutica I: usar miniaturas du- '"-'-':'
'...::-{
ção. rante as brincadeiras lúdicas condizentes com o desen· ,,_.
OBJETIVO ESPECIFICO I : ADEQUAÇÃO DO TIPO EQUAN1lA Interve~ção terapêutica 2: direcionar o discurso volvimento motor e sociocognitivo da criança. ·.:...:.:
DAS FUNÇOES COMUNICATNAS EM RELAÇÃO AO MEIO do paciente para que ele seja funcional e orientá-lo na -~;
COMUNICATIVO UTILIZADO. identificação dos papéis de ouvinte e de falante duran• OBJETIVO ESPECÍFICO 6: AUMENTO OA INTENÇÃO Intervenção terapêutica 2: usar objetos reais que
te o processo discursivo. COMUNICATIVA. auxiliem as representações de atividades de vida diária.
·~r
·"'..:~

'-'
Intervenção terapêutica 1: sugerir brincadeiras Intervenção terapêutica 3: propor jogos que ~._,..:

condizentes com o desenvolvimento psicomotor e so- . marquem trocas de turno. Atividades com atençã~ Intervenção terapêutica 1: deixar brinquedos '-c
ciocognitivo da criança, aumentando o nível de com- compartilhada como encaixar blocos, fazer bolhas de quebrados a fim de que o paciente tenha que solicitá- "-.;

pl~dade.
":-/
sabão. •lo para arrumar. ''-.:.V

,~'
230
231
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k') PLANOS TEW!VllCOS FONO>IJOIOLOOcOS (f'TFs)


·---t3 Ó' PTF PAM LlNgli:IGCM COM Qw.ps V~s oo E?ECTRO oo AurlSMO .

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.·:·.,.
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OBJETIVO ESPECIFICO 9: ESTIMUlAÇÃO DA IMITAÇÃO L·r :r'.'(~úÇ.ÜC· ;r·r~~~.:r:1: .."•.' ·. \ ;·mrr.1. :1 jogo Cai não -cabeça onde cada um coloque uma peça, desenho em . OBJETIVO ESPECIFICO 17: AMPLLA.R O REPERTÓ~O VERBAL
;d;·'.•' IMEDLA.TA OU DIFERIDA. Cai. que um irúcia e o outro completa a forma. Elaboração de DISPONIVEL.
lústórias em que cada um elabora uma frase, parágrafo etc.
.~)

,..--... Intervenção terapêutica 1: utilizar o Digital Vzdeo 0B)ETIVO ESPECIFICO 12: REDUÇÃO DO USO DO Intervenção terapêutica 1: dar funcionalidade à
::-~·
Disk (DVD) com músicas infantis que exijam imitação INTERLOCUTOR COMO INSTRUMENTO. OBJETIVO ESPECIFICO 15: RECONHECIMENTO DE ecolalia não funcional.
. ,--..
~.
de atos gesruais. EXPR.ESSÓES FACIAIS,
Intervenção terapêutica 2: mostrar o modelo
...,;.,.: Intervenção terapêutica 2: brincar de imitar ex- Intervenção terapêutica 1: estimular a realização correto da produção verbal, principalmente durante a
pressões faciais. dos atos pelo sujeito, sendo que o.iftterlocutor,··ao invés Intervenção terapêutica 1: propor atividades de inversão pronominal.
,.,;(·,
de realizá-los prontamente, pedirá ajuda e será um au• mímica em frente ao espelho.
;--.. h1tervenção terapêutica 3: contar os números, xiliador na. sua execução. Intervenção terapêutica 3: auxiliar a criança em
descrever as características físicas dos objetos ou can- Intervenção terapêutica 2: perguntar sobre fotos seu discurso, oferecendo alternativas para melhorar a
·-.': tar uma música ao guardarem os materiais utilizados Intervenção terapêutica 2: usar instrumentos de familiares em diversas situações e ambientes. efetividade da comunicação.
em terapia. inanimados como intermediários. Por exemplo, quando
~;:
·a criança puxar a mão do terapeuta para cortar a fita Intervenção terapêutica 3: sugerir o jogo Cara
adesiva, oferecer a tesoura para a criança fazê-lo. Maluca. ' OBJETIVO ESPEciFICO 18: AMPLLA.R A ABRANG~NCIA DOS
,.,..., OBJETIVO ESPEciFICO I 0: DESENVOLVIMENTO DAS INTERESSES ESPECIFICOS,
~,
HABILIDADES DE META REPRESENTAÇÃO.

/"'"" OBJETIVO ESPECIFICO 13; ESTIMUlAÇÃO DA ATENÇÃO OBJETIVO ESPECIFICO 16: REDUÇÃO DAS EmREOTIPIAS, DA
.-·"
COMPARTILHADA. AUTO OU HETEROAGR.ESSÁO E FLEXIBIUZA.ÇÃO DE ROnN.AY. Intervenção terapêutica 1: a partir do interes-
<""'·
.-.._:~
Intervenção terapêutica 1: com o recurso de se específico da criança, aumentar sua área de atenção

/-··~

--~'
apoio de figuras e lústórias, buscar que a criança per-
ceba o que os personagens envolvidos estão pensando
ou sentindo.
Intervenção terapêutica 1; propor jogos com
dois ou mais participantes, como Cara a Cara, memó- ;
Intervenção terapêutica 1: dar funcionalidade às
estereotipias, substituindo-as por ações convencionais,
agregando informações, ampliando o conhecimento
sobre o tema.

tia, dominó, em que a regra exija ocorrer uma partici- ,,;( como bater palmas e cantar uma música. , Intervenção terapêutica 2: diminuir o foco exa·
.~
Intervenção terapêutica 2: utilizar jogos que pação intercalada.
.f
_,.--,:, gerado em.,um único recorte de interesse, oferecendo
contenham expressões faciais, como o Cara a Cara e o ~· r' Intervenção terapêutica 2: conhecer as rotinas possibilidad~s ·de relacionar a outros temas ou ativida-
.-G:?\
Cara Maluca. Intervenção terapêutica 2: sugerir leirura com· , de cada criança e, respeitando,a importância para orga- des.
,.;,.;;..."'! partilhada de um livro. nização e o ritmo de cada criança, negociar a duração,
Intervenção teràpêutica 3: observar e comentar o tipo de manifestação, buscando flexibilizá-la.
~·, sobre fotos de familiares, sempre buscando que a crian- Intervenção terapêutica 3: realizar atividades e
ça se coloque no lugar do outro (o que sente e pensa). jogos digitais, onde a criança e o terapeuta joguem jun-
tos partilhando o mesmo interesse.
/~.' Intervenção terapêutica 4: após assistir um dese;
nho animado ou filme, perguntar sobre o escado mental
/:::.:;:·, dos personagens. , OBJETIVO ESPECIFÍC.O ) 4: ADEQUAÇÃO DE TROCAS DE
TURNOS.
/~·.
v. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
,~·: OBJETIVO ESPECIFICO I I : AC)EQUAÇÃO DAS HABILIDADES DE
Intervenção terqpêutica 1: propor jogos com re· FoNOAUDióLoGo CLfNICO
PLANEjAMENTO, REORGANizAÇÃO E IMPROVISAÇÃO.
.·:::::;::~.
gras claras, para que as ações sejam realizadas uma vez
pelo sujeito e outra vez pelo terapeuta, sucessivamente.
/=:
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234 )~
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~l
~~
........:""":"-
'~<·~· 5. Estimular o desenvolvimento cogrútivo. Intervenção terapêutica 3; olhar para o mesmo tos por meios comunicativos (por exemplo: em vez de tirar Intervenção terapêutica 2: ao solicitar ou co-
6. Chamar a atenção para os aspectos não verbais da objeto que a: outra pessoa está olhando (tocar ou ex- a calça, usar algum gesto ou emissão para indicar que quer mentar algo, olhar sempre nos olhos da criança.
·,iL._~"·.-.\
comunicação (expressões faciais, gestos, prosódia). plorar o objeto junto). ir ao banheiro; em vez de ir ao bebedouro, emitir: "aa").

----··...
,.L;:;
7. Adequação do uso dos meios comunicativos (no
sentido do desenvolvimento da oralidade).
8. Caso haja necessidade, manejar as questões com• o
Intervenção terapêutica 4: dirigir a atenção do
parceiro para o foco de atenção. OBJETIVO ESPECIFICO 5: ADEQUAÇÃ.O DO CONTEXTO
Intervenção terapêutica 3: fazer diferentes sons
ou onomatopelas, que chamem a atenção da criança
para o rosto do terapeuta.
portamentais de forma a viabilizar a intervenção. COMUNICATIVO.
.:~:··,
9. Acompanhar o desenvolvimento. Intervenção terapêutica 4: variar expressões do
0B)ETrJO ESPECIFICO 3: DESENVOLVER 1-WliLIDADES DE olhar, chamar a atenção da criança para essas variações
-~,... ~
TROCA DE TURNO. Intervenção terapêutica 1: procurar fornecer em si, em figuras e bonecos (eventualmente brincar em
·"-'·:
mais indicações e sugestões do que ordens e negações. frente ao espelho).
o-""-;•>
IV. OBJETIVOS EsPECíFicos E REsPECTIVAS Intervenção terapêutica 1: atividades que exem· lnte~enção terapêutica 2: planejar as atividades
plifiquem a troca de turno, como jogar bola, brincar de previamente, com foco nos Objetivos Específicos da ses· 0BJEThO ESPECIFICO 8: ESTlM!..Il)ÇÁO DAS KABIUDADES DE
~:· INTERVENÇÕES TERAPtUTICAS
amarelinha, boliche. são, garantindo flexibilidade se houver necessidade. EMPAllA.
~~
Intervenção terapêutica 2: atividades com aten- Intervenção terapêutica 3~ utilizar brinquedos e
--~~ objetos de forma não convencional, desde que adapta• Intervenção terapêutica 1: brincadeiras de faz
OBjETIVO ESPEciFICO i : ESTIMUlAÇÃO DO CONTATO ção compartilhada, como encaixar blocos, fazer bolhas
de sabão. dos às funções propostas. de conta·com um boneco ou bichinho que "se machu-
~:: INTERPESSOAL
cou" • cuidar dele.
.-~:~ Intervenção terapêutica 3: no decorrer da ativi- Intervenção terapêutica 4: proporcionar posii-
Intervenção terapêutica 1: atividades que exi- dade, oferecer momentos de silêncio em que a criança bilidades de planejamento e antecipação (dependendo Intervenção terapêutica 2: o nenê está com
·~'; da criança, informar no início da sessão quais serão as fome • vamos trocar a fralda ou dar comida?
jam a participação de dois Integrantes. possa tomar a iniciativa de comunicação. .
~~:'
atividades desenvolvidas, informar sobre finais de se·
Intervenção terapêutica 2: jogos e brincadeiras mana, feriados, férias). Intervenção terapêutica 3: mudança de papéis
-·~\~
que envolvam .movimentos corporais, cantigas. 4:
0BjETrJO ESPEciFICO ADEQUAÇÃ.O DOS MEIOS em situação lúdica {pega-pega ou esconde-esconde).
COMUNICATh'OS ÀS FUNÇÕES COMUNICATIVAS EXPRESSAS. .,
4 IntervenÇão· terapêutica 3: jogos e brinquedos DEPENDENDO DO NiveL DE DESENVOLVIMENTO DA Cf\IANÇII. OBJETIVO ESPECIACO 6: AUMENTAR O NÚMERO DE
~-,

,Q:··

}~:
não familiares para que a criança solicite auxílio para
uso e manuseio.
Intervenção terapêutica 1: aceitar qualquer
'. INICIATIVAS DE COMUNICAÇÃ.O. OBJETIVO ESPECIFICO 9: DESENVOLVIMENTO DA INTENÇÃO
COMUNICATIVA. \_
\

meio comunicativo ou forma de manifestação como Intervenção terapêutica 1: desenvolver jogos de inte· Intervenção terapêutica 1: incentivar a criança a re-
~- Intervenção terapêutica 4: tarefas difíceis que
resse da criança e brincar de fOrma divertida e movimentada.
expressão de intencionalidade. petir suas iniciativas de. comunicação, utilizar um meio co-
possam exigir auxílio.
-~
municativo adicional quando a iniciativa não for respondida.
Intervenção terapêutica 2: atividades que pro- Intervenção terapêutica 2: iniciar e Interromper roti-
:~
0BJETrJO ESPECIFICO 2: ADEQUAÇÃO DAS FUNÇÕES porcionem o uso de dois meios comúnicativos ao mes· nas (para que a criança solicite· a manutenção ou o retomo). Intervenção terapêuticá 2: sugerir que responda
,_,
~­ COMUNICATIVAS.
mo tempo (exemplo: vocaliZar e cutucar para chamar a iniciativas comunicativas de outros.
atenção; canções corii. gestos manuais) o Intervenção terapêutica 3: utilizar situações-proble-
-~- ma que possuam resolução difícil para a criança e que sejam Intervenção terapêutica 3: retirar objetos de
Intervenção terapêutica 1: atividades lúdicas con- IntervenÇão terapêutica 3: exemplificar que motivacionais para que ela peça ajuda ao interlocutot interesse da criança de seu alcance, ou dificultar seu
.::::;;;;,
dizentes com o r:úvel de desenvolvimento sociocognitivo, ·.existem formas diferen~es de expressar uma vontade acesso, para que ela solicite ajuda.
,.r~\ motor e mental da criança, aumentando os níveis de com- (exemplo:. em uma situação de protesto, mostrar que
plexidade ~te. não é necessário bater). · OBJETIVO ESPEciACO 7: O USO DO CONTATO OCULAR Intervenção terapêutica 4: de forma lúdica, soli-
citar que a criança reformule sua expressão para aper-
'""' Intervenção terapêutica 4: valorizar o uso de um
COMO ELEMENTO DA COMUNICAÇÃO:
Interven~ó ·terapêutica 2: situações-problema feiçoar a clareza da comunicação.
f~
(exemplo: carrinho'faltando wna roda,oquebra-cabeças meio mais adequado à função, sem recusar outras tentativas.
.;;:..:;,. faltando peça). 0,,,~.,
·.o '· • •
Intervenção terapêutica 1: privilegiar atividades
Intervenção terapêutica 5: substituir gestos concre- que possam ser trazidas para perto do rosto do terapeuta.
r~, ·'···

.-..... 236
-----------.:....l. .:. . l. . -- -."'"''XX'= ...... """"'"'"-='-.....
··-
···-·
0BJET1'10 ESPeciFICO I 0: DESEI-NCLV!MENTO DO USO DE Intervenção terapêutica 3: estimular a criança a OBJETIVO ESPEcfFICO 15: ESTIMULAR AS FUNÇÓES DE Intervenção terap,êul;icaj~.~car o local em
OBJETOS INTERMEDIÁRIOS. criar construções mais elaboradas. INIOAÇÃO DE TAREFAS E PERSISttNCIA AO ALVO. que é feito o atendimento ..(o\l'~suàcÔnfiguração).
',...,,, ,._
:~·
~'­
Intervenção ·terapêutica 4: envolver a criança ,--[~.

Intervenção terapêutica 1: estimular a criança a ,___ ,


em jogos de tabuleiro, atividades no computadot Intervenção terapêutica 1: trabalhár com ativi· ÜBJETIVO ESPECIACO 18: MANEJAR ÁS QUESTÓES -" .._
utilizar objetos com a finalidade de obter outros (pró· dades complexas que tenhain objetivo final motivador. COMPOf\T.AJ"'ENTAIS QUANQP NÊd5sARIO. ..'~ .·
prios para alcançar ou não).
,.r'-•
0BJET1'10 ESPEdFICO 13: ESTIMULAR AS 1-\ASILIDADES DE Intervenção terapêutica 2: trabalhar com dois '·...: __,-
Intervenção terapêutica 2: estimular a criança a JOGO SIMBÓUCO. jogos ou mais durante a sessão. Intervenção terapêutica 1: conversar com os respon·
usar um instrumento para "martelar" um encaixe no e
sáveis pela criança enaar em comum acordo a respeito da -~~
lugar ou como alavanca. conduta adotada no ambiente f.múllar e em terapia.
Intervenção terapêutica 1: incentivar a criança a <
0BJETlVO ESPEdFICO 16: ESTIMULAÇÃO DAS FUNÇÓES --~

Intervenção terapêutica 3: estimular a criança a usar objetos de forma funcional. . EXECUTIVAS • RESPOSTA INIBITÓRIA EAUTORREGUlAÇÃO Intervenção terapêutica 2: estabelecer limites
dentro das possibilid~des da criança. Eles devem ser re•
·-~
buscar alternativas como subir na cadeira para alcançar DO AFETO.
objetos no alto. Intervenção terapêutica 2: incentivar a criança a !acionados apenas com as necessidades da terapia. "..~

brincar próximo a adultos e I ou outras crianÇas.


'-'.._.,;
Intervenção terapêutica 1: usar olhar (ativo ou Intervenção terapêutica 3: substituir ações com·
...--...
OBJETIVO ESPECIFICO I I : ESTIMULAR AS 1-\ASIUDADES DE Intervenção térapêutica 3: incentivar a criança passivo) para interação com troca de rumo. portam.entais inadequadas por ações aceitas socialm.en·
~

(~

IMITAÇÃO. -.,,.._, a compartilhar brinquedos ou outro foco de atenção. te (exemplo: substituir "j/áppin( • balançar as mãos (~--.

Intervenção terapêutica 2: mostrar mais afeto ao lado da cabeça • por bater palmas quando feliz ou
Intervenção terapêutica 4: incentivar a criança a positivo em situações lúdicas e diminuir a ocorrência acompanhando uma música).
~~;_.-
Intervenção terapêutica 1: incentivar a criança a desenvolver atividades de jogo simbólico (inicialmente de afetos negativos.
com miniaturas realísticas, reproduzindo situações de Intervenção terapêutica 4: valorizar mais as con·
.... ___
imitar quando solicitada. '.'

vida diária, e evoluindo para atividades de fantasia). dutas adequadas do que as falhas de comportamento,
Intervenção terapêutica 2: incentivar a criança a
imitar espontaneamente.
("
ÜBJETIVO ESPECIFICO 17: AMPLW\ AS POSSIBILIDADES DE
FLEXIBILIZAÇÃO DE ROTINAS, (PJAR ROTINAS QUE POSSAM
diminuindo a quantidade de negativas e proibições.
-"
.'
~~-
OBJETIVO ESPECIFICO 14: ESTIMUlAÇÃO DAS FUNÇÕES DE SER FLEXIBILIZADAS. Intervenção terapêutica 5: compreender que
PlANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E MANEJQ DO TEMPO, algumas Irianifestações comporrarnentais são resulta·
Intervenção terapêutica 3: incentivar a criança a ·--~-

imitar com o objetivo de resolver problemas (repetir ações do de uma situação pontual e específica e não exigem
que resolveram o problema numa experiência anterior). Intervenção terapêutica 1: mostrar a antecipa· qualquer manejo continuado. -~

Intervenção terapêutica 1: estruturar atividades ~I ; ção de rorinas completas.


-~/
elli conjunto com a criança. Intervenção terapêutica 6: auxiliai: o paciente a
Intervenção terapêutica 4: brincar de mímica, de
"Siga o Chefe" ou de dramatização. Intervenção terapêutica 2: iniciar ação correta desenvolver estratégias autorregulat6rias para acalmar· -~·

Intervenção terapêutica 2: utilizar um jogo novo quando a rotina é interrompida, ·se quando agitado ou estressado (buscar um espaço
e aprender as regras conforme forem jogando. ~--::...~
silencioso, organizar objetos).
0BJET1'10 ESPECIFICO 12: ESTIMULAR AS 1-\ASIUDADES DE -~-

jOGO COMBINATÓRIO E COMPARTILHADO. Intervenção terapêutica 3: marcar temporal-


mente o início e o término de uma atividade, de acordo -~-
com a necessidade de utilização do tempo.
·: .::=/
Intervenção terapêutica 1: estimular a criança a
brincar com blocos ou outros brinquedos de constru· Intervenção terapêutica 4: quando possíveL utilizar V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
--~
ção, combinando-os em sequências (melhor se for jun· jogos de planejamento (como o jogo das Varetas, em que a FONOAUDIÓLOGO CLINICO
to com o parceiro ou em. colaboração). contagem flnal dos pontos é relativa a cada cor de vareta). ·-~/

Intervenção terapêutica 5: aproveitar oponuni~ ·:;;!


Intervenção terapêutica 2: estimular a criança a
dades de adiamento de satisfação do desejo como situ· AMATO, CAH et ai. Fatores intervenientes na terapia BARON-COHEN, S et ai. Psychological markers in the 1::;;:/
envolver-se em atividades de construção, empilhamen·
ações de organização temporal (por exemplo: "Vamos fonoaudiológica de crianças autistas. &v. Soe. Bras. detection of autism in infancy In, a large population.
to, organização.
pegar aquele depois de fazermos este."). Fonoaudiol., São Paulo, v. 16, n, 1, 2011. British]aumal ofPsychiatry, v. 168, p. 158-63, 1996. ;~/

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238 239
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PVNOS T!IW!vncos FCJNOOUCot.OOcos (i'TFs) n
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,~.'

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FERNANDES, FDM; MOLINI-AVEJONAS, DR; FERNANDES, FDM et a!. Fonoaudiologia e autismo: re· 1. Prejuízo na realização de sequência numérica nas
,!~l . SOUSA-MORATO, PE Perfil funcional da comu- :sultado de três diferentes modelos de terapia de lingua- formas arábica, fonológica e ortográfica.
f,~
'-=--.....·. nicação nos distúrbios do espectro autístico: Rev gem. Pró-F0110 R. Atual. Cient., v. 20~ p. 267 •72, 2008. 2. Dificuldade na seriação de objetos por tamanho,
CEFAC, v. 8, n. 1, p. 20-6, 2006. FERNANDES, FDM et a!. Orientação a mães de crian· noções de igualdade e diferença e noção de espaço
z;
.. , F 81.2 Transtorno específico da habilidade em aritmética. para fo~ação de conjunto.
FERNANDES, FDM et al. Rea:asos de infonnática na tera· ças do espectro autístico a respeito da comunicação
tZ":) em linguagem.] Soe Bras Fonoaudiolol, v. 23, n. 1, p. R 48.8 Outras disfunções simbólicas e não especificadas.
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''""'
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Neuro RX, v. 3, p. 207-16,2006. Letras, 1999. 1. A acalculia ECONidmda um transtcma ela habWdade om aritmética, não atribufvcl cxcl~te a um retardo mental &loba~ Ôu l eocolar!:ação inadeq~a.
;~ O ~t reladcoa-oe cem o domlnJo de habilidades ccmput:lciotuJb bbict.s de adiçlo, aubttaçio, multiplfcaçlo e divido maia do,que u habilidades matetrultic.,
aboll'lltas c:nvolviclao t\8 4lgebt., ~; ieomeala ou álculo (Henschen. 1919 apud Opolotti e Hanbmp, 2005).
RUTfER, M; SCHOPLER, E. Classification of perva· · SACKS, O. Um antropólogo em Marte. Companhia de Entre u alreraç6es poss!veis, podemos dlfmndara acalculla do àe>envolvimento das adquiridas, oettdo que est201lltimas estio reladcnadas com a OCOtttncia
~'­
(·...-.:..· sive developmental disorders: some concepts and Bolso Editora, 2006. do disru.bio após lesão cerebtaJ e u do,de.en"'!!vlmeruo úo.transtomoo relacionados com a matwaçlo das habilidades matcm4ticas, sobretudo em crianças,
podendo oer evolutiva. Vale a pena destacar que riCStc Capitulo, f'alaremoo apenas daJ acalculiaa adquiridas (A:dila et aL, 1998; Amila e lloAelll, 2002).
,.r-:· practical considerations.J Autism Dev Disord., n. 22, TAMANAHA, AC; PERISSINOTO, J; CH!ARI, BM. N alreraçO.. nu habilidades num&tcu ede c!lculo foram desqiw desde o in!c:io 'do Século 20. O termo acalculla foi alada pan designar um
/-.:
p. 459-82, 1992. trat~Stoma adquirido na liahUidade de calcular (Henschen, 1919 ap.ud Clpolotti e Hankamp, 2005; ArdUa e Rossclll, 2002). Esta habilidade representa
Uma breve reviSão histórica dos conceitos de autis· um processl) cognitivo extremamente coinplcxo. ~ c:ouiposta por pracwas multifatoria!s, incluindo habilidades verbais, e.spaclais, de memória e de
:':..._;;J
WETHERBY, AM; SCH!JLER, AL; PRIZANT, BM. mo infantil ~ da síndrome de Asperger. Rev Soe Bras funçees cxecutivu (Ardlla et a!., 1998).
A Uceratura internacional de.saeve tr!s pou!veb seml6ticas utilizada! para repre,entar os sisreiJW de quantidades num&iw (Ddoche e Seron, 1982;
C,_ ·Enchancing ~·~: communication development: FonoaudioL, ~ 13, n. 3, p. 296-9, 2008 Ardila e RosscUi, 2002): verbal-oral, ved>al-escrita e d!giroo arábicos, que funcionam de forma independenre e pouuom suu próprias caracterlsticas.
Cada sistema numúlco lnclui vários componentes (lienschen, 1919 apud Cipolotti e Harsltamp, 2005): o conjunto de s!mbolo. utilizados (!bico)
language approa~~s. likufuook of a~tism and per· WIEDER, S, GREENSPAN, SI. Climbj.ng the symbolic (Ardila e RosscUi, 2002), a reprosen~ sem!ntlâ dós nómeros (sem!nt!ca) (ArdUa et al., 1998) e as teKW aintllticas, que são utilizadas para
~~ vasive deve1opm~ntal disorders, 2. ed. New York: combinar e manipular nt!meros (sintaxe). AlEm dboo, Grewel (1952), autor do primeiro módelo marezmtico, pr:cpOe que 01 trb oistetnas podem ser
ladder in the DIR model through floor time inte·
John Wiley and~nsin~
•'·· :·•,' .
1997. ractive play. Autism, v. 7, n. 4, p. 435, dec. 2003.
lndependenremenre afetadoa em c:asos de los~ cerebral, po!s cada um ddea representa diferenres sistemas aimb6licos com uma alntaxe diferente.
Noo óltimoa anoo, a Neuropoicolo!Pa mcdemio tem descrito cuos de pactenres cuju difu:uld:o:les oe concentram no proc:eoaamento nummco e de c4lculo.
Esres e.studoo vem moctrando lnformaç6eJ relevantes em relnçlo aos proceaoa que envolvem 1 comprecru~ é 1 pmduçio dos nóme:cs, bem como 01
WETHERBY, AM; SCHULER, AL; PRIZANT, BM. Special issue on Play. cilculoa (Alcatiil et aL, 2003). Fazendo uma breve correlaçlo entre úea da Ieda e as manife.sraçO.., podemos o5rmar que uma lesão nu Ateu tetc:!árW do
Enchancing langiiage and cOIII!IIImicaâon develop- hemisf~r!o esquerdo dificultaria a le!t11ra e a compreetiÃo dos problemas ved>als e a compreensão de coru:elroo matemtticoos; u alterações IICII!oboa frontais
podem diJiculw a real!zaç1<> de álculot mentaiJ rápidos, a habilidade de soluçAo de problemas e a conceitlllli:açlo ahsll'llta. Lesoes om úeas accundárW
-.. ment: preUnguistic approa~hes. Handbook of autism occlpito·parietais esquerdas podem dificultar a disaiminaç1o visual de a!mhalo. matemático< esaii:O$, ji o lobo temporal esquerdo tende a diBcultar a
memória de súie:s e a realizaçio du operações matemtticas básicU (Rossdll e Ardila, 1989). Além dboo, na discalculia também podem emr enva!vidos os
and pervasive developmental disorders. 2. ed. New processos cognitivas: memória operacional, memória nla-verbale u habilidades visuoe.spacials (Buso et a!., 2000; Vela.co e Morena, 2006).
Yorlc: John Wuey and sons inc. 1997. Considerando estes aspectos, ., alterações de ptoceiSamento nwn&ico e de cilcula maia frequente. em ~tes com acalcul!a foram elencadas.

- 14fl
------------c...s w - ._,
··.-~'.

Números, nada rtmis _são que palavras com sig· linôrnio arranjado restdto a !Iite\xos menores que 10. •'·'.
3. Alteração no processo de tran.scodificação (conver· IV. OBJETIVOS EsPEdFICOS E RESPECTIVAS
são) do código arábico (ntímeros) para o ortográfico,
INTERVENÇÕES TEAAP~UTICAS
nificado (Me Closkey, 1992), que se aprende amemo· Desta forma, para se estabelé'c:er.'ôm8 correspOndência ·-
do ortográfico para o fonológico, do fonológico para
o arábico, do arábico para.fonológico, do fonológico
.para ortográfico e do ortográfico para o arábico.
rizar inicialmente em uma série ordenada. Quando os · numérica, Pode-se utiliZái'tlê$t de numeração, em
dedos já não são suficientes, aprende-se um processo
retórico que nos faz capazes de aumentar os limites de
que retângulos de diversôs ·~ são sobrepostos,
para compor ou decompor os.n(Únerals de Oa 9999.
-· '-"
,,
4. Prejuízo na compreensão, nomeação e escrita de si- OBJETIVO ESPECfACO I :'CONTAR ~ RECONHECER contagem, sem recorrer a novos padrões. Desta forma, ' A estratégia se~; .iniciàda com a unidade, em ,·--
._.:
nais aritméticos(+,·, x, +). NÚMEROS CAAOINAIS, cada número ganha uma representação simbólica, o seguida serão adicionados.as, dezenas, centenas e mi·
'•

5. Dificuldade na comparação a partir de discrimina· que faz possível o reconhecimento de cada numeral. lhares (Apêndice 1). O paciet).te deverá (ealizar a cor· ·,
·.._:
A fim de se trabalhar estaS habilidades, inicia-se a es· respandêntia numérica nom~ando cada um dos retân·
ção numérica (maior, menor, igual).
6. Dificuldade em reconhecer e julgar números e sua
magnitude. ·
Intervenção terapêutica 1: os números cardinais
indicam quantidade. É o número básico, por exemplo:
tracégia com um reconhecimento simples de numerais.
Em uma folha de papel, escrevem-se os números de
gulos, de acordo com a evolução do numeral.
·- .__.
7. Dificuldade em lembrar as etapas para realizar as um, dois, cem, mil. A maioria d~s pessoas aprende a zero (O) a nove. (9), em seguida solicita-se uma nomea·
OBJETIVO ESPEdFiCO 3; DISTINGUIR NÚMEROS
operações matemáticas, simples e complexas. contar ainda qÚando crianças e poucas tiveram opor· ção simples. Caso haja dificuldade, vale a pena colocar ....~

MAIORES E MENORES.
8. Falha em realizar cálculos de adição, multiplicação, tunidade de refletir sobre esse aprendizado. Desta for· objetos concretos embaixo de cada numeral, assim a
subtração e divisão, simples e complexos, orais e
gráficos.
ma, nos casos de acometimentos cerebrais estas habili·
dades devem ser reaprendidas. A contagem numérica
identificação paderá ser feita também pela contagem.
A estratégia pode começar com os números em ordem,
--·
Intervenção terapêutica 1: inicialmente, procu· -'
9. Alteração para realizar medida; 'em relação a forma, começa com uma e~pécie de coordenação entre os de· mas deve ~~oluir para números desordenados. Pará ve· /
ra-se deixar o paciente à vontade, explicando o objeti·
tamanho e quantidade a partir. de objetos concre· dos e certas palavras;·ou seja, a primeira contagem que rificar a reconhecimento total, os números deverão ser vo da estratégia. O Uúcio com objetos concretos só será -----'.
r·~· ...
tos. ·,. estabelecemos na primeira infância é realizada com os apresentados separadamente. r
necessário casO o i)adente apresente uma alteração
10. Dificuldade em compreender conc~i'tos como: pou·
~
dedos da mão, contando então os .numerais de 1 (um) Outra possibilidade seria o jogo de dominó. mais severa em relaÇão ao cálculo. Algumas garrafas de
co (menos), muito (mais) e adequado (~al). a 5 (cinco). Logo, a criánça passa a associar certos pa· Coloca-se à disposição do paciente um jogo de dominó. plásticos de tamánh6s bem diferentes, ou alguns cubos --:.·.

--
11. Dificuldade para entender os princípios de medida. drões formados par nossos dedos (ou palitos, ou blocos Este deve ordenar as peças de acordo com a numera· .~ -.--...
de madeira, deverão ser dispo.Stós em uma mesa. Será
de madeira, ou contas) com certas palavras. Usar este ção de bolinhas contidas nas extremidades, utilizando · pedido !>ara que o paciente enfileire os objetos sem ob •
.princípio de aprendizagem, no caso de paciente pós as regras do dominó. À medida que é apresentada uma servar regras. Depois, solicita-se que separe as garra·
lesão cerebral, torna-se bastante interessante conside- peça, o paciente deve colocar a peça correspondente.
fas maiores das menores, comparando os tama~hos e
r rando que a contagem com os dedos pode ser proces- Depois de ensinado o jogo e dados exemplos, esta ati·
verbalizando os conceitos de "maior" e "menor". Em
111. OBJETIVOS GERAIS2 sada quase que automaticamente e, assim, ser estabe- vidade pode ser realizada em dupla com o terapeuta
seguida, números paderão ser associados a estes obje·
lecida uma éorrespondência forte para a contagem e o e ser enviada para casa. Esta atividade também busca
tos, par exemplo, número 10 (dez) na ganafa maior e
reconhecimento numérico. desenvolver a percepção do sistema de numeração e .__.
numero 1 (um) para garrafa menot Esta atividade visa
A partir destes conceitos, pode-se pensar em estimular a assóciabilidade, a noção de sequência e a
1. Nomear e reconhecer números, símbolos matemáti·
cos de adição, subtração, multiplicação e divisão e
suas relações.
elaborar estratégias a partir de objetos concretos.
Inicial.tD.enre serão espalhados, em uma superfície
plana, dez objetos similares, de maneira linear. Em se·
contagem, qu~ pod~m esra:r comprometidas em indiví-
duos pós lesão cerebral (Rossell! e Ardila, 1989) ..
verificar as noções de tamanho (grande/pequeno) e a
capacidade de percepção espacial e a atenção, antes
do treino com números propriamente ditos, que pode
_ ..

estar comprometida em indivíduos pós lesão cerebral


2. Contar, comparar e manipular qu_antidades. guida, é solicitado que o paciente conte cada um dos
3. Reconhecer e converter números arábicos, ortográ· OBJETIVO ESPECIFICO 2: ESTABELECER
(Rosselli e Ardila, 1989).
objetos, em voz alta .. Após a contagem linear, deve-se
CORRESPOND~NCIA NUMÉRICA.
Ao mesmo tempO da estimulação da correspon-
ficos e fonológicos, do c6digo arábico (números)
para o ortográfico, do ortográfico para o fonológico,
realizar .a contagem canônica, ou seja, os objetos se·
rão distribuídos em 'grupas, como desenhados em um
dência numérica, temos como objetivo o reconhecimen· ---·
.,_o
to de quantidade numérica. Para tal, números inteiros
do fonológico para o arábico, do arábico para fono· dado. Por fim, a distribuição deve acontecer de forma
Intervenção terapêutica 1: o sistema pasicional (0·1 00) deverão ser escritos em cartelas e distribuídos
lógico, do fonológico para ortográfico e do ortográ· não canônica,·· ou seja, em uma distribuição irregular e ~;

de numeràção é decimal: cada unidade colocada em em uma mesa. Em seguida, uma linha deverá ser de·
fico para o arábico. sem contextualização visual. Caso haja dificuldade, em
certa ordem vale dez vezes a unidade da ordem ime· senhada em uma folha em branco. Nesta linha deverá "-::-<;;.'
4. Ler e escrever números cardinais, ordinais e símbo· qualquer uma das etapas, o terapeuta deverá intervir
diatamente anterior. O sistema decimal é aceito uni· haver uma marcação no início, no meio e no final. O
los matemáticos. oralmente. As etapas só prosseguirão adiante caso a
5. Realizar operações mentais, compreender conceitos . etapa anterior seja cumprida. versalmente e essa idéia afirma que qualquer número paciente deverá alocar os números de acordo com a po·
matemáticos e escm;ar medidas de valores e quan· inteiro positivo só pode ser representado de uma ma· sição numérica de cada um, levando em conta a ordem ~::.:.

ti.dades.
~.-
neira. Toma-se como exemplo: 7.234. Será represen• crescente dos mesmos (Apêndice 2).Se necessário, usar
tado assim: 7000 mais 200 + 30 + 4, como um pó• o mesmo material utilizado ria estratégia anteriot ~--~"

2. AD coN!deiatmo& a populaç!o que apreoenta altmçlo no pro<tSSamentO nlllOO!co e de cálculo e alnterfclnela que e1ta dificuldade matenultica pode -~
trazer na qual.!dade de·vlda e~ adv!dade. d!ú!as d..~e~ ind!vlduos, oa Objetivos Oma fotam dencados.
~
242 243
-··
~~
.-:~.
PL.<NOS TEJVi.!U11cos FONOtiJ!liOI.OGICos (i'TFs) D D m- ~
'-....;<,'r

.~~
:~.:·.
OBjETIVOS ESPEdFICOS 4, 5, 6 E 7: ll'ANSCODIFICAJ\ entendimento da relação entre esses tipos de conheci· O Apêndice 4 tem como objetivo auxiliar na conta no céu ou 'cobertura superior tem um valor de
;-: NÚMEROS DO CÓDIGO APÁBICO PMA ORTOGAAFICO; mento, é possível auxiliar no planejamento de estraté· memorização. Pode-se também trabalhar com os sfm· 5 (cinco); cada conta na terra ou cobertura mais bai-
LER NÚMEROS EM FORMA APÁBICA E ORTOGRÁFICA;
gias para a otimização do processo de reaprendizagem bolos isolados incluindo-os dentro de operações com xa tem um valor de 1 (um) .. As contas serão realizadas
~:· ESCREVER NÚMEROS ORTOGAAFICOS EAPÁBICOS
da Matemática (Freitas et a!., 201 O). Para tal, algumas objetos concretos, por exemplo: quando se moverem para a barra que separa a Terra do
A PARTIR DE DITADO; CONVERTER NÚMEROS
A\ dicas podem ser seguidas: Céu. A coluna mais à direita é a coluna das unidades;
ORTOGflÁFICOS' PMA NÚMEROS MÁBICOS.
!. Trabalhar um quadro com o alfabeto em terapia, fa- XXXX+XXXXX=XXXXXXXX a próxima adjacente à esquerda é a coluna das dezenas,
-~>, zer um breve reconhecimento das letras. a próximo adjacente à esquerda é a coluna das cente-
Intervenção terapêutica 1: as habilidades nu- 2. Deixar o paciente "arriscar" a escrita, encorajando-o Recomenda-se iniciar com o símbolo de mais, nas, e assim por diante .. Depois que 5 (cinco) contas
~.
méricas de transcodificação dependem de um campo· a escrever as letras corretamente a partir de um núme- menos e igual, passando depois para os de multiplica· forem movidas na Terra, o resultado será levado para
rosimples. ção e divisão, por serem menos frequentes (Dehaene, o Céu; depois que ambas as contas são registradas no
nente central que realiza todas as transcodificações e
as op~rações de cálculo (Rosselli e Ardila, 1989), Para 3. 'Mostrar a forma correta e. se for necessário deixá- 1992i Dehaene e Cohen, 1997). Céu, o resultado dez (10) será elevado então para a co-
.-:..:: -lo copiar. Escrever coisas conjuntamente, como por luna esquerda mais adjacente. Para adição simples: ao
que a compreensão numérica ou do cálculo seja reali-
r)~~1 zada, são necessários mecarúsmos que traduzam as en· exemplo, a idade de cada membro da família. executar a soma 6 + 2, a pessoa rebaixaria uma conta
tradas numéricas, tanto na forma ortográfica quanto na 4. Usar um pedaço de papel e escrever com números o
0BJETWOS ESPECIFICO$ 9. I E I I : LEMBRAR os do Céu (valor= 5) e uma conta da Terra (valor= 1);
Á.._.~: grandes, deixando o paciente escrever por cima das le- PASSOS PMA REALIZAR AS OPERAÇÕES MATEMÁTICAS; isto representa 6 (seis).
forma arábica e verbal. Além disso, os mecanismos de
tras. REALIZAR OPERAÇÕES MATEMÁTICAS ORALMENTE; Entretanto, independente da utilização do ába-
..
.·.~ ;. \:~ produção numérica apresentam implicações que neces· MONTAA OPERAÇÕES MATEMÁTICAS ~ICAMeNre •
sitam de tradução e representação abstrata das formas A fim de deixar a atividade mais dinâmica, car· co, materiais concretos sempre serão bem vindos para
/c:·:~ adequadas de saída, para cada sistema de notação (ver• tões poderão ser montados em três sequências, sendo o irúcio da manipulação mental do cálculo. Além dis-
bal, ortográfico ou arábico). E para que o processo se que o terapeuta iniciará a sequência com alguma solici- so, a operação poderá ser montada de forma concre-
l .....r:-, Intervenção terapêutica 1: antes de iniciar com
,'-""-,~
complete, também deverá ser realizada uma distinção tação e as demais deverão ser realizadas pelo paciente. ta e transpassada para a gráfica com mais facilidade
Segue exemplo no Apêndice 3. · os cálculos propriamente ditos, deve-se realizar aç~
entre o processamento n~érico lexical e sintático, em (Apêndice 6).
.:~:; pragmáticas a fim de se verificar o quanto o paciente
que uma série de transformações na 'compreensão do Independentemente de memorização ou não da
está apto para tal. Seguem algumas orientações:
~-:':-
e
nú~ero verbal, ortográfiCo arábiCo são realizadas. '
OBJETIVO ESPECIFICO 8: COMPREENDER OS SINAIS 1. Contar as coisas com o paciente e orientá-lo a contar
tabuada, compreendê-la é fundamental. É inconcebí-
vel exigir que os pacientes apenas recitem: "duas vezes
~·.:,,
O reconhecimento numérico na forma arábica, ·+,-,-;-,x,;=. também, por exemplo: quando subir o~ descer escadas
ou seja, numérica, é o apreendido com mais facilida· um, dois; duas vezes dois, quatro; ... ", sem que tenham
ou quando guardar ou retirar objetos.
de (LeFevre et al., 1996). Aleitura do numeral, bem entendido o significado do que estão dizendo. Na mul-
~ 2. Usar exemplos e objetos quando introduzir conceitos
tiplicaçã'a;-b.~m como em todas as outras operações, a
.. .. como seu reconhec!Inento, também é fundamental lnteiTenção terapêutica 1: a Matemática possui matemáticos, como por exemplo: "Se nós temos duas
·---...
-~

~
para a compreensão aritmética. A forma ortográfica é noção de número e o sistema de numeração decimal
um conjunto de símbolos e sinais que servem para facili- canetas e duas folhas, quanto temos no total?"
precisam ser construídos e compreendidos.
·-· comumente usada no dia a dia e també.m deve ser trei· tar cálculos simples e expressões, por exemplo: {5+ [32 3. Ajudar o paciente a reconh~~er as diferentes moedas
nada com os pacientes, já que a habilidade ortográfica ·Esta con.S~ção é o resultado de um trabalho
+ 8]· (4x4)}. O maior problema é que o grande núme- e o quanto elas valem.
---:'-~
muitas vezes é prejudicada por .alterações motoras ou mental por parte do indivíduo. O termo tabuada é
ro de variações acaba dificultando a memorização, algo 4. Utilizar atividades que usem pilhas de botões de di·
bastante antigo e designa u~ conjunto de fatos, como
.-
/.:-._-~
mesmo lexicais.
Faz-se importante enfatizar que a investigação
de relações entre Matemática e linguagem é de suma ·
que se toma um problema na hora de resolver equações
simples, em que se utilizam estes símboloS!.
feren tes cores ou moedas em pilhas de mesmo forma to ·
e tamanho.
x
por exemplo: 3 x 1 = 3, 3 2 = 6, 3 x 3 = 9 etc.
Trabalhando com materiais concretos, como papel
No Apêndice 4 segue um Quadro explicativo Para iniciàr a sequência, deve-se começar pelos
importância em âmbito teórico e· prático. Conhecer quadriculado, tampiriha de garrafa, palitos, explorando
que poderá ser usado durante a intervenção terapêuti· cálculos de adição, seguidos pelos de subtração, que na
.a~ estas relações tem sido objetivo de muitos estudiosos $ituações dive~as, como quantos jogàdores serão ne-
ca. Os sfrD.bolos deverão ser memorizados sendo atribu- maioria das vezes são os que estão menos comprometi-
nas mais diversas áreas do saber, e com inúmeras fi. cessários para formar dois times de futebol, os pacientes
:~~. ídos seus respectivos valores, ou seja, soma, subtração, dos {Hitttnair-Delazer et ai., 1994; Haydu et a!., 2006).
nalidades (Rosselli e Ardila, 1989; Me Closkey, 1992; poderão, aos poucos, construir e registrar os fatos fun-
multiplicação, divisão e resultado para igual. Caso seja O ábaco poderá ser um bom recurso para o iní·
:~ e
Basso et a!., 2000; Ardila .Rosselli, 2002). Por meio do
t.
necessário,· introduzir elementos concretos. cio deste treino. A armação do ábaco tem uma série
damentais que compõem a tabuada.
Proponha aos pacientes que descubram quanto
de barras verticais' nas quaiS várias contas de madei-
~~~ é, por exemplo, 8 x 3. Desenvolva com eles quais são as
ra ou plástico deslizam livremente. Uma barra ou viga
formas que podem levá-los a encontrar a solução para
~ horiZontal separa a estrutura em duas seções, conheci·
esta situação. Eles poderão obter este resultado por
das como Céu e Terra ou cobertura superior e .inferior
meio de adições sucessivas (Apêndice 7).
-""" 3. A hilt6ria da ode= dco .rmbo1oo ma-'licoo uta que ooolmboloo poillivalo neptivos Í1mm usado. antes do apar<comn na osaita (Cajori, 2007).
l'cr o:xempiOI foruil'plutidóo em llUDboteo pua ll>dlar 1e 01 tambora estavam ciWoo ou nJo. Panindo deste pi'CSIIIpoatD, pode0101 iniciar o proecsoo
(Apêndice 5).
Poderão também obter 8 x 3 de outro modo.
,~::-, ~utlco, ~o~+ (maio) pua a1;um1 unidade com ..Jor e· (IWIOS) pan outra aem valoo O oioal de (x), com o quo indicamo. a Os cálculos poderão ser executados colocando·
Como 8 = 5 + 3, podem perceber que: 8 x 3 = 5 x 3
multip~ fá!.~~ mai=itlco 'illclb Guilherme Quaha.d. h formao aJb, 1%\dicando a divido de a por b, slo atribuldas aos árabes, 0111 que ·se o ábaco sobre uma mesa ou no colo e manipulan·
colocava 11tr1 poi)ICI;f:f~rro o divtdendo o divUor. A ra:lo enrre dwu quanddadea t lnditada pelo oinal (:). O sinal (+) reoulrou de uma combinaç.lo de + 3x3.
{~, dob sinais codltenta (-) • '(:). do-se as contas com os dedos de uma das mãos. Cada
-~,
""
... ·- •···-·-·· . . . ···--------· ·. ._

Faça-os entender que a multiplicação agiliza o Em seguida, proponha várias situações nas quais experiências vivenciadas, representaria um valor alto, dade que vai comprar, vem ó questionamento: Qual o ,_·-......
processo de adição e que se eles souberem a tabuada "de os pacientes precisem recorrer às estratégias que fo- adequado ou baixo. Por exemplo: 20 páginas para uma valor de dinheiro que vou gastar para fazer a compra?
cor", poderão ser mais ágeis ao resolver as operações. ram discutidas no decorrer das atividades, por exem- carta é ; 9 crianças para uma escola Evidentemente, deve•se p~irQs~ qual é o preço da
Uma vez compreendidos os fatos fundamentais, as ope· plo: para cada um dos cálculos a segui!; você encon· é__.__; 25 pessoas em um ônibus é·--~­ unidade; e para cada IIIIidàq~ q~~.iói ~. somar '-
rações deverão selj aos poucos, memorizadas. Para isso, trará três opções. Sem; fazer a conra, analise cada uma (sendo a resposta: pouco, adequado ou muito) (Deloche seu valot O valot total eni.dlnhettO é a soma dos 'valores
devem-se utilizar jogos variados. Como por exemplo, delas e marque a qu~ àchar m~ próxima da correta et ai., 1994). · unitários, na prática se ~~ scls doces e o valor da
bingo de tabuada, cálculos mentais e todo tipo de jogos
que contribuam para a memorização da tabuada.
A necessidade da memorização justifica-se. A
(Apêndice 8).
A elaboração de argumentos que justifiquem os
resultados não está ligada à sorte (chute), mas ao uso
Trabalhar também com numerais do dia a dia é
uma boa opção. Neste caso, por exemplo, pode-se per·
guntar quantos dias há em uma semana ou em um res-
unidade é igual a R$0,20, sabe-se que o valor da com·
pra é de R$1,20. Usam-se .valores numéricos para rea-
lizar esse raciocínio, a~rdando conceitos matemáticos
·-
·~~.~·

fixação da mesma é importante para que o paciente de procedimento~ baseados nas propriedades matemá- pectivo mês, quantas estações no ano, quantos dedos importantes como o uso d~ ~dades, soma, quantidade.
compreenda e domine algumas técnicas de cálculo. . ticas. Por isso, deve-se sQlicitar ao paciente que diga em duas mãos e assim por diante. Partindo deste exemplo, ~tividades pragmáticas
Na exploração de novas idéias matemáticas (frações, como pensou para explicá-las, além de fazer com que deverão ser realizadas com o paciente (Bassoet et ai., .--.·
geometria, mdltiplos, divisores etc.), a multiplicação o paciente circule as diversas estratégias, anotando no 2005). Caso seja possíve~ ldas.ao mercado, à feira e à (~~
aparecerá com frequência. Se o indivíduo não tiver quadro os principais procedimentos, para que ele possa OBJETIVO ESPEdFICO16: CONTEXTUALIZAR AÇÓES padaria seriam hem'vindas. O "BingO", principalmente
memorizado os fatos fundamentais, a cada. momento utilizá-lo em outras situações. MATEMÁTICAS COM ATMD.ADES DE VIDA DLÁPJA. para pacientes adultos, também é uma opção bem vinda, ''
•::::=~ '

ele perderá tempo construindo a tllobuada ou contando sendo que este pode, sofrer variações, como por exem· ,;
·~/
nos dedos, desviando sua atenção das novas idéias que plo, ao invés de·"cantar"..on6.mero sorteado, o terapeuta
estão sendo trabalhadas. OBJETIVOS ESPECfFICOS"I3, 14 E I 5: REALIZAR Intervenção terapêutica· 1: a Matemática ocu· poderá fazer cálculos simples (o ndmero sorteado é o 32 '' - '
Os mesmos princípios poderão" Sf!!: usados para os jULGAMENTO CONTEXT\JAL DE MAGNITUDE; MELJ.iORAR pa um papel cada vez mais significativo no nosso dia + 8), dizer o numeral ~o contrário, (o número é o con·
cálculos de divisão. ·,, P.ADRÓES DE CONHECIMENTO NUMÉPJCO A PARTIR DE a dia (Felgensonet et al., 2004). Uma atividade que se o
trário de 23), colocar ndmero entre ndmeros maiores ·.,_..
EXPEPJ~NCIA PF>ÉVIA; ENTENDER OS PPJNCfPIOS DE MEDIDA. pode pegar como exemplo é uma Simples ida à padaria. e menores (o ndmero esta entre o 11 e o 13) e assim por
Digamos que, pela manhã, a pessoa vá à padaria com· diante.· Lembrar sempre que aproximar a Matemática à ·'-"'
0B}ET1YO ESPECIFICO 12: EST"IMATIVA DO RESULT.ADO prar doces. Em seguida, pensa em quantos doces com·
Intervenção terapêutica 1: magnitude é uma re•
sua funcionalidade é o ideal para o processo terapêutico. ·....,_.
DA OPERAÇÃ,O. prar, ou seja, em quantas unidades. Sabendo a quanti·
!ação numérica estabelecida com um objeto. Assim, a
··-==-
é" altura de uma árvore, o volume de ~m tanqu~, o peso
Intervenção terapêutica 1: para resolver proble· de um corpo, a quantidade pães, entre outros, são gran- .,:-z:r'
mas que envolvam a elaboração de diferentes estraté· dezas. Grandeza é tudo que se pode contar, medir, pe •
--~
gias de cálculo aproximado, 'para resolver questões que sar, enfim, enumerar. É comum em situações do dia a
não precisam de um cálculo exato, são necessários co· dia, a relação de duas ou mais grandezas. A unidade ~

nhecimentos sobre o sistema de numeração e ãs pro· de medida de co~primento do sistema internacional


é o metro (m); as unidades de medida de massa estão l.,..,·
priedades das operações (Chahqn,.2006).
Inicialmente, deve-se deixar claro ao paciente relacionadas com o grama (g), a medida de volume é o
::~··
que nas estimativas, dependendo do grau de aproxima· metro cdbico (m3) ou o litrb G), e para unidade de área,
ção a que se chega, várias respostas pOderão ser válidas, · é metro quadrado (m2). v. BiBLIOGRAFIA SUGERIDA AO , ..._./
"'...;:..,...,

e que no dia a dia,.~ssa estratégia será usada em cálcu· · Estas são atividades que dependem do contex· FoNoAUDIÓLOGO CLfNico 4
los aproximados' ç p~ra antecipar e .controlar os resulta· to prévio apreendido e das experiências individuais de -~~~

dos de cálculos exatos. Por exemplo, quando se compra cada paciente. Pod~·se iniciar a intervenção com uma ',~;:;;-:
algo no mercado, e se tem poucO dinheiro, é necessário régua ou uma ~.ta métrica e medir o que quiser. Pode-
se também pedir ao paciente para fazer um desenho
ALCANJZ, MPS; MARÍN, JAL; BAILÉN, JRA. ARDILA, A; ROSSELLI, M. Acalculia e dyscalcu· ··~·
fazer uni cálculo àproximado de quantos produtos po·
dos objetos maiores ou dos objetos menores que foram
Procesainiento numérico y cálculo: evidencia de un lia. NeuropsyclwL Rev., v. 12, n. 4, p. 179-231,
de-se levar. Essa discussão sobre os procedimentos será
caso desde la neuropsicología cognitiva. &v. NeuroL, 2002. Disponível em: <http://rd.springer.com/ -~~
·válida antes de seguir com a sequência numérica pro· medidos. Além disso, pode-se usar as demais unidades
v. 36, n. 9, p. 817-20, 2003. Disponível em: <htrp:// . article/10.1023/A%3Al021343508573>. (A)
priamente dita. Proponha ao paciente responder sem de medidas, estimando peso, volume e massa de cada ·-.;.
objeto rrabalhado. revneurol.com/sec/resumen.php?id ~ 2002344 >. (E) ·~-~.

fazer cálculo exato nem mostrar as possíveis resoluções:


A. 235 + 185 é maior ou menor que 500? >Cartelas indicativas com círculos de três dife· .::;:/
B. 567 • 243 é maior ou menor que 300? rentes tamanhos também poderão ser utilizadas para
(';::)
C. 418 + 283 é maior ou menor que 600? os pacientes com dificuldades verbais. N~e caso, o 4. cw.u!caçlo do nível de ev!d&!cio adaptado ela Cochrane: (A) Revlslo tbtem4d.:a (sem metanilise); (B) Ensaio cllnlco controlado mru!omJ:ado (>
1000 pacientes); (C) Eiualo cl!nlco controlado mru!omi:ado (< 1000 pacientes); (D) Cootte nlo mru!omi:ado; (E) Estudo c:a!O·controle; (F) S~rle de
D. 639 • 278 é maior ou menor que 400? número de objetos ou pessoas, estimado a partir de casos; (0) Opln!Ao .d• .,pedalbta. :;:;-J
'-"
·:..~
246 247
·~.ú .•.t
~~.

,:lq-~
Pw.os T!JW'!uncos i'oNoH.JciOI.OGJCos (PTFs) D iJ PThw, Aoi.CUL~ ·

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1213141

171213141
~-. "''AO
-'--"""~--=-~---~------------------------
l..-.0 - - - - -
---
-~~·

,.:
Apêndice 3. Cartões de conversão numérica (ttansco· Apêndice 5. Ábaco. ._
'..._',.

-.:.•
dificações).
.'"'--"

~H~H~H[!]
CAPfTULO 34 y....__-/
.-.,

PLANO TERAPÊUTico FoNOAUDIOLÓGICO 1


(PTF) ··~.'

Apêndice 4. Quadro representativo de sinais arittné· PARA AFASIA '-'

,..
ricos.
"-
··~

Sfmbolo Nome Explicação Apêndice 6. Elaboração concreta de cálculos simples. ,._,


Lê-se como "mais".
Karin Zazo Ortiz
Exe~plo: 2 + 3 = 5, significa ·~
+ adição
.que se somacrnos 2 e 3 o resul· Juliana Onofre de Lira
o o o 3
tado é 5. '. + Gabriela De Luccia ·, ~·.:---

Lê-se como '"menos".


o o 2 ''·~
Exemplo: 5 ,• 3 = 2, significa oo o o o r'
que se subtràirmos 3 de 5, o 5 ~~~-....
·,,
resultado é 2. .,_.,
·-
I. CL.ASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA 11. PRINCIPAIS AcHADos 1
. subtração O sinal • também denota um ·~

ndmero negativo. Por exemplo: Apêndice 7. Treino de adições sucessivas. INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
;
RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) ~~'
1. Prejuízo na compreensão oral e gráfica, de palavras,
(· 6) + 2 = · 4. Significa que +3 +3 +3 +3 .,_~
frases simples e complexas, de grau leve a extremo.
se somacrnos 2 em • 6, o resul-
tado é· 4.
Lê-se como "dividido".
<"

lx3=3
nnnnr-
2x3= 6 3x3=9 4x3=12 5x3=15 ------- 8x3=1
F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem.
F 80.2 Transtorno receptivo da linguagem.
2. Prejuízo na expressão oral de palavras, frases simples
e complexas,· de grau leve a extremo, caracteriza·
(i.__

do pela ocorcência de uma ou mais das seguintes ·~:-,__.':o:-'~

.Exemplo: 6 + 2 = 3, significa R 47.0 Disfasia e afasia .


parafasias: fonêmicas, semânticas, verbais, formais,
divisão
que se dividirmos 6 por 2, ore· morfêmicas, fonéticas e/ou narcativas, entre outras. ·;~'

sultado é 3.
···.y
Lê-se coin~ "vezes". Apêndice 8. Estimativa de resultado numérico.
multipli· Exemplo: 8 x 2 = 16, significa 1. A alasia pode ser delinida como uma alteração adquirida da llnguagem devido a uma le5ão cerebral focal. Esta deliniçlo, por sua simplicidade, nlo ','::;--..-/
X abrange todo o espectro de po&sibilidades clínicas, )4 que esw se manlftswn por melo de diferentes tipos de alterações de Unguagem oral, nas suas
cação que se multiplicarmos 8 por 2, a. 235 + 185 = ( ) 620 ( ) 320 ( ) 430 vertentes de expr.,slo e compreen.!lo, bem como na leitura e na escrita (Peda-Cosonova e Pam!es, 2005).
o resultado é 16. A maloda elos casa de Ü est1 rdadcnada com Jldden,. Vosculareo Enccfá1Ja:o (AVE), Traumatim>a ~ ahem. (I'CE), twwt<s cen:brais, an6x!as. -.7
b. 567 • 243' = ( ) 464 ( ) 264 ( ) 364
Lê~se como "igual a". c. 186 + 238 =( )434 ( ) 224 ( ) 324
~. er!<It oums causas. No Br.s!l, 01 AVE-= a primdra causa de 11'-""" e irlcapolalade, gmndo grande lmpoctD ea:nlmico e n:ial (Ortil, 2009).
AJ alasi.,, de modo g<tal, slo acompanhada.s de transtornos emisa!vot e receptivos, bem como alterações de kltura (dislcda) e da ...,rica (agnfia). O..ta ·:~

Exemplo: x = y, significa que d. 639 • 278 = ( ) 351 ( ) 461 ( ) 261 forma, as alteraçO.. Iineufsticasll12is frequentes em pacientes com' a{.,ia, segundo Oni: (2009) e Petla-Casancm e Pamies (2005) no que oe dl1 re<pelto
= igualdade
x e y possuem o mesmo valor.
à comunicaçlo, slo os apresentados neito Capítulo, Item 11 Principais Achadoo. No caso do tratamento da.s manlftstaçóes clada. neste !tom, ~ Indicada
a ternpla fonoaudlológ!ca. Em relação à resposta roroP!utica, Robcy (1994) fez uma metan!lise para verificar a e6c.ácia da terapia fcnoaudiológia para ~_,

pacientes afásicos e encontrou evidente superioridade no desempenho doa Individuao que receberam tratamento. Quando o paciente fel submetido à
Por exempio: 3 + 5 = 7 + 1 terapia desde a fase aguda, o efeito foi quase du"' ve:es maior quando cornpan~do com o da recuperaçlo espont1nea e, quando Iniciada a intervenção :=:;;-'
fcnoaud!ológica após a fase aguda, a terapia mostrou um efeito menor, aw slgnillcatlvamente exprwivo.
Neste Capítulo slo proposta5 intervençO.. relacionadas com objetivao frequencemente abordados na ttabillmçlo da afasia que compóem o planejamento
rorapeutico. A intençlo dos p~tes autores nlo ~ fomecer modelos ~ticos crl!talizados e, portanto, "' in~ nlo de-.>em ser utili:ad"' -~:::-/
indisaim!nadamenre. O planejamento tenpeutico deve ser penonallzado e de-.>em ser ccnsideradas espoclficarnenn: "' manifcstaç6es de cada paciente por
meio de uma avaliação detalhada que consideit os divenos processamentos lingul.sticoo bem ooino as dernab fimç6es cognitivos, upecroo emodonah e de ·$
comportamento; a gravidade do comprometlm<nto IÜnclonal relacionadp; u hsbilidadc:S reSiduais apresentadas e; ae a Dltta ~voltada à resrauroçlo t/ou
compensaçlo da fimçlo lingul.stica, que ~ utili:ada quando h4 maior gravidade do quadro t/ou após tentativa nlo·sucedlda de recuperaçlo.
Após a determinaçlo do planejamento terapeutico, que deve considerar metas de cada scislo (Objetivos 'Espec(ficos) e globais (Objetivos Gerais), (;;/
o terapeuta deve se concentrar em orpnl:ar as estra~glas. Uma determinada estratqla pode estar relacionada com ll12is de um objetivo e ~
Importante que o fonoaudiólogo dedique exttema lmpcxúnci> à escolha .do esllmulo utilimdo em concordlnda com o(s) objedvo(s) detetlllinldo(s), <~/
Segundo Chapey (2008), o esllmulo ~ "A parte do tratamento que &dlita ou que ~ larpmente responávtl pela habilidade do paciente em <aponder
corretamente". O..ta maneira, ~ Imperativo corurot.r alguns a.pectoo par.l'l escolha do estimulo adequado. O c:ontrido deve oei de emndo oproprlada I~
assim como signillc:ativo quanto ao aspecto emocional, de expecativa e relevante para contexto de vida do paciente. Condnuo ,. ptddma pdgina.
~~
250 '•W

""""
~)

~I
PW<os TEJW!..mcos ~ICO! (PTFs) Ú
Ú m--
;::;~, ..

;-:..:.. 3. .Prejuízo em realizar atividade de leitura, caracteri· I .I : COMPREENDER . é a GE·LA·ÚEI-RA?" (como o efeito de duração que está
IV. OBJETIVOS EsPECíFicos E REsPECTIVAS OBJETIVO ESPECÍFICO
sendo trabalhado, isto deverá ser bem marcante em cada
zado pela ocorrência de uma ou mais paralexias: fo. ORALMENTE PALAVI<AS"·5•
·,-~.,
~·, INTERVENÇÕES T ERAP~UTICAS 3 sllaba). Deverão ser oferecidos cinco estiiiÍulos em pares.
nêniicas, formais, morfêmicas, verbais, semânticas,
" Estes poderão ser alternados, desde que a duração sempre
.J.:.:...~:
literais, entre outras.
4. Prejuízo em produzir a emissão gráfica, caracterizado lnte!Venção terapêutica 1 (nível de evidência fique evidente (Ortiz, 2Cf:f.J).
,...., "
r!"
pela ocorrência de uma ou mais pai-agrafias: literais, 1.1. Compreender oralmente palavras. Ill): poderá ser iniciado com objetos concretos, com
grafêmicas, formais, verbais, semânticas, entre ou· 1.2. Compreender oralmente frases simples. desenhos ou figuras de objetos frequentes, dependendo Intervenção terapêutica 2 (nível de evidência
.~.
.-.,
tras. 1.3. Compreender oralmente frases complexas• do grau de escolaridade do paciente ou do distúrbio . III): após o paciente acertar aproximadamente mais de
~ 5. Ocorrência de outras manifestações que podem !.4. Compreender oralmente textos simples. evidenciado durante a avaliação. Independente da forma 70% dos estímulos de duração, inicia-se com o efeito
ocorrer tanto na escrita quanto na emissão oral 1.5. Compreender oralmente textos complexos. escolhida, esses objetos (concretos ou figuras) deverão de intensidade. .Serão dispestos dois objetos/figuras, por
:--. como ariomias, paráfrases, neologismos, redução, 1.6 I 4.1. Compreender palavras escritas. estar direcionados na frente do paciente. Vale à pena exemplo: PRATO e MAMÃO. Solicita-se que o pacien·

-· ,•

~-;
circunlóquio, agramatismo, estereotipias, perseve-
ração e supressão.
6. Alteração da coesão e coerência na emissão do dis-
1.7 / 4.2. Compreender frases escritas simples.
1.8 I 4.3. Compreender frases escritas complexas.
1.9 I 4.4. Compreender textos escritos.
ressaltar que em relação aos aspectoS pskoflsiológicos dos
sons verbais, qUando trabalhadas·palavtas, deve-se pensar
nos compenenres trabalhados em fase prepararória, tilis
te aponte para o estímulo solicitado pelo terapeuta, que
dirá "Qual destes é o PRA-to?" (como o efeito de inten·
sidade que está sendo trabalhado, isto deverá ser bem
curso oral e/ou gráfico. 1.10 I 4.5. Compreender textos complexos escritos. como: duração, intensidade e frequência (Ortiz, 2009). marcante em cada sílaba), Deverão ser oferecidos cinco
:.Z::~ 2.1. Falar sem parafasias fonêmicas. A duração inicia·se com grandes oposições, per exemplo, estímulos em pares. Estes poderão ser alternados, desde
,...-.....,
2.2/3.1/4.6. Falar, e/ou escrever sem anomia. .. palavras monossl1abas x palavras ~lissilabas, e a duração que a intensidade sempre fique evidente.
2.3 I 3.2/4. 7. Falar, ler e/ou escrever sem trocas se·. é gradativamente reduzida de forma gradual diminuindo
/~., mânticas. a pista dada. A intensidade é dada pela diferença do Intervenção terapêutica 3 (nível de evidência ID):
,-,
2.4 I 3.3 I 4.8. Falar, e/ou escrever sem paráfrases. lugar em que incidem as sílabas tônicas nas diversas após o paciente acertar aproximadamente mais de 70% dos
,..-..·,
2.5 /3,4/4.9. Falar, e/ou escrever sem circunlóquios.' palavras. Por exemplo, poderão ser trabalhadas palavds estímulos de intensidade, inicia-se com o efeito de frequ·
/~'"::
2.6 I 4.10. Falar, ler e/ou escrever sem trocas morfêmi· da mesiha extensão, cujas sílabas tõnkas estejam em ência. Serão dispostos dois objetos/figuras, per exemplo:
cas. posições diferentes. A frequência, per sua vez, define toda madeira e cadeira. Solicita-se que o paciente apente para
111. ÜBJETIVOS GEAAJS
/,..~:... 2. 7 /4.11. Falar e/ou escrever sem agramatismo. diferenciação que existe entre os fonemas. Geralmente o estímulo solicitado pela terapeuta, que dirá "Qual destes
2.8 I 3.5 I 4.12. Falar, ler e/ou escrever sem neologis· é ttabalhada quando as diferenças de intensidade e de é a cadeira?" (como o efeito de frequência que está sendo
~-·;
mos. duração entre as palavras já são percebidas (Blumstein et trabalhaç!o, as saabas não terão qualquer marcação). Assim
/~'J I. Adequar os aspectos receptivos da Linguagem1• 2.9/3.6/4.13. Falar, ler e/ou escrever sem persevera· ai.,· 2000). Todos os estímulos deverão ser apresentados como os ah~riores, deverão ser oferecidos cinco estímulos
2. Adequar os aspectos emissivos da Linguagem. ção. de maneira pelimodal (verbal, gráfico e visual), ou seja, em pares, sendo que para consolidação da estratégia pcde-
/~...,
3. Melhorar o acesso lexical. 2.10 /3.7/4.14. Falar, ler e/ou escrever sem estereo· desenhados ou de forma concreta, a palavra escrita e dita rão ser acrescentados até seis figuras/obje~ por vez. Após
tipias. oralmente pela terapeuta. Reforçar o aspecto visual das o paciente acer~ aproximadamente mais de 70% dos
/~
., 4. Adequar os processos de leitura e escrita.
estímulos mistos 'apresentaqos, inicia-se a outra etapa.
. S. Favorecer o uso funcional da comunicação. 2.11. Emitir frases simples e complexas corretamente. palavras per meio de desenhos, acompanhados de uma
,~., 2.12. Emitir discurso com. coesão e coerência. representação gráfica (primeiro imagem depois nome
4.15. Escrever sem paragrafias. escrito), fará com que o afásico interiorize a imagem visual,
~
4.16. Ler sem para!ex! as. imaginando-a sem o apoio perceptivo (Peiia·Casanova e OBJETIVOS ESPEcfFICOS 1.6 I 4.1: COMPREENDER

5.1. Aumentar os facilitadores da comunicação. Pamies, 2005), O ideal é começar com dois .es~ulos.. Os PALAVRAS ESCRITAS.
';.;.;.;;,
5.2. Melhorar a participação social através da comu· · objetos deverão ser apresentados ao paciente e cfisP:,stos um ·
/ .....~.
nicação. ao lado do outro. Em seguida, b teraPeuta deverá sólicitar
Intervenção terapêutica 1 (nível de ev.idência
que apente para determinado objeto (deve-se lembrar que
.....~
Ill): inicialmente deve-se preparar uma lista de pala-

·-
J.~daNoradt~ldaJ!diina.......,. ·. . estamos trabalhando compreensão, não sendo necessária a
Portanro, deve-oe, por ~la, evitar o ""'de estl!nuloo llúantilizacloo, como ligur.u de desenhos onlrnedoa para pacientes adultos. E, em relação à fonna, vras frequentes, regulares e familiares ao paciente, na
deve·oe consideru o ialaaDN>do'oJtfmulo ~ esto fDr visual, oejali&uro, objetO, palavra ou ouao est!mulo sr'fico,e inten>i<lade >OnON quando
nomeação do estímulo).lnicia·se, portanto, com efeito de
qual o mesmo pessa indicar o desenho correspondente
audidvo, por """"Pla. .O.~ deve controlar 01 disaaroreo coroo o ruldo 1011010 no ambiente e oo "poluldoo" viiualmente como carlearuru ou ~!auras I duração. Serão dispostos dois' objetoli/figuras, per exemplo:
~ objetOICOII\iziÚ!ú>o'~delêiihadoo. . . ' de cada uma delas. O estímulo acontecerá de forma po·
Coaforme ~ ~(Qstjz,·2009), o lixaudf6loeo tambáD deve elldar '"'~""'"' denao de uma eatirnulaçio controlada elntonliva. l!W sendo criativo geladeira e pá. Solicita-se que o paciente aponte para o
Ümodal, ou seja, com a figura alvo desenhado e com o
r·..:;:.
na tqlOC!çlodo ..-JO.C; c!éot:lllar atm;5oaofmihad< íomoddo 110 podl:nte opón lapoolll do mesmo, para alo ~la euo haja eno. esómulo solicitado pela terapeuta, que dirá "Qual destes
Code (2001) ~qíjé:Oiiáiomen!O que vbaiOitluru ou c:ompemc oo ]'tOWOOI copúdvoo prejudicadoo t111 paciente~~ tern urna maior
~ dC. '''~:!'!!i~Y<?lva alaumo ~de monitOruoO!!tO. oprimoramentb, etU:<>raj:unenro, orlentaçlo, conaole, ou manipulaçio de
"""-
z.{fm{x1rwlte ~i' ~p da compreendo eoa!ta pode ser feita de modo similar I ora~ priorizando-se a atençio para os eJt!rnulos esairoo 4. Como ouaoa upectoo da a&sia, nlo ~ poll(vel definir nomw gerais acerca da reabilltaçio da compreeNAo da liniuagem. O primeiro objetivo será
descobrir se há transtornei da compreenslo su&lentemente slgnifiadvol para justificar uma inte:vençlo especl6ca da m..ms, em oeus d~tinto<
du:ante a estbll~ ll!lllmocW. o..ta ti:>n~~~, u eouatqlas de comprewlo oralel!rifica, em algwu IIIOtlltntO&, setio coloçadaa junw. Lembrar que se
.--., objetivos. Após CONtatar a exist!nda de ltallSIOmOI de compreensão da linguagem, deve-se determinar a narureu dos rnes11101 para que se po"a indicar
deve eopenr a ~~;r IN~ poli o tel!1p0 de lat!nda do pacicn!e pode oer malQr que o~· . .

-
-
J. Sctio apresentaâiii u ~ rerapegtieu qge foram CONldcradu em grupos de objetivool!!ais e.pecificamente relacionàdos, seguidas da
cl...i4caçlo de evldi:ada ~ (RCSL'l; 2005). No entantó, lstc aio liiniflca que elu sejam =lus!......,.te resaitas a estes objetivos.

?'\?
urna tmpla fimdmnen!>da (PW-Cuanova e Pamies, 2005).
S. O nlvel de evld!ncia que ~ ada ~ ptOpOOta foi cWsülcado conforme RCSLT (2005). ·
· ·
----------.:..> ~--------------------------------------~------------ ~

'-~

;:~
c._,
estímulo gráfico. ~ liguras6 deverão estar dispostas na chorro e A mulher brinca com seu tllho. Solicita-se que o tos em pares, sendo apresentadas duas ações simples, por deverá ser dada: "Irei contar wria b~ história para o(a)
frente do paciente, a princípio com duas figuras, sendo paciente aponte para o estímulo solicitado pelo terapeuta, exemplo: "Carlos saiu de casa para ir ao mercado" e "Paulo senhor(a), peÇo que~ basi:hlitii'àtênção pois no final \._.,

este estímulo crescente, chegando até seis figuras. O te· que dirá "Mostre•me, aonde a mulher passeia com o ca· comprou presentes de Natal para seu filho". Solicita-se que ii:ei fazer algumas perguntàs.~: ~~ Conto da hisrória,
rapeuta deverá mostrar o estímulo alvo e questionar ao chorro?" (como estare= trabalhando a estrutura frasal, o paciente aponte para o estímulo solicitado pelo terapeuta, deverão ser reali2adas perguntaS é6m'iésposras simples, e -..'

paciente: "Mostre-me o objeto que está escrito aqui". os estímulos deVerão ser. montados de fOrma que fiquem que dirá "Aponte aonde Paulo comprou presentes de Natal se necessário, para o caso ·d6 ~ente apresentar altera· '._/

Palavras irregulares e menos frequentes também próximos, para que o paCiente compreenda a frase como para seu filho". No caso da esdmulação escrita, a estratégia ção severa de emissão ~ que
pénniram respostas não
poderão ser trabalhadas de acordo com as necessidades um todo e não àpenas uma palavras isolada, desta form~ poderá ocorrer da mesma forma, sendo que a ordem deverá verbais. Caso seja neceSsáriO, CÍ :teXto poderá ser repetido '-'

do paciente e com o desempenho na tarefa anterior. o sujeito ou ação deverá ser o mesmo nos dois estímulos). ser "Aponte aonde encontramoS ~ frase". por duas ou três vezes, considerando-se a dificuldade de ·~·._.;

O mesmo procedimento deverá ser seguido quando o foco processamento de #~; ~iXetudo em pacientes
for a compreensão escrita, apenas sendo alterada a ordem com lesão de Hemisfério ESquei-do (HE). \'-"'
OBJETIVOS ESPEdFICOS. I .2: COMPREENDER "Leia e aponte afigura c~ente". Após o pacien· OBJETIVO ESPECIFICO 1.4: COMPREENDER
·~·:-/
ORALMENTE FP-ASES SIMPLES; 1.7 I 4.2: te acertar mais de 7Ó% dos estímulos apreSentados oral e ORALMENTE TEXTOS SIMPLES. Intervenção terapêutiCa. 2 (nível de evidência !II):
COMPREENDER FPASES ESCRITAS SIMPLES.
gráfico, inicia-se a outra etapa. se o paciente apresentar bom desemPenho nesta etapa, .._.,
'
serão selecionados textos com inferências e abstrações.
Intervenção terapêutica 1 (túvel de eVidência In): Mais uma vez a escolaridade deverá ser considerada para
Intervenção teraPêutica 1 (I\Ível de evidência In): OBjETIVOS ESPEdFICOS I .3: COMPREENDER após o paciente acertar aproximadamente mais de 70% aplicação desta tarefa. O processo inferencial para a
frases simples são aquelas com estr\it.ura gramatical sim· OIV'.LMENTE FP-ASES COMPLEXAS; I .8 I 4.3: dos estirntil:os de frases complexas sem preditividade, ini· compreensão de metáforas exige uma compreensão mais
·.'._/

pies e de conteúdo ~ que facilitam a compreensão. COMPREENDER FP-ASES EsCRITAS COMPLEXAS. daremos a outra etapa, textos simples. Os estímulos serão que li.teral, visto que dizer "0 homem explodiu de rai· .,....-'
~como as palavras, estes estímulos deverão ser apre· dispostos em pares, sendo apresentadas duas ações simples, va" é diferente de falar "A bomba explodiu em cima do
sentados de maneira polimodal (verbal, 8ráfico e visual), por exemplo: "Sonia é jornalista. Seu programa é sobre via· . .__.,
carro". Sendo assim, textos do tipo "moral da história",
ou seja, desenhos/figuras, com o estímulo es~ro e oral· Intervenção terapêutica 1 (rúvel de evidência lli): gens pelo Brasil e é exibido aos sábados. Nesta semana o "fábulas" e que exijam inferência deverão ser utilizados.
·Y
mente. Os estímulos serão dispostos em pares, sendo apre· frases complexas são aquelas em que se tem Sujeito t tema principal será sobre as praias do nordeste." e "Carla A seguinte instrução deverá ser dada: "Irei contar uma
sentadas duas ações simples, por exemplo: O homem corre Verbo + Objeto t Complementos Verbais ou Nominais. costuma viajar muito. Em sua última viagem conheceu vá· breve história para o(a) senhor( a), peço que preste bas· -~

e O homem bebe. Solicita·se que o paciente aponte para o Elas poderão ser elaboradas de duas maneiras, com e sem rios países da Europa, entretanto sua próxima viagem será tante atenção pois no final irei fazer algumas perguntas
estímulo solicitado pelo terapeuta, que dirá "Mostre-me, preditividade. O efeito de preditividade funciona çomo um com sua famffia.". Nesta etapa, ao invés de solicitarmOS ·~
ou sollcitarei a Sl\a opirüão sobre os fatos.". Deverão ser
aonde o homem come?". No caso da compreensão gráfica, .. facilitador para a compreensão de sentenças extensas e mais para o paciente apontar a figura correta, deve-se elaborar realizadas perguntas com respostas!ples, e se necessá • "~-<
solicita-se que o paciente aponte para o estímulo6 solici· complexas. Algumas palavras são mais esperadas em um algumas frases interrogativas .para que o paciente respon- rio, para o casei do paciente apresen alteração severa
tado pelo terapeuta, que dirá "Mostre·me onde vemos o discurso do que outras, portanto facilitam a compreensão. da "siffi' ou "não" meSmo que de maneira não verbal, por de emissão oral, que permitam res , não verbais. '\~~
que está escrito aqui". Muitos estudos sugerem que a com· Além disso, uma informação poderá predizer a ocorrência exemplo: "Carla trabalha no jornal?" ou "Carla irá viajar
·-~'
preensão do verbo favorece a compreensão das sentenças. de outra e assim façilitar a compreensão das informações com sua famffia?". h perguntas poderão Ser elaboradas de
Neste sentido, para facilitar a compreensão, irücialrnente posteriores (Pierce e Wa8net; 1985). Assim como escrito acordo com as respostas do paciente, lembrando sempre OBJETIVOS ESPECIFICOS 1.9/4.4: COMPREENDER ··~/

fornece-se ao paciente duplas de frases em que sujeito e anteriormente, estes estfrnulos7 deverão ser apresentados que a compreensão que está sendo estimulada e não a emis· TEXTOS SIMPLES ESCRITOS; 1.1 OI 4.5: I -~/
objeto são diferentes. Em um segundo momento, os sujei- de maneira polimodal (verbal, gráfico e visual), ou seja, de· são. Énecessário que o terapeuta realmente use a estrutura COMPREENDER TEXTOS COMPLEXOS ESCRITOS.
tos das frases são idênticos, mas os verbos são diferentes. senhados, com o estímulo escrito, e oralmente. Os estirnu· de um texto que seria dito e não ler um texto escrito.
Por fim, os vexbos são iguais e os sujeit6s diferentes. los serão dispostos em pares, sendo apresentadas duas ações
-"
../.

simples, por exemplo: •1ma. está triste, pois foi mal na pro· Intervenção terapêutica 1 (túvel de evidência ll1):
~
Intervenção terapêutica 2 (rúvel de evidência li!): va" e "Maria está molhada, pois pegou uma forte chuva". OBJETIVO ESPEciFICO 1.5: COMPREENDER diferentemente das demais estratégias, neste caso o estirnu·
após o paciente acertar aproximadamente mais de 70% Solicita-se que o paciente aponte para o estímulo solicitado o~V'LMENTE TEXTOS COMPLEXOS8 • lo será apresentado apenas graficamente. A seguinte ins· ""'-:(
,:.;_,.

dos estímulos apresentados, irücia-se a outra etapa: Frases pelo terapeu~; q\le dirá ~nte onde Maria está molhada trução deverá ser dada. "Leia esta breve história, peço que
,~.;
Simples com Sujeito + Verbo + Objeto. Assim como an· pois pegou Wna. forte chuva.". preste bastante atenção, pois no Bnal irei fazer algumas per·
teriormente, estes estímulos deverão ser apresentados de · Intervenção terapêutica· 1 (rúvel de evidência ill): guntas. ".Se houver dificuldade de compreensão oral, deve· ,,_,
',~

maneira polimodal (verbal, gráfico e visual), ou seja, dese· Intervenção terapêutica 2 (túvel de evidência ill): diferentemente das demais estratégias, neste caso o estí· rão ser realizadas perguntas com respostas simples escritas,
:--...:
nhos I figuras, com o estímulo escrito e oralmente. Os es· após o paciente apresentar um bom desempenho com o uso mulo será apresentado apenas oralmente. O texto deverá ~mo um teste de múltipla escolha. Caso o paciente julgue ·-~~ ..
tímulos serão dispostos em: pares, sendo apresentadas duas de fras~ com preditividade, inicia·se a outra etapa: frases. ser contado; para se aproximar de uma situação natural de necessário, o texto poderá ser lido por duas ou três vezes
fala, em que algo está sendo dito, pelo terapeuta, pausa· <;:i
ações simples, por exemplo: A mulher passeia com oca· complexas sem preditividade. Os estímulos serão dispos' para facilitar a compreensão. Obtendo-se bom desempe·
damente, de frente para o paciente. A seguinte instrução nho nesta etapa, serão selecionados textos com inferências :~~(

6. Eow figuras n!o seguem nenhum modelo especifico, podendo ser adapt2du a partir de Aguras de revf.lw, jomab ou pegao na inttrM. ,~/

7. Como a esrrur:un &a.alestil !Onda trabalhada, os estímulos devem ser montados de forma que fiquem próximos, para que o paciente compreenda a frue 8. Eot2 etapa da terapia de compreendo I adequada para os dlstGrblos mal.! leves. Deve·•• ,..,alrar que o nivel de escolaridade pode refletir diretamente no ..J'
como um todo e não apenas uma palavra Isolada. D.,ta forma, o sujeito ou ação deverã ser o mesmo nos dois estúnula.. desempenho e que o terapeuta deve estar atento a.,,. lato. · ..,.._./
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254 255
'01111;1'~
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PW>~CS TEIW'Etmcos fONO><JCIOLÓGICOS (PTFs) Z3 Z3 m-~

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,~<:" e abstrações, sendo as respostas elaboradas da mesma fonna 3. Caso o paciente não emita corretamente o nome do ob- completa ou dos primeiros grafemas. Quando o paciente Intervenção' terapêutica 3 (túvel de evidência Ill):
/~,
descrita. Após estas etapas, espera-se que o paciente com· jeto mostrado na figura, o terapeuta deverá fornecer a pis· for solicitado a responder palavras, elitiadas por meio de ·a tarefa de complementação de sentenças é altamente
preenda sem dificuldades os discursos orais e gráficos, prin- ta fonêmica na fonna do fonema inicial do esómulo-alvo. quaisquer esómulos, deve-se considerar frequência, idade indicada para a nomeação ..Ela poderá ser utilizada com
~~.- cipalmente nas Atividades de Ylda Diária (AVDs). 4. No caso de ainda ocorrer uma resposta incorreta, o de aquisição, familiaridade, imageabilidade, concretude e conteúdo que. apresenta relação semântica estrita a um
terapeuta deverá combinar as pistas das etapas dois e operatividade das mesmas (Chapey, 2008; Ortiz, 2009). . estúriulo~alvo, como por exemplo, "Eu passo manteiga
Ã_:~;
três ("Rima com... e começa com... "). no _ _" (e o paciente deverá responder "pão") para
·~
P"· ÜBjETlVO ESPEciFICO 2.1 ; FALAR SEM PAAAFASÍAS 5. A etapa final deverá incluir a repetição da palavra-alvo~ Intervenção ~erapêutica 2·(rúvel de evidência ill): pacientes com maior dificuldade na busca lexical; ou en·
FON~ICAS 9 ' 10 • verb network streng/uening tTeaLment (Edmonds et ai., 2009) tão apresentar uma sentença não-específica, como em
.Á Intervenção terapêutica 5 (túvel de evidência -esta estratégia é voltada à melhora da anomia com ver· "Fui ao mercado e comprei ___", na qual o paciente
,~':;,
III): o paciente deverá responder a questões sobre as bos 1' , por meio da ativação da rede semântica onde os deverá buscar itens que façam parte da categoria de ob-
Intervenção terapêutica 1 (túvel de evidência características fonológicas das palavras: se o estúriulo· esquemas dos verbos estão inseridos, potencializando o -jetos que são vendidos no mercado•. incluindo o pão.
c. ill): para este objetivo, são indicadas estratégias que per- alvo rima com outra palavra, fornecendo opções, caso acesso e sua evocação. Os autores verificaram que ocorre
mitam o paciente pensar sobre como as palavras soam, necessário; se o estúriulo-alvo inicia com determinado melhor recuperação na emissão de um determinado ver· Intervenção terapêutica 4H (túvel de evidência
Á' considerando-se o número de sílabas, o fonema inicial, fonema ou se possui determinado número de sílabas bo quando este é associado a uma palavra ou mais comu· ill): o gesto é outro método para mediar a recuperação de
pala~ que rimam e o ensaio de palavras durante ati- mente, pares de palavras que tipicamente aparecem junte palavra. Os pacientes poderão ser treinados para produzir
.q. . vidade de nomeação de figuras, leitura ou de repetição.
(Pefta-Casanova e Pamies, 2005; Chapey, 2008).
a ele. Estas em geral são o agente do verbo (sujeito que uma pantomima ou representação gestual concomitante
executa a ação) e/ou complementO da ação (objeto). Os com a produção da emissão oral. A premissa é que o uso
Intervenção terapêutica 2 (túvel de evidência ÜBjE11VOS ESPEciFICOS 11 2.2/3.1 I 4.6: FALAR, E/ passos propostos para aplicação desta estratégia são: da pantomima facilitará futuras tentativas de evocação da
~; lll): quando há maior ativação . de habilidades OU ESCREVER SEM ANOMIA; 2.3/3.2/4.7: FALAR, LER 1. O paciente emite agentes e objetos apropriados palavra quando ocorrer uma anomia e observa-se melhor
...,
,.-,_,
fonológicas durante a leitura e escrita, o paciente E/OU ESCREVER SEM TROCAS SEMÂNTICAS; 2.4/ 3.3/ a um determinado verbo (como por exemplo, para o efetividade na sua utilização para verbos.
poderá ser treinado para emissão correta dos fonemas 4.8: FALAR, E/OU ESCREVER SEM PMÁFRASES; 2.5/3.4/ verbo conar cabelereiro-cabelo, marceneiro-madeir:f,
/~:: · associando-os aos grafemas correspondentes. 4.9: FALAR, E/OU ESCREVER SEM CIRCUNLÓQUIOS 12• costureiro-tecido, cozinheiro-alimento) ou se forem in· Intervenção terapêutica 5 (rúvel de evidência lll):
capazes de recuperar tais palavras, o t~rapeuta deverá Hillis e Caramazza (1994) propuse!af!l a utilização de vá·
~) Intervenção terapêutica 3 (túvel de. evidência fornecer opções para ele escolher a(s) correta(s). rias figuras que deverão ser mostradas ao paciente e em
ll!): é indicado o uso de pista fonêmica, que se mostra Intervenção te!'Bpêutica 1 (rúvel de evidência ill):
;:I::. 2. O paciente é encorajado a emitir agentes e objetos seguida deve-se entregar a ele uma palavra escrita que
benéfico paia pacientes que· apresentam léxico fono· as estratégias mais comumente indicadas para os objetivos
a partir de sua experiência para reforçar o aprendizado corresJ!IO~da a uma destas figuras para ele realizar a leitura
r-.· lógico de saída relativamente intacto e dificuldade na aqui relacionados, principalmente com esómulos apresen-
da instrução. A lógica deste passo é que a produção de e, posteriOl'lll!;nte, associar o nome lido. à figura correta.
habilidade em acessar a representação fonológica de tados oralmente; são as que demandam atividade de no·
A"\ vários pares de agentes e temas poderá ativar diferentes
saída para palavras. Ao se ap're.!ientar auditivamente os meação por confrontação, seja com objetos ou com figuras
aspectos do verbo e desta forma melliorar o acesso à Intervenção terapêutica 6 (nível de evidência
fonemas iniciais do estímulo, ocorre o acesso ao léxico que representam palavras de classe aberta.. (substantivos,
,......:.::."?"
~ representação do verbo subjacente. III): treino da ànálise do traço semântico - Semantic
fonológico de satda atravé,i do léxico de entrada auditi- verbos, adjetivos). Vale ressaltar que esta tareía também faz
parte da avaliação do paciente afásico. Desta forma, é de
' 3. O paciente escolhe um par de agente-objeto e res- Feature Analysis Training (SFA) (Boyle e Coelho, 1995)
va (Peiia·Casanova e Pamies, 2005). ponde questões sobre este. - esta. estratégia é utilizada· para fortalecer explicita·
extrema importância que o fonoaudiólogo diferencie bem
~· 4. O paciente julga a relação entre o verbo e este par de mente representações semânticas e as conexões entre
Intervenção fonoaudiqlógica 4 (nível de evidên- estes dois procedimentos na prática. Enquanto na avalia-
palavras, a partir .de orações com informações corretas as redes semânticas existentes, o que acaba por condu·
cia UI): Wambaughe~ ~1. '(~001) propuseram uma es- ção, especialmente em procedimentos fonnais, o paciente
ou não contendo as: palavraS trabalhadas. Este passo zlr à correta produção da palavra-alvo. Os pacientes são
tratégia para faciliiar:~,~9~~ção em pacientes afásicos deverá apresentar a resPosta sem interferência do avaliador;
fornece a oportunidade do'pacie'nte aprofundar a aná- .. orientados a emitir·ós traços semânticos relevantes de
~11
a partir do uso d~~~~J~~~ca com lipreseutação hie- na t~rapia, o forioãudÍólogo ·deverá promciver a nomeação
lise e fortalecer a rel~ção entre o verbo e os pares de um determinado objetei. ou .figura, como categoria, fun·
rárquica sistema~q!li. #..seguinte .maneira: ·. do estíffiulo-alvo. As maneiras mais comuns de facilitar a
A-. palavras relacionados .. ção, propriedades físicas, locàllzação, itens associados
1. Deverá ser a~esepci~ ao paciente ~ma figura de emissão do esómUlo-alvo são por meio do fornecimento de
Por fim, repetem-se os dois pripleiros passos para e outros. Uma sugestão para que esta atividade fique
~· um objeto pa!a ele'nri~e~ · pistas semânti~ oti atributos funcionais ou perceptuais
desenvolver ainda mais o esquema e para tomá-lo mais .mais dinâmica é alterná-la entre terapeuta e paciente e
2. Após uma re8p(Íst!Í ~coireta, o terapeuta peverá for· estritamente relacionadoS; pistas fonêmicas, caracterizadas
relevante para o participante. Os autores afirmam que quem estiver emitindo os traços semânticos não deverá
necer verbahn~tl~e~.p~udo palavra que rime com
~

/·----~ pelos pniDeiros fonemas da palavra que foimam o nome do


não ocorre generalização para verbOs não trabalhados, falar o nome do objeto para que o outro o "adivinhe".
/~'
o item alvo ("ruílUi com..."). item; ou ainda o ~ de pistas gráficas, a partir da palavra .
• '· • : ;:· '''· .:~~ ~ ;.:, ·, !• •• apenas para os que são semanticamente associados aos Intervenção terapêutica 7 (túvel de evidência
9. Cuo o tcapeu~~·q.;. t OCClTtnda da pm{asia fcn!mica seja decorrente de apraxia de tila, ~ Importante considerar u intervenções proposw que foram abOrdados no processo terapêutico. III): os pacientes poderão completar tarefas de proces-
~-

~
10.1"=:~~~ ~ ttooa~li>n&illou du ocmAn~
no paciente afú!co, o aspe<to deve oer atimulado concomitantememe,
dado o Cato de quo bi:IIWOr e8dcla,. teropla quando o treinamento aplidtammte lncolp<lfl tanto in!onnaç6es ~eiiiAntiw quanto fonolóeicas.
samento semântico, como categorização de uma figura

11. tcotiiOIIIDDa ~qiiO;·pornbon!ar- cbjedvoo noprocesoo ~ ICdu a emo~ devem.coruomplar etapaS do processammto sem!ntico. lJ. O verbo apresenta uma função <t!tica em eapedJicar o relação entre u palavtU e, desta maneln, proporcionar a emlsslo de sen,tenç». Al.sim, esta
,.-,.. 12. t lmponmte ~qunor:alllllllfeotaçlo pode IUIIbtm ser detorrente de olteraçio de CO!IIpleenoio, oendo ncceWriu 01110~gla.s relacionadu estratlgia IUIIbtm pode ser ut!li:ada p-. o objetivo relociDtlado com a emisslo de rn..... ·
<m<OIIÚ'""'""""' -.·u oqul opraemadu. 14. Para o uoo desta eotra._ ~ bnportan,. avallor a UÍtqrldade doo meanlsmos motores, como 1 opnllda de membro..

... ~
------------------------~----------------------~ ~--------~--------------------------------~--- '"-'

..,._,
'-
com a utilização de categorias relacionadas {frutas ele-
gumes, por exemplo), pareamento de palavra à imagem
correspondente na presença de distratores semânticos
(se o alvo for "milho", os distratores poderão ser feijão,
3. A posição dos complementos obrigatórios (sujeito e
objeto) tem qu~ respeitar a posição correta das palavras
considerando-se a sintaxe da L!ngua.
4. A morfologia sintática deverá ser negligenciada
3. Repetição do verbo~ emissão do sujeito (e objeto) a
partir de questões facili~doras.
i
I
Intervenção terapêutica 6 (rúvel de evidência III):
OBJETIVOS ESI'EdFICOS
ESCRMR SEM PERSEVEAAÇÃO.
2.9/ 3.6/ 4.13: FALAR, LER E/OU
-
tomate, abóbora) e resposta a perguntas (sim I não) so· Intervenção terapêutica 1 (nfvel de evidência IV): .,_.._....,
(conjunções, pronomes, concordância verbal) e deverá terapia de restrição indJda17 • Con.straint-lnduced TheraJry
bre os atributos semânticos das palavras-alvo ou ainda ser dado foco no treino das categorias principais (ver· (em · pacientes afásicds aOnicos usam comumente ca· uma al:ooiagem indicada ~ "distiair" o paciente a partir da
descrição de traços semânticos, distinguindo os atribu- bos, substantivos, adjetivos e preposições). nais de comunicação que1são maiS acessfveis e que dernan·
palavra perserverada, mtiOdumido um novo assumo ou ·'.-_

uma nova tarefa ou ainda .fomecer tempo adiciooal entre


tos em objetos semelhantes (Chapey, 2008). dam menor quantidade de esforço, tais como apoio gránco ~~,_.
Intervenção terapêutica 3 (nível de evidência e gestual, ou expressões ~omunicativas que eles sabem que duas tarefas sequendais com o intuito do paciente acessar
li!): o terapeutá poderá solicitar o reconto de uma conseguem produzir corri facilidade em deaimento da co· outro conteúdo e assim, cessar a perseveração do est!mulo. .._._
.....
' '

municação verbal. Nesta~posca terapêutica, há a supres•


15
OBJETIVOS ESPECIFICOS 2.6/4.10: FALAR, LER E/ cena ·após o paciente tê~ la assistido através de um ví-
Intervenção cerapêutica 2. (nfvel de evidência III): ~ ...._,-
OU ESCREVER SEM TROCAS MORF~MICAS; 2.7/4.11: deo. Pashek e Thompkins (2002).verificaram que hou- são destes facilitadores, fàzendo com que o paciente fa~ a
FALAR E/OU ESCREVER SEM AGRAMATISMO; 2.1 J. EMITIR ve um melhor desempenho com verbos ou mesmo com comunicação somente ~o código oral. Como princípio, o o
uma outra abordagem é Thttamento de Perseveração ,_,
FRASES SIMPLES E COMPLEXAS COAAETAMENT 16 • Afásico (fAP) (He!m-Est:illroôh etal., 1987). Ela foca no

--·
·substantivos a partir desta tarefa quando comparado à treino deverá ser intensil; com enfoque em atividades de
nomeação a partir de ôguras de ações. vida diária e forçando o · 'vfduo a desempenhar ações que aumento da consciênd3.'do padence em relação à ocorrên·
1 cia de pmeveração, para que·haja o controle desta tnani-
ele em ge~ evita. Pulv~üller et ai. (2001) observaram
Intervenção terapêutica 1 (~vel de evidência III): festação. Os autores propuseram várià.s esaatégias, a seguir: \ ..
Intervenção t~;rapêutica 4 (nível de evidência IH): que o grupo de afási.cos c}ue recebeu .CIT demonstrou me·
l.inguist:ic Specific Treatment (LS1) • Esta abordagem de tra· 1. Encorajar o paciente a apresentar não-resposta ou
Sentence ProdliC!ion Program /rlr Aphasia (SPPA) (Helm- !hora significativa após o~perlodo de tratamento de dez dias ·-..,_,-/
tamento aumenta o conhecimento sobre as representações solicitar auxílio ao terapeuca·ao perceber que irá per·
Estabrooks e Nicholas; 2000) -este programa tem a pre· em comparação com o ~pode tratamento convencional.
lexicais de verl:os e o acesso a elementci'rexicais e sintáti- severar. -·~/
missa de que a produção de orações será melhor se o pa-
cos das sentenças (Thompson et al., 1998). Na Prática, por 2. Estabelecer novo "setting" terapêutico antes de cada
ciente produzir múltiplas sentenças que compartilhem a <:...-:-'
meio de uma série de passos, o terapeuta ensina os pacientes OBJETIVOS ESPECIFICOS 2i8/3.5/ 4. I 2: FALAR, LER E/OU estímulo, contextualizando o assunto a ser proposto,
mesma forma sintática, mas que contém diferentes itens
com agramatismo a identificarem os componentes de uma
lexicais. Os autoreS propuseram os estímulos consideran- ESCREVER SEM NEOLOGIS~OS. por exemplo. ·~-=--
frase (por exemplo, sujeito, verbo, objeto) e como "movê- do a Língua lnglesa e classificaram os verbos para utiliza- 3. Fornecer um intervalo de cinco ou dez segundos en·
·los" para, por exemplo, transfonnar uma frase na voz ativa tre os estímulos, solicitando ao paciente que não pro· '".:...~
ção em ordem crescente de dificuldade: verbos intransi-
para passiva. Inicia-se com verbos que apresentam apenas r
tivos imperativos, verbos transitivos imperativos, orações Intervenção tera~utica 1: esta manifestação pode duza nenhuma resposta neste intervalo. :.~,.,
um componente, como os intransitivos e, gradativamente, ser o resultado de múltiplos erros fonológicos {ou ~terais, 4. Os autores propuseram também que, para desenco·
interrogativas com o que e quem, orações interrogativas
aumenta-se a complexidade, conforme o número de com- no caso da escrita), ou cbmbinações de erros semânticos e rajar a produção de erros perseverantes, o terapeuta ·,~
com onde e por que, verl:os declarativos transitivos, ver·
ponentes. Em essência, os procedimentos envolvem conhe- fonológicos/literais, ou :linda podem aparecer como uma poderá escrever cada palavra perseverada em um peda·
bos declarativos intransitivos, orações comparativas e por
cimento metalingufsticô das propriedades do verbo, de seus tentativa de preencher lacunas lexicais càm fonemas/ ço de papel, e, em seguida, rasgar na frente do paciente --~
fim, questões cuja tesposcas são sim ou não.
componentes e do "movimento" a ser realizado. grafemas aleatórios e es'cá, em muiros casos, tambéin re· e deixar os pedaços de papel em seu campo de visão -~

Intervenção terapêutica 5 (rúvel de evidência III): lacionada à falha de cobpreensão grave e a erros de au- como lembrete para inibir a resposta persev.erada.
Intervenção terapêutica 2 (rúvel de evidência III): tomonitoramento. Assfrn, a terapia relacionada deverá :.~-
Cueing Verbs Treatrnent (CVI) (loverso et ai., 1988) - téc-
Reduced Synrax TheraJry (RESI) (Springer et ai., 2000) - nica em que os pacientes são treinados a produzir sentenças incluir estratégias para rhelhorar a dificuldade de busca de Intervenção terapêutica 3 (rúvel de evidência
~_/
esta estratégia é voltada para tomar m2is funcional a comu-
através da prática estruturada de produzir verbos tom seus palavras (anomias e trodas senW.ticas) e a escolha correta Ill): o terapeuta poderá utilizar estratégias voltadas
nicação de pacientes que apresentam agramatismo grave. dos fonernas/grafemas rJiacionados {parafasias fonêmicas/ ·para melhorar o acesso ao léxico e também falar· sem
argumentos. Há seis passos l:úerarquica~ente organizados, ·--~
'..J
A meta é fazer com que o paciente emita orações da forma
d1vididos em duas fases na qual a primeira envqlve a abor- literais). É importante 4ue o paciente apresente adequa- parafasias fonêmicas com o intuito de melhorar ou
mais fluente que conseguir. Ela segue os seguintes critérios: ção da compreensão o!hl para que ele consiga fazer au- mesmo cessar a ocorrência de perserveração, com res· ·..c·
'-
dagem de verl:os intransitivos (sujeito + verbo) e a segun-
1. O ponto inicial de cada emissão é um verbo e seus '
tomonitoramento para lmpedir ou corrigir o neologismo posta esperada para méd1o e longo prazo.
da, verl:os cransltivos {sujeito +verl:o +objeto): '.:::;;/
principais complementos. '
1. Repetição da sentença completa. emitido (Pena-Casanov~ e Pamies, 2005; Chapey, 2008).
2. Aemissão do verlxl podeni ocorrer no infinitivo, sem tempo
2. Repetição do verbo e seleção do sujeito {e objeto) a lnterve~ção terapêutica 4 (rúvel de evidência ...
"-'
/
verbal ou determinação de pessoa e sem os verbos auxiliares. !Y): o terapeuta deverá evitar utilizar um estímulo co·
partir de opções fomecidas pelo terapeuta. ' -/ '
mumente perseverado ao realizar feedback ou outra as·
15. A terapia l'topOOtl pan. d~Adto sintldcce pode ter uma abordagem volmda a po,siclcnar .,trutura.s superfidab, l!ldhorando paclmerros lingursdc:os, como a
ordem das palaviu na rr..., o IUO correto de palavras de cla>sdecbada e dos marcadores r!l0rlo$slnr:lticos (tempo, medo, conjupçlo verbal. erc.). E ainda, sistência ao paciente, pois isso poderá funcionar como ·....~:-'
uma abordag.m.:fundcnal, que loque a reabllitaçlo na relaçlo entre .,.rbo e os p~ elementos reladonados (sujeito e objeto) por melo de carefas · um reforço a favor da perseveração.
metallngu!sdcaa. O.paclenre aprende a idendllcar "' funç6:s rem4tica.s independenremente da ordem das palams. É espendo que a produção da senrença
me1hote por co~uenda. No enmnto, .na pr.ltica, Isto pode nio ocorrer em todos os casos, sendo !ndlcada a realb:açlo de ce.re tmp!utico (Chapey, 2008).
._:;;:
16. Segundo Mltclium e Bemdt (2008), o proceosarnento para a produção de sentença.~ pode estar comprOmetido no Individuo afá.ico devido a d.!fidto
sinr.ldcos e de motfclogia pmatical, o que )usdllc:a a "laç!o entre "' manif.,taçOes agn.máticas e oconi!nda de trow morf~micas. Por este modvo, 17. Esta Intervenção ~ d~tinada mais "'P<cificamente ao Objedvo Espcdfko voltado à e!nW~o de frases para os pacientes que apresentam a reduç~o de fala '.·-.,'
~~
colocamos as .,tratigias agtupadas a .,.., objetivos .,pec!ftcos. corno manifestação. '
(J7?:
258 259
-.:...:,~
~'\':.~

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~~:
PL)NOS TEJW>!VTicos FONO<UOIOlóo•cos (PTFs)
---6 D m--·
.,-l•l''"\
,-",/ OBJETIVOS ESPEC[FICOS 2.1 O! 3.7/4.14: FALAR, 1997), em ordem hkc.irq:àa, Oi!.\ associações mais sim· Intervenção terapê]Jtica 2 (nível de evidência lli): na visual, auditivo, ciriestésico e tátil. No último estágio, p6s-
LER E/OU ESCREVER SEM ESTEREOTIPIAS, pies às !IFJ.s complexas, que deverão ser seguidas; ocorrência de erro> de convcisão fonema-grnrema associados ·escrita, o paciente dev~rá fazer reVisão do conteúdo e dos
~ o
1. Fonemas consonantais com correspondência unívo- à erro>~ ~enda~se fo~ representações aspectos gramaticais e ortográficos e terapeuta deverá
~:, ca independente do cont~xto: /p/= <p>, !o/= <b>:, semânticas e utilizir estraté~ de emparelhamento de pala- fornecer pistas para a realização das correções necessárias.
Intervenção terapêutica I: esta manifestação ocor· /t/ = <t>, /d/= <d>, /f/= <f>, /v/= <v>, /m/= vras escritas com figuras, abordando os atributos semânticos
~'; re em decorrência de um ou do conjunto dos seguintes <m>, /rJ = <n>, /rJ/ = <nh>, IN= <Ih>. diferenciais entre a resp:15ta certa e o estímulo-alvo. Para for-
~-.
aspectos: prejuízo no acesso semântico, alteração na com· 2. Fonemas consonantais com correspondência unívoca talecer a convezsãQ fonema-grafema nestes casos, o terapeuta 0SJETIVO ESPEciFICO 4.16: LER SEM PAAALEXIAS 19 •
preensão dos estímulos e apraxia ideomotora, incluindo dependente do contexto: /g/ = <g> antes das vogais deverá al:ordar as habilidades de conversão, que tâdlitem o
·!"~·
/.:-._, as de fala e de esaita. Assim, cada paciente deverá ser /a/, /o/ ou lu/; <gu> antes das vogais /e/ e /i/; lkl = <c> acesso ao grakma inicial de uma palavra e isto poderá evitar
avaliado para detenninar qual(is) são as causa(s) da emis- antes das vogais /a/, /o/ ou lu/; <qu> antes das vogais a ocorrência de paragrafias semânticas. Intervenção terapêutica 1 (rúvel de evidência ill):
.~· são estereotipada e deverão ser apli~ estratégias es- . la! quando fizer parte de um ditongo crescente, /e/ e /i/; para pacientes que não reconhecem palavras pertencentes
Á· pecíficas a estas conforme descrito ao longo deste Plano IR/= <r> no início de palavra ou meio de palavra após Intervenção terapêutica 3 (rúvel de evidência ill): à l.!ngua (falha no léxico ortográfico de entrada), o tera·
Terapêutico Fonoaudiólogico (PTF).
consoante; <rr> no meio da palavra após vogal; 131 = caso haja comprometimento da rota lexical e preservação peuta deverá favorecer a leitura da palavra como um todo
....~· e não letra-por-letra. Uma estratégia indicada é apresentar
<j> antes das vogais /a/, /o/ ou lu/ e em outras situações da perilexical, para facilitar a escrita de palavras irregulares,
p~, toma-se irregular; /z/ = <z> no início das palavras e em é indicado treinar a autocorreção, considerando a partici· ao paciente a palavra escrita em uma exposição rápida, de
j OBJETIVO ESPECIFICO 2.12: EMmR DISCURSO COM aproximadamente 500ms, com awct1io de um computador
outras situações torna-se irregular; (lJ = <I> no início pação da parte do conhecimento lexical que se mantém
COESÃ.O E COE~NCIA. .
~· de sílaba e em outras situações toma-se irregular. preservada, que permite a comp~ção entre os grafemas e pedir a ele para ler e caso ele ,responda que foi muito rápi·
3. Fonemas com relação grafêrnica irregular ou com am· para identificação do erro. Ésugerido o awdlio de um com· do, ele deverá "adivinhar". Em seguida, o terapeuta poderá
~-::
biguidade: !SI= <x> ou <ch>; f3l = <g> ou <j> putador inicialmente para facilitar a comparação. fazer questões ao paciente como "É um alimento?" ou "É
Intervenção terapêutica 1 (nível de evidência
,..-:....·., ames de e ou i; /z/ = <z> no meio da palavra ou <s> uma palavra pertencente ao português?". Estas tarefas aci·
Ill): o terapeuta deverá aplicar tarefas que abordem a
ou <x>; ~/ = <x> ou <cç> ou <cc> ou <cs>; /s/ Intervenção terapêutica 4 (rúvel de evidência !TI):~ ma poderão ser utilizadas para o paciente realizar a leitura
~~
evocação da macroestrutura textual: pedir ao paciente
= <s> ou <ss> ou <c> ou <ç> ou <se> ou <sç> trocas de representações grafêmicas também poderão ocor· pela via lexical, quando há um comprometimento leve des·
para relatar o tema principal, através da produção de
ou <x> ou <xc> ou <xs> ou <z> no final da palavra. rer no processo de conversão de cada grafema em formato ta, de tal forma que é possível reabilitá-la ou mesmo quan-
~'., titulo ou manchete de noticia sobre o estímulo. A difi.
O terapeuta deverá selecionar grafemas a serem de letra, considerando basicamente se ela é maiúscula ou do a rota perilexical for a mais prejudicada e não ser usada
culdade em realizar a tarefa depende da complexidade
p, treinados e estabelecer palavras-chave para cada um minúscula e também o estilo (cursiva ou de imprensa, caixa para a leitura. É importante durante a intervenção que o
da inferência a .ser gerada: quanto menor a concretude
deles. Para tanto, deve-se solicitar ao paciente para es- alta ou baixa). Neste caso, pode-se utilizar terapeuticarnen· terape1Jta forneça o feedbad<. para promover o aprendizado.
;.-~~ do tema, mais difrcil o paciente fazer a inferência.
crever a letra que tem relação com o fonema correspon· te o recurso de o paciente falar cada letra e com o awdlio
/~=~:'\ dente e se houver o acerto, fazer o mesmo com os demais de um cartão que contenha todas as grafias, ele conseguirá lnte~'enção terapêutica 2 (rúv~l de evidência III):
Intervenção terapêutica 2 (nível de evidência
fonemas relacionados. Se houver erro, solicitar ao pa· fazer a associação e escrever corretamente cada letra. AD Maher et al. (1998) propuseram uma estratégia com·
III): para auxiliar na abordagem dos Itens significantes,
-~ ciente para identificar o grafema correspôndente dentre te~ é proposto que ele analise a palavra como um pensatória para~ paciente que apresenta difu:~ldade em
o terapeuta deverá corisiderar estratégia~ para melho-
todo em relação a sua representação ortográfica. nomear as letras;·,a informação cinestésica ao realizar a
/::;::::": rar o recanto da macroestrutura •. O processo de solici· . todos a serem trabalhados. Caso ele acerte, voltar a soli·
citar para que escreva a letra. Após o acerto, deve-se pe· grafia da letra auxilia em reconhecer a palavra como per-
tar que o paciente especifique os detalhes significativos
~-. dir ao paciente para pensar em uma palavra que se inicia Intervenção terapêutica 5 (nível de evidência IV): tencente ao código linguístico. O paciente poderá "de-
em geral auxilia na aproximação do tema geral.
com o fonema trabalhado e esta será a palavra-chave ou Amster e Amster (1986 apud Ortiz, 2010) propuseram a senhar" na palma da mão ou mesmo copiar a letra. Há
~-
o próprio terapeuta poderá fornecer uma palavra-chave, abordagem "linguagem Total" ("Whole-language"), que· uma facilitação do treino quando iniciado por o:açados
/~i OBJETIVO ESPECIFICO 4. 15: ESCREVER SEM PAI'AGAAFIAS 18• que seja poss!vel de ser emitida corretamente pelo pa· valoriza o contexto e o s~ca,do na reabili~ção da escri· retos, primeiro das vogais, seguido das consoantes.
ciente e, solicitar para que ele aponte a letra que forma o ta. Propõem três estágios: pré-escrita, escrita e pós-escrita.
~~- som inicial da palavra-chave. Em seguida, pedir para que Na pré-escrita, que se refere à motivação para escreve~; Intervenção terapêutica 3 (nível de evidência
Intervenção teraPêutica 1 (nível de .evidência ill): ele escreva a pãlavra-c~ve, destacando o treino para estimula-se a realização de esquemas e a geração de voca· III): quando a leitura pela rota lexical está comprome·
tida em conjunto com falha no acesso de representação
""" para melhorar a convets'ão:'fonema.grafema, .é proposta o grafema trabalhado e. quando o paciente apresentar bulários e idéias e as atividades relacionadas seriam provo·
/~,
uma estratégia para:.r~lecer a associação entre os fo- facilidade, apresentar o~almente outras palavras com o car discussões ou anotar idéias sobre um tema. O estágio ortográfica, o paciente apresenta dificuldade em ler pa·
mesmo fonema associado para o paciente escrever o gra· da escrita refere-se à reforrnulação de idéiaS selecionadas lavras. Então é indicado o treino de leitura através da
nemas e seu(s) ~(s) .correspondente(s). Apresenta·
!"~ conversão grafema-fonema (rota perilexical), inician·
se seguir as conv~~:Consoantes (l.ecours e Parente, fema. O terapeuta deverá fazer esta tarefa com todos os e sua expressão em sintaxe, ortografia e grafia correta e os
~

.~
;.,.;.,"J'•'","'
grafemas escolhidos nesta hierarquia proposta.
18. t lmpomnte, anleÍ\k<!uálquér'lnterY<nçio, realiw uma a..U.çlo detalhada para verificar as IDaniÍeo<açOes apresentadas pelo paciente, que pockm
ser d==ra ~''~"",m.ti. componenta do pro<:ellllDellt cosnldvo da eoalm e para estabelecer quall rocao, considmndo•oe alex!cale a
'. procedimentos relacionados deverão incqrporar reforço do·se por palavras regulares de alta frequência.
19. É lmpoiU!l!e, lfttes de qualquer maorvençlo, realiw uma avaliaçlo detalhada para veriJicar u manifaii;Oes ap•eocntada.s pelo paciente,
que podem ser decorrenta ela alwaçio de um ou mala coDlponentes do proc:wamento cognitivo ela leitura e para 01tabelecer qual rota Oexical e
ped]cdcalelllilaiíliiOiai; lfpidenao ._.,.llllllcr lntqrldade de pn>ceaiOJDento de lnfonoaç6es. Pardculannence P"'" eada wo, o tmpeum pock ped]cdcal), o poc:imao apresenm IDilor inl:qriàade. Pvdoulannence para eada caso, o ter.lpcuta pode verificar pouibillcla<!e de maximlw o molho•
,,.;.;,_
veri&ar a ~:~.~llitlll' 1 roca ptejuàlcada ou CDtllpcNOr o proceao attav& do UJO da ro11 mab presemcla. Em cuos em que as duas rocas ""' da rom de leitura mala p.......da, reabtl!t~~ 1 rom prejudicada ou compcnw o procesaomento aherodo po• .,.lc de estta,qlu de aincomo do
e~~clo ~oiobu devem aer obotcladu illldalmente no poxeao ~udcc. déficit. Noo earoa em que u duu rotu e~~clo comprometida> s!milanneru.e, ambu devem aC:r abmdadu lnldalmence ilo proc:esso ter.~ptutico.

~ ;~n
-----c,...:. .__.
~--------------~------------------------------~~~
,_
'-_./
Intervenção terapêutica 4 (nível de evidência ter uma palavra comspondente e deverão ser confecciona- 9. Participe ativamente na avaliação contfnua e no trata• AMSTER, WW; ~ Jà:J~tment of writing di-
Ili): quando ocorre o prejuízo na conversão grafema- dos cartões com a gràfla do grafema e comO lê-lo, a palavra- tnento realizado. Informe o fonoaudi6logo sobre as estraté- setders in aphasia. In: CHAP.EY; R (Ed.). Language in· ._..,
·fonema (rota perilexical) de modo que a leitura seja
feita sempre pela rota lexical, é recomendado o treino
com pistas semânticas (associação a figuras, atributos
-chave grafdck. e sua 6guta correspondente, para auxiliar o
paciente a "lembrar" como realizar a leim corretamente.
gias que funcionaram com o seu famillaÍ' que está afásico.
10. Cuide de todos os aspectos de sua saúde, incluindo
sono adequado e atividades sociais e de lazer.
tmle7llion stra:egies in adu1t ~ 3. ed. Philadelphia:
Williams &Wllkins, 1986,Apuc!ORTIZ, K. DistúTbios
neurológia>s adquiridos ,..l~DgUàgem e cognição. Barueri:
-
'-"'
físico-perceptuais, função, categoria) em conjunto com Intervenção terapêutica Z(nível de evidência UI): 11. Evite fazer outras grand~s modificações na vida do Maneie, 2010. ISBN 8520419011. ._.
pareamento das palavras escritas correspondentes para é possível que os erros semânticos sejam em decorrênCia seu familiar com afasia neste momento, como mudança
reforçar a relação entre a grafia e o significado dos estí· de falha na ativação de representações fonológicas cor- BLUMSTEIN, SE et ai. 'Í'hé ~pping from sound struc-
de domicílio, por exemplo. -~
mulos trabalhados. Nesta estratégia, é importante levar retas (e não prejuízo no sistema semântico). Neste caso, Os familiares também. poderão ajudar a pessoa com ture to the lexicon lii aphãSia:: evidence from rhyme :--
em consideração que o conteúdo semântico abordado é indicado trabalhar com leitura em. voz alta de palavras afasia a desenvolver novas habilidades para compensar os and repetition priznins. ªráin and Language, v. 72, n. '--..../

faça parte do contexto de vida do paciente. com pista fonêmÚ:a e solicitar em seguida a repetição do problemas de comunicação. Algumas sugestões são:
2, p. 75-99, 2000. !SSN 0093·9.34X.
paciente. Para reforço-no aprendizq.do, este treino deverá . 1. Mantenha a comunicação com o familiar que está BOYLE, M; COELHO, CA. Application of semantic
Intervenção terapêutica 5 (nível de evidência Ill): ser realizado com associação ao significado das palavras. afásico, mesmo que ele apresente dificuldade. ·.__,
feature analysis as a treatment for aphasic dysno-
para fortalecer a conversão grafema-fonema, o terapeuta 2. Converse com a pessoa como um adulto e não como_ mia. American]oumal of Speech·language PatlwloD,
poderá utilizar o treino de transcodificação. Inicia-se abor- Intervenção terapêutica 8 (nível de evidência lli): uma criança.
.-.,.../

v. 4, n. 4, p. 94, 1995. ISSN 1058-0360.


dando o grafema "isolado" ou de m;meira mais comum, a Chemey et ai. (1986) propuseram uma estratégia de leitura 3. Tenha ~ectativas apropriadas para a fala e para a . ._.,
unidade silábica a qual o grafema faz'parte através dos gra- em que o paciente e_ o terapeuta lêem em uníssono, com linguagem, m:i.s aceite as tentativas de comunicação CHAPEY, R. language intelvention strategies in apha·
femas que tem relação unívoca aos fonemas, in'dependen• presença de feedOOck ·e fumecimente do modelo correto. através de quaisquer meios possíveis. A pessoa com afa- sia and related neurogenic commtmication disorders. ._.,
temente de regras contextuais, comO<{:)>, <b>, <t>, Além de estimular o uso de ambas rotas de leitura, os auto- sia pode ser capaz de se comunicar com sucesso usando Baltimore: Lippincott Williams & W!lkins, 2008.
<d>, <f>, <v>, <z>, <ç> e <h>,''<lh>, <nh>. res referem melhora na compreensão do estúnulo grnnco. outras formas (por exemplo, gestos) em vez de discurso, ISBN 978078176981. '-'
Em seguida, deve-se treinar os grafemas que ~presentam ou como um complemento à fala.
relação unfvoca, mas com dependência de regras contex· CHERNEY, LR; MERBm, CT; GRIP, JC. Effi.cacy
tuais, como <c>, associado a /kl (seguido pelas vogais ÜBJETNO ESPECIFICO 5./; AUMENTAR OS of oral reading in aphasia treatment outcome.
<a>, <o> e <u>) e /s/ (seguido pelas vogais <e> e FACILITADORES DA COMUNICAÇÃO. RehabiUration Uterature, v. 47, p. 112·7, 1986.
<i>); <g>, associado a /g/ (seguido pelas vo~ <a>,
<o> e <u>) e f:) (seguido pelas vogais <e> e <i>); <"
ÜBJETNO ESPECIFICO 5.2: MELHO?Joi\ A PARTICIPAÇÃO
SOCIAL ATAAVÉS DA COMUNICAÇÃO. CODE, C. Multifactorial processes in recovery from --·
aphasia: developing the foundations for a multile- ~/,

<I>, com arquifonema L no final de sllaba ou N nas de- Intervenção terapêutica 1 (nível de evidência I):
veled framework. Brain and l..anguage, v. 77, n. 1, p.
mais situações; <n>, associado a /n/ no início de sllaba é considerado essencial oferecer suporte aos familiares Intervenção terapêutica 1 (nível de evidência n: o te- 25-44, apr. 2001. ISSN 0093-934X. -~

seguido por vogal ou arquifonema N no final da sllaba; e demais interlocutores do paciente. A ASHA (2011) rapeuta poderá CJIEBIIÍZar_grupos com pacientes afásicos para
<m>, associado a /m/ Minício de sílaba seguido por VO· propõe algumas e~tratégias relacionadas: atingir este objetivo. Segundo oGuia C1rnico do Rayal Col/ege EDMONDS, LA; NADEAU, SE; KIRAN, S. Effect of
gal ou arquifonema N no final da sllaba; <r>, associado a 1. Se possível, os familiares deverão participar de um ofSpeechand!..ang.lage Thempists (RSCLT, 2005), a terapia de verb network strengthening yreatment (YNeST) '~

/RI no início de palavra e sllaba precedida por consoante grupo de apoio. Amigos e outros membros da família grupo poderá proporcionar aos participantes oportunidades on lexical ·retrieval of content words in sentences
ou /r/ no início de sílaba mediai precedida por vogal ou poderão ser fontes de apoio também. para generalizar suas habilidades para situações do cotidiano, in persons with aphasia. AphasioloD, v. 23, n. 3, p. ~~·

meio de sllaba ou arquifonema R no fipai da sllaba; < s>, 2. Envolva o paciente na tomada de decisão de assun- e poderá ajudar a reduzir o impacto negativo psicossocial da 402-24, mar. 2009. ISSN 0268-7038.
associado a /s/ no início de palavra e sílaba precedida por tos familiares, tanto quanto possível. afasia. Há também benefícios psicosscciais para os familiares
3. Forneça tempo para o seu familiar com afasia falar. HILL!S, A; CARAMAZZA, A Theories of lexical
consoante ou /zl no início de sllaba mediai precedida por I ~uidadores de indivfduos com afa.Íia. -:
Não fale por ele I ela. processing and rehabilitation of lexical deficits. In:
vogal ou arquifonema S no final da sllaba. Em seguida,
4. Simplifique a estrutura de sentença. HUMPREY, G; RIDOOCH, J (Ed.). Cognitive neu- ~./
deve-se abordar o treino de grafemas com relação ambí-
5. Use gestos naturais para ajudar a pessoa com afasia ropsychoiDD and cognitiue rehabiliration. Hillsdale:
gua, que ocorre com <x> que poderá t~r o fonema /J/,
/s/, !ks/ ou /zl; <e> e <o> em posição paroxítona tônica, a compreendê-lo. V BrsuoGAAFIA SuGERIDA AO Lawrence Erlbaum Associares, 1994. p. 449-84. ·~

que poderão ser lidos de forma aberta ou fechada. Por fim, 6. Comunique-se através do toque. FONOAUDIÓLOGO CUN!CO ~-
HELM-ESTABROOKS, N; NICHOLAS, M. Sentence
treinar gra{emas que formam grupos consonantais com 7. Reconheça e verbalize a frustração do seu familiar
· production program for apha.sia: administration
<r> e <I> e dfgrafos {Lecours e Parente, 1997). quando ele não for capaz de se comunicar de forma eficaz. '·~'
Manual. Austin: Pro-ed, 2000.
8. Se necessário, faça maiS comentários e respostas ao in- ·"'--,'
'c·_;,

Intervenção terapêutica 6 {nível de evidência III): vés de fazer perguntas ou solicitações. Poderá ser neces- AMERJCAN SPEECH-LANGUAGE HEARING HELM-ESTABROOKS, N; EMERY, P; ALBERT, ML.
para o treino de transcodiJicação descritci anteriormente, sário que você assuma maior responsabilidade em iniciar ASSCCIATION (ASHA). Family adjusttnent ro aplum Treárment of aphasic perseveration (TAP) pro- ·:.'d
Nickels et ai. (1992) sugerem o uso de palavras-chave que uma conversa e mantê-la. Quando ocorrer um mal-en- &x:kville:ASHA,2011.DisporúvelerÍ1: <http://www.asha. gram. A new approach to aphasia therapy. Arr:hiues ··-(

o paciente consiga emitir oralmente. Cada grafema deverá tendido, parafraseie ou repita de forma mais simplificada. orglpublic/speech/disorders;FamilyAdjustmentAphasia. of NeuroiDD, v. 44, n. 12, p. 1253-5, Dec. 1987. ·~

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262 ""'
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., 8520419011 . se quadro.
4. Alguns estudos internacionais incluem a distorção
~~} PASHEK, GV Wd TOMPKINS, CA. Context and VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO como 'en-o típico da apraxia de fala Oohns e Darley,
word class íofluences on lexical retrieval in aphasia. R 48.2 Apraxia:
,~. PACIENTE_ou REsPONSÁVEL 1970; Odell et ai., 1990), no entanto, observam-se
Aphasiology,v. 16, n. 3, p. 261-86. controvérsias na classificação desse erto. Os autores
~.
nacionais classificam todos os erros que envolvem
PENA-CASANOVA, };. PAMIES, MP. Reabilitação
alguma carac'teiÍStica fqnológica (ponto, modo ar·
.~. da afasia e transtornos associados. Barueri: Manole,·
LAMÓNICA, DAC; MINERVINO-PEREIRA, ACM; ticulatório ou sonoridade) como erros do tipo subs·
2005. ISBN 8520419143.
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FERREIRA, GC. Conversando sobre afasia: guia fa-
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traço de sonoridade (Cera e Ortiz, 2009; Cera et a!.,
2011).
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of Communicaâon Disorders, v. 18, n. 3, p. 203-13, .'5. AcaraéteiÍStica fçmológica mais frequentémente al·
~
) & re~postas sobre àfasia. New York: National Aphasia 1. A apraxia de fala é um distúrbio decorrente de lesão o
· terâda é ponto articulatório (Odell et a!., 1990).
1985. ISSN 0021·9924.
,=·,. Association, 2007. Disponível em: <http://www. cerebral, da capacidade para programar o posicio- 6. Há a· presenÇa de ensaio e erro com tentativas de
PULVERMÜLLER,f!!t ai.. Constraint·induced thera· . aphasia.orgldocs/Aphasia%20Brochure_Portugese. namento da musculatura da fala e de sequencializar autocorreçã~ (Wertz et ai., 1984).
~.
py of chronic .~P.~~. ~r stroke. Stroke, v. 32, n. 7, · pdf>. Aces_so eÍn: 20 out. 2011. o~ moviirientos durante a produção voluntária de 7. Ocorre dificuldade na posição inicial das palavras
p. 1621·6, 2001, IS9N 0039·2499. fonemas (Darley, 1969)'. ·· . (Canter et ai., 1985).
-=...·.~ TAYLOR, JB. A cientista que CUTOU seu próprio cérebro.
2. As condições etiológicas desse distúr~io incluem aci- 8. Há um aumento da frequência de erros com o
São Paulo: Ed!ouro, 2008. ISBN: 9788500014215. ·
.-~; dentes vasculares cerebrais, doenÇas degenerativas, aumento da extensão das palavras, em palavras
tra~ e tulnores, q~e q!le w,8Sle_sões'centrais se com encontios consonantais Oohns e Darley,
localizem em áreas responsáveis pela sequencializa· 1970) ou com fonemas. fricativos (Odell et a!.,
.~.,
çãodos comandos motores da fala(Ortiz, 2010a). 1990). .

-~ 1. Neste Capítulo serlo apreseni.du u direaizO. para a tmpia da aprula adquirida de fala.

-"'.
·------------------------------~--------~ '-<-/

9. Ocorre maior frequência de erros em palavras que 111. OBJETIVOS GEFWS 2 planejadas (iniciar pelas atividades mais simples), to articulatório dos fpneiilliS •. alyo, por meio de fotos
--·- ....
requerem mudança mais rápida em função dos pon· monitoramento (o paciente aprende a monitorar sua ou figuras ilustrativas, ~ev~~. s~r. ~(erecido de forma
que o paciente leve junt~ f9?1.,~1~,:PI!Ill treino diário.
'~

tos articulatórios distantes (Freed, 2000). fala), intervenção precoce (quanto antes iniciar a in·
tervenção, melhor será o prognóstico) e motivação Somente as estratégias bem desemPenhadas pelo pa·
10. Dificuldades de prosódia (alteração do ritmo, sf· ~·

!aba tônica e entonação) (Weru et a!., 1984) são do paciente para a realização da terapia. É essencial ciente deverão ser passadaS pát.t treino diário sem a
1. Melhorar a organização e o planejamento dos ges-
previstas neste quadro. considerar os principais acthados da apraxia de fala presença do terapeuta. '-'
tos articulatórios (Órtiz, 20Wb).
11. As palavras do Português falado no Brasil mais fre· descritos a.il.teriormente. Assim, a proposta é de apre· É fundamental OÍientar o acompanhante a re·
2. Favorecer o uso de sistemas/habilidades relativa·
quentemente acometidas pelo erro de substituição sentar atividades em diversos contextos nos quais são alizar as atividades de follllli. intensiva junto com o
mente intactas para facilitar a produção da fala
são aquelas que contêm os fonemas consonantais: usadas palavras contendo apenas vogais (como: "ái, au, paciente, independen~ente da frequência dos aten· '.._.-
(Werrz et ai., 1984).
N em encontro consonantal, /À/, /3/, /g/, /b/, /r/ em ei, eu, ia, oi, ou") por ~erem, em geral, mais facilmen• dimentos. Sabemos que muitas vezes é inviável a reali-
3.· Estimular a comunicação. '.,./
coda, Ifi e /v/ (Cera e Ortiz, 2009). Cera e Ortiz te articuladas. Favorecer o aparecimento de emissões zação de sesroes fonoàudiolóilcas com alta frequência
4. Melhorar a qualidade de vida de pacientes com
em situações espontâneas (especialmente das palavras semanal. Portanto, a orientaÇ,ão ao acompanhante se
(2009) referiram que palavras com fonemas menos
frequentes na Lfngua tendem a apresentar maior
possibilidade de erro. Esta possibilidade pode au·
apraxia de fala.
5. Melhorar a qualidade de vida dos familiares de pa •
"eu" e "oi") e dirigidas (tiis como: complementação de
sentenças, nomeação de figuras de ação, emissão em
torna ainda mais im:prescindível. O 100 repetitivo e in·
tensivo das estratégias pos$ibilita um prognóstico mais
.. _
cientes com apraxia.
mentar ainda mais se a palavra também for de baixa resposta a pergtintas, entre outras). Éimportante o uso favorável, assim como a.partidpação de um acampa·
~- """""""
frequência. ' de estímulos repetitivos, para máximo benefício do pà· nhante que convive. com o paciente e que também
12. As vogais são articuladas mais fa~ilmente do que as ciente. N~-entanto, deve-se buscar diversifiCar a f~rma esteja motivado para que ele atinja os objetivos fono· ·.~

consoantes simples, que, por sua vez, são mais bem de aplicação das estratégias para que se mantenha a audiológicos.
articuladas .do que os grupos consõn_~ntais (Ortiz, motivaÇão do paciente. · Rosenbek et ai. (1973) descreveram etapas de '._/

2004). IV OBJETivos EsPECíFICos E REsPECTIVAS terapia da apraxia; que envolvem, respectivamente, a


13. Há alta frequência de dessonorização (Ode!! et al., INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS3,4,S Intervenção terapêutica 2: apresentar atividades produção simultãnea'ao terapeuta,· a,emissão porre·
1990; Cera e Ortiz, 2010). em diferentes contextos com o uso de palavras monossi· petição, a prática repetida, a leitura em voz alta, a res·
lábicas iniciadas com fonemas simples. Primeiramente, posta a perguntas e. a dramatização. Ou seja, inicia-se ._/
sugere-se a seleção de pal~vras iniciadas com fonemas com pista orofacial do rosto do falante e os facilitadores
OBJETIVO ESPECiACO I: MELHORAR A
c- EMISSÃO DE PAJ.AVIVIS SIMPLES.
mais fáceis e aumentar a complexidade gradativamen·
te, de acordo com o desempenho do paciente. Sugere·
vão diminuindo gradativamente. Recomenda-se que a
hierarquia das estratégias descrita por Rosenbek et al.
·-
<~_.1
se começar com palavras que se iniciem com fonema (1973) seja seguida durante o trabalho com um pacien·
plosivo bilabial surdo, como "pá, pé, pó, pia, pão, pum". te com apraxia de fala. '•:.;:/
Intervenção terapêutica 1: os objetivos e es·
\
tratégias devem seguir os princípios básicos propostos
Em seguida, a partir do desempenho do paciente, po·
derão ser .inseridas monossílabas iniciadas por outro
Em alguns momentos e conforme a gravidade
do quadro apráxico verbal, faz-se necessário o uso da ._...
por Darley et ai. (1975): compensação (deve-se usar fonema simples, preferencialmente surdo, ou dissílabas produção não-verbal do movimento correspondente
-~
os melhores recursos de fala do paciente), atividades com o mesmo fonema. ao fonema alvo assodiido à fala. Por exemplo, o movi-
Para as intervenções, deverá ser usada a estimu· mento de abrir e fechar a boca em associação à produ· '-~""':'-"'

!ação integral (com instruções como: "Veja-me, ouça· ção articulatória do fonema /p/ no início das palavras.
·me e diga comigo") (Wambaugh et al., 1999). Na presença de apraxia orofacial associada à apraxia ~

2. A avaliaç~ fonoaud!ológica do &la tl'1l% lnformaçoo aobre o diagnóstico diferencial e d~termina um adequado planejamento terapeudco. A,,.im, deve O uso de pistas tátil-cinestésicas, como o de fala, os exercícios envolvendo as estrUturas dos Ór·
ser apltcada pr6 e p6.s terapia para o planejamento, a conduta e o seguimento lonoaudiológ!co. Tamb6n deve-se coruiderar a gravidade da aptalda
de &la e a U!OCiaç1o com ourroo diatúrblo!, como a apraxla orofacial, a afa.sla e ourroo trarutomoo cognidvoo. No BruU, Marrin.s e Ortiz (2004) PROMPT (Freed et al., 1997), são bastante benéficas. gãos fonoarticulatórios que deverão ser mais enfatiza·
desenvolveram um protocolo de avaliaçAo capa: de d!agnostic.ar a apraxla em qualquer individuo que tenha aofrldo uma lesAo cerebral, mesmo que Alguns autores relatam experiências positivas com uso dos são aqueles que trabalham com movimentos que ·-~
esteja a"odada l ala.sia ou dlrutria. Pua woo com apraxla de fala .,aodada l ala.sia, hi o Test~ de Booton para o Dlagnóocico doa A&sw, que lnclu!
Osubte.ste de agilidade Oral, que se tefete l avalia~O prix!ca orofadal O verbal, alEm de OUC'OO sobre testes de f:.la e linguagem (Goodglau e Kaplao, de biofeedback, como a articulografia eletromagnéti· participam direta ou indiretamente do planejamento e
1986). AMm da avalia;Ao práxica, sugere·•• o uao da Ct..stfu:aç1o Internacional de Funciorialldade, Incapadd.de e Sdde (CIF) (CIF, 2003), que ca para facilitar o feedback (McNeil et al., 2010). No da produção dos fonemas (Ortiz, 2010b). ~
ptoporclona uma linguagem unlllcada e padronlnda e sua estrutura descreve a sadde e os estadO< relacionadO< com a saáde. A CIF permite registrar
perfu áret. do funcionalidode, lncapaddade e ~aáde doa lndlvlduoo em \'WIO! domlnloo (funçOes e estruturas do corpo, atividades e participa~). Brasil, o uso de recursos altamente tecnológicos ainda Outra pista, consiste no uso de complementação ·Y
· 3. O. Objetivos Eapecilicoa I e. do 3 a 8 cotre~pondem ao Objetivo Geral I. Os Objetivoo Específicoa 2 e lO correspondem ao Objotivo Gml2. Todos os
Objetivoa Especlftc:oo correspondem.aos Objetivoo Gerais 3 a 5. é restrito. Por isso, as estratégias que não dependem ~e. sentenças. A forma mais natural de comunicação
4. Na revlsAo apresentDda por Wambaugh et ai. (2006), oo autores observaram que a m~d!a de terapia por setnana bi de 2,7 VO%es e variou de uma a cinco destes recursos serão enfatizadas. Na presença de difi· não se restringe à emissão de palavras-chave. Devido '·Y
sessoo nos 32 estudO& aobre tioramento da apwda de fala. A partir da pr:ltica cllnica das autoru .deste Cap!rulo,,sugete•se a reallzaçAo doo exerdcioo de
culdade práxica verbal, poderão ser usadas pistas arti· à grande dificuldade emissiva, muitos pacientes com
uma a tr!s veze.s ao dia, independentemente da frequ!nela semanal doa s...OO fonoaudiológicas, que devedo ocorrez; no rnfnlmo, uma VO% por !emana. O
tempo médio di.~ Yirlar.f de 40 a 60 mloutoa. . · · culatórias e fonológicas. O registro visual do movimen· apraxia apresentam redução ou supressão de fala, o que
,s
5. A revlaAo de Carolyn: ct aL (2011) publicada oa !Jvraria Coehrane mootra que llio M evld!ncias de ensaios raodoml:odoo parilsuporrar ou refutar a
elerlvldade doa lnterv<nçe.is tenapeuticas para apwda do fala. Na revlaAo slstcmidca aobre o tratamento da apraxla de fala realizada por Wambaugh et ai. \:.::/
(2006b), a abordagem articulac6rla e dnemádca apresentou efetividade provável, ., abordagens de eonrrole da velOc:idade e do tlano e de estimula~
de habilldades lnraetas apresentaram eferlvldade pou(yel, enquanto a comunlcaçAo suplemeotat ou alternativa nlo pode ser avaliada em termos de
'.:~~/
probabUidode de beneRcio. O estudo de Wambaugh et ·ai. (2006b) foi b.,eado na classiJ!caçAo de evid!nda da Academia Americana de Neurologia.

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266 267
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Pwa TEIWWncos FONO>lJoiOlOO<:os (?Th)
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..-....,::
,tLp·
}:_"(~~-~.' impede o uso inicial de atividades que exijam a emissão ÜBJETIVO ESPECfFICO 3: MELHOPAR A · OBJETIVO ESPECfFICO 5: MELHORAR A EMISSÃO DE FAASES Intervenção tei)lpêutica 4: o paciente deverá re·
de frases. Quando a produção da frase é iniciada pelo EMISSÃO DE PALAVMS DI ETRISSfLAB.AS, CURTAS COM PALAVMS MAIS FACILMENTE ARTICULADAS. petir frases extensas que contenham uma ou mais pa·
r~ terapeuta e o paciente precisa completá-la, a atividade lavras polissílabas e/~u palavras com fonemas de ~aior
....
~:.
:.:-. se toma mais espontânea. O uso de uma prosódia bas- complexidade articulatória.
tante marcada facilita o emprego desta estratégia. Intervenção terapêutica 1: oferecer ativida- Intervenção terapêutica 1: para este trabalho,
$'. Conforme a evolução terapêutica, as pistas des de emissão de palavras isoladas, com uso de sugere-se seguir os passos. da terapia proposta por Intervenção terapêutica 5: o paciente deverá ler
deverão ser reduzidas e a complexidade articulatória ritmo estabelecido pelo metrõnomo ou por pistas Rosenbek et a!. (1973). O paciente deverá repetir fra· em voz alta frases extensas que contenham palavras po·
 aumentada. Durante todo o trabalho, busca-se que o auditivas (como batida de palma ou estalos de de· ses simples com palavras mono e diss!labas iniciadas liss!labas e/ou palavras com fonemas de ffiaior comple-
-~·.
paciente identifique e tente corrigir seus erros, para dos). Enfatizar a importância da manutenção da com o fonema alvo. xidade articulatória.
atingir o ajuste correto do articulador durante a fala . sílaba tônica adequada. Deve-se iniciar com fone-
. ,.-:-_·,
............ I
·Quando o paciente apresentar erro e não se auto cor· .. mas plosivos, seguidos de fricativos, líquidos e vi· Intervenção terapêutica 2: o paciente deverá ler IntervenÇão terapêutica 6: apresentar figuras de
Á:·> rigir, o feedback poderá ser oferecido pareando-se · a · brantes, bem como com consoantes de pontos an· em voz alta as frases simples com palavras mono e dis· ação para que o paciente as descreva. Favorecer a ocor·
emissão correta versus a incorreta, para que ele anali· teriores e progredir para posteriores. A progressão sílabas iniciadas com o fonema alvo. rência de pal~vras poliss!labas e a produção de frases
~::'':' se no outro a produção articulatória e observe a dife· da complexidade ocorrerá conforme a melhora do extensas. Oferecer pistas, se necessário.
rença, em seguida, será solicitado que ele tente emitir desempenho do paciente. A princípio, evitar o uso Intervenção terapêutica 3: apresentar figuras de
_.. novamente a palavra, de palavras que contenham /1/ em encontro con- ação para que o paciente as descreva. Selecionar ati·
-~·
sonantal, /A/, /3/, /g/, /b/, /r/ em coda, !fi e /v/, por vidades que predisponham a emissão de palavras mais OBJETIVO ESPEciFICO 7: MELHOI'AR A EMISSÃO
serem, no português falado no Brasil, os fonemas facilniente articuladas e preferencialmente com o(s) DUR.ANTE A CONVERSA DIRIGIDÀ E ESPONTÂNEA.
P'-· 0BJETNO ESPEciFICO 2: MELHOPAR A EMISSÃO DE mais difíceis para pacientes com apraxia de fala fonema(s) alvo trabalhadÓ(s). Oferecer pistas apenas
EXPRESSÓES BÁSICAS DO DIA A DIA E DE AVTOMATISMOS.
(Cera e Ortiz, 2009). Palavras com consoantes mais na presença de dificuldade não corrigida. Aumentar a
-··: difíceis, especialmente em posição inicial, deverão complexidade conforme a melhora do desempenho.ào Intervenção terapêutica 1: inicialmente favore·
~~~: !1 ser trabalhadas somente após melhora da progra- paciente. cer o aparecimento de respostas com as palavras mais
Intervenção terapêutica 1: projxlr situações que facihnente articuladas para incentivar a motivação do
mação e sequencialização motora· da fala. Apesar ·Quando houver dificuldade, deverão ser ofereci·
--~\ propiciem o uso de expressões· do dia a dia, como •oi", paciente por meio de obtenção de respostas positivas.
de, inicialmente, o enfoque ser dado a determina- das as pistas, conforme descrito no Objetivo Específico
"tchau", "tudo bemr e "obrigada". Essas expressões
_.-.-:-" das consoantes, outros fonemas são concomitan- 1. Ao emitir a frase, dar ênfase na produção articulató· Atividades sugeridas: simulação de situaÇões cotidia·
...-::: normalmente são mais fáceis por estarem mais automa-
temente trabalhados, de forma indireta, uma vez ria da palavra e do fonema em que ocorreu a dificulda- nas, discussões de temas de interesse, recontagem de
tizadas, além disso, obedecem ao princípio de escolha
-.i::\ que as palavras apresentam grande variabilidade de, sem prejudicar a prosódia. histórias,_ dramatizações, entre outras.
de palavras e frases que se enCaiXem nas situações coti·
de ocorrência dos fonemas do inventário fonético É f~hd.amental sempre verificar se os estímulos
~-~, dianas (Ortiz, 2010b).
do Português. O uso do metrônomo é sugerido para trabalhados ein terapia e, de modo geral, também os
I
,..._._.,.1
. .......... ~ terapia da apraxia de fala (Wanbaugh, e Martinez, OBJETIVO ESPEciFICO 6: MELHORAR A EMISSÃO DE FAASES avanços obsezyados na reabilitação do paciente, são
Intervenção· terapêutica 2: sirnular situações 2000). COM PALAVRAS POUSSfLAB.AS E PALAVRAS COMPOSTAS POR constatados n~~ diversas situações comunicativas
-~-
que exijam do paciente resposta com algum auto· . FONEMAS DE MAIOR COMPLEXIDADE ARTICUlATÓRIA. cotidianas do paciente (Ortiz, 2010b). Estimular o
Deverá ser seguida a complexidade de apresen-
matismo (contagem de números, emissão dos dias auto-monitoramento e oferecer pistas, se necessário.
tação das pistas descritas no Objetivo Específico I.
,-~
··-r, da semana, .entre outros). Antes da emissão de de-
terminado item de uma sequência de automatismo, Intervenção terapêutica 1: o paciente deverá
_i;::,.
deverá ser trabalhada a sequ!ncia completa. Após .0BJETNO ESPEcfFICO 4: MELHORAR A repetir frases cu~tas que contenham uma palavra po· ÜBJETIVO ESPECfFICO 8: REDUZIR OS ERROS PPÁXICOS
~-~-·-.
obtenção de ·sucesso l·:ni· emissão, estas sequências EMISSÃO DE PAlAVMS POUSS[LAB.AS. liss!laba iniciada por um fonema articulado mais facil- VERBAIS DUR.ANTE A FALA; FAVORECER A I\ETRO.AJ.IMENTAÇÁO
poderão ser usadas ern:
tesposta a perguntas funcio- mente. E CONSEQUENTEMENTE A PRO-ALIMENTAÇÃO DO
,~Q. . )lSis, como: cjue dia do-mês nós estamos, que dia da CON1ROLE MOTOR (CONCEITOS DO MODELO DIVA DE
semana é hoje etc,. IntervenÇão terapêutica 1: seguir as interven· Intervenção terapêutica 2: o paciente deverá ler PROCESSAMENTO DA FAlA- GUENTHER ET AL., 2006).
~:
As pistas'(feedbachátil·clnestésico, comple- ções propostas no Obje~vo anteriot em voz alta frases curtas que contenham uma palavra
~: mentação de se11tehças · e pareamento da produ- poliss!laba iniciada por um fonema articulado mais fa-
ção correta.versus a,.mcorreta) deverão ser usadas, Intervenção terapêutica 1:' este Objetivo será
cilmente.
/~\ conforme descritaS 'nas estratégias do Objetivo ttabalhado em casos com manifestações leves de apra·
Específico· 1. xis de fala para favorecer o auto-monitoramento do
~-. Intervenção terapêutica 3: apresentar figuras de
erro, no qual o paciente deverá identificar o erro antes
ação para que o paciente as descreva. Favorecer a ocor·
~~
da produção. Cera et a!. (2011) ref~rir~ que a evidên·
rência de palavras poliss!labas e a produção de frases
eis de maior realização de revisão anterior à produção
~-
extensas.

~ 268 : "''t.c--
'-"

'-'
do erro indica que os pacientes com alteração leve pa· fala segundo o método tradicional e ac<Jmpanhar a
recem ser mais capazes de compensar suas dificulda- evolução nos seis primeiros meses ou associar a teta• FREED, D. Motor speech disOrdtTsi'diagnosis and treat·
V. BIBLIOGFWIA SuGERIDA AO ment. San Diego: Sh:lgulâf PiíHlishing Group, 2000.
'-'
des. Na presença de dificuldade, buscar que o paciente pia· de fala com o uso de comunicação suplementar.
identifique e corrija o erro. Quando Isso não ocorre~ "Na escolha 'do primeiro método, caso não se obser· FONOAUDIÓLOGO CLfNICO '-'

as demais estratégias citadas previamente deverão ser vem mudanças no quadro ou se observem mudanças. FREED, DB; MARSHAll,: RCf FRÀZlER, KE. The
retomadas. sutis, adota-se um meio de comunicação suplemen· longterm effectivenes,~ ôfPROMPT treatment in a
O trabalho para melhorar a praxia da fala sem· tar ou alternativo" (Ortiz, 20ÍOb). Se a opção fot severely apractic~aphisic si;eaker. Aplu!sW/ogy, v. 11,
CANTER, GJ; TROST, ]E; BURNS, MS. Contrasting n. 4·5, p. 365· 72, 1997~.
pre deverá se basear na conscientização dos objetivos pelo método complementar ou alternativo assim que
· speech patterns in apraxia of speech and phonemic
e estratégias terapêuticos, para que o paciente possa o paciente Iniciar o processo fonoaudiológico, na ex-
paraphasia. Brain I.ang, v. 24, p. 204-22, 1985. GUENTHER, FH; GHOSH, SS; TOURVILLE, ]A.
alcançar o auto-monitoramento. Se necessário, inicial- periência clínica dos autores deste Capítulo, obser· '-'
mente, realli:ar atividades dirigidas e, posteriormente, va-se que o engajamento é restrito e, ainda, muitas Neural mod~lirig ànd lmaging .of the cortical in te·
CAROLYN, W et ai. Interventions for apraxia of spe· ractions underlying $yllableproduction. Brain l.ang,
atividades espontâneas. vezes há desistência do acompanhamento da terapia
ech following stroke. Cochrane database of syste· v. 96, n. 3, p. 280-301, 2006.
voltada para a melhora da fala por frustração. Desta
matic reviews. In: The cochrane Ubrary, v. 10, 2011.
_,
._/

forma, considera-se fundamental a estimulação ver·


OBJETIVO ESPEdFICO 9: FAVOF\ECER A COMUNICAÇÃO POR DOI: 10.1002/14651858. CDOQ4298. pub4. GOODGLASS, H; KAPLAN, EF. The assessment of
bal, principalmente na fase aguda e nos primeiros
MEIO DE MÉTODOS SUPLEMENTARES 0\J ALTERNATIVOS. meses após a lesão. aphasia and related disorders. 2. ed. Lea & Febiger,
CERA, M1;· ORTIZ, KZ. Análise fonológica dos erros Philâdelphia, PA, USA, 1983.
Na escolha por comunicação suplementar ou
da apraxia adquirida de fala. Pro Fono, v. 21, n. 2, p.
alternativa, sugere-se' a leitura de literatura especiali·
Intervenção terapêutica 1: em geral, esse oh· 143-8, 2009. JOHNS, D; DARLEY,.E Phonemic v8riabilicy of apra·
zàda, como de Panhan (2010).
jetivo será trabalhado em casos com. rec!ução ou su- xia of speech. 1 Speech Hear Res, v. 13, p. 556-83,
pressão de fala que apresentaram prognóstico desfa- CERA, ML; ORTIZ, KZ. Phonological analysis of subs~ 1970.
vorável para a terapia de fala, ou seja, com pacientes OBJETIVO ESPECIFICO I0: MELHORAR A EMIS~O .
titution errors of patients with apraxia of speech.
que não conseguiram superar suas dificuldades de co· ORAL POR MEIO DA TERAPIA MELÓDICA. Dementia and neuropsychologia, v. 4, n. 1, p. 58· MARTINS, F.C; ORTIZ, KZ. Proposta de protocolo ~,I
mtinicação oral e necessitam de estratégias dirigidas 62, 2010. para avaliação da apraxia de fala. Fono Atual, v. 30, ----._
que os auxiliem a usar outros recursos. Segundo Ortiz n. 7, p. 53-61, 2004.
(20!0b), a: famaia e o paciente deverão estar de acor· Intervenção teràpêutica I: o .método de terapia CERA, ML; MINETT, TSC; ORTlZ, KZ. Analysis of ___ .
~

do e conscientes da proposta de trabalho escolhida. melódica proposto por Sparks e Decks (1986) l:;!mbém error type and frequency in apraxia of speech among MCNEIL, MR et al. Effects of online augmented kine·
Em geral, o paciente apresenta a queixa de que "não tem sido sugerido para pacientes com apraxia de fala Portuguese speakers. Dementia & Neuri:Jpsychalogia, matic and perceptual feedback on treatment of spe· ,,~_

fala" e seu objetivo terapêutico principal será melho· (Freed, 2000). Conforme Ortiz (2010b), a terapia me· v. 4, p. 98-103, 2010. ech movements in apraxia of speech. Folia Phoniatr
rar a fala. Assim, conforme Ortiz (2010b), a terapia lódica baseia-se na observação de que muitos indiví· . Logop, v. 62, p. 127-33, 2010. ~/

deverá ser centrada no transtorno de articulação, ou duos com afasia e ~~m apraxia podem cantar palavras CERA, ML et al. Manifestações da apraxia de fala na
seja, a ênfase do trabalho será para a organização e de uma música muito melhor do .que emitir essas mes· doença de Alzheimer. Rev. Soe. Bras. FonoaudioL, v. ODELL, K et al. Perceptual characteristics of censo·
'="':-"'

o planejamento dos gestos articulatórios. Portanto, mas palavras durante a fala. A autora refere que a pri· 16, n. 3, p. 337-43, 2011. nane production by apraxic speakers. 1 Speech Hear ·~.

"deve sempre ser feita uma tentativa para reabilitação meira hipótese sobre esta diferença é que cantar exigi· &s, v. 55, n. 2, 345-59, 1990.
da fala, mesmo nos casos graves" (Ortiz, 2010b). Ortiz. ria a participaÇão do hemisfério direito. Para maiores CIF: Classifica,ção Internacional de Funcionalidade, -~

ainda refere que diante desses quadrós, existem duas informações sobre este método, sugere-se a leitura de Incapacidade e Saúde I [Centro Colaborador da ORTIZ, KZ. Alterações da fala: disartrias e dispraxias.
possibilidades de atuação: tentativa de reabilitação da Sparks e Decks (1986). Organização Mundial da Saúde para a Fanúlia de In: FERREITA, LP; BEFI-LOPES, DM; LIMONGI,
Classificações Internacionais, org.; coordenação SCO. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, ~~-··

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;:-. 1. Prejuízo dos sistemas de memória episódica e opera·
ciQ!"lBI desde as fases iniciais.
,~,
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quired apraxia of speechi a synthesis and evaluation doença (prejuízo em acessar conceitos, nomes de
-~' F O1 Demência vascular.
of the evidence. J Med Speech Lang Pathol, v. 14, n. pessoas, ações e objetos).
F 02 Demência em ourras doenças classificadas em ou-
-~·- 2, p, XV·XXXili, 2006, 3. Ocorrência de anemias desde as fases iniciais segui·
tra parte.
~-
das de parafaiias semânticas e circunlóquios.
WAMBAUGH, JL et al. Treatment guidelines for ac· ·. 4. Aspecto pragmático prejUdicado desde as fases ini·
quired apraxia of speech: ·treatrnent descriptions dais, caracterizado por ruptura no desenvolvimento
:~·
and recolnmendations. J Med Speech Lang Pathol, v. do tema, trocas de turnos e atos de fala .
::=:::. .14, n. 2, p. xxxy: IicVü, 2006. 5. Prejuízo da compreensão oral para estímulos exten·
;"""- ..
sos e complexos (abstratos) na fase inicial.
wERTZ, RT; LAPolNTEi LL; ROSENBEK, ]C. 6. Ocorrência de simplificação sintática nas emissões
Apraxia of -~ m::-iidúlts•.The disorder and its orais desde fase inicial.
A, ,.
management. otl~do (FL); Grurie and Stratton,
:'Q:• 1984. l. A dem!nc!a ~ uma l!ndrome caracteri:ada por dtfidt prcgresslV<O de funç6es to(!IÚtivu CODllntcttcrenda IW atividades 30clals e ocupaclonaiJ
(DSM·!V·R, 2002). ESta s!ndrom,c afeta pdllcipalmcute a populaçlo ldoaa (Hcmra et ai., 2002). AtUalmente, sualmpon2nda vem c:reseendo, pois a

-· p-·.

;...~\
faixa etária deú!OIOI tomwnentc acomeddoo por esta •!ndrome apresenta um aumentO em ritmo aeelerado. Em 2000, no Brasil, havia 1,8 milhões de
pessoos =80 anos ou IIWs e em 2050.~cspcradoque CISI populaçio atinja 13,7 milhões (IBGE, ZOO'I).A Doença deAhhclmer (DA)~ a a""' de
dem!ncla IIWs prevalente. Estudos epidemiológicos brasUc~ apontam que eetca de 55% du dem!n<W cliagnosdcadu sAo DA {Herrera et ai., 2002).
E tambbn na literatura, esol mais consolidado o, conhecimento du manifestações cognitivu na DA em cornparaçio u demais s!ndro,... dernencials.
D..ra 'forma, a maior parte du estra~iiu aprmntadas neste m ~ voltada principalmente para padentcs com DA. Ao manifestações da dem!ncia
,,..-...;;..::_' devem lncl\úr comprcrnedmenro de pelo rneno1 d~ fimç6el cognitivu. Na DA ocorrem prcjuúco na mernórla e outrU duas funções cognitiva
tomo linguagem, praxla, funções executlvu, a~ (Bertoluccl, 2009). Pela vulaçio du funç6es atingidu, ocorre prlndpalmente nas fases inicial
e modetada um quadre clinico hetcrcgtoeo, Cooslderando este upecto, no Irem Principais Achacloo deste Capitulo estio llstadu u manifestações
,.,:;;;;:.,-
cognicivu mais frequentes em paciente& COD1 DA no que se di: rupelto l comunlca;io conforme descrito em MaNur et ai. (2005} e Hooper (2007).

~~.

,::;;.;:.. 771
n r Ir rr:c W"'t!:•)''- rrtoy.-yw ':"! l:s!~i=ll...b \eW•lN

..__,

7. Em relação ao conteúdo do discurso, há uma di- 4. Postergar a perda das funções cognitivas mais pre-
minuição do número de componentes textuais e a servadas.
Intervenção terapêutica 1 (relacionada com gramas de aprendizagem sem e~os, os sujeitos serão ----
ocorrência de proposições irrelevantes. os Objetivos Específicos 1, 2, 3, 6, 7, 10, 15): centro· instruídos a dizer que [lão_ S~R~Ip. a resposta em vez
5. Compensar déficits funcionais relacionados à função
lar o tipo e a quantidade de informação oral e gráfica de darem uma resposta êtia.C!á;' pois eles serão enco·
8. A leitura em voz alta mantém-se relativamente intac· comunicativa. ____ ,,,.,j.,
'-"
forneCida (nível de evidência Ill) por meio do uso rajados a não adivinhar, . . , . ·
ta na fase inicial e com o avanço da DA ocorrem pa·
ralexias com palavras irregulares e de baixa frequên-
cia e maior latência na leitura de palavras regulares.
de enunciados de extensão curta e com simplifica·
ção sintática, os quais fa~ilitam a comunicação, e
3. Apagamento de pistas -·vafJshing cues (Francés et
ai., 2003) (nível de evidência Ill) : técnica geral-
---
informações associadas a contexto emocional que mente usada com palayr_as FOI!lO estímulos, em que
9. O prejuízo da compreensão gráfica ocorre previa·
mente ao de estímulos orais. IV OBJETIVos EsPECfFJcos E REsPECTIVAS facilitam a compreensão e a retenção. as respectivas letras se~ão fo.mecldas gradativamen·
10. A escrita apresenta-se com manifestações anteriores INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS3-4 te até que o paciente con~ig~ ~vocar a palavra cor•
Intervenção terapêutica 2 (relacionada com retamente. A partir da evocação correta, as letras -.._ ..
às da emissão oral, caracterizadas por paragrafias !ite·
rais e grafêmicas, déficits práxico-motores, erros de os Objetivos Espedficos 1, 9 e 10): proporcionar serão retiradas uma a uma e o indivíduo será solici·
-.,_/
condições para a codificação e a recuperação das in· tado a continuar emitindo o estímulo mesmo com a
regularização e maior dificuldade com palavras irregu·
formações (nível de evidência lll), por meio: retirada das pistas. Este método envolve utilização
lares (perda de representações orrográficas no léxico).
1. Compensar o prejuízo da memória episódica. 1. Da utilização de estímulos multimodais, associa· da memória implícita, que está geralmente preserva-
11. A produção gráfica apresenta-se alterada em rela-
2. Compensar o prejuízo da memória operacional. ção a conteúdo emocional, utilização de categoriza• da em indivíduos com demência. '·~"
ção à organização textual, repetição do conteúdo,
que é pouco informativo e/o~··com ocorrência de
3. Compensar o prejuízo da memória semântica.
4. Facilitar o acesso ao léxico.
ção semântica.
2. Do envolvimento ativo do paciente na codifica· Intervenção terapêutica 4 (relacionada com
--
\ ...
informações irrelevantes.
12. Ocorrem alterações comportamen,;ais (em geral na 5. Favorecer a troca de turnos bem como os atos de fala ção; da inserção do estímulo a um contexto lógico. os Objetivos Específicos 1, 2, 3, 4, 6, 7, 9, 10) -ma- ..._;

fase moderada da DA), que são ca~âc:terizadas por


com o interlocutor do paciente. 3. Da utilização de pista escrita, quand-o a escolari- nipular ~s infonnaçÔes apresentadas ao paciente (nl·
......__...
agitação, agressividade física ou verbal e/Ôu apatia. 6. Facilitar a compreensão de estímulos orais apresentados. dade do paciente pennitir apresentar as informações. vel d~ evidência Ill):
7. Facilitar a compreensão de estímulos escritos apre- 1. Diminuir o número de proposições, para reduzir a r.~

sentados. Intervenção terapêutica 3 (relacionada com os demanda da memórja declarativa e facilitar a com-
8. Facilitar a decodificação grafêmica. Objetivos Específicos 1, 2, 3, 4, 8, 9, 10): aumentar preensão e retenção do paciente. -r-.:•
9. Estimular as funções cognitivas acometidas pela de- a frequêncía na qual as informações são lembradas e 2. Utilizar tarefas de reconhecimento bem como re·
111. OBJETIVOS GE~IS 2 . mência.
10. Facilitar o aprendizado de novas informações.
utilizadas, a partir de técnicas descritas que propor·
cionam aprendizado de novas informações:
cordações com pistas .
3. Utilizar estímulo tangível, ou seja, que apresente
-''

·.~

11. Diminuir a restrição de participação social. 1. Recuperação espaçada • spaced-retTieval (Bourgeois significado ao paciente.
12. Reduzir as barreiras à comunica,ção. et al., 2003) (nível de evidência l!I): esta técnica con· 4, Concentrar o foco atencional do paciente em uma -~/

1. Melhorar a qualidade de vida dos pacientes diag- 13. Aumentar os facilitadores da comunicação. siste em apresentar infonnações ao paciente e fazer única atividade.
~·.;
nosticados com demência e de seus cuidadores. 14. Diminuir a dependência comunicativa do paciente com que ele se recorde da mesma em intervalos de 5. Apresentar os estímulos em velocidade reduzida
2. Maximizar a função comunicativa dos pacientes nas atividades de vida diária. tempos cada vez maiores, utilizando pistas e minimi· para melhorar a resposta e fornecer maior tempo ~·
diagnosticados com demência. 15. Reduzir as alterações comportamentais que preju· zando os erros. Esta técnica é baseada em evidências para sua codificação.
3. Lentificar a evolução das funções cognitivas com· clicam a função comunicativa. experimentais nas quais quanto maior o intervalo ...·~·/

prometidas. entre duas evocações bem sucedidas, maior a pro· Intervenção terapêutica 5 (relacionada com os
,:;"'" '~
babUidade de recordação em uma terceira tentativa Objetivos Específicos 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 10, 14, 15): uso de
2. Confonne recomendaç~o feita pelo. CoDq. of SJ>«<h and ~ Tht-rapoa (RCSLT. 2010), todos os indivíduoa diagn.,ticados com dem!ncia bem como no efeito da prática, implicando em certa pistas externas (Bourgeois et ai., 2003) (nível de evidên- '·""':"'"
devem ter acwo l.lnte~o apec:iali:ada d..de a r... inicial da doença e, como o fonoaudi6logo é o prciW!onal com crpertUe na ira de cemurúcação e
llnsuqem. ele é easenc!al na cempoatçlo da equipe paro alnte<Venção cem este paciente, Incluindo a avaliação .,pecllka da linguagem. Como a dem!nda preserv_áção da memória implícita, uma vez que os su· cia IV) • pode ser difícil para pacientes com diagnóstico
é uma olndrome progreoatn, o progn6oticc ~ de•favonlvel quan<o l reeuper.çio du funçO.. cognidvao acometldaa e wlm, o programa terap.!utico deve ~·~
oer foeado na adapC!ção du !unçOes ou lent16caçk> du perdas (Holderbaum et ai., 2006). Segundo a·A!ooclação Americana de Fonoaudiologia (ASHA, jeitos emitem o mesmo item em diversas tentativas. de dernê~cia manter o uso de estratégias que demandem
2005), não ~ apropriado te!ltlr restaurar funçe.. ccgnidYU prejudicadao na DA. Entretanto, oa (onoaudi6logos Clevem intervir para prcrcover o ma4 alto 2. Aprendizagem sem erros • errorless leaming (nível aspectos cognitivos, e, portanto, o uso de pistas auxilia- ·~<
nlvel de funclonJlldade nu atividades e participação dos pacientes em todas ao r.,., da doença. Segundo Holderbaum et ai. (2006), ao funçe.. COgnitivas
e de linguagem .,dlo cada vez mab prejudlcadu ao lo"i" do tempo na demência e, àlmo regta, ~o ~ tom4vd esperar melhort no aopecto ccgnltivo global de evidência Ill): esta técnica· consiste em auxiliar o res se torna importante, como o uso de cartões e livros
ou especfiico da linguagem, como resultado do ttatamento. Considerando esru prindpio<, no Item Objetivos Clcab deste CapCtulo •to ptllpOOtos objetivos '":'=/
gmb a aerem abordados na intervençAo em paciente cem DA no que diz respeito l cemunlcaçAo. AJ c:stra~ nlo &rmacol6gicas mais comumente
utilizadas na ttwcimlzàçJ.o da funçlo comunicar!va em padenres com dem!ncia do in.seridu em abordagem compensatória, ou ,.ja, a utill:açao de
difetenrea níecanii111011 alternativos a Bm de reduzir o Impacto do d~llcit quando uma determinada função nAo pode ier restaurada (Boyles e I<im, 2003).
Elas devem ler lndivlduall:acW, apesar da pos!lbilidade de apllaçAo em grupo, Bay!es e Klm (2003) àpontam algumas desw esttatlgias que poMlbUitam
paciente a aprender novas informações sem apresen•
tar erros durante o aprendizado. Segundo Wilson et
ai. (1994), que a propuseram, a ocorrência de erros
de memótia com estímulos escritos acompanhado por
ilustrações relevantes; placas de indicação dos cômo-
dos e locais dentro da residência e outras orientações;
-/
·_.,:;....

·'--'
o prceesaairieri!O dü lrúoimaçoes e aprendlzado necesdrio para diveno.s prc<esoo~, e entre"' qual& a c:omunlcaçlo. Como está escrito. no Item Objetivos influencia negativamente na recuperação da infor· agendas; diários ou livros de registro da rotina; livros ·._,~··
Eopedacco e ~ lntetvençOea Tmp.!uticas deste Capitulo, c:aaa lnte<Ven,ao está telaoionida crim mais. de um Objetivo Especr&o.
3. Esta.~ iki be~Beas pob utilizam prlorlrarlâmente o •btema implícito de memória, que em geral está mab preservado em padenres cem dem~ncia
mação correta. Com os erros reduzidos ao mínimo · de registro de visitantes; calendários para planejamento
~":-I•
e, ao mesmo tenipo, tedu:em demanda de obtei!W comprometidos como o da memória epbódlca e de ttabalho (Bayles e I<iiri, 2003). · · durante o treinamento, interferências nos sistemas diário ou semanal das atividades; dispositivos auxiliares •...,-i.<
4. O nlvel de evíd!nda que acompanha cada Intervenção Prt>P"'ta foi cla.smcado confonne a seguinte refer!nda: RD,a! Collqe af SP«<h 61 ~
(RCSLT, 2005). de memória s.erão evitadas, o que facilit~rá o pro· tais como alarmes, relógios de simples visualização, orga· \~)1
cesso de codificação de novas informações. Nos pro· nizadores da medicação e dispositivos eletrônicos.
274 "~?
275
. . 1,.
~
~1
PL.<NOS T......wncos foNCl'IJCIOLOGICOS (PTFs) D ú
-~· PJF .... DEMkiA. IN!!JMNCéo EM AsPECTOS Coc;N/TI'o\OS.

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,.C..:
Intervenção terapêutica 6 (relacionada com
os Objetivos Específicos 5, 11, 12, 13, 14, 15):
11. Manter o ambiente com· iluminação natural,
principalmente durante o dia, para auxiliar na orien·
UNSTICKING (DESCOLAR) • sugerir a palavra . 15) • interVenções de estimulação cognitiva global
correta quando o paciente nomear erroneamente al· voltadas para manter ou restaurar· a orientação tem·
adaptações ambientais (nível de evidência IV) • tação temporal é espacial do paciente.
--·r~

,'f, ......
,.-:.-._,,
Holderbaum et a!. (2006) destacam que os ambien·
tes em que os pacientes vivem, deverão ser seguros,
12. Envolver o paciente a participar de atividades de
vida diária ou mesmo solicitar que ele observe aque·
gum objeto.
STRUCTURE (ESTRUTURAR) • estruturar ques·
tões ao paciente cujas respostas sejam simples e for·
poral e espacial e a memória cronológica, através de
apresentação frequente de orientação e informações
pessoais (Bayles e Kim, 2003):
as adaptações deverão ser feitas de forma gradual, las que ele não pode desempenhar. · necer duas opções a cada questionamento. 1. Terapia de Orientação à Realidade (TOR) (nível
~~·-'•
.--;..,·• com a criação de rotinas de atividades, os objetos de- 13. Fazer o paciente participar de eventos sociais in· EXCHANGE (TROCAR) • manter a troca normal de evidência lb):. este programa terapêutico utiliza
verão ficar sempre no mesmo local. Lubinski (1995) cluindo festas de aniversários, encontros familiares e de turno em unia conversa, abordando tópicos agra· estratégias de repetição continuada de. atividades de
·~ descreve considerações ambientais que facilitam a com amigos etc. dáveis e cuja resposta emitida pelo paciente s~ja sim· rotina diária do paciente e informações atuais para
_C: comunicação, tais como: 14.·Encorajar interlocutores a conversar sobre a his· pies. auxiliá-lo na ~rientação de suas tarefas. O treino de-
1. Proporcionar a "personalização" do ambient.e, tória pessoal do paciente bem como o contexto so· DIRECIONE • ,optar por emissões· curtas, simples, verá ser voltado à orientação dentro do tempo, espaço
;:...... encorajando o paciente a participar da escolha da cial e cultural do passado do mesmo. ~oncretas e diretas, com auxflici da expressão facial e e relação interpessoal de forma clara, objetiva e ser
decoração dos cômodos e ser responsável, quando corporal para garantir a compreensão. feito lentamente, utilizando-se diversos instrumen·
-~·.. ·· possível, pela manutenção do ambiente. Intervenção terapêutica 7 (relacionada com os Small e Gutman (2002) revisaram a literatura tos facilitadores como relógios, calendários, revistas,
~-
.·:.-· ::· 2. Preservar o máximo possível de privacidade do Objetivos Específicos 5, 11, 12, 13, 14, 15): orienta· sobre as estratégias recomendadas para facilitar a co· · figuras, músicas, fotos e outros objetos (Francés et
paciente. 'ções a familiares e responsáveis pelo cuidado ao pa· municação de cuidadores com paciente com doença ai., 2003). Spector et a!. (2000) fizeram uma revisão
/-· 3. Facilitar o acesso do paciente à comunicação, ciente com demência (nível de evidência IV). Com de Alzheimer; que incluíam: usar frases curtas sim· sistemática sobre o efeito da TOR e encontraram be·
orientando os familiares e responsáveis pelo cuidado a evolução da doença, o paciente se tomará cada, pies; falar devagar; fazer uma pergunta ou dar uma nefício deste programa tanto em aspectos cognitivos
~~ ..
para serem interlocutores e envolverem o paciente vez mais dependente e, por isso, será necessário o instrução de cada vez; abordar o paciente de forma quanto comportamentais quando realizado por no mf·
..-
:-:\ na atividade comunicativa de rotina. envolvimento cada vez maior de um cuidador que o tranquila e de frente para ele; estabelecer e manter o nimo dez sessões em três semanas.
4. Tomar o ambiente físico deve acessível para de· auxilie nas atividades de vida diária. Muito frequen· contate visual; eliminar as distrações (por exempÍo, 2. Terapia de Reminiscência (TR) (nível de evidên·
,.C..: ambulação ou mesmo locomoção de pacientes cadei· temente, este papei é desempenhado por um familiar TY, rádio); evitar interromper o paciente quando cia lb): com o objetivo de manter a memória auto·
rantes. Os pacientes deyerão participar das ativida- próximo do paciente, que desconhece detalhes sobre ele estiver falando; saber esperar a resposta I dar o biográfica a partir de apresentação contínua de in·
-~
des, como por exemplo, refeições, 'no local onde elas
. -.
,,...~~ ocorrem naturalmente .
o progresso da doença e que suas ações são decisivas
para garantir uma melhor qualidade de vida ao indi-
tempo suficiente para o paciente responder; utilizar
questões cuja resposta seja sim ou não ao invés de
formações relacionadas à vida do paciente e assim
ter um meio efetivo para comunicação com indiví·
' 5. Manter o úso de óculos, aparelhos de amplifica· víduo cuidado por ele. questões abertas; quando o paciente apresentar ano- duos ·com alterações de memória, esta técnica po·
;..;.,;..,.
ção sonora individual e· outros auxiliares sensoriais Egan et a!. (20 1O) ftzeram uma revisão siste • mia ("esquecer" alguma palavra), incentivar o cir· derá ser litilizada em pequenos grupos com sessões
,-.. prescritos bem como fazer avaliações regulares dos
."-., mática sobre técnicas para melhorar a comurticação cunlóquio (pedir ao paciente para "fular em· torno de pelo menos uma vez por semana, onde os partici·
órgãos sensoriais. entre cuidadores e pacientes com DA e verificaram de" ou descrever a palavra que ele está procurando); pantes serão encorajados a falar sobre eventos passa·
~-: 6. Aumentar contrastes visuais no· ambiente para a eficácia do uso de pistas quando comBinadas com o repetir mensagens usando a mesma formulação ou dos, muitas ve~es com dispositivos auxiliadores, tais
facilitar a orientação. Por exemplo, pratos com cor treinamento de cuidadores. modificar a estrutura da emissão para facilitar a com· como fotos, módicas, obje~os e vídeos (Thorgrimsen
.-..· mais clara em contraste com 'descanso de mesa de . lupich et a!. (1995) desenvolveram um méto· preensão. et a!., 2002). Woods (1996) observa também que a
~~' cor escura. do denominado "FOCUSED" para facilitar a comu· terapia de reminiscência em grupo proporciona aos
_...,.._
7. Eliminar superfícies brilhantes que possam refletir nicação do cuidador com o paciente diagnosticado Intervenção .terapêutica 8 (relacionada com indivíduos com comprometimento cognitivo oportu-
--_. no rosto do paciente e provocar desconforto. com demência. As estratégias propostas por este os Objetivos Específicos 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 14, nidades para a interação social e prazer.
8. Colocar os objetos familiares e todos os dispositi· método são apresentadas por um acrônimo com a
vos auxiliares como placas de informações ao nível denominaÇão do mesmo para treinar o cuidador em
~\ do olhar do paciente; várias sessões:
9. Reduzir ru(dos no ambiente, incluindo os produ· FACE A FACE· manter o contato visual com opa·
;:.::.;

~-
zidos pelo rádio ou' teleVisão, mas ao mesmo tempo,
evitar ambientes "anecoicos", ou que tenham pro·
ciente para se comuni~ar e voltar a atenção do mes·
mo.
v. BIBLIOGRAFIÁ SUGERIDA AO
teção sonora, poinliflcultam a comunicação do pa· ORIENTAÇÃO .• orientar o paciente a repetir pa· FoNOAUDióLoGo CLINICO
~ ciente. lavras chaves e fornecer o tempo necessário para a
10. Fornecer no. ambiente o máximo de pistas de compreensão do paciente.
orientação temporal e espaçial abordadas nas inter· CONTINUIDADE • manter o mesmo tópico de AMERICAN SPEECH HEARING ASSOCIATION BAYLES, KA, KIM, ES. Improving the functioning of
~ venções terapêuticas 5, assim como fotos e decora· . conversação e preparar o paciente para iniciar um (ASHA). The roles of speech-language patholcgists individuais with Alzheimer's disease: emergence of
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L lncoordenação pneumofonoarticulatória.

"'
em: <http://www.lbge.gov.brlhome/estatistica/popula-
cao/projecao_da_populacao/default.shm>,
LUBINSKI, R. Environmental considerations for el·
VI. BIBLJOG;wiA SUGERIDA AO
PACIENTE OU RESPONSÁVEL
2. Alteração do tipo de voz, decorrente de hipoadução
ou de hiperadução glótica.
3, Inadequação de pitch e loudness em relação ao gênero,
çóes de fala.
2. Melhorar o controle motor da fonação.
3. Melhorar o controle motor da ressonância vocal.
.. _
__,
...
·.:...

··-··
~

derly patients. In: LUBINSKI, R. Dementia and com- à idade do falante ou ao contexto da comunicação. 4. Melhorar o controle motor da articulação da fala. '·/·
municacion. San Diego: Singular Publising Groups, 4. Instabilidade vocal à emissão; com ocorrência de 5.. Melhorar o controle motor da prosódia.
quebras de pitch, de sonoridade, excesso de variação 6. Maximizar o controle coordenado das bases motoras '-'
1995, p. 257 •78.
da fala, de modo a tomá-la mais inteligível e natural.
--.
CAOVILLA, VP, CANINEU, PR (Coord). Você n&, de pitch e loudness ou tremor vocal. . .._..
MANSUR, LL et al. Linguagem e cognição na doença 5. Alteração da ressonância vocal. 7. Otimizar a comunicação, de modo a tomá-la efetiva. '\.....-::
está sotinho. São Paulo: Associação Brasileira de
de Alzheimer. Psicologia: Reflexão e Critica, v. 18, n. 6. Imprecisão permanente ou transitória na articulação
3, p. 300-7,2005.
Alzheimer (ABRAZ), 2005.
da fala.
l;:-;
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278 \ 1....,JI
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J'l..wos T!.W!Uncos FoNo>.uoiot.6GICOS (PTFs) D E3 PTFP.AAA015AA'f'RL.+.S'
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;;!.:!;~

.A',-
IV. OBJETivos EsPEcíFicos 1 EREsPECTIVAS rios a tarefas de fala traz resultados positivos sobre a coorde· /t/, /d/, lk/, /g!), que desencadeiam a ação esfinctérica , dos lábios ein vez da palma da mão, e o uso do tubo fin.
nação pneumofonoarticulatória de falantes disártricos. O dos músculos laríngeos. A -melhora da qualidade vo· landês. Embora as estratégias de firmeza glótica citadas
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS 2
;...-..~· .

,;·-
treino respiratório envolve orientações sobre a fisiologia da cal quanto ao tipo de voz será alcançada em função não tenham como indicaÇão. p~ o tratamento dos
~· função respiratória durante a fala, conscientização e treino da maximização da atividade muscular larlngea que desvios do tipo de voz associados à hipoadução glótica
f!'.~-1
,--._
das fuses in.spiratória e expiratória, bem como de sua coor· favorece a adução glótica. O treino sistemático desta observada nos casos disártricos, a experiência cl!nica su·
denação. Sugere-se que esse treino seja associado a sons técnica conduz ao fortalecimento da musculatura adu· gere resultados positivos de seu uso para este fim nessa
..-. OBJETIVO ESPEciFICO I : MAXIMIZAR A facilitadores, como os fricativos (/f/, /v/, /s/, /z/, Ifi e 1:/), e à tora e será importante que se estimule a generalização população específica.
I'
COORDENAÇÃO PNEUMOFONOAf\TICUlATÓRIA. emissão de s!labas, palavras e frases, assim que possível. /v, da qualidade vocal alcançada para as situações comu·
~
emissões de sons de apoio isolados ou seguidos por vogais nicativas. Isso poderá ser obtido por meio de tarefas de Intervenção terapêutica 4: ~cnica de mudança
~-" em silabas deverão ser realizadas em tempo máxiffio de fo. fala cada vez mais complexas associadas à técnica e da de posição cefálica. Será indicada nos casos de ~

- c··

..---
,--::_:
Intervenção terapêutica 1: Métalo Lee SUverman
(Lee Sul!ei1Tlm'l Voice Treatment -lSVI): Descrito .na déca-
da de 90, promove, por melo de esaatégias predefinidas,
realizadas em esquema terapêutico intensivo, o aumento
nação. Em relação à fala encadeada, deverá ser estimulada
a produção de um número progressivamente maior de pa·
lavras por expiração a cada grupo res-Piratório, sem prejuízo
das demais bases motoras da fala (fonação, ressonãncia,
remoção progressiva do apoio do esforço corporal du·
rante a emissão. A substituição progressiva pela técni·
ca do ataque vocal brusco em fala encadeada, por meio
da leitura de texto em que cada palavra iniciada por
ou paresia de prega vocal e visa compensar a hipoadução
resultante com maior mobilização da prega vocal sadia ou
awnentar a tensão muscular da prega vocal acometida, res·
pectivamente. Baseia-se no ·deslocamento cefálico horizon·
~.~ da eficiência gl6tica. h estratégias empregadas requerem articulação e prosódia). Tais estratégias têm o potencial vogal será enútida com um golpe de glote, por exem· tal (rotação para os lados) ou vertical (cabeça para trás),
reduzida demanda cognitiva, o que facilita a aprendizagem ·de aumentar o suporte respiratório para a fala e propiciar pio, poderá ser uma estratégia inçeressante para iniciar durante a realização de tarefas emissivas, como a produção
~ das mesmas por parte do paciente e a rápida automatização seu maior controle, contribuindo para a coordenação com a gradariva retirada do auxilio do esforço corporal. de sons facilitadores: plosivos, fricativos ounasals (/m/, In/,
do novo padrão fonatório adquirido. São elas: a emissão da a fonação e a articulação. A proposta de combinação de Contudo, deve·se destacar que estratégias que envol- /ry'). Tal estratégia também poderá ser combinada com a
. t:::>
vogal /a/ em tempO máximo de fonação, de modo estável e tarefas de fala aos exercícios ou técnicas específicas se apli· vem intenso esforço fonatório deverão ser empregadas técnica d~ esforço, visando potencializar os ganhos em re·
/~- em forte intensidade, emissão em tempo máximo fonatório ca a qualquer intervenção terapêutica descrita neste Plano sempre monitoradas, de preferência por monitorização !ação à fonação. Resultados positivos sobre as alterações do

-· com variação de frequênc:ia, além da emissão com esfor· Terapêutico Fonoaudiológico (PTF) e tem por base dois instrul\lental, a fim de evitar uma possível sobrecar{a tipo de voz oriundas da redução na coaptação glótica são
ço fonatório de frases funcionais e durante a conversação. princípios da neuroplasticidade cerebral, que sugerem a do sist~ma, que poderia acarretar em compensações encontrados na clfnica. Porém, é importante que o profis·
O esquema terapêutico prevê a realização de 16 ~ i.mport:ância da especificidade das tarefas e sua signilicãncia inadequadas ou até traumas laríngeos. Quanto ao sional investigue a presença de possíveis contraindicaçóes à
-~
durante um mês e apenas fonoaudiólogos devidamente em relação à função que se pretende reabilitar. número de repetições do exercício em cada série e o realização desses movimentos corporais em cada caso.
--~ habilitados e com certificação poderão aplicar o método. número de séries em cada sessão, diante da escassez
Os pacientes são 6tientados a realizar exerócios domicilia- de evidências científicas que embasem essa decisão, ·· ~tervenção terapêutica: 5: técnica de som hipera·
~-~'
res durante cinco a dez minutos nos dias de aatamento, OBJETIVO ESPEciFICO 2: REDUZIR A SOPI\OSIDADE OU orienta-se o uso de um número inicialmente reduzido gudo. Englbh.a exercícios vocais que estimulam a emissão
. ;:;..::_·, e durante 20 a 30 minutos nos dias sem tratamento. Há RUGOSIDADE ASSOCIADA À HIPOADUÇÃO GLÓTICA. de repetições, em torno de cinco, com aumento pro· vocal em freq~ência mais aguda que a habitual. São uti·
indícios de mudanças nos substratos neurais associadas às gressivo. Será fundamental que se considere para esta lizados sons facilitadores como os sons nasais, os sons vi·
,..a. . . definição, o desempenho do paciente, os resultados al-
modificações comportamentais observadàs com o emprego brantes (emissãd' sonorizada a partir da vibràção da língua
A~- do método, havendo maior ativação de áreas cerebrais rela· .
Intervenção terapêutica 1: Método Lee cançados e a patologia de base encontrada, algumas a
ou dos lábios) ou emissão d~ vogal(!/ isolada ou em s!la-
SUverman. Este método, descrito no Objetivo Específico
cionadas ao controle motor l1l3is automático, como fnsuJa das quais poderão contraindicar um treino repetitivo bas. A associação da emissão da vogal (l/sustentada com
anterior e núcleos da base (Uotti et a!., 2003). Melhora da 1 deste PTF, também revelou resultados positivos sobre e intensivo, Tal princ!pio aplica-se às demais propostas um sopro também poderá ser proposta. Tal técnica tende
coordenação pneumo~ já foi evidenciada em estudos o tipo de voz, sendo evidenciada redução da soprosidade de intervenção terapêutica apresentadas neste PTE a desencadear a ação adutora do músculo cricotireóideo,
X
de série de casos· ~· ~tes com disarttia progressiVa e da rouquidão (Liotri ~t ai., 2003). contribuindo para uma melhor coaptação glótica.
~,..~, associada à Doença~~~ (Dias e l.imongi, 2003); Intervenção terapêutica.3: técclca de firmeza gló·.
Tal ganho estaria ~..com o aumento da expansão Intervenção terapêutica 2: técnica de esforço. . · tica. Desenvolvida na década de 90, também promove Intervenção terapêutica 6: estratégias indiretas des-
.'.:~==>. da caixa torácica e CQ!!SÇQUente aumento do suporte res· Adaptada na década de 50, para seu emprego em casos o aumento da coaptaÇão glótica e maior eficiência lann: tinadas à melliora da coordenação pneumofonoarticula·
piratório, obtido coxp a~ ém forte intensidade e em de desvios fon'atórios decorrentes de hipoadução glóti· gea em tarefas fonatórias. Envolve a emissão sonorizada tória. Os ganhos alcançados com o aumento do controle
ca, a técnica de esforço ou empuxo consiste no uso de
tempo máximo~ fu~/ e sustentada de wn som similar a uma vogal /u/ grave, respiratório para a fala por ineio de esaatégias que visem à ~
~~ -:;:;_
atividades de esforço corporal, como' socos no ar, mãos com o trato vocal semioclindo anteriormente com a melhora da coordena~ pneumofonoarticulatória poderão
. em gancho ou pressão exercida com ~s mãos em uma
lntervençãp. ~utica 2: exerdcios reSpiratórios palma da mão. Produz-se uma ressonância reflexa, com beneficiar indiretamente a qualidade vocal, urna vez que
~..... superfície, associadas a atividades fonatórias (emissão
associados a ~~tórias e ~tórias. A experiên· consequente expansão de todo o trato vocal, e estabi· tendem a promover pressão aérea subglótica constante du·
cia clfn!c.a indica, que a~ de exerdcios respirató- de vogais ou sons plosivos em silabas, como /p/, /b/, lização da emissão glótica. Propicia ainda maior infor• rante a fala, requerendo assim menor demanda de contro·
-~-
mação proprioceptiva sobre o trato vocal. Outras estra· le da base fonatória. Desta forma, as estratégias elencadas
·~- I. Éfundament:U_qpi~.:.;;U!'to de d-~ clinicas do paciente diHnrico e oeus mecanlJmos fisiopatolóllicoo subjacentes seja levado em considm~o tégias que seguem os mesmos princípios e poderão ser para a Objetivo Especrfico 1deste PTF poderão também ser
na clefinlçiO 'âà '~maio apropriada pua alançar o objetivo pcetendido, sem preju&o odiclonal du demais buc:~ motoras da fala. É fundamental
que eaa ~;~;~ COI>ItiDte na sdoçio de qualquer propoata de lntervmçlo terapeutic:a aqul,sugerida. consideradas variantes dessa técnica são: o finger ktu:oo, utili2adas com o intuito de obter urna redução dos~
que envolve a colocação do d~do indicador na frente
I~
2. (Behlau et ai., 2\Xls,i.'Btue:h et ai.. 200S; Mu:doch, 200S; Ordz, 2009; Ordz, 2010). do tipo de voz relacionádos às falhas de coaptação gl6tica.
~
- - ----------' --- E3 E3------------------------------------------~--~~~ '-"

·~_..,

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ÜBJETIVO ESPEdFICO 3: REDUZIR A TENSÃO, RUGOSID.ADE como no planO vertical, com movimentos de anteriorização piros associados a emissões sonoras suaves de vogais, sons frequência fundamental ~ VQZ de falantes disártricos
OU SOPROSID.ADE ASSOO>DA À HIPERADUÇÃO GLÓTICA. e posteriorizaçãó da cabeça, e horizontal, cOm. movimentos nasais isolados ou em palavras iniciadas por esses sons. O com Doença de Parkinson (Dias e ümongi, 2003). --'
de lateralização por rotação ou inclinação da cabeça. Tais paciente deverá ser Instruído a abrir a boca com amplitude
movimentos quando cOmbinados à emissão de sons facili- e com a língua abaixada, inspirar e promover a ampliação Intervenção terapêutica 2: técnica de som hipe-
Intervenção terapêutica 1: técnica de sons fricativos. tadores (Prlncipalmente fricativos, vibrantes, nasais ou VO· de todo o trato vocaL A téCnica colabora para o desen· ragudo. Descrita no Objetivo ·ESpecífico 2 deste PTF,
Esta técnica costuma trazer resultados positivos na reabili- gais) produzido5 com suaVidade, revelam maior efetividade cadeamento de verdadeiros bocejos, os quais poderão ser esta técnica também favorece a emissão em pitch mais
tação de pacientes com alterações vocais associa~ à coap· na tedução das e;ar.;_cterfsticas vocais a.ssociadas à hiperadÜ- aproveitados ao longo do exetddo. Durante a realização do agudo. Contudo, será fundamental que a estratégia dire- --'
tação glótica excessiva. Nesta técnica são propostos princi· .ção glótica. A técnica de mudança de posição cefálica tam· bocejo ocorre o abaixamento da laringe e amplificação da cionada para esse fim tenha seu objetivo principal enfa- '<
palmente exerácios iniciados com o5 sons fricativos surdos bém poderá ser indicada com este intuito, em sua ~te faringe, o que conmbui para a tedução da tensão às emis- tizado para o paciente durante a terapia. Esrudos acerca
()f/, /s/, IS(), seguidos por seus pares sonoros 1/v//1/, f3!J, deslocamento vertical, com cabeça para baixo (citada no sões. A experiência clrnica indica ser esta uma técnica de da aprendizagem motora emhwruinos indicam a impor· - . _.

solicitando-se ao paciente que efetue a transição entre esses Objetivo Especifico 2). Novamente, será importante anali- difícil realização para pacientes COiri quadros neurológicos, tfulcia do treino direcionado a um alvo específico, para
-/
sons de modo suave, reduzindo o contato excessivo entre as sar previamente a adequação da indicação desses exercícios mas quando aprendida e produzida adequadamente con- que se_garanra maior eficácia terapêutica (Rus.sell et ai.,
pregas vocais quando a fonte gl6tica é acionada. A combi· que requerem movimentos cervicais. duz a resultados positivos no que se refere à minimização 201 O). Assim, quando aplicada para o aumento de pitch
nação da produção de vogais, palavras e frases subsequemes das alterações vocais decorrentes de hiperadução glótica. A vocal, a técnica de som hiperagudo deverá adotar como
a esse exercício conmbui para o irúcio da generalização do Intervenção terapêutica 5: técnica de manipula· realilação apenas de emissão após suspiros prolongados ou alvo a adequaçãó deste áspecro da qUalidade·vocal, que '··~
1
padrão de emissão alcançado para situações habituais de ção digital da laringe. Esta técnica, inicialmente propos- da técnica_9e ataques vocais aspirados (emissões vocálicas será tornada como referência pelo ·fonoaudiólogo e pelo
',-./
fala. Dentre as opções de sons fricativo5 para o infcio do trei·
ta na década de 90, baseia-se na realização da massagem com ataques soprosos), poderá ser proposta como uma al- paciente para se julgar a efetividade dessa intervenção.
no, será importante dar preferência àquele(s) que o falante
da região laríngea, por meio de movimentos digitais des· ternativa nesses casos. Como requer a abertura ampliada da O mesmo princípio se aplica a todas as demais propostas
disártrico produz com melhor precisão ~tória. cendentes lateqis e deslocamentos laterais da laringe, boca, será importante que, antes de sua realização, o clínico de intervenção terapêtitica sugeridas neste capítulo.
com foco principalmente na musculatura supra·hióidea. avalie se há restrições a sua indicação.
· Intervenção terapêutica 2: técnica dos sons vi· .Similarmente à técnica de movimentos cervicais, poderá Intervenção terapêutica 3: técríica de mudança ·-~·
brames. Esta técnica consiste na produção da vibração ser combinada à emissão de sons facilitadores. Acredita- Intervenção terapêutica 8: técnica de rotação da lfn. de posição cefálica; Também com este objetivo, indica·
sonorizada de língua ou lábios, com diferentes varia· se que sua realização tenha um efeito positivo sobre o re- gua no vestlbulo bucaL Esta técnica consiste na reafuação ·se o uso da técnica de mudança de posição cefálica ·,._/
ções (emissões sustentadas, moduladas, em escalas ou laxamento da mu5culatura extrínseca da laringe e assim de movimentos rotatórios da lÍngua no vesttb~o bucal, com (ver Objetivo Específico 2), em sua variante de deslo·
com transição de sonoridade}, e tende a promover uma contribua para a minimização de ataques vocais bruscos os lábios fechados, e poderá ser combinada à emissão con- camento vertical com a cabeça para trás, pois promove
fonação mais suave. Originalmente indicada para pa· r e outros sinais de excessiva coaptação glótica à emissão. comitante de som nasal ou à emissão de sons facilitadores a elevação larfngea e atua como um facilitador inicial ·.~
cientes sem comprometimentos neurológicos, poderá Quando há restrições à realização de movimentos cervi- imediatamente ap6s a deglutição. Sugere-se que os movi· para a produção vocal em pitch agudo.
ser de difícil realização para pacientes disártricos, em cais, que contraindiqu~m o uso da técnica de movimentos mentos sejam realizados com amplitude aumentada e velo- ··.-~

função da complexidade do gesto motor requerido. cervicais, poderá ser ~tilizada como alternativa para qb- cidade reduzida, os quais contribuirão para a tedução da ten· Intervenção terapêutica 4: técnica de escalas musi· .-..,...-'

Porém, quando realizada adequadamente pelo pacien· tenção de relaxamentO na região laríngea. são do trato vocal, pelo alongamento da musculatura com a cais ascendentes. Esta técnica, quando realilada com disso·
te, a experiência clínica demonstra melhora da qualida· mobilização da língua e consequente musculatura associada. dação da variação de intensidade, será indicada nos casos ~

de vocal evidenciada em casos de hiperadução glótica. Intervenção terapêutica 6: técnica da voz salmo· de disartria caracterizada por mecanismos de hiperadução
!....::::;~.
diada. Esta técnica envolve a emissão de fala encade- Intervenção terapêutica 9: estratégias indiretas desti· gl6tica, nos quais o aumento pretendido de pitch costuma
Inte~enção terapêutica 3: técnica de sons nasais. ada COI!} padrão de intensidade e de frequência vocais nadas à melhora da coordenação pneumofonoarticulatória. ocorrer em associação ao aumento da loudness vocal em -~~:.
Esta técnica foi originalmente desenvolvida para a suavi• mantidos, com um decréscimo da frequência ao final da Seguindo os mesmos princípios que embasam·. b beneficio função de um maior esforço fonatório. Prbpõe·se a reali·
zação da emissão e consiste na produção dos sons nasais produção. Tal padrão de fala é aquele presente em can· indireto de estratégias-voltadas à melhorá da coordenação · zação de estratégias com sons facilitadores ·(em especial os -.,.-.
(/m/, /m/, /rJ() iso1ados, de modo sustentado, modulado ou tos suaves utilizaq95 em alguns ritos religiosos. A referida pneumofonoarticulatória expostas no Objetivo Especffic~ 2 sons fricativos, por serem os sons mais agudos da nossa lfn. .'-"../,
em escalas, seguidos de vogais em sílabas, 'intercalados com técnica propicia uma emissão mais suave, com adução deste PTF, tal intervenção também poderá ser empregada gua} em escalas preferencialmente ascendentes, conlinuas
outros sons facilitadores ou combinados a outras técnicas menos intensa ~as pregas vocais, e pretende-se que esse com o intuito de obter uma tedução dos desvios do tipo de ou intermitentes, que possibilitem a dissociação das varia· -~~
que também visam a tedução da hiperadução glótica. Por padrão de emissão suave seja progressivamente genera· voz relacionados à coaptação glótica excessiva. ções da frequência vocal em relação à intensi(lade. Para ._(
promover um foco de ressonância mais alto, conmbui para lizado para as situações habituais de fala. Para isso, será tal, a complementação com a abordagem instrumenral que ·-"
a redução da tensão na região da laringe e da faringe. importante o uso variado de tarefas de fala encadeada fornece feedback visual e/ou feeàback auditivo modificado -:_'::.:;··
desde as emissões automáticas até a fala espontânea, OBJETIVO ESPECIFICO 4: ELEVAR PfTCH VOCAL, (modelo a ser reproduzido com emissão em frequência mais
Intervenção terapêutica 4: técnica de movimentos com redução progressiva do emprego da técnica. DE MODO A TORNAR A FALA MAIS NATURAL aguda), por meio de programas de análise acústica, costu·
--..!
,_,,;;
cervicais. Esta técnica visa o relaxamento da musculatUra
cervical e das múSculos exttínsecos da laiinge e conmbui
para uma fonação mais suave. Consiste na realização de
Intervenção terapêutica· 7: r&nica do bocejo - sus·
piro. Esta técnica consiste na reali:ação de movimentos que Intervenção terapêutica 1: Método Lee Silvennan.
ma facilitar a aprendizagem motora do novo ajuste vocal
pretendido, MuitaS vezes, um trabalho prévio, volrado para
o treinamento perceptivo de variações de frequência com
-"-
.·\--..::-
~~ '- I
'...,•
movimentos cervicais lentos em vários planas e direções, simulam bocejos de amplitude aumentada seguidos de sus- Este método também revelou ser efetivo no aumento da
sons não-verbais (instrumentos musicais e sons ambientais
~
282 283
·~ ..::;!'
~')
PC<NOS TEIW!vncos FoNa.JcooLé>GICOS (PTFs)
--ú D PTFPAAADISAATl\1.05·
~-
-~~:!

~ agudos e graves) e verbais (fala habitual alterada digital- os ganhos em relação à redução de pilch na fala habitual. te de hipoadução glótica, descritas no Objetivo Específico ção, descrita no Objetivo Específico 1 deste m, também
mente para htes faixas de frequência), será necessário 2 deste PTF. Tais propostas de intervenção tendem a pro- poderá promover a redução da loudne3s vocal, por meio do
:~
e tenderá a otimizar o desempenho do paciente nessas es- Intervenção terapêutica 4: técrúca da voz salmo- duzir uma melhora direta ou indireta da coaptação glótica, aumento no controle do suporte respiratório para a fala.
,.;z'; tratégias. Em todas as intervenções tetapêuticas deste m diada. Por envolver um decréscimo habitual da frequên- contribuindo para um aumento da intensidade e da loud-
sugere-se, sempre que possíveL a combinação da aborda- cia vocal ao final de sua emissão (ver Objetivo Específico ness vocal. Grande parte das evidências envolv~ estudos
..c:~
gem instrumental com a abordagem comportamental. 3), sugere-se o uso desta técnica para a adaptação de um com o l.SVf aplicado a falantes disártricos com Doença 0BJETNO ESPEciFICO 8: AUMENTAR A ESTABILIDADE VOCAL.
~'-. ajuste fonatório que propicie um pitch mais grave. Seu de Parkinson, com algumas exceções (Dias e Limongi,
Intervenção terapêutica 5: técrúca da voz salmo- objetivo será favorecer a generalização desse padrão para 2003; Yorkston et al., 2003; Sapir et a!., 2007; Spielman et
diada. Esta técnica, referida no Objetivo Específico 3 a fala encadeada em contextos comurúcativos. a!., 2007; Yorkston et a!., 2007). Intervenção terapêutica 1: técrúca de emissão
deste PTF, também poderá ser bastante útil, pois favo- em tempo máximo de fonação. Esta técrúca consiste
/~··.
rece a generalização para a fala encadeada do padrão Intervenção tçrapêutica 5: técrúca do som !o/ Intervenção terapêutica 2: técrúca de sons fricativos. em uma das estratégias que contribui para a obtenção
;:;;.:_:, de emissão em pitch mais agudo alcançado com os sons .prolongado. Esta técrúca consiste no prolongamento Anteriormente referida para o Objetivo Especffico 1 des- de uma melhor coaptação glótica à emissão, com re-
facilitadores. Orienta-se para este fun, que seja utiliza- da emissão do som !bl na fase de oclusão, sem a força te PTF. a técnica dos sons fricativos, poderá ser utilizada flexos positivo~ sobre a estabilidade vocal. Consiste na
;:-.:.,···
da uma variação desta técnica, com a substituição do caracterfstica da emissão dos sons plosivos, seguido pela também com vistas ao aumento da loudness, sem esforço emissão de vogais sustentadas em tempo máximo fo-
,.;:::- decréscimo da frequência da voz ao final da emissão por . soltura suave da oclusão com a emissão da vogal nasal fã! fonatório. Nesse sentido, indicam-se inicialmente exercí- narório, controlando-se sua qualidade. Outros· sons de
um acréscimo da frequência. Pretende-se que o padrão átona. Nela a posição da laringe no plano vertical é abai- cios com sons fricativos surdos, produzidos em intensida- apoio, como os sons nasais, os fricativos e especialmen-
-~ de emissão em pitch mais agudo alcançado seja então· xada, graças ao prolongamento da oclusão inicial e abai- de vocal crescente. Como não há ~iivação da fonte glótica te os vibrantes poderão ser trabalhados nesta técrúca.
utilizado para a produção de fala encadeada habitual. xamento da mandibula, o que favorece o relaxamento nessas emissões, o aumento ds.'intensidade será alcançado
-""
da laringe e uma emissão em pitch mais grave. Nos casos a partir do aumento do fluxo aéreo expiratório. Em seguida, Intervenção terapêutica 2: técrúcas indicadas
_.;;;;:::-, de tônus muscular aumentado, estratégias que visem o deverá ser estimulada a transferência do aumento da loud- para o aumento da coaptação glótica. Algumas técrú-
ÜBJETIVO ESPECIFICO 5; WJXAR PfTCH VOCAL, relaxamento da musculatura extrínseca da laringe, como ness para a emissão de sons que envolvem a fonte glótica:'A cas indicadas previamente para aumento da coaptação
,_.;:;_ DE MODO A TORNAR A FAlA MAIS NATl.JAAL glótica (Objetivo Específico 2), também revelam resul-
sua manipulação digital ou movimentos cervicais pré- combmaçã~ da abordagem instrumental a essa estratégia,
vios (ver Objetivo Especffico 3)poderão viabilizar a re- fornecendo feedback visual por meio de programas de análi- tados clínicos positivos quando aplicadas em pacientes
-~
alização adequada dessa técnica, sem tensões indevidas. se acústica ou medidor de rúvel de pressão sonora, poderão disártricos com o intuito de propiciar uma fonação mais
,-..::::::.-: Intervenção terapêutica 1: técrúca de manipula- estável. Tais técnicas tendem a minimizar a ocorrência
auxiliar na aprendizagem desse novo ajuste motot
ção digital da laringe. Tal técnica, descrita no Objetivo de q4ebras de pitch e/ou sonorid~de, bem CO!JlO de va-
--:...:r, Intervenção terapêutica 6: técrúca de som basa!.
Específico 3 deste PTF, também poderá ser utilizada com
A técrúca de emissão em som basal prevê a realização Intervenção terapêutica 3: exercícios respiratórios riações Úc;~ssivas de pitch e!oudness, quando trabalha-
~-
o intuito de estimular a emiSsão em pitch vocal mais grave.
prolongada de sons vocálicOs em frequência bem grave, associados a tarefas fonatórias e articulatórias. Tal interven- das em co~'biri..ação progressiva com: tarefas fonatórias.
produzidos de modo suave e com fluxo aéreo transglótico ção (ver Objetivo EsPecffico 1) 1 também poderá proffiover Por não promover adução com esforço excessivo, tem
..=- Intervenção teràpêutica 2: técrúca do bocejo - aplicação em ·quadros disártricos cujos mecanismos
reduzido. Deste modo, poderá ser uma eStratégia útil no o aumento da loudness vocal, por meio do aumento do su-
suspiro. Já referida anteri~rmente (Objetivo Específico neuropatológicos subjacentes envolvem tanto o au-
trabalho destinado à redução de pitch. Todavia, costuma ser porte respiratório e de seu controle em situações de fala.
..=.
i
3 deste PTF), tal técrúca pod~rá trazer resultados posi- ·. mento como a diminuição do tônu.S muscular. São elas:
um exercício difrcil de ser realizado adequadamente por pa-
tivos na redução de pitch vocal, ao promover um abai- técnica de firmeza glótica, técrúca de som hiperagudo e
..;:::._ cientes com quadros neurológicos que envolvem aumento
xamento da laringe. técnica de mudança de posição cefálica.
do. t:ôtws musCulat Assim como mencionado na estratégia OBJETIVO ESPEciFICO 7: REDUZIR A
~
anterioJ; estratégias que visem o relaxamento da muscula- LOUDNESS VOCAL DURANTE A FALA.
Intervenção terapêutica 3: técnica de escalas mu- · Inte):Venção terap-êutica 3: técrúca do som /o/
tura envolvida e a suavização da emissão poderão ser em-
sicais descendentes. Selá lndicada nos casos de disartria prolongado. Ótada no Objetivo Específico 5 deste PTF,
,- caracterizada poi me~ de hipoadução glótica, em
que a redução de pite!(~~ se dai- Com redução conco-
pregadas previamente a essa téçnica, de modo a favorecer
sua adequada execução. A técnica do bocejo-suspiro (ver Intervenção terapêutica 1: intervenções terapêuti-
cas indicadas para a melhota da qualidade vocal decorrente
esta técnica, ao promover um -abaixamento e maior re-
laxamento da musculatura laríngea, favorece a coapta-
Objetivo Espediieo 3), quando realizada da forma indicada,
niitante da loudnes.s ~-&"cbrrente de um menor esforço de hiperadução glópca, descritas nó Objetivo Especifico 3 ção glótica sem tensão excessiva, resultando em uma
. . ·<'\:..,.,. ... ~,·.':':F costuma ser um excelen'7 recwro para tal.
fonatório. Propõe~se a reatíza:ção de estratégias com sons deste PTF. As propostas de intervenção em questão promo- fonação mais estável.
facilitadores (em ~Ós sons nasais, por serem os sons
/~--
verão uma melhora direta ou iridireta da coaptação glótica,
r::-, mais graves clà ~á'Ifílgík}'ein esCalas pr~feréncialmente contribuindo parà redução da làudness Vocal nos casos em
ÜBJETNO ESPECfFICO 6: AUMENTAR A
descendentes, ~ifnúas ciu intemútentes, que possibili- LOUDNESS VOCAL DURANTE A FALA. que um aumento excessivo e inadequado cleSta em relação OBJETIVO ESPECIFICO 9: AUMENTAR A RESSONÂNCIA OPA!..
~
tem a disrociaÇã@!a's ·Wriações da frequênda vocal em ao contexto comunicativo é observado.
/-
relação à in~; O tiso eombinado com a aborda-
gem ~iãl; ~ ri1erido no Objetivo Específico Intervenção terapêutica 1: intervenções terapêuti- Intervenção terapêutica 2: exerdcios respiratórios . Intervenção terapêutica 1: técnica de direciona-
4 deste rn, ~tiliii: técurs& qile teiu:lerá a potencializar cas indicadas para a melhora da qualidade vocal decorren- associados a tarefas funatórias e articlilatórias; Tal interven- mento do flwéo aéfe9 para a cawhde oral. A técrúca

·-. ~OA

•:---

de direcionamento do fluxo aéreo para a cavidade oral bocejo-suspiro e técnica de rotação da língua no vestibulo Intervenção terapêutica 7: estratégias indiretas de ÜBJET!VO ESPECIACO I J.: onMIZAR A PRECISÃO --
envolve, inicialniente, o estímulo ao desenvolvimento bucal (Objetivo Espedfico 3). Tais estratégias melhoram maximização da amplitude articulatória. Um,a. estratégia MnCULATÓRIA; COM O AUMENTO DA FORÇA, AMPLITUDE E/ _..
da autopercepção do fluxo nasal, através da sustentação a dissipação da eneigia sonora no trato vocal, sendo pos· comportamental compensatória para os desvios de resso- OU COOROENA(;ÃO DOS MOVIMENTOS AIUICULATóRIOS.
'._.
das vogais N e /u/. Propicia-se a comparação do exerd· sível o direciónamento do fluxo aéreo sonorizado para a nância será o estímulo à maximização da amplitude dos · :~\
cio realliado pelo paciente e pelo terapeuta, que além cavidade de ~nAncia pretendida, neSte· caso a oral. movimentos articulatórios, que tende a fàvorecer o dire·
da informação ·auditiva, poderá ser complementada com Adicionalmente, a técnica de SOI)S ~. realizada con· cionamento do fluxo para uina cavidade oral ampliada, Intervenção tera~tical: Método Lee Silverman.
outras pistas como a pista tátil (percepção do fluxo nasal comitantemente a estalos de língua (técnica de estalo de melhorando a projeção .vocal e reduzindo a percepção da Dentre os resultados atrlhuídos à aplicação do Método
no dorso da mão). Posteriormente, orienta-se a produção língua com som nasal), e as duas últimas estratégias sugeri· nasalidade excessiva. Essa intervenção abrange desde es· Lee Silverman em estudos clfnicos rea!Uados até o pre·
dessas vogais com direcionamento consciente do fluxo das promovem a ampliação total ou parcial do trato vocal tratégias simples, como orientações para a produção de sente momento, inc!ui-&e·o a:umento da precisão articu-
aéreo para a cavidade oraL Em seguida, são utilizados os e, consequentemente, reduzem a resistência à passagem fala com maior amplitude de abertura mandibular até latória medida por escalas !ierçeptivas e/ou por medidas
sons facilitadores fricativos e plosivos com esse mesmo do at A técnica do estalo de língua com som nasal tem técnicas .articulatórias específicas, que serão detalhadas acústicas correia tas. Esses ·aehados foram evidenciados
fim, isoladamente ou combinados às vogais mencionadas. aplicabilidade para este run na realjilitação dos quadros posteriormente no Objetivo Especifico 11, que trata da tanto em quadros disártricos progressivos como nos não
A partir de então, inicia-se o treino com palavras e frases disártri.cos, prinàpalmente quando não se evidencia ten· otimização da precisão articulatória. progressivos (Yorkston et a!., 2007; Wenke et al., 2008).
·~
de diferentes extensões, com tais fonemas, mantendo-se o são à emissão, pois a demanda de cooidenação do gesto ~.::_·-

fluxo predominantemente oral. Tal técnica cosruma mos· motor. ~erida para sua execução poderá desencadear Intervenção terapêutica 8: abordagem protética. Intervenção terapêutica 2: estratégias de maxi· ,~ ....

trar l:onsc~;dos na reabilitaçãó.,de casos com hiper· o agravame~io da tensão em nível glótico e supraglótico. Nos casos de hipemasalidade de grau moderado a grave, a mização da força articulatória. Embora a··~tiW!ade dos
J~\:....­
nasalidade de grau leve a moderado,"·desde que não haja Essas são técnicas particularmente indicadas nos casos de experiênciãC:lrnica revela tliÍla efetividade restrita da abor· exezdcios miofundonais na melhora da precisão articula·
--~.

alterações estruturais muito importantes. foco de ressonância ~teriot dagem comportamental isolada. Contudo, a reabilitação tória ainda seja wn tema controverso, a experiência clini.·
ca sugere que exerclcios isométricos, quando combinadas =/
protética, particularmente à adaptação da prótese elevado·
IntervenÇão terapêutica 2: técnicas''indicadas para o Intervenção terapêutica 4: técnica do som /b/ pro· ra de palato óu da válvula de fala nasal, mostram resultados com tarefas de fala, poderão trazer benefícios para a arti- ._,
awnento da coaptção glótica. Algumas técnicas Propostas longado. Esta técnica (ver Objetivo Específico 5), também positivos na redução da hipernasalidade, especialmente culação nos casos em que a perda da for,ça muscular seja
para a melhora da coaptação glótica poderão ser empre· poderá ser indicada para este fim, uma vez que contribui nos casos associados à paralisia de véu e flacidez muscular wn dos aspectos fisi.opatológicos encontrados no quadro
gadas com o intuito de awnentar a ressonância oral, tais para o awnento da ressonância oral por promover a amplia· grave. A combinação com a abordagem comportamental disártrico. VIsando awnentar a precisão articulatória pelo -.~.

como: .técnica de esforço, técnica de mudança de posição ção do vestibulo larfngeo. Neste caso, tem aplicação princi· poderá potencializar os possíveis resultados em direção ao aumento da força muscula!; poderão ser propostos exer·
cefálica e técnica de firmeza glótica (Objetivo Especifico 2). palmente nos casos de ressonância com foco mais posterior. aumento da ressonância oral (Yorkston et al., 2001). cicios especlficos de acoo:lo com os movimentos requeri·
A técnica de esforço foi originalmente criada na década de r Esta estratégia tende a ser aprendida e executada com mais dos por cada órgão fonoarticulatórlo para a produção de
·.~--
40 para reduzir a hipernasalidade nos casos de alteração de facilidade em pacientes que não apresentam quadro neu- determinados fonemas, levando em consideração aqueles
mobilidade vela!; decorrente de paresia ou paralisia. Esta rológico de base marcado por aumento do tônus musculat ÜBJETfVO ESPECIFICO I 0: AUMENTAR A RESSON-ÂNCIA NASAL. que se tnoscram mais distorcidos em cada caso. Um exem· ·:~

estratégia poderá contribuir para a melhora da mobilidade pio seria o treino articulatórlo com sons plosivos, em sf.
vela!; graças ao aumento da pressão intraoral gerada em sua Intervenção-terapêutica 5: técnica de som ba· !abas, palavras e frases, precedido por séries de exercícios
execução. Orienta-se o uso, preferencialmente, das vogais sal. Esta técnica, já citada anteriormente (Objetivo Intervenção terapêutica 1: técnica de sons nasais. isométricos, como a pressão entre os lábios para os sons :..__.
orais altas /11 e lu/, para as quais desvios na movimentação Específico 5), poderá ainda ser utilizada com o objetivo Ainda que não seja o intuito primário desta técnica, estra· bilabiais, a pressão do ápice da língua contra a região den·
tégias envolvendo a emissão de .sons nasais são bastante toalveolar superior para os sons linguodentais e a pressão ~-=-~
velar são facilmente identificáveis auditivamente, em com-
paração com as demais vogais. Quanto à.técnica de mudan-
de melhorar a ressonância oral, pois há indícios de que
contribua para o fechamento velofaríngeo. úteis na reabilitação de pacientes disártricos que tenham do dorso da língua contra o palato mole para os velares. , __
ça de posição cefálica, o deslocamento vertical para frente ressonância hiponasal, geralmente associada ao awnento
não só da cabeça, mas do tronco, associado à emissão de Intervenção terapêutica 6: Método Lee Silverman. anormal do tônus musculat O acréscimo do componente Intervenção terapêutica 3: estratégias de maximiza. ._,
sons faci.litadores, favorece o aumento da ressonância oral Empregado· em estudo clínico de pequeno porte, envol· nasal da ressonância vocal contribui nesses casos para um ção da amplitude articulatória. A redução da amplitude dos
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e a projeção do som no espaço, pelo benefício da força da vendo pacientes disártricos com hipernasalidade decor· aumento da projeção e devolve o caráter de naturalidade movimentos articulatórios será uma característica frequen·
gravidade. Já a técnica de firmeza glótica contribui para o rente de quadres neurológicos não-progressivos, a efeti· da fala, geralmente alterado em pacientes que apresentam temente encontrada nas disartrias, independente de qual
esse padrão de ressonância após a lesão cerebral. Além dis· seja o mecanismo 6.siopatológico de base que a determine.
-::
awnento da ressonância e de seu componente oral, graças vidade do Método Lee Silverman em relação a este obje·
a sua ação expansiva sobre o trato vocal e ao estímulo de tivo demonstrou variabilidade individual. Deste modo, o so, exercícios de emissão alternada de sons nasais e orais Várias técnicas que promovem o aumento da mobilidade '"'-(

devação do véu palatino que produz. método conduziu a resultados favoráveis, com redução da em s!labas, palavras e frases. deverão ser propostos com o . dos órgãos fonoarticulatórios têm o potencial de amplil1.- _,.
~-~~
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hipei-nasalida:de em termos perceptivos e/ou acústicos, em objetivo de promover maior mobilidade velar e assim a fie· car esses movimentos e assim contribuir para a articulação
Intervenção terapêutica 3: técnicas indicadas para alguns dos pacientes tratados, porém com limitada manu· xibilidade muscular necessária para a mareação do traço precisa dos sons. Em geral, ~ ~trat~ erl~olvem de
·01
de nasalidade presente em alguns fonemas de nossa lrngua, algwn triodo uma abertura mandibular aumentada e será
a redução da coaptação glótica excessiva. Estas técnicas
poderão ser utilizadas na reabilitação dos desvios de res·
tenção dos ganhos alcançados dentro desse grupo (Wenke'
et a!., 2010). Seu uso, portanto; com vistas à redução da contribuindo para a diferenciação articulatória dos mesmos. fundamental que sua indicação ~ja baseada em uma anáJi. -
__,. ..
sonância que reduzem seu componente oral, a saber: téc· hipernasalidade poderá ser explorado nesses casos, mas se prévia de poss{veis fatores que ~ntraindiquem sua reali· . ~~

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nica de sons nasais, técnica da voz salmodiada, técnica com o concrole dos resultados alcançados caso a caso. zação, como nos casos de disfunções temporomandibulares.
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286 287
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A'l PtJNOS TEIW!LIT'alS foNoouoJOLÓCilcos (PTFs) D D PTFP...... DI~·
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4~. . ÜBJETIYO ESPEcfFICO 13: AUMENTAR A VN'JAÇÁO
/ Sugere-se iniciar o treino de maximização da amplitude ar· seguida, materiais de fala diversificados que poderão impor ÜBJET~O ESPECfFICO 12: AUMENTAR A VN'JAÇÁO DE
DE l.OUDNESS VOOJ.. DURANTE A FALA EAPRIMORAR
~ ticulatória com téaúcas que assodem aumento de abertU· maior complexidade à execução da esciatégia poderão ser PITCH VOCAL EA APRJMORAR A ENTONAÇÃO DA FAlA.
SEU USO COMO RECURSO. DE ~NFASE.
ra mandibular controlada, como ~ técnicas de estalo de introduzidos, como· a emissão de sequências automáticas
.,c:::-, língua com som nasal e de bocejo-suspiro. Essas estratégias, (sem o apoio melódico), versos e poesias (sem conhecimen·
quando realizadas ad~ente, graças à mobilização to prévio de seu conteúdo ou do apoio melódico) e textos Intervenção terapêutica 1: Método Lee
~\
dos órgãos fonoarticulatórios1 tendem a atuar como facilita· em prosa ou fala espontânea (com ou sem apoio da leitura). Silverman. Sâo também associados aos resultados al· Intervenção terapêutica 1: técnicas indicadas
- deras das demais técnicas de ~ção, que trabalham cançados com o método Lee Silverman os ganhos em para o aumento e/ou a redução da loudness vocal. As

--
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'.
o aumento dessa amplitude de movimentos em tarefas de
fala encadeada, como a técnica de fala "mastigada" e a téc-
nica de abertun1 de boca. Certamente, algumas dessas es-
tratégias serão mais facihnente executáveis que outras, de-
Intervenção terapêutica 6: técnica de fala sobre·
articulada. Esta técnica também promove a maxirnização
da precisão articulatória, pois demanda a emisSão de fala
com movbnentos fonoàrticulatórios com ampla excursão.
extensão vocal, sendo este método indicado para os ca·
sos de disartria que tem corno uma de suas característi·
casa fala monótona (Wenke et ai., 2010).
técnicas abordadas nos Objetivos Específicos 6 e 7deste
PTF têm sua aplicação nos casos em que se pretende a
flexibilização da loudness vocal durante a fala. São indi·
cadas ptlncipalmente nos casos em que o paciente apre·
-z pendendo do quadro de disartria que o paciente apresente. Quando realizada por falantes disártricos que têm redução lnrervenção terapêutica 2: técnica de escalas rnu· senta dificuldades em alcançar maior variação de inten·
.•J..'.:
logo, é importante uma seleção criterio5a. destas por parte da amplitude dos movbnentos, tende a maximizar a rnobi· sicais. Citada corno estratégia de intervenção terapêutica sidade e deverão ser alternadas e balanceadas, com o
"-:: do fonoaudiólogo, levando em consideração as especiftci- lidade da musculatura envolvida em um rúvel próximo ao para os Objetivos Específicos 4e 5, a técniCa de escalas rnu· intuito de desenvolver a flexibilidade vocal pretendida
~~ dades de cada caso e sua efetividade avaliada por meio de que seria esperado. A utilização de algum anteparo entre sicais tem sua aplicação também nos casos de modulação e necessária para a marcação da ênfase na fala.
---,::-;
provas terapêuticas. · os dentes, como uma rollia, uma espátula ou o próprio reduzida de pitch, priorizando sua realização com diversos
sons facilitadores em escalas desc~entes e ascendentes.
~
,--...::·. dedo indicador dobrado, aumenta a demanda muscular Intervenção terapêutica 2: técnica de modulação de
Intervenção terapêutica 4: estratégias de maxi· requerida para a realização dos movimentos de fala e ten· As emissões em escalas proporcionam: o alongamento e o intensidade. Esta técnica preconiza a realização de exercí·
--:o....:..
rnização da coordenação articUlatória. Além do trabalho de a resultar em maior efetividade da técnica. Costuma encurtamento das pregas vocais e o deslocamento vertical ·cios em fala encadeada, utilizando-se de materiais de fala
~ voltado parll a força e a amplitude dos movbnentos articu· conduzir a resul~dos positivos a curto prazo, conrudo a da laringe, garantindo maior flexibilidade vocal ao falante.
latórios, será furularnentai que a coordenação desses movi· manutenção dos ganhos requer o controle consciente da
... específicos, que possibilitam o treino da marcação de ênfase
r~J com a variação da loudness. Ainda que nem todos os falan.
~ ... I mentos também seja preconizada para a obtenção de uma produção da fala com este novo ajuste por parte do pa· Intervenção terapêutica 3: técnicas indicadas para tes privilegiem a variação de loudness para a marcação de
,. fala precisa. O trabalho voltado.à maximi2ação da coorde· ciente. Para isso, a incorporação de pistas que reforcem o aumento e/ou a redução de pitch vocal. As técnicas aqui ênfase (variações de pirch e de duração também poderão
-~~~
nação articulatória deverá envolver um treino articulatório o feedhack de sua produção assume um papel essencial, referidas, tratadas nos Objetivos Específicos 4 e 5 deste ser utilizadas), o treino voltado para a diferenciação da slla·
.-~~ diversificado, que abarque todos os fonemas da língua, em como a gravação e análise da realização da técnica em áu· PTF, são sugeridas especialmente nos casos em que o pa· ba tônica em palavras e de palavras de destaque em frases
sequências gradativamente mais complexas pela rrianipula- dio e vídeo, ou o uso de espelho para monitorização visual ciente apresenta dificuldades em alcançar maior variação miniiliiza 9 aspecto monórono da fala e otimiza a eficiência
.ih-:,· ção de variáveis, como as oposições articulatórias (modo, do desempenho. de extensão e deverão ser alternadas e balanceadas, com comunicad\>a. do falante.
ponto articulatório ou traço de sonoridade, além de altura, o inruiro de desenvolver a flexibilidade vocal pretendida e
-~>:
anteriorlzação da língua e arredondamento dos lábios) e Intervenção terapêutica 7: técnica da voz sal· necessária para 'a marcação da entonação da fala.
~- a extensão das emissões, que além de maior. coordenação
dentro da base articulatória irá demandar maior coordena-
mediada. Pelas características inerentes à produção de
fala com uso dessa técnica (ver Objetivo Especffico 3), Intervenção terapêutica 4: técnica de modulação
ÜBJETNO ESPEcfAÇO 14: REDUZIR A VELOCIDADE DA
FALA E UTILIZÁ-lA COMO RECURSO DE ~NFASE.
A"'
ção deSta com as demais bases motoras da fala. seu emprego também poderá ser proposto com vistas de frequência. Tal técnica prevê a realização de exércícios
~-. " ao trabalho articulatório, especialmente em casos em em fala encadeada, por meio de materiais de fala específi·
Intervenção terapêutica 5: técnica de leitura so· que o aumento do tõnus muscular se faz presente como cos, que valorizam os aspectos da enronação da fala, tanto Intervenção terapêutica 1: técnica de marcação do
,....-.::;,
mente de vogais. A técnica em questão consiste na ernis- mec~nismo fisiopatológico de base. Viabiliza o treino de natureza. emocional (~ão de ~ntimentos ·raiva, ritmo de fala com movimentos C()rporais. Estud~s recen·
. são de fala encadeada com a eliminação de todos os seus de maximização da diferenciação artic~latória, sem es· tristeza, alegria etc:).como·lingu!sticà (expres5ão de infor· tes têm sinalizado que a reduÇão da velocidade de fala traz
segmentos consonantais, ou sejà, com a pto:lução apenas forço excessivo em nível glótico, além dé promover a ·maçõeS linguisticas ; interrogação, exclamação, afirmação resUltados satisfatórios sobre a produção da fala disámica,
\ das vogais de cada palavra, de mOdo suave e seguindo a redução da velocidade de fala, o que contribui para a etc.). Por demandar a modulação de frequência requerida com benefícios sobre o controle moror das outras bases
melodia prevista. ,A..est:ratégia viabiliza o treino dos ajus· execução mwprecisa dos movimentos articulatórios. para a manutenção da entonação nas· emissões, a técnica motoras da fala, rnas com efelro adverso da redução da
.tes motores necessáriqs à Piferendação das configurações de leitura somente de vogais poderá ser utilizada como uma naturalidade em alguns casos. Isso se daria inclusive para
Á. do traro vocal que c:ànicterízam cada vogal. contribuindo Intervenção terapêutica 8: est:)'atégia.S indiretas .est:ratégm inicial no treino dàs variações de pitch para a mar· falantes que apresentun redução da velocidade. Dentre as
'.. :... · P3rll a redução der~ distorções desses sons. A fim de redução da velocidade de fala. Estratégias destina· cação da entonação. Com a produção restrita aos segrnen· técnicas que já se mostraram efetivas na redução da velo·
·:)
de evitar que.~~~ 50!=1te de vogals leve à produção das à redução da velocidade da fala têm reflexos posi· tos vocálicos, as variações de frequência tornam-se mais cidade de fala em disártricos, a técnica de marcação do rit·
.i.<,,
de esforço ~·com ataques vocais bruscos, e à tivos sobre a· precisão articulatória, de acordo com os evidentes ao falante, contribUindo para o desenvolvimento mo da fala tom movimentos corporais mostrou-se efetiva.
falta de ~é ~ da fala, orienta-se o da percepção dessas variações. ·
I

.-,
,, •
achàdos de alguns estudos experimentais desenvolvi·
uso iniCial dé mdslcas.éonheddas. cujo conteúdo e melodia dos até o momento. Tais estratégias serão apresentadas
A técnica consiste em produzir batidas de palmas a cada
sl1aba pronunciada, deseru:adeando a redução da velocida·
já auromatiz.albfadütam a ~ da técnica. Em a seguir no Objetivo Específico 14. de articulatória e o aumenro da duração e freqti:ência das
,..;;.:....._,

Á'
------"'-" ~-------··
·~·

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pausas, com consequente redução da velocidade da fala


(Yorkstonetal., 2007; VanNuffelen et a!., 2010).
ÜBjETlVO ESPecfACO 15: AUME.NTAA
A INTELIG/8/UD.ADE DA FALA.
Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA). A m habilidades, compensaçó# e' ~jtiStes na produção da ·~~
.~ .

CSA é uma dentre as abordagens utilizadas para a reabi· fala, pautada l10S princfpioS da. Dê$PlliSticidade cerebral, (
litação das disartrias, que visa compensar ou .facilita; de o uso de est!lltégias de~ (éômÔ instrumentos ou
Intervenção ternpêutica 2: técnicas que utilizam recursos que fomeçain pista$adidoriaiS aUditivas, vWais ou ._.
modo temporário ou permanente, os prejUÍ20S na execu•
abordagem instrumental pa!ll a man:ação do ritmo de fala. lntervençãoternpêutica 1:MétodoLeeSi!verman. ção motora da fala e as inabilidades de comunicação ver· tátil-cinestésicas sobre o~ do fulante) ao longo
Tais técnicas consistem no uso de algum equipamento que A melhorn da inteligibilidade da fala com esse método do processo de reabilitaçãq. assume Uin papel fundamental.
'·-~./
bal decorrentes. As est!lltégias variam de acordo com as
auxilie no fornecimento de pista rítmica pa!ll a produção da também já foi amplamente referida na liternturà e é atri- necessidades de cada paciente e suas limitações, e poderão Não apenas porque po~ ó controle consciente
fala, como o metrôn6mo, os dispositivos individuais ou pro• buída aos ganhos que proporciona à voz (fonação e res- do pá~te sobre os ~Ilfcan~Smd6'de produção da fala, mas """
envolver o uso complementar de recursos comunicativos
gramas de edição e análise acústica que produzem ofeeáback sonância) e à articulação (Dias e Limongi, 2003; Wenke :;
não verbais, como gestos e expressões fachls, ou a adoção porque estimulam o ~VolWDentc; de esmtégias de •.::=-
auditivo atrasado Delayed Audidt>e Feedback (DAF), ou as era!., 2008; Wenke et a!., 2010).
de recursos veibais ou não verbais de baixa (pranchas de · monitorização constante de 5Uiprodução, as quais deverão
p!llnChas alfabética ou de ritmo. Com o uso do recurso do ··~-
comunicação) a alta tecnologia (sistemas computadori· ser utilizadas nas situa.ÇõéS iilliias de comunicação. Nesse
DAF, a redução da velocidade de fala em disártrico,s é obser· Intervenção ternpêÚtica 2: hi=rquização de esm- :zados), com .fins de substituição da comunicação verbal, contexto, a influêncià dóS• •fai:ores ·pessoais e ambientais .;_/
vada com at!liSOS apartir de 50ms. Com relação às pranchas, tégias de intervenção com fOCo na iriteligibilidade da fala. nos casos de maior gravidade. Vários estudos referem os previstos na CIF se .torria evidente no processo de
a prancha alfabética contém todas as let!lls do alfabeto e o Analisando as diSartrias à luz do modelo teórico proposto ~:..::;;;.--.
benefícios do emprego dessa abordagem na reabilitação reabilitação, contribuindo de modo favorável ou não pa!ll a
falante deverá indicar o grafema inicial de cada pa\aV!ll que pela OrganizaÇão Muridial de Saúde com a Classificação de pacientes disártricos, tomando como medidas de re; · teeupe!llçãO da eficiênda· comunicativa do falante. Alguns r.
irá dizer antes de efetuar a pronún~ ou simul!llneamente Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde ',~,.

sultadó sei! impacto funcional sobre as limitaÇões da ati· pacientes poderão apresentar maior ou menor dificuldade
a esta. Na prancha de ritmo constanidiversos quad!lldos e (CIF), a intervenção fonoaudiólógica nesses casos deve- vidade co~Ünicativa, restrições de participação social e de desenvolver tais est!lltégias de monitorização, em função \.~::-:
o falante deverá tocar em um quadrado a cada palaV!ll pro· rá ter como um de seÚs objetivos principais a melhorn da repercussões sobre a qualidade de vida do falante. Além de seus rúvei.s de au~ e de suas reais demandas
nunciada. Os mesmos mecanismos d~tos na esmtégia inteligibilidade da. fala. Para isso, será importante que o \.~[
dissO, poderão provocar mudanças na própria produção comunicativas. De modo ~ o5 interlocutores desseS
anterior justifi~ a redução da ve!ocic!ad~· da f.ola obtida processo de reabilitação considere quais serão as altera- da fala, com medidas perceptivas e acústicas que sugerem pacientes também podérão contribuir ou não nesse processo -:-,. ...
com o emprego dessas técnicas (Yorkston et a!., 2007). ções estruturais e funcionais decorrentes da doença neu· aumento da precisão articulatória e da inteligibilidade da de monitorização constànre em contextos conversacionais
rológica que contribuem de forma mais relevante para o fala, e redução da velocidade (Hustad e Lee, 2008). variados. Como resultado, teremos a influência positiva ou ..;_":';::""
Intervenção terapêutica 3: esmtégias indiretas para prejuízo da inteligibilidade. Assin!, uma das esmtégias a negativa desses fatores na generalização dos ganhos obtidos
a redução da velocidade da fala. Como mencionado ante- ! ~-=-/
ser utilizada pelo clínico será a seieção hierárquica de in· Intervenção t~rnpêutica 2: est!lltégias de biofeedback. com est!lltégias esped&:as desenvolvidas em ternpia, que
riormente, algumas esmté~ que visam à maximização tervenções ternpêuticas que prjorizem as bases moto!liS da Nos casos em que se opta pela abordagem compÓrtamental será decisiva pa!ll a eficácia da intervenção fonoaudiológica.
da precisão articulatória, como a orientação e o treino para <'" fala que mais impactam sobre a inteligibilidade do falante, na reabilitação das di.samias, que visa a aprendizagem de
a produção de fala clara (o mais clara e precisa possível), de modo a reduzir a restrição da atividade .comunicativa /. :::::,;,.!
produzem como efeito associado uma redução da veloci- imPosta por ~ distúrbio motor da fala.
dade articulatória e poderão ser utilizadas também com o ·~v;_,.-
'---~
inruito de promover a r~ução da velocidade da fala. Intervenção ternpêutica 3: est!lltégias com foco dire-
···~
. to na atividade comunicativa. Esse mbalho voltado pa!ll a
Intervenção ternpêutica 4: exercícios de ênfase com maximização da inteligibi!idade da fala não depende apenas V. BiBLIOGRAFIA SuGERIDA AO '"--"
····-·'
variação de velocidade e pal!Sas. Um recurso de ênfase im- da melhorn do controle de cada uma das bases moto!liS da FoNOAUDIÓLOGO CLfNrcd ~/
portante no processo comunicativo se~ o controle da du- fala, uma vez quÚ genernlização dos ganhos de cada base
rnção dos segmentos de fala e das pausas. &ndo assim, um somente será alcançada pa!ll a fala em situações comunica-
treino especffico para a utilização desses recursos poderá tivas habituais se este for um dos focos centrais do processo
contribuir pa!ll a melhorn da eficiência comunicativa do de reabilirnção. Deste modo, sempre que possível, o falante BEHLAU, Metal. Aperfeiçoainento vocal e tratamen• DARLEY, FL; ARONSON AE; BROWN .)R.
falante. A partir de materiais de fala variados, incluindo disártrico deverá ser levado a otimizar sua inteligibilidade to fonoaudiológico das clisfonias. In: BEHLAU, M. Differentlal diagnosti.c pattems of dysarthria. ..._.
__:..,.;
a comunicação em situações senúespontâneas, deverá ser de fala, fuzendo ''CSO dos rectirsos desenvolvidos em ternpia (Org.). Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: ]oumal of Speech and Hearing Research, Washington,
desenvolvida a habilidade de aumento da dU!llção de sí- em situações senúespontineas(diálogos escritos) e espontâ- Revinter, 2005. 409-564p. ' v. 12, n. 2, p. 246-69,.1969. . -....'
.._,~

labas e palavrl!S pa!ll a marcação de ênfase, bem como .a neas de comunicação (discussões sobre tópicos).
definição de pausas enfáticas em frases e textos. ·~~/
BUSCH, R; ANTUNES, MFC; FAZOLI, KSH. DIAS, AE; LIMONGI, )CP. Tratamento dos distúr·
Reabilitação fonoaudiológica nas di.sartrofonias. In: . bios da voz na Doença de Parkinson. Arquivos de .,_.:

--
,~·

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RECURSOS COMUNICA.TrYOS VERBAIS E NÃO VERBAIS. 2. ed. Ribeirão Preto: Tecmed, 2005. 913-921p. 2003. (F) '-;__;.-
·.~/
J. Cla.,.ificaç5o do nível de ev!d!nda adaptado da Cochrane: (A) RevU!o siltemidca (soai metanilise): (B) En..lo drnli:o controlado rondomlzado (> 1000 ~ ....... r

Intervenção terapêutica 1: abordagem cenmda na paclenres); (C) Ensaio drnlco controlado random!:ado (< 1000 paclent.,); (D) Coorte nlo tllldom!:ado; (E) Estudo cuo-ci>naole; (F) S~r!e de woo;
(0) Opinllo de e!peaclalista. '-;'
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PWIOS T~os foNM.OIOL.ÓGICOS (PTfs) Ó


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,... .:;,::.;·~-

(LSVT) on hypemasality in non-progressive dysar·


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;-~~~
O 20 Doença de Parkinson1• ,
YORKSTON, KM et ai. Evidence fot effectiveness 10.Diminuiçãq do fechamento e da firmeza gl6tica,
~.
SAPIR, S et a!. Effects of intensive voice treatment of treatment of loudness, rate, or prosody in dysa· com rouquidijo e soprosidade.
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_,-=-."'\
ceptual findings. ]ournal of Speech, l...anguage and ·11. PRINCIPAIS ACHADOS2 mertor expansibilidade da caixa torácica, diminuição da
. ~..
Hearing Researcli, Rockville, v. 50, n. 4, p. '899-912, capacidade vital eda força inspiratóría e expiratóría.
2Ó07.(C) 14.Postura em'flexão que se caracteriza por flexão da ca·
~-. 1. Rigidez muscular. beça, tronco ligeiramente inclinado para frente, semi·
SPIELMAN, Jet aL, Effects of an extended version of VI' BIB~IOGf\AFIA SUGERIDA AO 2: Bradicinesía ou lentidão dos movimentos, inclusive flexão das articulações de joelhos, quadris e cotovelos.
Lee Silverman Voice Treatment on voice and speech PACIENTE ou REsPONSÁVEL da muscula~ respiratória 'e forioatticulat6ria. 15. lncoordenação pneumofonoarticulat6ria.
-~--
in Par~n's ·d~~iiie:·~ Joumal of Speech.
Language Paílio'$5;"v:: 16, n. 2, p. 95-107, 2007.(F)
--, VAN
. · ,-:.·:-.·, ' >
NlJFFEI.El..t,' 'ó ·et aL Effect of rate control on AMERICAN SPEECH HEARING ASSOCIATION
!. A Doença de Parldn.on (DP) i uma c:ondiçlo i:lrnica neurológlcl usodada l degeneraçlo dos gângÜol basah, que do responitveis pelo inlcio do
movimente e pela manu=nçlo doo plaiiOiznotoia que o antecedem. Caracteiua-oe por bradidnesia ou lentidio doo movimentos, tremor de repouoo,
poatura em ilexio, rigidez e al~<r~Ç&o de fala. voz e dealudçlo.
.i- i, i, Dt.ro:bioo d, quaiJdade. doo portmeaoo vocais.
speech pródd~t!Õti ·and intelligibi!ity In dysarthria. (ASHA). Dysarthria. Disponível em: <http://www. i.Z. OOdt da tOrça mu.cuJar reoplra!6rla. .. :
'l ' Folia Phcniatrieà ~t I.ogopadiaz, Ba8e~ v. 62, n. 3, p. asha.org/publ!c/speech/disorders/dysarthria/>. i.3. Alt=ç6el poot\ltlll. ' ' . ' . .· .. '
.. -.. 2. Antes de lmplemçni:ar o planejamento da prtdca ti:>ooaudlol6gica, dove·oe encamfnhU o paclente 10 otorrinolaringologiJta e l avaliaçlo audlológica,
110-9, 2010. (F) . Acesso em: 11 nov. 2011. uma vez que os pacientes com DP pc:daD ap~ar presbiacusia ou outraS altctações auditivu que podem comprometer o automonitoramento v~
bem como presbilaringe ou outtu afecç6a ~.U aAociadu que podem piorar a dilfonia. Encamlnhamen!DI a outras especialidades tamb~ devem
·~· ,., considmdo!, CO!Úorme oo resulr.adpo da avaliaçlo fonoaudiol6gica e da = e .

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----------- ~
l-,j. • ·· •u·• ·==··~,.. ..... .,ata-,...... . •r:o • "1 1!::M::!l0'._.,..,., ..
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111. ÜBJETIYOS GERAIS cardeais, varredura, afinar e alargru; trabalhando assim estiramento, da lateroprotru$ão à direita e à esquerda, 0BJET!YO ESPEcfACO 4:
'PROMO'IER.MAioR MOBIUDADE
·, ' :· ·•"."':·~· ,: o·:JI';T- ~· . ,·y. ' '
os músculos da língua, se possível frente a um espelho, se possível frente a ui:n espelho, com a ordem verbal, DA MUSCULATURA DA MfMICA I'ACW:, ·)llJXJLIANOO A -'
entre cinco e dez repetições. o número de repetições, séries e descanso conforme o ARTICUlAÇÃO DA li'J.A, A pRi:)jeçi.O·o;;.~z E A ~O

1. Atenuar os efeitos da rigidez, da hipotensão e Intervenção terapêutica 2: estimular a movi·


objetivo. DAS FUNÇOES ESTOMATOGNÁTICAS;· BEM COMO A
EXPRESSMD.ADE SEH.WTlO/uNGUfSTICA E EMOCION.AJ...
--
da braclic~esia sobre a musculatura dos Órgãos
'--""
mentação dos lábios cóm a solicitação da protrusão, do Intervenção terapêutica 3: promover a mobili·
Fonoarticulatórios (OFAs) e da múnica facial, au- estiramento, da lateroprotrusão à direita e à esquerda, se dade da ATM com os movimentos de protrusão, abai· _,·
xUiando a articulação da fala, a projeção da vo.z e a Intervenção terapêutica 1: solicitar os movimen- -..:··.
possível frente a um espelho, entre cinco e dez repetições. xamento, elevação, lateralização à direita e à esquerda
realização das funções estomat6gnáticas, bem como da mandíbula, se possível frente a um espel~o, com a tos de: so~ enrugar a· testa, fechar os olhos, elevar as
a expressividade semântica/lingufstica e emocional. Intervenção terapêutica 3: promover a mobUi- ordem verbal, o número de repetições, séries e descan· sobrancelhas, mostrar os dentes, assobia~ encher a boca
'-'
2. Atenuar os efeitos da rigidez, da hipotensão e da dade da Articulação Telllporomandibular (ATM) com so conforme o objetivo. de ru; abrir as niuinas, sentir cheiro ruim, entre cinco e
bradicinesia sobre a musculatura postura! e da res- os movimentos de protrusão, abaixamento, elevação, dez repetições em' frente a tiin espelho, desde que o pa·
piração, minimizando as repercussões das alterações lateralização à direita e à esquerda da mandíbula, se Intervenção terapêutica 4: inflar as bochechas ciente se sinta à vontade éom
sua própria imagem. ,-'''',
·; ___ ·
posturais sobre a fonação e favorecendo as funções possível frente a um espelho, entre cinco e dez repe· juntas e alternadamente, se possível frente a um .es·
de respiração e vocalização, com possível impacto tições. pelho, com a ordem verbal, o número de repetições, · Intervenção terapêutiât 2: ·utilizar figuras prede-
positivo sobre os tempos ~os de fonação, a séries e de$E_anso conforme o objetivo. terminadas eliciadora.S de sentenças interrogativas, ex- ...........
l
pressão sonora e a projeção vocll. . Intervenção t~rapêutica 4: método mastiga tório, clamativas e alirmati\ias, contemplando a expressividade '-"'
......
,
3. Estimular a coaptação e a firmeza glótica para in·
cremento da pressão sonora e d~· w.:ojeção vocal e
dos tempo~ máximos de fonação, b~!n. como para
·associado ou não à fala, entre cinco e dez repetições.
OBJETIVO ESPEcfFICO 3: PROMOVER MAIOR PROPRIOCEPÇÃO
linguística espontânea e considerando-se a mímica facial.

Intervenção terapêutica 3: Para a linguagem au-


·--. ..
.. - ~

Intervenção terapêutica 5: técnica de rotação de DA MUSCULATURA DOS OFAs, AUXILIANDO A '-'


melhora da estabUidade fonatória. .. língua no vestíbulo oral, entre cinco e dez repetições. ARTICULAÇÃO DA FALA, A PROJ~O DA VOZ E A tomática, solicitar ao paciente que repita sentenças in· ··""'~ ,.

4. Melhorar a qualidade vocal. REALIZAÇÃO DAS FUNÇÓES ESTOMATOGNÁTICAS. terrogadvas, exclamativas e afirmativas destacando-se
5. ·Melhorar a expressividade articulatória e vocal. Intervenção terapêutica 6: inflar as bochechas as ênfases e a mímica facial. '
juntas e alternadamente, entre cinco e dez repetições. L:~
.. Intervenção terapêutica 1: propor ao paciente
a realização de sequências de movimentos dos OFAs
Intervenção terapêutica 4: usar gravuras previa·
mente determinadas eliciadoras das emoções de alegria,
•":'!'!''"'"
OBJETIVO ESPEcfACO 2: PROMOVER MAIOR FORÇA/ ilustradas, por exemplo, pela: protrusão da mandíbu· indignação, tristeza e raiva, solicitando ao paciente que
IV. OBJETIVos EsPEcfFICos E REsPECTIVAS RESIST~C!A DA MUSCULATURA DOS OFAs, AUXILIANDO la, estalo língua! de boca aberta, lateroprotrusão ~os expresse seu sentinÍento ao ver as gravuras e formule sen- -·~~I'
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS A ARTICULAÇÃO DA FALA, A PROJEÇÃO DA VOZ E A lábios à direita ·e vibração língua!, conforme.a criativi· tenças de acordo com esse sentimento. Em cada gravura,
REALIZAÇÃO DAS FUI\IÇÓES ESTOMATOGNÁTICAS3• dade do terapeuta. Pode-se realizar entre cinco e dez considerar a relação entre a emoção e a mímica facial. ;~.,·

repetições, em velocidades distintas, de acordo com a


~·~
progressão do paciente, sem o uso de espelho como re-
Intervenção terapêutica 1: utilizar ações como ferência. OBJETIVO ESPECIFICO 5: PROMOVER WIIOR ~:·'
0BJET!YO ESPEC[ACO I : PROMOVER WIIOR MOBILIDADE FORÇA/RESIST~NCIA DA MUSCULATUAA DA MfMICA
estalo de língua com boca aberta, protrusão, retração,
DA MUSCULATURA DOS OFAs, AUXILIANDO A
vibração, lateralização, língua em "U", levar aos pontos Intervenção terapêutica 2: método mastigató· FACIAL, AUXILIANDO A ARTICULAÇÃO DA li'J.A, A ~:·
AR11CULA<;ÃO DA FALA, A PROjEÇÃO DA voz EA . PROjEÇÃO DA VOZ E A REAUZAÇÃO DAS FUNÇÓES
cardeais, varredura, afinar e alargar, trabalhando assim rio, associado ou não à fala, entre cinco e dez repeti· ·
REALIZAÇÃO DAS FUNÇóES ESTOMATOGNÁTICAS. -~-:
os músculos da língua, se possível frente a um espelho, ESTOMATOGNÁTICAS, BEM COMO A EXPRESSMDADE
ções, prestando atenção aos movimentos que deverão
SEMÃNTio/uNGUfSTICA E EMOCION.AJ..~.
com a ordem verbal, o número de repetições, séries e ser realizados lentamente. ~i

descanso c~nforme o objetivo.


Intervenção terapêutica 1: utilizar ações como . ~:~:/
,-

estalo de lfngua com boca aberta, protrusão, retração, Intervenção terapêutica 3: técnica de rotação Interv~nção terapêutica 1: solicitar os movi·
Intervenção terapêutica 2: estimular a movi· de língua no vestíbulo orai, entre cinco e dez repeti- ,_..
_...._..f,
.vibração, lateralização, língua em "U", levar aos pontos mentes de sortir, enrugar a testa, fechar os olhos, ele·
mentação dos lábios com a solicitação da protrusão, do ções, prestando atenção aos movimentos que deverão varas sobrancelhas, mostrar os dentes, assobiar, encher
ser realizados lentamente. ;.;~'
3. Aqui se &:z n<eesWio dhtfngulr inça e remtencla: por meio do uma avaliaçAo da contraçAo mua~ os rosultadoo podem apontar. a) o paciente a boca de ru; abrir as narinas, sentir cheiro ruim, com a
r..tiza uma contraçlo, patim, enfraquecida, Mallzando perda de fOrça; b) o paciente reall:a uma contraçlo, mantendO-a por monoo do cinco segundos, . ordem verbal, o número de repetiÇões, séries e descan- ~-~./
lndicaodo baixi ...Ut!nc!a. AWn, para o pdmciro caso, recomendam·lt exorclc:ios de curta dllrllçlo, grande fOrÇa e descanso scmpco m3lor quo o tempo
do conalçAo; Já para Pilhar~ =ddoo lo,ngos, com pouea força e dtsCINo mlnlrno. Ainda, quanto los colnlndoo verbal. para ganho do força, so conforme o objetivo.
a ordem podo ser 'apom é ,.Jaxa• o, para promover iosbtencla, a ordem podo ser 'man~m, man~m.. o tolaxa'. Para tlns tmp!udcos, o coMdorando·se ·~
o nlvol'lnldantes", para promover maior fOrça. realizar entre de e qufnzo repeaçOes, uma a tres ~os, intervalo entre um • dois minatoo, no máximo tr!s
VOZOS na !e!!WII. J>ara remtb:ia, rooli:ar em tomo do quinzo a vinte repedçOes, duas smes, intomJo entre trinta segundos Odois m.inUtoo, no máximo
tr!s v.,es na semana. Para evttar,&cliga mus~ conv~m· nAo otillzar os c:xerdcios para fOrtalecimento ou rc:slstenc:ia mtÚcular na mesma sosslo. 4. Coruidoraço., similares ao Objetivo EspociJico 2. ·~

~-
294
295
~~
.-'1
P.......as TEJWà'Tlcos foNooi.JC40<0cilcoS (PTFs) Ú i1 PTF """'Voz""' DoENÇA oe PA!!jgNSON: foNoeuo!OlOOA IN!EGJW)A À FOO!!,_.,;
!!.:''""
,:.
~~-

r,z. Intervenção tempêutica 2: solicitar as expressões de OBJETIVO ESPECIFICO 7: PROMOVER MAIOR MOBILIDADE DA Intervenção terapêutica 2: paciente em sedesta· OBJETIVO ESPECIFICO I 0: ESTIMULAR O INCREMENTO
alguma alegria, multa alegria, alguma ttiste2a, muita triste- MUSCULATUF>A POSTURAL E DA RJESPIF>AÇÃO, FAVORECENDO 7
ção, com ÓS braÇos ao longo do corpo, deverá elevá-los DA PRJESSÃO SONOF>A E DA PROJEÇÃO VOCAL •
.it-. za, contrariedade, tiíria, estar apaixonado, estar preocupa· AS FUNÇÕES DE RJESPIF>AÇÃO EVOCAUZ>\ÇÃO, COM em extensão, posicionando-os ao lado da cabeça,- como
~. do, estar confuso, dentre out!liS com a ordem verbal, o nú- POSSivEL IMPACTO POSITNO SOBRE OS TEMPOS MÁXIMOS se quisesse tocar o teto, manter a posição por cinco se-
mero de repeôções, séries e descanso conforme o objetivo. DE FONAÇÃO, A PRJESSÃO SONOF>A EA PROJEÇÃO VOCAL5• Intervenção terapêutica 1: espaguete retido7•
gundos.
~
~-. Intervenção terapêutica 3: paciente em sedes- Intervenção terapêutica 2: /b/ prolongado adap-
OBJETIVO ESPECIFICO 6: PROMOVER MAIOR PROPRJOCEPÇÃO
Intervenção terapêutica 1: propor exercícios de tado por Silvia Maria Rebelo Piiilio (fonoaudióloga},
ração com os braços apoiados nas coxas, emitir vogais
~ DA MUSCULATUF>A DA MIMICA FACIAL, AUXILIANDO A flexão do pescoço à direita e à esquerda, entre cinco e com aumento da força expiratória e do apoio respira-
sustentadas após inspiração nasal.
ARTICULAÇÃO DA FALA, A PROJEÇÃO DA VOZ EA REA.LIZAÇÃO dez repetições. tório abdominal (contração abdominal progressiva na
DAS FUNÇÓES ESTOMATOGNÁTICAS, BEM COMO A expiração).
Intervenção terapêutica 4: paciente em sedes-
_. ___ EXPRESSMDADE SEMÂNTICA/UNGUISTICA E EMOCIONAL Intervenção ter~pêutica. 2: propor exercícios de
ração, com os braços apoiados nas coxas, fazer uso de
flexão do pescoço para frente e pará ttás, entre cinco e Intervenção terapêutica 3: aumento da pressão
língua de sogra para tr!!balhar o suporte respiratório.
,J;.::;;. dez repetições. sonora em todas as sustentações de vogais e de con-
Intervenção tempêutica 1: realizar estímulos sen- soantes sonoms, com aumento da força expiratória e
:;~:-·
soriais nas fibm musculares faciais pam fins propriocep- Intervenção tempêutica 3: propor exercícios de do apoio respiratório abdominal (contração abdominal
OBJETIVO ESPECIFICO 9: PROMOVER,MAIOR
·..-.- tivos, como deslizar os dedos em extensão no músculo mobilização de ombros, com elevação e descida, entre progressiva na expiração).
---.,·: PROPRJOCEPÇÃO DA MUSCULATUF>A POSTURAL E
occipcofrontal no sentido horizontal e no prócero verti- cinco e dez repetições. DA RESPiflAÇÃO, FA'vORJECENDO AS FUNÇÓES DE
~> calmente; deslizar os dedos em extensão nas bochechas, RESPIF>AÇÃO EVOCALIZAÇÃO, COM POSSfvEL IMPACTO Intervenção terapêutica 4: pushing com sons so-
no sentido das fibm do masseter; deslizar os dedos circu- Intervenção terapêutica 4: propor exercícios de POSITIVO SOBRE OS TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO, noros sustentados (mãos em gancho na altura do quei-
:b~\ larmente em extensão no sentido das fib!liS do orbicular _,
mobilização dos braços: o paciente deverá elevá-los à A PRJESSÃO SONOF>A E A PROJEÇÃO VOCAL. xo), com aumento da força expiratória e do apoio res-
~-
da boca. Cada manobra pode ser repetida até dez vezes, sua frente em extensão; conduzi-los ao lado da cabeça, piratório abdominal (contração abdominal progressiva
sem o uso de espelho como referência. e depois atrás da orelha, retomando com os braços ao na expiração).
~ longo do corpo, entre cinco e dez repetições. Intervenção terapêutica 1: paciente em sedesta·
Intervenção terapêutica 2: utilizar sequências de ção, com os braços apoiados no abdômen, inspirar o ar
.. ~, Intervenção terapêutica 5: propor Exercícios de
movimentos dos músculos faciais, sem uso do espelho, Intervenção terapêutica 5: propor exercícios de pelo nariz, direcionando o fluxo de ar para o diafrag- Ttato' Vocal Semioclu!do (E1VSO}: finneza glótica,
_;-;;.:·, de acordo com a criatividàde do terapeuta, por exem- mobilização da musculatura posterior: o paciente em ma e, posteriormente, expirar pela boca, percebendo a constriçãó'·labial, Finger Ka:too, fonação com canudos
plo, enrugar a testa, fechar 6s olhos, elevar as sobrance· pé, deverá elevar os braços em extensão ao lado da ca- contração da musculatura abd~minal. ou tubos, sons· vibrantes, sons fricativoS sonoros, /b/
-~. lhas e expressão de cheiro ri.iim ein até dez repetições. beça, projetar o corpo levemente pam trás e retomar ~ prolongado, com aumento da força expiratória e do
De acordo eom a 'evoluçiío do paciente, podem ser posição de origem, entre cinco e dez repetições. Intervenção terapêutica 2: paciente em sedesta· apoio respiratório abdominal (contraÇão abdominal
:~-.
acrescentados movimentos sequenciais estimulando a ção, respirar tranquilamente, utilizar um elástico largo progressiva na exPiração). Podem ser associados a esca-
~-1 propriocepção e o aprendizado, abaixo das costel~ inferiores, sob a roupa e em contato las musicais, a melodias ou a vogais ao final.
OBJETIVO ESPECIFICO 8: PROMOVER MAIOR FORÇA/ com a pele, para favorecer a propriocepção no nível do
-..-:.:.:-.
Intervenção terapêutica 3: solicitar as expressões RJESIST~NCIA DA MUSCULATUF>A POSTURAL E DA diafragma. Intervenção terapêutica 6: sons hiperagudos in·
de alguma alegria, muita alegria, alguma tristeza, muita RESPIRAÇÃO, FAVORECENDO As FUNÇÓES DE
~·- tercalados com sons ba,sais.
tristeza, contrariedade, fúria, ·estar apaixonado, estar RESPIRAÇÃO EVOCALIZAÇÃO, COM POSSfvEL IMPACTO Intervenção terapêu&a 3: paciente em decúbi-
---
i,..=::.·
preocupado, estar confuso, dentre outras, pedindo que
o paciente observe-se no espelho e sinta a musculatura
POSITIVO SOBRE OS TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO,
A PRESSÃO, SONOF>A E A PROJEÇÃO VOCAL6•
to dorsal [deitado de barriga para cima] posicionar um
livro sobre o abdômen observando-o movimento abdo- OBJETIVO ESPECIFICO I I : ESTIMULAR O AUMENTO
envolvida, podendo palpar com seus próprios dedos os minal na inspiração e na expiração. DOS TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÁO;
,-
' .. locais que visualiza ou se?te contraídos.
.··- Intervenção terapêutica 1: o paciente em pé, de-
~
verá elevar os braços' em extensão ao lado da cabeça,
projetar o corpo levemente para trás e retomar à posí· Intervenção terapêutica 1: sustentação de vo-
_._:::.:.
ção de origem, entre cinco e dez repetições, mantendo gais, com contração torácica, diafragmática e abdomi·
o movimento por cinco segundos. na! progressivas na expiração.
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,
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-~~,-... - .. ,,-.
A~~~Cillll Wlll, duacu trfl..,.. cada .....:ldo.11W111:1110lldooe~,. 1ri adnilr dez, doze ou vin,. vezes. Ftxlc•se variara
7. ' ••• Imaginar-se 'ougando' um espoguetl: a Sm de p101110Yer o abaixamento laringc:o e c:onsequentc:mente a llberaçlo da mwculatura cxtrlnaeca clovadora,
Mantendo a laringe balxa, devc·oe reollzar um .m,rço Cúico de curta dunoçlo (puxar o uaento da cadeira, por exemplo), em trflll!rics de d.. c:onuaçOes,
poolçlodo~'!liD:~ [-.do] cu bipedataçlo [em pE], d e - CC~Úc<tivel. Ainda, prxle-oe _,.a~ da oquintc forma: lnspiru com Intervalo. de um minom entre elu, oem p!Oduzlr qUalquer dpo deiOtiOrlzaç!o. Desta fcnna, promove·oe aduçlo por 1dvidade predominantemente
; o arpolonadzi~oarao alxlOIIIen e, ao ...Ilmo ~ O>ildtado. expirar o ar Pela boca, ccnaolndoo alx!bmen, de fcrma tiVlquila. inaúueca e de fcnna botOnjca. l.oso 1póo um me perlodo de descamo (WD minom novamente), realiza•se I mesma advidade de maneira ilométrica,
-~~ 6. CoNid...Çee.llmillrti 10 Objedvo E.pocl6co 7 . mantendo a c:ontraçio por de 1 qlllme squodoo..• (Pinho et ai, 2006). •
I
)~. "''IV
.. -· - -- ---·- ----- ---·. ··- u ''-'-"

'-'

Intervenção terapêutica 2: sustentação de sons Intervenção terapêutica 6: sustentação de sons Intervenção terapêutica 6: prosódia lingufstica Intervenção terapêutica :J: E1VSO: firmeza
hiperagudos intercalados com sons basals (sons_ vibran· hiperagudos intercalados com sons basais (sons vibran~ • linguagem automática • repetir sentenças interroga· glótica, constrição labial;· Finger.~, fonação com ca- '_.
tes ou fricativos surdos ou sonoros), com contração tes ou fricativos surdos ou sonoros), com contração tivas, exclamativas e afirmativas (Você foi ao cinema nu4os ou tubos, sons vibranteS;. ~ fricativos sonoros,
torácica, diafragniática e abdominal progressivas na torácica, diafragmática e abdominal progressivas na ex· ontem? Você quer pão ou bolo?, João vai à aula de físi~ Ih/ prolongado, com contração· torácica, diafragmática e '-'

expiração. . piração, com aumento ~e pressão sonora. ou química?; Saia já da minha casa!, Não coma iSso!, a,)xiominal progressivas na·,expinçãO. Poderão ser asso-
Que flor linda!; Eu fui ao· cinema ontem., Eu quero ~os a escalas musicais) a melocÍias ou a vogais ao final. ·~

Intervenção terapêutica 3: E1VSO • firmeza bolo., Paula foi ao balé.).


glótica, constrição labial, Finger ~oo, fortaçáo com: OBJETIVO ESPECfFICO 13: MELHOF\AA A Intervenção terapêuô.ca 4: espaguete retido1•
._._.
canudos ou tubos, sons vibrantes, sons fricati.vos sono· ARTICULAÇÃO E A VELOCIDADE DA FALA. Intervenção terapêutica 7: prosódia emocional
ros, !b/ prolongado, com contração torácica, diaEra:g- • utilizar gravuras previamente determinadas para ~li­ lnterven~ão terapêutica 5: emissão de E1VSO .,__..
mática e abdominal progressivas na expiração. Poderão dar as emoções alegria, indignação, tristeza e raiva. 'O . com cabeça fletida para trás.
ser .utilizados associados a escalas musicais, a melodias Intervenção terapêutica r: sobrearticulação. paciente deverá expressar qual emoção sente ao ver as '::::-=-_..,

ou a vogais ao final. gravuras e formular sentenças de acordo eom esse sem· Intervenção terapêutica 6: método mastigat6rio
Interyenção terapêutica 2: método mastigat6rio .cimento. !!Ssociado ou não à fala. -~~

associado à fala encadeada. ·,:~/

OBJETIVO ESPECfFICO12: MELHOAAR ~ ESTABILIOOE Intervenção terapêutica 7: sobreàftictilação.


FONATÓRIA, AMENIZANDO o TREMOR VoCAL Intervenção terapêutica 3: leitura somente de OBJETIVO .EsPECfFICO I 5: DIMINUIR A PRESENÇA DE "~

vogais sem ataque vocal brusco em leitura e fala auto· RUfDO À FONAÇÃO (SOPROSIDADE E ROUQUIDÃO), Intervenção terapêutica 8: leitura somente de
"~/

mática. MELHOIV-NDO A QUALIDADE VOCAL. vogais sem ataque vocal brusco em leitura e fala auto·
.·.....

Intervenção terapêutica 1: susten~çãa de vogais mática. ·,_,


com aumento de pressão sonora, utilizando contração .·-1
Intervenção terapêutica 4: modulação de altura
Intervenção terapêutica 1: fonação inspiratória Intervenção terapêutica 9: modulação de altura ·...~~-
torácica, diafragmática e abdominál durante a vocall· e de pressão sonora em leitura, fala automática e fala
ou reversa. e de pressão sonora em leitura, fala automática e fala
zaÇão. espontânea. ~-:::::;,../
espontânea.
Intervenção terapêutica 2: sustentação de sons ~/
Intervenção terapêutica 2: sobrearticulação com
hiperagudos intercalados com sons basais .
aumento de pressão sortora, utilizando contração torá· .- OBJETIVO ESPECfFICO 14: MELHOF\AA A Intervenção terapêutica 10: pushing com sons
cica, diafragmática e abdominal durante a vocalização. DISPROSÓDIA EA MONOTONIA VOCAL sonor~ sustentados (mãos em gancho na altura do 6
queixo), com aumento da força expiratória e do apoio -.;.:::-::-/
Intervenção terapêutica 3: método mastigatório respiratório abdominal (contração abdominal progres·
.·,~./
associado à fala encadeada com aumento de pressão Intervenção terapêutica 1: escalas musicais com siva na expiração).
sonora, utilizando contração torácica, diafragmática e vogais ou E1VSO.
:~-~~-
abdominal durante a vocalização.
Intervenção terapêutica 2: melodias, músicas 't....~'

Intervenção terapêutica 4: leitura somente de com vogais ou E1VSO.


::~
vogais sem ataque vocal brusco com aumento de pres· V BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
são sonora, utilizando contração torácica, diafragmáti· Intervenção terapêutica 3: modulação de altura ·~.-~
FoNOAUDióLoGo CLiNICO ·
ca e abdominal durante a voc~l~ação. e de pressão sonora em leitura, fala automática e fala
·'-.__.
espontânea.
Intervenção terapêutica 5: E1VSO- firmeza gló· ·-~,'

tica, constrição labial, Finger ~oo, fonação com ca· Intervenção terapêutica 4: sons hiperagudos in· BEHLAU, M. Voz: o livro do esp_ecialista. Rio de BRUM, DM et ai. Considerações sobre modificações
nudos ou tubos, sons vibrantes, sons fricativos sonoros, tercalados com sons basais .. Janeiro: Revinter, 2005. v. 2. vocais e acústicas ocasionadas pelo som basal em ·.~:"'
!bl prolongado, com contração torácica, diafragmática mulheres sem queixas vocais. Revista da Sociedade .. _.
e abdorrifu'al'progressivas na expiração e aumento de Intervenção terapêutica 5: prosódia lingufstica BOLZAN, O; CIELO, CA; BRUM, DM. Efeitos do Brasileira de FOTIOIJUdiologia, v. 15, n}, p. 282-8, 20 IO.
pressão sonora. Poderão ser associados a escalas musi· • linguagem espontânea • formular sentenças interro- soin basal em fendas glóticas. Revista CEFAC, São ·\~---
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·~·I

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·-.......
:-.._,·
298 299 '-""'
_,;
~
P\.'NOs T.Wevncos foNo.oiJoiOL6GK:os (?TFs) Ó
.~·;
~
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de vocal e ,tell)pos JI$dmos de fonação na doença 7. AS· rupturas de fala ocorrem principalmente no pri·
\'
,.:.:'-= de Parkinson. Revista CEFAC, v. 14. n. 2, p. 361·8, ZIMMER, V; CIELO, CA; FINGER, LS. Modificações F 98.5 Gagueira [tartarnudez]. meiro fónema da palavra, geralmente no irúcio das
mar.·abr; 2012. vocais acústicas espectrográficas produzidas pela fo· sentenças.
8. Distúrbio c~ôrúco, podendo apresentar períodos cí-
.-...=!!!.."':,
nação reversa. Revista CEFAC, v. 12, n. 4. p. 535-
}-. FERREIRA, FV; PRADO, ALC; CIELO, CA. Corpo e 42, jul.·ago. 2011. clico de fluência.
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FINGER, LS; CIELO, CA. Aspecti:>s fisiológicos e clí· multidisciplinat 2. ed. São José dos Campos: Pulso, 2. ·Alteração no padrão da velocidade da fala; geral;
•'. f.:
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sa. Revista B~ade Otoninolaringo/o~. v. 73, n. cia da mesma (trechos de fala mais rápidos seguidos
2, p. 271· 7, mar.·abr; 2007. CHIAPPETTA, ALM. Conhecimentos ~sendais para de trechos mais lentificados). 1. Modelamento da fluência.
;-
atender bem o paciente com doenças neuromuscu1ares, 3. Incoordenação pneumofonoarticulatória. 2. Modificação da gagueira.
,.._ FINGER, LS;.CIEW, CA. Modificações vocais acús· Parkinson e Ak,heimer. São José dos Campos: Pulso, 4. Emissão de fala durante a inspiração. 3. Aumento da naturalidade da fala.
ticas produzidas pela fonação reversa, Revista da 2003. 74p.
i.-..,
Sociedade Brasileira ck Fonoaudiologia, v. 14, n.l, p.
·-
.

.~ 300
15-21, 2009..
.-..'

'-"

IV. OBJETIVOS ESPECfFICOS E RESPECTIVAS ÜBJET~ ESPECÍFICO 3: REDUÇÃO DA TENSÃO MUSCULAR. '-"

INTERVENÇÕES TEIW~UTICAS '-"

Intervenções terapêuticas: "'-/


,.:,-..!
ÜBJETIVO ESPEcfFICO
FAlA.
I : IDENTIFICAÇÃO DAS RUPTURAS DE
Descrição 4a
Efeito :AdVidade
·-·
·~,

1. O paciente deverá tteinar a redução da tensão muscular Redução da tensão muscular e dos concomitantes físi-
em uma produção única. O terapeuta indicará a palavra cos e lentifi.cação da fala.
Intervenções terapêuticas: alvo e o paciente iniciará a produção da fala empregando
·......-
100% de furça no fonema inicial, depois reduzirá esta força
Descrição Efeito da Atividade para 50%, continuará reduzindo a força até chegar na ten-
são llÍínima para a produção correta do fonema. Quando
!. Durante atividades de fala dirigidas e espontâneas, Identificação das características das rupturas de fala
apontar a ocorrência das rupturas de fala, descreven· para posterior modelamento e modificação.
do-as e identificando 'possíveis fatores desencadeantes
atingir esse patamaJ; P.everá produzir a palavra alvo de ma·
neira suavizada, abaixando um pouco a mandlbula, sobre-
I

·-
·~

(exemplo: excesso de força, aurn:enco da velocidade de articulan~? a produção o fonema alvo.


fala, incoordenação pneuElofonoa~ticulatória). ':..._.-
2. Tra~ com palavras iniciadas por vogais. O terapeuta (
deverá solicitar ao paciente que pronuncie a palavra alvo, '•._/
·..... prolongando de maneira relaxada a vogal inicial da mesma.
.·........
ÜBJETJVO ESPECIFICO 2: IDENTIFicAÇÃO DA TENSÃO
MUSCULAR. ,._....
ÜBJET~ ESPECIFICO 4: SUAVIZAÇÃO DA FAlA.
""/
Intervenções terapêuticas:
.. Intervenções terapêuticas: ""'"'
._..
Descrição Efeito da Atividade
1. Trabalhar com palavras isoladas divididas em rrês Identificar os níveis de tensão muscular e o correto po· Descrição Efeito da Apvidade :,_,
grupos quanto à zona de articulação (bUabiais, alveo- sicionamento dos órgãos fonoarciculatórios onde a re- !. Durante atividades de fala dirigidas e espontâneas, o pa· Redução da tensão muscular.
' .. . no
'.
início das emissões e
lares, velares). A palavra alvo escolhida deverá ser pro- dução da tensão deve ser aplicada. ciente deverá iniciar as frases utilizando a tensão mínima modificação das rupturas de fala. -~ ...

nunciada rrês vezes. Na primeira repetição, o paciente para a produção correra do fonema (padráo suavizado de
,__,
deverá colocar o máximo de força possível (100%) no fala), estend~ndo essepadráo para todas_as palavras 9a ~·
fonema inicial da palavra. Na segunda repetição, deve ~-':::::':-'

aplicar uma força intermediária (50%) em relação à pri·


-~---
meira repetição. Na terceira e última repetição, o pa·
ÜBJET~ ESPECIFICO 5: CANCELAMENTO DA RUPTURA.
ciente deverá utilizar o núnim.o .de força possível para a ·'~/
adequada produção do fonema (0%).
Intervenções terapêuticas: ':=.<
2. O terapeuta deverá apontar ao paciente quais são as •,.

estruturas (lfngua e lábios) efetivamente utilizadas para ·-~·'

a produ~o de cada fonema trabalhado. Desta forma, o Descrição Efeito da Atividade


~~
paciente poderá perceber e evitar a movimentação de 1. Durante atividades de fala dirigidas e espontâneas, o Modificação das rupturas de fal~.
outras estruturas e músculos que não fazem parte da paciente deverá, depois da ocorrência da ruptura de fala, ··,.~-

produção do fonema alvo, reduzindo assim, possíveis interromper sua fala e iniciar novamente a palavra rompi·
concomitantes físicos associados às ruptura~~~ fala._· da, utilizando o padráo suave (pouca pressão articulat6ria,
::zj
a pressão mfnima necessária para a correta produção do :~~-
fonema) na primeira sllaba. Este padráo de furça deverá
ser mantido para todas as demais sílabas da palavra. 1;:..::;...:

302 ·;~,/
303
.,
,!/4,"!:,
PWJOS TEW!=os FONOoUcoLOocos (PTFs) '(2 '/2 PTF ....... c;..;UE.. EM l>ool.ESC!NTE5 E.AoyLTOS'
'~
:"''--,'',:

~::
.~~~· OBJETIVO ESPECIFiCO 6: LENTIFICAÇÃO DA FAIA. OBJETIVO ESPECIFICO 9: TREINO DE NATUI'AI.IDAOE DA FAIA
PELA ~NFfiSE NA ENTONAÇÃO EVELOODADE DE FAIA,
...~
,--;,
~ Intervenções terapêuticas:
,'
Intervenções terapêuticas:
-~:
Descrição Efeito da Atividade
Descrição Efeito da Atividade
--- ,, I. Durante atividades de fala dirigidas e espontâneas, Adequação e controle da velocidade de fala.
1. O paciente deverá formular frases com diferentes Aumento e manutenção da naturalidade da fala.
o paciente deverá aumentar o tempo entre as palavras.
padrões de entonação (afirmativas, negativas, excla-
Deve aumentar o tempo para a transição entre os movi•
mativas e interrogativas). O paciente deverá ler silen·

2'' mentes articulatórios.
ciosamente éstas frases e depois deverá repeti-las (sem
.. -~ o apoio visual) exagerando a curva melódica (entona·
ção), prolongando o final das palavras, reduzindo assim,
·---:.~ OBJETIVO ESPEcfACO 7: CONTROLE DO PAOf'.ÃO a velocidade de fala.
PNEUMOFONOAATICULATÓR/0,
.·?:!"'c- 2. O paciente deverá ler silenciosamente as frases com
. ..;.:>
~
diferentes padrões de entonação' e depois deverá repeti·
Intervenções terapêuticas: -las (sem o apoio visual) aproximando a curva melódica
....-..,.·; ao padrão natural, reduzindo o prolongamento no final
Descrição Efeito da Atividade das palavras, aumentando gradativamente a velocidade
,;::-, ~
I. Durante atividades de fala dirigidas e espontãneas, o Otimização do controle respiratório e ptojeção da voz. de fala.
-~·.• paciente deve ut!W:ar a respiração diafragmática antes

~::
.• -. de iniciar a fala. Deve estar atento à respiração entre as
sentenças, evitando fazer inspirações rio meio das pa· OBJETIVO ESPECIFiCO I 0: FAIA FLUENTE INTEGIV'DA.
:·~:, lavras.

-~~: Intervenções terapêuticas: "·~~".

~~ OBJETIVO ESPECIFICO 8: USO DAS DISFLU~NCIAS


VOLUNTÁRIAS. DescriÇão , Efeito da Atividade
-~· 1. Durante uma atividade de fala espontânea, o pacien· Manutenção da f.üa fluente pela integração das técni·
'
/- te deverá adequar a curva melódica de acordo com o cas trabalhadas.
Intervenções terapêuticas: tipo de frase (afirmativas, negativas, exclamativas e in-
;-,
terrogativas), controlando a velocidade de fala, man·
-·~
Descrição Efeito da Atividade tendo o padrão respiratório e a suavização de fala.
!. O paciente deverá a incluir pequenas e breves ruptu· Aumento da flexibiJidade da fala, dar ao paciente a no-
......~,
ras na sua fala (disfluências voluntárias). Essas rupturas ção de que não existe uma fala 100% fluente.
são: hesitações, interjeições, repetições de palavras· e
~·: ,,
segmentos, revisões. O terapeuta poderá indicar uma I
.::..::.·. meta, por exemplo, utilizar uma disfluência voluntá-
' t
ria por frase, O paciente deverá realizar esta atividade
~:
,mantendo o pàdrão suavizado de Cala, já trabalhado an·
··.• I '
~~ teriormente.
,.._,

,....-..:.;..,._ 11'1~ '


"ll'\4
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307 '-,,',_i;•T
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P"""' T,.;,.!vncos ~OOLOGOOS (PTFs) Ó
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~.
CAPíTULO 40
;!.:.:_....,:·

,~:·
PLANO DE AÇÃo FoNOAUDIOLÓGICA (PAF)
PARA A CAPACITAÇÃO DOS AGENTES
.--
,... ~··

;;:::· ÇoMUNITÁRIOS DE SAúDE EM SAúDE AuDITIVA


:.•::J;· ..

;-~,~~

,b~) Kátia de Freitas Alvarenga


)~:: Eliene Silva Araújo
~::
Lilian Cassia Bornia jacob-Corteletti
d:>~
J

~">!

I
~.::::t.·~
I. ClASSIFICAÇÃO EsTATÍSTICA li. PRINCIPAIS Ao-lADos 1
.:k, INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
•l RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) I. Crianças que não foram submetidas à triagem audi-
;....;.;.,
tiVa n~onatal.
;1.--:, 2. Evasão das famílias na etapa de triagem auditiva ne •
H 90 Perda de audição por tr;mstomo de condução e/ onatal.
I

'-~· ou neuro-sensoria!. 3. Evasão das famílias no processo de diagnóstico au-


diológico. . ·
..-k.\ 4. Evasão das famílias no processo de (re)habilitação.
_!l_; 5. Arraso no desenvolvimento da audição e linguagem.
6. Dúvidas básicas da família sobre a utilização e manu-
.-1.. seio do dispositivo eletrônico aplicado à surdez: apa-
I relho de amplijl.cação sono~a individual· e implante
_.-::1=::-.\
coclear. '
'I
~

. ~.

J~
...--.\ !. A obriptori.dade da triagem audÍtiva nconatal Colimtltulda em todo trnltório nacional a partir do sancionamento da Lcl Federal nllmero 13J03
em OZ de agosto de 2010. Apesar da 111& lmplantaçJo ainda nlo ser rcalldadc na maioria du cidades bmsllelru, eom a reguliiJIIe!llaçlo, os hospica~ e
;~ maternidades devorAo oferccor gratuiWIICIIte o teatc com ai emiasOcs otoacústiw para todoo 01 redm·nucidoo em um pmo ainda n~ estipulado pelo
governo federal. Neste contQtO, a Qxms.la,Muliidlsciiilinar de SaWle Auditiva, compoa,ta .por memb101 du Sociedades Oentlllcas (Academia Brasileira
de Audiologia • i&, Sodedade 'Bruilci:a ~ .F!~Poa~logia • SBFa, Soclcdade Bruilel!;l'de Otologia • SBO, Sociedade Bruilcira de Pediatria • SBP)
.J,..,, apresentou reccmendaçOcs quanto ..,. prciiOJIUII ~,Jdentiilcaçlo e intCIVençlo da delid!ncla auditiva nos primelroo meses de vida, pua rec~m-nascidos
sem e eom risco pua apresentar esta al~çla (dt>;~IX) ~ponlvelem http://www.audlologiabrasil.oq.br/portallpclf/eomUJa.pdl), A expcriblciB
com a implantaçlo de um programa de a!qem auditiva neonatal permite apontar algumu ocon!ndu que eomp101110tem o bla> na prevençlo, na
'~ identi!lcaçio e na intervenção p=oec da ~auditiva DO Brasil, e ea<lo elencadás no Item PrinelpaiJ Achadoo cleo10 Cap!tulo. Tab ocorr!ncias
poderlam ser minlmii:adu com açecs pr4tlcu ele ~ de oaóde e preVcnçio dos qraVCI em todoo 01 nlvdl de atcnç1o l1alldc e, prlndpaimenre,
,;.L_ com o fortaledmento da rede de salldc auditiva a partir da articulaçlo com as equipei da Eltrartifa da Salldc da Famtlla (ESF)' e com 01 Nllcleoi de
Apoio l Saóde da FamJI!a (NASF) (Comelho-., 2011).
,L <M
---------r---w W rer I!!M 4 \..eJÇli'G'C 005 9fl'B q:n..N!A!95 O! >%a '!M >!B!UVTM

--~
ÜBJETlVO ESPECÍFICO 2: FORNECER EMBASAMENTO TEóRICO 5. Se meu filho passar· na triagem auditiva significa que
111. OBJETIVOS GERAJS2 IV OBJETIVos EsPECfFicos E REsPECTIVAS
AçõEs FoNOAUDIOLóGiCAS3
P.AAA REALIZAÇÃO DE ADEQUADA ORIENTAÇÃ.O J.s FAMÍLIAS ele não apresenta deficiência àuditiva e eu não preciso ·-
SOBRE A TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL5, me preocupar com a sua audição?
6. Se meu filho apresentar resultado com falha ~o teste
i
I. Possibilitar a atuação ná prevenção da deficiência e reteste da triagem auditiva o que eu devo f'azer? ~~-::.-

Ação fonoaudiológica 1: desenvolver os seguin- 7. Como eu posso s~r se na minha região existe
auditiva. ÜBJETlVO ESPECIFICO I: FoRNECE~ EMBASAMENTO -~::.

2. Desenvolver habilidades e fornecer conceitos para tes conteúdos teóricos: Centro de Referência credenciltdo no Sistema Úruco
TEQRICO SOBRE OS FATORES ETIOLÓGICOS DA
1. Conceituação de triagem auditiva neonatal, suas de Saúde (SUS) para atendimento da criança com de-
real.izar orientação à farnltia durante o período ges- DEFICI~NCJA AUDITIVA CONG~NITA E ADQUIRIDA~. -~.·.

tacional sobre a Importância da triagem audidva. etapas (teste e reteste) e equipamentos utilizados. ficiência auditiva?
3. Promover aptidão para identifkar, nos· primeiros 2. Importância da triagem auditiva neonatal • influên· Ação fonoaudiológica .2: chamar a atenção SO• '-":-:::-.";"

anos de vida, a deficiência auditiva congênita, ad- Ação fonoaudiológica 1: desenvolver os seguin- cia da estimulação auditiva no desenvolvimento nor- bre a existência da Caderneta de Sàúde ·da Criança ou
~-

quirida ou tardia. tes conteúdos teóricos: mal do sistema auditivo. outro documento do Hospital Maternidade no qual a
4. Propiciar entendimento sobre o processo de diag- 1. Doenças durante a gestação: Rubéola, Toxoplasmose, 3. Função auditiva normal e alterada, definindo perda criança nasceu, que permitem obter informações sobre ~-~~

nóstico audiológico e a sua importância. Citomegalov!rus e Sífilis. auditiva e a importância da audição para o desenvolvi· a criança ter sido ou não submetida à triagem auditiva
\~~
5. Desenvolver aptidão para acompanhar o desenvol- 2. Intercorrências peri-natais: anóxia, hiperbilirrubine- mento normal da fala e linguagem. neonatal, se a mãe/cuidador compareceu em todas as
vimento da audição e da lin~agem e identificar mia. 4. O Departamento de Informática do Sistema Único etapas da triagem e qual foi o resultado obtido. Càso ·-~.::-

possíveis atrasos. 3. Intercorrências pó,s-natais: Meningite, Caxumba. de Saúde '(Datasus) é um site do governo que oferece a família não tenha levado o bebê para o teste ou re·
todas as informações referentes à polrtica de saúde no teste da triagem auditiva, assim como para o Centro ~~:.
6. Desenvolver conceitos sobre o manuseio e cuidados 4. Síndromes genéticas.
com os disJ?ositivos eletrônicos ipliçados à surdez Brasil. de Referência quando encaminhado, o agente comu-
para tomá-los aptos a auxiliar as faffinias._para um Ação fonoaudiológica 2: apresentar os indicado- A partir da compreensão destes conceitos, o nitário de saúde tem o papel fundamental de orientar
efetivo uso pela criança, adulto ou idoso. res de risco para deficiência auditiva com o enfoque no agente comunitário de saúde estará apto a orientar a a família sobre a importância do diagnóstico e trata- ':~/-

papel do agente comunitário de saúde na identificação família, ainda no período gestacional, sobre a impor· mento da deficiência auditiva no primeiro ano de vida,
tância da realização da triagem· auditiva neonatal an· ~--·
daquelas crianças com maior risco para apresentar de- reforçando o encaminhamento. """!'.•

ficiência auditiva. tes da alta hospitalar, contribuindo para que um maior


'-~
número de crianças seja submetido ao procedimento
(" no período adequado. Além disso, o agente comunitá· ÜBJETIVO ESPECÍFICO 3: FORNECER EMMSA.MENTO -c:
rio terá conhecimentos suficientes para sanar dúvidas TEÓRICO SOBRE O PROCESSO DIAGNÓSTICO
6 -~~~-
simples da familia sobre a triagem auditiva, tais como: AUDIOLÓGICO EA SUA IMPORTÂNCJA ,
1. Todos os recém-nascidos devem realizar a triagem --~':
auditiva?
2. O teste realizado na triagem auditiva causa dór e Ação fonoaudiológica 1: desenvolver os seguin·
desconforto no recém-nascido? tes conteúdos teóricos:
1. Conceituação de diagnóstico audiológico. ~.::;::.
3. Quando eu fico sabendo o resultado da triagem au·
ditiva do meu filho? 2. Apresentar de maneira sucinta os exames compor· ~-,'

4. Como eu posso contribuir para o reteste da triagem tamentais, eletroacústicos e eletrofisiológicos que pos•
auditiva do meu filho? sibilitam a definição da perda auditiva nos primeiros ~,;;
2. O objetivo d.,ta abordagem fonoaudiológica ~permitir a eotruturação de um pcograma de q~pacicação de agentes comunitários de oaúde, profissional
da equipe da E.ttot~a de Saúde da Fanúlla (ESF), em oaúde auditiva, para que oo mesmos poo.sam atuar na identillcaçio da defid!ncia auditiva e agir meses de vida. .._.,..;'
como interlocutor entte o profuaional fonoaudiólogo e a fam!lla, vuando ~ educação em saúde e, coo.~equentemente, a participação efetiva desta família
no processo de prevençlo, !dentillcaçi!o, diagnóstico e reabilitação da deficl!ncia auditiva. Esta capadtação poder.! ser realizada de forma preoencial ou a
di.stáncia, por melo de fetramencu lnterativ;u como videoconfer!ncia (Melo et ai., 20 lO), c;~bemt<a[. (Alvarenga, 2010; Alvarenga et ai., 20 li), Campa,:r '._.(

DUc R.ad-Onl:t M""""' (CD-ROM) (AIV2renga, 2010), v!deoo, entre outroo. O...tacamos como objetivos gerais os elencados no item Objetivo• Gerab
de:ste Capítulo. S. A triagem ::auditiva neonatal antes da alta ho3pltalar é o meio mat.s recomendado por cornit!.s nadonaf.s e intem.aclonab para o diagnóstico c intervcnçA.o
3. A capacltllÇâo do agente comUnitário de saúde petmirlrã que o mesmo atue com eficãcia ndrea da audiçio, vuando ~prevenção e identillcaçio de da defid!ncla auditiva nos primeiros meses de vida. lvJ n;udmento, a cóclea da criança, órglo seruorial da audição, )4 esnl formada< respondendo como
perdas auditiv;u tardia! ou adquirid;u, wim como oferecerã supone às t1mi1ias para adeslo ao processo de diagMotico audiológico e de (re)habilitaÇI!o. a de um adulto. Contudo, ;u demais estruturas do •~tema auditivo irão se especializar n;u 1u;u fimçO.. guiada. pela estimulação auditiva, sendo que
Desta forma, ~ fundamental que a capadtação seja ampla, abordando temas como: conceitoS teórico. gerais sobre afunção auditiva ncnnal e alterada; os dois primeiros anos de vida s.lo O. mais Importantes para que este procwo ocorra, pois con.ttitul o periodo del!llior plasticidade neuronol. Existem
-:~

tipos, cawu e prevenção, aMm de formu de ldentillcação e diagnóatico da deficiência auditiva (Alvarenga et ai., 2008). A ampUação du equipes de evid!ncias dentiflc;u de que as cri:inç;u que foram identillcadas e diagnosticadas at~ o terceiro m!s de vida elnicianm alntetvellÇI.o at~ o sexto m!s,
ESF pára todo o país reforça aldeia de que <apadtar o agente comunir.lrio de oaúde para atuar eni oa~de auditiva repre.enta uma posdbilidade.de . apresentaram o desenvolvimento da linguagem oral, aprendi:ado e h2bllidades sociais como o de uma criança ouvinte na mesma 6uxa etiria (Yoshinaga·
atingir amplamente a populaçi.O em um upeao e.pecíllco da ma da saúde. No item Objetivos EspecíficO. e Re.peçtivis AçO.. Fonoaudiológicas deste !tano et aL, !998). Entretanto, os pmgram;u de triagem auditiva neonatal nlo garantem o acesso de toda a populaçio ao atendimento especializ:odo e ~-;:::·
Capítulo~ apresentada a estruturaçio de um cuno de capacitação em saúde auditiva voltarlo'aos •gentes comunitários de sa~de, de acordo com as no período adequado, o que ocorre letundarlament< a diversos fatores, como por exemplo, a adeslo d;u fam1llu, a presença de program;u apen;u em
experl!Íllil;u p~ clóa autoies n..u. ma e os achadO. descritos anteriormente. grandes centros e determinadas regiOes, e a lne:dst!ncia de um sistema de refer!ncla e contra-refer!nc!a eliea:.
/-/
~.
4. Durante o período ies.taclonal; o ~-natal com acomPanhamento m~dico ~de extrema lmpordncla para evitar lnrercorr!ndas que poderão levar a 6. O processo de diagnóstico audiológico é Iniciado quando há suspeita de alteraçlo auditiva e compreende a avaliaçio ~ e audiológica. O protocolo
distllrbios no de.envolvl!nenio da criança. A maioria d;u deficl!ncias audidv;u pode ser prevenida, por meio de campanhas de vacinação e cuidados de avollação utilh>do para se obter lnformaçOes sobre a funçlo auditiva de crianç;u envolve maltiplos procedlmentoa. A pa.rtlr ~o entendimento desae
gerais com a ila~de da!ÍIIe e da' criança. Contudo, colutata•se newsidade de um ttobalho intenso jun~ Apópulaçto voltado à educação em saade, conte4do, o ageme comunitário de saúde poder.! atuar como coadjuvante ne:ste proce:sso, principalmente alertando alamrlia sobre almpo~ de :~
utilizando melo& de comunlcaçlo IOCial, ccmo a intemet,a tdeVUAo, os jornais e a rulio, que do usados para comunlação de mwa. Os agentes · finali:ar esta erapa em curro espaço de tempo.
comuninlrios poderão atuar de forma complementar, reforçando almportáncia da partleipaçlo dos cuidados com a sa4de auditiva.
~
310 311 ··.:>.. .... -~'
'~)
V':-'1 i't»Jos Te.w!U11COS FONONJDIOLÔGICOS (PTFs) Ú Ú PAF """'• CAPACrrAÇ.!Q oos AGEN!"ES CoMUNIT!.oJos oe S.Ooe EM S.Ooe Auornv• ·
-'""'--. ~'

)~.

-~~,': . raciocínio teórico' • prático. Comentários de reforço,


Ação fonoaudiológica 2: desenvolver habilida- OBJETIVO ESPECIFICO 5: FORNECER EMBASAMENTO 4. O aparelho está chiando.
}~>· des de orientação para obter a participação consciente TEÓRICO SOBRE O PROCESSO DE REABILITAÇÃO, 5. O aparelho está funciOnando intermitente. frente à resposta assertiVa ou não, .são fundamentais
da familia no processo de diagnóstico. Ao compreen· INCLUINDO CONHECIMENTOS SOBRE OS DISPOSITIVOS 6. O molde está machucando. não apenas para direcionar o agente comunitário du-
:.e~: der a real importância da finalização do diagnóstico ELETRÓNICOS APUCADOS J.5 DEFICiêNCIAS AUDITIV,o,sB. . 7. As pilhas duram pouco. rante o processo de aprendizagem, mas também para
audiológico nos primeiros meses de vida para o desen- motivá-lo, principalmente quando o curso não é reali-
;-~
volvimento global da 'criança, o agente comunitário de Ação fonoaudiológica 3: desenvolver habUida- zado de forma presencial.
saúde terá subsídios suficientes para realizar adequada Ação fonoaudiológica 1: desenvolver conceitos des para intervir com orientação nos casos em que a fa-
,!.!Z:: sobre os dispositivos eletrônicos aplicados às deficiên-
orientação às famllias, obtendo a participação cons· mília não esteja participando efetivamente do processo Ação fonoaudiológica 3: realizar avaliação pré e
,<:; \ cias auditivas:
,~..-...

.,. ciente das mesmas. terapêutico. pós-capacitação. A aplicação de um mesmo questioná-


1. O que são os aparelhos de amplificação sonora indi- Ao conhecer a importância da terapia fonoau- rio nos momentos pré e pós-capacitação permite inferir
,-...._.
vidual e implante codear. diológica pará melhor aproveitamento do aparelho de sobre a assimilação do conteúdo abordado, fornecendo
,c:;.~·.: OBJETIVO ESPECIFICO 4: FORNECER EMBASAMENTO ). Quando o apar~lho de amplificação sonora individu- amplificação sonora individual ou implante coclear, o informação sobre a eficácia da capacitação,
TEÓRICb SOBRE O ACOMPANHAMENTO DO al e/ou implante codear _devem ser indicados. agente comunitário de saúde poderá, durante as visitas
~ -"-., ~. DESENVOLVIMENTO DA AUDIÇÃO E LINGUAGEM 3. Quais são os benefícios obtidos com o uso do apa- mensais, monitorar a adesão da família ao processo te· Ação fonoaudiológica 4: analisar a aplicabili-
·,,.-..., DA CRIANÇA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA7, relho de amplificação sonora individual e\ou implante rapêutico, intervindo com correta orientação nos casos dade dos conteúdos desenvolvidos na rotina diária
,__..-..., :~
coclear. necessários. Além disso, poderá ~tuàr como interlocu- de atuação dos agentes comunitários. Os relatos dos
.~ ..~ Estes conceitos são essenciais para que o agente tor entre o profissional e a familia, resgatando aquelas profissionais, a redução das-taxas de evasão na tria-
Ação fonoaudiológica 1: desen~olver os seguin- comunitário de saúde seja capaz de orientar as famílias gem auditiva neonatal, no processo de diagnóstico e
crianças que abandonaram o tratamento.
'~ tes conteúdos teóricos: sobre a importância da utilização efetiva d~ aparelho de reabilitação, bem como a constatação do encami·
1. Etapas de desenvolvimento da função auditiva. de amplificação sonora individual ou implante coclear.
-~~ nhamento das crianças para atendimento no Centro
2. Etapas de desenvolvimento da linguagem. 0B[ETIVO ESPECÍFICO 6: FACILITAR A ASSI-MILAÇÃO
.>
de Referência em virtude da aplicação do questionário
Ação fonoaudiológica 2: desenvolver conceitos DOS CONTEÚDOS TEÓRICOS9• de acompanhamento do desenvolvimento da audição
Ação fonoaudiológica 2: torná-los aptos a apli- sobre os cuidados e manuseio dos dispositivos eletrôni- e linguagem, são fortes indicadores da qualidade das
car um questionário de acompanhamento d() desenvol- cos aplicados à deficiência auditiva: capacitações realizadas.
vimento da audição e da linguagem. 1. Colocação e remoção da orelha. Ação fonoaudiológica 1: utilizar diferentes re·
/.r::::.
Nas visitas domiciliares mensais o agente co· 2. Ajustes do dispositivo eletrônico, tais como, liga/des- cursos audiovisuais para o desenvolvimento dos con·
1-~~.. munitário de saúde poderá aplicar um questionário liga e controle de volume. teúdos anteriormente citados. Poderão ser utilizadas ÜBfETIVO EsP~dFico 7: PRoMOVERA
de acompanhamento contendo questões voltadas ao 3. Cuidados com o dispositivo eletrônico, com o molde imagens representativas e vídeos demonstrando: EDUCAÇÃO CONTJNUADA10•
comportamento auditivo e de linguagem esperado para e as pilhas, voltados à correta forma de conservá-los e I. A realização da triagem auditiva neonatal e exames
-~­
/..-:....,,, aquele determinado mês. Para todos os meses deverá de lúgienizá-los. compoitamentais, eletroacústicos e eletrofisiológicos.
'• haver a questão •seu filho ouve bem?", visco que a ob- Ação fono~udiológica 1: propor a realização de
Com o conhecimento destes conceitos, o agente 2. A estrutura do sistema auditivo, da função auditiva
~-
·'
servação da fanúlia sobre o comportamento auditivo da · comunitário de saúde pod~rá sanar dúvidas básicas da normal e da perda auditiva. cursos de capacitação em períodos determinados, de
,::,:::;_ criança é relevante, considerando o tempo de convi· família sobre a correta utilização e manuseio do apa- 3. Os dispositivos eletrônicos aplicados à deficiência acordo com a possibUidade do profissional que organi·
vência familiat relho de amplificação sonora individual e\ou implante auditiva, demons_trando o manuseio dos mesmos. zará tal atividade e da Secretaria Municipal de Saúde.
Diante da aplicação _contínua do questionário e coclear. Exemplos de situaçÕes do dia a dia que poderão Importante ressaltar que a educação a distância, neste
seguindo ocritério de fâlha determinado para o mes· surgir a partir da adaptação do aparelho de amplifica- Ação fonoaudiológica 2: realizar exercícios para contexto, permite que o profissional esteja constante-
/~> mo, a criança poderá ser;enciminhada para um serviço ção ou do implante coclear: fixação dos conteúdos desenvolvidos. Os exercfcios mente se atualizando com um horário m_ais flexível e
!
'~~··,
credenciado no Ministéiih dâ Saúde como alta comple- 1. O aparelho ou o implante coclear está mudo. poderão ser apresentados após cada núcleo de conte· com mais autonomia.
xidade e que seja referênd.á para o município de atua- 2. O aparelho ou o implante coclear está fraco. údo, o que auxiliará na construção do conhecimento.
ção do agente comunidn~. de saúd~.
)--
·--:. 3. O aparelho está ápitando. Recomendam-se questões voltadas aos conceitos teóri-
L_, cos, assim como, questões mais complexas que exigem

;.~:.
1. A funçlo auditiva e a.Jmsuap oquem eapu hlerirquiw de clesenvolvimente. Amm, o acompanhamento d..,. p = permite ldenr:iBcar utn
J=::> poufvel atruo, que-~iDdiCar 1 pRIOIIÇI de alguma al<eraçio; e pcmmto, a necesoldade de uma avaliaçlo mal> precisa e com pro!l.sional eopeciali:ado.
8, Ap6o o dlàsnóot!C()~da-'~ '1udltiva .i de fundamenalimportllu:la que o proceaao de adeçto e de lndicaçJo dos dbpooltivos eletr0nl<01
apllcadoo u. ~; ~ui;li$u _oejo laldado tm.dlatame~~ro. En~~eta~UD, ·de nada adianta o wo de reeunos 1oixlllares de awli>io potentes, 9. Ao capacitor o pro&.lonal na ma da aadde, acenç1o deve emr voh:ada para 10 c:riar esc:ao!gias que ~ilitem a asslmllaç4o do conteúdo apr=wlo e
--~,• modemai e· ~-Íl!.'.nlb ~ d.Rnvolvtdu estracq!u tera~utlcu· pan o desenvolvimento ao r=pmçJo du habtlidadcs audltlvas, cocsequenremen<c. 1 apllcaçJo do ~=co na pnltlca diária.
I que pouani Nbilil!l{.: 'ccmtruçio da liz>iuqem oro!. O wo doo dlopoeltlvoo elettenlcoo, sOmado u atividades volcadas l estimulaçio auditiva, 10. Tendo 0111 vbta o comum percentual de ltluc!àn,a dos profimonab que compõem a equlpe da ESF e a ne=aidade 'de reciclagem constante
~- potendaliza 1 ·chii.é'e''dâ criali>a 0111 aproveitai ao mú!mo IUI capacidade auditivl residual, favorecendo a aqulalçJo da llnrulli<lO oral. devido 1101 IVID>"' denáficos que ocorrem Da ma, fU-10 necesoúio I educ:a,to continuada pm manter 1lma atuaçJo de qualidade.

'"~-
--------------------------------------------------.~--------~ ."""
:..-.-·

<,_.
V. BiBLIOGRAFIA SUGERIDA AO MELO, TM. Educação a distdncia na eapacitação de
agentes COTIIlmirários de saúde na área de saúde au- y
FONOAUDIÓLOGO CLfNICO
ditiva infantil. 2008. 149t: Dissertação (mestrado
em Fonoaudiologia) Faculdade de Odontologia de CAPITULO 41 ·~-
Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru:
ALVARENGA, KE Capaciraçao dos agente.s comunitários
PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLóç;1co (PTF) ,_

de saúde do programa de saúde da famflia: uma pro- MELO, TM; ALVARENGA, KF, Capacitação de pro~ '-"

posta de educação a distância na área de saúde au• fissionais da saúde na área de saúde auditiva: revi- PARA ADEQUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE
ditiva. Relatório final. Bauru: Conselho Nacional de são siste!Mtica. Rev Soe Bras Fono., v. 14, n. 2, p.
Desenvolvimento Cient:ffico e Tecnológico - CNPq, 280-6,2009 LINGUAGEM NO ATRASO DA AQUISIÇÃO DA LIBRAS """~
mar. 2010. (Processo ndmero 485508!2007-9).
;·&#
MELO, TM et al. Capacitação de agentes comuni- -.
ALVARENGA, KF et al. Proposta para capacitação de tários de saCtde .em saCtde auditiva: efetividade da I
··~
agentes comunitários de saúde em saúde auditiva. videoconferência. Pró Fono Revista de Atualização
Pró Fono Revista de Atualização Çienrifica, v. 20, n. 3, Cienrifica, Barueri, v. 22, n. 2, p. 139-45, 2010. Ida Lichtig ·:~~

p. 171-6, 2008. Felipe Venâncio Barbosa


MELO, TM et a!. Opipião dos agentes comunitários de -~

ALVARENGA, KF et al. Capacitação dos agentes co- saúde sobre o uso da videoconferência na capacita- ;_~

munitários de saúde em saúde audid~a-infanti.l: aná· ção em saúde auditiva Infantil. Rev. CEFAC, v. 13, '-:'.•

,'•,_

lise da efetividade do cybertutot In: ENCONTRO n. 4, p. 692-7,2011. ·.~

INTERNACIONAL DE AUDIOLOGIA, 26., 2011,


I. CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA 4. Vocabulário reduzido em tarefas de ~eação de figuras.
Maceió. Anais ... Maceió: 2011. p. 3207. Disponível WORLD HEALTii. ORGANIZATION. The repcm of
5. Interação llnguística inadequada com pares usuários
em: <http://www.audiologiabrasil.org.br/eiama- the inlemational lroTkshop on primary ear and hearing INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS i:":-,l:;:" ...i
de Língua de Sinais.
ceio201l/anais>. Acesso em: 20 jun. 2012. care. Cape Town (South Africa): 1998. D.sponível em: RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) 6. Uso de gestuaüdade sem relevância contextual. ·~~·
<http://www.who.int/pbd/deafness/activities/en/cape·
. '~ ' . , ..... .("

· · ARAUJO ES et a!. Capacitação de agentés comuni- town_final_report.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
·'~"

tários de saúde na área de saúde auditiva infantil: ..


-~.I
retenção da informação recebida. In: ]bRNADA
YOSHINAGA-ITANO, Cet al. Language of early- and F 80.1 Transtorno expressivo de Unguagem.
FONOAUDIOLÓGICA DE BAURU, 28., 2011, 111. OBJETIVOS GERAIS
later-identified children with hearing loss. Pediatrics, F 80.9 Transtorno não especificado do desenvolvimen·
Bauru. Anais... Bauru: 2011. p. 21. (Professora
~ 102,n.5,p. 1161-71,1998.
Doutora Maria Inês Pegoraro:Krook). · to da fala ou da llnguagem.
H 90.5 Perda de audição neuro·sensorial não especi-
BRASIL. Portaria n2 402, de 24 de fevereiro de 2010. ficada. l. Estimulação do contato visual para a percepção da
sinalização do interlocutor. .
·~
--- ...-··
Institui em âmbito nacional o Programa Telessaúde "'-:'/
Brasil para apoio à Estratégia de Saúde da Família 2. Expansão do vocabulário em Língua de Sinais.
no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, 3. Organização da sentença em Língua de Sinais coma
estimulação de aspectos gramaticais.

-..-~·

25 fev. 2010. Seção 1, p. 36. -/


4. Organização discursiva na Língua de Sinais. ·-~-'"'

VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO


11. PRINCIPAIS ACHADOS 1 5. Uso adequado da gestuaüdade na Língua de Sinais e
CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA ;~~

(CFFA), ACADEMIA BRASILEIRA DE PACIENTE OU RESPONSÁVEL estimulação para o desenvolvimento do uso de clas-
sificadores. ::.·~
AUDIOLOGIA (ABA). Guia de orientação para
1. Dificuldades de compreensão da Língua de Sinais. 6. Estimulação do uso adequado das expressões faciais
Fonoaudiólogos sobre implantação edesenvolvimento da
2. Dificuldades na produção da Língua de Sinais. na Língua de Sinais.
saúde auditiva na atenção primária. 2011. Cooperação
3. Organização discursiva em Língua de Sinais inadequada.
técnica da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. ALVAJl.ENGA, KF et al. Proposta para capacitação de '--.,,'
··- . '
Disponível em: <http://fonoaudiologia.org.br/pu· aglntes comunitários de saúde em saúde auditiva.
Pró Fono Revista de Atu.alk;ação Cienrifica, v. 20, n. 3, 1. Ene Plano Terap!utico Fonoaudiológico (PTF) foi concebido par.o a aplioaçlo em terapia lilnoaudlológica para tmamtnro de quadros de amao na \ . ..:.,..J
bücações/carti!ha_fonoaudiologos_alteradas. pdf> . aquisiçto da Llngua e..,Uein de Sinah (lJb..,), ou seja, paro cracamenro de criança! com dtagn6stico de surdez e que nlo lilram c:xpoow l Ubtaa antes
Acesso em: 20 jun. 2012. p. 171-6, 2008. de tr!s anot de idade. A partir desta idade, a falta de estimulaçlo na l.ib"' pode cawar danos ao des<nvolvimento lingut..rlco ecognitivo da criança ·.2f
surda.

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Ptmos TEAAPàrnc:os FONO<UOIO\.OOICOS (PTFs)
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IV. OBjETIVOS ESPECÍFICOS E RESPECTIVAS ÜB)ETIVO ESPECIFICO 2: EsriMULAÇÁO DE ASPECTOS ÜB)ETIVO ESPECIFICO 3: DESENYOLVlMENTO DE . um jogo de tabuleiro de trilha, que poderá ser elaborado
INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS 2 FONÉTICO-FONOLÓGICOS DA LfNGUA DE SINAJS - VOCABULÁRIOi. exclusivamente para essa intervenção terapêutica, pa·
CONSCI~NCIA FONOLÓGICA E NÍVEL ARTICULATÓRJO, ciente e terapeuta deverão .usar as fantasias e adereços

como prenda se houver erro ou se o jogo pedir, no caso
. ~.
Intervenção terapêutica 1: saudações • introdu- de ser elaborado exclusivamente para a situação.
!''--:r
OBJETIVO ESPECIFICO J : EsriMULAA O CONTATO VISUAL Intervenção terapêutica 1: jogo daconfiguração ção do paciente a situações de saudações e cumprimen-
A DURANTE A INTERAÇÃd. de mão • roleta com desenhos ou fotos das configura· tos. A interação deverá ser estruturada e desvios de foco Intervenção terapêutica 6: profissões • aplicação
ções de mãos da Libras. Sortear uma das configurações do paciente deverão ser corrigidos. No caso da utilização da sugestão da intervenção terapêutica 2 ao tema "pro-
;:.-., de mãos e pedir para que se faça um sinal. O exercício de gesrualidade, o terapeuta, fluente e~ Libras, deverá fissões".
. Intervenção terapêutica 1: jogo de trilha • o turno trabalha a evocação de itens lexicais pela recuperação ignorai; mesmo que haja compreensão, para que o pa7
de cada jogador (terapeuta e paciente) deverá ser respei- de uma característica fonológica do sinal. ciente inicie a tomada: de consciência da diferença entre . Intervenção t~rapêutica 7: cores • aplicação da
/·~·
tado rigorosamente. No início da atividade, a marcação a gestualidade e a sinalização. No· caso de excesso de sugestão da intervenção terapêutica 2 ao tema "cores".
do turno do jogador deverá ocorrer de fonna exp!fcita Intervenção terapêutica 2: jogo do movimento • estresse comunicativo pelas quebras frequentes que o
com a chamada de atenção do paciente. Sugere-se que, com canões especffi.cos que mostram o formato do dese- terapeuta provocará, sugere-se que o mesmo demons· Intervenção terapêutica 8: sentimentos • suge •
;~'' após a chamada de atenção e estabelecimento do turno nho que o movimento desenvolve em sinais, que possuem tre compreensão do que o paciente tentará comunicar re-se o uso de figuras com caráter icônico ("carinhas")
do jogador, quando este turno for do terapeuta, alguns suspell.IÕes e movimentos, o paciente deverá sortear um e .apresente logo em seguida a correção. Essa atitude para os sentimentos mais fáceis de serem.identificados
•'">
-·~·:::
segundos de parada de movimento sejam realizados, dos canões e realizar um sinal com o movimento sorteado. poderá não apenas diminuir o estresse provocado pelas pela criança, por exemplo, para "feliz", umá "carinha"
r'\ com a manutenção do contato de olho. Este estabeleci- quebras mas informar o paciente do objetivo do momen· com sorrisos e sobrancelhas arqueadas e, para "bravo",
?"""-,
mento de função fática deverá provocar, no paciente, a Intervenção terapêutica 3: jogo da locação'- to de interação que está sendo proposto. sorriso ixi.verso com sobrancelhas baixas. A:; estimu-
i·~~· espera pelo jogo do terapeuta ou por alguma informação similar ao jogo do movimento, entretanto com as lo- lações das expressões faciais' são muito importantes
a ser dada pelo terapeuta. No caso
de paciente disperso, cações dos sinais. O terapeuta poderá usar um bastão Intervenção terapêutica 2: família • as segum- para a composição lexical e organização gramatical da
o terapeuta deverá sinalizar "ATENÇÃO" ou "OLHE" para indicar a locação do sinal. tes situações poderão ser trabalhadas utilizando as in· Libras. Esta sugestão inicial pode ser expandida para
c~. imediatamente ao tomar o turno. fonnações obtidas na intervenção terapêutica 1 deste outras intervenções de caráter sintático.
Intervenção terapêutica 4: narração de histórias Objetivo Específico. Em sala de terapia, também pode-
(,~ Intervenção terapêutica 2: jogo da nomeação de com controle • pedir que o paciente faça uma narrativa rão ser utilizadas figuras, fotografias, objetos similares
figuras • cartas com figuras diversas distribuídas entre de uma história livre. O terapeuta no decorrer da nar- aos objetos reais ou os próprios objetos reais. Recursos
terapeuta e paciente. O paciente, neste momento do rativa anunciará diferentes configurações de mãos ou de vídeo e internet também poderão ser utilizados. ÜBJETIVO SS~ECIFICO 4: ADEQUAÇÃO DO VOCABUlÁRIO:
~~~ desenvolvimento Oá que possui atraso na aquisição da sinais que deverão ser adicionadas à história pelo pa- Ainda outra sugestão: uso do caderno de infonnações ACESSO l.EXIÔL E MEMÓPJA.
língua), não conseguirá nomear as figuras e a nomea- ciente. Para que se execute adequadamente essa inter· do paciente. Neste caderno não será apresentada ne·
JQ ção das figuras pelo terapeuta nesta Intervenção não venção, caso o paciente não compreenda-a instrução, o nhuma informação escrita em Português, a não ser em
deverá ter corno objetivo a estimulação de aumento de terapeuta poderá dar exemplos curtos, mas a narrativa SignWritting, caso o terapeuta domine o método. O IntervenÇão terapêutica ·1: jogo da memória
~~­
l<~·

vocabulário, mas apenas do direcionamento do olhar do paciente deverá ser diferente. Sendo a narrativa esco· terapeuta poderá usar fotografias dos componentes da com figuras.
do paciente para o rosto do.interlocutot Na apresen· Ihida urna história conhecida, as configurações de mãos família ou desenhos elaborados pelo próprio paciente.
tação da figura para nomeáção, os jogadores deverão escolhidas ou os sinais deverão fazer part~ dos campos Fotos de locais particulares frequentados pela família Intervenção terapêutica 2: span de memória
~-, semânticos evocados naturalmente na narrativa. com figuras • uso de figuras para a realização de span
mostrá-la ao lado do rosto ou logo abaixo do queixo além da estimulaÇão deste campo semântico especifico
.,(:.::; com as sobrancelhas franzidas e queixo projetado para pode estimular outros campOs semânticos. visual. O terapeuta escolherá iniciàlmente três figuras,
frente, ao mes~o tempo que a mão livre (que não pedirá que o paciente atribua o sinal a cada uma delas
-'""'
~~~ está segurando a figura) deverá apontar para a figura, Intervenção terapêutica 3: escola • aplicação da e em seguida virará a figura de forma que o paciente
o que seria a pergunta "O QUE É ISSO?" em Língua sugestão da intervenção terapêutica 2 ao terna "escola". não conseguirá vê-la. O terapeuta entãó pedirá que o
~ paciente faça a recuperação de cada uma das figuras.
Brasileira de Sinais (Libras) i
~.,
;...-__::.:.... Intervenção terapêutica 4: locais , aplicação da
2. O. Objetivoo E.pedBcQo e 81 1dvidadea propos181 part a Intervenção terapautica ..; adequadu pan alanças surcbs a partir de oete ~os de idade e com sugestão da intervenção terapêutica 2 ao tema "locais". Intervenção terapêutica 3: span de memória
;r~ contato prEvto cem 1 Llngua de SINJJ. Criançao maiJ tiOVaJ poderio ter di&uldades com a compreendo de algumas das atividades. c'om sinais e pseudosinais • exercício de span de memó-
3, A COIIIprO<I1do da l..!ni!w'de Slllail ocorre pela vtdo, portanto, diferentemente daJ crianças ouvintes, pan que a criança surda corisfp ser eatlmulada e
adquUjr 1 1Jniua de.~~ell deve olhar pano sinalizodoo Pua c:riaDças aurdao que apresentamn laadequaçOes comporwnentail durante u seas6es, Intervenção terapêutica 5: vestuário • uso de fan. ria com sinais da Ubras e pseudosinais.
:±c o terapeuta ~.·.·,,\fn
.~\j,WJedvo..
. .. Pua que· o· telllpeuta coos!p Pilhar ntençio de criai>çu que se leCUJa,... a fOallzar contato de olho ou que se
virarem cem &.q~ .-;_o.. para qiWquer outro lodo que nlo oeja a dlreçlo do Interlocutor. ...,.,tmoo que doia ou ai~ espelhDo grandes sejam
dev
..e. •.

tasias e adereços em situação de jogo. Com o auxilio de


/~ colocadoo eD1 ~~ando podcntO, de l'ozma que O ~ta polll o!woar. I atençlo do paclcnte para IU2 sinallzaçlo sem precisar toá•
.,
lo, O ll:lque '!'!i-~~ a todo 11110111011t0, entretanto o paclmte deve atender ao cham.do de atençio pan a co~unlcaçio (o "vocativo" em 4. lntr<Xiuçlo de sinais novos em llituiÇOeo deinteraçlo com o paclcnte. AJ interYençOes deverio mnc>ll!ll' lltuaçõc& reall em "'!l>i<nte de sala de terapia
.·~~~
l1Dp de Slnill) lpell8l ...,. 1 entllda do lntedocutor em IICII campo de vtsio, quer 10ja a en1r11da real ou a~r~vél do espellio. . ou siruaçOes em Lxals fora da aala de terapia. ~téude·se a exposiçlo do paclenl<O aairuaçOes muito próxlmu daJ reall noa primeiroo moment01 e
,·~

..
'"i"lndo com o dlstan<iamento dellu airuaçOes zeall pan aquelas que exijam maior ~ daJ habilldades de oimbo~o.
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/---- 11~
"l1"'7··
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·----------------------------~
~ f" , r ,....... N.I!M.f"U'U uu yptf'MAWI!N!S) O! \.!!::GU!ICjl1 f:91'J!1t Oo\ PC\J§!G'O Ot. LJ!IIAS .
-·-
t/':

,_.
Intervenção terapêutica 4: acesso lexical rápido ações figurativas diferentes (casa, escola, trabalho, diversas OBJETIVO ESPECÍFICO 8: ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA EM Intervenção terapêutica· 2: ·história com deli- .:.; ..,
• span de figuras com rect;peração rápida dos sinais das pessoas), o terapeuta e o paciente iniciarão uma interven- UNGUA DE SIN'JS - TIPOS DE DISCURSO EADEQUAÇÃO DO mitação de configuração de mão .•. ·o paciente deverá
figuras. O paciente deverá atribuir o sinal no momento ção livre. Com os espaços do momento lúdico estabeleci- REGISTRO. inventar uma história usando apenas uma única con-
em que o terapeuta indicar, e não livremente. '<~.
do (inclusive atores, personagens), o terapeuta introduzirá figuração de mão em toda a narrativa. As narrativas
vetbos direcionais como "ENTREGAR", "IR", "OLHAR" deverão ser curtas. ' '---'-
Intervenção terapêutica 5: descrição • apresen· e "A]UDAR." e os utilizaiã de forma a ~teragir com a dis~ Intervenção terapêutica 1: encenação de con- .,.
' ~·
tação de uma figura ou de um conceito seguido de sua posição das miniaturas. Para o uso desses verlx>s em sua5 textos· adequação da sinalização para contextos dife· . Intervenção terapêuticà. 3: estimulação da gestu·
descrição. possibilidades diversas de concordância, o terapeuta poderá rentes (formais e informais). Terapeuta e paciente es- alidade • com narrativas já formuladas ou conhecidas,
modificar a conJlguração da disposição das miniaturas. colherão situações diversas da vida diária, como uma o narrador deverá introduzir gestos naturais, em subs-
Intervenção terapêutica 6: jogo das caracterfsticas conversa com um colega ou um pedido a ser 'feito ao · tituição de sinais da Uhras; alterar o contet1do da sem "'-/
• descrição de um objeto, local ou situação com a apre· In'tervenção tera~utica 2: estabelecimento de diretor da escola. O teraPeuta ajudará na. escolha dos informação. ,;
,_
sentação de itens indiretos (o paciente deverá adivinhar). espaços e pronotlliMlização • escálha de pequenas his- sinais mais adequados a serem usados e na forma como
tórias em vídeo ou histórias em quadrinhos para que a sinalização deverá ser realizada. ·
o paciente as conte. As histórias escolhidas deverão OBJETIVO ESPedFJCO I 0: EXPRESSOES FAOAis6.
ÜBJETIVO ESPEcfFICO 5: ESTIMULAÇÃO DA ESTRVTUAAÇÃO conter personagens diversos, de forma que a interação Intervenção terapêutica 2: marcações suprasseg• '·--
DA SENTENÇA EM ÚNGUA DE SINAIS. ' entre eles provoque a necessidade de localização dos mentais no discurso em Ubras • com a simulação de
situações qüe permitam o exagero de expressões faciais Intervenção terapêutica 1: jogo com os carrões "-"'
mesmos na sinalizaçã,o do paciente. O terapeuta dei-
xará que o paciente recente a história livremente e em e corporais (uma bnga, uma piada). o terapeuta deve- das expressões faciais • tomando como base a referên- '-..~~

Intervenção terapêutica 1: jogo das figuras • o seguida fará as correções nece~sárias. rá balizar as expressões para os momentos específicos cia bibliográfica de Silva (2007), deverá ser elabora·
terapeuta deverá preparar cartões com 6:~11!5 com pos- e adequados, permitindo que os exageros ocorram nos do um conjunto de ~ões com as expressões faciais. ·-~
sibilidade de serem distribuídas nas classes grâmaticais momentos certos. Pequenas frases ou textos deverão ser elaborados usan·
nome, verbo, adjetivo, numeral e pronome (se possível, OBJETIVO ESPECÍFICO 7; ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA do os cartões sorteados.
CO!I). cores diferentes). O terapeuta Iniciará organizando
EM LfNGUA DE SINAIS· SEQU~NCIAS E QUEBRAS DE .___,
algumas possibilidades de sentença na mesa, mostrando CANONICIDADE. OBJETIVO ESPECIFICO 9: CLASSIFICADO~. Intervenção terapêutica 2: história sem sinais • o (

para o paciente como ele deverá dispor as figuras e estru- terapeuta irá propor ao paciente a atividade de contar '_.
turar as frases na Libras. O paciente deverá escolher seus ~
histórias apenas com as expressões. faciais. O terapeuta
próprios cartões. O terapeuta irá auxiliar apenas no caso Intervenção terapêutica 1: organização de sequên· Intervenção terapêutica 1: interpretação de fi.
·--::·
iniciará dando o exemplo, e essa narrativa poderá ini·
de ocorrer alguma construção agramatica!. cias de figuras com narrativa da história • apresentar ao pa- guras com o corpo • tomando como base o trabalho de cialmente se basear em uma sequência de figuras. ._.;
ciente uma sequência de figuras, este deverá organizá-las Neves (2011), presente como bibliografia sugerida no
'
I, Intervenção teraPêutica 2: exercício de formula- cronologicamente em uma história. Em seguida. pedir que item V, o terapeuta apresentará figuras para o pacien· Intervenção terapêutica 3: adivinhar o que o te·
~.

ção de frases • formação de frases livres sobre um tema o paciente narre a história. As primeiras sequências deverão te e pedirá que ele as "interprete" sem usar sinais da rapeuta diz • uso de ·frases e sinais não manuais. Propor ·._..
específico, tomando como base a sentença estruturada ser simples e, havendo um bom desempenho, o terapeuta Libras, mas apenas com o corpo. a formação de fràses na Ubras sem usar sinais manuais.
pelo outro com pequenas modül.cações ou incremento de deverá apresentar sequências maiores e com mais detalhes. A frase será elaliorada e a· interlocutor fará suposições '-
extensão. O terapeuta ou 6paciente iniciará construindo sobre o que ~stá sendo dito.

-
~
uma sentença curra. O seguinte modifiCará a sentença em Intervenção terapêutica 2: interação controlada
i algum ponto, ou aumentará, até que wn dos participantes com o terapeuta· a intenção da interação entre o terapeu-
se veja obrigado a construir uma sentença agramatical ou ta e o paciente será de evocar estilos discursivos. Sugerir
\i modificar drasticamente a formação, o que não será per- que seja preparado um guia para a estruturação da intera·
._..
mitido. Ganhará quem fizer menos erros. ção, que deverá ser programada a parecer o mais natural '\~;'

i': possível, iniciando na própria abordagem do irúcio da te·


rapia, com as saudações e a introdução do tema a ser de· ':':..::::;">"'
\: OBJETIVO ESPECÍFiCO 6: COMPREENSÃO E PRODUÇÃO finido pelo terapeuta. Os discursos, narrativo, descritivo,
DE PAlAVAAS GAAMATICAIS: ESPAOALIZAÇÃO E REFE~NCLA. disserta tive e de procedimento, deverão ser "evocados" do ~I

PRONOMINAL NA LfNGUA DE SINAIS. paciente durante essa interação. Não se deve pensar que ·.~/
essa intervenção terapêutica trata apenas de uma conver-' 5. O, cla.,ificadores sio esc:ururu que se rc:ali:am c:omo morfernas 10b c:oruliç&s espedllcu e d0110tam alguma c:aracterutlu que se descaca ou que!
atriburda a uma entidade que! referida por um nome (Felipe. 2002), A estbnulaçlo do 1110 desoa eslnltur:l demanda do tetapeuca o donúnlo completo da
sa entre o paciente e o terapeuta. A estruturação deverá Llngua de Sina~ e de swu caracterutiw visoe>paciais. -~-
Intervenção terapêutica 1: vetbos direcionais • com 6. Para esw !ntervençOes, propó<·se o 1110 do espelho na frencc do pacien<e. O terapeuta pooiciona•se atr:ls do pacien<e, de fonna que ambos pooam
trazer organização tanto para o paciente quanto para o
miniaturas sobre a mesa que possibilitem a formação de situ- ol»ervar os rostOI um dos outro e o .seu próprio rosca. ~~

fonoaudiólogo durante o transcorrer da intervenção.


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318
319
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P1>NOS TEIW'Mlcos FoNClo'I.JOIOI.é<>IC:os (F'TFsl Ó
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/~:~·.

~:(:: :~
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...•"-,
~-·;
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de gênero. In: CONGRESSO SURDEZ E PÓS- 7. Frases simples.
A. MODERNIDADE: ·NOVOS RUMOS PARA INTERNACIONAL.DE DOENÇAS E PROBLEMAS 8. Falfa de dom!nio das estruturas de coordenação e
).~...
~"""':
A EDUCÁÇÃO BRASILEIRA; CONGRESSO RELACIONADOS À SAÚDE (CID l 0) suborâil:)ação.
INTERNACIONAL DO INES, ·1.; SEMINÁRIO VI. BIBUOGfWIA SUGERIDA AO 9. Produçã~'es~rita com influência da Língua Brasileira
~1 NACIONAL DO INES, 7., 2002, Rio de Janeiro. de Sinais (Libras).
PACIENTE ou REsPONSÁVEL
I
~~.
Anais ... Rio de Janeiro: 2002. INEs, divisão de estu· 10. Dificuldade de. compreensão de leitura de frases e textos.
dos e Pesquisas. ·
H 90 Perda de audição por transtorno de condução e/
/~.
ou neuro-sensorial. ·
.Á SILVA, FI et al. Aprendendo Libras como segunda lfn•
gua: rúvel básico. CEFET/SC. Núcleo de Estudos e
111. OBJETIVOS GERAIS
~~ Pesquisas em Educação de Surdos (NEPES). 2007.

~~
,,
·~ JJ. PRINCIPAIS ACHADOS . 1. Desenvolver e aprimorar a produção escrita de sur·
j'
dos usuários da Libras.
~
2. Desenvolver e aprimorar a compreensão de leitura
;~ l. Vocabulário expressivo abaixo do esperado. de surdos usuárioS da Libras.
2. Omissão ou utilização inadequada de artigos, frepo· 3.. Desenvolver e aprimorar a linguagem de surdos
~i sições e pronomes. usuários da Libras.
3, Dificuldade no uso da desinência de gênero e número. 4. Estimular o uso da metalinguagem.
,.-:.:....
4. Dificuldade no uso dos verbos. 5. Conscientizar o surdo sobre a importância da leitura e
'(J~
,-.c 5. Dificuldade no emprego adequado das letras maiúsculas da escrita como forma de conhecimento de mundo.
e minúsculas.
'I
::.~ \ .
I
,:..:.....
------------L3 í:3 ,.. ,. IMI.CQJ9ICOR IF l.Jti!!:N'5?LYII"!tN10 tl' 41tYM ç Ri?'!:\"' õL!Çgll?.Jei!;!C».l.tKlJI! PP.§.!I'Acti i)!NI§. .._,
<~

"'-'
IV. OBJETIVOS ESPECÍFICOS E RESPECTIVAS Intervenção terapêutica 9: apresentar alternada- 0SJETIVO ESPEC[FICO 3: ESTIMULAR O USO ADEQUADO Intervenção ·terapêuticaS: explicar o que é um
INTERVENÇÕES TERAP~UTICAS m~nte desenhos de ação para o paciente e solicitar que DE AAnGOS, PREPOSIÇÕES E PRONOMES NA ESCRITA. curriculum llirae, sua importância na·vida profissional, e "-'
ele forme e sinalize urna IÍilica história ligando as figuras. como se elabora um currlé~o, .destacando os aspectos
''-<'
relevantes e a necessidade de documentação para com-
Intervenção terapêutica 1: explicar a utilização provação. . '-::
OBJETIVO ESPECIFICO I : TAABAU-W\ COM OBJETIVO ESPecfACO 2: tsnMUW. A MORFOSSINT.AXE. de artigos, preposições e pronomes por meio de frases
AMPLIAÇÃO DO L~CO NA ESCRITA. associadas a figuras. ·~
Intervenção terapêutica 6: elaborar uma propa·
ganda sobre um material e5pecffi.co.
Intervenção terapêutica 1: explicar que na Intervenção terapêutica 2: identificar artigos,
'·~

Intervenção terapêutica 1: utilizar figuras que Língua Portuguesa eÍciste desinência para gênero. Para pronomes e preposições em frases e textos. Intervenção terapêutii:a 7: produzir urna narrativa .__,
representem verbos, substantivos e adjetivos associa· isso, usar exemplos escritos que permitam a percepção
utilizando elementos de coesão e coerência e identiDcar os
dos à escrita. mais acurada destes elementos. Intervenção terapêutica 3: realizar atividades de --:.
tipos de marcadores {lreseiites ileste tipo de gênero textual
Cloze de frases com artigos, pronomes e preposições.
Intervenção terapêutica 2: nomear/sinalizar e Intervenção terapêutica 2: emparelhar figuras ··-::
Intervenção terapêutica 8: produzir um texto ar·
escrever nomes de objétos presentes no supermercado, de casais de bichos (macho e fêmea) e explicar a di· Intervenção terapêutica 4: realizar atividades de· ··--:-:
gumenrativo, incentivando o surdo a fazer questiona·
na farmácia, na escola, no clube, 'no parque, na fazen· ferença na representação do gênero (exemplo: boi e Cloze de ~stórias. em quadrinhos com artigos, prono· mentes, buscar alternativas, criar hipóteses e. soluções
da, no zoológico. ' vaca, gato e gata) mes e preposições. -::::
sobre o tema discutido.
'-/
Intervenção terapêutica 3: soÜcl~ ao paciente Intervenção terapêutica 3: explicar a utilização Intervenção terapêutica 5: realizar atividades de Intervenção terapêutica 9: confeccionar bilhe·
que sinalize uma história com o apoio de ~équência ló- de artigos e de plurais por meio de sua identificação em Cloze de textos com apoio de um quadro .com artigos, tes e cartas, .expllcando as diferenças entre o discurso --.,.:.:_
gica e em seguida escrevê-la. frases, textos e atividades de Cloze 1de frases. pronomes e preposições apagados do texto e colocados escrito informal e formal.
-'.
ao acaso para auxiliar o paciente no ·preenchimento.
Intervenção terapêutica 4: o terapeuta deve- Intervenção terapêutica 4: explicar a diferença na
marcação de tempo da Libras e da Língua Portuguesa.
Intervenção terapêutica 10: produzir um texto ·-· r~

rá contar urna história em Libras e o paciente deverá Intervenção terapêutica 6: realizar atividades de informativo sobre algum assunto de interesse do surdo,
recontá-la e escrevê-la. Cloze de textos (sem apoio) com artigos, pronomes e ·~

C'
mostrando vários modelos de textos informativos e ex-
· Intervenção terapêutica 5: explicar a flexão preposições apagados do texto. plicando a importância da transmissão precisa de ideias "-'-~
Intervenção terapêutica 5: o terapeuta contará verbal (tempo, modo e pessoa) dos verbos da Língua ,-::-"!·f
e conhecimentos. .
uma história com o apoio de sequência lógica e cometerá Portuguesa e realizar atividades com verbos de ação
~
erros em sua narrativa esperando que o paciente o corrija. utilizando "0 Caderno Ilustrado de Verbos: um re· OBJETIVO ESPEciFICO 4: TFA8A!.J-IAA A Intervenção terapêutica 11: elaborar uma lista
curso pedagógico ·para o desenvolvimento da .Língua PRODUÇÃO DE TExTOS ESCRITOS. ~-
de compras, incentivando a escrita de palavras dentro
[! Intervenção terapêutica 6: utilizar figuras de Portuguesa" de Quintano-Neira e Cárnio, 2005).
.: de um contexto real ou imaginário de produtos de um '-'
ação para nomeação em Libras· e· separar em catego- supermercado.
rias os elementos presentes e os imaginários (exemplo: Intervenção terapêutica 6: realizar· atividades Intervenção terapêutica 1: utilizar figuras para -~--

figura de um homem, urna mulher e uma criança = de complementação de frases com os verbos indicados listar os elementos principais e, com base nos mesmos,
I~
elementos presentes; nomear: pai, mãe e filho = ele- (exemplo: Marcelo_._ bolo. (comer/passado). formar uma história. OBJETIVO ESPEciFICO 5: TJ>.ABAl.HN\ A DECODIFICAÇÃO
il mentos imaginários. · E COMPREENSÃO DE LEITURA DE FRASES E TEXTOS. """::/
Intervenção terapêutica 7: explicar que mudan- Intervenção terapêutica 2: utilizar o computa·
Ir Intervenção terapêutica 7: utilizar o dicionário do apenas o verbo a frase poderá mudar de sentido dor para buscar na internet assuntos de interesse do ·~-'
!• (exemplo: O menino quebrou o prato; O menino com· paciente e, com base nestas informações, elaborar pe•
trilingue de Libras (Capovilla et ai, 2001) para auxiliar Intervenção terapêutica 1: solicitar que o pa·
prou o prato; O menino lavou o prato). quenos textos. :-::::,."
na leitura de diferentes tipologias de textos. ciente leia frases curtas e desenhe o que compreendeu.
li ·~.
Intervenção terapêutica 8: real~ar o julgamento
/I
Intervenção terapêutica 8: utilizar figuras de Intervenção terapêutica 3: trocar mensagens Intervenção terapêutica 2: dar um texto cortado
II· ação para contação de histórias em Libras e em seguida de frases mostrando a importância dê colocar os ele- por internet com outros pácientes sobre temas do mo· em dois (três, quatro, cinco) pedaços para o paciente ":::f,~
!~ escrevê-las. mentos da frase na ordem correta, de acordo com a mente. ler e colocar na ordem correra. Depois responder ques· -~
Língua Portuguesa. :.~:
tões inferenciais sobre o texto.
I. Clo:e: ~ umo tEcruca ctloda por Taylor (1957) para avaltaçlo da compreeruto de lelrura. Nonnalmente utlllza.,. um teiro de aproximadamente du:en.,. Intervenção terapêutica 4: preencher vários ti· \~
vocábulos, deixando-se Intacta a primeira • 6ldma &a.... Esta foi a tmUca orisinai, que desde a sua ctloç!o vem 10frendo mudanças e ~ udli:ada em pos de formulários (exemplo: solicitaÇão de emprego;
textos e frases, tendo lacunas que podem ser feitas com apagamento de categorias gramadcais (verbo., conjunçOes) ou de estrurura (de cinco em cinco Intervenção terapêutica 3: utilizar Cloze de fra·
vodbulos, de: em de: vocáhulo.s etc.). ficha de cadastro em hotéis, lojas etc). ~-::;i i
ses para o paciente l7r e completar' a ideia da mesma.
iI, 322 ~·
\. 323 ,......,_,
-~
.~~
Pl)N(ls TW:..!uocos FoNO><JC>OL6ciCos (f'TFs) D f:J. PTF PAA.A AouiSIÇl.g e Dtsw.-cLVIMENTO Co'. lErruRA e escm~. EM SuRoos Usul.eJos DA UNG~ BAASILEIRA oe S1NAIS .
..~~
,f"~_-.'

~}~.
r;;..;..-->.
yrt:::~;~ Intervenção terapêutica 4: utilizar Cloze de textos lhar com a caracterização dos personagens, tanto física OBJETIVO ESPECIFICO I 0: Tf\ABAlHAR A COMPET~NCIA
Intervenção terapêutica 3: utilizar textos com a
para o paciente ler e completar as lacunas da mesma. quarito emocionalmente (subentendido). escrita minúscula para a realização das devidas corre· . ENCICLOPá)IÇA NA COMPREENSÃO DE LEITURA DE TEXTOS.
Ç:·.
ções.
tt(,~~l Intervenção terapêutica 5: ttabalhar com his- Intervenção terapêutica 5: trabalhar com poe-
.tórias em quadrinhos. Solicitar que o paciente olhe as sias. Destacar o que é rima, como é a estrutura de um Intervenção terapêutica 4: com base em um tex- Intervenção terapêutica 1: trabalhar com a lei·
~;,(>,
figuras, leia e sinalize o que entendeu da história. te~tb poético, demonstrando que tem poesias que tem to escrito, identificar adjetivos, substantivos, verbos e tura de textos, diferenciando as ide!as principais das
(",.....;... versos que rimam e outras que têm um outro estilo. procurar sinônimos no dicionário, subs.tituindo os vo- secundárias.
~2-..:. _:;
Intervenção terapêutica 6: montar uma história cábulos.
;.-~~- em quadrinhos apenas com balões. Solicitar que o pa- Intervenção terapêutica 2: apontar que está ex- o
ciente leia os balões e faça os desenhos correspondentes. OBJETIVO ESPECIFICO 7: TAABAlHAR ACOMPET~NCIA Intervenção terap~utica 5: trabalhar com. textos plícito e o que es~ implícito durante a leitura de textos.
;f-.:..·,·,
ENCICLOPÉDICA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCI\ITOS. que tenham narrador e. diálogos enqe os personagens e
p;;:;·". Intervenção terapêutica 7: trabalhar com leitura reproduzir outros textos modificando. os d~logos. Intervenção terapêutica 3: trabalhar com a lei-
compartilhada de textos. tura de textos e hipóteses sobre a mudança do final ou
!'·~·:~. Intervenção terapêutica 1: ttabalhar com textos es· Intervenção terapêutica 6: elaborar textos com do início da história.
Intervenção terapêutica 8: realizar contagem e critos, diferenciando as ideías principais das secundárias. a técnica de Cloze, apagando ora alguns adjetivos, ora
:~·G·: recontagem de histórias. substantivos, ora verbos, até chegar no apagamento de Intervenção terapêutica 4: realizar a leitura de
,.~~~--. Intervenção terapêutica 2: trabalhar com textos , elementos mais abstratos como 'artigos, preposições e textos e discutir as experiências semelhantes vividas
Intervenção terapêutica 9: realizar descrição de cenas. escritos, mostrando o que está expl!cito e o que estf conjunções. No início, utilizar quadros de apoio com os pelo paciente ou seus conhecidos.
;~·;: implícito no texto: vocábulos apagados em ordem aleatória e, depois, sem
.::c-.~, o apoio do quadro. .
0BJE11YO ESPEdFICO 6: TAABALHAA A COMPffiNCIA Intervenção terapêutica 3: trabalhar com textos .> OBJETIVO ESPEdFICO I I \ Tf'.ABAl.HAA A COMPET~CLA.
;:~:- GENÉI\ICA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCI\ITOS. escritos e realizar a mudança do início e do final da UNGUÍSTICA NA COMPREENSÃO DE LEITURA DE TEXTOS.
história. OBJETIVO ESPECIFICO 9: Tf\ABAlHAR A COMPffiNCIA
.~\
GENtRJCA NA COr-jPREENSÃO DE LEITURA DE TEXTOS.
Intervenção terapêutica 1: planejar vários tipos Intervenção terapêutica 4: utilizar figuras de Intervenção terapêutica 1: realizar a leitura de
:"'~: de listas, escre~er e sepilrar por categorias (exemplo 1 • ação onde o paciente deverá descrever o que está ex· texto~ e solicitar que o paciente identifique adjetivos e
~:J.~~. fazer uma lista de compras no supermercado separando plícito, e depois realizar inferências, escrevendo o que Intervenção terapêutica 1: realizar a leitura de substantiv.çs.
~:~.
os itens por categorias: alimentos, produtos de limpeza se encontra implícito (rúvel econômico, grau de paren· textos variados e solicitar ao paciente que os separe por
r-::·:1 da casa, produtos de higiene pessoal; exemplo 2 • fazer tesco, sentimentos envolvidos). Após esta atividade, o gênero do discurso. Intervenção terapêutica 2: identificar a pontua·
•I uma lista de comidas e bebidas para ~ festa· de ani- paciente deverá enumerar os itens descritos e elaborar ção e explicar o. seu emprego em textos narrativos, dis·
;~
versário e separar: doces, salgados, sucos, bebidas). um texto. Intervenção terapêutica 2: ler textos de gêneros . sertativos e desc.ritivos.
/~- variados e destacar o que é importante em cada tipo de
Intervenção terapêutica 2: recortar rótulos de Intervenção terapêutica 5: trabalhar com textos texto (exemplo: Em. um texto de propaganda, o que é Intervenção terapêutica 3: solicitar que o pa-
~- produtos e filmar a elaboração de uma propaganda em· escritos, e discutir as experiências semelhantes vividas mais importante,?). ciente identifique as palavras de um texto escritas em
,--,,
r.--.._. Libras .. Depois escrever 11 propaganda. Trabalhar o texto pelo paciente ou seus conheCidos. maiúsculas e numere porque foram escritas deste modo
apelativo de~ tacando como' deverá ser urna propaganda. Intervenção terapêutica 3: realizar a leitura de (exemplo: início de frase, nome próprio).
.-·
_,l-,
textos variados e responder perguntas sobre os mesmos .
Intervenção terapêutica 3: trabalhar com recor· OBJETIVO ESPECÍFICO 8: TI'ABAl.HA!\ A COMPETtNCIA
/~
tes de jornais, separàndo as seções dos mesmos: espor- LINGUISTICA NA RI\ODUÇÃO DE TEXTOS ESCI\ITOS, Intervenção terapêutica 4: com base na leitura de OBJETIVO ESPECIFICO 12: TRASALI-W\ A ATENÇÃO
;~· tes, política, entretenimento, policial. um texto de wn de\ermínado gênero, junto com o pacien· VISUAL E EXPRESSÃO CORPORAL E FACIAL.
. •t

lL te modificar o gênero do textO (exemplo: com base em um


;--·. lntervençãoté'rat)êutica 4: trabalhar com livros de Intervenção terapêutica I: esclarecer a função texto de narrativa, transformar o texto em poesia).
histórias utilizando "a'têi:!iiea de Sc8ffolding (Hoffrnan, da pontuação. · Intervenção terapêutica 1: utilizar a técnica de
/:k.
1997)' separando em um momento inicial apenas o tíru- Spolin (2001) e desenvolver vários exercícios propos·
J.L
.I;.....; lo da história e o5 penoilagens principais. Em
um segun- Intervenção terapêutica 2: com base em um tex· tos pelo livro para atenção visual, expressão corporal e
..~.
do momentó; tribàllilfr
'CÓm a sequênda lógica temporal · to escrito sem pontuação, e com figuras em sequência, facial (exemplo: modificar a v.elocidade e peso de urna
dos acontec~tôSr:Ein .uril terceiro' momento, traba- procurar colocar a pontuação de acordo com as figuras .
.-.•",\''
'L.
!... '1?4
c...::. ~ --------------------------------------- .__,
..__,

bola formando um jogo imaginário, onde a bola muda 1\..~


ÜBJETNO ESPECIFICO 13: TRABAlHAR A V. BrsuoGFWIA SuGERIDA Ao KOtrrSOUBOU; M; HERMÁ.Í':l/ R; WOLL B.
de tamanho e consequentemente de peso, conforme o COMPREENSÃ.O DE LEITUAA DE TEXTOS MÓVEIS: Bilingual language pioBlêS ôf deaf students: an
contorno e movimento que um jogador faz para o outro) . LEGENDAS DE FILMES E "úOSE. CAPTION". FoNOAUDróLoGo CLfNrco analysis of the wrltten. nat:ratives of three deaf wri~
-~

ters with different languag~ Ptoftclencles. Deafnm


,__,
Intervenção terapêutica 2: fazer com que o pa· Educ. lnt., v. 8, n. 3, p; ·r44':68; Sép. 2006.
Intervenção terapêutica 1: passar um filme curto '-"
ciente imite os movimentos do terapeuta como se fosse
ANDREWS, JF; RUSHE~ M. Codeswitching tech·
um espelho, ou seja, o paciente tem que prestar aten· com legenda. Em um primeiro momento, O· paciente irá
niques: evicl.ence-based insctuctional practices for MAYER, C; AKAMATSU; cr. Deaf chUdren creating ~
ção na lateralidade (Spolin, 2001). assistir um trecho, sem interrupções. Depois contará o wrltten texts: contrlhutioris of ametican sign lan·
que entendeu daquele trecho. the ASL/English bilingual classroom. Am Ann Deaf,
guage and signed fomis óf ~lish. Am Ann Deaf,
··-~,

Washington, v. 155, n. 4, p. 407-24, jan. 2010.


Intervenção terapêutica 3: com um pedaço de Washington, v. 145, h. Si p. 394-403, dec. 2000. ·.:::;/'
pano, o terapeuta transforma-o em diferentes objetos e Intervenção terapêutica 2: em um segundo mo·
mento, o terapeuta irá orientá-lo a utilir.!r o controle ANTIA, SD et al. Academic status and progress of
situações imaginárias. Depois, o paciente deverá fazer o PUENTE, A; AI.VARADO, JM; HERRERA, V. ·~/

remoto, para poder pausar o filme quantas vezes forem deaf and hard-of·hearing students in general educa•
mesmo (exemplo: o pano pode se transformar em uma Fingerspelling and sign iai!guage as. altemadve co·
necessárias para poder ler as legendas. tion classrooms.] Deaf Stud Deaf Educ., Oxford, v. ·.~/
echarpe, depois em um tapete). des for reading and wrlting words for chilean deaf
14, n. 3, p. 293·311, jul. 2009.
signers. AmAnn Deàf, Washington, v.151, n. 3, p. ~~...'
Intervenção terapêutica 4: o P,aciente deverá iden· Intervenção terapêutica 3: depois de feita as 299-310, jul. 2006.
BURMAN,J); NUNES, T; EVANS, D. Writing proAles
tificar um objeto somente pelo tato e depois descrevê-lo. duas etapas anteriores, o surdo deverá recontar a ·:~/
of deaf children caught through british sign langua·
história em Libras para se verificar a sua compre· QUINTANO-NEIRA, PRN; CÁRNIO, MS. Caderno
ensão. ge. Deafness Educ. Int., v. 9, n. 1, p. 2·23, mar. 2007. ·~
Intervenção terapêutica 5: o·· Jlll.ciente deverá ilustrado de 11erbos: ~ recurso pedagógico para o de·
descrever (em Libras ou escrita) um obj~to sob vários senvolvim.ento da l!ngua portugUesa. Barueri (SP): ~_:

ângulos (exemplo: de frente, de lado). .. Intervenção terapêutica 4: em outra etapa, po· CÁRNIO, MS; CSIPAI, ES; COtrrO, MIV. Relação
entre níveis de compreensão e estratégias de leitura Pró-Fono, 2005. 53p.
de-se passar inicialmente apenas as imagens e o surdo
irá dizer o que entendeu do filme em Libras. utilizadas por surdos sinalizadores em um programa
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Intervenção terapêutica 5: o terapeuta.._passará Deafness Educ lnt, v. 9, n. 4, p. 187-96, dec. 2007. '.~·
www.scielo.br/pdf/rsbf/v15n2/10.pdf>. Acesso em:
.-o filme novamente com legenda e solicitará que o pa·
ciente aponte quais vocábulos conseguiu ler. 10 nov. 2011. ·"-
··:::;;.-
SINGLETON, JL et al.Vocabulary use by low, mode·
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written expression for studems who are deaf or ~d
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PlANos T~urcos i'ONOAUCOOLÔCICOS (PTFs) n
;J:; ·: ,
.!).-....,
,-._., ..,1
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J...~ ting instruction to improve the higher order and lo· quisa com surdos universitários de Curitiba e
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~-.''~
RELACIONADOS À SAÚDÉ (CID I O)
CAPOVILLA, FC; RAPHAEL, WD. Dicionário ilv.s-
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação.
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nai.! de A a L. 2. ed. São Paulo: Edusp: Impressão crianças'·'hlrdas usuárias da Língúa Portuguesa na
.;~. CENP!CAPE. PEREIRA, MCC (Org). 2. ed. São
Oficial do Estado, 2001. 832p.. Modalidade Oral (LPMO).
,. Paulo: FDE, 2005. 104p. F 84.0 Autismo infantil.
~.
2. Investigar a habilidade de Crença do Outro (CO)
CAPOVILLA, FC; RAPÍIAEL, WD .. Dicionário ilv.s- H 90 Perda de audição por transtorno de condução e/ em crianças silídas usuárias da LPMO.
SCHEMBERG, S; GUARINELLO, AC; SANTANA, ou neuro-sensorial.
P. trado tril!ngile da u1lgU(I de s!nais brasileira, vol. li: . 3. Investigar a habilidade de Falsa-Crença Explícita
APO. As práticas de lettamento na escola e na fa- H 90.0 Perda de audição bilateral devida a transtorno
sinais de M a Z. 2. ed. São Paulo: Edusp: Impressão (CE) em crianças surdas usuárias da LPMO.
:=.. núlia no contexto da surdez: reflexões a partir do de condução.
Oficial do Estado, 2001. 1620p. 4. Investigar a habilidade de Falsa-Crença Completa
•l discurso dos pais e professores. Rev Bras Ed. Esp, ·
r=":· Marília, v. 15, n. 2, p. 251-68, maio·ago. 2009. (FC) em crianças surda usuárias da LPMO.
. 5. Investigar a presença da Teoria da Mente (TdM)
)""".:, · em crianças surdas usuárias ·da LPMO.

)~
11. PRINCIPAIS AcHADos
~t,.,,
1 1. Alteração auditiva.
-~'

.,.
·I• 2. Alteração metarrepresentativa.
"---·. 3. Alteração metalinguística.
f:
.-. 4, Vocabulário expressivo abaixo do esperado.
5. Vocabulário receptivo abaixo do esperado.
j~ 6. Alteração de fala e de linguagem.
7. Comportamento social alterado.
~
i
328
/
----------.:....!. ~ --···· ----------------- ' --..
._.,

IV. ÜBJETNOS EsPECfFicos E REsPECTIVAS Intervenção terapêutica 2: informar ao paciente OBJETIVO ESPECIFICO 3: INVESTIGAR A PRESENÇA OBJETIVO ESPEdFICO 4:.1NVEST1GAR A.
(: . <.'
INTERVENÇÕES TEAAP~UTICAS que ele irá ouvir a uma história e que deverá prestar DA HABIUDAOE DE CE. PRESENÇA DA HABIUDAOE DE FC. \ ...._..,
atenção. Em seguida, orientar que serão feitas pergun-
tas referentes à história. ,.__,
Intervenção terapêutica 1: sentar·se com o pa- Intervenção terapêutica!: para esta tarefa,
ÜBJETTVO ESPEcfACO I : INVESTIGAR A PRESENÇA Intervenção terâpêutica,3: apresentar as figuras ciente em um local apropriado, o qual favoreça tanto o fonoaudiólogo deverá utilizar-se de uma caixa de
DA HABIUDADE DE Cl. que compõem a história, concomitantemente à sua a visão do material quanto a comunicação entre os in- "Mentos Ice" e de seis lápià de ccr de tamanho peque·
narrativa. A narrativa do fonoaudiólogo para a investi· terlocutores e permita a leitura orofacial, se necessária. no. Os lápis deverão ser colocados dentro da caixa de
"Mentos Ice", .,._.-
gação da CO nesta tarefa é:
Intervenção terapêutica 1: sentar-se com o pa- L Este é ó Pedro (Ilustração 3, Anexo 1). Intervenção terapêutica 2: informar ao paciente
·~'-::'
ciente em um local apropriado, o qual favoreça tanto 2. Pedro quer encontrar seu cachorrinho (Ilustração 4, que ele irá ouvir a uma história e que deverá prestar IntervenÇão terapêutica 2: sentar-se com o pa-
a visão do material quanto a comunicação entre os in· Anexo 1). atenção. Em seguida, orientar que serão feitas pergun• ciente em um local apropriado, o qual favoreça tanto ""'-''
terlocutores e permita a leitora orofacial, se necessária. 3. O cachorrinho de Pedro pode estar escondido em tas referente à história. a visão do material quanto a comunicação entre os in-
~<.:_,./
i• casa ou no jardim (Ilustração 5, Anexo 1). terlocutores e permita a leitura orofadal, se necessária.
Intervenção terapêutica 2: informar ao pacien- 4. Onde você acha que o cachorrinho de Pedro está Intervenção terapêutica 3: apresentar as figuras
te que ele irá ouvir uma história'~ que deverá prestar escondido? (questão CO!, Anexo 2). que compõem a história, concomitantemente à sua Intervenção terapêutica 3: o fonoaudiólgo deve "'·"""
atenção. Em seguida, orientar que'serão feitas pergun· narrativa:·A narrativa do fonoaudiólogo para a investi· retirar do bolso a caixa de "Mentos Ice" e perguntar ··~~

tas referentes à história. Intervenção terapêutica 4: ouvir e registrar gação da CE nesta tarefa é: ao paciente: O que você acha que tem aqui? (questão
·~
a resposta do paciente em protocolo específico 1. Esta é a Lúcia. A Lúcia quer achar seu gato FC1 - Anexo 2).
Intervenção terapêutica 3: ap;~s'entar as figu- correspondente à questão COl (Anexo 2). (Ilustração 8, Anexo 1). ~~
ras que compõem a história concomitantem~nte à sua 2. O gatinho da Lúcia está no quarto (Ilustração 9, Intervenção. terapêutica 4: registrar a resposta
narrativa. A narrativa do fonoaudiólogo para a investi- Intervenção terapêutica 5: se a criança respon- Anexo 1). do paciente em protocolo especfficc correspondente à :~-

gação da CI nesta tarefa é: der "em casa", continuar a narrativa conforme segue: 3. Mas a Lúcia pensa que seu gato está na cozinha questão FC1 (Anexo 2).
~~.·
1. Esta é a Marina (Ilustração 1, Anexo 1). 1. Essa é uma boa idéia. Mas o Pedro acha que o ca· (Ilustração 10, Anexo 1).
2. Hoje de manhã a Marina viu seus lápis de cor em chorrinho dele está no jardim (Ilustração 6, Anexo I) 4. Onde a Lúcia vai procurar seu gato? Olustração 11, Intervenção terapêutica 5: classificar a resposta ~-
cima da mesa e não na gaveta. Marina quer seus lápis <" Anexo 1) (questão CEl, Anexo 2). do paciente para a questão FCl (Anexo 2) como certa
de cor (Ilustração 2, Anexo 1). :_,~~·
Intervenção terapêutica 6: se a criança respon- ou errada. Nesta questão, a resposta correta é: bala/
3. Onde ela vai procurar por eles? (questão cn, Anexo der "no jardim", continuar a narrativa conforme segue: Intervenção terapêutica 4: ouvir e registrar a mentos/uva. \~~·
2). resposta do paciente em protocolo específico corres-
1. Essa é uma boa Idéia. Mas Pedro acha que o cachor-
rinho dele está na·casa. pondente à questão CEl (Anexo 2). Intervenção terapêutica 6: o fonoaudiólogo abre ~<·:
Intervenção terapêutica 4: ouvir e registrar a a caixa e mostra que o conteúdo não é de bala, mas de
resposta do paciente em protocolo específico corres- Intervenção terapêutica 7: continuar a narrativa, Intervenção terapêutica 5: classificar a resposta lápis de cor, e exclama: Não, são lápis! ·-::::'
póndente à questão cn (questão cu, Anexo 2 ). fazendo a seguinte pergunta: "Onde o Pedro vai proc u- do paciente como certa ou errada. Nesta questão, a --~'

rar seu cachorrinho primeiro?" (Ilustração 7, Anexo 1) resposta correta é: na cozinha. Intervenção terapêutica 7: o fonoaudiólogo co·
Intervenção terapêutica 5: classificar a resposta (questão C02, Anexo 2) loca os lápis de volta na caixa, fecha-a e, ein seguida, ---;""

do paciente como certa ou errada. Nesta questão ares- Intervenção terapêutica 6: continuar a narrativa mostra a foto de um homem (Ilustração 13, Anexo 1) .~~.
posta correta é "ria mesa". · Intêrvenção terapêutica 8.: ouvir e registrar a com a pergunta referente a: Onde o gato está realmen· e infox:ma à criança: Esse é o meu amigo.
resposta do paciente em protocolo específico corres- te? (Ilustração 12, Anexo 1) (questão CE2, Anexo 2). ~~
pondente à questão C02 (Anexo 2). Intervenção terapêutica 8: a pesquisadora
ÜBJETTVO ESPEciFICO 2: INVESTIGAR A PRESENÇA ...::-/
DA HABIUDAOE DE (0.
Intervenção terapêutica 7: registrar a resposta aguarda a resposta ou o comentário da criança para ter
Intervenção terapêutica 9: classificar a resposta do paciente em protocolo específico correspondente à certeza que ela compreendeu que aquela era a figura/ :_~/

do paciente como certa ou errada. Nesta questão, a questão CE2 (Anexo 2). ~to que representava seu amigo.
resposta ccrreta é se o paciente responde casa, a res- :~'?;(.
Intervenção terapêutica 1: sentar•se com o pa-
ciente em um local apropriado, o qual favoreça tanto posta correta é no jarcjim. Se o paci~nte responde no Intervenção terapêutica 8: classificar a resposta Intervenção terapêutica 9: o fonoaudiólogo per-
jardim, a resposta correta é na casa. . do paciente como certa ou errada. Nesta questão, a gunta: O que tem aqui? (questão FCZ, Anexo 2). ··-:~/
a visão do material quanto a comunicação entre os in-
terlocutores e permita a leitura orofacial, se necessária. resposta correta é: no quarto. ~g

·-~~_~

330
331 ~
(•.
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~ n
~~~.;•
PL>NOS Tem!vr~os FoNc.ouoiOI.OOCOS (PTFs)
n PTF-A\/Al!!C/q º" Tro .... DioMENISEM C!!.!NCASSURDioS-

/C::~·
,Á(~> Intervenção terapêutica lO:. ouvir e. registrar a ÜBJETIVO ESP.ECfFICO 6; INTERPRETAA OS ACHADOS RUFFMAN; T; SLADE, L; CROWE, E. The relation

COURTIN, C. The impact of sign language on the
-~-- resposta do paciente em protocolo específico corres- COMPIJ>.AND0-05 COM A LITEAATUPA ESPEciFICA. cognitive development of deaf children: the case between children's and mothers' mental state lan·
.~·.
pondente à questão FC2 (Anexo 2). guage and theory-of-mind understanding. Chi!d
of theories of mind. ]oumal of deaf Studies anà deaf
-~ · Education, v. 5, n. 3, p. 266-76, 2000. Development. v. 73, n. 3, p. 734-51, 2002.
Intervenção terapêutica 11: classificar a resposta Intervenção terapêutica 1: aos sete anos de ida-
-~
.--.' do paciente como certa ou errada. A resposta correra de, aproximadamente 90% das crianças ouvintes apre· SABBAGH, MA; BALDWIN, DA. Leaming words
DE VILLIERS, JG; DE VILLERS, PA. Language
é lápis. sentam a TdM, embora sua aquisição possa se.estender from l::nowledgeable versus ignorant speal::ers: linl::s
~· for though: coming to _understand false beliefs
além desta idade, conforme definem Carvalho, Mecca In: GENTER, D; GOLDIN-MEADOW, S (ed.). between preschoolers' theory' of minq and seman·
/~· Intervenção terapêutica 12: o fonoaudiólogo e Lichtig (2008). Language in mirul: advances in the srudy of language tic development. Child Development. v. 72, n. 4, p.
pergunta ao paciente sobre o· seu amigo: Lembra do and thought. Massachusetts: Cambridge, 2003 . 1054-70, 2001.
.-.;.,:
meu amigo? • e mostra novamente a foto do seu amigo. Intervenção terapêutica 2: a· tarefa de FC mos-
/;:..: Ele não viu essa caixa. Eu vou mostrar essa caixa para tra-se bastante eficiente para a investigação da TdM FERNANDES, EDM. AtuaçãO f6noaudiológica com SILVA, DNH, Como. brincam as~ surdas. São
I
ele • e aponta para a caixa e para a foto. • E vou per- em crianças, enquanto a prova de CE exige um maior· crianças com transtornos do espectro aut!stico. 2002. Paulo: Plexus, 2002.
.:~·., guntar o que tem aquL O que ele vai dizer? (questão domínio lingufstico, o que a toma de maior dificuldade. Tese (doutorado) Universidade de São Paulo, São
FC3, Anexo 2) SPARREVOHN, R; HOWIE, PM. Theory of mind in
/::;' Paulo.
Intervenção terapêutica 3: as tarefas envolvendo children with autistic disorder: evidence of develo-
'-- Intervenção terapêutica 13: ouvir e registrar a
,......;..:,·. TdM foram frequentemente utilizadas na investigação JACKSON, AL. Language facilicy and theory of mind pmental progression and the role of verbal ability.
I
resposta do paciente em protocolo específico corres- do desempenho das crianças autistas. Diversos estudos development in deaf children. ]oumal of deaf Studies ]oumal of Child Psychology and Psychiatric, v. 36, n.
~·: pondente à questão FC3: . apontam significativo déficit na aquisição da TdM nes- anà deafEducation, v. 6, n. 3, p.161-76, 2001. 2, p. 249-63, 1995.
'J,..: tas crianças, e indicam que os quadros autistas pode-
/--·~

Intervenção terapêutica 14: classificar a resposta riam ser resultantes da dificuldade· .dessas crianças na LUNDY, )E. Age and language skills of deaf chUdren"'m TOMASSELO, M. The l::ey is social cognition In:
··u;,_:
do paciente como certa ou errada. Nesta questão ares· representação dos estados mentais (Fernandes, 2002; relailon to theory of mind development. ]oumal of GENTNER, D; GOLDIN-MEADOW, S (ed.).
posta correta é bala/mentes. Mecca 2005). deaf Scudies and deaf Education, v. 7, n. 1, p. 41-56, Language in Mirul: advances in the srudy of langua·
..k_:
2002. . ge and thought. Massachusetts: Cambridge, 2003.
:~ Intervenção terapêutica 15: o fonoaudiólogo Intervenção terapêutica 4: as crianças surdas, fi.
')_
acrescenta a seguinte pergunta: O que tem na caixa? lhas de pais ouvintes, adquirem a TdM mais tardiamen· MARSCHARK, M et al. Understanding theory of mind
......._, (questão FC4, Anexo Z). . te, conforme demonstra o estudo de Mecca (2005) . in children who are deaf. ]oumal of Child Psychology ·,
',L. anà Psychiatry, v. 41, n. 8, p. 1067 •73, 2000.
,-·~
Intervenção terap~11tica 16: ouvir e registrar a Intervenção terapêutica 5: a maturação biológi·
~L I I

)=~:--~ resposta do paciente em protocolo específico corres- ca pode interferir na aquisição da TdM -.das crianças MECCA, FFDN. Investigação da ~em, da teoria da
I
pondente à questão FC4 (Anexo 2). surdas, filhas de pais ouvintes (Courtim, 2000). mente, do vocabulário e do desempenho escolar de alu-
,.-.,
Intervenção terapêutica 17: classificar a respos-
nos surdos. 2005. Tese (doutorado) Universidade de VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
,c- São Paulo, São Paulo.
ta do paciente como certa ou errada. Nesta questão, a PACIENTE ou REsPONSÍ\VEL
;'-- resposta correta é lápis.
MENDES, ER; FERNANDES, FDM. Teoria da mente:
ík., V BIBLIOGAAFIA SUGERIDA AO uma comparação entre ~utistas, portadores da sfrl·
OBJETIVO ESPECfACO 5: ctASSifi.CAA ).S drome de Asperger e crianças normais. Temàs sobre LICHTIG, I (Org.). Programa de intervenção fanoau-
)1.__ FONOAUDIÓLOGO CLiNICO
RESPOSTAS DADOS PELO PACIENTe. desenvolvimento, v. 11, n.61, p. 25-9, ZOOZ. diológica em farrúlias de crianças surdas (PIFFCS) .
. 'l\.
,L_ Barueri: Pró-Fono, 2004.
PETERSON, CC;.SIEGAL, M; Deãfness, conversation
~ -.: para passar nos testes CARVALHO, LRL; MECCA, FFDN; UCHTIG, I. and theory of mind. ]oümal of ÓU!d·· Psychology and LICHTIG, I; COUTO, MIV; .MECCA, FFDN.
J;; responder cor· Avaliação das habilidades de metarrepresentação Psychiatry, v. 36l n. 3, p. 45~-74. t995. · Avaliando as habilidades comunicativas e lingufsticas
'
retamente a as tarefas são hie- em crianças de sete a oito anos. Pró-fone revista de de crianças surdas. In: UCHTIG, I (Org.) Progr=
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'·):..., hearing children. Psychological Science, v. 10, n. 2, p.
I L_, 126-9, 1999.

]L. 332
W m !W.M!OCI9 C. I !p!!ll C!>, MINI! 1M Q!.t,r:!;os S!J!O!! · ~-
·---------------~

~:

VIl. ANEXOS ilustração 5. Figura para investigação da habilidade de Ilustração 8. Figura para investigação da habilidade de 'ilustração 11. Figura para lnl;~~ção da habilidade
crença do outro ut:ili:ada na narrativa "O cachorrinho falsa crença explícita na narrativa: "Esta é Ldcia. A de falsa crençà explícita na ~~ya "Onde Ldcia vai ·~:_

de Pedro pode estar escondido em casa ou no jardim.". Ldcia quer achar seu gato. •. procurar o seu gato?". ··
Anexo 1. Figuras para avaliação da TdM (Fernandes,
2002; Mecca, 2005). ~·

ilustração 1. Figura para investigação da habilidade de


crença irúerida utilizada na narrativa "Esta é a Marina.".
·~·

··:::.=..-:·

ilustração 6. Figuta para investigação da habilidade de


~ ~-

'~
crença do outro utilizada na narrativa "Essa é uma boa
icleia. Mas o Pedro acha que o cachorrinho dele está no ilustração 9. Figura para investigação da habilidade de ':7;?.
jardim.". falsa crença explícita na narrativa: "0 gatinho de Lúcia Ilusttação 12. Figura para investigação da habilidade de
Ilustração 2. Figura para investiga~_o da habilidade de ·-~

crença irúerida utilizada na narrativa "Hoje de manhã a está no qu~rto.". falsa-crença eXplícita na narrativa "Onde o gato está
Marina. ..". realmente?". . .---~
·~ .
. ··~~ .....
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-,[,.•-':.

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Ilustração 3. Figura para investigação da habilidade de :~

crença do outro utilizada.na narrativa "Este é o Pedro.". ~;~}:


ilustração 7. Figura para investigação da habilidade
de crença do outro utilizada na narrativa "Essa é uma
bo~ ideia. Mas o Pedro acha que o cachorrinho dele está na ilustração 10. Figura para investigação da habilidade de
,~I
casa.". falsa crença explícita rui. narrativa: "Mas a Lúcia pensa Ilustração 13. Figura para investigação da habilidade
que seu gato está na cozinha.". de falsa crença completa na intervenção terapêutica 7, :--·
~~,!
.objetivo específico 4, com a narrativa "Esse é o meu
._.
· . '.amigo.". •.'
._,.I
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__,.·

-
Ilustração 4. Figura para investigação da habilidade de :...:.:..;.,~

crença do outro utilizada na narrativa "Pedro quer en-


contrar o seu cachorro.". -:::9
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1: ~-:)

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334
335
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f'woos T~ i'oNooiJDOOLÓCICOS (PTFs) D
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. ,}~: '. , '


:"": Anexo 2. Protocolo de Registro da Prova de TdM (Fernandes, 2002; Mecca 2005) ..
r-
,:.~-·_:.
Teste Resposta Classificação da resposta I
)::~. I. Crença Inferida.
CAPíTULO 44
;C.;.\ Cll: Onde Marina vai procurar seu lápis de cor? 1
PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)
,.':---
2. Crença de Outro.
PARA QUALIDADE DE VIDA DE FAMÍLIAS
.:.:._. COl: Onde você acha que o cachorro de Pedro está/
~------------+---------------- DE CRIANÇAS SURDAS
C02: Onde Pedro vai procurar o cachorro/
,.~·.
3. C~ença Explícita.
/~··>
CEl: Onde Lúcia vai procurar o gato?
.'::::; CE2: Onde o Gato realmente está?
-~\
Ida Lichtig
1...-..:.-1 4. Falsa-Crença.
- Luciana Regina de Lima Carvalho
;-'~: FCl: O que você acha que tem aqui/
)....L.
,,__I, FC2: O que tem aqui/
.. , FC3: O que _ _ acha que tem aqui/
,-J:;.:'-~. ~

/
L·__
..... , !C~_O que_re~nte te_m aq~ _ _ L_ _ __. -·. _ __
I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA 5. Viabüidade de avaliação das habüidades auditivas de
crianças surdas com base nas informações da pró-
Classificação da resposta: marcar correta (C) ou incorreta (!). INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
~l pria criança.
RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) 6. Eficácia da utilização de questionário para avaliação
Conclusão:
:t:::: ( ) Passou em todas as tarefas e, portanto, apresenta TdM. clít:Jica da qualidade de vida de crianças surdas.
'";:c::~ ( ) Passou parcialmente nas tarefas e, portanto, apresenta atraso· da TdM. -.....

( ) Não passou em nenhuma tarefa e, portanto, não apresenta TdM.


~~~
,. F 80.9 Transtorno não especificado do desenvolvimen-

.,·'=.
to da fala ou da linguagem.
H 90.3 Perda de audição bUateral neuro-sensorial. 111. OBJETIVOS 'G EflAJS
)~~

'
,_
·~'-'-.

6, 1. Avaliação clínica da qualidade de vida de crianças .


i:.-.
-, ........:.:. li. PRINCIPAIS ACHADOS surdas.

~~b.
z. Identificação das situações de maior dificuldade para
'•' a criança.
lb,, 3. Investigação do benefício oferecido pelo aparelho de
amplificação sonora individual.
.\. 1. Prejuízo na qualidade de ~da devido à surdez.
~ 4. Utilização de instrumento estrutUrado para descri-
2. Dificuldade para escutir elementos presentes em si-
i. .ção do comportamento auditivo de crianças.
}~. tuações do cotidiano.
5. Avaliação dós benefícios terapêuticos.
3. Benefício oferecido pelo ~parelho de amplificação
:lL sonora individual abaixo do esperado.
6. Complementação aos procedimentos tradicionais de
avaliação auditiva em crianças.
l~ 4. Viabilidade de avaliação das habilidades auditivas de
crianças surdas com base nas informações da família.
l.k
I!
-~
-------------------------------------------------~ ~--------------------------------------------------------------- ._..
..__..
._)
IV. OBJETIVOS ESPEdFrcos E REsPECTIVAS OBJETIVO ESPEdACO 3: AVAJ.JAÇÃO E PROMOÇÃO ·Intervenção terapêutica 3: comparação dos re• OBJETIVO ESPEdACO S:·AV,/>WÇ}o DoAS
/
DA QUALJDADE DE VIDA DE CRIANÇAS SURDAS. H.ABIUDADES ESCOLARES DA CRJANY\ SURDA.
INTERVENÇÕES TEAAP~UTICAS sulcados. '.__j

,·J······-
.
.
-.__/
· Intervenção terapêutica 4: verificação da neces· -,"1•_
Intervenção terapêutica 1: aplicação do LSQ sidade de melhorar a comunicação e vínculo da família Intervenção terapêutica 1: aplicação do LSQ
ÜBJETIVO ESPEC[ACO f : AV/>J..w;k:J DIAGNÓSTlCA. (Carvalho, 2010, Anexo G • Ve~ão para Crianças). com a criança. (Carvalho, 2010, Anexei. F -VeiSãô para Adultos) com
o professor da criança. ~ . .
·---' '---~,

.......-·
Intervenção terapêutica 2: identifl.cação e aná·
Intervenção terapêutica 1: anamnese. Use das situações em que a criança apresenta dificul- OBJETIVO ESPEciACO 6: IDENTIFICAÇÃO DA MOD/>J..ICJ,ÀDE Intervenção tera~utii:á 2: identi&ação e análi· '~

dade. UNGUISTICA PREFERENCIAL DA CRIANÇA. se das sit\lações em que a: criaD.ça apresenta dificuldade '•:-._....,;
no ambiente escolar.
Intervenção terapêutica 2: aplicação do
Questionário de Situações de Escuta • l.istening
Situatioru Questionnaire (LSQ) (Carvalho, 2010,
Intervenção terapêutica 3: _estimulação e treino
específico das habilidades auditivas comprometidas. Intervenção terapêutica 1: aplicação do LSQ
(Carvalho, 2010, Anexo G ·Versão para Crianças) em
Intervenção terapêutica 3: elaboração conjunta
(professor e fonoaudiólogo) de currículo escolar adap-

'•.__.'

Anexo G ·Versão para Crianças).


Intervenção terapêutica 4: utilização de recur· Português. tado às condições do aluno.
Intervenção terapêutica 3: 'avaliação audiológi· sos facilitadores, caso necessário (sistema Frequência
Modulada· FM, por.exemplo). Ince"fvenção terapêutica 2: aplicação do LSQ ; :--'
ca (imitanciometria, audiometria, testes eletrofisioló·
(Carvallio, 201 O, Anexo G·Versão para Crianças) com OBJETIVO ESPEciFICO 9: DEFINIÇÃO
gicos). -~ .;. .
interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). DE ESTAATÉGIA TEIW'~UTICA.
~ !
'· OBJETIVO ESPECIFICO 4: AV/>J..IAÇÃO DA
Intervenção terapêutica 4: comparaÇão dos re- \~('

EACÁCIA DO TAATAMENTO. Intervenção terapêutica 3: comparação dos re·


sultados.
sultados. Intervenção terapêutica 1: apÍicação do LSQ ~7

(Carvalho, 2010, Anexo G ·Versão para Crianças).


Intervenção terapêutica 5: conclusão do Intervenção terapêutica .1: aplicação do LSQ -~·
diagnóstico e elaboração de Plano Terapêutico Intervenção terapêutica 4: definição da moda·
(Carvalho, 2010, Anexo G ·Versão para Crianças) na !idade lingufstica preferencial com base na forma de Intervenção terapêutica 2: identificação e análi- --~.'
Fonoaudiológico (PTF). .- etapa pré-tratamento. •· aplicação do questionário (Português/Libras) em que se das habilidades comunicativas comprometidas.
-~-
as respostas oferecidas pela criança foram mais fidedig-
Intervenção terapêutica 2: aplicação do LSQ nas. Intervenção terapêutica 3: escolha da· estratégia
OBjETIVO ESPEdACO 2: INVESTlGAÇÃO DO ~~~
(Carvallio, 2010, Anexo G ·Versão para Crianças) na terapêutica que mais se adéqua às características do
BENEFICIO OFERECIDO PELA AMPLIFICAÇÃO.
etapa pós-tratamep.to. paciente. "..~-~

OBJETIVO ESPECÍFICO 7: AVALIAÇÃO DA


Intervenção terapêutica 3: comparação dos re· -~:-"-
Intervenção terapêutica '1: aplicação do LSQ COMPREENSÃO UNGU[STJCA DA CRIANÇA.
sulcados e análise da evolução do paciente. OBJETIVO ESPEdACO I 0: AV/>J..w;ÃO DO
(Carvalho, 2010, Anexo G ·Versão para Crianças). -~/

Pf\OCESW'IENTO AUDITIVO EM CRIANÇAS.


Intervenção terapêutica 4: manutenção ou subs· Intervenção terapêutica 1: aplicação do LSQ ·:~~-
Intervenção terapêutica 2: avaliação do apare·
tituição da estratégia terapêutica. (Carvalho, 2010, Anexo G • Versão para Crianças)
llio (ganho de inserção e ganho funcional).
Intervenção terapêutica 1: aplicação do LSQ -~
sem o apoio das figuras ilustrativas.
(Carvalho, 2010, Anexo G ·Versão para Crianças).
Intervenção terapêutica 3: comparação dos re· -:~
ÜBIETr-10 ESPEciFICO .5: AVAJ.JAÇÃO DO GRAU DE
sulcados. Intervenção terapêutica 2: aplicação do LSQ
COMPROMETIMENTO DA FAMILIA COM O TRATAMENTO. Intervenção terapêutica 2: análise das situações .......
-..:::,)
(Carvalho, 201 O, Anexo G • Versão. para Crianças) " ~-

com o apoio das figuras. de competição sonora apresentadas Oocalização da


Intervenção terapêutica 4: verificação da neces· -~
fonte sonora, discriminação auditiva e figura-fundo).
sidade de revisão do aparellio. Intervenção terap~utica 1: aplicação do LSQ
(Carvalho, 2010, Anexo G • Versão para Crianças) Intervenção terapêUtica 3: comparação dos re· -~
~-:-
sultados. Intervenção terapêutica 3: estimulação e treino
com a criança surda.
das habilidades comprometidas. ~

Intervenção terapêutica 2: aplicação do LSQ Intervenção terapêutica 4: verificação do nível ~~:'

(Carvalho, 2010, Anexo F· Versão para Adultos) com lingufstico em que a criança se encontra.
~~
a famllia.

338 ~
339
.......,
~
!'wJos raw!vncos FoNc:.coot.ôGo:os (l'Tfs) Ü
k"'.
f:_,

.~--- .
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-
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/~' 4, p. 161-88, 2003. I. CLJ1i5SIFICAÇÃO ESTAT[STICA 4. Dificuldade em ordenação temporal.


5. Dificuldade em resolução temporal.
.~, CARVALHO, LS; CAVALHEIRO, LO. Detecção preco· INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
6. Alteração de fala e linguagem.
ce e intervenção em crianças surdas congênitas inseri- RELACIONADOS À SAúDE (CID I 0)
I
t~.- 7. Alteração de leitura e escrita.
das em escolas especiais da cidade de Salvador I BA.
Arq. Int. OtomnolaringoL, v. 13, n. 2, p. 189-94, 2009.
.~-
' .....
VI. BIBLIOGAAFIA SUGERIDA AO
.....~ CASTIQUINI, EAT. Escala de integração auditiva sig-
nificativa: procedimento adaptado para a avaliação PACIENTE ou REsPONSÁVEL F 80.0 Transtorno específico da articulação da fala.
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.=. H 90.5 Perda de audição neuro-sensorial não especificada.
.;--..:.:.... CARVALHO, LRL. Qualidade de vida da criança surda
~ CASTIQUINI, EAT; BEVII.ACQUA, MC Escala de in· 1. Adequar a habilidade auditiva de localização sonora .
de 7 a I I anos: o papel do aparelho de amplificação
I' tegração auditiva slgnific3tiva; procédirnenro adaptado 2. Adequar a habilidadé auditiva de ordenação tempo·
,,.:J:,, sonora individual. 2010. Dissertação (mestrado)
para a avaliação da~ da fu!a. Revísu;da Scxiedade ral (para sons verbais e não verbais).
Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, li. PRINCIPAIS AO-lADOS
.!~. I3lmi/eira de~ v..4, ri. 6. p. 51-60, zero.
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3. Adequar a habilidade auditiva de figura-fundo .
4. Adequar a habilidade auditiva de fechamento auditivo.
ij~ br/teses/qisponiveis/5/5162/tde-030920 10-122112!
COMITÊ BRASILEIRO SOBRE PERDAS 5. Adequar a habilidade auditiva de resolução temporal.
pt·br.php>, Acesso em: 18 jun. 2012. L Dificuldade de localização sonora.
(!
;I~...
AUD!TlVAS DA . INFÂNCIA (CBPAI). 6. Adequar a comunicação oral.
Recomendação 0.1/99 .do comitê brasileiro sobre 2. Dificuldade em realizar figura-fundo. 7. Adequar a comunicação escrita.
I, FONSECA, VRJRM et•a!. (Org.). Surdet e deficiência 3. Dificuldade em ;ealizar fechamento auditivo.
.>~ perdas auditivas êdadnfância. Jornal do Conselho
auditiva: a trajetória da infancia à idàde adulta. São
Federal de Fonca~logia;v. 5, p. J-7, 2000.
,-.--., Paulo: Casa do Psicólogo, 200 L

:;~
CONINX, F etal,Yalidàtion of the Litt!EARS® audi-
tory questionnaire, in. clúld~en with normal hearing.
;-._
Intemarional]fn+,al. of Pediatric Otcrhinolaryngology,
v. 73, p. 1761-8, 2009.
)-..

..-... 140
----~--~--------------------------w
E3 r''-. U!S!WOS co !J'C!C!WI'!O PUl!TM? e< go....c.s COM !'e!po.~ U!<1!J!!9!1,!, ·

·~

-~

IV. OBJETIVOS ESPECfFICOS E RESPECTIVAS amassando ou o barulho de moedas. A seguir solicitar que Intervenção terapêutica 2: percutir os mesmos · Intervenção terapêutica 8:'8. criança deverá es-
~-~
ela feche os olhos e diga qual o som está sendo ouvido. instrumentos da intervenção anterior em todas as dire- tar com os olhos vendados .e pósk!onàdo no centro da
INTERVENÇÕES TEfW~U11CAS
ções (direita, esquerda, frente·, trás, acima) e solicitar sala. Um rádio deverá ser posicionado em um dos can- ~(.
Intervenção terapêutica 2: escolher três dos sons que a criança aponte a origem do som. tos da sala e uma m6sica será tocada; A criança deverá
utilizados na intérvenção anterior e solicitar à criança apontar a origem do som. ·
ÜBJET\VO ESPECIACO I : TER ATENÇÃO E rto
que jogue uma bola cesto a Cjl.da:vez que ouvir um Intervenção terapêutica 3: a criança deverá es-
DETECTAA SONS YER8AIS E NÃO VERBAIS 1• dos sons escolhidos. tar com os olhos vendados e posicionar-se no centro da Intervenção terapêutica; 9: orientar o responsá-
sala. O terapeuta deverá tocar um instrumento (sino, vel pela criança a brincar ·de'" esconde·. esconde" com ·.~
Intervenção terapêutica 3: apresentar à criança guizo, chocalho, triângulo, coco ou pandeiro) em um ela em casa. O responsável irá se esconder em algum
Intervenção terapêutica 1: solicitar que a crian· uma gravação com diferentes. sons do corpo humano dos cantos da sala e ela deverá apontar a origem do som.· cômodo da casa sem que a criança veja. Ele deverá
:::::-·
...

ça pare, feche os olhos e preste atenção nos sons à sua e nomear junto com ela cada .um dos sons (exemplos: Inicialmente, recomenda-se que o .terapeuta toque o chamar pelo nome deÍa de 30 em 30 segundos aproxi· ~·

volta. Gravar os sons do ambiente. A seguir, pedir para tosse, espirro, bocejo; risada e fala). A seguir, ela devem instrumento nos cantos do lado em que a criança apre• madamente até que ela o encôntre.
que ela escolha alguns dos sons que está ouvindo e fale jogar uma bola ao cesto cada vez que ouvir um dos sons senta audição normal. Posteriormente, a posição do te· -;~,·.

as características dos mesmos. Ouvir juntos a gravação que será determinado pelo terapeuta. Posteriormente, rapeuta poderá ser do lado em que há a perda auditiva. Intervenção terapêutica 10: ler histórias para a
cada vez que ouvir um desses sons deverá nomeá-lo. ··~.
do momento da ativiclade. Melhorar a descrição dos criança, localizando-se ao seu lado direim, ao seu lado es-
sons. Essa atividade poderá ser rea.Íizada tanto dentro, Intex:y_enção terapêutica 4: guardar um celular querdo, na sua frente, atrás; em cima (terapeuta sentada na \~~ .
como fora da sala de terapia, para que a criança tenha Intervenção terapêutica 4: o terapeuta deverá tocando (ou algum brinquedo que toque música ins· cadeira e a criarÍça no chão), embaixo (terapeuta sentada
~,í,
contato com vários tipos de sons ambientais. apresentar desenhos de uma criança, uma mulher adul- trumental ou rádios espalhados no ambiente)" em ai· no chão e criança na cadeira), mais perto e mais longe.
ta, um homem adulto e um Idoso. Utilizar a gravação de gum local da sala (dentro de uma gaveta, atrás de al- ~:
Intervenção terapêutica 2: a criança deverá bater vozes de criança, adulto mulher, adulto homem e idoso e gum armário ou computador) sem que a criança veja Intervenção terapêutica 11: a criança deverá es-
palmas cada vez que ouvir um som ambiental produzido solicitar à criança que faça um X na figura co~esponden­ e a seguir solicitar que ela encontre o objeto sonoro. tar com os olhos vendados. Pedir que éla responda às ~~r

pelo terapeuta. Os sons poderão ser: batida na porra, ce- te cada vez que ouvir uma dessas vozes. Posteriormente, questões relacionadas com a história que foi contada
ela deverá nomear o tipo de voz que está ouvindo. í~
lular tocando, papel amassando, cadeira arrastando, bati- Intervenção terapêutica 5: chamar a criança pelo na intervenção anterior. O "terapeuta deverá posicio·
da de caneta na mesa, moedas ou chaves balançando etc. nome em diferentes posições (d~ lados, à frente, atrás,· nar-se em diferentes lugares da sala e a criança deverá '·~·
Intervenção terapêutica 5: orientar à mãe e/ou em cima (terapeuta sentada na cadeira e a crianÇa no voltar-se para o terapeuta ao responder às questões .
. --:-:
Intervenção terapêutica 3: mostrar à criança .-familiares que apresentem à criança sons ambientais chão), embaixo (terapeuta sentada no chão e criança na
a oposição som/silêncio. Isso poderá ser feito ficando relacionados com atividades domésticas de sua casa cadeira) e pedir que ela aponte a origem do som. .-__/
•.-.::,1
numa sala silenciosa com a janela e a porta fechadas e, (exemplo: liquidificador ligado, descarga do banheiro, OBJETIVO ESPECIFICO 4: DISCR!MINAA
a seguir, abri-las para que ela perceba a diferença. torneira ligada, vassoura varrendo o chão etc.). Deverá Intervenção terapêutica 6: brincar de "Cabra- SONS VERBAIS E NÃO VERBAIS. -~/
ser solicitado que a·criança feche os olhos e "adivinhe" cega": A criança deverá ficar com os olhos vendados ,_._.,
Intervenção terapêutica 4: fazer a brincadeira qual das atividades domésticas está sendo realizada. O e localizar o terapeuta que estará chamando por ela e : ..:~-
da dança das cadeiras, solicitando que a criança dance mesmo poderá ser feito com vozes das pessoas da casa. dizendo se está "quente" (quando estiver mais próxi- Intervenção terapêutica 1: solicitar que a criança
~I
uma ml1sica ao redor da cadeira e quando a mesma mo) ou "frio" (quando estiver mais longe). A seguir, os identifique, entre dois desenhos, qual o correspondente ao
parar, ela deverá sentar na cadeira. papéis poderão ser invertidos. som produzido (moedas, chaves, batida na porta, caneta ~~?
OBJETIVO ESPECIFICO 3: L~ caindo no chão, papel amassando, água saindo da torneira,
SONS VERB.AJS E NÃO VERBAIS2, . .~í

Intervenção terapêutica 7: brincar de "Seu mes- · batida de caneta na mesa, cadeira arrastando no chão etc.). "::.:... ,
OBjETIVO ESPEC/ACO 2: RECONHECER tre mandou". O terapeuta será o mestre. Ele deverá Inicialmente, a estràtégia poderá ser realizada com a crian- ,:j
SONS EASSOOÁ-LO$ À SUA FONTE.

Intervenção terapêutica 1: mostrar à criança ai·


Intervenção terapêutica 1: percutir instrumen-
tos como sino, guizo, chocalho, triângulo, coco ou pan•
de!ro no plano horizontal e pedir que a criança diga de
posicionar-se ao lado da orelha de melhor audibilidade
da criança e, solicitar que ela cumpra diferentes ordens
ça com os olhos abertos e, a seguir, com os olhos vendados.
O número de sons deverá ir aumentimdo à medida que a
como entregar-lhe objetos da sala, falar nome de três · criança apresente mais acertos. Recomenda-se que os sons
apresentados "inicialmente sejam produzidos do lado com
-
·. ~;-1
'-'
.·,·.;)
frutas, contar até dez etc. A intensidade da voz do tera-
guns sons ambientais, como por exemplo, batida na por· onde está vindo o som (primeiro com os olhos abertos, audição normal e, posteriormente, nas outras posições. ._,
peuta deverá ir diminuindo gradativamente. A seguir, V·:;
ta, caneta caindo no chão, cadeira sendo arrastada, papel depois fechados).
o mesmo deverá ser feito com o terapeuta posicionado
'"-'
do lado da orelha de menor audibüidade da criança. Intervenção terapêutica 2: utilizar caixas de fós- <~!;.fj'
!. Para que aa habilidades auditivas preJudicadu aeJam adequadu, devemos Iniciar o trabalho com.advidadc. mab limpl., e de conhecimento p~vio das foros iguais com conteúdos diferentes (cheia de palitos,
a!ançoa c:om perda auditiva unilateral. EMas atividades dev~ ser realizadas inldalmcnte c:orn a crlança poalclonado de IIWIO!ra que os 100! 03tejam Posteriormente o mesmo poderá ser realizado nas ou- '-'
'~
direcionados para a orelha 111elhor. l'cdcrá aer uaado .Om ampliiicado e a!ro-falante poaiclonado ao lado da orelha de melhor aud!bilidade. tras quatro direções (frente, atrás, acima e abaixo). poucos palitos, ·arroz, feijão, müho, moedas ou areia) e
z. Como a~"""""~ uma claa habi!!dades auditivaa mab pttjudic>:las na pcda auditivt unibtml, !tllclalrnonte orcapoura deveri ttlO!tnr à criança que solicitar que a criança diga se os sons. são iguais ou dife- ;,,_,/
pano som aer b:all:ado, ela deveri pm:eber que o som que vem do ladc 'mdhct' ~ aqude que ~ouvido mab i'orte e maJs 'dpldo' do que o som que vau do ilo:lo ..\.;,~ j.l
"picr'.lnlcialmmr., as arlv!dad.s poderio ser reali%aclaa com 01 olhoo aberta pan que a criança pm:eba aa diferenças e,~. com 01 olhoo f.chm. .rentes. A segui!; mostrar a ela o conteúdo de cada caixa.
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342
343 ~t.t.:J
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::~!"':) PVNOS Tew!uncos F~IOL6Grcos (PTFs) i] D PTF """:DISTúRBIOS 00 PROCESSAMENTO AuOITM:l 'M Ú!ANÇAS COM p,RO<. hJDIT"" UNitATEAAL'

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Intervenção terapêutica 3: utilizando as mesmas de aniversário, torcedores numa arq~ibancada de fute· ouvidos: Ela também deverá produzir sons para que o OBJETIVO ESPECIFICO 6: SEQUENCIALIZAR
,.~- caixas de fósforo da Intervenção anterior, pedir que a boi, uma vaca, um telefone tocando, chuva). A criança terapeuta memorize. Cada vez que houver um acerto, o SONS VERBAIS E NÃO VERBAIS.
criança ouça o barulho de cada caixa e identifique-as, deverá ouvir o som e colocar a peça na figura corres- número de sons deverá ser awnenrado. Ao final, quem
/~> dizendo qual o conteúdo de cada uma. pondente. Cada vez que .ela acertar a correspondência tiver mais pecinhas no tabuleiro ganha o jogo.
entre som e figura ganhará um ponto. lntetvenção terapêutica 1: utilizar diferentes sons
.~ ...
ambientais (sino, apito, chaves, coco etc.) e apresentar
Intervenção terapêutica 4: ainda com as caixas de Intervenção terapêutica 3: apresentar à criança
fósforo, selecionar dois pares, cada um com um conteúdo Intervenção terapêutica 9: apresentar à crianÇa a gravação de sons utilizada na Intervenção terapêutica à criança uma sequência de três sons. Ela deverá repetir
,-~
que produza sons diferentes (exemplo: duas com arroz e dois desenhos numa 'folha, cada um correspondendo a 6 do Objetivo Específico 4 e pedir que ela reproduza ou a mesma sequência feita pelo terapeuta, l~rando de
/~~·~'
duas com moedas), Entregá· las à criança e solicitar que um som diferente. Eles deverão estar coloridos cada wn nomeie todos os sons que se lembrar. Inicialmente, de· respeitar a ordem em que foi apresentada. Inicialmente,
ela as pareie. Gradativamente, conforme o número de com uma cor (exemplo: uma pessoa batendo ria porta verão ser apresentados dois ou três sons de cada tema. a criança deverá ouvir os sons com os olhos abertos,
~:
acertos for aumentando, poderá ser aumentado o número vestida de azul num desenho e, no outro, um rádio to· Gradativamente, poderão ser aumentados os sons, co· posteriormente,· deverá fazê-lo de olhos fechados. À
~<. de pares. cando mdsica pintado de vermelho). A criança receberá locando sons de até dois temas ao mesmo tempo. medida que os .acertos ocorrerem, pode-se aumentar o
ou.tra folha contendo vários desenhos para colorir. Ela número de sonS e ramhéin o número de sequências.
... .::......··..
Intervenção terapêutica 5: brincar de Vivo-Morto: deverá pintar um desenho cada vez que ouvir um som Intervenção. terapêutica 4: brincar de "Seu
a criança deverá ficar em pé e obedecer à solicitação do te· com a sua cor correspondente (exemplo: se ouvir uma Mestre Mandou", solicitando que a criança execute or- Intervenção terapêutica 2: apresentar à criança de-
.~ ..
rapeuta. Quando ouvir "vivo" ela deverá permanecer em batida de porta, deverá pintar wn dos desenhos de azul). dens em número crescente. senhos que representem duas sequências de sons ambien·
··'-'-'~ pé e, ao ouvir "morto", deverá se agaclm Inicialmente, tais. A seguir, produzir os sons e pedir que a criança escolha
a solicitação do terapeuta poderá ser feita via orelha ou· Intervenção terapêutica 10: apresentar à criança Intervenção terapêutica 5: brincar de "Eu fui qual foi produzida entre as duas sequências. Inicialmente,
~-~.

vinte, a seguir de frente e, posteriormente, a solicitação sons não verbais com diferenças de duração Gongo e cur- à Feira" ou "Eu fui ao Supermercado" e pedir que a as sequêndas poderão incluir sons bem distintos e que não
'I
.~., poderá ser dada também do lado da perda auditiva. to) e pedir que ela faça um desenho de um traço comprido criança fale um item que foi comprar na feira (ou ':.o foram apresenrados; posteriormente, deverão incluir so-
1· quando ouvir o som longo e, um traço curto, ao ouvir o som superrn,ercado). O terapeuta rambém deverá falar um mente sons apresentados, variando apenas a posição de
~- Intervenção terapêutica 6: escolher um ·tema curte. O mesmo poderá ser feito para intensidade (fraco, item de~ cada vez, e todos os itens deverão ser lembra· apresentação e tendo maior número de estfmulo5.
para contar uma história à criança (exemplo: a escola, forte), fazer uma pintura mais clara quando ouvir o som fra. dos quando o participante for incluir sua nova compra.
~\
a praia, o circo, o aniversário, o jogo de futebol, a fa· co e mais escura quando ouvir o forte. Finalmente, poderá Intervenção terapêutica 3: cóm a utilização de figu-
zenda, a casa, a tempestade etc.), Algumas dessas his· ser apresentada à criariça uma figura de um ~vro fino e ou- Intervenção terapêutica 6: jogar Lince nomean· ras de diferentes classes semânticas, so~citar à criança que
.,' tórias poderão ·ser encontradas no livro com Compaa tra de um ~vro grosso e solicitar que ela faça wil Xno ~vro do três ou mais figuras para que a criança as encontre. pegue-uma sequência de figuras na mesma ordem em que
--- 1:,
Disc (CD) • Processando Sons 2 (Rodrigues e Rimi.ni,
2008). Apresentar à criança a gravação (que poderá ser
. fino quando ouvir o som mais fino (ou agudo) e, quando
ouvir o som mais grossc (grave), marcar o X no livro grosso.
Posteriormente, inverter os papéis. forem diias:..Q número de palavras deverá ser aúrnenrado
gradativamente,. de acordo com os acertos da criança.
·I··

.
- I
apresentada em campo livre, com as caixas na direção da
orelha melhor ou em fones com a mensagem do lado da ·
OBJETIVO ESPECIFICO 5: MEMORIZAR
Intervenção terapêutica' 7: com o mesmo jogo da
Intervenção ant~rior, nomear três ou mais figuras para IntervenÇão terapêutica 4: dizer sequências de
números ou pal~Vras e pedir que a criança repita ou
--· melhor orelha) com os sons z:elaclonados com a história
que foi contada (exemplo: História' • O jogo de futebol;
sons relacionados.~ torcedores, apito, narrador do jogo,
SONS VERBAIS E NÃO VERBAIS.
que a criança encontre e ela deverá, no mesmo momen·
to, pedir que o terapeuta encontre três ou mais figuras.
Quem encontrar as figuras mais rápido ganha o jogo.
escreva na mesma ordem em que foram ouvidos.

!:1 rojões etc.) e pedir que ela. nomeie cada wn dos sons. Intervenção terapêutica 5: brincar de "Eu fui à
·'-y Intervenção terapêutica 1: apresentar dois ou feira e comprei... " ou "Eu fui ao zoológico e vi..." ou "Eu
Intervenção terapêutica 8: criança e terapeuta
I:i •• três sons ambienrais à criança e pedir que ela os repro· fui ao shopping e.. ." O terapeuta deverá emitir wna pala-
.Intervenção terapêutica 7: brincar de "Qual é a deverão evocar, um de cada vez, palavras de uma de·
--·
1L.._
história?" • após trabalhar várias histórias da lnterven·
ção anterior, apresentar somente os sons relacionados
duza (ex~mplo: batida de porta, moedas, chaves, água
escorrendo .etc.). Não há necessidade de a reprodução
terminada classe semântica. Não. é permitido repetir
palavras. Quem não lembrar mais palavras ou repetir
vra que será repetida pela criança, que acrescenra outra;
o terapeuta repete sua primefra palavra, a da criança e
1_., e pedir que a crianÇá-riomeie o nome da história com ser na mesma ordem em que foi apresenrada, já que alguma dita anteriormente perde o jogo. acrescenta mais uma, e assim sucessivamente. Cada um
base apenas nos sons que forem apresenrados. Exemplo: esse objetivo ainda não é a sequencialização e, sim, emite todas as palavras anteriores e acrescenta mais uma
sons relacionados • galinha, porco, cavalo, pássaro, apenas a memorização. · Intervenção terapêutica 9: utilizar as poesias do até quantas palavras lembrar. As palavras deverão ser
lj· vaca. "Qual é a história?" • resposra: "A fazenda". Livro Escutação (Gielow, 2008), de 1:\Cordo com a idade emitidas sempre na: mesma ordem em que foram ditas.
:-.. Intervenção terapêutica 2: brincar de "Quem
recomendada, e pedir que a criança preste atenção nos
l•. lntervençãd terapêutica 8: utilizar as gravações lembra mais": ~tilizar um tabuleiro com figuras ou fo· Intervenção terapêutica 6: enSinar à criança músicas
versos, devendo repeti-los de dois em dois.
das intervençóé{6 :e 7 e preparar um
tabuleiro com · tos de sons verbais e não verbais (poderá ser o .mes· que acresCentam gradativamente persoriagens, que os repe·
recortes dos som:que:·f'oi:am gravados (exemplo: colar mo utilizacl.o na Intervenção terapêutica 8 do Objetivo
Intervenção terapêutica 10: emitir palaVras e tem, por exemplo: "Escava a velha em seu lugm; veio a mos·
! fotos ou figuras::de ~riãnças rindo numa sala de aula, Específico 4) e produzi-los de dois em dois, pedindo pedir que a criança faça desenhos correspondentes, au· ca lhe fazer mal, a mosca na velha, a velha a fiar, estava a
-: mar, um leão, UIÍla:criança assoprando velas de um bolo que a criança coloque uma pecinha nos sons que foram mentando o número de palavras gradativamente. mosca em seu lugaz; veio a aranha lhe fazer mal, a aranha na

- ~
·----------------------~

~-
mosca, a mosca na velha e a velha a fiar. .." Acrescentar rato, Intervenção terapêutica 12: utilizar uma gravação Dessa vez, a criança deverá prestar atenção na história Intervenção terapêutica 5: utili%ar a gravação do
gato, cão, vara, fogo, água, homem, moça, padre e morte. dos sons com diferenças de duração, frequência e intensida- e ignorar o terapeuta. A seguir, serão feitas perguntas CO do livro Escutação · (Gielow, 2008) com a história
de e apresentá-las em sequências. A criança deverá repetir sobre a história para a criança. "Água é Ouro", na qual existe um tuído competitivo de
·~
Intervenção terapêutica 7: utilizar os sons gra- a sequência na mesma ordem em que foi ouvida imitando água esconendo. A criança:. cieyed. prestar atenção na
vados das histórias da intervenção terapêutica 6 do {humming), nomeando, escrevendo ou fazendo desenhos Intervenção terapêutica 6: apresentar um tabuleiro história e, posteriormente, responder perguntas sobre ela.
~-
Objetivo Especffico 4 (Processando Sons 2) e propor correspondentes (exemplo': CUrtO, longo, cUrtO; fraco, fraco, com algumas figuras de pessoas fazendo diferentes ativida·
que a criança reproduza os sons na mesma ordem em forte; fino, fino, grosso). Essa gravação po:ierá ser encon· des. A criança deverá ouvir uma gravação com frases, solici- '
Intervenção teraPêutica :6: com o mesmo CO ·:-.;.'

que foram ouvidos, tentando reproduzi-los na mesma crada em CDs de avaliação ou treino do processamento tando que ela aponte as figuras (exemplo: Mostre a menina da intervenção anterior, :.apreSentar a história "O
~~
ordem em que foram ouvidos. auditivo, como por exemplo no CO que contém o Teste de chorando; Mostre o menino brincando de carrinho; Mostre Asrronauta da Terra", que é.apresentada distorcida para
Padrão de Duração e Frequência Melódica (fabórga, 1999) a menina tirando foto; Mostre a menina sentada; Mostre que, em seguida, a ~ça responda perguntas relacio· ·:~

Intervenção terapêutica 8: com as mestrias his- ou no CO do livro Processando Sons (ROOrigues, 2007). o menino lendo o livro etc.). Essa gravação poderá ser en· nadas com ela.
tórias dos temas propostos na intervenção terapêuti· conrrada no livro Processando Sons (Rodrigues, 2007). ArJ ~~:·.
ca 6 do Objetivo Especffico 4, solicitar à criança que mesmo tempo, ler um texto em voz alta, em frente à criao· Intervenção terapêutica 7: utilizar gravações de -.~
responda perguntas relacionadas com a história, Essas OBJETIVO ESPEciFICO 7: REALIZAR FIGURA- ça, ·e solicitar que ela preste atenção apenas nàs ordens que músicas conhecidas que apresentam rimas (exemplos:
perguntas deverão ser feitas de acordo com a ordem FUNDO COM SONS VERBAIS E NÃO VERBAIS3, serão dadas na gravação. A intensidade da gravação deverá "Atirei o Pau no Gato", "Batatinha quando Nasce", "Cai ,_,
......,:.~

cronológica dos acontecimentos da história, para que ser maior que a voz do terapeuta, e a caixa de som deverá Cai Balão" ou "Pirulito que Bate•Bate") e apresentá· las ·._.
a criança organize as ideias de acordo com o tempo. A ser posiciOiiada ao lado da orelha com audição normaL à criança na fntegra. A seguir, ela deverá ouvir a gra·
seguir, solicitar a ela que conte a mt;sma história, ten- Intervenção te~apêutica 1: realizar atividades de vação, que deverá apresentar lacunas, ou seja, algumas ·-::::·
tando reproduzi:la na ordem dos acotite~entos. localização sonora, ccim diferentes sons ambientais, na Intervenção terapêutica 7: brincar de "Vivo- palavras faltando para que ela complete. Exemplo:
presença de ruído de fundo. Morto" com uma música cantada de fundo. Batatinha quando nasce
Intervenção terapêutica 9: criar uma história com Espalha rama p e l o - - - - - ·,__,
·~-

a criança, a partir de figuras que são sorteadas aleato· Intervenção terapêutica 2: utilizar as caixas de fósfu. Intervenção terapêuticà 8: os pais deverão ser Menininha quando donne
riamente. O terapeuta sorteia uma figura e inicia uma ros da intervenção terapêutica 2 do Objetivo Espeáfico 4 e orientados a realizar atividades de figura-fundo em casa, Põe a mão no----------' ~~/-
história, a seguit; a criança sorteia outra palavra e repete pedir que a criança as pareie na presença.de rufdo de fimdo. como por exemplo, ler uma história para a criança com
a parte da história contada pelo terapeuta e continua a •. a televisão ligada numa intensidade bem fraca; produzir Intervenção terapêutica 8: ~ mesma intervenção
história a partir dali, incluindo agora sua nova palavra na <' Intervenção· terapêutica 3: sequencializar sons sons para que a criança sequencialize enquanto o liquidi· anterior pode(á ser utilizada. na presença de ruído de ':·-
história, e assim sucessivamente até terminar o n1Í.mero instrumentais na presença de ruído de fundo. ficador estiver ligado; brincar de "Seu Mestre Mandou" fundo. O ruído deverá ser progressivamente aumentado.
,-_;
de palavras. Iniciar as histórias com poucos eventos e ou "Vivo-Morto" com música cantada de fundo. ··._...!'

aumentar gradativamente a complexidade. Intervenção terapêutica 4: apresentar a gravação Intervenção terapêutica 9: orientar a família a fazer
de uma história e, '!lo. mesmo .tempo, brincar de "Seu perguntas à criança quando o liquidificado~ a batedeira ou '':J
Intervenção terapêutica 10: utilizar a gravação Mesrre Mandou". A criança deverá ser orientada a pres· ÜBJETIYO ESPEciFICO 8: REALIZAR FECHAMENTO AUDITIVO. a máquina de lavar roupas ou louças estiverem ligados, ou ··:;r:
do CO do livro Processando Sot'ls (Rodrigues, 2007), tar atenção na ordem do Mesrre e esquecer a história. A quando ela estiver tomando banho com o chuveiro ligado.
que contém sons de diferentes tipos, com sequências gravação poderá ser apresentada em campo livre, com Posterionnente, os familiares poderão contar à criança um ·:::J
de sons de animais, instrumentos musicais, sons da na• a caixa posicionada na frente da criança e o terapeuta Intervenção terapêutica 1: pedir que a criança fato ocorrido anterionnente e após, em silêncio, a criança
repita sequências de palavras ou números na presença ·.:~::;~
tureza, sons do corpo humano, meios de transporte ou posicionado do lado da orelha melhor. Posterionnente, deverá responder perguntas referentes ao fato.
sons da casa. Apresentá-los à criança e solicitar que ela as posições poderão ser invertidas. Inicialmente, a inten- de ru:ído de fundo.
~
repita na ordem que ouviu. · sidade da história deverá ser menor que a voz do tera-
peuta, e poderá ser aumentada aos poucos, até que a in· Intervenção terapêutica 2: realizar brincadeiras OBJETIVO ESPEciFICO 9: REALIZAR RESOLUÇÃO TEMPORAL .'-'
....,;_..·

Intervenção terapêutica 11: apresentar à criança tensidade da história fique maior que a voz do terapeuta. como "Seu Meme Mandou", "Vivo-Morto" ou "Eu fui PARA TONS PUROS DE 500, J 000, 2000 E 4000 HERTZ.
sequências de sfiabas que se opõem quanto às caracte- à Feira e Comprei" na presença de ruído de fundo. ~
rísticas (ponto e modo articulatórios) e pedir que ela Intervenção terapêutica 5: utilizar a mesma gra- .:_--;;
repita na mesma ordem em que foram ouvidas (exem- vação da intervenção anterior e, ao me~mo tempo, ler Intervenção terapêutica 3: apresentar uma gra· Intervenção terapêutica 1: apresentar à criança
plo: cha, va, ba; ba, cha, va; va, cha, ba). uma lista de supennercado para a criança em voz alta. vação de palavras, com ruído branco, e pedir que a agravação de sons previamente gravados com pares de ~--

criança repita ·as palavras ouvidas. tons puros na frequência de 2000Hz e com intervalos
3. Uma du maiores dlftculdades deindlv!duos com perda auditiva unilateral ~ compreender o di.ourso ""' presença de ruído ambiental. Inicialmente, ~ em milissegundos (ms) longos (30 e 40ms). O conteúdo ·-..,
n , _ que a menaasem prindpalaeja apreo<ntacb aempre próxima à orelha mdho~ j4 que o ruído frequentemente lnterfm na compreeru.lo da
Intervenção terapêutica 4: apresentar a gravação de dessa gravação poderá ser enconrrado no CO de proces-
_ ....._~-

mensagem. Ein detmnlDado momento, qllalldo a compreenolo melhorar. a mensagem pode ser apre•entada de frente paro a criança. A intensidade "'~0"'
da menaagem pdnc:lpàl deve ser acima do ruído no lnlcio du estlmulaçOe•, e pode aer aumenmda conforme a criança aprc:semar nul.s facilicbde em histórias com ruído branco e pedir que a criança responda samento auditivo com o teste Rmulon Gap Detecrion Tese
compreender a men.sagem em alruaçOes ruidosos. O. aoru pe ruído de fundo utili:ados podem •er: ventilado~ ar-condicionado ou computador Ugado, -~(

janela aberta, torneira llgacb ou ruído. branco gravado e apresentado em caixa de "'m .. térco. perguntas referentes à história contada ou a reproduza. (RGDT) expandido. da Auditec. Utilizar também um ·~tjw

346
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~ PLANos T......ruTicos FONO<Uo~os (PTFs) D
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D PTF """ D,snl,aiOS co PROCES$!MENTO AuDIThO e>< c-ç.is coM PEoo. Auomv• UNILATEm

;·-"Ç"'•,

.--<-) teclado musical. A criança deverá ouvir a apresentação ção poderá ser encontrada no CD com a faixa do teste de relacionadas com ele. Exemplo: a fazenda. Apresentar a
ÜBJETIVO ESPECIFICO 12: REAUZAI\ RESO~UÇÃO
_,_,_~.
da gravação por meio de fone na orelha melhot; ou em processamento auditivo Gap in Noise (GIN) da Auditec. · TEMPORAL PAPA RUI DO BRANCO ETREINAR A história da fazenda e, em seguida, perguntar à criança o que
-·' campo livre com a mensagem direcionada para a orelha IDENTIFICAÇÃ.O DE G4J'5 DE CINCO MILISSEGUNDOS. ela lembra sobre a história que ouviÚ (personagens, objetos,
...-.:::"'J. melhor. Cada vez que ela ouvir uma apresentação, deve- Intervenção terapêutica 2: ainda com a gravação sons, pessoas, lugares, pessoas etc.). Além disso, explorar
rá reproduzi-la no teclado mUsical, prestando atenção na utilizada na intervenção anterior, apresentar faixas de também elementos que não existem na história, mas. que
~~ quantidade de sÓns que ouviu (um. ou dois) e no tempo seis segundos de núdo com até dois intervalos de silêncio Intervenção terapêutica 1: utilizar o CD do teste de jXX!em estar presentes numa fazenda real. A cada semàna
. -:..._-.... de intervalo entre eles, reproduzindo da mesma forma. de tempo em ms longO (20ms), e solicitar que a criança processamento auditivo GIN com segmentos de seis segun- jXXlerá ser explorado um terna diferente. Orientar a fam!lia
desenhe um risco vertical cada 'vez que perceber um gap. dos e intervalos de silêncio de tempo em ms curto (Sms). a conversar com a criança, em casa, sobre o tema apresen·
Intervenção terapêutica 2: utilizar os mesmos Deverão ser apresentados segmentos com um intervalo de tado na terapia, perguntando-lhe de quais ele~ntos ela se
materiais da intervenção anterior com intervalos mé-
--
~-~
dios (20ms).
Intervenção terapêutica 3: apresentar o desenho
de ·um sol, outro com um par de sóis e um terceiro de
uma nuvem com gotas de chuva. Orientar a criança
silêncio. A criança deverá levantar. a mão quando ouvir o
intervalo de silêncio no ~ente de núdo.
lembra e, se possível, acrescentar mais.

Intervenção terapêutica 2: fazer um diário com os


Intervenção terapêutica 3: ainda com sons previa- que no meio da chuva, o sol aparece rápido e pára de lntervenção terapêutica 2: ainda com o mesmo CD, acontecimentos da semana; orientar que os pais ajudem se
----<::, mente gravados de tons puros na frequência de 2000Hz, chover. Ela deverá fazer um X no desenho que conte- utilizar de um a seis intervalos de silêncio (Ir aumentando necessário. A criança deverá colar ou escrever em um ca·
utilizar intervalos curtos (10ms). Também poderão ser nha o desenho da nuvem de chuva quando não ouvir progressivamente õ número de gaps) de 5ms. Solicitar que demo elementos relacionadas com os acontecimentos mais
~
apresentados desenhos que representem o número 1 e nenhum gap; um X no desenho de um soi quando ouvir a criança levante ã mão quando ouvir um gap ou desenhe importantes da semana (exemplo: colar o guardanapo do
o número 2 (exemplos: 1 menino tocando uma flauta apenas um gap e, quando ouvir dois gaps, deverá fazer um traço vertical quando perceber ti'm intervalo de silêncio. Me Donald's; fotos que representem momentos • fotos da
e 2 meninos tocando flautas, 1 nota musical e 2 notas um X no desenho com dois sóis. festa de aniversário de um colega de classe ou fotos de ani-
musicais, 1 teclado musical, 2 teclados musicais etc.). A versários recortadas de revistas; escrever sobre uma prova
criança deverá fazer um X no desenho correspondente Intervenção terapêutiCa. 4: o mesmo material da in· ÜBJETIYO ESPEciFICO 13: REALIZAI\ RESOLUÇÃO que terá na escola), Durante a sessão de terapia, conversar
~:~~
ao número 2 todas as vezes em que perceber o intervalo tervenção anterior poderá ser utilizado, acrescentando-se TEMPORAL PAPA SONS VERBAIS. ... com a criança sobre os acontecimentos registrados no diá-
~·.
entre os sons e um' X rios desenhós correspondentes ao progressivamente faixas com três, quatro, cinco e seis gaps. ·-~
rio, e escolher um deles para dar maior ênfase, acrescentan-
--
. ....
número 1 quando não perceber intervalos entre os sons.
Intervenção terapêutica 1: utilizar palavras em gru·
do novas palavras e signifu:ados relacionados com o tema•

Intervenção terapêutica 4: apresentar os mesmos ÜBJETrvo ESPECIFICO I I : REALIZAI\ A RESOLUÇÃO po consonantal como: planta, flauta, prato, preto, bran- Intervenção terapêutica 3: jogar memória e pedir
sons do CD da Auditec na frequência de 2000Hz com TEMPORAL PAPA RUIDO BRANCO E TREINAR A co, prêmio etc. Apresentar as palavras de duas formas à que a .c;riança nomeie todas as figurai que conseguir pa·
intervalos longos, médios e curtos, e pedir que a criança IDENTIFICAÇÃO DE G'J'S DE I 0 MIUSSEGUNDOS, criança, uma nomeando corretamente a palavra e a outra reat; e fale -p~,~o menos duas características sobre a figura.
_...., mostre com os dedos se ouviu um ou dois sons. Essa in· acrescentando uma vogal antes da consoante (exemplo:
tervenção só deverá ser realizada após o treino com 70% palanta/planta). Solicitar que a çriança identifique a pala- ÜBJETrYO ESPECÍFICO 15: PRODUZIR
ou mais de acertos no treino cÔm os iritervalos curtos. Intervenção terapêutica 1: utilizar o CD do teste vra que foi dita fazendo um X num desenho corresponden· ADEQIJADAMENTE. OS FONEMAS DA LINGUA.
de processamento auditivo GIN com segmentos de seis te ao que ouviu (exemplo: um quadrado com um desenho
Intervenção terapêutica 5: utilizar as mesmas in- · segundos e intervalos de silêncio médios (10ms). Deverão de uma planta e outro com um quadrado vazio. Ela deverá
--, tervenções anteriores p~- fre~uências de 1000, 4000 ser apresentados segmentos com um intervalo de silêncio. colocar o X quando ouvir planta e, quando ouvir palanta, Intervenção terapêutica 1: apresentar à criança
e 500Hz. · . o X deverá ser marcado no quadrado vazio) .lniciahnente, o ponto e o modo articulatórios dos fonemas que ela
Solicitar que a criança faça um X nos desenhos correspon·
.~.
det~tes ao número de Intervalos de silênci~ que existirem as palavras deverão ser ditas numa velocidade lenta, pos- apresenta dificuldade para produzir. A seguir, apresen-
tar palavras que iniciem com esse fonema e pedir que
--... (poderão Ser usados o; mesmos desenh~ da intervenção teriormente, poderão ser aumentadas gradativamente.
ÜBJETJ\10 ESPEdFICO / 0: REALIZAf\ RESOLUÇÃO ela tente produzi-los adequadamente, de acordo com a
terapêutiéa 3' do Objetivo Específico 10) ou levantar a
TEMPORAL PAAA RUIDO BJl.lNCO E TREINAR A explicação dada anteriormente pelo terapeuta. Se ne-
mão cada vez que perceber uni gap.
'""· IDENTIFICAÇÃO DE ~ DE 20 MIUSSEGUNDOS. ... cessário, utilizar atividades de discriminação quando a
ÜBJETIVO ESPECIFICO 14: AMPLIAR O VOCABULÁRJ04• criança trocar um fonema pelo outro.
Intervenção terapêutica 2: a mesma estratégia
_, utilizada na intervenção terapêutica 1 deverá ser utili-
Intervenção terapêutica 1: utilizar sons previamen- Intervenção terapêutica 2: utilizar jogos da memó-
te gravados com apresentações de seis segundos de núdo zada para até dois intervalos de silêncio médios (lOms).
~ rui, dominó ou trilha, com desenhos que contenham o
branco e um intervalo de silêncio de tempo em ms longo Intervenção terapêutica 1: utilizar o material da in- fonema trabalhado na posição inicial da palavra. Algumas
(20ms). Orientar que a Criança preste atenção à apresen- Intervenção terapêutica 3: ainda utilizando-se tervenção terapêutica 6do Objetivo EsPecr&o
4e escolher sugestões sobre esses jogos jXX!erão ser encontrados no li-
tação de núdo braneo e identifique quando houver uma das estratégias sug~ridas nas intervenções terapêuticas um dos temas para explorar o maior número de palavras vro Brincando com os Sons (Nascimento, 2001). Durante
"paradinha" do chiado; Ela poderá levantar a mão como 1 e 2, acrescentar progressivamente faixas com três,
o
sinal de que petcebeu gap no meio do núdo. Essa grava- quatro, cinco e seis gaps. 4. A maioria das atividades propoow nas intervençOcs tcraphdas anteriores tn: a pouibilidade do ensinar~ crian>a palavtU novas e, c:onsequontemente,
ampliar aeu vocabulirlo. Neote item serio U.tada mals algturw intervençw com o objetivo .,peclfico de ap...enror palavtU novas e seus slgniikados.
;-.,
14R
"""'-l ~--,..~~.o~ '••·•=rr·-.. ,,.,.. .. ,..=

a brincadeira, solicitar que a criança diga o nome dos de· mos ... " "Meus amigos são muito ... ". Essa atividade po- criança deverá apontar qual palavra não "combina" OBJETIVO ESPECIFICO 17: ÇONHECER E
-
'-'

senhos tentando produzir o fonelria de forma adequada. derá ser realizada com frases maiores, histórias, recei- com as demais. NOMEAR AS L.ETFAS DO ALFABETO. ~·

Intervenção terapêutica 3: solicitar que a criança


tas, recados (ou e-mails) etc. A complexidade poderá
ser aumenranda gradativamente. Intervenção terapêutica 8: Identifica~; entre as Ô.· -·
recorte e cole. em um caderno, figuras que apresentem guras do jogo ünce, quais começam com o mesmo som. lnte:rVenção terapêutica 1: junto com a criança,
o fonema que está sendo ttabalhado, e orientar os pais Intervenção terapêutica 2: apresentar à criança procurar em revistas, letráS gr.índes e coloridas para
a treinarem, em casa, a produção dos fonemas durante frases com len-as grandes recartad~ de revisca e/ou digira: Intervenção terapêutica 9: evocar palavras que ser formado um alfabe~~ corlipfeto em seu caderno.
a semana. Além disso, é possível criar frases com essas das no computadot A criança deverá segmentar as frases, iniciem com a mesma sGaba ou fonema. O terapeuta Posteriormente, recortar novamente letras que formem
palavras e treinar a produção dos fonemas na leitura e/ reeortando todas as palavras. A seguir, deverá colocar as deverá dizer uma palavra e, em seguida, a criança deve- o alfabeto e colar uma ~r dia no caderno, juntamen·
ou repetição dessas frases. palavras uma a uma, sem embaralhá-las, em outra folha rá dizer outra, e assim sucessivamente, até que um dos te com figuras de palavcis q~e comecem com aquela ;~·

a
ou caderno. A fim de facilitar percepção de que cada pa- dois não se lembre de mais nenhuma palavra ou repi· letra (exemplo: letra A; desenho de um armário, um
·,~
Intervenção terapêutica 4: ler uma história que apa· lavra é independente, o terapeuta poderá elaborar novas ta uma que já foi dita. Ganha a rodada quem lembrar avião, uma ameixa, uma arara, um abacaxi etc.). Ainda
reça o fonema que está sendo trabalhado muitas vezes. Essa frases com cada palavra, juntamente com a criança. mais. A seguir, uma nova rodada deverá ser iniciada com recortes de reviscas, procurar letras que formem o '~

história poderá ser criada pelo terapeuta ou encontrada em com outra sGaba ou fonema inicial. nome da criança e colar na capa do caderno.
textOS especializados, como no livro citado na intervenção Intervenção terapêutica 3: solicitar que a crian-
terapêutica 2. Fazer perguntas àcrianl;a relacionadas com a ça recorte palavras em revistas e monte frases a partir Intervenção terapêutica 10: jogar "Stap" oral, Intervenção terapêutica 2: o terapeuta deverá
··~
história é/ou pedir que ela reconte, cmn suas próprias pala- delas. Ela poderá também escrever recados e pequenas evocando .pãlavras de categorias especfftcas determina· dizer algumas palavras que se iniciem com a mesma le-
vras, tentando produzir o fonema corretamente. histórias com as pala~ recortadas. o terapeuta poderá das no jogo, utilizando sons sorteados. tra. A criança deverá dizer qual é a letra que está apa- ·~r:-:<::./

orientar a criança que, para escrever as frases, as palavras recendo sempre no início das palavras.
Intervenção terapêutica 5: escolh~hlgumas pa-
-~/

deverão ser, na maioria, originadas dos recortes, mas ela Intervenção terapêutica 11: identificar rimas e
lavras que contenham o fonema trabalhado 'é formar poderá completar as frases escrevendo palavras que oca- palavras que terminem com o mesmo som, mediante lei· Intervenção terapêutica 3: pedir que a criança diga ~~

uma história. O terapeuta deverá escolher uma palavra sionalmente não sejam encontradas nos recortes. tura de poemas, poesias ou histÓrias lidas pelo terapeuta. o nome de seus fumiliares e com que letra começa cada um
e iniciar uma história; a seguir, a criança deverá conti· deles. Posteriormente, a mesma atividade poderá ser reali- \r.:'
nuar a história iniciada pelo terapeuta com a palavra Intervenção terapêutica 4: apresentar à criança Intervenção terapêutica 12: realizar atividades como zada com o nome do terapeuta, cólegas de classe da criança,
·~-·
que sortear, e assim sucessivamente. Orientar a criança recortes de palavras e desenhos, e solicitar que .ela ela- a citada na intervenção terapêutica 6, porém utilizando pa· coisas que ela goste de comer, atividades preferidas etc.
a prestar atenção na produção das palavras que conte· <"bore frases que contenham palavras escritas e desenhos. lavras com mesmo som final (exemplo: gata e data, sapo e •:":':;"

nham esse fonema. Essa atividade poderá ser utilizada papo, pena e cena etc.). Posteriormente, a criança deverá Intervenção terapêutica 4: brincar de "Forca".
·~s
para a generalização do fonema. Intervenção terapêutica 5: utilizar recortes ser solicitada a evocar palavras com a mesma terminação, Iniaa:lmente, apresentar algumas palavras detenninadas
de frases de revistas, lê-las, segmentá-las em pala· utilizando a mesma estratégia da intervenção terapêutica 9. em cartões e traba:!har seus ~cados e características. '::.-•
Intervenção terapêutica 6: após generalização do vras, misturá-las e-, posteriormente, reestruturá-las. A seguir, os cartões serão divididos entre a criança e o te·
fonema na posição inicial das palavras, se ainda houver Inicialmente, apresentar uma frase de cada vez e au- Intervenção terapêutica 13: apresentar pares em· rapeuta; um dos participantes deverá colocar lacunas com ~
necessidade, utilizar as mesmas intervenções anteriores mentar gradativamente o número de frases recortadas baralhados de palavras que se diferenciam pelo traço de o nWn.ero de letras que possui a palavra sorteada e, ao
~-·
para melhorar a produção do fonema nas posições me· juntas, que a criança deverá ordenar. sonoridade, e pedir que a criança as pareie (exemplo: lado, desenhar uma "forca", na qual serão colocadas par-
dia! e final. pomba, tia, caça, bomba, dia, cola, faca, gola, vaca, xis, tes do corpo do outro participante quando ele falar uma -.._.:
,,~

Intervenção terapêutica 6: pedir que a criança casa, giz). A seguir, também poderão ser apresentados pa· letra que não existe na palavra secreta. O participante que
forme par~s de palavras que comecem com o mesmo res de palavras que se diferenciem pelo modo e ponto arti· sorteou a palavra poderá dar dicas sobre a ~esma. Quem ~

OBJETIVO ESPECÍFICO 16: ADEQUAR A som. Poderão ser apresentados desenhos para represen· culat6rios (exemplo: mora, lata, mola, caro, mata, carro). adivinhar a palavra antes de ocorpo ser "enforcado", ga-
CONSCI~NCIA FONOLÓGICA. tar os nomes. (exemplos de pares: casa e carro, menino nha um ponto. Quem tiver inais pontos ganha o jogo. ~·
e medalha, televisão e telefone). Intervenção terapêutica 14: solicitar que a Posteriormente, quando a criança tiver maior domínio da ~~I

criança exdua sGabas iniciais de palavras e "descubra" escrita, a brincadeira poderá ser feita sem os carrões e as ~...__,:
Intervenção terapêutica 1: dizer frases e solici· Intervenção terapêutica 7: apre$entar à criança se será formada uma nova palavra com significado (e palavras deverão surgir aleatoriamente.
tar que a criança repita, ou escreva as frases, excluindo recortes de revista com desenhos e/ou palavras escritas qual palavra é) ou não. Exemplos: verdura· ver= dura
ou incluindo palavras. Exemplos de exclusão de pala· que se iniciem com determinado fonema (exemplo: re· (nova palavra: dura); sapato • sa = pato (nova palavra: Intervenção terapêutica 5: jogar ''Stap" gráfico, ,.._
vras no final da frase: "Como vai você?", sem "você". cortar desenhos e/ou palavras que comecem com "p", pato); parede· de = pare (nova palavra: pare); casaco· marcando a escolha da letta pela emissão do abecedá-
"Quem foi ao encontra do colégio?", sem "do colégio", como pato, papel, pera, pintura, pena, porco, pente, · co = casa (nova palavra: casa); televisão • te = levisão · rio, para que cada um escreva palavras que se iniciem
"Ontem eu comprei arroz, feijão e carne", sem "car· palhaço etc.). A seguir, escolher três ou quatro dessas (a nova palavra não tem significado). Posteriormente, com ela. A letra poderá ser emitida em voz alta para ·-~
ne". Exemplos de inclusão de palavras no final da frase:
"Aquele dia encontrei..." "Para tomar banho precisa·
palavras e apresentá-laS juntamente com uma palavra essa mesma estratégia poderá ser utilizada retiiando-se estimulação auditiva da criança. .:v
(ou figura) que se inicie com um fonema diferente. A um fonema da palavra (exemplo: tela • t = ela).
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350 351
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PW<os TEAAP!unços fONQOjJCIOLOGCOS (PTFs) Ó
~ r2 PTF PAAJ. DISTÚRBIOS oo PRCaSSAMENTo Auorr;M2 EH CR!J.NCAS cOM PeAll' AuDI'T'I\IÁ UN!V.TEAAL ·

-~·
A?:, Intervenção terapêutica 6: após conhecer o ÜSjETIVO ESPEdFICO 19; PERCE3ER E ÜBJETIVO ESPECIFICO 20; DIFERENCIAR FRASES livros ricos em desenhos para apoio visual. Na primeira
,10: nome das letras do alfabeto, a criança poderá falar o ai· UTILIZAR EFETIVAMENTE A PROSÓDIA. . AFIRMATIVAS, INTEMOGATIVAS E EXCLAMATIVAS, 'vez, a história deverá sei- lida com a criança ao lado (no
fabeto pausadamente, e o terapeuta poderá solicitar que lado da melhor audibilidade), para que ela possa prestar
~: a criança escreva o nome de detenninada letra. Deverá atenção na leitura e, ao mesmo tempo, visualizar as ações
ser introduzida .uma letra por vez, depois associando-se Intervenção terapêutica 1: apresentar frases à Intervenção terapêutica 1: inicialmente, utilizar fra. que estão representadas em desenhos. A cada página, re·
-~~·~
a uma segunda letra, terceira e assim sucessivamente. criança, sendo que cada uma poderá ser produzida de ses afirmativas e interrogativas com o mesmo conteúdo e sumir os acontecimentos e pedir que a criança diga qual
,_..r~; diversas formas, de acordo com a ênfase que é dada em apresentar as diferenças de entonação à aiança. A seguil; o momento da história que cada figura representa. Em se·
detenninada palavra. O terapeuta poderá então utilizar apresentar a ela figuras ou desenhos com expressões de afir. guida, ler novamente a história e solicitar glle a criança
Á·-~~ ÜBJETIVO ESPECIFICO 18: ASSOClAA OS FONEMAS uma mesma frase escrita e comentar seus conteúdos. mação ou dúvida (interrogação) e pedir que ela as associe. acompanhe cada frase colocando o dedo embaixo das pa·
NJS SEUS GI'A"EMAS CORRESPONDENTeS. Exemplos: Posteriormente, poderão ser acrescentadas também frases lavras que estão sendo lidas. Ao mesmo tempo, comentar
-~··
1. Juliana não pode sair amanhã (ênfase em "Juliana": exclamativas e imagens de espanto e/ou emoção. cada parágrafo, perguntando o que ela entendeu e, se ne·
~ qualquer pessoa pode sair, mas Juliana não pode). cessário, explicando os acontecimentos. Posteriormente,
Intervenção terapêutica 1: ·apre~ntar grafemas 2. Juliaria não pode sair amanhã (ênfase em "não": a Intervenção terapêutica 2: apresentar gravações a criança poderá ler treChos mais curtos que o terapeu·
~- pontilhados à criança e pedir que ela una os pontos negação é certa, ou seja, Juliana ·rião pode sair de jeito de entrevistas ou programas de rádio, selecionar algu· ta, sendo assim a leitura partilhada. Ao final, pedir que a
para formar o grafema. Ela poderá ao mesmo tempo ·. nenhum).
r~·, mas frases e perguntar à criança se foi feita uma afirma· criança responda perguntas referentes à história que leu.
emitir o fonema correspondente. Exemplo - grafema: J. Juliana não pode sair amanhã (ênfase em "sair": ção, pergunta ou exclamação. A seguir, apresentar as Ela poderá utilizar o livro, recorrendo às figuras ou até
,-- S; emissão: SSSSSSSSSS. Juliana pode fazer outras cois~s. como brincar, dormir, mesmas frases transcritas, faltando somente o ponto no mesmo a pequenos trechos para responder às questões.
assistir TV .ou estudar, mas sair ela não pode). · final, para que a criança coloque a pontuação correta.
~-··: Intervenção terapêutica 2: utilizando vários gra· 4. Juliana não pode sair amanhã (ênfase em "amanhã": Intervenção terapêutica 2: realizar leitura parti·
femas, pedir que a criança os enfeite (ela poderá passar Juliana pode sair qualquer outro dia, exceto amanhã).
~-· Intervenção terapêutica 3: fazeruma dramatiza. lhada entre terapeuta e criança, com o primeiro lendo
cola sobre o grafema e colar pedacinhos de bolas de pa· Outras frases poderão ser utilizadas como exemplos e, ção na q_ual o terapeuta poderá fazer o papel de repórte1 uma quantidade de texto maior, até que isso se inver·
~~\ pel, grãos, purpurina, lantejoula etc.) e, enquanto isso, posteriormente, a criança poderá falar uma frase, dan· e a criança de entrevistado. O terapeuta deverá fazer ta e, por fim, a criança possa fazer a leitura sozinha.
emita o som que cada grafema produz. do ênfase em alguma palavra para que o terapeuta per·
~,,._,
perguntas e, dependendo das respostas, poderá usar ex· Durante a leitura, o terapeuta poderá perguntar à
ceba qual a ideia principal da frase. clamações e outras pergunras. Essa "entrevista" poderá criança o que ela acha que poderá acontecer em segui·
Intervenção terapêutica 3: solicitar que a crian·
~r::::?! ser gravada, e a seguir os dois juntos poderão ouvi-la, da para, depo~, com a própria leitura, poder confirmar
l:,
ça procure em revistas um determiriado grafema, emi· Intervenção terapêutica 2: apresentar figuras transcrevendo-a. ou não sua resposta.
_P::. tindo o fonema correspondente. Ela poderá recortar e correspondentes a ações e dizer frases para que a crian·
'~.
colar os grafemas no cademó para que em casa treine a ça escolha a figura que mais combine com a frase que
,..;.;;_~). Intervenção terapêutica 4: ler gibis juntamente Intervenção terapêutica 3: contar uma história
emissão do fonema. foi dita. Exemplo: com a criança, dividindo os papéis, ou seja, cada um à criança e apresentar figuras fora de ordem sobre os
·-~; Frase: Você não pode sair na chuva. deverá fazer um personagem, lembrando-se de utilizar acontecirnentos.''·Solicitar à criança que sequencialize
Intervenção terapêutica 4: brincar de "Forca", Figura A: Numa sala, um menino conversa com seu pai que
.~·. a entonação correspondente a cada pontuação. as figuras na orderlt correta d9s acontecimentos.
sendo que, ao invés de o participante falar o nome da está bravo e apontando para a janela (o dia está chuvoso).
I letra, deverá dizer o nome do fonema correspondente. Figura B: Numa sala, um menino conversa com seu pai
~ Intervenção terapêutica 5: apresentar frases Intervenção terapêutica 4: pedir que a criança
que está bravo e apontando para o relógio (o dia está oralmente à criança para que ela faça a pontuação. reproduza a história ouvida para um. boneco, ou que
J~ Intervenção terapêutica 5: jogar "Stop" gráfico, ensolarado). Inicialmente, deverão ser utilizadas frases que por si só conte-a em casa para os pais e irmãos. Ela poderá le·
'I porém, ao invés de letras, deverão ser sorteados fone· Figura C: Num quarto trancado, um menino conversa
/~~. já determinem um único tipo de entonação, como por var a história para casa para que use o apoio visual das
mas para serem encontradas palavras que se iniciem
,, com ele. O fonema deverá 5er emitido em voz alta para
com seu p:U-que está bravo e apontando para a porta. · exemplo: "Como vail", "Quai o seu nome?", ·"Eu tenho figuras.
"""" dez anos.", "Eu estudo todos os dias.", "Puxa que susto!"

--
'"""-
estimulação auditiva da criança.

Intervenção terapêutiCa 6: utilizar os jogos da me·


Intervenção terapêutica 3: utilizar as mesmas figu·
ras da intervenção anterior e solicitar que a criança tente
dizer frases que corresp,Oritlam às ações expressas nas figu·
'\i\i que dor!". Posteriormente, utilizar fraSes em que a en·
ronação é determinada pelo t!f'O de ponto que é utilizado.
Intervenção terapêutica 5: gradativamente, po·
derá ser feita a apresentação de textos curtos e simples,
com diálogo e poucas figuras, e solicitar que a criança
rnória, dominó ou ttilha da intervenção terapêutica 2 do ras, tentando dar ênfase no que mais lhe chama a atenção. responda questões graficamente sobre o texto apresen·
~ Objetivo E.spec:ífic.:> 15, e solicitar· que a aiança diga o
ÜSJETIVO ESPEciACO 21 ! COMPREENDER tado. Posteriormente, os textos poderão ser maiores e
nome do fonemà ~ :&; :~ com o qual se inicia cada Intervenção terapêutica 4: ler histórias para a E REPRODlmR HISTÓRIAS. · mais complexos.
~ figura do jogo. ' . '
criança com diferentes prosódias e pedir que ela diga
_;-.. o que e~tendeu do que foi lido. A seguir, o terapeuta
pedirá que ela reproduza a história, tentando utilizar Intervenção terapêutica 1: inicialmente, utilizar
---
/.:-.., ,~,
uma prosódia diferente. histórias curtas como lendas, contos de fada e fábulas em
- ··--- ·-----· ~

'.._,
,.,_
V BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO RODRIGUES, F. Processando sons. São Paulo: SM
FONOAUDIÓLOGO CLiNICO Coutinho, 2007. -_/

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CAPíTULO 46

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Z 50 Cuidados envolvendo o uso de procedimentos de mente incompletos. :_~·
de São Paulo, São Paulo.
reabilitaçãol. 5. Prejuízo para identificar o padrão de sons em relação
,..._
.............
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.'-':'
... ~...-
PEREIRA, LO; DIAS, KZ. Tratamento fonoaudiológico Coutinho, 2007. de disaúninação auditiva, diplacwia, hiperacwia e altmçjo temporuia do limiar auditivo. Slo exduldoo desta subcategoria as aluclnaçOcs auclitiv:u.
2. Esta subcategoria qualifica o processo de seleçAo das c:aracterúdc., de ampllficação, verülcaçjo do desempenho e adaptaçJo d" pnlreses audidvas. '-i
nos distútbiai do processamento audidvo com enfo. J. Esta categoria envolve os prindpa~ cuidados com Y4rios procedimentos mMicos e dellnguqem, excluindo o aconselhamento. ·~ . . .,;?
RODRIGUES, F; RIMINI, V. Processando sons 2. São 4. A perda auditiva~ um dos problemas crônicos mais prevalentes em idosos. lu caru:ter!stiw audio~triw da perda auditiva caUJada pelo
que no treinamento audidvo-verbal. lnr CESAR, AM; --..:
Paulo: Indústria Gráfica Brasileira Ltda, 2008. envelhecimento, conhecida como pr«biacwia, sio perda auditivo oim~trica em frequ!nolas acima de 1000Hz. presença de tecruramento, pobre resolução ···:;..-·"'
MAKSUD, SS. FIO'ldamenros eprázicas em Fonooudiologia. de frequ!ncia e duração, bem como déficlts ruu habilidadeo do prccenamenro auditivo que prejudicam a duc:rlmlnaçáo de fala e s5o lncompatíveb com
Rio de Janeiro: Revinter,2009. p 137-48. oo limiares do audiograma (Me~rer et aL, 2002). · ....,
Coruinu. "" próxima pdgina.

354 ·~
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Pw.os TElW'!I!ncos FoNOIUDioc6GJcos (PTFs) tJ tJ PTF ,,... R<C>«)BJUTN;!Q EM DISTÚRBIOS oo P!!QCESS!MENTO Acomvo EM loosos ·
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111. ÜBJETIYOS GEAAJS IV OBJETIVos EsPECíFicos E REsPECTIVAS


INTERVENÇÕES TEAAPÊUTIC.AS 5
OBJETIVO ESPECIFICO 2: ADEQUAR DISCRJMINAÇÃO
AUDITrYA DE SONS i'!ÃD VERBAIS QUANTO A FR.EQÜ~NCIA.
. ÜBJE'TlVO ESPEciFICO 3: 'ADEQUAR DISCRJMINAÇÁO
AUDITIVA DE SONS i'!ÃD VERBAIS QUANTO À DUPAÇÃO.

,-
,.......... !. Adequar o processamento neurológico da infor- Intervenção terapêutica 1: solicitar ao paciente Intervenção terapêutica 1: solicitar ao paciente
---· mação recebida por meio da .audição na comuni- que faça uma lista com o nome de dez personagens artís- que faça uma lista com dez sons ambientais de espectro
0BJE11VO ESPECIFICO I : ADEQUAR A HABIUDADE
/~~:1 cação. DE ATENÇÃO FOCADA E SUSTENTADA. ticos que apresentam voz grave e de dez com voz aguda. curto e dez com espectro longo.
2. Aperfeiçoar o reconhecimento de sons verbais e
...cz·: não verbais. Intervenção terapêutica 2: após escutar o som de Intervenção terapêutica 2: colocar diferentes ma·

·-. ,~--~
3. Aperfeiçoar a percepção auditiva em ambientes
acusticamente desfavoráveis.
Intervenção terapêutica 1: prestar atenção em
todos os sons ambientais da casa, da rua e dentro da
um, dois ou três instrumentos musicais (guizo, sino, tam·
boi; agogô etc.), o paciente deverá apontar quais foram
teriais (moedas,, feijão, arroz, palitos, pedras) em caixas
de fósforo. Percutir uma caixa brevemente e outra por
4. Adequar o reconhecimento auditivo de um pa- sala de terapia. Fazer uma lista dos sons ouvidos. os sons ouvidos. É importante que o terapeuta apresente mais tempo, fora do al~ce visual do paciente, que de-
verá dizer se os sons ouvidos foram longos ou curtos.
.- ,~ ... drão temporal de sons não verbais e verbais.
5. Aprimorar a discriminação da direção da fonte so- Intervenção terapêutica 2: escutar a letra de
o som de cada instrumento antes de iniciar a terapia, e
faça a percussão dos Instrumentos fora do alcance visual Depois, o terapeuta poderá percutir mais caixas (três,
Á..' nora. uma música e levantar a mão toda vez que perceber do paciente. O terapeuta poderá aumentar a dificuldade quatro) com diferentes tempos de duração.
uma palavra que inicie com um determinado som. apresentando o som de mais instrumentos, ou de uma or-
,-_.:
questra com vários instrumentos musicais competitivos. *Intervenção terapêutica 3: posicionar o paciente
-~- Intervenção terapêutica 3: apresentar vários na cabina acústica com fones e apresentar no audiôme-
trechos de músicas em sequência. Quando o paciente *Intervenção terapêutica 3: posicionar o pacien- tro dois tons com diferentes durações. Pedir ao paciente
--~~ perceber a mudança de ritmo musical deverá realizar te na cabina acústica com fones de ouvido e apresentai; que, após a escutar os dois sons, identifique se são iguais

- '-.
!_.·
~~;!
um ato motor.

Intervenção terapêutica 4: realizar um, dois ou


no audiOmetro, dois tons com diferentes frequên~
sonoras'~ Pedir ao paciente que, após escutar dois sons,
identifique se são iguais ou diferentes. Para realizar esta
ou diferentes. Para realizar esta atividade, o terapeuta
deve fixar a frequência (1000Hz) e a intensidade e mu-
dar os parâmetros de duração. Inicialmente, apresentar
mais movimentos ao som de uma música, acompa- atividade, o terapeuta deverá fixar a intensidade6 e mu- apenas dois tons diferentes Oongo e curto). Depois,
-~~' nhando o· ritmo; primeiro sentado, depois andando dar o parâmetro da frequência. Inicialmente apresentar diminuir o intervalo de dur;;.ção entre os est!mulos ou
pela sala, a depender da possibilidade motora do idoso. frequências baixas e altas na orelha direita. Exemplo: 500 apresentar maior número de tons (longo, longo, curto;
~-..
e 6000Hz, 250 e 8000Hz. Depois, o terapeuta aumentará curto, curto,, longo; longo, curto, longo etc.).

--~ a dificuldade apresentando frequencias médias e altas ou
Continuação da NoUI de Rodapt 4. baixas e médias. Exemplo: 2000e 6000Hz, 500 e 2000Hz. *Intervenção terapêutica 4: utilizar o teste
'.b: Os individues com preobiatu.sia apracntam dl&uldade para disaiminar p~w acústicas, que auxiliam na compreensão da fala. especialmente em
ambientes 11t11Jdcamente desfavottveis {Pú:hora-FUUer e Sou:a, 2003; Gordon-Salant et ai., 200B; Hams et ai., 2010). átes agravos no' sistema Dificultar progressivamente a atividade, apresentando Padrão de Dur~ão Melódico que acompanha o mate·
,-
)..,'.-


...
aUditivo perlf&!co e vtaa aUditivU' dó Sbteina NetVOSO Central, clecorrentes do envelhecimento, podem g<rv; alm da perda auditiva, dificuldades na
detOdlfitaçlo fonem!ta, traNlnlsdointl:r·hemlaférita e todifitaçio dos es;fmuloo verbais e n1o verbais Qerg<r. 2001; Bellis, 2003; Rajan e Camie, 2008).
Uma veo que o envelhedmento afeta o prowwnento neurolósf<o da informaçlo auditiva. a imagem mental do even10 atústicopro=sacla pelo td""'
frequências cada vez mais próximas (500 e 750Hz) e au-
mentando o número para três e quatro tons de frequência
ria! de Pereira e Schochat (2011). Neste Teste, inicial-
mente são apresentados dez. itens com três tons e outra
,.J:;;. serí de mi qualidade ciom naaiili"eàtiÇ6es de inabilidades auditivas (Pereira, 2004). }erger (2001) verificou que, tom o avanço da idade, há um aumento
ela dbpartdade entre o d~ ~ orelha dir<!ta e esquerda. em tarefas de esouta ditótia utilizando tomo estímulos dfgitoo, sentenças ou discurso. (exemplo: 500,6000, 6000Hz). Realizar a mesma ativida- faixa com quatro tons. O paciente deverá identificar se
O autor condu! que estes.athàdQ. ;Ui'"=! problemas na tr>Nfer!nQa da infonnaçio audjdva via corpo aloso. Desta fonrui, as. principais inabUidades de na orelha esquerda. Caso o paciente utilize Aparelho os tons são iguais ou diferentes. Depois, o terapeuta so-
~~'- auditivas oncónttadu.IICII fdOoOo:esilo e)enCadu no Item Prindpais Atilados. h próteses auClitivas ~atualmente os diapostcivoo mab utilizados na
reabilitaçio auditiva dos ldOOO!tAme!hota no reoonhetimento ela fala pelo uoo da prótese auditiva COituma surgir entre leis a doze se!IWiu apóo o de Amplificação Sonora Individual (AASI) ret:roauricu- licitará que o paciente discrimine se os tons são longos
'i· U10 da ampllfitaçlo, PeriOCIO'~ J!O adimatl:açio (OatehoÚSe, 1992), por~ni as mudanças podem nlo ocorrer nos td0$0S com altentçlo das ou curtos. A ordenação temporal não será enfatizada.
l~) habilidades iuditivu do proc:esaamento auditivo, em especial, doo'aapeaos tempOrais relad6~dos com frequ!ncla, in~idade e duraçio do estimulo
lar, posicioná-lo de frente para o alto-falante.
I sonoro (Gil e lorio, 20!0).1!inhetro (70!1) reall:ou um estudo com 60 idosos 110V91 usuários de pióteses auditivas. Verificou que, apói tr!s meses de
A, uoo, os usuárlooapreletllOliin;'ilo llisiide detecçio de Gap no Ruldo (GIN), menor limiar d! açuidade temporal, maior reconhecimento de gap, e de
dbtrtminaçio do·padrlo de ~uraÇio::em relaçio ao '!'Omento em que eram tandldatos l prótese audi.tiva. A autora observou mudanças no proc:essamenro *Intervenção terapêutica 4: utilizar o teste
ouditivo temporal, eni especlâl na hlbilidade auditiva de resoluçlo rempor;l, devido lestimubçlo aêústia proporcionada pelo uoo efiou du prótese$. Padrão de Frequência Melódico que acompanha o OBJETIVO ESPEciFICO 4: ADEQUAR DISCRJMINAÇÁO
~k-. No entallro, toNidcra ~· ~ ae o paciente rtalizar 01 ajustes fhlco neceoaárloo nu próteses auditivas e acompanhamentos per!6dltos, oe apresentar AUDITrYA DE SONS NÃO VERBAIS QUANTO À INTENSIDADE.
importantes alt~.~.~ audit!vu, apenao o uso da prótese auditiva nlo oeol su&iente para melhprar a sua intelfeibilidade de fala. Desta material de Pereira e Schochat (2011). Neste Teste,
h. f'orm-. o treinalnento a~ jlode ler uma lmportanco estracqla. Segundo Tmnblay e Kraus (2002), o trl:inamento auditivo altero a atividade neural inicialmente são apresentaaos dez itens com três tons
do Sbtellll AudliivO'~ced"~!SiUacs com indivlduoo expostos a proerat1W de treinamento auditivo formal e informal mostrlnl mellioras •lgnilicativas
daa ~· •udl!!~-~~ro (Miranda et al., 2008; Fr.ire, 2009; Samelli e Mea:a. 2010). e outra faixli coiti quatro tOns com diferentes frequên-
--~~
·
5. Neste Capitulo, alo.1~. ...·. .... . ·atratqlu para altançar os objetivos propostos. Cabe sallen11r que, nu Intervenções identi&adas com um asterisco•,
Intervenção terapêutica 1: solicitar ao paciente
cias. O paciente deverá identiftcar se os tons são iguais
;: __ ~ forneddu eatia.)7o0tem'tnbalhadu em c:abina atústica e c:om audt&neao de d~ canais acoplados a um Comj>oa DUc (CD) ou MPEG Audio que anote em unia lista dez personagens artísticos (ato-
.- Z...,er-3 (MP3). ~·~fazem parte do treinamento audit!vt, devem oer realimdaa em ....0.. c:otuecutivas (confonne descrito no Capitulo
de trelnamciuà IUdit!óO"IíiÍIÍIIij:·o terapeuta que disPor de a~meao de dob canais e os testes eopecials do proceuamento auditivo pode rtalizar esras
ou diferentes. Depois, o terapeuta. solicitará que o pa-
ciente discrimine se os tons sã~;~ graves/groSS()S ou agu-
res, cantores) que falam com forte intensidade e com
atividades e COII>plem'Çn1Z Com u detaab estrt.tiilu proposta. Cuo o paclenrO faça 1110 de próteses auditivu, I importante que de faça 1110 das mesmas fraca intensidade.
i~,, no ~ ·~Y.p.~ .... ~ aeja realfzado com estfmuloo OOnortiJI via alto-falantes ou via tOnes de ouvido R<Oplados no aucll&neao, a dependei do dos/finos. A ordenação temporal não será enfatizada.
tipo de. pr6taO do'.la'1di1o.'N'u ativldldei propciitaJ na tabina atOatic:a, aomenre os paclentel usuárlos de próteses lnao·aurais poderio reali:ar atividades
.:;;....,., ct11 esouta ditó~Nóolllliútcl de próteses recoaurlcula:a, ooeatlmuloo verbals podem ser apresentados em tampo livre. É netessárlo lmtruir o idoso • áaotqlu para serem trabalhada. em tablna aohtla e com audlômeao de dob canais acoplados a um CD ou MPJ •
por demoastraçlo puique ele ....... o estimulo IOtiOrO, e depoil raponda. tarefa. . . 6. Recomcnda-oe utill:ar JOdB NS, COIIIidclaadD-ae como rclirttlda os limiares de audibilldade m6:llcl daa frequenc:w de 500, 1000 e 2000Hz.
(,
~..=...
----~ '-

'-"

história. O paciente também podem ielatar o nome dos


'-.,-
Intervenção terapêutica 2: colocar poucos materiais identificar as diferenças entre as palavras. ÜBjETM) ESPECiFICO 7: RECONHECER PADRÓES
(moedas, feijão, arroz, palitos, pedras) em duas caixas de fós. AUDITIVOS DE SONS NÃO VERBAIS EM, SEQU~CIA. personagens de acordo com a ordem que foram evoca· ''-
foros e, em outtas duas caixas mais materiais. Inicialmente, *Intervenção terapêutica 4: utilizar o Teste Con· dos na história.
percutir duas caixas com quantidades diferentes e perguntar soante • Vogal que acompanha o material de Pereira e
ao paciente qual é mais fon~ ou mais fiaca. Posterionnente, Schochat (2011) para trabalhar discriminação de síla- Intervenção terapêutica 1: percutir diferentes iils- Intervenção terapêutica 2: propor atividades de
aumentar o número de caixas e pedir para o paciente discri- bas. Apresen~ em escuta dicótiça com fones, uma série trumentos musicais e solicitar ao paciente que perma· evocação de palavras de uina éeft:a classe semântica. O te· -~.--:-,

neça com os olhos fechados. Após a apresentação, o pa· . .__


minar a intensidade sonbra dos sons apresentados. de itens contendo dois estfmulos sonoros diferentes, um rapeuta inicia a atividade e o paciente repete na ordem ou·
em cada orelha, e solicitar repetição do que escutou, ini· ciente deverá infonnar qual foi a ordem apresentada dos vida, a=ntando nóváS ~tras_ Exemplo: "Fui no su· ·._,
Intervenção terapêutica 3: realizar no audiômetro cialmente na orelha direita e depois na orelha esquerda. instrumentos. Iniciar com dois instrumentos e aumentar permercado e comprei..•; Fui [ljJ centro e vi.•., Fui na igreja
a mesma intervenção citada nos Objetivos Especfficos
2 e 3, porém fixando a duração e a frequência sonora.
Inicialmente, apresentar dois tons com intensidades dfs·
Solicite ao paciente cinco instruções na orelha direita e
cinco na orelha esquerda. Observação: facilitar a infor·
mação, apresentando-a inicialmente em uma das orelhas
a dificuldade inserindo três a seis instrumentos musicais.

Intervenção terapêutica 2: colocar diferentes


e conversei com...• etc. Ailmifutar à difiCuldade propondo
a mesma atividade com~~ Sem sentido aogaromas). -
pares e, na sequência, aumentar a dificuldade da tare• com rúvel sonoro mais elevado do que na outra (exem- materiais em caixas. Apresentar uma sequência com Intervenção terapêutica 3: escutar uma música des·
fa, apresentando tons com intensidades mais pr~ximas, = =
plo: OD 80dB; OE 50dB). Aos poucos, dificultar a três sons inicialmente e pedir para o paciente reprodu· conhecida e, após a apieSentação, pedir para o paciente
em ordem decrescente. Exemplo: 80dB x 50dB, 80dB x tarefa equilibrando o rúvel sonoro, isto é, apresentando a zir a ordem ouvida. cantar uma estrofe. Inicialmente, schcitar que cante a úl· '="'
60dB, 80 X 7SdB.

Intervenção terapêutica 4: caso o terapeuta dis·


mesma intensidade em cada orelha (relação zero).
Int~ção terapêutica 3: no audiõmetro, apresen-
tar dois rons com diferentes frequências (500 e 4(XXJHz) e
tima estrofe ouvida.l\rtls, deverá indentificar a primeira.

*Intervenção terapêutica 4: utilizar o Teste Dic6tico


·-
ponha do Teste SISI (Shtm: lncreme:nts Sensitivicy lndex) ÜBJETM) ESPECIFICO 6: LOCALIZAR A pedir para o paciente hnitar o padrão de acordo com a se· de Dfgi~ do· material de Pereira e SChochat (2011).
em seu audiôm~tro, poderá também unfuàr para traba- DIREÇÃO DA FONTE SONOM. quência ouvida. Dificultar a atividade apresentando maior Solicitar ao paciente que, após a apresentação dos quatro '-
lhar a discriminação de intensidade. Neste T~ste, ini· número de tons e aproximando cada vez mais a ordem de dígitos, repita todos de acordo com a ordem ouvida. ._.
cialmente são produzidos incrementos de 5dB. Toda a apresentação das frequências. Ap6s a imitação, esta mesma .
_, --·,
vez que o paciente percebe a mudança de intensidade, Intervenção. terapêutica 1: vendar os olhos do atividade poderá ser realizada com nomeação da ordem ou· \.~_/

poderá levantar a mão ou apettar a pera de respostas. paciente e solicitar que procure um ruído (despenador, vida. Exemplo: grosso, fino; fino, fino, grosso; grosso, grosso, ÜBJETIYO ESPECIFICO 9: RECONHECER
Depois, os incrementos serão de apenas IdB. toque celular, palmas, apito) em um local denqo e de- fino; fino, grosso, fino etc. A mesma atividade, citada no SONS VERBAIS DISTORCIDOS. '"""
.-pois fora da sala de terapia. item anterior; poderá ser realizada apresentado tons com ..
'"':::"""
diferentes durações. Exemplo: longo, curto; curto, curto,
ÜBJETM) ESPECÍFICO 5: DISCRIMINAR SONS VERBAIS 7
• Intervenção terapêutica 2: o terapeuta deverá longo, longo, longo, curto; curto, longo, curto etc. Intervenção terapêutica 1: o terapeuta apresenta· ~

fazer perguntas ao paciente de diferentes locais da sala rá uma lista com três palavras de uma mesma classe se-
de terapia. O paciente estará com os olhos vendados e • Interve'nção terapêutica 4: utilizar o Teste de mântica e, ao mesmo tempo, será apresentado o som de ~

Intervenção terapêutica 1: apresentar palavras só poderá responder se acertar o local. Padrão de Frequência e Duração Melódicos que acom· um rádio fora de sintonia. No início da atividade, o rádio
'--'
que se opõem quanto ao ponto e ao modo articula tório panha o material de Pereira e Schochat (2011), confor· ficará em um ponto distante do paciente. No decorrer
dos fonemas, e pedir para o paciente identificar se são Intervenção terapêutica 3: o terapeuta chamará me explicado nos Objetivos Específicos 3 e 4. No entan· da sessão, o terapeuta aproximará o rádio e aumentará ~:-

iguais ou diferentes. o paciente pelo nome e o ~esmo, com os olhos venda· to, nesta atividade será enfatizada a ordenação temporal a sua intensidade sonora. O paciente deverá repetir as
,~-

dos, deverá localizá-lo em algum ponto da sala de te· dos sons. Para trabalhar esta habilidade, recomenda-se o palavras ouvidas independente da ordem apresentada.
Intervenção terapêutica 2: o terapeuta fará uma rapia. Haverá uma música fazendo competição sonora material de Freire (2009), que está disporúvel em DVD e
leitura de um texto(Jomal e, quando o paciente escutar com a voz do terapeuta. não necessita de audiômetro para apresentação do Teste. Intervenção ~pêutica 2: ~a mesma ativida;
palavras que iniciam com vogais, deverá fazer um ato de anterior apresentando palavras sem sentido Oogatomas). ~

motor (desenhar um traço, jogar uma bola, caminhar *Intervenção terapêutica 4: o paciente sentará
·~·
um passo etc.). A mesma atividade poderá ser realizada em um cadeira giratória, posicionada ·no centro da ca· Intervenção terapêutica 3: o terapeuta fará a lei·
quando ouvir palavras que iniciem por consoantes. bina acústica, entre duas caixas sonoras do campo livre. ÜBJETM) ESPEdFICO 8: RECONHECER PADRÓES tura de uma história com vários personagens e locais, "":?'
O paciente, com os olhos vendados, deverá apontar a AUDrTM)S DE SONS VERBAIS EM SEQU~NCIA. CO!Jl apresentação simultânea de um ruído competitivo.
.~..)
Intervenção terapêutica 3: o paciente escutará direção da fonte sonora. O terapeuta deverá alternar a O paciente deverá reconhecer, no meio ou final da histó-
palavras, aos pares, que se· diferem em relação ao gêne· frequência de apresentação do som e a intensidade será ria, os locais e os nomes de todos os personagens ouvidos. .::;-;:)
ro, grau, número ou tempo verbal. O paciente deverá apresentada em ordem decrescente. Intervenção terapêutica 1: contar histórias e pe·
dir para o paciente recontar o irúcio, ~ meio ou o fim da *Intervenção terapêutica 4: utilizar o Teste Fala ~.:.'t:'l
• Eatrat~g!as para•= trabalhadas em cabiM ac:Qatica e com audi6metro de do~ canah acoplado.s a um CD ou MPJ.
·:;:::;·
1. Nas lntervençOes terapo!utiw le 2 do Objetivo Eapeclfico 5, o terapeuta poder.! lruerlr o.s llmiotes de audibilldade, c:om a prótese auditiva, oo
audiograma dos sons familiares. Sugere~.se enfatizar o treiiwnento dos fonemas fricad.V04 (f, v, s e z) 1os quab o paciente tem maior dificuldade. • E.stratlgla$ para oerem trabalhadu em cabina ac<iodca e com aud!Ometro de dou canah acoplados a um CD oü MPJ.

-~·
358 359 . -.,:.;"
)l!i2:),
PWlOS TE.W!vncos FoNo.<JJc10<.6Gicos (PTFs) i] i] PTF """' il!(HA)BIUT..ç!q EM Dm""os oo P!!OCESS!MENTO AuorrMJ EM loosos ·
~~
; '••

tr.~:~~

?.(:} com Ruído em Escuta Monótica do material que acom- -5, -10 e -15). O mesmo procedimento poderá ser rea- dicótica, e deverá apontru; em uma prancha, qual som apresentadas· duas palavras em cada orelha. O terapeu-
panha o livro de Pereira e Schochat (2011). Solicitar ao lizado em outra sessão, estimulando a orelha esquerda. · e5cutou na orelha direita e depois na orelha esquerda. 'ta poderá aumentar o número de palavras para desafiar
,.i:~~
paciente que repita os monossílabos ouvidos. O terapeu- o paciente.
Á:) ta iniciará a apresentação das palavras com apresenta·
~~,
ção da relação sinal/Tuído positiva (exemplo: +20, +10, 0BJETVO ESPECIFICO I I : DIRIGIR AATENÇÃO SELETIVA PARA OBJETIVO ESPeciFICO 12: INTEGPAR INFORMAÇÕES Intervenção terapêutica 2: inicialmente, o te·
' .. +5) e aumentará gradativamente a relação sinal/ ruído SONS NÃO \IERB.AJS APRESENTADOS SI,MULTANEAMENTE. ACÚSTICAS RECEBIDAS EM ORELHAS SEPAAADAS9 • rapeuta falará uma palavra em uma orelha e outra
A': (exemplo: -5, -1 Oe -15). Esta atividade também poderá palavra na orelha oposta. O paciente deverá montar
ser realizada com o material propósto·por Costa (1998), uma frase com as duas palavras ouvidas. No início, o
~.·,
no qual são apresentados sentenças com ruído compe • Intervenção terapêutica 1: localizar o som de um Intervenção terapêutica 1: falar sílabas de uma terapeuta apresentará palavras que tenham relação
titivo. O terapeuta poderá apresentar dez sentenças em despertador ou toque de um celular escondido na sala, palavra em uma orelha e as outras complementares na direta e, após, p;alavras sem nenhuma relação.
~·· com ru(do de fundo competitivo. orelha oposta. O terapeuta poderá solicitar ao pacien-
cada orelha mudando a relação sinal/ruído.
~-:=::~:
te que escreva ou repita as palavras ouvidas. Intervenção terapêutica 410: o paciente deverá
Intervenção terapêutica 2: o t~rapeuta apresen- somar ou subtrair os números apresentados nas orelhas
~~
OBJETIVO ESPECIFICO I 0: DIRIGIR A ATENÇÃO SELETIVA tará uma sérfe de sons ambientais e o paciente deve- Intervenção terapêutica 2: o paciente deverá re- separadamente.
PARA SONS YER&\IS APRESENTADOS SIMULTANEAMENTE . rá desenhar os sons ouvidos. Ao mesmo tempo, será petir uma sequência de quatro palavras ouvidas, sendo
.-·~
apresentado o som de uma música clássica e depois de
~ uma rádio fora de sintonia, ligado em forte intensida-
Intervenção terapêutica 1: fazer um ditado de de. O terapeuta deverá aproximar a fonte sonora para
/~( palavras com apresentação simultânea de uma música desafiar o paciente. Após o término, o paciente deverá
cantada. Esta atividade deverá iniciar com músicas que relatar os detalhes da história ouvida.

não interessem ao paciente e, no decorrer da sessão, J

---~'\ . apresentar as musicas preferidas pelo mesmo. Intervenção terapêutica 3: o terapeuta deverá pro-
duzir batidas com um lápis na mesa, fora do alcance de vi- .
.-!.:::::_-,
Intervenção terapêutica 2: o paciente deverá são do paciente, e o mesmo, após a apresentação, deverá.'
.;::::, executar ordens, lid~~ pelo terapeuta, com a presença percutir a mesma ordem ouvida. Ao mesmo tempó, haverá·
' competitiva do- som de notí~ias anunciadas pelo rádio um som ambiental (música orquestral, televisão ou rádio
. fora de sintonia) competindo com as batidas. o terapeuta
A·,
; ou televisão. Exemplo: coloque a cadeira atrás da mesa, ·,,

..Q:':',
coloque o lápis em cima do )ivro etc. poderá mudar o ritmo e aumentar o número de batidas.

~I Intervenção terapêutica 3: o terapeuta fará a leitu- *Intervenção terapêutica 4: util4ar o Tes- ·.


ra de uma história, com apresentação simul&ea de uma te Dicótico Não Verbal que acompanha o livro de '
/~,
música cantada. N~ meio da história, o terapeuta evocará o Pereira e Schochat (2011). Solicitar ao paciente que
,-;..;:.::.: nome do paciente e de seus fumiliares. Toda a vez que o pa- aponte apenas os sons não verbais (onornatopeias)
ciente reconhecer os~ develá realizar um ato motot ouvidos na orelha direita e ignore o som contralateral
:-!'"~. apresentado na orelha esquerda. O terapeuta iniciará
V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
*Intervenção terapêutica 4: utilizar o Teste de a apresentação dos dois sons não verbais na mesma · FoNOAUDióLOGO CLfN1co
/~\
Escuta Dicótica e Monótica com Sentenças do material relação sinal/ruído (0) e depois aumentará a relação

--
ti,

!;!
.~~
que acompanha o livro de Pereira e Schochat (2011).
Solicitar ao paciénte' (iueià:ponte as frases ouvidas ini-
cialmente na o~' ~'fignore a históna competi-
(-20, -40). O mesmo procedimento poderá ser reali-
zado em outra sessão, estimulando a orelha esquerda.
BELL!S, TJ. Interpretation of central auditory asses- COSTA, MJ. Listas de sentenças em PortugueS: apresen-
tiva contralateráV G~êfá"ileiitâ iniciahl. a apresentação sment results. Ih: Asses~ and ·rnanagemente of tação e estratégias de aplicação na audiologia. Santa
~.
*Intervenção terapêutica 5: o. ~esmo procedi-
das sentenças em·:~fi'dieótica com apresentação da central auditory processing disorders in the educational Maria (RS): Pallotti, 1998. 44p.
't
mento realizado no item anterior poded ser realizado
setting. 2. ed. San Diego: Singular Publisching Orou,
··=- relação sinal!rWdo''(Oi':i.20;·"4Q). Após, fará a apresenta- utilizando o Teste Sons Ambientais Competitivos (CES) 8
2003. p. 267-478.
ção das frases e~~·eómJ)etitiVa em eScuta monótica do material de Pereira e Schochat (1997). Nesta ativida-
com aumérito grâcllitivo'.datélàção sinal/rufdo (exemplo: de, o paciente escutará dois sons ambientais em escuta
't~l" .1-·J, ' Esmtégias pua aerem tr.lbalhadu ~cabina aelladca e com audiomeao de doLs canais acopladoa a um CO ou MPJ.
_,- 9. Para realim as atividades proposw nu lntetve~ terllp!uticas de I a 4 é Importamo que o teropeuta dbponibill:e de fones que possibilitem
' Ematqiu pua ..mn·trabalbadu em c:ablna ~dca e com audiomeao de dolo canais acoplados a um CO ou MPJ. apre.entar os sons em orellw separada&. Caso não seja posdve~ o terapeuta pode optar por utili:ar moldes auriculares ou prote!9fe5 auditivos para ocluir
.l.. 8. ~!,~~ ~~J~~'"l!'"tii!YDI (CESt~ 1<r utlllzodo durante treinameÍ\t;o auditivo em cabina acwdca, poli nio coscuma ser utilizado na a orelha contralateral (Mvgall, 2004).
a•........,e ~·.., pii)CeiAIIIOIIt IUOUJVO, 10. Importante nio utilizar o Tem de Fudo Binaural pua .,ta atividade, pob o mcnno é geralmente utilizado na reavaliaçlo doo pacientes.
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das habilidades auditivas. In: FERREIRA, LP; BEFI- 2. Comportamento auditivo alterado. vas que se mostram alteradas na avaliação do PA.
LOPES, DM; UMONGI, SCO (Org.). Tratado de
São Paulo: Thot Cognição, 2008.
3. Distração e/ou pouca atenção sustentada. 4. Compreender os parâmetros que interferem na es·
_.,
·2-J
Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004. p. 547-52. 4. Solicitação frequente por repetições. colha das atividades utilizadas para o treinamento
5. Histórico de infecções de via aérea superior. auditivo. 0
6. Histórico de otites de repetição. 5. Elaborar um programa de ueinamento auditivo espe· .:_~
7. Alterações da fala. cffico para o distúrbio do processsamento auditivo.
·,9/
362
•,.:.
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.~) P""os Tew!Vncos i'oNoouc<>I.OOcos fiTF'l i3. '{j PTF """' REAsiLf!IG!o co D5TÜR810 co P!\OC!SSAMENTO Aucmvo .

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IV OBJETIVOS EsPECfFICOS E REsPECTIVAS tado da avaliação comportamental do PA permitirá de- na etapa de compreensão auditiva relacionam-se todos novos e de construções sintaticamente mais complexas,
r.f::?) terminar a presença unilateral ou bilateral do Distúrbio os mecanismos e processos anteriormente trabalhados a pouca consciência fonológica e a dificuldade na com-
INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS
do Processamento A~ditivo (DPA), seu grau de seve- para que ocorra a compreensão auditiva. Nesta etapa, preensão de enunciados verbais. tÍiais complexos, inte-
-~ ridade, os mecanismos fisiológicos afetados e as respec· integram-se também as informações auditivas com gram um conjunto de sinais de alerta para a presença do
r!Z;, tivas habilidades auditivas acometidas. A partir destes ou rros canais sensoriais. DPA. O terapeuta deverá preocupar-se em proporcionar
ÜBJETIYO ESPECIFICO I : IDENTIFICAI\ />S resultados, pode-se compreender a capacidade que um. um treinamento auditivo motivacional, com atividades
,~:. HABILIDADES AUDITN/>S ALTE~ OBTIOO indivíduo tem em lidar com as informações recebidas variadas e com progressão no nfvel de complexidade. É
POR MEIO DA AVALJAÇÃO DO PA pela audição. Uma vez compreendido isso, o fonoaudi- OBJETIVO ESPECiFICO 3: ELABORAR O TREINAMENTO importante ressaltar que as atividades utilizadas não de-
..:-.;_
ólogo poderá definir qual a melhor conduta a ser esta- AUDITIVO DISTl'JSU[DO EM DOZE SESS0ES. verão exceder no nfvel de facilidade ou de dificuldade.
~ belecida para o processo de reabilitação do DPA. O fonoaudiólOgo deverá esperar que o paciente acerte
Intervenção terapêutica 1: a avaliação do PA um percentual entre 70% a 80% das tarefas por ele sele-
~· permite identificar, por meio de seus testes específicos, Intervenção terapêutica 1: uma vez detectadas e cionadas (Musiek et ai., 2007). Aruahnente, o fonoau-
quais mecanismos fisiológicos e habilidades auditivas OBJETIVO ESPEciFICO 2: HIERARQUIZAR 1>S HABILIDADES hierarquizadas as habilidades auditivas alteradas, irúcia- diólogo poderá contar com inúmeros materias para uti-
-~ ·se o processo de elaboraçao do treinamento auditivo.
estão alteradas. Uma vez constatada a presença de al- AUDITIV/>S AI.TERAOO PAAA QUE SE POSSA FAZER O lizar no treinamento auditivo. É fundamental que o uso
~\ teração do PA em um paciente, todos os mecanismos PI.ANEJ.AMENTO TERAP~UTICO DO TREINAMEt'JTO AUDITIVO. Propõe-se a realização de um programa de treinamen- de tecnologia adequada seja associado a este trabalho.
fisiológicos e habilidades auditivas alteradas deverão to auditivo de 12 sessões semanais de 40 minutos cada. ComputadO!; fones de ouvido, tocadores de Coinpact
.~
.1~,
.. ser relacionados. A avaliação do PA poderá ser feita Inclui-se, ainda, tarefas para serem realizadas em casa Disc (CD) e softwares são exemplos mfnimris de materais
por meio de um conjuntos de testes comportamentais Intervenç_ão terapêutica 1: uma das formas de se com frequência de no mfnimo duas vezes na semana. que deverão ser incorporados à prática clfnica para a re-
~;
especiais realizados em cabina ·acústica, por meio de es- irúciar o processo de reabilitação do DPA é correlacio- Nessas sessões, todas as habilidades auditivas alteradas abilitação do DPA.
;.-::::::.> tímulos previamente gravados e apresentados via audi- nar as habUidades auditivas alteradas com o padrão do serão traballiadas de modo hierárquico, de forma a recu-
ômetro (Pereira, 2010). Associado aos testes compor- desenvolviinento auditivo normal, a saber: detecção, perar a funcionalidade do PA. A proposta do treiname~
:'~': discriminação, localização, reconhecimento/identifica- to auditivo é possibilitar mudanças organizacionais em ÜBJETNO ESPEciFICO 5: SELECIONAR ATMDADES
tamentais, outros procedimentos de avaliação com-
ção e compreensão (Tye Murray, 1997). Pereira et ai. repostas às modificações externas e externas realizadas PARA~ DIFERENTES ETAP/>S DE INTERVENÇÃO.
&0:::·, plementares serão necessários. Bamiou et ai. (2001)
referem os testes de audiometria tonal, timpanometria (2002) atribuíram: à atenção, a habilidade do indiví- durante o treinamento (Chermak et ai., 2007).
... ~,
e de emissões otoacústicas como os testes audiométri· duo de se focar em um estímulo sonoro; à detecção, a
habilidade auditiva de receber um estímulo; à discri- Intervenção terapêutica 1: na etapa de detec-
cos puros por m~io dos quais pode-se estabelecer a fun-
~- ..
minação, a habilidade de resolução de frequência, de OBJETIVO ESPEciFICO 4: SELECIONAR />S ATIVIDADES ção, ~· fo~audiólgo deverá irúciar com atividades de
cionalidade e a integridade do Sistema auditivo peri-
intensidade e de duração; à localização, a habilidade QUE SERÃO UTILIZADAS NO TREINAMENTO AUDITIVO. baixa compÍexidade como detectar a presença de som
.~·~ férico. Os testes eletrofis!ológicos potenciais de média
de analisar diferenças de tempo e de intensidade dos no silêncio; detectar a presença de som de fala no si-
latência, P300 e "mismatch negative" poderão agregrar
.....~ sons; à identificação, a habilidade de selecionar um es- lêncio.
informações quarito à integridade, ao funcionamento Intervenção terapêutica 1: para que haja mu-
e à maturação da via auditiva, os quais são relevantes tímulo concomitante à apresentação de outros ou de
-"""'. dividir a atenção entre dois estímulos, a habilidade de danças significativas no PA, faz-se necessário que a in· Intervenção terapêuo.ca 2: na etapa de discrimi-
para. o· diagnóstico audiológico. Ademais, permitirão tervenção fonoaudiológica seja realizada a tempo, com
~ sequencializar padrões de frequência e de duração e; nação auditiva, realizar atividades que envolvam a iden-
avaliar mudanças decorrentes dos processos de reabili- qualidade e com quantidade. adequada de tarefas. As
finalmente, à compreensão, a habilidade de interpreta- tificação de intervalos de silêncio na presenção de ruído,
tação, registrando ~ plasticidade da .via auditiva decor- ·· atividades deverão. ser selecionadas de forma a induzir ·
''~. ção de eventos sonoros e integrações entre_ diferentes a identificação de sons sucessivos e a discriminação au-
rente do novo com~ttime~to ap~eendido. No Brasil, mudanças cognitivas e COmPortame~tais. eocl'orme de-
sistemas sensoriais. ditiva de sons de diferentes intensidades,· frequências e
.~~. os testes compóttlÍmentais utilizados são descritos e finem Musiek, Chellllirk e'Weihir\g (2007), as atividades duração. Como exemplos, o paciente poderá ouvir sons
padronizados por Pereira e Schochat (1996; 2011) e selecionadas. deverão refletir ~ _conj\mto de condições sucessivamente e contar quantos sons ouviu, ou ouvir
:~ Intervenção terapêutica 2: na etapa de atenção/
permitem identificar quais os mecanismos fisiológicos acústicas designadas pa~ ativar o sistema auditivo e os uma sequência com dois apitos e percebê-los como sen·
auditivos e as habilidades auditivas que estão fntegros detecção, o fonoaudiólogo deverá relacionar a
_,..;....... sistemas relací6nados, de tal forma que sua base neural do iguáis ou diferentes.
ou alterados. Pereira (2010} descreve os mecanismos habilidade auditiva de detecção de sons de diferentes
e o seu comportaniento auditivo associado sejam alte-
fisiológicos auditivos como operações que envolvem frequências. Na etapa' de discriminação auditiva,
·"'"" o processamento da informação recebida via audição. relaciona-se a habilidade de discriminação e de
rados de forma .positiva. A identificação precoce das Intervenção terapêutica 3: na etapa de localiza-
resolucão temporal. Na etapa seguinte, de localização, alterações do PA é descrita por alguns autores (Bellis, ção, tem-se atividades com a localização 'e lateralização
Associado à cada um .destes mecanismos fisiológicos, 2001; Chermak et ai., 2007; Musiek et ai., 2007) como
correlaciona-se a habilidade auditiva de localização e de tom puro, de sons ambientais e de sons verbais. O
tem-se um conjunto . ..de habUidades
. auditivas. Os tes- uma forma eficiente de minimi:zaroimpá6to do DPA no
í"~
Interação binaural. Na etapa de reconhecimento, são paciente poderá ouvir um apito grave na orelha direita
tes comportamentais de· avaliação do PA privilegiam desenvolvimento lingufstico e acadêmico. Na prlineira
incluídas as habilidades auditivas de figura fundo para e um agudo na orelha esquerda, e deverá nomear em
.....~ a avaliação de Ullla: ou mals habilidades auditivas (ver infância, o desenvolvimento inadequado da fala ou da
sons verbais, feclÍamento, sfntese binaural, figura fundo qual orelha está o apito grave.
Pereira e Schocha:t, 1997; 2011). Desta forma, o resul- linguagem, a ausência ou irregularidade de vocabulários
(~ parasorisnãoverbaiseordenaçãotemporai.Finalmente,

.·-
W + lt '1'M'w-..Y'Y"W~JDII.o!:!!I:J161C~!VI"'U..fti'IV ~.

----------------------~

'~·

~ ...
Intervenção terapêutica 4: na etapa de OBJETIVO ESPEciFICO 8: DETERMINAR O USO Intervenção terapêutica 2: outro .aspecto impor· OBJETIVO ESPECIFICO 12:· DESENVOLVER.
reconhecimento, poderão ser realizadas atividades EO TIPO DE MEt&GEM COHPETITNA. tante que deverá ser considerado pelo fonoaudi6logo TAREFAS COMPLEMENTARES.
de identificação de fala na presença de mensagem .na escolha da atividade é a natureza do estímulo: ver· ·~-·
competitiva, identificação de fala distorcida ou .bal ou·não verbaL Sugere-se que, durante todas as eta·
incompleta, identificação ·de sons não verbais na Intervenção terapêutica 1: realizar atividades pas do treinamento auditivo; ambos os estímulos sejam Intervenção terapêutica 1: .a frequência do trei·
presença de mensagem competitiva e a identificação com a presença de mensagem ~ompetiti\ra envolve treinados. ' namento auditivo é importante para que haja uma mu·
de sons em sequêncla não verbais no silêncio ou na maior complexidade. O tipo de mensagem competitiva dança do comportamento auditivo; portanto, somente ~.-
presença de mensagem competitiva. Como exemplos a ser utilizada lritettete, ainda mais, na complexidade a terapia semanal na clínl.cá Dão será sufuciente para ··~:·
para essas atividades, incluem-se a escuta de frases na envolvida na atividade. A exemplo, o uso de white noise garantir a eficácia do treinamento auditivo. Sugere·
OBJETIVO ESPEciFICO I I : SELECIONAR ADEQUADAMENTE OS
presença de ruído, a escuta dicótica de dois dfgitos; a com:o ruído competitivo é menos complexo que o uso se que, associada à sessão semanal, sejam solicitadas ~·
MATERIAIS A SEREM UTIUZADOS NO TREINAMENTO AUDI1l'IO.
escuta ordenada de três tons de diferentes frequências, de sons ambientais., que é lllenos complexo que os sons tarefas complemenwes ao ·paciente. Essas atividades
a escuta dicótica de quatro palavras etc. instrumentais, que por ·sua vez é menos complexo que ~·'
deverão estar em concotdân:cia com o trabalho desen·
os sons verbais. volvido no treinamento· auditivo e· deverão obedecer
Intervenção terapêutica 1: atualmente, são '~·
Intervenção terapêutica 5: na etapa de compre· a mesma ordem hierárquica de desenvolvimento e de
inúmeros os materias disponíveis para a realização de .
ensão auditiva, o paciente deverá compreender auditi· complexidade. '\:::'"
treinamento auditivo, incluindo CDs, MP3, softwares
vamente sentenças e/ou histórias. ~emplos dessas ati·
vidades inclui a escuta de uma narrativa em uma ore-
lha concomitantemente a uma mensagem competitiva.
OBJETIVO ESPECIFICO 9: DETERMINAR A
DUAAÇÃO EA FREQU~ClA DE TOM PURO.
e apps. Pai:a melhor apropriação destes materiais pelo
fonoaudiólogo, sugere-se a identificação de qual habili- OBJETIVO ESPEciFico
PROGAAMA DE INTERVENÇÃO.
13: FINAl.lZAA o -·
~:>
dade auditiva está sendo predominantemente treinada
e qual o nível. de complexidade que está associada ~
-~,
'· Intervenção terapêutica 1: quanto maior a dura· ·"-''
:....~-.

ção do estímulo apresentado, mais fácil a sua identifi- ela: É uma atividade dic6tica1 Há mensage~ competi-
OBJETIVO ESPEciFICO 6: DETERMINAR O NfvEL
DE COMPLEXIDADE DE CADA TAREFA. cação, e quanto menor a diferença entre as frequências tiva? Qual o tipo de mensagem competitiva? É de na-
tureza não verbal? O fonoaudiólogo deverá relacionar
Intervenção terapêutica 1: após reali%adas as
doze sessões de intervenção, o fonoaudiólogo deverá
---
"-·~.

de um estímulo, maior a complexidade para a identifi- .~~;/·


essa habilidade à etapa de desenvolvimento auditivo encaminhar o paciente para nova avaliação do PA, de
cação deste estímulo. Por exemplo, estímulos em torno
que está sendo treinada naquel~ momento terapêuti· forma a quantificar e qualiflcar a eficácia da interven·
Intervenção terapêutica 1: uma vez detenninada de 2000Hz são mais. facilmente identificados peja ore· ~.f
ção realizada. Espera-se uma melhora significativa dos
a ordem de apresentação das ativid~des a serem utili- lha do que estímulos mais. próximos a 6000Hz. co. Cabe ressaltar que, tanto a diversidade, quanto a
complexidade das tarefas, influem;iam na eficácia do resultados obtidos. O paciente, então, deverá entrar ~·
:·.-:,.('
zadas no treinamento auditivo, o fonoaudiólogo deverá
treinamento auditivo. em alta assistida com retorno inicial semestral, e pos·
detenninar o grau de .compleJfidade de apresentação i;~t:·
teriormente anual, para· monitoramento das questões
desta tarefa. Para tanto, deverão ser considerados os · OBJETIVO ESPEciFICO I 0: DETERMINAR A
COMBINAÇÃO DE DIFERgNTES PAAÃMETROS. _,..· auditivas. ·~)
seguintes parfunetros: tiPo de escuta • diótica, mon6·
/
tica e dicótica; uso de mensagem competitiva; tipo de ,// '·):)
mensagem competitiva; número de estfmulos; duração
e frequência dos estfmulos. Intervenção terapêutica 1: uma vez identificada
a etapa e a habilidade auditiva a serem trabalhadas,
.. /
:-·>
·-.:..:..:

o fonoaudiólgo deverá selecionar a atividade correla- ·"':"F"',~


'\..:_...'

ÜBJEnVO ESPEciFICO 7: DffiRMINAR O TIPO DE ESCUTA cionando a diferentes parâmetros. Por exemplo, urna
atividade de baixa complexidade inclui a detecção de

•,:,._ ..
-.v.
um tom puro de.um segundo por meio de escuta dióti· ·~0'

Intervenção terapêutica 1: usualmente, ativida- ca sem mensagenJ_. competitiva Em contrapartida, uma ':---'\

des envolvendo a escuta diótica são mais fáceis que de atividade de média complexidade é a detecção de um ·....:.....;....'

escuta mon6tica, que por sua vez são mais fáceis que a tom puro de 4000Hz com 0,5ms de duração na presen-
escuta dicótica. A realização de atividades de escuta ça de uma mensagem competitiva de cafeteria, apre·
·-:J·
·:-:--;.
dicótica são fundamentais para a melhora da atenção sentados ambos de forma ipsilateral (escuta monótica 7:~'

sustentada (Matlin, 2005): Portanto, sugere-se que o com mensagem competitiva). O amplo entendimento
fonoaudiológo integre ao treinamento um número sig- . da avaliação do PA irá proporcionar ao fonoaudiólogo .:::-::'1
nifkativo de atividades de escuta dicótica.· uma visão do nível de complexidade a ser utilizado com --:
\ -·-~"
o paciente em cada uma das etapas auditivas.
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366 367
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PVNOS TEJW>runcos FONO.UOiot.6Gicos (PTFs) i3'
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!o Processamento auditivo: uma abordagem de asso· 11. PRINCIPAIS-ACHADOS mecanismo fisiológico auditivo de escuta monótica
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~
teoria e prática. Barueri: Mànole;2002. p. 74·96. mecanismo fisiológico auditivo de· processamento
.~ 1. Alteração .do processamento auditivo. temporal.
2. Alteração das habilidades auditivas.
~
3. Dificuldades escolares. .
'•t
4. Prejuízo de percepção aUditiva.
·...""""
, 5. Prejuízo na liriguagem oral e escrita.
).:-...
6. Dificuldades de leitura e escrita.
,.-., 7. Dificuldades de atenção auditiva.

-
8. Prejuízo de memória auditiva.

•·,I__
------~--------------------------------------u '-"'

IV. ÜBJETIVOS ESPEC[FJCOS E RESPECTIVAS Intervenção terapêutica 5: apresentar os estí- Intervenção terapêutica 4: identificar os estímu· Intervenção terapêutica 4: utilizar as intervenções ~

INTERVENÇÕES TEAAP~UTICAS I mulos monoauralmeme via fones, iniciando o trabalho los apresentados em tarefas que envolvem apontar fi- terapêuticas 1, 2, e 3 nuni ptimelro momento com fones
.. ',.,'i'. ·-'-;."·
pela orelha esquerda e depois na orelha direita e, final- guras correspondentes aos sons, imitar os sons ouvidos monoauralmente e, depois, binái.iiahrieme com fones ou
mente, apresentar os sons em ambas orelhas (via fones e, finalmente, rotulá-los lingi.tisticamente. em campo.
ou via caixa acústica).
.'-"
OBJETIVO ESPECIFICO i : ESTIMULAR A HAEIUDADE Intervenção terapêutiCa. 5: trabalhar percepção de 1:
AUDITIVA DE LOCALIZAÇÃ-O SONOAA, incrementos de intensidade que variam de 15dB a ldB. OBJETIVO ESPECIFiCO 7: APERFEIÇOAR A HAEIUDADE :-.-
OBJETIVO ESPECÍFICO 3: RECONHECER E DISCRIMINAR AUDITIVA DE AGUAA-FUNDO PAAA SONS VERBAJS.

Intervenção terapêutica 1: localizar sons


SONS QUE DIFEREM QUANTO À FREQU~NCIA. Intervenção terapêutica 6: apresentar os estímu-
los monoauralmente (via fones ou via caixa acústica),
IntervenÇão terapêutica 1: reconhecer e iden-

''-""
não-verbais em diferentes posiçÕes do espaço te- iniciando o trabalho pela orelha/lado esquerdo e de·
rapêutico (caixas acústicas dentro da cabina acús-
tica).
Intervenção terapêutica 1: identificar e discri-
minar sons graves e agudos.
pois na orelha /lado direito e, finalmente, apresentar os
mesmos sons em ambas orelhas.
tificar estímulos verbais (frases, números, palavras, sí-
labas) apresentados em escuta dicóti~a por meio dos
fones de ouvido.
·-
··~-

Intervenção terapêutica 2: localizar o chamado


do seu nome em diferentes posições'de espaço terapêu-
tico (intercalando a saída do som da~ caixas acústicas
Intervenção terapêutica 2: aumentar progressi-
vamente o número de estímulos utilii~dos e reduzir o
intervalo de tempo en!!e os sons apresentados.
OBJETIVO ESPECIFICO
AUDITIVA
5: APERFEIÇOAR A HAEIUDADE
D~'ORDENAÇÃO TEMPOPAL.
Intervenção terapêutica 2: direcionar a atenção,
iniciahnente para a orelha direita, ignorar os estímu-
-
·-~

posicionadas à direita e à esquerda, à frente e atrás). los apresentados ~.orelha esquerda e variar a relação
Intervenção terapêutica 3: variar a frequência mensagem pnncipaVménsagem competi~va de +40 a \,...,. /
·- ... Intervenção terapêutica 1: ordenar sons não-ver-
Intervenção terapêutica 3: localizar e identificar de cada estímulo sonoro apresentado. -30dB, a depender do estímulo verbal que está sendo
bais que diferem quanto à irequência, ou intensidade, ou apresentado e do desempenho do paciente. "'-:-'
o estímulo sonoro (iniciando com frases, evoluindo
Intervenção terapêutica 4: identificar os estímu- duração, apresentados via fones de ouvido.
para palavras com significado e depois sem significado, --~-
e finalizando com sflabas) em diferentes posições do los apresentados em tarefas que envolvem apontar fi- Intervenção terapêutica 3: ao finalizar o traba- ;!,.,

guras correspondentes aos sons, imitar os sons ouvidos Intervenção terapêutica 2: ordenar sons verbais lho com a orelha direita, repetir a mesma sequência na \:~--
espaço terapêutico (intercalando a saída do som nos
e, finalmente, rotulá-los linguisticamente. " (süabas, monossúabas, palavras e frases) apresentados orelha esquerda. ·
fones, ora à orelha direita e ora à orelha esquerda). ~-
(" via fones de ouvido.
Intervenção terapêutica 5: apresentar os estímu- Intervenção terapêutica 4: utilizar a técnica ·":'::!

OBjETIVO ESPECIFICO 2: RECONHECER E DISCRIMINAR los monoauralmente (via fones ou via caixa acústica), Intervenção terapêutica 3: aumentar progres· DIID (Dichoâc Interm~ral Intensity Diffmnce) propos·
sivamente o número de estímulos utilizados em cada \:::;(
SONS QUE DIFEREM QUANTO À DUAAÇÃ-0. iniciando o trabalho pela orelha/lado esquerdo· e de- ta por Musiek em 2004, na qual se fixa a intensidade
pois na orelha /lado direito e, finalmente, apresentar os uma das intervenções já descritas. na orelha sob treinamento e varia-se a intensidade da \~"

mesmos sons em ambas orelhas. orelha contralateral, a qual está recebendo o estímulo
Intervenção terapêutica 1:· identificar e discri- Intervenção terapêutica 4: utilizar as interven- competitivo que deve ser ignorado. "';-'
minar sons curtos e longos. ções terapêuticas 1, 2 e 3 em campo livre.
~/
OBjETIVO ESPECIFICO 4: RECONHECER E DISCRIMINAR
Intervenção terapêutica 2: aumentar progressi- SONS QUE DIFEREM QUANTO À INTENSIDADE. OBJETIVO ESPECIFICO 8: N'ERFEIÇOAR A HAEILIDADE .-......,.
vamente o número de estímulos utilizados e reduzir o OBJETIVO ESPEciFICO 6: APRIMORAR A HAEILIDADE AUDITIVA DE FIGUAA-FUNDO PAAA SONS NÃO-VERB.AJS.
intervalo de tempo entre os sons apresentados. AUDITIVA DE RESOLUÇÃO TEMPOPAL. ~.'

Intervenção terapêutica 1: identificar e discri-


~':'::';( .
minar sons forte .e fraco. Intervenção terapêutica 1: reconhecer e iden·
Intervenção terapêutica 3: variar o tempo de
duração de cada estímulo. · Intervenção terapêutica 1: trabalhar a percep· tificar estímulos não-verbais (onomatopeias, sons am· ..._/
Intervenção terapêutica 2: aumentar progressi- ção de intervalos de silêncio que separam dois tons pu- bientais, sons de instrumentos sonoros) apresentados
vamente o número de estímUlos utilizados e reduzir o ros ou dois clicks. em escuta dicótica. ·~:::-;/
Intervenção terapêutica 4: identificar os estímu-
los apresentados em tarefas que envolvem apontar fi- intervalo de tempo entre os sons apresentados.
;·:::rv<
Intervenção terapêutica 2: trabalhar compreen- Intervenção terapêutica 2: direcionar a atenção,
guras correspondentes aos sons, imitar os sons ouvidos
Intervenção terapêutica 3: variar a intensidade são de fala em diferentes velocidades. inicialmente para a orelha esquerda, e ignorar os esrí· :::r;
e, finalmente, rotulá-los linguisticamente.
de cada estímulo sonoro apresentado. · mulos apresentados à orelha direita, e variar a relação
Intervenção terapêutica 3: trabalhar a percep- O}'
mensagem principaVmensagem competitiva de +40
1. TocW u intervcnç.Oes realf:adaa devem aer orlentadsu para que o paciente pos.sa executar as tarefas de manelra consclente e adequada, utili.zando a ção de intervalos de SÜêndo inseridos em um ruído. a -30dB, a depender do estímulo tlão-verbal que está
l.n.sttuç!o: ..Espere, escute e depois responda/excc:utc a tarefa'". '~;;;;;

370 -~-
371
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I'L'NOS TEIW!Í.mcos FoNaovoiOt.OG= (PTFs) 'f3 'f3 PTF '""" TREI>W<ENTO AuDrTMl Fo-. EM D1STúF<B~ oo PIIOCE.IS'MENTO AuDITNO ·
-~
,rJ....'·,
,-.'·· sendo apresentado e do desempenho do paciente. gem competitiva é composta por história narrada oral· V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO PEREIRA, LD; SCHOCHAT, E. Manual de avaliação
;_~:.:.:. mente, e apresentada na mesma orelha onde são apre· do processamento auditivo central. São Paulo: Lovise,
FONOAUDIÓLOGO CLfNICO
" Intervenção terapêutica 3: ao finalizar o traba- sentadas as frases. 1997. 231p.
~~~y lho com a orelha esquerda, repetir a mesma sequência
na orelha direita. · Intervenção terapêutica 2: direcionar a atenção PEREIRA, LO; ZIUOTTO, KD. Tratamento fonoau-
....c:.\ para a mensagem principal (frase ou palavra) e ignorar diológico nos distúrbios do processamento auditivo
AMERICAN ACADENfY OF AUDIOLOGY· AM.
,.~"';
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Intervenção terapêutica 3: ao finalizar o traba· Processamento auditivo centtal: uma pro •

~"
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OBJETIVO ESPEdFICO I I : ORIENTAÇÓES DE SWEETOW, RW; PALMER, DI. Eflicacy of individual
i;:_' ficar estímulos verbais (frases, palavras e monossílabos) auditory training in adults: a systernatic review of evi·
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apresentados na pr~ça de ruído branco ou rosa ou
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165:74, 2010. ...
...::.:(\ .do: audiômetro ou similar) ipsilate~l, isto é, com salda Intervenção terapêutica 1: leitura em voz alta TALLAL, P et ai. Language comprehension in language·
na mesma orelha. Variar a relação mensagem principal/ com boa entonação e ritmo.
" -leaming impaired chUdren improved with acousti·
/~,
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HASIUDADE AUDmYA DE FIGURA-FUNDO PARA minação de sons quanto à frequência, intensidade e
SONS VERBAIS EM ESCUTA MONónCA.' . in: Science. v. 271, n. 5245, p. 27-8, 1996).
'',1
duração, utilizando teclado, flauta ou xilofone, ou al- TREMBLAY, K; KRAUS, N. Auditory training indu·
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MOORE, D; HALUDAY, L; AMITAY, S. Use of audi·
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'~
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São Paulo: Santosi 2011. p. 829.44.

~Jl 771
(:t:;::-
'-'

VI. BIBL/OGAARA SUGERIDA AO '-'

PACIENTE ou REsPONSÁVEL ___..


...~·:, :'--

CAPITUL049 ··--
'c_,

BELLIS, TJ. When the bra!n can 't hear: unravelling


PLA.No TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)
the mistery of auditory disorders. New York: Pockec
Books, 2002. 342p.
PARA A FACILITAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM ·:~--
·"'.,

. DA CRIANÇA IMPLANTADA ATÉ TRÊS ANOS DE IDADE 1 • .,


Disponível em: <http://www.dgabc.eom.br/ ----
Néws/5918638/disturbio-do-processamento·auditi-.
vo-prejudica·aprendizado.aspx>.
'
·-
.,_

Maria Cecília Bevilacqua ~

Adriane Lima Mortari Moret .;,~

Thais Corina Said de Angelo ·,.__,


......
..._..

·---
l~
I. CLASSIFICAÇÃO EsTATISTICA li. PRINCIPAIS AcHADos2
INTERNACIONAL DE DOENÇAÚ PROBLEMAS '~
<"
RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) · L Ausência ou parada do balbuCio e· das vocalizações ·'
'·~
esperadas até os 12 meses de idade.
2. Ausência ou atraso no aparecimento da primeira -~
palavra que ocorre por volta dos 12 meses de idade.
H 90.3 Perda de audição bilateral neuro-sensorial. 3. Não uso do processo de imitação verbal que ocorre
por volta dos 18 meses de idade.
"""
4. Não. aparecimento de frases simples que ocorrem
por volta dos 18 a 22 meses de idade.
5. Alteração nos aspectos de linguagem e de fala, tan·

·-~

-~_/
to em níveis de compreensão (recepção) quanto de
expressão (produção da fala). ,···9"
6. Prejuízo da apreensão da linguagem oral incidental.
-~~--

~..?-'
I. AJ ditlculdadeJ motoras na fala abordadas neste Cap(tulo es~o relacionadas com os Trnrutcmot Espec:IJicos da Articulação da Fala (FBO.O). A perda
auditiva neurossen.orial ~causada por problemu na cóclea e/ou no nervo auditivo (Frota, 2003). A audição~ o ptinctpalaentido por meio do qual se
desenvolve a comunlcaçlo e a Interação lingulstica. A ocorrencia da defici!ncia auditiva em aianças, principalmente·.., de origem neurosoeruoriale ·e-"
de grau severo e profundo do .., que mais prejudiCam o desenvolvimento lingufstico da criança. ~m, com a evoluçio tecnológ!ca, a consa:uçlo da
linguagem oral pela aiança usuária de Implante Coclear OC) tornou-se um proce•so mab veloz e efetivo, permeado por menores dU!culdade• tanm ·~
para a aiança como para ~eu; familiares e fonoaudi61ogo (Bevilacqua e Formisonl, 2003). -;-'(

2. Para a elaboração do Plano Terapêutico Fonoaudio16gico (PTF) na dellci!ncia auditiva fol=tabelecido um perfil para nortear os objetivos,., met.,
~~~p
e " propostu de intervenção. Assim, COte PT!' 00 voltado ao atendlmenro de crianças COm Bl •egulnres Wlleterfstlw: idade ao! tm anos (36
meseJ), diagnosticada. com dcficiencia auditiva neuro&scNOrial de gra~ severo o/ou ptofundo bilateral antes de um ano de idade, sem ouO'U ·--
patologiao wociad.,, c •ubmedda. l cirurgia de !C ao! 18 m.. esdeidade. AJ lntervençO.. <crapeutlw ,.ledonadas ,.gulram oa prlndploo da terapia ·.~:
fonoaudio16g!ca aurlor:U diredonada. para o perül de eriança aqui dcoc:rito. O período delncervenç~o c~rado abraoseu deode a ativação do !C
ac~ a criança atingir seu. 36 m..., de vida. AJ e"racEgias foram. elaborada. repeltando·,. a ordem htmtqutca da. habL!Ldades lingulsctcas da criança,
'"im como a idade e o Interesse do 'brincar' para afaixa etária e>tabeleclda. O. prlndpab achados com relação ao d.,envolvtmenm da linguagem da '":::"
criança com detlci~nda auditiva para .,ta falxa et>lria eJ~o elencad"' ne,.ltem. '
374 <~'
·.... ~.·
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l'i.ANos TEIW!Uncos FONO>UC<ll.6clcos (ETh) D ó PTF -A f>CIUTIC!O C> CONmUC!Q C> UNG\JOGEM C> Ü!ANCA I"""""'""" Art TI$ ANos CE ICACE'

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11 I. OBJETIVOS GEAAIS3 Intervenção terapêutica 3: passar as orientações deve ser exposta à linguagem oral em intensidade habitual bebê (pode ~er feito com bonecas); as rotinas sociais da
-;~;> quanto aos cuidados, uso e manuseio do dispositivo por usada socialmente; usar voz interessante e animada, com hora de chegada ou hora de ir embora ("bom dia", "boa
escrito, em linguagem de fácil acesso. melodia, iSto d~rta o Inter~ da criança pela comuni· tarde", "oi", "tchau", "olá"). & rotinas diárias envolvem
~:.·
cação; não usar articulação exagerada; não falar rápido e ações e atos rotineiros sempre combinados com o uso da
_ç, 1. Família. Intervenção terapêutica 4: motivar os pais para nem devagar demais; fular próximo ao microfone do IC; linguagem oral própria para cada situação. São bons mo·
Z. Escola/creche/berçário. o uso do IC, pois os resultados não são imediatos, prin· usar a voz sussurrada para destacar os sons mais agudos mentos de apresentar verbalmente e de forma conrenu-
~~~?· 3. EstrutUração sintática. cipalmente no aspecto da linguagem. das consoantes; usar sempre primeiro a voz para chamar a alizada para a criança os conceitos de esquema cotpOral,
r- 4. Desenvolvimento semântico. atenção da criança; sempre dar o tempo de espera e respei· nomes de alimentos, cores, vetbos, enfim, são variadas e
~
5. Habilidades pragmáticas. Intervenção terapêutica 5: orientar os pais que tara troca de turno; usar gestos naturais durante a comuni· ricas interações comunicativas. O fonoaudiólogo pode in·
6. Expansão vocabular. quanto mais peno eles falarem do microfone do !C, cação e fular de forma simples com a criança. termediar a interação entre os pais e a criança e prover
,•",'·
7. Estratégia de comunicação. melhor será a qualidade do sinal recebido, e quanto um modelo adequado de interação comunicativa.
8. Gravação das sessqes terapêuticas para análise da in· mais se distanciarem do dispositivo, mais os sinais da Intervenção terapêutica 2: fazer um levantamento
teração entre o fonoaudiólogo e a criança• fala serão perdidos. com os pais nas primeiras tentativas de comunicação da Intervenção terapêutica 4: envolver os cuidadores e
.~
criança. Os pais nem sempre conseguem reconhecer sozi· outros membros da fanúlia, como avós, irmãos, tios e padri·
_,_,
__
_ ,~.
Intervenção terapêutica 6: auxiliar os pais a nhos as primeiras vocalizações da criança como tentativas nhos nas sessões de intervenção. Incentivar os pais a com·
identificarem, na casa, os sons e ruídos que interferem de comunicação. O fonoaudiólogo deve auxiliar os pais a partilharem a responsabilidade com as pessoas envolvidas
~~· na qualidade de recepção do sinal da fala pela criança, identificar as tentativas ou os sinais iniciais de comunica· com a criança poderá refletir em melhor prognóstico.
IV OBJETIVOS EsPECfFICOS E RESPECTIVAS tais como o som da televisão, o barulho do telefone, ção da criança e responder adequadamente, com frases
~.
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS do ventilado~ do rádio, o barulho do trânsito, entre simples que expressem o desejo da criança. Exemplos: a Intervenção terapêutica 5: solicitar a participa·
,(:::_'; outros. Estes sons e ruídos podem mascarar ou encobrir criança está chorando e o adulto responde: "Por que você ção dos pais para que eles informem sobre os interesses
o sinal da fala, e é aconselhável distanciar-se da fonte está chorando? Você está com fome? Aqui está sua nfa. da criança e sobre os eventos familiares, continuamen·
,'-'-..
geradora do ruído, ou eliminá-la quando possível. Ao madeiXa.". Ou, a criança aponta para a garrafa de água te, já que são eles que conhecem mais a criànça e esta·
;;._, ÜBJETlVO ESPECIFICO I • I : PROMOVER E CONSCIENTIZAR brincar e interagir verbalmente com a criança, desligar e o adulto aponta a própria orelha e diz com expressão belecem a sua rotina da vida diária.
A FAMILIA PAAA O USO DO IMPI.ANTE COCLEAR (lq~. a televisão, afastar-se do ventilador que produz ruído, de dúvida: ''Não ouvi, o que você quer?". Isto incentiva·
,-~-:-:. fechar a janela ou a cortina oferecendo obstáculo à en- rá a criança a balbuciar ou vocalizar algo, dando a opor· Intervenção terapêutica 6: orientar os pais a cantar
,.....-,. trada de sons externos, entre outras ações. tunidade para o adulto devolver uma resposta verbal do e a ler. liyros com histórias infantis o mais cedo possível. A
;»o...~
Intervenção terapêutica 1: orientar os pais que tipo "Ahh! Você quer água, vou pegar água para você". prática dé'c3!ttar e de contar histórias deve ser iniciada na
,Q;, o desenvolvimento sadio da audição e da linguagem Exemplo: olhe e sonia para a criança quando ela estiver vida da crianÇa· na fase em que ela é ainda bebê. Há mui·
oral depende do uso contínuo e efetivo do dispositivo, ÜBJETIVO ESPECfFICO 1.2: OS P.AJS COMO vocalizando, imite as vocalizações de forma animada, es· tas formas de ajudar a criança pequena desde cedo a ad-
,·~, assim a criança estará recebendo continuamente o me· FACILITADORES DA COMUNICAÇÃO. pere a criança responder de volta e, se ela responde~; re- quirir amor pelàl~itura e pelo ato de can~ entre as quais

·- ~
_,...., lhor sinal acústico.

Intervenção terapêutica 2: solicitar aos pais que Intervenção terapêutica 1: orientar os pais sobre
force este componamento com expressões faciais ou ges-
tos alegres, frases positivas ("Muito b:m", "Parabéns") ou
por meio de um contato físico (acariciando, abraçando).
as seguintes: incentive a cri~ça a brincar com livros sim·
ples, com texturas diferentes, do tipo livros de banho, de
pano ou de cartolina dura; aponte as imagens dos livros e
verifiquem o funcionamento do IC todos os dias; Também as atitudes que podem melhorar a comunicação com a dê o nome aos vários objetos, fazendo a nomeação sem·
À
/--....-,
é necessário verificar os controles externos do dispositivo aiança. Exemplos: não gritar com a criança, a voz em forte Intervenção terapêuti~ 3: orientar os pais que não pre inserida em frases simples; cante os versinhos do livro,
,.,:......,, para ver se estão ria 'posiÇão indicada para o uso. intensidade distorce o sinal da fala e compromete a inteli- é suficiente apenas colocar o IC na criança, o uso do dis-· escolha músicas com le,tras pequenas e melodia divertida;
/ ..-._
,, gibilidade; fular com intensidade de voz habitual, a criança positivo isolado de outras ações e atitudes não resultará ·varie o tom da· voz,' inúte os perSonagens dos livros; use
.-..~~

J. O. Objetivos O...U d.ol!! Pl'Fdo dest!nadcs alcwr a~ a conmuir e a usar lua linguagem or.l por, !~leio da função auditiva de forma eficiente. permitindo no desenvolvimento favorável da linguagem. Assim, é' expressões faciais; 'faça caretas engraçadas, porém signifi-
" 1ua lntmçlo CQIII o melo iOdiJ: Udli:Jou•IO a Abordagem Aurloral2 ccmo fimdamenta<;lo teórica e pr.ldca, a qual prloriza o uao da audição para que a imponente reproduzll; nas sessões de intervenção, algu- cativas e de acordo com a história ou a música escolhida;
;::::::::: criança IXIII\deftci!ndá'àÜilliiVjJl()jaaaoscer aprendendo a ouvir e a f.olarde forma a aumentarseua conhecimena e !llmal•IO individue ativo e participante
na soc:itdadc. O ~q;,e··Ytâ~ Ccns!IUÇID da linguipl, tem eon>o objetivo que a ~venha usar alirlguqem de forma fundonal cctD o melo que mas situações do cotidiano da criança junto com os pais, atribua emoção na voz de acordo com a história (imite
,·-. intmge. Entro "'~-~i.: auiucatar a ccmtmlaçlo enll:e pais e criançu, promover a ccl!lp!tendo de ccnceitcs ccmplexos_e unidades do atuando como modelo de uireração e conduzindo os pais a voz de um personagem bravo, ou de um personagem
dUcuno; prlnai~·~'do yocabulfrlo; aumentar o conhectmento do mundo; garantir expltSIOes p!Óp!W; aprimcnr? uao d01 a.specros gMU~tic.ai!
e~C~l~Anc~ccs da ~~volver ~de narrativa (Alves e Lemes, 2005). Re...lta•IO que asim<IvençOes terapeutleas foram plwjadas para em atitudes favoráveis de comwiicação. Isto possibilita· feliz, ou ainda de um personagem com medo, entre outros
/~
c:riarlçal uMilas'dilCiúi~ 11101 de Idade. Aalm, u.,.... nlo deveauerccaslderadas como Wadu, cabe ao fcnoaudiólogo mcdilitá-las IO!Tipre que rá melhor interação da criança com os pais, por meio do sentimentos) í o contar histórias e o cantar podem ser rea-
nec:esário e de K:éidííiOiâioliiaireDe e_6u!o em que 1 aiu>ça oe em:onaa. Como Objeli'IOS Genis ccnoidemam·oe "'elencadoo neaseltem.
,d. 4. Af.m4fa~a c:hM_·PaW~aá ~e Eccm1 f.m4faque acriallÇIIpua 1 malcrpano do 1et111:1!1p0. O tra!.lho tcr11p!utico Emulte rcslrirc, em geral enriquecimento das interações comunicativas nas rotinas lizados durante períodos curtos de tempo para assegurar a
ull:lllles~Clê'!§ii'â'ríti......,porii<IIWIOcanduraçiodeSOm!nutco.IOIIIpOrnuiminlertor.,'""''''que•criallÇIIpermaneceCXllllseuafamillar... diárias. Exemplos de rotinas diárias que podem ser repro- atenção, da criança, porém deve ser feito rotineiramente.
__._;,;,_,
N- fabca ..mla; .;~~da crian;aslo OI poli"""'.., euldadoros. Slo ele. que vlo """' putdla ,.... etapa lnidal do trabalho 1Õraludiol6gico. o
""'do ICE'-~"~- proces10 eoeu bom limclcnomeam e""' eautan,. slo de extremalmpordncia para o dcoenvolvimeruo das habilidades duzidas nas sessões de intervenção: alimentação (fazer
audltMI e~~· Aa1m, EfimdaJDenral. ~melo de orienlllçlo com voc:abuJúio oceso!vd ""paio. c:cruciendzar alimllia que Eo dispositivo junto com a criança e os pais uma salada de frutas, um Intervenção terapêutica 7: é importante. orientar
;..;.;...._ a emi.da dai ~-liii!idYu pua o O!n:btO e o uoo .C.IlVD ld lllllCiliar t<t delem\:,lvimenm da aiorlça. h orientaçOol propcotaS em coda in~
IZIIp!ulla mul~!inà .um..:; w.ddN e Carl: (1993); Bevilacqua el'<lnnlpú (2003); Demelrio (2005): Bevilacquae Morer (2005). suco, ou o preparo do leite, por exemplo); o banho do os pais sobre os gestos naturais, as expressões faciais, a
/~
~ r r• r......,,.,,C':iW"'C"...,,...,,.,~I:e!").,.-·r~~,(!lrl':......,"Y"mJ!i!MAIC l@t'f«.!j!!,!!;l!.!'y;,
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entonação e os comportamentos sociais (abraços e bei- IntervençãO terapêutica 10: muitas das palavras que Intervenção terapêutica 3: orientar sobre o !C e a S\la importância para a o:iança. escutar a voz do professor
jos) durante a interação. Estes aspectos não verbais fazem a criança aprende cede sãó os nomes de objetos, pessoas e os cuidados necessários com o dispositivo na escola, bem com qualidade. A distância entre o pro(essor e a criança,
parte da comunicação e agem como.facilitadcres para a ações. Palavras como: boneca, cairo, mamãe, papai, colhe~ como sobre a possibilidade de descargas eletrostáticas (ele- o ruído e a reverberação do som na sala geram uma rela-
compreensão da comunicação, pois são utilizados du- sapato, caiu, pulou, bebeu, são comuns ·no vocabulário das tricidade estática) (Fujisawa. 1999). Neste caso, orientar ção sinal/ruído desfavorável oo ambiente esco~ e o FM
rante as situações diárias vividas pela criança em vários crianças pequenas. Orientar os pais a ajudar cjue seu(S\la) o professor a retirar todo equipamento externe quando a deve ser usado como um recurso de acessibilidade para
filho(a) aprenda o nome da! coisas P9r meiO da nomeaÇão,
momentos signiiicativos. Incentive os pais a usar estes
aspectos facilitadores, como o5 exemplos que seguem: na
hora da alimentação, apertar os lábios como querendo
como nos exemplos: durante o banho, dizer as parres docor-
po da criança (nariz; olhos; braços; mãos etc.) e os objetos
criança for brincar em brinquedos de plásticos como escor-
regadores, piscinas de bolinhas, carpetes de nylon ou mate·
riais sintéticos, e antes de colocar todc o dispositivo, tocar
minimizar o efeito da relação sinal/ruído desfavorável.

Intervenção terapêutica 9: visitar frequente-


--
dizer "mmmmm, que comida gostosa"; chamar alguém que são utilizados nesta atividade (sabonete; toalha; bucha na criança primeiro. Orientar que os professores e cuida- mente a escola e, se possível, pro~ a participação do
com as mãos fazendo o gesto de "vem", ao mesmo tempo erc.): Falar sobre as ações que estão ocórrendo ("Desligue dores devem ler o manual de instrução sobre eletricidade professor em algumas sessões terapêuticas para trocar -.-:
em que fala "vem aqui"; na hora da troca da fralda, falar a água"; "Vamos lavar seu braço"; "Aqui está o sabonete"). estática do !C fornecido pela empresa. As orientações são informações sobre o desenvolvimento da criança e so·
"Hummm que cheiro ruim", ao mesmo tempo em que faz Outros exemplos podem ser dados aos .pais, como na hora importantes, pois a criança nesta faixa etária brinca muito -bre as atitudes que favorecem seu desenvolvimento.
a expressão facial de franzir o nariz; na hora do banho, das refeições, hora de dormil; hora de escovar os dentes, na escola com brinquedos de plásticos, areia e água. _,..
dizer: ·~, a água está quente!", após colocar a mão na hora do lanche, atividades fora de casa, entre outras.
água e retirá-la balançando-a com expressão de dor; na Intervenção terapêutica 4: oferecer as orienta-' OBJETIVOS ESPEdFICOS 3: MCIUTANDO
hora de donnir, fàzer o sinal de silên~io levando o dedo A CONSTRUÇÃO DA UNGUAGErf.
Intervenção terapêutica 11: as pessoas mais im- ções nece~sárias para a comunicação mais eficiente en• ,_.
à boCa, ao mesmo tempo em que fala ·~shhh"; quando a portantes na vida da criança neste período são os fami. tre a ctianÇ~ e os professores, funcionários e os colegas
criança se machuca, "'hhhhl Seu dedo está machuca· liares. Assim, incentive 'os pais ou cuidadores a criar um de classe, para potencialuar seu aprendizado na escola.
Intervenção terapêutica 1: no início de cada ses-
do ... Vou beijar para sarar· dar o beijo : Pr.onro
..... sarou".
álbum com fotos dos familiares tnais próximos da criança,
·~
são terapêutica, deverá se checadc o funcionamento dos
pois por meio da visualização da foto mais a repetição, a Intervenção terapêutica 5: orientar sobre as es-
dispositivos (IC e o Aparelho de Amplificação Sonora
Intervenção terapêutica 8: encorajar os ~·ou cui- criança irá aprender o nome das pessoa mesmo na sua tratégias terapêuticas como: voz, entonação, atenção,
Individual - AASI, na orelha contralateral) com o uso
dadores a fazer a criança se divertir e dar gargalhadas fazen· ausência. Com a foto da criança, falar sobre a cor do seu expressões faciais, verbais e comportamentais.
dos seis sons de Ung (l..ing, 1988) • /a/, (1/, lu/, /s/, /ch!
do cócegas, massagtando, brincando de esconde-esconde, cabelo, a roupa que está ilsando, o que ela está fazendo ~;,
e !m/ sem oferecer pista visual, sem entonação e com os
fazendo caretas, usando máscaras e rindo de figuras engra- naquela foto e sobre o lugar que foi tirado a foto. Neste Intervenção terapêutica 6: solicitar que a crian·
çadas. Estas brincadeiras singelas são acompanhadas de ex·
pressões linguísticas simples e fáceis para a criança tentar
álbum, também pode ser colocada a foto dos professores,
tio fonoaudiólogo, dos amigos e do animal de estimação.
ça seja posicionada próximo do lugar onde o professor
permanece a maior parte do tempo.
sons Prolongados durante aproximadamente quatro se-
gundos. A cada som, o fonoaudiólogo espera a resposta _,
~(,

;;,.,-._:
da criança com a repetição do som ou com uma ativida·
expressar verbalmente. Explore o exemplo que segue: es-
de motora como Um.a brincadeira de encaixe. ~)
conder o rosto da criança com uma fralda ou pano ao mes· Intervenção terapêutica 7: propor tratamento.
mo tempo em que chama o nome da criança e fala: "Cadê ÜBJETIVO ESPEdFICO 2: ORIENTAÇÃO AOS CUIDAOORES, acústico na sala de aula. É recomendável que a sala de 'o::·)
AOS PROFESSORES EÀ GRECHE OU ESCOLA5• Intervenção terapêutica 2: estabelecer rotinas
você?", esperar a criança descobrir o rosto e falar: ~chou!". aula tenha carpete ou piso de borracha no chão, corti·
no início de cada terapia, para que a criança associe
nas espessas nas janelas, vegetação, paredes de cortiça
a sua rotina com o uso da linguagem oral por meio de
Intervenção terapêutica 9: orientar os pais e cui- ou similar, ou ainda faixas do tipo murais de feltro ou
Intervenção terapêutica 1: visitar a escola e conhe- frases simples e ligadas ao contexto. Essas frases ou '~I
dadores a fazer comentários sobre o que a criança está
cer as propostas de ensino e como essas propostas podem
cortiça para atenuar os ruídos e a reverberação do som.
ordens aparecem inúmeras vezes e por isso permitem
, __
interessada, fazendo ou sentindo comq nos exemplos:
ser otimUadas_ para a criança com deficiência auditiva. que a criança participe em trocas comunicativas mes·
a criança está olhando para o prato de sopa quente, o Intervenção terapêutica 8: oferecer informação so·
mo sem ter o domínio da linguagem oral. Exemplos de ~-;
adulto du: "Cuidado, a sopa está quente."; a criança e bre o sistema de Frequência Modulada (FM), enfatizando
o adulto estão comendo bolacha, o adulto du: "Hurnm, Inte;,.enção terapêutica 2: explicar para o pro·
~)
que bolacha gostosa, é de chocolate.". fessor o que ~ a deficiência auditiva, o grau da perda 6. A esémulaçlddo d<seh'lolv!ttitnltn!l ~ ~ ltHilll:lo'deodl! o~aftlul>llt.ID:cft>t:tW·~'91!rbàll bxlt n beb!. N<Íen!Jttto, a
auditiva do seu aluno e o que representa pata o seu de- ~<>~linGJagel!lq,~-çim>~lúdilmodlnol<l~!$olcl'nlupr....,tzo~~"''I#P""'•~~-O
--~.:
foroaucll61ogo deve. neste senddo, proy!·la ebm nullclpl,aa opcttUrlldades para OIMr oo lOn.S e dar~ a elea, o que OI\ sem p<liiiiYel com o u.o.cctl!lstente
senvolvimento, além das condições ambientais como, dco..,.a~-.:oJoriah~hl>o!asb,I!ICt•lll2!~11~tl!~t:llhdiU>Dtdt-~N•tl!li'l"a~68i<a'llllrior.>l,
prlcrl::a-seaa~dcc.soaada{alapim:l.~~lr•:rldcwa>emtrXtJS~~·~hiiAidadotl41l~Dl=sae.
por exemplo, a questão do ruído e da reverberação. E. ta terapia deve compor situações lúdica> signiJ\ca!lvas e~""""""' e p!<pll3f a c:liança para a~ para o som ela .à. e10110111 ambu:nods que f=em
porrec!a1005Ao~ii~<>tal'dove'IIWilllrt~llldioltlle!IÇ&>••~<>~IIWI>il!..baM asit!vl:lade
e brincadelm. Na h2b!litaçJc de crianças, o brinar ~sua llivtdade. e por mdo ela pdtica da lhiguagem. duranll! a briccld<!m, as c:rlat>çu apmxlem ,~~/
S.Nas t!lt!mudbdoa,COII\a ~da ~o,a.s mulh.ttscada vez maislruerldaanomàcadode trab.lhoeas mudanç>snao~o sobre omundo"' ,...ltdor. Enquonlo brinam, ~ ........ ,.,..lileiM, &.em~ tdoocdnm seapootaa, ~do -~!eU
e etrutur:a da tim11lo; ao c:rimçai Cstlo &.quenmndo a 030lla cada vez wb novas (Costa, !999). A>mn, o 10noaudl6lcgo que atende a criança com d.:senYOI~ omcxicnol, Hsico, ooc:iale ccgnltivo {Scwartz, 2004). Paz:a asln~ ~tlao, o ~cbe od.cicnar ..,.., por melo '-'
~ auditiva na.folxa edria de =a tr!s anoo, pode se dopam com esta realldade e deve etar preparado para as orientaçO.. ~ para a exola das quaio poosa tt2balhat U· habiiJdades pretendldas denao de um con= hldlco.lnJdalm.rut, u palavras do..... oer ecolhklas de ii:Cido cem a etapa de .:":!·"''
e para o proíelaot AI. àri.ncaç6es que vAo ser pasudu n1o devem ser rf&idao e fixas, devem sim ser adapl3clas b neceosidade e poo$ibilidade. de cada ecola. desenvolvimento lingul.!dco e cogni!lvo da aiança, e aerlo u!llb:las para o ~ÍD das habilidades audlttvas, IDII ! ~que a ccmplexídade
A tt!ade famrua, escola e tímoaudlólogo, atualldo em equipe, ~ a bue para o bom desenvolvimento da c!lanço. ~ funclamcntll que o fonoaudlólogo faça wn v:! se mod!fic:anào para a criaç!o de """"' conceita. bnpmanle lembrsr que a almça com dt6c!!oda auditiva prtdsa ouvir u polavras com mala írequ!ncla ... ~:1
'\.-~
aabalhode ~-~~~~'"""""'para a e=b, nm!s diretomentt para o prcC...Cr que acompanho dloriameno: a a!ança. O Objetivo destao orlen~ que uma a1anço cem audl;io normal. t fun&:!2memZ elcN:aro ~aditado com o a!allÇI de ltCIIlo o:m>,a idade e o DMI de ~que ela se
~ para que o pro(00101 atUe com a abnça no =ddo de mlnlmhar as d!Bculdades que a perda auditiva oca.iDna. AI. orientações para a ê.cola e prcC...Cr enoonEra. Procurnu·se dcserever oo objelivoo 3, 4, 5e 6 em um mesmo Objdivo Eoped&o p111 n1o ~o tllbalho em reiaçlo.IICI upectoo da lingu.g<:m
fonm bueaclas""" autom Bevilacqua e Fcrmi&<>nl (2003) e.Bructotto (2005). ~Importante que as orientações lejam fomocida.s por exrlto e aio aperw
~:~
e fac:ilitor aleltwa. A> intervenções tmpc!udcas dexritao do bueadas nco !rlbolhcs ...Ii2ados pdoo lllltftS ~ilina e Oark (!993); Eltabroob (!994); Alves
oralmente, como tambEm, nber o molllento eetto de fornecer as orlentaçOes e quantao serlo ~a cada vi!lta na escola. · (2002); ll<vilacqua e Formigonl (2003); Scwar!z (2004); Br=rono (2005); I.Jç.les.. (2008); Maetecal. (2008); 'Alves (20!!); fom>Jgonl (20!!).
-:::_~
378 379
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-~~.. PLANOS TWI'!VncO! fONOAUDIOliÍGICOS {PTFs) ;___ ··- . - - - - - - D i] PTF P.W.A FAOLrrl2o ""CoNmuçlQ"" lJNGU<GEM o. C!!éNq. IMPUNTAI!\ATÉ TR!s.ANos oe lo;oe.

,_,7;,
? ...... ··~

/.
~""' . frases que podem ser utilizadas na rotina diária: "bom fazendo o piãrJ ctSSar c• m<.ll-':memo. lmportante encorajar novos vocabulários trabalhados para que eles os intro• 1nten'ençãó terapêutica 15: usar livros infantis,
~:c·. dia"; "acabou"; "manda beijo"; "chama a mamãe"; "dá a criança a realizar a mesma atividade. O uso_ dos jogos duzam na çonversação faritili.ar. · pois eles permitem o trabalho com o mundo simbólico,
tchau"; "joga no. lixo"; "acenda a luz"; "apague a luz"; vocálicos encoraja a vocalização e ao usá-lo ocorre o uso o "faz de conta", as descobertas· e também propiciam a
-~
l'~ .. "feche a porta"; "guarde o brinquedo", entre outras. intenso dos traços suprassegmentares, os quais são facilita- Intervenção terapêutica 11: utilizar blocos grandes, · exploração e a introdução de novos conteúdos, além de
,,..... ,
.~\··
dores para a percepção audítiva da fala e ajudam a criança coloridos e com figuras de animais em cada bloco. Essa é estimular a leitura e interesse por livros desde pequeno.
Intervenção terapêutica 3: utilizar brincadeiras na produção e desenvolvimento de fala. uma brincadeira que as crianças a partir de doze meses Após a leitura, utilizar fantoches, maquetes e desenhos
-~·.' que envolvam atividade do cotidiano da criança, como gostam, pois na atividade o fonoaudiólogo, junto com a sobre a história para a recontagem. Nas histórias, um
dar banho, vestir e alimentar a boneca; arrumar e guar- Intervenção terapêutica 7: introduzir o uso de ono- criança, podem ir empilhando os blocos e no final a torre aspecto importante a ser enfatizado e trabalhado são os
,-...,
dar os brinquedos, entre outras, sendo que nesta fase a matopeias dos meios de transporte e de animais, como de blocos cai. É possível trabalhax; a partir desta ativida- aspectos emocionais de cada personagem, por exemplo,
,_. criança é mais restrita à sua família, e propiciar ativida-
.--., exemplo: /piuf/ • trem; ibrumm/ • carro; /voom/ ·'avião; I de, diferentes vocabulários, como os nomes dos animais a menina estav\1 feliz, o menino está triste, a mamãe
des diárias na terapia torna a linguagem mais significati- auau/ - cachorro; /miau/ • gato; /pocotó/ • cavalo. O uso ou com o uso· das onomatopéias, as cores, contagem dos estava rindo, o papai estava chorando, entre outros,
r.;::: va. Nessa atividade, vocabulários como partes do corpo, das onomatopeias pode ser utilizado com miniaturas dos blocos e outros que forem surgindo. Exemplos: "Vamos
,.: ..: vestimentas e alimentos são introduzidos e a criança rea- objetos. Use as estratégias de esconder os objetos, associá.- construir um prédío", "Me dá o bloco vermelho", '\A-gora Intervenção terapêutica 16: procure utilizar músicas
:·-... liza o processo de associação e generalização. •los ao contexto, como montar fazenda com os animais, quero o bloco azul", "Pegue o bloco que tem o au-au" etc. infantis para auxiliar a criança na construção da base das
,A,~ brincar de posto de gasolina, .aeroporto, com pranchas de ':A..jude-me a contar quantos blocos tem aqui: um, dois, habilidades de linguagem. As melodias agem como treino,
Intervenção terapêutica 4: usar expressões fa- encaixe, usando a estratégia de primeiro esconder na mão três" ...'\A-gora vamos derrubar esse prédío: um, dois, três e ajudando a criança a perceber sons mais complexos, ritmos

ciais interessantes e com significados em atividades a miniatura e apresentá-la primeiro verbalmente e, depois, já". Na atividade, deverão ser inserldos vocabulários mais diferentes e expansão vocabulat As músicas infantis podem
.-'·4,
,-_._
condizentes para essas expressões. Expressão de sur· apresentar o elemento para a. criança. Nestas atividades, complexos dependendo do rúvel de linguagem da criança. ser associadas a figuras e objetos que representam as letras
presa mediante algo inesperado, usar as expressões ver· importante trabalhar os verbos (subir, desce~; comex; be- das músicàs, facilitando para a criança, pois coloca a música
M
,!.,...;..,·. bais: "Nossa! Que legal"; sentindo cheiros: ''Que chu- ber, parax; lavar, abrir, fechar), cores e conceitos. Intervenção terapêutica 12: realizar brincadeiras para uma situação concreta. Por exemplo: na música "Fui
J..l lé"; quando a criança se machuca ou fica triste: "Você com objetos e brinquedos que são escondidos em cairls, ao mercado comprar café, veio a formiguinha e subiu no
-~-·
machucou". Certifique-se que sua expressão facial está Intervenção terapêutica 8: o contar é algo muito sacos d'e pano, potes coloridos ou na própria sala de tera- meu pé...", apresentar para a criança café, uma formiga (fi.
Jl.
/-'-.,
condizente com o que você está falando. comum que acontece entre os pais e a criança. Nas sessões pia. O objetivo é explorar verbalmente os objetos ou brin- gura ou brinquedo), pé (pode usar o pé do terapeuta ou da
' terapêuticas, o contar deve ser inserido durante as brinca- quedos antes mesmo de serem mostrados, de forma que a criança) e assim dramatizar a música cantada.
/~: . Intervenção terapêutica 5: use situações para que deiras, como, por exemplo, contar os brinquedos que es- criança tenha que antecipar verbalmente o que vai apare-
,,. ocorra a troca de turno. Faça atividades que envolvam si-
f~: tão em cima da mesa, contar os degraus enquanto sobe as cer ou acontecet A mesma brincadeira deverá acontecer ·.. Intervenção terapêutica 17: o uso de programas
tuaÇões onde cada Ílm tenha a sua vez, como por exemplo, escadas, contar os dedos do pé e da mão. No início é dado com a inversão dos papéis, ou seja, a criança descreve o ou softwares para computadores compatíveis com a ida-
~-. um jogo com bola. Apresente a linguagem característica o modelo: "Vamos contar as bOnecas? um, dois, três. Você objeto ou brinquedo para o terapeuta adivinhar, sendo de da crian~a, chamando a atenção da mesma para os
destas situações: "Você primeiro, agora sou eu", "É a mi· tem três bonecas.". Espere sempre que a criança responda, respeitado o rúvel de linguagem que a criança apresenta. sons que ocorrem, fornecer o modelo de linguagem cor-
-~\_
·-
nha vez", "É asua vez", "Agora é você". Espere a criança mas caso ela não conte, forneça o modelo aié que ela en- respondente aÓ·J1Ue está sendo apresentado, conceitos
I'
_.Q-. expressar-se, mesmo que seja uma vocalização ou um som tenda o processo. Com o tempo, quando a criança já esti- Intervenção terapêutica 13: desde cedo, o fono· que estão sendo frabalhados, e explorar os vocabulários
ininteligrveL e espere a criBi1ça respdnder à sua solicitação. ver contando os objetos, insira perguntas sobre: "Quantos audiólogo deve se preocupar com os aspectos sintáticos que a criança ainda não apresenta.
I'
(:.:..;,._
lápis você tem?"; "Quantas bolas a menina tem?". da linguagem e fornecer o modelo da frase a partir da
Intervenção terapêutica 6: brincadeira com argo- emissão do voc~bulo expressado pela criança, e assim
-~ las, bolas, pião, João Bobo; pintura, desenho, balançar a estimular a expansão para as estruturas de frase. Por
Intervenção terapêutica 18: utilizar o caderno de
Intervenção terapêutica 9: selecionar vocabulários experiência (Melo e Novaes, 2001), que tem como obje·
/-- (i
boneca e outras que encoràjám o uso da brincadeira vo-
cal, propiciando audibilidade das caracterfsticas prosódi-
que a criança já conhece ou palavras que são usadas cons-
tantemente no ambiente tàmiliar da criança, vocabulários
exemplo: a criança fala "Pipa", o fonoaudiólogo fala "A
pipa subiu"; a criança fala "Pipa subiu" e o fonoaudiólo-
tivo trazer para as sessões terapêuticas situações vividas
pela criança fora da sala de terapia, principalmente nos
,-·l cas da fala como duração; velocidade, frequência, intensi· importantes para as experiências e comunicação atuais da
go fala ''A pipa subiu lá no céu".
passeios, brincadeiras, eventos ou até siruações comuns
~~
dade, acentuação; entO!laçãó. Pode-se usar o movimento criança, como nomes, verbos/ações, adjetivos e preposições. vivenciadas. pela criança. Devem ser regisrradas no ca-
do corpo emitindo dê~da vogal, como /a/, /u/, N ou Intervenção terapêutica 14: as questões e res-
derno fotos, figuras, desenhos ou outras coisas que !em·
s~ /pai, /pu/, /pi/, e assim, variando a entonação con- postas são import:ímtes para a conversação. Ajude a
À Intervenção terapêutica 10: ampliação do voca-
criança a aprender que as questões requerem uma res-
brem o que aconteceu, juntamente com pequenos tre·
forme o movimento ~~ao· CesSá-lo, patar a emissão, indi-
;l., cando o silêndo', &emplo de atividade: /a/ e /pa/ • quando
bulário básico por meio de brincadeiras como feirinha,
posta, iniciando com questões que envolvam resposta
chos escritos pelos. pais. Essa atividade irá amparar a co-
,, mercado, médico e outras atividades que simulem si tu· municação entre o fonoaudíólogo e a criança quando o
a argola está rodandóE.mutido a vogal /a/ prolongada até de "sim" ou "não" e gradualmente vá inserindo per-
_J,..._ ações fora do contexto diário da criança. Nestas situa· repertório lingufstico da criança ainda é incipiente. Isto
a argola parar e será emitido a s!laba /pai; /roda! e /paroú/ guntas com: "Quem", "Onde", "Quando", "Por que".
·'li ções, o terapeuta irá proporcionar vocabulários novos também auxiliará a criança a perceber e a desenvolver
• enquanto o pi~1fiQil!t'o ~udiólogo vai cantarolan·
_~::.-:........
Crie oportunidade para que a criança tenha opção de
e estruturas gramaticais em frases mais complexas para as noções de tempo e de espaço por meio dos aconte·
'I! do a palavià ~~com a uiãó o movimento do apresentar à_ criança, obtendo novas possibilidades co·
respostas, por exemplo: "Você quer a blu.Sa rosa ou a
cimentos registrados. E ainda, auxilia no trabalho com
~
pião e o ~õatí:com a mãO emitindo "parou" blusa azul?".
.,, ··-·:~"!!'\··· '··:.'r • municativas. Importante orientar os pais sobre esses a linguagem oral, pois com a ajuda do caderno, com·
;~ ~M
---------
1.~..::-
,_
----·
preende-se melhor o que a criança está falando, sendo
possível oferecer modelos de palavras e construção de
frases corretas para o que a criança está tentando falar. O
caderno de experiência, constrUido a partir de vivência
Intervenção terapêutica 5: para qúe a criança sem·
pre esteja preparada para Iniciar e manter a conversação,
deverá ser esta9e!ecida atenção conjunra, desenvolvendo
assim a habilidade de compartilhar a atenção com o tera-
Intervenção terapêutica 11: usar os destaques
acústicos, os quais compreendem uma variedade de
técnicas utilizadas para garantir que os sons de fala se•
jam audíveis durante a conversação. Durante a sessões
lntervenção terapêutica 16: llàS estratégias tera·
pêuticas onde a criança é 5o!idiadá: a reali:ar uma ativi-
dade como reconhecer um objetd1 brinquedo ou figun, é
preciso estar atento ao condicidnamêD.to da criança para
--7)>

":;:::.
juntamente com a criança, permite voltar a situações do peuta durante as atividades. Objetos e btmquedos interes· terapêuticas podem surgir situações onde a criança não realizar a atividade que sempre é apresentada a eb. Para -~,...-'

passado e remeter a fururos eventos, possibilitando diá· santes serão utilizados para éhamar a, atenção da criança. compreenda a frase dita, e nestes momentos podem ser verificar se isto está oco~,: pode ser utilizada a técnica
logos que não dependem do contexto imediato. utilizadas palavras-chave, pistas- acústicas variando a de sabotagem, que consiste ~. pêdit algo para criança que
Intervenção terapêutica 6: outro recurso utiliza- entonação ou a duração da palavra, ou ainda, colocar não está sendo a~tado no CóhteXto, como por exem· -,~.:

do é a repetição, pois a criança com deficiência audi- a palavra no final da frase para tomá-la mais audível. plo, dar vários animai5 pàrâ a·âiahça brincar e solicitar
ÜBjETIVO ESPECIFICO 4: ESTRA~GIAS FAOUTADOPAS tiva necessita de mais repetições da linguagem oral em t.m1 animal que não está presente ·rios apresentados. ·~··'
PAAA A COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TEAAPIA7•
situações significativas e em diferentes contextos para Intervenção terapêutica 12: a produção correta dos
a compreensão e a expressão da linguagem. fonemas dependerá da idade e das habilidades motora, da Intervenção teràpeuê.cil. 17: desde o inicio do \~

prática e, no caso da criança com deficiência auditiva, processo terapêutico; é impOrtante inserir como inter- ~/
Intervenção terapêutica 1: durante as atividades
Intervenção terapêutica 7: durante as atividades dependerá também de quais sons são audíveis para ela. venção terapêutica o uso dâ linguagem figurada, pois a
e brincadeiras, o terapeuta irá privilegiar a proximidade
e brincadeiras nas sessões de terapia, o uso de diminu • Assim, é importante, durante as terapias, preocupar-se · criança com deflclêncla auditiva apresenta muita difi. e.'"
com a criança, sentando-se' ao lado e qa mesma altura do
tivos deverá ser evitado, Pais além de nã~ apresentar o com a produção da fala da criança, oferecendo modelo culdade em entendei: a llrigliagem quando a mensagem ..,_.
rosto da mesma. Isto favorecerá o direci'opamento do som é oculta e depende da ltiterpretação e do conheclmen·
nome real dos objetos, os diminutivos têm a mesma ter· correto das Paravras e destaques ac1lsticos- para os sons
da voz do terapeuta para o microfone do IC, potenciali- to extrínseco da palávrà; Coino exemplo: "Que frio na
minação, o que faz com que a criança "escute" a mesma menos audíveis. A voz sussurrada também é um facilita·
zando a percepção dos sons da fala e, naturalmente, ha·
verá a diminuição do uso da leitura orofa~pela criança.
informação acústica em várias palavras. dor para a produção de fala, pois o su551m0 enfadza os barriga" pàra medo; "Cabeça de vento" para distraído. ---
sons de frequências agudas e, consequentemente, as con·
Intervenção terapêutica 8: para obter a atenção soantes que são importantes para a compreensão da fala.
Intervenção terapêutica 2: a terapia fonoaudio- OBJETIVO ESPECIFICO 5: ALMAGEM DA SESSÃO
,~;

da criança, uma das estratégias é criar um clima de ex·


lógica deverá ser realizada em ambientes silenciosos, TERAP~LJTICA PAM ANÁUSE DOS COMPORTAMENTOS
pectativa. Os brinquedos e/ou objetos podem ser cober· Intervenção terapêutica 13: na terapia, podem ~
. nos q~ais o som da voz do fonoaudiólogo e da voz da REALIZADOS PELO FONOAUDIÓLOGO FRENTE
tos ou escondidos antes de serem apresentados à criança, ocorrer momentos em que a criança não entende a
criança possam ser audíveis e soberanos aos sons dos 8
À CRIANÇA E SUA COMUNICAÇÃ0 • '::/
despertando na mesma a curiosidade e a surpresa. --- linguagem utilizada, principalmente na fase inicial do
ambientes. Algumas medidas no ambiente podem ser <" desenvolvimento de linguagem, sendo necessário o re• ~':::;::C'
necessárias, como a colocação de cortinas mais grossas fraseamento. Por exemplo: o terapeuta pergunta: "Qual
Intervenção terapêutica 9: o uso de pausas tam·
na janela, protetores de feltro ou borracha nos pés da é sua idade?". Se a criança não entender, a frase pode Intervenção terapêutica 1: segurar e tocar a '::::)
bém é importante para que a criança tenha tempo de
mesa e cadeira, afastar-se de fontes geradoras de ruído ser reformulada para "Quantos anos você tem?". criança adequadamente. Evite tocá-la, puxá-la ou
processar o que está ouvindo e entender novas infor• .__;:
como ventiladores e ar-condicionado entre outros .. agarrá-la para chamar sua atenção. Nunca segure a '.,_/'
mações, e é utilizado para enfatizar a recepção da lin-
Intervenção terapêutica 14: usar o fechamento criança pelo queixo, espere seu olhar ou utilize recursos
guagem. Assim, deve ser utilizado nas terapias desde o --"'
Intervenção terapêutica 3: din)inuir a reverberação auditivo levando em conta o dominio do vocabulário visuais para chamar sua atenção. Sempre diga alguma
início do processo de construção da linguagem, como
do ambiente com soluções simples, como colocar tapetes na apresentado pela criança. Nesta técruca, são apresen- coisa quando a criança olhat ~)
com as crianças que estão na fase de aquisição de novos
sala de terapia, mobiliar a sala com plantas e móveis, utilizar tadas, para a criança, palavras, frases, músicas infantis
conceitos e diferentes estruturas lingufsticas. 1._......,
nas paredes painéis de fotografia e recados "confeccionados faltando o final da apresentação, como no exemplo, Intervenção terapêutica 2: brincar e falar seguin· .·~

com feltro, cortiça ou similaJ; instalar cortinas entre outros. "cava... Oo)", "A menina ca... (iu)","Meu lanchinho, dp o tempo da criança. Seja sensível ~ capacidade de ~;
Intervenção terapêutica 10: modele a lingua·
meu lanchinho vou ... (comer)". atenção da criança: não se esqueça de que uma criança
gem da criança, ou seja, forneça modelos de linguagem
Intervenção terapêutica 4: utilizar a estratégia até três anos de idade tem pouco tempo de atenção. A ~I
apropriados e corretos durante a interação, falando cla-
de sinalizar (apontar) para o ouvido como um sinal de Intervenção terapêutica 15: durante o atendimen- criança fica mais atenta às produções de fala que te·
ramente e de acordo com o contexto. Retomar o que -,_....-'
escuta, para focar a atenção da criança para os sons. to, é s~mpre importante conferir se a criança compreen- nham conexão com a situação que está vivenciando. """''
a criança falou, fornecendo o modelo correto, aproxi-
As crianças que estão desenvolvendo a linguagem me· deu a mensagem, perguntando: "O que você ouviu?" e
mando do !C, é Importante para a criança .reorganizar a ~~
diante a audição precisam ser alertadas e preparadas se ela demonstrar que não entendeu, a criança deve ser Intervenção terapêutica 3: seguir o interesse da
sua frase, tentando aproximar aquilo que falou daquilo
para o que vão ouvir, potencializarido a compreensão
que ouviu, incentivada a avisar o tera~uta e soUcitar a repetição. criança na maioria das vezes. Fale sobre o que a crian· .:;;;:
da linguagem oral por meio da audição. ça está interessada no momento e vá ampliando os
-~~

7. Atuar com a crlt.nça dCidente auditiva requer que :u ~ que convivam com ela tenham condutas que favoreçam. e auxiliem o seu desenvolvimento
(Bevllacqua e Moret. 19!17): O. paio e o tônoaudlóiogo devem estar preparados palll proporcionar o 100 de estrar~g!as que facilitem a comunlcaçio 8. Nas intervençOes torap!ur:ico< do Objetivo E.pedico 5 est1o desa!tt>s vinte e dois aspcctoo !mportlntes de ..,.m avalladoo e chccadoo dunnre a ...W..
.~
para'a criança, com a atáçlo de um ambimao fawr.tv.l ao d...nvolvlmenro du suu habílldadesl!ngulsticas, Incentivando e fortalecendo na criança da filrnqom (Cole, 1992)./u lntervençOes terap.!ut!ao de la 5 ..,ftrcm.,. ao aspcctt> reladonado c:om a~ da afançL At.lnrervençOes de 6 a
sua Identidade de comunicador comperu~ao. Nesao lt<m, foram ele!ltOIW, como lnrervençto tera~rl<a, algumas ..tra~gias bueadas nos autores
Bevilacqua e Fomilgonl (2003); Alves e Lemes (2005); Brazorotto (2005); Moret et al (2008).
li referem-se ao aspecto de responder I! lnidativu da atanço.lu intervençOes d. 12 a 15 referem-se ao ~ da atcnçlo c:om a atanço, e 14
intervençOes de 16 a 22 ~o aspectos gerais. Para cada item de avaliaçlo, ~o sugeridas estratégias a serem reali:âdas durante alnteraçlo c:om a criança.
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PW<OS TE~UT'COS FON<:WJOK>LÓGICOS (PTFs) n n PTF ""'A F.ooLrr,o,ç,!Q DA Co~!T!\l,Ç\Q DA i.JNGu.GEM DA Ou!NcA IMPLANTADA ATÉ Tll!s ANos DE IDADE
~
!~
-~~:~ interesses gradativamente. Procure atividades, jogos e guagem à criança. Exponha-lhe as palavras que acom· quer barulho, dê um tempo para que a informação auditiva Intervenção terapêutica 20: use articulação nor·
/_t:;;~·. brincadeiras que a estimulem e que sejam interessantes panham as ações. É a maneira de transformar a comu· seja processada. Éfundamental a espera. Não se esqueça de mal, não exagerada. Fale um pouco mais devagar do que
e adequadas à sua idade. Lembre-se. de falar e brincar nicação não verbal em verbal. que o silêncio e a pausa também trazem informações. o normal, usando articulação normal e não exagerada.
í;;:;·, seguindo o tempo da criança.
Intervenção terapêutica 11: expanda as produções Intervenção terapêutica 18: fale com intensida· Intervenção terapêutica 21: use o máxinio dos
?:::> Intervenção terapêutica 4: propiciar e ser agente da criança semanticamente e/ou gramaticalmente. Procure de, tom e velocidade adequados. Falar alto faz com que procedimentos auditivos. Fale próximo da criança.
facilitador e estimulador para a idade. Envolver a criança expandir as produções semântica e gramaticalmente: con- a voz se torne ininteligfvel e a articulação forçada. Não Quando falamos próximo à criança, com voz menos in·
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em atividades diárias, como por exemplo, a casa, onde é forme a criança vai se desenvolvendo, a linguagem deve articule sem som e nem engula palavras. tensa, ela tem mais informações de frequêndas agudas.
"--- grande parte do seu mundo nesta idade. Tudo o que ela tomar-se gradativamente mais complexa, no que se refere Procure falar sem o ruído mascarador, ou seja, tente di·
faz (comer, vesti!; brincar) é motivo para desenvolver a às informações gramaticais e semânticas das frases. Intervenção terapêutica 19: use voz interessante minuir os ruídos ambientais.
~
linguagem. Fale sobre o que ela está fazendo ou olhando. e animada. Os padrões de entonação, ritmo, duração
/~.· Intervenção terapêutica 12: envolva a criança na e intensidade dos sons das palavras e das frases podem Intervenção terapêutica 22: use gestos adequa·
Intervenção terapêutica 5: encorajar e facilitar a atividade. Forneça situações apropriadas, atividades e ser percebidos auditivamente, trazendo muitas infor· dos. Use gestos naturais com as mãos: os gestos não
:~~. brincadeira da criança com objetos e materiais. Procure brincadeiras de acordo com a fase e a idade da criança. substituem a linguagem oral, são sistemas diferentes. A
mações de caráter emocional.
atividades, jogos e brincadeiras que a estimulem e que comunicação envolve movimentos do corpo, mímica,
,-~··
sejam interessantes e adequados à sua idade. Lembre· Intervenção terapêutica 13: fale sobre o que a expressão facial, e o gesto deve ser usado como apoio,
se de falar e brincar seguindo o tempo da criança. criança está fazendo, olhando ou experimentando. Fale caso a criança não entenda a· linguagem oral.
sobre o aqui e o agora.· Fale sobre as coisas que estão
Intervenção terapêutica 6: reconheça as tenta· ocorrendo dentro de um contexto significativo para a
,-, tivas de comunicação da criança. Procure reconhecer criança. Todas as habilidades de linguagem são adquiri-
/--"'"'~' ~
as tentativas de comunicação da criança: é preciso es· das no contexto do discurso cotidiano.
~·· tar atento e entender as suas atitudes de comunicação.
Quanto mais~ adultos se tomarem habilidosos para Intervenção terapêutica 14: use primeiro a voz
---~,
entender o que a criança tem a dizer, mais ela mostrará para chamar a atenção da criança para os objetos e os
;~, interesse em se comunicar. acontecimentos. Neste item, é importante avaliar se o
fonoaudiólogo, ao tentar chamar a criança pelo nome,
-~-
Intervenção terapêutica 7: responda a atitude de primeiro usa a voz. É preciso dar-lhe chance de usar a '·~-~.
comunicação da criança.· Não desperdice o momento, audição. Chame·a pelo nome até três vezes. Caso não
~~
é preciso sempre aproveitar a oportunidade para falar responda, utilize recursos visuais para chamar sua aten·
~. com a criança no momento exato em que ela necessita ção e diga-lhe que a chamou.
ou em que solicita.
/~=~\
Intervenção terapêutica 15: use adequadamen·
.. ..::.... Intervenção terapêutica 8: responda de forma te movimentos 'coq)orais, toques, gestos para chamar
que inclua comentários ou questões, possibilitando ou• a atenção da criança para objetos e acontecimentos.
tras respostas da criança, Re&pc)nda à comunicação da Caso não consiga atenção. auditiva da criança, use os V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
·"""'
criança, use comentáz:jos 'O!! questões para encorajá-la ·. movhnentos e os gestos àssocüidos à fala para chamar FONOAUDIÓLOGO CLfNICO.
·~,
e pÓssibilitar outras respostas, . · sua atenção para aquilo que v~cê está fazendo, e sem·
.~~, pre diga alguma coisa quando a criança olhar.
Intervenção terapêutica9: imite as produções da
ALVES, AMVS. As metas terapêuticas na habilitação ALVES, AMVS; LEMES, VAMP. O poder da audição
.'~
criança. Enfatize a ~~~~q, t imitação pode se tomar Intervenção terapêutica 16: use adequadamente
na construção da linguagem. In: BEVII.ACQUA,
urna brincadeira ~dáveL- Éimportante que o adulto expressões e frases apropriadas no que se refere à com· da criança deficiente auditiva usudria do imp1an·
,...~
te coclear. 2002. 201 f. Dissertação (mestrado em MC; MORET, ALM. Deficiência auditi~a: conver·
mrlte as produç9e$ f#@-~-!*- criança. plexidade e extensão. Use sentenças pequenas .e sim· ' sando com familiares e profissionais de saúde. São
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palavras corretas,, ~~\F~'9ue a~arentemente a criança ALVES, A. Terapia fonoaudiológica: os primeiros anos. BEVILACQUA, MC; FORMIGONI, GMP. Audiologia
;"'-:...:...__ quer falar. Crie coridiÇ6eS.para que a criança comuni~ Intervenção terapêutica 17: proporcione pausas In: BEVILACQUA, MC et ai (Org.). Trauulo de educacional: uma opção terapêutica para a criança
que, por meio de pii)~V#s corretas, aquilo que ela quer após as emissões, encorajando arespc6ta da criança. Dê um Audiologia. São Paulo: Santos,ZOll. p. 611-35. deficiente auditiva. 3. ed. Carapiculba: Pró·fo~;~o,
~
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auditiva; conversando com familiares e profissionais 1'2uló (FSPt1JSP), 10b orlcntaçlo d2 Ptcle.oora Maria Rqlna Alves Cardooo e ccorientaçlo d2 Probon. Maria Cedila Bev!lacqua. Trata•IC de uma criança
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tricidade estática". Tradução por Equipe do Centro Oxlw (IC) com um ano e sete meses d. idade. A perda auditiva nAo afeta <0111ente o desenvolvimento de aud!çAo e delJniuagem daa criançlu, """ wnh~m
2005. 320p. ·. o d.,envolvimento dos aop<ctos biop.ic:os.odais. ~da laão da cóclea, do atnao no deoenvolvirneruo daa habilldaclcs auditiV>J d. detecção, local!%açilo,
"~!
de Pesquisas A.udiológicas. Bauru: HRAC-USP, dilcriminaçio, reconhtcimtnto e cornprcondO auditiva e do d...nvolvimento da llnguagem o..J, ela pode tt= con.sequ~ na reali:açio de atividad.,
BERRO, AG et ai. Manual de orientação para profes- como falar com outta. pes!OaS. no progrtOSO da ·a~ança na escob, afetar os aop<ci:OI sodab, c:omo ac rdacionar com sua famllia e outru c:rlanças d2 sua idade.
1999. Nesse sentido, títeres do ambiente que a criança vive, como o envolvimento da éunrua na sua (re)habilitaçSo e o awso al<tvi9" de saúde adequadas, slo ~-:

sores de crianças com deficiência auditiva: abordagem !unclamentais pm o desenvolvimento das aiançu com penla auditiva. A proposta deste Cap!tulo ~ complementar as Caprrulas •m para a Facilitação da
JOHN IRACY CLINIC. Lições do Curso de Construçio da l.inguogem da Criança Implantada a~ T~ Anos deidade'; •m para Desenvolvimento das Habilldades AuditiV>J ern Crisnças de at~ T~
aurioral. São Paulo: Santos, 2008. 74p. Anos de Idade Us~M2s de Implantes Oxlear '; •m paro (Ro)Habilttação de Voz e Fala d. Criança Usuária de Implante Oxlear • Faixa Emna ati Cinco ~-·
Correspondénda da ]ohn. Tracy Clinic, Los Angeles,
Anos'; que pn>p6cm intervenç<le:i tmpautieas paro crianças usu4rlas d. IC. ·
Califomia (USA). Disponível em: <http://www.jo- SILBERG, J. 125 brincadeiras para estimular o cérebro da 2. A proposta aqui apre..ntad. nio pretende i:ssotar todos as c6d!gos da CIF petdnentesl d~ auditiva newosseNOrial. ~j
hntracyclinic.org/>. Acesso em: 08 out. 2008. l De acordo com a proposta da CIF (OMS, 20ll) (Anexa 1), que clcscreve a fundonalldade e a inapacidade relacionadas com as condiçOcs de sadde,
criança de 1 a 3 anos. São Paulo: Editora Ground, deve ser ldenti6c:ado o que uma pesaoa pode ou nio fizer na sua Vida di4da, servindo de enquadramento paro orPnlzu toda a lnfcrmaçAo rebdonada "--~;
2004. 142p. com o seu estatuto funcional. Eata proposta ~ a>mplemcntar l CID lO, o que já ~ uaado regulannente """ Serviços d. Sadde Auclldva. O l'onoaudiólogo
deve identificar dunnte o tratamento d2 ddlcl!ndo auditiva um pedll blopsiCDIIOCial. pola o diagnóstico audiol6eico lloladamente p<OV<! lnfcnnaçOcs '""""
insuficientes acera daa a>nsequ!ndas da perda auditiva e de seus bnpactos no dia a dia da vida d2 pessoa (Moretdn et ai., 100&). \~

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PVNOS TE!W!VncOS foNO'IJC<JL6Gcos (PTfs) iJ iJ


PTF ,..... AsPecTos B<OI'SICOSSCICWS EM Cl\l!NÇ!S cE •rt T$ .ANos CE lo.cE Usy.\!JW cE IMI'lANTE COCLEAA ·
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t~~) 3. Limitação de atividades: dificuldade em ouvir, ad- usuária de !C para ser usado na (re)habüitação audi- Intervenção terapêutica 5: discriminação da fala Intervenção terapêutica 2: velocidade da fala •
quirir linguagem, adquirir informação, adquirir tiva dessas crianças. • funções sensoriais que permitem detectar a lingua· . funções relacionadas com a velocidade da produção
~0 da fala. Inclusões; deficiências, tais como bradUalia e
conceitos, imi~ concentrar a atenção, comunicar 3. Oferecer como mOdelo a CIF • CJ • OMS (2011) gem oral e a sua diferenciação de outros sons (exclui
taquilalia.
·~1 e receber mensagens orais, falru; produções pré-lin- para acompanhamento de criaças usuárias de !C. discriminação do som).
guísticas, cantru; conversar, utilizar telefone. 4. Possibüitar a operacionalização da CIF • C] • MS
.c:::. 4. Restrição de participação: dificuldades nas interações (20II) na prática clínica. Intervenção terapêutica 6: reconhecimento de Intervenção terapêutica 3: melodia da fala •
.:-:-- interpessoais complexas, relacionamento com estra· 5. Compreender o papel do ambiente no desenvolvi- fala. Habilidade de identificar o som, classificando e funções relacionadas com a modulação dos padrões de
.~
nhos, relacionamentos sociais informais, relaciona· mento da criança. nomeando o que ouviu, repetindo o estímulo. timbre da fala. Inclusões: prosódia da fal~, entoação,
.-. mentos familiares, educação pré-escolar e atividades melodia da· fala; deficiência, como por exemplo, fala
relacionadas, envolvimento em jogo, recreação e lazer. Intervenção terapêutica 7: compreensão de fala. monótona.
~·· 5, Barreiras ambientais: produtos e tecnologias para a CO· Habüidade de entender os estímulos sonoros, sem repeti-los.
,.-.' municação, produtos e tecnologias para a educação, Responder perguntas, seguir instruções e recontar histórias.
som, faml1ia próxima, faml1ia alargada, amigos, conhe· 0BIETIVO ESPECIFICO 5: OLMR.
;~,. ~ ciclos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunida-
IV. OBJETIVOS EsPECfFicos E REsPECTIVAS
de, profissionaís de saúde, outros profissionaís, atitudes INTERVENÇÕES TEIWtUTICAS5 OBJETIVO ESPECÍFICO 2: FUNÇÓES DA VOZ E DA FN./>.7.
~~~~ Intervenção terapêutica I: utilizar, intencional·
individuais de membros da faml1ia. pr6xima, atitudes
mente, o sentido da audição. para captar estímulos au·
~·'c~ individuais de membros da faml1ia alargada, atitudes in·
Intervenção terapêutica 1: produção da voz • ditivos, tais como, ouvir rádio, a voz humanà, música,
dividuais de amigos, atitudes individuais de estranhos,
0BIETIVO ESPEciFICO I ; FUNÇÓES AUDITrv~. uma palestra ou ouvir uma bis tória.
-~1 atitudes individuais de profi.ssionaís de saúde, atitudes funções com a produção de sons feita por meio da co-
individuais de outros profi.ssionaís, atitudes sociais, ser- ordenação da laringe e dos músculos adjacentes com
;~~~ o aparelho respiratório.lnclusões: funções de fonaçãd,
viços, sistemas e políticas relacionados com a segurança Intervenção terapêutica I: detecção de sons •
volume'; deficiências, tais como, na afonia. 0BIETIVO ESPEciFICO 6: IMITAR.
~·· social, serviços, sistemas e políticas relacionados com a funções sensoriais que permitem perceber a presença
saúde e serviços, sistemas e políticas relacionados com a dos sons.
/:~·.
educação e formação profissional. Intervenç.ão terapêutica 2: qualidade da voz •
Intervenção terapêutica I: imitar ou copiar,
,~'!:::·\ 6. Redução na qualidade de vida. funções relacionadas com a produção das característi·
Intervenção terapêutica 2: discriminação do cas da voz, incluindo timbre, ressonância e outras ca· como. um componente, como copiar um gesto, um som
;;::;, som • funções sensoriais que permitem perceber a pre- ou as letras de um alfabeto.
racterísticas. Inclusões: funções de timbre agudo ou de
sença do som e que impliquem na diferenciação do som ''··
timbre grave; deficiências, tais como, hipemasalidade,
·~· de fundo e da sfntse biauriculru; a separação e combi-
hiponasalidade, disfonia, rouquidão ou aspereza.
nação (serão avaliados nesses aspectos a discriminação OBJETIVO ESPECIFI~O 7: ADQUIRIR INFORMAÇÃO.
;,:::;.,
111. OBJETIVOS GEAAJS4 de sons ambientais e não de fala). ·.
~ OBJETIVO ESPECIFICO 3: FUNÇÓES DE ARTICULAÇÃO.
Intervenção terapêutica 3: localização da fonte Intervenção terapêutica I: obter fatos sobre
~· sonora • funções sensoriais relacionadas com a deter- pessoas, coisas ou acontecimentos, tal como, per·
1. Apresentar uma ~enta para acompanhamento minação da. lócaliz;ação da fonte sonora. Intervenção terapêutica I: funções relacio·nadas guntando "porquê~, "o quê", "onde" e "como", per·
;.~_
dos aspectos biopsicossodais em crianças usuárias de com a produção de sons da fala. guntando os "nomes".
·~
Implante Coclear (IC) com até três anos de idad~~ de . Intervenção terapêutica 4: lateràlização do som
acordo com a CIF (Anexo 1). • funções se~soriais que permitem detectar se o som
r~ 2. Proporcionar ao fonoaudiólcigo uma ferramenta que vem do.lado dire~to ou do esquerdo. ÜBJETIVO ESPECIFICO 4: FLU~CIA DA FN.A8• OBJETIVO ESPEdFICO 8: ADQUIRI!'- LINGUAGEM 9•
identifique os principais aspectos de vida da criança
p;..
4. Será dilponibllbada Ulll8 ~para o acompanhamento da evoluçlo de tcdas 01 upect01 que devem ser aibalhodoa de acordo com .,tas propostàl
~· ~uticu, al6n de ~ p.iCouoclals, oqundo a abordagem proposta pela CIF (OMS, 2001). A av.liaçlo constante da intervcnçlo tenp!utica ~ a Intervenção terapêutica 1: ritmo da fala • fun· Intervenção terapêutica 1: adquirir palavras
dnlca I%Wieúa de obtor~liO'.tratameoco, permidrulo a rellexio altica daintervençlo, e •ua DUldlllcaçlo quando neceiúrlo. . ções dos padrões de modulação, ritmo e entonação. da simples ou súnbolos com significado • aprender pala·
~
S. A u1ill:açioda eotnlturada~iio~da lntervel\Çio t:erop!uticade aiançu uouúlu de !C (Anexo I) podedauxlliar a avoliorout!OI
upec:rco n:kvaniZi;'álliii'dóí.itll'doiladoo ..,., 1 fun;lo auditiva e com alJnauqe... -e tamb6n auxiliar a avolior u lnrmç6el cnrre em. upectoo no fala. Inclusões: deficiências, como por exemplo, cadên· vras ou súnbolos com significado como sinais e súnbo·
plWjamento torap!udCO(~da! pddcu de 11~e do fcnoaudi6\ota. · · los manuais ou gráficos.
;=.., 0.... forma, prop~e;~Rilll ompllaçlo da vblo do reablllrador no que ,. refere acs aspecroo que poderio inlluenclar no desenvolvimento global de uma cia da fala esteriotípica ou repetitiva.
aiançá illujr!ule1G'if,i 1 \ií'i'l~Uico di: ldàíle. · · . · . · ·
·;~
Cada Qbjerlvo ~:~ uma carepla que pode ser acompanhada durante a evoluçlo ~utica da alança uau4ria, de !C. AJ lnrervençO..
alo oubcatop~Ui'plif.i~ellíi!hlérii!WIIenlo·de cada objedvo. Ao final,~ proposto um t:lvddis: como f'maloenra para o acomponlwnento d..,.. crianças, 7. Funç6es da produçio·de vúioJ sons pela pasaagcm de ar pela da laringe.
qoe podert wprii\iâ$1fp6i;moaudi61osó durante u reavallaçOes peri6dicu (~ice). · · · · 8. Funções da produçlo de fluxo da fala urUfcrmc elnlnrem:pto.
6. ~ lei1JOdail'~·- 1 pÍaeilça de 10n1 e d!ocrimiNr alocall.açlo, inrenotdode, ruldo e qu~ doo io111. 9. Deoenvolv.r a coa~per!ncla de representar pessoas, objeros, aconreclmenros, sendmenros, por meio de palavras, sCmboloa, e:xpresoõe3 e fru.,.

"""'
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·-
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$:-·
.,
'-
Intervenção terapêutica 2: combinar palavras Intervenção terapêutica 2: comirreender men· OBJETIVO ESPECIFICO 15: CONYERSAÇÃ0 13 , OBJETIVO ESPECIFICO 16:· UTILIZAçÃO DE DISPOSITIVOS
em frases • aprender a combinar palavras em frases. sagens faladas simples • responder adequadamente, E DE TÉCNICAS DE COMUNicAçÂo 1\ . -._/

por meio de ações ou de palavras, a mensagens faladas [.


Intervenção terapêutica 3: adquirir sintaxe • simples (duas • três palavras), tais como pedidos (por Intervenção terapêutica 1: iniciar uma conver· -,__.
aprender a cons.truir frases ou combinações de fra· exemplo: "Me dá") ou ordens (por exemplo: "Não", sa • iniciar um diálogo ou troca de impressões, iniciar Intervenção terapêutiCa ·t:. utilização de dispo·
"-"
ses. "Vem cá"). uma atividade de dar a vez, por meio do contato ocular sitivos de comunicação • utilizai' telefones corno um
ou de outros meios que conduzam à comunicação ou· meio de comunicação. · ·-._/

OBJETIVO ESPECIFICO 9: ADQUIRIR CONCEITOS 10 •


Intervenção terapêutica 3: compreender rnen·
sagens faladas complexas • responder adequadamente
por meio de ações ou de palavras as mensagens faladas
ao diálogo, como por exemplo, apresentar-se, saudar de
modo habitual, e introduzir um tópico ou fazer pergun·
tas.
Intervenção terapêutica 2: utilização de técnicas
e
de comunicação~ realizar aÇões tarefas envolvidas em
·-
"(1,_.,

complexas (frases completas)' tal como questões ou técnicas de comunicação; éom6 por
exemplo, leitura
Intervenção terapêutica 1: adquirir concei·
tos básicos • aprender a usar conceitos, tais como
instruções. Intervenção terapêutica 2: manter uma conver-
sa • continuar e manter um diálogo ou troca de impres·
labial. .
t;~
·-·
tamanho, forma, quantidade, comprimento, igual e sões, tomando e dando a vez nas vocalizaÇões, falando
oposto. 17: R.ElAClONAMENTOS SOCIAJS
,.
OBJETIVO ESPECIFICO 12: FALAR. ou utilizando sinais ou articulando um diálogo. OBJETIVO ESPECIFICO '-._..
INFORMAIS 15 •
Intervenção terapêutica 2: a·dquirir conceitos ... ,_,..
Intervenção terapêutica 3: terminar uma con·
complexos • aprender a usar conceitos, tais como Intervenção terapêutica 1: produzir rnensa· versa • terminar um diálogo ou troca de impressões ~~
classificação, formar conjuntos, reversibilidade e se· gens verbais constituídas. por palavras, frases e passa· Intervenção terapêutica 1: relacionamentos in·
com frases ou. expressões usadas habitualmente para
riação. ',,.,_ gens mais longas com significado literal e implícito, formais com amigos • criar e manter relacionamentos
finalizar e encerrar o tópico discutido.
como por exemplo, expressar um fato ou contar uma de amizade caracterizados pela estima mútua e interes·
ses comuns. .._.
história. Intervenção terapêutica 4: conversar com urna
OBJETIVO ESPECIFICO I 0: CONCENTRAR A ATENÇÃ0 11 • pessoa • iniciar, manter, dar forma e terminar um diálo· ~......,._./
go ou troca de impressões com urna pessoa, tal corno no Intervenção .terapêutica 2: relacionamentos in·
OBJETIVO ESPECIFICO 13: PRODUÇÓES PRé-UNGUfsnÇAS. jogo pré-yerbal ou verbal, nas trocas vocais ou verbais formais com pares • criar e manter relacionamentos in· ~

Intervenção terapêutica 1: focar a atenção no formais com pessoas que têm a mesma idade, interesse
toque, face e voz humanos • manter a atenção nas ca·
("
entre a mãe e a criança, ou falar do tempo com um
ou outra característica comum. .,..,
amigo.
racterísticas de outras pessoas como a sua face, toque Intervenção terapêutica 1: vocalizar quando
ou voz. pressente outra pessoa num ambiente próximo, tais Intervenção terapêutica 5: conversar com mui·
'"""'
corno produzir sons quando a mãe está perto; balbu- OBJETIVO ESPecfFICO 18: EDUCA.ÇÃO PRé-ESCOtAR 16 •
tas pessoas • iniciar, manter, dar forma e terminar um
ciar intencional; balb~ciar em atividades de dar a vez. diálogo ou urna troca de impressões com mais de úrn
ÜBJETNO ESPEcfFICO I I : COMUNICAR E RECEBER Vocalizar em resposta ao discurso por meio da imitação ·~

MENSAGENS OAAIS 12 •
indivíduo, corno por exemplo, iniciar e participar numa Intervenção terapê.utica 1: entrar num programa
e sons do discurso em dar a vez. conversa de grupo, por exemplo, durante os jogos de
mesa, em discussão na sala de aula 01,1 em discussões
de educação de infância ou num programa intemlvel """
realizar atividades que permitam o acesso à educação ~·
Intervenção terapêutica 1: responder à voz hu· informais e formais.
ÜBJETIVO ESPECIFICO 14: CANTAR. pré-escolar.
mana • responder à voz humana de uma forma muito ~·

elementar, que se expressa por meio de mudanças nos


~
padrões de respiração ou por meio de movimentos cor· Intervenção terapêutica 1: produzir sons numa
parais finos ou amplos.
__..~

sequência, result'mdo numa melodia, ou cantando ··~·

canções sozinho ou em grupo.


~J

!3. lnlciaG manter e finaliw uma troca de pensamentcoeldelas, realizada por melo da linguagem esalta, oro!, gestual ou de oum.s !Onnas de linguagem, com .·-:;;;:)
, unía ·a~:~ pessoas conhecldaa Ou estranhas, em ambientes formais ou lnforma!s.
14, U~ .litsJ,ooltlvos, ~cnicao C OUttcl meios para COmWÚ~ COmo por ex.znplo, lipr 0 telefone para UID ami&o- .S;:f)
15: tnkiat tel&donamenros c:om outros, como por exemplo, teladonamentco owionaf.s c:om pessoa.! que vivem na mesma comunidade ou rdld!ncia, ou com
10. Desenvolver compct&ldu para<:amp<eender. uurconceitol Msicos. complexos relacionados coma. c:aroctetúdwclos objetos, pesso... acontedmentos. colaboradOres, .,tudanres, companh.!ro& de la:zer ou pwotS c:om lormsç~o ou pro&do similares.
11. Concentnr, lritmdcnalmente, a aten;lo em est!mulos"espec:lficos, desligando·!e cios ruldoo que d!sm.em. 16. Aprender num rúvellnicial de lnsrru;~ organizada em wa ou na comwUdade, concebido essencialmeoro para lntrodum a criattçA no ambiento .,.olar c ,s;j
12. Compteender colicnificadco llterals c Implícitos da. mensagena em linguagem oral, corM por exemplo, compreender que uma dedmç~o corresponde a prcpar.l·la para o eNino obriptdrio, como por exemplo, adquirir capacidades numa aeche ou ambieote o!mlbr C:OIM preparaçlo para a enmda na .,.ola
um faro ou ~ uma expressAo ldlomit!ca. (exemplo: serviços educadvos· fornecidos em casa ou contexto da comunidade destinados a promover a sadde e o desenvolvimento cognitivo, motor, da ;~
linguagem e !OCial c compet!ncias de prontidão para a educa~o lonnal).
:.~s;t;
390 391
....."'
.,....,
~ ~-~

,,. ' Pt>NOS TEIW!vncos FoNO<UC>OL6c;ICOS (PTFs) D t2 PTF ·-AsPECTOS BIOPSK:OSSCX:WS EM c:.w.c..s CEA"r! TR!s ANos ce 10..,. usum.s CE IMPL>NTE Coctm.

\,~;;..
,.-~- ...~

:rtk~; Intervenção terapêutica 2: manter a frequência ÜBJETrvü ESPECÍFICO 21 : AT(rUDES lNDMDUAIS DE V. BIBLIOGPAFIA SUGERIDA AO VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO PACIENTE OU
)!>'; • num programa de educação pré-escolar: realizar ativi· MEMBROS DA FAMfUA ALARGADA
d~des de forma a manter a sua participação em ativi- FoNOAUDióLoGo CL!Nrco REsPONSÁVEL
~~" dades do programa de educação pré-escolar, como ir
à escola assidu~mente, interagir adequadamente com Intervenção' terapêutica 1: opiniões e crenças
,_c::;
pares e educadores e cumprir os deveres e obrigações gerais ou específicas de membros familiares próximos CIF. Disponível em: <http://www.drealg.min-edu.pt/ CIF - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
....._
..-~~'\
de um aluno. sobre a pessoa ou sobre outras questões (exemplo: upload/docs/CIFIS. pdf> . (OMS). Guia para principiantes: rumo a uma lin-
questões sociais, políticas e econômicas) que influen-
~ .. guagem comum para funcionalidade, incapacidade
Intervenção terapêutica 3: progredir no progra- ciam o comportamento. e as ações individuais. (mãe, CJF • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE e saúde. Genebra: 2002. Disponível em: <http://
ma de educação pré-escolar • realizar atividades de for- pai, irmãos).
·~·: (OMS). Classificação internacional de funcionalida- www.fsp.usp.br/cbcd/MateriaVGuia_para_princi-
ma a cumprir as obrigações do programa ou processo de, incapacidade e saúde. São Paulo: EDUSP, 2001. piantes_CIF_cbcd.pdf>. Acesso em: 23 out. 2011.
-~·~· de avaliação relevante para obter educação em nível
325p.
pré-escolar. ÜBJETlVO ESPECIFICO 22: PROFISSIONAIS DE SAÚDE.
;_.,.. DI NUBJLA, HBV. Uma introdução à CIF • classifica-
"' CIF ·C] • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ção internacional de funcionalidade, incapacidade
~~\ (O MS). Classific~ão internacional de funcionalidade, e saúde. &v. bras. Saúde ocup., v. 35, n. 121, p. 122-
ÜB)ETIVO ESPECIFICO 19: SOM 17 , Intervenção terapêutica 1: quantidade de apoio
)-..; ' físico e emocional que é proporcionado por todos os
incapacidade e saúde: versão para crianças e jovens. 3, 2010. Disponível em: <http://www.fundacen·
São Paulo: EDUSP, 2011.312p. tro.gov.br/rbso/BancoAnexos/RBS0%20121 %20
'prestadores de cuidados que trabalham no contexto do
~:~
Intervenção terapêutica 1: qualidade do som • sistema de saúde, como por exemplo, médicos, enfer~ Nota%20t%C3%A9Cnica.pdf>. Acesso em: 23
MORETIIN, M. Classificação Internadonal de out. 2011.
natureza de um som definida pelo c:omprimento e pa· melros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fono·
.·:::::~ Funcianalidade, Incapacidade e Saúde, vrnão crianjas
drão da onda sonora e percebicio como o timbre e o audiólogos, ortóticos,_ protésicos, profissionais na área
e jpvens (CIF-C]): elaboração de um checklist para a FARIAS, N; BUCHALLA, CM. A classíficação inter·
~·-~ tom, tal como, áspero ou melodioso, e que pode forne- médico-social e outros prestadores destes serviços.
aviliação da funcionalldade em usuários de implan· nacional de funcionalidade, incapacidade e saúde
cer informações úteis sobre o mundo (exemplo: som de
/~.,:~ te cocleat 2012. 200 f. Tese (doutorado em ciências) da organização mundial da saúde: conceitos, usos e
um cac4orro latindo versus um gato miando) ou confu-
23: OUTROS PROFISSIONAIS. Faculdade de Saúde Pública, USP, São Paulo. perspectivas. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 8,
A>. sas (exemplo: ruído de fundo). ÜBJETr-10 ESPECIFICO
n. 2, p. 187-93, 2005. Disponível em: <http://www.
-~' MORETIIN, M; BEVILACQUA, MC; CARDOSO, séielo.br/pdf/rbepid/v8n2/ll.pdf>. Acesso em: 24
0BJET1VO ESPECIFICO 20: ATITUDES INDMDUAIS DE Intervenção terapêutica 1: quantidade de apoio MRA. A aplicação da classificação internacional out. iou.
.Q, de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF) na
MEMBROS DA FAMIUA PRÓXIMA. físico e emocional que é proporcionado por todos os
prestadores de cuidados que trabalham fo~ do sistema Audiologia. Distúrbios da cormmicação. v. 20, n. 3, p. MORETTIN, M; BEVILACQUA, MC; CARDOSO,
a1 395-402, 2008. Disponível em: <http:/(www.pucsp. MRA. A ~plicação da classíficação internacional
de saúde, mas que proporcionam serviços que têm im-
.'~r Intervenção terapêutica 1; opiniões e crenças pacto na saúde, tais como, assistentes sociais, professo- br/revistadisturbios/artigos/tipo_644.pdf>. Acesso de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF) na
gerais ou específicas, de membros familiares próximos, res, arquitetos ou projetistas/desenhistas. em: 19 fev. 2011. ·Audiologia. Distúrbios da Comunic~ão, v. 20, n. 3,
_..::,.:;·.
sobre a pessoa ou sobre outras questões (exemplo: p. 395-402, 2008. Disponível em: <http://www.
~) questões sociais, políticas e econômicas) que influen- RlBERTO, M et ai. A experiência brasileira com o core pucsp.br/revistadisturbios/artigos/tipo_644.pdf>.
ciam o comportamento e as ações individuais (mãe, set da classificação intemaciPnal de funcionalidade, in· Acesso em: 19 fev. 2011.
.Q, pai, irmãos). capacidade e sa!lde para lonibalgia. Coluna!Columna.
ro
v.lO,n. 2;p.l21-6, 2011. Disponível e~: <http://
·.----~
www.scielo.bi/pcWcoluna/vlOn2/08.Pclf>. Acesso ·
:----.: em: 10 oui. 2011. (ISSN 1808-1851).

r_:::::.
'
~

,._,
-~

17. Um fonomeoo que~ cu que pede acr ouvido, como por r:emplo, batida, toque, pancada, cano:r, usoblo, irlto ou zumbido, em qualquer volume, dmbre ou
-~ -.e que pede"'-~ dteio ou ccrúuou oobro o mundo.

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w ,. li" rMA. OS"EQ'SS rs-arn· lt! \.I!WSAS OE All I"' J!:C!$ QJ ' " I • •, PC t!tel!! l.CQ.EAA ··~---·
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Vil. À.NEXOS -.
'(:......_....-

:{__,
Estruturas do Corpo .. . .
• Estruturas do Corpo são partes anatõmicas do corpo tais como órgãos, membros e seus colnPünentes.
Anexo 1. Checklist da CIF para crianças e jovens usuários de IC (CIF • CJ • OMS, 2011). . Deficiências são problemas na estrutura do corpo como desvio ou perda significante. ·
·.._,/

Nome da Criança: Data de Nascimento: _I_ I_. .~ ~-

"0·~---
Data de RealizaÇão da Cirurgia de IC: _/_/_Data da Avaliação: _ ; _ !_: · Nota: wlnale com uma Q'U% O(},l &ente de cada carqorla, o valor que cclllfdera .W. adequado llltuaçl!.o, de íi:otdo com oooeaufntes qualiftcador.s:
'~<_.._.:
O- Nenhuma deficl!nda; I - Deftd!nda l1soln; 2 - Defid!ru:la moderada: 3 - Dtftd!nda grove;
4 - Det\dbda completa: 8 - Nlo e.pecillcada'; 9 - Nl!.o apllclvel' ··
.~ ..... ....
Funções .do Corpo 1 Deve ser utili::odo sempee que nlo houver informa~ auJkience para espedJlcar a gravidade da del\d!ru:ta.
. Funções do Corpo são as funções fisiológicas ou psicológicas dos sistemas corporais. 2 Este quandfic:ador deve aer utill:ado lW s!tuaÇOcs em que !eja Inadequado áplicar um c6dlgo espedlico•

. Deficiências são problemas de função do corpo como um desvid ou perda significante.


Not.1: :winale com uma cru: O(},l frente de e1da catei!Orla, o valor que con.idera .W. adequado l•irua~, de acotdo<om"' oegulnt., qualiBcadore•'
O· Nenhuma deficiência; I · Defld!ncla ligeira; 2. Defld!nda moderada; 3 • DeB.ci!nda grove; 4 • Defid!ncia completa; 8. Não e•pectficada 1; 9. Nl!.o
Enrutura do Corpo
o 1 2
Quallilcado~t:~

3 4 8 9 ·--
OUiO, OUVIDO E ESTRUTURAS REUCIONADAS
aplicável'.
1
Deve •er utilizado •empre que nl!.o houver infctmaçl!.o suficiente para especificar a gravidade da deftci!ncia. . t240 Ea1n1111n do Ouvido Externo c.
'---'
2
E..te quantificador deve oer utilizado nas•ltuaçõe• em que oejalnadequado aplicar um c6dlgo .,pedlico. o2SO Eattututa do Ouvido Médio
:··-~~~/

FuniOcs do Corpo
o
\ . QualiScodora
1 f',z 3 1 8
I

9J
,.,,.....,
Qualltlcadora
. •2500 Membrana tlmpênica
•2501 Tuba a~l!va
·L
Funçileo do Corpo ,2502 o..rculos da aucliÇio
FUNÇóES MENTAIS o I 2 J 1 8 9
t260 Ülnl!Wil do Ouvido Intemo (~
bl17 P\mçãelloteloctuah
I b230J Lateall>açlo do 00111
•2600~ea '""'
bl22 Fuoço.s P.lcoaoodai. Globoll ''1. ., I b2301 Dlo:rimtnação da !ala
,2601l.ablrinto V<ltibular ·~"~
bl26 Fuoç6eo do Tem~b> o da !'.nooalldade ..-.;.,·,
I b2308lleconhoclmcom de !ala
s2602 Duetos semicirculares
bli60 Extrovenão b2308 Compr<auão de !ala ~.o:.::--'

I •2603 Dueto auditivo mremo


b1261 Alnabllidode b2JS Fuaçileo V..dbul.res
·~:.~,
b1262 Rapot~Abtlidade b23l0 FunÇliD vestibular de podçllo ESTRUTURAS RELACIONADAS À VOZ E AFALA
:
b1163 E.stabii;dade pslqulca b23Sl Função vadbular de equlllbrio s.l98 E..trut:uras relacionadas com a voz e a fala, outraS especillcad"
·"'-~

bll64 Dispoo!1lo de viver novu experi!ncW b2ll2 Função ...tlhular de movunen<O '
bl26l Otlmiomo b240 S.ow;ileo J..uocl.du l AudlçiO.l Fuoçao VCidbular ':-=--"
Atividades e Participação
bl266~
I b2100 Zuml>do 1101 ouvldoo
. Atividade é a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo. Participação é o ato de se envolver em uma ~~/
bl267 Conftabllidade b2101 Tontura
bl40 P\mçãel da ateoçlo b2402 Senaação de cair
situação vital.
b1400 Manutenç~o da lle!IÇIO b2i0) N'wea woclada l tentuni: ou vertfttm
. Limitações de atividade são dificuldades que o indivíduo pede ter para executar uma atividade. Restrições à ·.~

bl101 Mud1011da atençlo I


b2401lrti01Çllo no ouvido participação são problemas que um indivíduo pode enfrentar ao se envolver em situações vitais.
-:""!.-"'
bHOl D!viaão da atenção b210l Prcsdo no ouvido
bi1QJ Compartilhar I ltençlo FUNÇ0ES DA VOZ E DA FAU O qualificador de Desempenho descreve o que um indivíduo faz em seu ambiente habitual. Como o ambiente ·,~,

bl+l Funç6ea da Memória bJ lO Fuoçileo da Vc: habitual incorpora um contexto social; o desempenho como registrado per este qualificador também pode ser
·--.':;.!
bI+10 Men>lria de curto pruo I bJ 100 Pr..dução da vo: entendido como "envolvimento em uma situação vital" ou "a experiência vivida" das pessoas no contexto real em
bl111 Men>lriade lonaopruo bJI01 Qualidade da""' que elas vivem. Esse contexto inclui os fatores ambientais • todos os aspectos do mundo físico, social e de atitude ~/

bl112 llccuperaçfodamemOria bJ20 Fuoçileo de Aniculaçllo que podem ser codificados utilizando-se os Fatores Ambientais.
bl56 FUIIÇ6et da.PercepçJo bJJO FI~ da Fal. O qualificador de Capacidade descreve. a habilidade de um indivíduo de executar uma tarefa ou ação. Esse ·~

I bJJOO Auencta da faLo qualificador indica o rúvel máximo provável de funcionamento que a pessoa pode atingir em um domínio específico em
bi560 l'crtepçlo auc!Jdva I I '··
.':::(
bl67 Fuoçileo Ment>la do !Jncua..,. bJJOI Riauo da !ala i.tm dado momento. A Capacidade é medida em um a.Ínbiente uniforme ou padrão (sem assistência), refletindo assim a
bl670 R=pçlo da ,.,.._ bJl02 Velocldade da !ala habilidade ambientahnente ajustada do indivíduo. O ambiente padronizado pode ser: o atual ambiente geralmente usado '-""=-~
bl671E>:pr.....,dalingu"'"m bJlOl Melodi2 da faLo
para avaliação da capacidade em teste; ou (b)onde isto não é pessível, um hipetético ambiente um impacto uniforme.
b1672 ~ lntegrodoru da ~m bJ40 Fuoçileo Alten!advaa de Vocali:a~ão ', .._./
b3400 Pr..du~o de no<u
Segundo Qualillcadon Capaddade (sell\ w~t!ncla)
FUNÇOES SENSORlAIS E DOR
b230 Fuoçileo Audl!MI b3401 Pr..duçfo de uma variedade: de notu
Primeiro Qualillcador: Desempenho
Exten.ão da R.striçlo l Participação T Exterulo da Umltaçl!.o de Atividade ~
b2JOO lleteCiáo de IODO
b 2301 Dlacrtmta.çJo do .... I I
bJ98 limçOes do vez e da r.la, ouau
copoc!flcadas
Nota: compicte com o número à frente de cada catejQtla, o valor que con.!dera mais adequado l s!tuaçlo, de acordo com oa "IIUint., qualificado...,:
O• Nenhuma dill<uldade; 1 • dificuldade leve; 2 • dificuldade moderada; 3 • d!Aculdade gravo;
:SJ
b2302 ~do lente IO!IOn 4 • diJlculdade cempleta; 8 • Nlo .,pecifteoda1; 9 • Nlo apllável'
I I I I 1
Deve aer utili::odo sempre que não houver inlonnaç.lo •uftclente pan espectficar a grovfdade da ddici!ncia. , ~y'
I E..te quantificador deve '" utilizado nas •itua;Oés em que aeja Inadequado aplicar um e6d1,o espedlico.
~jj:;il
394
395
'.~......-.
lv:~

,~'"\ PLN<OS TEfW!v!ICos foNooJoiOLÓGJCOS (PTFs) Ú D PTF '""'AsPEcTos B1oocoSSOOAJS EM CI!!.!NC!S oE •rt TRIS ~ DE II:WlE Usi.!ÁRI65 DE IHPW<TE COCl.fAI\.

·'
;,./::-::.
- .'1

)~
~·:::
lltsempenho Capacidade ~

~ dll5 Ouvir O...mpenho Capaddade

d!JO Imitar d 2103 Reali:ar uma wuca tarefa em srupo


;~,lj__
d!J! Apm>der Alrana da mtcroçio com os Objew. d 2i04Comp1etaruma tarefa rimplea
..I"''· I··
d!J 10 Aprender atrav~ de aço<. sirnple~ com um dnlco objeto d 2105 Completar uma tarefa complexa
!.:.....:;}
d!Jll Aprender atrav~ de açOeo reladonaÍ!do doil ou mais objetos dZZO Reali:ar Tarefaa Múltiplas
.~.
...:... d 13 12 Aprender atrana de açOeo reladonando doil ou mais objetos tendo em CDtlSidaaçáo as suas I cl2200 Executar tarefaa múltiplas
cmcterúdeaa cspccfficas. d220 1 Concluir tarefas múltiplas
~
d!J!J Aprender atrav~s do Joeo simbóUco I d2202 Executar tarefas múltiplas, independentemente
dlJ14 Aprender atrav~ do jogo de 'fio: de conta' d2203 Executar tarefu múltipl" em grupo
.~

- ,~· ·,

1..:.:.._:
·.
dl3Z Adquirir lnformaçlo
dUJ Adqulrir Unsuacém
d1330 Adquirir palavru simples ou s!mboloo com rlinlflcado
d 1331 Combinar palavtaf em &ases ;
d2204 Completar tarefa: mlllripw independentemente
d2205 Completar tarefaa mllltip1as em grupo
dJ!O Comunicar e Receber Mensa1em Orols
d3!00 Responder ~ vo• humana
d 1331 Combinar palavru em &ases
~~:. d3!01 Compn:ender mensageN faladas simples
dl34 Adquirir Uni'DICOI Adicional d3!02 Compreender mensagens faladas co'!'plexas
.--,...
;.._, :" dl3S En.ala: (Repcdr) d3J5 Comunicar e Receber Memagens Nio VerbaiJ
,)--· d!J7 Adquirir Coaceitos dJ !50 Comunicar e recebet mensasens usando a linguagem corponl
dIJtOAdquirir concel!Ds básicos dJ !51 Comunicar e receber mensagens uundo sinais e s{mbolos geraiJ
.e:. d!J71 Adquirir conceitos complexoo
dl40 Aprender a ~
dJZO Comunicar e Receber Mensasens Usando LiniU'gem Gestual
dJJOF~
.-... d1400 Adquirir compctbdas para n:conhccer slmboloa, incluindo figuras, !cones, caracteres, lettoa do dJJ! Procluç6es ~Lingujstlcas
. alfabetO e palavras.
~·,
:·.-;;· d335 Prodll<ir Mensas= Não VerbaiJ
d1401 Adquirir compct!ndu para PtOnUIICiar palavras esaiw
d3351 Produzir mensagens uoando slnaio e s{mboloa
.r"~
;-.:· d1402 Adquirir compcttnclu para compreender palavras e trnes eocriw
d345 Escrever Mensagens
d!45 Apreader a Elcrever
.--.,.;.-,
dl450 Adquirir competbdas para 1110r ut!ll:ar IN!IUD\entos de csaita
d350 Conversaçio
d3500 Iniciar uma convem

., ,,
d1451 Adquirir compel!ndas para escrever a{mbolos, caracteres e o alfabetO
A d3501 Manter uma convma
dl452 Adquirir competendu para escrever palavras e &ases
d3502 Terminar uma convem
~· dl60 Concentrar a Ateoçfo .. ,
I d3503 Conven.ar com uma pessoa
dl600 Focar a atenÇlo no !Oqlle, fa.;. e voz humanoa
~~· d160! FOcar 1 atençlo nu alteraçOeo do mnhiente
d3504 Convmar com muitas pcssoa.s
d355 Dilcusoio
.L
d!6J DlriP,. Arenç1o
;.-.., d3550 Discuaslo com uma p.,ooa
dl63 Pensar
d3551 Discusdo com várias pesooas
~~I dl630 'Fa:er de conta'
d360 Uti!Uação 'de Dispoaitivoa e de T~ de Comunicação
.1~ ••. d!631 Especular '
·,-...,, d3600 Utili<a~o de dispositivos de comunicação
dl632 Levantar hlpóiescs
d3602 Utili<açlo de t!cnicas de comunicaçlo
~. dl66 Ler
... d369 Conversação e Uti!Uaçlo de Disposlti~ e de Ticnicu de Comunicação, Outro~ Especificadoa e
d 1660 Usar compct!nclu e;"'çra~Bieas sentrtcas do processo de lcitun Nio Especilicadoa
:.-~ ..
-. d 1661 Compreender allnguqem es,aita d398 Comunlcaçio, Outra Especüicada
dl70 Eacrever d399 Comuniaçio, Nio EspeciJicada
~
d t?oout!ll:ar~e'eo""tqlu~ doproccuode escrtta d650 Cuidar doa Objeto< da Casa
,•""':•
~ d 1701 Utill:aru'cCJi~FUDadcaiJ CIU!DIDadzadu nu'mpooiç&l eacritas d6504 Manutençlo doa dispositivos de auxilio
r-, d 1702 Ut!ll:ar ~'\iemiistu~ para compklor vcompooiçOcs d730 Rdac!oiWI!elito com Estru>bco
r\, dl!O Realizar umi 'OiiJà'Iilrêfia d760 1\olacionamentos Familiares
,,
-~ d 2100 Realizar àmJ tílefa l!í.ples · d7600 Relaciooamenl05 entre pais elllhoa
d 2J01 Roalt:ar uma tarJa complexa d7601 RelaclonamentOt entre filhoo e pais
'1 .d 2102 Realizar uma 6Dka tllt(a de Cormallldependerue ------- -------

~--.
'~
"----<...>
~--------------------------~------------- '-'

'--'

'-'
CC!Uin""i&l VIII. AP~NDICES ,;r.~.--:-
Desempenho Capacidade "-'
d7602 Relacionamentos entre llWo<
'-'
d7603 Rdadonamento C1ll1l OUtrcl parentes
d7608 Relaelonamen<co fmnlllar.., outros espedfieados
Apêndice 1. Proposta de checklisr corno ferramenta para o acompanhamento de crianças usuárias de IC até três
d7609 Relacionamentoa f.unlllarcs, nlo espedflcados
anos de idade. . ~:
d815 Educ:oçio l'rt!·ercobr
dBISO Entr2t num programa de educação de Infinda ou num programa lnternlveis
Para acompanhamento dos pacientes na perspectiva proposta pela CIF, o instrumento foi elabOrado a partir
d81S I Manter a frequ!ncla num programa de educaçlo pré-escolar
de especificidades da população estudada, ou seja, para crianças usuárias de IC até três ano.s de idade. Dessa manei·
d8!S2 Progredir no programa de educaçlo pté-eocolar '-../
ra, foi feita a seleção de códigos que pudessem descrever essa população em 'termos de Fimção do Corpo, Atividade
d81S3 Completar o programa de educação pré-e.colar
e Participação e Fatores Ambientais. Para acompanhamento desses aspectos pelo fonoàudiólogo, este deverá utili· "'-"
d820 Educaçlo Escobr
zar os qualificadores propostos pela CIF, que medem a extensão da gravidade do problema.
d8200 Entrar num programa educativo ou num programa lntet·níveis
~,,__...

Para as categorias dos componentes Funções do Corpo e Atividades e Participações, devem ser atribuídos
d8201 Manter a frequ!ncla no programa de educativc
qualificadores genéricos variando de zero a quatro, no qual zero significa nenhum lmpacto e quatro o maior impacto ""'--"
d8202 Progredir no programa educativo
possível (Quadro 1). Para o componente Fatores Ambientais, quando ao fator ambiental em questão for atribuída
d8203 Completar o programa educativo ou nlveh"tei<Oiares
uma ação "·positiva sobre a funcionalidade, o mesmo recebe um valor positivo de + 1 a +4, significando desde um
d830 Educaçlo de Nível Superior ' .. facilitador leve a completo. Por outro lado, quando forem atribuídos os qualificadores um a quatro, os mesmos
d 8300 Enrru num programa de educaçlo de nível superior ou lnternlve~
._.
significam que a categoria em questão atua como barreira de intensidade variável de leve até completa. Quando a
d 8301 Manter a frequ!nda num programa de educa~~pe nível superior
categoria não foi considerada nem facilitador nem barreira, foi atribuído o valor zero. Os qualifkadores oito e nove
d8302 Progredir no programa de educação de nível superlo; "
significaram que não havia informação disponível a respeito do qualificador ou que o mesmo não era aplicável para
d8303 Completar o programa de educaçlo de nível superior ._,
o paciente em questão.
d83S VIda Escolar e Alivldad.S Reladooadu
·~:
Quadro 1. Qualificadores da CIF usados para indicar a extensão da alteração (deficiência, limitação de atividades,
Fatores Ambientais restrição de participação e barreiras ou facilitador). '-·
Fatores ambientais constituem o ambiente físico, social e de atitudes em que as pessoas vivem e conduzem siia
vida. .- li1tores Amblena!s Delln!çAo Quantitativa
""'!:':~

Qualificadores FunçOO e Estrutura do Corpo Atividades e Partidpaçlo


Nota: complete com o nllmero à frente de cada categoria l frente de ca.da categoria, o valor que coruid.era mais adequado à situac;Ao, de acordo com os
nenhuma nenhuma
seguintes qualificadoreo: o defieteneia (0-496) di&uldade
nem fadlitador/nem barreiia 0-!96 ~-{

Barreiras ou fadliradores:
+I l"acil!tador leve 5-2496
ONENHUMA barreira ONENHUM facilltador
+2 fadlitadot moderado 25-19%
1 Barreira LEVE
2 Barreira MODERADA
+ 1 Fadlitador LEVE
+ 2 Facllitador MODERADO +3
H
fadlitador subatancial
fadlitador completo
50.9596
96-100%
_ _,

3 Barreira ORAVE + 3 FacUltado r CONSIDERÁVEL


i deftd!ncla leve d!!kuldadeleve barrciia leve 5-24%
4 Barreira COMPLETA +4 Fadlirador COMPLETO '-_~·
2 deftci!ncla moderada diilculdade moderada barreira moderada 25-i9%
3 deficl!ncla grave dificuldade grave barreira grave 50-95%
4 deftd!nda completa dificuldade completa barreira completa 96·100%
Barreira ou Quallilcadores
Fatorea Ambientais 8 n~o especificada não espee!ficada nlo espedftctda
Fadlltador o I 2 3 4 8. 9 ""'
9 nio apUctvel · nloapl!dvel nloapUdvel
el25 Produtoa e tecnologias para a corounlcaçlo ""'
':4'
el30 Produto• e tecnologias para a educaçlo
e250Som ,'.;;;..J
Para o acompanhamento das Funções do Corpo, Atividades/ Particip~ção e Fatores Ambientais, o fonoaudi·
·-1
eJlO Famllla próxima
6logo pode basear-se em procedimentos realizados no acompanhamento da criança, corno protocolos de avaliação, ··~
e320Amigoo '•7-!
observações direta do comportamento da criança, informações de outros profissionais, informações dos pais. Após
el30 ProdUIOI e tecnologlu para a educ:açio.
a revisão dessas informações, o .fonoaudiólogo deve registrar no checklisr (sempre que necessário reavaliar) o quali· 'Y
e3SS Prollsoloaail de.aadde
ficador, de acordo com cada domínio (das Funções do Corpo, Atividades/ Participação e fatores Ambientais) que '.:;.f
e580 Serviços, slatemu e poUdcu de taúde
eSBS Setviç01, slatemu e políticas rebdooadoa com a educaçlo
melhor se adequava 'a cada caso individualmente.
e forroaçlo profissional ,y
(,'??
398 399
'":~
~)
~ Tewwncos FON<l'UOIOI.ôocos (PTFs) Ú
~,, Ú PTF '""'AsPECTOS B9PStcossocws !H C•L!NQS oe •TI TAis ANçs oe_IDADE \Jsu\RJ.!s "' IMPLANTE CoclL<I< ·

,L:-,
r.;.., .. :·;
Apêndice 2. Estudo de caso.
,J.- Tabela 2. Resultados referentes à evolução das atividades e participação do paciente implantado sob a perspectiva
da CIF.
C.W.R.S, gênero masculino, atualmente com quatro anos de idade, apresenta cliagnóstico audiológico de
;~-..-:;· perda auditiva neuro-sensorial bilateral profunda (CID H.90J), decorrente de meningite bacteriana aos dez meses
de idade. Prt!C P6s1C
f""• ZAnoo
-~~· O paciente realizo4 cirurgia de IC no Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação
AntaAASI PóoMSl !Ano
c ·o c o c o c o
:e-~ de Anomalias Craniofaciais, da Universidade de São Paulo (HRAC!USP) com um ano e sete meses de idade.
ouvir 4 4 3 3 4 o 4 o
Atualmente tem dois anos e cinco meses de uso de ICe realiza terapia fonoaudiológica, abordagem Aurioral. A se·
;-;
.r-
imitar 4 4 4 4 3 o .3 o
gui~ serão apresentados os resultados registrados a partir dos acompanhamentos realizados no CPA com o paciente
nesses dois anos de uso do IC. adquirir informação ' 4 4 4 4 4 z 4 I
,--._,;
Adquirir Linl""gem
,.,...... _
Nem todos os códigos do cMcklist da CIF • CJ (2011) proposto como instrumento para avaliação das crianças
adquirir palavras simples ou símbolos com significado 4 4 4 4 4 2 4 1
.-._ usuárias de IC foram incluídos nesses estudo de caso.
combinar palavras em fmes 4 4 4 4 4 z 4 I
-1""7'"'
~·~·;
Tabela 1. Resultados referentes à evolução das funções do corpo do paciente implantado sob a perspectiva da CIF. adquirir olntaxe 4 4 4 4 4 z 4 1

,--::_•· Adquirir Conceitoo


-...-... ~
adquirir conceil05 búicoo 4 4 z 4 o
4 4 4
~!C Póo !C
.~
,_,.-..-._,,
AnterAASI PóoAASI
adquirir conceil05 complexos ' 4 4 4 4 4 z 4 z
Um Ano IJoiJAJ>01
FUDÇ6el Auditi- concentrar a Alençio
~· I focar a atenção no mque, face e vm hutnan0.1 4 4 4 4 4 o 4 o
det:cçio de SON o
4 4 o I Comunicar e Receber Men.sageDJ Orais
·:=:':. discriminação do som 4 4 o o
local!zaçlo da font< sonora responder ~ voz humana ,.) 4 4 4 4 4 o 4 o
:..-..·
4 4 o o z 4 o
latera!i:ação do som compreender mec.sagen> falad .. s!mples 4 4 4 4 4
4 4 o o z
discriminação da fala compreender mensagens faladas complexa3 4 4 4 4 4 3 4
_r.Q, 4 4 z 1
falar 4 4 4 z 4 1
reconhecimento de fala 4 4
4 3 z 1
produçOes p~·liniulsticil.l o 4 o
:;:.;.::~ cOmpreensão de fala 4 4 4 4 4
4 4 3 z cantar 4 4 4 4 4 z 4 1
,_.__
l'uuçOeo da Vo; • da Fala ..
produçto da voz Conversaçio
4 4 o o
qualidade da voz inicia: uma convem. 4 4 ·.-~
4 4 z 4 o
:~ 4 4 o o
l'uuç6eo de A:tlculaçio manter wna conversa 4 4 4 4 4 2 4 1
~
~odefcne!IW
terminar uma conven:a 4 4 4 4 4 z 4 1
4 4 3 2
I
Flueucia da Fala conversar com w:na pes.soa 4 4 4 4 4 z 4 1
.-=· '
---
·A.,
rirmo da fala 4 4 o o
conv~ar com muitas pessoas
Uti!Uoçio de Diapoa!tiVOI e de Téaúcu de Comunicação
4 4 4 4 4 3 4 z
velocidade da fala o
4 4 o 4 4 4 4 3 4 z
lllCiodia da fala utilização de dilpositivos de comunicação 4
~
4 4 o o utilização de t~enicu de comunicação 4 4 4 4 4 3 4 z
IC = Implante Coclear; AASI = Aparelho de Amplificação Sonora Individual. Reladoaamentoó Sociais lnforma!Í
·.---...
~

relacionamentos informal> eorn arnigoo 4 4 4 4 4 z 4 o


.;;......_ relacionamentm infonnai.s com pares· 4 4. 4 4 4 2 4 o
Edue<~ção ~-Es<olar
-~1
entrar num programa de educação de infAneia ou num programa 4 4 4 4 4 z 4 o I

~
manter a frequ!nda num progranuo de educação pri·escolar 4 4 4 4 4 z 4 o
progredir no prognma de educação pri·escolar 4 4 4 4 4 2 4 o
~ completar o progmna de educação tm·estolar .4 4 4 4 4 3 4 o
~;:....., C= Capacidade (sem ass!tência • IÇ); D =Desempenho (com assistência).

"""'
~"""'
;;.-..... JJ'V'I
'-'
w
-·.;_-

Tabela 3. Resultados referentes à evolução dos fatores ambientais na vida do paciente implantado sob a perspectiva
daCIR
·<-/
CAPITULO 51 "--'"
PrHC P6o1IC

Som
AntesAASI PóaAASI I Ano 2Anos
PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLóç;!co (PTF)
·--...
qualldade do som
Atitudes lndlv!duaia de Membroo ela Fomllla Próxima
4 4 3 2
PARA DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES_ ·.::-.--.
atitudes indlviduab de membrcs da famJlia próxima
atitudes individuab de membros da funGia alarpda
+4
+4
+4
H
+4
+4
+4
+4
AUDITIVAS EM CRIANÇAS DE ATÉ TRÊS ANOS DE ~

1
profissionais de aa<!de +4
+4
+4 +4
+4.'
+4 IDADE UsuÁRIAS DE IMPLANTE CocLEAR "=:.;:.

outtos protissf.onah +4 +4
~--.:

O que se vê diante desses resultados é que o paciente evoluiu desde a realização da cirurgia de !C. As defici-
ências das habilidades auditivas vêm di.lninuindo, sendo que ainda é necessário trabalho fonoaudiológico enfocando Maria Cecnia Bevilacqua ;~_.

as funções de discriminação, reconhkimento e compreensão de fala. As limitações de atividades e restrição de par- Angela Maria Vaccaro Silva Alves ~/

ticipação melhoraram e a família e os profissionais envolvidos na sua reabilitação são facilitadores nesse processo.
"~~~

·~,
~;

'""'i
I. CLASSIFICAÇÃO EsTATISTICA li. PRINCIPAIS ACHADOS 2
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS ~~1

RELACIONADOS À SAúDE (CID IO) l. Não são observadas reações à voz materna que ~-

... acontece nos bebês de até três m,eses de idade. ~:;~_;:,


2. Não se observa a habilidade de localização sonora
que ocorre a partir de quatro meses de idade. ~:
H 903 Perda de audição bilateral neuro-sensorial. 3. Não se evidenciam respostas de procura da fonte e ~~
localização da voz da mãe ou do pai que ocorre por
volta de três a quatro meses de idade. ........
"-"·
4. Não se desenvolve a habilidade de discriminar os
'-é
sons, presente desde o nascimento.
'-../.
·, ...,.~

A
1'. perda auditiva neuromruorial, causada por problemas no ouvido interno e/ou nervo vestlbulococlear, impede que aa habUidades auditivas se fundamentem, ::-:-::
prejudicando o desenvolv!Jnento da linguagem. A tecnologia dos Implantes coclettes (!C.) atual>, dbponlveu para as criança> qut apresentam defici!ncia
auditiva severa e/ou profunda. oferece a possibilidade e a viabilidade da percepçlo auditiva d01 so11.1 ela fiola por meio de um estímulo elétrico, restaunndo
informaçOes auditivas durante os primeiros anos formativos no desenvolvimento doe beb& e das crianças. Este avanço redimen.ionou o proc...o da
':J
habilitação e reabilitaçlo auditiva na cllnlca fonoaudiol6giea.IIJ atividades aqui apresentadas t!m caráter de exemplülcaçlo e o terapeuta deve propor uma .___,.
lniWdade de atividades alternativas para cada intorvençlo descrita. Cabe l<mbrar que este Plano Tetapeutleo Fonoaudlol6Bi<O (PTF) nlo é diasociado do ~~
PTF para Facilitaçlo da Con.trUçlo ela l.inguagem da Criança Implantada atf Tr!s Anos de Idade, que portanto deve ser visitado e lido, pois se completam
rw suas particular:fdades.
2. Os beb!s necessitam de informaçOes auditivas desde oetJ.< primeiros meses de vida, tendo, de.ste modo, melhor oportunidade para desenvolver as ~
intrínsecas, complexu e abundantes vias ne:uraLs. Como Epou{vel, nos diAs atuab, identlA.car a perda auditiva em. behb, ao nucimcnto, e dispor de
tecnologia, visuali:a•se toda uma nova gençlo de crianças com deAc!!ncla auditiva, sendo Importante para o "pet!odo ct!t!co' do desenvolv!menro, -·~
onde o cérebro est~ definindo stlll forma Inicial e búica de processamento, tudo o que nec.,.lta (pma aud!çlo), é a expc>S!çlo ao som. Do nascimento
até os tr!s anos de idade, a criança passa por um per!odo de prHondiçlo para o efetivo desenvolv!Jnenro das habilidades auditivas. A acess!bUidade ·.~
aclhdca da !ntellgibUidade da fala aos n!veb de audiçlo.e l distância é .,.enc!al ao enrlquec!mento do ~rebro e ao desenvolvimento social·emoc!cnal,
con.iderando·se ser a audiçlo a via sensorial que capacita bebes e c:rlanças a aprender wualmente elnddentabnente. O acwo à percepçlo auditiva
dos son. da fala é possível, atualmente, com altíaaima qualidade, por meio da mal! reconte tecnologia do !C, nos casos das perdas auditivas de graw ..y
severo e profundo (Bevüacqua et al., 2011). No {tem Principw Achados, estio elencados os principais achados quanto ao desenvolvimento auditivo,
nos casos de crianças com perda auditiva. de grau severo e profundo, na fabta et{da de zero a rr!s anos, que é o perill da' criança deAnlda para a ,·:~o
elaboraçlo deste m
:&
402 \... .:.~
~ra1{'?
,,-'I PW405 TWJ'!Vncos foNco<JCKlL6GICOS (?TFs) E3 ~ DesE~LVIMEN!Q DOS HABIUP'Pg .Aup[!li,!A§ EM CR!ANOO QE m TI$ Arçs OE Iº"PE u~ pe IM!yNT'e Coqw ·.
-~~
_. -
PTF PAAA

~~\
·>
;~4~~~;''J
5. Não há evolução na habilidade de reconhecimen- IV. OBJETivos EsPEcfFICos E REsPECTIVAS importante de interação com a criança. Além de propor· ro lugar ("Agora é hora de tomar banho! Vamos tomar
to auditivo, que surge no final do primeiro ano de
'""":·· vida. INTERVENÇÕES TEPAPtUTICAS4 cionar praze" auxilia no desenvolvimento das habilida- banho?"). Se a criança não enténdet; oferecer a mesma
des auditivas, garantindo a percepção da fala. Mantém a informação pela via sensorial visu31, ou seja, olhando para
.·-
.~:
6. Não se diferencia o desenvolvimento do balbucio,
tomando-se. pobre ou ausente aos doze meses de
atenção auditiva, promovendq o aprimorando do feedba-
ck acústico articulatório. A melodia e o ritmo da música e
a criança ('~ora é hora de tomar banho! Vamos tomar
banho?"). Em seguida, voltar a informação para a via sen-
idade. 0BJET1VO ESPEcfFICO I : .AlJXILIAR A FAMILIA A RECONHECER sorial auditiva ("Agora é hora de tomar banho! Vamos to·
a entonação da fala fàvorecem o acesso à audibilidade dos
.--~
,.-:_.· 7. Não apresenta reconhecimento de comandos ver- OS INTERESSES DE SUA. 0\i.ANÇA,. POTENCIALIZANDO SUA. sons da fala que essas crianças apresentam em todas as mar banho?") privilegiando; dessa forma, a audição.~
bais simples, presente a partir de nove meses de ida- AUDIÇÃO E INCENTNANDO SUA.S INTENÇÕES COMUNICATlVASS. frequências. Proporciona momentos divertidos em casa, situações devem ser realizadas de forma espontânea, sem
de. comprometer a naturalidade da comUnicação. As melho- ;
sendo uma forma de brincar com a linguagem desde os
8. Não apresenta a habilidade de reconhecer seu pró• primeiros momentos de vida da criança. Os pais cantam res lições são apreendidas e reforçadas nas brincadeiras .
--~:::::~
prio nome, presente eni:re doie a dezoito ·meses de Intervenção terapêutica 1: auxiliar os pais a ter- naturais e experiências diárias significativas. Se os pais e
ou munnuram para seus bebês canções dé ninar, músicas
,·~> idade. tiJkarem-se de que, uma vez que o bebê ou a criança infantis, músicas por meio de Compact-Discs(CDs) infan. terapeutas entendem os fundamentos de como a lingua-
9. Não apresenta a habilidade de reconhecer objetos ou recebeu o Implante Coclear (IC), deve usá-lo a todo o tis, alertando sempre e prazerosamente para a presença e gem é apreendida por meio da audição, e consequente·
figuras, presente entre dezoito e vinte e quatro meses. momento em que estiver acordado, pelo menos doze ausência do som. "Você está escutando? • com expressão mente usam habilidades para desenvolvê-las, saberão que
;:;~. 10.Não apresenta a habilidade de compreender histó- horas por dia, garantindo para a criança a oportunida- facial de prazer e apontando suavemente para o próprio as oportunidades para a generalização serão abundantes.
rias, habilidade prevista aos trinta e seis meses. de de receber o input auditivo. Os centr~s auditivos do ouvido e para o ouvido do bebê • f. uma música! • faZendo
~ cérebro necessitam de acesso sonoro consistente, claro movimentos corporais para acompanhar o ritmo da mú- Intervenção terapêutica 7: incentivar a família a ler
-- j ... ,, e completo para se desenvolverem (Flexer, 2011). sica • A música acabou! Chhh! • parando os movimentos
corporais· Uau! Tem música outra vez! Que música gos-
e a reler histórias, todos os dias, para: seu bebê e sua crian-
ça. O ideai é muitos livros por dia. A prática de contar
··-·
-'"'•

111. OBJETIVOS GEAAJS3


Intervenção terapêutica 2: incentivar a farnllia a
checar a tecnologia de seu bebê ou sua criança, regularmen-
tosa!"· recomeçando os movimentos corporais. Canta:,o histórias deve ser iniciada o mais cedo possível na vida das
crianças. Mesmo não compreendendo o significado das
que se .ljtla também pode ser um recurso efetivo e praze·
/~\
te, para garantir o acesso auditivo ao cérebro. Apresentar roso, pois cantar torna a mensagem mais fácil de escutar e palavras ou desconhecendo onde uma palavra tennina e
_,--, ..
.·--... os "Sons do Ling" (Ljng. 1988) • /m/, /ui, (lf, la/, /s/, /Cn! mais atrativa para respondet a outra começa, as palavras evocam excitação, surpresa,
de modo espontâneo, natural e divertido e observar se a curiosidade, mantendo a atenção auditiva da criança. No
.... ~
I. Acolher a fanúlia, incentivando-a a proporcionar à
criança mantém suas respostas auditivas (Flexe~ 2010a). Intervenção terapêutica 5: preparar a família para decorrer de seu desenvolvimento, enquanto ouvem as
sua criança momentos signÍficativos de comunica-
.~
-~~
ção oral, por melo da função da audição. se comunicar de modo efetivo com sua criança. Tirar histórias, as crianças vão discriminando os sons da fala,
Intervenção terapêutica 3: explicar à família a vantagem da água. Os bebês e crianças demonstram mui- reconhecénqo vocábulos e estruturas simples de senten-
2. Promover o desenvolvimento da habilidade auditi-
,--::· va·de detecção dos son5.
importância em minimizar o ruído de fundo, que masca- to prazer nas brincadeiras com água. Como eles não po- ças, compree~dendo gradativamente as informações au-
ra a fala comprometendo a qualidade do som que chega dem tomar banho com seus implantes, pode-se colocar a ditivas recebidas, tomando-se deste modo, ouvintes es-
/~
·3. Promover o desenvolvimento da habilidade auditi·
va de discriminação dos sons.
ao cérebro por meio da tecnologia do !C. As crianças, no água em baÍlheiras ou bacias e brincar com livros de plás- pecíficos da ~gem. "A noite chegou! A lua apareceu
inicio do uso do !C, precisam de recursos como os refe- ticos e brinquedos como bebê, pato, peixe, foca, barco, no céu! Uma peqhena lagart_a nasceu na folha da árvore.
;'=>:c 4. Promover o desenvolvimento da habilidade auditi-
ridos na técnica "Escutar no SUêncio", facilitando a es- tubarão, sapo. Chamar sua atenção para o som da água No outro dia, o sol apareceu! É dia! A lagarta andou ...
,-·- va de reconhecimento dos sons.
cuta para garantir a audibilidade dos sons, desenvolven-
5. Promover o desenvol~nto da habilidade auditi- andou ... andou... Ela estava com muita fome ...". E assim,
~.
na banheira. Usai- vocabulário simples, sentenças curtas e
do mais velozmente suas habilidades de audição. Evitar músicas que se encaixam na atividade, como: "Lava, lava, na brincadeira com os livros, as crianças vão construindo
·)::2.; va de compreensão dóS sons.
deixar as crianças em frente à televisão por muito tempo lava o bebê." Manter as regras simples é chave para os be- as suas histórias do imaginário para o real (Flexe" 201 Ob).
6. Possibilitar que bebês e crianças alcancem o objeti-
é fundamental, pois a redução do ruído no ambiente au- bês. Simples narrativas de sua rotina são mais fáceis para
vo mais amplo da habilitação: a competência comu-
nicativa. ".. ' ditivo da criança aumenta a facilidade de escutn a compreensão. Respostas longas e elaboradas são mais Intervenção terapêutica 8: destacar o nome dos
,......~

7. Garantir a audibiÍi4áde ·~ ainteligibilidade da men- difíceis para compreender e imitar e não são naturais. objetos do ambiente, como normalmente se nomeia na
;:=...._ Intervenção terapêutica 4: incentivar a família a rotina diária, inserindo-os sempre dentro de um con·
sagem oral.
cantar para a sua criança. Preencher ~ 5eus dias com todo Intervenção terapêutica 6: conscientizar a família texto significativo. O cérebro escuta melhor se você
..;..:;..., o tipo de músicas e canÇões. A música é uma proposta da importância da audição .dando foco contfnuo nesta falar "A bola é bonita!" do que simplesmente "bola",
3. O Objetivo Geral daae'I'FH o da.nvolvimenm da aucliçio ccmo primeira via para a consttuçao da liniuagem. ÉImportante ressaltar que o sistema auditivo, via sensorial. Levar a criança a despertar a atenção para pois há muito mais informação acústica em frases.
que vai do ouvido ati O'C&tboo; fó ilatoma que ..~ ap!D pora o deoenvolvimento da·~ oral e .,te pwa por um processo de maturaçio. A fase mal.
inteNa da IOnnaçlo dô'Sbíui'NéM>oo Ccncal ~no prillldro ano de vida, illdo ati oo tr!o anco, e continua "de.envolvendo ati 01 aeb """'de Idade os sons à sua volta. Apontar para o ouvido. Usar pala-
:__..:;;... de Ullrleira malJ leriti;'-Sóo ~aUdlçio nlo fi>r osdmulada I1CIIe perfodo, o cm!xo vai usar a via auditiva e sua rede neuronal par; outras timçOes. Por W<> a vras auditivas como "Escuta! Você escutou? Eu escutei!". Intervenção terapêutica 9: falar sobre e descrever
impord:lda da ~~.ll!áo'lrfs...,. de Idade;
4. Cabe lembrw qúe l'~cli 6imdio; Um doo Objedwo Espedlicos apreoentodo e menc:ionado """ texto, i =~desenvolvida no rn para a Construçio Enfatizar os sons antes da visão para a construção das "como" as coisas são, com que se parecem e sentem. "Essa
da ~ ~.. que 1 &mllla ocupo releoanrolmpocdnda como porteira de primeira ordem no cbenvolv!mento da audiçio e da liniuaeem habilidades .auditivas, é essencial, pois a audição deve é a vaca! A vaca faz 'muuu'. Ela é grande e bonita. Ela tem
doo beb& e ~-A!Eiil'ckooa dlmeado, - owu eodo reladcnadu, Ullm, oo dob PiFo devem oer Udol e utill:adoo conjuntamenre.
~ ....... 5. DCnao doo princljiliidb'Mf!Ddo Aurioral, 1 oborclqem cenaoda no be~ noo primel:oo anoo deu lup: ao tn~bolho focado na famJ1la, considerando 01 pab ser vitoriosa. Fazer uso da técnica bimodal, ou sanduiche quatro pernas e dá o leite pra você bebe~; igual"ao leite
os primelr<>l"cllent..", tendo, portan1D, o plano de lntcrvençlo bueado na •ua c:ulrura e prioridade~. .
auditivo, ou seja, dar a informação auditiva em primei- da sua mamadeira". Brincar com os sons "Aprendendo a
~ Ar\A
.,,
···-·-----"""' --~
.~.

-;;_:._,...

·;........_-·
Escutar as Onomatopeias" (Estabrooks, 2006, p.13) que a ção, na linguagem deis allinenros, no vest:ir~se. no preparar da audição, da memória mediara, no ir e vir no tempo, OBJETIVO ÉSPECÍFICÓ 2: PRQPICIAA.O DESENVOLVIMENTO :,.·:-
criança está começando a ouvir e que ainda são novos para a alimentação, no faZer a receita, no colocar a mesa, na enfatizando ações que occ:meram no passado e poderão DA DETECÇÃO AUDITIVA .AJJXIUANOO ..4:'~ÇA •.:..- ... _/

ela. O pai pode iinaglnar que é um avião e que voa no ar organização da casa. Esias slruações são ricas para desen· ocorrer no fururo. Após algum evento que realizaram com A TER CONSO~C!A EATENÇÃO />OS sei~. ·:::>
com a sua criança emitindo sua respectiva onomatopeia; volver as habilidades de audição, principalmente os aspec· o íllho, os pais remontam em casa, com a criança, em um ·-·.. ·:.·
pode escutar e qlhar para os aviões que passam por sua tos suprassegmentals da &la, onde a melodia, entonação e caderno ou pasta, a situação passada vivida, utilizando-se ·:·_.....
casa. Sinaliza!; apontando para o ouvido, que ele faz um ritmo caracterizam esses mOmentos i!e brincadeira, de di· de desenhos, recortes de reVistas e fotos. Éuma ferramenta Intervenção terapê~tica 1: observar uma variedade
de comportamentos espdri:tâi:\eos do bebê ou da criança .,,..
som. Mostrar as figuras de aviões em revistas, livros. Pensar vertimento e de substàriciãl interação afetiva. "AiAiAil A extremamente valiosa para o desenvolvimento da memó-
em outtas atividades que possa relacionar com o som do sua fralda está molhada! Eu acho que você fez muito xixi! ria a longo termo. Um "jornal" colorido que armazena as em resposta aos sons, incluindo procurar por eles, virando
·~..,.,.__

avião /ahahahl. Muitos desses sons "Aprendendo a Escutar Vamos tirar a fralda!· (cantando) Vamos trocar a fralda! experiências da criança no livro da linguagem da vida. Os os olhos ou a cabeça em direção a fonte sOnora; cessar
-·-...'
as Onomatopeias" (Estabrooks, 2006, p.l3) podem ser Vames ficar limpinho! Vamos ficar cheiroso!". A vivência mais significativos "omiculum" para aprender a escutar são uma atividade; ficar silencicOO; ·assustar-se ou vocalliar. (.; __
transferidos para outros brinquedos e siruações. Quando está em rodo lugar: no parque, no metrô, no supermerca- os eventos da vida diária da criança. O principal objetivo da detecção é o uso espontâneo da
audição durante todo o dia. Não se deve frustrar a criança -..-·
brincar com esses sons, lembrar-se de criar um ambiente do, na vizinhança. Torna-se llJD. modo de vivet O trabalho
acústico favorável, para facilitar as respostas da criança centrado na farnl1ia pode ocorrer em vários locais. Pata as Intervenção terapêutica 16: envolver os irmãos corri atividades auditivas que continuem a focar em sons
~"-'
nas frequência.s altas, como /ch; sss/. O mundo real não crianças menores de três anos, o ambiente natural é aquele nos jogos e rotinas, o mais que possível, lembrando que ela ainda não é capa: ·de derectar. O terapeuta apre• ........
é tão silencioso como a sala de terapia, mas o bebê está "onde" os pais estão e "o que" acontece n~te ambiente. que é nos jogos que se desenvolve a troca de turnos. senta uma música infantil; vinda de um brinquedo sonoro,
-~
aprendendo a escutai; e os sons de alta 'frequência são mais Garantir que há sempre uma razão para chamar a enquanto a mãe estiver trocando o bebê. Assim que a mú·
-. :_..
desafiadores para ele, mesmo fazendo ~so do !C. Chamar Intervenção terapêutica 14: incentivar a família criança, e~corajando·a a continuar respondendo com sica começar; ele movimenta a cabeÇa, em seguida cessa a
sucção, depois a interrompe, movimenta os olhos e come- ......
.,
a atenção da criança para estes sons no ambiente em que a participar com prazer:do processo terapêutico, pois "o significado. Chamar a criança para simplesmente testá· _.~

a criança estiver, apontar para seu ouvido e. conduzir sua que" fazer e "como" faze'r com a criança em casa, fica dis- -la, ou constantemente solicitar sua visão, não reforça ça a vocalizar. A mãe o levanta, e apontando para o seu
o "escutar". ouvido fala: "Eu acho que você escutou esse som. Você •·....'::::;;--
atenção para a fonte sonora (Estabrooks, 2006). . tante sem uma parceria sistemática com os pais. O uso da
"Agenda" ou "Uvro dos Pais" pela famflia na sessão per- escutou? Eu também escutei! Ea música! Você escutou
'·:.~
Intervenção terapêutica 10: comparar como os mite o estabelecimento do "elo" entre casa/clínica, auxi· Intervenção terapêutica 17: imitar as vocaliza· a música?" • voltando-se para o terapeuta, que respon-
de: "Eu escutei a música gostosa!". Voltando-se para o (.
objetos ou ações são similares e diferentes em tamanho, liando na reconstrução dos eventos, no repensar as metas ções do bebê e em se~ida prover o modelo correto é ~.--

forma, cheiro, cor ou texrura. Brincar com bolas que terapêuticas que podem ser integradas na rotina familiar um modo efetivo de re(brçar o desenvolvimento do fe· bebê, pergunta: "Você quer escutar a música outra vez?".
variam em tamanho e texrura. Rolar a bola para frente por meio de siruações incidentais significativas. Quando a edback auditivo. Se a crlança emite "nã nã nã" olliando O terapeuta mostra o brinquedo sonoro para a criança e
e para trás. Jogá-la para cima e para baixo. Dar e pedir (riança retoma para casa, os pais rêm ampla oportunidade para o carro, a mãe iffiita sua vocalização e continua coloca a música outra vez. Esta troca de turnos é realiza·
''S-I
a bola para outras pessoas. Apontar para outras bolas para usar as habilidades e brincadeiras que beneficiem a "Você quer o carro? Veb bibil Vem br br! O carro faz da de modo agradável, a fala apresenta-se com ênfase em
1

iguais e diferentes no parque. Ter um dia de jogo agen· criança em seu desenvolvimento. Auxiliam-na, portanto, br br bibi!". pistas especfficas de frequência, intensidade e duração, a -...~...~
dado com outros bebês da mesma idade, encorajando a a atingir os resultados das metas terapêuticas com maior mãe fala próximo ao microfone do implante, as estrururas
·~./
jogar bola juntos, formando um time divertido. rapidez, na certeza de que, no final de cada dia, privilegia· Intervenção terapêutica 18: auxiliar a criança verbais podem ser simples e curtas, a velocidade da fala é
rama audição em todas as situações, tornando-a vitoriosa. a seguir direções simples na sua rotina diária. "Joga mais lenta e as vozes são familiares para o bebê. .·~
Intervenção terapêutica ll:·fatar sobre "onde" os Nas sessões, o terapeuta provê então os pais com respos- um beijo!"; '~bre a porta."; "Dá tchau, tchau." A
objetos estão localizados. Neste contexto, os pais devem tas e sugestões, denominadas de "orientação online". Na família, portanto, é ferramenta, pois em casa é o que Intervenção terapêutica 2: chamar a atenção da :~·

usar muitas preposições como: dentro, em cima, embai· conclusão da sessão, é importante garantir que os pais es- conta. As crianças não generalizam as informações criança para os sons inesperados que ocorrerem ocasio·
·.~#--
xo, atrás, ao lado, perto, entre. As preposições são a pon· tejam certos sobre as necessidades a serem desenvolvidas quando os pais não brincam em casa. Se eles têm nalmeme, ao seu redor, durante as terapias e na rotina
te entre o pensamento concreto e o abstrato. "O peixe em casa nas áreas da audição, fala, linguagem, cognição e o que dar, o objetivo pode ser mais facilmente al- diária. Ao detectar o som, a criança pode parar a ati· ~~

está em cima do barco.";·~ bola está embaixo. da mesa.". comunicação. Faze~ sempre que possível, uma revisão das cançado. Quanto mais rica a linguagem que os pais vidade, olhar em volta, demonstrar surpresa, apontar
anotações que os país fizeram na agenda, durante a sessão, oferecem, mais rica será a comunicação futura de sua para o ouvido com expressão de prazer. O terapeuta ~
Intervenção terapêutica 12: descrever senten· ~discuti-las (Esrabrooks, 2006). especial criança. alerta a criança para o som. "Ah! Eu escutei alguma

ças. Falar sobre os estágios que envolvem as atividades
,~J
que estão sendo feitas. O sequenciamento é necessário Intervenção terapêutica 15: incentivar a farnl1ia a 6. Desenvolvimento das hab!lidad"' auditivas: a organi:açlo das atividade! auditivas é baseada em nlveb crescentes de dülculdad.,,indo da detecçAo d01
•ons à compreensio das lnfonnaçOCS auditivas. Bebês e crtanç" com perda auditiva ne""""'ruortal bU.tcrai!CVCra e/ou profunda, diagnooticadai ""' ""'
para a organização. "Primeiro o bebê. vai tomar banho, construir o "Caderno de Experiências" com sua criança, primeiros anos de vida, beneficiam-ic com o uso do !C, do enfoque nesw habtlidadel em .situaçOelaudidvas capedliw que acontecem, Goncomltancemcncc, . '-
~:.v
depois ele vai mamar e depois ele vai dormir." desde pequena, contextualizando as situaÇões sociais rele- no processo terap.!utico,lnregrando de modo nar:ur.ala scquéncla dessa hierarquia (Eatabrooks, 2006). Todu u habilidade. audidvou devem •er Integrada.
o mab rapidamente po!Sivel em brincadeiras e outras •ituaçOCS Infantis !ignificativou. O proc:eoeo de c!esenvolvimenro dest3J habilidade• auditiva.s é
vantes, como aniversários, passeios (Melo e Novaes, 2001; definido em quatro esclgioa que descrevem a acqu!ncla padronlzada de comportamenroo auditivos da criança ouvinte. E.teo e.sclgloa, ou ..ja, derecçlo, .... .
'-··· ~

Intervenção terapêutica 13: conscienti= a famf. · Estabrooks, 2006). As pistas contexruais possibilitam que dbcritnlnaçAo, reconhecimenro e compreenslo slo a base do proceaao terap.!utico e permeados pelos proceoooa P!lqulcos Importantes da atençlo e da
memória, fundamentais para o descnvolvtmenro da funçlo auditiva. E.re. pi'OCd!O!, podm, nAo •mo aprofundados, poil rulo ~o loco de.sra propoota. A ~
lia da importância do brincar com a criança em todos os a criança tenha um senso de previsibilidade sobre o tipo de detecçAo auditiva ~ a condiçAo es.endal para aprender a ...:urar; considerada a primeira etapa para a consc:ruçAo da via ~et~SCrialaud!tiva aWil que o IC .,_ ..
momentos significativos. do dia a dia: na troca da fralda, palavras que podem ser usadas no curso da conversação. é ativado. É a habilidado para t"PPnder à pre,.nça e à aw!ncla d01 lOna. O.... modo, a criança aprende a raponder 10110ns, .prestar atençAo a eles e a
nlo t"'JXlnder quando nlo tem 10m. •;;-J
na hora do banho; no especial momento da amamenta· Este recurso auxilia no desenvolvimento das habilidade$
~-,,.,...,
406 407
'"""' ~ .
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Pl)NOS TEIW!vncos FoNOAUDIOLOO<:os (P'TFs) D ó m '"" DESWo<Jl~MENTO [),o,! H..IUO<DESAuDITM'ó EMº""""" D!iArl T!!sANos DE IÓ>pe UsuAA!As DE IHPL<NTE Coa.EAA.
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c
r·'-.. coisa! • apontando para o ouvido ·Você escutou? Que Intervenção ter:apêu tica 3: para um nível mais
a criança realize uma ação logo após ouvir cada som. 0BJETrlü ESPEcfFICO 3: DESENVOLVEI\ A HABILIDADE
som é esse? Você sabe? Eu acho que a mamãe bateu Os sons podem ser: sons de brinquedos sonoros; Sons PAM DISTlNGUII\ UM SOM DO OUTFd. · avançado de discriminação, apresentar os pares com
!"-'
na porta! Ela fez pápápá! Vamos ver se é a mamãe? do Ling (1988) (a; u; i; s; ch; m que fazem um rascrea· brinquedos concretos ou miniaturas: cachorro/cachor·
.·.:r.;.,.,._ Mamãe! Abre a Porta!". mento em todos os sons vocais agudos e graves); ono- ro • cachorro/ cachorros • cachorros/cachorros para a
matopeias; duplicação de sílabas (bababa); músicas. A Intervenção terapêuiica 1: praticar~ discriminação criança apontar, colocar stickers, pinos, magnetos, ou
/::::Z Intervenção terapêutica 3: procurar cha- dos sons que a criança apresenta Ínaior dificuldade, em si·
ação pode ser: colocar as rodas na barriga do cachorro, dizer qual das palavras que ouviu são iguais.ou difeten·
.
~:-,
.-~ ... mar a atenção da criança para os brinquedos sono· o inseto na boca do sapo; os brinquedos de plástico no tuações do seu dia a dia. Fazer uma relação dessas dificul· tes. Retomar esta atividade em situações de discriminação
ros de sons agradáveis e para os sons da fala, como pote de água colorida ou qualquer outra brincadeira se· dades é imponante para o terapeuta poder retornar a elas, é imponante quando a criança, em uina etapa mais avan·
,.
r',_,
em "Aprendendo a Escutar as Onomatopeias" melhante, que permita respostas repetitivas, que deve· quando necessário, para remediação, eliminando desta çada, apresentar dificuldade com singular e plural /s/.
{Estabrool:s, 2006, p.13). Auxiliá-la a explorar os rão ser sempre agradáveis, interessantes e reforÇadoras forma, gradativamente, os "erros" da criança, pois é de Intervenção terapêutica 4: apresentar dois ou mais
brinquedos, apresentando seus respectivos sons. Dar após o estímulo sonoro. A atividade é primeiramente fundamental importância que a criança acene a maioria estímulos para a· criança, que não precisará reconhecer o
,.. das apresentações dos estímulos, para se tornar uma crian·
··-- tempo para que ela os detecte, mostrar-lhe a fonte
sonora e reforçar o fato de ter escutado, apontando
demonstrada para a criança. O som é apresentado. O
terapeuta segura a mão da criança e continua a dire· ça confiante em sua audição. Para as crianças menores,
que ouviu, apenas indicará ou dirá se os sons são iguais ou
diferentes. Com crianças pequenas, podem·se associar jogos
,.·;....;.:_-.
prazerosamente para o ouvido. O terapeuta fala para cionar-lhe até o final·da atividade. Depois de algumas avaliar as dificuldades que apresentam no reconhecimen· à discriminação. Quando os sons forem iguais, a criança po·
a criança: "Agora tem uma surpresa! Fecha o olho!". apresentações aleatórias dos diferentes sons (seis ou to dos "Sons do Ling" (l.ing,. 1988) ou no "Aprendendo derá encaixar jogar ou movimentar o brinquedo. O impor·
,..:::::.'.,
Como a criança ainda não compreende esta solicita· dez, isto varia conforme cada criança e. cada faixa etá· a Escutar as Onomatopeias" (Estabrooks, 2006, p.13), e tante é que indique, de alguma forma, que o som mudou.
'···' ção via audição, o terapeuta olha para a criança, re· auxiliá-las retomando as atividades de discriminação. O
,;:- ria), nas quais o terapeuta auxilia a criança a responder, Os estímulos apresentados para discriminação podem ser:
.--·- . pete a solicitação, enquanto faz o gesto de esconder ela é encorajada a desempenhar a ação por si mesma. terapeuta fuz dois círculos coloridos na mesa. Em um deles 1. Traços suprassegmentais (padrões de .entonação):
...-.
os olhos com as mãos. Quando a mãe e a criança já coloca as miniaturas de dois animais iguais, ou seja, dois "Bom dia!" X "Quem quer a bola!" Por exemplo, afir·
r~- estão de olhos fechados, o terapeuta repete a infor· Intervenção terapêutica 5: o terapeuta pode usar patos, e em outro círculo um animal diferente, ou seja, a mativa X interrogativa.
mação: "Você fechou o olho?", O terapeuta dá corda o "Teste dos Seis Sons do Ling" (Ling, 1988) • /m/, /u/, miniatura do gato. Apresenta então, para exemplificar,..es 2. Traços segmentais (vógais e consoantes): /a/ X lu/ •
,/~'i,
em um bicho de pelúcia, fazendo-o caminhar, sobre a (!/, /a/, /c'n/, /s/, para auxiliar e monitorar as habilida- respectivas onomatopeias indicando os animais: "quáquá· papapa/ X /tatata/.
mesa, em direção à criança. Assim que escuta o baru- des de detecção. Os sons devem ser apresentados em -quáquá" I "miau". Esses dois estímulos são bastante dife- 3. Vocábulos com extensões diferentes, por exemplo,
/..:...:
lho do animal, ela abre os olhos, vocalizando e reve- nível de conversação normal, em intervalos aleatórios, rentes no que se refere às frequências do espectro de fala e pão/sorvete, e mais tarde, em um rúvel maior de difi.
,·-~:: lando expressão de encanto.· A mãe aponta para seu para assegurar que a ·criança não está desenvolvendo na duração, pois um é intermitente e o outro é contínuo. culdade, já pode ser introduzido os traços distintivos,
próprio ouvido,"Para sinalizar a presença daquele som. um aprendizado baseado no tempo de apresentação dos A criança pode colocai; por exemplo, um pião no círculo comQ.POr exemplo, bato/pato.
.~·. Enquanto o bicho faz movimentos diferentes, e aqui estímulos para dar a resposta para a atividade. Cada um correspondente à informação que escuta. Para facilitar a 4. Frases:<O bebê chora." X "O papai chuta a bola.".
---..: vamos usar o exemplo de um elefante que anda sobre destes sons representam informações críticas em dife· discriminação, devem ser apresentados, inicialmente, dois 5. Vozes: "Eu
e.stou com fome.'.' (voz chorosa) X "Eu fiz
a mesa e levanta sua tromba, o terapeuta continua a rentes faixas de frequência do espectro da fala. Para au- estímulos sonoros, e depois qu~ a criança for acenando e um gol." (voz alegre).
~. emitir sua onornatopeia: "Muõ muõ". A criança sorri avançando, incluir gradativamente outros sons. O núme-
mentar a motivação da criança, durante as·brincadeiras 6. Músicas: "Se você está feliz e sabe disso bata pal·
.~,
e continua a vocalizar. Quando o brinquedo pára, o de respostas condicionadas em situações de detecção, ro máximo de informações vai depender da capacidade de mas." X "Fui ao inercado comprar café, e a formiguinha
som pára e é sinalizado para a criança que "AcabOu! pais ou terapeutas podem apresentar uma série de brin· memória da criança, o que também varia muito de criança subiu no meu pé.".
,_,..;;.;.;__ Não tem mais som!" Quando o som recomeça, o ani· quedos de acordo com a idade e interesse da criança. para criança e de acordo com a faixa etária. Estas atividades, com crianças menores, são realizadas
mal anda e a .brincadeira contin~a. A criança vai, en· Outros sons podem ser adicionados aos Sons do Ling em conjunto fechado, com apresentação de recursos
.~\ tão, gradativamente tendo. ac·esso a uma variedade de (1988). O terapeuta apresenta para acrianÇa·um sapo Intervenção terapêutica 2: praticar a discrimina· visuais (brinquedos, miniaturas, figuras, jogos) para fa·
sons à sua volta e. seu cérebro se enriquecendo d~;sas . verde que. qqando acio~ado abre e fecha a boca para ção do nome da criança X ·nome da mãe. O terapeuta . cilitar atarefa .e motivar a criança. o terapeuta vai au-
.....~_
informações. Apresehtâm•se, inic;ialmente, os ·soru comer os insetos de plástico guardados dentro de sua coloca um macaco em frente à criança e outro em fren· mentando a complexidade dessas etapas e avançando
~-·, das onomatopeias quesãchnais. aud.íveis para a crian· · barriga. Dispõe alguns deles na frente da criança e da te à sua mãe e cada participante tem miniaturas de ba· nas técnicas de conjunto fechado para conjunto aberto,
ça e progride-se para àqueles mais difíceis de escutar mãe, que realizá a .atividade em primeiro lugar, por nana na mão. Randomicamente ele chama seus nomes. dependendo da capacidade e desempenho da criança.
~""'"""'
como, por exemplo;'o so~de um passarinho. Nesta exemplo. Na vez da criança, o terapeuta alerta para a Cada pessoa coloca a miniatura da banana na boca do
. . -·==;'<·, atiVidade, usaram-se duas técnicas terapêuticas im· audição, indicando e toCando suavemente seu ouvido macaco quando s~u nome -é chamado. Intervenção terapêutica 5: apresentai; em uma
ponantes para o ln!c;io dó trabalho auditivo: "Fechar implantado e dizendo: "Agora é a sua v~z, ESCUTA"!
_....... o Olho" (unissenSórtal} e "Bimodal" (visão e audi· . A cada apresentação dos sons, a criança pega o inse· 7, A dtscriminaçlo audldn t 1 habilidade pua determlnlr se doll'ou mais IDN 110 fiuaiJ ou diferente~, ou seja, t 1 habilldadc para pcrc:cber simllarU!ades e
diferenças entre doia ou mala estlmuloo audl<!Voo. A crilnça aprende a perceber" dlfcrenç.u entre oo oons ou a responder diferentemente pua sona com
ção), para manter ·á ~tenÇão da criança e privilegiar a to e joga na barriga do sapo, que agora roda abrindo caracterútlcu 00\lltlcu dife:entei; lu Ulvldàda dé discrlminaçlo cnvolVCIII r:atcfu de fiual· dlfercnte; uaadu pa~ clarlflcar, l'C<Onh<ccr ou compreender
via sensorial aucfitiva; ·· · · os em>L Embo~ a discriminaçlo. audldvalejii· õ'~o cs~ no modelo elo de&envolvlmcnto elas habilldadcs audltivu, pode aer difidl para beba. e
e fechando a boca, motivando a criança a continuar a crianças deterinlnarem a habilidade pllll ·~· 0110111 fi:rrmalmento. Uma atança muito pequena pode nlo ter o conte!ID de 'igual e diferente', e,
.-...... brincadeira. Mais tarde, esta mesma atividade poderá portanto, cml>oro possa óuvlr a diferença o.itre ói !Oiis, podo nAo ser capa:, nesta idade, de mostrar uma mpoita fi:rnnal pllllesta babtlidadc. A discriminação
val gradativamente ficando maiJ dillcil, por exêmplo, 10111 com maior duraçlo slo mais f:lccil! de serem dlsa!mlnadoo dos10111 de curta duração. No caso

·- Intervenção· terapêutica 4: apresentar brinca-


deiras de resposti(i condicionadas, que requerem que
AM
ser usada para discriminação, .com uma estratégia com·
plementat
do !C, a maioria dás crianças DAo apreseÍ\ta ciJBcüldades na discriminaçlo dos sons agudos c fracoa devido b caracter!>ticas do proccssamcnto.do sinal do
Implante, dife:entcmentc elas aiançu uMrias de ·Aparelho de Amplüicaçlo Sonoro Individual (AASI).
l:-3' . ,~,.. . !,:-;&j':V\il1ntj!"''IU !.!"! rwe.a..eoug ~,,-., "'' ........,..,.,.y -1-"'5 '"'9 C!rll !.5 yys VP'r"! yt if'!'V!"''' \,.\A.!,It'!! ._,

etapa mais inicial, estruturas com diferentes extensões possa escutar seu nome confortavehnente. Em outra si· motivada a escutar os sons, direcionar a atenção a eles e aparição da miniarura da ~~pessoa da finnilia, Em
-
~

vocabulares, com significativas diferenças sonoras: mão X tuação mais complexa, o terapeuta a chama inesperada· imitá-los. Desta fOrma, ela usa à sua voz naturalmente e um primeiro momento, evit:alC frús.~ a criança quando '-'
tartaruga. Posteriormente, as atividades são apresentadas mente enquanto realiza outra atividade, avaliando, desse coi:!Sistentemente, controlando-a por meio da via auditiva. ela não acertat Neste caso, podejse mzer uso de recursos
com diferenças mais sutis na produção das consoantes, de modo, sua percepção e atenção auditiva. Há uma boa ra- Chamar a água: "Ei, e!, uí.~.vem vem vem água gostosa! fac:ilitadores, como da técnica da e5cuta e da estratégia da .......\'
acordo com as suas três dimensões arô.culat6rias e acús· zão para a criança reconhecer o seu nome, pois uma vez
Chuá... Chuál" ou outras solidtações; esconder um brin· o
repetição ou outros. ~uta alertá. a criánça, evitando
ticas: modo (gato/jato); ponto Oaca/vaca); sonorização que o conheça em situações estruturadas, espera-se que
(dia/tia). A energia acústica relacionada com essas dife· faça o mesmo em situações-incidentais de se~ dia a dia.
quedo encantador para a crlariçaprocurar: "Cadê a bola? explicar o_ erro. Ele diz: "ESo,lcat (sem demonstrar expres·
Abola sumiu! Vamos chamar a bola? B6b6b6la! Vem cá! são de decepc;ão com a criança), eu falei diferente. Você '-"
renças torna algumas consoantes mais audíveis do que quer que eu repita? Eu vou repe~ eu vou falar outra vez!".
Cadê você1Tchau bola! A bola foi embora!". Desta forma,
outras. As informações referentes ao ponto de articulaÇão Intervenção terapêutica 2: encorajar o uso das brin-
o terapeuta incentiva o compottamento infantil de chamar
encontram-se em uma faixa de frequências médias e altas cadeiras vocais, propiciando a audibilidade das caracterís· e se despedir dos brinquedos, com ricas características pro· InterVenção terapêutica 6: auxiliar a criança a reco·
e ocorrem relativamente em um nível de baixa intensida· ticas pros6dicas da fala: duração, velocidade, frequênda, s6dicas da fala. Chamar e se despedir dos brinquedos pos· nhecer os traÇ05 segmentais da. fala (vogais e consoantes) ""'
de. Já o modo de articulaç3o e o traço de sonoridade de intensidade, acentuação, entonação. Assim que o dispo. sibilita a sustentação dos sons por mais tempo, priorizando que requerem mais audição funcional do que as informa· ~;'

urna consoante encontram-se com menor energia sonora. sitivo eletrônico da criança é ativado, ·a brincadeirlt vocal ções suprassegmentais. Os ricos sons do "Aprendendo a
as pistas de destaques acústicos, em situações relacionadas
Na criança implantada, no entanto, o implante possibilita mostra-se uma importante técnica de intervenção. Com a Escutar as Onomatopeias" (Estabrooks, 2006, p.l3) podem
com os interesses da criança. Manter as emissões e, em se·
a percepção dos sons da fala em uma ampla faixa de frequ· possibilidade de escutar os sons, a criança concentra a sua ser usados para desenvolver .esta habilidade. Alguns desses ~
guida, apresentar rapidamente mais informações sobre elas
ência e intensidade, pennite qualidade do sinal acústico atenção nos traços suprassegmentais da faia, antes mesmo sons são onomatopeicos, diretnnente relacionados com um
é um mo~le.de desenvolver padrões de percepção de sen·
recebido, facilitando a discriminação ~uditiva, principal- de produzir suas primeiras palavras. O terapeuta procura especfflco animal ou objeto. Oterapeuta apresenta cada um ...:.:\',
tenças, frequentemente ouvidas nas siruações interacio·
mente das conso~tes classificadas quanto ao modo de emitir uma entonação de voz agradável e animada para nais (T'annenbaum, s.d; Koch, 1999; Alves e Bevilacqua, desses sons, que são relacionados com os seus respectivos
articulação e traço de sonoridade. tornar o feedback produtivo, pois responder às vocaliza.

ÜBJETIYO ESPEciFICO 4: AUXILIAR A CRIANÇA IMPlANTADA A


.,,
ções da criança é fundamental para o desenvolvimento
da percepção e produção da fala. A:; brincadeiras vocais
2002; Estabrooks, 2006).

Intervenção terapêutica 4: incentivar as mudanças


brinquedos, durante a terapia e nas atividades de brincadei·
ras em casa. Os pais são encorajadoS a usá-los do modo mais
natural possível nas situações de linguagem. O .terapeuta

'- "
são usualmente acompanhadas por exclamações, simula· de características em diferenteS vozes: A criança é solicitada emite: "/ssssss!' e a mãe diz: "Eil Eu escuto a cobra.•. O
_.....;.,·

INTERPRETAR E DAR SIGNIFICADO AOS SONS TIWJSMITIDOS \


ção de choro e riso. Iniciam· se com as repetições deis sons a dar significado nas mudanças de intensidade, duração e terapeuta repete o som enquanto tira de uma cesta uma
AO SISTEMA AUDITIVO, INDO DO OLMDO ATÉ O céREBR0 8•
realizadas pela criança, às quais são gradualmente acres· enorme cobra de borracha. A mãe canta a música da cobra
frequência. Ela apreende e imita o conteúdo emocional das
centadas novas vogais, sons com significado e músiç;as. As e ela pára na mesa próxima à criança. Da mesma forma,
vozes daS pessoas, corno voz raivosa (forte) ou triste (fraca
~calizações, no início do desenvolvimento da criança, outrOS três animais saem da cesta, o gato ("miau"), o coelho
Intervenção terapêutica 1: auxiliar a criança a re· e suave). A criança pode imitar a voz do falante, para in· ~/

ocupam uma importante função no desenvolvimento da ("ih ih ih") e o cachorro ("auau"). Já dispostOS na frente da
conhecer quando seu nome é chamado. O terapeuta usa
sintaxe, das habilidades motoras e dos padrões de inflexão.
tegrar a recepção e produção de apropriadas características
criança, o terapeuta solicita que ela pegue o "auau" e dê
. ~·
'

um divertido palhaço com círculos coloridos. Ele alerta pros6dicas. O uso de fantoches é motivador e interessante
a criança para escutar, indicando o ouvido com expres· para a criança. Em um primeiro momento, o terapeuta, por para a mamãe. A mãe auxilia, estendendo a mão e tepetin·
Intervenção terapêutica 3: apresentar um padrão de ~-·
são de expectativa. A cada vez que o terapeuta a chama, meio do fantoche, apresenta as diferentes características do a ordem para a criança. O terapeut3, então, solicita que
fala somente pela via auditiva e depois solicitar que a crian· das vozes para a criança imitar e reproduzir no momento a mãe coloque o "auau" dentro do caminhão, que começa -~·'
ela coloca um círculo no pescoço do palhaço e ele salta
ça produza o mesmo padrão. O desenvolvimento da fala a passear com o cachorro enquanto o terapeuta emite sua
imediatamente. Ela se diverte sem ·querer parar a brin·
é estabelecido pelo feedbad< auditivo, sendo que a crian·
em que ela tiver essa condição (Estabrooks, 2006). ...,
cadeira. O terapeuta aumenta a complexidade da tarefa onornatopeia. A criança vai, dessa forma, fimriliarizando·se
· ça, normalmente, desenvolve a sua comunicação oral por
distanciando-se mais e mais da criança, até que ela ainda Intervenção terapêutica 5.: possibilitar que a criança , e tendo acesso a uma grande quantidade de informações ~-

meio da imitação. A criança implantada é constantemente auditivas. Embora a imitação ainda ocorta,· a habilidade au·
reconheça diferentes frequências determinadas nas vozes
8. O r=nhecim<nto auditivo~ a habilidade de tt<:Onhew a fala,já com o oeu dmlo signitkado. Algum autores ta!l1b6n clwnamde identiJicaçh Na intervenção, masculinas e femininas. A habilidade para diferenciar au· ditiva para compreender o signifiCs.do da fala começa a se ~

exige·oe n~ariamente a capacidade da cri3nça em teproduzir wn estímulo da fala por nomeação, identiJicação por meio de g<stos (apontando pm a figwa),
pela eõa1ta, pela repedçlo da palavra ouvida, por cumprimento de ordens (Bevilaequa e Fonnigoni, lm; Esrabroola, 2006). A habilidade da criança para ditivámente entre a frequência,fundamental da voz mas· amp~ e a criança, além de imitar os sons apresentados,
~-
imitar ou repetir o oom ou a palavra pode, lnlc!almente, n!o indicar r=nheciménto e ser urna simple. imitaçio, mas pm ser considerado que urna criança culina, da voz feminina e da voz infantil, pode ser adquirida começa a demonstrar apropriadas respostas, embora assis-
já tem a hobil!dade de r<eonhecimento, ~ fundamental que haja a U<Ociação do estimulo verbal ao s~o lingu!.dco. A criança lmplanada pode te: urna
hobtlidade bem desenvolvida para tepedr e Imitar o que~ ouvido e n!o ser copu de relacionar nenhum sf&nl5cado ao que ouve, sem nephuma ideia do que o som naturalmente pelas crianças que recebem o IC nos primei· temáticas, às solicitações do terapeuta. ~
repmerua. Portanto, Imitar a palavra ou a frue, nlo ~ amsidmdo te!poOIB de =onhecimentc. Apew desto estlglo ser únl<o para &dlitar a ~o da
lntorvençao necesa4rla nesto estlglo, o nlvel de cnbalho auditivo se apresenta em trb etlpa%: inaodu~r!a, lntennodiliia e avan;ac!a. ln<=veoções ~cicas 1a ros anos de vida. Para garantir a transição da comparação
~;:;
6: =onheclmentc auditivo • empalnaodutória • nesm etapa, pua bel>& e criança~ menores, ali trb'anco de idade, aalnformaçOes auditivas alo apresentadas em auditiva do mais fácil para o mais diffcU, inicia-se o con• Intervenção terapêutica 7: usar palavras variando
conjunto c.cl>Jdo,com ~de poucos elementos pam múltipla escolha. AJ respootas alo extrlnecas à~ nlo havendo ~de~,
apew de que muitas criançu mais ~ apresentem vc:rboli:aç!o esponttnea mesmo an<es do primdro ano de vida. Para o de:sempenbo auditivo das traste voz masculina Xvoz Wantil; voz masculina Xvoz fe • o húmero de sílabaS. Assim que a criança começa a emitir ·=
etapas, usa• se uma v3rledode de t&:liw de destaques acústicos com exclusão e/ou iJw,utençio dos itens em siO..,Oes de v!v&lcia das ~ audil!v:oo. AD minina; voz feminina Xvoz infantil e finalmente comparar palavras ou aproximação de palavras relacionadas com o
lado da consid~ OObte o wo do'ccnjurito.fechado nesta etapa, ressalta·oe que desde o lrúdo do proc= torapêut!co, a. criança di!Ve ser exposta a siru:oç6es ··;;::::;
de conjunto abettD, pois a.IÍúormaçoei nele ioser!das refletem também as suas experiências diárias. ln<ervençO.. terap!udC.. 7 e & reconhctimente auditivo • os três tipos de vozes. Esta atividade deve ser iniciada com objeto, atividades de reconhecimento podem ser intro·
etapa intennedihia. CO~o-se que ai se.seéi sio diagn6stias, awlWn•se nesta etapa como aslnforrnaçOes auditivas esdO sendo esraheleddos no processo vozes familiares, generalizando depois para o ambiente do duzidas em um conjunto fechado de poucos elementos.
rmpeut!co.lntetv~..,.peutioCa 9: .i.éoiWdinentt. auditivo • etapa avançada • nesta etapa, aslnformaçOes a.uditivas alo a~ com ptalomin!nda ~
em eonjunto abeiro, .ou oeja, .a esa1a de """"''"' poss(veia ~ lrlBn!ta, com elementos de mais c:omplcxldade, abr~Ilgmlo um mllor ccntexro da llnguagom. AJ dia a dia. As apresentações devem ser randoniliadas; O Primeiramente, o terapeuta deve usar objetos e, mais tar•
respostas alo lntnn.ecas l Criança. com scllcltação vem.J e repedção esponttnea das Informações auditivu (lle\ollacqua e Fortelgcci, .1997; Alva e llevUao:qua,
terapeuta poderá simular as diferentes vozes e perguntar à de, figuras para o reconhecimento. um estágio inicial, Em •c;J
2002). Os desmque; acústicos sAo gradulvamentt diminuedoo em função do dorn!nio e Independência auditiva que a crlançt. vol alcançar<!o.
criança: "Quem falou?". Cada acerto concretiza-se com a o vocabulário deve ser de maior uso das situações do dia o
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"'':') PL'NOS Tem!li11COS Foooouoiot.O.ICOS (PTFs)
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PTF '""" DSEt-MJL~~<ENTO o;s H.aiUDADES AuDITIVAS'"' CRv.NO§ DE AT!TII!S ANos DE loo UsuAAIAs DE IMPI.>NTE CocLEAA ·

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a dia e, em seguida, baseado na vida familiar e cultural dos ÜBJETIVO ESPEC[FICO 5: PROMOVER O papel semântico ou a função da palavra, de acordo com o . três peixes pequenos, mas o papai só pescou uma oota ve·
,c.:~- pais. O terapeuta deve ser curioso, no sentido de conhecer VERDADEIRO DOM[NIO DA COMUNICAÇÃ.o9. lugar onde ela ocorre no padrão•. Considerada uma habi· lha!". A história pode ser apresentada para a criança ape·
os interesses da criança e da fam!1ia para ~rporar apro· !idade necessária para o oom desempenho no seguimento nas auditivamente ou podendo ser concretizada de diver·
,~.::::.
priado vocabulário em terapia, auxiliando no estabeleci· de direções, é modificada pelo prévio conteúdo armazena· sas formas, respeitando o seu nível de habilidade auditiva.
r~C>i
mento das significativas metas no processo terapêutico. Intervenção terapêutica 1: introduzir expressões do na memória, importante no processo terapêutico, !'Ois Pode ser por meio de livros, contextualizando a situação;
A solicitação do vocabulário deve ser feita dentro de um e frases familiares simples. Modelar frases ou expres· a criança depende extensivamente da memória nas suas por meio de figuras e a criança as coloca na ordem se·
,,-.
p~ COntexto significativo, evitando-se O USO de vocábulos iso· sões familiares inicia-se antes mesmo da implantação, situações diárias (Alves e Bevilacqua, 2002). quencial ao que escutou; as figuras podem não ser usadas
lados. O vocabulário inicial pode conter palavras como: e a introdução das expressões segue o mesmo modelo e a criança simplesmente responder o que aconteceu em
,.;:::-
oola, banana, sapato, copo, pé. A palavra selecionada é de desenvolvimento de linguagem da criança ouvinte: Intervenção terapêutica 4: awdliar a criança a se· primeiro, em segundo ou em terceiro lugar; ou aguardar a
destacada acusticamente: "Pega o pé."; "Dá a bola, por "Dá um beijo!"; "Vamos cobrir o bebê? Cobre o bebê!"; quenciar três direções. A criança pode ser solicitada a ma• resposta espontânea avaliando seu desempenho, em con·
·-~.
---- favor!"; "Eu·vejo a banana."; "Joga a tartaruga na água.". "Chhh. .. o bebê está dormindo!"; "Espera um pouco!"; .. :.;.
nipular os bririquedos em miniatura que estão à sua frente: junto aberto. O terapeuta pode oferecer o livro ou as figu-
-~~'. "Eu amo você!"; "Que frio!"; "Não mexa! Cuidado!"; "Põe o bebê na cama, o palhaço no carro e a tartaruga na ras para a criança levar para casa, dividindo com outros a
Intervenção terapêutica 8: auxiliar a criança a "Boa Noite!"; "Foi embora!". Como atividade estrutu· casa!"; "O papai vai tomar banho, depois ele vai comer o sua história, completando, deste modo, uma variedade de
.:~.
reconhecer· vocábulos de uma sílaba, que variam no rada, esta situação pode ser conduzida ao nível de com· pão e depois ele vai dormir na cama.". Este nível de audi· atividades em casa conectada com as metas terapêuticas
.......
~---,_, conteúdo da vogal e consoante. Neste estágio, a crian- preensão ou de reconhecimento. A criança é solicitada ção envolve reconhecimento, compreensão e extensão da estabelecidas no processo terapêutico. .
ça desenvolve a habilidade de reconhecer palavras, a desempenhar umà ação (respostas de compreensão) memória auditiva. Neste nível de complexidade, a criança
I~ necessita de tempo adicional parà o cérebro processar as
com as mesmas características suprassegmentais; com ou solicitada a selecionar um brinquedo demonstrando
--~ mudança apenas nas características segmentais. O te· a ação (reconhecendo a resposta). Solicitar aos pais que informações antes de seguir com as instruções. OBJETIVO ESPEciFICO 6: METAS TEI'AP~UTICAS -
!'~-".
rapeuta apresenta um conjunto fechado de objetos ou façam uma lista das expressões mais comuns usadas em PROMOVENDO A TAANSFORMAÇÃO NO COMPORTAMENTO
c~ figuras, que represen~ palavras de uma sílaba onde casa, assim a relação casa/clínica pode ser maxirnizada. Intervenção terapêutica 5: promover a capacida- DA AUDIÇÃO DE BEB~ E CRIANÇAS 10 •
as vogais e as consoantes diferem. A criança é solici· de auditiva de compreender direções com múltiplos efe-
;~·
tada a selecionar a palavra ouvida do conjunto. Elas Intervenção terapêutica 2: solicitar que a criança mentos~ "Você pode pegar o peixe e a borooleta e colocar
podein ser: pé, mão, trem, pão, pá, cão. siga direções simples. Para as crianças menores, estas di- dentro do barco azul que está perto do menino?"; "Eu Intervenção terapêutica 1: criar um agradável e re·
-~
reções podem corresponder à manipulação de objetos em vejo um animal que mora no ma~ ele é enorme, bravo laxante ambiente de escuta, auxiliando a criança a desen·
~.·!::::~. Intervenção terapêutica 9: incentivar a criança um conjunto fechado: "Pega a banana!"; "Dá um beijo no e guloso, mas não é o peixe."; "A mamãe foi ao super· volver a atenção auditiva. A atenção auditiva e a detecção
a reconhecer dóis elementos críticos na frase. As so· bebê."; ou umà ação em situação de conjunto aberto para a mercado e comprou alguma coisa que você gosta de por são ~.primeiros passos no desenvolvimento das habilidades
-·~
1-·--~·
auditiva.S. .Qeve ser estabelecida como fundação para o tra·
licitações realizadas são de acordo com a faixa etária criança realizar: "Fecha a porta!"; "Põe o casaco!"; "Escova no leite e uma frura que você não gosta de comer:.". Há
estabelecida na ptoposta desse trabalho, ou seja, de o dente!". Uma vez que a criança realiza estas atividades de muitos níveis de aumento gradual de dificuldades dentro balho da audlção. Mesmo que tenha oCorrido a transmissão
,';;:::·.,'.
zero a três anos. Os elementos estão dispostos à mesa, modo mais estruturado, pais e terapeutas devem introduzir, deste item. O sucesso para que a criança vá alcançando dos impulsos elétricos codificados por meio do !C, e possibi-
,...~ litado que o cérebro realize a interpretação auditiva destes
e o terapeuta fazendo uso de um interessante fantoche como parte de cada sessão, atividades mais eSjiontãneas. esta etapa de habilidade auditiva requer mais alto grau
que representa uma vaca, solicita para a criança com de competência nos níveis semânticos, sintáticos e prag· estímulos, se a ailnção auditiva da criança estiver ausen·
~~
a voz grave do respectivo anima!:' "Eu quero comer o Intervenção terapêutica 3: ptomover o sequencia· máticos. A criança, deste modo, com confiança e diver· te, ela demonstrará não ter ouvido a informação acústica.
,::..-....,, piu piu e o au-au." (o esperado é que a criança dê os mento em duas direções. Assim que a criança alcançar o ~ento, vai conquistando gradativamente sua indepen· ~ter a atenção auditiva da criança nas brincadeiras, por
dois elementos para a vaca que os come e faz "nhóque". · nível de direções simples, por exemplo: "Joga o pião na dência auditiva à medida que seu cérebro processa cada um suficiente petíodo de tempo, é primordial para a com·
;::;.;.:.:,.
Em uma outra etapa: "E:u quero comer o passarinho e água!", iniciar o sequenciarnento em duas direções "Eu vez mais velozmente as informações de fala recebidas. preensão efetiva das orOO,ls ou dos comandos solicitados,
_, o cachorro!~. Em uina etapa mais
avançada: "Eu que· quero o gato que faz 'miau' e o sapo que faz 'gu gu'!", "Põe conquistando ~ eis resultados das metas terapêuticas
>"-._, ,,~
ro comer um aniiital que voa e um animal que come oo
o urso no cop(,.ázul e a bçrooleta copo verde!"; "Pega
:~
Intervenção terapêutica 6: awdliar a criànçi a me· estabelecidas. 'O terapeuta senta ao lado do microfone do
,t~.·. osso!". Estas atividades·devem ser movidas, sempre que alguma coisa que o elefante come ~ alguma coisa que ser· morizar e sequenciar eventos em uma
história. "O papai implante, maximiz3ndo, deste modo, a qualidade dos sons
Possível, da técrúca de c;onjunto fechado para a técni· ve para beber águà:". Usar estratégias associativas (dicas), lf: e o Antônio foram pescar na fazenda. O AntOnio pescou recebidoS e fazendo uso da técnica da "aproximação". Ele
!~ apresenta uina tartaruga musical para o bebê e quando a
,.·~
ca de conjunto aberto; A criança deve estar familiari· adivinhações, para tomar as atividades sempre mais pra·
.. :.;;;::.- zada com o vocabWári.o_ usado, inclusive com os dois zerosas. O sequenciament~ ou a estruturação dos elemen· tO. lu mccu ter.~~ticas .ao os alvos' Ulend&adcs~ sdecictiadcs e..tabelccidos, ao qual.! se qu=m adoglr cem a criança implantada no aabaJbo auditi-ro, visando
à. comuniaçlo O!ol. Constituem, pois, u diietrlzca que promovem a ~ no ~to da audiçio e da liniuagem de bebb e crianças. Nessa
elementOs críticos inseridos como destaques acústicos tos na frase reflete o conteúdo da linguagem apreendida, pe:>pectiva, correspoodem a ccmpoiiC!Itlel espediicco,IIU úou da audiçio, &la, lingua&em, cogniçJo e c:omunlcaçlc, realçadas d - o <rabalho auditivo. Seus
/..;:;_·
na frase. e ~ básico para a habilidade da criança em detenninar o =iliadoo permitem à criança o1ançar o olijetM> uial.! uoplo da Nhiliaçio: a competm:!a comunicativa. A impl<menraçlo elulva deaas metas "" processo
de habil!taçAo auditiva/: prltootd!ai para que o !C adoja ...., h=lour.lveil bau:&ico, cbtre elea, o de p!OII<1' o pcll:lldal para a criança liozer uoo da Jlniuagtm
incidental e da~ emouiia dim=lo· Em~ da propoota deste Capitulo, as.,.... ~ aquioda:lcaadu para o aabaiiK> auditivo, Clll bel>!.
~' ~ e crianças Implantadas, de :ero a r:es 11101 de idade, comspoodem a CODljXI!1ellUO especBicco na úea da audiçlo. Sabe-oe, iv> en=ui>, que 1: pda lnter·rdaçlo
9. A ~ 1: aholiilldade de procaur o sipllllcado da fala, respondendo quesr6es, seeuUuJo ilwrllç6es ou d!reçees, paraftaoeando ou partictpando de todos ao outroa com_.., ou seja, filla, linguagCIII, cogniçlo e ccmunlcaçlo na m=a atividade que a amalo euiR audiçlo e liniuagem vai fiando mais
.::....;,_ de uma convenaç~a, ~ ~.da c:riança devem ""' qualltativamente diferent., âo estímulo apresentado. Na pr.ltica, as atividades de compreensão clara para a aiança. Reaaho·~e.quc u metas te!ap!utlcas n1o .ao fochadao ou concluldas. Elu modificam.,. de aaXdo am ao upcc!OI det=lin>ntes da fase
para c:riançu muito~ do parte natural da convmaçlo. 0. pW devem 1er encorajadoa a d01envolver tareru de compreeNAO, concomitantemente ne
na qual a ~ se encQntrl momento.·Podem ser àdaptadaa em uma variedade de lupra, em"""' ou em ouaor, oode ao prlndploo da terapia Aurioral são
com atividades de·~to, Oque coMzma que 00 ..ái!OI do desenvolvimento das hab!lidad., auditivas nlo olo l<qUenciaJs, etapa por eapa, mas scguidos.Jnllrneros outroJ olhares desvebrlam outlll meta.s te!ap!uticas no trabalho evidenciado. lu metas clesaiw n&lllubocquentes Intervenções ~uticas
--""' fluem cmllntonla e.~ .ao baseadas noo ttabalho. realhadol pelos autms (l(.xh. 1999; Rcbbins, 1999; Alves e Bevilacqua, 2002; ~b, 2006),
---~.
--------------------------~
E3 ,. I r eM LmEM91.Vf:!!NT9 9t§ !"W!!.JÇ!ǧ ~ 9'1 U""9f pi M I!!§ ft9 O! ptqf; ~ ge it!I!.N:m CCÇ.W.'
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'-'
com a criança un1 pote de água,,de ,pteferênda colorida. ..-..-
música se inicia ambos, mãe e terapeuta, começam a dan- zado Pela mãe, a: jogar cada peça, à medida que reconhece de prazer e significado, revelando sua atenção auditiva e
~ apontando para o ouvido com expressão de alegria, di- os Sons do· Ung, na barriga do cachorro. O terapeuta en- incentivando-a ao desafio da pettepÇão e compreensão de pois é mais motivador para .ela; Nelé, .elevem-se jogar 06 -~

····~·

zendo: "Eu estou escutando alguma coisa! Eu escuto a mú· coraja a criança a repetir o som que escuta, aprendendo, outro tipo de informação acústica. Os recursos que o IC quatro animais solicitados ou. outta:s:cittegodas requisitadas ._.,
sica!". Quando a música pausa, tod06 pmmde dançar e o desta forma, a reconhecê-los. Quando as respostas não são oferece à criança pennitem que ela tenha bom desempe· pelo terapeuta. "Quem vai brincar na ~1 Os animais vão
terapeuta novamente aponta para o ouvido e diz: "Chhh consistentes em /s/, por exemplo, o terapeuta pode usar a nho na discriminação dos padrões de ritmo e frequêru:ia, brincar na água.•. Otera~uta começu tirar 06 ~da '_./

(expressão de silêOcio) a música parou! Eu não escuto mais técnica da "Escuta", alertando a criança para ouvir outra confumando a precisão das informações tecebidas por meio caiJta de miniaturaS e a~•kls para acriança usando
a música. Mamãe, você está escutando a música?". A mãe vez; a estiatégia da "Repetição", ou ~ja, repete o esómu- de seu dispositivo eletrônico, mesmo que ainda não evoque a estia.régia descritiva, ou ~a; telaiando em 'VOl: alta o que --=--~

expressa-se da .mesma forma. Depois de iniciar e parar a lo modificando a sua produção, apresentando um /s/ mais palavras inteligíveis. Esre momento revelou que o processo estava fuzendo: "Eu vou ~·o pato que faz 'quãquâ', o
música por algumas vezes, esperam para observar como extenso, diferente do rúvel de uma conversação normal; a terapêutico não se enquadi'a em um planejamento dese- sapo que faz 'gu ~~ opeixe:quetil1'estalode lábios' e a foca
nhado, no preestabelecimento do brinquedo e no condicio- que faz 'ff f', Agora, vamos jogar os animais na ãgua? Quem ._..
será o comportamento do bebê, por ele mesmo; assim que técnica da "Aprcilcimaçãó", movendo para perto do micro-
a música recomeça. Quando novamente a música termi- fone do implante e tomando o som acusticamente mais sa- namento. Acontece e fundamenta-se nas experiências que será o primeiro? Você pQde' jogar o pato na ãgua? Joga o
--~
na, o terapeuta bate palmas e diz: ':Ah! A música acabou! liente; a técnica do "Sussurro" intensifu:ando a consoante. a moldura da clínica pennite, e na disposição do terapeuta 'quáquá' na água! O pato caiu na água! Afunda pato! Tem
A música foi embora. Não tem mais som; Tchau música.!". Se a criança demonstra inconsistência nesta conscante, é de adequar-se e ajustar· se às necessidades da criança. bolhas, têm bolhas, o pato fàibolhas (cantando).". ApSs a .,,--::
Esta atividade pode ser repetida muitas outras vezes no tra· importante avaliar se está recebendo suficiente estimula- criança realizar três comand05, o terapeuta muda a última
,._/
balho auditivo, pois além d~ proporcionar prazer; a melodia ção na frequência onde o /s/ tem energia ou se não está · Intervenção terapêutica 5: manter a atenção audi- solicitação para que ela não 6.que tão óbvia para a criança.
da música é facilmente detectada pelas~ usuárias de com atenção auditiva suficiente. À m~ que a criança tiva da criapça por meio da brincadeira de "adivinhar". A Questiona então: "Quem B.Cou Por 11ltimo, qual animal que (-:-'
!C, em função do favorável acesso à audibilidade dos sons responde mais sistematicamente a estes sons, retiram-se as motivação é-a porta que se abre para o desenvolvimento da sobrou?". Pode ainda usar outia estratégia mais desa1lado-
da fala que essas crianças apresentam em rodas as frequên- modificações, tempo a tempo, até que se sistematizem ao audição e da linguagem; sem ela, a criança não tem incenli· ra com a criança. Depois de dar dOO comandos e restando '·._/

cills, e pela melhor resolução temporal e ~trai do sinal rúvel da conversação natural da fala. Cornos bebês que ain· vo para atende~ cooperar e reter as habilidades necessárias dois animáis para ser jogado na água. o terapeuta modiftca a
da fala que o !C é capaz de oferecer (üng, !9S8) .. da não apresentam este moVimento de jogar ou encaixar as para o desenvolvimento da comunicação oral com signifi- solicitação: "O sapo não vai pular na água. Quem vai pular
peças, a brincadeira é realizada pelo terapeuta ou pela mãe, cado. O terapeuta esconde a miniatura do brinquedo em na água?". Éimportante alertar para o nómero núnlmo de ""-'
Intervenção terapêutica 2: desenvolver a habilidade apenas para tarefas de detecção. sua mão e diz para a criança: "Eu renho alguma coisa na elementos ideais para o trabalho auditivo. Inicial em con-
auditiva para detectar uma variedade de sons ambientais minha mão! Você sabe o que é1 Vamos adivinhar? Eu tenho junto fechado, considerando que um conjunto de quatro --:
· e da fala. Enquanto o bebê brinca com a sua mãe, o te- Intervenção terapêutica 4: promover a habilidade um 'miau' na minha mão." • e espera por alguma resposta da elementos é relativamente pequeno e que dois elementos ··~.-/

. rapeuta canta a música do avião e espera pela reação do para escutar as músicas e entender o conteúdo da letra criança. Se a criança vocaliza, o terapeuta respOnde às suas podem levar a criança mais para a estratégia de adivinhação
bebê. Quando ele olha para o terapeuta, este sorri, reforça !!':ando a técnica do conjunto aberto. A criança interrompe vocalizações auxiliando, deste modo, o desenvolvimento do que propriamente para a escuta. Pan inregra:r a audição, ;~

que ele ouviu o som, apontando para o ouvido, e· mostia o inesperadamente a briru:adéira para mostrar ao terapeuta do feeàback auditivo. Se a criança não~. o que pode a criança deveria ser .auxiliada a descobrir que escutar com
~_...,

avião de brinquedo, que agora voa suavemente para cima e o machucado (dodói) que fez no seu joelho. O terapeuta ser esperado, o terapeuta pergunta para a mãe: "Mamãe, signiDcado é sua melhor chance para a compreensão. Se ela
para baixo, tocando na criança para motivá-lo. Enquanto o valoriza a interrupção da situação dando assistência à crian- adivinha o que tem na minha mão?" • e a mãe responde: tentar adivinhai; provavelmente vai fulhai; se ela escu~ ,.._,
avião se movimenta, sua resPeCtiva onomatopeia é emitida ça naquele momento -tão natural de comunicação oral. "Euacho que tem um 'miau' na sua mão.". Ela bate na mão provavelmente vai ter sucesso. Assim que a criança conse·
("ahahah"). Quando o avião passa, o terapeuta diz: "Escuta! Enquanto ouve e reforça as ricas vocalizações que a criança do terapeuta emitindo /pápápál. O terapeuta abre a mão e gue realizar 05 comandos, o terapeuta po5Sibilita a amplia- "::-'

Eu ouvi o avião lá fora! Você lembrai Ele faz ('ah')". A mãe apresenta em relação ao seu machucado, o terapeuta inicia, o gato aparece. O terapeuta continua: "A mamãe acertou! ção do universo de linguagem da criança, usando outros
~
do bebê pode pegá-lo no colo, ir até a janela e apontar para sem alertar a criança, wna música já de sua familiaridade. Tem um 'miau' na minha mão. Você quer o 'miau'?". Depois verbos (afunda, mergulha), em situações acústicas privile·
o avião no céu. O bebê explora o brinquedo e a música A criança imediatamente transforma a sua expressão de que a criança explora o brinquedo, ele pode ir para algum giadas, nas quais ela podia escutar melhor; familiarizando-se ·':::::::.-.1

continua. Esta é uma das inúmeras atividades que se pode dor em alegria e realiza cada comando da música demons- iugru; como passear no carro. O terapeuta completa: "O com um vocabulário não usual do seu dia a dia.
.,.....
fazer com o bebê, usando-se uma variedade de brinquedos trando domínio e ampliando suas habilidades auditivas em 'miau' vai passear no carro (bi bi br:Q). Tchau, 'miau'!", "O
relacionados com as suas onomatopeias, aumentando gra- conjunto aberro: "Se você está feliz e sabe disso, bata pai· 'miau' roi embora!". o destaque acústico, na palavra chave Intervenção terapêutica 7: estender a memória se· y
., dativamente o repertório auditivo da criança. mas! Se você está feliz e sabe disso, roque o nariz! Se você selecionada, é usado para garantir a audibilidade e a inteli· quencial auditiva, desenvolvendo a habilidade de reter
realmente quer sabér se está feliz, roque, toque, toque, to· gibilidade da linguagem oral.' A brincadeira pode conrinu~ três elementos crfticos da história • aprendendo por meio ~

Intervenção terapêutica 3: desenvolver a habilidade que o nariz! Se você está triste e sabe disso, faça assim. Ã mantendo a atenção auditiva da criança focalizada em um da literatura. A brincadeira com 05 livros ocupa um es·
~-
auditiva de reconhecer sons da fala com ênfase nos "Sons ã! - com a mão no rosto e expressão de tristeza • "Se você evento ou em urna atividade específica, por um suficiente paço importante na vida das crianças de zero a três anos.
do Ling" (Ling, 1988): /m/, /a/, (1/, lu/, /cb!, /s/. O terapeuta está dodói e sabe disso, faça assim • Ai! Ai! - colocando período de tempo, conquistando com prazer e encanto os Relacionadas com o desenvolvimento da audição, lingua. .~

apresenta para a criança um cachorro amarelo, com urna a mão no machucado • Se .você realmente quer saber se primeiros estágios do desenvolvimento auditivo. gem e pensamento, resultam da aplicação dessas habilida-
barriga vazia, que só é preenchida quando nela são jogadas está feliz, bata, bata, ~ta, bata, bata palmas!". A música des conquistadas e da combinação de elementos essenciais :g
várias rodas pequenas e coloridas. O terapeuta acomoda, possibilitou momentos divertidos no espaço terapêutico e Intervenção terapêutica 6: desenvolver a habilidade que compõem a narrativa conversacional Baseada na
.~:
então, urna das rodas no taba do cachorro que, assim que evidenciou urna de suas características mais importantes, a para reter os elementos crfticos da informação auditiva por história do livro: "Urso marrom, urso marrom, o que vr:x:A
acionado, joga a peça para dentro da barriga do animal de evocação de emoções. Na repetição das palavras, na rique- meio da técnica de eonjunto fechado em situações de te• vê?", o terapeuta mantém a a~ e o intereSse da criança <.;(
acri1ico. A criança é então solicitada, após o modelo reali- za dos suprassegmenros, o som derivado da música foi fonte conhecimento auditivo introdutório. O terapeuta prepara para continuar a promover a construção de suas habilida·
:·:~/
414 415
~'":"'-
Jr::>,
i'l'NOS T~s FoNOIUOIOL6GICos (PTFs) D D. PTF '""" 0ES8'M:>L'-1HENTO o.o.s 1-W!IUOIDES AuDrrlVAS EM CIIIANÇ!S DE •rt TA!s ANos DE IDADE U!UÁAAS DE IHPCONTE Coa.ru·

J{ .
.~) des da audição. Familiarizada com esta literatura, a criança peuta mostra a figura real, para descobrir o que foi igual ou perguntaS, o terapeuta faz uma intervenção direta para au· pistas visuais e maximiz3r a audição. Esta técnica possibili-
pode vivenciar com o terapeuta e a mãe a concretização diferente do que se imaginou. . xiliar a criança nesse propósito. Essa técnica, que deve ser ta a interpretação auditiva da informação pelo cérebro. O
-~
_.-_,.·:' membro da famrua que participa da terapia senta-se ao lado
da história em uma etapa mais avançada de compreensão usada com prudência, foi efetiva na situação, pois além de
_;~......,, auditiva. Os diversos personagens do livro devem estar dis- Intervenção terapêutica 9: promover o desenvolvi- oferecer a possibilidade de imitar a estrutura de linguagem, do ouvido contralateral, que pode estar com o Aparelho de
postos à freme da.criança, ou seja, o urso marrom, o pássaro mento da memória auditiva e sequencial em situações de lhe garantiu confiança na interação. A troca de turnos, pré· Amplificação Sonora Individual (AASI) ou mesmo com o
C·:. vermelho, o pato amarelo, o cavalo azul, o sapo verde, o compreensão em conjunto aberto. O terapeuta dá dicas implante, quando este for bilateral. O terapeuta deve falar
-reqtúsito para o desenvolvimento da linguagem, foi signifi-
;t::· gato roxo, o cachorro branco, o carneiro preto, o peixe dou· para a criança sobre os brinquedos escondidos dentro de cativo enquanto a criança buscou, na fala da mãe, subsídios em volume regular de voz; minimizar os ruídos de fundo; fa.
rado, a professora e as crianças. A meta terapêutica é que a ovos de plásticos de diferentes cores. Ele chama a atenção para responder a pergunta do terapeuta. zer uso de uma articulação natural e fala repetitiva, rica em
_,,----
criança siga as direções solicitadas pelo terapeuta, na mes· da criança para a escuta e inicia as informações, segurando melodia, expressão e ritmo; usar destaques acústicos para
---· ma ordem em que foram reqtúsitadas. As combinações de o ovo na sua mão e causando grande curiosidade e expecta- garantir a audibilidade da fala.
""' "como" serão realizadas as brincadeiras são sempre preesta· tiva na criança. "Eu tenho, dentro do ovo amarelo, alguma ÜBjETlVO ESPECIFICO 7: TÉCNICAS Tl:IW'RmCAS •
;;.:-~<· belecidas, como regras a serem cumpridas em uma situação coisa que dá o mel pra você beber! Você sabe o que é?". O REDUZINDO A COMPLEXIDADE DAS TAREFAS OFERECENDO Intervenção terapêutica 3: técnica "Sussurro"
de jogo. A mãe, portanto, é quem questiona o terapeuta terapeuta pergunta para a mãe se ela sabe. Ela confuma e 11 (Koch, 1999; Melo e Novaes, 2001; Alves e Bevilacqua,
SUPORTI: />OS ESFORÇOS DA CRJANÇA ,
~~
que naquele momento incorporou o urso. "Urso marrom, diz que a criança também sabe. A criança faz urna pausa 2002; Estabrooks, 2006). Esta é uma técnica de distân·
urso marrom, o que você vê?". O terapeuta, mudando as e em seguida responde, dentro das suas possibilidades Jin. cia ou localização. O terapeuta aproxima-se do micro·
~.~j
características de voz para mais grave, simulando um urso, gtifsticas que é a "abelha". O terapeuta então mostra-lhe Intervenção terapêutica != técnica "Escutar no fone do !C, evitando o apoio da pista visual. A corrente
_,,~-: responde à questão para a~ realizar o comando: ''Eu o pequeno inseto de plá.stii:o, deixa-a manipulá-lo, e pede Silêncio" (Ling, 1988; Alves, 2002; 2011, p. 618; Robbin.s, de ar que se forma na sua produção é facilmente ou·
vejo um passarinho vermelho, um pato amarelo e um ca· que o dê para a mãe guardar dentro do ovo amarelo outra 2004; Estabrooks, 2006; Flexer, 201 Oa; Flexet; 201 Ob). A vida, intensificando a detecção das consoantes. É um
.~·
~·-: '

. chorro branco olhando para mim.". Na sequência ouvida, vez. As informações continuam com mais três brinquedos: qualidade do som que chega é a chave para o acesso dos recurso efetivo para aumentar a audibilidade dos sons.
a criança, antes de colocar os respectivos animais na freme "Eu tenho, dentro do ovo azul, alguma coisa que roda, roda, sons ao cérebro.: Quando o bebê está aprendendo a escu·
.~~?\
·..,
do urso, repete para a mãe, dentro de suas possibilidades co· roda!". A criança imediatamente diz que é o pião e o mes- tar, os .sons de alta frequência são mais desafiadores p~ Intervenção terapêutica 4: técnica "Prontidão para
;~·~.
municativas, o comando do terapeuta. A técnica do humor mo procedimento continua. ')\gora, dentro do ovo verde, ele, portanto, escutar no silêncio facilita a escuta e a com· Escutar" (Alves e Bevilacqua, 2002; Estabrooks, 2006). A
comunicativo pode ser usada nesta situação; O terapeuta, tem uma pessoa que faz 'rá, rá, rá, rá, rá'! ".A criança, pouco preensão das informações auditivas. Com o objetivo de criança é solicitada e motivada para uma situação de "es·
,/.....,;,:·
estrategicamente, pode mudar o nome de uma das cores dos segura sobre o que ouvi\!, olhou para a mãe, como que soli- favorecer o desenvolvimento da linguagem oral por meio cuta", apresentando um comportamento de "concentração
animais. Apresenta, deste modo, uma informação auditiva citando auxílio. O terapeuta aproveitou a situação e falou: da via auditiva, as terapias na abordagem Aurioral são re· absoluta". Éimportante nos primeiros estágios do desenvol-
-----<:
.~-

alizadas em ambiente de condições acústicas otimizadas


diferente do que à criança está esperando escu~ confir· "Pergunta pra mamãe se ela sabe" e continuou: "Mamãe... vimento da atenção auditiva e efetiva para encorajar a imi·
mando se suas habilídades auditivas mais complexas estão você... sabe?". A cada intervalo, a criança vocaliza para a para facilitar a escuta e a compreensão das informações tação. o;'ro~ ·~endo a Escutar as Onornatopeias"
ocorrendo. Nesta atividade, podem ser inseridas outras inú· mãe, que responde que sabe e dá a resposta usando a pis· auditivas. As salas, portanto, devem manter-se silencio· (Estabrooks, i006, p. 13) podem ser apresentados para
.~~~·:
meras possibilidades de complexidade auditiva, conforme a ta auditiva. A criança repete a informação. e o terapeuta sas, iSoladas acusticamente e mobiliadas de forma a au· bebês e criança,s de modo variado pot meio de fantoches,
/~ criança vai apresentando competência para seu domínio. mostra o palhaço engraçado. O último ovõ -é apresenta· mentar a superfície de absorção dos sons. quebra-cabeças:-.livros, miniaturas. O terapeuta seleciona
I
do. O terapeuta continua: "Dentro do ovo vermelho tem um desses sons, pot exemplo a onornatopeia da vaca, que
. . 4:\ Intervenção terapêutica 2; técnica ';A.proximação"
Intervenção terapêutica 8: promover o desenvolvi· um brinquedo que você chuta e faz gol!". Iinediatamente, apresenta rica informação suprassegmental, para auxiliar a
menta da habilidade auditiva por meio do processamento a criança responde: "Bola". Os quatro ovos, fechados, são (Koch, 1999; Alves,.2002; 2011, p. 618; Estabrooks, 2006). criança na sua dificuldade de concentração. Coloca uma
de descrições e direções. O terapeuta tem uma grande e então colocados com suas respectivas miniaturas, em frente Nos primeiros estágios do desenvolvimento auditivo, au- vaquinha movida à bateria, dentro de um curral em rni·
~· colori<J,a figura na mão. A criança não vê a figura. Algumas à criança, e ela tenta acertar o que tem, dentro de cada xilia a criança a manter a atenção auditiva focalizada em niatura, acomodado estrategicamente em cima da mesa a
caractetfsticas sobre ela são faladas para a criança que está um, e depois abri-los outra vez. Quando a criança é solici- um evento ou em uma atividade específica por um período pouca distância da criança. Aciona seu mecanismo e a vaca
.-:::::::· suficiente de tempo. Sentar ao lado da orelha implantada,
de olhos· fechados; imagirumdo sobre "o que" o terapeuta tada a dizer o 'que ouviu, recorre a várias informações para produz um som. O terapeuta aponta para o ouvido e fala:
~ est~ falando. As regras da brincadeira são explicadas an· chegar a uma resposta. Busca internamente a associação ou alternar as orelhas nos implantes bilaterais, no mesmo "Escuta! Eu ouvi um barulho! Você escutou? Eu escutei o
teriorrnente e urrui simulação é .realizada com a mãe. "Eu entre o estímulo sOnoro e a fonte geradora, revelando as nível da criança, é o modo mais natural para minimizar as som da vaca. A vaca faz 'muuu'!", O terapeuta chama a
vejo um menino.~ está:tomando sorvete. no parque.".
,.....;;;:::..·,.
estruturas de conhecimento armazenadas na sua memória.
Se a criança processa ~~ção, a brincadeira continua, O terapeuta usa várias técticas terapêuticas nesta ativida- 1L lu metas ~êcu s1o 01 olvoo idemificadoo, oeledonados e esrabelecidoo, 01 quais oe querem atingir c;om a criança Implantada no o:abalho auditivo, visando
,.-..:· ~ comunlaçio cxaL Conatituem. polo; u diretrizo que p!OI!10Yell( a ~ no comporwnento da audlçlo e da lln&uap de bebês e crianças. Nesu
com questões aWdllàdàS Pôr dicas, estratégias delimitati· de, ou sejá: ."Conjunto Intermediário" • quando categori· penpeaiva, ~a c:cmponcnD:O oçeclfia>lliiS mas da audlçlo, &la e!inauae""" cognlçlo e c:anunlaçlo, ...Jçadu c!= o trabalho auditivo. Seus
resultadoo pamilan • criança olamçar o olijet;.., ÍDa!IIIIIÍplo da habiliraçlo: a compet!nda comunicativa. A b:nplememaçk> ektiva desw metu, no proc=o
~~7 vas, aumento gradativo'de informações auditivas, de acor• za os brinquedos • "É um brinquedo!", "É uma pessoa!", de habiUraçlo auditiva. Eprimordial p1111 que o lC atizlja..,. ~ beodldcs. derure ela, o de p!O'o'OI' o pol<lldai pazaa criança 6.:er wo da linguagem

....-;:;;'-.
do com a competênda da criança. "Eu acho que o sorvete
é de morango! Qq\le vQcê acha.? De que é o sorvete? O
estabelecendo claramente a'·contexto; !(Conjunto Aberto"
• quando fornece vários elemento!! para compreensão, fa.
c crianças impbnradas,de-·
. lnddenrale da~ em oqaa~Ezl!i;mçloda propoora deste CapCtulo, u meru tmp!uêcu aqui~ p1111 o trabalho auditivo. em bebês
c& ancio deidade,~ a COIIIj)Oilelltes eap:d!iocs na úoa da audiçio. Sabe·se. no entmto, que Epela inter-relaçio de
1X>doo 01 outtoo CCIII>pOaentes, ou oeja, &la, Jineuqom, a:ognlçlo e COI%IIlDiaçlo, na """""' atividade, que a C!CIOI:XIo enae audlçlo elquqtm vai fiando mais
,..-.:;:-:, sorvete é de chocolate .ou de morango?"; "O menino está zenclo uso somente da ,via sensorial auditiva; "imitação cla:a p1111 a alonça. Rossalra-oe que u metas tmj.eudcu nlo slo l'echadu ou .:oncluCdu. Elas rnocli&am·oe .de acado com 01 "'PPCCCC detenllinlntes da &.e
Direta" • conhecendo as possibilidades da criança e saben-
ro em
na qual a criaDça oe eocaum uicmelito. .Rxleízi oer adaptadas wna YII!eàsde de lugares, em c:aoa ou em outtoo, onde 01 ptiDdpicl da t<!apia Aurloral do
usando uma bota PJ.\ um. tênis?". As respostaS da criança seguidoo.lrulnu:mo OUDOI ollw<s demWiam outtal metas temp!uêcu no trabalho evtdene.do- .AJ metu deo:rltas nu subsequerues inrervençees 'tmp!utica!
;""'-.'·. são de acordo com o que ela imaginou. No final, o tera· do que ela apresenta pouco domfnio na habilidade de fazer s1o baseadao noo ttabalhco ttalimdoo pelco aUmr.s J:Dch (1999)i R<>bbins (1999); Alves e Bcvilacqua (2002); &tabroob (2006).

,...-:;..
-------------------------------------------~ ~

.._.,
atenção da criança ao emitir a respectiva onomatopeia em mizada. Também denominada de "Sanduíche Auditivo" damente. O terapeuta, olhando. para. a 6gura, fala uma
Intervenção terapêutica 7: técnica "Fechar o ,,-·- '

sequências divertidas com variações na melodia. A criança por Koch • o terapeuta diz para a criança: "Dentro do "inverdade" para a crianÇa:}'Voêe falou que a menina ···-·
Olho" (Alves e Bevilacqua, 2002; Estabrooks, 2006).
manipula o brinquedo e a cada vez que o tetapeuta emite ovo tem um cachorro!". Se a criança não compreender a está bebendo um suco de melancia."; A criança imedia-
Esta técnica é usada para priorizar o potencial auditivo
a onomatopeia a criança põe a vaca no curral, mantendo
deste modo, seu nível de atenção para a "escuta".
da criança de modo divertido. Intensifica a via auditiva mensagem, esta é dita usando-se o apoio da pista sensorial
vis~ sendo depois devolvida via audição, Assim como
tamente responde: "Nãol'ÉSüêd éle morango! A meni·
na, na verdade está tomandowrtSUco de motangO.". Esta
·---
para a compreensão de infOrmações caêia v~ mais com-
técnica avalia se as habil,ldS.des)i~ditivas estão ocorren·
'-...-'

plexas. Encoraja a imaginàção da cri.aÍlça, e imaginan- é importante enfati2ar a pista'.auditiva em primeiro lugai;
Intervenção terapêutica 5: técnica "Brincadeiras do ela produz e eJqiressa ideias, inostra-se no discurso, é igualmente importante maximizar a compreensão da se
do, estabelecerido-se ou sãó a~ tentativas. Revela ,_
.·--.
Vocais" (Bevilacqua e Formigoni, 1997; Pollaclc e Goldberg, representa situações, apreende novas informações, o criança. Quando a· criança começa a responder somente a competência auditiva, c6nfumando o es~lecimento
'-.',..__
1997; Alves, 2002; 2011, p. 618; &tabro0ks, 2006; Flexelj que possibilita a construção da realidade. O terapeuta
às informações auditivas, o suporte visual deixa de ser ne- das habilidades da audição. &ta técnica é denominada
2010a; Flexe!i 2010b). lmpórtante técnica de intervenção. cessário. A própria criança vai sinalizando essa etapa. &se de "Sabotagem Auditiva" peles autores (Robbins, 2000).
fala para a criança: "Eu Çenho uma surpresa para você!
A criança mostra consciência dos sons durante situações Fecha o olho! Eu tenho um aniÍnal que mora na água, fato, porém, não significa a ausência absoluta das pistas
simples e naturais. Dependem do feeàback acústico articu- mas não é o peixe.". A criança abre 'o olho, curiosa. visuais, pois os i7lputs auditivos e visuais estão presentes no Intervenção terapêutica 12: técnica "Questões" ·~.--

latório e são usualmente acompanhadas por .exclamações, desenvolvimento normal dos bebês e das crianças. (Ling, 1988; Alves, 2002; 2011, p. 629; Estabrook.!,
simulação de choro e riso. &sas características de voz se Intervenção tetapêutica 8: técnica "Repetição" 2006). ~ experiências dó dia a dia oferecem as melho· '·b'

iniciam com as repetições dos sons realizados pela criança, (Tannenbaum, s.d.; Koch, 1999; Robbins,· 1999; Alves, Intervenção terapêutica 10: técnica "Imitação·· res oportunidades para que a criança desenvolva todas as ·,~,

às quais são gradualmente acrescenta~ .novas vogais, Sons 2002; 2011, p. 619). É uma técnica necessária, nos pri- Direta" (Alves, 2002; 2011, p. 622; Robbins, 2004; formas de questões,· principalmente na conversação com .··;"".

com significado e músicas. No início do'c!esenvolvimento Robbins, 20!0). &ta técnica é usada nos primeiros estágios outras crianças. As questões, porém; são mais negociá- ~,_-

meiros estágios de derenvolvimento das habilidades de


das habilidades auditivas, a criança co~entra toda a sua audição, para garantir o sucesso da criança nas suas expe- do trabalho auditivo com a criança implantada, quando ela veis quando objetivam a procura de novas informações,
atenção nos traços suprassegmentais da fiila:,:mtes mesmo ainda apresenta pouco domínio em fazer perguntas ou em obtendo da criança novas possibilidades comunicativas. ---./
riências auditivas. Gera ~ número de oportunidades
de produzir as primeiras palavras. A ptos6dia é;Po~to, a de escuta do mesmo fra~to, em ação acusticamente
colocar-se no discurso. O teÍapeuta possibilita que a criança São consideradas inadequadas quando realizadas apenas ~
·.,
parte mais importante da linguagem, pois carrega informa- imite sua estrutura de linguagem. promovendo confiança para obter respostas previamente conhecidas, com dados
privilegiada, possibilitando a sustentação dos sons por mais ".'-/
ções sobre a estrutura das sentenças, cruciais para o signifi- tempo e priorizando, deste modo, as pistas de destaques em continuiu: as suas produções. No processo precioso da controlados pela dinamica pergunta/resposta, pois não .~:.·

cado e compreensão: base para a comunicação. &sas brin- acústicos em situações relacionadas com os interesses da imitação, a criança garante, em um determinado perfo· condizem com a realidade comunicativa • \ingu!stica da "e-~

. cadeiras devem ser realizadas mais próximas ao microfone criança. Manter as emissões e, em seguida, apresentar mais dq de seu desenvolvimento, no contexto dialógico, o real criança. O "como" tisar as questões vai determinar o ní-
do !C, para otimizar a função auditiva. O terapeuta aponta informações sobre elas, é um modo de desenvolver pãdrões prazer da comunicação. O terapeuta fala para a criança: vel de resposta dada pela criança. ··~r:··
para o vidro cheio de água que vê do outro lado da mesa e
fala: 'AAAH!!! Hoje tem uma surpresa! Hoje tem água!
Vamos chamar a água? Vem, vem, vem, água... • e mexendo
cfe percepção de sentenças, frequentemente ouvidas nas
situações inter-racionais. "Vamos chamar o barco? O barco
"Pergunta para a mamãe se ela quer o bolo. Mamãe, você
quer o bolo?". A criança volta-se, então, para a mãe, e imi·
ta, dentro de suas possibilidades, a pergunta do terapeuta.
Intervenção terapêutica 13: técnica "Fechamento
Auditivo" (Bevilacqua e Fotmigoni, 1997; Alves e

faz pu pu pu... Vem, vem, veril, barco! Vem barco, brincar ·;._.,/
'1""''
na água, continua: É uma mágica!!! • levantando e abai- comigo! O barco vai, vai, vai, embora. Vai embora barco! No momento terapêutico, ·conhecendo as possibilidades Bevilacqua, 2002). A redundancia auditiva facilita a
:,._:::::---,-
xando os braços como se fazendo realmente uma mágica, Tchau, tchau barco azUl!". O uso dessa técnica é, no en- da criança, e sabendo que apresenta pouca habilidade no construção da comunicação. A criança utiliza-se da re-
emitindo sucessivos sons com suas combinações • Uuu! tanto, cuidadoso, e deve ser evitado em estágios posterio- uso das questões, pode-se fazer uma intervenção direta, dundância da Língua, sobre a qual há uma atenção es· "'-'

-
Aaa! Ui! Ai! Chuál Chiü! ffE•• ihihih;..mmrn. ..sss" usando res, pois as repetições excessivas não auxiliam a criança a sem mesmo esperar pela espontaneidade da criança, uma pecffica para a linguagem em si. Na percel'Ção das frases,
uma entonação de voz agradáve~ rica em melodia, expres- desenvolver habilidades independentes de comunicação. vez que não se pretende que ela "falhe" nos seus propósi- palavras e sílabas, a criança faz um jogo entre parte e todo. '·~.I

são e ritmo, para tornar o feedback mais produtivo. Portanto, encorajar a criança a escutar com confiança nas tos. No entanto, como responder às informações por meio O terapeuta inicia: "O cachorro faz. .." e a criança fecha.
de repetições não contribui para o domínio da linguagem, ~.'
primeiras apresentações da informação auditiva.
Intervenção terapêutica 6: técnica "Pausas" pois não implica compreensão, esta técnica deve ser usada
(Robbins, 1999; Alves e BeVilacqua, 2002; Estabrooks,
2006; Flexe~; 2010a). Consiste em dar tempo suficiente
para a criança analisar e tomar decisões sobre um evento
Intervenção terapêutica 9: técnica "Percepção
Bimodal" (Koch, 1999; Alves, 2002; 2011, p. 622; .' com prudência. Seu uso em excesso pode levar a criança
a desenvolver habilidades conversacionais desviantes, não
exibindo as regras do discurso próprias do desenvolvimento
'~

&tabrooks, 2006) :··&ta técnica combina efetivamente .-:;;


inicial de troca de turnos e pergunta/resposta. V BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
auditivo, favorecendo o processamento das informações,
base para o desenvolvimento da audição e atribuição de
audição e visão na apresentaÇão das informações da fala,
auxiliando a criança a reduzir a dependência da leitura FoNOAUDIÓLOGO CUN1co
_,
......
significado. O terapeuta apresenta a solicitação auditiva orofacial. Apresenta-se, então, a informação por via au· Intervenção terapêutica 11: técnica "Humor .
Comunicativo" (Robbins,. 2000; Alves, 2002; 2011, p. ;GJ!
inicial, que é relacionada com uma ação e seguida por ditiva, depois a informação 6 clarif1cada visualmente e,
um período de silêncio, com o objetivo de se observar se por (Ütlmo, a informação é novamente repetida auditi- 631; Robbins e Estabrook.!, 2006). Esta técnica consiste
~Oi
a criança indica percepção dos sons. "Dá um beijo no ca- vamente. O sentido da visão é dominante nos primeiros em apresentar uma informação auditiva à criança di- ALVES, AMVS. As metas rerap&ticas na habilitação da
chorro que faz 'auau'l". Antes de repetir a mensagem, o ferente do que ela espera escutai; preparando-a, assim, criança defidente audiriva usuária do implance coe/e- \ZI
estágios do desenvolvimento das ·habilidades auditivas.
terapeuta ou a mãe deve aguardar e observar se a criança para situações auditivas inesperadas. Informa à criança ar. 2002. 202 f. Dissertação (mestrado) Pontifícia
Enfatizar a pista auditiva em prlineiro lugB!j pois esta deve ~/
indicou compreensão da informação auditiva. · de que muitos sons na vida real podem ocorrer inespera- Universidade Católica, São Paulo.
ser "vitoriosa", garantindo que a compreensão seja maxi·
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~~~~

l'vNos TEW!I.ircos i'oNcl'IJo"LÓGICOS (PTfs) D


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que levará a criança a desenvolver aliniuaietn otal t complexo, dependendo, principalmente, da particlpaçlo efetiva da famllia durante a (te)
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Na terapia fonoaudiológ!ca de aiançu com deflci!nc:ia auditiva, uma intetVençlo indicada to treinamento du habilidades auditi..,, O treinamento
Massachusetts 1987. auditivo é utifuado quando a funçlo auditiva da·ct!ança com deficiência auditiva ainda apresenta lacunas no seu dc.envolvlmento e, portanto, precisam
BEVIIACQUA, MC; MORET, ALM (Org.). Deficiência ser recupczada.! algurna.s etapas dcsoa funçla.
1: Pan tanto, o presente Plano Teraptut!co Fonoaudiológ!co (P'TF) tem como objetivo exemplifiar a utilhaçlo de diferente3 recursos tecnológicos no
POLIACK, D; GOLDBERG, D; CALEFFE- auditiva: conversando'. com familiares e profissionais treinamento formal e informal da'. habilidades auditivas de triançu U&Uáriu de !C. A saber, o tr<:inamento auditivo formal t d=rito como aquele
.~·:
SCHENCK N. Ea~~ audiology {01 the Ümi· de saúde. São José dos Óunpos: Pulso Editorial, 2005 . que utilha equipamento~ cletroaclbdcoo e/ou computadores que, por suave;, petmitern o controle na geraçlo e apresentaçlo do C3t1mulo auditivo,
possibilitando o controle du variáveis: frequ!nc:ia, duraçlo, intemidade e intervalo entr<: os estimulao (Muslck et ai., 2007). )4 o aeinamento auditivo
~-. ted hearing and PJ'!.Sclicler. red. 3. ed. Illinois (US): informal é 'um tenno utilhado pua refereqcjar intervenções teraptutiw •em o uso de equipamcnlOI fcrmala, ou mesmo sem a programação prtvia de
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p-. adaptalll a uma intervençlo direcionada, ein virtude.clo tempo atencional ou mC3mo por ques!Oe& de motivaçlo (Musiek et al, 2007: Tye-Mumy, 2009).
educacional:· uma opção terapêutica para a criança A !ruerçlo de femmenta.s tccnol6g!cu na torapla fcnoaudiológia t um diferenciaL Eota pritlca tem sido pesqullada, pois d=mtn a pooslbilidade de

-~,
ROBBINS, AM.~ikptarued cbudren become linguis· deficiente auditiva. Pró-Fono, 1997. estimular u habilidades auditlvu de aiançu ~ adulto~ que se tno1tratn cada vez mais !nteresaacloo pelas facll!dadca proporcionadas pela tecnoloifa,
A utili:açlo do eótriputador na lnte~ terai>!uilca, por exemplo, t uma prática !novidora que tru wni:r!buiçóes, pois possibilita a manipula~o de
tic sharks. Loud .~ Clearl Cochlear Im.p!ant Rehab diferentes par.lmeli'OS do C3.t!mulo soneto e a adapaçio doa m.,rt)OS b nec:w!daclcs comunicativas e de intcres~c do indi~, o que por conocqQênc!a
/~. 2;
Newsletter, v. n; i, p. 1·5, 1999.
iri estimuli-lo durante o pro=so ~utico. .
Desta ferina, ..,te PTF seguem =mplos de Intervenções que utilizam o computador, sofiw=,, P>vadorc:s de 4udio, I!Wjuinu fotogRficu e Shnadoru.
·

~· 4in
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7. Defasagem da percepção da fala em conjunto fecha- para a criança e peça para que ela, por exemplo, iden- Algumas sugestões: 2. Para saber mais sobre os pn)tixolos de treinamento
--
\.,..,
do e conjunto abeno. tifique qual animal faz esse som. Inicialmente, trabalhe 1. Para ter acesso a diferentes figuras e sons, faça auditivo utili2ando ~~ i:Pbnk as bibliograflas su· .._-
~&niÍficas envolvendo
-~
8. Percepção da fala na presença de ruído competitivo uma categoria semântica por vez, por exemplo, animais, uma pesquisa na internet por meio dos site5 de busca. geridas ou procure Por
abaixo do es.Perado. quantas sessões forem necessárias para que a criança Selecione as palavras-chave como, por exemplo, a ca• os~ clt2dos no A.p!ndice 1. .._'

esteja discriminando e reconhecendo os sons correta· tegoria semântica escolhida combinada com a palavra
'·~
mente. Essa estratégia pode ser utilizada para trabalhar "som" ou "imagem".
diferentes categórias semânticas. Ela possibilita que a 2. Diferentes categorias semânticas podem ser traba· - OBJETIVO ESPECIFICO 3: OONAA A MEMÓRIA AUDITIVA POR ~·
criança, além de trabalhar as habilidades de detecção, lhadas, entre elas: animais, objetos, instrumentos mu• MEIO DA UTILJZ.A.Çkl DE UM SOFTWAJIE. TE~UTICO.
111. OBJETIVOS GERAIS
discriminação e reconhecimento do som, desenvolva a sicais, meios de transporte e outras. ·~

memória para diferentes sons e aumente seu vocabulá- 3. Computadores e tablets despenam a atenção da crian-
rio. Posteriormente, para dificultar a estratégia, combine ça. Invista nesses recursos para motivá-la durante a tera- IntervenÇão terapêutica 1: o software. sugerido .-.Y
com a criança que serão trabalhadas duas categorias se· pia. Converse com a criança e ensine-a comoinanipular (Apêndice 2) possui diferentes graus de dificuldade,
1. Desenvolver as habilidades de detecção, discrimina· =
-_/

ção e reconhecimento auditivo. mânticas ou três durante a atividade. Outra maneira de ' corretamente estas tecnologiá.s, isso será
wn incentivo. .bem..ccmio. ofetece difetentes .tipos de, estímulo: visu· ,.
executar esta atividade é apresentar dois ou mais sons 4. Recompense a criança ao final da tarefa. Elogios ao ai, auditivo e audiovisual: Para tanto, lembre-se que a ~~
2. Potencializar a capacidade de compreensão auditiva.
e questionar qual deles é o som de dete;minada figura, trabalho da criança e a impressão das figuras da ativi· · tarefa a ser trabalhada deve estar de acordo com a ida·
3. Estimular a memória auditiva. --~...1
ao invés de apresentar wn som e várias figuras para a dade para serem coloridas posteriormente, por exem• de e com o nível das habiudades auditivas da criança.
4. Estimular a atenção auditiva.
pio, são p~quenos detalhes que despertam o prazer da Aumentar o grau de dificuldade com o decorrer da ati-
5. Potencializar a percepção da fala n~ presença de ru- criança identifica& \:~::/
Após o treiname~to auditivo da criança em con· criança, pela terapia. vidade é fundamerual para o treinamento auditivo da
ído competitivo.
junto fechado, o próximo passo é apres~ntar atividades 5. Mescle as atividades terapêuticas com a navegação criança, utilize as possibilidades que o software. oferece. \;;::;.'"""
'·,
em conjunto abeno. Nesse caso, apresente para ,a crian: na internet em jogos educátivos que utilizam sons e Sugestão: pará ter ~cesso ao software, procure
',j7
ça diferentes sons, sem que ela saiba especificamente aproveite para estimular as habilidades auditivas nes- uma empresa especializada na comercialização de ma-
qual é a categoria semântica que será trabalhada no ses momentos. teriais terapêuticos.· ' '''-~../

dia. Essa atividade pode ser trabalhada em "momentos


IV OBJETivos EsPECfFicos E REsPECTIVAS
INTERVENÇÕES TERAPtUTICAS
surpresa" durante outras atividades que não tragam este
contexto, por exemplo, durante uma atividade da, tera- OBJETIVO ESPECIACO 2: DESENVOLVER E OBJETIVO ESPECIFICO 4: APERFEIÇOAR AS ·---
HABILIDADES AUDITIVAS POR MEIO DA UTILIZAÇÃO ''-~
fiia, o fonoaudiólogo apresenta wn som e solicita que a REFINAR AS HABILIDADES AUDITIVAS POR MEIO DA ,
UTILIZAÇÃO DE SOFTWIJI.ES TEf'.A"~UTICOS 3 • DE UM TREINAMENTO AUDITIVO MUSICAL. :.~
criança adivinhe que som é e o identifique no compu-
tadOJ; fale ou mesmo tenha que procurar o animal, por
~
exemplo, pela sala. Ainda o terapeuta pode, chamar a Intervenção terapêutica 1: o material sugerid~
OBJETIVO ESPECIFICO I : DESENVOLVER AS
atenção da criança para um acontecimento inesperado Intervenção terapêutica 1: selecione o software
(Apêndice 3) utili2a estímulos auditivos provenientes ':.Z/
HABILIDADES DE DETECÇÃO DO SOM, DISCRIMINAÇÃO (Apêndice 1) de acordo com a necessidade da criança.
durante a terapia, como um objeto que caiu no chão ou de sons de instrumentos musicais ou m1Ísica. Lembre• se
AUDITIVA E RECONHECIMENTO AUDITIV02• É imponante que a mesma habilidade auditiva seja tra· -':._~
alguém batendo na pona, por exemplo. que a tarefa a ser trabalhada deve estar de acordo com a
balhada em mais de uma estratégia do software ou em
diferentes softwares. idade e com o nível das habilidades auditivas da criança. "--~/
'-/

Intervenção terapêutica 2: dependendo da idade Sugestão: ,para ter acesso ao kit de treinamento
·Intervenção terapêutica 1: no computado~ de· Algumas sugestões: ·--'
e do nível escolar da criança, as atividades podem s'er
senvolva slides com imagens e sons de diferentes cate· 1. Para ter acesso aos softwares, procure uma empresa es· auditivo musical, procure uma empresa especializada
realizadas envolvendo a escrita das palavras ao invés na comercialização de materiais terapêuticos. --,-
gorias semânticas. Os slides podem ser desenvolvidos no pecializada na comercialização de materiais terapêuticos.
da~ figuras é da verbalizaç~o das respostas. Contudo,
Microsoft Power Point, por exemplo.
avalie o interesse da criança para atividade~ envolven·
Para trabalhar atividades auditivas em conjun-
do a· escrita, incentive-a e tome esta atividade ainda
3. A utilização de wftwares duranre o treinamento auditivo é uma prl.rica que está sondo amplameore pesqulaada a fim de comprovar a cAdeia deatu ""'"'
to fechado, apresente para a criança as figuras e seus
ferramentas como um treinamento auditivo fotrnal
Diferentes so{twrm3 estio disponíveis no metcado atualmente, contudo Efundamerual c:srar atento ao,.,.,.. de proarama, pola eore! um quesito de
_,
x_.;.
mais estimulante e prazerosa com a inserção de novas auma lmportãncla para manter a mot!vaçlo e a atençlo da criança.
respectivos sons. Em seguida apresente somente o som
dificuldades e surpresaS. L<mbre-se que a wela a ser trabalhada deve estar de acordo com a idade e com o túvel daa habllldades auditivu da c:riança. r.b./
O mErodo de apUcaçAo do trelrwnento auditivo (tempo, frequ.!ncia semanal e nOmero de leiiWW de adnamc:slto) udll=mdo so{huoms nAo tqUO
um protocolo cspcdlko. Ele ! d!ferenclade e dc:sc:rito de acordo com o iutor/deoenvolvedm do programa o/ou da meiDdologta utilhado em peoquiw
c!entíftc:as. Contudo, Efundamental que o protocolo seja adaptado ao necwldadeo de ada podenr.e, viotD que, como ..r.rtdo anteriormente, a ,,-~
,_,
motivaçio e a arenç!o da criança ao treinamento 110 primordiais.
Quanto ao melo de aprcsentaçlo doe estímulos do treinamento auditivo compuradorlzado, duu pesqu1au lllcioaalo (NucimenO>, 2001; SUva. 201 i) ·.~...­
2. O computador e aeus recursos sAo f<mmenru que também podem aer urili%ados duranre o treinamenro Informal das habilidades auditivas de crianças descrevem a utili:açAo das cains de som do próprio computador para a apraentaç!o doo cat!muloo durona: a ~ com crianças uauhiu de IC >;.;.;,;...'
usu4rias de!C. Nesies casos, Eimportanre adequar o treinamento auditivo ~ idade da criança e ao nível de deoenvolvime~to de suas habilidades Descaca·se a lmport:ncia de realizar o treinamento auditivo em salas rerapEutias com mlnlmo nívd de ruldo competitivo ou em cabi!w acuadcamente
auditivas. A ciliiculdade da atividade deve ser gradativamente aumenrada, como por exemplo, iniciat com atividade; em eonjunto fechado e, tratadas. ~-::7
poorerlormenre, passar para atividades em conjunto aberto. No conjunro fethado, Eapresenrado ao paclenre um conjunto limirado de respoiras Algum softwares poo.~ibilitam que o treinamenro aeja reall:ado em casa. ~. o w/twtm nAo Nboritui a inrervonçto esped.a1izaPa de proâulonal
conhecidas, enquanto no conjun~,o aberto M uma inMidade de pos.sibUidad., de escolha de resposras. , fonoaudiólogo, pelo eontrl.rio, ele é uma ferramenta auxiliar par:2 o desenvolvimento daa habilidades auditivas que possibilita ao rmpeura um ~~/
diferencial no rraramento de seu paciente.

422 423
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P"""' TePNMicos FoNoouooL6Gcos (FTFs) -~~-;
D PTF PAAA o Uso D< T!OIO!OGIA NA fBElHA•ur!Cio o< Ü!W:!!:A5 US\JAAJAs oe IMPW<T< Coct<AA
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OBJETIVO ESPECIFICO 5: DESENVOLVER E REFINAA AS OBJETIVO ESPECÍFICO 7: TRABALHAR A Intervenção terapêutica 2: após o paciente reconhe· de possibilita umà maior interação e a oportunidade de
HABILIDADES AUDfTIVAS POR MEIO DA UTILIZAÇÃO COMPREENSÃO AUDITIVA SEM O AFOIO VISUAL. cer os sons básicos de funcionamento do telefone, é impor· trabalhar diferentes aspectos auditivos e lingu!sticos
,,;-.:"'
DE CDs DE ÁUDIO TEMP~UTJcosi. tante que este treinamento seja realizado em telefones reais, em apenas uma atividade .e, provavelmente, em mais
:·~- para que o paciente aprenda a ajustar o fone corretamente de uma sessão terapêutica.
InterVenção terapêutica 1: essa estratégia torna-se no microfone do IC e, assim, possa trabalhar a compreensão Algumas sugestões:
r~ Intervençãb terapêutica 1: selecione o · CD niais.difícil por não contar com o apoio visual. Utilizando 1. Se necessário, repita a gravação com a criança e
auditiva via telefone.
(Apêndice 4) de acordo com a habilidade auditiva a ser trei· um aparelho de som, apresente um pequeno .trecho de Sugestão: após o treinamento com telefones fixos, participe da história sendo um dos personagens. O im·
/~.
nada. Alguns CDs p:xlem ser utilizados pelo fonoaudiólogo uma história gravada em CO de áudio para o paciente. portante é a criança ficar satisfeita e animada com o
realize o treinamento com telefones celulares. Contudo,
,..~- na sala de terapia, em cabina acústica ou no computador Pare a história e solicite que a criança refira verbalmente lembre-se que, em virtude da mobilidade destes apare· produto final.
e acompanham carrelas ou livros com tarefas visuais para o que compreendeu do trecho ouvido. Chame a atenção 2. Este materia,l poderá auxiliar o profissional a de·
_::.::- lhos, o sinal enviado e recebido pode ficar comprome·
serem apresentadas juntamente com o estímulo auditivo. da criança para os diferentes sons durante as atividades. monstrar para os pais a evolução da criança durante a
tido.
Sugestão: para ter acesso aos CDs, procure uma empre- Solicitar que a criança conte pequenos trechos
~-- terapia, tendo.em vista que é uma tarefa que pode ser
sa especializada na comerd3lização de materiais terapêuticos. da história após o término da atividade possibilita o realizada mais de uma vez com diferentes temáticas.
-~- treinamento da memória. Nesta etapa, se necessário, OBJETIVO ESPECIFICO 9: ESTIMULAR A NARRATIVA DA
utilize o apoio visual (figuras ou produção de desenhos) CRIANÇA POR MEIO DE ATIVIDADES AUDfTIVAS.
.~-:.~ OBJETIVO ESPECIFICO 6: TM8ALHAf\ A pal"a recontar a história ouvida anteriom'lente. OBJETIVO ESPECIFICO I0: POSSIBILITAR
COMPREENs!.o AUDfTIVA COM O APOIO VISUAL Dependendo da idade e interesse da criança, UM BOM DESEMPENHO DE PERCEPÇÃO DA
-~·
além do apoio visual, o fonoaudiólogo pode solicitar e Intervenção terapêutica 1: selecione uma his· FALA EM AMBIENTES RUIDOSOS5•
~~ auxiliar na escrita da história pela criança. tória infantil de conhecimento .da criança e algumas
Intervenção terapêutica 1: utilizando um aparellio imagens das cenas da história. Conte a história orde•
~- de TV e um aparellio de DVD, apresente um pequeno Intervenção terapêutica 2: após a criança ter nando as imagens e narrando os acontecimentos. Em Intervenção terapêutica 1: a fim de possibilitar
.~·.
qecho de wn filme infantil para o pa~te, por exemplo, superado suas dificuldades durante a primeira inter· seguidii) peça para que a criança reconte a história e que a criança tenha wn bom desempenho na habili-
um filme de desenho animado de seu interesse. Pare o fil. venção, dificulte a atividade utilizando histórias que faça uma grava~ão da narração com um gravador de dade de percepção da fala em ambientes com ruídos
~-·;
me em diferentes momentos e cenas e solicite que a crian· tenham em sua gravação ruídos de fundo. voz. Incentive q\le a criança explore os recursos de in· competitivos, sugere-se que as intervenções terapêuti·
ça refira verbahnente o que com.preêndeu do trecho assis· tensidade e frequência da voz para cada personagem, cas citadas anteriormente sejam realizadas na presença
.-....\
tido. Dê continuidade a esra: estraté~ ajudando a criança bem como abuse da marcação da prosódia na narração. de rufdo competitivo.
,..-::, quando necessário e chamando a atenção para os detalhes OBJETIVO ESPECIFICO 8: DESENVOLVER A CAFACIDADE Em seguida, digitalize as figuras e realize a montagem '· ~ tanto, procure apresentar diferentes ruídos
da cena e aos sons verbais e não verbais. Destaque prin·
DE PERCEPÇÃO DA FALA HJ TELEFONE. das imagens digitalizadas com a gravação da narrativa competitivci' durante as atividades atente-se ao grau e
~
da criança no Microsoft Power Paim ou no Windows Uve de dificuldade dos mesmos, por exemplo, inicie as ativi·
cipalmente os sons comuns do seu dia a dia. Aproveite
.~,
esta atividade para erisinar"novas Palavras e enriquecer o Movie Maker, por exemplo. O produto final será um pe· dades com ruído de chuva, depois ruído de floresta, ruído
Intervenção terapêutica 1: utilizando o compu· queno filme de autoria da própria criança. urbano, ruído d~\restaurante "e por 11ltimo ruído de fala
vocabulários da criança. . tador, crie uma apresentação, como por exemplo, no
----. ESsa estratégia pode ser utilizada a fim de tra· Microsoft Power Paim, a fim de exemplificar auditiva·
Para dificultar a atividade, trabalhe com a criança
histórias inventadas por ela e utilize diferentes imagens de
competitivo. Neste 11ltimo podem ser ut:illi:adas músicas,
conversas gravadas ou narração de histórias gravadas.
-~: balhar com as crianças as habi)i.dades primárias de de· mente os sons comuns que ocorrem com a utilização de revistas e livros ou desenhos da própria criança e do fono· Sugestão: o Sistema de Frequência Modulada
tecção auditiva (solicitar" que a criança detecte e pos· um telefone. Verifique o exemplo no Apêndice 5.
--·
~
teriormente nomeie os sons ouvidos), discriminação e
reconhecimento auditivo (questione a criança a respei·
Apresente um som por vez para o paciente. Após
o treinamento de detecção, discriminação e reconhe·
audiólogci no computador ou em papel..· .(FM)·é um dispositivo utilizado como complemento da
Além da digitalizaçãci · dé htmgei)s, pequenos . ·. adaptação do MSI e/ou do IC. Esse "dispositivo me·
cenários de "histórias podem ser· desenvolvidos pela !hora a compreensão do sinal _em ambientes ruidosos,
to de quais tipos de sons fazem parte da cena). cimento dos rons, o fonoaudiólogo pode apresentar os criança e pelo fonoaudiólogo com diferentes materiais ~everb~rantes e qu.ando a fo~te sonora está distante.
-~- sons isoladamente e solicitar que o paciente identifique e brinquedos. Assim, a criança pode movimentar os Basicamente, esse ·sistem~ proporciona que o sinal,
.-.._ Intervenção terapêuti~ 2: após a criança ter su· qual dos sons ele ~tá ouvindo. brinquedos, tomando a narrativa da história mais pró· como por exemplo, a fala do professor, seja percebida
Em virtude da vari~dade de telefones no merca· xima da sua realid~de. Esta atividade pode ser grav~da
perado suas dificuldad~ d~nte a primeira interven· pelo. deficiente auditivo em uma intensidade efetiva
-, ção, dificulte a atividade inserindo um ruído competi·
do, os toques dos telefones são diferenciados, para tan• com uma câmera filmadora e editada posteriormente. para a compreensão da mensagem. O Sistema de FM
to, trabalhe com o paciente sons de diferentes toques. O diferencial desta proposta está na sequência é composto por um transmissor que fica com o falante
tivo, como por exemplo, a inserção de uma mósica de
de tarefas lódicas, que despertam a expectativa de de· e um receptor que fica acoplado ao AASI e/ou IC do
fundo na sala de terapia ou ruídos específicos.
senvolver um pequeno filme. Além disso, esta ativida- paciente, como no exemplo do Anexo 1.

--- 4. Auim ccmo o ..;;.p.,-.;x ~ c!C".4udio do esdmulan~a pan u ltlvidados durante a terapia. Contudo .atente·.., pob u estratqial que
envolvem opeau a \'la auditiva. oem at!muloo vlluall, do mais diB.cd& pan a criança. Para "tmto, a tueCa que 3Cr4 tiabalhada deve ..ar de acordo com
a ~ e COIII o lllvd. du hahliJdades audltivu Rqllbkodoa.
S. Uma da.s princlpall queixas doi \1Su4rioo de IC ~ a dificuldade de perceber a fala na presença do ruldo competitivo. Co111lsao, tribalhar ., habiliilades
auditivas do pacientt em !lido ao ruldo co.,.titivo ~ fundamental

f
~-- 424
------------~~------------------------------~-~ W ' '' IT!!'IY ""i"' 'C 'rt m•••c ter..,....,dM"'TDC" ""'"?,. =xm•• -.,._..:.;

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proposta para idosos. usuários de próteses audi- .~ gufstico e verbal; memória auditiva; análise e síntese fonêmica; ··~('
~ manipulação fonológica nível silábico e fonêmico.
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ComUnicação .Húritana) Urrlversidade Federal de VI. BIBLIOGAAFIA SUGERIDA AO CD 2 (visual-auditivo) - habilidades auditivas estimuladas:
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'--.j~·.~
PACIENTE OU RESPONSÁVEL . auditivo níveis acústico e contextual.
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de frequência modulada. In: BEVILACQUA, MC volvendo habili- volvimento de habilidades auditivas como figura-fundo, fecha- :"-Y;,
·~:'
e~ ai. Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos, dades auditivas mento, análise e síntese binaural, assim como a percepção de
BEVILACQUA, MC; MORTARI, ALM. Conversando ,-
. 2011. p.727-44. padrões acústicos, permitindo a criação de estratégias monóticas -~
com familiares e profissionais da saúde.' São Paulo:
e dicóticas, personalizadas para as necessidades de cada paciente.
MUSIEK, FE; CHERMAK, GD; WEIHING, ].
Pulso, 2005. ll r:;J-
:j Possui inúmeras possibilidades de utilização, seja ei:n provas
Auditory traiclng. In: CHERMAK, GD; MUSIEK, diagnósticas, ou em atividades terapêuticas, além de permitir ~:z-j
FE. Handbook of (central) auditory preocessing disor- que sejam gerados CDs em áudio para treino domiciliar.
der: comprehensive intervention. San Di~go: Plural Gi
*Descrição informada nos materiais de divulgação.
Publishing, 2007. p. 77·106. -~{
:~
426 ~ ai
~
I"
427
·~~
~
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Pwos Tew~uncos Fo""'-'OIOLÓG~os (Pl'f<;) D D PTF """ oUso ""TE9<0!.0Si~ ""'IR.elHAslUTIC.!o oe O..,.,.,c.s; Usu.\!J!,s oe IMP\.!N!l ç:oc""

~~-

,,;;;:::.
· continuação do Apêndice 1 Apêndice 2, Software de treinamento da memória.
Pltick no Planeta É um software educativo que proporciona à criança o desenvol· Faria 2008
dos Sons vimento das habilidades de processamento auditivo (discrimi- SoftWare Descrição* Autor Ano
.~~··
nação, memória, atenção seletiva, figura-fundo e fechame.nto MemoTraining: É um jogo da memória com estímulos auditivos e visuais que alia o treino Sanchez e 2010
,__.::::;:;., auditivo) e em especial as habilidades de .consciência fonológica jogo da memó~ da 'memÓria operativa ao treino de habilidades fonológicas, discrimina· Alvarez
(análise, adição, segmentação, subtração, substituição, alitera· visual, auditiva e ção auditiva, assqciação de estímulos não verbais aos verbais, facilitando
i~-- ção, reversão e rima) . audiovisual os processos de aprendizagem.
/~~
Este jogo treina os diversos pré-requisitos necessários para o Apresenta três tipos diferentes de estímulos: visual, auditivo e audiovisual.
•I
desenvolvimento da leitura e escrita, em crianças de seis a 12
~· anos. * Descrição informada nos materiais de divulgação.
Software Auxiliar O SARDA rem como base o software americano Fast ForWord Balen et al. 2008

na Reabilitação Language e o seu objetivo principal é auxiliar fonoaudiólogos no
Apêndice 3. Material de treinamento auditivo musical.
de Distúrbios tratamento de crianças com distúrbios do processamento audi·
'""' Auditivos tivo (central) e/ou deficiência auditiva. As principais habilida· Material Descrição* Autor Ano
(SARDA) des auditivas trabalhadas são: localização sonora, discriminação
·"""'· auditiva, reconhecimento auditivo, atenção seletiva, àtenção
Kit de treina- O kit contém sete DVDs com exercícios das habilidades auditivas de Freire 2009
--~' mento auditivo figura-fund6, escuta dicótica, padrão de frequência e duração, ritmo e fe·
sustentada e memória auditiva. musical chamento auditivo. O diferencial desse material é que não são utilizadas
~:. Este software se diferencia, pois seu acesso é via web e fornece frases ou palavras. São utilizados somente sons instrumentais e música.
infonnações sobre o desempenho da criança nas atividades por Éexecutável em computador ou em aparelho DVD. Os DVDs são auto·
-~
......--.1, meio de um banco de dados. O software é disporúbilizado atra· -explicativos e podem ser usadow tanto por fonoaudiólogos em seus con·
··"""'··.
vés do site http//:www.urúvali.br/sarda. -. sultórios como pelo próprio paciente em casa.
Pedro na Casa O software visa desenvolver as habilidades de processamento Santos et al. 2006
~. Mal Assombrada: auditivo. * Descrição informada nos materiais de divulgação.

.--. desenvolvendo É composto de oito exercícios envolvendo diferentes padrões


habilidades audi, verb~ e não-verbais para trabalho das seguintes habilidades
..--=-:., tivas auditivas: detecção do som, reconhecimento e identificação so- Apêndice 4. CDs de áudio para a estimulação das habilidades auditiv~.,s·
nora, discifrninação auditiva, análise e síntese auditiva, figura·
~.
-fundo em situação de escuta difícil, memória sequencial audi- CD/Livro Descrição* Autor Ano
...=-. tiva, contagem, sequência de padrão de frequência e duração, Exercícios para o Material elaborado para estimular as habilidades auditivas, por meio de Almeida 2007
reconhecinlento de aspectos prosódicos linguísticos emocio- desenvolvimento estratégias terapêuticas.
'
nais, organizaç~o sequencial e atenção sustentada e fechamen· de habilidades do
to auditivo: processamento
--..
Audio training: Tem o objetivo de apoiar o fonoaudiólogo no atendimento de Nunes e Frota 2006 auditivo
.-. software de apoio crianças e adultos com distúrbios do processamento a~ditivo. Escutando com Trabalha a habi)idade auditiva de atenção seletiva, figura-fundo e escuta Machado .
à terapia fohoau· É uma ferramenta para o auxílio no treinamento de hapilida· interferentes direcionada em 26 atividades. Utiliza diferentes tipos de interferentes e Zitta
.----..... diológica des auditivas alteradas, tais como: discrhnmação, ~tenção sus· (recreio escolar, televisão, chuva, restaurante, festa e etc.), nas modali·
,-·,. tentada; localização, ordenação temporal simples e complexa, dades contra lateral e ipslateral em diferentes relações Sinal/Ruído (S/R).
fechamento, síntese binaural, integração e separação binaural,
11
Processando Tem o objetivo de trabalhar as habilidades auditivas de: detecção, dis· Rodrigues .
figura·fu~do para sons não-verbais, atenção seletiva, reconhe· Sons I e 11 , criminação, reconhecimento, figura-fundo, atenção auditiva dirigida,
-. cimento de padrões temporais e memória de trabalho. atençã:o auditiva dividida, atenção auditiva seletiva, associação auditi-
vo-visual, memória auditiva, ritmo e fechamento auditivo·.
.-... * Descrição infonnada nos materiais de divulgação.
• Descrição infonnada nos materiais de divulgação.

--·.
~

..-,
···-----··· ... --·-··---- ~
'-"
~.

Apêndice 5. Modelo de um breve treinamento auditi- VIII. ANEXO


voutilizando o Microsoft PowerPoint.
•_.!

Anexo 1. Funcionamento do Sistema de Frequência CAPfruLO 53


Treinamento auditivo
para utlllzaçao do
telefone
Modulada (FM) (Fonte: PHONAK. Guide for parencs
and teachers, 20 11). . PLANo TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLóç;lcb (PTF) -
PARA (RE)HABIUTAÇÃO DE Voz E FALA

. Som doe teclu 11. dbcopm do IAIItlono
DE CRIANÇAS USUÁRIAS DE. IMPLANTE '-
-,)

.,
.. Somd.ocftmMdo
CocLEAR- FAIXA ETÁRIA ATÉ 5 ANos.
.-

~..;·'

.. Som de oeuptldo
.,._
.. Som doia

. '1bqua do telefone ~J

.. "AI&" ·,
Maria CecOia Bevilacqua
Lourdes Bernadete Rocha de Souza ~-·'

Ana Cristina Coelho ~/

~-·

·=·
I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA 2. Substituição de fonemas fricativos /J/, 13/, /s/ e /z/ por ~··
~

INTERNACIONAL DE DoENÇ;\5 E PROBLEMAS


/ti e /d/
'~~;
3. Esforço vocal e elevada frequência fundamental (fJ.
RELACIONADOS À SAúDE (CID I O) 4. Movimentos articulatórios reduzidos nas vogais. ~
5. Irregularidades no ritmo da fala.
6. Dificuldades quanto aos aspectos suprassegmentares
da fala. :~;·

H 90.5 Perda de audição neuro-sensorial não especifl.· 7. Alterações ressonantais.


'--
cada 1•
'--'
•. ..o-'

~~

111. OBJETIVOS GERAJS2 :,::r;;


li. PRINCIPAIS ACHADOS
..........
"-';'

1. Ensurdecimento de fonemas sonoros.


1. Realizar atividades que favoreçam a sonorização dos ··~
· fonemas sonoros. ··~·
!. O deJiciente auditivo apr=enta lmportant<o deMoo da ccmunloaçk> no que 10 táere liln&ua&em oral. produçlo de fala e produçlo vocal. h perdas audld""' •
pro{undaa lev:un a aiança a ouvir somento ooris de !i>ra: lnteN!dodc, oenclo que o lllOIIltoramcnt audltivo da ooz e da fala csol oi...,..,.. COIIIprolll<ddo. ·\;:i;'
O. problemai teladonadoo com a voz e a fala,. devem prindpalmente ~ r.ltia de monltD13111<nto auditivo ocaalonadoo pela deJiclenda auditiva. !'tlrt2ntc,
além du limltaçOes soeiols, emcéionai;, educac!on>b e de~ ade8dez.:la auditiva pode tr.~:<rol~ cspedftc:u na c:omun!caçloteiodonada. ~ ,_;
""' e ptoduçlo de fala que podem comptl)tneter de modo aa:ntuado a In~ c a c:omunlaçlo oml do Individuo oUIÓo (Coelho et al., 2009). ·:....:.
2. O objetivo desse Plano Ternp!utieo Fonoaudloldgico (l'TF) Edesenvolver um padrlo vocal e de ptoduç!o de r.Ja, que aux!llem nW111 comunleaçlo otal
intellg!ve~ agradável e 10eialmente ace!olveL Vale lembrar que a terapia vocal do dellcicnte nio deve.., fundamentada 10mtnte no monitoramento ~~
auditivo (Coelho et ai., 2009), sendo que puta.! vhuais e oltei.l agem CDtnO Importantes fadlitadores do proêesso ter.ap.!utico. ··

~ ~ w
>~
·~·
•.L Pw.os TEJWê.mcos FO>.O<OOOUX;cos (PTFs) Ó
~'".:
ó PTF .... (MH.SIUT!G!o QE Voz ' F.v. O! º""'W u~ p! IMP\.!N!I Coaw • FAIXA ET..... A!! 5 -'Nos .

;~'?J

:if!:::..,
i 2. Proporcionar adequada alticulação dos fonemas con· Exemplo: "aaaaaabanana, aaaaaaba]eia, aaaaaabala", que incluem adequação da intensidade da fi:equência, na cegião do PescoçO e emitindo de maneira sua,ve, sem
·~. sonantais para melhor inteligibilidade da fala. · .da produção das vogais, da sonorização, de consoantes esforço, o referido fonema com a projeção dos lábios.
3. Propiciar emissão com menor esforço e equilibrar a Intervenção terapêutica 3: realizar som nasal fricativas, entre outros. Todos possuem vantagens e Essa estratégia também pode ser trabalhada por meio de
-~~ frequência da voz. antes de cada saaba que contém o fonema que a crian- desvantagens quanto ao custo e à acessibilidade. Os Jogos de programas computadorizados. Vtde Anexo 2.
.~·
4. Desenvolver melhor padrão articulatório das vogais. ça dessonoriza. Exemplo: "hummm ... ba, hummmm ... Voz (Araújo, 2000), apesar de serem gratuitos e disponíveis Uma vez que a criança tenha condições de rea·
5. Desenvolver atividades que estabeleçam velocidade be, hummm...bi, hummm....... bo, hummm..........bu". para downioad, não são compatíveis com os sistems lizar a emissão do fonema, pode-se então passar para a
,...t:::.' de fala adequada.
operacionais a partir do Windows 7. O VoxGames (CTS intervenção terapêutica 2.
6. Desenvolver atividades que colaborem para os efei- Intervenção terapêutica 4: realizar o mesmo
fi< Informática et ai., 2012), desenvolvido com a coordenação
tos suprassegmentares da fala. exercício anterior antes de palavras que iniciam aJm das fonoaudi6logas Doutora Mara Behlau e Gisele Intervenção terapêutica 2: realizar a mesma estraté·
.~
7. Proporcionar equil1brio de ressonância durante a fala. este som, pedindo à criança para colocar a mão no pes· Gasparini, tem custo acessível e pode ser adquirido pelo site gia ante~ acrescentando as vogais ao fimema, porém, é in·
coço para sentir a sonorização. Exemplo: "humm..... do fabricante. O Voice Games (Kay Pentax, 2011) já é de teressante que essa estratégia seja realizada com a vogal sem
A bala, humm ..... bico, humm ...... bola. mais difícil aquisição, por ser uma compra internacional .e som, para evitar a-tensão que a aiança realiza ao substituir a
~~ de custo mais elevado, e só pode ser adquirido como parte silaba [3a] pela silaba (da], pelo engrama motor que a crian-
do Computerked Speech Lab (CSL). O Anexo 1 Uustra ça já apresenta. A aiança realiza osom [3j e abre a boca com
Ã>
IV. OBJETIVos EsPECfFrcos EREsPECfiVAS OBjETIVO ESPECIFICO 2: TI'AS.Al.HAR A CORRETA uma das estratégias dos Jogos de Voz (Araújo, 2000) para a a configuração para a vogal /a/, porém sem som. Exemplo:
ARTICUlAÇÃO DOS FONEMAS FRICATIVOS QUE A CRIANÇA
INTERYENÇÕES T ERAP~UTICAS3 produção do fonema /J!, onde o ~ atravessa o muro [3333 ...a], [3333 ......e], [3333 .....i], [3333 ...o], [3333 ...u].
-~~.
APRESENTA DIFICULDADE EM REALIZAR • FONEMA /J/. quando o fonema é produzido corretamente.
--. .. Uma vez que a criança tenha êxito na emissão do fo. a
Intervenção terapêutica 3: após criança estar do·
nema, pode-se então passar para a intervenção terapêutica 2. minando ~ sf!abas anteriores com so~ deve-se iniciar a
,. .•.~~:\ Intervenção terapêutica 1: iniciar pelo fonema
OBJETIVO ESPECIFICO I : ADEQUAR A PRODUÇÃO DOS articulação dessas sf!abas em palavras e depois em frases,
fricativo surdo /J/, pois este é de melhor percepção e ~

.-~";-
FONEMAS CONSONANTAJS SONOROS, Intervenção terapêutica 2: realizar a mesma es· para irúciar a generalimção desse som em palavras e frases.
de mais fácil articulação de acordo com as acomoda-
tratégia anterior, acrescentanclo as vogais ao fonema, Exemplo: "@janela, jjjjjjacaré, liiijgiletf, jjjjjjipe, jjjjjjoga,
ções do trato vocal. O terapeuta deve mostrar para a
~;-
porém, é interessante que essa estratégia seja realiza- jjjjjjjuba". Observação: adaptar para frases que a criança
criança a postura correta dos órgãos fonoarticulatórios
Intervenção terapêutica 1: utilizar a articulação da com a vogal sem som, para evitar a tensão que a tenha condições de realizaL Exemplo: "A jjjjjjjjanela está
-=· '•\ de vogais de maneira bem lerita antes de cada saaba que
para a produção desse fonema, e solicitar que a mesma
faça por imitação, percebendo o ajuste motor e a per-
criança realiza ao substituir a saaba [Ja] pela saaba aberta. O jjjjjjjjacaré tem a boca grande. A jjjjjjjlijgtlete cor·
,.-":::- contém o fonema que a criança dessonoriza. AJ vogais [ta], pelo engrama motor que a criança já apresenta tou meu c\edo. O jjjjjjjjipe é do papai A jjjjjuba é do leão.".
cepção do som produzido.. Brincar de fazer imitação. ·, ~:.
que são produzidas antes dos fonelllliS sonoros apresen· internalizado. A criança realiza o som [J] e abre a boca
Exemplo: "Vamos imitar o pneu furado de um carro
..-:-·,
tam maior tempo de emissão e, conseq~entemente, ao com a configuração para a vogal /a/, porém sem som.
saindo o ar? chchchchchchchch....... ", Figuras ou ani· 4:
serem produzidas de maneira~ lenta, proporcionarão Exemplo: [J....... a], [J....... e], [J.:;,,.i]. [J......o]. [J...... u]. OBJETIVO ESPEciFICO TRABALHAR A CORRETA
~-. mações em ·vídeo podem S!!r usadas como facilitadores. ARTICUlAÇÃO DOS· FONEMAS FRICATIVOS QUE A CRIANÇA
a sonoridade da consoante que a se~e. Exemplo: "aaaa·
Recursos visuais podem ser utilizados também com APRESENTA DIFICULDADE EM REALIZAR • FONEMA /s/
~.-, aaba, aaaaaabe, aaaaaabi; aaaaaaabo;, aaaaabu". Intervenção terapêutica 3: após a criança estar
jogos computadorizados, como os Jogos de Voz (Araújo,
dominando as s!labas anteriores com som, deve-se ini·
....-....:.::. 2000), VoxGames (CTS informática et ai., 2012) e Voice
Intervenção terapêutica 2: realizar o exerácio ante· ciar a articulação dessas saabas em palavras e depois em
Games (Kay Pentax, 2011). Esses softwares contam com .Intervenção terapêutica 1: irúciar pelo fonema fri.
rim; porém utilizando essa es~tégia antes de palavras qu~ frases, para irúciar a generalização desse som. Exemplos:

- div~ opções de atividades para diveiWS objetivos,


~-.
cativo surdo /s/1 pois este é mais fácil de ser realiZado que
irúciam com o fonema que a~ dessonoriza. "cha.........peu, cha....... ve, .che.....gou, chi.....nelo,

-·.
.-";
J. A Utcratura dta que u c:iracwíadcai ~~ e.de pt»d~ de faLi mais comuns do Individuo surdo' incluem ennm:lecimento de coasoantcs, sub.tituiç;lo
de som nasal por sua atai 0081)&11; ~na articulaçlo du vopile COIUOIW.., hipemualidade, tend!ncia a prolonpr excw!vamente u vogala,
..tridenaa, p/Jrh qudo, ~·dé'rtssonlnc:lã e !rresulllridades no ritmo da tâla (Prado, 2007). No sent!clo de adequar a produção devo: e fala
chu..........va. O papai chegou. A chave caiu.".
I) ·sonoro /z/ e de. mais fácil articulação de acordo com as
.acomodações do trato vocal. Mostrar para a criança a
rura correta desse fonema e solicitar que a mesma faça por
Pos·
d...u c:riançu. umaiY1liaçlo t>1r1 cclhor u suu reail neceuiclades t necesWia, bem como a daboraçl(ide uma propoota (re)habilitaçio, de acordo imitação, percebendo o ajuste motor e o som do fonema.
com 01 prindpall a~ •. '!,~.de cada podente. N.,te PrF sert apresentado um planejamento terapt\ldco de acordo com oo achado. aqui OBJETIVO ESPEciFICO 3: TRABALHAR A CORRETA .
deaaitos, apresentadco por uma·ciW>Çi U.uhla de implante cocloar (IC). · ARTICUlAÇÃO DOS FONEMAS FRJCATIVOS QUE A CRIANÇA
Uma boa estratégia, para envolver a criança na articula·
!\:Ir f'acllltat a P'=PÇio de ~ .9:lG·t de ~""de lmportAnda 110 desenvolvimento dos aspecto~ da produç1o da fal:i e, conscquentcmente, no ção desse som, é realizar brincadeira de colocar o dedo na
-~.
de.cnvolvimeniX! de UID8 faLi'lntdfclvd em criança~ com perda audidva severa ou profunda. No enMto, a criança usullrla de IC pode vir a apresen~
APRESENTA DIFICULDADE EM REAliZAR • FONEMA /3f.
entre ouau, dlSculclades ~com allltlculaçlo de aliuno fonemas e com a produçio vocal frente da boca para que ela perceba a saída do at Brincar
·--
.
A. esttarqw conddu ...ue-m·!rlo variar de acordo com a evoluçlo da aiança, com a idade e suas poa~ibillclades de reall:açlo. Na verdade, do de fazer silêncio (psiu...), som da cobra /ssssssssss/.
.,,.,q~u que aem ~ lérlo.UIIdol omsua totalidade, por&l t!m como objetivo descrever procedhoen101 que favoreçam a posoibilldade de açO..
que a criança lplaelltl~om ...Jizar. Intervenção terapêutica 1: mostrar para a criança Essa estratégia também pode contar com o apoio
,.--.
Vale raaltat que obocrvanlci.quell peuou,oo se comlllllcmm com a criança com perda aw:l!tlva, tendem a falar com muliXI esforço. com articulaçlo visual de jogos computadorizados. Vtde Anexo 3.
exaamda. cem 1 ~~~ ~. alllm, que 1 criança acabe por adotar este lllDdelode COIIlUnloaçio. Adotar uma pootura sem a postura articulatória correta deste fonemà e solicitar
,-_.. exqeroo duranle a&Ja..~~ ~ alvel da ~ duranle 1 rmpla, pcmúd:lo, usim, que o modelo loja dado pua a criança_o mab ~rural que a mesma faça por imitação, perceberido o ajuste mo• Uma vez que a criança tenha condições de rea·
poafvd, odenlaçlo ~}!li!'~~;~ deve coaduzlr pua 01 &mlllares da criança, no oent!clo de lllinlmlzor ou m= evitar que tala~""

-- venham 1 conuibuir~."!!!! ~de comllbloaçlo inadequada reallzada pela criança. Deve111011lembw sempre que a faliúlJa t a noua prlncipaJ aliada,
e sua permcabi]lcladé k ~e l =apla, do de fimclamenai importinda pua o descnvolvin>eniX! da criança e o sucesso de sua C01111111lcaçio.
tor e o som do fonema. Dar pistas para a· criança sentir a
sonoridade deste fonema, colocando a ponta dos dedos
lizar a emissão do fonema, pode-se e~tão passar para a
intervenção terapêutic.a 2.

-· .. ~~
--------<...:.

._.,

Intervenção terapêutica 2: realizar a mesma es- Intervenção terapêutica 3: após a criança estar do- software especffico da~ jogt'6 de Voz (Araújo, 2CXXJ), o clíni- mos fazer?". Observação: após. cada:,estratégia, realizar
tratégia anteri01; acrescentando as vogais ao fonema, minando as sílabas anteriores com som, deve-se iniciar a ar· co consegue determinar a faixa de frequência que se deseja com a criança emissão de pa!avras,:que comecem com
porém é interessante que essa Clitratégia seja realizada ticulação dessas sflabás em palaV!liS e depois em frases, para alcançar (Prado, 2007). Quando a criança faz a produção as vogais trabalhadas, usando figtiras como esámulo.
com a vogal sem som, para evitar a tenslio que a criança iniciar a generalização desse som pelas criança. Exemplo: de uma vogal sustentada dentro da faixa de frequênda Cli• ·.'"-"

realiza ao substituit a sllaba [sa) pela.sflaba [ta), pelo "cassssa; =bra; a2ZZ:Ul; messsssa. A cassssssa é bonita. tabelecida pelo cl!nico, o helicóptero sobe. Vuie Anexo 5. Intervenção terapêuticà.4::as vOgais /a/, N'e lu/
engrama motor que já apresenta. A criança realiza o A messsssa é velha. Olha a mtzebra.". Qbservação: adaptar fazem parte do vértice do quadrilátero das vogais, por
som [s] e abre a boca lentamente com a configuração para fiases que a aiança tenha condições de realizat suas propriedades articu!atórlas e acÓ!ticu. Sugere-se,
para a vogal /a/, porém sem som. Exemplo: [ssssssa], OBJETIVO ESPECIFICO 7: PROPORCIONAR MELHOR PADRÃO .nesta próxima intervenção, que: Sejam realizados exer·
[sssssse], [ssssssi], [ssssso], [ssssssu]. ARTICULATÓRIO DAS VOGAIS". c(cios com a três vogais, :proparcionando à criança a
0BJrnVo ESPECIFiCO 6: EMISSÃO SEM ESFORÇO E EQUIÚBRIO possibilidade de ajustar .melhor ó padrão articulatório
r,:;;-/
Intervenção terapêutica 3: após a criança estar DA FREQU~NC!A DA VOZ. das mesmas. Colocar a forma da boca para cada vogal
dominando as sflabas anteri= com som, deve-se ini· Intervenção terapêutica 1: realizar junto com a e, ao ir mostrando à criança a sequência das três vo- -~•./

ciar a articulação dessas sílabas em palaV!liS e depob em criança o aprimoramento articulatório dàs vogais, ob- gais, ela vai realizando a emissão solicitada nas figuras
frases, para iniciar a generalizaclio desse som pela criança. Intervenção terapêutica 1: realizar som nasal com servando a postura correta da língua para que a criança demonstradas. Exemplo: [a,u,i); [i,u,a]; [u,a,i]; [u,i,a]; ··-~·

Exemplo: "ssssssapaco, sssssssebola, ssssssino, sssssopa, SSSS· suavidade, c01n objetivo de minimizar o esforço à emissão não permaneça com a mesma posteriorizada, modifican- (a,i,u]; [a,u~]; [i,a,u]. A emissão deve ser sempre asso·
·~/
suco". Observação: adaptar para frases qtl~ a criança tenha (Souza, 2012). Exemplo: "hummm, hU!!UIÜn, hummm, do assim o ajuste motor .dessesfonemas, uma vez que a ciada a uma atividade lúdica. Usar massa de modelar
condições de realizar: "Meu ssssapato é novo. A sssssopa hummm, humrnm, hummrn, hummm, hummm, hummm. emissão sonÓra está sempre vinculada à atividade mo- para a realização dos movimentos associados à emissão
Vamos imitar o boi? mUID.Iiímmm mummmmm". ml tora.
está boa. A ssssssacola é núnha. O ssssuco está bom.". (Bevilacqua e Formlgoni, 2005).
-~·
Solicitar que a criança realize a emissão da vogal Os jogos computadorizados para o treinamento das
Intervenção terapêuticaZ: realizar omesmo exercício /a/ com a língua atrás dos incisivos inferiores, com a boca vogais também pode ser. utilizado como facilitadot No
~~
OBJETIVO ESPECIFICO 5: TAA8ALHAR A COMETA anterior porém seguido de vogais. Exemplo: "hummm...a, aberta no sentido vertical e jogando o "ar" lá em cima exemplo dos Jogos de Voz, a criança deve produzir a VO·
ARTICULAÇÃO DOS FONEMAS FRICAT!VOS QUE A CRIANÇA hummm...e, hummm. ..i, hummm...o, hummm. ..tL". atrás da~ incisivos superiores. Fazer junto com a criança. gal solicitada para que o macaco pegue a banana (Araújo, ',~/

APRESENTA DIFICULDADE EM REALIZAR - FONEMA /z/. "Vamos ver no espelho como fica esse som que vama~ fa. 2000). Vide Anexo 6.
(~
Intervenção terapêutica 3: a técnica do !o/ prolon· zer?".
gado foi descrita por Elliot et ai. (1997), sendo util~_ada ...~-
Intervenção terapêutica 1: mostrar para a criança pai!. alterar a posição vertical da laringe no pescoçó~ O Intervenção terapêutica 2: realizar junto com a OBJETIVO ESPECJFICO 8: MINIMIZARAS IRREGULARIDADES DO
a postura correta deste fonema e solicitar que a mesma objetivo dessa técriica é o de soltar a laringe no pescoço, criança o aprimoramento articulatório da vogal (IJ, ob- RITMO DA FALA. ··~-_/

faça por imitação, percebendo o ajuste motor e o som ou seja, a musculatura extrínseca e, consequentemente, servando a postura correta da língua e dos lábios, para
do fonema. Dar piscas para a criança sentir a sonoridade --:
obter a redução da ~ e aumento do tempo máximo de que a criança não permaneça com a língua posteriori- •-'

deste fonema, colocando a ponta os dedos na região do fonação (Behlau et a!., 2005). zada, modificando assim o ajuste motor desse fonema. Intervenção téràpêudca 1: realizar com a crian· ·.-../
pescoço e emitindo de maneira suave, sem esforço, com Para utilização dos objetivos desta técriica, pode- Solicitar à criança que realize a emissão da vogal ça exercícios com .vo~ combinadas com diferentes """
a ajuda do terapeuta. Exemplo: brincar com a criança de •se propor brincar com a criança fazendo a emissão da li/ com a posição articulatória dos lábios como um sor- padrões de acentuação (ui ui ui ui ui ui; aiu aiu aiu alu), ·.~./

fazer o barulho da abelhinha. Exemplo: " =....... ". sflaba [ba) [ba] [ba]lentarnente, no sentido de favorecer riso. Fazer junto com a criança. "Vamos ver no espelho solicitando que ela inúte o terapeu"ta de acordo com a
·'-'
~sa estratégia também pode contar com o apoio o abaixamento da laringe para adequar a frequência da como fica esse som que vamos fazer?". ênfase dada por ele de modelo. Exemplo: "ui ui ui ui ui
visual de jogos computadorizados. Vide Anexo 4. voz e úma emissão sem esforço. Exemplo: [ba] [ba] [ba]; ui; uiu uiu uiu uiu; aou aou aou aou aou. ". . -.......~~
-.::,_,
Uma vez que a criança tenha condições de rea- [ba] [ba] [ba]; [ba] [ba] [ba]; [ba] [ba] [ba]. Intervenção terapêutica 3: realizar junto com.
l lizar a emissão do fonema, pode-se então passar para a Variação da técriica: realizar o mesmo exercício, a criança o aprimoramento articulatÓrio da vogal /u/, Intervenção terapêutica 2: realizar atividades de -~-

., intervenção terapêutica 2. porém com a emissão de vogais após cada três emissões observando a postura correta dos lábios. Solicitar à voz e fala que permitam variar a duração, a intensidade
da sflaba [ba], observando se a criança mantém um pitch criança que realize a emissão da vogal/ui com a posição e a modulação da emissão.
Intervenção terapêutica 2: realizar a mesma estra• mais grave ap6s o som [ba] durante a emissão da vogal articulàtória da boca como um "bico", fazendo ju11to A inesma atividade anterior pode ser proposta '-'
c;_..,.·

tégia anteriOJ; acrescentando as vogais ao fonema, porém (Souza, 2011; 20 12). Exemplo: "bababa.....a, bababa .....e, com a criança, imitando o barulho da coruja "u" "u" utilizando palavras que a criança já tenha condições
é interessante que esta estratégia seja reali2ada com a vogal bababa.....i, bababa.....o, bababa...... u.". · "u". "Vamos ver no espelho como fica esse som que va- de articular.
·::::;
sem som, para evitar a tenslio que a criança reali2a ao subs· O mesmo exercício com emissão de palaV!liS após "-.
tituir a sflaba [l'.ll) pela sflaba [da]. A criança realiza o sorb. cada três emissões da s!laba [ba]. Exemplo: "bababa.....bola, '"""
/zl e abre a boca com a conBguração para a vogal /a/, porém . bababa...... vela, bababa..... macaco, bababa.....boneca.". 4. SAo os !otmant" que dete!I!Ii= a qualidade de uma vogal, est2ndo rdadanadoo com ajustes do aam voc.al DO que,. rdere à poolçio dllllngua e daa '""'
~Vwii
domais partoa mole. deste. As dlfmnçaa entre u vopl.! ..cio rdadonadaa justamente c:om eua ajustes. A dlmin~ da abemaa da cavidade onl
sem som. A criança reali2a o som /zl e abre a boca lenta· 1 dut2nto a pnxluçJo dos fonenw voclllccs podc:nl coruequentemente altzru os valore.s de F2, o qUal eoti eapedfiamentz rdac:!cnado com a cavidade
mente com a configunção para a vogal /a/ porém sem som. i hontal. apre.sentando frequ!nda redu:ldlll medida que a cavidAde oral~ mais aberta (/a/) ou alcnpda (/u/).1\mm, ql!llldo a cavidade oralesol ·";;;;:'
Intervenção terapêutica 4: utilizar jogos cOinputado- aumento dA frequ!l\da de F2 (/1/) (CuJder e Camargo, 2005). fortantc, I impordnda OU! toll:ar uma bela artíCulaçAo das Vopi!
Exemplo: [=zza], !=J, [zmzi], [=.o],[~]. ril'.lldos. para que a criança aprenda a manipular a ~· Com o IÍ constrita, havc:nl O
re.sido no equtl1brlo dA frequ!ncla dos fotmantes, possibilitando ident!Jlcaçio adequada das Jl\d!IW, ~

434 435
tri"
·'
~~? P<.ANOS TEPN!lJTicos FONO'UOIOlÓCJCOS (PTFl) tJ ú FTF """'(1\e)HABILITJÇ!Q OE Voz' F!\I< OE c-w Usu/:I!JAS OE IMPl)NTli COC!!AA. F~x. Erloru<. A~ 5 ANos.
~
,i'!:..~
Intervenção terapêutica 3: utilizar para indivfd u· Opção: utilizar língua de sogra ou remo de at: Este
~- Intervenção terapêutica 3: realizar atividades ções específicas. Exemplo: falar a palavra "sim" imitan-
que permitam variar o ritmo e a velocidade de fala, do alegria ou tristeza, conforme modelo do terapeuta, os com predomínio de hipernasalidade, direcionando o · último consiste num pedaço de papel ou c3rtolina em for·
Jl. .. ma de remo para que a criança possa monitorar o fluxo
-~"i.t--.._ •
por meio de rápidas repetições de segmentos simples com apoio de figuras • cara feliz para expressão de ale- fluxo aéreo para a boca, Realizar exercícios com sopro,
monitorando a criança para que não solte ar pelo nariz, aéreo durante a fala durante a produção de sílabas orais:
,o.!!; de fala. O terapeuta faz uma sequência de vogais e a gria e cara feia para expressão de tristeza,
direcionando o fluxo aéreo para a boca. [pa] [ta] [ka] [ba] [da] [ga] [fa] [sa] [Ia] [va) [3a) Ua).
criança deve repetir. Para facilitar o acompanhamen·
Generalizar para palavras com fonemas orais:
Ã""', to da criança, é interessante usar de início blocos pe· Intervenção terapêutica 2: realizar atividades em
gato, bola, faca etc.
.- quenos de madeira, ou mesmo, hldrocor para realizar que a criança faça a repetição da frase com a mesma en-
·~· tonação realizada pelo terapeuta. Esta atividade pode ser
a marcação. Começar por distinções bem acentuadas
/~~:. para favorecer a percepção da criança. Exemplo: ministrada com esquemas de setas para que a criança te·
nha condições de perceber melhor quando a entonação
/<~
V 81BUOGfWIA SUGERIDA AO
aaaaaaaa aa é ascendente e quando ela é descendente. Observação:

--
utilizar as setas como apoio visual. Exemplo: FoNOAUDIÓLOGO CL[NICO
,~.- aaa· a

--- --
··~··
ªªªªªª 0 meu amigo não foi a escola hoje?
-~ KAY PENTAX CORPORATION. Voice Games.
·~;o
~~~ ARAÚJO, AML Jogos corr.putaciorW fonoanicu/at6ri
papapapa para crianças com deficiência auditiva. 2000. Tese (douto· Modelo 5167b. Key Pentax; 0 1996-2011. Ambiente

Ganhei uma roupa muito bonita! rado) Univerndade Esmdual de Campinas, Campinas. Operacional. .
Disporúvel em: <http://www.decom.fee.unicamp.br/
~2·, MIRA MATEUS, MH et ai. Fonética, fonologia emor/o/o.
OBJETIVO ESPECIFICO 9: APPJMOF\AA OS ASPECTOS SUPAA·
lpdújogosvoz.htm>. Ar.esso em: 01 out. 2011.
_.,.., gia do português. Lisboa: Universidade Aberta, 1990.
. .; SEGMENTARES DA FALA5• . I 0:
OBJETIVO ESPEciFICO PROMOVER EQUILIBPJO BEHLAU, M et ai. Aperfeiçoamento vocal e tratamtn-
RESSONI>NTN.6,
PRAOO AC Princiçais caracterfsticas da pr6;1ução vocal do
.:~'"-, to fonoaudiológicos das disfonias. In: BEHLA.U, M deficiente auditivo. Rev CEFAC, v. 9, n. 3, p. 404-10, 2007,
Intervenção terapêutica 1: realizar atividades de
(Org.). Vo~: o livro do especialista. Rio de Janeiro:
. ~, voz e' de fala que permitam variar a duração, a intensi· Revintelj 2005. v. 2. p. 409·525 . SOUZA, LBRS. Uso de técnicas vocais na reabili-
·;·
dade e a modulação da emissão. Intervenção terapêutica 1: realizar som nasal com
.··~
tação da voz do surdo usuário de implante cocle-
Realizar pi?Ciução de vogais com maior intensida- suavidade com objetivo de adequar o padrão de ressonân- BEVILACQUA, MC; FORMIGONI, GMP. O de·
:9 ai' Tema Uvre. CONGRESSO BRASILEIRO
de, com menor intensidade, vogais mais longas, vogais cia para indivíduos com predomínio de ressonância hipo· senvolvimento das ·habilidades auditivas. In:
--0. DE FONÇlAUDIOLOGIA, 19.; CONGRESSO
mais curtas, segundo o modelo dado pelo terapeuta. nasal, posterior e/ou larfngea. Colocar as mãos em con- BEVILACQUA, MC;. MORTAPJ, ALM.
INTERNACIONAL DE FONOAUD!OLOGIA,
.-._ Articular sílabas mais longas, sílabas mais curtas, cha na boca e nariz favorecendo melhor direcionamento Conversando com familiarq e profissiOrw.is da saúde.
8., Arlais ... ~ão ·Paulo: 2011.
imitando o modelo dado pelo terapeuta. da ressonância. Realizar esta intervenção .de maneira São Paulo: Pulso, 2005. p:179~202. . \.
Como recurso, pode-se btincar com um carri· lúdica: "Vamos imitar o som do boi? Hummrrunmm". SOUZA, LBR. Vo~ e fala e usuárias de implante coclear.
COELHO, ACC et ai. Relação entre voz e percepção de
_, nho subindo um mortinho para tons mais ascendentes Exemplo: "hummm, hurnmm, humrnm, huinmm, Rio de Janeiro: Revinte~ 2012.
e, descendo o mortinho, para tons ~ais descendentes.
fala em crianças com implante côcl~ Pro-Fano Revista
hummm, hummm, hummm, hummm, humrnm. Agora
.-.-.....::;:. de Atuali<ação Científica, v. 21, n. 1, p. 7-12,2009.
Estradas mais longas para palavras mais longas vamos fazer assim: atenção o boi vai falar!" .
pronunciadas pelo terapeuta e produzidas pela crian· COLOU, D; LEITE, Y. Iniciação afooética e a Fonologia.
~··.
çá:, Esta estratégm pode ser realiza:da tantO com VO~ · In~ terapêutica 2: realizar o mestnO exerdcio Rio de Janeiro: Jorge Zahah, 1994. 128p.
,..--:-·), como com palaV-ras, depéhd~ndo da lda~e da ciiança; anterio~ poiém seguido de vogais. Exemplo: "hummm...a,
~ palavras podem ser àssociadas à entonação de emo· huiiumn....e, hummm....~ huriunm......o, humm.....u.". CT'S INFORMÁTICA; BEHLAU,· M; GASPARIN, VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
.-•:::,\ A. Vox qames.
Versão 4. CfS !nforrriática, 0 2012•
PACIENTE OU REsPONSÁVEL
Ambiente üpe~cionaL
S. A pros6dla r.kre·oeiiCI upec101 ~ela mla,lnclulndo a melodla (entX>aaçio) e o ritmo (mnro e dumçlo)._ Trata·oe ela combinaç§o ena.
a duraçlo, alntelllldade e 1 ~encta. A lioJha na rqulaçlo dos upeclCO llqiiiCDt:ucs e IUptweg~DCt~t:ucs ela fala contribui pora a t<duçlo ela
In~ dos ~ ~ CrWiçu com ourd.e:! podem apmentar voz IDO!lÓtona, ou alncla, C<Coss!va variaçlo ela frequ!ncla (Behlau et
'z.
CUKIER, S; CAMARGO, Abordagem da qualidade
~

'. vocal em um falante com deficiência auclipva: aspectos


. al, ZOOS; Coelho et al, ~Q09). OUvinte~ pe~Çebem a O'ltcnaçlo de uma SCIItenÇa, principalinente atra~ du mudanças na 6-equ!ncla. AD longo
de$<u m..clanças, upeclCOdO 10mpp e de lntomldadc tamb&n muclam, ~como plotas aolltlas no pt0tt510 de'pmepç~<>. A !'alta do f«dbad<
---,. audidvo, durwe o pezfódo Cu! cjue 1 criiDÇI nlo recebeu 1estlmulaçJo auditiva tcmeclda pelo 1110 do IC. (u com que a percepçlo do. aocpetoo acústicos relevantes no sinal de fala. Revista CEFAC, BEVILACQUA, MC; MORTAPJ, ALM. Conversando
·:: lllptiiiCIIIIOtoga·~ Neue ~e~~ddo, E.....,úiD estimular na crilnça as diferentes IIWICiras de !'ala quanto ao 1110 ela variaçlo ela São Paulo, v. 1, n. 1, p. 93-101, jan.-mar., 2005. com familiares e profissionais da saúde. São Paulo:
~ela &.qu!Ddi.e da dwaçlo. Vale I'CSIIltar que, DOI traçoo j>rol6dlc:oo (elemcntoo nlo llneare.s), o acento esti na dimen.slo da palavra,
enquanco que II:IIIDDIÇIÓ tillmita l dlmemlo ela !raoe (Mira MateUiet al, 1990; Colou e leite. 1994), Pulso, 2005. 319p.
6. A tetlpla de YOI: do ~.0 COI!lourde:l. ~e:ja pti·Uniual. ~ou póo-Uniual. ~ adminlmacla de tcrma um pouco diferente das terapias ELUOT, N; SUNDBERA, J; GRAMMING, P.
,--.....,, dl=:lcnadu pua lndivfdlloo "cff.áOnkoL No erumto, o objedvo de Cicia .,.táào Eo de teduzir 01 desequillbdoo encontrado. na fala e na vot (SoU%1, Physiological aspeccs of a vocal exercise. Jornal o/
2012). Muitas """"• c-·padentes 1praentam 1 neceuldade de uma adcquaç§o vocal pzutaela no equillbrio ela.....,~ da praódia e d01
mecanlsmco de ~ que oiultu vezes Úttam 1 lua comuniaçlo. Voice, v. 11, n. 2, p.171·7,jun., 1997.

-- 436
..t'l"7 ~
----L-.l.

,_.,
VIl. ANEXOS ,_, __
·-~---
Anexo 1. Treino da produção da futiva /SI· Jogos de Voz A= 4. Treino da produção da fricativa !z/· Jogos de Voz · ·~
-:.
(Araújo,20CO). (Araújo, 20CO). • i
·,~~
~-"!! ..
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·:...-
'~~--

.' ~-~

P~Nos TERAPÊUTicos FoNOAUDIOLÓGicos


~~..'

(PTFs) ~
~.

-~-
.........,
~~
Anexo 2. Treino da produção da fricativa 1/JCfJJS. de Voz A= 5.1Ieino da manipulação da frequência fundamen- /--~.
(Araújo,20C0). tal- JCfJJS de Voz (Amdjo, 20CO).
'"""'''""'- .... .....
, ~"":]~,~--
Voz .-
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·.·,L,

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:\::;•. --
Anexo 3: Treino da produção da fricativa /s/· Jogos de Voz Anexo 6. Treino da articulação das vogais ·Jogos de Voz
.-,_~
(Araújo,20CO). (Araújo,2CCO).
..
~------~-~-~--~-~----~~~-~ .1.~- -.. ' ._,
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438 439
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~
&·, I'W<OS TBW!lJTlCOS FONOoUOIOLCX.cos (PTfs) tJ.
----· .
rc::.:::.:,.

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)~ CAPfTULO 54
~ ..
PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF)
~.

~-
PARA NóDULOS VOCAIS EM ADULTOS
/•
~·,

-~·,

_.,, Carla Aparecida Cielo


~,
Bárbara Costa Beber
~-.:· .
..-.:;_',

~~;

.~. .,
.
F~'\ I. CLASSIFICAÇÃO ESTATfSTICA li. PRINCIPAIS Ao-lADOS
INTERNACIONAL DE DoENÇAS E PROBLEMAS
....~\~:
RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O)'
--~..,
Achados de'Anamnese:
r-~),

,=
'
'. J38.2 Nódulos das cordas vocais2•
1. Histórico de ,comportamento vocal inadequado por
abuso ou ma\r.~so vocal, com longo histórico de dis-
-~. R 49.0 Disfonia3• fonia.
. R49.8 Outros distúrbios da voz e os não especificados~. 2. Em adultos, é mais frequente nas mulheres.
.,..-.......-.
3. Possível presença de aspectos psicológicos relaciona·
.-,,
., dos com estresse, ~nsiedade, tensão e sobrecarga.

"'"""'\

--..:.~ ·.
1. ÉimpOrtante ressaltar que o CID 10 utiliza a exp=lo 'cordaa voeal.s", maJ que o tnais adequado para nomear..,.., estrUturas~ 'pregas voeal.s", já que
--. descreve melhor a estrUtura anatOmia. Portanto, esta será a expressão aqui udlizads e também recomendada aos pro&sionals da área.
2. O diagnóstico )38.2 enquadrs·oe na eate&<>ria de 'DoenÇa. das Cordas \beaiJ e da l..arinile nio ela.ssificada.s em outra parte'. Este diagnóstico é dado
por médico otortinoWin&olog!.sta, apól visUali:açlo d:is pregas voeaJ.s por larlngoscopia, relaçlo com os dados de lllliilUI<SO e avaliaçlo vocal realizada
--, por fonosudiólogo. . ' · ·· . .·

-
·' 3. Esre c6dlgo perrencel categoria 'Dimrbl01 da Vm" e pode ser udlizado pelo fonoaudlólogo para referenciar os clistúrbiOI da vo; eausado. pelos
nódul01 vocaia. Neste ca.so, o psciellte apreoenra achadoo voeaJ.s que levam a awpcirar de nódulo. voeal.s, maJ allnlca cerro.. que se tem no
momento ~ a,da dufonia. Enquanto nio houver. avaliaçlo otorrinolaringológica que ateste a presença cloo nóduloo voab, este ~tico nio pode
ser dado. Este diagn6atico ~ pode oer udlizado IISIOCiado ao primeiro, por exemplo: R49.0 decomnre de )38.21 no c:uO de haver diagD6stico
otorrlnobringol6gioo.
4. Este c6d!io também pertence l categoria "Obto!rb!Oo da Vo:". O paciente com nóduloo voeaJ.s pode ser diagnosticado por R49.8 quando swpe!a-se da
presença de nóduloo voeal.s, mao ~ nio se possui a avaliaçlo otorrinolariniológlca e, liCite caso, o paciente relata qlie apreaenra varlaçOes entre
momentos com vo; diúonica e momentot com yo: normal Em ca.s01 pouco frequentes, pode ocorrer de o paciente tel' cllaplltico otorrinobringológico
de nódulos voeab e apresentar esta altemJncia entre vo: normal e vo: dbfOnlca, ou apresentar outru queixas que nio a disfot)ia. enrio ele pode
receber o diaioóstico de R49.8 em decomnda de )38.2;

·- .. :
~------------------------------------------~~~~~~~~
------~
,·,~-

',,_,.../

Achados de Fonoaudiológicos: •-.~

IV. OBJETIVOs EsPECfFJcos E REsPECTIVAS Intervenção terapêutica 4: aplicar a prática nega- Intervenção tetapêutica 4: utilizar a prática ne·
4. Qualidade vocal rouca e soprosa, podendo também INTERVENÇÕES TERAPtUTICAS tiva para proporcionar maior compreensão de usos vo· gativa, estimulando o paciente a ler ou a conversar em -~---
cai.s incorretos e dos hábitos saudáveis para produção da voz alta durante longo tempo· (até Cansar) sem beber
ser áspera em casos de nódulos vocais mai.s antigos ~-~

e rígidos. · voz, ou seja, solicitar ao paciente que realize um deter• água e, depois de descansar e beber água, voltar a ler ou
minado uso vocal incorreto como falar em forte loudness conversar em voz alta durante longo tempo, podendo '...._~/
5. Frequência fundamental geralmente diminuída, po-
OBJETIVO ESPECIFICO. f : DESENVOLVER CONHEOMENTO (prática negativa) e, depois, que tealize a fala munnura· consumir água, discutindo sua5 sensações agradáveis e
dendo estar deslocada para os agudos em casos com ACERCA DA ANATOMOASIOLOGIA E da ou coiúldencial, experimentando o comportamento desagradáveis com a experiência, percebendo a impor- ,'·~--
quadros tensionais. PATOFISIOLOGIA FONATÓRIA. mai.s adequado. Discutir as impressões e sensações do tância da água para tomar a fala mais confortável.
6. Tempos Máximos de Fonação (TMF) reduzidos; as ,~·

paciente no contraste dos comportamentos.


relações s/z e elhrG/erooaro podem aparecer aumenta-
<::::::--/
das ou normais. Intervenção tetapêu~ca I: mostrar ao paciente ÜBJETIVO ESPECfACO 5: DESENVOLVER A CONSCitNCIA
7. Fadiga vocal. softwares, figuras e modelos anatõmicos das est:rUturas DA PRÓPRIA VOZ E DOS EFEITOS SOBRE OS OlMNTES. .~/
OBJETIVO ESPEcfFICO 3: DESENVOLVER CONSCitNCIA
8. Dificuldade para produzir emissões agudas. que envolvem a fonaÇão, a respiração, a ressonância QUANTO À IMP0RTÂNOA DO TRATAMENTO
9. Redução da tessitura vocal. e a articulação. Mostrar o que são, para que servem e FONOAUDIOLÓGICO, DA ASSIDUIDADE E DA
\:::;""

10. Ataques vocai.s bruscos. como se inter-relacionam. REALIZAÇÃO DAS ATMDADES EM CASA. Intervenção terapêutica 1: apresentar ao pa- !'.•~
11. lncoordenação pneumofonoartiC\llatória. ciente diferentes vozes, mostrando a ele e discutindo
12. Tendência a apresentar ressonãnci~'laringofaríngea. Intervenção teri)pêutica 2: mostrar vídeos de as diferentes informações que uma voz pode revelar: ~.-./
"-"" -~
13. Na análise act1stica das medidas relacionadas com exames de laringe normal e com nódulos vocais, em Intervenção terapêutica 1: apresentar ao pa· idade, sexo, ·emoções, intenções, dentre outras, e as
a fonte vocal, há tendência para ro in~ grave; índi- ciente casos para exemplificar a eficácia do tratamento diferentes impressões que podem causar em quem as ~
que o paciente possa ver as pregas vocais normais e
ces de perturbação de curto prazo (jitt;r'e shimmer) como elas se movimentam, e comparar com as pre- quando há adesão do paciente. ouve: confiança, insegurança, arrogância, simpatia,
··~
aumentados e medidas de ruído aumentadas. Na gas vocais com nódulos, discutindo as diferenças. acolhimento, carinho, cansaço, esforÇo, dentre outras.
análise acústica do filtro vocal, as imagens espectro- Intervenção terapêutica 2: reforçar positivamente ·--~:"'

gráficas podem apresentar formantes e harmônicos o paciente quando ele demonstrar estar aderindo à tera· Intervenção terapêutica 2: apresentat ao pa-
~~/
substituídos por ruído e com amplitude diminuída. OBJETIVO ESPEciFICO 2: DESENVOLVER H.ÁSITOS DE pia, pontuando as evoluções e o ganhos regularmente. É ciente diferentes vozes, mosttando a ele e discutindo
HIGIENE VOCAL PARA PRESERVAÇÃO DA SAÚDE VOCAL E:.. importante utilizar filmagens, gravações e imagens espec• as diferentes características de uma voz que podem ·~~·
Achados otorrinolaringológicos:

14. Lesões de massa benignas que, inicialmente, podem


lii\EVENÇÃO DE ALTERAÇOES VOCAIS.
.' trográficas da voz do paciente para mostrar esses aspectos.

Intervenção terapêutica 3: apresentar as perdas


interferir com o que foi discutido na intervenção 1:
rouquidão, escape de ar, tensão, esforço, falta de ar, ru-
ído à respiração, articulação indiferenciada ou ttavada,
.::--'
.....:..;~

,_,
~:..--
aparecer como um edema localizado e hiperemiado. Intervenção terapêutica 1: apresentar ao pa- ao paciente, sempre que houver pouca participação e hipemasalidade, tom grave ou agudo demais, voz "es-
Com o tempo, podem àpresentar•se esbranquiçados ciente, por escrito, uma lista com os hábitos adequados adesão do mesmo à terapia. Também podem ser utiliza· tridente" (metalizada), dentre outras.
.......
"·~·~
..1

e rígidos. e inadequados para a voz e explicar o porquê .de cada dos os recursos citados na intervenção anterior. ..._.,
15.Localizam-se na junção do terço anterior com o ter- item. O paciente deve levar essa lista para casa pata Intervenção tetapêutica 3: gravar apenas a voz do
'·r,•'

ço médio; normalmente são bilaterais e simétricos que possa revê-la quando julgar necessário. paciente durante uma conversa informal. Apresentar a ,....._.,
em localização. OBJETIVO ESPECIFICO 4: PROMOVER A HIDRATOTERAPIA. gravação ao paciente e solicitar que pontue as carac-
Intervenção terapêutica 2: utilizar vídeos ou ima· terísticas da sua voz, conforme o que foi aprendido e ~y,
gens para ilustrar os danos causados pelo tabagismo, álcool discutido nas intervenções anteriores. Juntos, paciente ,·.~
e/ou outras ~ubstâncias. Intervenção terapêutica 1: explicar fisiologica• e terapeuta, devem discutir sobre quais características

~í mente a importância da hidratação para a saúde vocal

I
vocais o ·paciente reconhece e de quais não possuía ~
111. OBJETIVOS GEPAJS5 Intervenção terapêutica 3: periodicamente, ofe- do paciente, a quantidade e frequência recomendadas. consciência.
."'-::'
recer ao paciente uma lista com os hábitos de higiene
recomendados para que ele assinale quai.s hábitos con· I Intervenção terapêutica 2: utilizar uma Tabela de Intervenção terapêutica 4: filmar uma conver- 1,"~
fJ hidratoterapia, onde o paciente deverá marcar quantos
.~
seguiu introduzir em sua rotina. Esta atividade serve de sa entre o paciente e o terapeuta. Fazer uma análise
I. Realizar orientação vocal. feedback para o paciente e para o terapeuta. de copos de água ingeriu a cada dia. Recomendar ao s~melhante à análise feita com a gravação de voz, po- ;~--
2. Promover a psicodinâmica vocal. paciente que deixe essa Tabela em local visível para rém agora, além de analisar a voz, analisar os aspectos i..._._'
3. Realizar tt:einamento/exercitação vocal. evitar esquecê-la. ~
corporais do paciente, como a postura, a respiração,
a linguagem corporal e presença de possíveis tensões · t:rJ.!
I1'I
. Intervenção terapêutica 3: dar ao paciente uma visíveis.
5. Os objetivo. terap.!utieos tegulrão a abordagem global du disfo!lW, proposta por Behlau e Pentes (1995). garrafinha de água personalizada para que a tenha ~
442 :,,~
(
sempre consigo.

443
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-~~ Pw.osT<.W!u'ocos~(PTFs) D PTF .... N6cu"" VOCAIS EM ADuLTOS

..~
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Intervenção terapêutica 5: durante o tratamen- sagem deve ser realizada de modo lento e profundo, Intervenção terapêutica 2: estando sentado em 3. Duas inspirações curtas e fortes • duas expirações
/~ to, este objetivo deve continuar sendo trabalhado cons- com movimentos de toque, pressionamento, pequenas frente ao espelho, pedir para o paciente respirar normal- curtas e fortes.
tantemente, com a realização das sessões em frente ao batidas e/ou movimentos circulares. Pode ser utilizado mente. Descrever ao paciente o modo como respira e 4. Duas inspirações longas, e fortes • duas inspirações
Á''
espelho para o automonltoramento visual do paciente. o massageador elétrico ou rolos deslizantes. quais aspectos de sua respiração estão inadequados. Esse longas e fortes.
,--.:::·. monitoramento deve ser realizado em todas as sessões 5. Duas inspirações curtas • duas expirações emitindo
· Intervenção terapêutica 6: aplicar calor na região e, inclusive, durante a execução de outras intervenções. /s/ curto.
-~.:"·, OBJETIVO ESPECIFICO
CORPORAL.
6: PROMOVER A NORMOTENsi-0 escapular para relaxar a musculatura. Podem ser utili-
zadas -bolsas ·de água quente e/ou compressas quentes, Intervenção terapêutica 3: inicialmente, o treino 7. (...).
=.
6. Tres inspilações expiiar emitindo /s/, !f/, !J/.
~
tomando cuidado para que não estejam excessivamente da respiração pode ser com o paciente deitado para que
.r.
--~
quentes ao ponto. de causar desconforto ao paciente. consiga manter-se relaxado. Solicitar que o paciente Intervenção terapêutica 6: treinar a respiração com
Intervenção terapêutica 1: adequar o ambien-
respire de modo lento e curto, evitando expandir ex· sequências de emissões de vogais e sflabas que possam ser
.::.::·,
. te para favorecer a redução da hipertensão corporal,
· Intervenção terapêutica 7: massagear a muscula- cessivamente a região superior da sua caixa torácica e prolongadas~ facilmente (exemplo /ma/, /fal, /za/...).
reduzindo a iluminação e utilizando músicas ou sons
~- tura perilarfngea com movimentos lentos e descenden- tentando expandir mais .a região inferior da caixa torá-
relaxantes, ou até mesmo o silêncio.
tes, podendo realizar pequenos movimentos de laterali- cica (tomar cuidado para que o paciente não execute Intervenção terapêutica 7: treinar a respiração uti-
A'.
Intervenção terapêutica 2: realizar alongamento
zação e leve pressão ântero-posteriot ' equivocadamente expansão abdominal ao invés da ex- e
lizando contagens de números palavras curtas, inspiran-
pansão torácica inferior). Pode ser colocado um objeto do antes da palavra e expirando durante e após a emissão.
~;, corporal, principalmente da musculatura envolvida com
, Intervenção terapêutica 8: realizar movimentos (como um livro, por exemplo) sobre a região torácica
a resp~ção e da região cervical, de modo lento, procu·
,.,.::;::-· de órgãos fonoarticulatórios, como abertura de boca, inferior para que o paciente tente elevá-lo durante a Intervenção terapêutica 8: aumentar a dificulda-
rando manter cada posição de alongamento por 30 segun-
rotação de língua no vestíbulo, deslocamentos linguais, inspiração e descê-lo durante a expiração. Ainda, po· de com o treino da respiração em frases curtas, sinali-
dos com o paciente sentado ou em pé. Os alongamentos
'~1 estalos de lfngua. Todos os movimentos devem ser len· de-se solicitar que o paciente treine a respiração com as zando as pausas para inspirar.
sugeridos são: com as mãos entrelaçadas, alongar os bra-
tos, amplos e relaxados. mãos sobre as laterais da caixa torácica (sobre as cos!e-
-~· ços para cima; ainda com esta mesma posição dos braços,
las flutuantes) ou sobre a parte inferior, para tentar sen- Intervenção terapêutica 9: quando o paciente
incliná-los para a direita, para a esquerda, para frente e
'~> Intervenção terapêutica 9: utilizar a técnica do tir a expansão. Chamar a atenção para que o paciente conseguir executar as intervenções anteriores com ha-
para trás; alongar a cervical, tradonando a cabeça em di-
bocejo • suspiro, na qual o paciente deve imitar o movi· tente sentir a pressão de suas costas durante a expansão bilidade, o treino deve passar para a fala encadeada,
-''~\ reção ao ombro direito (como se fosse encostar a orelha
'J mento de um bocejo ou, se conseguir, um bocejo na tu· torácica na inspiração, podendo iniciar com leituras e depois com conversas
no ombro) e depois esquerdo; giiar a_ cabeça. sem incliná-
ral, realizando ampla abertura de boca, de modo lento, infotn~ais. Novamente, podem ser utiliiados recursos
~~ -la, para a direita e depois para~ esquerda; giiar a cabeça
e produzindo um suspiro relaxado no final. Intervenção terapêutica 4: nas sessões seguintes, de fil~gell:l como feedback.
~:·
para o lado e incliná-la para bailW ·mo sé fosse encostar
o paciente deve realizar o treino sentado. Podem ser
o queixo no ombro direito e d~is esquerdo; flexionar a
Intervenção terapêutica 10: utilizar a técnica utilizados sons facilitadores para aumentar a percep· Intervenção terapêutica 10: juntamente com o
~ .. cabeça em direção ao peito, Cf.Jmo se, fosse encostar o quei-
mastigat6ria, na qual o paciente deverá ·ii'nitar movi· ção do paciente .sobre a expiração, por exemplo, emitir treino da resp~ção, podem ser inseridos treinos arti-

--
.-..._
xo no peito; soltar a cabeça de modo bem relaxado para
trás, abrindo e fechando a boCa lentamente.
mentos mastigat6rios com' amplos e lentos movimentos
·. de lábios, mandrbula e bochechas, pOdendo emitir sons
que promovam o relaxamento como os sons nasais.
prolongadamente fonemas fricativos surdos ou sonoros
durante a expiração, controlando a saída de ar para que
não ocorra toda de uma vez e, sim, progressivamente,
culatórios, se houver necessidade. ·

Intervenção terapêutica 3: realizar movimento 8: EQU/UBRAR A RESSONÂNCIA VOCAL.


tornando o tempo de emissão o mais longo possfvel. Ao ÜBJETIVO ESPEciFICO
~.
circular com a cabeça de ~Ócio lento e com amaior am-
final da expiração,_ o pacient(! d~ve ser, orientado a con·
plitude de m~vimento i)OSsrvél. Óirãr' o mesmo número
~... OBJETIVO ESPEciFICO 7: DESENVOLVER o TlPO RESPIRATÓRIO frair.o abdômen para firia:!iza:r:~ ·soriorização de forma
de vezes para cada lado. Proc\U"ar manter a mandfbula COSTODIAFRAGMATICOABDOMINAL, O CONTROLE Intervenção terapêutica 1: descrever para o pa-
· estável, sem decréscimos de bdness.
_ _,_ relaxada. Esta inte_!Vç~~~e ser realizada também EXPIRATÓRIO, O APOIO RESPIRATÓRIO ABDOMINAL NO USO ciente o que é ressonância, qual é o tipo de ressonância

-· com a emissão de sons fa~iliradores de modo suave.


.. k
Intervenção te~p.êutica 4: realizar rotação de
DA VOZ EA COOROENAc;ÃO PNEUMOFONOARTICULATÓRIA Intervenção terapêutica 5: criar diferentes
sequências de ~piração e expiração para o paciente
treinar, Wriando duraÇão; conttolaÍtdo à saída de ar
predominante na sua fala, explicar se há inadequação
de ressonância e quais são as alterações. Utilizar recur·
sos de imagem (vídeos e espectrografia) e som para es·
ombros, ora para fr~~te. ~ ora para trás, de modo lento Intervenção terapêutica 1: explicar a fisiologia . sas demonstrações.
progressivamente, e a pr~são expiratória, que deve
e amplo. Realliar.o mes;no 'número de rotações para da respiração utilizando recursos de figuras, Vídeos, ser controlada pelo gràu de contração abdominal, e
ambas as direções. softwares e livros. Demonstrar o modo mais adequado
~
de r~pirar para a saúde vocal (respiração completa ou
a
aumentando gradativamente complexidade. Exemplos: Intervenção terapêutica 2: realizar as interven·
1. Duas inspirações curtas e fracas • duas expirações ções de relaxamento antes de iniciar técnicas de resso·
-: Intervenção tÇaPeutica 5: realizar massagem na costodiafragmaticoabdominal), e o mais inadequado curtas e fracas. · nãncia. A intervenção na ressonância já pode começar
cintura ~capul~ 'dO p~clente, objetivando relaxar a
-
.-
musculatura desta região ~ ela esteja tensa. A más.
(respiração clavicular ou superior).

!j
'$
q
lj
2. Duas inspirações longas e fracas • duas expirações
longas e fracas .
durante o relaxamento, inserindo ~ons facUitadores du·
rante a rotlição de '!'beça. ·
____________ , __ .. ______
'~,'

Intervenção terapêutica 3: utilizar a técrúca do -:;f


Intervenção terapêutica 11: realizar o treino da Intervenção terapêutica 8: ETVSO • firmeza o tom confonne 'a ênfase solii:itàda e/ou modulando o
humming ou som =al associada ao uso de imagens men- ressonância na fala encadeada, com leituras mais lon- glótica, constrição labial, finge-r kazoo, fonação com ca- tom de acordo com a pontti.ação.>Neste caso, é inte· _,,,
tais de que o som emitido deve "circular" na cavidade
oral, ser projetado "para frente" e deve "preencher o am-
gas e, por último, quando o paciente estiver mais hábil, nudos ou tubos, sons vibrantes, sons nasais, sons frica- ressante oferecer ao pacienre -a~ mesma frase com pon·
-C)
na conversa informal. tivos sonoros, Ih/ prolongado, u~dos com variação tuações diférentes (frase iiit'értâgativa, afirmativa ou
biente". Monitorar o paciente durante as repetições dessa de loudness (fórte/fraca) e vogais ao final. exclamativa), ou marcando a ênfase em diferentes pa·
técnica (aconselha-se três séries de quinze repetições), ~
Intervenção terapêutica 12.: ETVSO • firmeza lavras d~rro da frase; ·.solicitando diferentes emoções
ressaltando o uso das imagens mentais, enfatizando que glótica, constrição labial, finger kazoo, fonação com ca· Intervenção terapêutica· 9: técnica da voz mur· durante a leitura.
_ .....!,

a emissão deve ser suave e sem fazer força na "garganta" e nudos ou tubos, sons vibrantes, sons fricativos sonoros, murada ou confidencial, em que o paciente deve rea· \
ainda induzindo-o a sentir a vibração produzida pelo hum- !b/ prolongado. lizar emissões de sons facilitadores, palavras, frases ou Intervenção terapêutica 9: realizar treinamento
"'--=/·

ming nos lábios, na face e na cavidade oral. Esse é conside- leituras com a loudness fraca, porém sem sussurrar. e monitoramento do picch vocal na conversa infonnal, ·0
rado um Exercício de Trato Vocal Semiocluído (ETVSO). para o paciente auro01atizar o novo padrão de picch tra·
ÜBjETIVO ESPECIFICO 9: ADEQÚAR A IDUDNESS. balhado nas intervenções anteriores. Sugere-se utilizar ~)
Intervenção terapêutica 4: utilizar as emissões de ÜBJET!VO ESPEciFICO I0: ADEQUAR O P/TCH. gravações da voz como feedback. ~~)
outros sons nasais, como In/ e o ITJI, podendo associá·
-los à vogal /i/. Utilizar a~ mesmas imagens mentais e Intervenção terapêutica· I: técnica de modulação .Intervenção terapêutica 10: ETVSO • firmeza ·~J.
-..~;.;. .
pistas sensoriais da vibração dos sons. nos lábios, face e da loudness em sons facilitadores (sons na.Sais, fricativos, Intervenção terapêutica 1: técnica de modula- glótica, constrição labial, finge-r kazoo, fonação com ca-
cavidade oral. '. vibrantes, vogais), ond~ o paciente deverá emitir sons ção do pi'ich em sons facilitadores (sons nasais, fricati- nudos ou tubos, sons nasais, sons vibrantes, sons frica-
~~);

variando a loudness de ··fraca a forte, de forte a fraca, vos, vibrantes, vogais), em que o paciente deverá emitir tivos sonoros, /b/ prolongado. Podem ser utilizados com ~~
Intervenção terapêuti~a 5: técnica ~o humming e ou apenas executando-a em pressão fraca, mantendo o os sons variando o tom em escala ascendente ou des- escalas musicais, melodias, ou vogais em diferentes fre-
sons nasais, prolongando-os em todas as vo)ais, com o picch habitual da voz. cendente, contínua ou em degraus. --··1
quências/tons ao final. -~.:-..:.

objetivo de estender a ressonância adequada à einissão


da vogal. ~.:;,;.
Intervenção terapêutica 2: técnica do bocejo • Intervenção terapêutica 2: emissão de sons fa.
suspiro modulando a loudness. cilitadores (sons nasais, fricativos, vibrantes, vogais), I I : SUAVIZAR O ATAQUE VOCAL
ÜBJETIVC ESPEciFICO ~;
Intervenção terapêutica 6: realizar leitura de pa- tentando manter constante o picch desejado.
lavras iniciadas em '1m" ou "n", prolongando a primeira Intervenção terapêutica 3: técnica da voz s,almo- ·~:::i
letra e tentando manter a ressonância correta na emis- d!ada modulando a loudness. . Intervenção terapêutica 3: técnica de escalas Intervenção terapêutica 1: emitir apenas vogais
são de toda palavra. musicais utilizando sons facilitadores, realizando emis· isoladas com o início da emissão o mais suave possível,
Intervenção terapêutica 4: técnica de messa di sões em glissandos ascendentes e descendentes, ou evitando o início brusco. ·--'
·~;,~

Intervenção terapêutica 7: realizar contagens de voce, onde o paciente deve emitir um tom selecionado mantendo o pitch considerado mais adequado. ;-.._..\
números emitindo o humrriing antes de pronunciar cada variando a loudness dQ mais fraco ao mais forte possível, Intervenção terapêutica 2: emitir palavras ini- "-:·'

número e tentando manter a ressonância adequada. controlando a tensão e a qualidade vocal. Intervenção terapêutica 4: técnica do som basal ciadas em vogais com o início o mais suave possível, ;~i0;
com emissão isolada para, após; aumentar a dificuldade podendo prolongar a vogal e evitando o início brusco.
Intervenção ·terapêutica 8: dizer os dias da se- Intervenção terapêutica 5: técnica de modula- com emissão de sílabas, palavras e frases. :;;.
mana e os meses do ano realizando o humming antes de ção da loudness na emissão de palavras, contagem de Intervenção terapêutica 3:· realizar leitura so- '->
cada emissão e tentando manter a resso~ância adequa- números, dias da semana e meses do ano.· Intervenção terapêutica 5: técnica do som mente das vogais de um texto, procurando manter o
da. Pode ser realizado juntamente com a técnica da voz hiperagudo com emissão isolada para, após, aumentar ataque vocal suave. .,.,.._,
salmodiada. InterVenção terapêutica 6: quando o paciente a dificuldade com emissão de saabas, palavras e frases.
conseguir dominar a técnica exposta nas intervenções Intervenção terapêutica 4: emitir palavras inicia-
Intervenção terapêutica 9: realizar a leitura de anteriores, técnica da modulação da loudness na emis- Intervenção terapêutica 6: alternar a sustenta- das em vogais e precedidas de um artigo (por exemplo: '-'·
frases com muitas palavras Iniciadas em "m" ou "n" são de frases e leituras curtas. ....:;...~!

para prolongar a ressonância.


ção do som hiperagudo e do som basal. "a escada", "o olho", "o irmão"), realizando o início da
emissão o mais suave possível, prolongando a emissão e
_,
.'
"r_.._;J
Intervenção terapêutica 7: técnica da modu- Intervenção terapêutica 7: técnica de modula- eyitando a emissão brusca dó artigo e da vogal inicial. ,"-:;
Intervenção terapêutica 10: u&r a técnica da lação da loudness na conversa habitual, quando o pa- ção do picch em palavras, contagem de números, dias \.. :~/

sobrearticulação. O paciente deve realizar leituras exa- ciente precisa se monitorar a fim de manter a loudness da semana e meses do ano. Intervenção terapêutica 5: emitir frases constitu- .::_:-j
gerando a articulação, a partir de amplos movimentos de adequada, já trabalhada nas intervenções anteriores. É ídas de muitas palavras Iniciadas em vogais realizando
lábios, língua, bochechas e mandíbula. A mesma técnica possÍvel. utilizar recursos de gravação de voz, para que Intervenção terapêutica 8: técnica de modula· os ataques vocais suaves. Por exemplo: ·~quele homem ~;-::J
pode ser utilizada com uma rolha entre os dentes. o paciente utilize como feedback da loudness da sua voz. ção do pitch em frases ou leituras curtas, em que o pa• era irmão de Eva e amigo de Heitor". (~/

~
. . ._,...4
ciente deve emitir a frase no picch desejado. ou modular
Çf
446
i 447
--~
;~~
• f PWKJS T EiW!l!TICOs FONOODIOLó:;ICOS (PTFs) D n PTF"""' NóouLOS VOOJS EM ADuLTOS .
ittt""",
.........

.·~
~.. -:, Intervenção terapêutica 6: treinar a suavização
do ataque vocal na conversa informal, monitorando o
cativos sonoros, !b/ prolongado. Podem ser utilizadas
'. V. 81BLIOGRAFIA SUGERIDA AO D'ÁVILA, H; CIELO, CA; SIQUEIRA, MA. Som
,.~....-~ escalas musicais com essas técnicas, glissandos ascen· · fricativo sonoro fl/: modificações vocais, Revista
paciente. dentes e descendentes e utilizando a melodia de peque- FoNOAUDIÓLOGO CUNICO CEFAC, v. 12, n. 6, p. 915-24, 2010.
-~-, nos trechos de músicas, bem como a sustentação de um
tom determinado. FINGER, LS; CIELO, CA. Aspectos fisiológicos e clí-
~~:\
ÜBJETIVO ESPEdFICO 12: AUMENTAR A RESIST~NCIA VOCAL. nicos da técnica fonoterapêutica de fonação rever·
ANDREWS, ML. Manual de traramenro da voz: da
...C.:> Intervenção terapêutica 2: fonação inspiratória
pediatria à geriatria. 3. ed. São Paulo: Cenage
sa. Revista Brasileira de Ouminolmingologiá, v. 73, n.
ou reversa pelo nariz ou pela boca. 2, p. 271-7, 2007.
~· Intervenção terapêutica I: E1VSO • firmeza Leaming, 2009. 652p.
glótica, constrição labial, finger ~oo, fonação com Intervenção terapêutica 3: vibrador apoiado na
;-'"..?'
,--..:....:..?,·> canudos ou tubos, sons nasais, sons vibrantes, sons BEBER, BC; CIELO, CA; SIQUEIRA, MA. Lesões de FINGER, LS; C)ELO, CA. Modificações vocais acús-
proeminência larfngea concomitantemente à emissão ticas produzidas pela fonação reversa. Revista da
fricativos sonoros, !b/ prolongado. suave de vogal ou nasal. borda de pregas vocais e tempos máximos de fona·
...::::..~·:· . Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 14, n. 1, p.
ção. Revista CEFAC, v. 11, n. 1, p. 134-41, 2009.
15-21, 2009.
.~··, Intervenção terapêutica 2: realizar som basal e Intervenção. terapêutica 4: técnica do som basal.
híperagudo alternadamente, variando o máximo que Essa técnica deve ser utilizada quando o paciente con-
BEHLAU, M. Voz; o livro do especialista. Rio de
~·· LEONARD, R. Voicetherapyand vocal nodulesina·
~-)
puder o grave e o agudo. Janeiro; Revinter, 2008. v. 1. 348p.
seguir executá-la corretamente, e sempre realizando a du!ts. Current Opinion in Orolaryngology & Head and
~~,
emissão de modo relaxado e nunca de modo tenso. Neck Surgery, v. 17, n. 6, p. 453-7,2009.
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~-.
de pitch e de loudness. Intervenção terapêutica 5: técnica do som hipe-
som basal em fendas glóticas. Revista CEFAC, v. 10,
n. 2, p. 218-25, 2008. PINHO, SR. Fundamentos em Fonoaudiologia: tratando
ragudo. Orientar o paciente a realizar de modo suave e
~

~~.
Intervenção terapêutica 4; técnicas com utilização
de fala encadeada (números, sequências automáticas,
relaxado e evitando ataques vocais brusco~.
BRUM,; DM et a!. Considerações sobre modificações
.. os distúrbios da voz. Rio de Janeiro: Guanabara:
KooganSA,2003. 168p.
leituras e fala espon~ea) • sobrearticulação, leitura Intervenção terapêutica 6: técnica do som ba-
vocais e acústicas ocasionadas pelo som basal em
-~
w. mulheres sem queixas vocais. Revista da Sociedade ROMAN, G; CIELO, CA. Particularidades da técnica
somente de vogais sem · ataque vocal brusco, voz sal alternado com híperagudo. Orientar o paciente a
Brasileira de Fonoaudiologia, v. 15, n. 2, p. 282-8, fonoterapêutica de sons híperagudos; revisão de li-
salmodiada, método mastigatório associado à fala. realizar de modo suave e relaxado e evitando ataques
,...;\~ teratura. Revista CEFAC, v. 8, n. 3, p. 360-7,2006.
vocais bruscos. 2010.
-<::· Intervenção terapêutica 5: exercícios cervicais
CIELO, CA; CASARIN, MT. Sons fricativos surdos. ROMAN,'G; CIELO, CA. Modificações vocais acús·
sonorizados, exercícios sonorizados de ombros.
~:::-.;
Intervenção terapêutica 7: emissão de vogais
Revista CEFAC, v. 10, n. 3, p. 352-8, 2008. ticas pr~duzidas pelo som hiperagudo. Rellista
ou dos sons mencionados neste objetivo com cabeça e CEFAC, v. 12, n. 3, p. 462-70, 2010.
Intervenção terapêutica 6: método mastigatório. tronco para baixo. .,.
/~
CIELO, CA; SIQUEIRA, MA; D'ÁVILA, H. Efeito
da técnica· fonoterapêutica de fricativo sonoro fl/ SAMPAIO, M;'> OLIVEIRA, G; BEHLAU, M.
~(' Intervenção terapêutica 7: .estalo de língua
associado ao som nasal.
Intervenção terapêutica 8: estalo de língua asso-
na voz: análise de um caso. Rellista da Sociedade Investigação de efeitos ~ediatos de dois exercícios
...-.-:.:::..." ciado ao som nasal. de trato vocal semi-ocluído. Pró-Fono Rellista de
Brasileira de Fonoaudiologia, v. 1O, n. 4, p. 23 2•5,
2005. . AtuaUzação Científica, v. 20, n. 4, p. 261-6, 2008.
~\ Intervenção terapêutica 9: método mastigatório
associado ou não à fala. SCHWARZ, K; CIELO, CA. Modificações laríngeas
,-...S.::'>, ÜS)El1YO ESPECfFICO 13: PROPORCIONAR A REABSORÇÃO CIELO, CA et ai. Disfonia5: relação s/z e tipos de voz.
DA LESÃO.
Revista CEFAC, v. 10, n. 4, p. 536-47, 2008. e vocais produzidas pela técnica de vibração so-
..;.::· Intervenção terapêutica !O; escalas musicais, norizada de língua. Pró-Fono Revista de Atualkação
melodias. Científica, v. 21, n. 2, p. 161-6, 2009.
-"'· CIELO, CA et ai. Tempos máximos de fonação e carac·
Intervenção te~P,~u~ca 1: E1VSO • firmeza teruticas vocais'acústica.s de mulheres com nódulos
~-:- glótica, constrição !ablài, finger ka:;oo, fonação com ca· Intervenção terapêudca 11: voz murmurada ou ZIMMER, V; CIELO, CA; FINGER, LS. Modificações
•,
confidencial. · vocais. Revista CEFAC, v. 13, n. 3, p. 437-43, 2011.
nudos ou tubos, soru, ~lljs, . sons vibrantes, sons fri. . vocais acústicas espectrográficas produzidas pela fo-
~.

COLTON, RH; RAYMOND, H; CASPER, JK. nação reversa. Revista CEFAC, v. 12, n. 4, p. 535-
-~ Compreendendo os problemas de voz: uma perspecti· 42, 2011.
va fisiológica ao diagnóstico e ao tratamento. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996. 386p. ·
-~-

~. 448
---------- w

VI. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO


PACIENTE OU RESPONSÁVEL
I ;...

-~

CAPITuLO 55 ' ,_

(PTF)
•.
BEHLAU, M; PONTES, P. Higiene vocal: informações PLANO TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLqGICO
básicas. São Paulo: Lovise, 1993. 15p.
PARA SAÚDE VOCAL DE PROFESSORES
BOONE, D. Sua voz está traindo voe€!: como encontrar
e usar sua voz natural. Porto Alegre: Artes Médicas,
1996. 197p.
·..._,
PINHO, SR. Manual de higiene \lOCal para profiisicruis Carla Aparecida Cielo '..';.,_
da ooz. São Paulo: Pró-Fono, 2007. 34p.
Karine Schwarz
~

SOCIEDADEBRASILEIRADEFOJ-.IOAUDIOLOGIA
(SBFa) [internet]. Dicas para você ~er amigo da sua ''·.._·'

voz. Disponível em: <http://www.sbfa.org.br/cam- ·-~

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INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE 9. Pigarro. ·.:--

FONOAUDIOLOGIA(SBFa) [internet]. Dicas


RELACIONADOS À SAÚDE (CID I O) lO.Incoordenação pneumofonoarticulatória. ... ~
para você ser amigo da sua voz. Disponível 11. Esforço ao falaL
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FAQsZOll.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2011.


r

I
~
R 49.0 Disfonia.
R 49.1 Afonia.
Z 10.0 Exame de saúde ocupacional.
13.Hábitos vqcais inadequados.
--~-~

".~

'~·''

111. OBJETIVOS GERAIS


·:::::---'
1
11. PRINCIPAIS ACHADOS l. Orientar sobre a saúde vocal.
·~~:

2. Promover a psicodinâmica vocal. ~

3. Realizar treinamento vocal voltado ao adequado


uso profissional da voz.
l. Rouquidão.
4. Melho~ a mobilidade e a propriocepção dos órgãos
2. Fadiga vocal.
fonoarticulatórios e das funções do sistema estoma·
··---..~--

3. Dificuldade em manter a voz.


tognático. ·-~
4. Variações na frequência fundamen~al habitual.
5. Orientar sobre posturas, gestos e expressões faciais
5. Ardor e/ou dor na região da garganta e pescoço. "4,'
favoráveis à comunicação.
6. Falta de volume e prÓjeção vocal.
~-
1. Anteriormente ao planeJamento da prádca fcnoaudlológic.a, ~ de •uma importincia eneamlnhar o pmfesoor (população sujeita a 1...,., organofunclcna!s)
ao otomnobringologista, pois !!lo~ adequado realizar exerdclot com mobilização de p<qa> rocai> ,... conhecer as condiç&. lar!ngea.. Al6n di»o, ~
deve·.se sollcitar uma.avaliaçio auditiva, porque a audi~o deve etW' íntegra para o adequado automonitoramento vocal c pan. o autocontrole em
•iruaçOe.s de competição K>nora. Encaminhamentoo ao dentista e outru especialidade. tam~m devem •er eo031detadoo, eonforme "' re.ultados da
avaliaç~o fcnoaudiológica e da anamne•e. •
s;.y·
450
·~·
·~.;:.:.~.~i·
'
t::~~;
,._,
PWlos TElW'MlcOS FONCIIJO~ICOS (PTFs) L3
t:.~ L3 PTF PAAA S..ÚOE VQC,\L DE PROFESSORES

t:t;"':>, '"(

p.-:~1
IV OBJETIVos EsPEcfFicos EREsPECTIVAS um determinado tempo (até cansar) sell\ poder con· quada ao falat; deixando as zonas da respiração e do .!idades de cÓmpreensão e de realização das diferentes
·_4?-··, INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS- sumir· água e, depois de descansai ler o mesmo texto · pescoço confortáveis e livres de pressões. vozes e de suas finalidades.
podendo consumir água e discutindo suas sensações
:-::....~>~
agradáveis e desagradáveis com a experiência. Intervenção terapêutica 9: falar acima do ruvel
da cabeça dos estudantes para melhor irradiação da OBJETIVO ESPEdFJCO 6: DESENVOLVER O nPO RIESPIAATÓRIO
~~
OBJETIVO ESPEcfFICO I : ORIENTAR SOBRE A ANATOMIA DO voz até o fundo da sala de aula. COSTODIAFRAGMAnCOABDOMINAL, O CONTROLE
-:r::~ APAAATO FONADOf\ E FISIOLOGIA DA Pf\ODUÇÃO VOCAL. OBjETIVO ESPECIFICO 4: DISÓJTII\ EAPONTAR EXPII\ATÓRIO, O APOIO RIESPII\ATÓRIO ABDOMINAL NO USO
ESTRATÉGIAS DIDÁnCAS QUE FAVOREÇAM A SAÚDE DA VOZ EA COOI\DENIAÇÃO PNEUMOFONOARnCULATÓPJA.
....::.::··.
,
Intervenção terapêutica 10: procurar utilizar um
VOCAL EATUAR SOBRE CONDIÇÓES EAMBIENTE DE
tom de voz confortável ou discretamente agudizado;
TRAB.AJ.HO QUE CONTRIBUAM COM A SAÚDE VOCAL.
~> Intervenção terapêutica 1: utilizar atl~s anatô- utilizar bem as inflexões vocais como recurso de comu·
micos, figuras, vídeos, softwares, visualização, audição Intervenção terapêutica 1: sentado, inspirar
nicação e de equilíbrio das forças musculares laríngeas.
~'"' e propriocepção do professor para explicar a anatomia profundamente, expandindo a região costodiafragma·
Intervenção terapêutica 1: utilizar microfone com .ticoabdominal (com as mãos na altura do umbigo ou
do aparato fonador e a fisiologia da produção vocal, Intervenção terapêutica 11: evitar a sala de pro-
,_.~~-.
amplificação individual (aparelhos à venda em lojas de sobre as costelas flutuantes para apoio proprioceptivo),
vivenciá·la e esclarecer as possíveis dúvidas. fessores quando é permitido fumar na mesma; procurar
som com custo relativamente baixo) ou de um microfo- reter o ar por alguns segundos e soltá-lo lentamente,
~t ne acoplado a uma pequena caixa de som: colocada de um local calmo para de'scansar em silêncio e não re-
pelo nariz, finalizando com a contração abdominal
frente para os al~nos e em local mais elevado do que o alizar mais conversas no ruído d~ sala de professores;
~ .. OBjETIVO ESPECIFICO 2: ORIENTAR QUANTO AOS USOS evitar realizar um lanche pesado no intervalo das aulas,
"para dentro", Repetir o exercício várias vezes e, após,
INADEQUADOS DA VOZ E SUAS CONSEQU~CIAS E SOBRE
nível de suas cabeças para favorecer a amplificação. fazer as inspirações e expirações mais longas,
A~, para não prejudicar o desempenho vocal com dificul-
OS HÁBITOS SAUDÁVEIS PAAA PRODUÇÃO DA VOZ.
Intervenção terapêutica 2: utilizar recursos dade de respirar e sonolência; aproveitar esse intervalo
Intervenção terapêutica 2: repetir a intervenção
para espreguiçar-se e alongar-se, favorecendo o equUí-
,-' como quadro branco com pincéis especiais, lousas ele- . ~ terapêutica I, soltando o ar em /s/, com o dobro de
trônicas e dara-show, para evitar o pó de giz. brio das ..~ensões musculares e renovando as energias.
~\ Intervenção terapêutica 1: listar, explicar e dis- tempo da inspiração.
cutir os usos incorretos da voz e os hábitos saudáveis
~
'para produção da voz utilizando figuras, vídeos, softwa- Intervenção terapêutica 3: intercalar aulas exposi· Intervenção terapêutica 3: repetir a intervenção
OBJETIVO ESPEcfFICO 5: CONSOENnzAR O PROFESSOR
,.=..;.;_-.. res e material impresso. tivas com projeções de materiais sonoros ou audiovisuais.
SOBRE I'S CAAACTERisnCAS DA PRÓPRIA VOZ E OS terapêutica 1 e realiz~r emissões prolongadas de /s/ e
-,
EFEITOS DA SUA VOZ SOBRE OS OUVINTES. finaliz!ldas pelas difer~ntes vog~is, uma de. cada vez.
. ~....::::::. .., lntervenção terapêutica 2: utilizar a prática negativa Intervenção terapêutica 4: minimizar ruídos em .,
,.:;:::,.~ ... como recurso para a compreensãode usos vocais incorre- sala de aula fechando janelas e portas (sempre que Inte;;~nção terapêutica 4: repetir a intervenção
tos e dos hábitos saudáveiS para pr6dução da voz, ou seja, possível), controlando o nível de ruído dos alunos e Intervenção terapêutic~ 1: utilizar gravações terapêutica 1 e realizar emissões prolongadas e interca·
~:.. solicitar ao professor que realize um determinado uso vocal dos aparelhos em sala de aula como ventilad.ores e ar· da voz de diferentes pessoas, destacando diferenças ladas de fone~ fricativos surdos /s/, /f/, /'j/, em dife-
incorreto como pigarrear (prática negativa) e depois que condicionado (alternando períodos com os mesmos de sexo, idade, caracteríSticas de voz e coordenação rentes tempos e ~elocidades.
realize o pigarro incompleto com deglutição para experi- ligados, com períodos desligados dentro do possível). pneumofonoarticulatória e, num segundo momento,
"""""l:,
-=-- mentar o comportamento mais adequado. gravações da voz do professor, para mostrar-lhe as ca- Intervenção terapêutica 5: repetir a intervenção
Intervenção terapêutica 5: realizar contato visu- racterísticas de sl!a emissão e quais os efeitos sobre os terapêutica 1 e realizar emissões curtas e intercaladas de

--
,____.__,
OBJETIVO ESPECIFICO 3: INCENTNAR A HIDAATOTEI\APIA.
al com os alunos enquanto fala; evitar falar de costas'
ou de lado, para'que a projeção vocal seja favorecida.
ouvintes. Repetir a estratégia ao longo do processo de
intervenção para' destacar as mudanças promovidas.
fonemas fricativos surdos /s/, /f/, /J/, em diferentes pres-
sões expiatórias com o apoio respiratório abdominal.

.~-
Intervenção terapêuÍ:ica 6: evitar falar perto Intervenção terapêutica 2: discutir quais são os
Intervenção terapêutica 1: utilizar lembretes e de janelas ou portas abertas, émbaixo ou próximo de recursos vocais de que o ser humano dispõe para de- ÜBJETIYO ESPECIFICO 7: ADEQUAR OS TEMPOS KÁXIMOS
tabelas de controle para a prática da hidratoterapia, ventiladores ou aparelhos de ar-condicionado, para terminar diferentes, efeitos sobre os demais e sobre as DE FONAÇÃO.
além de transmitir ao professo~ noções da fisiologia da não haver perda da loudneis e da projeção vocais, para mensagens que quer transmitir.
---
,-,
hidratação do aparato fonador. controlar o ressecamento durante a fala e para evitar a
competição sonora e o esforço vocal. Intervenção terapêutica 1: sustentação de
Intervenção terapêutica 3: utilizar textos de li·
Intervenção tempêutica Z: presentear o profes· teratura com diálogos entre diferentes personagens, sopro com utilização de cronômetro para estimular o
/---' sor com uma garrafiriliâ 'ele ·água personalizada. Intervenção terapêutica 7: manter água disponí- para que o professor interprete de forma teatral cada autocontrole do professor.
__ --....,_ vel para beber na sala de aula durante as aulas. um com sua própria voz, explorando a mensagem, os
lntervenção terapêutica 3: realizar uma prática sentimentos e as características de gênero e de idade -Intervenção terapêutica 2: sustentação de

---
,--.
negativa com o professot; lendo em voz alta durante Intervenção terapêutica 8: manter postura ade- de cada personagem, explorando suas próprias possibi- vogais com utilização de cronômetro para estiniular o
autocontrole do professor.
m,...,., SI(.U'Il:!:!!. ce l'!oc!!!!oo!s · '~..:..
·.~
----------------~---------------------~ ~' --'
'~:-

'·..::~

Intervenção terapêutica 3: sustentação de Intervenção terapêutica 2: massagem na cintura Intervenção terapêutica 7: deslocamentos Iin· Intervenção terapêutica 3: o:olJ:iar deve ser fir.
·'·:-'"
Exercícios de Trato Vocal Semioclutdo (E1VSO) - firme- escapular. guais com sonorizações (anteriorização, posteriorização me, entretanto, sem arrogância; ~~to, mas sem ti·
za glótica, constrição labial, finger /t.crq;a, fi:mação com ca- e exteriorização) .. midez; deve ser simpático, sempre lhtidando de posição, ''~-"='; I

nudos ou tubos, sons nasais, sons vibrantes, sons fricativos Intervenção terapêutica 3: exercícios cervicais olhando a todos, sem se fixar em ninguém diante de um
grupo e cobrindo toda a sala de aula e não apenas uma ··..=.< . . .
sonoros, /b/ prolongado (podem ser utilizados com escalas sonorizados. Intervenção terapêutica 8: método mastigatório
musicais, melodias ou vogais ao ônal), com utilização de associado ou não à fala. região ou grupo de alunos.;:
.'~
cronômetro para estimular o autocontrole do professot Intervenção terapêutica 4: alongamentos corpo·
rais, principalmente da cintura escapular. Intervenção terapêutiCa. 9: sobrearticulação com Intervenção terapêutica 4: em relação aos lábios, :...:-::;-

utilização de rolha entre os dentes. deve·se evitar alongá-los, fazê-los rodm; abri· los exage·
~:..~
ÜBJETNO ESPECÍFICO 8: MELHOIW\ AS CARACTERfSTICAS Intervenção terapêutica 5: espreguiçamentos. radamente ou cerrar totalmente os maxilares, eruije·
GLOBAIS DA EMISSÃO VOCJ.i. (ESTABILIDADE, Intervenção terapêutica 10: abertura, fechamen· cendo-os e travando a articulação. Evitar as "caretas" '\:~:;"'
RESSONÂNC\11, PITCH, WUDNE.SS, PROJEÇÃO, NÍVEL Intervenção terapêutica 6: técriica do espaguete to, lateralizações, protrusão, retração de mandíbula. enquanto fala.
DE RUÍDO) E AUMENTAR A RESisrtNCIA VOCAL. não retido de Pinho. ~S'7

Intervenção terapêutica 5: a cabeça deve ficar ~~-:-,...'

Intervenção terapêutica 7: técnica do bqcejo ·suspiro. ÜBJETNO ESPECÍFICO I I : ORIENTAR SOBRE POSTUJIAS, na posição mais natural possíveL sem nenhuma rigidez,
Intervenção terapêutica 1: ETVSO • firmeza mantendo a horizontalidade do olhar (evitar avançar
glótica, constrição labial, finger ka.too, fonação com ca-
GESTOS E EXP.RESSÓES FACIAIS. :::-
Intervenção tera~utica 8: orientações sobre a o pescoço ou o queixo para frente ou para cima; toda
nudos ou tubos, sons nasais, sons vibrantes, sons frica- a cintura escapular e a região cervical devem manter· >=---·
--....,
postura adequada a longos períodos de fala.
tivos sonoros, /b/ prolongado. Podem ser ut;ilizados com Intervenção terapêutica 1: utilizar e alternar a -se relaxadàs e em boa postura). Buscar manter o ali· .·...._/
escalas musicais, melodias ou vogais ao final> .. posição de descanso (ao lado ou à frente do corpo) para nhamento entre as orelhas e os ombros, os ombros e os
Intervenção terapêutica 9: massagens. manuais
na laringe. apenas uma das mãos, deixando a outra livre para se quadris, os quadris e os pés.
Intervenção terapêutica 2: exercícios que envol- movimentar (evitar mãos no bolso ou mãos colocadas ._,__,,.....
vem principalmente a exploração e o controle da va- atrás das costas e movimentos exagerados). Intervenção terapêutica 6: o corpo deve estar ~··
Intervenção terapêutica 10: emissão de cabeça e
riação de tom • sustentação de sons hiperagudos alter· livre para acompanhar espontaneamente o discurso,
tronco para baixo. '::;Zio.'
nados com sons basais, escalas musicais com vogais ou Intervenção terapêutica 2: variar a gesticulação, sem movimentação excessiva e sem rigidez. O ponto
outra técnica fonoterapêutica como os ETVSO, melo-
dias com vogais ou outra técnica fonoterapêutica como
r " evitando realizar muitas vezes o mesmo movimento; mais importante da postura corporal para a fala é o eixo
·'--'
~~:. .:

ÜBJETNO ESPECÍFICO / 0: PROPOROONAJ\ MAIOR fazer poucos gestos (três ou quatro a cada minuto é o vertical entre a coluna cervical e o restante da coluna ;~/

os ETVSO, modulação de pite~ e de loudness em leitura, MOBILIDADE E PROPRIOCEPÇÃO DOS ÓRGÃOS mais indicado) . vertebral (deve ser mantido reto, sem quebras no sen· ·....:;~,li

fala automática e fala espontânea. FONOARTICUI.ATÓRIOS. tido lateral ou anteroposi:erior, para possibilitar a livre ~
excursão da laringe e projeção da voz). Ainda, o queixo
Intervenção terapêutica 3: exercícios que en· deve estar, a maior parte do tempo, paralelo ao chão. ~,::::/

volvem a ressonância e a projeção .vocais • ETVSO, Intervenção terapêutica 1: rotação de língua no


sobrearticulação, modulação de pitch e de loudness em vestíbulo.
leitura, fala automática e fala espontânea, método mas· -~7./
tigatório, método mastigatório associado à fala enca· Intervenção terapêutica 2: vibraçãp, protrusão,
,•'-·
deada, estalo de língua associado ao som nasal, vogais estiramento, lateralizações de lábios. V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
1 sustentadas, voz salmodiada, leitura somente de vogais
;-.-,"'
' sem ataque vocal brusco, técnica ·do bocejo • suspiro, FoNOAUDióLoGo CLíNICO
Intervenção terapêutica 3: estalo, vibração, afi·
técnica de rotação de língua no vestíbulo oral. lamento, lateralizações e rotações de língua. ,, ":"";·

,~; ~-_/

ÜBJETNO ESPECÍFICO 9: PROMOVER A NORMOTENSÃO


Intervenção terapêútica 4: treino da mastigação BOLZAN, O; CIELO, CA; BRUM, DM. Efeitos do CANCIAN, P et al. Projeto saúde vocal do professor: -·
bilateral alternada com alimentos sólidos. · som basal em fendas glóticas. Rellista CEFAC, v. 10, estratégias de intervenção em grupo: relato de expe· ·.......-
........ _,,
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Intervenção terapêutica 1: exercícios sonoriza· .~:..;..7

dos de ombros. . vocais e acústicas ocasionadas pelo som basal em


Intervenção terapêutica 6: estalo de ifngua asso- mulheres sem queixas vocais. Revista da Sociedade ·d)
ciado ao som nasal. Brasileira de Fonoauàiologia, v.15, n. 2, p. 282-8,2010. ·---...../
~
454 455 .. ~,»
~16J
~~
Pl>Nos TEm!VTicos ~JCos (PTfs) {2
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..-..-::· voz_profissional/índex.htm >.
,-.: -~--·
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - <...:.

.._
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:·:•·,

i
I .
CAPfTuLO 56
.
:~<

---
_.,;:
PLANolTERAPÊUTICO FoNOAUDIOLÓGICO (PTF). -~"::~---

~ .- . .__
PARA AIREABILITAÇÃO DA FUNÇÃO MASTIGATÓRIA
'-~:--
J APÓS CIRURGIA ÜRTOGNÁTICA- EVITANDO
~ <~

*iI~ A RECIDIVA MuscuLAR ·;:·---'


~ ;-·
lt!(J ·.-;;,;;-'

~~ ~~~:."--./
~~
,, Laura Davison Mangilli
--::..?':-"

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~
~~
Claudia Regina Furquim de Andrade "'-~~
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;~ .' ·~~:,.;:..-
~J
I. CLASSIFICAÇÃO: EsTATfSTICA 2. Alterações fuciai.s no seruido vertical (ex. face longa ou
!•
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS
curta) e/ou âritero-~res (Padrão Facial Oasse e n .L":...J~

<" lll).
RELACIONADOS ÁSAÚDE (CID I 0) 3. Presença de oclusão instável e pobre intercuspidação .. ·.. ::-::--
dentária. ::~:?:-_.;
4. Baixas performances dos músculos mastigatórios.
5. Redução da força máxima de contração. ·~ ""'"'

K 07 Anomalias dentbfaciais (inclusive a maloclusão). 6. Redução dos potenciais elétricos dos músculos da
,:·~

K 07.1 Anomalias da'; relação entre a mandlbula com a mastigação durante as tarefas de apertamento den·
base do ·crânio. ' · tário máximo e mastigação. ,•,
~:1:..-·

K 07.5 Anormalidades dentofaciais funcionais. 7. Quadros inflamatórios e dor aguda conseqüentes das
fraturas cin1.~cas e das incisões ~ mucosa oraL ··'::~
8. AlteraÇões da'sensibilidade facial (durante o proce-
dimento cirúrgico as ramificações nervosas podem . •-'
" .:..'-

ser lesionadas). -r
9. Edemas faciais agudos.
11. PRINCIPAIS AcHADos 10. Hematomas e equimoses na região oral e cervical. (::;-'
11. Impacto na qualidade de vida do indivíduo (exem· ~~~/
pio: escolha!preferência por determinados tipos de
alimentos, implicações do comprometimento da fala ·(.;7_;
em algumas atividades profissionais).
I. Adaptações e/ou ;atipias durante a r~alização das i~"
funções do siste~ Iiliofuncional orofacial- respira·
ção, mastigação, d~glutição e fala: ;~

(~)i~

458 ;~

~~.~··
~ .
I
~
Pwa TEMP!vncos fONCWJOIOl.ÓGICOS (PTFs) i3. t3. PTF - A REAa:tJTgl.o º" FuNCÁO M@!c;\TóRIA APÓS CIAU!C~ OI!!QGNÁ~C\- ew.woo AREooiiiA MuscuLAA.

,u._":";:

~>i *""' 3: ESTIMULAÇÃO DA SENSIBIUDADE


111. OBJETIVOS GEAAIS IV. OBJETIVOS EsPECfFicos E REsPECTIVAS OBJETIVO ESPECIFitO
A~ ...., l FAC!AL EOIW..
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS I 0l
,--:...:' ~I
t
.~·~
1. Orientação do sistema rniofuncional orofacial.
2. Drenagem dos edemas.
ÜBJETIVO ESPECIFICO J: INSTRUIR O PACIENTE
•~

~
Intervenções terapêuticas:

I
~,...

---I I ~:
SOBRE A DOENÇA E SOBRE OS OBJETIVOS DA TEPAPIA Região Alvo Descrição Efeito da Atividade
3. Remissão da dor facial.
,4~.
4. Estimulação da sen.ribilidade facial e oral.
FONOAUDIOLÓGICA; FORNECER INFORMAÇi-0 SOBRE A
~
1 Estimulação da região da base nasal (da lateral do nariz) e bochechas Estimulação das ter-

-· minações nervosas
RELAÇÃO ENTRE O BOM FUNCIONAMENTO MUSCULAR, A com diferentes estímulos em intensidade suportável e confortável:
5. Manipulação e alongamento dos músculos mastigató- FALA, A MASTIGAÇÃO E A DEGLUTIÇÃO. ~ da face.
,.....___

6.
rios e associados (estemocleidomastóideo e trapézio).
Mobilidade e força de lábios, língua e bochechas. ~
:~ Região Paranasal
I. Tato: toque pontual com pince~ algodão, escova de dent~ hastes flexíveis.

2. Pressão: movimentos manuais de pinçamento (beliscar).


7. Mobilidade da mandíbula. 4 e Bochechas
Intervenções terapêuticas: :~
·-' 8. Equilíbrio dos músculos mastigatótios e supra-hioideos. 1
3. Temperatura: toques pontuais com gelo, hastes flexíveis embebidas
,4":-,

A:\

... .....:.:.:.~ .. _,
9. Funcionalidade do sistema mio funcional oro facial
(postura de lábios, língua e mandíbula; funções de
respli-ação, deglutição e mastigação).
Estratégia Efeito da Atiyidade
Uso de figuras, vídeos e pro· Aumento da propriocepção
gramas específicos (simula· do sistema miofuncional
dores 3D) para visuali:ação orofacial.
I
,•:::
ix·
L
em água gelada e morna.
A estimulaçlio deve ser realizada por um minuto.
Estimulação da região do corpo da mand!hula e do queixo com dife- Estimulação das ter-
do funcionamento da mw· rentes estímulos em intensidade suportável e confortavel: rninações nervosas
culatura facial. I'
~~\ ~i 1. Tato: toque pontual com pincel, ~o, escova de dentes, hastes flexíveis.
da face.
·~ ~.gião da
,.__.
.~. Mandíbula e 2. Pressão: movimentos manuais de pinçarnento (beliscar) .
1: Queixo
,--;:: ÜSJETIVO ESPEdFJCO 2: DRENAGEM DE EDEMAS. ~~
:: 3. Temperatura: toques pontuais com gelo, hastes flexíveis embebidas
,..-....~ em água gelada e morna.

.-::-., Intervenções terapêuticas: A estimulação deve ser realizada por um minuto.


Estimulação dos lábios (vermelhão e filtro labial)'corn diferentes estf- Estimulação das ter-
~~
Região Alvo ls
Descrição Efeito da Atividade mulos em intensidade suportável e confonavel: minações nervosas
/'"":'\_., Com os dedos. indicadores, realizar manipulação leve, contínua, des- Remoção do .fluído da face.
l. Tato: toque pontual com pince~ algodão, escova de dente5,_hastes flexíveis.
cendenté e' 'bikteral nà face. Iniciar o trajeto na região mediana da intersticial. I

-""'· lateral do riariz (base nasal); deslizar o dedo pela bochecha, em di- Região dos
' 2. Pressão: movimentos manuais de pinçamento (beliscar).

--
,.-.,,
Região Paranasal réção à orelha;' parar o movimento quando atingir a região do arco
e Mandibular zlgomático; reiniciar o movimento deslizando o dedo para baixo, por
toda a bochecha até que o dedo atinja o osso da mandíbula (região do
Lábios.
3. Temperatura: toques pontuais com gelo, hastes flexíveis embebidas
em água_ gelada e morna.
corpo.i'nB,tidibular). O movimento deve ser.realizado por dois a quatro A estimulação deve ser realizada por um minuto.
,-;-.
minut~- '
Estimulação 4a gengiva inferior, assoalho da boca e mucosa interna Estimulação das ter-
--"' 1. Com os dedos indicadores, realizar manipulação leve, contínua, Remoção do fluído ·da,s bochechas com diferentes estímulos em intensidade suportável e minações nervosas
descendente e bilateral no lábio superiot: 'Deslizar o dedo percorrendo intersticial. · confortavel: da cavidade oral.
.~.". o trajeto da fOlumela em direção às comissuras labiais. O movimento
deve ser realizado por um minuto. Cavidade Oral. I. Tato: toque pontual com pincel, escova de dentes, hastes flexíveis.
.~\
'Lábios
2. Com os dedos indicadores, realizar manipulação leve, contínua, 2. Temperatura: toques pontuais com gelo, hastes flexíveis embebidas
~-
,;: desc;kdente e bilateral 1\0 lábio inferiot: Deslizar o dedo percorrendo em água gelada e morna.
~ o tlaJ~to da Unha média do lábio inferior até as cornissuras labiais. O
A estimulação deve ser realizada por um minuto.
moViinento deve ser realizado por um minuto.
:-- .. -

...-..:·. !. O. padon"" devea!ICI' IMruldoo 1 zaiUar u .._.. atividade~ em cua, pelo....., tr!s ve:es ao dia. Deverlo tllllb6n lncotporar u lnltruçOeo 10bre
011101101 padl6eo du Naçca de~ IDIItlpçlo. dqludçlo- aUvldoda df4du.

------
--------------------~---------------------D E3' r I r !'!IM A rp!I!Jpq9 e-. rurl.jlq I•'Oô!l!.#:l\p .yy;t\,!!,.!!e,Y!\IU(!'IM- F!!W!JUA r.tL!JNt.I.!UilSi!..!.Jir. -~ :_.._....-

·."'-./

(''
ÜBjETfVO ESPEciFICO 4: MANIPUlAÇÃO EALONGAMENTO '-~_.-

ÜSJETrvo ESPEciFiCO 5: MELHOPA DA MOBILIDADE E FORÇA


DOS MÚSCULOS MASTIGATÓNOS EASSOCLADOS (MÚSCULO
DOS MÚSCULOS DA MfMIC'I FACLAJ.. ~
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO E Tf'.AD~IO).

.·~
Intervenções terapêuticas: ,,
Intervenções terapêuticas: \:~~

Região/Músculo Região/Músculo
Descrição Efeito da Atividade
,._.
Alvo Descrição Efeito da Atividade Alvo
Realizar prorrusão e retração labial, com a boca fechada (três bloeos 1. Ganho de massa
1. Lateralizar a cabeça para o lado direito e esquerdo, como se fosse 11. Aumento da oxi· com dez repetições cada; com intervalo de trinta segundos entre cáda muscular. ··-~
encostar a orelha no ombro. .genação e do aporte
bloco).
;,
de nutrientes. 2. Estimulação da \-..:.':--'
2. VIrar a cabeça para o lado direito e esquerdo, como se fosse tocar.. o
flexibilidade.
queixo no ombro. 2. Flexibilização da
Região Cervical -::-'
musculatura em ques- Orbicular dos 3. Aumento da oxige·
3. Inclinar a cabeça para frente e para trás, como se fosse aproximar o
queixo do peito e dÍs.tanciá-lo o máximo possível do peito.
tão. Lábios e Risórios naçil cb; tedb, resis- ' ·........-
":1.-.t!~·

tencia muscular e faça. •":_;:;.-/


(Três blocos com dez repetições cada; com intervalo de trinta segim.
dos entre cada bloco).'· .. , 4. Melhota da coor·
·~
Com os dedos indicadore;;·'tealizar manipulação leve, circ~ descen· 1.
Aumento do fluxo
dente e bilateral dos músculos da mastigação e associados. Manipular sanguíneo e da oxi-
todo o músculo • origem à inserção- sempre em sentido descendente: genação dos tecidos.
I~
i
1. Contrair as bochechas contra uma espátula posicionada entre a face
denação e simetria
entre os músculos
em questão.
1. Ganho de massa
·--~·

.:~

1. Masseter: iniciar movimento dos dedos em região de arco zigomá· 2. Remoção dos resí-
j interna das bochechas e a face vestibular dos dentes. Os dentes de· muscular. -~~
rico (maça do rosto) e percorrer o corpo do músculo até que atinja o duos metabólicos. vem ser mantidos em oclusão e o objetivo é aproximar a espátula dos Es . ul •
osso da mandíbula {região de ângulo mand~ular). 1' mesmos (três blocos com dez repetições cada; com intervalo de trinta 2· 'bilr:-;
d açao da ~~:/
3. Remissão da ten· Orbicular segundos entre cada bloco). fleXJ. 1 a e.
I
2. Temporal: Iniciar movimento dos dedos na região das têmporas são muscular e espas- ·dos Lábios,
2. Repetir o exercício anterior. Durante o movimento deve ser ofereci• 3. Aumento da oxi·
·,._-....,._.,;

Músculos (próxima à implantação do cabelo) e realizar o movimento descen· mos. . ~1\ Levantadores e ~~
Mastigatórios e dente até a região das articulações temporomandibulares (anterior ao ' Abaixadores dos da uma força contrária ao movimento- contra resistência {três blocos genação dos tecidos,
Associados tragus da orelha). Lábios, Risórios e com dez repetições cada; com intervalo de trinta segundos entre cada resistencia muscular ('--""'
·~·

bloco). e força.
Bucinadores :•_..._.....
3. Esternocleidomastoídeo: Iniciar movimento dos dedos em região (,~:

posterior e abaixo da mastóide (atrás da orelha) e realizar o movimen· 3. Repetir o exercício anterior. A contração deve ser mantida por um 4. Melhora da coor· .__;
to descendente até a região da inserção do músculo na clavícula. período de dez segundos -isometria (três contrações sustentadas por denação e simetria
dez segundos; com intervalo de trinta segundos entre cada bloco). entre os músculos
4. Trapézio: iniciar movimento dos dedos na região cervical posterior, em questão. ·<~·
~i
logo abaixo do osso occipital (região posterior da base do crânio) e '-'
realizar o movimento descendente até o pomo médio d~ ombro.
~
·····'
O movimento deve ser realizado por um a dois minutos.
..,.._J._
Y

' ._._,
·~ ...... -
~
'-'
'~.;;

(~
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;;.;i'

462 ·.:.;J
463
·--~··
;r-·~
..,.-::..,
PLANOs TEWM1cos FoNo.ouOIOl6GICOS (PTFs) D D PTF p,w. Á REAsiUT!Çlo DA FuNç!Q HA<nc;,..Tô""' N'6s Q..UROIA OP.TOGNI.TICA- Elin".wco Á 1\Eaow- MuscutM
,--._

·r~-:-
~ i-·

_Ã:~;
Continuação ÜBJETIYO ESPEdFiCO 6: MELHOAA DA MOBILIDADE, FORÇA,
~I Região;M úsculo SIMI:l"RIA EEQUILfBRIO DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS.
Alvo Descrição Efeito da Atividade
r: r-~
~:-~
!. Deslizar a língua pelo palato duro lentamente, da região anterior 1. Ganho de massa
-Intervenções terapêuticas:
l~-...,
..-·,·· (papilas) até o palato mole. Reiniciar o movimento SEMPRE na re· muscular.
gião anterlor (três blocos com dez repetições cada; com intervalo de
~' 2. Estimulação da RegiãoIM úsculo Efeito da Atividade
trinta segundos entre cada bloco). Descrição
flexibilidade . Alvo
.~.
2. Repetir alternadamente as vogais la/ e /ã/ intermitentemente (três 1. Abrir e fechar a boca, lenta e controladamente, sem esforço e sem 1. Ganho de massa
blocos com dez repetições cada; com intervalo de trinta segundosen· 3. Aumento da oxi· deixar o queixo desviar para os lados. A evolução da .amplitude deve muscular.
tre cada bloco). genação dos tecidos, ser gradual e controlada pelo terapeuta (três blocos com dez repeti·
resistencia muscular 2. Estimulação da
~ ções cada; com intervalo de trinta segUndos entre cada bloco).
3. Tocar a base/dorso da língua com uma escova ou espátula (estimu- e força. flexibilidade.

-· L!ngua e
Musculatura
Supra-Hioidea
lar a contração da musculatura dessa região por reflexo) (três blocos
com dez repetições cada; com intervalo de trinta segundos entre cada 4. Melhora da coor-
bloco), denação e· simetria
2. Com os dentes em contato leve (deslizando os dentes), deslizar a
mandíbula para o lado direito, tanto quanto possível (não deve sen·
tir dor), lentamente, controladamente e sem esforço. A evolução da
3. Aumento da oxi-
genação dos tecidos,
entre os músculos resistencia muscular
Músculos amplitude deve ser gradual e controlada pelo terapeuta (três blocos
~
4. Voluntariamente manter o dorso da língua em uma posição inferior em questão. com dez repetições cada; com intervalo de trinta segundos entre cada
e força.
(abaixar o dorso da língua - contração voluntária da musculatura da Masseter,
~'·: bloco).
Temporal, 4. Estimulação/aumen·
região de dorso da língua) (três contrações sustentadas por três segun·
;~· Pterigóide to da mobilidade.
dos; com intervalo de trinta segundos entre cada bloco). !~· 3. Com os dentes em contato ~eve (deslizando os dentes), deslizar a
Mediai e mandíbula para o lado esquerdo, tanto quanto possível (não deve sen· 5. Aumento da am·
--'"""' 5. Mover a língua para os lados (esquerdo e direito) o mais rápido Ptêrigóideo tir dor), lentamente, controladamente e sem esforço. A evolução da plitude mandibular.
possível. Ter como base o toque na região mediana (pré-molares e Lateral amplitude deve ser gradual e controlada pelo terapeuta (três blocos
.~'.
molares) da arcada superior (três blocos com dez repetições cada; com if. 6. Simetria entre os
,,,•·
com dez repetições cada; com intervalo de trinta segundos entre cada
/~) intervalo de trinta segundos entre cada bloco). 7t músculos em ques-
bloco).
.-..
/-'

,.~:
!
i;
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4. Com os dentes em contato leve (deslizando.q~ dentes), deslizar a
mandíbula para frente, lentamente, controladam~nte, sem esforço, e
tão .

sem deixar o queixo desviar para os lados. A evolução da amplitude


/-~>
~
l~
deve ser gradual e controlada pelo terapeuta (3 blocos, com 10 repeti-
ções cada; com intervalo de 30 segundos entre cada bloco).
/~',
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------------------~------------------~-----~ r

-
'-r

OBJETIVO ESPEd~CO 7: ADEQUAR E/OU APERFEIÇO<I.f\ A OBJETIVO ESPECIFICO 9: ADEQUAR E/OU APERFEIÇOAR A
POSTUAA DE LÁBIOS, ÚNGUA E MANDIBULA EA FUNÇÃO DE FUNÇÃO DE MASTIGAÇÃO. ·~
'·'·
RESPIAAÇÃO.
'-'

lnterv~nções terapêuticas: '-'"


Intervenções terapêuticas: 1:
Músculo/Função Descrição j:(eito da Atividade
Músculo/Função
Descrição Efeito da Atividade Alvo "
Alvo
Durante exercício supervisionado com alimentos líqui~os, pastosos e l• Melhorar a per·
1. Perceber e manter os lábios fechados durante ·a respiração. 1. Melhorar a per· cepção e função da "-"
sólidos, os pacientes são orientados a:
2. Perceber e manter a língua apoiada no palato durante a respiração.
cepção e adequação
da postUra de lábios, 1. Mastigar büateral e alternadamente.
mastigação.

língua e mandíbula 2. Furómalidade apro-
Lábios, Língua e 3. Perceber e manter o espaço funcional livre. 2. Perceber e adequar, se necessário, os movimentos de lábios -capta· priadado lábio, lfugua e
Mandíbula. no repouso.
4. Perceber e manter a respiração pelo nariz. I ção e manutenção da oclusão. ~
I 2. Melhora~ a per· I
.. 3. Perceber e adequar, se necessário, os movimentos de língua- cap· ._/
., . cepção e função da
respiração.
1

i
kl Mastigação
tação, lateralização e posteriorização do alimento, formação do bolo,
posicionamento para propulsão do bolo.
'__,
......
4. Perceber e adequar, se necessário, os movimentos de bochechas -
OBJETIVO ESPECIFICO 8: ADEQUAR E/OU APERFEIÇOARA
!
FUNÇÃO DE DEGLUTIÇÃO.
manutenção do bolo em posição para trituração/pulverização.

5. Perceber e adequar, se necessário, os movimentos de mandíbula/ '-'"'
dentes - ciclo. mandibular completo e coordenado.
Intervenções terapêuticas: '-../

.. 6. Perceber e adequar postura cervical e da cabeça durante a masti·


Músculo/Função
Alvo
Descrição Efeito da Atividade I
~
gação.
...__.,
·,~__.1

Durante. exercício supervisionado com alimentos líquidos, pastosos e 1. Melhorar a per·


sólidos os 'pacientes são orientados a: cepção e função de
! -..-'

I
deglutição. •
·~'
·._/
1. Perceber, sentir e manter a língua no palato durante a deglutição. /:;
._,
Deglutição 2. Perceber e não realizar a contração da musculatura peri·oral duran•
2. Funcionalidade apro· V BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO
priada do lábio, lingua e
te a deglutição. FoNOAUDIÓLOGO CLíNICO :~--
mandfuula durante a
3. Perceber e adequar postura cervical e da cabeça durante a degluti· deglutição. ~-

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bre o corpo; Saúde nas escolas; Saúde bucal; Saúde
da pele; Locomoção e cuídados com deficiencia fí.
,;~
,-1
'-~ '. 2. Dor nas Articulações Temporomanclibulares (ATMs).
3. Dificuldade pará masti~
3. Favorecer a função da ATM.
4. Favorecer a função da musculatura do sistema esto·
matognático.
wing sllfgica)ly assisted ~ expansion assodated 4. Ruídos articuiares (estalo ou crepitação).
~"\
with the simple v-y sÚtuie. Int. ]. Adult. Orthodon. sica). 5, Recuperar a capacidade funcional do sistema esto·
5. Limitação e/ou desvios nos movimentos mandibulares.
~-, Orrllbgnarh. Smg, v. 11, n. 2; P· 89-97, 2002. matognático, de modo que o paciente possa mas·
6. Tipo mast!gatório alterado, com predomínio do uni·
CIRURGIA ORTOGNÁTICA. Disponível em: t!gai; deglutir, falar e repousar com o mínimo de
lateral.

•.
/~,
SFORZA, C et ai. Soft t!ssue facia!J?lanes and mast!ca- <http://pt.wikipeclia.org/wiki/Cirurgia_ortognáti· limitação, sem sentir dor e sem agravar o quadro
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deDTM.

!
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.~; Maxillofac Su~, ;;; ~~; ·p: 691-8, 2008.
.~ . ,uc
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IV. OBJETIVos EsPEcfFICos E R.EsPEGIVAS Realizar movimentos circulares repetidos de Intervenção terapêutica 3: mobilização ativa da OBJETIVO ESPECIACO 6: PREPMAA A MUSCUlATURA
ombros e braços .Para frente, com as mãos sobre os om-
INTERYENÇÕES TEPAPtUTICAS I mandíbula na lateralidade. Realizar movimento lateral PARA fJ.S FUNÇOES ESTOMATOGNATICAS pQR ._..
bros, e depois para trás. Fazer de cinco a dez repetições submáximo da mandíbula, partindo dà linha mediana· MEIO DO AUMENTO DA MOBIUOOE2 .
em cada sentido. e retomando, de modo lento. RealiZar dez repetições '-
Realizar movimento muito lento de cabeça e para a direita e depois d~ para a esquerda. Fazer três ._/
OBJETIVO ESPECIFICO I: ESCLARECER O PACIENTE SOBRE pescoço para frente, niant~r a posição por dez segun- séries ao dia. Durante. este exercício é recomendado Intervenção tera~uti.d i':' exe!crcios de mobi·
A DTM E FAVORECER A SUA ADESÕ.O AO TRATAMENTO. dos e retomar .à linha mediana. Executar os movimen·
tos também para trás, para direita e para a esquerda.
o uso da placa de oclusão ou de um tubO de látex de
9mm. de espessura entre os dentes incisivos superiores
!idade de lábios. Realizaf repetidamente protrusão e
relaxamento dos lábios.· Prottuir os lábios unidos e la· -·
Repetir de três a .cinco vezes em cada sentido. Em se- e inferiores, a fim de evitar interferências oclusais. teralizá-los para direita e esquerda. A mandíbula deve ·
Intervenção terapêutica 1: explicar sobre o guida; inclinar a cabeça para frente e girar lentamente ser apoiadà pelos dedos polegares e indicador.
conjunto de sinais e sintomas de DTM, a etiologia de modo relaxado.
e o tratamento, evitando o uso de termos técnicos, OBJETIVO ESPECIACO 4: PROMOVER O ADEQUADO Intervenção terapêutica 2: exercícios de mobili·
sem o devido esclarecimento dos mesmos. Intervenção terapêutica 4: relaxamento dos dade de língua.
·-
POSICIONAMENTO DA MANDfBUlA.
músculos elevadores da mandíbula. Com os dentes Abrir a boca no limite indolor, protruir .a língua
Intervenção terapêutica 2: orientar quanto desocluídos, passar a região anterior da _língua suave- e com a ponta tocar a cornissura labial direita, manter
aos hábitos parafuncionais, que inten~ificam a dor, a mente nas papilas palatinas, com movimentos lentos Intervenção terapêutica 1: manutenção do es- por três segundos e retomar à linha mediana. Fazer o
fim de que o paciente passe a evitá•lo.s. no sentido anteroposteJ;!or por cinco minutos, várias paço funci~nallivre. Esclarecer ao paciente que para mesmo para o lado esquei:do. ~

vezes ao dia. Os músculos supra-hióideos não deverão o adequado posicionamento mandibular os dentes de- Abrir a boca, prÓtruir a língua e elevá-la até to·
Intervenção terapêutica 3: explica1.,0 objeti·
vo de cada estratégia terapêutica e a importância de
apresentar ativação perceptível. vem estar desocluídos e os lábios ocluídos. A manuten-
ção do espaço funcional livre também será favorecida
car com a'sua ponta o lábio superior, depois abaixá-la
e tocar o lábio inferiot Manter cadà posição por três
_,
'--'

utilizá-la ou praticá-la, segundo as recomendações. pelas intervenções descritas no Objetivo Específico 2. segundos. Ao término de cada sequência, relaxar a lín-
OBJETIVO ESPECIFICO 3: PROMOVERA MOBILIZAÇÃO DAS gua e fechar boca.
ATMs E A SIMETRÍA DOS MOVIMENTOS MANDIBUlARES
OBJETIVO ESPECIFICO 5: PROMovER A AMPLIAÇÃO
'OBJETIVO ESPECIFICO 2: ELIMINAR OU ALIVIAR A DOR Intervenção terapêutica 2: exerdclos de mobi·
DOS LIMITES DE MOVIMENTOS MANDIBULARES.
RElACIONADA COM A DTM. !idade de bochechas. Inflar alternadamente as boche- --..·
.- Intervenção terapêutica 1: mobilização passiva chas.
da mandíbula. O paciente é instruído a manter a man- '-'
díbula relaxada. O terapeuta realiza a mobilização len- Intervenção terapêutica 1: ampliação da abertu·
Intervenção terapêutica 1: termo terapia. Calor .'oo.J
ta e controlada da mandíbula, para baixo e para cima ra bucal. Realizar movimentos lentos e suaves de aber-
úmido: aplicar compressa quente sobre os músculos
tura, buscando aumentar gradualmente a amplitude,
OBJETIVO ESPEcfFICO 7: PREPARAR A MUSCULATURA
mastigatórios e cervicais. buração recomendada: 20 (abertura/fechamento), no limite indolor. Repetir de PARA />oS FUNÇÓES ESTOMATOGNÁT1CAS POR MEIO DO
dez a vinte vezes. manter a posição por três segundos. Realizar três séries AUMENTO DA RESIST~NCIA •.
minutos.
de dez repetições ao dia. '-/

Intervenção terapêutica 2: massagens. Realizar Intervenção terapêutica 2: mobiüzação ativa da \~:;::I

mandíbula na abertura e fechamento bucal. Realizar Intervenção terapêutica 2: ampliação do mo- · Intervenção.terapêutica 1: treino de resistência
massagens circulares com pressão digital. sobre a mus·
movimentos lentos e sua.ves de abertura e fechamento vimento lateral da mandíbula. Realizar lentamente o da língua.
culatura, durante dez minutos. Evitar esta conduta em
da boca, com a ponta da língua apoiada na regiã~ das movimento lateral da mandíbula, a partir da linha me: Afilar e protruir a língua, mantendo-a por três
casos de existência de pontos desencadeantes de dor,
papilas palarlnas até o limite indolor e sem provocar diana, buscando aumentar gradualmente a amplitude, segundos nessa condição. Aumentar gradativamente o
pelo fato de que a pressão pode desencadear dor.
ruído articular. Durante os movimentos, se houverdes- manter a posição por três segundos. Realizar dez repe- tempo, conforme a capacidade do paciente para man-
~
vio o exercício deve ser realizado com a ponta da lín- tições para direita e deÍJOis dez para a esquerda. Fazer ter a contração voluntária.
Intervenção terapêutica 3: relaxamento de orh·
gua posicionada do lado oposto, no intuito de evitá-lo. três séries ao. dia (seguir as r~comendações do Objetivo Afilar e protruir a língua, enquanto é aplicada ~
bros e pescoço.
Fazer logo ao acordar, ainda na cama, e mais três séries Específico 3, intervenção 3). Em caso de assimetria na contrarresistência com uma espátula, durante três se·
de vinte repetições ao dia. · extensão do movimento, o lado, bem como. o número gundos.
de repetições, poderão ser adaptados à necessidade do' ,-,;'
paciente.
1. Os exerdclos ·miofunclo!lW oroticlab descritos agem diretamente na mwcu!atura e tl!m o objetivo de equilib~>r u funçoe. de acordo com a condlç.lo ,_.
·'-'·
eclusa! e du Artltulaçôes Temporomandlbubres (AiMs). Al~m disso, os pacientes aprendem a conaolar seU& IIIOVim<ntoo, a evitar a dor e o estalo
articular sem compensaçOes negadvu e passam a reconhecer os fatores que disporam oo slnronw e a conaol4-los (hl!clo et al, 20 10),
Planejamentos tera~utieoo individuali:ados t!m sido recomendados para cuos de Desordem Temporomandlbular (DTM) (Michelotti et a!., 2005;
Fel!clo, 2009), no entanto, a experi~cla nos permite estabelecer um Plano Terap!utico Fonoaudlol6gico (PTF) paro casoa de[)Th{, o qual podeti ser

,_.
útil para que lonoaudi6logos possam delineat a tetapia para diferentes pacientes, sempre com base no dlagn&tico preciso. · 2. Realizar para cada exerclclo, três s~ries de dez repetiçóes ao dia. ·~>

470 '';:;i'
471
.::t:~) I,

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. . •!-·
~
.. PLA>.OS Te!W!Lmcos FONO.o<J0101.6G1cos (PTFsl t3
!' \
Ó' PTF PAF.A DESORDEM TEMPOROMANOIBUI.AA-

;C· 1
Acoplar língua ao palato com a mandíbula ele- Intervenção terapêutica 3: o paciente concentra· lj Intervenção terapêutica 2: monitorar o posicio· ÜB)ETIVO ESPEciFICO I I·: FAVORECER A MANUTENÇÃO
!":"·, vada, abrir e fechar a boca lentamente, ocluir os lábios, ·se na inspiração e expiração ritmadas, na tentativa de namento e a ação da lfugua durante a deglutição. DO EQUILfBRIO FúNOONAL E DA MELHORA DO QUADRO
~ .. 1\ O terapeuta deverá observar, em diferentes si· DE DTM APÓS A CONCLUSÃO DO TAATAMENT03•
sem ocluir os dentes. modificar o nível de oxigenação, a pressão sanguínea e
.-;, Acoplar a língua ao palato, abaixar a mandíbula a tensão muscular. Comprometimentos na aeração na- I tuações, como está posicionada a língua e alertar o pa·
,.,....~._
e permanecer por dez segundos. sal e a presença de respiração oral exigem diagnós rico ciente. O mesmo também deverá se automonitorar.
~
Realizar para cada exercício descrito, três sé'ries Intervenção terapêutica I: orientar o paciente
otorrinolaringológico para a resolução do problema.
de dez repetições ao dia. Intervenção terapêutica 3: orientar o paclen· durante todo o tratamento para que ele se automoni·
~""""'
Realizar treino com o Exercitador Lingual Pró· ,I
/ te sobre postura a adequada de lábios e língua, assim tore.• quanto à prática de exercícios e a realização das
~. Fono®. !} como, a postura de cabeça e pescoço durante esta fim· funções. .
OBJETIVO ESPECIFICO 9: FAVORECER A MAS11GAÇÃO, DE

-----.
O limite de aberrura bucal deve ser detenninado
de acordo com a evolução do Objetivo Específico 5,
intervenção 1.
ACORDO COM A CONDIÇÃO OCLUSAL E DAS ATMs. ção. Pode-se utilizar ainda de fotos, vídeos e imagens
para auxiliar na compreensão. IntervenÇão terapêutica 2: orientar o paciente,
ao concluir o. tratamento, que ele deverá continuar
Intervenção terapêutica 1: treino do tipo masti· Intervenção terapêutica 4: orientar quanto ao cuidando do seu sistema estomatognático, como faz
Intervenção terapêutica 2: treino de resistência gatório bilateral simultâneo, com alimento de pequeno tempo de mastigação para melhorar a trituração e a lu- com outras partes de seu corpo, portanto, ele deverá:
·""""'· das bochechas, tamanho e consistência macia, para reduzir no irúcio brificação das partículas dos alimentos, favorecendo a !. Realizar logo ao acordar, ainda na cama, mobilização
do rratamento a translação condilar. deglutição. ativa da mandíbula, com pouca aberrura bucal, movi·

-··
-~- ..
Exercício de contiarresistência, no qual a boche •
cha é empurrada para fora com o auxílio de uma espá·
tula ou o cabo de escova dental. Solicitar ao paciente Intervenção terapêutica 2: treino do tipo masti·
gatório bilateral simultâneo, aumentando gradualmen-
mentos lentos e suaves de abertura e fechamento e com
apoio da ponta da ifngua. Após dez repetições, continuar
o exercício, ampliando gradualmente a abertura bucal.
que a empurre a espátula medialmente, enquanto a re·
A11. sistência é aplicada em sentido contrário. Realizar três te o tamanho e a consistência dos alimentos. 2. Realizar, pelo menos três vezes ao dia, o re·
~' .> laxamento dos músculos elevadores, como des·
...,., séries de dez repetições ao dia. Realizar treino com o ',
-·,· exercitador Facial ProFono®. Intervenção terapêutica 3: instalar a mastigação crito no Objetivo Específico 2, intervenção 4.
bilateral alternada após o preparo da musculatura, se 3. Empregar as técnicas de alívio da dor, se perceber
.-..,_.,
Intervenção terapêutica 3: treino de resistência a condição oclusal e articular permitirem, ou seja, se qualquer sintoma, mesmo que suave.
.Â'\ dos músculos elevadores. Morder com força controlada houver guias de desoclusão para ambos os lados, ausên· 4. Monitorar as funções, sempre que se lembrat
um garrote de látex. A definição quanto à espessura e à cia de interferências oclusais no lado de balanceio e au-
/~··,
sência de dor e ruídos articulares durante a mastigação. ·,,
força, bem como se um lado ou ambos devem ser trei· -;,

~·'·. nados, dependerá dos resultados da avaliação prévia.

~l
~-.
OBJETIVO ESPECIFICO I 0; PROMOVER O POSICIONAMENTO
0BJETNO ESPedACO 8: PROMOVER A RESPIRAÇÃO DA ÚNGUA NO REPOUSO E EUMINAA ALTERAÇOES
~ ADEQLJADA, DURANTE A FASE OfW.. DA DEGLVTIÇÃO.

,....,......·,;.

Intervenção terapêutica 1: ·ambos, postctona·


'.
~~:: Intervenção terapêutica 1: treino da respiração
nasal. mento e a ação da língua na deglutição, deverão ter
~~ Sido favorecidos. pelo alívio da dor e pelo preparo da
Inspirar e expirar pelo nariz.
Inspirar pelo n8rli ·e ~irar lentamente pela musculatura.
.-::::::.\
boca. . Assim, a deglutição pode não necessitar de um
,..<;;::. .· .., trabalho específico, porque à medida que os distúrbios
Intervenção teraí)êÜtl.ca Ú treino da respiração miofuncionais são solucionados, as condições para rea·
.~~-~\
costodiafragmática. O paciente deve expirar todo o ar lizár esta função vão se tomando favoráveis. Porém, na
~· de seus pulmões e, em segmdB, inspirar expandindo a ·persistência de alterações como, esforço excessivo para
região costodiafragma. Não movimentar os ombros ou selar os lábios, movimento compensatório de cabeça,
~·--~.
contrair a região cervical. postura inadequada, são recomendados:

'""''· 3. A cerapla fonoaudlológia ~ um J><CCeSSO nO qilli se auxilia o paciente a lidar com o seu pcoblema. Dentre oucru colas, ele deveri comar·se conodence
sobre: 01 lacem que desencadeiam a do!; is Íli....U.. de eY!á·la e de eilrnln4-la, quando pmence. AD 6nal do cracamenco do dadas orientaçôel para a
/---.:::, manucençlo das mecas àdniidu e mesmo pan a condnu!dade da evoluçlo.
.l

~>
-<._..

---·
·..:._..
V BJBLJOGAAFIA SUGERIDA AO FEÚCIO, CM et ai. Otologic symptoms of temporoman-
dibular disorder and effect of orofacial myofunctional
FONOAUD/ÓLOGO CLfNJCO
therapy. Cranio, v. 26, n. 2, p. 118-25, apr. 2008.
CAPfTULO 58 ~.:..-..._·

FELÍCIO, CM et ai. Effects of orofacial myofunctional


. BIANCHINI, EMG. Articulaçaa temporomandibular.
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28,n.4,p.249-59,oct.2010. · 'II
PLANO TERAPÊUTICO FONOAUDIOLÓ,GICO (PTF) . "-'

implicações, limitações e possibilidades fonoaudio- . ._..·

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BIANCHINI, EM; PAIVA, G; ANDRADE, CRF de.


FEÚC!O, CM de.· Otofacial myofunctionai disor· 'j '0---

}
,~-

der in subjects with temporomandibular disorder. '"~==---


Mandibular movement pattems during speech In
Cranio, v. 27, n. 4, p. 268-74, oct. 2009.
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,~~

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Rehahil., v. 37, n. 6, p. 411-29, apr. 2010. I. 6. Alteração .da propulsão do bolo. ·~--1:::-- .
rehabilitation of temporomandibular disorde!'S. ]. INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS 7. Alteração da mobilidade faríngea.
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MICHELOTTI, A et ai. Home-exerdse regimes for the
management of non-SÍJecific temporomandibular disor-
ders.]. Oral. Rehahil., v. 32, n. 11, p. 779-85, nov. 2005.
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I
RELACIONADOS À SAúDE (CID I 0) 8. Alteração da elevação hiolaríngea e proteção da la-
ringe.
<~

~~
ge patient population for the presence of symptoms 8.1. Sinais de penetração e/ou aspiração de alimento
·:·.~_.
and signs of temporomandibular disorders. Cranio, PEÇK, CC; MURRAY, GM; GERZINA, TM. How como tosse e engasgos.
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R 13 Disfagia. l~Y

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oral appliance on the neuromuscular coordination of ·.>~

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correct diagnosis for temporomandibular disorders. :.~
1. Instrução e esclarecimentos quanto às alterações de
Med. Hypotheses, v. 74, n. 4, p. 710-8, apr. 2010.
deglutição e riscos relacionados.
.1 L Dificuldade de manipulação, mastigação e controle
~' FELÍCIO, CM. Desordens temporomandibula- 2. Reorganização motora da Musculatura Orofaciai
do bolo alimentar em cavidade oral. ·'"-'/
(MO).
res: terapia fonoaudiol6gica. In: FELÍCIO, CM; VI. BIBLIOGRAFIA' SUGERIDA AO 2. Acúmulo/resíduo de alimento em cavidade orai.
3. Estimulação sensorial.
TRAWITZKI, LVV. Interfaces da Medicina, Odon- 3. Éstase de alimento em valécula.
tologia e Fonoaudiologia no complexo cérvico-craniofa-
PACIENTE ou REsPoNSÁVEL 4. Orientação de manobras de proteção eposturas faci-
4. Estase de alimento em parede faríngea. ·-..t
cial. Barueri: Pr6-Fono, 2009. p. 177-98. litadoras para a deglutição. ·--~;

5. Modificação de dietas. · :--


FEÚCIO, CM; MELCHIOR, MD; SILVA, MAMR
da. Clinicai valldity of the protocol for multi-pro- FELÍCIO, CM. Fonoaudiologia nas desordens temporo-
--~
'....,,...i

fessionai centers for the determination ofsigns and mandibulares: uma ação educativa-terapêutica. São
Paulo: Pancast, 1994, 179p. j:"--1
symptoms of temporomandibular disorders: part li. ~'-~

Cranio, v. 27, n. 1, p. 62-7, jan. 2009.


1. Nos di>túrbioa da deglutição, os achados dependem da doença de b"e c acometimento ncurcmotot Neste item <sUo clcncacloo oa principais achados
cl!nkos nas alterações do processo de deglutição na fase oral e/ou fa.set'ar!ngea e/ou da fase esoélgica. ..<....,;·-
._._,...,

474 v
I..-... ~~
x:~~ 'I
P1>NOS TE/Wtvncos FoNCWJOIOLÓGK:OS (PTFs)
_!:1.,~.?
ó i] PTF """" D1s""'~- R>siouo(ÇsrAS! o! hiM!NTO

-~...,1
-.:....' 'l
J
-~) IV. ÜBJETIVOS ESPECfFICOS E RESPECTIVAS I~
Continuação
.t;;. INTERVENÇÕES TERAPtUTICAS 2 l
I.
1-~ Estratégia Descrição . Efeito. da Atividade
I'
r· I' 1. Protrusão e retração labial • o paciente deve reali· Aumento da amplitude e força de
0BJETMJ ESPECIFICO / : INSTRUIR O flAOENTE/aJIOAOOR L\ zar protrusão e retração labial ("bico e sorriso"). orbicular dos lábios • melhor con·
A---:·~ tenção do alimento em cavidade
,-----.
A RESPEITO D4S 1-l.TEJ',AÇÓES DA, DEGLlJllÇZo EPJSCOS
.ASSCXJAOOS, ASSIM COMO OS 0Bjrno5 DA, iEf'.M4.
I 2. Repetir o exercício anterior e durante o movimento oral.
,_...._ ::~
_;;::_··.
FONOODUOOICA, A RM DE ~MAJOR EN.Ct\1MENTO j Exercício de ampli • oferecer uma força contrária ao movimento - contra
rude e movimento resistência. À medida que a força e amplitude aumen-
NO PROCESSO TE'.APtvnco EO ,AUMENTO DA, PROPflJOCEPÇÃO 1:
DO SimM11 MIOFUNCJClNAI. Of\OiiAOAJS E DEQ.LTTlÇkJ. de lábios. tem, a· força contrária e/ou o tamanho do objeto deve
\ ser reduzido.
,~. 1
;

Á,·:'- (Três blocos com dez repetições cada; dar intervalo de


f"_-, .. _
Intervenções terapêuticas: ;\ trinta segundos entre cada bloco).
·~ 1. Contrair o músculo bucinador do lado mais fraco Aumento da mobilidade e força de
Estratégia Efeito da Atividade I
.. I
-~
lj coritra uma espátula posicionada entre a face inter- bucinadores • melhor contenção
/-..:~I Uso de figuras, v{.
deos e programas
Aumento da proptiocepção do
sistema miofuncional orofacial;
,.li na das bochechas e a face vestibular dos dentes. Os do alimento em cavidade oral.
.,;;;;:-;. \ dentes devem ser mantidos em oclusão e o objetivo é
específicos para vi- da compreensão da função de Exercícios de am·
aproximar a espátula dos mesmos.
-~-· sualização e enten· deglutição e dos riscos da disfa· plitude e tensão de
dimento da função gia; e favorecimento do envolvi· bochechas (bucina· 2. Repetir o exercício anterior Oado paralisado) du-
-Q: de deglutição. menro no processo terapêutico. dores) . rante o movimento, ofereclndo uma força contrária
._,
ao movimento - contra resistência.
(Três blocos com dez repetições cada; dar intervalo de
.~::
i trinta segundos entre cada bloco).
OBJETIVO ESPEciFiCO 2: REORGANIZAÇÃO MOTORA DA
/~\

;.z' ..
MO A FIM DE PROMOVER MAIOR CONTROLE MOTOR ORA.!.
DO SOLO ALIMENTAR E REDUÇÃO DE RESfDUO EM CAVIDADE
01\A.l..
'. Manipulação do alimento dentro da ca.vidade oral,
sem deglutir· o paciente é treinado a realb:ar-<~_,masti·
gação bilateral alternada. O exercício supervisidnado
Aumento da mobilidade e proprio·
cepção dos músculos orbicular dos
lábios e bucinador • manutenção
,.......:.:;),
I;
cons~~e na mastigação alternada de alimento (exem. do alimento dentro da cavidade
-~\
plo: pão francês, chiclete)·· envolvido em gaze (p~ oral.
Intervenções terapêuticas: Exercício de coor· controle do terapeuta pela porção externa da gaze) ou
denação da língua e livre· (sem controle pelo terapeuta, quando houver a
·~~
Estratégia Descrição Efeito da Atividade I mastigação. melhora do controle oral).
~.::; 1. Elevação de língua -solicitar que o paciente man· 1. Aumento da amplitude de mo~ i
tenha a boca aberta, protrua e eleve a lfngua ao má- vimento anterior de língua • me. I Observação: os exercícios para manipulação do ali·
,·:...~~
ximo e segure por um segundo. Em seguida, solicitar !hora do trânsito oral e controle de I mento coeso em ca-.jdade oral devem ser progredidos,
que p l;adente abra a boca, eleve o dorso da lfngÜa. quando o pacie~~e. demqnstràr habilidade para mani-
--~ língua e do bolo durante a deglu-
pular'o material mais coeso primeiro. ·
Exercícios motores ao trláXimo possível e segure por um segundo e solte. tição.
"""'· para amplitude e
2. La~ralização de lrngua ·solicitar que o paclent~ làtera~ 2..Aumento da amplitude' e força
Após a deglutição solicitar que o paciente movimente Remoção do resíduo alimentar em
Remoção do resíduo a língua. pelos-sulcos laterais e anteriores, para reco- cavidade oral.
~ movimento de lfn.
gua.
Uze· (alongàndo) a lrngua para cada lado da boca, como se do. dorso ~e língua • melhora da em cavidade orá!. lher o alimento que permanecer acumulado, e deglu-
.~·, réallZàSSC:'a limpeza dos sulcos laterais, e em seguida pro- propulsão do bolo alimentar. tir novamente.
tnia' eretraia, segurando um segundo em cada direção.
' --"''•l -:' ~
• • ·, • " I .._,1&.
3. Aumento da amplitude do mo·
(Asérie deve ser realizada durante cinco minutos em vimento de lfngua.
~' un;,~ão- cinco vezes ao dia)
."""-.

Z. ~ ....,.do olimeniDO.
.~

.--. 476
·--···-~·-~·-· .. ·-. ... w ~-------------------------------------- ,;
'-

5: REDUÇÃO DA ESTASE FARfNGEA.


,_
;"-;::--.•
-,...,_
;,··.

OBJETIVO ESPECfFICO 3: REDUÇZ.O DE ESTASE EM V.Al~ULA. ÜB)ETrvü ESPECfFICO


·-·~

Intervenções terapêuticas:
"'"
~,:·
..:.:......_ ..
Intervenções terapêuticas:

Estratégia Descrição Efeito da Atividade Estratégia Descrição ; Efeito da Atividade


Solicitar que o paciente abaixe a cabeça encostando Evita o escape prematuro; amplia
o queixo o mais próximo do peito, antes de engolir. o espaço valecular a fim de evitar a
Solicitar que o paciente puxe a língua para trás o má· Aumento da amplitude do movi-
ximo possível e segure por um segundo (simulando o mento e retraÇão da base de lín-
·-·
Exercício para base gargarejo) . gua.
entrada do bolo alimentar nas vias
Manobra postura! de de língua.
aéreas 01As); coloca a epiglote em (Três blocos com dez repetições cada; dar intervalo d~
queixo no peito.
posição que oferece maior proteção trinta segundos entre cada bloco). ..,_·
das VAs; favorece à aproximação
da bàse da língua contra a faringe.
Manobra de Manter a língua entre os dentes (ponta da língua fica Aproximação da parede faríngea e ~ ..__ ./

Massako. para fora) e solicitar deglutição. base de língua.


Soliçi.tar que o paciente engula com força ("fazer O esforço aumenta os movimentos
Alternar ~ oferta de dieta mais 'espessa com a oferta Fayoreci.rilento da remoção da es- L
Deglutição com força em todos'.?s músculos da boca e garganta para posteriores de base de língua · e
Aitema..r_ dieta. de dieta de viscosidade mais fina (por exemplo, sóli· rase na segunda deglutição.
esforço. engolir") .. ' assim, .facilita e remoção do bolo
do/semi sólido e pastoso; pastoso e líquido) '"-
alimentar da valécula.
\~,

OBJETIVO ESPECfFICO 6: REDUÇÃ.O DA ESTASE EM RECESSOS <·.~/


OBJETIVO ESPEcfFICO 4: AUMENTO DA MOVIMENTAÇZ.O E
PIRIFORMES.
ELEVAÇZ.O HIOLARfNGEA. · ..~

~· ....';:,.-'
Estratégia Descrição Efeito da Atividade
Intervenções terapêuticas:
.. Os pacientes são orientados a pennanecerem deitados
na posição supina (costas voltadas para baixo) e
Fortalece os músculos supra·
hióideos e dessa forma, maior
·~

·~
Estratégia Descrição Efeito da Atividade levantar a cabeça o suficiente para observar os dedos abertura do Esfincter Esofágico
dos pés sem tirar os ombros do chão. Manter a.cabeça Superior (EES).
Solicitar que o paciente eleve a laringe e a mantenha Melhora a ~ovimentação laríngea, I ·~
sustentada nessa posição por um minuto e repetir
Manobra de
Mendelsohn.
elevada (na posição mais alta) até o final da deglutição.
Se for preciso, mostrar para o paciente a elevação
a cc:ordenação e os tempos dos
eventos de deglutição; fortalece ; .:' Exerdcio de Shaker. três vezes, intercalado por um minuto de descanso.
Em seguida devem ser realizadas trinta repetições
.._...
..

da cartilagem cricóide ("Pomo de Adão") durante a os músculos responsáveis pela ''-~


deglutição. elevação laríngea. consecutivas de cabeça na mesma posição supina.
Prolongada emissão da vogal /i} agudo (pitch elevado) Durante a produção do falseto a (A sequência deve ser repetidas três vezes ao dia, ti.o
Produção de vogal - falseto. laringe eleva, no mesmo movimento período de seis semanas).
/i} prolongada. produzido na deglutição. O paciente deve virar a cabeça para o lado mais Direciona o bolo alimentar
(Três séries com cinco repetições cada - com .·..__,
intervalos de trinta segundos cada). comprometido antes de deglutir. para o lado mais forte (menos
I comprometido), fechando o ~
Rotação de
recesso piriforme do lado mais
cabeça para o lado
fraco; aumenta a abertura ~=/
comprometido.
do esfíncter cricofarfngeo em
comprimento e diminui a pressão ·-""'
cricofaríngea em repouso. .._
,,,.._...

Exercícios para Citados anteriormente Citado anteriorni.ente.


~7""
elevação larfngea.
.:~/ ,....,.
.....,....
~::-_

i.;;-'
478 479
·~......s.r
-·-.
_A.,C'

~-:.-~
Pw.os TEJW!UT>CO'l FONO<!OIOlóoiCOS'(PTFs) D D PTF ""' Dllf!G!l- Rê!ouo/Esr& OE ,l;rMENTG>

--""'
,,..-"T,. . .
,_.,__'
~----
i::.;,_; OBjETIVO ESPEC1FiCO 7: ESTIMUlAÇÃO SENSÓPJO-MOTOPA. V. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA AO VI. BIBLIOGflÁFIA SUGERIDA AO
1~1 FoNOAUDióLoGo CLiNICO PACIENTE ou REsPONSÁVEL
,-:..~,~

,.--, Estratégia Descrição Efeito da Atividade I


A.!
Oferta de alimento com concentradas características Aprimorar a percepção do i
,.q sensoriais como temperaturas frias ou quentes, alimento em cavidade oral. ANDRADE, CRF; LIMONGI, SCO. Disfagia: prática MINISTÉRIO DA SAÚDE E CONSELHOS DE
r. Estimulação texturas diferenciadaS, sabores fortes. Inicia-se com baseada em evidências. São Paulo: Sarvie~ 2012. FONOAUDIOLOGIA. Folder de orientação sobre
~--;:
gustativa. pequenos volumes e a progressão se dá conforme Disfagia. .
/'''
/-.. habilidade do pacientes e manipular o estímulo em CORB!N-LEWIS, K; LISS, JM; SCIORTINO, KL.
cavidade oral e degluti-lo.
-

o bolo for ofertado.
Aumentar o input sensorial e
1. Pressionar a colher contra o dorso de língua quando
a percepção de alimento em
Anatomia clínica e fisiologia dos mecanismos da deglu-
tição. Tradução por Koriun Traduções. São Paulo:
Cengage Leaming, 2009.
PROJETO: O HOMEM VIRTUAL. Disponível em:
<www.projetohomemvirtual.org.br>. Acesso em:
22 jun. 2012.
, ... Estimulação termo- 2. Usando uma espátula ou cotonete embebido em cavidade oral - melhora da
.r-....

/~>·
tátil-gustativa. liquido cítrico, toque regiões orais, nasofaríngea,
base de língua, parede posterior da faringe, usando
propulsão do bolo.
'. FERNANDES, FDM; MENDES, BCA; NAVAS,
ALPGP. Tratado de Fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2009:
SIEGFRIED, DR. Anatomia e Fisiologia para leigos. São
Paulo: A!taBook, 2010. 368p.
diferentes pressões e em diferentes pontos.
. ~~-
LOGMANN, JA. Evaluation and treacment of swallówing
Á~;
disorders. Texas: Pro-Ed 2nd, 1998.
/::::')
,. ÜBJETIVO ESPEdFiCO 8: NJI.FTAÇÃO DE DIETA. .>

-;
~~
Estratégia Descrição Efeito da Atividade
;~"u-~-'
M~ a ~~tência da dieta a ser ofertada, Estratégias compensatórias; a
Modificação de ·
"QlL-~ conforme a habilidade de deglutição segura do fim de facilitar a dinãmica da
consistência.
alimento. deglutição e promover a redução
_;:~I das estases de alimento, de forma
Modificação de Aumentar ou reduzir o volume do alimento..
~:-, volume. a favorecer a deglutição segura.

,/9 Modificação de Determinar o mÓdo e utensilio (canudo, colher etc}, --


modo, velocidade e velocidade de oferta e frequência a ser ofertada.
~-~; frequência de oferta.

..--.;:~

."4
;Z:·;

/~>

~~--.

~·,I

~)

~~.

/~!

~
' i
AO 1~

~" 4Rn
----------------------------------------~ --
;:

<..._,

··-----

CAPITuLO 59 ""-

PLANo. TERAPÊUTICO FoNOAUDIOLQGICO


!. ..
(PTF)
.
~~/

(·:~:.-·
PARA PARALISIA FACIAL PERIFÉRiCA {~,.,_.

DE CURTA DURAÇÃO :;.·"


~~~

~--
~~.
.. ....._.,
-

Fernanda Chiarion Sassi :(~

Claudia Regina Furquim de Andrade


;~_.,~
'•
·""·" ·-
-~~---

I. CLASSIFICAÇÃO EsTATfSTICA 5. Oclusão parcial ou ausência de oclusão do olho do ::~,

lado afetado.
INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS 6. Redução do lacrimejamento do lado afetado. ;;:_.._,.,
RELACIONADOS À SAúDE (CID I O) 7. Perda do paladar dos dois terços anteriores da língua.
~-
.. ~--
8. Hiperacusia.
9. Ausência do reflexo estapediano. :.~~y
10. Redução da produção de saliva.
~-~~
G 51 Transtornos do nervo facial.
G 51.0 Paralisia de Bel!. 1~~

G 51.8 Outros transtornos do nervo facial.


<·~·

111. OBJETIVOS GEFWS ':~~-

;~~~'
1
11 •. PRINCIPAIS ACHADOS 1. Recuperação da simetria facial.
·:.~
..._.. ~

2. Recuperação da mímica facial do lado afetado. ..?;-'


3. Manutenção da fisiologia muscular no repouso e du·
\',,__.,..
rante os movimentos do lado não afetado. ·~

.' 1. Redução ou abolição da m!mica facial do lado afetado.


2. Assimetria facial.
4. Manutenção do fluxo sanguíneo e aporte de nutrien·
tes aos músculos da face no intuito, de minimizar
\·~~~

processos degenerativos decorrentes de déficits na ,'~/


3. Hiperfunção compensatória da musculatura da mf.
mica facial do lado não afetado. mobilidade muscular. ,.._._../
5. Reabilitação das funções miofuncionais orofaciais: ......,.
4. Contratura muscular do lado não afetado.
mastigação, deglutição e fala. ;-"--/
~T

L Os achado.o dependem do local e da exterulo da leslo do nervo Caci>l ~~

~.I·'
482
"~~,(~~·
···,~::·,
.'_.j("'<·~1l-

,;,~.
PlANOs TElWêJncos F~cos (PTFs) i:? D PTF PAAA P""""" Fg PE!\I!ÉR!g pe CuorA Du!!!Ç,\Q
--..: ,I

..... .-~,

-~

---- IV OBJETIVOS EsPECfFicos E REsPECTIVAS Intervenções terapêuticas:


Continuação
INTERVENÇÕES TEAAPtUTICAS 2 Músculo Alvo Descrição Efeito da Atividade
A.
., .--._~ OBJETIVO ESPECIFICO / ; INSTRUIR O PACIENTE
Estratégia
Uso de figuras, vídeos
e programas específicos
Efeito da Atividade
Aumento da
propriocepção do sistema
'. Deslizamento do dedo indicador, percorrendo o
trajeto do ponto médio entre a comissura labial e a
Melho~a da simetria facial
no repouso e da simetria do
,..-.._. -~
Abaixador de Lábio linha média do lábio inferior à região da parassínfise funcionamento muscular durante
SOBRE A DOENÇA E SOBRE OS OBJETIVOS DA TERAPIA (simuladores 3D) para miofuncional orofacial.
.~.
/....:........ :: FONOAUDIOLÓGICA; FORNECER_INFORMAÇÃO SOBRE A visualização do Inferior da mandíbula. o sorriso; melhora da fala para
RELAÇÃO ENTRE O BOM FUNCIONAMENTO MUSCULAR, A funcionamento da produção dos fonemas fricativos
.
;··--
~ (Máximo de oito repetições) .
MIMICA FACIAL, A FALA, A MIASTIGAÇÃO EA DEGLUTÇÃO. musculatura facial. labiodentais.
-
Deslizamento do dedo indicador, percorrendo o Melhora da simetria facial
~·,,
trajeto da comissura labial à região da parassínfis~ da no repouso e da simetria do '
OBJETIVO ESPECIFICO 2: MANIPUlAÇÃO DA MUSCULATURA
;;:.,:'. FACIAL DO LADO PARALISADO (CON'rRAçÃO DA
Abaixador do mandíbula. funcionamento muscular durante
-r-:- MUSCULATURA).
Ângulo da Boca o sorriso; melhora da fala para
,•'-", ~- (Máximo de oito repetições). produção dos fonemas fricativos
r~:;l
labiodenta.Ís.
Intervenções terapêuticas: Deslizamento do dedo indicador da região da sínfise Auxiliar na oclusão labial.
,-c
da mandíbula ao ponto médio entre a comissura labial
Músculo Mentual e a linha média do lábio inferior.
~-'.;. Músculo Alvo Descrição Efeito da Atividade
Deslizamento suave do dedo indicador na pálpebra, IFechamento ocular. (Máximo de oito repetições).
'~~
percorrendo o trajeto do canto externo em direção ao ~

~~·; septo.do olho (canto interno). O movimento deve ser -.


Orbicullll' dos Olhos realizado separadamente em cada uma das pálpebras. OBJETIVO ESPECIFICO 3: MANIPULAÇÃO DA MUSCULATURA
/;:;:~! FACIAL DO LADO NÃO PARALISADO (ALONG.A11ENTO DA

~~
(M~ ~ olto repetições do movimento em cada MUSCULATURA).
pálpebra).
,-~, 1. Des~to do dedo indicador, percorrendo o Oclusão dos lábios e simetria
trajeto da coin!ssura labial em direção à columela. durante a protrusão labial; Intervenções terapêuticas: '·.;~,

~-~-
melhora da oclusão labial durante
Orb- u1ar d Láb' 12. Deslizamento do dedo indicador, percorrendo o Músculo Alvo
O,

Descrição Efeito da Atividade


'~ te os tos trajeto da comissura labial em direção à linha média a mas!igação e deglutição. ._
-1. Deslizamento do dedo indicador, percorrendO'\ o Evitar hiperfuncionalidade do
do lábio inferior.
,.::..::;.\ trajeto da columela em direção à comissura labiaL músculo decorrente de compen·
(Máximo de oito repetições de cada movimento). sação pela falta de movimentação
;.~.-)-<;
2. Deslizamento do dedo indicador, percorrendo o tra· adequada do la?o oposto.
Desllzamento do dedo indicador, percorrendo o Melhora da simetrili labial Orbicular dos Lábios
jeto da linha média do lábio inferior em direção à CO·
,S.:Z.::.i trajeto do ponto médio-entre a comissura labial e a no repouso e da simetria do
Levantador de Lábio_. ' misstira labial.
columela ao septo do olho, passap.do pelà face_ latet:al · funcionamento muscuiar durante
Superior -· do, nariz (base). - o sorriso. (Máximo de oito repetições de cada movimento).
'"""'
/...:::::.::, DesliZamento do dedo indicador, percorrendo o traje· Evitar hiperfuncionalidade do
Máxiillo de oito repetições).
-~--
pesffib.~nto I
do de~o indicador, .percorre~do o Melhora , da sime~ . facial
trafewêlo- ponto médio entre a conussura labial e a no repouso e da sunetrta do
Levantadores de
Lábio Superior
to do septo do olho ao ponto médio entre a comissura
labial e a columela, passando pela face lateral do nariz
(base).
músculo decorrente de compen·
sação pela falta de movimentação I
adequada do lado oposto. I
~- Zigomáticos
C(jJIÜneiüo arco zlgqmático • canto 'externo do olho. funcionamento muscular, durame
o sorriso. (Máximo de oito repetições). I
-~· (Máximo de oito repetições).
Deslizamento do dedo indicador, percorrendo o tra· Evitar hiperfuncionalidade do'
/;;..::;.;_\
jeto do arco zlgomático • canto externo do olho ao mdsculo decorrente de compen·
2. Oboemçlo: para awdllar o pocil:nce aa-roalhaçlo doo exerofdoo deJaitco noo Ob!edvoo &pecalco, 4 e 5, oueere·oe a woda;io deua l elcaomJosrW
de ouped!clc (biofudback), Pua.amc,,o tenpeuta deve atabelccer objetivoo de curte, lll6dlD e longo pmo visando a at!voçto da mlliCU!atura alvo. O.
Zigomáticos ponto médio entre a comissura labial e a columela. sação pela falta de movimentação i
~ao:::·,
pala de elcaocb de~ ler fiDdco Da rqilo porioralelql6a de bw:iaador O zilom't!coo,lnfclalmente IIJIO!O·IO O morU""""etlto da adequada do lado oposto.
IIWICulatura IOIDCilte do lidoporllbadO e, pcotorlormellte, o monitc<amonto almuhlneo da mlliCU!atura dell!llbu u hemlfaw. Nata etapa, o paciente (Máximo de oito repetições).
/"""· podort COIIIplrlr a advaçlóiDIIIêWar de amboa ooladoa da tice. pn>clllllldo llllllllmetria 110 funcionamento du duu muoculaturoa. '

,-""'· 4R4
----------------------~
W r It """r...... f!(l!L I'!!!E!!!ÇAr.f 9.!!TA p.J!\OC!C

ContinllllÇão ÜBJETIYO ESPEciFICO 5: MELHOAA DA SIMETRIA FACIAl.. ·.~

DUAANTE O SORRISO.
Músculo Alvo Descrição Efeito da Atividade
Deslizamento do dedo indicadoz; percorrendo o trajeto Evitar hiperfuncionalidade do
Abaixador de Lábio da região da parassírúlse da mandibula ao ponto médio mwculo decorrente de compen- Intervenções terapêuticas:
Inferior entre a comissura labial e a linha média do lábio inferior. sação pela &!ta de movimentação 1
.. ,:··
:....~<
.adequada do lado oposto. !
Músculo Alvo Descrição Eteitô da Atividade
(Máximo de oito repetições).
Deslizamento do dedo indicadoz; percorrendo o trajeto da Evitar hiperfuncionalidade do mús- Elevação unilateral da comissura labial em direção ao Auttteô.tó da oxigenação, mobili- ·-~-

Abaixador do região da parassínfise da mandlbula à comissura.lahial. culO decorrente de compensação canto externo do olho do lado paralisado. Caso o pa· dad~ efl~ilidade muscular. ;<.'.:;::;:-:_

Ângulo da Boca pela falta de movimentação adequa- ciente recrute a musculatura do lado não paralisado,
(Máximo de oito repetições). esta deve ser Inibida com o auxlli.o das mãos (seguraz; -~
da do lado opostO. Zigomáticos
impedindo o movimento).
Deslizamento do dedo indicador da região do ponto E'vitar hiperfunciorialidade do \~
médio entre a comissura labial e a linha média do lá- ml1sculo decorrente de compen· (Três blocos com dez repe~ções cada; dar intervalo de
Músculo Mentual bio inferior à sfnfise da mandíbula. sação pela falta. de movimentação trinta segundos entre cada bloco). ~.~~-

adequada do lado oposto:


(Máximo de oitO..repetições). ·~~

ÜBJETIVO ESPECIFICO 6: INIBIÇÃO DE MOVIMENTOS ' 1..-::::-..


INVOLUNTÁ"JOS (SINCINESIA).
ÜBJETIVO ESPECIACO 4: MELHOAA DA CONTENÇZ,Q DO -~:::--~~

ALIMENTO NA CAVIDADE ORAL DÚAANTE A MASTIGAÇz.o E


DEGLUTIÇÃO, E NA PRODUÇÃO DOS FONEMAS PLOSIYOS .• '·~·:.
! DUAANTE A FALA. Intervenções terapêuticas:
~j
Músculos Alvo Descrição Efeito da Atividade
Solicitar ao paciente que olhe para cima, posicione Inibição do movimento involuntá· '-=
Intervenções terapêuticas:
. ·. os dedos de. uma das mãos sobre o arco zigomático do rio de ativação dos músculos en· '-'.
Músculos do Terço lado paralisado (exercendo leve pressão) e que pro- volvidos na mímica ocular durante
Músculo Alvo Descrição Efeito da Atividade
Médio da Face e trua os lábios. as funções orais. -'
,__,.•.
1. Realizar protrusão e retração labial. O lado não 1. Aumento da oxigenação, mobi- Orbicular dos Lábios
paralisado deve ser inibido com o auxílio das mãos !idade e flexibilidade muscular. (Cinco repetições; cada movimento deverá ser manti• '::-:::::~'
(seguiar, impedindo o movimento). do por dez segundos).
2. Aumento da força. .._~

...:.!"'

2. Tracionar com o dedo o músculo menrual, man·


Orbicular dos Lábios ·-/
tendo os lábios odufdos. A força deve ser realizada
em orbicular. ÜBJETIYO ESPECIFICO 7: OTIMIZAR A MASTIGAÇÃO. ~~::;.~ ·,

(Três blocos com dez repetições cada; dar intervalo de -~


trinta segundos entre cada bloco). I
Intervenções terapêuticas:
1. Contrair o músculo bucinador do lado paralisado 1. Aum~mo da oxigenação, mobi- I ·.....·:.
I
contra uma espátula posicionada entre a face interna !idade e flexibilidade muscular. .--;;
I Músculos Alvo Descrição · Efeito da Atividade
das bochechas e a face vestibular dos dentes. Os dentes
devem ser mantidos em oclusão e o objetivo é aproxi· 2. Aumento da força. O paciente é treinado a realizar a mastigação büateral Melhora. da percepção e adequa-
'
:.:?'·
t•..

mar a espátula dos mesmos. Músculos da alternada. É trabalhada a propriocepção dos músculos ção da função mastigatória.
Mastigação, orbicular dos lábios e bucinador quanto a manuten- ~:;:·J
Bucinador
2. Repetir o exercício anterior (lado paralisado). Orbicular dos Lábios ção do alimento dentro da cavidade oral. O exercício
Durante o movimento, deve ser oferecida uma força -~~;
e Bucinador supervisionado consiste na mastigação alternada de
contrária ao movimento- contra resistência. pão francês. I ,~---:;
~~

(Três blocos com dez repetições cada; dar intervalo de ~-­


\~
trinta segiindos entre cada bloco). ------ ,._.,
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486 487 r-~
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ÜRDEM ALFABÉTICA OE TERMOS CID ,.·;


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...:....---_---

.:,_.
Afonia (R 49.1). 451.
Anomalias da relação entre a mandíbula com a base do crânio (I< OÚ). 459.
Anomalias dentofaciais (inclusive a malodusão) (I< 07). 459.
··~':.~
Anormalidades dentofaciais funcionais (I< 07 .5). 459, 469.
Apraxia (R 48.2). 265.
Autismo infantil (F 84.0). 223, 235, 329.
Colocação e ajustamento de aparelho auditivo (Z 46.1). 355. c::,_·

Cuidados envolvendo o uso de procedimentos de reabilitação (Z 50). 355. ·.:....~


Deleções vistas somente na prometMase (Q 93.6).191.
Demência em outras doenças classificadas em outra parte (F 02). 273. .~-":-"
Demência na doença de Alzheimer (030.-t) (F 00). 273.
Demêncià-vascular (F 01). 273. ·..:_~:'-~
Disartria e anartria (R 47.1). 279. ~:-~:-·
Disfagia (R 13). 475.
Disfasia e afasia (R 47.0). 251. ~~ '>--"
Disfonia (R 49.0). 441, 451.
·.y.-
Distúrbios da fala não classifi~dos em outra parte (R 47). 279.
Doença de Parkinson (G 20). 293. ·-~
Exame de saúde ocupacional (Z 10.0). 451.
Gagueira [tarcanll!dez] (F 98.5). 301.
. '-._•

.:'
Nódulos das cordas vocais 0 38.2). 441. :;..._,..,.
"-''
Outras disfunções simbólicas e não especificadas (R 48.8). 241.
Outras percepções auditivas anormais (H 93.2). 355, 369. -~-~
--~-
Outras perdas de audição especificadas (H 91.8). 363.
<~-
Outros distúrbios da voz e os não especificados (R 49.8). 441. ·.;.;_..-•

Outros transtornos do nervo facial (G 51.8). 483. ::.:---'


Outros transtornos do ouvido não clasiiificados em outra parte (H 93). 363.
···,-;:-....:
Outros transtornos globais do desenvolvimento (F 84.8). 229, 235.
Paralisia de Bell (G 51.0). 483.
Perda de audição bUateral devida a transtorno de condução (H 90.0). 329.
Perda de audição bUateral neuro-sensorial (H 90.3). 337,375,387,403,421. '"-r
Perda de audição neuro-sensorial ~ão especificada (H 90.5). 315,341,421,431.
Perda de audição por transtorno de condução e/ou neuro-sensorial (H 90). 309,321,329. . ......
Perda de audição unilateral neuro•sensorial, sem restrição de audição contralateral (H 90.4). 341. ;·-~....-·

Retardo mental (F 70 ·F 79). 191.


SCndrome de Asperger (F 84.5). 229. •........-""
SCndrome de Down (Q 90). 201, 209.
Transtorno específico da articulação da fala (F 80.0). 9, 19, 25, 39, 49,341. ·- ··,
.... ~-

Transtorno específico da habilidade em aritmética (F 81.2). 241. ~-


Transtorno específico da soletração (F 81.1).rn 149, 165.
Transtorno específico de leitura (F 81.0). 55, 109, 115, 123, 129, 137, 143, 149, 159, 185. -~~
Transtorno específico do desenvolvimento motor (F 82). 143.
~~~~
Transtorno expressivo de linguagem (F 80.1). 61, 81, 89, 97, 175,251,315.
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~' Pv.Nos Taw~uncos fON:><UciOl6G•cos (PTFs)
~ ~ IN CECETEI\MOSOD

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,..J:::::5:\
Transtorno misto de habilidades escolares (F 81.3). 103. H 90.4 Perda de audição unilateral neuro-sensorial, sem restrição de audição contralateral. 341.
\,. -;-
/_....__,, Transtorno não especificado do desenvolvimento da fala ou da linguagem (F 80.9). 61, 73, 81, 89, 315, 337.
Transtorno não especificado do desenvolvimento das habilidades escolares (F 81.9). 55, 109, 123, 159, 185.
'. H 90.5 Perda de audição neuro-sensorial não especificada. 315,341,421,431.
H 91.8 Outras perdas de audição especificadas. 363 .
..1'(<; Transtorno receptivo da linguagem (F 80.2). 73,81, 97, 175,251. H 93 Outros transtornos do ouvido não classificados em outra parte. 363.
k:C"·. Transtornos da articulação temporomandibular (K 07 .6). 469. H 93.2 Outras percepções auditivas anormais. 355, 369.
Transtornos do nervo facial (G 51). 483. J38.2 Nódulos das cordas vocais. 441.
("~~~- Transtornos específicos do desenvoÍvimento da fala e da linguagem (F 80). 67,175. K 07 Anomalias dentofaciais (inclusive a maloclusão). 459.
Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares (F 81). 103, 115, 129, 149, 363. K 07.1 Anomalias da relação entre a mandf.bula com a base do crânio. 459,
,.~:ç.
Transtornos específicos misto do desenvolvimento (F 83). 103. K 07.5 Anormalidades dentofaciais funcionais. 459, 469.
--~··_·, Transtornos globais do desenvolvimento (F 84). 217, 229, 235. K 07.6 Transtornos da articulação temporomandibular. 469.
Q 90 Síndrome de Down. 201, 209.
~--
Q 93.6 Deleções vistas somente na prometáfase. 191.
R 13 Disfagia. 475.
A> R 47 Distúrbios da fala não classificados em outra parte. 279.
R 47.O Disfasia e afasia. 251.
) .."':: ORDEM CRESCENTE DE CóDIGOS CID
R 47.1 Disartria e anartria. 279.
4 R 48.2 Apraxia. 265.
;,._-"":") R 48.8 Outras disfunções simbólicas e não especificadas. 241.
r ',~J
R 49.0 Disfonia. 441,451.
~ F 00 Demência na doença de Alzheimer (030.-t). 273. R49.1 Afonia. 451.
! F 01 Demência vascular. Z73.
R 49.8 Outros distúrbios da voz e os não especificadds. 441.
P:\ 1 F 02 Demência em outras doenças classificadas em outra parte. 273.
Z 10.0'Exarne de saúde ocupacional. 451.
• F 70 ·F 79 Retardo mental. 191. ·
Z 46.1 Colocação e ajustamento de aparelho auditivo. 355.
~> F.80 Transtornos específicos do desenvolvimento da fala e da linguagem. 67, 175.
Z 50 Cuidados envolvendo o uso de procedimentos de reabilitação. 355.
~. F 80.0 Transtorno específico da articulação da fala. 9, 19, 25, 39, 49, 341.
:. F 80.1 Transtorno expressivo de linguagem. 61, 81, 89, 97, 175, 251, 315.
r:=,:~. F80.2Transtornoreceptivodalinguagem. 73,81,97, 175,251.
_'i F 80.9 Transtorno não especiiicado do desenvolvimento da fala ou da linguagem. 61, 73, 81, 89,315,337.
r'-".·l F 81 Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades. escolares. 103, 115, 129, 149,363.
--~ F 81.0Transtorno esp~cífico de leitura. 55, 109, 115, 123, 129, 137, 143, 149, 159, 185.
' F 81.1 Transtorno específico da soletração. 137, 149, 165.
~' F 81.2 Transtorno específico da habilidade em aritmética. 241.
--~· F 813 Transtorno misto de habUidades escolares.103.
· ~:, F 81.9 Transtorno não especiiicadq do desenvolvimento das habilidades escolares. 55, 109, 123, 159, 185.
,-:-:,., F 82 Transtorno específico do desenvolvimento motor. 143.
j;; F 83 Transtornos específicos misto do desenvolvimento. 103.
~-: F 84 Transtornos globais dÓ desenvolvimento. 217, 229, 235.
~. · F 84.0 AUtismo infantil. 223, 235, 329.
' ;,, F 84.5 Sfnc!rome de Asperger. 229.
f""": F 84.8 Outros transtomÓS globais do desenvolvimento. 229, 235.
·· F 98.5 Gagueira [i:artamudez]. Sot.
-=• G 20·Doença de Parkinson; 293.
,-..,, G 51 Transtornos do nervo facial. 483.
' G 51.0 Paralisia de Bell. 483.
r-:~ G 51.8 Outros ~toi!l~ ~nervo facial. 483.
__;,_ H 90 Perdà de audíçãópottranstomo de condução e/ou neuro-sensorial. 309,321, 329.
H 90.0 Perda de audição'bUateral devida a transtorno de condução. 329.
~~
~·. H 903 Perda de audição bUateral neuro-sensorial. 337, 375,387, 403, 421.

,..-.;:\
4Q1-

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