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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

DE MOCAMBIQUE

LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E FISCALIDADE

Ano-2019

Curso: Contabilidade e Fiscalidade

Introdução a Gestão de Organizações

Ética e Responsabilidade Social

Docente : Dr. Richad Zama

Discentes: Aissa Fumo

Alberto Muamba

Alfredo Tuzine

Alvina Macave

Aylton Tovele

Ivanilda Arlindo

Turma:5

Grupo:2

Maputo 8 de Maio de 2019


Índice
Introdução ................................................................................................................................................... 2
1.Ética........................................................................................................................................................... 3
1.1Ética em Gestão .................................................................................................................................. 5
2.Responsabilidade Social .......................................................................................................................... 9
2.1Áreas de Responsabilidade Social .................................................................................................. 11
2.2Auditoria Social................................................................................................................................ 13
3.Conclusão ................................................................................................................................................ 14
4.Bibliografia ............................................................................................................................................. 15

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Introdução
Ética e Responsabilidade Social são temas que não passam despercebidos em nenhuma
organização por se tratarem de uns dos pilares necessários para se ter uma boa imagem e uma
existência prolongada. No presente trabalho é justamente sobre isso que abordaremos, onde
traremos conceitos, suas vertentes, importância, aplicação e por último a nossa conclusão.

O trabalho será apresentado de uma forma breve e clara, para a sua fácil compreensão, assim
sendo desejamos um boa leitura.

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1.Ética
Conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética
serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém seja
prejudicado. A ética é construída por uma sociedade com valores morais e culturais.

CHIAVENATO(pag 604) diz que a ética é o conjunto de valores ou princípios morais que
definem o que é certo ou errado para uma Pessoa, grupo ou organização. O autor ainda afirma
que o comportamento ético acontece quando a organização incentiva seus membros a se
comportarem de acordo com certos valores e princípios que proporcionam o bem estar pessoal e,
também, das outras pessoas.

A ética constitui um elemento catalisador de Acções socialmente responsaveis da organização


por meio de seus administradores e parceiros. Administradores éticos alçando sucesso a partir de
práticas administrativas caracterizadas por equidade e justiça. Sem a ética, as organizações não
podem ser competitivas. Ética e competitividade são inseparáveis refuta CHIAVENATO.
Nenhuma organização pode competir com sucesso quando as pessoas procuram enganar as
outras, tentando aproveitar se das outras.

Códigos de Ética

Ética em ambiente específico


Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiemético, assim como
o acto praticado

Codigo de ética empresarial


Códigos em que estão contidos a visão, missão e os princípios da empresa. Antes os quais, todo
funcionário da instituição deve conhecer através do codigo de ética institucional é possível perceber a
função vida empresa na sociedade e os valores que se cultivam lá dentro.

A ética e a cultura
São denominaçoes as quais apresentam uma relação se interdependência devido ao tamanho
envolvente.

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Ética organizacional
É a maneira de ser de uma organização. Significa que a sua conduta pública orienta se por princípios de
calores consensuais, que caracterizam um perfil próprio.

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1.1Ética em Gestão
Nos tempos recentes o tema da ética vem sendo objeto de estudo e apreciações entre
profissionais de gestão, contabilidade, fiscalidade.

Estritamente relacionado, mais não idêntico, com a responsabilidade social e o conceito de ético.
Ética e a disciplina do conhecimento acerca do que e bom e mau, certo e errado, dever moral ou
obrigação no plano empresarial, a ética tem a ver com os comportamentos e a tomada de
decisões, ou seja as escolhas efetuadas face uma pluralidade de hipóteses, tendo como pano de
fundo o conceito de moralidade aplicado aos negócios, seja uma resposta as decisões de
indivíduos que usam as suas posições institucionais (gestores, nomeadamente) em proveito
próprio, ou aos prejuízos que algumas organizações provocam no nosso ambiente social e
natural, ou aos sofrimentos que impõe a empregados e gestores, a verdade e que o crescimento
acelerado das preocupações de ordem ética relacionadas com as organizações e uma tendência
importante da nossa época

Mas tomar decisões eticamente adequadas tem a ver com convicções dos gestores acerca do que
e bom ou mau, certo ou errado, moral ou imoral. Estas convicções formam se a partir das
chamadas fontes de inspiração ética quer podem ser a religião e ainda aquilo que os psicólogos
chamam de outros sigficados ou seja as que exercem influencia sobre a formação de uma pessoa
os pais, os amigos, os modelos a seguir, para algumas profissões existem mesmo códigos de ética
organizados pelas respetivas associações profissionais, a própria lei, ao proibir determinados
comportamentos e uma fonte de inspiração ética

A classificação de um comportamento em ético e não ético depende não apenas de relação entre
a ação e as convicções da pessoa em causa mas também da relação entre suas convicções e o que
as fontes de ensinamento ou de inspiração sugerem.

Na prática, como desenvolver um raciocínio ético em gestão? Três abordagens são propostas
para isso: individual, organizacional e macro.

Individual - cada profissional deve agir com correção e competência. Robert Solomon, autor
de "A melhor maneira de fazer negócios: como a integridade pessoal leva ao sucesso
corporativo", propõe um rol de dezenas de virtudes, de hábitos bons que toda pessoa deve

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possuir se quiser ser bem-sucedida nos negócios sem perder a dignidade. Pode-se dizer que uma
pessoa é o seu comportamento moral. De uma forma simples, três critérios básicos servem de
referencial: qualquer ação deve ser boa; a intenção ou a finalidade com que se pratica essa ação
deve ser boa; as circunstâncias e as consequências da ação devem ser boas. Se um só desses
critérios falhar, certamente estará faltando ética à pessoa.

Organizacional - um sistema de valores - definido pelos proprietários ou executivos da


instituição - deve ser claramente exposto a todos os colaboradores da empresa para que se crie
uma conduta ética favorável ao desenvolvimento moral individual e dos negócios. Há
necessidade de um documento escrito para que se solidifique o clima ético de um
estabelecimento ou empresa? Sim e não. Sim, especialmente quando se pensa em uma
organização de grande porte. Não, quando a empresa é pequena e conta com poucos
funcionários. Nesse caso, o tom ético é vivido e irradiado a partir do próprio dono ou
administrador principal.

Macro - questões de caráter social, tecnológico, legal e de relações internacionais passam a


constar das agendas dos executivos, em qualquer parte do mundo. Por quê? Dentre várias
hipóteses, para que os gestores - de um modo geral - estejam mais sensíveis aos benefícios
institucionais que advêm do bem comum promovido pela ética e das correspondentes
responsabilidades. As organizações devem estar atentas para o melhor meio ético de desenvolver
sua atividade econômico-mercantil.

Regras de Ética nos Negócios

Gestores éticos alcançam sucesso a partir de práticas administrativas caracterizadas por equidade
e justiça, sem ética, as organizações não podem ser competitivas, nenhuma organização pode
competir com sucesso quanto as pessoas procuram enganar as outras, tentam aproveitar se dos
outros.

A ética na gestão empresarial preocupa se, acima de tudo com a verdade e a justiça e tem a ver
fundamentalmente com:

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 A concorrência leal, isto énão utilização de práticas que desvirtuem o comércio;
 A publicidade _ no sentido de veicular com verdade as características dos produtos ou
serviços não utilizado publicidade enganosa explícita ou implicitamente;
 Autonomias do consumidor_ que possa pela ausência de ações que de algum modo
limitem a liberdade do consumidor enquanto tal;
Enfim a ética impõe constrangimento, renuncia ao que nos pode injustamente trazer
vantagens. etc
A conduta ética pressupõe generosidade; não e uma conduta hipócrita. Poder se a assim
deduzir que a ética suscita juízos de consciência que pressupõe:
 A não violentacão de outrem;
 A não tornar outros infelizes ou injustiçados;
 A abdicar do que não for justo e correto;

Aplicado a ética em gestão teríamos uma sociedade livre da corrupção.

O foco da ética na administração de empresas

A importância da ética na administração de empresas, ou ética empresarial, ficou mais evidente


depois de uma série de escândalos que denotaram procedimentos imorais em relação à
administração dos negócios, envolvendo organizações de grande porte e de alta rentabilidade.
A sociedade começa a se organizar para cobrar a conduta ética em todos os âmbitos e setores
da economia e do governo. Dentro da empresa, a alta administração é mais fortemente
observada. Espera-se uma coerência e uma consistência entre o que é dito e o que é vivido, o que
é solicitado e o que é feito. Quando a administração se apoia em princípios éticos claramente
estabelecidos, os padrões morais são respeitados, as energias dos empregados se concentram no
trabalho e o resultado é um ganho de produtividade.
Essa equação deve e costuma levar ao equilíbrio dos negócios: uma produtividade crescente
assegura que se cumpram as metas estabelecidas, que se respondam às demandas e pressões
globais, sem deixar de atender ao imediato e ao local, respeitando o meio ambiente.
No longo prazo, a ética é sempre rentável para a empresa. No curto e no médio prazo, pode não
ser para o negócio, mas aí está o desafio do administrador: imprimir uma visão estratégica tal

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que os objetivos da organização sejam alcançados no mais curto prazo possível, dentro dos
limites morais.
O importante é resolver a equação tridimensional, em que se busca o ponto ideal entre os
custos ocultos e os explícitos e entre os benefícios ocultos e os explícitos. Uma organização ética
procura alcançar o bem para si próprio, para a sociedade e para a humanidade como um todo.

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2.Responsabilidade Social
Não se tem verificado um absoluto consenso quer quanto ao significado preciso da
responsabilidade social e das obrigações que dela ocorrem quer quanto à sua aceitação por
gestores e respectivas organizações.No entanto, conceituar responsabilidade social com “o grau
em que os gestores de uma organização levam a cabo actividades que protegem e desenvolvem a
sociedade para além do estritamente necessário para servir directamente os interesses económicos
e técnicos da organização” parece ser de aceitação mais ou menos generalizada. Isto significa que
concordar com a responsabilidade social das organizações implica o desenvolvimento de acções
com interesse para a sociedade mesmo que não contribuam directamente para o lucro da empresa.

A questão da responsabilidade social não é nova e o problema não se coloca exclusivamente para
as empresas.Também as organizações de fim não lucrativo como universidades, institutos,
fundações, igreja, partidos políticos, clubes desportivos, etc, enfrentam essa questão e provalmente
assumindo aqui maior relevância.

No que se refere ao mundo das empresas, a situação tem evoluído, de modo geral , no sentido da
crescente acertação da responsabilidade social das empresas e dos seus gestores. Exemplo disso é
a evolução da forma de definir a sua missão, que no início do século XX assentava quase
exclusivamente no aspecto económico e hoje, de modo geral, tem em conta a variedade dos grupos
de interesses mais ou menos envolvidos,os stakeholders, como reflexo do reconhecimento do
maior envolvimento social dos negócios.

Cada vez mais se enraíza a ideia de que se torna necessário um papel mais proativo dos Estados,
das empress e das comuniadades num processo de desenvolvimento que balenceie o crescimento
económico com a sustentabilidade ambientale coesão social.Em linha com essa tendência, as
questões relacionadas com a ética e a responsabilidade social das empresas e dos gestores têm
vindo a merecer cada vez mais atenção por parte dos académicos e gestores e por diversas
entidades e instituições , governos incluídos.

Nesta matéria existem duas posições divergentes: a perspectiva do valor para o accionista e a
perspectiva do valor para o stakeholder.

A perspectiva do valor do accionista privilegia o lucro sobre a responsabilidade social e vê a


empresa, acima de tudo, como um instrumento dos detentores do cpital.Nesta perspectiva, o

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sucesso de uma organização pode ser medido com critérios como o preço das acções, os
dividendos, o lucro económico; e os stakeholders são vistos mais como um meio do que como um
fim em si mesmo.De acordo com esta perspectiva, a finalidade de empresa é, em primeiro lugar e
acima de tudo, maximizar o valor da empresa dentro do que é permitido por lei.

A perspectiva do valor para os stakeholders privilegia a responsabilidade social sobre o lucro e


vê as organizações, antes de mais, como um conjunto de relações tendo como objectivo servir os
interesses de todas as partes envolvidas e não apenas os dos accionistas.De acordo com esta
perspectiva, o sucesso de uma empresa devia ser avaliado pelo grau de satisfação entre todos os
stakeholders. Ter empregados fortemente motivados e desenvolver elevados níveis de confiança
entre as diversas partes que envolvem a organização, prosseguir os interesses conjuntos de todos
os stakeholders(empregados, clientes, fornecedores, accionistas ,investidores e todos interessados
na empresa).

Considerar uma dessas perspectivas vai levar ponderação visto que os diferentes tipos de
obrigações estão constante tensão umas com as outras.

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2.1Áreas de Responsabilidade Social
Responsabilidade social é fundamental para o desenvolvimento da sociedade, reforçamos o
compromisso da ética, desenvolvimento sustentável e bem estar da comunidade, gerando um
crescimento económica, saudável e bom para todos.
Fundamentalmente pondem considerar-se quantro áreas onde a responsabildade social é mais
discutida e levanta também mais preocupações:

 Os consumidores;
 Os empregado;
 O ambiente e
 A sociedade em geral.

Consumidores- São a razão da existência da empresa. É natural as questoes levantadss nesta área
dizem respeito à seguraça dos produtos que as empresas colocam no mercado, à quantidade e
preços justos. Exige-se que a publicidade seja clara e que seja fornecida adequada informação
sobre as características dos produtos a venda.
Os Empregados- É uma área importante onde a responsabilidade social das empresas se faz sentir.
Questões como segurança social no trabalho, o pagamento do justo salário, a indiscriminação com
base no sexo, raça religião, o treino, educação e desenvolvimento dos trabalhadores, a assistência
dos empregados com problemas, estão na ordem do dia. Em parte porque as empresas estão
conscientes da importância desses temas, ouras vezes porque as organizações de trabalhadores e
os própios governos o exigem, a evolução tem sido no sentido positivo, sobretudo nos países mais
evoluídos.

O Ambiente(natureza)- é a area de responsabilidade social cuja visibilidade e discussão pública


mais tem aumentado nos últimos tempos. A consciecialização colectiva da necessidade de
preservar a natureza, associada a nítida tendência para um crescimento das actividades com ela
relacionadas, o amor gosto pela vida ao ar livre e feitas no campo, o êxodo das grandes cidades
para zonas habitacionais suburbanas, mais verdes,etc, sao sinais evidentes da importância da
responsabilidade social. As preocupações de higiene, a parda segurança, nomeadamente nos locais
de trabalho, mas nao só, a proteção contra a poluição, embalagens biodegradáveis ou recicláveis,
o tratamento especial de produtos perigosos para a sociedade, como o lixo nuclear, são também
formas de expressões da crescente responsabilidade social no que se refere ao ambiente.

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Um dos modelos mais conhecidos sobre a fundamentação teórica da responsabildade social é o de
Carroll que pode ser sintetizado graficamente. Quatro patamares de responsabilidade das empresas
por ordem decrescente de importância; responsabilidades económicas para obter lucros, legal para
cumprir leis, ética para fazer o que é certo e evitar o que pode prejudicar e as responsabilidades
filantrópicas, para ser uma organização com comportamento de cidadania.

Carroll sugere que a história demonstra que a importância atribuída a cada um dos tipos de
responsabilidade subindo na pirâmide. Carroll acrescenta que as quatro componentes da
responsabilidade das empresas não são mutuamente exclusivas mas, raciocinando sobre elas, ajuda
os gestores a ver que os diferentes tipos de obrigações estão em constante tensão umas com as
outras.

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2.2Auditoria Social
A auditoria social consiste na sistemática avaliação das actividades da empresa em termos do
seu impacto social. É uma forma de medir o progresso da empresa em relação aos objectivos
sociais, os quais devem englobar o controlo da poluição, melhoria das condições de trabalho,
política de emprego de minorias, desenvolvimento da comunidade, contribuições filantrópicas e
aspectos relacionados com o consumidor. As auditorias podem resultar de imposição dos
governos ou ser efectuadas voluntariamente pelas empresas. A auditoria social pode revestir-se
em três formas como inventariação das actividades, complicação das despesas sociais relevantes
e determinação do impacto social. Fazer auditorias sociais rigorosas não é uma tarefa fácil. As
principais dificuldades encontradas referem-se a alguns dos seguintes aspectos:

• A empresa não tem objectivos específicos nas áreas sociais;

• Os critérios específicos ou as unidades de ajuda não se ajustam;

• A dificuldade em determinar como e em que medida uma acção de hoje vai afectar os
interesses da sociedade, amanha;

• Falta de pontos de controlo ou técnicas apropriadas para medir as variáveis sociais, uma vez
que o sistema de negócios tradicionalmente se preocupa fundamentalmente com variáveis
económicas;

• Fazer auditoria implica a colheita de dados completos, objectivos fiáveis, o que nem sempre se
encontra nas áreas sociais.

Contudo, face às dificuldades em efectuar rigorosas auditorias sociais, muitas empresas


esforçam-se por colher e prestar informações sobre as suas actividades relacionadas com a
responsabilidade social.

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3.Conclusão
Tendo o grupo terminado o presente trabalho podemos constatar que ética e a responsabilidade
social abrangem-nos mais do que imaginávamos.Constatámos que a nas organizações, a ética e a
responsabilidade social que vêm cada vez mais sendo abrangidas porque são elas que vão
garantir a boa imagem das organizações perante os stakeholders , o que certamente a ajuda na
sua existência.Percebémos que existe vistoria sobre a acção social realizada pelas organizações ,
acção esta na qual há divergências sobre a sua necessidade. Por último, a importâcia da ética em
gestão foi o mais intrigante, por ser algo decisivo no sucesso de uma organização.

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4.Bibliografia
TEXEIRA, Sebastião, Gestão Estratégica, (repreensão 2014), Lisboa, Editora Escolar

TEXEIRA, Sebastião, Gestão ds Organizações, 3ªEdição, Lisboa, EditotaEscolar

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