O documento apresenta um resumo de um trabalho de filosofia sobre a obra Segunda Consideração Intempestiva de Nietzsche. O estudante analisa o trecho escolhido e discute como Nietzsche questiona a noção de felicidade e sua dependência do contexto histórico. Ele também reflete sobre como a história influencia as atitudes do presente e a importância do equilíbrio entre passado e presente.
O documento apresenta um resumo de um trabalho de filosofia sobre a obra Segunda Consideração Intempestiva de Nietzsche. O estudante analisa o trecho escolhido e discute como Nietzsche questiona a noção de felicidade e sua dependência do contexto histórico. Ele também reflete sobre como a história influencia as atitudes do presente e a importância do equilíbrio entre passado e presente.
O documento apresenta um resumo de um trabalho de filosofia sobre a obra Segunda Consideração Intempestiva de Nietzsche. O estudante analisa o trecho escolhido e discute como Nietzsche questiona a noção de felicidade e sua dependência do contexto histórico. Ele também reflete sobre como a história influencia as atitudes do presente e a importância do equilíbrio entre passado e presente.
Uma reflexão sobre a obra Segunda Consideração Intempestiva de
Nietzsche
Aluno: Caio Nascimento
“O homem porque ele se vangloria de sua humanidade frente ao animal, embora olhe invejoso para a sua felicidade – pois o homem quer apenas isso, viver como o animal, sem melancolia, sem dor; e o quer entretanto em vão, porque não quer como o animal.” Escolhi este trecho de Segunda Consideração Intempestiva, pois como um primeiro contato com Nietzsche foi o que mais me impactou, buscarei nesse trabalho fazer um relato de tudo que senti lendo o texto e a minha interpretação sobre as ideias propostas por Nietzsche. Em um primeiro momento a ideia de felicidade observada por Nietzsche casou com um questionamento que faço a mim mesmo constantemente “ O que é ser feliz?”, no panorama atual podemos estar falando de ter milhões de seguidores em redes sociais; ter um corpo que se encaixe no padrão desejado ou de acordo com o sistema capitalista ser feliz poderia ser ter muito dinheiro e assim pelo ato de adquirir itens de alta cobiça e frequentar seletos círculos sociais e assim se sentir preenchido com um sentimento de aprovação por parte da sociedade. Da mesma forma que existe a comparação do homem desejando a felicidade do animal por ela ser simples e primitiva, para o seu olhar, temos assim a felicidade dentro da sociedade , porque diversas pessoas possuem os itens que resumiriam a felicidade porém não a possuem em seu estado mais puro de sentimento. Então interpretei que a partir da ideia de Nietzsche em analisar as qualidades e defeitos de ter a história por trás de tudo, que a felicidade na verdade é um sentimento que está em constante transformação e conforme a história avança seu significado varia muito, de forma que se torna impossível defini-la sem um contexto histórico de apoio. Isso claro não é de todo mal pois facilita também a busca por tal sentimento, fato esse que faz a sociedade inteira se mover em prol de encontrar tal resultado. E assim por essa análise fiquei um pouco assustado em perceber o quanto somos dependentes de contextos históricos e como nossas atitude no presente são moldadas por ações passadas. Olhei para mim e percebi que a pessoa que sou hoje e todos os meus gostos, fantasias e atitudes são fruto de toda uma narrativa na qual eu era personagem principal sempre buscando me adequar como no filme Kingsman: Serviço Secreto e a frase “Nobreza é ser superior ao que você já foi um dia “. De fato me preocupei com essa noção e certa dependência que temos de nosso passado como instrumento de consolação e guia. A minha interpretação pra essa questão fica da seguinte forma: a história não pode virar um estigma ou peso porque pode prejudicar nossas vidas e diminuir a importância de momentos que seriam maravilhosos, porém por não estarem presentes em um “ senso comum” estabelecido por padrões históricos percam seu significado e por si se esqueça do valor do presente, mas a história pode ser uma base para nossas ações e incentivo para solucionar problemas que porventura apareçam em nossa jornada na vida. Outro fato interessante também está na base de observação de Nietzsche pois ele cita o povo alemão e certos aspectos de sua cultura para validar seus questionamentos esses que poderiam ser abruptamente diferentes no caso de outro povo. A crítica mais importante e tocante que encontrei no texto foi em relação da arrogância em ambos os sentidos , seja do passado – presente ou presente – passado onde busca se assumir como superior e menosprezar um ou outro. O que se torna um grande prejuízo pra estudos e avanços científicos, pois se limita a apenas uma verdade impedido a pesquisa de cumprir sua função e desvendar os mistérios da vida. Penso nessa como a crítica mais importante da obra porque durante toda escrita seu autor pontua os efeitos negativos e positivos da presença histórica para o mundo e deixa claro que o equilíbrio é essencial para um progresso saudável da sociedade. Sendo assim repensei uma frase com a qual constantemente faço brincadeiras com meus amigos ,“ Nossa ser um adolescente em 2011 deveria ser muito mais legal do que hoje em dia “ e devo admitir sou um grande crítico ( chato ) da adolescência atual e de como a minha geração é complicada e fútil, quando na verdade eu deveria estar buscando entender como ela funciona e a sua aprendizagem com erros passados que tanto assombraram as interiores como o bullying. Ver pontos positivos e aproveitar o presente momento é uma das lições mais importantes que pude tirar da leitura e dos questionamentos de Nietzsche agora se serei capaz de cumprir é uma questão diferente na qual envolve também como a sociedade se apresenta para um jovem da minha idade. Como meu primeiro contato com Nietzsche deixo claro minha confusão a tantos filósofos e a referências históricas que apesar de estarem ligadas a argumentação também formam ideia de base de conhecimento para leitura e fazem o leitor entender a importância da história em uma espécie de metalinguagem e apesar de toda essa confusão a questão da felicidade ainda se mantém em meu coração como o ponto mais importante citado pelo autor que de certa forma nem tem uma certa atenção merecida e que poderia ter sido mais explorada pelo olhar histórico.