Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução...................................................................... 3
2. Sistema de Condução Cardíaca (
Sistema His-Purkinje)..................................................... 3
3. Células miocárdicas e os seus
potenciais de ação........................................................... 4
4. Potenciais de ação cardíaco................................... 8
5. Período Refratário Cardíaco..................................14
Referências Bibliograficas..........................................17
POTENCIAL DE AÇÃO DAS FIBRAS CARDÍACAS 3
Feixe de Bachman
Nó sinoatrial (AS) ou
marcapasso Átrio esquerdo
Feixe intermodal anterior
Nó atrioventricular (AV)
Fascículo atrioventricular (Feixe de
Feixe intermodal medial His)
Feixe intermodal posterior
Ramos subendocárdicos
(Fibras de Purkinje)
SAIBA MAIS!
Pelo bloqueio da bomba de Na+/K+ por digitálicos, observa-se que, no coração, ela é respon-
sável diretamente por cerca de 5 a 10 mV do potencial de repouso. Portanto, no coração, a
bomba de Na+/K+ contribui com esse potencial não só mantendo os gradientes de sódio e
potássio, mas também transportando carga efetiva.
SAIBA MAIS!
As condições que alteram o potencial de repouso incluem a hiper e a hipopotassemia, além
da intoxicação digitálica (bloqueio da bomba de Na+/K+), dentre outras.
SAIBA MAIS!
Funny, traduzindo para o português, significa “engraçado”, ou “estranho”. Estes canais são
“estranhos”, ou “engraçados”, pois se mantêm abertos durante a fase de repouso do potencial
de membrana.
Figura 2. Potencial de ação lento das células sinusais. Fonte: Hall (2011)
Canais de Ca2+
fechados, Canais de
K+ abertos
Muitos canais
de Ca2+
abertos
Alguns canais de
4 Ca2+ abertos, 3
canais If fechados
4
Canais If
abertos
Canais If
abertos
Canais de K+
fechados
Tempo
2
↓PK e ↑PCa
-0
-20
Potencial de Memrbana (mV)
↑PK e ↓PCa
-40 0 3
↑PNa
-60
-80
4
4
-100
Figura 4. Potencial de ação rápido das células de condução. Fonte: Hall (2011)
POTENCIAL DE AÇÃO DAS FIBRAS CARDÍACAS 13
Célula muscular
cardíaca
SAIBA MAIS!
A condução lenta, nas fibras transicionais, nodais e do feixe penetrante AV (feixe de His), é
explicada em grande parte pelo reduzido número de junções comunicantes (gap junctions)
entre as sucessivas células das vias de condução nesta região, de modo que existe grande
resistência para a passagem de íons excitatórios de uma fibra condutora para a próxima. Des-
se modo, é fácil perceber por que cada célula é sucessivamente mais lenta em sua ativação.
Além disso, as células do nodo AV possuem potencial de ação do tipo lento
SAIBA MAIS!
Uma observação interessante em relação ao potencial de ação lento, característico das cé-
lulas marca-passo, é o longo período refratário que, neste caso, ultrapassa a própria duração
do seu potencial de ação em si. Isso é uma consequência do maior tempo requerido para a
remoção da inativação do canal de cálcio do tipo L. Um fenômeno relacionado com isso é a
fadiga de transmissão através do nodo AV. Ela se manifesta como um bloqueio de condução
à medida que a frequência cardíaca aumenta.
+ 20 mV
1
2
0 mV
Limite de despolarização
4
4
-90mV
Repolarização
FASE 2
INFLUXO DE CÁLCIO
EFLUXO DE POTÁSSIO
FASE 4
INFLUXO DE SÓDIO
POTENCIAL DE AÇÃO DAS FIBRAS CARDÍACAS 18
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
Aires MM. Fisiologia/Margarida de Mello Aires. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2012.
Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12.ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.
POTENCIAL DE AÇÃO DAS FIBRAS CARDÍACAS 19