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Análise/Cálculo
MN GÉRSON PERES
www.gersonperes.com.br
"JOGAR UMA PARTIDA DE
XADREZ É PENSAR, ELABORAR
PLANOS E TAMBÉM TER UMA
PITADA DE FANTASIA" -
BRONSTEIN
Análise..........................................................04
Árvore do Cálculo....................................05
Por que Kotov se interessou por esse
assunto?.......................................................06
Sugestões Para Fazermos Uma Boa
Análise..........................................................13
Partida 1 - Geller vs Najdorf................15
Partida 2 - Dorfman vs Balashov.......22
Partida 3 - Johner vs Ninzowitsch....29
Sumário Partida 4 - Miles vs Korchnoi..............38
Partida 5 - Fischer vs Petrosian.........45
Exercícios....................................................53
Equipe..........................................................68
Sobre o autor.............................................69
Livros e softwares recomendados....71
3
Análise
4
Árvore do Cálculo
Capítulo 1
Tronco: cálculo com
uma só variante.
Arbusto: cálculo de
variantes que tem um
ou dois lances.
Ramagem: cálculo
complexo, contendo
grande quantidade de
variantes extensas.
5
Por que Kotov se interessou por
esse assunto?
Apesar de ter um nível invejável de
jogo, percebeu que era falho em certo
aspecto, pois frequentemente se via
apurado no tempo.
6
Mas, voltando ao Kotov, como ele
diagnosticou sua deficiência em
conseguir "ver" os lances, e como
não existia na época literatura
específica relativa ao assunto,
tentou desenvolver métodos de
treinamento dessa habilidade e
concluiu um excelente trabalho, a
sua “árvore de variantes”.
7
Estava claro para mim, que teria de trabalhar muito duro
para dominar a técnica das análises.
1.d4 Cf6 2.Cf3 g6 3.c4 Bg7 4.Cc3 0–0 5.g3 d6 6.Bg2 Cc6
7.d5 Cb8 8.0–0 e5 9.e4 Cbd7 10.Dc2 a5 11.a3 Cc5 12.Be3
Cg4 13.Bxc5 dxc5 14.h3 Ch6 15.Tab1 Te8 16.Cd2 f5 17.b4
Bf8 18.Ca2 Cf7 19.Rh2 f4 20.Cb3 axb4 21.axb4 cxb4
8
Acreditava que a horrorosa disposição das peças negras era
uma prova de suas sérias dificuldades posicionais. Achei por
bem avançar meu peão do bispo.
22.c5 Cg5
Depois deste lance, vi claramente que as pretas possuíam
ameaças muito perigosas. O perigo estava em que as peças
de seu flanco do rei, sobre as quais eu havia pensado que
davam a impressão de indolência, falta de cooperação,
estavam trabalhando muito bem, enquanto que as minhas
peças, escrupulosamente situadas, eram incapazes de
evitar suas fortes ameaças.
9
As pretas têm a partida ganha. O final foi um castigo ao meu
infundado otimismo.
28.Bg2 e4 29.Tbc1 Cxd1 30.Txd1 Dc3 31.De3 Bf5 32.Rg1
Dxe3
10
23.Tfe1 f3 24.Bf1 (se 24.h4 Cxe4 25.Txe4 fxg2 com
terríveis ameaças de 26...Dxd5; 26...Dd7; 26...Bf5) Bxh3
25.Bxh3 Cxh3 26.Rxh3 Dg5 27.g4 Be7 28.Rg3 Df4+
29.Rh3 Dh6+ 30.Rg3 Bh4+ 31.Rxf3 Tf8+ 32.Rg2 Txf2+
33.Dxf2 Bxf2, com as pretas ganhando a dama.
11
Por isso minha maneira de pensar está baseada em planos e
princípios gerais completamente dissonantes com a
posição.
12
Sugestões Para Fazermos
Uma Boa Análise - Luiz
Roberto da Costa Jr
13
5. Qualquer avaliação de uma posição deve ser comprovada
no tabuleiro e com análises;
14
Partidas Comentadas
Partida Nº 1
Capítulo 5
15
1.e4 c5 2.Cf3 d6 3.d4 cxd4 4.Cxd4 Cf6 5.Cc3 a6 6.Be2 e5
7.Cb3 Be6 8.0–0 Cbd7 9.f4 Dc7 10.f5
10...Bc4 11.a4!
Lance que busca combater as ideias perigosas da Variante
Najdorf da Siciliana. O plano de Geller é dominar as casas
brancas no centro e na ala do rei.
11...Tc8 12.Be3 Be7
16
Se 12...d5 13.exd5 (13.Cxd5 Cxd5 14.exd5 Bxb3 15.cxb3
Bc5) 13...Bb4 Fugindo um pouco das características
principais desta variante.
13.a5 h5
Visto o temperamento de Najdorf, de não optar por uma
defesa passiva, busca algum tipo de contra-jogo na ala do
rei, já que suas peças se encontram restringidas na ala da
dama.
14.Bxc4 Dxc4 15.Ta4 Dc7 16.h3 h4 17.Tf2
17...b5
17
Najdorf toma a decisão de sacrificar um peão em busca da
iniciativa certo de ter compensação após o 18º lance e
Geller encontrou uma tranquila solução para esse
problema!
18.axb6 Cxb6 19.Bxb6
A ideia dessa troca está em controlar as casas brancas,
especialmente d5 eliminando uma das peças que à defende.
19...Dxb6 20.De2 Ta8 21.Rh2 0–0 22.Tf1
18
22...Ta7 23.Tfa1 Tfa8 24.T1a2
Geller não desvia de seu objetivo, com esse lance defende
b2 assim liberando o cavalo de b3.
24...Bd8 25.Ca5 Tc8 26.Cc4 Dc6 27.Ce3 a5 28.Tc4 Da6
29.b3 Bb6 30.Txc8+ Dxc8 31.Ced5 Cxd5 32.Cxd5
19
33...Df2
O plano para as pretas de 33...a4 34. bxa4 Txa4 não tinha
futuro, pois, 33...a4 34.Dg4! axb3 (34...Df2 35.f6 Dg3+
36.Dxg3 hxg3+ 37.Rxg3 axb3 38.Txa7 Bxa7 39.cxb3) 35.f6
g6 36.Dxh4+–.
34.Dxf2
Seria mais rápido 34. Dg4 Bd8 35. b4 a4 com ideias
similares ao comentário anterior.
34...Bxf2 35.Tf1 Bd4
20
36.c3 Bc5 37.g4 hxg3+ 38.Rxg3 Tb7 39.Tb1 f6
Um final bem instrutivo e didático. Os peões estão colocado
nas casas de mesma do que o bispo e o cavalo está em uma
posição muito forte no centro do tabuleiro.
40.Rf3 Rf7 41.Re2 Tb8 42.b4 g6 43.Rd3
21
Partida Nº 2
1.Cf3 Cf6 2.c4 g6 3.Cc3 Bg7 4.e4 d6 5.d4 0–0 6.Be2 Bg4
As pretas optaram uma variante pouco usada.
7.Be3 Cc6
22
Essa manobra fixa a estrutura de peões, pois com 7...Cbd7
as brancas tem mais liberdade para escolher um plano.
8.d5 Bxf3 9.Bxf3 Ce5 10.Be2 c6 11.0–0 Te8
23
13.dxc6
Não era interessante permitir a troca de uma peça por três
peões com 13.f4 Cxc4!? 14.Bxc4 exd5 15.Bb3 dxe4 16 f5
d5.
13...Cxc6
24
19.Bg5! h6
Com a volta do bispo preto para f8, as brancas forçam mais
a posição para debilitar os peões das pretas!
20.Bh4 g5 21.Bg3 a6
22...b6 é muito passivo.
22.Db3! Bg7 23.Db6 Ce8 24.Ca4 Be5 25.De3
25
25...Df6 26.Cb6 Tc7 27.Bxe5 Cxe5
27...dxe5? 28.Txd8 Cxd8 29.Cd7 Dg7 30.Cxe5 e a posição
fica crítica para as pretas.
28.g3!
28...g4 29.h4!
Nesse momento, todas as posições críticas das brancas tem
êxito, mantendo assim sua vantagem estática.
26
29...Tb8
29...gxh3 30.f4! Cg6 31.Rh2
30.b4 Rg7 31.a4 a5 32.bxa5 Tc5 33.Tb1
Uma manobra que busca trocas com as torres rivais.
33...Txa5 34.Tb5 Ta6 35.c5!
27
39.Dc3!
28
Partida Nº 3
1.d4 Cf6 2.c4 e6 3.Cc3 Bb4 4.e3 0–0 5.Bd3 c5 6.Cf3 Cc6
7.0–0 Bxc3 8.bxc3 d6
A estrutura de peões das pretas é superior, devido aos
peões brancos dobrados na coluna c. Esse fato, no entanto,
não deve ser supervalorizado, porque o branco tem suas
compensações (par de bispos e centro forte).
29
9.Cd2
Um sólido plano de luta. Se agora 9...e5 segue 10.d5 Ce7
(para 10...Ca5 11.Cb3) 11.e4, com boa posição.
9...b6
A intenção é 10... e5 11.d5 Ca5 e o cavalo tem a casa de
fuga b7.
10.Cb3?
30
10...e5 11.f4 e4 12.Be2
O peão negro de e4 passa a funcionar como uma cunha,
restringindo a posição branca.
12...Dd7!
Início de uma manobra restritiva profunda, a qual se
tornará mais clara com o desenrolar da partida.
13.h3 Ce7 14.De1 h5!
31
Não é possível 11.Dh4 por ... Cf5 12.Dg5 Ch7 17.Dxh5 Cg3,
ganhando qualidade.
15...Df5!
A dama se dirige para a casa h7, de onde exercerá papel
fundamental na condução do plano de restrição do jogo
branco.
16.Rh2 Dh7!
32
17.a4 Cf5
Ameaça 18...Cg4+ e se 19.hxg4 hxg4+ 20.Rg1 g3, ganhando
imediatamente.
18.g3 a5!
33
Forçando o avanço branco a d5 para poder operar na ala do
rei sem preocupações com o centro. Desnecessário dizer
que o lance 22.dxc5 conduziria a um final completamente
perdido, devido à péssima estrutura de peões que resultaria
e à própria posição restringida.
22.d5 Rh8
Liberando a casa para as torres, que atuarão na coluna g.
23.Cd2 Tg8
Agora vem o ataque! Com isso podemos concluir que a
manobra Dd1–d2–f5–h7 era para prepará-lo? Com a
palavra o próprio Nimzowitsch: “A resposta é sim e não.
Não, porque a ideia consistia exclusivamente em frear os
peões brancos; porém, sim também, porque toda manobra
restritiva é a preparação lógica de um ataque, dado que
todo complexo imobilizado tende a debilidade e, portanto,
cedo ou tarde converter-se-á em objetivo de ataque”.
34
27...Tcg8 28.Dd1
É muito difícil encontrar um plano numa posição passiva.
Apesar de não estar perdendo material, não se vê
perspectiva para o lado branco.
28...gxf4
Abre-se a coluna g. Entretanto, o adversário terá à
disposição a coluna e, fato esse que obriga as pretas a ter
muita atenção.
29.exf4 Bc8!
35
O bispo vai se transferir para a casa a6, de onde pressiona o
peão débil de c4, escravizando uma peça branca na sua
defesa.
30.Db3 Ba6 31.Te2 Ch4
Explorando o tema da cravada.
32.Te3
36
Se 34.Rxh3 Df5+ e mate em poucos lances.
34...Bf5
37
Partida Nº 4
Holanda, 1978
1.d4 Cf6 2.Cf3 e6 3.g3 b6 4.Bg2 Bb7 5.c4 Be7 6.0–0 0–0
7.Cc3 Ce4
Ocupando o ponto e4 para impedir o avanço do peão das
brancas a essa casa.
8.Dc2
38
Forçando o adversário a definir a situação do cavalo.
8...Cxc3
Tanto 8...f5 como 8...d5 seriam respondidos com 9.Ce5.
9.Dxc3
O golpe tático 9. Cg5? falharia por 9...Cxe2+, ganhando.
9...f5
39
10.b3
Outra opção é 10.Be3, ao que poderia seguir: 10...Bf6
11.Dd2 Be4 (para 11...d6 12.d5) 12.Ce1 (não dava mais
para protelar a troca dos bispos) 12...Bxg2 13.Cxg2 Cc6!,
onde as pretas dispõem de contra-jogo na ala do rei e no
centro, o que é compensado por sua inferioridade na ala da
dama e em um possível final.
10...Bf6 11.Bb2
Também é interessante 12.Ba3!?
11...Cc6 12.Tad1 De7 13.Dd2 Cd8 14.d5?!
40
Quebrando o equilíbrio. Era necessário nesse momento um
lance que não alterasse tão drasticamente a posição, por
exemplo 14.Tfe1.
14...Bxb2 15.Dxb2 d6 16.dxe6 Cxe6 17.b4 f4
Com melhor posição, Korchnoi começa acertadamente sua
ofensiva sobre o roque.
18.Td2 Tf6
Iniciando um plano simples e difícil de ser combatido:
colocar as torres na coluna f e transferir a dama para h5,
depois avança o peão g para expulsar o cavalo de f3.
19.Dc3 Taf8 20.a3 De8 21.Dd3
41
Apesar dos riscos, era necessário o corajoso 21.g4,
impedindo a instalação da dama em h5, ao mesmo tempo
que mantém fechada a ala do rei.
21...Dh5 22.Tdd1
Se 22.Tfd1, a coluna f ficaria muito vulnerável, em especial
a casa f2.
22...Rh8
23.Ch4
42
Necessário para aliviar a pressão por meio de trocas, porém
insuficiente para salvar a partida!
23...Bxg2 24.Rxg2 g5 25.Cf3 Th6
43
Agora não há nada que salve as brancas de um ataque
fulminante.
27.Dc3+ Rg8 28.gxh4
Se 28. Cxh4 fxg3, ganhando rapidamente.
28...Dg4+ 29.Rh2 Cg5! 30.Cxg5 f3! 31.Dxf3 Txh4+ 32.Dh3
Dxg5! 0–1
44
Partida Nº 5
45
8...Be6
Be6 é mais forte do que: 8...Da5+ 9.Dd2 Cxe4 10.Dxa5
Cxa5 11.Be3; 8...a6 9.Bxf6 gxf6 10.C5c3 f5 11.Dh5.
9.C1c3 a6 10.Bxf6 gxf6 11.Ca3 d5!
12.exd5
Se 12.Cxd5 Bxa3 13.bxa3 Da5+ 14.Dd2 Dxd2+ 15.Rxd2 0–
0–0 e as pretas tem a ideia de 16...f5 com clara vantagem
posicional.
46
12...Bxa3 13.bxa3 Da5 14.Dd2 0–0–0
O peão branco de d5 vira alvo para o jogo das pretas.
15.Bc4 Thg8 16.Td1!
47
17.Bd3 Bxd3
A jogada 17...Cd4 teria levado, através de transposição de
jogadas, para a posição da partida 18.Bxf5+ Cxf5 19.Dd3
Cd4 (19...Ch4 20.g3 e4 21.Dc4+ Rb8 22.Db4! não sendo
favorável a posição para as pretas 22...Dxb4 23.axb4 Tc8
24.Cxe4 Tge8 25.gxh4 Txe4+ 26.Rd2).
18.Dxd3
18.dxc6 Be4! e as pretas ficariam melhor 19.Cxe4 Txd2
20.Txd2 bxc6–+.
18...Cd4 19.0–0 Rb8 20.Rh1 Dxa3 21.f4 Tc8 22.Ce4 Dxd3
48
Parece mais forte 22...Dxa2 23.Cxf6 (23.Td2! Txc2 24.Txc2
Cxc2 25.De2!) 23...Txg2! 24.Cd7+ Ra7 25.fxe5 Tcxc2
26.Dxd4+ Ra8 27.Cb6+.
23.cxd3 Tc2 24.Td2!
49
25...f5!
50
33.h4 Ce3?
Petrosian subestima o peão de h das brancas 33...Cd4 o
jogo terminaria em empate 34.Ce5 Te3 35.Rxf7 f4 36.h5 f3
37.gxf3 Cxf3 38.Rg2 Ch4+ 39 Tf2 Tf3+ 40.Te2 Tf6 41.h6
Cf5 e as brancas não tem onde mais buscar a vitória na
posição.
34.Txf7 Td1+ 35.Rh2 Ta1?
Seria mais forte jogar 35...Rc8.
36.h5 f4?
51
36...Txa2 37.Rh3 (37.Tg7 Cg4+) 37...Ta1.
37.Txf4 Txa2 38.Te4 Cxg2
52
EXERCÍCIOS
Encontre a sequência de
lances mais indicada em cada
posição!
Capítulo 5
53
Exercício 1 Exercício 2
Exercício 3 Exercício 4
54
Exercício 5 Exercício 6
Exercício 7 Exercício 8
55
Exercício 9 Exercício 10
Exercício 11 Exercício 12
56
Exercício 13 Exercício 14
Exercício 15 Exercício 16
57
Exercício 17 Exercício 18
Exercício 19 Exercício 20
58
Exercício 21 Exercício 22
Exercício 23 Exercício 24
59
Exercício 25 Exercício 26
Exercício 27 Exercício 28
60
Exercício 29 Exercício 30
Exercício 31 Exercício 32
61
Exercício 33 Exercício 34
Exercício 35 Exercício 36
62
Exercício 37 Exercício 38
Exercício 39 Exercício 40
63
Gabarito
64
9) 1.Txe6! Bxh4 2.Txe8+ Rf7 3.Th8 Bxf2+ 4.Rxf2 Dxh2
5.Cf3 Dh6 6.Cde5+ Re7 7.Cxc6++– 1–0
10) 1...Dxg2+! 2.Rxg2 Bf3+ 3.Rg1 Ch3#
11) 1.Tc6! Td6 2.Dxb6 Thd8 1–0
12) 1.a6! b6 2.c5+!! bxc5 3.Rc4 Tc7 4.Tb8 Rd7 5.Tg8 Re7
6.Txg4 Tc8 7.Txe4+– 1–0
13) 1.Bc7+! Ra8 2.b6! Bd5 3.Ta4 Bc3 4.Db2!! Bh1
5.Da2!!+– 1–0
14) 1.f4!! [1.Td6? Dxc7 2.Txd7+ Dxd7 3.Cxe5+] 1...gxf4
2.gxf4 fxe4 3.fxe5 Cxe5! [3...Bc5? 4.Txc5+–; 3...b5? 4.axb5
Da8 5.c8D Da2+ 6.Cb2!±] 4.Cxe5+ Rg8! [4...Rg7?! 5.Cd7!
Bd6+ 6.Rg2 Bxc7 7.d6+–] 5.Cc4= ½–½
15) 1.Cc6! Dxc6 (1...Txd2 2.Dh4+ Rg8 3.Ce7+ Rf8 4.Cxg6+
Bxg6 5.Dh8+ Rf7 6.Dxa8+–) 2.Txd8+ Be8 3.Tc8+– 1–0
16) 1...Cxd4 2.exd4 Txc3 3.Cxc3 Dxd3 0–1
17) 1...Cxc4! 2.Cxc4 Dxe4 3.Dxe4 Bxe4 0–1
18) 1...Txf1+! [1...Dxd4+ 2.Dxd4 Bc5 3.Dxc5 bxc5] 2.Rxf1
Tf8+ 3.Tf3 Bb5+ 4.Rg1 Dc1+ 5.Rf2 Df1+ 6.Re3 De2#
19) 1...Bxe2! 2.Rxe2 [2.Bxc6 Bg4! 3.Ba4 De5+] 2...Cxd4+
3.Dxd4 [3.cxd4 Dh5+ 4.Rd3 (4.Re3 Tae8+) 4...Db5+ 5.Rc2
Tac8+] 3...Tae8+ 4.Be4 Dh5+ 5.g4 Dg6! 6.Re3 Dg5+ 7.Re2
Tf4 8.Rd3 Td8–+
20) 1.Bd6!!+– b3 [1...Bxd6 2.Txe6 Bxg3 3.Bxd5] 2.Bxb3
Txb3 3.Bxe7 Cxe7 4.cxb3 1–0
21) 1.Txe6! Txe6 2.d6!! Rf7 3.d7! 1–0
65
22) 1...Txf3+! 2.Bxf3 Bc4! 3.Dxc4 Txe3 4.De2 [4.g3 Dh3+
5.Rf2 Bb6 6.Be2 Te4+ 7.Re1 Txc4 8.Bxc4 Dg2 9.Tf1 Ba5+
10.c3 Dxb2–+] 4...Txe2 5.Rxe2 Df2+ 6.Rd1 [6.Rd3 De3+
7.Rc4 Bxb2–+] 6...Bxb2 7.Tb1 Bc3 8.Be2 De3 0–1
23) 1.Cxg5! hxg5 2.Txg5+ Rh6 3.Txh5+! 1–0
24) 1.Txd5! exd5 2.Cxd5 Da6 [2...Da5 3.b4] 3.f5 Be5
[3...Ce5 4.dxe5 Dxe2 5.Dc3+ Bc6 6.Ce7+ Rb8 7.Cxc6+
bxc6 8.Txd8+ Txd8 9.Dxc6+–] 4.dxe5 Be6 [4...Dxe2
5.Te1+–] 5.Cec3 Bxd5 6.Bxd5 Ce7 7.e6 f6 8.Td4 Th7 9.Df4
Cc6 10.Bxc6 Txd4 11.Dxd4 bxc6 12.Ce4 Db6 13.Dxf6
Dd8 14.Dxd8+ Rxd8 15.f6 Th8 16.Cd6 Rc7 17.Cf5 Rd8
18.f7 1–0
25) 1.Txc8+! Rxc8 2.Dh8+ Rc7 3.Df6 1–0
26) 1.Bb5!! Dxb5 2.Cxf7 [2.Df6? Cxh6] 2...Dd7 [2...Db2
3.Ce5 Cd7 4.Cxd7 Bxd7 5.Dg5+–; 2...Db1+ 3.Rh2 Cd7
4.Dd4! e5 5.Dxd5 Bxf7 6.Da8+ Cf8 7.Be7+–; 2...Cd7
3.Dg5!! Bxf7 (3...Rxf7 4.De7+ Rg8 5.Dg7#; 3...Dc4 4.Dd8
Dxg4+ 5.Bg3 Dd1+ 6.Rg2; 3...Db1+ 4.Rg2! De4+ 5.f3 Dc2+
6.Bf2 Dc8 7.Ce5 Cxe5 8.Dxe5 Dd7 9.Bd4) 4.Dd8+ Cf8
5.Df6] 3.Be7!! e5 4.Cxe5 Ce6 5.Df6 Dc8 6.d7 Bxd7 7.Df7+
Rh8 8.Bf6+ 1–0
27) 1...Dh7+ 2.Rg5 Dh6+ 3.Rf5 Dxf4+!! 4.Rxf4 g5+ ½–½
28) 1...Tg4+! 2.Rf3 Tg3+! 3.Txg3 Cxg3 4.Rxg3 g5 5.h5
Rxh5 ½–½
66
29) 1.g4! h6 2.h4 Re6 3.g5 f5+ 4.Rd4 h5 5.Rc5 Rd7 6.Rd5
Rc7 7.Re6 Rd8 8.Rf7 1–0
30) 1...h2! 2.Bxh2 Rg7 3.Ce8+ Rg6 4.Cd6 Rg7 5.Bg3 Rf8!
6.Bh4 Tf6+! 7.Rxf6 ½–½
31) 1.Txe6 Taf8 [1...Dxe6 2.Cg5 h6 3.Cxe6] 2.Txg6 1–0
32) 1.Bf5 Tf7 [1...Dxf5 2.Cxe7+ Rf7 3.Cxf5] 2.Bxd7 Bxd7
1–0
33) 1.b6+ Rxb6 2.Th6 Txh6 3.Dxe7 1–0
34) 1.Te4 Cf5 2.Txe2 1–0
35) 1.Dg8+ Txg8 2.Txg8#
36) 1.Txg7+ Dxg7 2.Txg7#
37) 1.Dxe8+ Txe8 2.Txe8+ Df8 3.Txf8#
38) 1.Df6+ Bxf6 2.Bxf6#
39) 1.Th8+ Bxh8 2.Txh8#
40) 1.Txe5 Txe5 2.Df6 Txh5+ 3.gxh5 1–0
67
Autor: MN Gérson Peres Batista
Depositphotos
Pixabay
Equipe
68
Sobre o Autor
Gérson Peres Batista é mestre
nacional e tetracampeão mineiro
absoluto.
69
Coautor dos livros impressos "O Espírito da Abertura" e "Os
Mestres do Xadrez", escreveu ainda 20 livros digitais através
da série MÉTODO DOS 6 PILARES.
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Livros e softwares recomendados
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Realização
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