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RESUMO
ABSTRACT
This article is the result of the application of pedagogical practices that sought to involve the
principles proposed in the educational project of the Schools of Early Childhood Education of
Reggio Emilia / Italy, from the work entitled “Mother! I love my curly hair: it's my identity”,
developed at Irmã Dulce Municipal School of Early Childhood Education, located in the
1
Mestranda em PPGEnsino - Univates. Bolsista Taxista (PROSUP – CAPES). Atualmente é docente da graduação
e pós-graduação da Faculdade de Alta Floresta – FAF. psicopacheco_1@hotmail.com
2
Doutora em Educação (UFRGS) – Atualmente é docente da graduação e pós-graduação da UNIVATES.
jacqueh@univates.br
3
Possui licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Mato Grosso Educação pela
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Atualmente é Professora nas Faculdades de Alta Floresta
(FAF/FADAF) e nas Escolas Estaduais Dom Bosco e 19 de maio. marilainecastro@hotmail.com
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municipality of Alta Floresta / MT. These practices were developed in the Pre II class in the
year 2015. This report emphasizes the relevance of work with projects as a teaching strategy
for the formation of the protagonist, critical and creative child. As an instrument for collecting
the information in the field, observations were made of the teachers' pedagogical practices and,
in addition, a documental analysis of the project developed by the children and the portfolio
with the teacher's documentation was carried out. The studies evidenced that the principles of
the educational approach of Reggio Emilia used by the researcher were important in the work
for and with the children of the age group of 4 (four) and 5 (five) years in the teaching situations
that involved participation, research, problem solving and creativity. The authors who based
the study were Rinaldi (2006, 2017) Malaguzzi (2001), Rabitti (1999), Edwards (1999), Nice
(2007) and Lino (2007). It was verified that the learning situations developed in the projects
allowed the children to strengthen their self-esteem, respect for differences, autonomy,
protagonism and group production.
1 PRIMEIRAS PALAVRAS
Este artigo é oriundo do resultado das práticas pedagógicas propostas por uma
professora da Educação Infantil durante o projeto de trabalho intitulado “Mãe! Eu amo meu
cabelo crespo: é a minha identidade”, realizado na Escola Municipal de Educação Infantil Irmã
Dulce, no município de Alta Floresta/MT. Investiga como essas práticas, envolvendo a
metodologia de trabalho por projetos, fundamentam-se nos princípios educativos do
protagonismo infantil, da investigação, da participação, da escuta, da avaliação, da
documentação, da organização do espaço escolar e do progettazione, princípios esses que
fundamentam a proposta pedagógica das escolas de Educação Infantil de Reggio Emilia/Itália
e que favorecem o trabalho com crianças de quatro e cinco anos anos.
Segundo Barbosa (2017), essa é a idade em que as crianças possuem muita curiosidade
e desejo por novos saberes. Em virtude disso, são necessárias práticas que possibilitem a
construção de conhecimento contextualizado em sala, partindo de projetos em que as crianças
estejam envolvidas.
Partindo desse contexto, a professora, por meio de sua prática pedagógica, proporciona
às crianças momentos de ensino em que elas possam ser protagonistas em suas aprendizagens
e construir conhecimentos de forma individual e coletiva mediante o questionamento e a
investigação.
Nesse sentido, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa (BOGDAN;
BIKLEN, 1994), recorrendo a um estudo de caso. Na coleta de dados da pesquisa de campo
(TRIVIÑNOS, 1987), foram utilizados os seguintes instrumentos de investigação: análise
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documental e observação (BOGDAN; BIKLEN, 1994), filmagens e fotografias (GURAN,
2012). Também foram firmados Termos de Consentimento Livre Esclarecido com os
participantes da pesquisa, bem como com a família das crianças, sujeitos da pesquisa. O Termo
de Anuência foi firmado com a direção da escola. A análise dos dados se deu por uma
aproximação com a técnica da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2011).
O artigo encontra-se organizado da seguinte forma: apresentam-se os doze princípios
do projeto pedagógico das escolas infantis de Reggio Emilia, na Itália, os quais embasam esta
pesquisa. Na sequência, o projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha
identidade”, desenvolvido pela professora investigada. E, por fim, as práticas pedagógicas
desenvolvidas pela professora por meio da utilização de estratégias de ensino que se
fundamentam em alguns dos princípios abordados.
Reggio Emilia é uma cidade localizada no Norte da Itália, onde existe uma rede de
escolas/centros municipais para crianças de poucos meses até seis anos de idade, mantidos pela
autoridade local e também por meio de acordos entre essa e algumas cooperativas. Os centros
funcionam de acordo com um corpo único de teorias e práticas sobre o trabalho com crianças,
suas famílias, professores e toda a comunidade, como esclarece Rinaldi (2017).
As escolas de Educação Infantil de Reggio Emilia abarcam também princípios voltados
para a promoção de uma escola como espaço público de relevância primordial para as
sociedades democráticas, com vistas a uma cultura renovada para a infância (RINALDI, 2017).
Além disso, evidencia-se, nos dizeres de Niza (2007, p. 127), que “os princípios educativos e
as concepções estratégicas fazem da escola um espaço de iniciação às práticas de cooperação e
de solidariedade de uma vida democrática”.
Assim, por meio dos princípios originados nas escolas de Reggio Emilia, as crianças
podem criar, juntamente com seus professores, as condições afetivas, sociais e materiais para
organizar o ambiente do espaço escolar. Esse ambiente deve ser capaz de favorecer à criança a
apropriação dos valores sociais, estéticos e conhecimentos gerados na sua cultura interna e
externa (LINO, 2007).
As teorias que fortalecem esses princípios concebem as crianças como fortes,
protagonistas e potentes desde o nascimento (RINALDI, 2017). Nesse sentido, os princípios
abordam valores e significados construtivistas e socioconstrutivistas que, conforme Rinaldi
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(2017, p. 223), compreendem as crianças como “[...] competentes para elaborarem teorias que
interpretam a realidade e para formular hipóteses e metáforas como possibilidade de
entendimento da realidade”. Foram esses os motivos que levaram a professora investigada neste
estudo a embasar o seu trabalho nos doze princípios norteadores da prática pedagógica e dos
projetos de trabalho desenvolvidos em Reggio Emília, que serão apresentados a seguir.
1. O protagonismo infantil: esse princípio desenvolve-se em torno da imagem da
criança como uma concepção de sujeito de direitos, competente, aprendiz ativo, com
autonomia, que continuamente constrói e testa teorias acerca de si e do mundo que o cerca
(LINO, 2007). Por meio desse princípio, reconhece-se a criança como sujeito ativo e construtor
de sua aprendizagem, livre para expressar as suas singularidades. Rinaldi (2017, p. 224) afirma
que a criança protagonista é vista pela escola como
[...] aquela que está sempre aberta ao novo e ao diferente. Uma criança que possui e
constrói futuro, não só porque as crianças são o futuro, mas também porque
reinterpretam constantemente a realidade e lhe atribuem novos significados de forma
contínua.
A prática baseada nesse princípio exige, por parte dos educadores, o respeito às
subjetividades e aos direitos das crianças para torná-las protagonistas de suas aprendizagens.
2. A investigação: o princípio investigativo utilizado em situações de ensino cotidiano
pela criança e pelo professor favorece o protagonismo infantil, bem como a expressão subjetiva
da criança, o aprimoramento, a manipulação e a criatividade (LINO, 2007). Na perspectiva do
princípio da investigação, o protagonismo infantil é levado em conta e não há espaço para a
concepção de uma criança dependente de um adulto para direcioná-la e determinar o que ela
precisa aprender, pois se reconhece que a criança é competente para delinear tais
direcionamentos de forma individual e coletiva. Nesse sentido, entende-se que, no processo de
aprendizagem, não se pode levar apenas em consideração a linguagem oral e a escrita, mas faz-
se necessário também o processo de investigação.
Rinaldi (2017, p. 186) colabora com esse pensamento quando destaca que:
[...] está convencida de que essa atitude de investigação é a única abordagem ético-
existencial factível numa realidade cultural, social e política como a nossa de hoje,
sujeita a mudanças, colapsos e formações híbridas de raças e cultura, que são positivas
e potencialmente arriscadas.
O projeto de trabalho intitulado “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade”
foi realizado na Escola Municipal de Educação Infantil situada no município de Alta
Floresta/MT, com a turma do Pré II. O trabalho teve como foco a escuta da professora
responsável pela turma. Ela percebeu o interesse das crianças pelas suas diferenças em relação
às características físicas, como a cor da pele e o tipo de cabelo.
Assim, o projeto de trabalho desenvolvido pela professora e pelas crianças teve como
objetivo promover o autoconhecimento das crianças com vistas à valorização da diversidade,
incentivando o comportamento respeitoso entre as pessoas, com foco na diversidade étnico-
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racial, e contribuindo para a formação cidadã das crianças no sentido de torná-las cientes dos
seus direitos e conscientes dos seus deveres.
A partir desse objetivo, iniciam os planejamentos da professora, o que, na visão de Redin
(2017, p. 27), “não é determinar caminhos, mas direções”. Fundamentando-se nos princípios
das escolas de Reggio Emilia, a professora, inicialmente, proporcionou às crianças situações de
ensino que envolviam a história da África. Destacaram-se as riquezas socioculturais do povo
africano, a contribuição desse povo na formação da diversidade étnica e cultural brasileira e a
diversidade existente entre as crianças e suas famílias.
Para fazer a problematização, utilizaram-se várias imagens e filmes, que serviram como
ponto de referência para os questionamentos e a exposição das ideias das crianças. Com isso, o
tema do projeto tomou vida, passando-se aos estudos e aprofundamentos dos conhecimentos a
respeito do que estavam discutindo.
Segundo Redin (2017, p. 53), a definição do problema para configurar um projeto de
estudo pode advir de “[...] experiências anteriores das crianças, de projetos já realizados ou que
ainda estejam em andamento. Também a professora, os pais e a comunidade podem propor
projetos”.
Valendo-se sempre da escuta atenta ao cotidiano, no caso, os ambientes internos e
externos da escola, a professora começou a planejar as situações de ensino de forma
colaborativa, sempre consultando e respeitando a decisão das crianças (REDIN, 2017).
Assim, o diálogo, a investigação, a produção coletiva, a socialização das produções das
crianças e o envolvimento da comunidade escolar com o que vinha sendo discutido dentro e
fora da sala de aula sempre estiveram presentes na realização do projeto (RINALDI, 2017). E,
para isso, no início do projeto foi realizada uma reunião com os pais para explicar-lhes a
metodologia de projeto e a maneira como as famílias seriam parceiras. No decorrer do ano,
mais quatro reuniões foram necessárias para que as famílias pudessem colaborar por meio das
investigações realizadas pelas crianças em suas residências.
Esse encaminhamento resultou em diferentes práticas pedagógicas desenvolvidas com
a ajuda dos protagonistas, as quais serão descritas a seguir.
[...] o faz-de-conta é a forma como a criança reflete os valores e constrói sua visão de
mundo. Num grupo de jogo convivem crianças provindas de famílias distintas, com
diferentes códigos de valores morais e culturais que se revelam durante o faz-de-conta.
É importante que estejamos atentos para que possamos intervir pedagogicamente no
sentido de superar preconceitos e proporcionar relações saudáveis e solidárias
(SANTOS, 2001, p.95).
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De acordo com Lino (2007, p. 102), a pedagogia das relações deve estar presente nas
práticas pedagógicas:
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relatos em seu diário de campo, a professora esclareceu: “investigar junto com as crianças sobre
o papel das famílias com descendências africanas e identidades de seus filhos se deu pela escuta
e pela observação do comportamento dessas crianças na sala de aula”. (HENIKA, 2015, p. 6).
Destacou, ainda, que o trabalho favoreceu “[...] tanto as crianças como os adultos, pela
possibilidade de questionar e desconstruir os mitos de superioridade e inferioridade entre
grupos humanos, imposto pelo eurocentrismo, que contribui para a manutenção do racismo.
(HENIKA, 2015, p. 9).
Conforme indicaram esses relatos, a professora estabeleceu situações de aprendizagens
que possibilitaram às crianças um espaço para investigarem e dialogarem sobre a valorização
racial e a aceitação de suas características individuais. Dentre as diversas práticas pedagógicas
realizadas no projeto, destacaram-se cinco momentos em forma de diálogos, oficinas das
produções e danças relacionadas à cultura africana, que serão descritos logo abaixo.
Destaca-se que as rodas de conversa e as discussões estiveram sempre presentes durante
toda a execução do projeto ao investigarem o tema de interesse comum.
Figura 1 - Roda de conversa sobre a construção étnica do povo brasileiro e a origem das famílias, no que se
refere às diferentes regiões brasileiras.
Fonte: Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade” (ALTA FLORESTA 2015).
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Durante a busca pelas respostas às suas indagações, as crianças ficaram motivadas e
participaram das aulas com muito entusiasmo. Para Rinaldi (2017), é nesses momentos, de
possibilitar à criança diferentes formas de expressão, que se destaca a importância que a arte e
as expressões artísticas4 assumem na experiência pedagógica. Um recorte dessa oficina pode
ser visualizado na Figura 2.
Figura 2 - Roda de capoeira – construção de conhecimentos por meio do diálogo, da música, dos ritmos e dos
movimentos.
Fonte: Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade” (ALTA FLORESTA 2015).
4 É uma forma de a criança expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de valores estéticos como
ritmos, harmonia e equilíbrio, e pode ser desenvolvido, em especial através da música, da dança, da pintura, da
escultura, entre outras.
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Figura 3 – Trabalho de produção de objetos com argila.
Fonte: Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade” (ALTA FLORESTA 2015).
O atelier serve a duas funções. Em primeiro lugar, ele oferece um local onde as
crianças podem tornar-se mestres de todos os tipos de técnicas, tais como pintura,
desenho e trabalhos com argila – todas as linguagens simbólicas. Em segundo lugar,
ele ajuda que as professoras compreendam como as crianças inventam veículos
autônomos de liberdade expressiva, de liberdade cognitiva, de liberdade simbólica e
de vias de comunicação. [...] outra função importante do atelier é a de oferecer uma
oficina para a documentação. A documentação vista então como uma possibilidade
democrática de informar o público sobre os conteúdos da escola.
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Em relação à duração de um projeto, Rinaldi (2017, p. 238) afirma que “pode ser curta,
média ou longa, contínua ou descontínua, com pausas, suspensões e recomeço”.
E, assim, o recomeço ocorreu com uma entrevista realizada com dois professores de
Língua Portuguesa e um professor de História, os quais, após o período de férias, foram
convidados para uma roda de conversa com as crianças (Figura 4).
Figura 4 - Roda de conversa sobre a Cultura Africana, motivada pelo interesse das crianças em saber mais sobre
o que os dois professores de História e o de Língua Portuguesa tinham a dizer.
Fonte: Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade” (ALTA FLORESTA 2015).
O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde
que nascemos, aprendemos por meio das experiências concretas das quais
participamos, mas também através daquelas experiências das quais tomamos
conhecimento através do que os outros nos contam.
Após essa experiência, a professora e as crianças foram à biblioteca várias vezes, sendo
disponibilizados para as crianças alguns livros, como a história do Negrinho do Pastoreio, do
Ratinho Branco e do Grilo sem Asas, da Menina Bonita do Laço de Fita, da Ovelha Branca e a
Ovelha Negra, do Cabelo Ruim, da Galinha da Angola, do Presidente de Ozama, do Menino de
Todas as Cores, entre outras.
A professora utilizou os livros como mais uma estratégia de trabalho em grupo,
permitindo às crianças o contato com a literatura.
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No caderno de campo da professora, encontram-se relatos dessa prática. Ela descreve
como as crianças se sentiram motivadas pelas leituras e construíram suas próprias teorias
durante as situações de aprendizagem vivenciadas, quando confeccionaram objetos no atelier,
modelaram, pintaram e até mesmo dançaram. Nesse sentido, Edwards, Gandini e Forman
(1999) confirmam a importância desses momentos quando afirmam que o atelier é um espaço
para a investigação das motivações e teorias das crianças.
Todo esse trabalho a partir das leituras e expresso por meio da construção de pinturas
precisava ser divulgado. Assim, foram utilizadas as paredes da sala de aula, dos corredores, do
refeitório e da entrada da escola, nas quais foram colocadas fotos, documentos e materiais
diversos evidenciando o processo de construção de conceitos trabalhados no projeto, em
conjunto com as crianças, materiais que valorizavam as diversidades étnicas (Figura 5).
Fonte: Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade” (ALTA FLORESTA 2015).
Quanto à exposição dos trabalhos, Malaguzzi (2001) destaca a importância das paredes
das escolas infantis de Reggio Emilia na formação das crianças. Esclarece que as referidas
paredes falam e documentam os resultados das produções das crianças.
Destaca-se que também houve a socialização dos conhecimentos e das experiências
construídas durante a execução do projeto. A professora e as crianças apresentaram seu trabalho
no auditório da Faculdade de Alta Floreta – FAF, momento que também contou com a
participação das famílias das crianças, integrantes da comunidade escolar, acadêmicos e
profissionais da FAF, como é possível observar nas imagens a seguir (Figuras 6 e 7).
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Figura 6 - Socialização dos trabalhos realizados pelas crianças durante o projeto.
Fonte: Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade” (ALTA FLORESTA 2015).
Fonte: Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo crespo: é a minha identidade” (ALTA FLORESTA 2015).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Concluindo, foi possível observar que a prática pedagógica a partir de alguns dos
princípios da abordagem educacional de Reggio Emilia/Itália é possível e desencadeia uma
sequência de mudanças e posturas que são necessárias na Educação Infantil no Brasil.
REFERÊNCIAS
ALTA FLORESTA. Escola Municipal de Educação Infantil Irmã Dulce; Faculdade de Alta
Floresta (FAF). Projeto de Trabalho “Mãe! Eu Amo Meu Cabelo Crespo: É A Minha
Identidade”, 2015.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São
Paulo: Edições 70, 2011.
CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis. Educação infantil: Pra que te quero? Porto
Alegre: Artmed, 2001.
HENIKA, Olímpia. Caderno de campo. Projeto de trabalho “Mãe! Eu amo meu cabelo
crespo: é a minha identidade”. Alta Floresta – MT, 2015.
KAERCHER, Gládis E. E por falar em literatura. In: CRAIDY, Carmem; ______. Educação
infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artemed, 2001. p. 81-88.
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MALAGUZZI, Loris. La educación infantil em Reggio Emilia. Barcelona, Espanha:
Editora Rosa Sensat-Octaedro, S. L., 2001.
RINALDI, Carla. Dialogue with Reggio Emilia: Listening, Researching and Learning.
London, GB: Routledge, 2006.
______. Diálogo com Reggio Emilia: escutar, investigar e aprender. Trad. Vania Cury. 4. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2017.
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