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COMANDO DA AERONÁUTICA
SUPRIMENTO
ICA 67-33
2006
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUPRIMENTO
ICA 67-33
2006
O
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
R E S O L V E:
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Esta Instrução tem por finalidade complementar o PCA 67-1 “Plano de Aqui-
sição de Suprimento para as Organizações do DECEA” e orientar os procedimentos das Or-
ganizações subordinadas ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), na gestão
da aquisição de materiais e da contratação de serviços de manutenção e afins.
1.2 OBJETIVO
Sigla
Texto
Abreviatura
CAB Comissão Aeronáutica Brasileira.
CABE Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa.
CABW Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington.
CINDACTA IV Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.
DARJ Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro.
DoD “Department of Defense” do Governo dos EUA.
EIFM Equipamento Indisponível por Falta de Material.
ENCE Equipamento Não Completamente Equipado.
EPLR Equipamento Parado na Linha de Revisão.
EUA Estados Unidos da América.
FMS “Foreign Military Sales”.
GCC Grupo de Comunicações e Controle.
PAME-RJ Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro.
OSTENSIVO
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Sigla
Texto
Abreviatura
PCA Plano do Comando da Aeronáutica.
SDLO Subdepartamento de Logística do DECEA.
SEFA Secretaria de Economia e Finanças de Aeronáutica.
SILOMS Sistema Integrado de Logística de Materiais e Serviços.
SISCABW Sistema Informatizado de Requisição à CABW.
SISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
SRPV-SP Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo.
STARR “Supply Tracking and Reparable Return”.
TCU Tribunal de Contas da União.
TPR Tempo de Pedido e Remessa.
1.4 GLOSSÁRIO
Expressão Significado
CD-FICHE “Compact disk supply fiches”.
Central PAME-RJ - Órgão Central de Suprimento e Manutenção do SISCEAB.
D Data provável de liberação dos recursos financeiros no exterior.
D±n Antecedência ou adiamento de n dias da data D.
D-27 Data de início de cotações e licitações para pedidos críticos.
D+3 Data de início de cotações e licitações para pedidos de troca obrigatória.
D+33 Data de início de cotações e licitações para pedidos normais.
FEDLOG Sistema logístico de informações e serviços.
Exercício Em sentido restrito e especial, é o período de 1º jan. a 31 dez. em que são
aplicados os recursos do orçamento anual.
Itens Críticos São aqueles em situação de emergência (EIFM, ENCE e EPLR) e com es-
toque insuficiente para um período estabelecido.
Itens de Inves- São os adquiridos sob condições especiais de fornecimento, devido à des-
timento continuidade na fabricação, ao aumento de giro, à formação de lotes eco-
nômicos, à modernizações programadas e afins.
Pedido em É a requisição de material, normalmente de consumo, expedida pelas Uni-
Emergência dades Requisitantes para atendimento de emergência.
Regionais Órgãos Regionais do SISCEAB: CINDACTA, SRPV-SP e GCC
Unidade Requi- É a Organização Subordinada ao DECEA que emite requisições de material
sitante ou serviço, para atendimento de necessidades do SISCEAB.
1.5 ÂMBITO
2.1 PRIORIDADES
Para a maior presteza na cotação, as necessidades devem ser agrupadas por pri-
oridade e lançadas no PCA 67-1 “Plano de Aquisição de Suprimento para as Organizações do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo” em planilhas eletrônicas, contemplando:
a) itens críticos;
b) itens de troca obrigatória de equipamentos de: DTCEA, Esquadrões do
GCC, CINDACTA, SRPV-SP e PAME-RJ;
c) itens para serviço de reparo;
d) itens de investimento;
e) itens de renovação de estoque; e
f) itens nacionalizados.
2.2.1 A quantidade de material a ser adquirida anualmente deverá ser calculada para cobrir
quinze meses de consumo, ou seja: um ano e mais três meses de segurança (25%).
2.2.2 A justificativa para aquisição de material, além do nível normal de estoque, deve constar
do campo de observações do pedido.
2.2.3 As requisições de itens críticos deverão ser identificadas com a letra “C” na quarta posi-
ção na formação do número do pedido, por exemplo:
2.4.5 NACIONALIZAÇÃO
2.5.1 SILOMS
2.5.2.1 O Oficial responsável pela elaboração e atualização do PCA 67-1 e o pessoal eventu-
almente necessário das áreas específicas de interesse deverão participar da elaboração da pro-
posta orçamentária de Suprimento Técnico para o SISCEAB.
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3.2 FMS
3.2.1 O FMS integra o Programa de Assistência à Segurança do Governo dos EUA para for-
necimento de artigos de defesa, treinamento militar e serviços afins, por cessão, empréstimo e
venda a crédito ou à vista.
3.2.2 No FMS, o Governo dos EUA autoriza a venda de material estocado pelo valor pago
acrescido de uma taxa de administração entre 2,5% a 5%, propiciando ao comprador benefici-
ar-se da rapidez e da qualidade do fornecimento, da economia de escala e, principalmente, do
apoio de toda estrutura logística do DoD, durante o ciclo de vida do material.
3.2.3 O FMS é o programa mais usado pela FAB para compra de artigos de defesa, execução
de serviços, reparo de equipamentos, calibração de instrumentos e treinamento de pessoal.
3.4.5 NACIONALIZAÇÃO
3.6.1 SILOMS
O SILOMS faz a entrada dos dados das requisições para a CABW, para atuali-
zação automática do banco de dados da Comissão.
3.6.2.1 Na apresentação dos dados na fase de resposta das cotações, compete às Unidades
Requisitantes a interação com as cotações em discrepâncias no sistema CABW, no prazo de
até sete dias.
3.6.2.3 Todos os setores pertinentes das Unidades Requisitantes participantes deverão dispor
de computadores ligados à INTRAER e à Internet.
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3.6.3.1 Os setores do Central e dos Regionais, responsáveis pela determinação das necessida-
des, deverão usar o SILOMS, o CD-FICHE, o FEDLOG, sistemas de consulta disponíveis,
publicações e fontes disponíveis no desenvolvimento das competentes atividades.
4.1.1.1 O prazo desejável para recebimento e remessa da CAB, exceto para emergências, é de
quinze dias.
4.1.1.2 O prazo desejável para recebimento e remessa do DARJ, exceto emergências e após o
desembaraço alfandegário, é de quinze dias.
4.1.2.1 A consolidação dos volumes para cada destinatário não deverá será feita pelos Órgãos
de Compra, mas pelo DARJ.
4.1.2.2 Os volumes deverão estar devidamente identificados com etiquetas externas, preferen-
cialmente usando código de barras padrão FAB com os números de volumes.
4.1.4.1 As Unidades Requisitantes deverão planejar o recolhimento dos itens para reparo em
oficinas externas e informar os dados de embarque às Organizações de Compra.
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4.1.4.2 A documentação deverá ser enviada com a antecedência mínima de 72 horas, para
viabilizar o adequado desembaraço no destino, evitando a imposição de multas, o pagamento
pela armazenagem do material, a ocorrência de danos, o extravio ou o confisco de volumes e
transtornos indesejáveis afins.
4.1.5.2 O material rejeitado durante o recebimento deverá ser analisado para verificação de
eventual e conseqüente situação de emergência, devendo a Unidade Requisitante informar os
fatos relevantes aos Órgãos de Compra, pronta e convenientemente, para que se busque solu-
ção oportuna e adequada para o caso.
5.2.3 A classe de material com controle de tempo em serviço (TLV e TLE, respectivamente
Tempo Limite de Vida ou Estocagem) deverá ser tratada separadamente.
5.2.7 O setor de suprimento de cada OM deverá informar aos setores envolvidos (oficinas,
laboratórios e controle de ordens de serviço) o recebimento do material: em emergência, críti-
co e de investimento.
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6 ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
6.1.1 DO SDLO
6.1.1.1 Coordenar, com as CAB, o estabelecimento das datas de entrada dos pedidos das Uni-
dades Requisitantes.
6.1.2.2 Analisar os pedidos com DPE longa, após a última cotação dos Órgãos de Compra,
observando principalmente:
a) a obsolescência do item ou do conjunto;
b) a possibilidade de uso de itens alternados e compatíveis;
c) a inexistência de fabricante;
d) a ocorrência de pedidos com informações incorretas ou inconsistentes;
e) os pedidos de itens de aplicação militar;
f) os pedidos de item controlado;
g) os pedidos de itens de fabricação eventual;
h) a adequada escolha de aquisição no FMS ou comercial; e
i) o processo de nacionalização.
6.1.2.5 Providenciar para que o processamento dos pedidos normais de aquisição atenda ade-
quadamente ao estabelecido no PTA.
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6.1.2.6 Informar aos setores apoiados pela aquisição a situação dos pedidos em emergência,
semanalmente, e a dos pedidos dos grupos de troca obrigatória e de investimentos, mensal-
mente.
6.1.2.7 Controlar o TPR dos pedidos de itens críticos e informar as implicações decorrentes
de eventual não atendimento aos setores apoiados pela aquisição.
6.1.2.8 Gerir adequadamente a aquisição dos diferentes grupos de itens críticos, de troca obri-
gatória, de renovação normal, reparáveis e nacionalizados, a fim de possibilitar o efetivo con-
trole pelos órgãos interessados.
7 DISPOSIÇÕES FINAIS