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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

SUPRIMENTO

ICA 67-33

PROCEDIMENTOS DO SISCEAB PARA AQUISIÇÃO


DE SUPRIMENTO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

2006
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

SUPRIMENTO

ICA 67-33

PROCEDIMENTOS DO SISCEAB PARA AQUISIÇÃO


DE SUPRIMENTO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

2006
O

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 180/DGCEA, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2005.

Aprova a edição da Instrução que disciplina os


Procedimentos do SISCEAB para Aquisição de
Suprimento e Contratação de Serviços.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do art 191 do
Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no 1.220/GC3, de 30
de novembro de 2004,

R E S O L V E:

Art. 1º. Aprovar a reedição da ICA 67-33 “Procedimentos do SISCEAB para


Aquisição de Suprimento e Contratação de Serviços”, que com esta baixa.

Art. 2º. Esta Instrução entra em vigor na data da publicação.

Art. 3º. Revoga-se o item do Boletim Interno da DEPV nº 84 de 11 de maio de


1994, que aprovou a IMA 67-33, “Procedimentos para Aquisição de Material e Contratação
de Serviços no Exterior pelo SISCEAB”, ora substituída por esta ICA.

(a) Ten Brig Ar JOSÉ AMÉRICOS DOS SANTOS


Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo

(Publicado no BCA nº 066, de 06 de abril de 2006)


ICA 67-33/2006 OSTENSIVO

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...............................................................................................7


1.1 FINALIDADE ...............................................................................................................................7
1.2 OBJETIVO ....................................................................................................................................7
1.3 SIGLAS E ABREVIATURAS......................................................................................................7
1.4 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................8
1.5 ÂMBITO .......................................................................................................................................8
2 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES................................................................................9
2.1 PRIORIDADES.............................................................................................................................9
2.2 NÍVEIS DE ESTOQUE.................................................................................................................9
2.3 DATAS DE ENTREGA................................................................................................................9
2.4 PROCESSO DE COLOCAÇÃO DE PEDIDOS NOS ÓRGÃOS DE COMPRA ......................10
2.5 PROCESSOS DE DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES, RECEBIMENTO E
DISTRIBUIÇÃO .........................................................................................................................10
3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS: LOCAL, NAS
CAB E NO FMS...........................................................................................................................12
3.1 PROCESSO DE FORMALIZAÇÃO DAS NECESSIDADES ..................................................12
3.2 FMS .............................................................................................................................................12
3.3 PRESTEZA EM PEDIDO...........................................................................................................12
3.4 DATAS PREFERENCIAIS ........................................................................................................12
3.5 REGRAS DE OBTENÇÃO ........................................................................................................13
3.6 PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE MATERIAL E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
NO EXTERIOR...........................................................................................................................13
4 RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS
PELOS ÓRGÃOS DE COMPRA ..............................................................................................15
4.1 RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS ...................................15
4.2 PROCESSO DE RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO.............................................................16
5 UTILIZAÇÃO DO MATERIAL ADQUIRIDO E REPARADO ............................................17
5.1 PRIORIDADE DE ATENDIMENTO.........................................................................................17
5.2 PRAZO PARA UTILIZAÇÃO DO MATERIAL.......................................................................17
6 ACOMPANHAMENTO E CONTROLE...................................................................................18
6.1 COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DO DECEA .......................................................................18
7 DISPOSIÇÕES FINAIS...............................................................................................................20
ICA 67-33/2006 OSTENSIVO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Esta Instrução tem por finalidade complementar o PCA 67-1 “Plano de Aqui-
sição de Suprimento para as Organizações do DECEA” e orientar os procedimentos das Or-
ganizações subordinadas ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), na gestão
da aquisição de materiais e da contratação de serviços de manutenção e afins.

1.2 OBJETIVO

Esta Instrução visa à consecução dos seguintes objetivos:


a) A maior disponibilidade dos equipamentos;
b) A inexistência de reparáveis aguardando material;
c) O melhor aproveitamento de tempo, material, serviços e dinheiro na manu-
tenção de equipamentos;
d) O maior eficiência nas atividades de suprimento técnico e manutenção;
e) A adequado fluxo de suprimento técnico dos Órgãos Central e Regionais
do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB);
f) O uso efetivo do Sistema Integrado de Logística de Materiais e Serviços
(SILOMS) para controle do recebimento e distribuição de material do
SISCEAB;
g) A oportuna e adequada dotação financeira;
h) O melhor aproveitamento dos recursos disponíveis;
i) O processamento dos pedidos de aquisição nos prazos estabelecidos; e
j) A coordenação do processo de aquisição de material e de contratação de
serviços.

1.3 SIGLAS E ABREVIATURAS

Sigla
Texto
Abreviatura
CAB Comissão Aeronáutica Brasileira.
CABE Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa.
CABW Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington.
CINDACTA IV Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.
DARJ Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro.
DoD “Department of Defense” do Governo dos EUA.
EIFM Equipamento Indisponível por Falta de Material.
ENCE Equipamento Não Completamente Equipado.
EPLR Equipamento Parado na Linha de Revisão.
EUA Estados Unidos da América.
FMS “Foreign Military Sales”.
GCC Grupo de Comunicações e Controle.
PAME-RJ Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro.

OSTENSIVO
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Sigla
Texto
Abreviatura
PCA Plano do Comando da Aeronáutica.
SDLO Subdepartamento de Logística do DECEA.
SEFA Secretaria de Economia e Finanças de Aeronáutica.
SILOMS Sistema Integrado de Logística de Materiais e Serviços.
SISCABW Sistema Informatizado de Requisição à CABW.
SISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
SRPV-SP Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo.
STARR “Supply Tracking and Reparable Return”.
TCU Tribunal de Contas da União.
TPR Tempo de Pedido e Remessa.

1.4 GLOSSÁRIO

Expressão Significado
CD-FICHE “Compact disk supply fiches”.
Central PAME-RJ - Órgão Central de Suprimento e Manutenção do SISCEAB.
D Data provável de liberação dos recursos financeiros no exterior.
D±n Antecedência ou adiamento de n dias da data D.
D-27 Data de início de cotações e licitações para pedidos críticos.
D+3 Data de início de cotações e licitações para pedidos de troca obrigatória.
D+33 Data de início de cotações e licitações para pedidos normais.
FEDLOG Sistema logístico de informações e serviços.
Exercício Em sentido restrito e especial, é o período de 1º jan. a 31 dez. em que são
aplicados os recursos do orçamento anual.
Itens Críticos São aqueles em situação de emergência (EIFM, ENCE e EPLR) e com es-
toque insuficiente para um período estabelecido.
Itens de Inves- São os adquiridos sob condições especiais de fornecimento, devido à des-
timento continuidade na fabricação, ao aumento de giro, à formação de lotes eco-
nômicos, à modernizações programadas e afins.
Pedido em É a requisição de material, normalmente de consumo, expedida pelas Uni-
Emergência dades Requisitantes para atendimento de emergência.
Regionais Órgãos Regionais do SISCEAB: CINDACTA, SRPV-SP e GCC
Unidade Requi- É a Organização Subordinada ao DECEA que emite requisições de material
sitante ou serviço, para atendimento de necessidades do SISCEAB.

1.5 ÂMBITO

Esta Instrução se aplica em todas as Organizações subordinadas ao DECEA.


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2 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES

Em complemento ao estabelecido nesta ICA, deve ser observado o estabelecido


nas normas de operação do SILOMS e na ICA 67-40 “Procedimentos do FMS”.

2.1 PRIORIDADES

Para a maior presteza na cotação, as necessidades devem ser agrupadas por pri-
oridade e lançadas no PCA 67-1 “Plano de Aquisição de Suprimento para as Organizações do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo” em planilhas eletrônicas, contemplando:
a) itens críticos;
b) itens de troca obrigatória de equipamentos de: DTCEA, Esquadrões do
GCC, CINDACTA, SRPV-SP e PAME-RJ;
c) itens para serviço de reparo;
d) itens de investimento;
e) itens de renovação de estoque; e
f) itens nacionalizados.

2.2 NÍVEIS DE ESTOQUE

2.2.1 A quantidade de material a ser adquirida anualmente deverá ser calculada para cobrir
quinze meses de consumo, ou seja: um ano e mais três meses de segurança (25%).

2.2.2 A justificativa para aquisição de material, além do nível normal de estoque, deve constar
do campo de observações do pedido.

2.2.3 As requisições de itens críticos deverão ser identificadas com a letra “C” na quarta posi-
ção na formação do número do pedido, por exemplo:

− EL5C00001RD - pedido do PAME-RJ, em 2005, de item aplicável em ra-


dar.

2.3 DATAS DE ENTREGA

2.3.1 Os Regionais deverão informar ao Central, até 15 de junho, as necessidades de materiais


e serviços para o exercício financeiro seguinte.

2.3.2 O Central e o CINDACTA IV consolidarão as respectivas necessidades de aquisição de


material e de contratação de serviços, cabendo ao PAME-RJ incluir as dos demais Regionais,
e as encaminharão, até 30 de junho, ao SDLO, discriminando os valores financeiros a serem
gastos no País e no exterior.

2.3.3 Eventuais solicitações recebidas dos Subdepartamentos e das Organizações subordina-


das ao DECEA deverão ser consolidadas pela Divisão de Suprimento (D-SUP) do SDLO, que
as enviará à Vice-Direção de Planejamento (VIDPLAN) do DECEA até 30 de setembro, vi-
sando à elaboração do PTA para o exercício seguinte.
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2.4 PROCESSO DE COLOCAÇÃO DE PEDIDOS NOS ÓRGÃOS DE COMPRA

Para o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, as requisições emitidas


terão tratamento diferenciado em função da importância e da dificuldade de obtenção, deven-
do ser feitas até a data estabelecida para o exercício corrente.

2.4.1 ITENS CRÍTICOS

Em D-30, as Unidades Requisitantes deverão inserir os pedidos de itens críti-


cos no SILOMS e, após trinta dias, verificar se estão disponíveis para as CAB.

2.4.2 ITENS DE INVESTIMENTO

Em D, sob a responsabilidade de acompanhamento da Unidade Requisitante,


todos os pedidos de itens de investimento deverão estar inseridos no SILOMS, para que os
Órgãos de Compra iniciem o processo de aquisição.

2.4.3 ITENS DE RENOVAÇÃO

Em D+30, os pedidos para renovação normal deverão estar disponíveis no


SILOMS.

2.4.4 ITENS PARA SERVIÇOS DE REPARO

Em D-30, em coordenação com os Órgãos de Compra e conforme a disponibi-


lidade de recursos, as Unidades Requisitantes deverão inserir os pedidos.

2.4.5 NACIONALIZAÇÃO

A nacionalização de materiais e equipamentos do SISCEAB segue o estabele-


cido no MMA 67-3 “Manual de Nacionalização”, da Diretoria de Material Aeronáutico e Bé-
lico.

2.5 PROCESSOS DE DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES, RECEBIMENTO E DIS-


TRIBUIÇÃO

2.5.1 SILOMS

No módulo de planejamento do SILOMS estão programadas funcionalidades


apropriadas para previsão e inserção de requisições de material e serviços, para compras no
País e nas CAB. O SILOMS também implementa ajuda para controle de todo o processo de
aquisição, desde a colocação do pedido até o recebimento nas Unidades Requisitantes. Ainda,
no módulo de suprimento técnico, estão disponíveis as aplicações pertinentes aos dados de
gestão de material em estoque ou em movimento, e o acesso às informações relevantes de
renovações recomendadas de estoque do Central, dos Regionais, dos Esquadrões do 1o GCC e
dos DTCEA.

2.5.2 PESSOAL E EQUIPAMENTOS

2.5.2.1 O Oficial responsável pela elaboração e atualização do PCA 67-1 e o pessoal eventu-
almente necessário das áreas específicas de interesse deverão participar da elaboração da pro-
posta orçamentária de Suprimento Técnico para o SISCEAB.
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2.5.2.2 O PAME-RJ e o CINDACTA IV deverão contar com a participação de pessoal quali-


ficado em catalogação, durante a fase de determinação das necessidades, quando a correção
das informações e a completa identificação dos itens a serem adquiridos são importantes para
evitar-se o posterior cancelamento de pedidos por inconsistência de dados.

2.5.2.3 Todos os setores interessados deverão dispor de computadores ligados à INTRAER,


ao SILOMS e à INTERNET.

2.5.2.4 As Subdivisões de Suprimento do Central e dos Regionais, co-responsáveis pela de-


terminação das necessidades, deverão usar o SILOMS, o CD-FICHE, o FEDLOG, sistemas
de consultas, programas de pesquisas, publicações e fontes disponíveis de catalogação, para
desenvolvimento das atividades pertinentes.

2.5.2.5 A necessidade de substituição de publicações técnicas desatualizadas deverá ser inclu-


ída no PCA 67-1 pelo setor responsável pela documentação técnica.

2.5.2.6 A precedência das prioridades para atendimento é: emergências, necessidades do PCA


67-1, manutenções não-programadas e renovação de estoque.

2.5.2.7 Os Órgãos de Suprimento das Unidades Requisitantes deverão informar bimestral-


mente o andamento dos pedidos à D-SUP do SDLO, destacando a situação dos pedidos em
emergência.
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3 AQUISIÇÃO DE MATERIAL E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS: LOCAL, NAS


CAB E NO FMS.

3.1 PROCESSO DE FORMALIZAÇÃO DAS NECESSIDADES

Será usado o SILOMS para processamento de todos os pedidos à CABW de


aquisição de material do SISCEAB.

3.2 FMS

3.2.1 O FMS integra o Programa de Assistência à Segurança do Governo dos EUA para for-
necimento de artigos de defesa, treinamento militar e serviços afins, por cessão, empréstimo e
venda a crédito ou à vista.

3.2.2 No FMS, o Governo dos EUA autoriza a venda de material estocado pelo valor pago
acrescido de uma taxa de administração entre 2,5% a 5%, propiciando ao comprador benefici-
ar-se da rapidez e da qualidade do fornecimento, da economia de escala e, principalmente, do
apoio de toda estrutura logística do DoD, durante o ciclo de vida do material.

3.2.3 O FMS é o programa mais usado pela FAB para compra de artigos de defesa, execução
de serviços, reparo de equipamentos, calibração de instrumentos e treinamento de pessoal.

3.2.4 A ICA 67-40 “Procedimentos do FMS” é o documento do Comando da Aeronáutica


para as aquisições no FMS.

3.3 PRESTEZA EM PEDIDO

Exceto para pedidos no FMS, a OM responsável pela requisição poderá enviar


fac-símile à CABW, com justificada solicitação de presteza excepcional no atendimento de
pedido, previamente inserido no SILOMS pela Unidade Requisitante que, também, deverá
registrar a emergência.

3.4 DATAS PREFERENCIAIS

3.4.1 ITENS CRÍTICOS

Os Órgãos de Compra deverão iniciar as cotações e licitações em D-27.

3.4.2 ITENS DE INVESTIMENTO

Os Órgãos de Compra deverão iniciar as cotações e licitações em D+3.

3.4.3 ITENS DE RENOVAÇÃO NORMAL

Os Órgãos de Compra deverão iniciar as cotações e licitações em D+33.

3.4.4 SERVIÇOS DE REPARO

Os serviços de reparo deverão ser coordenados pelos Órgãos de Compra.


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3.4.5 NACIONALIZAÇÃO

A Unidade Requisitante deverá identificar as fases do desenvolvimento do item


a ser nacionalizado que podem gerar impactos no PTA.

3.5 REGRAS DE OBTENÇÃO

3.5.1 AQUISIÇÕES NO EXTERIOR

Além do que estabelece a Lei de Licitações, a CABW segue normas específi-


cas estabelecidas pelo TCU e pela SEFA que orientam o processo de aquisição no exterior.

3.5.2 AQUISIÇÕES NO PAÍS

As OM autorizadas a realizar aquisição de material e contratação de serviços


no País deverão seguir o PTA aprovado pelo respectivo Agente-Diretor e observar a legisla-
ção vigente aplicável.

3.5.3 AQUISIÇÕES NO FMS

As requisições geradas pelo SILOMS deverão ser colocadas no FMS e contro-


ladas pelo Sistema STARR.

3.5.4 PROCEDIMENTO DAS UNIDADES REQUISITANTES

As Unidades Requisitantes deverão realizar diariamente as interações de cota-


ção disponibilizadas pela CABW, para emissão de parecer técnico no prazo de até sete dias,
durante o processo de escolha da empresa vencedora.

3.6 PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE MATERIAL E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS


NO EXTERIOR

3.6.1 SILOMS

O SILOMS faz a entrada dos dados das requisições para a CABW, para atuali-
zação automática do banco de dados da Comissão.

3.6.2 PESSOAL E EQUIPAMENTOS

3.6.2.1 Na apresentação dos dados na fase de resposta das cotações, compete às Unidades
Requisitantes a interação com as cotações em discrepâncias no sistema CABW, no prazo de
até sete dias.

3.6.2.2 Deverão ser encarregados de acompanhar os processos de compra da CABW e do


FMS dois ou mais graduados das Unidades Requisitantes, especialistas em Suprimento Téc-
nico.

3.6.2.3 Todos os setores pertinentes das Unidades Requisitantes participantes deverão dispor
de computadores ligados à INTRAER e à Internet.
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3.6.3 SISTEMAS DE CONSULTA

3.6.3.1 Os setores do Central e dos Regionais, responsáveis pela determinação das necessida-
des, deverão usar o SILOMS, o CD-FICHE, o FEDLOG, sistemas de consulta disponíveis,
publicações e fontes disponíveis no desenvolvimento das competentes atividades.

3.6.3.2 Compete às Unidades Requisitantes a elucidação de eventuais dúvidas técnicas da


CABW.
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4 RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS


PELOS ÓRGÃOS DE COMPRA

4.1 RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS

As seguintes fases integram os processos de recebimento e distribuição de ma-


teriais e serviços adquiridos:
a) O recebimento de material nos Órgãos de Compra;
b) A expedição de volumes dos Órgãos de Compra para as Unidades Requisi-
tantes;
c) O recebimento de material nas Unidades Requisitantes;
d) A inspeção e estocagem do material recebido nas Unidades Requisitantes; e
e) O fornecimento de material para as OM apoiadas.

4.1.1 PRAZOS DESEJÁVEIS DE RECEBIMENTO E REMESSA

4.1.1.1 O prazo desejável para recebimento e remessa da CAB, exceto para emergências, é de
quinze dias.

4.1.1.2 O prazo desejável para recebimento e remessa do DARJ, exceto emergências e após o
desembaraço alfandegário, é de quinze dias.

4.1.2 PREPARAÇÃO DOS VOLUMES PARA EMBARQUE

4.1.2.1 A consolidação dos volumes para cada destinatário não deverá será feita pelos Órgãos
de Compra, mas pelo DARJ.

4.1.2.2 Os volumes deverão estar devidamente identificados com etiquetas externas, preferen-
cialmente usando código de barras padrão FAB com os números de volumes.

4.1.3 UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTE

Os Órgãos responsáveis pela distribuição do material deverão utilizar, prefe-


rencialmente, os seguintes meios de transporte, combinando as prioridades em ordem decres-
cente, conforme o material, a necessidade e o custo:

Transporte Rodoviário Rodoviário Aéreo Aéreo Marítimo Marítimo


OM Militar Comercial Militar Comercial Militar Comercial
CABW 3 2 1
CABE 3 2 1
BRASIL 3 4 1 2 5 6
DARJ 1 4 2 3 5 6
OM 2 4 1 3 5 6

4.1.4 REMESSA DE MATERIAL PARA SERVIÇOS

4.1.4.1 As Unidades Requisitantes deverão planejar o recolhimento dos itens para reparo em
oficinas externas e informar os dados de embarque às Organizações de Compra.
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4.1.4.2 A documentação deverá ser enviada com a antecedência mínima de 72 horas, para
viabilizar o adequado desembaraço no destino, evitando a imposição de multas, o pagamento
pela armazenagem do material, a ocorrência de danos, o extravio ou o confisco de volumes e
transtornos indesejáveis afins.

4.1.4.3 Os volumes destinados ao exterior só deverão seguir devidamente embalados, docu-


mentados, etiquetados com as informações pertinentes e, principalmente, se tiverem os em-
barques autorizados pelo Órgão de Compra.

4.1.5 RECEBIMENTO DE MATERIAL NAS UNIDADES REQUISITANTES

4.1.5.1 Os volumes destinados às Unidades Requisitantes deverão ser recebidos conforme


disposto na IMA 67-41 “Controle, Recebimento e Distribuição de Material Aeronáutico”, de
8 de julho de 1998, e as eventuais discrepâncias deverão ser reportadas conforme estabelecido
na ICA 67-7 “Soluções de Discrepâncias em Aquisições na Área Comercial”, de 17 de outu-
bro de 2001, e, se for o caso, na ICA 67-40 “Procedimentos do FMS”, de 6 de maio de 2002.

4.1.5.2 O material rejeitado durante o recebimento deverá ser analisado para verificação de
eventual e conseqüente situação de emergência, devendo a Unidade Requisitante informar os
fatos relevantes aos Órgãos de Compra, pronta e convenientemente, para que se busque solu-
ção oportuna e adequada para o caso.

4.2 PROCESSO DE RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO

As OM envolvidas no processo de recebimento e distribuição deverão identifi-


car as necessidades de transporte e de material de apoio pertinentes (abrangendo aspectos de:
embalagem, preservação, ferramentas manuais e equipamentos necessários para o funciona-
mento do setor de recebimento e expedição), devendo ser os recursos necessários ao desen-
volvimento dessas atividades incluídos no PTA da respectiva OM.
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5 UTILIZAÇÃO DO MATERIAL ADQUIRIDO E REPARADO

5.1 PRIORIDADE DE ATENDIMENTO

A seqüência de prioridade para atendimento pelas Organizações apoiadoras é a


seguinte:
a) emergência;
b) material relativo ao previsto no PCA 67-1;
c) manutenção não-programada; e
d) renovação de estoque.

5.2 PRAZO PARA UTILIZAÇÃO DO MATERIAL

5.2.1 O material adquirido deverá ser consumido no prazo adequado.

5.2.2 As Organizações apoiadoras gerenciarão os prazos e datas limites de transferência de


material, observando as informações do SILOMS para as Unidades apoiadas, prevenindo a
ocorrência de situações de emergência.

5.2.3 A classe de material com controle de tempo em serviço (TLV e TLE, respectivamente
Tempo Limite de Vida ou Estocagem) deverá ser tratada separadamente.

5.2.4 As Organizações apoiadoras deverão providenciar a movimentação imediata do material


de troca obrigatória, logo após o recebimento.

5.2.5 As OM operadoras (Destacamentos e Esquadrões do GCC) deverão informar às OM


provedoras, com a antecedência de 120 dias da data prevista para a manutenção programada,
o material não atendido na renovação automática de estoque para a atividade.

5.2.6 As Organizações apoiadoras deverão gerenciar o fornecimento de material para atendi-


mento de manutenção não-programada, visando a não comprometer o planejamento das Uni-
dades apoiadas.

5.2.7 O setor de suprimento de cada OM deverá informar aos setores envolvidos (oficinas,
laboratórios e controle de ordens de serviço) o recebimento do material: em emergência, críti-
co e de investimento.
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6 ACOMPANHAMENTO E CONTROLE

6.1 COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DO DECEA

6.1.1 DO SDLO

6.1.1.1 Coordenar, com as CAB, o estabelecimento das datas de entrada dos pedidos das Uni-
dades Requisitantes.

6.1.1.2 Informar às Unidades Requisitantes e às apoiadas a previsão de data e valor do repasse


de recursos financeiros relativos a gastos no Brasil e no exterior.

6.1.1.3 Controlar o processo de recebimento e consumo, principalmente:


a) o tempo médio de aquisição dos pedidos de itens críticos;
b) o trâmite dos pedidos em emergência, atentando para as causas de tais pe-
didos e a utilização do material recebido; e
c) a análise das curvas de consumo de material para oportuna atualização do
plano de aquisição.

6.1.2 DAS UNIDADES REQUISITANTES

6.1.2.1 Controlar as DPE dos pedidos.

6.1.2.2 Analisar os pedidos com DPE longa, após a última cotação dos Órgãos de Compra,
observando principalmente:
a) a obsolescência do item ou do conjunto;
b) a possibilidade de uso de itens alternados e compatíveis;
c) a inexistência de fabricante;
d) a ocorrência de pedidos com informações incorretas ou inconsistentes;
e) os pedidos de itens de aplicação militar;
f) os pedidos de item controlado;
g) os pedidos de itens de fabricação eventual;
h) a adequada escolha de aquisição no FMS ou comercial; e
i) o processo de nacionalização.

6.1.2.3 Providenciar o cancelamento, junto aos Órgãos de Compra, de pedidos de aquisição


com DPE vencida há mais de oito meses e sem resposta de fornecedores, após criteriosa aná-
lise das Unidades Requisitantes.

6.1.2.4 Controlar o recebimento de itens críticos e de troca obrigatória.

6.1.2.5 Providenciar para que o processamento dos pedidos normais de aquisição atenda ade-
quadamente ao estabelecido no PTA.
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6.1.2.6 Informar aos setores apoiados pela aquisição a situação dos pedidos em emergência,
semanalmente, e a dos pedidos dos grupos de troca obrigatória e de investimentos, mensal-
mente.

6.1.2.7 Controlar o TPR dos pedidos de itens críticos e informar as implicações decorrentes
de eventual não atendimento aos setores apoiados pela aquisição.

6.1.2.8 Gerir adequadamente a aquisição dos diferentes grupos de itens críticos, de troca obri-
gatória, de renovação normal, reparáveis e nacionalizados, a fim de possibilitar o efetivo con-
trole pelos órgãos interessados.

6.1.2.9 Encaminhar aos Órgãos de Compra os relatórios de deficiência, conforme estabelecido


na IMA 67-41 “Sistema de Controle, Recebimento e Distribuição de Material Aeronáutico”,
na eventual ocorrência de qualidade insuficiente de material adquirido.
20 ICA 67-33/2006

7 DISPOSIÇÕES FINAIS

Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos à apreciação do Dire-


tor-Geral do DECEA.

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