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FRANCA
2016
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FRANCA
2016
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BANCA EXAMINADORA
Presidente: _________________________________________________________________
Prof. Dr. Fernando Andrade Fernandes
1º Examinador: _____________________________________________________________
2º Examinador: _____________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Aos meus amigos Lucas Pimenta, Caio Gonçalves, Arthur Renzo, Arthur Xavier,
Matheus Filippin, Gabriel Garefa, Rafael Camargo e Pedro Leite por serem verdadeiros irmãos
que a vida me deu o prazer de conhecer e cultivar. Para vocês, o que fica mais é um pedido de
desculpas pela ausência neste período de graduação, e uma gratidão por terem entendido e me
apoiado nos momentos mais difíceis que tenho passado.
À República CãoGuru, nas figuras dos apelidados de Godzer, Futon, Peteca, Lelek, Léo,
Paracatú, Bandejão, Arthur, Mini Mim, Chavoso, Antena e Tala. Aos mais “velhos” por terem
seguido comigo por este caminho, dividindo suas vidas, seus espaços, e fazendo com que eu
me sentisse tão em casa, mesmo longe da minha casa. Aos mais “novos” por terem trazido um
último entusiasmo a este que agora se despede. Tudo que passamos ficará pra sempre em minha
memória, e vocês são pessoas que espero levar para o resto dos meus dias. A saudade, desde já,
não cabe dentro de mim.
Agradeço também à Associação Atlética Acadêmica “VI de Junho”, e a todos aqueles
que tive o privilégio de conhecer em razão desta, desde o Piripaque, grande irmão que fiz, o
Baguá, meu exemplo de ser humano, o Coquinho, rei da bagunça, e os meus outros queridos
veteranos Banana, Thais, Cisco, Paicoc e Beverly; passando por aqueles que me acompanharam
na gestão desta incrível entidade, fundamentalmente o Gabriel Pires, meu parceiro nas horas
mais importantes, Jamal, César, Ranheta, Peppe, Tittoto, Adote; até aqueles que me sucederam,
excepcionalmente a Small. Infelizmente aqui tenho que me resumir, mas deixo claro ser
imensurável a experiência de vida que a instituição em si, e todos vocês, me proporcionaram.
Só nós sabemos os momentos únicos e intensos que vivemos, e que vamos guardar sempre em
nossos corações.
Agradeço, em especial, à Marina Precinotto, minha amiga de toda a vida, que me
acompanhou em quase tudo que vivi neste período de graduação, e que sempre me agraciou
com a sua incomparável generosidade. Também aqui cabe um especial agradecimento ao meu
grande amigo Valter Nailton Silva, por todos os momentos que vivemos, e pela parceria que
tanto desenvolvemos. Ainda, ao meu veterano e amigo Mussolini, que tanto me ajudou nesses
anos de graduação, e que tenho tanto carinho.
Agradeço aos meus amigos da XXIX Turma de Direito da Unesp, sobretudo ao Xuxa,
Zé, Phoebe, Bode, Bronca, Drinks e Marisol, por terem tornado mais fácil e divertido este
caminho pelo curso de Direito. Também à Comissão de Formatura da XXIX Turma de Direito,
por tudo que desenvolvemos em conjunto.
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RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 86
10
INTRODUÇÃO
1
BRASIL. Ministério Público Federal. A Lava Jato em números. Caso Lava Jato. Disponível em:
<http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/resultados/a-lava-jato-em-numeros-1>. Acesso em: 21 abr.
2016.
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críticas abrangem tanto as várias questões em aberto acerca de seu modus operandi,
recentemente estabelecido pela Lei n. 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas), quanto ao
seu enquadramento no Ordenamento Jurídico brasileiro, seja em relação à sua compatibilidade
com a Constituição Federal de 1988, seja naquilo que se refere especificamente ao sistema
processual penal. Além disso, também é colocado o debate no tocante à perspectiva ética do
emprego do instituto.
Basicamente, a colaboração premiada se dá por um acordo realizado entre o Ministério
Público e o acusado, a fim de que este receba uma vantagem em troca de informações fornecidas
ao processo, de modo que o acusado, ou indiciado, impute a autoria do crime a um terceiro,
coautor ou partícipe. Embora simples se mostre sua ideia e conceituação, a prática penal traz à
tona questões complexas não abordadas pela Legislação que regulamenta a colaboração
premiada, v.g., a posição do réu delator no processo, em vista de que não pode ser este
compelido a produzir prova contra si mesmo (de acordo com os preceitos da Convenção
Americana de Direitos Humanos), ou mesmo questões de maior caráter procedimental, como a
existência ou não de nulidade quando delator e delatado possuem a mesma defesa.
Assim, em atenção a esses questionamentos, pretende o presente trabalho, à luz do
momento político-jurídico vivido, analisar a fundamentação político-criminal e os aspectos da
dogmática jurídico-criminal nos quais se baseia a colaboração premiada no Ordenamento
Jurídico brasileiro. A hipótese de que parte o estudo consiste na demonstração relativa à
coerência daquilo que se pretende com a fundamentação político-criminal e os aspectos
dogmáticos adotados, confrontando-os com o que se coloca previsto na Legislação e na atuação
e interpretação pelos aplicadores.
A discussão proposta se mostra de fundamental importância em vista da forma desmedida
com que vem sendo utilizada a colaboração premiada no Ordenamento Jurídico brasileiro, de
modo a se ignorar suas repletas complexidades. Afinal, além de se trabalhar com a questão
relativa à própria função do Direito Penal e sua eficiência – e, consequentemente, com a relação
entre o direito penal material e o direito processual penal – o tema da colaboração premiada
também alcança discussões relativas ao âmbito do próprio direito constitucional.
Sobre a metodologia utilizada no trabalho, em primeiro lugar, o método científico de
abordagem utilizado será o dedutivo. De acordo com a definição de Lakatos e Marconi2, o
método dedutivo é o “processo pelo qual, com base em enunciados ou premissas, se chega a
uma conclusão necessária, em virtude da correta aplicação de regras lógicas”, sendo que
2
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2004. p. 256.