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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”


FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – FCHS

MURILO THOMAS AIRES

A COLABORAÇÃO PREMIADA COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA


CRIMINAL NO ENFRENTAMENTO DA CRIMINALIDADE GRAVE NO
ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

FRANCA
2016
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MURILO THOMAS AIRES

A COLABORAÇÃO PREMIADA COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA


CRIMINAL NO ENFRENTAMENTO DA CRIMINALIDADE GRAVE NO
ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Trabalho de conclusão de curso


apresentado à Faculdade de Ciências
Humanas e Sociais da Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”, como pré-requisito para obtenção
do título de Bacharel em Direito.
Orientador: Prof. Dr. Fernando Andrade
Fernandes.

FRANCA
2016
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MURILO THOMAS AIRES

A COLABORAÇÃO PREMIADA COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA


CRIMINAL NO ENFRENTAMENTO DA CRIMINALIDADE GRAVE NO
ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Ciências Humanas e


Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, como pré-requisito
para obtenção do Título de Bacharel em Direito.

BANCA EXAMINADORA

Presidente: _________________________________________________________________
Prof. Dr. Fernando Andrade Fernandes

1º Examinador: _____________________________________________________________

2º Examinador: _____________________________________________________________

Franca, ___ de ___________ de 2016


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Dedico aos meus pais José Carlos de Souza


Aires e Lilian Silva de Morais Aires, a quem
tudo devo, e à minha irmã Mariana Thais Aires,
companheira de sempre. Dedico ainda à minha
namorada Mariana Ruzzi, por todo o apoio e
compreensão, e ao meu filho Benício Ruzzi
Aires, o novo sentido da minha vida.
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AGRADECIMENTOS

Tradicionalmente, os agradecimentos que introduzem a apresentação do Trabalho de


Conclusão de Curso carregam a expressão de gratidão não só àqueles que influíram para o
trabalho em si, como também a todos àqueles que participaram de todo o percurso que agora se
conclui. Por isso, não tenho dúvidas de que cometerei injustiças nas palavras que aqui coloco,
em razão das infindáveis pessoas maravilhosas que tive a sorte de conhecer e conviver, e que
permitiram que aqui me encontrasse.
Agradeço, em primeiro lugar, à minha família, de início nas figuras dos meus pais José
Carlos Aires e Lilian Aires, por todas as oportunidades que tive na minha vida, por todas as
escolhas que pude tomar, e por tudo aquilo que pude de alguma forma concretizar. A liberdade
é, sem dúvida, o maior bem que os pais podem proporcionar aos filhos. Sem eles, nada seria
possível. À minha irmã Mariana Thais Aires, minha primeira e fundamental companheira,
presente em todos os momentos, bons e ruins, da minha vida. Ao meu falecido avô Sebastião
Aires, quem tanto me acompanhou, e infelizmente não pode presenciar a minha graduação. À
minha namorada Mariana Ruzzi, quem divide comigo os planos e as experiências da vida, com
incondicional apoio aos meus sonhos, principalmente nas dificuldades em persegui-los. É difícil
achar palavras para descrever sua importância na minha vida, na minha história e nos meus
sentimentos. Ao meu filho Benício Ruzzi Aires, o qual trouxe um novo sentido para a minha
vida, e que em tão pouco tempo, além de me transformar em um novo homem, trouxe tanta
alegria e força para o meu mundo. À toda a família Ruzzi, que aqui represento pelos meus
sogros Emerlinda Ruzzi e José Carlos Ruzzi, pela forma acolhedora com que me receberam, e
por tudo aquilo que até então me proporcionam. E ao grande Alan Pinheiro, homem excepcional
que, em tão pouco tempo, tomou enorme importância em minha família.
Ao Prof. Dr. Fernando Andrade Fernandes, que além de ter sido primordial a exatamente
tudo que foi desenvolvido neste trabalho, teve a paciência e a disposição de me apresentar ao
ambiente acadêmico-científico e às questões mais atuais e relevantes das ciências jurídico-
criminais. Agradeço, inclusive, pela confiança em mim depositada, e pela compreensão em
determinados momentos. Sem dúvida, o Professor é a grande inspiração deste trabalho, e de
tudo que tem sido por mim desenvolvido academicamente nestes últimos anos de Universidade.
Agradeço à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – Unesp Campus Franca, em
nome de todos os seus professores e funcionários, ambiente do qual usufrui durante todos esses
anos de graduação.
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Aos meus amigos Lucas Pimenta, Caio Gonçalves, Arthur Renzo, Arthur Xavier,
Matheus Filippin, Gabriel Garefa, Rafael Camargo e Pedro Leite por serem verdadeiros irmãos
que a vida me deu o prazer de conhecer e cultivar. Para vocês, o que fica mais é um pedido de
desculpas pela ausência neste período de graduação, e uma gratidão por terem entendido e me
apoiado nos momentos mais difíceis que tenho passado.
À República CãoGuru, nas figuras dos apelidados de Godzer, Futon, Peteca, Lelek, Léo,
Paracatú, Bandejão, Arthur, Mini Mim, Chavoso, Antena e Tala. Aos mais “velhos” por terem
seguido comigo por este caminho, dividindo suas vidas, seus espaços, e fazendo com que eu
me sentisse tão em casa, mesmo longe da minha casa. Aos mais “novos” por terem trazido um
último entusiasmo a este que agora se despede. Tudo que passamos ficará pra sempre em minha
memória, e vocês são pessoas que espero levar para o resto dos meus dias. A saudade, desde já,
não cabe dentro de mim.
Agradeço também à Associação Atlética Acadêmica “VI de Junho”, e a todos aqueles
que tive o privilégio de conhecer em razão desta, desde o Piripaque, grande irmão que fiz, o
Baguá, meu exemplo de ser humano, o Coquinho, rei da bagunça, e os meus outros queridos
veteranos Banana, Thais, Cisco, Paicoc e Beverly; passando por aqueles que me acompanharam
na gestão desta incrível entidade, fundamentalmente o Gabriel Pires, meu parceiro nas horas
mais importantes, Jamal, César, Ranheta, Peppe, Tittoto, Adote; até aqueles que me sucederam,
excepcionalmente a Small. Infelizmente aqui tenho que me resumir, mas deixo claro ser
imensurável a experiência de vida que a instituição em si, e todos vocês, me proporcionaram.
Só nós sabemos os momentos únicos e intensos que vivemos, e que vamos guardar sempre em
nossos corações.
Agradeço, em especial, à Marina Precinotto, minha amiga de toda a vida, que me
acompanhou em quase tudo que vivi neste período de graduação, e que sempre me agraciou
com a sua incomparável generosidade. Também aqui cabe um especial agradecimento ao meu
grande amigo Valter Nailton Silva, por todos os momentos que vivemos, e pela parceria que
tanto desenvolvemos. Ainda, ao meu veterano e amigo Mussolini, que tanto me ajudou nesses
anos de graduação, e que tenho tanto carinho.
Agradeço aos meus amigos da XXIX Turma de Direito da Unesp, sobretudo ao Xuxa,
Zé, Phoebe, Bode, Bronca, Drinks e Marisol, por terem tornado mais fácil e divertido este
caminho pelo curso de Direito. Também à Comissão de Formatura da XXIX Turma de Direito,
por tudo que desenvolvemos em conjunto.
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Ao Centro de Estudos e Pesquisa em Corrupção (CEPC), e todos aqueles que dividiram


comigo esse espaço, pelas experiências que me propiciaram, principalmente a oportunidade de
dar aulas sobre um assunto fundamental na formação de qualquer cidadão: política.
À Dra. Laura Maniglia Puccinelli Diniz, por ter sido a principal tutora em minha
formação jurídica prática na graduação, sendo um verdadeiro exemplo de profissional íntegro
do Direito, e proporcionando um ambiente amistoso, sadio, motivador, e de intenso
aprendizado. Agradeço também à Miriam e à Maria Júlia por terem partilhado esse ambiente
comigo, em clima de mútuo apoio, respeito e consideração.
Aos advogados Henrique Galkowicz, Breno Macchetti, Anderson Gracioli e Gustavo
Silva, do escritório Galkowicz Sociedade de Advogados, pela oportunidade que me deram, por
todo o aprendizado que me fornecem, e pela parceria com que o fazem. Também ao Yuri
Barreira, que divide comigo o quadro de estagiários, pela amizade cultivada.
Conforme já dito no início, não há dúvidas de que injustiças foram cometidas no
decorrer destes agradecimentos, fundamentalmente pela necessidade de se resumi-los. Se fosse
colocar, e detalhar, todos aqueles que foram importantes em minha jornada, seria necessária
uma nova monografia, somente sobre todos vocês. A gratidão e o carinho que sinto, senão não
cabe em mim, quanto menos neste pequeno trecho.
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“O crime é um fenômeno social complexo que


não se deixa vencer totalmente por armas
exclusivamente jurídico-penais”.

(Francisco de Assis Toledo, 1994).


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AIRES, Murilo Thomas. A colaboração premiada como instrumento de política criminal


no enfrentamento da criminalidade grave no ordenamento jurídico brasileiro. 2016. 90
fls. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Direito) – Faculdade de Ciências Humanas
e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2016.

RESUMO

O presente trabalho visou o estudo da colaboração premiada sob o aspecto de sua


fundamentação político-criminal e do seu enquadramento na dogmática jurídico-criminal, de
forma a analisar seu estabelecimento no Ordenamento Jurídico brasileiro. Prevista já com
anterioridade no Ordenamento Jurídico brasileiro, visto que constatada sua previsão na Lei n.
8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos), a colaboração premiada tornou-se um dos focos das
discussões políticas e jurídicas recentes, em vista da inédita previsão de um procedimento de
colaboração premiada na Lei n. 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas), e de sua
aplicação ao caso concreto conhecido nos meios de comunicação como “Operação Lava Jato”.
Neste, a colaboração premiada veio a ser frequentemente utilizada, de forma a caracterizar-se
como uma política pública criminal de combate à corrupção. Tratando-se de um tema
complexo, a intensa aplicação da colaboração premiada se mostra extremamente controvertida
não só no senso comum, frequentemente veiculado pelos meios de comunicação, mas
principalmente na perspectiva técnica, especialmente em relação ao debate científico, o que
demonstra a atualidade e a relevância de seu estudo.

Palavras-chave: Colaboração premiada; Processo penal; Política criminal.


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 10

CAPÍTULO 1 – DIREITO PENAL E SOCIEDADE .......................................................... 14


1.1 A relação entre as transformações da sociedade e do direito penal ............................. 14
1.1.1 Direito penal no estado democrático de direito ............................................................... 16
1.2 A sociedade globalizada ................................................................................................... 21
1.3 A emergência de uma nova criminalidade ..................................................................... 24
1.3.1 A criminalidade organizada ............................................................................................. 28

CAPÍTULO 2 – DIREITO PENAL, POLÍTICA CRIMINAL E PROCESSO PENAL.. 32


2.1 A relação entre o direito penal e a política criminal ..................................................... 32
2.2 A relação entre o direito penal e o processo penal......................................................... 35
2.2.1 As decisões valorativas de política criminal no processo penal ...................................... 36
2.3 O processo penal como instrumento de política criminal ............................................. 38
2.3.1 Na criminalidade leve (Lei n. 9.099/95) .......................................................................... 43
2.3.2 Na criminalidade grave (Lei n. 12.850/13)...................................................................... 48

CAPÍTULO 3 – A COLABORAÇÃO PREMIADA NO ORDENAMENTO JURÍDICO


BRASILEIRO ......................................................................................................................... 51
3.1 Desenvolvimento legislativo no Brasil............................................................................. 51
3.2 Do procedimento previsto na Lei n. 12.850/13 ............................................................... 55
3.3 Considerações gerais sobre a delação premiada ............................................................ 59
3.3.1 Da colaboração premiada como justiça criminal consensual .......................................... 60
3.3.2 Da voluntariedade do colaborador ................................................................................... 62
3.3.3 Da segurança jurídica no acordo de colaboração ............................................................ 63

CAPÍTULO 4 – PRINCIPAIS QUESTIONAMENTOS AO PROCEDIMENTO DE


COLABORAÇÃO .................................................................................................................. 65
4.1 Princípio da obrigatoriedade X princípio da oportunidade ......................................... 65
4.2 Das garantias constitucionais envolvidas ....................................................................... 67
4.2.1 Do princípio da legalidade e do devido processo legal ................................................... 68
4.2.2 Do princípio do contraditório e da ampla defesa ............................................................. 72
4.2.3 Da presunção de inocência e da não-autoincriminação ................................................... 75
4.3 Do princípio da culpabilidade e da proporcionalidade ................................................. 79

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 83

REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 86
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INTRODUÇÃO

Apesar de prevista com anterioridade no Ordenamento Jurídico brasileiro, visto que


constou na Lei n. 8.072 de 1990 (Lei dos Crimes Hediondos), a colaboração premiada passou
a ter uma grande visibilidade com a edição da Lei n. 12.850 de 2013 (Lei das Organizações
Criminosas), na qual foi denominada por “colaboração premiada”, e principalmente com sua
intensa aplicação ao conjunto de fatos investigados que passou a ser conhecido como “Operação
Lava Jato”.
Na mencionada Operação Lava Jato, que se apresenta como um dos topos do problema
da corrupção no Brasil, são investigados desvios exorbitantes de recursos públicos, envolvendo
até mesmo o patrimônio e a configuração político-econômica da estatal brasileira Petrobrás.
Entendida como a maior investigação de corrupção e lavagem de ativos ilícitos do Brasil até
então, foram instaurados cerca 1.114 procedimentos pelo Ministério Público Federal.1
Conforme já constatado, a colaboração premiada teve grande destaque na apuração dos fatos,
sendo aplicada de maneira decisiva para muitos dos provimentos jurisdicionais adotados.
Diante disso, a aplicação da colaboração premiada pelo aparato estatal, na forma de
delação premiada, prevista na Lei n. 12.850/13, passou a ser revestida de grande visibilidade,
principalmente em relação aos seus contornos jurídicos, e, por conseguinte, a ser matéria de
discussão sobre vários aspectos.
Em um juízo puramente de eficiência, o emprego da colaboração premiada traduziu êxito
considerável, desde que se considere os recursos públicos financeiros recuperados, a magnitude
da empreitada criminosa desenvolvida e desvendada, além da revelação quanto a
personalidades envolvidas.
Tendo em vista a complexidade revelada pelas práticas delitivas envolvidas (as quais
apresentam um caráter de extrema clandestinidade, de maneira que as condutas são
cautelosamente ocultadas), várias são as medidas de caráter político criminal propostas,
observando-se a presença intensa da colaboração premiada entre elas. Afinal, perceptiva é a sua
utilização até mesmo como real política pública criminal de combate à corrupção.
Contudo, ainda que em um primeiro momento conduza à impressão triunfante da sua
aplicação ao caso concreto, verifica-se uma acesa controvérsia acerca da colaboração premiada,
sendo vasto o campo de críticas à sua utilização no que diz respeito ao aspecto jurídico. As

1
BRASIL. Ministério Público Federal. A Lava Jato em números. Caso Lava Jato. Disponível em:
<http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/resultados/a-lava-jato-em-numeros-1>. Acesso em: 21 abr.
2016.
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críticas abrangem tanto as várias questões em aberto acerca de seu modus operandi,
recentemente estabelecido pela Lei n. 12.850/13 (Lei das Organizações Criminosas), quanto ao
seu enquadramento no Ordenamento Jurídico brasileiro, seja em relação à sua compatibilidade
com a Constituição Federal de 1988, seja naquilo que se refere especificamente ao sistema
processual penal. Além disso, também é colocado o debate no tocante à perspectiva ética do
emprego do instituto.
Basicamente, a colaboração premiada se dá por um acordo realizado entre o Ministério
Público e o acusado, a fim de que este receba uma vantagem em troca de informações fornecidas
ao processo, de modo que o acusado, ou indiciado, impute a autoria do crime a um terceiro,
coautor ou partícipe. Embora simples se mostre sua ideia e conceituação, a prática penal traz à
tona questões complexas não abordadas pela Legislação que regulamenta a colaboração
premiada, v.g., a posição do réu delator no processo, em vista de que não pode ser este
compelido a produzir prova contra si mesmo (de acordo com os preceitos da Convenção
Americana de Direitos Humanos), ou mesmo questões de maior caráter procedimental, como a
existência ou não de nulidade quando delator e delatado possuem a mesma defesa.
Assim, em atenção a esses questionamentos, pretende o presente trabalho, à luz do
momento político-jurídico vivido, analisar a fundamentação político-criminal e os aspectos da
dogmática jurídico-criminal nos quais se baseia a colaboração premiada no Ordenamento
Jurídico brasileiro. A hipótese de que parte o estudo consiste na demonstração relativa à
coerência daquilo que se pretende com a fundamentação político-criminal e os aspectos
dogmáticos adotados, confrontando-os com o que se coloca previsto na Legislação e na atuação
e interpretação pelos aplicadores.
A discussão proposta se mostra de fundamental importância em vista da forma desmedida
com que vem sendo utilizada a colaboração premiada no Ordenamento Jurídico brasileiro, de
modo a se ignorar suas repletas complexidades. Afinal, além de se trabalhar com a questão
relativa à própria função do Direito Penal e sua eficiência – e, consequentemente, com a relação
entre o direito penal material e o direito processual penal – o tema da colaboração premiada
também alcança discussões relativas ao âmbito do próprio direito constitucional.
Sobre a metodologia utilizada no trabalho, em primeiro lugar, o método científico de
abordagem utilizado será o dedutivo. De acordo com a definição de Lakatos e Marconi2, o
método dedutivo é o “processo pelo qual, com base em enunciados ou premissas, se chega a
uma conclusão necessária, em virtude da correta aplicação de regras lógicas”, sendo que

2
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2004. p. 256.

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