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I. AUTOR
II. INTRODUÇÃO
É por definição a anormalidade no desenrolar do trabalho de parto. Tem como causa alterações
em um ou mais dos fatores determinantes do processo: força, trajeto e objeto. Assim, faz-se necessário o
conhecimento de um trabalho de parto eutócico, a saber:
III. CLASSIFICAÇÃO
IV. CAUSAS
• Oligossistolia
• Polissistolia
ALTERAÇÕES PÉLVICAS:
• Distócias de partes moles: Edema de colo, estenoses cervicais por cirurgias prévias,
câncer de colo uterino, miomas cervicais ou vaginais, septos vaginais, cistos vaginais e condilomas
volumosos.
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.OBS.008 Página 3/15
Emissão: 01/03/2015
Título do Documento: DISTÓCIAS
Revisão Nº: 01 – 30/08/2017
TERMOS CORRELATOS:
• Parada de progressão (2-4h de franco trabalho de parto, sem mudanças na
dilatação ou 1h de franco trabalho de parto sem descida)
• Desproporção céfalo-pélvica
• Desordens de demora ou de parada (boletim ACOG, 1995)
A importância da distócia é evidente por ser a causa de indicação da primeira cesárea em mais
de 50% dos casos.
Deve-se prestar especial atenção ao internamento das pacientes primíparas. Só devem ser
internadas em fase ativa do TP, ou seja: dilatação cervical mínima de 4cm; apagamento cervical avançado
e franca atividade uterina.
Evitar o internamento de pacientes com dilatação cervical menor que 3,0 cm. Este grupo de
mulheres irá receber mais ocitócitos, analgésicos e peridurais com consequente aumento de distócia e
iatrogenia (categoria B).
3.Restrição no Leito
5.Analgesia Peridural
Existem evidências de associação com prolongamento do segundo estágio do parto, maior uso
de ocitocina, fórcipe e vácuo-extrator.
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Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.OBS.008 Página 4/15
Emissão: 01/03/2015
Título do Documento: DISTÓCIAS
Revisão Nº: 01 – 30/08/2017
» Uso de medidas alternativas no controle da dor (banhos mornos, deambulação, apoio físico e
emocional devem ser preferidos à anestesia peridural).
» Evitar posicionar a parturiente muito cedo em decúbito dorsal ou litotomia, bem como evitar
solicitar às mesmas que realizem o puxo precocemente no segundo estágio do parto (medidas que só
exaurem a paciente e contribuem para prolongar o período expulsivo).
» Revisão em todos os prontuários de cesárea (avaliar indicação).
VII. DIAGNÓSTICO
2. Exame Físico: Avaliar biotipo da paciente (altura, peso e IMC), altura do fundo uterino e
realização das Manobras de Leopold (apresentação, situação e posição fetais), relação entre cabeça e
pelve (insinuação e encaixamento), toque vaginal (variedade de posição, altura da apresentação, edema
de colo e presença de bossa parietal).
3. Pelvimetria Clínica: Recurso barato, de grande utilidade e boa predição (Figura 2).
Avaliam-se os seguintes parâmetros:
▪ Conjugata Obstétrica: Avalia o estreito superior e seus vícios. Tem cerca de 11,0 cm.
Considerado reduzido quando menor que 10,0 cm. Avaliada pela medida manual da conjugata diagonal
(que se estende do ângulo sub-púbico ao meio do promontório do sacro) subtraindo-se 1,5 cm.
▪ Diâmetro Bi-Isquiático (Bi-Tuberoso): Avalia o estreito médio e seus vícios. Mede cerca de
11,0 cm. Considerado reduzido quando menor que 10,0 cm.
▪ Arco Púbico (ângulo sub-púbico): Avalia o estreito inferior e seus vícios. Adequado se 90
graus, largo e arredondado. Inadequado quando menor que 70 graus, estreito e profundo.
▪ Inclinação e Comprimento do Sacro: Devem proporcionar bons diâmetros antero-
posteriores.
Figura 2: Pelvimetria.
VIII. PARTOGRAMA
IX. TRATAMENTO
1.Medidas Gerais
2. Amniotomia
» Deve ser reservada a mulheres com evolução anormal do trabalho de parto (categoria A).
Não realizar de rotina.
» Mudança de Posição Materna. Na teoria, qualquer posição que leve a mãe a se contrair
sobre o quadril, estimula a rotação e descida da cabeça fetal.
4. Ocitócitos
» Para pacientes com mais de 6cm de dilatação e parada da progressão por mais de 2 hr,
recomenda-se o uso de ocitócico (Grau 1B). Tais pacientes são acompanhadas por mais 4hr caso
apresentem contrações efetivas ou no máximo 6hr caso as contrações não se tornem regulares, mesmo
com progressão lenta, segue o esquema de indução com ocitocina, caso não apresente evolução, indica-
se resolução.
» Esquemas de alta e baixa dosagem mostram eficácia e segurança (categoria A).
X. CONCLUSÃO
deste evento.
A utilização do fórcipe ou vácuo-extrator deve ser reservada aos obstetras mais experientes,
observando sempre as condições de aplicabilidade, nas situações de segundo estágio prolongado e de
parada secundária da descida.
A cesariana é nosso último recurso, quando da falha dos métodos anteriores, ou nosso
primeiro recurso, quando da detecção de desproproção céfalo-pélvica ou sofrimento fetal agudo, estando
o parto distante de ultimar-se. Lembrar de nunca fazê-la apenas quando o feto e/ou a mãe estiverem em
estado de exaustão ou sofrimento avançado. O bom resultado visa, ao final, obter-se um binômio
materno-fetal em perfeitas condições.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
3. EHSANIPOOR, R.M; SATIN, A.J. Overview of normal labor and protaction and
arrest disorders. Disponível em: < https://www.uptodate.com/contents/overview-of-normal-labor-and-
protraction-and-arrest-disorders?source=search_result&search=distocia&selectedTitle=1%7E150>.
Acesso em: 05 de set. 2016.
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